MISSIOLOGIA
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MISSIOLOGIA - EVANGELISMO PESSOAL, EM GRUPO E EM MASSA.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
1. Definições
2. Inimigos da Evangelização Eficaz
3. Necessidades da Evangelização
4. Objetivos da Evangelização
5. Tipos de Evangelização
6. O Evangelismo Pessoal
Elementos indispensáveis ao Evangelismo Pessoal
Evangelismo Pessoal na Prática
Precauções
Desculpas
7. Qualificações do Agente Humano
Qualidades Pessoais
Conhecimentos necessários
8. Integração
Lições Antes do Batismo
Lições Após o Batismo
Conclusão
INTRODUÇÃO
O mundo está por um fio. O vazio da vida dos seres humanos cresce vertiginosamente,
quer sejam eles médicos, engenheiros, comerciantes, operários ou lixeiros. As páginas
dos jornais estão, cada vez mais, marcadas pelas conseqüências do pecado do homem
- crimes, roubos, imoralidades, infidelidade e conflitos diversos
de grandes e pequenas proporções. O uso de drogas e o abuso sexual entre jovens e
até pessoas de idade estão praticamente incontroláveis. A vida humana, para muitos,
não tem valor algum. O individualismo é tão crescente como a conhecida inflação, o seu
produto mais recente aqui no Brasil foi à aprovação do divórcio. Andar a noite pelas ruas
de qualquer cidade é um risco muito grande. Tudo, tudo isto é fruto do pecado que
habita no homem. E o que os crentes estão fazendo? Trancafiados e
lotados de atividades nas quatro paredes dos templos. Luzes escondidas debaixo do
alqueire. Sal insípido. Quando saem para evangelizar apresentam uma mensagem tão
diluída, tão antropocêntrica (o homem no centro), que o evangelismo perde a sua
essência. Isto sem contar o desinteresse ou falta de tempo para providenciar a
integração do neófito na vida da Igreja e no Reino de Deus.
Em vista disso procuramos mostrar a necessidade de sairmos das quatro paredes e
como fazer isto a fim de ganharmos almas para Cristo nesta última hora da Igreja na
terra.
I- DEFINIÇÕES
pensam que evangelizar é apenas trabalho para o pastor e o ministério. Isto é muito prejudicial ä
grande missão da Igreja.
1. EVANGELIZAÇÃO PULPITOCÊNTRICA – Em muitas igrejas o trabalho evangelístico se
restringe ao púlpito. O crente se limita a convidar pessoas para que o pastor as evangelize.
Assim não ganharemos o mundo. Leia Atos 8.1-8.
2. EVANGELHO POR PRESTAÇÕES – “Venha para igreja com está e continue do mesmo jeito” ,
“Cristo só que o coração”, etc. Ou pregamos a mensagem viva e transformadora ou nada
acontecerá.
V – TIPOS DE EVANGELIZAÇÃO
1. EM MASSA – Este tipo de evangelização expressa através dos cultos evangelísticos, no templo
e fora de dele, nas praças, estádios, etc. As grandes cruzadas evangelísticas bem organizadas
são exemplos eficazes deste tipo de evangelização. Cristo o utilizou ao pregar para as multidões.
2. EM GRUPOS FAMILIARES – Este método está dando grandes resultados na Coréia e pode der
utilizado em qualquer Igreja. A partir dos lares Deus pode fazer uma grande obra.
1. EVANGELIZAÇÃO PESSOA - Este tem sido o método mais eficiente porque todos podem
trabalhar e foi o método largamente utilizado por Jesus e pela igreja primitiva. E é sobre este tipo
de evangelização que iremos mais enfatizar e analisar, com o objetivo de despertar nos servos
de Deus aquele amor que fazia dos crentes primitivos aquela tocha inapagável. A evangelização
pessoal diz respeito ao trabalho individual do evangelizador com outra pessoa.
E muitos outros exemplos que encontramos nos Atos dos Apóstolos, mostraram que os nossos
primitivos não deixaram de pregar nas casas. (At 20.20)
1. ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS AO EVANGELISMO PESSOAL:
São elementos que contribuirão para o sucesso do trabalho dos evangelizadores pessoais.
a. TATO
Modo de tratamento com as pessoas as quais nos aproximamos para falar do evangelho. É a
facilidade de fazer e dizer o que é certo do maneira a não ofender as pessoas.
a. HABILIDADE
Aproximação com as pessoas. Pessoas evangelizando pessoas;
Início a conversa, etc.
Evangelizador
a. CONVICÇÃO
Fé bíblica e experiência pessoal do evangelizador.
a. PACIÊNCIA
Saber esperar, suportar as dificuldades, contradições das pessoas com muito amor e
longanimidade. (Gl 5.22)
a. OPORTUNIDADE
Tempo e circunstância própria. Quando não sabemos escolher o tempo favorável, jogamos
fora as oportunidades;
Nas conduções coletivas;
Nas lojas e escritórios;
Nos bares;
Nas escolas, ruas e praças;
Por telefone, postais, cartas;
Em todo lugar onde estiver e encontre um pecador a evangelização pode acontecer.
A evangelização pessoal é o ato de se dirigir as pessoas para lhe falar de Cristo. Antes de mais nada
ao sair você precisa estar preparado e munido de sua Bíblia e de folhetos para este trabalho.
Observe as orientações seguintes sobre uma conversa com um descrente:
a. INICIO DA CONVERSA – A maioria das pessoas tem dificuldades neste ponto. Devemos ter
coragem para iniciar, e fazê-lo de forma simples. Exemplo: Olá como vai?! Ou Boa tarde!
Gostaria de lhe oferecer este folheto que tem uma mensagem de Deus para a tua alma.
Você sabe porque Jesus Cristo morreu na cruz? Então me dê alguns minutos e você
vai saber; Olá! O senhor sabia que Deus tem um plano em sua vida?Então...
a. DESENVOLVIMENTODACONVERSA–Éomomentoquevocêvaidespertar a fé do
ouvinte. Explicar o plano da salvação:
O homem está doente espiritualmente falando. (Fatos ao nosso redor + Rm 3.10,23);
A conseqüência de sua doença é a morte. (Rm 6.23);
Jesus Cristo é o remédio. (Rm 5.3; Jo 14.6);
As obras não servem. Só Cristo. (Is 64.6; Ef 2.3).
a. APELO – O apelo deve conduzir o descrente a tomar uma decisão: tomar ou não tomar o
remédio; aceitar ou não aceitar a Cristo. Deve ser feito o apelo na hora certa e devemos está
preparado para ouvir ‘sim’ ou ‘não’. Se a pessoa disser ‘sim’ faça uma oração por ela. E
passe para o próximo passo, cujo alguns itens podem ser deixados para um próximo
encontro.
b. ENCERRAMENTO DA CONVERSA – Explique a pessoa o resultado da decisão que ele
tomou:
PRIVILÉGIOS:
RESPONSABILIDADES:
usando uma linguagem que o ouvinte possa entender. Pergunte inclusive se ele entendeu ou não;
1. Ouça quando o ouvinte estiver falando, procure ouvir cada palavra que ele está dizendo e
dê toda a sua atenção a ele, mesmo que esteja falando algo contrário à Palavra de Deus;
2. Espere os resultados. Nunca apresente precipitadamente os resultados de alguma ação
evangelística. Espere os frutos e procure ajudar o neófito;
3. Não force ninguém a uma decisão. Quem deve convencer a pessoa de que é pecadora é
o Espírito Santo e não você. A sua tarefa é apresentar a mensagem. (Jo 16.8-11);
4. Seja modesto ao falar de sua pessoa e de sua igreja;
5. Evite comentários extremamente crítico a pessoas, religiões e denominações;
6. Fale sempre alegre. A expressão facial tem grande influência sobre quem nos vê;
7. Cuidado com a aparência pessoal. Não seja relaxado com suas roupas, cuidado com as
combinações de cores, se for homem, revise seus pêlos faciais, se for mulher, cuide para
não exagerar;
8. Faça de tudo para tornar agradável seu contato com a pessoa que está sendo
evangelizada. Mas cuidado com os excessos;
9. Cuidado com o seu hálito;
10. Não se esqueça de orar antes de entrar em contato com a pessoa;
11. Procure ilustrar sua mensagem com experiências pessoais suas e de outros;
12. Fale com confiança e convicção, não seja vacilante. Não tenha medo de anunciar Jesus
aos seres humanos;
13. A paciência é uma das maiores armas. Se a pessoa é lenta para entender a mensagem,
então fale mais detalhadamente e devagar, não tenha pressa, pois a pressa é a inimiga da
perfeição;
14. Quando o trabalho de evangelização for realizado por duas pessoas, uma delas sempre
deverá liderar. Não se deve interromper o trabalho do outro companheiro, e sim orando
por ele e pelo evangelismo;
15. Use textos bíblicos de fácil compreensão;
16. Seja sincero. Se a pessoa lhe fazer uma pergunta e você não souber a resposta, diga-lhe
que você irá estudar e encontrar a resposta, e lhe trará numa data próxima;
17. Seja flexível. Não se deve pregar o evangelho como um gravador ou um robô. É
importante que tenhamos um esqueleto básico da conversa (veja isto num esquema
anteriormente citado), e a apresentação desta mensagem deve ser de maneira diferente,
de acordo com a pessoa com quem estamos falando;
18. Não se esqueça de cumprir o que prometer. Se você disser que voltará, então volte,
se prometeu alguma literatura, então leve.
19. CONTROLANDO OBJEÇÕES:
Evite discutir, apenas procure explicar o que é certo;
Nunca diga ao evangelizado: “Você está errado!” Procure em vez disso,
explicar que ele está errado, apresentando fatos bíblicos e vivenciais;
Lembre-se que ninguém é obrigado a concordar com você, por isso não force a
pessoa nem a situação;
Não dilua a verdade só para camuflar o “anzol”. Se a pessoa não quiser aceitar a
verdade bíblica como ela é, a responsabilidade não é sua. O importante é você pregar
a mensagem;
Não fique zangado porque a pessoa não concorda com você. Essa atitude cria uma
barreira muito grande entre você e sua mensagem entre o evangelizado e a
mensagem. Como você prega que Deus ama o pecador e fica zangado com ela?
Não entre em pânico, mesmo que você não saiba responder a objeção do
evangelizado. Se você não sabe a resposta diga-lhe que vai pesquisar sobre o
assunto e voltará outra hora. Não o “enrole” tentando fugir do assunto. E se prometer
que vai voltar outra hora, volte, faça questão de anotar na sua agenda na frente da
pessoa;
Seja qual for a resposta da pessoa, haja com amor e carinho dando toda atenção à sua
argumentação.
1. Se a pessoa não apresentar nenhuma objeção, mas rejeitar o apelo da
mensagem, você pode agir da seguinte maneira:
Mostre-lhe os passos necessários para aceitar a Jesus Cristo;
Diga-lhe que deve fazer uma oração e procure mostrar como;
Diga-lhe que deve pensar logo no assunto e tomar uma decisão;
Ao sair da presença da pessoa, ore por ela e deixe os resultados com Deus. Não
force ninguém a uma decisão.
9.12,13; Rm5.6;Hb7.25;
1. “Avidacristãémuitodifícil”.–Mt11.30;
2. “AceitareiaCristooutrodia,hojenão”.–Is55.6;IICr6.2;Ec12.1,
3. “Euqueroserumapessoamelhorprimeiro,depoiseuaceitoaSalvação”.-Lc15.17a
24;
4. “Eunascinumlarcristão,meuspaisjásãocrentes”.–Jo3.3;Sl51.5;Rm
3.23; Jo1.12;
1. “Deus é muito bom, não irá mandar ninguém para o inferno”. – Lc 13.3; II Pe 3.9; Ez 33.11;
Mt 25.41; [o próprio homem quem se condena];
2. “Eu conheço muitos crentes que não dão um bom testemunho”. – Hb 12.2; Jo 7.24; I Co 3.1-
3;
3. “Eu não sou pecador, não matei, não roubei...”. – Rm 3.10,23; Is 64.6; Sl 51;
4. “Eu sou membro de uma Igreja”. – Jo 3.3; Rm 3.23; Lc 13.3; Jo 1.12;
5. “Eu não preciso aceitar Jesus Cristo pois pratico obras boas e justas”. – Ef 2.8,9; Is 64.4; Rm
3.23;
6. “Eu perderei os meus amigos”. – II Tm 3.12; Rm 8.18; Tg 4.4;
7. “Não creio na Bíblia”. – [a experiência é a melhor prova] I Co 1.18; 2.14; II Tm 3.16,17; Rm
3.3,4; I Jo 5.9,10;
8. “É tarde demais. Já estou muito velho”. – Jo 6.37; II Pe 3.9; II Co 6.2;
9. “Eu acho que já estou salva”. [Pergunte se a pessoa alguma vez já orou a Deus, entregando sua
vida a Jesus Cristo. Se ela morrer agora, tem certeza para onde vai o seu espírito?] Pv 14.12;
1. “Eu vou ter que abandonar meus prazeres?” – I Jo 2.15,17; Tg 4.4; I Co 10.21; Mt 13.22; Lc
14.6; I Tm 2.5;
1. “Ah! No fim de tudo, de qualquer maneira todos serão salvos”. – Lc 13.3; Jo 3.16,36;
2. “Deus não existe” - Sl 14.1; Sl 19.1; 3. “Quando Deus quiser, aceitarei Cristo” - II Co
6.2; Is 55.6;
4. “Quero seguir meu próprio caminho”. – Pv 14.12; Is 55.8,9;
5. “Depois de resolver os meus negócios eu serei um crente”. – Mt 6.33;
6. “Deus é quem decidirá o meu destino”. – Lc 13.3; Jo 3.16-36; Jo 3.3.
a. DISTRIBUIÇÃO DE FOLHETOS:
1. Antes de distribuir leia todos os tipos de folhetos que estiver às tua mão;
2. Selecione os folhetos de acordo com o tipo de pessoa que vai receber o folheto;
3. Carimbe o folheto com o nome e o endereço da Igreja;
4. Demonstre interesse real para cada pessoa em particular;
5. Ore bastante;
6. Espere uma reação. Nunca dê os folhetos como quem distribui propaganda imobiliária ou
política;
7. Semeais abundantemente;
8. Quando e como os folhetos são eficientes? Resposta Ec 11.1-6;
9. Não force ninguém a aceitar o folheto;
10. Se possível, trave palestra com quem está recebendo o folheto;
11. Distribua somente folhetos atraentes;
12. Escolha somente folhetos com mensagens bíblicas;
13. Procure descobrir novas maneiras de distribuir folhetos;
14. Folhetos também é um excelente pretexto para você se aproximar de alguém e iniciar
um diálogo evangelizador;
15. Comece hoje mesmo a distribuir um folheto por dia e vá aumentando a quantidade
diária.
1. QUALIDADES PESSOAIS:
3.16,17; I Ts 5.17;
a. Estarsempredispostoaobedecereaprender.Os discípulos de Jesus tinham estas
qualidades.CompareLc9.51-56comaprimeiraEpistola de João e veja a fúria de João
transformada em amor;
b. Seocrentetiverodomdeevangelizador,deverádesenvolver e aperfeiçoar o seu dom
estudandomaisprofundamenteoporqueeocomo da benção e se envolver exclusivamente
aodesempenhodoseudom,nãoseenvolvendoem campo alheio a ele.
1. CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS:
a. SerumestudiosodaBíbliaprocurandoestudartanto o seu aspecto histórico-doutrinal com
ético. I Pe 31.5; II Tm 2.15;
b. Conhecerasdoutrinasepráticasdasdiversasseitas atuais (Testemunha de Jeová,
Adventista,Mormonismo,Espiritismo,Umbanda,Seicho-no-ie, etc.). O evangelizador deve
estarpreparadoparaenfrentaroscontra-ataques dos que tenham convicção religiosa falsa.
Sigamos o exemplo de Paulo em Atos 22.30 e 23.10;
c. Conheceravidadoshomensesuasdesculpas.Via de regra a pessoa que o crente procura
evangelizartentaescaparàresponsabilidadedeenfrentar o problema do pecado, propondo-
se ao evangelistacomváriasdesculpas,atitudese convicções. Para cada uma delas, deve o
evangelistaconhecerrespostasbaseadasnaPalavra de Deus.
VIII– INTEGRAÇÃO
Amor;
Alimentação espiritual;
Ensino;
Sobre tudo, certeza da Salvação;
Experiências práticas na vida cristã.
1. – Através da Visitação:
a. Deve haver uma equipe de visitação de pelo menos duas pessoas;
b. A equipe de visitação deve ser constante, rápida e objetiva;
c. Aequipedevisitaçãodeveestarpreparadabiblicamentepara responder as perguntas do neófito;
d. Esta deve ler a Bíblia e orar juntos;
e. E também deve acompanhar o neófito até o batismo.
2. – Através de cultos, de ensinos para novos conversos, seguindo um currículo ou seja os
assuntos abaixo citados são mais necessários para um iniciante.
a. Certeza da Salvação;
b. A Bíblia Sagrada, nosso manual;
c. Deus tem um propósito para cada ser humano;
d. A oração;
e. A trindade e a função de cada pessoa dela;
f. A Salvação (inclusive Antropologia e Hermatologia);
g. Confissão de pecados;
h. Questão de certo ou errado (noções sobre ética cristã);
i. A igreja (incluso Batismo e Ceia);
j. A mordomia cristã (incluso dízimo);
k. Regras parlamentares;
l. A profissão da fé.
Lições Pós-Batismo