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Cabedelo PROJETO Orla

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APRESENTAÇÃO

O Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima – Projeto Orla, é uma iniciativa


inovadora do Ministério do Meio Ambiente - MMA, em parceria com a Secretaria do
Patrimônio da União - SPU, e busca contribuir, em escala nacional, para aplicação
de diretrizes gerais de disciplinamento de uso e ocupação da Orla Marítima.

O seu desenho institucional se orienta no sentido da descentralização de ações de


planejamento e gestão deste espaço, da esfera federal para a do município, e
articula Órgãos Estaduais de Meio Ambiente – OEMAs, Gerências Regionais do
Patrimônio da União – GRPUs, administrações municipais e organizações não
governamentais locais, e outras entidades e instituições relacionadas ao patrimônio
histórico, artístico e cultural, a questões fundiárias, a atividades econômicas
específicas - como portuárias ou relativas à exploração petrolífera, cuja atuação
tenha rebatimento destacado naquele espaço.

São objetivos estratégicos do Projeto Orla o fortalecimento da capacidade de


atuação e a articulação de diferentes atores do setor público e privado na gestão
integrada da orla; o desenvolvimento de mecanismos institucionais de mobilização
social para sua gestão integrada; e o estímulo de atividades sócio-econômicas
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da orla.

O Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM, se integra a este esforço


de articulação e cooperação institucional, contribuindo com o MMA para o repasse e
aplicação prática da metodologia do Projeto, para a capacitação de gestores locais,
e para o acompanhamento dos Planos de Intervenção elaborados em cada
município por um grupo gestor local.

1
INTRODUÇÃO

O Estado da Paraíba, através da Superintendência de Administração do Meio


Ambiente – SUDEMA, vem implementando o Programa Nacional de Gerenciamento
Costeiro – PNGC, tendo desenvolvido, com base na legislação em vigor, o primeiro
Plano de Gestão da costa estadual, tendo sido Município de Cabedelo escolhido
como piloto, por apresentar diversos conflitos sócio-ambientais e por estar passando
por um acelerado processo de urbanização.

Neste contexto, este Plano de Intervenção apresenta as propostas, ações e


medidas necessárias à implantação dos processos de gestão da orla do Município
de Cabedelo, tendo sido elaborado segundo a metodologia aplicada para o
diagnóstico, a classificação e a formulação de cenários, representando importante
ferramenta para os gestores locais.

Cabe salientar que este documento, além de se inserir no processo integrado de


gestão ambiental e patrimonial da orla paraibana, concretiza as normas emanadas
pela Lei Estadual Nº 7.507, de 12 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a
instituição do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro.

2
1 – CARACTERIZAÇÃO
1.1- Objetivo Geral

Definir as ações e intervenções a serem implantadas na faixa de terrenos de


marinha, no sentido de garantir o pleno acesso e uso destas áreas, descentralizando
sua gestão patrimonial e garantindo a sustentabilidade do meio ambiente.

Objetivos Específicos

• Fornecer subsídios à implantação do processo de gestão da orla do município


de Cabedelo, propondo medidas mitigadoras à degradação ambiental, através
da conservação, preservação e monitoramento dos bens da União.

• Promover a revitalização do Patrimônio Histórico, em particular das Ruínas de


Almagre e da Fortaleza de Santa Catarina, enquanto elementos de grande
beleza cênica, consolidando-os como marcos locais de relevante interesse
para o desenvolvimento das atividades turística e cultural.

• Elaborar propostas para urbanização das áreas ocupadas pelos moradores de


baixa renda; visando o ordenamento da ocupação do uso do solo, garantindo a
preservação do mangue.

1.2- Identificação do Executor

Executor: Prefeitura Municipal de Cabedelo


Co-executor: Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo
Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura
Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação
Secretaria Municipal de Saúde
Secretaria Municipal de Turismo
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social
Secretaria Municipal de Habitação

3
1.3- Localização da Área de Intervenção

O município de Cabedelo está localizado no litoral norte do estado da Paraíba,


latitude 6° 58’ 21” S e longitude 34° 50’ 18” W, situado de forma contígua à capital
João Pessoa, distando desta 18 Km, com quem forma uma unidade territorial
conurbada. Assenta-se em extensa e uniforme planície arenosa costeira, sendo
banhada ao leste pelo Oceano Atlântico e ao oeste pelo estuário do Rio Paraíba do
Norte.

O município possui uma área de 33 Km2, tendo seu acesso através da rodovia
federal BR-230 e pela via litorânea PB-008, além de vias férrea, marítima e fluvial.

Com uma localização privilegiada, Cabedelo tem hoje como sua maior vocação o
turismo, sendo que a expansão urbana verificada deve-se ao fato de abrigar um
grande número de segunda residências que, no período de veraneio, são ocupadas,
principalmente, por turistas oriundos de municípios do interior do Estado.

Figuras 1 e 2- -Litoral Sul-


estuário do Rio Paraíba

Este quadro tende a se reverter, visto que, pela proximidade de João Pessoa,
grande parte de sua população vem optando por manter residência fixa em
Cabedelo. Aliado a isto, ressalta-se que os padrões de qualidade urbana oferecidos
tem contribuído para a ampliação do afluxo de população proveniente de outros
Estados da Federação.

4
Integrado, de fato, à Região Metropolitana de João Pessoa, o Município de
Cabedelo já desenvolve, na atualidade, uma política de parceria com a Capital na
busca de soluções de problemas comuns, sobretudo os ambientais e sócio-
econômicos, discutidos no âmbito do Conselho de Desenvolvimento Intermunicipal
da Região Metropolitana de João Pessoa (CONDIAM).

A orla do município de Cabedelo foi delimitada na sua totalidade e a faixa da orla foi
considerada como 80m a partir da linha de preamar média, em direção ao continente
e, no mar até a profundidade de 10 m (linha de isóbata). Este critério foi adotado
para a parte marítima do município, enquanto que para a área estuarina considerou-
se o limite do manguezal, além de uma faixa de 200m nas áreas em processo de
urbanização.
Considerou-se como área de intervenção o trecho denominado como praia do
Jacaré, para o qual foram detalhadas todas as propostas. Os demais trechos serão
tratados no processo de implantação do projeto.

1.4- Síntese do diagnóstico/ classificação

Atributos Naturais/ Paisagísticos

“O município de Cabedelo está situado na Região Fisiográfica denominada Litoral e


Mata, mais precisamente inserido em uma unidade geomorfologicamente
identificada como planície costeira, com níveis altimétricos que variam entre 0 e 10
metros. De origem quaternária esse relevo é resultante da ação marinha e flúvio-
marinha, representado por praias, terraços, restingas, recifes e cordões litorâneos.1

A subida geral do nível do mar durante o Holoceno, foi responsável pela


sedimentação do antigo leito do rio Paraíba. Esta, de origem eustática, permitiu que
se formasse à montante do estuário uma vasta planície aluvial baixa. O
soerguimento da borda oriental do escudo brasileiro, no decorrer dos últimos 5.000
anos, fez com que esta planície se estendesse para jusante e fosse ocupada pelos
manguezais. A transgressão marinha holocênica afogou o estuário do Paraíba do
Norte, mas não foi suficiente para mascarar os registros das transgressões
anteriores (ROCHA, 1996).

1
Este texto e componente da versão preliminar da dissertação da mestranda Sonia Matos Falcão, aluna do
PRODEMA/ UFPB- Tema Degradação da Paisagem e Conflito de Usos na Orla do município de Cabedelo.

5
Nesta época, formou-se uma flecha litorânea, composta por cristas quase paralelas
que se estendiam até um pouco mais ao norte de Camboinha, feições estas ainda
existentes na atualidade e que constituem a parte interna da restinga de Cabedelo.
Em seguida, durante um novo episódio transgressivo, novas edificações de cordões
ocorreram, desviando para o norte o curso do rio Jaguaribe, que anteriormente
desaguava no mar, entre a ponta do Bessa e a ponta de Camboinha.

Figuras 3 e 4-Rio Jaguaribe

A morfogênese da área de estudo é fruto da presença dos recifes e arrecifes ao


longo de toda a costa. Os recifes formam coroas diante das pontas da praia do
Bessa, da praia de Campina e da praia de Camboinha e funcionam como
verdadeiros obstáculos naturais onde as ondas, ao atingi-los, são divididas,
permitindo a acumulação dos sedimentos na porção de praia localizada em frente
aos mesmos, e que originam as pontas citadas em detrimento das áreas marginais
que, ao contrário, sofrem regressão, originando as praias em forma de meia-lua.

O recife situado na ponta de Camboinha, denominado de Areia Vermelha, é o mais


importante, dada a sua dimensão e por ser muito visitado por turistas e veranistas
nas baixas marés. Ele comporta uma coroa de areia grossa de cor avermelhada de
origem quase que unicamente organógena, com cerca de 150x80 metros e é
caracterizado por grandes pregas complexas associadas ao recife que é muito pobre
em madreporárias, mas rico em algas. Os sedimentos arenosos são
predominantemente calcários (97 a 98%), o que faz com que estes recifes sejam
classificados como coralígenos (GUILCHER, citado por ROCHA, 1996).

A unidade morfológica de maior representatividade da área são as praias, onde


predominam os processos marinhos e eólicos. A linha de praia se estende ao longo
da costa numa extensão aproximada de 17km, apresentando trechos retilíneos e
trechos côncavos que formam pequenas enseadas.

6
Na parte superior da praia situam-se as dunas baixas de borda de praia resultantes
da remobilização eólica dos sedimentos marinhos e os cordões recentes que, na
maioria das vezes, encontram-se colonizados pelas formações pioneiras e/ou por
plantações de coqueiros. Nas proximidades da desembocadura do antigo rio
Jaguaribe ocorrem pequenos maceiós.

Na restinga ocorrem ainda, os ‘maceiós’, desembocaduras de pequenos cursos


d’água barrados por cordões litorâneos recentes, resultantes da ação marinha. Os
cordões que os fecham permitem que se formem na sua retaguarda lagunas
geralmente contornadas por mangues com espécies reduzidas. Na maior parte do
ano, a dinâmica das ondas é mais forte e esses cursos d’água são barrados por
cordões arenosos. A comunicação com o mar passa a ser realizada
subterraneamente por ressurgência, fenômeno facilmente perceptível durante as
marés baixas. Nas fortes marés equinociais e durante a estação das chuvas, esses
cordões são rompidos, permitindo a comunicação dos riachos com o mar.
(GUILCHER, op.cit. ROCHA, 1996)

Figura 5- Restinga

O rio Paraíba deságua no Oceano Atlântico entre as pontas de Cabedelo e de Santa


Rita, através de um sistema estuarino importante. As marés adentram nele até a
altura de Várzea Nova, distrito de Santa Rita, localizada a cerca de 30km de
Cabedelo. Segundo ROCHA (1996), trata-se de um estuário complexo formado por
inúmeros divertículos e gamboas que contornam várias ilhas distribuídas ao longo do
seu eixo: Ilha da Restinga, dos Porcos, do Stuart, de Tiriri e do Marquês. Bancos
argilo-arenosos também são freqüentes. Ao norte e a leste, o estuário se limita pelas
terras baixas, arenosas, formadas pelas cristas e sulcos pouco pronunciados na
topografia e que constituem a planície de Lucena e a restinga ou flecha de
Cabedelo.

Na restinga, o mangue ocupa um pequeno setor da frente marítima _ o maceió do rio


Jaguaribe, cuja extensão é pouco representativa. Na faixa estuarina, o manguezal
ocorre ao norte de Jacaré e em toda a porção meridional da planície de maré do
Paraíba.

7
As espécies de manguezal encontradas na área são: Rizophora mangle L. (mangue
vermelho), Avicenia tomentosa (mangue sinuba), Conocarpus erectus L. (mangue de
botão) e Laguncularia racemosa (mangue branco).

Atividades socioeconômicas

Tendo como fonte o Censo Demográfico do IBGE/2004, o município de Cabedelo


tem uma população 100% urbana de 48.417 habitantes, deste total, 23.347 são
homens e 25.065 são mulheres, correspondendo, respectivamente, 48,22% e
51.77% com uma densidade demográfica de 1.562 habitantes por quilômetro
quadrado; com taxa de crescimento anual no período de 1996 a 2000 de 5,4%, e no
período de 2000 a 2004, está estimada em 3,11%.

A exemplo da maioria dos municípios brasileiros, Cabedelo apresenta uma enorme


dependência das transferências federais e estaduais de recursos. No ano de 2003,
o volume das transferências intergovernamentais para a prefeitura local ultrapassou
os R$ 19 milhões de reais; valor este que eqüivale a 79,2% da receita disponível do
município.

No que se refere às receitas próprias do município, as mais importantes são as


tributárias, que no ano de 2003 alcançaram os seguintes valores: o IPTU – Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana R$ 1.313.230,10; o ITBI no valor de
R$ 638.259 e o ISS- Imposto sobre Serviços, alcançou a cifra de R$ ,1.546.189,30.

O atual sustentáculo econômico do município é o complexo das atividades


portuárias, concorrendo com grande atividade comercial diversificada e considerável
parque industrial, além de uma atividade pesqueira industrial e artesanal que se
destaca como outra importante fonte de renda.

Entretanto, o Município de Cabedelo tem passado por uma grande transformação na


sua economia, crescendo consideravelmente o setor terciário (serviços), com uma
arrecadação no ano de 2003 de R$ 1.546.189,30 sendo seguido pelo setor
secundário (industria e comércio), com grande declínio do setor primário
representado essencialmente pela pesca.

O município tem hoje como sua maior vocação o turismo . A expansão urbana
provoca o adensamento populacional e atrai população das cidades vizinhas,
carreando assim investimentos em diversas áreas

Até o ano de 2002 encontravam-se cadastradas 115 industrias, 1320 pontos


comerciais e 711 de serviços, perfazendo um total de 2136 inscrições ativas.

Conforme o cadastro municipal de 2000, Cabedelo tinha inscritos 11.843 imóveis


residenciais, dos quais 10.865 servidos por água e pelo menos 1 banheiro,
correspondendo a 91,74%. Destes, 10.553 são ligados à concessionária CAGEPA,
correspondendo a 97,13%, sendo que 178 residências tinham como fonte de

8
abastecimento poço ou nascente, correspondendo a 1,64%, e 134 eram abastecidos
por outras formas.

No município, 11% das residências estão ligadas à de esgotamento sanitário,


verificando-se essa concentração no Bairro de Intermares. Apenas 1% das
residências não têm fossa e o esgotamento é ligado à rede pluvial ou em valas.

Do total de residências, 99,66 % dispõem de energia elétrica e 91,76% são servidos


por coleta de lixo.

A Rede de Serviço de Saúde instalada no município é composta de 24 unidades


assim distribuídas: 1 hospital, 2 laboratórios, 1 centro de referência municipal em
saúde, 1 clínica fisioterápica e 19 unidades de saúde da família.

O resultado preliminar do Censo Escolar de 2003, constatou um significativo número


de matrículas de 19.818 alunos distribuídos na rede estadual (12.392), municipal
(6.454) e privada (973). A educação do Município possui uma rede pública e privada
de ensino de primeiro e segundo graus, sendo 17 municipais, 13 estaduais e 5 da
rede privada. O índice de analfabetismo atinge 16%.

No município funciona ainda o Instituto de Educação Superior da Paraíba – IESP,


com 05 cursos superiores

A cidade conta também com o apoio de serviços e equipamentos: 2 Agência de


Correios, 2 agências bancárias, 1 Batalhão de Polícia, 1 Sede do Ensino
Profissionalizante Marítimo, Colônia de Pescadores, 1 Posto de Benefícios do INSS,
Rotary Club, 2 Lojas Maçônicas, Transporte Aquaviário Intermunicipal interligando 3
municípios (Cabedelo, Lucena e Santa Rita), Companhia Brasileira de Trens
Urbanos (CBTU), interligando 4 municípios(Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa
Rita) e transporte rodoviário interurbano ligando João Pessoa a Cabedelo.

Impacto Ambiental dos Usos da Orla

Toda e qualquer atividade humana, principalmente de cunho socioeconômico, pode


levar inevitavelmente à degradação ambiental. O desenvolvimento turístico, fonte de
grande crescimento socioeconômico, sem um processo de planejamento adequado
tem gerado graves impactos sociais e ambientais.

Cabedelo, a exemplo de outras cidades com característica turísticas, não se exime


dos problemas decorrentes dos fatores negativos do turismo acelerado,
desenvolvido de forma não estruturada. Torna-se imperiosa portanto a busca de
soluções que minimizem, ou de uma ótica mais otimista, não venha a permitir que as
conseqüências dessas ações continuem a avançar de forma desenfreada.

Na restinga, o mangue ocupa um pequeno setor da frente marítima _ o maceió do rio


Jaguaribe, cuja extensão é pouco representativa. Na faixa estuarina, o manguezal
ocorre ao norte de Jacaré e em toda a porção meridional da planície de maré do
Paraíba.
9
As espécies de manguezal encontradas na área são: Rizophora mangle L. (mangue
vermelho), Avicenia tomentosa (mangue sinuba), Conocarpus erectus L. (mangue de
botão) e Laguncularia racemosa (mangue branco).

Dentre os elementos que promovem alterações na paisagem do local, destacam-se:

• Disposição do coque verde de petróleo-“ Pet-coke” após a zona de preamar, sem


qualquer medida de controle ambiental- Praia de Miramar ;
• Disposição do coque verde de petróleo-“ Pet-coke”, próximo a Fortaleza de Santa
Catarina, monumento tombado como Patrimônio Histórico Nacional ;
• Lançamento de esgoto no mar, carreado pela galeria de águas pluviais que
deságua na praia do Miramar ;
• Conflito entre a atividade pesqueira tradicional e o uso comercial (barracas) na
praia do Miramar ;
• Implantação de obras de contenção da erosão costeira: “gabiões”, entre as praias
de Miramar e Camboinha ;
• Ocupação irregular dos terrenos de marinha, em detrimento da sua destinação
de uso comum do povo ( Camboinha) ;
• Erosão provocada pelo lançamento final de galeria de águas pluviais na praia de
Camboinha ;
• Implantação desordenada de barracas comerciais nos terrenos de marinha,
restringindo o espaço destinado aos banhistas e contribuindo para a perda dos
valores estéticos da paisagem litorânea - Praia do Poço
• Aterramento de maceiós que drenavam as águas pluviais da faixa litorânea, para
implantação de lotes, acarretando alagamento de diversos bairros;
• Poluição estética e hídrica da praia de Intermares, provocada pela ocupação
irregular das margens do antigo leito do rio Jaguaribe, onde são lançados o lixo e
o esgoto provenientes destas ocupações.

Classificação da Orla por Unidade de Paisagem

Os quadros abaixo apresentam a classificação da orla do Município de Cabedelo,


elencando os conflitos de usos existentes e detalhando as propostas de intervenção:
Para efeito de classificação foram atribuídos os seguintes critérios.

Classificação da Orla

Classe A : Usos compatíveis com a preservação e manutenção das características


e funções naturais;
Classe B : Usos compatíveis com a manutenção da qualidade ambiental e baixo
potencial de impacto;
Classe C : Usos pouco exigentes quanto aos padrões de qualidade ambiental, onde
se observa alto potencial impactante;

10
Cabe salientar que, toda a orla do Município de Cabedelo foi dividida em 4 Unidades
de Paisagem e, dada a diversidade e quantidade dos trechos identificados,
distribuídos na orla estuarina e marítima, optou-se por detalhar prioritariamente, os
seguintes trechos:
 Unidade 1: Trecho 1.2- orla marítima – Intermares a Ponta do Saco

 Unidade 2: Trecho 2.2- Zona Portuária- Área de preservação Histórica

 Unidade 3: Trechos 3.1( manguezal), 3.2 (Jacaré) 3.3 ( salinas do Ribamar /


Renacer IV)– Estuário

 Unidade 4: trecho único- Areia Vermelha (ilha)

11
1.5- Cenários dos usos da Orla: Perfis ilustrativos da situação atual,
tendencial e desejada dos trechos selecionados

UNIDADE DE PAISAGEM 1 – ORLA MARÍTIMA: Maceió do rio Jaguaribe à Zona


Portuária

Trecho 1.2- Loteamento Bela Vista

12
Trecho 1.2- Praia de Intermares

Figuras 6 e 7- Praia
do Jacaré

13
Trecho 1.2- Ponta de campina

Figura 8- Ponta da Campina

14
Trecho 1.2- Ponta da Campina / Maceió

Figura 9- Ponta da Campina / Maceió

15
Trecho 1.2- Ponta da campina / Almagre

Figura 10- Ponta da campina / Almagre

16
Trecho 1.2- Praia do Poço

Figura 11-Praia do Poço

17
Trecho 1.2- Praia de Camboinha

Trecho 1.2- Praia de Camboinha

18
Trecho 1.2- Areia dourada / Camboinhas

19
Trecho 1.2- Praia da Formosa

20
Trecho 1.2- Praia de Intermares à Praia Pt. De Matos
Trecho 1.2- Praia de Intermares à
TRECHOS / PARÂMETROS
Praia Pt. De Matos
Atual Tendência Desejada
Parâmetros Ambientais
1. Cobertura vegetal nativa (%) C C B
2. Valores cênicos C C B
3. Integridade dos ecossistemas C C B
4. Fragilidade dos ecossistemas C C B
5. Presença de unidades de conservação C C B
6. Condição de balneabilidade B C B
7. Degradação ambiental C C B
8. Presença de efluentes (línguas negras) A C A
9. Presença de resíduos sólidos (lixo) na orla B C A
10. Presença de construções irregulares C C A
11. Potencial para aproveitamento mineral -- -- --
12. Aptidão agrícola -- -- --
13. Potencial para extração vegetal -- -- --
14. Potencial pesqueiro C C B
15. Aptidão para maricultura -- -- --
Parâmetros Sociais
16. Presença de comunidades tradicionais C C B
17. Concentração de domicílios de veraneio C C A
18. Infra-estrutura de lazer/turismo B C B
19. Cobertura urbana ou urbanização B C B
20. Domicílios servidos por água (%) C C C
21. Domicílios com serviço de esgoto (%) A B C
22. Domicílios servidos por coleta de lixo (%) C C C
23. Domicílios servidos por energia elétrica (%) C C C
24. Formas de acesso B B C
Parâmetros Econômicos
25. Pressão imobiliária B C C
26. Uso agrícola -- -- --
27. Uso para extração vegetal -- -- --
28. Uso dos recursos pesqueiros A B A
29. Uso para maricultura -- -- --
30. Uso para tráfego aquaviário ou portuário B B B
31. Uso industrial -- -- --
32. Aproveitamento mineral -- -- --
33. Atividades petrolíferas -- -- --
34. Atividades turísticas B C B

21
\UNIDADE 2- Zona Portuária e Pesqueira

Trecho2.2- Tancagem / Fortaleza

Figura12- Tancagem

Figura13- Fortaleza de
Santa Catarina

22
UNIDADE DE PAISAGEM 2 – Zona Portuária e Pesqueira

Trecho 2.2 – Fortaleza de Sta.


TRECHOS / PARÂMETROS
Catarina
Atual Tendência Desejada
Parâmetros Ambientais
1. Cobertura vegetal nativa (%) C C C
2. Valores cênicos B B B
3. Integridade dos ecossistemas C C B
4. Fragilidade dos ecossistemas B C B
5. Presença de unidades de conservação -- -- --
6. Condição de balneabilidade C C B
7. Degradação ambiental A B A
8. Presença de efluentes (línguas negras) C C B
9. Presença de resíduos sólidos (lixo) na orla A B A
10. Presença de construções irregulares C C A
11. Potencial para aproveitamento mineral -- -- --
12. Aptidão agrícola -- -- --
13. Potencial para extração vegetal -- -- --
14. Potencial pesqueiro -- -- --
15. Aptidão para maricultura -- -- --
Parâmetros Sociais
16. Presença de comunidades tradicionais B C B
17. Concentração de domicílios de veraneio -- -- --
18. Infra-estrutura de lazer/turismo B C A
19. Cobertura urbana ou urbanização B B B
20. Domicílios servidos por água (%) C C C
21. Domicílios com serviço de esgoto (%) -- -- --
22. Domicílios servidos por coleta de lixo (%) C C C
23. Domicílios servidos por energia elétrica (%) C C C
24. Formas de acesso B B C
Parâmetros Econômicos
25. Pressão imobiliária A A A
26. Uso agrícola -- -- --
27. Uso para extração vegetal -- -- --
28. Uso dos recursos pesqueiros -- -- --
29. Uso para maricultura -- -- --
30. Uso para tráfego aquaviário ou portuário C C C
31. Uso industrial B C B
32. Aproveitamento mineral -- -- --
33. Atividades petrolíferas C C B
34. Atividades turísticas B B B

23
UNIDADE 3- Estuário do Rio Paraíba do Norte

Trecho3.1- Manguezal

Figura 14- Manguezal - Estuário do Rio Paraíba

24
Trecho 3.1- manguezal

25
Trecho 3.2- Praia do Jacaré

Figura 15 –Praia Jacaré

26
Trecho 3.2 – Praia do Jacaré/Marinas

Figura 16- Praia do Jacaré

27
Trecho 3.3- Renascer/ salinas Ribamar

Figura 17- Renascer

28
UNIDADE DE PAISAGEM 3 Estuário do Rio Paraíba do Norte

Trecho 3.3 Conjunto Renascer


TRECHOS / PARÂMETROS Trecho 3.1 Manguezal Trecho 3.2 – Praia do Jacaré e Comunidade Salinas de
Ribamar
Atual Tendência Desejada Atual Tendência Desejada Atual Tendência Des
ejad
a
Parâmetros Ambientais
1. Cobertura vegetal nativa (%) A A A C C B B C A
2. Valores cênicos A A A B C B C C A
3. Integridade dos ecossistemas B C A C C B C C B
4. Fragilidade dos ecossistemas A B A B B A -- -- --
5. Presença de unidades de conservação -- -- -- C C C B B A
6. Condição de balneabilidade C C B C C B C C B
7. Degradação ambiental A C A C C B C C A
8. Presença de efluentes (línguas negras) A B A A B A: C C A
9. Presença de resíduos sólidos (lixo) na orla A B A A B A C C A
10. Presença de construções irregulares A C A C C A C C A
12. Aptidão agrícola -- -- -- -- -- -- -- -- --
13. Potencial para extração vegetal -- -- -- -- -- -- -- -- --
14. Potencial pesqueiro C C A C C B C C A
15. Aptidão para maricultura -- -- -- C C A -- -- --
Parâmetros Sociais
16. Presença de comunidades tradicionais -- -- -- C C B C C B
17. Concentração de domicílios de veraneio -- -- -- -- -- -- -- -- --
18. Infra-estrutura de lazer/turismo -- -- -- B C B -- -- --
19. Cobertura urbana ou urbanização -- -- -- -- -- -- A A A
20. Domicílios servidos por água (%) -- -- -- C C C C C C
21. Domicílios com serviço de esgoto (%) -- -- -- -- -- -- -- -- --
22. Domicílios servidos por coleta de lixo (%) -- -- -- C C C B B C
23. Domicílios servidos por energia elétrica (%) -- -- -- C C C C C C
24. Formas de acesso A A A B B B ¿? ¿ ¿? ??
Parâmetros Econômicos
25. Pressão imobiliária A B A A A A A A A
26. Uso agrícola -- -- -- -- -- - -- -- --
27. Uso para extração vegetal -- -- -- -- -- -- -- -- --
28. Uso dos recursos pesqueiros A A A A A A A A A
29. Uso para maricultura -- -- -- -- -- -- -- -- --
30. Uso para tráfego aquaviário ou portuário B B B B B B A A A
34. Atividades turísticas A B A B B B A A A

29
Trecho 3.3- Salinas Ribamar

30
Unidade 4- trecho único- Areia Vermelha

31
UNIDADE DE PAISAGEM 4 – Ilha de Areia
Vermelha
TRECHOS / PARÂMETROS Trecho Único
Atual Tendência Desejada
Parâmetros Ambientais
1. Cobertura vegetal nativa (%) -- -- --
2. Valores cênicos A A A
3. Integridade dos ecossistemas A C A
4. Fragilidade dos ecossistemas -- -- --
5. Presença de unidades de conservação * * *
6. Condição de balneabilidade A C A
7. Degradação ambiental A C A
8. Presença de efluentes (línguas negras) -- -- --
9. Presença de resíduos sólidos (lixo) na orla A A A
10. Presença de construções irregulares -- -- --
11. Potencial para aproveitamento mineral -- -- --
12. Aptidão agrícola -- -- --
13. Potencial para extração vegetal -- -- --
14. Potencial pesqueiro -- -- --
15. Aptidão para maricultura -- -- --
Parâmetros Sociais
16. Presença de comunidades tradicionais -- -- --
17. Concentração de domicílios de veraneio -- -- --
18. Infra-estrutura de lazer/turismo -- -- --
19. Cobertura urbana ou urbanização -- -- --
20. Domicílios servidos por água (%) -- -- --
21. Domicílios com serviço de esgoto (%) -- -- --
22. Domicílios servidos por coleta de lixo (%) -- -- --
23. Domicílios servidos por energia elétrica (%) -- -- --
24. Formas de acesso -- -- --
Parâmetros Econômicos
25. Pressão imobiliária -- -- --
26. Uso agrícola -- -- --
27. Uso para extração vegetal -- -- --
28. Uso dos recursos pesqueiros -- -- --
29. Uso para maricultura -- -- --
30. Uso para tráfego aquaviário ou portuário -- -- A
31. Uso industrial -- -- --
34. Atividades turísticas A A A
* Toda a Unidade 4 constitui uma Unidade de Conservação
(--) Nas colunas onde este símbolo foi adotado o mesmo representa a ausência total ou pouco significativa para
os parâmetros apontados pela metodologia.
(--) Nas colunas onde este símbolo foi adotado o mesmo representa a ausência total ou pouco significativa para
os parâmetros apontados pela metodologia.

33
2 – PROPOSTAS DE AÇÃO

2.1- Identificação e caracterização dos conflitos


2.2- Caracterização dos problemas relacionados a cada conflito
2.3- Ações e medidas estratégicas

Foram elaboradas para os seguintes trechos:

 Unidade 1: Trecho 1.2- orla marítima – Intermares a Ponta do Saco

 Unidade 2: Trecho 2.2- Zona Portuária- Área de preservação Histórica

 Unidade 3: Trechos 3.1( manguezal), 3.2 (Jacaré) 3.3 ( salinas do Ribamar /


Renacer IV)– Estuário

 Unidade 4: trecho único- Areia Vermelha (ilha)

Síntese do Diagnóstico

 Quadro Síntese 1 : configuração local, conflitos e potencial;


 Quadro Síntese 2 : detalhamento de cada conflito com suas atividades
geradoras, atores sociais e institucionais envolvidos e legislação incidente;
 Quadro Síntese 3 : detalhamento dos problemas de cada conflito com seus
impactos associados, linhas de ação, duração da atividade e responsabilidade;

34
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária
TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos
QUADRO SÍNTESE 1
CONFIGURAÇÃO LOCAL/USO CLASSE CONFLITOS POTENCIAL

• Orla exposta (Praia de Intermares)


Atividades
• Orla semi-abrigada por recifes de corais
turísticas e de
(Ponta de Campina até Ponta de Matos) Ocupações irregulares X Áreas de uso comum do povo
lazer/esportes
• Parte Urbanizada e parte em processo de
urbanização Do uso do espaço por diferentes atividades (lazer, esportes
• Uso Turístico náuticos, etc)
Áreas de balneário/
• Tráfego Intenso de embarcações
veraneio
particulares e de turismo Atividade comercial (casa de show/marinas) X Atividade
• Presença de garagens de barcos residencial
(marinas)
• Presença de Zona Especial de Proteção
Ambienta l-ZEPA (Tartarugas marinhas)
C Atividade pesqueira X Lazer
ZEPA (tartarugas
marinhas urbanas)
• Atividade Pesqueira Tráfego de veículos X Lazer na praia
• Residências de Veraneio
Patrimônio histórico
• Privatização de áreas de uso comum do Poluição X Saúde pública
nacional
povo
• Ruínas de interesse histórico Degradação X Preservação do patrimônio histórico
• Casas de show (Almagre)
Comunidade
• Áreas de banho e prática
tradicional
de esportes náuticos
• Pequenas manchas de vegetação nativa Carência de informação X Preservação ambiental
(Restinga)
Beleza cênica
• Fluxo de banhistas

35
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária
TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

QUADRO SÍNTESE 2
ATORES SOCIAIS ATORES
LEGISLAÇÃO
CONFLITOS FATOS (atividades) GERADORES ENVOLVIDOS INSTITUCIONAIS
INCIDENTE
ENVOLVIDOS
Ocupações • Inoperância dos órgãos • Empreendedores • GRPU LF 9636 /98
irregulares X Áreas fiscalizadores • Residentes • Ministério Público LF 6938 /81
de uso comum do • Inobservância da Legislação • SUDEMA LE 7507/03
povo • Carência de informações • Prefeitura M. de LM 01/97
Cabedelo LM 06/99
LM 307/77
Do uso do espaço por • Inexistência de disciplinamento de • Banhistas • Prefeitura M. de LF 9537/97
diferentes atividades práticas esportivas • Esportistas Cabedelo LM 01/97 LM06/99
(lazer, esportes • Capitania do Portos LM 307/77
náuticos, etc)
• Incompatibilidade de uso por • Empreendedores • Prefeitura M. de LM 01/97 LM06/99
Atividade comercial
inobservância da Lei • Residentes Cabedelo LF 9537/97
(casa de
• Representantes
show/marinas) X
da Sociedade Civil
Atividade
Organizada
residencial
• Retirada das caiçaras dos • Empreendedores • GRPU LF 9636 /98
pescadores para privatização das • Residentes • Ministério Público LF 6938 /81
Atividade pesqueira X
praias • Pescadores • SUDEMA LE 7507/03
Lazer
• Prefeitura M. de LM 01/97 LM06/99
Cabedelo LM 307/77

Tráfego de veículos X • Falta de disciplinamento do tráfego • Banhistas • Prefeitura M. de LF 9503/97


Lazer na praia • Motoristas Cabedelo
• CPTRAN/PB

36
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária
TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos- continuação

QUADRO SÍNTESE 2

ATORES SOCIAIS ATORES


LEGISLAÇÃO
CONFLITOS FATOS (atividades) GERADORES ENVOLVIDOS INSTITUCIONAIS
INCIDENTE
ENVOLVIDOS
• Acondicionamento inadequado de • Comerciantes • SUDEMA LF 6938
dejetos • Usuários • Prefeitura M. de LE 7507/03
Poluição X Saúde • Falta de educação ambiental Cabedelo LM 01/97 LM06/99
pública • Falta de rigidez na fiscalização • Vigilância Sanitária LM 307/77
• Presença de animais na praia

• Falta de consciência de • População • IPHAN / IPHAEP LM 01/97 LM06/99


Degradação X
preservação dos bens patrimoniais • Prefeitura M. de LM 307/77
Preservação do
• Ausência de ação mais efetiva por Cabedelo LF 9605/98
patrimônio histórico
parte do IPHAN • Fundação Forte de Santa
/cultural(Almagre)
Catarina
Carência de • Inexistência de campanha • Usuários • SUDEMA LF 6938 (MMA)
informação X permanente de conscientização • Prefeitura M. de LE 7507/03
Preservação ambiental Cabedelo
ambiental

37
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

QUADRO SÍNTESE 3

Conflito 1: Ocupações irregulares X Áreas de uso comum do povo

DURAÇÃO
EFEITOS / IMPACTOS LINHAS DE DA
PROBLEMA AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE RESPONS.
ASSOCIADOS AÇÃO ATIVIDAD
E
• Bloqueio nos acessos à • Programa de •Elaborar projeto • Promover o • 2 anos a  GRPU
praia ordenamento urbanístico desenvolvimen partir da  Ministério
• Privatização da área de e gestão da • Elaborar projeto to sustentável implantaçã Público
uso comum do povo orla (Pró -orla) paisagístico da área o do  SUDEMA
• Ocupação • Prejuízos à qualidade da • Elaborar projeto de Projeto  Prefeitura
irregular dos paisagem educação ambiental M. de
espaços públicos • Degradação / poluição • Promover junto aos Cabedelo
da orla ambiental orgãos competentes a  Associação
• Ocupação descontrolada delimitação definitiva da dos
de comércio e serviços área de uso comum do Barraqueiros
• Conflito de usos povo
(comércio, restaurante, • Apoiar a elaboração de
lazer) legislação complementar
• Exploração comercial de • Elaborar projeto para o
área pública disciplinamento dos
eventos de curta duração

38
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 2: Do uso do espaço por diferentes atividades (lazer, esportes náuticos, etc)

EFEITOS / DURAÇÃO
PROBLEMA IMPACTOS LINHAS DE AÇÃO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE DA RESPONS.
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Riscos de • Programa de • Zoneamento / • Garantir a • 1 ano e •Prefeitura M. de
• Ausência de acidentes ordenamento e disciplinamento da solução de meio a partir Cabedelo
disciplinamento • Demanda de disciplinamento das orla conflitos e da  Representantes
das práticas soluções pela atividades • Balizamento atendimento implantação da sociedade civil
esportivas população esportivas na orla aquaviário de demandas do projeto organizada
competentes • Imagem negativa • Apoio ao controle / visando o
para o turista fiscalização bem-estar e
integridade
física dos
usuários

39
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 3: Atividade comercial (casa de show/marinas) X Atividade residencial

EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE AÇÕES E
PROBLEMA IMPACTOS FINALIDADE DA RESPONSABILID.
AÇÃO MEDIDAS
ASSOCIADOS ATIVIDADE
 Divergência de  Programa de  Apoio na  Garantir o • 1 ano e  Prefeitura M. de
opiniões quanto ordenamento elaboração de um bem estar da meio a partir Cabedelo
 Poluição aos efeitos das atividades Termo de população da  Empreendedores
sonora X causados pelas de lazer na orla Ajustamento de local implantação  Representante da
uso casas de shows Conduta para do projeto Sociedade Civil
residencial e marinas cumprimento pelos Local
 Poluição sonora proprietários dos  Associação dos
 Poluição visual empreendimentos Amigos das Praias
 Congestionament  Apoiar ações no
o de veículos cumprimento da
 Perda de legislação
tranqüilidade municipal

40
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 4: Atividade pesqueira X Lazer

EFEITOS / IMPACTOS DURAÇÃ


ASSOCIADOS LINHAS DE AÇÕES E O DA RESPONSABILIDA
PROBLEMA FINALIDADE
AÇÃO MEDIDAS ATIVIDA DES
DE
• • Especulação • Programa de •Elaborar projeto • Promover e • 2 anos  Prefeitura M. de
Transformação imobiliária valorização e para capacitação garantir após a Cabedelo
do local em • Fluxo aquaviário incremento da dos pescadores melhor liberação  Colônia de
áreas de intenso atividade frente às novas qualidade de dos Pescadores
veraneio • Diminuição da renda pesqueira tecnologias vida da recursos
dos pescadores • Levantamento de comunidade
• Migração dos linhas de crédito pesqueira
Pescados para financiamento
• Expulsão gradativa de equipamentos
dos pescadores de pesca

41
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 5: Tráfego de veículos X Lazer na praia

EFEITOS / DURAÇÃO DA
LINHAS AÇÕES E
PROBLEMA IMPACTOS FINALIDADE ATIVIDADE RESPONSABILIDADES
DE AÇÃO MEDIDAS
ASSOCIADOS
• Tráfego de • Risco de • Programa • Construção de • Promover a • 2 anos após a • Prefeitura M. de
veículos na praia acidentes de gestão áreas de segurança dos liberação dos Cabedelo
e • do fluxo estacionamento banhistas recursos  CPTRAN
desordenamento Congestioname viário nas • Desenvolvimento através do
do tráfego nas nto das vias áreas de de projeto para o ordenamento
vias de acesso praia disciplinamento do do tráfego
direto e indireto (municipali trânsito
zação do • Elaborar projeto
trânsito) planejamento
viário
•Apoio na
fiscalização
sistemática

42
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 6: Poluição X Saúde pública

EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE
PROBLEMA IMPACTOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
AÇÃO
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Presença de • Proliferação de • Programa •Apoio à fiscalização • Garantir a • 2 anos • Prefeitura M. de
lixo e dejetos vetores de ação sistemática qualidade após a Cabedelo
devido a: • Disseminação de sanitária na • Campanha de sanitária e liberação • SUDEMA
animais na orla, doenças orla conscientização da ambiental dos recursos  Associação dos
barracas com vinculadas as comunidade (educação Amigos das Praias
instalações parasitoses do ambiental)  Representantes da
sanitárias homem e as • Incentivo ao sociedade civil
inadequadas, zoonoses cumprimento da Lei organizada
lançamento de • Poluição da areia Municipal que proíbe  Associação dos
esgotos na e lençol freático animais na praia Barraqueiros
praia via galeria • Alimentação •Elaboração de projeto
e servida na praia para obstrução das
comprometime com risco de ligações de esgoto nas
nto da contaminação galerias
balneabilidade

43
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 7: Degradação X Preservação do patrimônio histórico (Almagre)

EFEITOS / DURAÇÃO DA
LINHAS DE RESPONSABILIDA
PROBLEMA IMPACTOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE ATIVIDADE
AÇÃO DES
ASSOCIADOS
• Degradação do • Projeto de • Desenvolver • Garantir a • 18 meses • Prefeitura M. de
Monumento revitalização parcerias com os preservação e após a Cabedelo
• Descaso • Interferência das do Almagre orgãos competentes divulgação do liberação dos • CEF
com o edificações do para promover a Patrimônio recursos • IPHAN
Patrimônio entorno desapropriação da Histórico
Histórico/Cul • Inobservância da área
tural legislação • Elaborar projeto em
• Falta de parceria com os
sinalização / orgãos competentes
divulgação para a demarcação /
Urbanização do
entorno
• Elaborar projeto de
divulgação /
sinalização
•Apoiar na
administração do
local

44
UNIDADE 1 - Orla Marítima - Maceió do Rio Jaguaribe à Zona Portuária- continuação

TRECHO: 1.2 - Praia de Intermares até Praia Ponta de Matos

Conflito 8: Carência de Informação X Preservação ambiental

EFEITOS / DURAÇÃO DA
LINHAS DE AÇÕES E RESPONSABILIDAD
PROBLEMA IMPACTOS FINALIDADE ATIVIDADE
AÇÃO MEDIDAS ES
ASSOCIADOS
• Destruição • Projeto de • Promover • Assegurar o • 2 anos após a • Prefeitura M. de
dos ninhos das Conservação campanha de equilíbrio dos liberação dos Cabedelo
• Desconhecimento tartarugas das Áreas conscientização ecossistemas recursos • SUDEMA
das áreas • Degradação Protegidas da • Elaborar projeto da orla • IBAMA
protegidas da orla da vegetação Orla de para sinalização • UFPB
nativa da praia Cabedelo • Apoio ao projeto • CPTRAN
“Tartarugas • GRPU
Urbanas” • AMI/GUAJIRU
• Apoio à
fiscalização
sistemática

45
UNIDADE 2 - Zona Portuária e Pesqueira

TRECHO: 2.2 - Área de Preservação Histórica (Fortaleza de Santa Catarina)

QUADRO SÍNTESE 1

CLASSE
CONFIGURAÇÃO LOCAL/USO CONFLITOS POTENCIAL
• Orla horizontal, semi-abrigada com
urbanização consolidada

• Área portuária

• Fluxo Turístico Intenso • Atividade Portuária X


• Alto Potencial Turístico
Preservação do patrimônio
• Área de armazenamento e tráfego histórico
• Revitalização do
intenso de produtos inflamáveis com
Patrimônio Histórico
presença de tubulações subterrâneas e
Nacional
expostas
C • Exploração da Beleza
• Presença de Patrimônio de Interesse
Cênica do Local
Histórico, Artístico e Cultural (Fortaleza de
Santa Catarina)
• Promoção Sócio -
Cultural
• Área protegida por “Guia Corrente” -
MOLHE

• Realização de atividades de cunho


artístico e cultural
46
UNIDADE 2 - Zona Portuária e Pesqueira

TRECHO: 2.2 - Área de Preservação Histórica (Fortaleza de Santa Catarina)

QUADRO SÍNTESE 2

ATORES SOCIAIS ATORES INSTITUCIONAIS LEGISLAÇÃO


CONFLITOS FATOS (atividades) GERADORES ENVOLVIDOS ENVOLVIDOS INCIDENTE
• Inoperância dos órgãos • Empreendedores • Ministério Público LF 9636 /98
fiscalizadores e trabalhadores • SUDEMA LF 6938 /81
• Inobservância da Legislação • Residentes • Prefeitura Municipal de LF 9605/98
 Presença de Zona de risco • Turistas Cabedelo LF 8630/93
Atividade Portuária X • APO/CODEPAR LE 7507/03
(Tancagem de combustível)
• Governo do Estado LM 01/97
Preservação do  Uso conflitante do espaço
IPHAN LM06/99
Patrimônio Histórico LM 307/77
• IPHAEP
• Fundação Fortaleza
Santa Catarina
• GRPU
• PRODETUR
• Falta de sinalização adequada • Residentes • Prefeitura Municipal de LF 9636 /98
• Ausência de pavimentação • Motoristas Cabedelo LF 6938 /81
adequada • Turistas/visitantes • CPTRAN LF 9605/98
• Falta de disciplinamento do tráfego • PRODETUR LF 8630/93
Infra-estrutura X Fluxo LE 7507/03
e estacionamento
Turístico LM 01/97
• Ausência de sistema de drenagem LM06/99
das águas pluviais LM 307/77

47
UNIDADE 2 - Zona Portuária e Pesqueira
TRECHO: 2.2 - Área de Preservação Histórica (Fortaleza de Santa Catarina)
QUADRO SÍNTESE 3
Conflito 1: Atividade Portuária X Preservação de Patrimônio Histórico
EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE AÇÕES E
PROBLEMA IMPACTOS FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
AÇÃO MEDIDAS
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Ameaça à estabilidade • Programa de •Elaborar projeto • Resgatar o • 2 anos a partir • Ministério Público
da estrutura da Fortaleza Formatação do paisagístico formato original do da implantação • SUDEMA
Sta. Catarina Entorno ••Elaborar projeto de entorno da do Projeto • Prefeitura Municipal de
• Estrangulamento do Original da educação Fortaleza de Santa Cabedelo
espaço físico do Fortaleza de patrimonial Catarina • APO/CODEPAR
Monumento devido a Santa Catarina • - Elaborar projeto • Governo do Estado
construções no seu em parceria com os • IPHAN
entorno orgãos competentes • IPHAEP
• • Risco de acidentes para a demarcação / • Fundação Fortaleza Santa
Descumpriment • Comprometimento do Urbanização do Catarina
o da legislação ar pela emissão de entorno • GRPU
concernente ao gases e poeiras tóxicas • PRODETUR
entorno do • Ocupação irregular de
Monumento áreas lindeiras
Histórico • Movimentação de
cargas em áreas de
entorno do Monumento
Histórico
• Canalização de
produtos inflamáveis
dentro do perímetro do
Monumento Histórico
• Falta de ação
sistemática de prevenção
de acidentes

48
Conflito 2: Infra- estrutura X Fluxo Turístico

EFEITOS / IMPACTOS DURAÇÃO


LINHAS DE AÇÕES E
PROBLEMA ASSOCIADOS FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
AÇÃO MEDIDAS
ATIVIDADE
• Riscos de acidentes • Projeto de • • Ampliar o • 1 ano a • Prefeitura Municipal de
• Demanda de soluções infra – Desenvolvimento potencial partir da Cabedelo
pela população estrutura de projeto para o turístico e a implantação • CPTRAN/Sistema
• Imagem negativa para adequada disciplinamento do valorização do do projeto Municipal de Trânsito
• Dificuldade o turismo para a área tráfego na área sítio histórico e • PRODETUR
de acesso ao • Congestionamento do • Criação de promover o bem • APO/CODEPAR
Monumento tráfego de veículos zonas de estar dos
Histórico • Transtorno no acesso estacionamento moradores da
(Fortaleza de ao sítio histórico • Apoio ao área
Santa • Tráfego intenso de controle /
Catarina) veículos pesados fiscalização
• Estacionamento • Projeto de
desordenado implantação de
• Alagamento em sistema de
trechos da via de drenagem urbana
acesso ao sítio histórico e pavimentação
adequada

49
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.1 - Manguezal

QUADRO SÍNTESE 1

CONFIGURAÇÃO LOCAL/USO CLASSE CONFLITOS POTENCIAL


• Praia Fluvial
• Atividade pesqueira e turística X
• Área definida como estuário do Rio Paraíba Desenvolvimento
Preservação ambiental
com vegetação predominante de mangue e sustentável da atividade
restinga / cobertura vegetal nativa A pesqueira
• Circulação de embarcações turísticas • Degradação do meio ambiente X Incremento do ecoturismo /
Observância da Legislação atividade turística
• Atividade Pesqueira contemplativa
• Beleza cênica e natural

50
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.1 - Manguezal

QUADRO SÍNTESE 2

ATORES
FATOS (atividades) ATORES SOCIAIS LEGISLAÇÃO
CONFLITOS EXISTENTES INSTITUCIONAIS
GERADORES ENVOLVIDOS INCIDENTE
ENVOLVIDOS
• Pesca predatória • Empreendedores • Capitania dos LF 9537/97
• Poluição • Pescadores Portos LF 6938/81
Atividade pesqueira e • Degradação da vegetação • População local • Colônia dos LE 7507/03
Turística ribeirinha • Turistas Pescadores RES.CONAMA
X • Tráfego freqüente de • SUDEMA 237/97
Preservação Ambiental embarcações turísticas no local • Prefeitura M. de
Cabedelo
• ONG’S
• Ocupação irregular de áreas do • Empreendedores • Prefeitura M. de LF 9636 /98
mangue • Pescadores Cabedelo LF 6938/81
• Desmatamento • População local • GRPU LE 7507/03
Degradação do Meio
• Implantação de projeto de • Turistas • SUDEMA LM 01/97
Ambiente
carcinocultura • ONG’S LM06/99
X
LM 307/77
Observância da Legislação
RES.CONAMA
237/97

51
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.1 - Manguezal


QUADRO SÍNTESE 3

Conflito 1: Atividade pesqueira e turística X Preservação ambiental

EFEITOS / DURAÇÃO
AÇÕES E
PROBLEMA IMPACTOS LINHAS DE AÇÃO FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
MEDIDAS
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Projeto de • Elaboração de • Promover o • • Prefeitura Municipal de
• Tráfego • Rompimento preservação projeto de controle Permanente Cabedelo
freqüente de das malhas de ambiental para o ordemanento do ambiental da • SUDEMA
embarcações rede de pesca estuário fluxo na área área de • ONG´s
de Turismo e • Migração do •Elaboração de manguezal • Capitania dos Portos
Recreio no Pescado projeto de
Estuário capacitação para
educação ambiental
• Elaboração de
projeto para
delimitação do
canal do rio para
navegação
•Apoio à
fiscalização
sistemática da área

52
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.1 - Manguezal

Conflito 2: Degradação do meio ambiente X Observância da legislação

EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE AÇÕES E
PROBLEMAS IMPACTOS FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
AÇÃO MEDIDAS
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Ocupação • Projeto de • Elaboração de • Promover o • Permanente • Prefeitura Municipal de
• Pressão das desordenada preservação projeto de controle Cabedelo
forças • Interferência ambiental do educação ambiental da • SUDEMA
produtivas negativa na estuário ambiental área do • ONG’s
sobre o paisagem • Apoio à manguezal • GRPU
manguezal • Desequilíbrio do fiscalização
ecossistema sistemática
• Risco de erosão • Definição de
pela retirada da critérios rígidos de
vegetação ocupação e
• Especulação delimitação da
Imobiliária área

53
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.2 - Praia do Jacaré


QUADRO SÍNTESE 1

CLAS
CONFIGURAÇÃO LOCAL/USO CONFLITOS POTENCIAL
SE

• Fundeadouro de embarcações
Turísticas e de Recreio

• Praia Fluvial • Baixo para novas construções (


• Atividade Pesqueira X Atividade poucos terrenos disponíveis)
• Área definida como estuário do Rio turística e lazer
Paraíba com predominante B • Alto para incremento de atividades
vegetação frutífera e resquícios de • Desenvolvimento do potencial turístico X turísticas, com melhorias nas
restinga Falta de Infra-estrutura condições de infra-estrutura .
• Forte característica de beleza cênica
• Uso turístico / embarcações e • Ocupação irregular X Cumprimento da e natural
automóveis legislação
• Atividades comerciais e artesanatos
• Uso misto comercial/residencial –
edificações horizontais
Trecho com calçadão

54
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte
TRECHO 3.2 - Praia do Jacaré
QUADRO SÍNTESE 2
ATORES
FATOS (atividades) ATORES SOCIAIS LEGISLAÇÃO
CONFLITOS EXISTENTES INSTITUCIONAIS
GERADORES ENVOLVIDOS INCIDENTE
ENVOLVIDOS
• Tráfego desordenado de • Comerciantes • Capitania dos Portos LF 9537/97
embarcações • Pescadores • Colônia dos
• Turistas Pescadores
Atividade Pesqueira X
• Associações
Atividade turística e lazer
Diversas
• Prefeitura M. de
Cabedelo
• Ocupação da área antes da • Turistas • Prefeitura M. de LF 9636 /98
implantação de infra-estrutura • População residente Cabedelo LF 6938 /81
adequada • Comerciantes • Governo do Estado LF 7661/88
Desenvolvimento do potencial • Empreendedores • Trade Turístico LE 7507/03
turístico X Falta de Infra- • Governo Federal LM 01/97 LM06/99
estrutura • Ong´s LM 307/77
• Sociedade Civil Org RES. CONAMA
237/97

• Uso desordenado do solo por • Residentes • Prefeitura M. de LF 9636 /98


atividades comercial e residencial • Empreendedores Cabedelo LE 7507/03
• Governo do Estado LM 01/97 LM06/99
• Trade Turístico LM 307/77
Ocupação Irregular X
• Governo Federal
Cumprimento da Legislação
• Ong´s
• Sociedade Civil Org

55
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.2 - Praia do Jacaré


QUADRO SÍNTESE 3

Conflito 1: Atividade pesqueira X Atividades Turísticas e de Lazer


EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE RESPONSABILIDADE
PROBLEMA IMPACTOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE DA
AÇÃO S
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Programa de • Elaboração de projeto de • Promover o • 2 anos a • Prefeitura M.de
• Degradação do gestão capacitação da comunidade desenvolvime partir da Cabedelo
meio ambiente integrada para local para inserção na nto implantação • Colônia de
• Redução da desenvolvime atividade pesqueira e sustentável da do Projeto Pescadores
atividade pesqueira nto turístico turística área • Associação Comercial
• • Proliferação de de Jacaré – • Projeto de capacitação de Jacaré
Incompatibilida bares e PROJACA para Educação Ambiental • Capitania dos Portos
de de usos restaurantes • Elaboração de projeto de
• Tráfego ordenamento do tráfego
desordenado de aquaviário
embarcações • Promover estudo do
• Invasão do potencial pesqueiro do
Manguezal estuário
• Expulsão da •Promover parcerias com os
comunidade orgão competentes para
pesqueira elaboração de projeto de
regularização da ocupação
da comunidade pesqueira

56
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.2 - Praia do Jacaré

Conflito 2: Desenvolvimento do Potencial Turístico X Falta de Infra-estrutura

EFEITOS / DURAÇÃO
AÇÕES E
PROBLEMA IMPACTOS LINHAS DE AÇÃO FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
MEDIDAS
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Redução e • Projeto de Urbanização • Implementação do • Promover o • 2 anos a • Governo do Estado
contaminação do da Praia de Jacaré Projeto de desenvolvime partir da • Prefeitura M.de
• Ausência de pescado Urbanização nto implantação Cabedelo
infra-estrutura • Lançamento de (proposto em todos sustentável da do Projeto • Associação dos
urbana: esgoto no rio os seus área Comerciantes do Jacaré
esgoto, • Aumento de componentes)
drenagem e doenças de
estacionamen veiculação hídrica
to •
Congestionament
o do tráfego de
veículos e de
pedestres
• Área de
estacionamento
insuficiente

57
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte
TRECHO 3.2 - Praia do Jacaré

Conflito 3: Ocupação Irregular X Cumprimento da Legislação


EFEITOS /
PROBLEM LINHAS DE AÇÕES E DURAÇÃO DA
IMPACTOS FINALIDADE RESPONSABILIDADES
A AÇÃO MEDIDAS ATIVIDADE
ASSOCIADOS
• Interferência • Projeto de • Implementação • Promover o • 2 anos a partir • Prefeitura de Cabedelo
negativa na Urbanização da do Projeto de desenvolvimento da implantação • Ministério Público
paisagem Orla do Jacaré Urbanização sustentável da do Projeto • GRPU
• Obstrução dos (proposto em área • SUDEMA
acessos todos os seus • IBAMA
• Redução da componentes • ONG’s
• vegetação nativa • Retomar o • Sociedade Civil
Ocupação • Risco de processo de Organizada
irregular acidentes marítimos regularização da
das áreas e terrestres área junto ao
de uso • Evasão de SPU
público receitas • Elaborar o
para fins • Privatização do projeto
comerciais espaço público paisagístico para
• Retirada da recomposição do
vegetação para a manguezal
construção de •Promover a
trapiches atuação do
• Precariedade das Ministério
construções Público e GRPU
• Comércio não
regularizado

58
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.3 - Conjunto Renascer e Comunidade Salinas de Ribamar

QUADRO SÍNTESE 1

CLASSE
CONFIGURAÇÃO LOCAL/USO CONFLITOS POTENCIAL
• Área residencial com predominância de
habitação subnormal • Atividade
pesqueira como
principal fonte de
• Área de manguezal degradada
C • Ocupação irregular X Preservação do manguezal
renda
• Praia Fluvial • Má qualidade da água X Potencial pesqueiro
• Oferta de mão-de-
• Atividade Pesqueira obra

59
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.3 - Conjunto Renascer e Comunidade Salinas de Ribamar

QUADRO SÍNTESE 2

ATORES
FATOS (atividades) ATORES SOCIAIS INSTITUCION LEGISLAÇÃO
CONFLITOS EXISTENTES
GERADORES ENVOLVIDOS AIS INCIDENTE
ENVOLVIDOS
• Ocupação irregular X • Falta de controle do processo de • Moradores • Prefeitura M. • LF 4771/65
Preservação do Manguezal adensamento da área de Cabedelo • LF 9605/00
• Órgãos • LM 01/97
ambientais • LM 06/99

• Má qualidade da água X • Despejo de lixo e esgoto no • Prefeitura M. • LF 4771/65


Potencial Pesqueiro corpo d’água • População residente de Cabedelo • LF 9605/00
• SUDEMA • LM 01/97 •LM06/99
• IBAMA •LM 307/77
• ONG's • RES. CONAMA
020/96

60
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.3 - Conjunto Renascer e Comunidade Salinas de Ribamar

QUADRO SÍNTESE 3

Conflito 1: Ocupação Irregular X Preservação do manguezal

EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE AÇÕES E
PROBLEMA IMPACTOS FINALIDADE DA RESPONSABILIDADES
AÇÃO MEDIDAS
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Interferência • Elaboração do • Proposta de • Promover o • 2 anos a • Prefeitura Municipal de
negativa na Projeto de ordenamento da reordenamento e a partir da Cabedelo
Paisagem devido Urbanização da área (cadastro e recuperação implantação • SUDEMA
à ocupação nas área com levantamento) paisagística da área do projeto • GRPU
áreas de mangue relocação dos • Construção de
• Obstrução do invasores trapiche e
• Degradação acesso de ordenamento do
do manguezal pescadores acesso de
• Precariedade pescadores
das construções • Recomposição
• do manguezal e
Comprometimento incentivo à criação
da saúde dos de área de uso
residentes público no seu
• Redução da entorno
vegetação nativa • Projeto de
e de manguezal educação
ambiental

61
UNIDADE DE PAISAGEM 3 - Estuário do Rio Paraíba do Norte

TRECHO 3.3 - Conjunto Renascer e Comunidade Salinas de Ribamar

Conflito 2: Má qualidade da água X Potencial Pesqueiro


EFEITOS /
LINHAS DE DURAÇÃO DA RESPONSABILI
PROBLEMA IMPACTOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE
AÇÃO ATIVIDADE DADES
ASSOCIADOS
• Ineficiência da • Elaboração • Elaboração ,em • Proporcionar • 2 anos a partir • Prefeitura
filtragem devido à do Projeto parceria com os melhoria da da implantação do Municipal de
retirada da de orgãos competentes qualidade de projeto Cabedelo
vegetação Urbanização ,de projeto de vida da • SUDEMA
• Lançamento • Contaminação da área implantação de infra população • GRPU
de lixo e esgoto do pescado – estrutura, local
no corpo • Aumento da esgoto/drenagem
d’água incidência de • Educação
doenças de ambiental
veiculação hídrica • Efetuar pesquisas
• Redução da sobre o potencial
atividade pesqueiro do estuário
pesqueira

62
UNIDADE DE PAISAGEM 4 – Ilha de Areia Vermelha

TRECHO ÚNICO

QUADRO SÍNTESE 1

CLASS
CONFIGURAÇÃO LOCAL/USO CONFLITOS POTENCIAL
E

• Elevação de areia aderente a corais que


emerge na baixa -mar (banco a descoberto)

• Praia semi-abrigada por recifes, distando


• Turístico
aproximadamente 800m da beira mar.
•Atividade turística X Preservação
do ecossistema • Pesquisa Científica
• Forte presença de biodiversidade marinha A
• Exploração sócio-econômica
• Areia grossa formada de cascalho
sustentável
• Área de forte apelo turístico

• Área de interesse especial (Unidade de


Conservação)

• Beleza Cênica

63
UNIDADE DE PAISAGEM 4 – Ilha de Areia Vermelha

TRECHO ÚNICO

QUADRO SÍNTESE 2

ATORES SOCIAIS ATORES


LEGISLAÇÃO
CONFLITOS FATOS (atividades) GERADORES ENVOLVIDOS INSTITUCIONAIS
INCIDENTE
ENVOLVIDOS
• Inobservância da Legislação • Turistas • Governo do Estado LF 6938 /81
• Comerciantes • SUDEMA LF 9605/98
• Fiscalização ambiental inexistente ambulantes • PRODETUR LF 9537/97
• Banhistas • PBTUR LF 9985/00
• Atividades turísticas e comerciais • Capitania dos Portos LE 7507/03
Turismo X • Prefeitura Municipal de
Ecossistema • Falta de balizamento Cabedelo
• UFPB
• Falta de disciplinamento do tráfego • Ministério Público
aquaviário

• Falta de zoneamento da área

64
UNIDADE DE PAISAGEM 4 – Ilha de Areia Vermelha
TRECHO ÚNICO
QUADRO SÍNTESE 3
Conflito Atividade turística X Preservação do ecossistema

EFEITOS / DURAÇÃO
LINHAS DE RESPONSABILIDAD
PROBLEMAS IMPACTOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADE DA
AÇÃO ES
ASSOCIADOS ATIVIDADE
• Elaboração e  •Proposta para redefinição • Garantir o • 2 anos a • Governo do Estado
• Acesso Implementação da categoria da Unidade de uso partir da  SUDEMA
indiscriminado a do Plano de Conservação sustentável implantação  PRODETUR
áreas de preservação Manejo da  Projeto de educação da Unidade do Projeto  PBTUR
rigorosa Unidade ambiental de  Capitania dos
 • Desenvolver , em parceria Conservação Portos
• Tráfego aquaviário com orgãos competentes • Prefeitura Municipal
indisciplinado para elaboração de proposta de Cabedelo
para o zoneamento com • UFPB
• Fundeio em locais definição das áreas de uso • Ministério Público
inadequados restrito e irrestrito
• Degradação dos  • Elaboração de projeto de
recifes de corais e • Exploração capacitação dos pescadores
organismos comercial e comerciantes para
marinhos desordenada e em desenvolvimento de
grande expansão atividades sustentáveis na
unidade
• Pesca predatória  •Promover o envolvimento
dos pescadores nas
• Presença de lixo atividades de ecoturismo
praticadas na unidade
• Risco de acidentes  • Apoio à fiscalização
marítimos sistemática
 • Definir formas de
• Interferência exploração comercial
negativa na paisagem compatíveis com a categoria
da unidade

65
3.- ESTRATÉGIAS PARA A EXECUÇÃO

3.1- Estratégias de implantação do plano

Formas de Legitimação do Plano de Intervenção

Realização de audiências públicas com os seguintes focos:

 envolvimento e sensibilização dos atores sociais, políticos e institucionais


desde a elaboração à implementação ;
 envolvimento do Executivo e Legislativo municipal;
 discussão dos projetos existentes para a área (privados ou públicos,
adequando-os) ao Plano de Intervenção proposto ;
 divulgação do Plano de Intervenção através da mídia televisiva, radiofônica e
escrita com produção de folders, outdoors, cartilhas, etc, bem como meio virtual.

Criação de uma estrutura básica para implementação do Plano com os seguintes


propósitos:

 constituição legal do grupo de trabalho executor, integrado por membros das


secretarias municipais envolvidas, com destinação de espaço físico, recursos
materiais, humanos e financeiros;
 Constituição do Comitê Gestor provisório que se reunirá no sentido de
estabelecer o regimento interno e o caráter de atuação participativa dos atores
envolvidos no processo de implantação do Plano;

 definição das diversas fontes de recursos necessárias à implementação do


Projeto Orla :recursos federais, estaduais, municipais, além daqueles oriundos da
iniciativa privada.

Mecanismos de Envolvimento da Sociedade

 formação de um comitê gestor


 audiência pública para apresentação do Plano de Intervenção;
 realização de workshops por trechos da orla a serem trabalhados;
 incorporação da produção científica e do saber informal local
 atendimento às demandas locais

66
Atividade Responsável Publico Meios Produção Cronograma
Alvo Utilizados Necessária Previsto
Formação de Prefeitura Instituições Formalização Decreto Junho 2004
um comitê Municipal de envolvidas através de
gestor Cabedelo na instrumento
elaboração legal instituído
do Plano de pelo executivo
Intervenção municipal
e outros
atores locais
Audiência Câmara Legislativo Convocação Panfletos, chamadas Julho 2004
Publica Municipal Sociedade Publica através de imprensa,
Civil etc
Oficinas de Comitê Gestor Publico Convites Ofícios,fax,folders,e- Julho 2004
trabalho e Executor setorizado mails
realizadas
nas áreas de
intervenção
Levantamento Comitê Gestor Universidad Pesquisas Roteiros e Ao longo da
de material e es e cientificas e de questionários, execução do
local colaboradores Sociedade opinião criação de bancos de Plano
dados
Atendimento Comitê Gestor Moradores Inserção das Definição de Ao longo da
às demandas e Executor demandas ao indicadores execução do
locais longo da Plano
execução do
Plano

Alternativas de Articulação Política

Responsabilidades dos órgãos públicos atuantes na orla na execução do


Plano de Intervenção na Orla
Agente Governamental Atribuição e Responsabilidade
Prefeitura Municipal de Cabedelo → Criação dos meios para execução do
Plano
Câmara Municipal de Cabedelo → Acompanhamento e legitimação do
Plano
SUDEMA → Coordenação/fiscalização
Capitania dos Portos do E. da Paraíba → Fiscalização
PRODETUR → Co-gestor e co-executor
IDEME → Fornecer dados/participar de articulação
com a comunidade
PBTUR →
IPHAEP →
GRPU- PB → Fiscalização/Demarcação de áreas
IPHAN →
MMA → Consultoria e coordenação
IBAMA → Fiscalização
UFPB → Fomentador de informações técnico-
cientificas e pessoal qualificado

67
Programas e ações governamentais com afinidade com as proposições do
Plano
PROGRAMA EXECUTOR POSIÇÃO ATUAL
Projeto Praia Limpa Secretaria de Meio Em execução
Ambiente

Articulação e interação dos planos e projetos pré-existentes

Planos/Projetos Executor Posição Recursos


Atual Aplicados
Previstos
PROJETO JACARÉ Prefeitura M. de Iniciada / 1.200.000,00 12.000.000,00
Cabedelo 15%
PROJETO DE
URBANIZAÇÃO DA Prefeitura M. de Em
ORLA MARÍTIMA DE Cabedelo tramitação ----- 28.899.975,30
CABEDELO SUDEMA

3.2- Subsídios e Meios Existentes

Apresentam-se, a seguir, os subsídios e meios existentes que poderá apoiar as


ações, os fóruns de discussão existentes no município, bem como os instrumentos
normativos e as publicações técnico-científicas.

Base Legal

FEDERAL
LEIS Nº RESUMO
10.257, de 10/07/2001 Institui o Estatuto da Cidade;
9.985, de 18/07/2000 Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação;
9.636 de 15/05/1998 Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e
alienação de bens imóveis de domínio da União;
9.605, de 12/02/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas aplicadas
aos Crimes Ambientais e dá outras providências;
9.537, de 11/12/1997 Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário;
9.433, de 08.01.1997 Institui a Política Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos;
9.432, de 08/01/1997 Dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário;
8.630, de 25/02/1993 Dispõe sobre o regime jurídico dos portos;
8.617, de 04/01/1993 Dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona
econômica e a plataforma continental brasileira e dá outras
providências;
8.287, de 20/12/1991 Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro-
desemprego a pescadores artesanais, durante o período de
defeso;
68
7.679, de 23/11/1988 Dispõe sobre a proibição da pesca de espécies em período
de reprodução e dá outras providências;
7.661, de 16/05/1988 Institui o Plano Nacional do Gerenciamento Costeiro;

7.347 de 24/07/1985 Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos


causados ao meio-ambiente;
6.938/81 de 31/08/81 Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente e dá
outras providências;

6.766 de 19/12/1979 Lei de parcelamento do solo urbano;


6.513 de 20/12/1977 Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de
Interesse Turístico;
4.771, de 15/09/1965 Institui o Código Florestal;

DECRETOS Nº
4.895/03, de 25/11/2003 Autoriza o uso de espaços físicos de corpos d’água de
domínio da União, para fins de aqüicultura;
4.810/03, de 19/08/2003 Estabelece normas para operação de embarcações nas
zonas brasileiras de pesca, alto mar e por meio de acordos
internacionais, e dá outras providências;
3.939/01, de 26/09/2001 Dispõe sobre a Comissão Interministerial para os Recursos
do Mar (CIRM), e dá outras providências;
3.179/99, de 21/09/1999 Regulamenta a Lei nº 9.605/1998, dos Crimes Ambientais;
2.596/98, de 19/05/1998 Aprova o Regulamento de Segurança do Tráfego Aquaviário
– RLESTA;
2.256/97, de 17/06/1997 Regulamenta o Registro Especial Brasileiro – REB, para
embarcações de que trata a Lei nº 9.432, de 08 de janeiro
de 1997;
74.557/74,de 12/09/1974 Cria a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar
(CIRM), e dá outras providências;
24.643/34,de 10/07/1934 Decreta o Código de Águas;

DECRETOS LEI Nº
227, de 28/02/1967 Institui o Código de Mineração;
221, de 28.02.67 Institui o Código de Pesca;
9760, de 15/09/1946 Dispõe sobre os bens imóveis da União e dá outras
providências;

RESOLUÇÕES DO
CONAMA Nº
020/96 Estabelece padrão de qualidade da água
237/97 Estabelece padrão para licenciamento ambiental
Estabelece código de cores para os diferentes tipos de
275/01, de 25.04.2001
coleta seletiva
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de
303/01, de 20.03.2002
Preservação Permanente.
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
307/02, de 05.07.2002 gestão dos resíduos da construção civil.

69
312/02, de 10.10.2002, Dispõe sobre o licenciamento ambiental dos
empreendimentos de carcinocultura na zona costeira;
313/03, de 03.11.2003 Dispõe sobre critérios para a caracterização de atividades
ou empreendimentos turísticos sustentáveis como de
interesse social para fins de ocupação de dunas
originalmente desprovidas de vegetação, na Zona Costeira.
ESTADUAIS
LEIS N º
7.507, de 12/12/2003, Dispõe sobre a instituição do PLANO ESTADUAL DE
GERENCIAMENTO COSTEIRO e dá outras providências;
6.308, de 02/07/1986, Institui a Política Estadual de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos
6.002, de 29/12/1994, Institui o Código Florestal do Estado da Paraíba;

DECRETOS Nº
21.263, de 28/08/2000, Cria o Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, e dá
outras providências;
12.254, de 03/12/1987, Cria a Comissão Estadual do Gerenciamento Costeiro da
Paraíba (COMEG-PB), e dá outras providências;
MUNICIPAIS
LEIS
COMPLEMENTARES Nº
15, de 24/09/2003 Transforma a ZIT do Jacaré em ZEIT
14, de 27/12/2002 Cria a Zona de Preservação Ambiental “Praia de Intermares”
13, de 27/12/2002 Cria a taxa de coleta de resíduos sólidos
11, de 18/11/2002 Altera dispositivos do Código de Edificação – Lei
Complementar nº 03/98
10, de 21/05/2002 Modifica o Código de Zoneamento de Uso e Ocupação do
Solo
09, de 21/05/2002 Macrozoneamento de Adensamento e Anexo 7.0 da Lei
06/99
06, de 14/07/1999 Código de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo
03, de 22/10/1998 Código de Edificações
01, de 30/12/1997 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
05/04/1990 Lei Orgânica do Município de Cabedelo
307, de 01/11/1977 Código de Postura
LEIS ORDINÁRIAS
789/95 Cria o Conselho Municipal de Turismo
1.023/2001 Cria o Conselho Municipal de Meio Ambiente
DECRETOS Nº
12, de 24/05/2002 Cria o Parque Natural Municipal de Cabedelo
24 de 26/10/2002 Cria a Comissão Coordenadora da Agenda 21 de Cabedelo

70
Base Institucional Local

• Prefeito
• Vice-Prefeito
• Secretaria de Educação, Esporte e Cultura
• Secretaria de Habitação
• Secretaria de Meio Ambiente
• Secretaria de Obras e Urbanismo
• Secretaria de Pesca e Agricultura
• Secretaria de Planejamento e Coordenação
• Secretaria de Saúde
• Secretaria de Segurança
• Secretaria de Serviços Urbanos e Transportes
• Secretaria de Turismo
• Secretaria do Trabalho e Ação Social
• Procuradoria Jurídica do Município
Fóruns de Decisão

• Comitê Gestor do Projeto Orla


• Câmara Municipal
• Orçamento Participativo
• Outros Conselhos existentes no município

Instrumentos Gerenciais e Normativos Locais

• Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado


• Código de Edificações
• Código de Posturas
• Código de Vigilância Sanitária
• Código do Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo
• Código Tributário

Bancos de dados e informações

• Cartografia Básica (mapas, aerofotos)


• Cartas Topográficas do IBGE e DSG
• Cartas Náuticas e Plantas Barimétricas e Hidrográficas
• Bases digitalizadas
71
• Mapas Estaduais
• Bancos de Dados Científicos(UFPB, UNIPE, etc)

Referências técnico-cientificas

• IBGE: Censo Demográfico 2000. Brasília, 2001.


• PROJETO ORLA: Fundamentos para Gestão Integrada da Orla – Brasília:
MMA/SQA; Brasília: MP/SPU, 2002. 78p.
• PROJETO ORLA: Manual de Gestão. Brasília: MMA/SQA; Brasília:
MP/SPU, 2002. 96p.
• Relatório do INPHAEP
• Plano Estadual do Gerenciamento Costeiro – SUDEMA
• Plano de Gestão da Região Metropolitana de João Pessoa
• Plano de Gestão do Município de Cabedelo

4- ESTRATÉGIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO


4.1- Monitoramento

Para a realização do monitoramento do Plano, serão utilizados indicadores que


deverão refletir os resultados produzidos pelas ações planejadas.

4.2- Critérios e parâmetros a serem utilizados

A seguir os indicadores previstos a serem utilizados no Plano conforme as


especificidades e natureza de cada ação/projeto:

• registro fotográfico
• aplicação de questionários junto à população local / escola / associações
• relatórios técnicos de fiscalização / vigilância sanitária
• número de alvarás e cartas de Habite-se
• número de licenças fornecidas às embarcações
• estatística- dados secundários ( coleta de lixo, fluxo de veículos, produção
pesqueira, etc)
• indicadores de balneabilidade
• cadastro da GRPU-PB
• cronograma de obra realizada
• cumprimento do termo de cessão
• ouvidoria / disque denúncia / sugestões / reclamações
• levantamento periódico (obras irregulares, outros)
• número de notificações/autuações
72
Sistemática de coleta de dados e sua rotina temporal

Os seguintes dados/informações serão utilizados para o monitoramento do Plano:

INFORMAÇÃO FONTE PERIDIOCIDADE


REDE DE ESGOTO IBGE 1991, 2000
BALNEABILIDADE SUDEMA MENSAL, 2003, 2004
ESTATÍSTICAS LIXO P.M.CABEDELO TRIMESTRAL
ESTATÍSTICA DE CORPO DE BOMBEIROS TRIMESTRAL
ACIDENTES

4.2- Sistemática de Acompanhamento, Avaliação e Revisão do Plano

Acompanhamento

O Plano de Intervenção ora proposto será acompanhado através de relatórios


produzidos pelas secretarias responsáveis por sua execução, com periodicidade
trimestral.
Os relatórios de acompanhamento apresentarão no mínimo:

- especificação da ação e identificação do responsável


- apresentação dos produtos parciais concluídos
- identificação dos produtos não concluídos, mas com ações em curso,
registrando seu estágio de execução, a nova previsão de prazo e os
obstáculos enfrentados
- indicações de eventuais produtos e/ou operações abandonadas,
justificando os motivos de tal decisão

Avaliação

Para a avaliação do Plano, a proposta é realizar um relatório de avaliação anual,


com o andamento geral dos trabalhos, considerando, os relatórios parciais
elaborados, os resultados efetivos obtidos e as dificuldades encontradas, visando
identificar os ajustes necessários para superar os problemas e agilizar a execução
geral do Plano.
Uma reunião específica do Comitê Gestor será realizada para discutir e avaliar as
ações desenvolvidas no período em questão, bem como, definir medidas e
ajustes que se fizerem necessárias.

73
Revisão do Plano

O Plano de Intervenção da orla de Cabedelo, deverá ser revisto a cada dois anos
sob a coordenação do Comitê Gestor .

4.3- Apresentação do Plano e Cronograma Geral

UNIDADE DE PAISAGEM 1
TRECHO 1.2 – PRAIA DE INTERMARES ATÉ PRAIA PONTA DE MATOS
MEDIDAS/AÇÃO INÍCIO AVALIAÇÃO FIM
01- Elaborar projeto urbanístico Nov 2004 Jul 2005 Jan 2006
02- Elaborar projeto paisagístico Nov 2004 Jul 2005 Dez 2005
03- Elaborar projeto de educação Nov 2004 Jul 2005 ---
ambiental
04- Promover junto aos orgãos Dez 2004 Dez 2004 Dez 2004
competentes a delimitação definitiva
da área de uso comum do povo
05- Apoiar a elaboração de legislação Dez 2004 Fev 2005 Mar 2005
complementar
06- Elaborar projeto para o Nov 2004 Fev 2005 ---
disciplinamento dos eventos de curta
duração
07- Zoneamento / disciplinamento da Nov 2004 Fev 2005 ---
orla
08- Balizamento aquaviário Nov 2004 Jan 2005 Jul 2005
09- Apoio ao controle / fiscalização Nov 2004 Contínua ---
10- Apoio na elaboração de um Termo Dez 2004 Mar 2005 Jul 2005
de Ajustamento de Conduta para
cumprimento pelos proprietários dos
empreendimentos
11- Apoiar ações no cumprimento da Nov 2004 Contínua ---
legislação municipal
12- Elaborar projeto para capacitação Nov 2004 Mar 2005 Abr 2005
dos pescadores frente às novas
tecnologias
13- Levantamento de linhas de crédito Jul 2005 Jan 2006 ---
para financiamento de equipamentos
de pesca
14- Construção de áreas de Fev 2005 Abr 2005 Jul 2005
estacionamento
15- Desenvolvimento de projeto para o Nov 2004 Abr 2005 ---
disciplinamento do trânsito
16- Elaborar projeto planejamento Fev 2005 Jul 2005 Jan 2006
viário
17- Apoio na fiscalização sistemática Nov 2004 Contínua ---

74
18 Campanha de conscientização da Nov 2004 Abr 2005 ---
comunidade (educação ambiental)
19- Incentivo ao cumprimento da Lei Nov 2004 Contínua ---
Municipal que proíbe animais na praia
20- Elaboração de projeto para Mai 2005 Set 2005 Jan 2006
obstrução das ligações de esgoto nas
galerias
21- Desenvolver parcerias com os Dez 2004 Dez 2004 Dez 2004
orgãos competentes para promover a
desapropriação da área

22- Elaborar projeto em parceria com Fev 2005 Jul 2005 Jan 2006
os orgãos competentes para a
demarcação / Urbanização do entorno

23- Elaborar projeto de divulgação / Mar 2005 Jul 2005 Jan 2006
sinalização
24- Apoiar na administração do local Mar 2005 Jul 2005 ---
25- Promover campanha de Out 2004 Mar 2005 ---
conscientização
26- Elaborar projeto para sinalização Dez 2004 Fev 2005 Jul 2005
27- Apoio ao projeto “Tartarugas
Urbanas
28-Apoio à fiscalização sistemática Nov 2004 Mar 2005 ---
Unidade De Paisagem 2
Trecho 2.2 – Área De Preservação Histórica (Fortaleza De Sta. Catarina)
Medidas/Ação Início Avaliação Fim
29- Elaborar projeto paisagístico Nov 2004 Mar 2005 Dez 2005
30- Elaborar projeto de educação Fev 2005 Dez 2005 ---
patrimonial
31-- Elaborar projeto em parceria com Abr 2005 Set 2005 Dez 2005
os orgãos competentes para a
demarcação / Urbanização do entorno

32- Desenvolvimento de projeto para o Mar 2005 Jul 2005 Dez 2005
disciplinamento do tráfego na área
33- Elaborar projeto para criação de Jul 2005 Dez 2005 Jan 2006
zonas de estacionamento
34- Apoio ao controle / fiscalização Out 2004 Jul 2005 ---
35-•Projeto em parceria com os Jan 2005 Jul 2005 Dez 2005
orgãos competentes para implantação
de sistema de drenagem urbana e
pavimentação adequada

75
UNIDADE DE PAISAGEM 3
TRECHO 3.1- MANGUEZAL
MEDIDAS/AÇÃO INÍCIO AVALIAÇÃO FIM
36- Elaboração de projeto de Jan 2005 Jul 2005 Dez 2005
ordemanento do fluxo na área
37- Elaboração de projeto de Jan 2005 Dez 2005 ---
capacitação para educação ambiental
38- Elaboração de projeto para Jul 2005 Set 2005 Dez 2005
delimitação do canal do rio para
navegação
39- Apoio à fiscalização sistemática da Out 2004 Jan 2005 ---
área
40- Definição de critérios rígidos de Mar 2005 Jul 2005 Ago 2005
ocupação e delimitação da área

UNIDADE DE PAISAGEM 3
TRECHO 3.2-PRAIA DO JACARÉ
MEDIDAS/AÇÃO INÍCIO AVALIAÇÃO FIM
41- Elaboração de projeto de Jul 2005 Dez 2005 Dez 2005
capacitação da comunidade local para
inserção na atividade pesqueira e
turística
42- Elaboração de projeto de Jan 2005 Dez 2005 ---
capacitação para Educação Ambiental
43- Elaboração de projeto de Jan 2005 Mar 2005 ---
ordenamento do tráfego aquaviário
44 Promover estudo do potencial Jan 2005 Jul 2005 Set 2005
pesqueiro do estuário
45- Promover parcerias com os orgão Jan 2005 Mar 2005 Abr 2005
competentes para elaboração de
projeto de regularização da ocupação
da comunidade pesqueira
46- Implantação do projeto de Ago 2001 Mar 2005 Nov 2007
urbanização
47 -Apoiar decisão política para Set 2004 Jan 2005 Mar 2005
operacionalização do projeto
48-Retomar o processo de Set 2004 Dez 2004 Dez 2004
regularização da área junto ao SPU
49-Elaborar o projeto paisagístico para Mar 2005 Set 2005 Dez 2005
recomposição do manguezal
50- Promover a atuação do Ministério Out 2004 Abr 2005 ---
Público e GRPU

76
UNIDADE DE PAISAGEM 3
TRECHO 3.3-CONJUNTO RENASCER E COMUNIDADE SALINAS DE RIBAMAR
MEDIDAS/AÇÃO INÍCIO AVALIAÇÃO FIM
51- Proposta de ordenamento da área Nov 2005 Jul 2006 Dez 2007
(cadastro e levantamento
52-• Construção de trapiche e Jan 2006 Dez 2006 Mar 2007
ordenamento do acesso de
pescadores
53- Recomposição do manguezal e Jul 2005 Mar 2006 Mar 2007
incentivo à criação de área de uso
público no seu entorno

54-Projeto de capacitação para Nov 2004 Jul 2005 ---


educação ambiental
55- Elaboração ,em parceria com os Jan 2006 Jan 2007 Dez 2008
orgãos competentes ,de projeto de
implantação de infra – estrutura,
esgoto/drenagem
56- Efetuar pesquisas sobre o Out 2004 Jan 2005 ---
potencial pesqueiro do estuário

UNIDADE DE PAISAGEM 4
TRECHO ÚNICO-ILHA DE AREIA VERMELHA
MEDIDAS/AÇÃO INÍCIO AVALIAÇÃO FIM
57- Proposta para redefinição da Mar 2005 Mar 2005 Mar 2005
categoria da Unidade de Conservação
58- Projeto de educação ambiental Jan 2005 Dez 2005 ---

59- Desenvolver , em parceria com Nov 2004 Jul 2004 ---


orgãos competentes para elaboração
de proposta para o zoneamento com
definição das áreas de uso restrito e
irrestrito
60 Elaboração de projeto de Nov 2004 Mar 2005 Jun 2005
capacitação dos pescadores e
comerciantes para desenvolvimento
de atividades sustentáveis na unidade
61-• Apoio à fiscalização sistemática Nov 2004 Contínua ---
62- Definir formas de exploração Mar 2005 Jul 2005 Jul 2005
comercial compatíveis com a
categoria da unidade

77
ANEXOS

Perfis da orla do município de Cabedelo elaborados durante o levantamento de


campo . Esses trecho serão contemplados na continuidade do Projeto Orla

Unidade 1
Maceió do rio Jaguaribe

78
Trecho 1.3- Praia de Miramar

79
Unidade 2- Trecho 2.1- Moinho / Tancagem

80
Trecho 21- Porto

81
Unidade 5- Trecho único- Ilha da Restinga

82

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