Medicamentos Controlados X Terapias Alternativas: Heitor Ribeiro Abreu Ma. Danieli Fernanda Buccini

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MEDICAMENTOS CONTROLADOS X TERAPIAS ALTERNATIVAS1

Heitor Ribeiro Abreu2

Ma. Danieli Fernanda Buccini3

RESUMO

O uso de medicamentos controlados vem de maneira gigantesca crescendo nos últimos anos;
sendo assim este trabalho aborda de maneira sistemática os motivos do alto numero de
prescrições, muitas vezes desnecessárias; o uso abusivo e viciante que na maioria das vezes
acaba por gerar diversos efeitos adversos e também colateral, principalmente a dependência
química, por meio de revisão bibliográfica. Dentro desse contexto é que se faz necessário a
indicação e prescrição de terapias alternativas, tanto como adjunvante como tratamento
principal, a exemplo da acumputura, meditação, musica, atividade física, entre outros. Dessa
forma confirma-se que existe a necessidade da prescrição de terapias alternativas a pacientes
com problemas mentais e psicológicos, de forma a minimizar o uso desnecessário frente aos
grandes efeitos que os medicamentos controlados causam.

PALAVRAS-CHAVE: Tarja preto; Viciação; Terapias alternativas;

_________________________

INTRODUÇÃO

O uso de medicamentos vem de forma exponencial crescendo a cada ano;


surgindo diversos tipos de problemas nas diferentes camadas sociais de forma
pragmática levam pessoas a procurarem os diversos serviços de saúde. Nesse enlace é
comum a automedicação de diversos tipos de medicamentos dentro da escala
farmacêutica; visto que nem sempre o farmacêutico é capaz de fazer com que os

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Este trabalho busca de forma sistemática trazer à luz do meio não só acadêmico, mas também
profissional as necessidades, cuidados e atenção no que se refere à prescrição de medicamentos
controlados, visto que atualmente é grande o leque de terapias alternativas.
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Farmacêutico e Bioquímico; Graduado pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano – PI.
Farmacêutico responsável Município Itapirapuâ Paulista-SP
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Bióloga pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal-UNIDERP.
Mestre em Biotecnologia pela Universidade Católica Dom Bosco-UCDB. Doutoranda em Biotecnologia
e Biodiversidade da REDE PRÓ-CENTRO-OESTE. Orientadora do trabalho de conclusão do curso de
pós-graduação lato sensu em Farmacologia pela UCDB/Portal Educação. E-mail: dfbuccini@gmail.com
pacientes sigam de forma correta a terapia prescrita e também aquela indicada. Os mais
vendidos por conta e vontade própria dos pacientes são os antiinflamatórios para
diversas causas; multigripais; antialérgicos; analgésicos; antitérmicos; fitoterápicos e
entre outros. No entanto, vê se, que no atual momento cresce de forma exarcebada o uso
de medicamentos tarja preta; são diversos os perigo que podem acarretar esses
medicamentos para a mente e o corpo dos usuários quando usados e prescritos de forma
errônea (BELLOT; SILVA, 2000).
Portanto o objetivo deste trabalho foi fazer uma abordagem sistêmica que
procure investigar os abusos, prescrição e efeitos colaterais que essas drogas acarretam
e avaliar de forma teórica e bibliográfica os principais motivos que interferem aos
profissionais prescritores de prescreverem terapias alternativas em vez de medicamentos
controlados; alem disso, delinear os principais perigos inerentes ao uso de
medicamentos controlados a longo e em curto prazo e procurar identificar as causas do
uso excessivo de medicamentos no Brasil de forma generalizada.

O problema tende a se agravar pelo incremento e o uso indevido das drogas e


o cruzamento entre elas, apresentando efeitos psicotóxicos, Percebe-se
claramente que o consumo desses medicamentos psicotrópicos podem
resultar positivamente e/ou negativamente, dependendo de como são
utilizados, trazendo a cura ou a manutenção da saúde, ou levando o paciente
a dependência física e psíquica. (BELLOT; SILVA, 2000, p. 80)

Em suma para responder essas indagações este trabalho usa fomentos


bibliográficos de cunho descritivo e explicativo, não qual foi desenvolvida a partir de
material já elaborado e publicado, constituído principalmente de livros, revistas e
artigos científicos.

1. MEDICAMENTOS DE MAIOR USO ATUALMENTE

Os medicamentos controlados de uso no Brasil são classificados de acordo com


a tarja colorida que possuem. Cada cor representa uma classe e ação designada no
sistema fisiológico. Aqueles que não possuem tarja são medicamentos de venda livre e
não requerem a apresentação da receita. Assim sendo:
Tarja vermelha: os medicamentos desse grupo são classificados em dois grupos:
aqueles que exigem apenas a apresentação da receita; e aqueles que alem da
apresentação exigem também a retenção do receituário. Aqueles que apenas exigem a
apresentação da receita são drogas que possuem diversos efeitos colaterais; são em sua
maioria antiinflamatórios e também anticoncepcionais. Nesse grupo estão o maior
numero de medicamentos que de venda livre e automedicação do mercado. Já os que
exigem a retenção da receita geralmente são os antibióticos e alguns tipos de
psicotrópicos (TORQUATO, 2013).
Os de Tarja amarela geralmente são os medicamentos genéricos e são assim
classificados por terem um valor mais em conta no mercado farmacêutico, pois sua
produção se baseia em formulas com patentes expiradas, o que gera economia no que se
refere à pesquisa (VILMORE, 2010).
E por ultimo temos os medicamentos tarja pretos e os medicamentos
ditos entorpecentes que são dispensados mediante apresentação de receituário próprio.
Estes dois ultimo pode ser considerada uma classe que merece total atenção, pois seus
efeitos colaterais são muitas vezes considerados de risco à integridade do paciente
(BELLOT; SILVA, 2000).
“Tudo pode começar de uma simples insônia, do fim de um relacionamento ou
da perda de um ente querido” (BRASIL, 2005). A partir disso e na espera de uma
solução rápida e eficiente é que o paciente acaba de forma inocente a fazer uso de
drogas e medicamentos entorpecentes:

“tomo remédio para síndrome do pânico, um tipo de transtorno de ansiedade


patológico, há 15 anos. Tomo ansiolítico todos os dias. Tentei vários, pois
sofria com os efeitos colaterais. Senti tonturas, náuseas, boca seca, insônia,
etc. Hoje me adaptei com Rivotril, mas no início me fez muito mal. Orientada
pelo meu psiquiatra, diminuí a dose e me encaixei . Conta Luciana Silva, 33
anos.” (CAMARGO, 2012).

Na modernidade do mundo atual é grande a busca por uma consciência


apaziguada perante o estresse da globalização; então curas rápidas são a aposta de
grande parte dos profissionais prescritores. Diversos tipos de prescritores, nas mais
diversas especialidades indicam medicamentos de uso controlados; somado a isso temos
a parcela que ganha com isso através de viagem pagas, almoços, brindes, entre outros,
tudo isso bancada pela indústria e laboratórios farmacêuticos. (CAMARGO, 2012).
Atualmente os medicamentos controlados de maior prescrição são os indicados
para emagrecer, depressão, ansiedade e insônia. Dentre estas causas citadas encontram-
se entre os mais consumidos no Brasil o Alprazolam, Bromazepam e Clonazepam
(TORQUATO, 2013).
Segundo o jornal folha de São Paulo de 27/02/2014, a venda de ansiolíticos no
Brasil cresce de forma gigantesca a cada ano, quando comparado com países como a
Alemanha e Inglaterra que diminuíram cerca de 30% em 10 anos em relação ao
consumo: “Entre 2009 a 2013, o numero de caixinhas vendidas desses psicotrópicos
saltou de 12 milhões para 17 milhões, um aumento de 42%” (COLLUCCI; OLIVEIRA,
2014).
A prescrição desses medicamentos deve ser cautelosa e com uso do mínimo
possível. Essa preocupação é freqüente nos países desenvolvidos, ao passo que países
com o Brasil o uso na maioria das vezes torna-se permanente (COLLUCCI;
OLIVEIRA, 2014).
O uso de Rivotril tem se popularizado nas mais diversas camadas sociais; hoje é o
medicamento tarja preto que mais vende no Brasil; muitas são as causas para sua
procura e prescrição: Insônia, dor de cabeça, estresse, ansiedade, nervosismo, entre
outros; mas o que se sabe é que seu uso hoje foge totalmente das verdadeiras
necessidades do uso, pois os efeitos colaterais dos medicamentos se sobrepõem aos
inúmeros benefícios que ele venha a fazer. Como exemplo de afirmação segue-se a bula
do Rivotril (clonazepan) para que o leitor tenha uma idéia a priori de que não só o
Rivotril, mas todos os outros medicamentos controlados são capazes de impulsionar
determinados efeitos no fisiológico normal (BUSCATO; SOARES, 2009).

Distúrbios psiquiátricos: foram observadas diminuição da


concentração, inquietação, estado confusional e desorientação. Pode ocorrer
depressão em pacientes tratados com Rivotril®, mas esta pode estar também
associada à doença de base. Foram observadas as seguintes reações
paradoxais: excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação,
nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, pesadelos e sonhos
anormais. Em casos raros, pode ocorrer perda da libido. Dependência e
retirada, vide item Abuso e dependência da droga. Distúrbios do sistema
nervoso: sonolência, lentidão de reações, hipotonia muscular, tonturas,
ataxia. Estes efeitos adversos são relativamente freqüentes e geralmente são
transitórios, desaparecendo espontaneamente no decorrer do tratamento ou
após redução da dose. Eles podem ser parcialmente evitados aumentando-se a
dos e lentamente no início do tratamento. Em casos raros observou-se
cefaléia. Particularmente no tratamento de longo prazo ou de alta dose,
podem ocorrer distúrbios reversíveis como disartria, diminuição de
coordenação de movimentos e desordem de marcha (ataxia) e nistagmo. A
amnésia anterógrada pode ocorrer durante o uso de benzodiazepinas em
doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com as doses mais elevadas.
Os efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento
inadequado. É possível um aumento da freqüência de crises convulsivas
durante o tratamento de longo prazo com determinadas formas de epilepsia.
Distúrbios oculares: podem ocorrer distúrbios reversíveis da visão (diplopia),
particularmente no tratamento de longo prazo ou de alta dose. Cardiopatias:
foi relatado insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca. Distúrbios do
sistema respiratório: pode ocorrer depressão respiratória. Esse efeito pode ser
agravado pela obstrução pré-existente das vias aéreas, danos cerebrais ou
outras medicações administradas que deprimam a respiração. Como regra
geral, esse efeito pode ser evitado com um cuidadoso ajuste da dose às
necessidades individuais. Rivotril® pode causar aumento da produção de
saliva ou de secreção brônquica em lactentes e crianças. Distúrbios
gastrintestinais: foram relatados náuseas e sintomas epigástricos em casos
raros. Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos: urticária, prurido,
erupção cutânea, perda de cabelo transitória, alterações da pigmentação
podem ocorrer em casos raros. Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos
conectivos: fraqueza muscular. Este efeito adverso ocorre relativamente de
forma freqüente e geralmente é transitório, desaparecendo espontaneamente
no decorrer do tratamento ou após redução da dose. Pode ser parcialmente
evitado aumentando-se a dose lentamente no início do tratamento. Distúrbios
renais e urinários: pode ocorrer incontinência urinária em casos raros, entre
diversos outros. (FUJISAWA, 2010)

Outra classe de medicamentos que usualmente são em demasiados prescritos e


procurados são os medicamentos pra emagrecer que atuam na ansiedade e fome. Grande
parte dos medicamentos indicados para esse fim são vendidos de forma indiscrimanada
e acabam por gerar também diversos problemas psicológicos e físicos. Entre o
medicamentos mais utilizados estão o anfepramona, femproporex, sibutramina,
mazindol, orlistat, fluoxetina e clordiazepóxido. (CARVALHO, GONÇALVES,
OLIVEIRA, et al 2014).
Cada um desses medicamentos possuem uma via de ação diferente e são
responsável por inibir o apetite, absorção de gorduras, diminuir ansiedade, entre outros.
Entretanto alguns já foram proibidos no Brasil, como em o caso das anfetaminas. No
entanto no mercado negro essas drogas são comercializadas em grande escala e confere
á população uma situação de risco. Alem do mais existe atualmente uma banalização,
uso abusivo, e irregularidades nas prescrições nesse tipo de medicamentos. (GUEDES;
CHAVES, 2011)

Por vários anos, o Brasil foi apontado como o maior consumidor de


inibidores de apetite do mundo com evidências de problemas na prescrição,
venda e uso desses medicamentos que contribuem para o chamado uso
irracional de medicamentos (ANVISA, 2012).

Os efeitos que advêm da prescrição, uso indevido e inapropriados dessa classe de


drogas são os piores possíveis, e alem de alterar as funções sensoriais, nervosa,
emoções, visão e audição ainda causam insônia, euforia, irritabilidade, calafrios,
discernimentos das coisas e convulsões, alem de outras (CASTRO; LARANJEIRA,
2000).
Mais importante ainda são os erros de prescrição de um ou mais medicamentos
ansiolíticos. Nesse é caso vetado ao profissional prescritor à prescrição simultânea de
quaisquer medicamentos anfetaminico ou pra emagrecer com outros de outras classes:

É importante ressaltar que, segundo a Resolução nº 1477, de 11 de julho de


1997, do Conselho Federal de Medicina, é vetada aos médicos a prescrição
simultânea, seja em preparação separada ou em uma mesma preparação, de
drogas tipo anfetaminas, com um ou mais dos seguintes fármacos:
benzodiazepínicos, diuréticos, hormônios ou extratos hormonais, laxantes,
ansiolíticos, antidepressivos, simpaticolíticos ou parassimpaticolíticos com
finalidade de tratamento da obesidade ou emagrecimento, pois podem
intensificar ainda mais os efeitos adversos (OLIVEIRA, CARVALHO,
GONÇALVES, VANZIN, 2014, p. 06).

2 MEDICAMENTOS CONTROLADOS E SUAS ABUSIVAS PRESCRIÇOES

O uso de medicamentos, drogas e os insumos farmacêuticos são os caminhos


mais buscados quando o assunto é alguma doença. São muitos os tipos e classes de
medicamentos disponíveis hoje no mercado e varia muitas vezes de acordo com o tipo,
doença e órgão tratado.
Comumente as classes de medicamentos mais utilizadas são os analgésicos,
antigripais, antiinflamatórios, anti-histamínicos, antiparasitários, miorrelaxantes e entre
outros. No entanto uma classe de medicamentos até então considerada perigosa e
temerosa, vem ganhando certa popularidade no dia a dia dos atendimentos médicos e
farmacoterapia clinica: São os medicamentos controlados.
Medicamentos controlados são aquele que agem diretamente no sistema nervoso
central e são suscetíveis a causar dependência química, física e psicológica. Em busca
de uma saúde psíquica e física perfeita, esses medicamentos são muitas vezes prescritos
de forma errônea e precipitada o que podem acarretar diversos tipos de malefícios.
Somado a isso muitas vezes o uso concomitante de dois ou mais agravam ainda mais a
situação como salienta Silva e Bellot (2000)

O problema tende a se agravar pelo incremento e o uso indevido das drogas e


o cruzamento entre elas, apresentando efeitos psicotóxicos, Percebe-se
claramente que o consumo desses medicamentos psicotrópicos podem
resultar positivamente e/ou negativamente, dependendo de como são
utilizados, trazendo a cura ou a manutenção da saúde, ou levando o paciente
a dependência física e psíquica. (BELLOT; SILVA, 2000, p. 80)
Rocha (1991) classifica as drogas psicotrópicas dentro dos seguintes eixos:
Drogas psicolépticas; Drogas psicoanalépticas e Drogas psicodislépticas. As drogas
psicolépticas são as que funcionalmente diminuem e reduzem atividade nervosa central
quando quando esta funciona de forma exarcebada. São conhecidos como
tranqüilizantes, hipnóticos e sedativos e entre outros. Os psicoanalépticas, ao contrario
dos pscolépticos aumentam a atividade mental e causam maior rendimento psicológico.
São exemplos os antidepressivos e estimulantes mentais. Por ultimo, as psicodislepticas
são as que produzem distorções e distúrbios alucinativos e são comumente usadas em
psiquiatrias. (SILVA, BELLOT, 2000).
A prescrição desses medicamentos na grande maioria das vezes é feita de forma
incompleta, errônea e de forma brusca, sem, no entanto, um aparato clínico que
interponha a possibilidade de alternativas terapêuticas para o tratamento:

Vários fatores contribuem para isso: prescritores podem obter informação


sobre tratamentos a partir das companhias farmacêuticas em vez de reportar
se a fontes baseadas em evidências; diagnósticos incompletos das doenças
podem resultar em inadequada escolha dos tratamentos; pacientes buscam na
internet versões de medicamentos caros com preços mais convidativos, mas
de qualidade não assegurada (WANNMACHER, 2010, p. 01)

Os problemas psicológicos muitas vezes podem ser sanados e acompanhados


com terapias com profissionais psicólogos e drogas fitoterápicas; no entanto essas
alternativas não são nem ao menos cogitadas em clinicas e consultórios médicos. A
maioria das pessoas que começam o uso de medicamentos controlados acaba por usá-los
pelo resto da vida, criando uma dependência que acaba por acarretar inúmeros outros
problemas ao paciente.
Grande parte dos efeitos colaterais dos medicamentos se referem à depressão do
sistema nervoso; chega-se a um ponto em que o paciente não consegue mais parar e
acaba por levar sua vida baseada no uso do medicamento; não mais que isso, com o
passar do tempo o corpo passar a pedi doses cada vez maiores da droga. Nesse ponto o
médico muitas vezes aumenta a dose prescrita e/ou prescreve outro medicamento
controlado, o que pode aumentar os efeitos colaterais.
Verifica-se que a prescrição de medicamentos é baseada no conhecimento e
particularidades pessoais inerentes a cada profissional prescritor. O que se percebe é que
dependendo da doença e patologia do paciente, cada prescritor pode ter um diagnóstico
e terapia diferente para um determinado quadro. Somado a isso temos a grande falta de
conhecimento da população no que tange o uso de medicamentos. O paciente ao se
dirigir rumo ao profissional prescritor vai ávido pela chegada da cura que muitas vezes
passa a fazer uso de substancias indevidas, afirma Gomes (2009).
Percebe-se também que conjunto da saúde em si não ajuda em nada o
comportamento medico atual:

1- Condições adversas para o exercício da medicina, desde a escassez de


recursos materiais, o número excessivo de pacientes ou a limitação dos meios
de diagnósticos e cura impostos pelos contratos de medicina de grupo ou
seguro-saúde; 2- O atendimento em massa, das massas desassistidas de baixa
renda; um padrão massificado de cunho social adverso. A medicina a serviço
das campanhas ou esmagada nos pequenos centros médicos localizados em
comunidades muito pobres; 3- A morbi-mortalidade crescente da sociedade
brasileira; 4- O contato mais freqüente com o médico desprovido de recursos
adequados na instituição pública; a par da extraordinária dificuldade de
acesso ao próprio sistema público ou privado de alto poder resolutivo; 5- A
formação médica deficiente em nível de graduação, que dispensa
comentários. A inexistência de educação continuada na pós-graduação; 6- A
utilização crescente em medicina de procedimentos de alta complexidade
tecnológica, de difícil controle, além da introdução de procedimentos de alto
risco; 7- A capacitação tecnológica em descobrir o erro médico, por exemplo:
tomografia computadorizada, ecografia,etc.; 8- O mercantilismo desvairado e
selvagem, por iniciativa isolada do médico em especialidades rendosas ou em
conjunto por meio de cooperativas ou empresas médicas comprometidas com
o lucro. É lícito ainda cogitar sobre o estímulo quantitativo existente na
prática dos convênios, forma prevalente de remuneração do ato médico.
(GOMES, 2009)

Nesse âmbito é que se entende a preocupação de profissionais farmacêuticos


capacitados, experientes e conhecedores dos pormenores sobre tudo o que se refere aos
medicamentos; pois o mesmo é o ultimo profissional a entrar em contato com o
paciente; alem do mais é interessante uma avaliação minuciosa sobre o tratamento, bem
como as reais necessidades ou não do paciente e saber os limites de uma possível
intervenção ou não. Com isso é que se preza um atendimento único, diferenciado e
especializado para cada paciente.

3 CAMINHOS OPCIONAIS À TERAPIA DE MEDICAMENTOS


CONTROLADOS

Aqui neste ponto, vale ressaltar que ainda são escassos as pesquisas e trabalhos
que se referem a possíveis alternativas ao uso de tratamentos que se referem a
medicamentos controlados. Dessa forma serão enunciadas a seguir as última pesquisas e
alternativas de docentes, estudantes, reportagem e grupos de estudos que de forma direta
e indireta mencionam o assunto nos diferentes meios de comunicação.
Assim quando se procura por essas alternativas, é possível encontrar vários
caminhos. Um deles, e diga-se se de passagem, um dos mais importantes é a atividade
física. Antes de penetrarmos nos inúmeros benefícios dessa modalidade, é importante
entender no sentido fisiológico como os movimentos físicos e aeróbicos agem na parte
interna do nosso corpo (GONÇALVES, 2005).
A prática de atividade física e seus benefícios na saúde humana, já é assunto que
vem sendo discutido desde longa data, principalmente no que se refere a pacientes com
problemas cardiorrespiratórios. Já é provado que com a atividade física as artérias se
dilatam e ficam mais elástica, o fluxo sanguíneo fica mais intenso e ajudam na
oxigenação e diminuem a pressão arterial bem como possíveis obstrução, e também
diminuem a quantidade de colesterol no sangue (GONÇALVES, 2005).
Durante o exercício físico também aumenta-se as descargas elétricas nos ossos
tornado-o mais forte e mais resistente, fazendo com que ele absorva mais cálcio. Esse
processo é conhecido como piezelétrico. Alem de proteger os ossos contra danos, ainda
ajuda a tratar pacientes que sofrem de doenças ósseas, como em o caso da osteoporose
(OCARINO; SERAKIDES, 2006).
Outro ponto também importante é o uso da atividade física para o emagrecimento.
Movimentos corporais ajudam a aumentar a temperatura corpórea, o metabolismo e o
gasto de energia, o que de forma direta contribui para o emagrecimento do corpo.
O Cérebro também é um dos órgãos que mais se beneficiam com atividade física,
principalmente no tocante a pacientes que fazem uso de medicação controlada. Sabe-se
o aumento do fluxo sanguíneos no cérebro ajuda a memória, concentração e estresse.
Alem do mais melhora a percepção do meio, e ajuda a combater o envelhecimento.
Sabe-se também que durante a atividade física são liberados no corpo diversas
substancias químicas que melhoram o humor. Dessa forma a inoculação de atividade
física a pacientes com transtornos bipolares, depressão, ansiedade e também em casos
de esquizofrenia.

O exercício físico também pode ser atrativo psicologicamente a ponto de


reduzir os sintomas depressivos comuns em algumas psicopatologias, como
os transtornos afetivos de humor esquizofrenias (BARROS; PULCINELLI.
2010, pag. 117).

Nesse ponto podemos aferir que o uso de exercícios físicos podem de maneira
direta influenciar no tratamento e terapia de pacientes com algum tipo de transtorno
psicológico. E mais ainda, estudos indicam que a atividade física é tão eficaz no
tratamento de depressão, ansiedade e outras patologia, quanto os tratamentos
convencionais. Somado a isso, tem-se, que por ser prazerosa, a taxa de adesão dos
pacientes é bem mais aceita (DALEY, 2008).
Outros métodos alternativos para redução do uso de medicamentos controlados é
através da meditação. Segundo pesquisa revelada pelo Instituto do Sono em parceria
com a UNIFESP que a meditação ajuda a focar a limpar, focar e normatizar o
psicológico dentro de quadros de insônia e depressão; dessa forma ajuda ao paciente a
dormir melhor de forma natural, sem a necessidade de medicamentos controlados
(BRASIL, 2014).
Outra técnica já muito discutida e já bem conhecida no meio alternativo é a
Acumputura. Segundo pesquisas o tratamento de transtornos psicológicos através da
referida técnica é eficaz, bem tolerados e seguros; alem também de diminuir a
dependência nos medicamentos (AMERAL; CHUZI; YEUNG et al, 2010) .
Outro meio bastante eficaz também é a questão dos fitoterápicos; fitoterápicos são
medicamentos alopáticos, mas de formulação vegetal que podem vim a ter tamanha
eficácia quanto os medicamentos normais. Sua formulação por não ter tantos
componentes químicos, acaba por gerar certa confiabilidade e segurança em se tratando
de efeitos colaterais.
No entanto existe certa reprovação dos profissionais prescritores em iniciar as
terapias de medicação controlada com os fitoterápicos. Essa resistência pode vim a
prejudicar o paciente sob diferentes formas. E mais ainda, derivado do conhecimento
popular, na maioria das vezes o paciente já trás consigo um históricos de uso de vários
tipos de preparações fitoterápicas que de alguma forma pode interferir na terapia
convencional. (ADREATINI, 2000)
Conjuntamente a essas alternativas existe também a homeopatia. É uma ciência
que trabalha na filosofia de cura pelas mesmas raiz que originam a doença: semelhante
cura semelhante. Atualmente a homeopatia é consagrada como uma das mais originais
formas de tratamento placebo. Varias são as pesquisas de que estudam suas bases e
atestam sua eficácia. Nesse termo, a homeopatia pode ser utilizada para diversos
tratamentos e traumas de ordem mental e psíquica e também como adjuvante junto a
outros tratamentos. Usualmente a homeopatia tem sido procurada para tratamento de
depressão, síndrome do pânico, insônia e ansiedade. No entanto cabe ressaltar que
ainda perdura certa desconfiança tanto por parte dos prescritores quanto dos pacientes
em aderir ao tratamento através da homeopatia; o meio convencional torna-se a
primazia, pois atrás dele esta todo o embasamento cientifico que falta à homeopatia.
(TEIXEIRA, 2007 In BARBOSA, SANTOS, ZANELATTO, 2009)

A homeopatia permanece marginalizada perante a racionalidade científica


moderna, por estar fundamentada em paradigmas pouco ortodoxos que Esta
modalidade valoriza os múltiplos aspectos da individualidade humana no
processo de adoecimento criando uma relação especial entre médico e
paciente, que torna a medicina mais humanizada. 10. (TEIXEIRA, 2007 In
BARBOSA, SANTOS, ZANELATTO, 2009, p. 95)

A alopatia e a homeopatia não são absolutamente incompatíveis entre si, mas


ambas têm as suas indicações precisas. Ao invés de uma disputa entre essas
duas terapêuticas, deve-se haver sim, uma somatória entre elas com o
objetivo de alcançar benefícios aos pacientes. (BATELLO, 1994 In
BARBOSA, SANTOS, ZANELATTO, 2009, p. 95)

Muitas buscam a homeopatia em virtude dos diversos efeitos colaterais que a


terapia convencional acarreta. Sendo assim a homeopatia pode ser uma das mais
plausíveis alternativas no tratamento de doenças mentais e psíquicas e juntamente com a
terapia alopática trazer melhores benefícios ao paciente e menos efeitos colaterais e
adversos.
E por ultimo menos falado, mas não menos importante entra a musicoterapia,
dança, pintura e atividades lúdicas. Essas ações inserem o paciente em um contexto em
que trabalha zonas cerebrais responsável pelo bem estar mental e físico; trabalhando a
mente dessa forma é possível resultados favoráveis para problemas de insônia e
depressão.

Atividades assim representa especial alternativa para o tratamento de doentes


mentais devido à sua capacidade de reconstruir identidades, integrar pessoas,
através de seu poder de inserção social e reduzir a ansiedade, proporcionando
a construção de auto-estima e identidades positivas, além de funcionar como
importante meio de comunicação. (GONÇALVES; OLIVEIRA; SOUZA et
al, 2008)

3 A DOENÇA EM NOSSAS MENTES

Um fator já bastante estudado e comprovado se refere ao efeito placebo que


as drogas, medicamentos e ações podem vir a ter sobre a mente humana. Somos
conhecedores de que o cérebro é um dos mais importante órgão do corpo humano; e é
dele que vem todos os comandos, sensações e ações organizadora ao funcionamento do
corpo. Sendo assim é comum os dizeres que quando a mente esta saudável, todo o corpo
também está.
Nesse contexto é que em uma pratica humanitária de clinicar de forma
responsável, o paciente vem dentro de suas expectativas de cura, psicologicamente a
curar-se por si próprio sem necessidades de intervenções medicamentosas
convencionais

Um caso agora clássico foi relatado em 1957 pelo psicólogo Bruno Klopfer,
da Universidade da Califórnia (em Los Angeles) : O Sr. Wright sofria de
câncer terminal quando soube de um novo medicamento, o Krebiozen, e
insistiu em ser tratado com ele. Os médicos concordaram, e o Sr. Wright
recebeu a primeira injeção em uma sexta-feira, quando já tinha dificuldades
para respirar, estava febril e acamado. Na segunda-feira já passeava pelos
corredores do hospital e conversava com as enfermeiras. Em três dias os
tumores se reduziram à metade do tamanho. Dois meses depois a eficiência
do Krebiozen foi desacreditada na mídia, o Sr. Wright ficou abalado e teve
uma recaída. Seu médico resolveu enganá-lo e explicou-lhe que o efeito da
medicação expirava depois de certo tempo, mas que já existia um novo
Krebiozen potencializado, duas vezes mais eficiente. O Sr. Wright se animou,
e o médico aplicou-lhe uma injeção que não continha o medicamento. Mas o
Sr. Wright mesmo assim melhorou e os tumores desapareceram. A sua fé no
Krebiozen o curou. (HAHNEMAMM, 2012)

E não mais que isso, pesquisas apontam que o efeito placebo realmente existe.
Sendo assim, medicações de efeito placebo podem ser peças fundamentais no
tratamento não só de doenças psíquicas, mas também de físicas. A palavra placebo vem
do latim e significa agradar, o que interpreta-se como uma pratica de prescrição voltada
para a realização do desejo do paciente em que de uma forma ou de outra espera e
almeja a sanação de seus problemas. “Podemos definir placebo como qualquer
tratamento desprovido de acção terapêutica específica sobre a doença ou os sintomas
do doente, mas que de alguma forma provoca efeito sobre este, desde que o doente
esteja convencido da sua eficácia”. (COELHO; ROCHA, 2003, p.143)
Varias são as teorias que tentam desvendar os mistérios acerca dos medicamentos
placebo. Entretanto sabe-se de certeza que o psicológico do paciente mediante a
acreditação e confiança desempenha papeis fisiológicos importantíssimos na cura do
problema. Podemos pegar como exemplo alguns pacientes que dizem e afirmam
veemente que sua “dor de cabeça” só recuam com o medicamento Novalgina; ao passo
que o farmacêutico na falta do mesmo oferece a dipirona. O paciente relutante não
aceita e diz que sua dor só passa com a Novalgiana em si! Situações assim são típicas e
demonstram o quão importante, incisivo e congruente é a questão psicológica no que se
refere a assuntos de saúde.
Sendo assim, o que conta é a realidade presente no cérebro, não a realidade
farmacológica. A expectativa do sistema nervoso em relação aos efeitos de
um fármaco pode anular, reverter ou ampliar as suas reacções. Pode também
fazer com que substâncias inertes provoquem efeitos que não dependem delas
diretamente. (COELHO; ROCHA, 2003, Pag 143,)

Nessas considerações o uso de placebo em pacientes com distúrbios mentais e


psicológicos pode ser uma alternativa simples em frente aos poderosos efeitos colaterais
causados pelos tratamentos convencionais alopáticos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na abordagem deste trabalho podemos perceber que existem inúmeras falhas


quando se trata em prescrição de medicamentos. Nas correrias do dia a dia os
prescritores acabam por colocar o paciente em diversas situações muitas das vezes
desnecessárias. Dessa forma alem de tocar na cerne dessa questão, este trabalho de
forma simples e objetiva demonstrou o quão perigoso é o abuso e uso de medicamentos
controlados.
Percebe-se também que existe certa deficiência quanto ao profissionalismo
clinico dos prescritores, que muita vezes omitem-se a praticar uma linha humanitária de
atendimento, o que põe o paciente em situações terapêuticas desnecessária. Sabe-se que
os medicamentos controlados alem de causar dependência psicológica, acabar por
induzir a diversos outros tipos de reações. Dessa forma faz-se necessidade as indicações
de terapias alternativas para pacientes em inicio de tratamento. A indicação de
medicação controlada deve ser levada adiante mediante suprema comprovação clinica; o
que pede aos prescritores enorme e maior atenção na indicação dos mesmos. Problemas
corriqueiros do dia-a-dia como estresse, preocupação, e sentimentos diversos não devem
ser levados à luz de medicamentos controlados e sim através de terapias alternativas.
A dificuldade de se desviciar um paciente que psicologicamente não consegue
mais viver sem o medicamento; nesse ponto é que mais uma vez se torna essencial a
inoculação de terapias alternativas para pouco a pouco o paciente entender que
medicações controladas não são de uso continuo, as reações advertidas são diversas e
que são suscetíveis a mudanças.
Portanto considera-se que este trabalho serve como uma ponte de alerta a utilização,
cuidados e terapias e necessidade sobre medicamentos controlados a todos os
profissionais de saúde principalmente os que praticam atividade de prescrição; e
também aos profissionais farmacêuticos que são os últimos a prestar orientação e aos
pacientes.

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