Concreto Rolado - CCR

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SUMÁRIO

3. INTRODUÇÃO

4. O QUE ELE É

5. SUA COMPOSIÇÃO

6. MATERIAIS

7. EMPREGABILIDADE DO MATERIAL

8. APLICAÇÃO

9. VANTAGENS E DESVANTAGENS

10. REFERÊNCIAS

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INTRODUÇÃO

Este trabalho propõe explorar de maneira resumida as


origens e desenvolvimento do CCR (Cocreto Compactado
com Rolo).
Serão abordadas sua composição e tambem metodos de
uso.
Com isso espera-se fornecer uma visão um pouco mais
abrangente da importância do Concreto Compactado com
Rolo no cenário atual da Construção Civil, e seu potencial
para atender as crescentes demandas por infraestrutura
robusta e de baixo custo.

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O QUE ELE É?

O Concreto Rolado, conhecido também como Concreto Compactado com Rolo (CCR), é uma solução ampliada, um
tipo de pavimento com alta trabalhabilidade, comumente utilizado para lugares que necessitam de grande resistência
mecânica, como rodovias, aeroportos e outras áreas de tráfego intenso.
Esse tipo de pavimento é produzido, assim como o concreto tradicional, por meio de um processo que envolve a
mistura do cimento, agregados, água na dosagem certa e britas. O concreto rolado tem como característica ser mais
seco, permitindo a compactação por rolos compressores e é utilizado como camada de sub-base de pavimentos
asfálticos (flexíveis) ou pavimentos rígidos (concreto).

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SUA COMPOSIÇÃO

A composição do Concreto Compactado com Rolo é


basicamente simples. Sua mistura é semelhante
a do concreto convencional com cimento, areia, água,
agregados e aditivos, se necessário.
Devem-se utilizar britas do tipo um, dois ou três; ou,
então, seixos rolados. Esses grãos não podem
apresentar um diâmetro maior, ou muito menor, do que
trinta e oito milímetros. Já os líquidos precisam ser
dosados com mais cuidado, para que a massa não fique
nem mole demais, que possa colar nos equipamentos
compressores; e nem dura demais, que impeça a boa
aplicação do produto sobre o solo.
A aparência final do CCR também é semelhante à do
concreto convencional,
embora o acabamento pareça inferior ao dos pisos
industriais, por exemplo. Sua consistência é mais
seca, como uma farofa; por isso a baixa
trabalhabilidade. Em contrapartida, isso permite uma
compactação e adensamento mais fácil através de rolos
compressores ou vibrocabadoras.

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MATERIAIS

O cimento empregado deve atender a especificação de material DNER EM 036(1), para re cebimento e aceitação do material.
Devem ser empregados NBR 5732(2) – cimento Portland comum; NBR 11578(3) – cimento Portland composto; NBR 5735(4) – cimento Portland
de alto-forno; NBR 5736(5) – cimento Portland pozolânico.

Os agregados devem ser constituídos de grãos duráveis, limpos, isentos de matéria orgânica, torrões de argila e outras substâncias prejudiciais
à hidratação do cimento e devem atender às exigências da NBR 7211(6) e ter dimensão máxima característica de 25 mm. Os agregados
graúdos que podem ser utilizados são: pedra britada, seixo rolado e cascalho. O agregado miúdo deve ser isento de matéria orgânica, torrões
de argila e outras substâncias prejudiciais à hidratação do cimento.

A água de amassamento deve estar isenta de matéria orgânica ou outras substâncias prejudi ciais à hidratação do cimento. Deve atender aos
requisitos estabelecidos pela NBR NM 137(7).

O concreto compactado com rolo deve ser dosado por método racional em laboratório e deve atender aos seguintes requisitos:
• . Possuir consumo mínimo de cimento entre 85 kg/m³ a 120 kg/m³;
• . Possuir resistência característica à compressão simples aos 28 dias de cura, que aten da a resistência definida em projeto para estrutura do
pavimento. Os corpos de prova devem ser moldados conforme descrito no item 6.3 alínea e, e a resistência compres são simples deve ser
determinada conforme NBR 5739(8);
• . Deve-se estabelecer uma curva granulometria do projeto da mistura em função dos materiais utilizados e a respectiva faixa de trabalho
definida pela tolerância da abertura das peneiras.

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EMPREGABILIDADE DO MATERIAL

O CCR é ideal para obras de grande porte, que


dispensam elevados índices de resistência à tração e
flexão.
Ele pode ser utilizado em pavimentações, tanto como
base quanto como sub-base. São exemplos disso as vias
urbanas, as alto-estradas, as pistas de aeroportos e
estacionamentos comuns. Em canteiro de obras, o
concreto compactado a rolo é visto aplicado
em contrapisos ou na contenção de estruturas de
barragens do tipo gravidade e comportas.

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APLICAÇÃO

A aplicação do CCR é, de certo modo, bastante prática.


Porém, exige equipamentos de boa qualidade e mão-
de-obra altamente treinada. O transporte do material
deve ser realizado somente caminhões caçamba ou
betoneira. Já seu lançamento, sobre o solo preparado, é
feito através de trator esteira, motoniveladora, pá
carregadeira ou com espalhadores de concreto manual.
O consumo variará entre 80 a 120 kg/m³.
Quanto à cura, o fato do concreto compactado a rolo
ser aplicado em camadas finas faz com que o mesmo
tenha uma secagem rápida. Existem técnicas que
podem ajudar ainda mais nesse processo, como
aspersão de água, sacos de estopa,
aniagens umedecidas e químicas. No caso do CCR
receber uma placa adicional de concreto convencional,
indica-se uma execução de uma pintura com emulsão
betuminosa. De todo modo, essa fase é bem rápida. Em
menos tempo do que se espera o tráfego, de
pessoas ou veículos, já pode ser liberado.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS

As principais vantagens da utilização do CCR é, principalmente, o baixo custo


do material e o menor tempo de execução de obra. Além disso, ele
apresenta muita durabilidade, com poucos riscos de surgirem fissuras; e
uma alta resistência às compressões e às erosões, o que varia de acordo
com as especificações do projeto.
Infelizmente, também existem desvantagens no rollcrete. Grandes volumes
de massa necessitam de um controle rigoroso, principalmente em relação ao
calor gerado pela hidratação. Mas, o CCR é de difícil dosagem, quase
impossível de ser avaliado em laboratório. Camadas mal feitas podem
manifestar graves patologias. E a possibilidade de reparos futuros irá
depender de como e onde foi aplicado o material. Se o problema surgir
apenas na superfície, pode-se utilizar uma vedação flexível ou refazer o
trecho danificado.

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Referências Biográficas

PITTA, Márcio Rocha. Concreto rolado: aplicações em pavimentação. Associação Brasileira de Cimento Portland, São Paulo, 1998.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-EM 036 - Cimento Portland – recebimento e aceitação. Rio de Janeiro, 1995

https://engenharia360.com/

ttps://www.der.sp.gov.br/

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