Tpi - Medicina - 2023.2 - 25 Outubro2023 - Devolutiva Caderno 3
Tpi - Medicina - 2023.2 - 25 Outubro2023 - Devolutiva Caderno 3
Tpi - Medicina - 2023.2 - 25 Outubro2023 - Devolutiva Caderno 3
Professor (es):
Período: 202302 Turma: Data:
1ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A fissura perianal crônica apresenta o plicoma sentinela como uma prega de pele excedente
próximo à margem anal, e não um orifício.
O toque retal deve ser realizado como rotina na avaliação das doenças anorretais, e a dor não
contraindica a realização.
REFERÊNCIA:
SABISTON, David C. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica
moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2019. 2 v.
2ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Comentários:
REFERÊNCIA:
3ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Segundo o IV Consenso Brasileiro sobre Infecção por H. pylori, o uso de AINE, mesmo em doses
baixas, aumenta o risco de úlcera e suas complicações. Suas principais complicações no trato
gastrointestinal envolvem dispepsia, pirose, desconforto abdominal e sangramento por úlcera
duodenal. A infecção por H. pylori também está relacionada ao risco aumentado de câncer
gástrico, e seu tratamento está relacionado com a diminuição da taxa de câncer gástrico. A
duração das terapias de erradicação do H. pylori deve ser de 14 dias, especialmente para a
terapia tripla padrão (Amoxicilina + Claritromicina + IBP), por atingir altas taxas de erradicação,
podendo ser complementado por mais tempo com IBP nos pacientes ainda sintomáticos.
REFERÊNCIA:
4ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A criança com constipação funcional apresenta muitas vezes defecação dolorosa e/ou
infrequente, incontinência fecal e dor abdominal, sendo causa de sofrimento significativo para a
criança e sua família. A definição atual de constipação infantil foi estabelecida pelos critérios de
ROMA IV, que apresenta para crianças de 4 anos até adolescentes (uma vez por semana por
pelo menos um mês). Pelo menos 2 destes critérios: – duas ou menos evacuações no banheiro
por semana; – pelo menos um episódio de incontinência fecal por semana; – história de
comportamento de retenção ou retenção voluntária excessiva de fezes; – história de
evacuações dolorosas ou duras; – história de fezes de grande diâmetro, que podem obstruir o
vaso sanitário; – grande massa fecal no reto. Sendo assim, compatível com o caso descrito.
Faltam dados significantes para as demais alternativas.
REFERÊNCIAS:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v.1.
Barueri - SP. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
https://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/190521112509Artigo_Constipacao_cronica_funcional.pd
RAMOS, Ana Regina Lima; PINTO, Raquel Borges; SANFELICE, Francieli Spiazzi. Constipação
crônica funcional: como o pediatra deve manejar. 2013
5ª QUESTÃO
Resposta comentada:
As principais medidas de associação são: risco relativo, odds ratio e razão de prevalência. As
medidas de associação refletem a força de associação entre duas variáveis de forma numérica.
Enquanto as medidas de impacto demonstram as consequências da associação e são a
diferença entre expostos e não expostos (GUSSO, 2019).
Odds ratio, ou razão de chances (OR), é uma medida de associação que se caracteriza por ser
a razão entre duas chances. A chance é a razão entre dois eventos complementares.
Número necessário para tratar (NNT) caracteriza-se por um número inteiro e representa o
número de indivíduos que devem ser tratados para evitar um evento ou desfecho, sendo esse
uma medida de impacto.
Risco relativo (RR) indica o risco da doença ou desfecho entre os expostos em relação aos não
expostos. O RR compara a probabilidade de um evento entre os expostos e não expostos.
Número necessário para causar dano (NND ou NNH) caracteriza-se por um número inteiro e
representa o número de indivíduos tratados para um indivíduo apresentar o desfecho, sendo
esse uma medida de impacto.
Razão de prevalência (RP) é uma medida de associação que indica a prevalência da doença ou
desfecho entre os expostos e os não expostos.
REFERÊNCIA:
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M C.; DIAS, Lêda C. Tratado de medicina de família e
comunidade - 2 volumes: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book.
ISBN 9788582715369. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 31 ago.
2023.
6ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O caso clínico descrito sugere fortemente a presença de uma hérnia de disco lombar que está
comprimindo a raiz nervosa, causando sintomas neurológicos graves, incluindo fraqueza
muscular e perda de reflexos. Quando um paciente apresenta sinais de compressão nervosa
significativa e deficits neurológicos, a cirurgia de descompressão é geralmente a conduta mais
apropriada e urgente.
A ressonância magnética lombar de rotina permite confirmar o diagnóstico, mas não é uma
medida de tratamento urgente neste cenário.
Encaminhar o paciente para avaliação neurológica adicional não é apropriado, pois o paciente já
apresenta deficits neurológicos evidentes que requerem intervenção cirúrgica imediata.
REFERÊNCIA:
7ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
8ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória, crônica, comum, complexa e de
etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante,
lesões recorrentes do tipo eczema e xerose, podendo evoluir para liquenificação. A distribuição
e morfologia das lesões na pele são variáveis, com início em geral antes dos dois anos, e os
pacientes apresentam antecedentes familiares e pessoais de atopia.
O tratamento consiste me cuidados com a pele (banho morno e hidratação pelo menos 2 vezes
ao dia) e os corticoides tópicos são a primeira linha de tratamento para as crises agudas.
REFERÊNCIA:
Dermatite atópica grave: guia prático de tratamento da ASBAI e SBP — Prado E, et al. Page 10.
Arq Asma Alerg Imunol — Vol. 6, n.° 4, 2022.
9ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
10ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Os cardiomiócitos atriais são estimulados pelo aumento do estiramento atrial para produzir o
peptídeo natriurético atrial (ANP).
DISTRATORES:
O aumento da excreção de íons potássio e hidrogênio nos túbulos distais e ductos coletores do
rim, bem como a reabsorção de sódio, são efeitos da aldosterona, e não do ANP. A aldosterona
é estimulada pelo SRAA, aumento do potássio sérico, ACTH, sistema nervoso simpático e
diminuição da pressão arterial média.
REFERÊNCIA:
HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall Fundamentos de Fisiologia.Pag.194: Grupo
GEN, 2017. 9788595151550. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151550/. Acesso em: 08 ago.
2022.
11ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O quadro de cetoacidose diabetes é mais prevalente em crianças menores de cinco anos, filhas
de mãe de baixa escolaridade.
REFERÊNCIAS:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v. 1.
Barueri. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
12ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
13ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A questão destaca a necessidade de uma abordagem integral do paciente, indo além dos
sintomas físicos e considerando o contexto psicossocial. Neste cenário apresentado, enfatiza-se
a importância da observação clínica de hematomas em diferentes estágios de cicatrização em
idosos, podendo ser um sinal de trauma repetido, o que pode sugerir abuso. Assim, é vital criar
um ambiente seguro para o idoso poder expressar preocupações ou medos sem o risco de
represálias, além do diagnóstico clínico, e considerar as complexidades sociais e emocionais que
afetam a saúde do idoso. Por fim, destaca-se a importância da atenção primária e do papel
crucial que os médicos de família desempenham no reconhecimento e na abordagem do abuso
a idosos.
REFERÊNCIA:
14ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A principal hipótese diagnóstica de abdome agudo obstrutivo em pacientes idosos deve ser o
tumor de cólon. Além disso, o paciente apresenta ao exame físico com massa evidenciada ao
toque retal.
REFERÊNCIA:Ï
Ricci MP. Abdome agudo. In: Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Lopes AC, Tallo FS, Lopes
RD, Vendrame LS, organizadores. PROURGEM Programa de Atualização em Medicina de
Urgência e Emergência: Ciclo 12. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2018. p. 39–101.
(Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1).
15ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Com base nos sintomas e no exame físico, o diagnóstico mais provável é de epistaxe anterior,
que é o tipo mais comum de sangramento nasal. O tratamento inicial deve incluir a aplicação de
pressão digital nas narinas, com o paciente apertando firmemente as narinas contra o septo
nasal por cerca de 10 minutos. Isso ajuda a comprimir os vasos sanguíneos e reduzir o
sangramento. Além disso, o uso de agentes hemostáticos tópicos, como o ácido tranexâmico
ou a gelatina, pode ser eficaz na interrupção do sangramento e na prevenção de recidivas. O
tamponamento nasal anterior é indicado apenas em casos de epistaxe refratária ou em
situações em que a causa do sangramento é posterior, enquanto a cauterização química ou da
artéria esfenopalatina é geralmente reservada para casos mais graves de epistaxe anterior que
não respondem ao tratamento conservador.
REFERÊNCIA:
16ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Trata-se de uma crise de asma grave, devido à taquipneia, taquicardia, sibilos inspiratórios e
expiratórios e SatO2 menor que 91%. O. tratamento adequado corresponde ao uso de
corticoide oral ou endovenoso, beta 2 agonista inalatório a cada 20 minutos, brometo de
ipatrópio inalatório e oxigenioterapia, na primeira hora. Se não houver melhora, após uma hora,
adiciona-se o sulfato de magnésio endovenoso.
O distrator que considera uso de sulfato de magnésio endovenoso na primeira hora também
não está correto.
REFERÊNCIA:
17ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A mordedura por cão pode causar lesões leves ou mais complicadas, ou profundas, podendo
ser fatal quando acomete cabeça e pescoço.
A sutura deve ocorrer em lesões de couro cabeludo, face, tronco, braços e pernas se não
infectadas clinicamente, com menos de 12 horas do trauma.
Deve-se evitar fechamento de feridas profundas, preferindo evolução por segunda intenção,
assim como evitar suturar feridas na mão ou pé.
Deve-se manter o animal sob observação durante dez dias e somente iniciar o esquema
profilático indicado (soro + vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso.
REFERÊNCIA:
18ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O conceito de “acidente de trabalho” é definido pela Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991. De
acordo com essa legislação, considera-se acidente de trabalho, dentre outros:
“O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho.
Ou seja, mesmo não ocorrendo durante a execução de suas atividades laborais, se se deu no
trajeto de sua casa para o trabalho. Esse tipo de acidente é referido como “acidente de
percurso”, sendo uma subcategoria dos acidentes de trabalho conforme previsto na legislação
brasileira.
REFERÊNCIA:
19ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v. 1.
Barueri. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476
20ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este paciente provavelmente apresenta obstrução biliar maligna, indicada por sinais de icterícia
indolor, prurido, fezes claras, hiperbilirrubinemia direta e fosfatase alcalina elevada. A massa
solitária da cabeça do pâncreas provavelmente está obstruindo os ductos biliares e pancreáticos
e causando dilatação subsequente (sinal do ducto duplo). Como sinal de insuficiência
pancreática endócrina, o paciente também apresenta níveis séricos elevados de glicose.
CA 19-9 é um marcador tumoral que está elevado em distúrbios hepatobiliares não malignos,
bem como em vários tipos de câncer, principalmente no adenocarcinoma pancreático. Outros
achados laboratoriais menos sensíveis e específicos que estão elevados no câncer de pâncreas
incluem o antígeno carcinoembrionário (CEA) e, em alguns casos, os níveis de lipase. Os
marcadores tumorais devem ser obtidos para monitoramento da doença, e não para
confirmação do diagnóstico. Níveis mais elevados de CA 19-9 na apresentação inicial estão
associados a um pior prognóstico.
Distratores:
Embora um CA 125 elevado esteja presente em cerca de metade dos casos de cancro do
pâncreas, é menos sensível e menos específico do que outro marcador tumoral que também
tem valor prognóstico no tratamento do cancro do pâncreas. Em vez disso, um CA 125 elevado
é especialmente sensível e específico para cancros do ovário.
REFERÊNCIA:
MedlinePlus [Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US); [updated Jun 24;
cited 2020 Jul 1]. Disponível em: https://medlineplus.gov/. Acesso em: 3 out. 2023.
21ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
22ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Paciente com perda de urina apenas aos esforços, sem sintomas irritativos (urgência miccional,
polaciúria etc.) tem diagnóstico clínico de incontinência urinária de esforço.
As fístulas podem ser causadas por cirurgia ginecológica, como a histerectomia, porém a perda
urinária é contínua e sem um evento desencadeante.
REFERÊNCIA:
HOFFMAN, Barbara L.; SCHORGE, John O.; HALVORSON, Lisa M.; et al. Ginecologia de
Williams. Rio de Janeiro: Grupo A, 2014. E-book. ISBN 9788580553116. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553116/. Acesso em: 2 out. 2023.
23ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
24ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Temos um paciente com HAS e DM com DRC grave com distúrbio de potássio (hipercalemia
grave), assim devemos suspender espironolactona, que é poupador de potássio e suspender
metformina, por esta ter contraindicação em TFG menor que 30 mL. Deve-se realizar solução
polarizante a fim de estabilizar membrana e furosemida para retirar K do paciente, caso não
tenha efeito indicar diálise. A alteração esperada inicial no ECG é a onda T apiculada e simétrica,
que pode deflagar arritmias instáveis e denotar gravidade do caso.
REFERÊNCIAS:
CECIL. Tratado de Medicina Interna. 22. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005.
PORTO & PORTO. Exame clínico. 7. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Capítulo 5.
BICKLEY, L.S. BATES – Propedêutica Médica. 13. ed. Guanabara Koogan, 2022. ACLS – .
American Heart Association, Suporte Avançado de Vida Cardiovascular – Manual para
profissionais de saúde. 4. ed. 2015.
25ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
III INCORRETA – A paciente em questão tem uma dor de início recente que pode não estar
alterada na primeira dosagem de troponina ultrassensível (falso-negativo), porém é apresenta
um quadro clínico muito sugestivo de equivalente anginoso (mulher com diabetes), o que já
indica fazer uma segunda dosagem / repetir eletrocardiograma, que poderá alterar o padrão de
normalidade inicial, além de ter indicação de medicações como AAS e clopidogrel, e não
medicações para dispepsia.
REFERÊNCIA:
NICOLAU et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto
Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST – 2021. Arq Bras Cardiol. P 181 –
264, 2021.
26ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta as células precursoras dos
linfócitos B ou T. É o tipo mais comum de câncer em crianças e adolescentes. O tratamento da
LLA envolve uma combinação de quimioterapia, radioterapia e, às vezes, terapia-alvo.
A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia em alguns casos, como
quando a leucemia se espalha para o sistema nervoso central. No entanto, a radioterapia é
menos comum em crianças com LLA, devido aos riscos de efeitos colaterais a longo prazo.
A imunoterapia e a terapia-alvo são tratamentos mais recentes que estão sendo investigados
para o tratamento da LLA em crianças. A imunoterapia usa o sistema imunológico do próprio
paciente para combater o câncer, enquanto a terapia-alvo usa medicamentos que atacam
especificamente as células cancerígenas, deixando as células saudáveis intactas.
REFERÊNCIA:
27ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O tratamento é expectante até os 6 meses, visto que pode haver a migração espontânea até
o escroto. Caso isso não ocorra, deve ser indicado tratamento cirúrgico de fixação do testículo
na bolsa testicular no período entre o 6.º e 18.º mês de idade.
REFERÊNCIA:
28ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
29ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A fotografia mostra úlcera com bordas enroladas e depressão central. Uma biópsia da lesão
provavelmente mostraria núcleos em paliçada.
O carcinoma basocelular (CBC), que é o tipo mais comum de tumor maligno da pele,
geralmente se manifesta como uma úlcera de crescimento lento e que não cicatriza, com
depressão central e bordas enroladas (úlcera de roedor), um nódulo branco perolado com
telangiectasia superficial ou uma placa descamativa (CBC superficial). O histórico deste paciente
de não usar filtro solar regularmente aumenta sua exposição aos raios UV, o que é um fator de
risco para o desenvolvimento de CBC. O CBC facial normalmente ocorre acima da linha que une
o lóbulo da orelha e o canto da boca (por exemplo, na testa, pálpebras, nariz, sulco nasolabial,
lábio superior). O CBC é localmente invasivo, mas raramente metastatiza.
DISTRATORES:
O carcinoma espinocelular cutâneo (cSCC) é o segundo tipo mais comum de câncer de pele.
Pode ocorrer na face, tem crescimento lento, é indolor e ocasionalmente ulcera, como visto
aqui. Além disso, a idade avançada e a exposição crônica à luz UV são fatores de risco para
CEC. No entanto, o CEC da face envolve normalmente as bochechas e o lábio inferior, em vez
do nariz, e a forma ulcerada do CEC normalmente apresenta bordas evertidas, em vez das
bordas enroladas vistas nesta fotografia.
REFERÊNCIA:
30ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Paciente com evolução aguda, menos de 6 horas, não apresenta sinais clínicos de sofrimento
de alça, como náuseas e vômitos, sem alteração dos sinais vitais, que consideramos. Uma
hérnia inguinal encarcerada, não redutível. A protrusão do conteúdo herniário medial aos vasos
epigástricos é designada como hérnia inguinal direta (Quando lateral aos vasos = hérnia inguinal
indireta).
REFERÊNCIAS:
SABISTON, D. C. Jr. et al. Tratado de cirurgia: A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna.
19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
BMJ Best Practice. Hérnias inguinais em adultos. Última atualização em 29 jul 2022.
31ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Na febre reumática, a complicação mais grave que pode ocorrer é a cardite reumática. A
cardite reumática envolve inflamação das válvulas cardíacas, o que pode levar a danos
permanentes nas válvulas e causar doença cardíaca reumática crônica. Essa é uma
complicação séria da febre reumática e pode resultar em disfunção cardíaca a longo prazo.
Artrite reumática refere-se à inflamação das articulações, sendo uma característica comum da
febre reumática, mas geralmente não é considerada tão grave quanto a cardite.
Coreia reumática é um distúrbio neurológico que pode ocorrer como uma manifestação da
febre reumática, e, embora seja preocupante, não é tão grave quanto a cardite.
Nódulos subcutâneos são pequenos nódulos debaixo da pele que podem se formar como
resultado da febre reumática. Embora sejam uma manifestação da doença, não representam a
mesma ameaça à saúde cardíaca que a cardite.
Erupção cutânea é outra manifestação possível da febre reumática, mas, novamente, não é tão
grave quanto a cardite.
É importante que ela seja adequadamente tratada e acompanhada por um cardiologista para
evitar danos cardíacos permanentes.
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v. 1.
Barueri. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
32ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A conduta adequada é encaminhar o paciente para USG de aorta abdominal e nova consulta
em 6 meses devido ao tamanho do aneurisma.
1. Monitoramento:
REFERÊNCIAS:
33ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Estadual de Saúde. Projeto Terapêutico Singular na Atenção
Primária à Saúde. Divisão de Atenção Primária à Saúde — Porto Alegre: Secretaria da Saúde do
Rio Grande do Sul, 2022. Tiragem: 1ª edição — 2022 — versão eletrônica. Disponível em:
<https://admin.atencaobasica.rs.gov.br/upload/arquivos/202207/05102205-07101125-pts-
1.pdf> Acesso em: 24 de agosto 2023
34ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A asserção I está correta, pois a anemia pode ser causada por deficiência de ferro, que é um
componente crucial da hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos
glóbulos vermelhos.
A asserção III está correta. As leucemias são um grupo de doenças caracterizadas pelo
crescimento e desenvolvimento anormal de leucócitos, ou seja, é o câncer dos glóbulos
brancos, que são as células de defesa do organismo.
REFERÊNCIA:
35ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A azitromicina pode ser usada como medicamento de segunda linha no tratamento da sífilis em
indivíduos não grávidas com alergia confirmada à penicilina. Contudo, o antibiótico não atravessa
livremente a barreira placentária, por isso o feto não será tratado eficazmente. Portanto, não é
recomendado para o tratamento da sífilis durante a gravidez.
Apenas observação é inadequado neste paciente com sífilis confirmada (ou seja, teste de
triagem positivo e teste confirmatório). A infecção por sífilis não tratada coloca tanto a mãe
como a criança em risco de complicações graves, incluindo sífilis congênita, sífilis cardiovascular
e neurossífilis.
REFERÊNCIA:
Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para Prevenção de transmissão Vertical de HIV, Sífilis
e Hepatites virais – Ministério da Saúde 2022.
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. [s.l.]: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
36ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Lesões bolhosas em palmas e plantas e ulcerações periorais, bem como choro à manipulação
de membros superiores (pseudoparalisia de Parrot), indicando dor, são manifestações
presentes na sífilis. O diagnóstico é feito por VDRL em sangue periférico, já que os testes não
treponêmicos não são indicados, e o tratamento é realizado com penicilina.
REFERÊNCIA:
37ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
38ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
39ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A saúde das pessoas LGBTQIAPN+ engloba uma série de particularidades que vão além da
prevenção de ISTs. Essas particularidades podem envolver, por exemplo, questões relacionadas
à hormonioterapia para pessoas trans, cuidados com a saúde mental diante de discriminações
ou rejeições sociais, e a necessidade de atendimento humanizado sem julgamentos baseados
em orientação sexual ou identidade de gênero. Além disso, o atendimento a essa população
exige uma abordagem integrada, pois muitos dos desafios de saúde enfrentados pela
população LGBTQIAPN+ são interligados. Por exemplo, estresse relacionado à discriminação
pode levar a problemas de saúde mental e física.
REFERÊNCIA:
40ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
Machado RB, Monteiro IM, Magalhães J, Guazzelli CA, Brito MB, Lubianca JN, et al. Aspectos
atuais dos contraceptivos reversíveis de longa ação. In: Contracepção reversível de longa ação.
São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO):
2022. [Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 1/Comissão Nacional de
Anticoncepção].
41ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Esse mecanismo de ação é característico das vacinas de mRNA. Essas vacinas contêm mRNA
que codifica um antígeno específico (por exemplo, proteína spike nas vacinas COVID-19), que as
células usam para produzir a proteína antigênica desejada. As cadeias de mRNA são
encapsuladas em nanopartículas lipídicas (LNPs), que protegem as cadeias da digestão
enzimática extracelular e facilitam a absorção nas células. As vacinas de mRNA são altamente
eficazes e induzem respostas imunes humorais e celulares. Não há risco de infecção porque o
mRNA não é patogênico. Essas vacinas também são seguras para uso durante a gravidez
porque o mRNA não interage com o DNA, portanto não há risco de mutagênese insercional.
DISTRATORES:
Em vacinas vivas atenuadas (por exemplo, VZV, rotavírus), um vírus funcional modificado (isto
é, atenuado) é inoculado no paciente. Normalmente, o vírus modificado não causa doença. Em
células infectadas por vírus, as proteínas antigênicas citosólicas são quebradas em peptídeos
pelo proteassoma e apresentadas via MHC classe I ou são exocitadas, captadas por fagócitos e
apresentadas via MHC classe II. Embora o processamento e a apresentação da proteína
antigênica sejam semelhantes ao descrito neste caso, o mecanismo de formação da proteína
antigênica é diferente; em pacientes inoculados com vacinas vivas atenuadas, as células são
infectadas pelo vírus e não com material pronto para tradução dentro da célula hospedeira para
formar a proteína antigênica.
Vacinas toxoides (por exemplo, difteria, tétano) usam toxinas bacterianas nas quais a
toxicidade foi inativada, enquanto a imunogenicidade é mantida por meio de sítios de ligação ao
receptor intactos. As toxinas bacterianas são captadas por células com atividade endocítica
(por exemplo, células dendríticas) e são processadas no endossomo, após o que os antígenos
virais se ligam às moléculas do MHC de classe II e são então apresentados na superfície celular,
desencadeando uma resposta principalmente humoral. Não há apresentação de antígeno via
MHC classe I ao usar vacinas toxoides.
As vacinas de vetor viral (por exemplo, ebola, vacina Janssen COVID-19) usam um vírus não
relacionado modificado (por exemplo, adenovírus) como um vetor não patogênico, que fornece
código genético às células que contém instruções para a produção do antígeno desejado. Nas
vacinas de vetor viral, um vírus, não uma nanopartícula lipídica, é englobado pelas células.
REFERÊNCIA:
Doença do Coronavírus 2019 (COVID19). BMJ Best Practice. Última atualização em 08 dez
2022.
42ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
DISTRATORES:
A alta imediata após TCE leve é inapropriada porque os pacientes podem desenvolver
complicações de início tardio, como sangramento intracraniano. Exames clínicos seriados são
importantes para detectar tais complicações (evidenciadas por estado mental alterado ou
achados neurológicos focais). Além disso, abster-se de toda atividade física é mais rigoroso do
que o atualmente recomendado. Acredita-se que um retorno gradual ao jogo seja importante
na recuperação da concussão.
A fenitoína é um agente de primeira linha para profilaxia de convulsões após TCE grave, que se
manifesta com um GCS ≤ 8. Este paciente tem um GCS de 14 no campo e um GCS de 15 no
departamento de emergência, indicando TCE leve. A profilaxia de convulsões não é, portanto,
apropriada neste momento.
REFERÊNCIA:
ATLS – Advanced Trauma Life Support For Doctors. 10. ed. Chicago: Committee on Trauma,
2018.
43ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Alguns estudos sugerem que a ultrassonografia transvaginal pode auxiliar na decisão do tipo de
parto. Quando a distância entre a placenta e o orifício interno do colo estiver entre 11 e 20
mm, há pequeno risco de sangramento (29% a 31%) e menor necessidade de cesárea. Já nas
placentas localizadas entre 0 e 10 mm do orifício interno, as incidências de operação cesariana
estão entre 75% e 90%. Esses casos são fortemente associados a sangramento vaginal e, na
maioria das vezes, exigem cesárea realizada com segurança.
Nos casos de óbito fetal, a cesárea está indicada quando a placenta estiver em contato com o
orifício interno do colo. Devem-se avaliar outros fatores, como idade gestacional, número de
cesáreas prévias, tempo de óbito, hemorragia, sistema de coagulação e condições do colo
uterino para a decisão pela via vaginal.
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l.: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
44ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Inotrópicos como a dobutamina são usados principalmente como medida de curto prazo em
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e fração de ejeção reduzida com evidência
de choque cardiogênico, hipoperfusão sistêmica e danos a órgãos-alvo. Os inotrópicos não são
recomendados para pacientes com ICC com fração de ejeção preservada, como visto nessa
paciente.
REFERÊNCIA:
45ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Não se pode inferir a incidência ou prevalência dos dados disponibilizados, pois não se tem o
quantitativo da população exposta. Por assim, a única alternativa correta é aquela que se refere
ao número de óbitos.
REFERÊNCIA:
Medronho R; Carvalho DM; Bloch KV; Luiz RR; Werneck GL (eds.); Epidemiologia. Atheneu, São
Paulo, 2018.
46ª QUESTÃO
Resposta comentada:
As afirmações I e IV estão incorretas: a I, pois o Cândido não mora na mesma residência dos
outros indivíduos citados; na IV, o esquema indica conflito entre os indivíduos, e não relação
extraconjugal.
REFERÊNCIAS:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4612.pdf
47ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
MINISTÉRIO, D.; SAÚDE. MANUAL DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO BRASÍLIA -DF 2022 VERSÃO
PRELIMINAR. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-
content/uploads/2022/03/manual_gestacao_alto_risco.pdf>. Acesso em 01 set. 2023.
48ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
49ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A anemia ferropriva (por deficiência de ferro) surge a partir do desequilíbrio entre ingesta e
absorção do nutriente, situações de demanda aumentada ou perda crônica. Nos adultos é em
geral associada à perda crônica de sangue, tanto por hipermenorreia ou menorragia em
mulheres em idade fértil quanto pelo trato gastrintestinal.
REFERÊNCIA:
Porto, Celmo, C. e Arnaldo Lemos Porto. Clínica Médica na Prática Diária. Disponível em: Minha
Biblioteca, (2nd edição). Grupo GEN, 2022.
50ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este caso se trata de uma gestação ectópica confirmada por BhCG sérico positivo associado à
dor pélvica e imagem anexial sugestiva. A paciente se apresenta estável hemodinamicamente e
tem desejo reprodutivo, o que nos faz pensar em conduta conservadora. Para que isso seja
possível, alguns critérios devem ser considerados, como saco gestacional menor que 3,5 cm,
feto sem atividade cardíaca, BhCG menor que 5.000 mUi/mL e estabilidade hemodinâmica.
Após a administração do metrotexato, deve-se monitorizar a queda do BhCG sérico, que
sinaliza sucesso do tratamento.
A salpingectomia, ooforectomia e laparotomia não devem ser realizadas, visto que a paciente
tem critérios para tratamento conservador, aumentando as chances de preservação da
fertilidade, já que ela apresentou desejo de novas gestações.
O BhCG considerado para tratamento conservador é o inicial, sendo assim não há indicação de
repetir o BhCG.
O ultrassom transvaginal foi realizado no dia do atendimento, não tendo benefício em se repetir
em 2 dias.
REFERÊNCIA:
ZUGAIB, Marcelo. Zugaib obstetrícia. s.l.: Editora Manole, 2023. E-book. ISBN 9786555769340.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555769340/. Acesso
em: 9 out. 2023.
51ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A fibrose cística é provocada por uma mutação no gene CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane
Regulator), que gera um desequilíbrio na concentração de cloro e de sódio nas células que
produzem as secreções do corpo, como muco e suor (glândulas exócrinas), acarretando sérios
agravos ao sistema respiratório e digestório, tornando os pacientes suscetíveis a infecções das
vias aéreas superiores como pneumonias e bronquites.
REFERÊNCIAS:
SILVA, E.A.; DUARTE, C.; ROSSANTO, D. et al. Variação da função pulmonar e aspectos clínicos
em adultos com fibrose cística. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 48, n. 4, 2022.
Disponível em: https://dx.doi.org/10.36416/1806-3756/e20220155. Acesso em: 3 out. 2023.
STEFANO, M.A.; PODEROSO, R.E.; MAINZ, J.G. et al. Prevalence of constipation in cystic fibrosis
patients: a systematic review of observational studies. Jornal de Pediatria, v. 96, n. 6, p. 686-
692, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jped.2020.03.004. Acesso em: 3 out.
2023.
SCHAFER, G.B.; THOMPSON, J.N. Genética Médica: uma abordagem integrada. 1 ed. ArtMed:
Porto Alegre, 2015.
52ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A terapia oral de reidratação (SOR) é geralmente a primeira linha de tratamento para crianças
com desidratação leve a moderada, plano B, devido à diarreia e vômitos. O SOR contém uma
mistura equilibrada de água, eletrólitos e glicose para reidratar o corpo e repor os nutrientes
perdidos. A criança pode receber o SOR em pequenas quantidades, com frequência, para evitar
a desidratação e melhorar o estado clínico. As outras opções não são as abordagens
recomendadas para tratar desidratação moderada. O uso de antidiarreicos não é indicado em
crianças com diarreia aguda, e a prescrição de antibióticos não é necessária para a maioria dos
casos de diarreia viral. A recomendação de dieta normal pode ser arriscada, pois a criança pode
não conseguir reter alimentos devido aos vômitos. Prescrever um probiótico pode ser benéfico,
mas a prioridade é a reidratação adequada com SOR. A administração do SOR em uma unidade
de atendimento é importante para garantir que a criança receba a quantidade adequada e seja
monitorada quanto à melhora do estado de hidratação.
REFERÊNCIA:
Ministério da Saúde. Manejo do Paciente com Diarreia [cartaz]. Brasília: Ministério da Saúde.
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/manejo_paciente_diarreia_cartaz.pdf.
53ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
C. JÚNIOR, Dioclécio; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v. 1.
Barueri: SP. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476
https://www.spsp.org.br/site/asp/recomendacoes/Rec88_Nefro.pdf
54ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Neste caso, a presença de anticorpos IgG indica imunidade passada à rubéola, o que é benéfico
para evitar a infecção durante a gravidez. Não há evidência de infecção ativa, e a vacinação não
é necessária neste momento.
REFERÊNCIA:
ABBAS, Abul K. et al. Imunologia Celular e Molecular. 10 ed. Disponível em: Minha Biblioteca.
s.l.: Grupo GEN, 2023. Acesso em: 3 out. 2023.
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55ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Caso clínico abordando bioética, onde encontramos paciente com idade avançada, doença
crônica em estágio terminal (síndrome demencial), internada em ambiente de UTI com medidas
invasivas já estabelecidas (IOT / DVA), sendo sugerido nova medida invasiva. Familiares foram
convocados para conversar sobre terminalidade. Seguir com medidas invasivas, neste caso,
caracteriza distanásia, e estaria contraindicada. Ortotanásia configura a "morte com menor
sofrimento", e, neste caso, seria não iniciar novas medidas invasivas (como hemodiálise, por
exemplo). Eutanásia é "abreviar a vida", como desligar aparelhos, prática proibida no Brasil.
REFERÊNCIA:
FELIX, Zirleide Carlos et al. Eutanásia, distanásia e ortotanásia: revisão integrativa da literatura.
Ciência & Saúde Coletiva, 18(9):2733-2746, 2013.
56ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Paciente possui critérios de Framingham para diagnóstico clínico de IC, sendo eles: dispneia
paroxística noturna, turgência jugular, cardiomegalia ao Rx, sinais de edema agudo de pulmão,
ritmo de galope na ausculta cardíaca. Todos esses são critérios maiores, sendo necessários
apenas dois deles para diagnóstico. Ainda como critério menor, temos edema de membros
inferiores, dispneia e derrame pleural.
Portanto, temos que as demais alternativas estão incorretas por classificação inadequada. A
alternativa “perfil hemodinâmico B, devendo iniciar furosemida e espironolactona, ambos por via
oral para ação diurética rápida” está incorreta porque o tratamento nesse momento é com
vasodilatadores e diuréticos de alça (e não mineralocorticoide), e as medicações devem ser
venosas devido à emergência em questão. Durante a internação, já com a paciente
estabilizada, as medicações que fazem parte dos pilares do tratamento da insuficiência cardíaca
vão sendo adicionadas: IECA/BRA ou Sacubitril Valsartana, bloqueador mineralocorticoide,
iSGLT2, betabloqueadores.
REFERÊNCIA:
57ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v.1.
Barueri, SP: Editora Manole, 2021.
58ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
59ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A fluoxetina e o escitalopram são aprovados pelo FDA para o tratamento de depressão maior
na infância e adolescência. O risco do aumento de pensamentos e ideação suicidas é pequeno,
se comparado ao benefício do tratamento com os antidepressivos ou com as complicações que
podem decorrer do quadro não tratado.
Esse paciente não apresenta indicação para tratamento com psicoestimulante, pois sua
desatenção é um sintoma do quadro depressivo e não encaixa nos critérios diagnósticos de
TDAH.
REFERÊNCIA:
American Psychiatric Association. (2016). Diagnostic and statistical manual of mental disorders
(5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
60ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
DISTRATORES:
Quando o RAAS é ativado, o aumento da aldosterona atuará nos túbulos coletores do néfron
para aumentar a secreção de prótons. Esse efeito aumentaria, em vez de diminuir, a excreção
de prótons.
Quando o SRAA é ativado, o aumento da aldosterona atuará nos túbulos coletores do néfron
para aumentar a secreção de potássio. Esse efeito aumentaria, em vez de diminuir, a excreção
de potássio.
A reabsorção de ureia ocorre no túbulo proximal e no ducto coletor, e espera-se que seja
aumentada na hipovolemia. A perda de volume causa aumento dos níveis de ADH, o que induz
a expressão de transportadores de ureia nos ductos coletores medulares, levando a um
aumento da reabsorção de ureia. A reabsorção de ureia nos ductos coletores é essencial para
manter o gradiente osmótico medular interno que permite a retenção máxima de água filtrada.
A ureia também é reabsorvida no túbulo proximal por difusão através do arrasto de solvente de
outros eletrólitos. Esse mecanismo também é aumentado em estados hipovolêmicos por causa
do aumento da concentração de urina e da concentração de eletrólitos intersticiais.
REFERÊNCIA:
HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall. Fundamentos de Fisiologia. [Cap.78]:
Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788595151550. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151550/. Acesso em: 09 mai.
2023.
61ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
62ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Em relação ao tratamento farmacológico, devemos seguir uma abordagem que avalie quais
aspectos estão mais alterados no paciente com a condição: avaliação global da dor, da
qualidade do sono, aspectos cognitivos, sintomas ansiosos ou depressivos. Além disso, qualquer
que seja o medicamento modulador de dor que será prescrito, um fundamento é uma
abordagem gradual, ou seja, iniciar com baixas doses e aumentar gradativamente.
Portanto, a opção que mostra uma abordagem mais correta a esta paciente é e indicação de
atividade física, psicoterapia e iniciar duloxetina 30 mg ao dia (posologia mínima, apresenta
baixos índices de efeitos colaterais e melhor sintomas de dor, qualidade de sono e fadiga).
63ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Plasmodium falciparum está associada à malária, que geralmente não causa diarreia crônica.
Entamoeba histolytica é causadora da amebíase, que pode levar a sintomas semelhantes, mas
não é a escolha mais provável com base no cenário apresentado.
REFERÊNCIA:
NEVES, D.P. Parasitologia humana. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 1991. 501p.
64ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O uso de hormônios deve ser evitado até que seja excluído o diagnóstico de câncer
endometrial.
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l.: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
65ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A paciente apresenta anemia, dor e fratura óssea, bem como alteração da função renal.
Importante pensar em mieloma múltiplo. Para confirmação necessitamos de um mielograma
(para evidenciar mais de 10% de plasmócitos) e imunofixação ou imunoeletroforese de
proteínas, no soro e na urina (para confirmar proteína monoclonal).
REFERÊNCIAS:
FALCÃO, P; ZAGO, M. A.; PASQUINI, A. Tratado de hematologia. São Paulo: Atheneu, 2013.
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66ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os atributos do SUS não são mutualmente excludentes (pelo contrário: são complementares),
e a longitudinalidade é o atributo fortemente associado à situação do enunciado por indicar que
o paciente tem uma relação estável e duradoura com os profissionais de saúde da UBS,
independentemente da presença ou ausência de doença. Longitudinalidade foca no cuidado
contínuo ao longo do tempo, garantindo que as pessoas sejam acompanhadas pela mesma
equipe ou profissional de saúde ao longo de suas vidas. Equidade não é atributo da APS, e sim
princípio do SUS.
REFERÊNCIA:
67ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
Cunningham, F.G., Leveno, K.J., Bloom, S.; JL. Williams. Obstetrics. 26th Ed. Mc Graw Hill. New
York, 2022.
68ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A prevenção primária se faz com a intercepção dos fatores pré-patogênicos e inclui promoção
da saúde e proteção específica.
69ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A assistência ao parto pélvico tem por objetivo um parto eutócico, devendo-se indicar resolução
por via alta diante da ocorrência de distocias, em razão da possibilidade de desproporção
fetopélvica e do maior risco de desfechos perinatais desfavoráveis. Assim, a progressão do
trabalho de parto deve ser monitorada e registrada na forma de partograma.
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 4 out. 2023.
70ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA
Página 2: no RX o ar é o tom mais escuro possível (menos denso). Líquidos (p. ex., sangue) e
tecidos moles (p. ex., músculo) têm a mesma densidade nas radiografias convencionais,
aparecem mais brancas, pois tem densidade maior.
Página 3: Substâncias menos densas, que absorvem menos raios X, têm números de TC
baixos. Diz-se que elas apresentam atenuação diminuída e são exibidas como densidades mais
escuras nas imagens de TC. Nas radiografias convencionais, essas substâncias (como ar e
gordura) também parecem mais pretas e têm densidade diminuída (ou maior radiolucência).
Página 61: À medida que o derrame subpulmonar aumenta em volume, ele primeiro preenche
e, assim, vela o seio costofrênico posterior, visível na incidência em perfil do tórax. Isso ocorre
com aproximadamente 75 mℓ de líquido. Quando o derrame alcança um volume de cerca de
300 mℓ, vela o seio costofrênico lateral, visível na radiografia de tórax em PA.
Página 280: a identificação da linha pleural visceral no RX do tórax faz o diagnóstico definitivo de
um pneumotórax.
71ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Criança maior de 5 anos apresentando quadro grave de obstrução de vias aéreas superiores
por corpo estranho, sem capacidade de respirar. A conduta adequada é a realização da
manobra de Heimlich, que, para maiores de 1 ano, dá-se por compressões epigástricas.
REFERÊNCIA:
AHA, PALS, 2020 ( American Heart Association. (2020). Pediatric Advanced Life Support (PALS)
2020)
72ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
Souza, Marina Celly Martins Ribeiro de. Enfermagem em saúde coletiva: teoria e prática / Marina
Celly Martins Ribeiro de Souza, Natália de Cássia Horta. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2022.
73ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
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74ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A paciente apresenta ascite e história prévia de etilismo. Além disso, tem hipoalbuminemia.
REFERÊNCIAS:
BRITO, Ana Paula Santos Oliveira et al. Manejo da Ascite: revisão sistemática da
literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 1, p. 3022-3031, 2022.
75ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
JAMESON, J., L. et al. Medicina interna de Harrison. 20. ed. s.l.: Grupo A, 2019. Cap. 378.
Doença nodular e câncer da tireoide. Disponível em: Minha Biblioteca. Acesso em: 17 out. 2023.
76ª QUESTÃO
Resposta comentada:
(3) a condução de grupo de orientação alimentar para pessoas com diabetes mellitus e
hipertensão arterial sistêmica: resultará no aumento do controle glicêmico e pressórico destes
pacientes, o que levará à diminuição da taxa de internação por infarto do miocárdio e acidente
vascular encefálico.
REFERÊNCIA:
Rouquayrol, Epidemiologia.
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77ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
Mechler, K., Banaschewski, T., Hohmann, S., & Häge, A. (2022). Evidence-based
pharmacological treatment options for ADHD in children and adolescents. Pharmacology &
therapeutics, 230, 107940. https://doi.org/10.1016/j.pharmthera.2021.107940;
Drechsler, R., Brem, S., Brandeis, D., Grünblatt, E., Berger, G., & Walitza, S. (2020). ADHD:
Current Concepts and Treatments in Children and Adolescents. Neuropediatrics, 51(5), 315–
335. https://doi.org/10.1055/s-0040-1701658
78ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Margens bem definidas e calcificações periféricas geralmente indicam um nódulo benigno, não
sendo características típicas de malignidade. O acompanhamento é uma abordagem adequada
para nódulos benignos.
Nódulos com bordas irregulares, tamanho maior que 1 cm e áreas de baixa densidade em seu
interior são achados que aumentam a suspeita de malignidade. Uma biópsia percutânea é
indicada para avaliar a natureza do nódulo.
Nódulos com bordas suaves e homogêneos têm maior probabilidade de serem benignos. No
entanto, dada a idade, o histórico de tabagismo e o tamanho do nódulo, uma abordagem mais
ativa é necessária.
Um nódulo com centro calcificado e halo de baixa densidade ao redor é, muitas vezes,
indicativo de granuloma ou lesão inflamatória, não necessariamente maligna. A cirurgia não é a
primeira escolha sem uma avaliação mais aprofundada.
Padrão de calcificação:
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de calcificação é próximo de zero. Mesmo assim, aproximadamente 13% dos nódulos malignos
apresentam um padrão não benigno de calcificação.
Taxa de crescimento:
Um nódulo pulmonar solitário com crescimento bastante lento (tempo de duplicação do volume
>500 dias) ou, paradoxalmente, um nódulo pulmonar solitário com crescimento muito rápido
(tempo de duplicação do volume <30 dias) sugere uma etiologia benigna, embora esta não seja
uma regra absoluta. A ideia tradicional de 2 anos de estabilidade confirmando uma doença
benigna é razoável para nódulos pulmonares solitários. No entanto, ela foi questionada e deve
ser usada com cautela em casos de opacidade em vidro fosco. Além disso, o médico deve ter
em mente que um aumento de 30% de diâmetro de uma lesão esférica na radiografia
representa uma duplicação do volume.
Características da borda:
Nódulos benignos tendem a apresentar bordas bem definidas, enquanto nódulos malignos
tendem a ser irregulares ou alongados. No entanto, muitas vezes, ocorre um grau de
sobreposição e, considerada isoladamente, essa característica não pode ser usada com
segurança como fator discriminador.
Tamanho:
Em geral, lesões benignas tendem a ser menores que lesões malignas. Por exemplo, apenas
20% dos nódulos com <2 cm de diâmetro são malignos, enquanto 80% das massas
pulmonares com >3 cm de diâmetro são malignas. No entanto, muitos nódulos pulmonares
solitários pequenos são malignos e não podem ser descartados apenas com base no tamanho.
Localização:
Nódulos pulmonares solitários nos lobos superior e médio têm uma razão de probabilidade para
malignidade de 1.2 a 1.6. A localização no lobo superior mostrou ser um preditor independente
de malignidade.
REFERÊNCIA:
BMJ Best Practice. Avaliação de nódulo pulmonar solitário. Última atualização em 30 de outubro
de 2018.
79ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
As medidas de oximetria devem ser realizadas em dois sítios: na mão direita (medida pré-
ductal) e em um dos membros inferiores (medida pós-ductal). Os valores obtidos devem ser
analisados da seguinte forma:
• Teste negativo: SpO2 maior ou igual a 95%, e a diferença entre as medidas no membro
superior direito e o membro inferior deve ser menor ou igual a 3%. Nesta situação, a
probabilidade de cardiopatia congênita crítica é pequena e o RN deve seguir os cuidados
habituais da maternidade. Vale ressaltar que um teste do coraçãozinho negativo não exclui
completamente a presença de cardiopatia congênita. Caso o RN apresente diagnóstico fetal ou
sinais clínicos sugestivos de cardiopatia congênita, a avaliação cardiológica deverá ser realizada.
• Teste positivo: SpO2 menor ou igual a 89% no membro superior direito, ou no membro
inferior. Nesta situação, o RN deverá ser reavaliado minuciosamente pelo médico
pediatra/neonatologista, e a avaliação cardiológica e ecocardiográfica deverá também ser
realizada para confirmação diagnóstica. É importante ressaltar que este RN não deveria receber
alta hospitalar antes que seja realizada esta avaliação cardiológica.
• Teste duvidoso: SpO2 entre 90% e 94% ou uma diferença entre as medidas do membro
superior direito e o membro inferior maior ou igual a 4%. Nesta situação, o teste deve ser
realizado novamente após uma hora por até duas vezes. Caso as medidas de oximetria se
mantenham nestes valores mesmo após a terceira avaliação, o teste será considerado positivo
e o RN deverá ser submetido à avaliação cardiológica/ecocardiográfica. A realização do reteste
nesta situação mostrou-se importante por reduzir consideravelmente o número de falsos
positivo com o teste.
REFERÊNCIA:
80ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O critério MELD é uma ferramenta utilizada para avaliar a gravidade da doença hepática em
pacientes adultos com cirrose e outras doenças hepáticas crônicas. Ele considera os níveis
séricos de creatinina, bilirrubina total e INR (tempo de protrombina internacional normalizado). O
MELD é utilizado para prever a gravidade da doença hepática e a necessidade de
encaminhamento para especialistas, como hepatologistas, quando necessário.
Critérios e pontuações:
O escore MELD é composto de 5 critérios clínicos e fisiológicos. A seguir serão descritos cada
um deles. É usada uma fórmula baseada nesses dados para calcular o escore.
1. Sim: 1 ponto
2. Não: 2 pontos
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4. Bilirrubina (mg/dL):** acrescentar o valor na fórmula
5. Sódio (mEq/L): acrescentar o valor na fórmula
Atenção!
Se a bilirrubina, creatinina ou INR for <1,0, use 1,0. Se alguma das seguintes condições for
verdadeira, use Cr 4.0:
– Cr > 4,0.
Se sódio < 125 mmol/L: usar 125. Se sódio > 137 mmol/L: usar 137.
E como interpretar?
É importante ressaltar que quanto maior o MELD do paciente, maior o risco de morte e maior a
prioridade na lista de transplante hepático (caso o paciente apresente condições clínicas).
MELD 22:
– Carcinoma hepatocelular com uma lesão entre 2-5 cm ou três lesões < 3 cm e ausência de
invasão vascular ou acometimento extra-hepático.
– Hipertensão portopulmonar com PSAP > 25 mmHg em repouso, mas mantida < 35 mmHg
com tratamento.
REFERÊNCIA:
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Wiesner R, United Network for Organ Sharing Liver Disease Severity Score Committee, et al.
Model for end-stage liver disease (MELD) and allocation of donor livers.Gastroenterology. 2003
Jan;124(1):91-6. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12512033/
81ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Na presença de achados anormais maiores, JEC visível (ZT tipos 1 ou 2), lesão restrita ao colo e
ausente suspeita de invasão ou doença glandular, deverá ser realizado o “Ver e Tratar”, ou
seja, a excisão tipo 1 ou 2, de acordo com o tipo da ZT (conforme Tópicos Complementares –
Tipos de excisão) (A). Em locais em que não esteja garantida a qualidade da citologia ou quando
o colposcopista não se sentir seguro quanto à relevância dos achados, a biópsia é aceitável (B).
REFERÊNCIA:
82ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
83ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
84ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Este paciente preenche os critérios para transtorno depressivo maior, conforme evidenciado por
seu humor deprimido, anedonia, fadiga, falta de concentração, distúrbios do sono, diminuição
do apetite e perda de peso. A sertralina pertence à classe dos inibidores seletivos da recaptação
da serotonina (ISRS), o tratamento de primeira linha para transtorno depressivo maior.
Até metade dos pacientes que tomam ISRS apresentam disfunção sexual, incluindo ejaculação
retardada e outras condições, como anorgasmia e diminuição da libido. A disfunção sexual
induzida por ISRS pode ter remissão espontânea em 2 a 8 semanas. No entanto, se a
disfunção sexual persistir, diminuir a dose de ISRS (em pacientes que estão em altas doses e
em remissão), aumentar com sildenafil ou mudar para um antidepressivo não ISRS que não
cause disfunção sexual (por exemplo, bupropiona, mirtazapina) pode ser indicado.
DISTRATORES:
A hipotensão postural é um efeito colateral potencial dos antidepressivos tricíclicos (TCA), mas
não é um efeito colateral comum dos ISRSs. Os ADTs bloqueiam os receptores alfa-1 nos vasos
sanguíneos, o que pode causar vasodilatação, hipotensão e barorreflexos prejudicados.
A síndrome da serotonina é um efeito colateral muito raro da monoterapia com ISRSs, como é
o caso deste paciente. Em vez disso, é mais provável que essa síndrome ocorra com o uso
simultâneo de dois ou mais medicamentos serotoninérgicos (por exemplo, inibidor da MAO e
ISRS). A síndrome serotoninérgica também pode ocorrer ao mudar o regime de medicação de
uma classe de drogas serotoninérgicas para outra classe de drogas serotoninérgicas (por
exemplo, de inibidor da MAO para ISRS). Por esse motivo, a primeira droga deve ser reduzida
ou mesmo interrompida por alguns dias antes da introdução do novo agente.
Embora alguns estudos tenham demonstrado que os antidepressivos podem aumentar o risco
de suicídio em pacientes com menos de 24 anos de idade com ideação suicida pré-existente
nas primeiras semanas de tratamento, não há evidências de que ISRSs ou antidepressivos
tricíclicos aumentem a tendência suicida em indivíduos não suicidas da faixa etária deste
paciente. Presume-se que esse efeito colateral bastante raro seja causado pelo início sequencial
dos efeitos dessas drogas: enquanto os ISRSs podem aumentar a motivação do paciente para
iniciar e realizar atividades autodirigidas (incluindo comportamento autodestrutivo) logo após o
início do tratamento, o início dos efeitos de elevação do humor podem ser retardados por 2 a 4
semanas. Como esse paciente tem 58 anos e não é suicida, outro efeito colateral deve ser
considerado.
REFERÊNCIA:
85ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Análise das Alternativas: Sintomas ocasionais de azia após refeições apimentadas são
comuns, e geralmente podem ser gerenciados com modificações no estilo de vida e
medicamentos antiácidos. Não indica necessariamente cirurgia.
Sintomas de regurgitação ácida que respondem bem aos IBPs sugerem que o tratamento
medicamentoso está sendo eficaz, portanto, a cirurgia não é necessária nesse contexto.
Tosse seca noturna após deitar pode ser um sintoma de refluxo laringofaríngeo, mas não é
uma indicação clara de cirurgia. Geralmente, essa condição é gerenciada com modificações na
dieta e no estilo de vida, bem como tratamento medicamentoso.
Lembrando que a tomada de decisão em relação ao tratamento cirúrgico deve ser baseada em
uma avaliação abrangente do paciente, considerando a gravidade dos sintomas, a resposta ao
tratamento medicamentoso e a presença de complicações relacionadas ao refluxo
gastroesofágico.
REFERÊNCIA:
SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed.
Capítulo 42. Saunders. Elsevier.
86ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
MIGUEL, E.C.; Elkis, H; Forlenza, RV; LAFER, B. Clínica psiquiátrica. 2. ed. Editora Manole,
Barueri, 2020.
87ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O caso clínico é compatível com a criança parasitada por Enterobius vermicularis. Os sinais
clínicos são: prurido na região anal, principalmente noturno, em decorrência da migração das
fêmeas à região anal para postura dos ovos.
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v. 1.
Barueri. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
88ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A bronquiolite faz parte de um amplo espectro de doenças respiratórias das vias aéreas
inferiores e é a maior causa de doença e hospitalização em lactentes e crianças até os dois
anos. Ocorre tipicamente no período do outono e inverno por infecção primária ou reinfecção
por vírus patogênicos, sendo o Vírus Sincicial Respiratório o causador mais comum, seguido por
Rinovírus.
Apresenta-se inicialmente com sintomas respiratórios das vias aéreas superiores (VAS), como
rinorreia e obstrução nasal, seguido por sintomas das vias aéreas inferiores (VAI), com tosse,
taquipneia, sibilos, crepitações e uso de musculatura acessória. O comprometimento das VAI
pode ser leve, moderado ou grave, podendo evoluir com apneias e insuficiência respiratória
aguda. O diagnóstico é clinico, baseado na história e exame físico.
• Salbutamol
• Ipratrópio
• Antibióticos
• Adrenalina inalatória
• Corticoide inalatório ou sistêmico
• Micronebulização com salina hipertônica
− Desidratação;
Diante do exposto, pode se observar que se trata de bronquiolite viral aguda, com critérios de
tratamento hospitalar e utilização de medidas de suporte ao paciente como: sintomáticos,
oxigenioterapia e suporte ventilatório, se necessário.
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v.1.
Barueri: SP. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476
89ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Quanto aos padrões moleculares associados ao patógenos e ao dano, eles não produzem
proteínas do tipo NK, uma vez que as NK são células, e não proteínas, ao passo que as
plaquetas estão presentes no sangue, e não nos micro-organismos.
Quanto aos padrões moleculares associados ao patógenos e ao dano, eles não expressam
receptores de membrana, principalmente dos eritrócitos, que são células sanguíneas.
Quanto aos padrões moleculares associados ao patógenos e ao dano, eles não estimulam a
produção de clones celulares nem de células de memória; essa é uma característica dos
linfócitos B, responsáveis pela imunidade, ao passo que o combate a infecções é realizada pelos
leucócitos.
Quanto aos padrões moleculares associados ao patógenos, eles não aceleram a produção de
polipeptídios glicanos nem se ligam as proteínas killer; sua função é na ativação das células
sentinelas.
REFERÊNCIA:
ABBAS, Abul K. et al. Imunologia Celular e Molecular. 10. ed. Disponível em: Minha
Biblioteca. s.l.: Grupo GEN, 2023. Acesso em: 3 out. 2023.
90ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O paciente apresentou, inicialmente, um quadro de dor abdominal em flanco direito, febre baixa
e piúria, sugestivo de apendicite aguda, mas foi equivocadamente tratado com
antibioticoterapia oral. Isso o levou a evoluir, após 10 dias, com um abscesso retrocecal
volumoso e febre alta. Nesses casos em que o diagnóstico da apendicite é feito tardiamente e
já com complicações, a melhor conduta é realizar a drenagem do abscesso guiada por
tomografia e antibioticoterapia. Após 6 semanas, quando o processo inflamatório for menor,
isto é, estiver esfriado, pode-se realizar a apendicectomia de intervalo, com baixa
morbimortalidade.
REFERÊNCIA:
91ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Nesse cenário clínico, os sintomas apresentados pela paciente (ganho de peso inexplicável, pele
ressecada, constipação, fadiga e sensação de frio constante) são característicos de uma função
tireoidiana reduzida, ou seja, hipotireoidismo. A hiposecreção de TRH pelo hipotálamo resulta
em uma diminuição da estimulação da glândula tireoide para produzir hormônios tireoidianos
(T3 e T4), o que leva aos sintomas observados. A falta de estimulação adequada do hipotálamo
afeta negativamente o eixo hipotálamo-hipófise-tireoide, que é responsável pela regulação dos
níveis de hormônios tireoidianos no organismo.
REFERÊNCIA:
KUMAR, Vinay et al. Robbins & Cotran Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 9. ed.
Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo GEN, 2016. Acesso em: 3 out. 2023.
92ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
SAVASSI-ROCHA, Paulo Roberto. Cirurgia de Ambulatório. Rio de Janeiro: Ed. MedBook, 2013.
93ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
94ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
95ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Importante ressaltar os cuidados vitais com a paciente, acesso venoso, coleta de sangue para
realizar exames laboratoriais (principalmente função hepática, renal e avaliar HELLP síndrome).
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
96ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A Manobra de Ritgen modificada é realizada utilizando-se uma das mãos com o auxílio de uma
compressa para abaixar o corpo perineal durante o período expulsivo, visando reduzir a
necessidade de realização de episiotomia, além da redução de lesões perineais. Com a outra
mão, ampara-se o occipital fetal para reduzir a velocidade no desprendimento e na extensão do
polo cefálico quando da expulsão fetal.
REFERÊNCIAS:
Obstetrícia de Williams. 25a Ed. McGraw Hill Brasil, 2021. Assistência ao trabalho de parto.
97ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Dosagens hormonais e tireoidianas não são estritamente necessárias para iniciar TRH, visto que
os sintomas já são suficientes para o diagnóstico da síndrome climatérica.
REFERÊNCIAS:
FEBRASGO. Febrasgo – Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154841. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154841/. Acesso em: 24 ago.
2023.
98ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O tratamento da doença inflamatória pélvica (DIP) deve ter como objetivos a prevenção do dano
tubário e a preservação da vida. A DIP leve e moderada sem formação de abscesso (graus I e II)
pode ser mantida ambulatorialmente. Doença moderada a grave com pelviperitonite e
formação de abscesso tubo-ovariano ou pélvico, sinais de choque, falta de resposta ao
tratamento oral e condições socioeconômicas precárias são considerados critérios para
hospitalização das pacientes. O esquema terapêutico de primeira linha em pacientes com
critérios de internação consiste no uso de antimicrobianos de administração parenteral e na
transição para a via oral em 24 a 48 horas após melhora clínica, devendo ser mantida por 14
dias. A videolaparoscopia é reservada para os casos de dúvida diagnóstica e de ausência de
resposta à terapia parenteral por 72 horas.
Segundo o Manual de Doenças infecciosas da FEBRASGO, não existem evidências que indiquem
a necessidade de remoção do DIU nas portadoras de DIP. O Protocolo Brasileiro para Infecções
Sexualmente Transmissíveis 2020: Doença inflamatória pélvica afirma que a remoção do DIU
não deve ser, necessariamente, realizada nos casos leves e moderados da doença inflamatória
pélvica, mas deve ser considerada caso a usuária deseje fazê-lo ou se não houver melhora
clínica após 72 horas da antibioticoterapia, ou, ainda, em casos de doença inflamatória pélvica
severa. Porém, quando indicada, a remoção só deve ocorrer após duas doses do esquema
terapêutico. Nesses casos, deve-se orientar o uso de métodos de barreira ou hormonais.
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l.: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
99ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Em uma lesão leve, como a do caso em questão, não há necrose celular significativa. O que irá
ocorrer é uma inflamação imediata, a inflamação aguda, para organizar e retirar qualquer
detrito celular e, assim, iniciar o processo de reparo. Em seguida, se dará o processo de reparo
tecidual.
REFERÊNCIA:
MITCHELL, Richard N. et al. Robbins & Cotran Fundamentos de Patologia. s.l.: Grupo GEN,
2017. E-book. ISBN 9788595151796. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151796/. Acesso em: 3 out. 2023.
100ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A análise da série temporal das semanas epidemiológicas avaliadas pela vigilância
epidemiológica do município de Palmas (300 mil habitantes), mostrou que, inicialmente, a
incidência da dengue se mantém relativamente estável nas primeiras semanas (1 a 9), com
valores variando entre 34,0 e 43,7. No entanto, a partir da semana 16, há um aumento
significativo na incidência, atingindo valores mais elevados a cada semana subsequente. O
ponto crítico ocorre nas semanas 18 a 20, onde a incidência atinge patamares muito altos,
com valores de 101,3, 116,7 e 67,7, respectivamente. Esse pico indica uma fase de explosão
da epidemia. Após a semana 20, há uma queda gradual na incidência.
101ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O uso de cremes antifúngicos com corticoides é muito utilizado pelos pacientes quando realizam
automedicação. O problema desse costume popular é que, mesmo em se tratando de uma
micose superficial, geralmente responsiva ao cetoconazol tópico, a melhora rápida,
proporcionada pela betametasona, induz os pacientes à interrupção precoce do tratamento. As
micoses superficiais devem ser tratadas com antifúngicos tópicos por períodos mais longos (2 a
6 semanas). Além disso, o uso prolongado de corticoide na região inguinal, nos cremes que
fazem essa associação, pode ser danoso à pele dos pacientes, pois seu efeito é potencializado
pelo calor e umidade das dobras cutâneas e seus efeitos adversos tornam-se mais comuns e
precoces. O tratamento sistêmico pode ser associado, mas não é imperativo.
REFERÊNCIAS:
102ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Hidrocortisona intravenosa deve ser administrada a pacientes com diagnóstico suspeito, mas
não confirmado, de insuficiência adrenal.
Solução salina deve ser administrada para corrigir hipotensão e desidratação. Geralmente é
necessário administrar 1 L rapidamente e mais 4 a 6 L durante as primeiras 24 horas para
corrigir a hipotensão. O monitoramento cuidadoso da pressão arterial, do estado dos fluidos e
dos níveis séricos de sódio e potássio deve ser mantido.
A glicose deve ser administrada quando necessário para corrigir a hipoglicemia, mas deve-se
tomar cuidado para evitar o agravamento da hiponatremia. O uso de solução salina normal
suplementada com dextrose 5% é útil nesse sentido.
A causa subjacente que precipitou a crise deve ser procurada e tratada e, quando o paciente
estiver estável, o regime posológico normal pode ser retomado.
REFERÊNCIA:
BMJ Best Practice. Primary Adrenal insufficiency. Last updated, 3 maio 2022.
103ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O tratamento clínico agudo para cólica renal ou ureteral inclui terapia conservadora, como
hidratação, analgesia (um AINE e/ou opioide) e antieméticos. Os AINEs devem ser oferecidos
como primeira linha, a menos que haja contraindicação (por exemplo, pacientes com risco de
comprometimento renal, insuficiência cardíaca, ulceração gástrica). Os AINEs parentais
fornecem alívio para a dor mais sustentado, com menos efeitos adversos, comparados aos
opioides. Pacientes com cálculos ureterais recém-diagnosticados <10 mm e que não
apresentam fatores complicadores (urosepse, dor intratável, insuficiência renal aguda iminente,
obstrução de um rim solitário ou transplantado ou obstrução bilateral) podem ser tratados de
forma expectante. Muitos cálculos ureterais <10 mm são expelidos espontaneamente,
estando a taxa de expulsão exata relacionada com o tamanho e a localização. A TCE com base
em um alfabloqueador, como a tansulosina, a alfuzosina ou a silodosina, pode ser benéfica para
promover a expulsão de cálculos ureterais distais maiores (mas ainda <10 mm); no entanto,
as taxas de eficácia têm sido questionadas. Se houver passagem espontânea dos cálculos, a
maioria ocorrerá dentro de 4 a 6 semanas. Intervenção cirúrgica é indicada na presença de
obstrução persistente, ausência de movimentação do cálculo, sepse ou cólica persistente ou
progressiva. Tais pacientes, em geral, são acompanhados com exames de imagem periódicos,
com uma radiografia de rins, ureteres e bexiga (RUB) e ultrassonografia renal ou uma
tomografia computadorizada (TC) sem contraste do abdome e pelve para monitorar a posição
do cálculo e o grau de hidronefrose.
REFERÊNCIA:
104ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os anti-inflamatórios são usados para impedir ou diminuir um processo inflamatório causado por
uma infecção ou lesão. A inflamação é ocasionada pelo aumento da produção da
prostaglandina. Quando um anti-inflamatório é utilizado, suas moléculas competem com as
enzimas ciclo-oxigenases, preenchem seus receptores e impedem que ajam sobre o ácido
araquidônico, o que impede a formação da prostaglandina. Com menor produção de
prostaglandina pelo corpo, a inflamação diminui.
REFERÊNCIA:
105ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Essa paciente apresenta 1 fator de médio risco (idade igual ou maior que 40 anos) e dois
fatores de baixo risco (multiparidade e tabagismo acima de 10 cigarros/dia), total de 4 pontos.
Portanto, tem indicação de usar enoxaparina em dose profilática por 6 semanas após o parto.
Anticoagulantes orais são contraindicados durante a amamentação.
REFERÊNCIAS:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l.: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
106ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha
prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico
substituto ou em caso de necropsia e verificação médico-legal."
1) Morte natural:
A Declaração de Óbito deverá ser fornecida pelos médicos do serviço público de saúde mais
próximo do local onde ocorreu o evento; na sua ausência, por qualquer médico da localidade.
a) A Declaração de Óbito deverá ser fornecida, sempre que possível, pelo médico que vinha
prestando assistência ao paciente.
b) A Declaração de Óbito do paciente internado sob regime hospitalar deverá ser fornecida pelo
médico assistente e, na sua falta, por médico substituto pertencente à instituição.
Não é correto "explicar à filha do paciente que a declaração deve ser preenchida pelo Serviço de
Verificação de Óbito", pois o médico da Atenção Primária deve fazer a visita domiciliar para
constatar o óbito. Apenas quando não é possível correlacionar o óbito com o quadro clínico
prévio do paciente é que o SVO deve ser acionado.
REFERÊNCIAS:
107ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
No crescimento fetal restrito estágio 5 há grande probabilidade de acidose fetal, e alto risco de
óbito fetal. É definido com doppler do ducto venoso com onda A reversa, cardiotocografia
computadorizada < 3 ms ou desacelerações da frequência cardíaca fetal. A conduta deve ser
parto por cesárea eletiva no momento do diagnóstico, a depender da viabilidade da UTI
Neonatal. Nas idades gestacionais mais precoces, os pais devem ser aconselhados sobre os
riscos de sequelas.
REFERÊNCIAS:
GABBE, Steven G. Obstetrícia. [s.l]: Grupo GEN, 2015. E-book. ISBN 9788595153882.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595153882/. Acesso
em: 9 out. 2023.
108ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
109ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
III. A confidencialidade é direito do adolescente, reconhecido no artigo 103 do Có digo de Etica
Mé dica. A quebra do sigilo, també m prevista no mesmo artigo, deverá ser realizada com o
conhecimento da adolescente, mesmo que sem sua anuê ncia.
IV. Oferecer o teste rápido e o aconselhamento também são oportunidades para facilitar o
atendimento preventivo e o início do cuidado com a saúde dos adolescentes que estejam com
IST ou infectados pelo HIV.
REFERÊNCIAS:
FEBRASGO. Febrasgo – Tratado de Ginecologia. [s.l.]: Grupo GEN, 2018. E-book. ISBN
9788595154841. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154841/. Acesso em: 9 out. 2023.
110ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. s.l.:
Grupo GEN, 2016. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527739368/epubcfi/6/2[%3Bvnd.vst.idref%
Acesso em: 3 out. 2023.
111ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O caso clínico descrito sugere a possibilidade de uma síndrome genética conhecida como
Síndrome de Turner. As características físicas, como baixa estatura, pescoço curto e coração
com sopro, juntamente com os problemas de aprendizado e dificuldades de socialização, são
características comuns dessa síndrome. Além disso, a menção de um defeito na válvula
cardíaca desde o nascimento é bastante sugestiva. Neste caso, a conduta mais adequada para
comprovar o diagnóstico é o cariótipo.
REFERÊNCIA:
JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de pediatria. v.1.
Barueri. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767476.
112ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIA:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l.: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
113ª QUESTÃO
Resposta comentada:
III – Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.
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IX – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.
I – Princípios:
a) Universalidade;
b) Equidade;
c) Integralidade.
II – Diretrizes:
a) Regionalização e Hierarquização:
b) Territorialização;
c) População Adscrita;
e) Resolutividade;
f) Longitudinalidade do cuidado;
g) Coordenação do cuidado;
h) Ordenação da rede;
i) Participação da comunidade
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências. 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, 2017
114ª QUESTÃO
Resposta comentada:
REFERÊNCIAS:
FERNANDES, Cesar E. Febrasgo – Tratado de Obstetrícia. s.l: Grupo GEN, 2018. E-book.
ISBN 9788595154858. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154858/. Acesso em: 9 out. 2023.
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115ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A primeira afirmação diz menção a quadro de colecistite, com presença de sinal de Murphy,
associada a elevação de Brb direta. A segunda afirmação descreve o quadro de leptospirose, na
qual se observa elevação de bilirrubina indireta. A terceira afirmação descreve quadro de
colangite esclerosante, na qual se observa elevação de Brb direta, e não indireta, tornando tal
afirmação falsa. A quarta afirmação descreve situação de hemólise induzida por fármacos em
indivíduo deficiente de G6PD, o que ocasiona elevação de Brb indireta. A quinta afirmação, com
relação à icterícia associada ao LES, sugere ocorrência de hemólise, com consequente elevação
de Brb indireta, tornando tal afirmação falsa. Com isso, estão corretas as afirmativas I, II e IV.
REFERÊNCIA:
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. [SL]: Grupo GEN, 2022. E-
book. ISBN 9788595159297. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159297/. Acesso em: 20 fev. 2023.
116ª QUESTÃO
Resposta comentada:
III – O diagnóstico da infecção da ferida operatória é clínico, que pode ser confirmado com
exames de hemograma, PCR e ultrassonografia (principal exame de imagem). Correta
REFERÊNCIA:
117ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Com base nas características descritas (tamanho moderado, conteúdo líquido claro e septações
finas), este cisto ovariano é mais provável de ser um cisto funcional benigno, como um cisto
folicular ou cisto lúteo. A conduta inicial adequada é monitorar o cisto por meio de
ultrassonografias seriadas para verificar se há aumento significativo ou alterações nas
características do cisto ao longo do tempo. Se o cisto permanecer estável ou diminuir de
tamanho, a abordagem conservadora é geralmente apropriada. No entanto, se houver
mudanças preocupantes, como crescimento significativo ou características suspeitas, o
encaminhamento para um especialista em ginecologia é indicado para avaliação adicional e
possível intervenção.
REFERÊNCIA:
HOFFMAN, Barbara L.; SCHORGE, John O.; HALVORSON, Lisa M. et al. Ginecologia de
Williams. Rio de Janeiro: Grupo A, 2014. E-book. ISBN 9788580553116. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553116/. Acesso em: 02 out.
2023.
118ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O paciente deve ter diagnóstico histopatológico para iniciar o tratamento mais adequado.
Após o diagnóstico devemos realizar o rastreio para estadiamento do caso e, assim, decidir a
melhor terapêutica ou paliar o paciente.
REFERÊNCIAS:
CECIL. Tratado de Medicina Interna. 22. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005.
PORTO & PORTO. Exame clínico. 7. ed. Rio de Janeiro: Edição Guanabara Koogan 2011.
Capítulo 5.
BICKLEY, L.S. BATES – Propedêutica Médica. 13. ed. s.l.: Guanabara Koogan, 2022.
119ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Trata-se de um caso clássico de convulsão febril simples benigna da infância. Para esse
diagnóstico, não há indicação de dosagem de eletrólitos, punção liquórica, tomografia de crânio
nem eletroencefalograma. Caso a criança apresentasse febre sem sinais localizatórios poder-se-
ia aplicar o protocolo, e, em alguns casos, solicitar sumário de urina e/ou hemograma. Porém,
essa criança tem um foco para a febre que é uma infecção de via aérea superior, portanto ela
não se beneficia de nenhum exame complementar.
REFERÊNCIA:
120ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Os conselhos federal, estadual e municipal de saúde têm um papel central na gestão do SUS,
focando na participação social e na fiscalização das ações de saúde. Sua principal atribuição é
monitorar e fiscalizar as atividades relacionadas à saúde, garantindo que os serviços prestados
atendam às necessidades da população e estejam de acordo com os princípios do SUS. Além
disso, esses conselhos permitem a participação da comunidade na formulação e no
acompanhamento das políticas de saúde, assegurando que as decisões sejam tomadas de
forma democrática e transparente.
REFERÊNCIA:
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