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PGR

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS


PORTARIA 6.730 DE 12 DE MARÇO DE 2020

LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE
DE TRABALHO
DECRETOS N° 3.048/1999 E 73.048/1999

VOLMIR DO SACRAMENTO

VSA SERVIÇOS GERAIS

Marau / RS, 31 de outubro de 2023.

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ÍNDICE:

1 – HISTÓRICO DE REVISÕES / ANÁLISE GLOBAL.......................................................................3


2 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES.............................................................................................4
2.1 – INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2.2 – OBJETIVO.......................................................................................................................... 4
2.3 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.....................................................................................5
2.4 – RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO PGR.....................................6
2.5 – RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT................................6
3 – TERMOS E DEFINIÇÕES.................................................................................................................8
4 – RESPONSABILIDADES...................................................................................................................9
5 – DOCUMENTOS COMPLEMENTARES..........................................................................................12
6 – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO...............................................................................12
7 – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS...............13
8 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS....................................................16
9 – INFORMAÇÕES SOBRE O LTCAT................................................................................................21
10 – APARELHOS DE MEDIÇÃO.........................................................................................................24
11 – DESCRIÇÕES DE CARGOS E SETORES PARA INVENTÁRIO DE RISCOS..........................25
12 – ILUMINAMENTO...........................................................................................................................34
13 – RUÍDO..............................................................................................................................................35
14 – MEDIDAS DE CONTROLE............................................................................................................36
15 – PLANO DE AÇÃO...........................................................................................................................40
16 – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES...........................................................................................42
17 – RESPONSÁVEIS..............................................................................................................................45

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1 – HISTÓRICO DE REVISÕES / ANÁLISE GLOBAL

Data Revisão Histórico de revisões / Análise global

31/10/2023 00 Emissão inicial do laudo PGR

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2 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

2.1 – INTRODUÇÃO

O Documento Base do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) se insere no contexto da


Política de Gestão da empresa Volmir do Sacramento Ltda – VSA, buscando a melhoria contínua do
ambiente de trabalho e a preservação da saúde dos seus colaboradores e contratados. Está estruturado
conforme disposto na NR-1, Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, com redação atualizada pela
Portaria 6.730 de 12 de Março de 2020.

2.2 - OBJETIVO

O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – visa “estabelecer as disposições gerais,


o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas
à segurança e saúde no trabalho”.
Este Documento Base tem o objetivo estabelecer as “diretrizes para o Gerenciamento de
Riscos Ocupacionais (GRO) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho – SST”.

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2.3 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

 Razão Social: Volmir do Sacramento


 Nome Fantasia: VSA
 CNPJ: 07.680.079/0001-98
 Inscrição Estadual: 075/0047992
 Endereço: Est. Acesso a Comunidade de São Paulo da Cruz, s/n - Interior
 Município: Marau
 Estado: RS
 CEP: 99.150-000
 Telefone: (54) 9 9988 6341
 E-mail: vsavolmirdosacramento@gmail.com
Código da atividade econômica principal: 38.11-4-00
Grau de risco da atividade principal: 03
Atividade principal: Coleta de residuos não - perigosos

 Número de Funcionários: atualmente com 03 colaboradores e 01 Sócio - Proprietário /


Diretor

 Turno de Trabalho: Diurno (manhã e tarde)


 Acompanhante: Sr. Volmir do Sacramento

 Data do Levantamento: 31 de outubro de 2023

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2.4 – RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO PGR:

 Nome: Meyk Bissani Cucchi

 Título Profissional: Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho

 Registro (CREA/RS): 152926

 Telefone: (54) 9 9994 5850

 Nome: Eduardo Luis Xavier

 Título Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho

 Registro MTE/RS: 0009195

 Telefone: (54) 9 9698-4002

2.5 – RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT:

 Nome: Meyk Bissani Cucchi

 Título Profissional: Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho

 Registro (CREA/RS): 152926

 NIT: 126.55875.67-4

 Telefone: (54) 9 9994 5850

CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)

De acordo com quadro I da NR 5 e grau de risco da empresa, a empresa deverá constituir


CIPA, a partir de 20 colaboradores. Portanto, a empresa não está obrigada a constituir CIPA, porém
deve indicar um colaborador para cumprimento da norma.

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3 – TERMOS E DEFINIÇÕES

 Risco ambiental ou ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à


saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de
trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
 Agentes físicos: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e
exposição, são capazes de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
 Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado
natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua
natureza, concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de
ácido sulfúrico.
 Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em
função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do
trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente
de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
 Limite de Tolerância – LT (NR-15 / Brasil): A concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde
do trabalhador, durante a sua vida laboral.
 Limite de Exposição - Média Ponderada pelo tempo – TLV-TWA1 (Threshold Limit
Value / Time Weighted Average - ACGIH-EUA): A concentração média ponderada pelo tempo
para uma jornada normal de 8h diárias e 40h semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores pode
estar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.
 Limite de Exposição - Curta Duração – TLV-STEL (Threshold Limit Value-Short Term
Exposure ACGIH-EUA): A concentração máxima a que os trabalhadores podem estar expostos
continuamente por um período curto, de até 15 minutos, sem sofrer irritação, lesão tissular crônica ou
irreversível, narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto-
salvamento ou reduzir significativamente a eficiência no trabalho, desde que não sejam permitidas
mais de 4 exposições diárias, com pelo menos 60 minutos de intervalo entre os períodos de exposição
e também que não seja excedido o TLV-TWA.

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 Limite de Exposição - Valor Teto (NR-15/Brasil), TLV-C (Threshold Limit Value –
Ceiling - ACGIH-EUA): Concentração que não deverá ser excedida durante nenhum momento de
exposição na jornada.
 IDLH: Concentração máxima imediatamente perigosa para a vida ou saúde, da qual o
trabalhador poderá escapar, dentro de 30 minutos, sem sintomas graves nem efeitos irreversíveis para
a saúde (NIOSH/OSHA/EUA).
 Mobilidade: Percentual de tempo de permanência nos diversos locais durante a rotina de
trabalho, em relação ao número de horas trabalhada.
 Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento
periódico, informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a probabilidade de
que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos
corresponde a metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos coletivos) e
para o ruído a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6;
 Grupos Similares de Exposição - GSE: Grupos de trabalhadores que experimentam
exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer membro do
grupo seja representativo do grupo como um todo.
 NR-15: Norma Regulamentadora no 15 - Portaria 3214.
 ACGIH: American Conference of Governamental Industrial Hygiene.
 NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health.
 AIHA: American Industrial Hygiene Association.
 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 OSHA: Occupational Safety and Health Administration.

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4 – RESPONSABILIDADES

A empresa Volmir do Sacramento Ltda - VSA, cumpridora de requisitos legais, vem


através de este Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos,
conforme preconiza a Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de 12 de Março de
2020 que traz a redação da Norma Regulamentadora 01 – NR 01.

A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar


continuidade ao programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de
controle que se fizerem necessárias, de acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como
seu monitoramento contínuo.

A empresa Volmir do Sacramento Ltda - VSA, promoverá uma análise global deste PGR,
anualmente ou sempre que necessário, mesmo porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para
reavaliação de seu desenvolvimento e a realização dos ajustes, estabelecendo novas metas e
prioridades.

4.1 Empregador
 Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem
ser implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na
NR-01;
 Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas
neste documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na
ocasião em que exerciam suas atividades laborais.

4.2 Vice Presidência e Diretoria


 Estabelecer, implementar e assegurar recursos para o cumprimento do PGR conforme
preconiza a legislação.

4.3 Coordenador Geral do PGR


 Coordenar a implantação e desenvolvimento do PGR;

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 Rever informações sobre o controle do programa;
 Delegar responsabilidade e autoridade;
 Elaborar os orçamentos anuais do Programa, alocando recursos financeiros necessários à
execução do Relatório Anual de Atividades.

4.4 Supervisores e Líderes


 Supervisionar os trabalhadores para assegurar que os procedimentos corretos de trabalho
estão sendo observados;
 Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito estado de funcionamento;

 Garantir a ordem e limpeza de seu setor/área de trabalho;

 Comunicar informações sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle adotados;

 Consultar os trabalhadores sobre questões de segurança e saúde e orientá-los quando


necessário;

 Manter a área de Segurança Industrial informada das questões de segurança e saúde do seu
setor/área;
 Colaborar com a CIPA na investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas
preventivas.

4.5 Segurança do Trabalho


 Assessorar a empresa no desenvolvimento e implantação do PGR;
 Realizar anualmente junto com a administração da Empresa e a CIPA com seus membros a
reavaliação do PGR;
 Manter registros de toda documentação relativa ao programa;
 Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado para as funções que
desempenham ou venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no inventário de
riscos;
 Manter a integridade dos equipamentos de Segurança e Higiene Ocupacional no que se
refere à manutenção, calibração e guarda;
 Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste
programa, seja por recursos próprios ou de terceiros;
 Divulgar os dados e resultados relativos ao programa.

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4.6 Funcionários / Colaboradores
 Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de melhoria, com permanente
vigilância as Condições de Segurança e Saúde nos Ambientes de Trabalho;
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;
 Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e
mental;
 Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras
encontradas, que possam implicar riscos à saúde;
 Cooperar com a CIPA na prevenção de acidentes;
 Utilizar obrigatoriamente o Equipamento de Proteção Individual - EPI, onde sinalizado e
quando julgar necessário;
 Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;
 Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de
controle através do diálogo contínuo com seus Líderes, Área de Segurança/Higiene e membros da
CIPA;
 Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto a priorização de ações, através do
Mapa de Riscos, elaborado pela CIPA;
 Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e durante
os treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e atualizações periódicas
do PGR.

4.7 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)


 Acompanhar e avaliar o desempenho deste programa;

 Zelar pelo cumprimento das medidas preventivas e corretivas;

 Manter uma cópia atualizada do Relatório Anual de Atividades no livro Ata;

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5 – DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

 Inventário de Riscos do PGR


 Matriz de Riscos do PGR
 Plano de Ação no Gerenciamento de Riscos

6 – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O presente programa foi elaborado com base na Antecipação, Reconhecimento e


Avaliação dos Riscos Ambientais existentes nas atividades dos empregados da Empresa, levando
em consideração os diversos locais de trabalho. Esses dados foram realizados por profissionais do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT e
inseridos no Inventário de Riscos deste PGR.

A estratégia tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:


 Reconhecimento dos Riscos Ambientais - referente ao processo de trabalho executado e a
condição de exposição dos funcionários;
 Avaliação quantitativa – Com base na NR-09.4.2, sempre que se constate a possibilidade de o
trabalhador estar submetido à exposição ao agente de risco, cujo limite de tolerância possa estar
superior ao previsto na legislação;
 Interpretação dos resultados - avaliação e julgamento profissional com proposição de medidas de
controle;
 A metodologia aplicada será a da legislação atualizada das Normas Regulamentadoras – NR do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, onde se encontram
estabelecidos os parâmetros mínimos e diretrizes gerais, as quais foram aplicadas neste PGR.
Com base na NR-09.6.1.1, na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos ou
quando necessário, serão utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela American Conference of
Governamental Hygienist (ACGIH) tomando como base os limites de tolerância (TLV – TWA, TLV –
STEL e TLV – C) adotados por essa Associação.

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7 – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Antecipação

A antecipação visa identificar riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas
para a elaboração ou revisão do PGR são originadas de:
 Projetos de novas instalações: Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de
Segurança do Trabalho, deverá avaliar, dentro das estratégias de segurança e de saúde, quais os riscos
ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se possível, medidas de redução e controle já na
fase do projeto, bem como os recursos necessários para monitoramento das exposições. Estes riscos
deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do projeto.
 Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos
ambientais se estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos. Estas alterações deverão ser
incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.
 Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter
como base as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na FISPQ
do produto. Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e
armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental.

Reconhecimento dos Riscos Ambientais

O reconhecimento dos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas


diversas áreas / locais da Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando
em consideração as percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais;
informações / registros realizados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, bem
como tudo que venha a contribuir como suporte técnico para o enriquecimento do reconhecimento.
O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde /
integridade física do trabalhador em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da
área / setor como um todo, somado aos riscos provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador
no seu posto/local de trabalho.

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Matriz de Risco do PGR

A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de
risco e Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição
qual a consequência para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações
anteriormente obtidas pela interação da Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de
Risco apresentada na abaixo:

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Matriz de Risco 5X5
Baseado na Metodologia AIHA

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8 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS

Objetivos e Critérios

O objetivo das determinações quantitativas é o de dimensionar a exposição dos trabalhadores e


subsidiar o equacionamento das medidas de controle. Estas avaliações devem ser planejadas conforme
cronograma e critérios estabelecidos do PGR, segundo os critérios:
Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser
consideradas as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não
existência destes graus implica na determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito
Baixo, com o objetivo de obter dados estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
 Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que
possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes
que estão presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.
A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:
 Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações
coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
 A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos
calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e
reconhecidas.

Critérios para amostragem dos Agentes Químicos

Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que
possível, devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos
valores.

Critérios para amostragem do Agente Físico (Ruído)

A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de
ruído e medidor de pressão sonora, adotando-se:

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 Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;
 As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.
O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não
desvio de sua rotina de trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.
Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância
estabelecidos e o tempo de exposição dos trabalhadores.

Critérios para amostragem do Agente Físico (Vibração)

Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às


máquinas e aos equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho
etc.) envolvidos nas condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de
observações de campo, necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a
caracterização da exposição dos trabalhadores com base no critério utilizado.
Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de
transdutores (incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão
posicionados nos pontos de medição.
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez
que não há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é
a utilização dos limites da ACGIH.

Interpretação dos Resultados

NOTAS:

 Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra, caso
os resultados obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova avaliação
quantitativa, com maior número de amostragens, e realização de tratamento estatístico por meio de
“Média Ponderada”. O resultado do tratamento estatístico será considerado como “representativo” do
risco de exposição para o respectivo GSE.

 Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na matriz
de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização definida na Planilhas de

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Avaliação Qualitativa do presente documento.

 Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido na
matriz de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado obtido nos
Monitoramentos Ambientais realizados (resultado real).
O resultado das avaliações quantitativas devem ser inseridos no inventário de riscos do PGR.

Medidas de Controle

As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle


dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
 Identificação, na fase de antecipação, de um risco potencial à saúde;
 Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na norma de referência;
 Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre danos observados
na saúde e a situação de trabalho. Neste caso, as medidas de controle devem ser discutidas pelas áreas
de engenharia, segurança e serviço médico e incorporadas ao Plano Anual de Atividades.
 Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas de
controle devem ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.

Níveis de Ação

 Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH,
OSHA, ou acordos coletivos).
 Vibração: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em
mãos e braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5
m/s². O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de
aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
 Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de
instrução, disciplina ou vontade do colaborador.

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Priorização das Medidas de Controle

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a
seguinte hierarquia:
 Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

Seguem exemplos de algumas medidas de controle:

 Substituição do agente agressivo;


 Mudança ou alteração do processo ou operação;
 Enclausuramento da fonte;
 Segregação do processo ou operação;
 Modificação de projetos;
 Limitação do tempo de exposição;
 Utilização de equipamento de proteção individual.
Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos
técnicos ou financeiros, uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas
de contingenciamento devem ser estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual
pode ser adotado desde que a seleção do EPI seja tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador
está exposta e a atividade exercida.

Treinamento sobre as Medidas de Controle

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e


ações preventivas quanto a riscos potenciais que possam ser evidenciados. Os treinamentos devem ser
devidamente registrados.

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Eficácia das Medidas de Controle

Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser


estabelecidos podendo contemplar:
 Auditorias nos processos;

 Inspeções da CIPA;

 Inspeções SEGURANÇA;

 Vigilância de monitoramento do agente ambiental;

 Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.

 As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR


representado pela planilha de gerenciamento de ações.

Registro, Manutenção e Divulgação dos dados do PGR

Revisões do desenvolvimento do PGR


O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas instalações da
Unidade ou dentro da periodicidade máxima de 1 (um) ano, cabendo ao setor de Setor de Segurança
do Trabalho realizar inclusões / atualizações, se entender pertinente.

Registro

O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte)
anos ou pelo período estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta
comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

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Divulgação

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de


disponibilização de cópia, a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada
pelos empregados e interessados, que tomaram conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:
 Treinamentos específicos;
 Reuniões setoriais;
 Reuniões de CIPA;
 Boletins e jornais internos;
 Programa de integração de novos empregados;
 Palestras avulsas.

9 – INFORMAÇÕES SOBRE O LTCAT

O LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) tem por finalidade cumprir
as exigências da legislação previdenciária – Art. 58 da Lei de 10.12.97, dar sustentabilidade técnica às
condições ambientais existentes na empresa e subsidiar o enquadramento de tais atividades no
referente ao recolhimento das denominadas Alíquotas Suplementares do Seguro de Acidentes do
Trabalho (SAT). É um instrumento de comprovação do exercício de atividade especial.
Deve ser expedido por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho
conforme exigências contidas no Artigo 68, 2º, do RPS (Regulamento da Previdência Social),
aprovados pelo Decreto nº 3.048, de 06/05/99 e Decreto nº 73.048, de 06/05/99 e Decreto de base para
a comprovação do exercício de atividade especial no INSS.
É obrigação da empresa sempre mantê-lo atualizado (referente aos agentes nocivos existentes)
e disponível na empresa para possíveis solicitações. Mas as informações anteriores devem ser
mantidas no referido laudo. Sua validade é indefinida, atemporal, necessitando apenas ser atualizado
conforme dito anteriormente.
As exigências mínimas do LTCAT estão contidas no Art. 155 da Instrução Normativa IN
INSS/DC nº 84 de 17.12.02, sendo elas:

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I – dados da empresa;

II – setor de trabalho, descrição dos locais e dos serviços realizados em cada setor, com
pormenorização do ambiente de trabalho e das funções, passo a passo, desenvolvidas pelo segurado;

III – condições ambientais do local de trabalho;

IV – registro dos agentes nocivos, concentração, intensidade, tempo de exposição e


metodologia utilizadas, conforme o caso;

V – em se tratando de agentes químicos, deverá ser informado o nome da substância ativa, não
sendo aceitas citações de nomes comerciais, podendo ser anexada a respectiva ficha toxicológica;

VI – duração do trabalho que expôs o trabalhador aos agentes nocivos;

VII – informação sobre existência e aplicação efetiva de EPI a partir de 14.12.98 ou EPC a
partir de 14.10.96, que neutralizem ou atenuem os efeitos da nocividade dos agentes em relação aos
limites de tolerância estabelecidos, devendo contar também:

 se a utilização do EPC ou do EPI reduzir a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou


a neutralizar seus efeitos em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos;

 as especificações a respeito dos EPC e dos EPI utilizados, listando os Certificados de


Aprovação (CA) e, respectivamente, os prazos de validade, a periodicidade das trocas e o
controle de fornecimento aos trabalhadores;

 a Perícia Médica poderá exigir a apresentação do monitoramento biológico do segurado


quando houver dúvidas quanto a real eficiência da proteção individual ao trabalhador.

VIII – métodos, técnica, aparelhagens e equipamentos utilizados para a elaboração do LTCAT;

IX – conclusão do Médico do Trabalho ou do Eng de Segurança do Trabalho responsável pela


elaboração do laudo técnico, devendo conter informações claras e objetivas a respeito dos agentes
nocivos, referente à potencialidade de causar prejuízo à saúde ou à integridade física do trabalhador;

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X – especificação se o signatário do laudo técnico é ou foi contratado da empresa à época da
confecção do laudo, ou, em caso negativo, se existe documentação formal de sua contratação como
profissional autônomo para a subscrição do laudo;

XI – data e local da inspeção técnica da qual resultou o laudo técnico.

Ao final da descrição de cada setor, será fornecida a correspondente codificação do sistema


SEFIP/GFIP.

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10 – APARELHOS DE MEDIÇÃO

Luxímetro INSTRUTHERM
Modelo TFGL - 400

Decibelímetro de ruído INSTRUTHERM


Modelo TFGL - 400

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11 – DESCRIÇÕES DE CARGOS E SETORES PARA INVENTÁRIO DE RISCOS

DESCRIÇÃO DO SETOR:

A empresa não possui local fixo para procesamento de materiais coletados, realizando apenas a
coleta e a entrega no destino final.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

Caminhão caçamba Mercedes - Bens 1418.

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ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS CBO Número de colaboradores
VOLMIR DO SACRAMENTO LTDA
POR FUNÇÃO 422105 01
Setor de trabalho: Operacional Função: Secretária
Descrição da atividade: Atender os telefonemas recebidos pela empresa, realizar atendimento ao público em geral, realizando compras e vendas, controlar entrada e
saída dos funcionários, fornecer e receber informações sobre produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente
aos mesmos; preparar relatórios e planilhas; executar serviços na área fiscal e financeira, emitir notas fiscais, executar serviços gerais de escritório e organizar material
de trabalho para o setor operacional.
Forma de
Medidas de
Fator de Risco / Fontes avaliação Possíveis agravos a Classificação
Agentes Controle P S R Monitoramento
Perigo geradoras (Quantitativo / saúde de Risco
Existentes
Qualitativo)

Físico Ausência de Fator de Risco

Químico Ausência de Fator de Risco

Biológico Ausência de Fator de Risco

Possíveis posturas Lombalgia, dores Providenciar


Ergonômico N/A Qualitativo N/A 3 4 12 Moderado
inadequadas musculares, desconforto AET

Possíveis quedas e Incapacidade temporária


Acidente Mobiliário Qualitativo Calçado fechado 3 4 12 Moderado Manter EPI
batidas ou permanente

Caracterização das condições de trabalho segundo a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho em suas Normas Regulamentadoras nos 15 e 16.
ATIVIDADE SALUBRE / NÃO PERICULOSA
Sugestão na GFIP-00

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ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS CBO Número de colaboradores
VOLMIR DO SACRAMENTO LTDA
POR FUNÇÃO 123110 01
Setor de trabalho: Operacional / Empresas Contratantes Função: Sócio - Proprietário / Diretor
Descrição da atividade: Dirigir o fluxo financeiro da empresa. Administrar recursos humanos. Elaborar planejamento da empresa. Coletar e selecionar material
reciclável. Responsabilizar - se pela coleta de material reciclável e reaproveitável, como galhos e podas de árvores, móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, madeiras,
materiais em PVC, isopor, plástico tecidos e entulhos em geral. Vender material coletado, selecionando o mesmo. Preparar o material para expedição. Realizar
manutenção do ambiente e equipamentos de trabalho. Divulgar o trabalho de reciclagem. Negociar preço de material coletado.

Forma de
Medidas de
Fator de Risco / Fontes avaliação Possíveis agravos a Classificação
Agentes Controle P S R Monitoramento
Perigo geradoras (Quantitativo / saúde de Risco
Existentes
Qualitativo)

Disacusia e hipoacusia Manter os níveis


Ruído - entre 76 e Caminhão em Mensuração por trauma acústico, aumento de ruído dentro
Físico N/A 2 2 4 Tolerável
87 dB (A) funcionamento decibelímetro da pressão arterial, dos limites de
estresse físico e mental tolerância

Químico Ausência de Fator de Risco

Alergias, micoses e
Probabilidade de
Coleta, seleção e outras doenças
Biológico contato com Qualitativo Luvas de látex 2 2 4 Tolerável Manter EPI
destinação provocadas por
microrganismos
microrganismos

Possíveis posturas Lombalgia, dores Providenciar


Ergonômico N/A Qualitativo N/A 3 4 12 Moderado
inadequadas musculares, desconforto AET

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Possíveis quedas e Calçado de Incapacidade temporária
Mobiliário Qualitativo 3 4 12 Moderado Manter EPI
batidas proteção ou permanente

Incapacidade,
Condução de Cinto de
Acidente de permanente ou Praticar direção
Acidente veículos Qualitativo segurança dos 3 3 9 Moderado
trânsito temporária, defensiva
automotores veículos
traumatismos, morte

Movimentação de Incapacidade,
Projeção de Óculos de
materiais Qualitativo permanente ou 2 2 4 Tolerável Manter EPI
materiais proteção incolor
coletados temporária
- Poderão ser solicitados, equipamentos de proteção individuais e coletivos (sinalização), de acordo com a necessidade nas dependências de empresas contratantes,
onde são realizadas as coletas e entregas;
- Para exposição a radiações não ionizantes - radiação solar, sugere - se que seja utilizado bloqueador solar (FPS 30) e óculos de proteção com tonalidade escura;
- Para intempéries, sugere - se a utilização de capa de chuva.
Caracterização das condições de trabalho segundo a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho em suas Normas Regulamentadoras nos 15 e 16.
ATIVIDADE GERA INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO (40%) / NÃO PERICULOSA
Sugestão na GFIP – 04

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ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS CBO Número de colaboradores
VOLMIR DO SACRAMENTO LTDA
POR FUNÇÃO 519205 01
Setor de trabalho: Operacional / Empresas Contratantes Função: Coletor de Material Reciclável
Descrição da atividade: Coletar e selecionar material reciclável, como galhos e podas de árvores, móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, madeiras, materiais em
PVC, isopor, plástico tecidos e entulhos em geral. Preparar o material para expedição.

Forma de
Medidas de
Fator de Risco / Fontes avaliação Possíveis agravos a Classificação
Agentes Controle P S R Monitoramento
Perigo geradoras (Quantitativo / saúde de Risco
Existentes
Qualitativo)

Disacusia e hipoacusia Manter os níveis


Ruído - entre 76 e Caminhão em Mensuração por trauma acústico, aumento de ruído dentro
Físico N/A 2 2 4 Tolerável
87 dB (A) funcionamento decibelímetro da pressão arterial, dos limites de
estresse físico e mental tolerância

Químico Ausência de Fator de Risco

Alergias, micoses e
Probabilidade de
Coleta, seleção e outras doenças
Biológico contato com Qualitativo Luvas de látex 2 2 4 Tolerável Manter EPI
destinação provocadas por
microrganismos
microrganismos

Possíveis posturas Lombalgia, dores Providenciar


Ergonômico N/A Qualitativo N/A 3 4 12 Moderado
inadequadas musculares, desconforto AET

Possíveis quedas e Calçado de Incapacidade temporária


Acidente Mobiliário Qualitativo 3 4 12 Moderado Manter EPI
batidas proteção ou permanente

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Incapacidade,
Cinto de
Acidente de Veículos permanente ou Utilizar o cinto
Qualitativo segurança dos 3 3 9 Moderado
trânsito automotores temporária, de segurança
veículos
traumatismos, morte

Movimentação de Incapacidade,
Projeção de Óculos de
materiais Qualitativo permanente ou 2 2 4 Tolerável Manter EPI
materiais proteção incolor
coletados temporária
- Poderão ser solicitados, equipamentos de proteção individuais e coletivos (sinalização), de acordo com a necessidade nas dependências de empresas contratantes,
onde são realizadas as coletas e entregas;
- Para exposição a radiações não ionizantes - radiação solar, sugere - se que seja utilizado bloqueador solar (FPS 30) e óculos de proteção com tonalidade escura;
- Para intempéries, sugere - se a utilização de capa de chuva.
Caracterização das condições de trabalho segundo a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho em suas Normas Regulamentadoras nos 15 e 16.
ATIVIDADE GERA INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO (40%) / NÃO PERICULOSA
Sugestão na GFIP – 04

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ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS CBO Número de colaboradores
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POR FUNÇÃO 782510 01
Setor de trabalho: Operacional / Empresas Contratantes Função: Motorista
Descrição da atividade: Transportar, coletar e entregar cargas de material recolhido. Coletar e selecionar material reciclável, como galhos e podas de árvores, móveis,
eletrodomésticos, eletrônicos, madeiras, materiais em PVC, isopor, plástico tecidos e entulhos em geral. Verificar documentação de veículos e de cargas.

Forma de
Medidas de
Fator de Risco / Fontes avaliação Possíveis agravos a Classificação
Agentes Controle P S R Monitoramento
Perigo geradoras (Quantitativo / saúde de Risco
Existentes
Qualitativo)

Disacusia e hipoacusia Manter os níveis


Ruído - entre 76 e Caminhão em Mensuração por trauma acústico, aumento de ruído dentro
Físico N/A 2 2 4 Tolerável
87 dB (A) funcionamento decibelímetro da pressão arterial, dos limites de
estresse físico e mental tolerância

Químico Ausência de Fator de Risco

Alergias, micoses e
Probabilidade de
Coleta, seleção e outras doenças
Biológico contato com Qualitativo Luvas de látex 2 2 4 Tolerável Manter EPI
destinação provocadas por
microrganismos
microrganismos

Possíveis posturas Lombalgia, dores Providenciar


Ergonômico N/A Qualitativo N/A 3 4 12 Moderado
inadequadas musculares, desconforto AET

Possíveis quedas e Calçado de Incapacidade temporária


Acidente Mobiliário Qualitativo 3 4 12 Moderado Manter EPI
batidas proteção ou permanente

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Incapacidade,
Condução de Cinto de
Acidente de permanente ou Praticar direção
veículos Qualitativo segurança dos 3 3 9 Moderado
trânsito temporária, defensiva
automotores veículos
traumatismos, morte

Movimentação de Incapacidade,
Projeção de Óculos de
materiais Qualitativo permanente ou 2 2 4 Tolerável Manter EPI
materiais proteção incolor
coletados temporária
- Poderão ser solicitados, equipamentos de proteção individuais e coletivos (sinalização), de acordo com a necessidade nas dependências de empresas contratantes,
onde são realizadas as coletas e entregas;
- Para exposição a radiações não ionizantes - radiação solar, sugere - se que seja utilizado bloqueador solar (FPS 30) e óculos de proteção com tonalidade escura;
- Para intempéries, sugere - se a utilização de capa de chuva.
Caracterização das condições de trabalho segundo a Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho em suas Normas Regulamentadoras nos 15 e 16.
ATIVIDADE GERA INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO (40%) / NÃO PERICULOSA
Sugestão na GFIP – 04

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Observações:

- Para os riscos ambientais identificados, se a empresa Volmir do Sacramento Ltda - VSA, fornecer
os EPI´s com C. A. (Certificado de Aprovação) adequados ao risco, comprovar a sua utilização, efetuar
os treinamentos e as fiscalizações do seu uso e manter o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância, sempre que necessário, então elidirá a ação destes agentes e NÃO será necessário o
pagamento do adicional de insalubridade, conforme previsto no Art. 191 inciso I e II da CLT e NR 15,
item 15.4.1, alínea b.

12 – ILUMINAMENTO

a) Avaliação Qualitativa
A Portaria 3.751/90 do Ministério do Trabalho revogou o Anexo no 4 da NR - 15 que
considerava como atividade insalubre à deficiência de iluminamento nos locais de trabalho. Esta
matéria, agora, é tratada na NR - 17 (Ergonomia). Conforme esta portaria os níveis de iluminamento a
serem considerados para os locais de trabalho são agora especificados pela NBR ISSO/CIE 8995-1 da
ABNT.
A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente agradável, melhorando as
condições de supervisão e diminuindo as possibilidades de acidentes. As consequências de iluminação
inadequada são notadas na segurança, na produtividade, no desperdício de material, na qualidade dos
resultados do trabalho, no bem estar dos trabalhadores (fadiga visual) e consequente dor de cabeça,
ambiente desagradável, etc.

b) Avaliação Quantitativa
Os níveis de iluminamento foram obtidos utilizando - se um Luxímetro, estando os locais com
iluminação natural e artificial, medindo - se no ponto de operação da máquina e/ou no posto de trabalho,
bancada ou geral.

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Cond. Iluminação Cond. Iluminação
Nível Medição Nível Medição Nível mínimo
Local NBR ISSO/CIE NBR ISSO/CIE
(LUX) - dia (LUX) - noite recomendado
8995-1 8995-1

Operacional / Empresas Contratantes

As atividades são desenvolvidas nas dependências de empresas contratantes do serviço,


maior parte do tempo em estradas.

13 – RUÍDO

a) Mensuração com decibelímetro


As informações foram obtidas no momento em que a máquina ou equipamento estava em
operação ou em funcionamento. As medições foram realizadas no posto de trabalho, com o captador
sonoro (microfone) junto ao ouvido do trabalhador.

dB (A) dB (A) Tempo de exp. Limite p/ 8 h


Local
Predominante Máximo diária (h) diárias

Operacional /
Empresas Contratantes
76 80 6 85
Caminhão em funcionamento

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14 – MEDIDAS DE CONTROLE

Para a neutralização e eliminação da insalubridade (art.191 da CLT e item 15.4.1 da NR - 15 e


eliminação da periculosidade art.193 NR - 16) e eliminar riscos de acidentes e de doenças ocupacionais,
são propostas algumas medidas cuja viabilidade técnica poderá ser estudada e implantada pela Empresa.

 Não permitir que os colaboradores da empresa realizem trabalhos em contato com agentes nocivos
sem o uso de EPI´s adequados, pois isso caracteriza adicional de insalubridade. Obrigar o uso de EPI
adequado de acordo com as atividades e riscos ocupacionais descritos neste laudo;

 Verificar a validade do CA (Certificado de Aprovação) do EPI utilizado;

 Fiscalizar serviços terceiros exigindo através de contrato exames complementares e certificados


comprovando a capacitação para determinada atividade;

 Efetuar fiscalizações sobre o uso de EPI´s e registrar em ata de fiscalização as não


conformidades, advertindo os colaboradores identificados pelo não uso ou pelo uso inadequado
dos mesmos;

 Manter os empregados treinados quanto o uso de extintores, noções de primeiros socorros e


utilização de equipamentos de proteção;

 Realizar a manutenção dos exames especificados no PCMSO (Programa de Controle Médico


da Saúde Ocupacional). Recomendamos que seja feita uma revisão periódica para que este item
seja atendido;

 Conforme PCMSO, todas as primeiras vias dos ASO´s devem permanecer na empresa;

 Proibir o fumo e a alimentação nos ambientes de trabalho;

 Cumprir com as exigências da Norma Regulamentadora Número 05;

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 Manter veículos em perfeitas condições de uso e com revisões mecânicas em dia;

 Orientar e obrigar os motoristas a utilizar o cinto de segurança dos veículos sempre;

 Os colaboradores da empresa E Volmir do Sacramento Ltda - VSA, poderão estar expostos,


além dos riscos acima citados, a outros riscos físicos, químicos ou biológicos, devendo ADEQUAR
- SE ÀS NORMAS DA EMPRESA CONTRATANTE;

 Pessoas sem vínculo empregatício não podem exercer qualquer tipo de função na empresa e menores
de 18 anos não podem trabalhar em local insalubre;

 Providenciar a elaboração e execução de laudo ergonômico e adequar o local de trabalho às


pessoas, segundo Norma Regulamentadora Número 17;

 Registrar a entrega de EPI's, através das fichas de EPI, fazendo uma revisão todos os meses;

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FICHA DE EPI's
Empresa:________________________________________________________________________________________
Nome do funcionário:_______________________________________________ Setor:_______________________
Função:____________________________________________ Data de admissão:_____________________

Recebi da empresa __________________________________________________________________ a título de empréstimo, para meu uso


exclusivo e obrigatório nas dependências da empresa, conforme determinado na NR-6 da Portaria 3.214/78, os equipamentos especificados neste
termo de responsabilidade, comprometendo-me a mantê-los em perfeito estado de conservação, ficando ciente de que:
* Recebi treinamento quanto à necessidade na utilização dos referidos EPI’s, a maneira correta de usá-los, guardá-los e higienizá-los, bem como
da minha responsabilidade quanto a seu uso conforme determinado na NR-1 da Portaria 3.214/78.
* Se o equipamento for danificado ou inutilizado por emprego inadequado, mau uso, negligência ou extravio, a empresa me fornecerá novo
equipamento e cobrará o valor de um equipamento da mesma marca ou equivalente ao da praça (parágrafo único do artigo 462 da CLT).
* Fico proibido de dar ou emprestar o equipamento que estiver sob minha responsabilidade, só podendo fazê-lo se receber ordem por escrito da
pessoa autorizada para tal fim.
* Em caso de dano, inutilização ou extravio do equipamento deverei comunicar imediatamente ao setor competente.
* Terminando os serviços ou no caso de rescisão do contrato de trabalho, devolverei o equipamento completo e em perfeito estado de
conservação, considerando-se o tempo do uso do mesmo, ao setor competente.
* Estando os equipamentos em minha posse, estarei sujeito a inspeções sem prévio aviso.
* Fico ciente de que não utilizando o equipamento de proteção individual em serviço estarei sujeito as sanções disciplinares cabíveis que irão
desde simples advertências até a dispensa por justa causa nos termos do Art. 482 da C.L.T. combinado com a NR-1 e NR-6 da Portaria 3.214/78.
* Declaro haver recebido gratuitamente os equipamentos de proteção individual relacionados nesta ficha.

___________________________________________
Assinatura do funcionário

Data Quant. Descrição C.A. Rec. Dev. Assinatura

Figura 2 – Modelo de Ficha de EPI

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 Providenciar a elaboração de ordens de serviço para cumprimento da Norma
Regulamentadora Número 1.
ORDEM DE SERVIÇO N°___/20___
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Pela presente Ordem de Serviço objetivamos informar os trabalhadores que executam suas atividades laborais
nesse setor, conforme estabelece a NR-1, item 1.7, sobre as condições de segurança e saúde, bem como aos
riscos aos quais estão expostos, como medida preventiva e, tendo como parâmetro os agentes físicos,
químicos, e biológicos citados na NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (Lei nº 6514 de
22/12/1977, Portaria nº 3214 de 08/06/1978), bem como os procedimentos de aplicação da NR-6 -
Equipamento de Proteção Individual – EPI, NR-17 – Ergonomia, de forma a padronizar comportamentos para
prevenir acidentes e/ou doenças ocupacionais e NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços de
Eletricidade.
Nome: Data:
Setor/Local: Função:
Atividades
Risco e Avaliação
Físico:
Químico:
Biológico:
Ergonômicos:
Acidentes:
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Medidas de Controle

Orientações de Segurança do Trabalho

Recebi treinamento de segurança e saúde no trabalho, bem com todos os equipamentos de proteção individual
para neutralizar a ação dos agentes nocivos presentes no meu ambiente de trabalho.
Serei cobrado, conforme ampara legal, com relação ao uso destes equipamentos e estou ciente de que a não
utilização é passível de Sansões Legais.

Passo Fundo,____de_______________de ______

___________________________ ______________________________
Assinatura do Empregado Assinatura do Responsável
Figura 3 – Modelo de Ordem de Serviço

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15 – PLANO DE AÇÃO

Porquê? Onde? Quem?


N° O quê? (Ação) Como? Quanto? Quando?
Objetivo (Setor/Função) (Responsável)
Registrar e manter fichas de
Comprovar o
EPI's atualizadas com C.A’s Funções que Responsáveis pelo Preenchimento das fichas Ao longo do
1 fornecimento --
correspondentes aos equipamentos utilizem EPI's setor de entrega de EPI's ano
dos EPI's
utilizados sempre que necessário
Cumprir com as
Elaborar ordens de serviço Todas as funções Responsáveis Elaboração e aplicação a Ao longo do
2 determinações --
conforme NR 01 da empresa pelo setor todos os colaboradores ano
legais

Treinamento prevenção e combate a Orientar Todas as funções Responsáveis Participar de curso Ao longo do
3 Orçar serviço
incêndios colaboradores da empresa pelo setor específico ano

Treinamento básico de primeiros Orientar Todas as funções Responsáveis Participar de curso Ao longo do
4 Orçar serviço
socorros colaboradores da empresa pelo setor específico ano
Treinamento geral de segurança do Orientar Todas as funções Responsáveis Participar de curso Ao longo do
5 Orçar serviço
trabalho colaboradores da empresa pelo setor específico ano

Treinamento referente a direção Orientar Todas as funções Responsáveis Participar de curso Ao longo do
6 Orçar serviço
defensiva colaboradores da empresa pelo setor específico ano

Cumprir com as Orçar


Cumprir com as exigências da NR Todas as funções Responsáveis Indicar colaboradores e Ao longo do
7 determinações treinamento
5, no que diz respeito à CIPA da empresa pelo setor realizar curso de CIPA ano
legais para CIPA

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Para evitar que
Proibir caronas para pessoas sem
aconteça
vínculo com a empresa ou que não Todas as funções Responsáveis pelo Ao longo do
8 situações onde Orientação --
estejam autorizadas pela empresa da empresa setor ano
possam estar em
contratante
situação de risco

Treinamentos/fiscalização
Cumprir com as
Proibir o fumo e alimentação no Todas as funções Responsáveis pelo /Cartazes de orientações e Ao longo do
9 determinações --
local de trabalho da empresa setor proibições ano
legais

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16 – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Os propósitos de uma avaliação de exposição a agentes de risco ambientais devem cumprir no


mínimo os seguintes objetivos:

 Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os empregados,


avaliando e diferenciando entre exposições aceitáveis e inaceitáveis e implementando medidas de
controle quando exposições inaceitáveis são identificadas.
 Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados, ficando assim
definido um ponto de partida que servirá como guia para cada nova avaliação de exposição, permitindo
verificar sua tendência ao longo do tempo. Estes registros são também de vital importância para
estudos futuros de epidemiologia.
 Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões governamentais ou
outros mais restritivos.

No sentido de alcançar estes objetivos, a Volmir do Sacramento Ltda - VSA, deve prosseguir com
seus programas de controle das exposições, introduzindo melhorias através das seguintes diretrizes:

16.1 Medidas de Controle de Engenharia (Coletivos)

 Efetuar estudos de engenharia para tratamento acústico em equipamentos ruidosos das áreas
Produtivas e de Utilidades.

 Realizar estudo de engenharia quanto proteção contra quedas nos pontos dos Telhados.

16.2 Procedimentos de Trabalho e Controles Administrativos

Estas recomendações referem-se ao controle de exposição baseado em ações específicas do


empregador e empregado, relativo à execução dos trabalhos, não incluindo o uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI).
 Assegurar e incentivar os funcionários a adotarem as seguintes posturas de trabalho, para
reduzir as exposições:
 Observar, informar e corrigir imediatamente vazamentos visíveis de agentes químicos;
 Evitar a permanência de recipientes abertos (baldes de drenagem de pontos de amostragem,
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etc), com produtos nas áreas industriais;
 Quando trabalhando próximo a fontes conhecidas de emissão posicionar-se, sempre que
possível, a montante da fonte, de costas para a origem do vento;
 Minimizar o tempo de execução ou permanência junto de atividades com alto potencial de
risco de exposição (agentes químicos e físicos).
 Maximizar a distância, quando estiver observando atividades com alto potencial de risco de
exposição (agentes químicos e físicos).
 Movimentar-se por ruas ou passagens onde as exposições a agentes químicos ou físicos sejam
de menor concentração ou intensidade.
 Reavaliar anualmente o PGR, conforme exigência legal prevista na NR-1.5, para avaliação do
seu desenvolvimento, ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
 Solicitar dos fornecedores as Fichas de Informação de Segurança das Matérias Primas e
outros produtos manipulados dentro das instalações, contendo a composição, propriedades físico-
químicas, efeitos à saúde, limites de tolerância, primeiros socorros, etc. e divulgar estas informações
aos empregados.

16.3 Treinamentos

 Prover treinamento sobre os seguintes aspectos:

Saúde/Higiene Ocupacional: PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos; Resultados das


Avaliações Quantitativas de Exposição aos Agentes de Risco, aspectos toxicológicos dos agentes,
efeitos à saúde, primeiros socorros;
Segurança Industrial: utilização de EPIs, Ficha de Segurança dos Produtos, melhores práticas de
trabalho.

16.4 Monitoramento

Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos GSEs
aos agentes de risco, a (Volmir do Sacramento Ltda - VSA) deverá continuar com sua estratégia de
avaliação quantitativa para os agentes de risco priorizados, conforme Programa de Monitoramento e
Controle Ambiental de Agentes Químicos e Ruído.

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16.5 Equipamentos de Proteção Individual

Onde os Procedimentos de Trabalho não forem suficientes para reduzir completamente a


exposição a níveis aceitáveis, a (Volmir do Sacramento Ltda - VSA) deve adotar como último recurso
a utilização de Equipamentos de Proteção Individual.
Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição aos agentes químicos
reavaliar o Programa de Proteção Respiratória.
Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição ao ruído reavaliar
Programa de Conservação Auditiva.

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17 – RESPONSÁVEIS

___________________________________
Responsável pela empresa e execução do PGR
Volmir do Sacramento Ltda - VSA

MEYK Assinado de forma EDUARDO Assinado de forma


digital por MEYK digital por
BISSANI BISSANI LUIS EDUARDO LUIS
XAVIER:016486650
CUCCHI:001 CUCCHI:00185265006
Dados: 2023.11.01 XAVIER:016 71
Dados: 2023.11.01
85265006 13:30:17 -03'00' 48665071 13:30:45 -03'00'
Responsável pela elaboração/revisão do PGR/LTCAT Responsável pela elaboração/revisão do PGR
Eng. mecânico e de Técnico em segurança
segurança do trabalho do trabalho
Meyk Bissani Cucchi – CREA/RS 152926 Eduardo Luis Xavier – MTE/RS 0009195

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