Manual licenaparaTratamentodeSade

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

Base de Conhecimento

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE - LTS

QUE ATIVIDADE É?

Licença a que faz jus o servidor acometido de doença que não lhe permita exercer as atividades do cargo –
Tratamento médico ou odontológico, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica.

QUEM FAZ?
O servidor que precisou ou precisa se afastar do trabalho para tratar de sua saúde a partir de 01 dia.

COMO SE FAZ?
1. Iniciar Processo no SEI: Licença para Tratamento de Saúde – colocar o nível de acesso sigiloso –
reservado;

2. Incluir Documento : Tipo – COPSI-LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE -

preencher as informações e assinar digitalmente ;

3. Incluir Documento : Tipo – Externo – anexar o atestado escaneado no formato pdf; Caso o
atestado seja fotografado, solicitamos que ele seja colocado sobre uma supefície branca e lisa e que se
tenha cuidado com o enquadramento para que não haja distorções deixando o documento ilegível;

4. No ícone Gerenciar Credenciais de Acesso conceder credencial para:


1. ISABELA MARQUES LIMA DANTAS (isabeladantas);
2. TATIANA ALMEIDA SENNA (tatiana.senna) – Unidade: DGP-COPSI.REI;
3. MICHELE NUNES SILVA DE CASTRO (mnsilva) – Unidade: DGP-DEQUAV.REI.
5. As credenciais devem ser concedidas a todas as servidoras acima listadas sob pena do processo não ser
recepcionado no prazo em virtude de afastamentos e férias;
6. Os processos sigilosos não são enviados pelo sistema. Ao conceder a credencial de acesso as pessoas
responsáveis podem visualizar e editar o processo.

QUE INFORMAÇÕES/CONDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS?


a) O servidor deve apresentar atestado médico ou odontológico datado e contendo - obrigatoriamente - de
forma legível:

A identificação do servidor;
Identificação do Médico/Dentista com o nº do registro no conselho de classe (CRM/CRO) e
assinatura;
Nome da doença ou agravo com o CID; e
O tempo provável de afastamento.

b) Caso o servidor opte por não colocar o CID deverá ser submetido à perícia médica, mesmo que o atestado
preencha os requisitos de dispensa de perícia;

c) A convocação para a perícia médica será encaminhada através do e-mail informado no


requerimento;

d) PRAZO MÁXIMO DE ENCAMINHAMENTO 05 DIAS DA EMISSÃO DO ATESTADO;

e) INFORMAR A CHEFIA IMEDIATA SOBRE O AFASTAMENTO: O servidor deve comunicar ao


seu chefe imediato e ao RH do Campus (exceto servidores da Reitoria) que entregou atestado médico à
DGP/DEQUAV/COPSI e o período em que ficará afastado. Não é necessário entregar cópia do atestado, por
conta do sigilo médico. Se houver necessidade de realização de perícia médica e o período do afastamento
homologado for diferente do informado inicialmente o servidor deverá comunicar ao chefe imediato o novo
período para fins de registro de frequência.

f) NÃO serão aceitos:


- Atestados que não cumpram os requisitos descritos na alínea a;
- Atestados entregues fora do prazo;
- Atestados emitidos por outros profissionais da área de saúde ou recepcionistas;
- Atestados sem CRM/CRO e sem a informação do período de afastamento;
- Atestados com CID de acompanhamento – Z 76.3, pois ele é incompatível para esta espécie de licença.
- ATESTADOS OU DECLARAÇÕES DE COMPARECIMENTO: O comparecimento à consulta com
profissional de saúde, tratamento, procedimentos ou exames, por período inferior a um dia (manhã, tarde
e/ou horas) não gera licença, por falta de amparo legal. Porém deverá ser comprovado por meio de
declaração/atestado de comparecimento para servir como justificativa de afastamento e será tratado de
forma administrativa, devendo ser apresentado à Chefia imediata e anexado à folha de frequência. De
acordo com a NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 09/2015/DENOP/DESAP/SEGEP/MP o afastamento
ocorrido em virtude de comparecimento do servidor ou do acompanhamento de pessoa da família que conste
do assentamento funcional, a consultas, exames e demais procedimentos, em que não se exija licença para
tratamento de saúde ou licença por motivo de doença em pessoa da família, configura-se ausência
justificada, dispensada a compensação das horas correspondentes ao período consignado no
atestado/declaração de comparecimento ou atestado/declaração de comparecimento de
acompanhamento, desde que tenha sido assinado por profissional competente.

g) FÉRIAS E ATESTADO: O atestado médico/odontológico não interrompe as férias. Caso a licença se


inicie no momento em que o servidor já estiver no usufruto de férias, essas não poderão ser interrompidas ou
alteradas, conforme Orientação Normativa nº 2/SRH, de 2011. No entanto, se o servidor adoecer e apresentar
atestado com data de até 01 (um) dia antes do início das férias deverá procurar a DEAP/COCAD com
urgência para regularizar essa situação, devendo comunicar à sua chefia imediata qualquer alteração.

h) IMPORTANTE - ATESTADO ORIGINAL:

De acordo com as orientações dos órgãos de controle do Governo e da Auditoria Interna do IFBA os
atestados médicos originais deverão ser arquivados no Prontuário de Atestados Médicos do servidor que
estão sob a guarda da Coordenação de Atendimento Psicossocial na Reitoria.
Para entregar o atestado original, o servidor deverá observar as seguintes situações:

a. Sem perícia: Quando o atestado encaminhado pelo SEI não precisar ser periciado a COPSI
encaminhará um e-mail ao servidor com as orientações para o envio do atestado original.
Orientamos que não encaminhem à COPSI antes do recebimento do e-mail;
b. Com perícia: Os servidores que passarem por perícia médica deverão entregar o atestado original
aos médicos peritos;
c. Os servidores que fizerem perícia em trânsito e que não entregarem o atestado original aos peritos
deverão encaminhá-lo via malote após a realização da perícia junto com uma cópia do laudo médico
pericial.

i) Requisitos para a Concessão da licença:

SEM A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA (Dispensa de perícia):

a. Atestados médicos/odontológicos de 01 até 05 (cinco) dias consecutivos, computados fins de


semana e feriados;
b. Quando o somatório dos atestados deste tipo, consecutivos ou não, for inferior a 14 dias nos
últimos 12 meses a contar da data de início do primeiro afastamento;
c. O atestado médico/odontológico que atender aos requisitos descritos no item 2.1;
d. A dispensa de perícia oficial é uma faculdade. Mesmo atendendo os critérios para a dispensa de
perícia, o servidor pode ser convocado para avaliação pericial a critério do perito, por solicitação
da chefia ou da Diretoria de Gestão de Pessoas.

COM A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA:

Atestados médicos/odontológicos a partir de 06 dias consecutivos;


Quando o somatório dos atestados deste tipo, consecutivos ou não, for superior a 14 dias nos últimos
12 meses a contar da data de início do primeiro afastamento;
Quando o servidor não apresentar o atestado no prazo de máximo de 05 (cinco) dias após a emissão do
mesmo;
Quando o servidor não autorizar o diagnóstico da doença ou o CID no atestado deverá ser submetido à
avaliação pericial, ainda que se trate de atestado que conceda afastamento por período inferior ou igual
a 05 dias;
Quando houver recomendação do perito oficial, a pedido da chefia do servidor ou da Diretoria de
Gestão de Pessoas do IFBA.

j) Para a concessão do afastamento só serão aceitos atestados emitidos por médicos ou dentistas. Não é
possível realizar o lançamento no sistema SIAPE Saúde atestados emitidos por outros profissionais da área
de saúde ou recepcionistas. No caso de avaliação pericial, os médicos peritos não convalidam atestados
emitidos por esses profissionais;

k) O início da licença por motivo de saúde do servidor deverá corresponder à data do início do afastamento
de suas atividades laborais, que deverá ser a mesma data de emissão do atestado;

l) Caso não seja comprovada a incapacidade laborativa alegada, o servidor não terá sua licença concedida, no
todo ou em parte;

m) A conclusão da avaliação pericial será comunicada por meio do laudo médico pericial, que será impresso
e entregue ao servidor ao final da perícia. Se isso não acontecer o servidor deve entrar em contato com a
COPSI e solicitar a sua via;

n) Se a conclusão pericial exigir reavaliação da capacidade laborativa, o servidor deverá retornar à perícia no
término da licença, mediante prévio agendamento, com os documentos solicitados;

o) Caso haja prorrogação da licença para tratamento de saúde, será emitido um novo laudo pericial de licença
para tratamento de saúde;

p) O servidor que, no curso da licença, julgar-se apto a retornar à atividade, solicitará à COPSI a reavaliação
da sua capacidade laborativa. Caso não se configure mais a incapacidade, a perícia emitirá novo laudo
pericial de licença para tratamento de saúde modificando a data de retorno ao trabalho;

q) O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à avaliação da
capacidade laborativa por inspeção pericial (art. 206 da Lei nº 8.112, de 1990). Essa solicitação pode ser
realizada pela chefia imediata e formalizada pela Diretoria de Gestão de Pessoas. Será punido com suspensão
de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à perícia oficial determinada
pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação, conforme
o art. 130, §1°, da Lei nº 8.112, de 1990;

r) A licença para tratamento de saúde por período igual ou inferior a 24 meses é considerada como de efetivo
exercício para todos os fins e efeitos. Entretanto ela não pode durar mais de 24 meses consecutivos. Neste
caso, o servidor deve submeter-se à junta médica, que decidirá, se for o caso, pela aposentadoria por
invalidez ou pela readaptação;

s) Durante a licença o servidor recebe a remuneração integral com o desconto do auxílio transporte dos dias
não trabalhados.

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO E RECURSO (arts. 106, 107 e 108 da Lei nº 8.112, de 1990):

Caso o servidor não concorde com a decisão pericial terá o direito de interpor um pedido de reconsideração
que será dirigido à autoridade que houver proferido a decisão sendo a avaliação realizada pelo mesmo perito
ou junta oficial. Na hipótese de novo indeferimento, o servidor poderá solicitar recurso, que deverá ser
encaminhado a outro perito ou junta, distinto do que apreciou o pedido de reconsideração. O prazo para
interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da publicação ou da ciência da
decisão pelo interessado (art. 108 da Lei nº 8.112, de 1990). Em caso de deferimento do pedido de
reconsideração ou recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. Em caso contrário, os
dias em que o servidor não comparecer ao trabalho serão considerados como faltas justificadas, podendo ser
compensadas de acordo com o previsto no art. 44 da Lei nº 8.112, de 1990, ou seja, a critério da chefia
imediata do servidor.

PERÍCIAS NO INTERIOR DO ESTADO:

Até o momento o IFBA está conseguindo realizar perícias médicas nas cidades:

Vitória da Conquista – UFBA;


Cruz das Almas – UFRB;
Petrolina –Univasf;

Estamos buscando parcerias para disponibilizar outros locais para que os servidores lotados nos campi do
interior possam realizar as suas perícias sem precisar enfrentar grandes deslocamentos.

PERÍCIA FORA DO ESTADO DA BAHIA:

Se o servidor estiver realizando tratamento de saúde em outro Estado e precisar se afastar por mais de 05 dias
consecutivos poderá solicitar a realização da perícia na Unidade SIASS mais próxima da localidade do
tratamento. Para isso é necessário informar a cidade e Estado em que se encontra realizando tratamento.

Essa solicitação deve ser feita com a máxima brevidade, pois a COPSI fará a pesquisa da Unidade SIASS
mais próxima daquela localidade e verificará a possibilidade de acolhimento da perícia. Nos casos
afirmativos o requerimento e o atestado são encaminhados através de Ofício. O servidor deverá apresentar o
atestado original aos médicos peritos no momento da perícia. Há também a possibilidade do servidor ir
diretamente à Unidade SIASS e apresentar o atestado médico solicitando a perícia. Após a realização da
perícia o servidor deve escanear a via do laudo médico pericial recebido e enviar para o e-mail
copsi@ifba.edu.br.

QUAIS DOCUMENTOS SÃO NECESSÁRIOS?


1. O documento COPSI-LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE preenchido e assinado
digitalmente;
2. Atestado médico ou odontológico escaneado.

BASE LEGAL
Servidor Estatutário - arts. 202, 203, § 4º, 204 da Lei nº 8.112, de 1990; Decreto nº 7.003, de 09/11//2009 e
ON SRH/MP nº 03, de 23/02/2010, republicada em 18/03/2010;

Professor temporário ou substituto - Segurado do RGPS (INSS): art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991; art. 11 da
Lei nº 8.745, de 1993.

Artigos 82, 102, inciso VIII, alínea "b", 130, §1º, e 202 a 206 da Lei nº 8.112/90, com redação dada
pela Lei n.º 9527, de 10/12/97;
Decreto 7.003 de 09 de Novembro de 2009;
Orientação Normativa SRH/MP nº 03 de 23 de fevereiro de 2010, republicada em 18/03/2010;
Manual de Perícia Oficial do Servidor Público Federal;
Orientações SIASS UFBA.

Criado por mariliagomes, versão 2 por mariliagomes em 24/05/2021 20:04:57.

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