Manual licenaparaTratamentodeSade
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Base de Conhecimento
QUE ATIVIDADE É?
Licença a que faz jus o servidor acometido de doença que não lhe permita exercer as atividades do cargo –
Tratamento médico ou odontológico, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica.
QUEM FAZ?
O servidor que precisou ou precisa se afastar do trabalho para tratar de sua saúde a partir de 01 dia.
COMO SE FAZ?
1. Iniciar Processo no SEI: Licença para Tratamento de Saúde – colocar o nível de acesso sigiloso –
reservado;
3. Incluir Documento : Tipo – Externo – anexar o atestado escaneado no formato pdf; Caso o
atestado seja fotografado, solicitamos que ele seja colocado sobre uma supefície branca e lisa e que se
tenha cuidado com o enquadramento para que não haja distorções deixando o documento ilegível;
A identificação do servidor;
Identificação do Médico/Dentista com o nº do registro no conselho de classe (CRM/CRO) e
assinatura;
Nome da doença ou agravo com o CID; e
O tempo provável de afastamento.
b) Caso o servidor opte por não colocar o CID deverá ser submetido à perícia médica, mesmo que o atestado
preencha os requisitos de dispensa de perícia;
De acordo com as orientações dos órgãos de controle do Governo e da Auditoria Interna do IFBA os
atestados médicos originais deverão ser arquivados no Prontuário de Atestados Médicos do servidor que
estão sob a guarda da Coordenação de Atendimento Psicossocial na Reitoria.
Para entregar o atestado original, o servidor deverá observar as seguintes situações:
a. Sem perícia: Quando o atestado encaminhado pelo SEI não precisar ser periciado a COPSI
encaminhará um e-mail ao servidor com as orientações para o envio do atestado original.
Orientamos que não encaminhem à COPSI antes do recebimento do e-mail;
b. Com perícia: Os servidores que passarem por perícia médica deverão entregar o atestado original
aos médicos peritos;
c. Os servidores que fizerem perícia em trânsito e que não entregarem o atestado original aos peritos
deverão encaminhá-lo via malote após a realização da perícia junto com uma cópia do laudo médico
pericial.
j) Para a concessão do afastamento só serão aceitos atestados emitidos por médicos ou dentistas. Não é
possível realizar o lançamento no sistema SIAPE Saúde atestados emitidos por outros profissionais da área
de saúde ou recepcionistas. No caso de avaliação pericial, os médicos peritos não convalidam atestados
emitidos por esses profissionais;
k) O início da licença por motivo de saúde do servidor deverá corresponder à data do início do afastamento
de suas atividades laborais, que deverá ser a mesma data de emissão do atestado;
l) Caso não seja comprovada a incapacidade laborativa alegada, o servidor não terá sua licença concedida, no
todo ou em parte;
m) A conclusão da avaliação pericial será comunicada por meio do laudo médico pericial, que será impresso
e entregue ao servidor ao final da perícia. Se isso não acontecer o servidor deve entrar em contato com a
COPSI e solicitar a sua via;
n) Se a conclusão pericial exigir reavaliação da capacidade laborativa, o servidor deverá retornar à perícia no
término da licença, mediante prévio agendamento, com os documentos solicitados;
o) Caso haja prorrogação da licença para tratamento de saúde, será emitido um novo laudo pericial de licença
para tratamento de saúde;
p) O servidor que, no curso da licença, julgar-se apto a retornar à atividade, solicitará à COPSI a reavaliação
da sua capacidade laborativa. Caso não se configure mais a incapacidade, a perícia emitirá novo laudo
pericial de licença para tratamento de saúde modificando a data de retorno ao trabalho;
q) O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à avaliação da
capacidade laborativa por inspeção pericial (art. 206 da Lei nº 8.112, de 1990). Essa solicitação pode ser
realizada pela chefia imediata e formalizada pela Diretoria de Gestão de Pessoas. Será punido com suspensão
de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à perícia oficial determinada
pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação, conforme
o art. 130, §1°, da Lei nº 8.112, de 1990;
r) A licença para tratamento de saúde por período igual ou inferior a 24 meses é considerada como de efetivo
exercício para todos os fins e efeitos. Entretanto ela não pode durar mais de 24 meses consecutivos. Neste
caso, o servidor deve submeter-se à junta médica, que decidirá, se for o caso, pela aposentadoria por
invalidez ou pela readaptação;
s) Durante a licença o servidor recebe a remuneração integral com o desconto do auxílio transporte dos dias
não trabalhados.
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO E RECURSO (arts. 106, 107 e 108 da Lei nº 8.112, de 1990):
Caso o servidor não concorde com a decisão pericial terá o direito de interpor um pedido de reconsideração
que será dirigido à autoridade que houver proferido a decisão sendo a avaliação realizada pelo mesmo perito
ou junta oficial. Na hipótese de novo indeferimento, o servidor poderá solicitar recurso, que deverá ser
encaminhado a outro perito ou junta, distinto do que apreciou o pedido de reconsideração. O prazo para
interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da publicação ou da ciência da
decisão pelo interessado (art. 108 da Lei nº 8.112, de 1990). Em caso de deferimento do pedido de
reconsideração ou recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. Em caso contrário, os
dias em que o servidor não comparecer ao trabalho serão considerados como faltas justificadas, podendo ser
compensadas de acordo com o previsto no art. 44 da Lei nº 8.112, de 1990, ou seja, a critério da chefia
imediata do servidor.
Até o momento o IFBA está conseguindo realizar perícias médicas nas cidades:
Estamos buscando parcerias para disponibilizar outros locais para que os servidores lotados nos campi do
interior possam realizar as suas perícias sem precisar enfrentar grandes deslocamentos.
Se o servidor estiver realizando tratamento de saúde em outro Estado e precisar se afastar por mais de 05 dias
consecutivos poderá solicitar a realização da perícia na Unidade SIASS mais próxima da localidade do
tratamento. Para isso é necessário informar a cidade e Estado em que se encontra realizando tratamento.
Essa solicitação deve ser feita com a máxima brevidade, pois a COPSI fará a pesquisa da Unidade SIASS
mais próxima daquela localidade e verificará a possibilidade de acolhimento da perícia. Nos casos
afirmativos o requerimento e o atestado são encaminhados através de Ofício. O servidor deverá apresentar o
atestado original aos médicos peritos no momento da perícia. Há também a possibilidade do servidor ir
diretamente à Unidade SIASS e apresentar o atestado médico solicitando a perícia. Após a realização da
perícia o servidor deve escanear a via do laudo médico pericial recebido e enviar para o e-mail
copsi@ifba.edu.br.
BASE LEGAL
Servidor Estatutário - arts. 202, 203, § 4º, 204 da Lei nº 8.112, de 1990; Decreto nº 7.003, de 09/11//2009 e
ON SRH/MP nº 03, de 23/02/2010, republicada em 18/03/2010;
Professor temporário ou substituto - Segurado do RGPS (INSS): art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991; art. 11 da
Lei nº 8.745, de 1993.
Artigos 82, 102, inciso VIII, alínea "b", 130, §1º, e 202 a 206 da Lei nº 8.112/90, com redação dada
pela Lei n.º 9527, de 10/12/97;
Decreto 7.003 de 09 de Novembro de 2009;
Orientação Normativa SRH/MP nº 03 de 23 de fevereiro de 2010, republicada em 18/03/2010;
Manual de Perícia Oficial do Servidor Público Federal;
Orientações SIASS UFBA.