Pesquisa de Arte
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Leibovitz começou a interessar-se por fotografia após uma viagem de visita a sua família,
que estava a viver nas Filipinas. Durante alguns anos ela continuou a desenvolver as suas
aptidões ao mesmo tempo em que teve diversas ocupações, inclusive na época em que
viveu num kibbutz, em Israel, em 1969.
De volta aos Estados Unidos, em 1970, começou a trabalhar na revista Rolling Stone. Em
1971, ela foi nomeada chefe de fotografia da revista, tendo permanecido até 1983. O seu
estilo de fotografar as celebridades ajudou a definir o visual da revista.
Leibovitz assumiu uma relação com a escritora Susan Sontag, de quem esteve sempre
próxima nos últimos anos de vida.[1] Atualmente Leibovitz tem trabalhado com artistas
como por exemplo Vanessa Hudgens e Zac Efron, para o projeto "Disney Dream Portrait"
um projeto da Disney World
1975 - foi a fotógrafa da revista Rolling Stone escolhida para acompanhar a turnê dos
Rolling Stones nas Américas.
anos 1980 - fotografou inúmeras celebridades para a campanha publicitária mundial do
cartão American Express.
Desde 1983 - trabalhando como fotógrafa-retratista para a revista Vanity Fair.
1991 - exposição na National Portrait Gallery.
Julho de 2006 - fotografou Suri Cruise, a filha de Tom Cruise e Katie Holmes, numa
reportagem sobre o casal na revista Vanity Fair.
Fotografias famosas[editar | editar código-fonte]
John Lennon (com Yoko Ono) em foto realizada na manhã do dia de seu assassinato.
Demi Moore nua com um fato pintado em seu corpo.
Whoopi Goldberg numa banheira cheia de leite.
Dan Aykroyd e John Belushi, em The Blues Brothers, com as faces pintadas de azul.
Dolly Parton posando frente a Arnold Schwarzenegger exibindo seus músculos.
Jennifer Hudson, a primeira cantora negra a aparecer na capa da Vogue.
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um
fotógrafo brasileiro.
Seu primeiro livro, Outras Américas,[3] sobre os pobres na América Latina, foi
publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também
publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG
Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele
concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e
exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua
reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua
atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou
em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados
internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é
somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os
sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para
escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras
estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos
em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua
determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas
pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de
toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade
por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Coerente em sua trajetória, seus trabalhos estão conectados ao contexto histórico, político
e artístico do período em que foram desenvolvidos
os. Foi da geometria à arte pop, voltando à geometria, mas sempre ligado ao desenho
industrial e a fotografia. Ao entrar em contato com a fotografia se apaixona, seu olhar se
aguça, passa a criar interferências, recriar a imagem. Sofrendo influências do movimento
construtivista e da arte concreta, muda sua visão de representação da realidade e lhe
aplica novas regras. Suas fotoformas representam uma nova era no processo de fotografia
no Brasil, dá a ela novas possibilidades, onde esta deixa o campo da mera representação
e passa a ser considerada uma nova linguagem artística. Explora ao máximo todas as
possibilidades de manipulação do negativo. A fotografia lhe permitia a possibilidade do
erro, e para Geraldo era importante errar.
Geraldo abandonou a fotografia por alguns anos e dedicou-se a outras artes e ao design.
Em 1996, após ter sofrido diversas isquemias cerebrais e com suas funções motoras
totalmente debilitadas, retoma seu processo fotográfico e com a ajuda de sua assistente, a
fotógrafa Ana Moraes, realiza sua última produção: Sobras.
Trabalhos e influências[editar | editar código-fonte]
Em um catálogo da exposição de seus quadros da Arte Pop, Radha Abramo faz um
panorama sobre a vida profissional de Geraldo de Barros, cuja capacidade de organizar
trabalhos em equipe expressava “o sentimento do homem em relação ao mundo”. Para ele
o trabalho em grupo e o relacionamento entre as pessoas eram fundamentais e os seus
trabalhos sempre buscavam atingir a massa. “Seus instrumentos de trabalho são os da
comunicação de massa, pois trabalha o cartaz, a foto, o design, a pintura e o outdoor”.
Geraldo de Barros inicia sua vida artística nos anos de 1945, onde neste período estuda
desenho e pintura com Clóvis Graciano, Collete Pujol e Yoshioka Takaoka. Como a
maioria dos artistas da época, suas pinturas eram figurativas e de paisagens. Mesmo
antes de seu trabalho como fotógrafo e do surgimento da arte concreta foi reconhecido
como um dos artistas a trazer em seus trabalhos a questão da abstração. Nesse período
ele toma contato com os ideais do construtivismo e da arte abstrata europeia das décadas
de 1920 e 1930.
Durante os anos de 1946 e 1947, Geraldo de Barros inicia suas pesquisas no campo da
fotografia. Nesta mesma época, após ajudar a fundar o Grupo 15, começa a experimentar
a fotografia. Improvisa um laboratório junto com seu amigo Athaíde de Barros e, com o
intuito de aprofundamento em seus conhecimentos, ingressa no Foto Cine Clube
Bandeirante. Ainda neste período Geraldo também toma contato com experimentações
fotográficas praticadas na Europa e Estados Unidos, representadas por nomes como Man
Ray e Moholy Nagy. Man Ray começa suas experiências com a fotografia em 1915, mas
somente a partir de 1921, quando se integra ao Dadaísmo em Paris junto a Marcel
Duchamp, é que se dedica seriamente à experimentação fotográfica, que para ele era uma
forma mais rápida para atingir a revitalização da arte.
Lazlo Moholy-Nagy teve contato com movimentos artísticos como dadaísmo, futurismo e
construtivismo e na década de 20, iniciou suas experiências fotográficas. Graças a sua
base teórica e visão eclética, na qual deixava claro que não existiam limites entre
fotografia, arquitetura e pintura, inovou a trabalhar com a fotografia sem a utilização da
máquina, somente através do fotograma. Atuou na Bauhaus, na Alemanha, e na School of
Design nos Estados Unidos, ambas escolas de design, onde continuou atuando e
contribuindo teoricamente com a fotografia e outras áreas da arte.
Seus trabalhos não eram criados ao acaso, havia um processo, um estudo, uma ideia
trabalhada, iam além da simples escolha do fragmento ou da sua composição, possuíam
uma atitude em relação ao mundo, um espírito comunitário. Tinha a consciência de que
seu trabalho era inovador e graças a esta exposição recebe uma bolsa de estudos do
governo francês. Ele pede uma licença de um ano do Banco do Brasil, onde até então
trabalhava. Vai a Paris estudar litografia na Escola Nacional Superior de Belas Artes e
gravura no ateliê de Stanley William Hayter, frequenta a Escola Superior da Forma, em
Ulm, Alemanha, na qual estuda artes gráficas com Otl Aicher e conhece Max Bill, um dos
principais teóricos da arte concreta.
Em 1952 volta a São Paulo e ajuda a fundar o Grupo Ruptura, grupo que tinha o intuito de
renovar as artes plásticas e também integra a exposição no Museu de Arte Moderna de
São Paulo (MAM-SP). A mostra Do figurativismo ao abstracionismo, do Grupo Ruptura,
tinha por objetivo introduzir e receber o reconhecimento do movimento da arte abstrata e
concreta como arte, o que até então não acontecia, pois a maior parte dos artistas era
contra a geometrização da arte, sendo a favor da arte de cunho figurativo. Durante a
exposição distribuíram um texto impresso assinado pelos artistas participantes, onde
divulgavam uma nova arte que privilegiasse a renovação dos valores essenciais da arte
visual.
O manifesto causou bastante polêmica e causou manifestações contrárias de outros
grupos, pois apoiava a arte geométrica e as ligações entre a arte e a comunicação visual e
da representação da biodimensionalidade. A partir daí e graças ao grupo a arte abstrata e
arte concreta passaram a ser discutidas e a serem reconhecidas e distintas, o
abstracionismo definido como um tipo de arte em formas naturais são geometrizadas às
vezes de modo intuitivo, e o concretismo como a arte que não quer representar nenhum
elemento fora de si, ou seja, apenas aqueles intrínsecos à própria obra. O grupo Ruptura
foi um dos grandes, se não o maior articulador do Concretismo no Brasil.
Ainda neste mesmo ano a cidade se preparava para o 4º centenário, Geraldo tinha
consigo um desenho que havia produzido em Paris, cujo título era: “uma cidade a
conquistar”. Com a colaboração de Alexandre Wollner, realiza os cartazes do festival, e
consegue o primeiro lugar ou o primeiro prêmio nos concursos realizados durante o
festival.
Geraldo tinha como intuito socializar arte, e a maneira que encontrou de atingir este
objetivo foi através da criação de móveis. Desenhava o objeto, o desenvolvia e o vendia,
qualquer pessoa podia comprá-lo e levá-lo para casa e usá-lo da maneira que melhor lhe
conviesse. Seu objeto de criação girava em torno do homem, sua criação tinha um
comprometimento social. Suas obras tinham o objetivo da seriação e do consumo em larga
escala, a arte para todos. A arte concreta era uma proposta de socialização da arte e
através dela deveria chegar-se ao espectador sem exclusões ou elitismos, através de uma
linguagem única e universal. Ao notar que talvez, através da arte seu objetivo de levá-la à
massa seria muito difícil ou até impossível, devido ao alto preço pelos quais os móveis
eram comercializados Geraldo de Barros passa a se dedicar ao desenho industrial em
companhia de Rubem Martins, Walter Macedo e Alexandre Wollner, funda o escritório
Forminform para a prática do desenho industrial e comunicação visual em 1957, voltada
para a criação de marcas e logotipos. Alguns anos mais tarde em associação com Aloísio
Bione fundam a Hobjeto Indústria de Móveis (1964).
Seu trabalho agora é influenciado pela arte pop. Assim, ela produz uma série de outdoors,
numa proposta de interlocução direta com a população. Passa a se apropriar de outdoors,
os levava ao seu ateliê e os alterava, os recortes escolhidos dos outdoors eram colados
em um suporte depois pintados em novas cores e após terminado os devolvia às ruas,
para o público. Trazia da rua para dentro e de dentro para a rua, criava ai certo tipo de
relação. Usa uma técnica mista: sobre o suporte de madeira mistura a pintura e a colagem
de anúncios e cartazes. Vê se em seu processo o princípio da Gestalt, na medida em que
retira parte de um todo tornando esta parte agora um novo todo.
No verão de 1966, surge a Galeria Rex. Com Nelson Leiner, Wesley Duke Lee, Carlos
Fajardo, Frederico Nasser e José Resende ajuda a fundar uma galeria organizada que era
sinônimo de comportamento e estilo de vida. A produção artística deste grupo teve a
importância de levantar questões a respeito do mercado de arte e da própria arte. Um ano
após sua fundação a Rex acaba e o grupo se separa.
Durante o ano de 1977, retorna à geometria e aos conceitos da arte concreta relacionando
formas no espaço em busca de ritmo, contraponto e harmonia. Volta ao conceito da
seriação, passa a usar a fórmica como suporte, o que lhe permitia produzir a obra em
grandes quantidades. Aqui Geraldo explora o traço correndo sobre o papel, compõe
figuras e cenas que exploram o uso da luz e sombra, ritmo, criação e movimento.
Na fase final de sua vida, com a saúde extremamente comprometida, Geraldo retoma seu
trabalho de intervenção da fotografia. O que mais tarde viria a ser chamado de “Sobras”
surgiu a partir do momento em que, segundo sua filha Fabiana de Barros, ao vasculhar
algumas gavetas ela encontra uma grande gama de fotografias realizadas pelo pai. Em
maior parte estas imagens e negativos eram de registros familiares de viagens e
paisagens. Segundo Nakamura as composições eram geometricamente estruturadas,
porém, com um toque de um lirismo, bem parecidas com as brincadeiras de recorte e
colagem feitas pelas crianças e, como as crianças, Geraldo sempre se manteve receptivo
as mais diferentes manifestações e descobertas em qualquer área. Sem medo de ousar e
de experimentar, acreditava sobretudo, na “liberdade como norteadora da vida”.