Cms Files 19546 172174720647816 Whitepaper Energia Solar
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ACELERANDO A
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
COM AUTOPRODUÇÃO
LOCAL DE ENERGIA SOLAR
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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
Esta mudança estratégica tem por objetivo não só limitar as emissões de gases do
efeito estufa (GEE), mas também melhorar a qualidade do ar, reforçar a segurança
energética, estimular economias locais e lançar as bases para um futuro de ener-
gia sustentável.
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Atingir o Net Zero exige que as organizações planejem atentamente suas ações
e estratégias em relação às metas imediatas e futuras, especialmente no que se
refere à descarbonização. Um esforço complexo e de longo prazo, em um mundo
focado em resultados rápidos.
Figura 1: Necessidades
prementes e oportu-
nidades atraentes têm
movido a transformação
energética de hoje
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Esse cenário coloca o país como potencial protagonista de uma grande tendência
de investimentos na América Latina: o poweshoring (instalação de indústrias em
locais com alto potencial de energias renováveis), especialmente a solar.
Apenas em 2023, o setor solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões de novos investimentos,
um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022
no país. Em 2024, a fonte solar já adicionou 4 GW de capacidade, ultrapassando
41 GW no país.
Atualmente, é responsável por 17,4% da matriz elétrica brasileira. Até 2028, espera-se
que o Brasil represente 90% de um total de 50 GW de energia solar descentralizada,
previstos para serem instalados na América Latina, adicionando, em média, 7 GW por
ano, segundo estudo divulgado pela IEA6.
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Outros fatores que têm alimentado esse crescimento são a alta demanda por ele-
tricidade limpa e confiável e a necessidade de diversificar o mix de energia, redu-
zindo a dependência de combustíveis fósseis. O custo decrescente dos módulos
e conversores solares fotovoltaicos (FV), que tornam a energia solar mais aces-
sível e competitiva com os preços da eletricidade da rede na maioria dos países,
acrescenta ainda mais ímpeto.
Componentes-chave
Painéis solares captam a luz solar e iniciam o efeito fotovoltaico, que converte luz em
eletricidade. Painéis solares são normalmente feitos de semicondutores como silício
e vêm em diversos formatos e tamanhos.
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A conexão com a rede elétrica faz a interface do sistema solar com a infraestrutura
energética mais ampla. Essa conexão permite que o sistema exporte excedentes de
energia para a rede, ou importe energia adicional, dependendo de sistemas de me-
dição líquida ou tarifas de alimentação. Com isso, o sistema pode equilibrar oferta e
demanda e contribuir para a estabilidade geral do ecossistema energético.
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No cenário de desenvolvimento da indústria de energia solar para 2024, deve haver uma
maior participação de tecnologias do tipo N no mercado, com a continuidade de queda
no preço dos módulos fotovoltaicos e instalações com uso da fonte, de acordo com as
previsões da Solarbe Global – um dos grandes institutos de pesquisa e insights sobre a
cadeia produtiva fotovoltaica, com foco no mercado de fabricantes e novas tecnologias.
Com isso, a tendência é que as instalações industriais apresentem melhoras significativas,
influenciadas pela redução de CAPEX.
Independência energética:
O Brasil é privilegiado em termos de recursos solares, possuindo uma irradiação
média diária superior a 5.000 Wh/m² em grande parte do seu território. Segundo
o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o potencial fotovoltaico brasi-
leiro é estimado em mais de 15 trilhões de megawatts, já que o país recebe mais
de 2.200 horas de irradiação solar por ano. Isto representa uma excelente opor-
tunidade para empresas, principalmente do ramo industrial, explorarem a energia
do sol e reduzirem sua dependência de fontes externas de energia e de combustí-
veis fósseis finitos.
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Benefícios ambientais:
Ao contrário das usinas termelétricas que usam combustíveis fósseis, as tecnolo-
gias de energia solar não emitem poluentes atmosféricos ou gases de efeito estu-
fa (GEE). A energia solar pode, assim, ajudar a reduzir a pegada de carbono e o im-
pacto ambiental da produção de energia, apoiando esforços globais de combate à
mudança climática e de contribuição aos Objetivos de Desenvolvimento Susten-
tável (ODS).
Benefícios econômicos:
A energia solar pode ajudar a reduzir as contas de eletricidade e os custos opera-
cionais das empresas, além de aumentar sua segurança e resiliência energéticas.
As fontes solar e eólica, que já são economicamente eficazes para a nova gera-
ção de eletricidade, passarão por mais reduções de custo, reforçando o business
case de transição de combustíveis fósseis para fontes renováveis.
Criação de empregos:
A energia solar pode criar novos empregos qualificados, oportunidades e estimu-
lar o crescimento econômico da região, da manufatura à manutenção, passando
pela instalação. Segundo a IRENA, o setor de energia solar poderá alcançar a
marca de 11,6 milhões de empregos no mundo até 2030, sendo 1 milhão apenas
no Brasil.
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Foco na qualidade:
Os critérios que afetam a qualidade abrangem temporalidade, avaliação do alinha-
mento entre o prazo de produção com o de consumo, e localização, examinando
a distância entre o ponto de consumo e a produção. A energia solar on-site surge
como uma solução de máxima qualidade nesse sentido. A relação direta entre a ge-
radora de energia e o local permite utilização imediata da energia produzida. Essa
relação direta proporciona adicionalidade e proximidade robustas, oferecendo redu-
ção de gases de efeito estufa (GEE) instantânea e distinta, que pode ser incorpora-
da diretamente a relatórios de sustentabilidade.
Avaliação econômica:
É importante avaliar a eficácia em custo de uma solução, seu potencial de econo-
mias, o período de payback, o compromisso financeiro – se é um investimento do
capital da empresa ou uma obrigação financeira de longo prazo – e o nível de expo-
sição ou de hedging que oferece contra alterações futuras do mercado. Apesar da
redução considerável do custo da energia solar fotovoltaica (FV), levando a um pra-
zo de payback significativamente abreviado, continua a ser necessário um dispêndio
de capital (CAPEX) significativo.
Superar essa barreira de CAPEX é crucial para implantar um projeto de energia solar on-
-site e ao mesmo tempo proporcionar valor econômico robusto por meio de economia
substancial em contas de energia.
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Com isso, essa acessibilidade ali- Global levelized cost of electricity (LCOE) benchmarks, 2H 2023
menta a adoção acelerada de so- Onshore wind Offshore wind Fixed-axis solar Tracking solar Battery storage (four hours)
ca local. 0
2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H 2H
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Fonte: BloombergNEF
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Desafios
DICA
Empresas que embarquem na transição para tecnologias solares irão obter uma
vantagem estratégica ao formarem parcerias com especialistas em soluções ener-
géticas que agreguem ampla experiência nos níveis regional e global.
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DICA
Provedores experientes de soluções solares FV podem contribuir com o conheci-
mento e a experiência necessários para ajudar seus clientes na tomada de deci-
sões informadas sobre a instalação e a adocão de tecnologias solares FV.
03 Volatilidade de custos
O setor de painéis solares, como qualquer outro, é influenciado por diversas
forças de mercado que podem desencadear flutuações de preços. Flutuações
dos preços das matérias primas essenciais para a fabricação de painéis solares,
entre elas silício, metais e produtos químicos, podem exercer impacto direto
sobre os custos de produção, afetando, assim, os preços dos painéis.
DICA
Fazer parceria com especialistas em soluções energéticas que trabalhem em asso-
ciação próxima com fabricantes assegura que as organizações que procuram fa-
zer a transição para a energia solar FV possam gerenciar e mitigar de forma eficaz
possiveis riscos de preços.
04 Integração à rede
A energia solar FV é uma fonte energética variável e intermitente que pode
afetar a estabilidade, a confiabilidade e eficiência da rede elétrica. Questões
técnicas e protetivas, como sincronização de rede, qualidade da potência e
funções de suporte da rede devem ser abordadas para integrar unidades sola-
res FV à rede existente.
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DICA
Ao escolher um parceiro de transição energética para sua empresa, é importante
trabalhar com especialistas em soluções que possam integrar, sem restrições, pai-
néis solares, armazenagem em bateria e um sistema de gestão de energia (“energy
management system” - EMS), para reagir diretamente à necessidade do cliente de
descarbonizar sua atividade por meio da produção local de energia renovável.
05 Falta de conscientização
Um obstáculo significativo à adoção generalizada de energia solar FV é a falta
de conscientização – e, portanto, de compreensão – sobre seus benefícios. O
erro de pensar que a energia renovável exige investimento inicial significativo
contribui para a relutância em aderir a essa evolução.
DICA
Acelere sua jornada de transição energética por meio de uma parceria com uma
equipe dedicada que tenha uma rede ampla, assegurando conscientização gene-
ralizada e uma adoção bem sucedida da energia solar.
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Modelos de financiamento
É possível escolher um modelo de financiamento que funcione para dar à sua or-
ganização acesso à energia solar sem arcar com um considerável custo inicial. Es-
ses modelos incluem:
Arrendamento (BOO/BOOT)
Um arrendamento se assemelha a um PPA, a não ser pelo fato de que o cliente
paga uma quantia fixa mensal para usar o sistema solar, em vez de pagar pela ele-
tricidade produzida. Um arrendamento pode ser uma opção atraente para clientes
que desejem evitar a variabilidade dos preços da eletricidade e estão sujeitos a
custo previsível de energia.
Compra direta
Clientes com meios financeiros suficientes que desejem ser proprietários do pró-
prio sistema solar podem optar por uma compra direta. Mas cabe ressaltar que o
risco do projeto fica a cargo do cliente, ou seja, todo o desenvolvimento (do pro-
jeto) da engenharia, sua operação e manutenção, o que requer um conhecimento
bastante específico.
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Instalações off-grid
Sistemas solares off-grid são independentes da rede e recorrem a baterias ou ou-
tras formas de armazenamento de energia para fornecer potência quando não há
luz solar. Esses sistemas são adequados a áreas remotas com acesso limitado ou
pouco confiável à rede.
Instalações on-grid
Sistemas solares no site do cliente podem ser on-grid e possuírem a capacidade
de se conectar à rede elétrica, permitindo a exportação de excedentes de eletrici-
dade. Esses sistemas oferecem aos clientes a vantagem de um backup da rede
e possibilitam a geração de receitas a partir de excedentes de energia,
quando ocorrerem.
Armazenagem em Baterias
As organizações, agora, têm acesso a uma rota viável para realizar suas metas de
descarbonização, dominando o consumo on-site de energia verde. Essa estraté-
gia envolve acoplar sistemas de energia solar FV a soluções de armazenagem em
bateria. Por meio dessa abordagem integrada, o excedente de eletricidade gerado
por painéis solares durante o dia é armazenado em baterias para uso posterior, es-
pecialmente durante períodos de baixa irradiação ou tempos de demanda elevada
por eletricidade.
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A energia solar FV On-Site oferece uma solução estratégica para abordar os desa-
fios principais que as organizações enfrentam ao perseguir seus objetivos solares
multi-site/on-site. A ENGIE assume parcela substancial das responsabilidades fi-
nanceiras e operacionais, inclusive:
Propriedade sobre ativos
Supervisionar o suprimento, instalação, comissionamento e propriedade de siste-
mas de geração elétrica renovável em áreas on-site designadas.
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Responsabilidades financeiras
Assumir plena responsabilidade sobre o
CAPEX, facilitada por meio de financia-
mento por capital próprio e dívida, e co-
brindo as despesas operacionais em to-
das as instalações.
Responsabilidades operacionais
Gerenciar inteiramente a operação de
instalações FV e supervisionar manuten-
ção e reparos do local.
Reduz o consumo de
Maximiza o consumo verde combustível fóssil e
on-site e oferece tarifas pay- aumenta a autonomia
per-use acessíveis e estáveis energética (microrredes
(behind-the-meter) para ilhas e áreas remotas)
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ESTUDO DE CASO
O cliente NADEC, com sede no Reino da Arábia Saudita (RAS), é uma empresa do
setor de alimentos processados líder no Oriente Médio e Norte da África. Segun-
do a Visão 2030 do RAS, a NADEC desejava adotar uma alternativa ao consumo
de combustível fóssil da empresa.
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A NADEC desejava fazer a transição para a energia solar e adotar uma alternativa
de energia renovável para se alinhar com a abordagem do RAS para grandes in-
dústrias, de sustentabilidade, proteção ambiental e visão prospectiva.
O CAMINHO ADIANTE
Na busca contínua por um futuro sustentável, a energia solar descentralizada e
aplicada no site do cliente surge como força central que impele a transição para a
energia limpa. Oferecendo um espectro de vantagens que abrange benefícios eco-
nômicos, sustentabilidade ambiental e criação de empregos, a energia solar des-
centralizada é significativamente promissora.
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AUTOR
VINCENT MONTANET
Líder de Produção de Energia On-site
ENGIE Oriente Médio
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SOBRE A PLATAFORMA
DE ENERGIA SOLAR FV
ON-SITE
Os sistemas FV da ENGIE são projetados no
modelo behind-the-meter (atrás do medidor, na
tradução livre) para tornar seus suprimentos
mais verdes e otimizados. Construímos, dete-
mos a propriedade e operamos o sistema solar
FV concebido para as necessidades ideais de
suas instalações, normalmente em telhados ou
terrenos vagos adjacentes.
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SOBRE A ENGIE
A ENGIE, uma líder global em energia e servi-
ços de baixo carbono e maior empresa geração
renovável do Brasil, se dedica a impelir o mun-
do em direção à neutralidade em carbono.
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