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MATEMÁTICA

Operações
NÚMEROS INTEIROS: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES • Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros positivos
a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder.
O conjunto dos números inteiros é a reunião do conjunto dos
números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},(N C Z); o conjunto dos ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dis-
opostos dos números naturais e o zero. Representamos pela letra Z. pensado, mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode
ser dispensado.

• Subtração: empregamos quando precisamos tirar uma quan-


tidade de outra quantidade; temos duas quantidades e queremos
saber quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quan-
tidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a
outra. A subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre
será do maior número.

ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ...,


entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal inverti-
do, ou seja, é dado o seu oposto.
N C Z (N está contido em Z)
Exemplo:
Subconjuntos:
(FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para
zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade-
SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO quado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em ativida-
Conjunto dos números des educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma
* Z* dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no
inteiros não nulos
entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um
Conjunto dos números classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo
+ Z+
inteiros não negativos (+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa.
Conjunto dos números Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes
*e+ Z*+
inteiros positivos anotadas, o total de pontos atribuídos foi
Conjunto dos números (A) 50.
- Z_ (B) 45.
inteiros não positivos
(C) 42.
Conjunto dos números (D) 36.
*e- Z*_
inteiros negativos (E) 32.

Observamos nos números inteiros algumas características: Resolução:


• Módulo: distância ou afastamento desse número até o zero, 50-20=30 atitudes negativas
na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. O módulo 20.4=80
de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo. 30.(-1)=-30
80-30=50
• Números Opostos: dois números são opostos quando sua Resposta: A
soma é zero. Isto significa que eles estão a mesma distância da ori-
gem (zero). • Multiplicação: é uma adição de números/ fatores repetidos.
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado
por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras.

• Divisão: a divisão exata de um número inteiro por outro nú-


mero inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo
pelo módulo do divisor.

Somando-se temos: (+4) + (-4) = (-4) + (+4) = 0


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ATENÇÃO:
1) No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa MÚLTIPLOS E DIVISORES: PROBLEMAS
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro.
2) Não existe divisão por zero. Múltiplos
3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero, Dizemos que um número é múltiplo de outro quando o primei-
é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é igual ro é resultado da multiplicação entre o segundo e algum número
a zero. natural e o segundo, nesse caso, é divisor do primeiro. O que sig-
nifica que existem dois números, x e y, tal que x é múltiplo de y se
Na multiplicação e divisão de números inteiros é muito impor-
existir algum número natural n tal que:
tante a REGRA DE SINAIS:
x = y·n

Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo. Se esse número existir, podemos dizer que y é um divisor de x e
Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre negativo. podemos escrever: x = n/y

Exemplo: Observações:
(PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, obten- 1) Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
do uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses livros 2) Todo número natural é múltiplo de 1.
possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem 3) Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múl-
espessura de 3cm, o número de livros na pilha é: tiplos.
(A) 10 4) O zero é múltiplo de qualquer número natural.
(B) 15 5) Os múltiplos do número 2 são chamados de números pares,
(C) 18 e a fórmula geral desses números é 2k (k  N). Os demais são cha-
(D) 20 mados de números ímpares, e a fórmula geral desses números é 2k
(E) 22 + 1 (k  N).
6) O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k  Z.
Resolução:
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm Critérios de divisibilidade
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, São regras práticas que nos possibilitam dizer se um número
temos: é ou não divisível por outro, sem que seja necessário efetuarmos
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm a divisão.
36 : 3 = 12 livros de 3 cm No quadro abaixo temos um resumo de alguns dos critérios:
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
Resposta: D

• Potenciação: A potência an do número inteiro a, é definida


como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado a
base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é multi-
plicado por a n vezes. Tenha em mente que:
– Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo.
– Toda potência de base negativa e expoente par é um número
inteiro positivo.
– Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um nú-
mero inteiro negativo.

Propriedades da Potenciação
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base
e somam-se os expoentes. (–a)3 . (–a)6 = (–a)3+6 = (–a)9
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a
base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)2
3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se
os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)10
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e
1
(+a) = +a
5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual
a 1. (+a)0 = 1 e (–b)0 = 1

(Fonte: https://www.guiadamatematica.com.br/criterios-de-divisibili-
dade/ - reeditado)

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MATEMÁTICA

Vale ressaltar a divisibilidade por 7: Um número é divisível por 21 . 30=2


7 quando o último algarismo do número, multiplicado por 2, subtra- 21 . 31=2.3=6
ído do número sem o algarismo, resulta em um número múltiplo de 22 . 31=4.3=12
7. Neste, o processo será repetido a fim de diminuir a quantidade 22 . 30=4
de algarismos a serem analisados quanto à divisibilidade por 7. O conjunto de divisores de 12 são: D (12)={1, 2, 3, 4, 6, 12}
A soma dos divisores é dada por: 1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 28
Outros critérios
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é Máximo divisor comum (MDC)
divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo. É o maior número que é divisor comum de todos os números
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é dados. Para o cálculo do MDC usamos a decomposição em fatores
divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo. primos. Procedemos da seguinte maneira:
Após decompor em fatores primos, o MDC é o produto dos FA-
Fatoração numérica TORES COMUNS obtidos, cada um deles elevado ao seu MENOR
Trata-se de decompor o número em fatores primos. Para de- EXPOENTE. Exemplo:
compormos este número natural em fatores primos, dividimos o MDC (18,24,42) =
mesmo pelo seu menor divisor primo, após pegamos o quociente
e dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até
obtermos o quociente 1. O produto de todos os fatores primos re-
presenta o número fatorado. Exemplo:

Observe que os fatores comuns entre eles são: 2 e 3, então


pegamos os de menores expoentes: 2x3 = 6. Logo o Máximo Divisor
Comum entre 18,24 e 42 é 6.
Divisores
Os divisores de um número n, é o conjunto formado por todos Mínimo múltiplo comum (MMC)
os números que o dividem exatamente. Tomemos como exemplo o É o menor número positivo que é múltiplo comum de todos
número 12. os números dados. A técnica para acharmos é a mesma do MDC,
apenas com a seguinte ressalva:
O MMC é o produto dos FATORES COMUNS E NÃO-COMUNS,
cada um deles elevado ao SEU MAIOR EXPOENTE.
Pegando o exemplo anterior, teríamos:
MMC (18,24,42) =
Fatores comuns e não-comuns= 2,3 e 7
Com maiores expoentes: 2³x3²x7 = 8x9x7 = 504. Logo o Mínimo
Um método para descobrimos os divisores é através da fato- Múltiplo Comum entre 18,24 e 42 é 504.
ração numérica. O número de divisores naturais é igual ao produto
dos expoentes dos fatores primos acrescidos de 1. Temos ainda que o produto do MDC e MMC é dado por: MDC
Logo o número de divisores de 12 são: (A,B). MMC (A,B)= A.B

Para sabermos quais são esses 6 divisores basta pegarmos cada


fator da decomposição e seu respectivo expoente natural que varia
de zero até o expoente com o qual o fator se apresenta na decom-
posição do número natural.
12 = 22 . 31 =
22 = 20,21 e 22 ; 31 = 30 e 31, teremos:
20 . 30=1
20 . 31=3

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NÚMEROS RACIONAIS: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES. PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES NA


FORMA FRACIONÁRIA E DECIMAL
m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma n , onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero.
Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n.

N C Z C Q (N está contido em Z que está contido em Q)

Subconjuntos:

SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO


* Q* Conjunto dos números racionais não nulos
+ Q+ Conjunto dos números racionais não negativos
*e+ Q*+ Conjunto dos números racionais positivos
- Q_ Conjunto dos números racionais não positivos
*e- Q*_ Conjunto dos números racionais negativos

Representação decimal
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:

2
= 0,4
5
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
Representação Fracionária
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:

1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:
0,035 = 35/1000

2) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos:

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Procedimento: para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no denominador para cada
quantos dígitos tiver o período da dízima.

– Composta: quando a mesma apresenta um ante período que não se repete.

a)

Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador. Mas, agora, para cada algarismo do
antiperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador.

b)

Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos
a fração geratriz.

Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplificando a expressão abaixo

Obtém-se :

(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3

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Resolução: Exemplo:
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS
– MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual
fração representa os alunos que têm ciências como disciplina favo-
rita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
Resposta: B (E) 3/2
Caraterísticas dos números racionais Resolução:
O módulo e o número oposto são as mesmas dos números in- Somando português e matemática:
teiros.

Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número


(a/b)–n, é a fração onde o numerador vira denominador e o denomi-
nador numerador (b/a)n.

O que resta gosta de ciências:

Representação geométrica
Resposta: B

• Multiplicação: como todo número racional é uma fração ou


pode ser escrito na forma de uma fração, definimos o produto de
dois números racionais a e c , da mesma forma que o produto de
frações, através de: b d

Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infini-


tos números racionais.

Operações
• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração • Divisão: a divisão de dois números racionais p e q é a própria
ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição operação de multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p
entre os números racionais a e c , da mesma forma que a soma ÷ q = p × q-1
de frações, através de: b d

Exemplo:
• Subtração: a subtração de dois números racionais p e q é a
(PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação
própria operação de adição do número p com o oposto de q, isto é:
policial de rotina, que abordou 800 pessoas, verificou-se que 3/4
p – q = p + (–q)
dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual, (D) 260
conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen- (E) 120
tada.

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Resolução:
NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS; RAZÕES E
PROPORÇÕES; DIVISÃO PROPORCIONAL

Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-se
razão de a para b: a/b ou a:b , assim representados, sendo b ≠ 0.
Temos que:

Exemplo:
(SEPLAN/GO – PERITO CRIMINAL – FUNIVERSA) Em uma ação
policial, foram apreendidos 1 traficante e 150 kg de um produto
parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma
Resposta: A mistura da Cannabis sativa com outras ervas. Interrogado, o trafi-
cante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava
• Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos núme- apenas 2 kg da Cannabis sativa; o restante era composto por vá-
ros inteiros. Aqui destacaremos apenas as que se aplicam aos nú- rias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar que, para fabricar
meros racionais. todo o produto apreendido, o traficante usou
A) Toda potência com expoente negativo de um número racio- (A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
nal diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual (B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expo- (C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
ente anterior. (D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.

Resolução:
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que
2kg da Cannabis sativa e os demais outras ervas. Podemos escre-
ver em forma de razão , logo :

B) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da


base.

Resposta: C

C) Toda potência com expoente par é um número positivo. Razões Especiais


São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu-
mas:
Velocidade: é razão entre a distância percorrida e o tempo
gasto para percorrê-la.

Densidade: é a razão entre a massa de um corpo e o seu volu-


me ocupado por esse corpo.

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Proporção (D) 476.


É uma igualdade entre duas frações ou duas razões. (E) 382.
Resolução:

Lemos: a esta para b, assim como c está para d.


Ainda temos: Fazendo C = 28 e substituindo na proporção, temos:

4L = 28 . 3
L = 84 / 4
L = 21 ladrilhos
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588
Resposta: A

• Propriedades da Proporção DIVISÃO PROPORCIONAL


– Propriedade Fundamental: o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos: Quando realizamos uma divisão diretamente proporcional es-
a.d=b.c tamos dividindo um número de maneira proporcional a uma sequ-
ência de outros números. A divisão pode ser de diferentes tipos,
– A soma/diferença dos dois primeiros termos está para o vejamos:
primeiro (ou para o segundo termo), assim como a soma/diferença
dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo). — Divisão Diretamente Proporcional
– Divisão em duas partes diretamente proporcionais: para de-
compor um número M em duas partes A e B diretamente propor-
cionais a p e q, montamos um sistema com duas equações e duas
incógnitas, de modo que a soma das partes seja A + B = M:

– A soma/diferença dos antecedentes está para a soma/dife-


rença dos consequentes, assim como cada antecedente está para
o seu consequente. O valor de K é que proporciona a solução pois: A = K.p e B = K.q

– Divisão em várias partes diretamente proporcionais: para


decompor um número M em partes x1, x2, ..., xn diretamente pro-
porcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um sistema com n equa-
ções e n incógnitas, sendo as somas x1 + x2 + ... + xn= M e p1 + p2 + ...
+ pn = P:

Exemplo:
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO –
VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular está
para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso
desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados intei-
ros, revestindo-o totalmente. Se cada fileira de ladrilhos, no senti-
do do comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número
mínimo de ladrilhos necessários para revestir totalmente esse piso
foi igual a
(A) 588.
(B) 350.
(C) 454.

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— Divisão Inversamente Proporcional Exemplos:


– Divisão em duas partes inversamente proporcionais: para (PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – IMA)
decompor um número M em duas partes A e B inversamente pro- Uma herança de R$ 750.000,00 deve ser repartida entre três her-
porcionais a p e q, deve-se decompor este número M em duas par- deiros, em partes proporcionais a suas idades que são de 5, 8 e 12
tes A e B diretamente proporcionais a 1/p e 1/q, que são, respecti- anos. O mais velho receberá o valor de:
vamente, os inversos de p e q. Assim basta montar o sistema com (A) R$ 420.000,00
duas equações e duas incógnitas tal que A + B = M: (B) R$ 250.000,00
(C) R$ 360.000,00
(D) R$ 400.000,00
(E) R$ 350.000,00

Resolução:
5x + 8x + 12x = 750.000
O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.
25x = 750.000
x = 30.000
– Divisão em várias partes inversamente proporcionais: para
decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn inversamente pro- O mais velho receberá: 12×30000= 360.000
Resposta: C
porcionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor este número M em n
partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn. A
(TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC) Quatro funcionários di-
montagem do sistema com n equações e n incógnitas, assume que
vidirão, em partes diretamente proporcionais aos anos dedicados
x1 + x2 + ... + xn= M:
para a empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre
esses quatro funcionários um deles já possui 2 anos trabalhados,
outro possui 7 anos trabalhados, outro possui 6 anos trabalhados e
o outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa
maneira, o número de anos dedicados para a empresa, desse últi-
mo funcionário citado, é igual a
(A) 5.
(B) 7.
(C) 2.
(D) 3.
Divisão em partes direta e inversamente proporcionais (E) 4.
– Divisão em duas partes direta e inversamente proporcio-
nais: para decompor um número M em duas partes A e B direta- Resolução:
mente proporcionais a, c e d e inversamente proporcionais a p e q, 2x + 7x + 6x + 6000 = 36000
deve-se decompor este número M em duas partes A e B diretamen- 15x = 30000
te proporcionais a c/q e d/q, basta montar um sistema com duas x = 2000
equações e duas incógnitas de forma que A + B = M Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedi-
cou 3 anos a empresa, pois 2000.3 = 6000
Resposta: D

(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –


FCC) Uma prefeitura destinou a quantia de 54 milhões de reais para
O valor de K proporciona a solução pois: A = K.c/p e B = K.d/q. a construção de três escolas de educação infantil. A área a ser cons-
truída em cada escola é, respectivamente, 1.500 m², 1.200 m² e 900
– Divisão em n partes direta e inversamente proporcionais: m² e a quantia destinada à cada escola é diretamente proporcional
para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente a área a ser construída.
proporcionais a p1, p2, ..., pn e inversamente proporcionais a q1, q2, Sendo assim, a quantia destinada à construção da escola com
..., qn, basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn dire- 1.500 m² é, em reais, igual a
tamente proporcionais a p1/q1, p2/q2, ..., pn/qn. (A) 22,5 milhões.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas exige (B) 13,5 milhões.
que x1 + x2 + ... + xn = M: (C) 15 milhões.
(D) 27 milhões.
(E) 21,75 milhões.

Resolução:
1500x + 1200x + 900x = 54000000
3600x = 54000000
x = 15000
Escola de 1500 m²: 1500.15000 = 22500000 = 22,5 milhões.
Resposta: A

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MATEMÁTICA

(SABESP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC) Uma empresa A maior parte ficará para a mais nova (grandeza inversamente
quer doar a três funcionários um bônus de R$ 45.750,00. Será feita proporcional).
uma divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles. Sr. Assim:
Fortes trabalhou durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou
durante 9 anos e 7 meses e Srta. Matilde trabalhou durante 3 anos
e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos
que o Sr. Fortes é 8.M = 288 000
(A) 17.100,00. M = 288 000 / 8
(B) 5.700,00. M = R$ 36 000,00
(C) 22.800,00. M + J + C = 72000
(D) 17.250,00. Resposta: A
(E) 15.000,00.

Resolução: REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA


– Fortes: 12 anos e 8 meses = 12.12 + 8 = 144 + 8 = 152 meses
– Lourdes: 9 anos e 7 meses = 9.12 + 7 = 108 + 7 = 115 meses Regra de três simples
– Matilde: 3 anos e 2 meses = 3.12 + 2 = 36 + 2 = 38 meses Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou
– TOTAL: 152 + 115 + 38 = 305 meses inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de um
– Vamos chamar a quantidade que cada um vai receber de F, processo prático, chamado REGRA DE TRÊS SIMPLES.
L e M.
• Duas grandezas são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS quando
ao aumentarmos/diminuirmos uma a outra também aumenta/di-
minui.
• Duas grandezas são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS quan-
Agora, vamos calcular o valor que M e F receberam: do ao aumentarmos uma a outra diminui e vice-versa.

Exemplos:
(PM/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Em 3 de maio
de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte informação
M = 38 . 150 = R$ 5 700,00 sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.

F = 152 . 150 = R$ 22 800,00


Por fim, a diferença é: 22 800 – 5700 = R$ 17 100,00
Resposta: A

(SESP/MT – PERITO OFICIAL CRIMINAL - ENGENHARIA CIVIL/


ENGENHARIA ELÉTRICA/FÍSICA/MATEMÁTICA – FUNCAB/2014)
Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes inversamen-
te proporcionais às suas idades. Sabendo que Maria tem 8 anos,
Júlia,12 e Carla, 24, determine quanto receberá quem ficar com a
maior parte da divisão.
(A) R$ 36.000,00
(B) R$ 60.000,00
(C) R$ 48.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 30.000,00

Resolução:
De acordo com essas informações, o número de casos regis-
trados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve um
aumento em relação ao número de casos registrados em 2007,
aproximadamente, de
(A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
(D) 55%.
(E) 50%.

54
MATEMÁTICA

Resolução: Resolução:
Utilizaremos uma regra de três simples: Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x.

ano % M² ↑ varredores ↓ horas ↑


11442 100 6000 18 5
17136 x 7500 15 x

11442.x = 17136 . 100 Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais)
x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado) Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente pro-
149,8% – 100% = 49,8% porcionais)
Aproximando o valor, teremos 50%
Resposta: E

(PRODAM/AM – AUXILIAR DE MOTORISTA – FUNCAB) Numa


transportadora, 15 caminhões de mesma capacidade transportam
toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles quebras-
sem, em quanto tempo os outros caminhões fariam o mesmo tra-
balho?
(A) 3 h 12 min
(B) 5 h
(C) 5 h 30 min Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7
(D) 6 h horas e 30 minutos.
(E) 6 h 15 min Resposta: D

Resolução: (PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL) Uma equipe cons-


Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto tituída por 20 operários, trabalhando 8 horas por dia durante 60
menos caminhões tivermos, mais horas demorará para transportar dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa
a carga: equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas
por dia, durante 80 dias, faria o calçamento de uma área igual a:
caminhões horas (A) 4500 m²
(B) 5000 m²
15 4 (C) 5200 m²
(15 – 3) x (D) 6000 m²
(E) 6200 m²
12.x = 4 . 15
x = 60 / 12 Resolução:
x=5h
Resposta: B Operários ↑ horas ↑ dias ↑ área ↑
Regra de três composta 20 8 60 4800
Chamamos de REGRA DE TRÊS COMPOSTA, problemas que 15 10 80 x
envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente
proporcionais.
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
Exemplos:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO
– FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por dia.
Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500
m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de
(A) 8 horas e 15 minutos. Resposta: D
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.

55
MATEMÁTICA

Exemplo:
PORCENTAGEM (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –
FCC) O preço de venda de um produto, descontado um imposto de
São chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de com-
simplesmente de porcentagem, as razões de denominador 100, ou pra em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em
seja, que representam a centésima parte de uma grandeza. Costu- quantos por cento, aproximadamente, o preço de venda é superior
mam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo %. (Lê-se: ao de compra?
“por cento”). (A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.

Exemplo: Resolução:
(CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANA- Preço de venda: V
LISTA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) O Preço de compra: C
departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcio- V – 0,16V = 1,4C
nários, sendo que 15% deles são estagiários. O departamento de 0,84V = 1,4C
Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20% estagiários. Em
relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fra-
ção de estagiários é igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5. O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.
(D) 2/9.
(E) 3/5. Resposta: A
Resolução: Aumento e Desconto em porcentagem
– Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por

Logo:

Resposta: B
- Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por
Lucro e Prejuízo em porcentagem
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Se
a diferença for POSITIVA, temos o LUCRO (L), caso seja NEGATIVA,
temos PREJUÍZO (P).
Logo: Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C). Logo:

56
MATEMÁTICA

Fator de multiplicação

É o valor final de , é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de
porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.

Aumentos e Descontos sucessivos em porcentagem


São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos uso dos fato-
res de multiplicação. Basta multiplicarmos o Valor pelo fator de multiplicação (acréscimo e/ou decréscimo).
Exemplo: Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um desconto de 20%. Qual o
preço desse produto após esse acréscimo e desconto?

Resolução:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e
VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00

JUROS E DESCONTO SIMPLES (JURO, CAPITAL, TEMPO, TAXA E MONTANTE)

Juros simples (ou capitalização simples)


Os juros são determinados tomando como base de cálculo o capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que
empresta) no final da operação. Devemos ter em mente:
– Os juros são representados pela letra J*.
– O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de capital e é representado pela letra C (capital) ou P(principal) ou VP ou PV
(valor presente) *.
– O tempo de depósito ou de empréstimo é representado pela letra t ou n.*
– A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um capital durante certo tempo. É representado pela letra i e utilizada para
calcular juros.
*Varia de acordo com a bibliografia estudada.

ATENÇÃO: Devemos sempre relacionar a taxa e o tempo na mesma unidade para efetuarmos os cálculos.

Usamos a seguinte fórmula:

Em juros simples:
– O capital cresce linearmente com o tempo;
– O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J=C.i
– A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade.
– Devemos expressar a taxa i na forma decimal.

57
MATEMÁTICA

– Montante (M) ou FV (valor futuro) é a soma do capital com


os juros, ou seja:
M=C+J
M = C.(1+i.t)

Exemplo:
(PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Qual é o capital que,
investido no sistema de juros simples e à taxa mensal de 2,5 %, pro-
duzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?
(A) R$ 1.650,00
(B) R$ 2.225,00
(C) R$ 3.250,00
(D) R$ 3.460,00
(E) R$ 3.500,00

Resolução:
Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que fica: j = O crescimento do principal (capital) em:
3900 – C ( I ) – juros simples é LINEAR, CONSTANTE;
Agora, é só substituir ( I ) na fórmula do juros simples: – juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portanto
tem um crescimento muito mais “rápido”;
Observe no gráfico que:
– O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de
juros simples como para juros compostos;
– Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de
juros simples;
– Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime de
juros compostos.
390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C
Exemplo:
– 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA
120.C = 390000
– CAIPIMES) Um capital foi aplicado por um período de 3 anos, com
C = 390000 / 120
taxa de juros compostos de 10% ao ano. É correto afirmar que essa
C = R$ 3250,00
aplicação rendeu juros que corresponderam a, exatamente:
Resposta: C
(A) 30% do capital aplicado.
(B) 31,20% do capital aplicado.
Juros compostos (capitalização composta)
(C) 32% do capital aplicado.
A taxa de juros incide sobre o capital de cada período. Também
(D) 33,10% do capital aplicado.
conhecido como “juros sobre juros”.
Usamos a seguinte fórmula:
Resolução:

O (1+i)t ou (1+i)n é chamado de fator de acumulação de capital.


Como, M = C + j , ou seja , j = M – C , temos:
ATENÇÃO: as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e j = 1,331.C – C = 0,331 . C
do período (t), tem de ser necessariamente iguais. 0,331 = 33,10 / 100 = 33,10%
Resposta: D

Juros Compostos utilizando Logaritmos


Algumas questões que envolvem juros compostos, precisam de
conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisa-
mos achar o tempo/prazo. Normalmente as questões informam os
valores do logaritmo, então não é necessário decorar os valores da
tabela.

58
MATEMÁTICA

Exemplo:
(FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando para cálculos a aproximação de ,
pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século

Resolução:
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i = 10% = 0,1:
1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t

(agora para calcular t temos que usar logaritmo nos dois lados da equação para pode utilizar a propriedade
, o expoente m passa multiplicando)

t.0,04 = 3

Resposta: E

FUNÇÕES DO 1º E 2º GRAUS: PROBLEMAS

Funções lineares
Chama-se função do 1º grau ou afim a função f: R • R definida por y = ax + b, com a e b números reais e a 0. a é o coeficiente angular
da reta e determina sua inclinação, b é o coeficiente linear da reta e determina a intersecção da reta com o eixo y.

Com a ϵ R* e b ϵ R.

Atenção
Usualmente chamamos as funções polinomiais de: 1º grau, 2º etc, mas o correto seria Função de grau 1,2 etc. Pois o classifica a
função é o seu grau do seu polinômio.

A função do 1º grau pode ser classificada de acordo com seus gráficos. Considere sempre a forma genérica y = ax + b.
MATEMÁTICA

• Função constante • Função Injetora


Se a = 0, então y = b, b ∈ R. Desta maneira, por exemplo, se y É a função cujo domínio apresenta elementos distintos e tam-
= 4 é função constante, pois, para qualquer valor de x, o valor de y bém imagens distintas.
ou f(x) será sempre 4.

• Função identidade
Se a = 1 e b = 0, então y = x. Nesta função, x e y têm sempre
os mesmos valores. Graficamente temos: A reta y = x ou f(x) = x é • Função Sobrejetora
denominada bissetriz dos quadrantes ímpares. É quando todos os elementos do domínio forem imagens de
PELO MENOS UM elemento do domínio.

Mas, se a = -1 e b = 0, temos então y = -x. A reta determinada


• Função Bijetora
por esta função é a bissetriz dos quadrantes pares, conforme mos-
É uma função que é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora.
tra o gráfico ao lado. x e y têm valores iguais em módulo, porém
com sinais contrários.

• Função Par
• Função linear Quando para todo elemento x pertencente ao domínio temos
É a função do 1º grau quando b = 0, a ≠ 0 e a ≠ 1, a e b ∈ R. f(x)=f(-x), ∀ x ∈ D(f). Ou seja, os valores simétricos devem possuir
a mesma imagem.
• Função afim
É a função do 1º grau quando a ≠ 0, b ≠ 0, a e b ∈ R.

60
MATEMÁTICA

• Função ímpar Raiz ou zero da função do 1º grau


Quando para todo elemento x pertencente ao domínio, temos A raiz ou zero da função do 1º grau é o valor de x para o qual y =
f(-x) = -f(x) ∀ x є D(f). Ou seja, os elementos simétricos do domínio f(x) = 0. Graficamente, é o ponto em que a reta “corta” o eixo x. Por-
terão imagens simétricas. tanto, para determinar a raiz da função, basta a igualarmos a zero:

Estudo de sinal da função do 1º grau


Estudar o sinal de uma função do 1º grau é determinar os valo-
res de x para que y seja positivo, negativo ou zero.
1º) Determinamos a raiz da função, igualando-a a zero: (raiz:
x =- b/a)
2º) Verificamos se a função é crescente (a>0) ou decrescente (a
< 0); temos duas possibilidades:

Gráfico da função do 1º grau


A representação geométrica da função do 1º grau é uma reta,
portanto, para determinar o gráfico, é necessário obter dois pontos.
Em particular, procuraremos os pontos em que a reta corta os eixos
x e y.
De modo geral, dada a função f(x) = ax + b, para determinarmos
a intersecção da reta com os eixos, procedemos do seguinte modo:

Exemplos:
(PM/SP – CABO – CETRO) O gráfico abaixo representa o salário
bruto (S) de um policial militar em função das horas (h) trabalhadas
em certa cidade. Portanto, o valor que este policial receberá por
186 horas é

1º) Igualamos y a zero, então ax + b = 0 ⇒ x = - b/a, no eixo x


encontramos o ponto (-b/a, 0).
2º) Igualamos x a zero, então f(x) = a. 0 + b ⇒ f(x) = b, no eixo y
encontramos o ponto (0, b).
• f(x) é crescente se a é um número positivo (a > 0);
• f(x) é decrescente se a é um número negativo (a < 0).

(A) R$ 3.487,50.
(B) R$ 3.506,25.
(C) R$ 3.534,00.
(D) R$ 3.553,00.
Resolução:

Resposta: A

61
MATEMÁTICA

(CBTU/RJ - ASSISTENTE OPERACIONAL - CONDUÇÃO DE VEÍ- A expressão assim obtida denomina-se equação do 2º grau.
CULOS METROFERROVIÁRIOS – CONSULPLAN) Qual dos pares de As raízes da equação são determinadas utilizando-se a fórmula de
pontos a seguir pertencem a uma função do 1º grau decrescente? Bhaskara:
(A) Q(3, 3) e R(5, 5).
(B) N(0, –2) e P(2, 0).
(C) S(–1, 1) e T(1, –1).
(D) L(–2, –3) e M(2, 3).
Δ (letra grega: delta) é chamado de discriminante da equação.
Resolução: Observe que o discriminante terá um valor numérico, do qual te-
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decrescen- mos de extrair a raiz quadrada. Neste caso, temos três casos a con-
te, o primeiro ponto deve estar em uma posição “mais alta” do que siderar:
o 2º ponto. o > 0 ⇒ duas raízes reais e distintas;
Vamos analisar as alternativas: Δ = 0 ⇒ duas raízes reais e iguais;
( A ) os pontos Q e R estão no 1º quadrante, mas Q está em uma o < 0 ⇒ não existem raízes reais (∄ x ∈ R).
posição mais baixa que o ponto R, e, assim, a função é crescente.
( B ) o ponto N está no eixo y abaixo do zero, e o ponto P está no Gráfico da função do 2º grau
eixo x à direita do zero, mas N está em uma posição mais baixa que
o ponto P, e, assim, a função é crescente. • Concavidade da parábola
( D ) o ponto L está no 3º quadrante e o ponto M está no 1º Graficamente, a função do 2º grau, de domínio r, é representa-
quadrante, e L está em uma posição mais baixa do que o ponto M, da por uma curva denominada parábola. Dada a função y = ax2 + bx
sendo, assim, crescente. + c, cujo gráfico é uma parábola, se:
( C ) o ponto S está no 2º quadrante e o ponto T está no 4º qua-
drante, e S está em uma posição mais alta do que o ponto T, sendo,
assim, decrescente.
Resposta: C

Equações lineares
As equações do tipo a1x1 + a2x2 + a3x3 +......+ anxn = b, são equa-
ções lineares, onde a1, a2, a3, ... são os coeficientes; x1, x2, x3,. as
incógnitas e b o termo independente.
Por exemplo, a equação 4x – 3y + 5z = 31 é uma equação line-
ar. Os coeficientes são 4, –3 e 5; x, y e z as incógnitas e 31 o termo • O termo independente
independente. Na função y = ax2 + bx + c, se x = 0 temos y = c. Os pontos em
Para x = 2, y = 4 e z = 7, temos 4.2 – 3.4 + 5.7 = 31, concluímos que x = 0 estão no eixo y, isto significa que o ponto (0, c) é onde a
que o terno ordenado (2,4,7) é solução da equação linear parábola “corta” o eixo y.
4x – 3y + 5z = 31.

Funções quadráticas
Chama-se função do 2º grau ou função quadrática, de domínio
R e contradomínio R, a função:

• Raízes da função
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeficiente de
Com a, b e c reais e a ≠ 0. x2, teremos os gráficos que seguem para a função y = ax2 + bx + c.
Onde:
a é o coeficiente de x2
b é o coeficiente de x
c é o termo independente
Atenção:
Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são nu-
los, e função incompleta aquela em que b ou c são nulos.

Raízes da função do 2ºgrau


Analogamente à função do 1º grau, para encontrar as raízes
da função quadrática, devemos igualar f(x) a zero. Teremos então:
ax2 + bx + c = 0

62
MATEMÁTICA

Vértice da parábola – Máximos e mínimos da função Exemplos:


Observe os vértices nos gráficos: (CBM/MG – OFICIAL BOMBEIRO MILITAR – FUMARC) Duas
cidades A e B estão separadas por uma distância d. Considere um
ciclista que parte da cidade A em direção à cidade B. A distância d,
em quilômetros, que o ciclista ainda precisa percorrer para chegar
ao seu destino em função do tempo t, em horas, é dada pela função
. Sendo assim, a velocidade média desenvolvida

pelo ciclista em todo o percurso da cidade A até a cidade B é igual a


(A) 10 Km/h
(B) 20 Km/h
(C) 90 Km/h
O vértice da parábola será: (D) 100 Km/h
• o ponto mínimo se a concavidade estiver voltada para cima
(a > 0); Resolução:
• o ponto máximo se a concavidade estiver voltada para baixo Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
(a < 0).
A reta paralela ao eixo y que passa pelo vértice da parábola é
chamada de eixo de simetria.

Coordenadas do vértice
As coordenadas do vértice da parábola são dadas por: Agora, vamos substituir na função:

100 – t² = 0
– t² = – 100 . (– 1)
t² = 100
t= √100=10km/h
Resposta: A

(IPEM – TÉCNICO EM METROLOGIA E QUALIDADE – VUNESP)


A figura ilustra um arco decorativo de parábola AB sobre a porta da
Estudo do sinal da função do 2º grau entrada de um salão:
Estudar o sinal da função quadrática é determinar os valores de
x para que y seja: positivo, negativo ou zero. Dada a função f(x) = y
= ax2 + bx + c, para saber os sinais de y, determinamos as raízes (se
existirem) e analisamos o valor do discriminante.

Considere um sistema de coordenadas cartesianas com centro


em O, de modo que o eixo vertical (y) passe pelo ponto mais alto do
arco (V), e o horizontal (x) passe pelos dois pontos de apoio desse
arco sobre a porta (A e B).
Sabendo-se que a função quadrática que descreve esse arco é
f(x) = – x²+ c, e que V = (0; 0,81), pode-se afirmar que a distância ,
em metros, é igual a
(A) 2,1.
(B) 1,8.
(C) 1,6.
(D) 1,9.
(E) 1,4.

63
MATEMÁTICA

Resolução:
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
X²=0,81
X=±0,9
A distância AB é 0,9+0,9=1,8
Resposta: B

(TRANSPETRO – TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR – CESGRANRIO) A raiz da função f(x) = 2x − 8 é também raiz da
função quadrática g(x) = ax²+ bx + c. Se o vértice da parábola, gráfico da função g(x), é o ponto V(−1, −25), a soma a + b + c é igual a:
(A) − 25
(B) − 24
(C) − 23
(D) − 22
(E) – 21

Resolução:
2x-8=0
2x=8
X=4

Lembrando que para encontrar a equação, temos:


(x - 4)(x + 6) = x² + 6x - 4x - 24 = x² + 2x - 24
a=1
b=2
c=-24
a + b + c = 1 + 2 – 24 = -21
Resposta: E

SISTEMA DE MEDIDAS: DECIMAIS E NÃO DECIMAIS

O sistema métrico decimal é parte integrante do Sistema de Medidas. É adotado no Brasil tendo como unidade fundamental de me-
dida o metro.
O Sistema de Medidas é um conjunto de medidas usado em quase todo o mundo, visando padronizar as formas de medição.

Medidas de comprimento
Os múltiplos do metro são usados para realizar medição em grandes distâncias, enquanto os submúltiplos para realizar medição em
pequenas distâncias.

UNIDADE
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
FUNDAMENTAL
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm Dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

64
MATEMÁTICA

Para transformar basta seguir a tabela seguinte (esta transformação vale para todas as medidas):

Medidas de superfície e área


As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o quilômetro quadrado, o me-
tro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades rurais com o nome de hectare (ha): 1 hm2 = 1 ha.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como nos comprimentos.
Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100 = 10 2. A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento
acrescidas de quadrado.

Vejamos as relações entre algumas essas unidades que não fazem parte do sistema métrico e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros

Medidas de Volume e Capacidade


Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 10 3, o sistema
continua sendo decimal. Acrescentamos a nomenclatura cúbico.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. A unidade fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.

Medidas de Massa
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). Assim as denominamos:
Kg – Quilograma; hg – hectograma; dag – decagrama; g – grama; dg – decigrama; cg – centigrama; mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g

Em resumo temos:

Relações importantes

1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l

65
MATEMÁTICA

Exemplos: Resumidamente:
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Uma – Um ano tem entre 365 e 366 dias (em anos bissextos);
peça de um determinado tecido tem 30 metros, e para se confec- – Um ano é composto por 12 meses;
cionar uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. – Um mês varia entre 30 e 31 dias;
Com duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas: – Um dia possui 24 horas.
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas Para mensurar o tempo ao longo do dia, usamos relógios, que
(C) 40 camisas podem ser analógicos (de ponteiros) ou digitais.
(D) 80 camisas Os relógios normalmente exibem as HORAS, os MINUTOS e os
SEGUNDOS. A estrutura temporal é dividida da seguinte forma:
Resolução: – 1 dia possui 24 horas.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros – 1 hora contém 60 minutos.
logo: – 1 minuto é composto por 60 segundos.
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unida-
de: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como cada camisa É importante notar que a representação do tempo não segue
gasta um total de 15 dm, temos então: um sistema decimal. Por exemplo, expressar 3,20 horas para indicar
600/15 = 40 camisas. 3h20min é incorreto, pois 0,20h não se traduz em 20 minutos, e
Resposta: C sim em 12 minutos (0,20 x 60 min = 12). Portanto, 3,20h deve ser
interpretado como 3 horas e 12 minutos.
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Um
veículo tem capacidade para transportar duas toneladas de carga. Relógios Analógicos
Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas São aqueles com ponteiros. Têm geralmente três ponteiros: o
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo: dos segundos, o dos minutos e o das horas. O ponteiro das horas
(A) 50 caixas é mais curto e move-se mais lentamente, completando duas vol-
(B) 100 caixas tas no mostrador a cada 24 horas. O ponteiro dos minutos é mais
(C) 500 caixas longo e completa uma volta a cada hora. O ponteiro dos segundos,
(D) 1000 caixas se presente, é geralmente o mais fino e rápido, completando uma
volta por minuto.
Resolução: A leitura é feita observando a posição dos ponteiros em relação
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg aos números marcados no mostrador, que representam as horas e,
Cada caixa pesa 4kg em alguns casos, também os minutos.
2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
Resposta: C

MEDIDAS DE TEMPO
Anteriormente, as civilizações determinavam os períodos ide-
ais para atividades como caça e agricultura através da observação
de fenômenos naturais recorrentes. A medição básica do tempo é
o dia, definido como o período entre dois nasceres do Sol consecu-
tivos, correspondendo em média a 24 horas (conhecido como dia
solar médio).
O ano solar, também chamado de ano trópico, é o tempo ne-
cessário para que a Terra complete um ciclo das quatro estações Relógios Digitais
– primavera, verão, outono e inverno – e tem duração média de Mostram o tempo diretamente em números, geralmente no
aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos formato de horas e minutos, e em muitos casos também incluem os
(365,2422 dias). Para ajustar essa discrepância, adiciona-se um dia segundos. Os relógios digitais podem exibir o tempo no formato de
extra, 29 de fevereiro, a cada quatro anos, resultando em um ano 12 horas (com AM e PM) ou de 24 horas.
bissexto com 366 dias. A regra para determinar um ano bissexto é: A leitura é mais direta e muitas vezes mais fácil para quem não
– Se o ano termina em 00, é bissexto se for divisível por 400. está acostumado com o sistema de ponteiros.
– Se o ano não termina em 00, é bissexto se for divisível por 4.
– Por exemplo, o ano 2000 foi bissexto porque termina em 00
e é divisível por 400.

Historicamente, os calendários se baseavam nos ciclos lunares


(calendários lunares) ou solares (calendários solares) para a con-
tagem do tempo, podendo incluir outras unidades como semanas
para facilitar o planejamento de atividades regulares. Um ano é di-
vidido em 12 meses, os meses em semanas, e as semanas em 7
dias. Existem também períodos como bimestres (2 meses), trimes-
tres (3 meses) e semestres (6 meses).

66
MATEMÁTICA

Unidades de medida de tempo Não é possível subtrair 30 minutos de 20 minutos diretamente,


Unidades de medida de tempo são padrões utilizados para então você precisa converter 1 hora em 60 minutos e adicioná-los
quantificar a passagem do tempo. Essas unidades são fundamentais aos 20 minutos existentes:
no cotidiano, pois nos permitem medir e organizar períodos como 20 minutos + 60 minutos = 80 minutos
horas, dias, meses e anos. Elas desempenham um papel crucial na
estruturação de nossas atividades diárias, planejamento de eventos
futuros e na compreensão de intervalos de tempo em longo prazo.

Realizando a subtração:

Adição de Tempo
Suponha que você deseja adicionar 1 hora e 50 minutos a 30
minutos. O processo é o seguinte:
Inicialmente, você tem:
Novas horas: 1 (porque você converteu uma hora em minutos)
Novos minutos: 80
Subtraia 1 hora e 30 minutos:
Horas: 1 - 1 = 0
Minutos: 80 - 30 = 50 minutos
Assim, o resultado é 50 minutos.

80 minutos é mais do que 60 minutos (1 hora), então: SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO: PROBLEMAS
Adicione 1 hora extra: 1 hora + 1 hora = 2 horas
Subtraia 60 minutos dos 80 minutos: 80 - 60 = 20 minutos
Portanto, o resultado é 2 horas e 20 minutos. Um sistema monetário é qualquer coisa que é aceite como uma
medida padrão de valor e riqueza em uma determinada região.
O pau-brasil foi a principal mercadoria utilizada no Brasil como
elemento de troca entre os nativos e os europeus. Posteriormente,
o pano de algodão, o açúcar, o fumo e o zimbo (tipo de concha uti-
lizada nas trocas entre os escravos) foram utilizados como moeda
mercadoria. Essas moedas continuaram sendo usadas mesmo após
o início da circulação das moedas metálicas.
Com a intensificação das viagens à terra recém-descoberta e
a implantação de núcleos de colonização, começaram a circular as
primeiras moedas no Brasil, trazidas pelos portugueses, invasores
e piratas. A partir de 1580, com a união das coroas de Portugal e
Espanha, moedas de prata espanholas passaram a circular no Brasil
em grande quantidade.
Subtração de Tempo
Agora, imagine que você precisa subtrair 1 hora e 30 minutos De 1942 aos dias de hoje
de 2 horas e 20 minutos:
Inicialmente, você tem:
CRUZEIRO (Cr$) – 1942 a 1967

Em 1942, havia 56 tipos diferentes


de cédulas no Brasil. Para unifor-
mizar o dinheiro em circulação, foi
instituída a primeira mudança de
padrão monetário no país. O antigo
Réis deu lugar ao Cruzeiro. Um cru-
zeiro correspondia a mil réis.

67
MATEMÁTICA

CRUZEIRO NOVO (NCr$) – 1967 a 1970 CRUZEIRO (Cr$) – 1990 a 1993


A desvalorização do Cruzeiro levou
à criação de um padrão de caráter
Em março de 1990, a moeda nacional
temporário, para vigorar durante o
voltou a se chamar Cruzeiro, com uni-
tempo necessário ao preparo das
dade equivalente a um cruzado novo.
novas cédulas e à adaptação da
Novamente circularam cédulas carim-
sociedade ao corte de três zeros.
badas, com legendas adaptadas e cé-
As cédulas do Cruzeiro Novo foram
dulas do padrão.
aproveitadas do Cruzeiro, receben-
do carimbos com os novos valores.
Mil cruzeiros correspondiam a um
cruzeiro novo. CRUZEIRO REAL (CR$) – 1993 a 1994

CRUZEIRO (Cr$) – 1970 a 1986


Em julho de 1993, uma nova reforma
monetária foi promovida no país, ins-
tituindo-se o Cruzeiro Real. A unidade
Em março de 1970, o padrão mo- equivalia a mil cruzeiros. Foram apro-
netário voltou a chamar-se Cruzei- veitadas cédulas do padrão anterior e
ro, mantendo a equivalência com emitidas cédulas novas.
o Cruzeiro Novo. Um cruzeiro novo
correspondia a um cruzeiro.

REAL (R$) – 1994 até hoje

CRUZADO (Cz$) – 1986 a 1989 Em 1º de julho de 1994, foi instituído


o Real, cuja unidade equivalia a CR$
2.750,00. Não houve corte de zeros
O crescimento da inflação, a partir de ou carimbagem de cédulas do padrão
1980, foi a causa da instituição de um anterior. O Banco Central do Brasil de-
novo padrão monetário, o Cruzado. terminou a substituição de todo o di-
Um cruzado equivalia a mil cruzeiros. nheiro em circulação.
A maioria das cédulas do Cruzado foi
aproveitada do Cruzeiro, recebendo
carimbos ou tendo suas legendas Moedas que compõe o Sistema Monetário Brasileiro
adaptadas. As moedas utilizadas oficialmente no Brasil, e que compõem o
Sistema Monetário Brasileiro são:

CRUZADO NOVO (NCz$) – 1989 a 1990

Em janeiro de 1989, foi instituído o


Cruzado Novo, com unidade equiva-
lente a mil cruzados. Os três últimos
valores emitidos em cruzados rece-
beram carimbos em cruzados novos
e, em seguida, foram emitidas cédu-
las específicas do padrão.

ATENÇÃO: a moeda de 1 centavo (R$ 0,01) foi desativada em


2004.

68
MATEMÁTICA

Cédulas que compõe o Sistema Monetário Brasileiro 2ª Família do Real

As cédulas passaram por uma mudança e podemos dizer que


existem duas famílias do Real.

1ª Família do Real

As notas apresentadas no anverso e verso.


Exemplo:
Atualmente não circula mais a cédula de R$ 1,00, dando lugar (PREF. IMARUI/SC – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - PREF.
a de R$ 2,00. IMARUI) José, funcionário público, recebe salário bruto de R$
Em abril de 2000, foi lançada uma nova cédula de dez reais, em 2000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00
comemoração aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, trazendo de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
como novidade o emprego de um material plástico ultra resistente, (A) R$ 1800,00
o polímero, que permite a colocação de elementos de segurança de (B) R$ 1765,00
última geração, até então, inéditos no dinheiro brasileiro. (C) R$ 1675,00
As notas da Primeira Família continuam valendo e podem ser (D) R$ 1665,00
usadas normalmente. Aos poucos, serão substituídas por suas ver-
sões mais recentes: a Segunda Família do Real. Resolução:
2000-200=1800-35=1765
O salário líquido de José é R$1765,00.
Resposta: B

69
MATEMÁTICA

ANOTAÇÕES

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