Resumo Prova Humanista

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Abraham Maslow:

Teoria Humanista de Maslow

1. Necessidades Humanas: Universais e inatas, não devem ser reprimidas ou ignoradas.

2. Obje vo: Atender necessidades para alcançar auto-realização e equilíbrio.

Hierarquia das Necessidades

1. Fisiológicas: Alimentação, sono, saúde.

2. Segurança: Estabilidade, segurança financeira.

3. Relacionamento/Amor: Família, amigos, afeto.

4. Es ma: Autoconfiança, reconhecimento.

5. Realização Pessoal: Autonomia, expressão e crescimento.

Caracterís cas da Hierarquia

1. Dinâmica: Priorização conforme contexto.

2. Universalidade: Mesmas necessidades para todos.

3. Interdependência: Necessidades se influenciam mutuamente.

Conceitos-Chave

1. Auto-actualização: Desenvolvimento pleno do potencial.

2. Mo vação: Força impulsionadora para sa sfazer necessidades.

3. Crescimento Pessoal: Desenvolvimento con nuo.

Crí cas e Limitações

1. Contexto cultural: Variações na hierarquia.

2. Simplificação excessiva: Não considera fatores sociopolí cos.


3. Dificuldade em medir: Necessidades di ceis de quan ficar.

Contribuições

1. Abordagem humanista: Foco nas necessidades e mo vações.

2. Educação: Influência na pedagogia.

3. Gestão: Aplicação em recursos humanos.

4. Saúde mental: Entendimento das necessidades emocionais.

Principais Obras

1. "A Teoria da Mo vação Humana" (1943)

2. "Mo va on and Personality" (1954)

3. "Toward a Psychology of Being" (1962)

As necessidades têm ordem, não são homogêneas e quando completadas o que acontece?

As necessidades de Maslow são hierárquicas: fisiológicas, segurança, sociais, es ma e


autorrealização. Quando uma necessidade é sa sfeita, a próxima se torna dominante. A
sa sfação das necessidades culmina na autorrealização, onde o indivíduo a nge seu pleno
potencial.

CARL ROGERS

1. Quem foi Carl Rogers?

Carl Rogers (1902-1987) foi um psicólogo norte-americano, pioneiro da psicologia humanista.


Ele destacou a importância do potencial humano, da experiência subje va e das relações
interpessoais no desenvolvimento psicológico. Seu trabalho influenciou profundamente
áreas como terapia, educação e resolução de conflitos.

2. Principais Contribuições

a. Abordagem Centrada na Pessoa

Rogers desenvolveu a Terapia Centrada na Pessoa (ou terapia não-dire va), baseada na
crença de que os indivíduos têm um potencial inato para crescer e encontrar soluções para
seus problemas, desde que recebam um ambiente adequado.
Princípios Fundamentais da Terapia:

Empa a: O terapeuta deve compreender profundamente os sen mentos e experiências do


cliente.

Aceitação incondicional posi va: O terapeuta deve aceitar o cliente sem julgamentos,
valorizando-o como ele é.

Congruência (auten cidade): O terapeuta deve ser genuíno e transparente, sem máscaras ou
a tudes ar ficiais.

b. Tendência Atualizante

Rogers acreditava que todo ser humano possui uma tendência atualizante: um impulso
natural para crescer, melhorar e alcançar o máximo de seu potencial. Esse conceito é central
em sua teoria e destaca que, quando as condições são favoráveis, as pessoas tendem a:

Resolver seus próprios problemas.

Desenvolver capacidades.

Buscar relações saudáveis e significa vas.

c. Self (Eu)

Rogers introduziu uma visão centrada na experiência do self, ou seja, a percepção que a
pessoa tem de si mesma. Ele diferenciou entre:

Self real: Quem a pessoa é de fato.

Self ideal: Quem a pessoa gostaria de ser.

Congruência e Incongruência:

Quando o self real e o self ideal estão alinhados, há congruência, levando ao bem-estar
psicológico.

Quando há desajustes (incongruência), surge angús a e dificuldades emocionais.

3. Condições de Valorização e Desenvolvimento

Rogers destacou que muitas vezes as pessoas buscam aprovação externa em vez de confiar
em seu próprio julgamento. Isso acontece devido a condições de valorização impostas pela
sociedade ou por figuras significa vas, como:

"Você só será aceito se rar boas notas."

"Eu vou te amar se você for obediente."

Essas condições podem dificultar o desenvolvimento autên co do self e criar bloqueios


emocionais.
4. Relação Terapêu ca

Rogers valorizava a relação entre terapeuta e cliente como o elemento central para a
mudança terapêu ca. Ele enfa zou que, em um ambiente acolhedor e livre de julgamentos,
as pessoas conseguem explorar suas dificuldades e buscar soluções.

Impacto:

Essa abordagem deslocou o foco da terapia tradicional, que se baseava na autoridade do


terapeuta, para uma relação de igualdade, onde o cliente é o protagonista de seu processo
de cura.

5. Aplicações Prá cas

A teoria de Carl Rogers tem impacto em diversas áreas, como:

Psicoterapia: Terapia centrada no cliente, que respeita a autonomia individual.

Educação: Incen vo ao aprendizado autodirigido, com foco no desenvolvimento integral do


aluno.

Mediação de conflitos: Uso da empa a e aceitação para promover o diálogo.

Gestão de pessoas: Valorização do potencial humano e da comunicação aberta em


ambientes organizacionais.

6. Crí cas e Limitações

Embora a abordagem de Rogers tenha sido amplamente aceita, algumas crí cas incluem:

A falta de estrutura: Para alguns terapeutas, a terapia não-dire va pode parecer vaga ou
menos eficaz em casos graves, como transtornos psiquiátricos severos.

A ênfase no potencial humano: Crí cos argumentam que nem todas as pessoas conseguem
alcançar seu crescimento máximo sem intervenção direta.

7. Legado

Carl Rogers deixou um impacto duradouro na psicologia e além. Ele acreditava na capacidade
das pessoas de encontrar suas próprias respostas e superar adversidades, desde que
recebessem suporte empá co e aceitação incondicional. Sua abordagem humanista con nua
sendo aplicada em contextos terapêu cos, educacionais e organizacionais.

8. Congruências:

1. Auten cidade (Congruência): Ser genuíno e verdadeiro com os próprios


sen mentos.

2. Aceitação Incondicional Posi va: Aceitar e valorizar a pessoa sem


julgamentos.
3. Compreensão Empá ca: Entender profundamente os sen mentos e
perspec vas do cliente.

Terapia não dire va

A terapia não dire va de Rogers, ou terapia centrada no cliente, foca na criação de um


ambiente terapêu co que promove a autoexploração e autocompreensão do cliente, sem
direcionamento explícito do terapeuta.

Viktor Frankl

Viktor Emil Frankl (1905-1997) foi um renomado psiquiatra e neurologista austríaco,


fundador da logoterapia, uma abordagem terapêu ca centrada no significado da vida. Suas
ideias foram profundamente moldadas por suas experiências durante o Holocausto, quando
foi prisioneiro em campos de concentração nazistas, incluindo Auschwitz. A seguir, apresento
uma revisão didá ca e estruturada sobre Viktor Frankl, abrangendo sua vida, teoria e legado:

1. Contexto Biográfico

 Infância e Educação: Frankl nasceu em Viena, Áustria, em uma família judaica. Desde
cedo, demonstrou interesse pela psicologia e pela filosofia. Estudou medicina na
Universidade de Viena, especializando-se em psiquiatria e neurologia.

 Conexões Acadêmicas: Teve contato com as ideias de Sigmund Freud (psicanálise) e


Alfred Adler (psicologia individual). Apesar de reconhecer a contribuição deles,
distanciou-se de ambas as escolas para desenvolver sua própria abordagem.

 Holocausto: Em 1942, Frankl e sua família foram deportados para campos de


concentração nazistas. Ele perdeu os pais, o irmão e sua primeira esposa. Durante
seu encarceramento, refle u profundamente sobre a capacidade humana de
encontrar significado mesmo nas circunstâncias mais extremas.

2. Logoterapia: A Teoria do Significado

A logoterapia é considerada a "terceira escola vienense de psicoterapia" (após a psicanálise


de Freud e a psicologia individual de Adler). Seu foco principal está na busca de significado
como força motriz da vida humana.

Princípios Fundamentais da Logoterapia

1. Busca de Significado: O ser humano é mo vado principalmente pela vontade de


encontrar sen do em sua vida, diferentemente do "princípio do prazer" de Freud ou
da "vontade de poder" de Adler.

2. Liberdade de Escolha: Mesmo diante de sofrimento inevitável, o indivíduo mantém a


liberdade de escolher sua a tude e responder de maneira significa va.
3. Triângulo Existencial:

o Liberdade de Vontade: Capacidade de decidir como reagir às circunstâncias.

o Vontade de Sen do: Desejo de encontrar propósito.

o Sen do na Vida: Iden ficação de obje vos e valores que proporcionam


realização.

Fontes de Significado

Frankl descreveu três caminhos principais para encontrar sen do:

1. Trabalho ou realizações: Fazer algo significa vo.

2. Relacionamentos ou experiências: Viver algo significa vo ou amar alguém.

3. A tude diante do sofrimento: Transformar adversidades em crescimento.

Obra Central:

 "Em Busca de Sen do" (1946): Neste livro, Frankl relata suas experiências nos
campos de concentração e apresenta os fundamentos da logoterapia. A obra é um
marco na literatura sobre resiliência, significado e superação.

3. Impacto e Legado

Contribuições para a Psicologia e a Filosofia

 A logoterapia é amplamente usada em psicoterapia, par cularmente em casos de


depressão, ansiedade, luto e crises existenciais.

 A abordagem transcende a psicologia, influenciando áreas como educação, liderança


e é ca.

Reconhecimento Global

 Frankl recebeu diversas honrarias e prêmios por suas contribuições. Seu trabalho é
estudado e aplicado em contextos acadêmicos e clínicos em todo o mundo.

4. Crí cas e Limitações

Embora amplamente respeitada, a logoterapia também enfrentou crí cas:

 Abordagem subje va: Alguns crí cos argumentam que a busca de significado é di cil
de mensurar cien ficamente.

 Simplificação de traumas graves: Há debates sobre até que ponto a filosofia de Frankl
pode ser aplicada universalmente, especialmente em casos de sofrimento extremo.

5. Reflexão Final
Viktor Frankl deixou um legado profundo, ensinando que mesmo nas condições mais
adversas, a vida pode ter sen do. Sua mensagem de esperança e resiliência con nua a
inspirar milhões, oferecendo um caminho para lidar com a complexidade da existência
humana.

Fenomenologia

A fenomenologia é uma abordagem filosófica e psicológica que estuda as experiências


subje vas e a consciência do indivíduo, focando em como as pessoas percebem e
interpretam o mundo ao seu redor.

Humanismo

O humanismo é uma abordagem psicológica que enfa za o potencial humano, a


autoatualização e a crença de que as pessoas são fundamentalmente boas e capazes de
crescimento pessoal.

Existencialismo

O existencialismo é uma filosofia que explora a liberdade, a responsabilidade e o sen do da


vida, destacando a experiência individual e a escolha pessoal.

Awareness

Awareness, ou consciência, refere-se à percepção consciente e ao entendimento das próprias


experiências, emoções e pensamentos.

Tendência Atualizante

A tendência atualizante é o conceito de que todos os seres vivos possuem uma tendência
inata para crescer, desenvolver-se e realizar seu potencial pleno.

Pessoa em Pleno Funcionamento

Uma pessoa em pleno funcionamento, segundo Rogers, é aquela que está em um processo
con nuo de autoatualização, vivendo plenamente no momento presente, aberta a novas
experiências, e confiando em seus sen mentos e intuições.

GESTALT TERAPIA

1. O que é a Gestalt-terapia?
A Gestalt-terapia é uma abordagem psicoterapêu ca desenvolvida por Fritz Perls, Laura Perls
e Paul Goodman na década de 1940. Seu foco principal é a experiência presente, a
consciência e a integração do indivíduo com seu ambiente.

Origem do termo "Gestalt"

A palavra Gestalt vem do alemão e significa "forma" ou "configuração". Refere-se à ideia de


que a percepção humana ocorre de maneira global, considerando o todo como maior do que
a soma de suas partes.

2. Bases Epistemológicas

As bases epistemológicas da Gestalt-terapia derivam de diferentes campos do conhecimento.


Estas influências ajudam a construir o entendimento sobre o ser humano, sua relação com o
mundo e os processos de cura.

a. Fenomenologia

A fenomenologia, desenvolvida por filósofos como Edmund Husserl e Mar n Heidegger, é


uma das principais influências da Gestalt-terapia.

 O que é? Uma abordagem que valoriza a experiência subje va e a percepção direta


do indivíduo.

 Aplicação na Gestalt:

o Foco na experiência presente (aqui e agora).

o Exploração do mundo percebido, sem julgamentos ou interpretações


externas.

o A terapia busca compreender como o cliente percebe e vive suas


experiências.

b. Holismo

O holismo é a ideia de que o todo é maior e mais significa vo do que a soma de suas partes.

 O que é? Uma visão integrada do ser humano, que considera aspectos emocionais,
sicos, sociais e espirituais como interconectados.

 Aplicação na Gestalt:

o O cliente é visto como uma totalidade integrada, não como um conjunto de


partes isoladas.

o Os sintomas são compreendidos no contexto global do indivíduo.

c. Teoria de Campo

Baseada no trabalho de Kurt Lewin, a teoria de campo enfa za que o comportamento


humano deve ser entendido no contexto das interações entre indivíduo e ambiente.
 O que é? O "campo" representa o conjunto de forças que influenciam uma pessoa
em um dado momento.

 Aplicação na Gestalt:

o O terapeuta observa como o cliente interage com seu ambiente e como


fatores externos e internos afetam sua experiência.

o A mudança pessoal ocorre quando o cliente reorganiza sua percepção e


relação com o campo.

d. Psicologia da Gestalt

Originada na Alemanha no início do século XX, essa escola de psicologia estuda como
percebemos padrões e totalidades.

 O que é? A mente humana tende a organizar es mulos em configurações completas,


buscando coerência e sen do.

 Aplicação na Gestalt:

o A terapia explora como padrões inacabados ou interrupções (conhecidos


como "gestalts inacabadas") impactam a vida do cliente.

o Busca-se a resolução de situações incompletas para promover equilíbrio.

e. Existencialismo

O existencialismo, representado por pensadores como Jean-Paul Sartre e Viktor Frankl, foca
na liberdade, escolha e responsabilidade do indivíduo.

 O que é? Uma filosofia que explora o significado da existência humana e a busca por
auten cidade.

 Aplicação na Gestalt:

o O cliente é encorajado a assumir responsabilidade por suas escolhas.

o A terapia enfa za a importância de viver de forma autên ca, reconhecendo


os próprios desejos e valores.

f. Dialé ca

A dialé ca se refere ao processo de interação entre opostos para alcançar uma síntese ou
compreensão mais profunda.

 O que é? Uma abordagem que valoriza os contrastes e conflitos internos como parte
do crescimento.

 Aplicação na Gestalt:
o A terapia trabalha para integrar polaridades internas (por exemplo, coragem
versus medo).

o Os conflitos são vistos como oportunidades para transformação e


crescimento.

3. Princípios Fundamentais

A par r dessas bases epistemológicas, a Gestalt-terapia se estrutura em princípios que guiam


sua prá ca:

1. Aqui e agora: O foco está na experiência presente, e não no passado ou futuro.

2. Responsabilidade pessoal: O cliente é incen vado a reconhecer seu papel nas


escolhas e ações.

3. Contato: A relação com o ambiente é essencial para a experiência humana.

4. Awareness (consciência): Promover uma consciência ampliada de pensamentos,


emoções e ações é central para o processo terapêu co.

5. Autorregulação: Acredita-se que o organismo humano tem uma capacidade natural


de buscar equilíbrio e solução para seus conflitos.

4. Aplicações e Relevância

A Gestalt-terapia é amplamente aplicada em:

 Psicoterapia individual e grupal: Facilita a consciência e integração do self.

 Educação: Enfa za o aprendizado experiencial e a autorresponsabilidade.

 Organizações: Contribui para melhorar relações interpessoais e dinâmicas de grupo.

FIGURA E FUNDO

Os conceitos de figura e fundo são centrais na Gestalt Terapia, representando a dinâmica de


percepção e a forma como os indivíduos organizam suas experiências no presente. Estes
conceitos foram originalmente derivados da psicologia Gestalt e adaptados para o campo
terapêu co por Fritz Perls, Laura Perls e Paul Goodman. A seguir, explico os conceitos e sua
aplicação na Gestalt Terapia:

1. Conceitos Fundamentais

Figura

 Refere-se ao elemento ou experiência que está em destaque na consciência no


momento presente.

 É aquilo que atrai a atenção e tem relevância imediata para o indivíduo.


 Pode ser uma sensação, um pensamento, uma emoção ou uma necessidade.

 A figura está em constante mudança, conforme as prioridades ou contextos do


indivíduo.

Fundo

 Cons tui o contexto ou cenário onde a figura emerge.

 Inclui elementos periféricos da experiência, como memórias, ambiente, crenças e


influências culturais.

 O fundo é o pano de fundo que dá sen do à figura. Sem ele, a figura seria
incompreensível.

Figura-Fundo em Percepção

 A percepção é dinâmica: a figura e o fundo alternam-se de forma natural, permi ndo


que o indivíduo adapte seu foco às demandas da realidade.

 Um exemplo clássico é a ilusão da "taça de Rubin", onde você pode perceber uma
taça (figura) ou dois rostos (fundo), mas não ambos simultaneamente.

2. Aplicação na Gestalt Terapia

Na Gestalt Terapia, os conceitos de figura e fundo ajudam a explorar como as pessoas


estruturam suas experiências e respondem ao mundo.

Processo Terapêu co

1. Tomada de Consciência: O terapeuta ajuda o cliente a iden ficar a figura que está
emergindo no momento presente. Isso pode ser uma emoção reprimida, uma
necessidade não atendida ou um conflito.

o Exemplo: Durante uma sessão, a figura pode ser uma sensação de ansiedade
que o cliente está evitando.

2. Integração com o Fundo: O terapeuta explora como o fundo (contexto) influencia a


figura. Isso inclui experiências passadas, sistemas de crenças e o ambiente atual.

o Exemplo: Descobrir que a ansiedade está conectada a um padrão familiar de


repressão emocional.

3. Ciclo de Contato: A Gestalt Terapia enfa za o contato autên co com a figura,


permi ndo que ela se complete e ceda espaço para novas figuras emergirem.

o Exemplo: Quando o cliente expressa plenamente sua ansiedade, novas


questões podem surgir como figuras, criando um ciclo con nuo de
crescimento.

3. Interrupções Figura-Fundo
Quando o fluxo natural entre figura e fundo é interrompido, surgem bloqueios emocionais e
comportamentais. Isso pode ocorrer por:

 Desconexão da figura: Ignorar ou evitar a figura que emerge no presente.

 Fusão com o fundo: Quando o indivíduo fica preso a padrões do passado e não
consegue perceber a figura atual.

 Polarização: Dificuldade em alternar entre diferentes perspec vas de figura e fundo,


levando à rigidez.

4. Obje vo Terapêu co

O principal obje vo da Gestalt Terapia é restaurar a fluidez entre figura e fundo, permi ndo
que o cliente:

 Reconheça suas necessidades e sen mentos no momento presente.

 Contextualize essas experiências no fundo apropriado, promovendo compreensão.

 Complete experiências inacabadas (gestalts) que interferem no bem-estar atual.

5. Exemplos Prá cos

1. Sessão com foco em emoções:

o Figura: Um cliente relata raiva por uma discussão recente.

o Fundo: Descobre-se que a raiva está conectada a experiências de infância


onde o cliente se sen a ignorado.

2. Experiência somá ca:

o O terapeuta chama atenção para uma tensão muscular (figura) enquanto


explora o contexto emocional e situacional (fundo).

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