Tecido Epitelial, Revestimento e Secreção

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Universidade da Amazônia - UNAMA

Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária


Disciplina: Histologia e Embriologia
Prof. Ma. Priscila Gomes de Araújo

TECIDO EPITELIAL,
REVESTIMENTO E SECREÇÃO.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO E
GLANDULARES
Tecidos epiteliais
• Origem: epitélios (revestem as superfícies
externas e internas do corpo) ou de glândulas
(células epiteliais invaginadas);
• Ectoderma origina: epitélios da mucosa oral e
nasal, córnea, epiderme da pele, glândulas da pele
e glândulas mamárias;
• Endoderma origina: epitélios do fígado pâncreas,
revestimento do trato respiratório e gastrintestinal;
• Mesoderma origina: epitélios dos túbulos
uriníferos do rim, revestimento dos sistemas
reprodutores masculino e feminino, revestimento
endotelial e mesotélio.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO E
GLANDULARES
Funções dos tecidos epiteliais
• Proteção (contra abrasão e
lesão)
• Transporte transcelular;
• Secreção (hormônios, enzimas e
outras moléculas – glândulas);
• Absorção (trato intestinal ou
túbulos renais);
• Permeabilidade seletiva
(controle de substâncias entre
compartimentos do corpo);
• Detecção de sensações (células
ciliadas do ouvido, papilas
degustativas e retina do olho).
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Epitélios de revestimento
Células contíguas firmemente
ligadas formando uma camada que
recobre ou reveste o corpo são
conhecidas como epitélio.
• Avascular;
• Nutrição (capilares sanguíneos
subjacentes);
• Pouca quantidade de matriz
extracelular;
• Ligadas através de complexos
juncionais.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos
epiteliais
Arranjo celular
• De acordo com o número de
camadas de células entre a lâmina
basal;
• Morfologia das células epiteliais
mais superficiais;
• Única camada: epitélio simples;
• Mais de uma camada celular:
epitélio estratificado.
Morfologia:
• Pavimentosa (achatada);
• Cúbica (cuboide);
• Colunar.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio simples pavimentoso
• Uma única camada de células
poligonais;
• Arranjo compacto, finas ou de baixo
perfil;
• Revestimento dos alvéolos
pulmonares, alça de Henle, camada
parietal da cápsula de Bowman
(rins), revestimento endotelial dos
vasos sanguíneos e linfáticos,
mesotélio da pleura, cavidades
pericárdicas e peritoneais.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio simples cúbico
• Corte perpendicular;
• Apresentam formato quadrado com
núcleo arredondado localizado
centralmente;
• Ductos de glândulas do corpo,
revestimento do ovário e em muitos
túbulos dos rins.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio simples colunar
• Corte longitudinal;
• Células retangulares altas;
• Podem ter borda estriada de
microvilos;
• Trato digestório, vesícula biliar,
grandes ductos de glândulas,
revestem o útero, ovidutos, ductos
eferentes e bronquíolos.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio estratificado pavimentoso
(não queratinizado)
• É espesso, várias camadas de
células;
• Camada mais profunda tem contato
com a lâmina basal;
• Células basais – cuboides;
• Células do meio – polimorfas;
• Células superfície livre – achatadas
(pavimentosas e nucleadas);
• Revestimento da boca, orofaringe,
esôfago, pregas vocais verdadeiras
e vagina.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio estratificado pavimentoso
(queratinizado)
• Camadas superficiais composta por
células mortas cujos núcleos e
citoplasma foram substituídos por
queratina;
• Epiderme da pele, resistente à
fricção e é impermeável à agua.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio estratificado cúbico
• Duas camadas de células cúbicas;
• Reveste o ducto das glândulas
sudoríparas.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio estratificado colunar
• Composto por uma camada mais
profunda;
• Células de formato poliédrico a
cuboide em contato com a lâmina
basal;
• Camada superficial de células
colunares;
• Conjuntiva do olho, alguns grandes
ductos excretores e regiões da
uretra masculina.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio de transição
• Composto por muitas camadas de
células;
• Basalmente: células colunares
baixas ou cúbicas;
• Células poliédricas - várias camadas
acima das células basais;
• Localizado exclusivamente no
sistema urinário (reveste o trato
urinário dos cálices renais à uretra).
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Classificação dos tecidos epiteliais
Epitélio pseudoestratificado colunar (ou
cilíndrico)
• Parece ser estratificado, mas na verdade
é composto de camada única de células;
• Todas as células estão em contato com a
lâmina basal, mas apenas algumas
alcançam a superfície do epitélio;
• Células de diferentes alturas (núcleos em
níveis diferentes);
• Uretra masculina, epidídimo, ductos
excretores de glândulas maiores;
• Mais comum – ciliado – tranqueia,
brônquios, tuba auditiva, parte da
cavidade timpânica, nasal e saco
lacrimal.
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“ A polaridade das células epiteliais e a presença de especializações em sua superfície
celular estão relacionados com a morfologia e a função celular”

• Células epiteliais, distintas características


morfológicas;
• Domínio apical (voltado para o lúmen) e
domínio basolateral (componente está
voltado para a lâmina basal;
• Apicais: microvilos ou cílios;
• Basolaterais: juncionais e interdigitações
intercelulares;
• Domínio apical e basolateral: são isolados
um do outro por junções oclusivas que
circundam o perímetro apical da célula.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.

• Voltada para o lúmen;


• Rica em canais iônicos, proteínas
carreadoras, ATPase (adenosina
trifosfatase, ATPase transmembranar),
glicoproteínas e enzimas hidrolíticas, bem
como aquaporinas, proteínas que formam
canais que regulam o balanço hídrico da
célula;
• Liberação de produtos de secreção;
• Modificações: microvilos ( e o glicocálice
associado), estereocílios, cílios e flagelos.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.

MICROVILOS (MICROVILOSIDADES)
• Projeções em formas de dedos, podem ser
curtas ou longas;
• Células com intensa absorção possuem
bastante microvilos (intestino delgado e dos
túbulos proximais dos rins);
• Interior (feixes de filamento de actina no
qual mantém ligações cruzadas entre si e
com a membrana plasmática);
• Células com alta absorção: glicocálice
espesso, borda estriada ou borda de
escova.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.

ESTEREOCÍLIOS
• Longos e imóveis;
• Não devem ser confundidos com
os cílios verdadeiros que são
prolongamentos móveis;
• Aumentam a área de superfície
da célula, proporcionando o
movimento de moléculas, para
dentro e para fora;
• Células do revestimento epitelial
do epidídimo e do ducto
deferente.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.

CÍLIOS E FLAGELOS
• Cílios prolongamentos dotados de
motilidade;
• São envolvidos pela membrana
plasmática e contêm microtúbulos;
• Inseridos em corpúsculos basais;
• Movimento ciliar: possibilita que uma
corrente de fluido ou de partícula seja
impelida em uma direção ao longo da
superfície do epitélio;
• ATP: energia;
• Flagelos, limitados a um por célula:
espermatozoide.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio apical: apresenta a superfície livre das células epiteliais”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio basolateral: inclui as superfícies basal e lateral da membrana celular”.

• Pode ser subdividido em duas


regiões: membrana plasmática
lateral e basal;
• Cada região apresenta as próprias
especializações juncionais e
receptores de hormônios e
neurotransmissores;
• Ricas em Na+ e –K+ ATPase e
canais iônicos;
• São locais de secreção constitutiva.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Domínio basolateral: inclui as superfícies basal e lateral da membrana celular”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Especializações da membrana lateral: revelam a presença de complexos juncionais”.
COMPLEXOS JUNCIONAIS
• Classificados em três tipos:
• Junções de oclusão: união entre as
células (barreiras impermeáveis),
impedindo a passagem de substâncias
por uma rota intercelular através da
camada epitelial;
• Junções de ancoragem: manutenção
da adesão célula-célula ou célula-
lâmina basal;
• Junções comunicantes: acoplamento
de células adjacentes: elétrica ou
metabólica. Movimento de íons ou
moléculas sinalizadoras.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Segundo Junqueira e Carneiro (2013)
• Junções de adesão (zônulas de adesão,
hemidesmossomos e desmossomos);
• Junções impermeáveis (zônulas de oclusão);
• Junções de comunicação (junções comunicantes
ou junções de Gap).
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Zônulas de oclusão: único tipo de junção vedante, previnem o movimento das proteínas de
membrana e funcionam para impedir o movimento intercelular das moléculas hidrossolúveis”.

Zônulas de oclusão
• Zônula (cinturão) que circunda a célula
completamente;
• Junções mais apicais;
• Oclusão: vedação, impermeabilidade
e adesão;
• Impedem que substâncias sigam pela
rota paracelular ao passar do lúmen
para o tecido conjuntivo.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Zônulas de oclusão: único tipo de junção vedante, previnem o movimento das proteínas de
membrana e funcionam para impedir o movimento intercelular das moléculas hidrossolúveis”.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Zônulas de adesão: um dos quatro tipos de junções de ancoragem, são como um cinturão
que mantém as células unidas umas às outras.

Zônulas de adesão
• Um dos quatro tipos de junções de
ancoragem;
• Mais basais em relação às zônulas de
oclusão;
• Caderinas-E ligam-se umas às outras
no espaço intercelular e aos filamentos
de actina, intracelularmente;
• Aderência entre células adjacentes.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Zônulas de adesão: um dos quatro tipos de junções de ancoragem, são como um cinturão
que mantém as células unidas umas às outras.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Desmossomos (máculas de adesão), um dos quatro tipo de junções de ancoragem, são
como pontos de solda ao longo das membranas celulares laterais que ajudam na
resistência às forças de cisalhamento”
Desmossomos
• Semelhante a pontos de solda;
• Parecem estar distribuídos aleatoriamente
ao longo das membranas laterais;
• Entre as membranas de células musculares
e cardíacas;
• Estrutura em forma de disco;
• Nunca formam zônulas.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Junções comunicantes: também chamadas de junções gap, ou nexus, são regiões de
comunicação intercelular.
Junções comunicantes
• Permitem passagem de pequenas
moléculas e íons entre as células
• Acoplamento metabólico e elétrico de
células adjacentes;
• Não estão presentes nas células
musculares esqueléticas;
• Conexinas – conexon (hemicanal);
• Dois conexons um em cada célula
adjacente, se alinham pra formar uma
junção comunicante;
• Importância na embriogênese;
• Hepatócitos – glicogênio.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Junções comunicantes: também chamadas de junções gap, ou nexus, são regiões de
comunicação intercelular.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Junções comunicantes: também chamadas de junções gap, ou nexus, são regiões de
comunicação intercelular.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Especializações da superfície basal: incluem membrana basal, invaginações da
membrana plasmática e hemidesmossomos”.

• Estrutura de suporte
extracelular;
• Secretada pelo epitélio e por
células do tecido conjuntivo;
• Localiza-se na interface
entre os tecidos.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Hemidesmossomos: fixam a membrana celular basal à lâmina basal subjacente e
apresentam forte e propriedades adesivas.

• Estrutura de suporte extracelular;


• Secretada pelo epitélio e por células
do tecido conjuntivo;
• Localiza-se na interface entre os
tecidos;
• Dois tipos (menos e mais complexo);
• Moléculas de integrinas (proteínas
transmembranas);
• Presença de íons de cálcio para
manter a fixação na lâmina basal.
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE
CELULAR
“Hemidesmossomos: fixam a membrana celular basal à lâmina basal subjacente e
apresentam forte e propriedades adesivas.
RENOVAÇÃO DE CÉLULAS EPITELIAIS

• Alta taxa de renovação (localização


e função);
• Células da epiderme, estão
constantemente sendo renovadas
(divisões celulares na camada
basal);
• Duração 28 dias;
• Células do intestino delgado são
substituídas a cada 4 a 6 dias.
GLÂNDULAS
• Derivadas de células epiteliais que, à
medida que penetram no tecido
conjuntivo subjacente, produzem uma
lâmina basal que as envolve;
• Parênquima da glândula – unidades
secretoras junto aos seus ductos;
• Estroma da glândula – elementos do
tecido conjuntivo que sustentam o
parênquima;
• Grânulos de secreção – vesículas
no qual as células das unidades
secretoras fabricam seus produtos
intracelularmente, embalando e
armazenando.
GLÂNDULAS
Produto de secreção:
• Hormônio polipeptídico (ex. produzido
pela hipófise);
• Substância cerosa (glândulas
ceruminosas do canal auditivo);
• Mucina (células caliciformes);
• Leite (combinação de proteínas,
lipídios e carboidratos, glândulas
mamárias);
• Glândulas sudoríparas;
• Glândulas salivares maiores
(modificam substâncias produzidas
por suas unidades secretoras).
GLÂNDULAS
Classificação:
• Glândulas exócrinas: secretam seus
produtos através de ductos para a
superfície epitelial qual se originaram;
• Glândulas endócrinas: glândulas sem
ductos, pois perderam a conexão com o
epitélio de origem. Secretam seus
produtos para o tecido conjuntivo
circundante, e os produtos entram nos
vasos sanguíneos ou linfáticos para
distribuição.
GLÂNDULAS

• Alguns tipos de células secretam


moléculas de sinalização chamadas
citocinas;
• Citocinas: grande grupo heterogêneo
de proteínas solúveis produzidas por
muitos tipos diferentes de células,
medeiam e regulam todos os aspectos
da imunidade natural e adaptativa.
GLÂNDULAS
Dependendo da distância que a citocina
deve percorrer para alcançar a célula-alvo,
seu efeito pode ser:
• Autócrino: a célula de sinalização é o
próprio alvo; assim a célula estimula a
si mesma.
• Parácrino: a células-alvo está
localizada nas proximidades da célula
sinalizadora; desse modo, a citocina
não precisa entrar no sistema vascular;
• Endócrino: a célula-alvo e a célula
sinalizadora estão distantes entre si;
assim a citocina deve ser transportada
ou pelo sistema vascular sanguíneo ou
pelo linfático.
GLÂNDULAS
Glândulas exócrinas:
• Secretam seus produtos através de
ductos para a superfície do epitélio
que lhe deu origem;
• Classificadas: natureza de sua
secreção, seu modo de secreção e o
número de células (unicelular ou
pluricelular);
• GE: trato digestivo, respiratório e
urogenital secretam substâncias:
mucosas, serosas ou mistas (ambos).
GLÂNDULAS
GLÂNDULAS
Glândulas exócrinas
• Glândulas mucosas: são aquelas
que secretam mucinogênio; mucina;
um fluido espesso e viscoso,
glicoproteico, denominado muco;
Ex: glândulas esofágicas.
• Glândulas serosas: como o
pâncreas exócrino, secretam um
fluido aquoso, rico em enzimas.
• Glândulas mistas: contêm ácinos
(unidades secretoras) que produzem
secreções serosas. Ex: glândulas
sublinguais e submandibulares.
GLÂNDULAS
Glândulas exócrinas
Mecanismos diferentes para liberar
seus produtos se secreção:
• Merócrino: ocorre via exocitose;
como resultado, nem a membrana
celular nem o citoplasma tornam-se
parte da secreção. Ex: Glândula
parótida.
• Apócrino: uma pequena porção do
citoplasma apical é lançada junto com
o produto de secreção. Ex: glândula
mamária lactante.
• Holócrino: conforme uma célula
secretora amadurece, ela morre e
torna-se o produto da secreção. Ex:
glândula sebácea.
GLÂNDULAS
Glândulas exócrinas unicelulares
• Formas mais simples;
• Célula caliciforme: presente em todo o
revestimento epitelial de regiões do
aparelho digestório e segmentos do trato
respiratório;
• Processo de liberação de mucinogênio:
regulado e estimulado por irritação
química e inervação parassimpática,
resultando em exocitose de todo o
conteúdo secretor da célula, lubrificando
e protegendo a superfície epitelial.
GLÂNDULAS
GLÂNDULAS
Glândulas exócrinas pluricelulares
• Existem como agregados organizados
de unidades secretoras dispostas em
vários graus de organização;
• Não atuam de forma independente, mas
funcionam como órgãos secretores;
• Simples ou complexas;
• Classificadas de acordo com a
organização de seus componentes
secretores, ductos e formato específico
de suas unidades secretoras.
GLÂNDULAS
Glândulas exócrinas
pluricelulares
• Simples (ductos não
ramificam);
• Compostas (ductos
ramificam);
• Unidades de secreção:
tubular, acinosa
(semelhante a uva), ou
tubuloacinosa;
• Elementos do tecido
conjuntivo: lobos e
lóbulos (fornecem
suporte).
GLÂNDULAS
Glândulas endócrinas
• Não tem ductos; seus produtos
secretores são, portanto,
liberados no tecido conjuntivo, de
modo a atingir a corrente
sanguínea ou o sistema linfático;
• Hormônios: peptídeos, proteínas,
aminoácidos modificados,
esteroide e glicoproteínas;
• Complexas (papel de regulação);
• Glândulas mistas (pâncreas,
ovários e testículos).
BIBLIOGRAFIA
• GARTNER, Leslie P. Atlas colorido de histologia. Guanabara, 2014.
• GARTNER, Leslie P. Tratado de histologia. Elsevier Brasil, 2022.
• JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10ª
edição. Rio de Janeiro, 2004.

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