Trabalho Lenda
Trabalho Lenda
Trabalho Lenda
Lá pelos anos 230 - 320, vivia no Oriente Médio uma família muito rica e
importante. O pai se chamava Diôscoco e não queria que sua filha Bárbara
casasse muito moça. Ele tinha esse medo porque ela era muito bonita e rica.
Então, construiu para ela um "castelo torre e lá ficou encerrada com todos os
confortos. Bárbara, em segredo era cristã, pois naquele tempo existia uma
perseguição contra a Igreja.
O pai tentava tudo esperando que ela mudasse de ideia. Quis saber o porquê e
ela aproveitou a oportunidade para lhe explicar o Evangelho. Então, ele
descobriu que ela era cristã e por isso dizia não aos casamentos. Seu pai ficou
com muito medo de que o imperador descobrisse, porque com isso perderia
tudo o que tinha e até a própria vida. Furioso, tentou matar Bárbara que
conseguiu escapar mas logo a encontrou e a encerrou numa prisão dentro do
castelo. Para se tornar "bonzinho" aos olhos do Imperador, ele mesmo
entregou sua filha e contou que ela era cristã.
Imperador tentou conversar com ela e fazê-la mudar de ideia, não deu certo,
então mudou, de delicado para cruel e a fez passar por horríveis sofrimentos,
Bárbara todo machucada, voltou à prisão. Foi quando Deus veio em seu
socorro, dando-lhe conforto e fazendo desaparecer todos os machucados. O
Imperador aproveitou o acontecimento para dizer a Bárbara que quem tinha
curado eram seus deuses, mas ela continuava fiel a Cristo. Ele então resolveu
fazer de Barbara um horrível exemplo, com a permissão do pai, para que
outras moças não quisessem ser cristãs. Mandou degolá-la, o próprio pai fez o
´´serviço``.
Macaco Branco
Toda vez que o fazendeiro ia enterrar as burras, levava meia dúzia de escravos
de sua propriedade para abrir o buraco e depois tapar.
- Agora vou mostrar para vocês um local, na ponta do Cerro onde existe um
macaco branco. O local é um perau dos mais feios do lado norte do cerro.
Chegando lá, os escravos curiosos queriam ver o tal macaco branco, quando o
velho estancieiro Carvalho empurrava-os abismo abaixo, vendo-os morrer na
queda.
Moinho do Corvo
Os fazendeiros que moravam ali perto, quando queriam livrar-se dos ladrões os
amarravam e os deixavam num no penhasco, esperando a criatura. Quando
não tinha vítimas, ficava andando de um lado para outro uivando em
desespero. As pessoas começaram a chamá-lo de ´´Corvo´´.
Aos poucos o moinho foi-se apagando até fechar e o aventureiro, acusado por
todos, sumiu, num dia de cerração. Dizem que até hoje, há de se encontrar um
paredão antigo no local, e ali, seria a toca do "homem corvo", figura diabólica,
na voz da tradição popular.
Maria Santa
Vivia na senzala uma pretinha chamada Maria, muito rebelde, vivia no cativeiro,
mas queria ser livre, trazia na carne marcas do chicote.
Numa linda manhã de primavera ela resolveu fugir; ´´caçada`` dias depois, foi
espancada e presa numa masmorra, onde só se alimentava de pão e passava
pelas maiores torturas que se possa imaginar.
Certa noite um homem bondoso chamado João cortou a corrente de ferro e ela
fugiu, se arrastando pelo matagal, sem destinos e sem esperanças, por dias e
noites.
Fonte do Pedroso