SHEMOT – TRANSLITERAÇÃO DA AULA [VERSÃO BETA]

“... E ESSES SÃO OS NOMES DOS FILHOS DE ISRAEL (JACÓ) QUE ESTÃO VINDO PARA O EGITO.”

Entramos num período de 6 semanas chamado "Shovavim" no qual existe uma disponibilidade
nos mundos espirituais para nos ajudar a fazer uma "troca de óleo", e na verdade, uma super
troca de peças e uma renovada geral. Ao longo das 52 semanas de cada ano, podemos nos
conectar com uma certa correção espiritual disponível. Essas correções estão codificadas em
histórias bíblicas, e através do Livro do Zohar podemos entender melhor como ter o proveito
máximo de cada semana. Todos os eventos e os personagens bíblicos são códigos, desde Adão
e Eva e a serpente e até a última vírgula e ponto desse documento. As 6 semanas que
entramos agora contam do preparo e a saída da escravidão do Egito, a abertura do mar
vermelho, a revelação da imortalidade no Monte Sinai e a construção do tabernáculo [templo
móvel] no deserto. Esse processo ajuda nossas almas a obter uma tremenda elevação de
consciência e re-lembrar do seu propósito.

Nesta semana iniciamos o segundo livro de Moisés, chamado Pentateuco – do Grego, “Os
Cinco Rolos” é a coleção dos cinco primeiros livros do Velho Testamento (1. Gênesis; 2. Êxodo
(Nomes); 3. Levítico; 4. Números e 5. Deuteronômio); são os cinco livros cuja autoria é
atribuída a Moisés; entre os judeus é chamado de Torá, palavra do Hebraico com significado
associado a ensinamento, instrução ou, literalmente, Lei - denominado erroneamente de
Êxodo – o nome correto seria Nomes, com a porção de SHEMOT.

Cada um dos cinco livros de Moisés representam um nível energético das 10 Sefirot: 1.Keter, 2.
Chochmah, 3.Biná, 4. Zeir Anpin e 5. Malchut. As porções de Gênesis são estudadas logo após
Rosh Hoshanah e representam a energia de Keter, que é uma energia “inalcançável”; é
relevante, mas não é palpável.

O segundo livro representa a energia de Chochmá, um nível energético muito poderoso, no

qual se acessa uma luz incandescente que é capaz de queimar completamente todas as nossas
klipot – pacotes de negatividade que criamos quando agimos egoisticamente.

As próximas seis semanas são muito especiais, chamadas de SHOVAVIM – sapecas, marotos,
malandros.

Shovavim são as iniciais dos nomes das 6 porções que formam a palavra: Shemot, Va’era, Bo,
Beshalach, Yitro, Mishpatim.

Nestas semanas, podemos corrigir os curtos-circuitos relativos à falta de respeito com os

outros, com a Luz do Criador e, mais importante, relativos à falta de respeito conosco mesmo;
além disso, podem também ser corrigidos os curtos-circuitos sexuais – conduta que não foi
100% correta nesta área. Podemos fazer uma grande cura e trazer mais Luz e bênçãos para a
área de Amor e Relacionamentos.

Essas 6 porções têm uma relação importante entre elas que vão se apresentar nos detalhes,
especialmente nas primeiras 4 porções.

SHEMOT – NOMES
“... E ESSES SÃO OS NOMES DOS FILHOS DE ISRAEL (JACÓ) QUE ESTÃO VINDO PARA O EGITO.”

“Multiplicação dos israelitas no Egito. – Estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram
no Egito com Jacó; cada um deles entrou com sua família : Ruben , Simeão , Levi, Judá , Issacar,
Zabulã o , Benjamim, Dan, Neftali, Gad e Aser. Portanto, eram 70 todas as almas que tinham
saído de Jacó; e José estava (já) no Egito. Depois de sua morte e da de todos os seus irmãos, e
de toda aquela geração, os filhos de Israel cresceram e multiplicaram-se como se tivessem
germinado; e, tendo-se tornado extremamente fortes, encheram a terra. Entretanto levantou-
se no Egito um novo rei, que não conhecia José. E disse ao seu povo: “Eis que o povo dos filhos
de Israel é numeroso e mais forte que nós. Vinde, oprimamo-lo com astúcia, para que ele não
se multiplique, e, se sobrevier contra nós alguma guerra, se uma com os nossos inimigos.
Portanto estabeleceu sobre eles...penosos trabalhos...”

(FONTE: BÍBLIA SAGRADA, Paulinas, nov, 1977. IVª ed. Pág 77)

Toda revelação dos 72 Nomes de Deus acontece neste período de 6 semanas, especialmente
na porção de Beshalach. Toda a revelação por trás dos Nomes de Deus, seu poder e
significados estão codificados a partir do momento em que o texto bíblico diz: “Esses são os
nomes dos filhos de Israel:”.

Nesta frase já aprendemos a primeira questão: O PODER POR TRÁS DE UM NOME. O seu nome
é importante na Kabbalah – o seu nome, do jeito que ele é, está ligado com os outros nomes
iguais; o seu nome, do jeito que ele é pronunciado, tem a ver com a essência da sua alma;
quando a gente conecta com o que o nosso nome representa, ajuda-nos a estar conectado
com a nossa essência e com fazer as coisas corretas. É importante respeitar o nome e o que ele
representa; no nome começa a volta à essência.

Os filhos de Jacó eram pessoas elevadas, eram as carruagens espirituais para cada um dos 12
signos e representavam a habilidade de conectar com o recipiente completo, sem dano,
perfeito e aperfeiçoado. Cada vez que pronunciamos seus nomes, nos conectamos com a
essência perfeita, porque o estrago espiritual que aconteceu no Egito foi muito grande.

Os israelitas estavam vivendo e trabalhando no Egito em condições muito duras,

horríveis...houve um processo de adaptação a todo esse terror, às coisas que não precisavam e
nem deveriam se adaptar – situações tão ruins que vão nos deixando tão longe da nossa
essência e nem se sabe como as pessoas eram capazes de suportar - e já nem sabiam mais
como voltar, como mudar isso.

Quando nascemos, nós viemos com certas cargas de Tikun de vidas passadas e temos que
saber como reconectar com a nossa essência para deixar para trás as coisas que são negativas
e naturalmente encontrar o caminho certo e não se deixar levar por caminhos que, depois,
não se sabe mais como se chegou àquela situação.

A Luz do Criador teve que colocar barreiras na situação dos israelitas, que estavam se
tornando animais. O que os salvou foi que eles mantiveram seus nomes. O Zohar entra em
detalhes de porque as pessoas têm rostos diferentes em diferentes lugares do mundo. As
pessoas têm fisionomias diferentes porque isto está ligado com a energia do local, com a
atmosfera do lugar, com o tikun da alma que vem para aquele lugar e os nomes e a língua que
é falada lá; tudo está ligado com o tikun daquela alma e, por mais bobo que pareça, (como os
israelitas mantiveram seus nomes naturais de onde tinham vindo, eles receberam proteção),
já está valendo.

Nós temos que apreciar profundamente as coisas que fazemos para conectar com a Luz; mas
não podemos ficar satisfeitos; devemos nos fortalecer e fazer coisas cada vez maiores.

Eles fizeram o esforço de manter seus costumes espirituais, de manter seus costumes
alimentares e, relativo às questões sexuais, eles mantiveram o nível das relações; eles não se
deixaram corromper por ver o modo como os egípcios faziam curtos-circuitos sexuais; eles não
caíram neste nível de baixaria e isso deu lhes uma tremenda proteção. Mantiveram a
consciência certa, mesmo que no lugar onde viviam tudo estava errado.

Tirar o escravo da escravidão é difícil; mas TIRAR A ESCRAVIDÃO DE DENTRO DO ESCRAVO é

bem mais difícil, porque é um processo de dentro para fora. É uma coisa que tem que ser
tratada no nível da RAIZ e exige um esforço maior.

Cada um de nós temos nossas escravidões. Para sair:

1º passo: tem que querer mesmo;

2º passo: estudar sobre..., pois não há probabilidade que não haja solução, sempre tem.

3º passo: você precisa fazer coisas diferentes.

“OS ISRAELITAS GRITARAM AOS CÉUS.”

Os israelitas estavam presos naquela situação de escravidão e sua voz tinha se enfraquecido –
estavam completamente adaptados.

O que você pode aprender com o “gritar” aos céus?

V 354

Esse verso fala que: Quando Moisés foi eleito para tirar os israelitas do Egito, ele falou com
eles e disse que havia uma solução para aquela situação, mas os israelitas não conseguiam
escutá-lo por falta de espírito, por “espírito curto”.

A expressão “ espírito curto” tem que ser entendida na sua profundidade. Nós temos 3 níveis
de Alma:

1. NEFESH: é o nível da sobrevivência básica, funções do corpo, físico, emocional, reativo –

mente reptiliana – relacionado com Malchut. (“Aqui o oponente cavalga.”) 2. RUACH: espírito,
força espiritual que você recebe para superar e controlar os desejos – ligado com a FALA. 3.
NESHAMAH: habilidade de fazer ações de compartilhar – ligado à Binah.
Os israelitas estavam exauridos pela escravidão física e intelectual a que foram submetidos por
centenas de anos. Eles haviam perdido a habilidade (de influenciar seu mundo através) de
falar, de rezar; então o que lhes restou foi gritar.

O GRITO É A FORMA MAIS PODEROSA DE ORAR, diz o Zohar. Em caso de emergência: USE.

Se você está precisando de uma salvação, de uma energia de Luz, de um milagre, uma das
ferramentas é USAR O GRITO – REZAR GRITANDO. Pense no que você quer e o grito vai rasgar
todos os firmamentos, todos os véus espirituais e fazer chegar sua prece onde ela tem que
chegar. FUNCIONA!!!!

POR QUE FAZEMOS “MALANDRAGENS”? PORQUE NOSSO ZEIR ANPIN ESTÁ CURTO.

Este NOME DE DEUS é uma intercalação do Tetragrama com o 68º Nome de Deus, com as
vogais associadas à Yessod, Gvurah e Chessed.

Havia um decreto egípcio que todos os meninos hebreus que nascessem deveriam ser mortos,
pois o Faraó sabia de uma profecia que um menino daquela geração salvaria os israelitas da
escravidão. Ao nascer, Moisés foi colocado numa “cesta/concha” e colocado no Nilo. A família
o vigiava; mas ele foi encontrado pela filha do Faraó que o “adotou”.

“MIN HAMAIN MISHITIHU”

“... DAS ÁGUAS O EXTRAÍ – MOSHÉ”

Moisés está ligado com a energia espiritual da água.

Nilo em hebraico “Yeor” significa “Iluminará” – um dos deuses do Egito é o Nilo porque trazia
vida para todos.

Esse então foi um grande sinal e o Faraó aceitou ficar com o menino; não sem antes fazer um
teste com ele: colocou duas bacias para que o menino de poucos meses escolhesse. Numa
colocou PRATA E GELO – coluna da direita, misericórdia, compartilhar, água; em outra colocou
OURO E CARVÃO – coluna da esquerda, receber, fogo. Moisés iria colocar a sua mão na bacia
com a prata, mas ela foi desviada pelo Arcanjo Gabriel que interviu, fazendo o menino colocar
a mão no carvão queimando-se e ainda colocar a mão na boca. Então o Faraó achou que ele
não poderia ser o emissário da profecia.

40 anos depois, Moisés, que vivia até então como um príncipe no castelo do Faraó, descobre
que é um israelita e vai até eles. Ao chegar, vê um egípcio batendo num israelita e o defende,
batendo no egípcio e Moisés extrai a Luz da klipah daquela negatividade do egípcio para que
ele tivesse uma nova oportunidade, mas como o egípcio estava tomado pela klipah, ele não
resistiu e morreu. Aqui começa a revelação dos Nomes de Deus. Ele usou uma combinação de
dois Nomes de Deus para extrair a luz da negatividade.

Moisés queria ajudá-lo a fazer uma correção espiritual e usou o 8º Nome de Deus – KAF, HEI,
TAV – eliminando o stress.
Depois, Moisés vê um hebreu batendo em outro hebreu e pergunta: Por que você está
batendo no teu irmão¿

“LAMA ZE TAQUÊ RE’ECHA.”

“”Taquê” – bater – possui as mesmas letras do 8º Nome de Deus ao contrário.

“Quem colocou você como policial aqui¿” – pergunta o hebreu.

“MIsamCHA le’ISH

As últimas letras formam o Nome de Deus da 3ª linha do Ana Be’ckoach.

“Agora a coisa foi revelada.” E aqui Moisés se torna gago.

AO USAR A FALA DE FORMA ERRADA, VOCÊ ENCURTA A SUA HABILIDADE DE CONTROLAR OS

SEUS DESEJOS.

Moisés descobre porque os hebreus estão presos no Egito.

O Criador chama Moisés e diz a ele: “Você vai salvar meu povo.” Moisés tinha que fazer o
trabalho falando com os israelitas, mesmo sendo gago. Os hebreus não conseguem escutá-lo.
Moisés, então, encontra uma sarsa ardente, um arbusto que queimava, mas não se consumia,
onde Deus se revela para ele. E Moisés começa a discutir com ele: “Eu sou gago, eu não sou
bom para falar.” “Aarom será seu porta-voz.” – diz Deus. “Você vai!!!!! Não há livre arbítrio
aqui. “

EHEYÊ ASHER EHEYÊ

Serei o que serei!

ALEF KEI YUD KEY

Este é um Nome de Deus que está além do Tetragrama.

EXERCÍCIO PARA QUANDO FALAR E QUANDO NÃO FALAR:

O que pode ajudá-lo muito na sua habilidade de falar é não interromper uma oração; ir do
início ao fim e tentar se colocar num local onde você não será interrompido. Se precisar
interromper, volte ao início e reinicie.

Assim fazendo, você separa o bem do mal na sua fala e assim você saberá quando falar e
quando não falar.
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