BGPM NR 51 de 06 - 07 - 2021
BGPM NR 51 de 06 - 07 - 2021
BGPM NR 51 de 06 - 07 - 2021
AJUDÂNCIA-GERAL
BOLETIM GERAL
DA
POLÍCIA MILITAR
Nº 51
PRIMEIRA PARTE
ASSUNTOS NORMATIVOS
CONSIDERANDO QUE:
1.2 Com a execução do curso espera-se que sejam alcançados, dentre outros,
os princípios da valorização da cultura institucional, a profissionalização, a qualidade, a
qualificação profissional de base humanística, filosófica, científica e estratégica e a
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SEGUNDA PARTE
ASSUNTOS DE PESSOAL
-n. 053.112-9, Tenente Coronel PM QOR Reni Abel de Miranda, CPF: 228.163.216-
49, a partir de 28/11/2020, com os proventos integrais de seu posto, por ter completado idade
limite de permanência na reserva;
-n. 053.179-8, Capitão PM QOR Ademir Antonio Prata, CPF: 189.692.756-49, a partir
de 11/11/2020, com os proventos integrais de seu posto, por ter completado idade limite de
permanência na reserva;
2 - de conformidade do inciso V, do artigo 140 c/c o artigo 141, ambos da Lei n. 5.301,
de 16/10/1969, o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG) resolve
reformar por limite idade os seguintes praças:
-n. 069.167-5, 2º Sargento PM QPR José Maria Vilela, CPF: 388.400.656-87, a partir
de 22/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite
de permanência na reserva;
-n. 056.288-0, Cabo PM QPR Roberto Sabino da Silva, CPF: 362.451.356-72, a partir
de 04/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite
de permanência na reserva;
-n. 074.023-2, Cabo PM QPR Romulo Dias Barbosa, CPF: 217.679.126-68, a partir
de 16/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite
de permanência na reserva;
-n. 053.808-2, Cabo PM QPR Mauro Veloso Reis, CPF: 238.256.776-72, a partir de
23/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite de
permanência na reserva;
partir de 06/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade
limite de permanência na reserva;
-n. 053.625-0, Cabo PM QPR Arthur Werner Muzy, CPF: 236.597.856-87, a partir de
08/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite de
permanência na reserva;
-n. 055.385-9, Cabo PM QPR Augusto Aurélio Gomes, CPF: 301.522.086-15, a partir
de 08/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite
de permanência na reserva;
-n. 058.000-1, Soldado PM QPR Israel Nunes Ornelas, CPF: 457.063.797-34, a partir
de 19/11/2020, com os proventos integrais de sua graduação por ter completado idade limite
de permanência na reserva;
- de conformidade com o art. 204 e nos termos do art. 136, §1º, c/c art. 159, § 2º, I,
todos da Lei Estadual n.º 5.301/1969, com as alterações da Lei Complementar Estadual n.
109, de 23/12/2009; §§ 10 e 11 da Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989,
Alteradas pelas Emendas à Constituição do Estado de Minas Gerais n. 57/2003 e n.
59/2003; promove e transfere compulsoriamente, para o Quadro de Oficiais da Reserva
Remunerada com os proventos integrais de seu posto o seguinte militar:
Ao Posto de Coronel
Ao Posto de Capitão
Ao Posto de 2º Tenente
A Graduação de 1º Sargento
A Graduação de 2º Sargento
Ao Posto de Coronel
Ao Posto de Major
Ao Posto de Capitão
Ao Posto de 2º Tenente
104942-8 , SUBTENENTE PM QPPM ROMUALDO RODRIGO DA SILVA , do BTL
ROTAM , a partir de 20/05/2021 , e sua transferência a partir de 21/05/2021
A Graduação de 1º Sargento
A Graduação de 2º Sargento
A Graduação de 3º Sargento
Ao Posto de Capitão
Ao Posto de 2º Tenente
A Graduação de 1º Sargento
121494-9 , 2º SARGENTO PM QPPM LEANDRA APARECIDA GAVA , do EM 4
RPM , a partir de 26/01/2021 , e sua transferência a partir de 27/01/2021
A Graduação de 2º Sargento
Ao Posto de Capitão
A Graduação de 1º Sargento
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
1. O nº 137.114-5, 2° Sgt PM Diego Rodrigues Amorim, do 34° BPM/1ª RPM, foi convocado
em conformidade com o Edital DRH/CRS nº 05/2021, de 20 de maio de 2021, que regula o processo
seletivo interno para admissão ao curso de Atualização em Segurança Pública do QPPM e QPEPM,
para o ano de 2021 – CASP II-2021;
2. O candidato realizou a inspeção de saúde em desconformidade com o prazo
estabelecido no subitem 7.1.1 e anexo “A” do citado Edital.
RESOLVE:
RESOLVE:
RESOLVE:
RESOLVE:
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
RESOLVE:
RESOLVE:
CHEFE DO ESTADO-MAIOR
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TERCEIRA PARTE
ASSUNTOS DIVERSOS
GABINETE DO COMANDANTE-GERAL
DESIGNAÇÂO Nº 085.4/2021-CG
Público do Estado de Minas Gerais (FUNEMP) que tem por objeto "Potencialização das
ações e operações de inteligência do Sistema de Inteligência da Polícia Militar em apoio ao
Ministério Público de Minas Gerais".
QUARTA PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA
ESTADO-MAIOR
RESOLVE:
a) acolher o parecer do CEDMU;
b) conceder um ELOGIO INDIVIDUAL ao nº 109.670-0, Cel PM Ricardo Geraldo de
Oliveira Viana, da 18ª RPM.
c) determinar o lançamento da recompensa no Sistema Informatizado de Recursos
Humanos e o arquivamento dos autos na pasta funcional do Oficial;
d) publicar este ato em BGPM.
ESTADO-MAIOR
CONSIDERANDO QUE:
I – o PR n. 112.723/20-17ª RPM foi instaurado com o fim de apurar a atuação
destacada de militares do Coronel PM André de Oliveira Coli, quando ocupava a função de
Comandante do 56º BPM;
II – de acordo com a documentação, o oficial planejou e executou com êxito
operação de escolta da comitiva do Exmo. Senhor Vice-Presidente da República Federativa
do Brasil, durante visita às instalações da empresa Helibras e da Universidade Federal de
Itajubá/MG;
III - a exceção do Oficial Superior, os demais militares participantes do fato e
indicados no PR nº 101.491/2020 – 17ª RPM, já foram agraciados com as recompensas
respectivas;
IV – ficou devidamente mensurada, para os fins do parágrafo único do art. 6º do
Decreto Estadual n. 42.843/02, a participação do Oficial, bem como demonstrado que o
resultado da operação trouxe repercussão positiva para a Instituição;
V – O CEDMU 01/2021-CG concluiu que a atuação do Oficial preenche os requisitos
legais para a concessão de recompensa.
RESOLVE:
a) acolher o parecer do CEDMU;
b) conceder um ELOGIO INDIVIDUAL ao nº 113.804-9, Cel PM André de Oliveira
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Coli;
c) determinar o lançamento da recompensa no Sistema Informatizado de Recursos
Humanos e o arquivamento dos autos na pasta funcional do oficial;
d) publicar este ato em BGPM.
ESTADO-MAIOR
PROCEDIMENTO DE RECOMPENSA
CONSIDERANDO QUE:
I – aportou no Comando Geral documentação produzida pela 19ª RPM sobre a
destacada participação dos militares nas inúmeras tarefas de preparação logística para o
início do Curso de Formação de Soldados CFSD 2020 na referida Região, em Sete Lagoas;
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CORREGEDORIA
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2.1 esclareceram, ainda, que foi necessário quebrar a resistência do abordado para
submetê-lo à busca pessoal; que, ao tentar algemá-lo, este passou a resistir ativamente,
debatendo-se, chutando os declarantes e tentando puxar o “fiel” da arma de um deles, sendo
necessário usar de técnicas de imobilização e uso diferenciado da força, para que fosse
procedida a condução do autor; que o cidadão somente cessou a resistência quando chegou
o reforço policial;
1.2.2 por fim, relatam que vários cidadãos se aproximaram durante a intervenção
policial e xingaram os militares; que o indivíduo que acompanhava o conduzido evadiu-se
durante a abordagem;
1..3 o ofendido, E.S.T., ouvido às fls. 16-18, disse que “não estava tão bêbado” no
dia dos fatos; que não xingou os militares; que os militares determinaram de forma enérgica
que fosse para a parede; que somente disse que ia colocar a cerveja no balcão para,
posteriormente, colocar as mãos na parede; que disse aos militares “nossa, vocês estão
agressivos hoje”; que em seguida levou um chute e um “gogó”; que várias pessoas pediam
que os policiais o soltassem, pois ele já estava algemado; que “a todo momento tentava se
desvencilhar do sufocamento”;
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1.3.1 relata, ainda, que os militares, após os ânimos se acalmarem, o trataram muito
bem e que ele não sofreu mais nenhuma agressão; que não percebeu nenhum ato racista
pelos policiais; que não restou nenhuma lesão em decorrência da abordagem;
1.4 a testemunha, Cb PM G.G.M., conforme fls. 19-20, relata que chegou ao local em
reforço para a ocorrência em andamento; que identificou o suposto ofendido como um antigo
aluno de capoeira; que tentou acalmar os ânimos do cidadão para que cessasse a
resistência; que somente então foi possível liberá-lo da imobilização no solo, algemá-lo e
conduzi-lo;
1.7 em percuciente análise dos autos, verifica-se que assiste razão ao encarregado
em propor o arquivamento do feito, uma vez que restou comprovada, tanto pelas provas
testemunhais, pelos relatos dos militares envolvidos e pelas declarações do próprio ofendido,
que, unanimemente, relatam a resistência ativa perpetrada pelo abordado, como se
depreende, também, das mídias acostadas aos autos (Mídias 1 e 3), que são convergentes
no sentido de que a ação policial e, sobretudo, o uso da força, se deu em resposta à
resistência ativa imposta pelo abordado;
1.7.1 ademais, restou esclarecido que houve o uso diferenciado da força, consignado
em Auto de Resistência do REDS alhures (fl. 05v), nos limites preconizados pelo Manual
Técnico-Profissional nº 03.04.01/2020-PMMG (Regula a intervenção policial, o processo de
comunicação e o uso da força no âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais), no que concerne
ao uso adequado da força e às técnicas de defesa pessoal, não se constatando excesso ou
arbitrariedade por parte dos policiais;
1.7.2 no tocante ao eventual ato de racismo e/ou preconceito atribuído aos militares,
não se vislumbra que a ação policial encontre adequação típica aos dispositivos previstos na
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Lei nº 7.716/89 e o próprio abordado manifestou-se no sentido de que não ter percebido
qualquer ato racista pelos militares;
1.8 diante de tais circunstâncias, não se vislumbra justa causa para a instauração de
processo/procedimento administrativo, tendo em vista a ausência de indícios razoáveis do
cometimento de transgressão disciplinar e/ou crime por parte dos militares investigados.
2 RESOLVE:
2.1 arquivar os presentes autos de RIP, nos termos do art. 7º, inciso II (não constituir
o fato transgressão disciplinar), do MAPPA;
CORREGEDORIA
1 CONSIDERANDO QUE:
1.5 o 3º Sgt PM M. R. P., fls. 22 e 57-58, relatou que visualizou a vítima do roubo e
testemunhas que a acompanhavam em um carro investirem contra as reclamantes,
oportunidade em que teriam sido contidas por policiais;
1.6 a testemunha, N. S. G., fl. 29, vítima do roubo, relatou, por meio de ligação
telefônica, que não presenciou qualquer agressão física em desfavor das reclamantes e que
elas aparentavam estar “endemoniadas”, bastante agressivas;
1.7 as testemunhas G. S. J., fls. 30 e 44-46, e J. A. X. da S., fls. 46-47, relataram que
a vítima do roubo solicitou ajuda e embarcou no veículo do casal, ato contínuo, passaram a
perseguirem as autoras e acionaram a Polícia Militar via 190, e durante o deslocamento
depararam com uma viatura policial e fizeram sinal com os faróis para a guarnição que já
estava abordando as autoras do roubo. Frisaram que não visualizaram agressão física por
parte dos policiais, ou qualquer outra pessoa;
1.11 extrai do Exame Corporal referente à A. G. R., realizado em 21/08/2018, fl. 12-
12v, que houve ofensa à integridade física da reclamante, a qual apresentava escoriações em
placa no joelho esquerdo, na face anterior da perna direita e nos tornozelos, bem como,
escoriações lineares difusas nos antebraços, não ressaindo elementos para caracterizar
tortura ou outro meio insidioso ou cruel ou que poderia gerar perigo de dano;
1.12 extrai do Exame Corporal referente à T. M. S., realizado em 21/08/2018, fl. 16-
16v, que houve ofensa à integridade física da reclamante, a qual apresentava escoriação em
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placa discreta deltoideana anterior esquerda, não ressaindo elementos para caracterizar
tortura ou outro meio insidioso ou cruel ou que poderia gerar perigo de dano;
1.12.1 extrai do exame Odonto-Legal, fl. 15-15v, que a reclamante relata que foi
agredida por policiais com tapas e devido a isso fraturou um dente. Consta no documento,
porém, que “a cárie é uma doença crônica e, portanto, não há nexo de causalidade entre a
alegada agressão e destruição coronária do dente 26”;
1.13 o Encarregado do procedimento, em relatório às fls. 73-81, após analisar as
provas e promover o devido cotejo, concluiu os trabalhos emitindo parecer favorável ao
arquivamento dos autos;
1.14 conclui-se que razão assiste ao Encarregado em propor o arquivamento, uma
vez que todos militares e testemunhas civis que prestaram esclarecimentos acerca do fato
objeto da denúncia, refutaram a prática de agressões físicas por parte dos policiais militares;
1.14.1 quanto a eventuais responsabilidades dos civis envolvidos, a matéria se
mostrou controversa e as pretensas vítimas não foram localizadas para explanarem sobre o
ocorrido;
1.15 pelo exposto, não se vislumbra justa causa para instauração de qualquer
procedimento/processo, impondo-se, consequentemente, o arquivamento da documentação;
1.16 Com fulcro na Lei nº 14.184, de 31/01/2002, alterada pela Lei nº 23.629, de
02/04/2020, e nos Decretos nºs 47.886, de 15/03/2020; 47.890, de 19/03/2020; 47.932, de
29/04/2020; 47.966, de 28/05/2020; 47.994, de 29/06/2020; 48.031, de 31/08/2020; nos
Memorandos Circulares nºs 10.171/2020; 10.193.2/2020; 10.210.2/2020, 10.227.2/2020,
10.064.2/2021 e 10.077.2/2021; e no Memorando nº 10.206.2/2020, todos do EMPM, os
prazos deste processo/procedimento, foram suspensos no período 16Mar2020 a 14Set2020
e no período de 20Mar2021 a 18Abr2021.
2 RESOLVE:
2.1 arquivar os presentes autos do RIP, nos termos do art. 7º, inciso I, segunda parte
(não haver prova da existência do fato), do MAPPA, sem prejuízo ao disposto no art. 554 do
mesmo diploma legal;
2.2 remeter os autos e esta Solução ao 16º BPM, bem como, cópia da Solução ao 1º
BPM e 26º BPM, para fins de cientificação formal dos militares investigados, nos termos do
art. 24, parágrafo único c/c o art. 34, ambos da Resolução nº 4.616/17;
2.3 remeter cópia integral dos autos à Promotoria de Justiça Especializada de
Defesa dos Direitos Humanos, em resposta ao ofício nº 3398/2019/CFP/PDDH-DCM;
CORREGEDORIA
1 CONSIDERANDO QUE:
1.1 presente RIP foi instaurado em virtude do relatório confeccionado pelo 2º Sgt PM
W.J.F., às fls. 04-10, com notícia de irregularidades na condução e confecção de uma
ocorrência de trânsito, REDS n. 2019-014755870-001, ocorrida em 30/03/2019, na cidade de
Patrocínio/MG;
1.2 o militar relator alega ter ido ao local dos fatos após ter sido acionado pela sua
irmã, Sra. T.A.F.A.V., que era condutora de um dos veículos envolvidos no acidente; que os
danos ocorridos eram de pequena monta, porém, os envolvidos não chegaram a um acordo
quanto à sua responsabilização;
1.2.1 chegou ao local a viatura comandada pelo 1º Sgt PM QPR D.A.F. (2º Sgt à
época dos fatos) e, logo em seguida, a viatura do CPU, 2º Ten D.O.M.; que o 1º Sgt QPR
D.A.F. disse que Sra. T.A.F.A.V. estava errada e teria que arcar com os danos do outro
veículo; que o mesmo graduado chamou o condutor do outro veículo envolvido, Sr. F.S.N., e
lhe disse: “vem aqui que vou lhe dizer como você vai fazer então”;
1.2.2 que ao ler o histórico do REDS em questão, verificou que a narrativa não
condizia com a realidade dos fatos, visto que constam informações que não ocorreram; que
não parou seu carro de forma a impedir a saída do outro condutor; não ficou tirando fotos do
outro veículo para intimidar o condutor; não chamou o condutor de besta; que foi qualificada
uma testemunha a qual não se encontrava no local dos fatos; que a esposa do condutor não
foi relacionada na ocorrência, apesar de ela estar presente no momento dos fatos;
1.3 o condutor F.S.N., fls. 20, 21 e 54, alegou que o 2º Sgt PM W.J.F. chegou ao
local bastante exaltado e parou o veículo atrás do seu, bloqueando a saída; que foi xingado
pelo reclamante, o qual tirou fotos de seu veículo; que não ouviu o 1º Sgt QPR D.A.F. dizer
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para a condutora T.A.F.A.V. que ela estava errada e que deveria pagar os danos; que a
versão constante no histórico do REDS n. 2019-014755870-001 condiz com a que passou
aos militares;
1.4 a Sra. T.A.F.A.V., condutora e irmã do reclamante, fls. 24-25, declarou que o 1º
Sgt QPR D.A.F., responsável pelo registro da ocorrência disse que ela estava errada e que
deveria pagar os danos; que no histórico do REDS há inconformidades na sua versão, pois
não estava estacionada e sim realizando manobra de estacionamento;
1.5 o Sr. O.J.F., genitor da condutora e do reclamante, fls. 22-23 e 51-52, declarou
que compareceu ao local após ser acionado pela filha; que ouviu o 1º Sgt PM QPR D.A.F
dizer ao condutor: “você não ouviu que ele lhe chamou de besta?”; que ninguém chamou o
condutor de besta, conforme consta no histórico do REDS; que seu filho disse ao condutor
que ele estava tentando lhes fazer de besta pois estava puxando o para-choque; que não
ouviu o 1º Sgt QPR D.A.F. dizer a sua filha que ela estava errada e que deveria pagar os
danos;
1.6 o 2º Ten PM D.O.M., CPU do turno, fls. 31-35, declarou que se deslocou ao local
do acidente pois o 1º Sgt QPR D.A.F lhe informou que os ânimos estavam exaltados; que
determinou ao reclamante que retirasse seu automóvel da via pública, pois estava
estacionado na traseira do veículo do envolvido F.S.N.;
1.6.1 que durante o tempo que esteve presente no local, acompanhou as ações da
guarnição do 1º Sgt QPR D.A.F., as quais foram imparciais; que o graduado questionou sobre
um acordo entre as partes, mas não foi possível, tendo o 2º Sgt PM W.J.F. dito que não teria
acordo e chamado os familiares para deixarem o local; que diante da saída dos envolvidos,
foram informados que o REDS seria confeccionado e que poderiam tomar as providências
judiciais cabíveis; que não presenciou o 1º Sgt QPR D.A.F. dizer para a condutora envolvida
que ela estava errada, muito menos que ela deveria pagar pelos danos causados;
1.7 o Sd PM F.M.P., motorista da guarnição comandada pelo 1º Sgt QPR D.A.F., fls.
36-38, ratificou os relatos constantes no REDS, que a testemunha J.A.S.A. qualificada no
REDS, estava sentado no banco da praça durante o atendimento da ocorrência e presenciou
os fatos; que não ouviu o 1º Sgt QPR D.A.F. dizer a condutora envolvida no acidente que ela
estava errada e que deveria pagar pelos danos;
1.8 o investigado, 1º Sgt QPR D.A.F., fls. 42-45, alegou que ao chegar no local do
acidente, verificou que o Sgt PM W.J.F. estava nervoso e resolveu acionar o 2º Ten PM
D.O.M., CPU do turno; que o 2º Sgt PM W.J.F. disse que não haveria acordo e que queria o
registro da ocorrência; que constou no histórico as versões dos envolvidos;
1.10.1 Diante do apurado, não foi verificado indício de transgressão disciplinar por
parte do reclamante, 2º Sgt PM W.J.F, visto que a exaltação citada nos autos aparentemente
se tratou de insatisfação decorrente do acidente de trânsito sem acordo quanto aos prejuízos.
Ademais, o oficial CPU acompanhou a ocorrência e não informou qualquer anormalidade no
comportamento do militar que fosse passível de apuração disciplinar.
2 RESOLVE:
2.1 arquivar os autos com fulcro no art. 7º, I (segunda parte) do MAPPA;
2.2 encaminhar os autos ao 46º BPM para fins de cientificação formal do investigado,
1º Sgt QPR D.A.F., e arquivamento em pasta própria da Unidade, nos termos do art. 24, §
único c/c art. 34 da Resolução 4.616/17;
CORREGEDORIA
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2.1 ainda conforme o reclamante, dois de seus irmãos, ambos policiais militares,
um veterano e outro da ativa, teriam ingressado em sua residência na companhia dos
militares da 1ª Cia PMRv, e revirado seus pertences, ocasião em que o forro do teto teria sido
danificado e 02 (dois) aparelhos celulares modelos J5 e J6, ambos da marca SAMSUNG, 02
(dois) Pen drives e a quantia de R$170,00 (cento e setenta reais) em dinheiro teriam
desaparecido;
1.3 nas declarações prestadas durante este procedimento, fls. 38-40, o reclamante,
de um modo geral, reiterou o teor da denúncia sobredita. Pontuou que sua prisão não teria
sido comunicada ao COPOM, e que as pretensas agressões em seu desfavor consistiram em
socos na nuca, nas costas, chutes, articulação do braço forçada, e que apresentava
hematomas na boca, costas e joelho;
1.4 o comandante da guarnição da 1ª Cia PMRv, 3º Sgt PM A.M.G., fls. 43-45, nega
que tenha ameaçado ou agredido fisicamente o reclamante. Quanto à dinâmica dos fatos,
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informou, em síntese, que sua guarnição localizou uma cartela de munições 9 mm no veículo
do reclamante, o qual era conduzido por terceira pessoa. O condutor do automóvel relatou
que as munições seriam do reclamante e declinou seu paradeiro, ato contínuo, foram ao seu
encontro e o prenderam, posteriormente deslocaram para a residência do reclamante.
Quando chegaram, após anuência do reclamante, ingressaram no imóvel, no entanto, a
esposa dele, insatisfeita com a prisão do marido, se exaltou e protagonizou embaraços à
ocorrência o que resultou na prisão dela por desacato, sendo necessário uso moderado da
força;
1.6 os irmãos do reclamante, 3º Sgt PM QPR P.E.S, fls. 59-61, e Cb PM J.E.S., fls.
56-58, informaram, em síntese, que possuem desavenças com o reclamante por motivos
familiares, e que ele possui várias passagens pela polícia. Ressaltaram que além de traficar
drogas, o reclamante anda armado na região com uma pistola 380, bem com uma
submetralhadora caseira calibre 9 mm; Que não entraram na residência do reclamante
durante a ocorrência, não o ameaçaram, nem presenciaram qualquer arbitrariedade praticada
pelos militares durante o evento;
1.7 o comandante da guarnição da ROCCA, 3º Sgt PM A.S, fls. 47-49 e 54, disse
que não houve danos na residência e nem nos pertences dos moradores do imóvel; Que não
presenciou arbitrariedades em desfavor do reclamante, e não tem conhecimento do
numerário, pen drives e aparelhos celulares que teriam desaparecido. No que diz respeito às
buscas na residência do reclamante, esclarece que foi procedida por ele e pelo o Cb PM
A.S.S.T., o qual aplicou a cadela ELKE, cujo procedimento foi acompanhado pela enteada do
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reclamante, sendo localizadas drogas e uma balança de precisão; que em outra casa do
loteamento também foram encontradas drogas;
1.8 o Oficial CPU do BPMRv, 2º Ten PM J.F.J, fls. 66-68, disse que acompanhou o
evento pessoalmente a partir do segundo deslocamento dos militares à residência do
reclamante, e não presenciou, tampouco lhe foi reportado qualquer ilegalidade eventualmente
perpetrada pelos militares durante a ocorrência;
1.9 a testemunha, R.M.A.M., fl. 123, informou, em síntese, que foi abordada pelos
militares na condução do veículo do reclamante, e eles alegaram que encontraram a cartela
contendo munições de 9 mm no interior do automóvel; Que não presenciou qualquer ameaça
por parte dos militares em desfavor dos presos;
1.10 a testemunha F.S.A., esposa do reclamante, fl. 124, informou, em síntese, que
de fato ficou nervosa ao ver o esposo preso e proferiu xingamentos em desfavor dos
militares, motivo pelo qual foi presa, e por ter resistido foi derrubada e algemada. Disse que
não presenciou agressões em face do reclamante, entretanto, ele apresentava escoriações, e
quanto as drogas localizadas na residência, disse que pertenciam a ela. Salientou que em
nenhum momento foi ameaçada, nem sofreu qualquer tipo de tortura por parte dos militares
que participaram da ocorrência. Em relação aos itens supostamente subtraídos no interior da
residência, discorreu que não tem como afirmar se foram os policiais militares;
1.12 extrai-se do laudo de exame de corpo de delito, fl. 108, que o reclamante
apresentou uma escoriação no joelho direito;
1.14 no relatório de chamada do SIDS, fl. 24-25, consta a evolução dos fatos desde
o início até o encerramento da ocorrência, o que permite afirmar que o exposto pelo
reclamante acerca da não comunicação de sua prisão ao COPOM não é procedente;
1.16 o Encarregado do RIP após analisar as provas e prover o devido cotejo, emitiu
parecer favorável ao arquivamento dos autos;
1.17.1 todos envolvidos, sejam civis ou militares, informaram não terem presenciado
ameaças e/ou agressões físicas em desfavor do reclamante, em que pese o laudo pericial
apontar uma escoriação em seu joelho, não há indicativos que a correlacione a uma suposta
agressão física, aliás, o laudo contrapõe a assertiva do reclamante quando aduz que fora
agredido com vários socos no rosto, nuca e costas, e apresentava hematomas na boca e
costas;
1.18 pelo exposto, não se vislumbra justa causa para instauração de qualquer
procedimento/processo, impondo-se, consequentemente, o arquivamento da documentação;
1.19 Com fulcro na Lei nº 14.184, de 31/01/2002, alterada pela Lei nº 23.629, de
02/04/2020, e nos Decretos nºs 47.886, de 15/03/2020; 47.890, de 19/03/2020; 47.932, de
29/04/2020; 47.966, de 28/05/2020; 47.994, de 29/06/2020; 48.031, de 31/08/2020; nos
Memorandos Circulares nºs 10.171/2020; 10.193.2/2020; 10.210.2/2020, 10.227.2/2020,
10.064.2/2021 e 10.077.2/2021; e no Memorando nº 10.206.2/2020, todos do EMPM, os
prazos deste processo/procedimento, foram suspensos no período 16Mar2020 a 14Set2020
e no período de 20Mar2021 a 18Abr2021.
2 RESOLVE:
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2.1 arquivar os autos do RIP nº 107.285/19-CPM, nos termos do art. 7º, inciso I,
segunda parte (não haver prova da existência do fato), do MAPPA, sem prejuízo ao disposto
no art. 554 do mesmo diploma legal;
2.2 remeter os autos e esta Solução à 1ª Cia PMRv, bem como cópia da Solução à
Cia Ind PCães, 1º BPM e CAP, para fins de cientificação formal dos militares investigados,
nos termos do art. 24, parágrafo único c/c o art. 34, ambos da Resolução nº 4.616/17;
CORREGEDORIA
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2 em síntese, durante a lavratura do APF, o reclamante, K.A.P.S., que teve a sua
prisão ratificada pela Autoridade Policial, como incurso no art. 33, da Lei 11.343/06, disse que
ao ser localizado, um policial militar que usava aparelho o enforcou e ficou pedindo um
revólver e, ao informá-lo que não possuía arma, o policial teria desferido um soco em sua
boca (fl. 29). Em sede de audiência de custódia, ocorrida em 20/11/2018, conforme mídia
acostada à fl. 47 dos autos, o reclamante afirmou que teria sido agredido com um soco na
boca e um chute no peito. Em razão das pretensas agressões físicas, o IRMP, a fim de
esclarecer eventuais responsabilidades dos policiais militares envolvidos, requisitou a
instauração de RIP (fl. 63);
1.4 os policiais militares envolvidos, conforme entrevistas em fls. 66-66v, 67-68, 72-
72v,77-77v, além de rechaçarem a prática de agressões físicas em desfavor do reclamante,
esclareceram que as escoriações apresentadas por ele decorreram da tentativa de fuga por
muros e telhados das residências. Ao serem indagados se tinham conhecimento se algum
militar usava aparelho à época dos fatos, a maioria não soube precisar, entretanto, um dos
militares disse que o 3º Sgt PM M.A.J.S. utilizava aparelho ortodôntico na oportunidade;
escondido, e viu a agressão; Que conhece de vista apenas um dos militares envolvidos no
evento;
1.8.1 que acredita que seu reconhecimento se deu em razão dos anos que trabalha
no aglomerado, pelas abordagens realizadas em ambos, especialmente o reclamante, uma
vez que era um indivíduo muito atuante no tráfico da região;
1.10 extrai do Exame Corporal, realizado em 19/11/2018, fl. 51-51v, que houve
ofensa à integridade física do reclamante, o qual apresentava presença de ferida contusa em
mucosa labial à esquerda. Escoriação em placa em face medial do braço esquerdo.
Escoriação em face anterior da perna esquerda. Consta que não há elementos para
caracterizar tortura ou outro meio insidioso ou cruel ou que poderia gerar perigo de dano;
1.11 foram acostados aos autos o extrato de registro funcional do militar investigado,
fl. 114, certidão de nada consta do TJMMG alusiva ao militar investigado, fl. 117, e uma
fotografia da residência onde o reclamante foi localizado, fl. 118;
fotografia do imóvel (fl. 118) que o seu interior não dá visão para rua, circunstância que
fragiliza a acusação e faz supor que a testemunha agiu a fim de incriminar o investigado;
1.14 pelo exposto, não se vislumbra justa causa para instauração de qualquer
procedimento/processo, impondo-se, consequentemente, o arquivamento da documentação;
1.15 Com fulcro na Lei nº 14.184, de 31/01/2002, alterada pela Lei nº 23.629, de
02/04/2020, e nos Decretos nºs 47.886, de 15/03/2020; 47.890, de 19/03/2020; 47.932, de
29/04/2020; 47.966, de 28/05/2020; 47.994, de 29/06/2020; 48.031, de 31/08/2020; nos
Memorandos Circulares nºs 10.171/2020; 10.193.2/2020; 10.210.2/2020, 10.227.2/2020,
10.064.2/2021 e 10.077.2/2021; e no Memorando nº 10.206.2/2020, todos do EMPM, os
prazos deste processo/procedimento, foram suspensos no período 16Mar2020 a 14Set2020
e no período de 20Mar2021 a 18Abr2021.
2 RESOLVE:
2.1 arquivar os presentes autos do RIP, nos termos do art. 7º, inciso I, segunda parte
(não haver prova da existência do fato), do MAPPA, sem prejuízo ao disposto no art. 554 do
mesmo diploma legal;
2.2 remeter os autos e esta Solução ao 22º BPM, para fins de cientificação formal do
militar investigado, nos termos do art. 24, parágrafo único c/c o art. 34, ambos da Resolução
nº 4.616/17;
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