Decreto_19.991_2024
Decreto_19.991_2024
Decreto_19.991_2024
DECRETO Nº 19.991
DE 24 DE OUTUBRO DE 2024.
Dispõe sobre obrigações acessórias do ISSQN, inclusive sobre a
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, e dá outras
providências.
PREFEITO EDINHO ARAÚJO, do Município de São José do Rio
Preto, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e
nos termos do artigo 64, item VI da Lei Orgânica deste Município;
D E C R E T A:
Art. 1º As pessoas jurídicas de direito público e privado, inclusive da administração indireta da União,
dos Estados e do Município de São José do Rio Preto, bem como as Fundações instituídas pelo Poder
Público e entidades, inclusive aquelas descritas no art. 12 da Lei Complementar n° 178, de 29 de
dezembro de 2003, cumprirão, periodicamente, por sistema eletrônico de dados, disponibilizado na rede
mundial de computadores pela Secretaria Municipal da Fazenda, as obrigações acessórias previstas nos
artigos seguintes.
Art. 2º O acesso ao sistema será realizado mediante a utilização de senha pessoal de cada usuário.
§1º Após se cadastrar, o usuário representante legal deverá vincular-se à empresa, utilizando-se do
certificado digital e-CNPJ, modalidades A1 ou A3, excetuados os contribuintes previstos no §5º do artigo
36 deste Decreto.
§2º Após se cadastrarem, os demais usuários deverão ser vinculados pelo respectivo representante
legal à(s) empresa(s) a que terão acesso para utilização do sistema.
CAPÍTULO I
Da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e
Seção I
Da Definição de NFS-e e do RPS
Art. 3º Considera-se Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, nos termos do §1º do artigo 53 da Lei
Complementar nº 178, de 29 de dezembro de 2003, o documento emitido e armazenado em sistema
eletrônico de dados, disponibilizado na rede mundial de computadores pela Secretaria Municipal da
Fazenda, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de serviços.
§ 1º A NFS-e emitida será registrada automaticamente na escrituração fiscal eletrônica do prestador e do
tomador, pessoas jurídicas, quando inscritas neste município, nos termos deste Decreto.
§ 2º Aplicam-se à NFS-e as disposições gerais constantes da legislação tributária municipal, sem
prejuízo das disposições específicas constantes deste Decreto.
§ 3º A emissão de NFS-e poderá ser efetuada por lote, por meio de remessa de RPS em arquivo tipo
“XML” com leiaute específico, com acesso por login e senha, disponível no sistema.
§ 4º A emissão de NFS-e também poderá ser efetuada por lote, via webservice, por meio de remessa de
RPS em arquivo “XML”, com leiaute específico, mediante Certificado Digital dentro da cadeia hierárquica
da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras _ ICP Brasil.
Art. 4º Considera-se Recibo Provisório de Serviços – RPS o documento emitido pelo prestador de
serviços, e posteriormente substituído por NFS-e, na forma e prazo deste Decreto.
§ 1º O RPS será emitido, observado o disposto nos §§ 5º ao 11:
I – facultativamente, a cada prestação de serviços, devendo ser substituído por NFS-e, mediante a
transmissão em lote dos RPS emitidos;
II – obrigatoriamente, em caso de eventual impedimento da emissão da NFS-e online.
§ 2º O RPS poderá ser impresso por sistema próprio do contribuinte sem a necessidade de solicitação
da Autorização de Impressão de Documento Fiscal por meio eletrônico – AIDF-e, devendo
obrigatoriamente conter todos os dados que permitam a sua substituição por NFS-e.
§ 3º O RPS deve ser emitido em 2 (duas) vias, sendo a 1ª (primeira) entregue ao tomador de serviços,
ficando a 2ª (segunda) em poder do emitente.
§ 4º Para quem já é emitente de NFS-e, o RPS deverá manter a sequência numérica do último
documento fiscal emitido, se utilizado o sistema próprio do contribuinte.
§ 5º O RPS deverá ser substituído por NFS-e até o 10º (décimo) dia subsequente ao de sua emissão,
não podendo ultrapassar o dia 5 (cinco) do mês seguinte ao da prestação de serviços.
§ 6º O prazo previsto no §5º deste artigo inicia-se no dia seguinte ao da emissão do RPS.
§ 7º A não substituição do RPS pela NFS-e, ou a substituição fora do prazo, sujeitará o prestador de
serviços às penalidades previstas no artigo 73 da Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de
dezembro de 2003, observado o disposto no parágrafo seguinte.
§ 8º A não substituição do RPS pela NFS-e equipara-se a não emissão de NFS-e.
§ 9º O detalhamento (leiaute) dos registros para transmissão em lote dos RPS emitidos pelos
prestadores de serviços por meio de sistema próprio, nos termos do que dispõe este Decreto, para os
fins de substituí-los por NFS-e, estará disponível no endereço eletrônico https://sjrp.giss.com.br/giss-
ajuda/.
§ 10 A transferência dos lotes dos recibos para a base de dados da Prefeitura de São José do Rio Preto
não poderá exceder o limite de 50 (cinquenta) recibos por lote.
§ 11 Na emissão do RPS emitido por sistema próprio do contribuinte deverá constar, obrigatoriamente, o
seguinte texto alocado em local visível e de fácil leitura: “ESTE RPS FOI EMITIDO CONFORME
DECRETO MUNICIPAL Nº 19.991, DE 24 DE OUTUBRO DE 2024 E DEVERÁ SER SUBSTITUÍDO
POR NFS-e.”
§ 12 O RPS emitido deverá obrigatoriamente ser armazenado no equipamento emissor do contribuinte
no caminho C:\RPS – PREF SJRP, e deverá ser franqueado ao Fisco sempre que solicitado.
Art. 5º A NFS-e conterá as seguintes informações:
I – Na identificação da NFS-e:
a) o número da NFS-e;
b) o código de verificação;
c) a Data e Hora da emissão;
d) o número, série e tipo do RPS – Recibo Provisório de Serviços;
e) o número da NFS-e substituída;
f) o QR Code, para visualização da NFS-e.
§ 10 A base de cálculo da NFS-e é obtida por meio do Valor do Serviço, subtraídos o valor de Deduções
Previstas em Lei e o Desconto Incondicionado.
§ 11 Os contribuintes amparados por isenção, redução na base de cálculo e/ou que tenham o imposto
retido na fonte deverão mencionar essa circunstância no documento fiscal, indicando o dispositivo
pertinente da legislação.
Art. 6º Os contribuintes que fizerem jus aos benefícios fiscais de redução da base de cálculo, nos termos
do artigo 31 da Lei Complementar nº 178, de 29 de dezembro de 2003, e dedução da base de cálculo,
conforme disposto naquela lei, cumulativamente, deverão adotar a seguinte sistemática para emissão da
NFS-e:
I – Os valores de dedução da base de cálculo e redução da base de cálculo deverão ser calculados pelo
próprio contribuinte, alocando-se o resultado encontrado no campo “Deduções Previstas em Lei”,
disposto na alínea f do inciso IX do artigo 4º deste Decreto;
II – Para cálculo do resultado de que trata o inciso anterior, o contribuinte deverá:
a) primeiramente, diminuir o desconto incondicional a ser informado na NFS-e, se houver, do valor do
serviço prestado;
b) sobre o valor líquido encontrado na alínea anterior, subtrair o montante das deduções à que faz jus;
c) e, em seguida, calcular a redução sobre o valor encontrado na alínea b;
d) o resultado final será o somatório da dedução considerada na alínea b acrescida do valor obtido na
alínea c, e deverá ser inserido no campo “Deduções Previstas em Lei”.
III – Fica o contribuinte de que trata o caput obrigado a informar, no campo “Discriminação dos Serviços”,
disposto no inciso II do artigo 4º deste Decreto:
a) o(s) valor(es) da(s) dedução(ões) permitida(s), conforme previsto na alínea b do inciso anterior;
b) o(s) contrato(s) de prestação de serviços firmado(s) que originou(naram) a(s):
1 - dedução(ões) permitida(s), em decorrência dos serviços tomados;
2 – receitas/comissões de serviços auferidas em decorrência da venda do(s) mesmo(s).
Parágrafo único. Fica o contribuinte de que trata este artigo obrigado a disponibilizar ao fisco, sempre
que requisitado, as informações e os documentos de que trata o inciso III deste artigo.
Seção II
Da Obrigatoriedade de emissão da NFS-e
Art. 7º Ficam obrigados a emitir a NFS-e os prestadores de serviços, pessoas jurídicas, localizados no
território do Município de São José do Rio Preto e inscritos no Cadastro Municipal Mobiliário desta
Prefeitura, enquadrados em qualquer um dos itens da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN
Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”, ainda que a
prestação de serviço não constitua atividade preponderante do prestador.
§ 1º - Excluem-se da obrigação de que trata este artigo;
I - A instituição financeira ou equiparada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
II - O concessionário de serviço público de exploração de rodovia.
§ 2º Na hipótese de o contribuinte exercer mais de uma atividade, a obrigação da emissão da NFS-e dar-
se-á para todas as atividades.
§ 3º Fica vedada às pessoas naturais enquadradas no inciso V do artigo 3º da Lei Complementar
Municipal nº 178, de 29 de dezembro de 2003, a emissão de NFS-e.
§ 4º Mediante requerimento do interessado, a Inspetoria Fiscal Tributária da Secretaria Municipal da
Fazenda poderá autorizar regimes especiais de emissão de NFS-e para determinados contribuintes, cujo
volume de transações ou peculiaridades das atividades exercidas assim justifique, sem prejuízo à
arrecadação e à fiscalização.
Art. 8º Fica dispensada a solicitação de autorização para emissão de documentos fiscais por meio
eletrônico – AIDF-e, podendo o contribuinte emitir a NFS-e independentemente daquela autorização.
Art. 9º A NFS-e deverá ser emitida online, por meio da rede mundial de computadores, no endereço
eletrônico https://sjrp.giss.com.br, mediante a utilização da senha eletrônica de acesso ao sistema.
§ 1º O contribuinte que emitir NFS-e deverá fazê-lo para cada serviço prestado, sendo vedada a emissão
de uma mesma NFS-e que englobe serviços enquadrados em mais de um subitem de serviço.
§ 2º A NFS-e emitida será enviada por e-mail ao tomador do serviço e poderá ser impressa em via única
a ser entregue ao mesmo.
§ 3º Não haverá destaque do imposto, quando a NFS-e for emitida:
I – para o tomador de serviços localizado fora do país, desde que observado onde ocorreu o resultado do
serviço;
II – pelos contribuintes imunes ou isentos do ISSQN, nos termos da Lei Complementar Municipal nº 178,
de 29 de dezembro de 2003, e Lei Complementar Municipal nº 303, de 24 de dezembro de 2009;
III – pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, quando o
pagamento do imposto for de responsabilidade própria;
IV - pelas Sociedades Uniprofissionais, elencadas no artigo 27-A da Lei Complementar Municipal nº 178,
de 29 de dezembro de 2003;
V – pelos escritórios de contabilidade optantes pelo Simples Nacional, conforme previsto no artigo 27-B
da Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro de 2003.
§ 4º O contribuinte optante pelo Simples Nacional deverá indicar a alíquota na qual está enquadrado
antes da emissão da NFS-e, independentemente de o serviço prestado estar sujeito ou não à retenção
na fonte.
§ 5º Observado o disposto no inciso IV e § 3º do artigo 5º da Lei Complementar Municipal nº 178, de 29
de dezembro de 2003, na hipótese de o tomador de serviços estar sediado/domiciliado no exterior e o
resultado do serviço ser verificado em local diferente daquele em que foi prestado, considera-se local da
prestação para fins de emissão da NFS-e, a ser indicado no campo previsto na alínea “h” do inciso VIII
do artigo 4º, o local em que se verificou o resultado do serviço.
§ 6º Na hipótese de o tomador de serviços estar sediado/domiciliado no País e o subitem de serviço ter o
imposto devido no local de sua prestação, sendo esta no exterior, o ISSQN não será devido ao prestador
estabelecido no município, situação em que o documento fiscal indicará exportação.
§ 7º A emissão da NFS-e nos termos do § 5° deste artigo deve estar amparada com documentação
idônea que retrate a efetiva prestação, bem como o efetivo resultado dos serviços.
Seção III - Da Recusa da NFS-e pelo Tomador de Serviço
Art. 10 O tomador de serviço poderá recusar a NFS-e que lhe foi gravada automaticamente, até o dia 10
(dez) da competência subsequente à da emissão e antes da realização da apuração prevista nos §§ 1º
e 2º do artigo 16 deste Decreto.
§ 1º A recusa da NFS-e não exime a obrigatoriedade do recolhimento do imposto pelo tomador do
serviço, nas hipóteses previstas no artigo 12 da Lei Complementar nº 178, de 29 de dezembro de 2003,
caso o prestador do serviço não proceda ao cancelamento ou substituição da NFS-e, devendo o
tomador do serviço informar a Administração Tributária, por meio de processo administrativo, a não
ocorrência do serviço prestado ou outras divergências presentes na NFS-e.
§ 2º É obrigatória a declaração do motivo da recusa da NFS-e.
§ 3º No ambiente do prestador de serviço será possível identificar as NFS-e que foram recusadas pelo
tomador de serviço.
§ 4º Vencido o prazo a que se refere o caput deste artigo sem providência de solução, a NFS-e
retornará automaticamente à escrituração do tomador.
§ 5º Em caso de recusa da NFS-e pelo tomador do serviço, o prestador será comunicado de maneira
automática por meio do e-mail cadastrado para tal fim.
Seção IV
Do Cancelamento ou Substituição da NFS-e
Art. 11 O emitente da NFS-e poderá, por meio do sistema, cancelar ou substituir a NFS-e até o dia 10
(dez) da competência subsequente à da emissão.
§ 1º Para efeito de substituição da NFS-e fica vedada a alteração dos seguintes campos:
I - CNPJ do tomador;
II - CPF do tomador;
III – Inscrição Municipal.
§ 2º Decorrido o prazo de que trata o caput deste artigo, a NFS-e somente poderá ser cancelada ou
autorizada a sua substituição por meio de processo administrativo, a requerimento do interessado.
§ 3º O cancelamento de que trata o caput deste artigo aplica-se tão somente nos casos em que não haja
a efetiva prestação do serviço ou decorra de erro no preenchimento do campo “CNPJ/CPF” e/ou
“inscrição municipal” do tomador do serviço, aplicando-se, nas demais hipóteses, a substituição da NFS-
e.
§ 4º A critério do Fisco poderá ser exigida a anuência do tomador e sua completa identificação nos
processos administrativos que visem ao cancelamento de NFS-e ou à sua substituição.
Art. 12 A NFS-e somente poderá ser cancelada após decorrido o prazo previsto no caput do artigo 11
deste Decreto, após o parecer da Inspetoria Fiscal Tributária da Secretaria Municipal da Fazenda
expedido em processo administrativo, cuja solicitação deverá vir acompanhada da anuência do tomador
do serviço, pessoa física ou jurídica, em que se comprove a não realização do serviço objeto do imposto.
Art. 13 O tomador de serviços deverá ser cientificado, eletronicamente, sempre que ocorrer o
cancelamento ou a substituição da NFS-e, desde que tenha informado seu endereço eletrônico ao
prestador emitente.
Seção V
Da Apuração e do Recolhimento
Art. 14 O sistema a que se refere este regulamento executará a apuração das seguintes operações
fiscais:
I – Para o prestador de serviço inscrito no município, a totalização das operações tributáveis pelo
imposto, através da somatória das receitas oriundas das NFS-e que foram emitidas nas prestações de
serviços;
II – Para o tomador de serviços inscrito no município, a totalização das operações tributáveis pelo
imposto, através da somatória das seguintes operações fiscais:
a) Dos registros das NFS-e por serviços tomados que lhe foram gravadas automaticamente em sua
escrituração, oriundas dos prestadores estabelecidos no município;
b) Dos registros das Notas Fiscais registradas como serviços tomados de prestadores de fora do
município;
c) Dos registros de serviços tomados sem documento fiscal, oriundos de prestadores de dentro e
de fora do município.
Parágrafo único. No tocante ao inciso II do caput deste artigo, até a data prevista no § 1º do art. 16
deste Decreto, fica o tomador de serviço obrigado a escriturar todos os serviços contratados, mesmo
que desacompanhados de documento fiscal e independentemente de o ISSQN ser devido para o
município de São José do Rio Preto.
Art. 15 O sistema permite:
I - ao prestador de serviços, emitente de NFS-e, obter o documento para pagamento do ISSQN pela
somatória de suas operações;
II – à pessoa jurídica, contribuinte substituto ou responsável solidário nos termos da legislação municipal,
obter o documento para pagamento do ISSQN retido pela somatória de suas operações, referentes ao
registro das NFS-e e demais documentos de serviços tomados.
Art. 16 A NFS-e é documento fiscal declaratório e hábil para a constituição do crédito tributário referente
ao ISSQN.
§ 1º Os prestadores e os tomadores dos serviços, pessoas jurídicas, inscritas no município de São José
do Rio Preto, ficam obrigados a realizar a apuração do ISSQN devido e o respectivo recolhimento até o
dia 15 (quinze) do mês subsequente ao fato gerador.
§ 2º Na ocorrência de inclusão, substituição ou cancelamento de NFS-e ou outro documento após a
apuração do ISSQN, o contribuinte deverá proceder à apuração substitutiva no sistema e ao
recolhimento do imposto.
§ 3º Caso o contribuinte não faça a apuração do tributo, conforme previsto nos §§1º e 2º, a apuração
dar-se-á de maneira automática no quadragésimo quinto dia após o vencimento do imposto, ficando o
documento de arrecadação disponível no sistema para o respectivo recolhimento.
§ 4º Qualquer modificação, após a data a que se refere o parágrafo anterior deste artigo, que cause
alteração na tributação poderá ser objeto de ajuste ulterior, na apuração subsequente.
§ 5º Na hipótese de não haver expediente bancário e/ou ser declarado expediente não integral na
repartição municipal, o vencimento, previsto no §1º, será prorrogado para o próximo dia útil
subsequente.
§ 6º Para fins do recolhimento do imposto, conforme previsto nos §§ 1º ao 4º, o contribuinte ou
responsável deverá, obrigatoriamente, utilizar-se do documento de arrecadação disponibilizado pelo
sistema.
Seção VI
Do ISSQN Fixo
Art. 17 O ISSQN exigido em importâncias fixas dos profissionais autônomos, de acordo com a “Tabela
de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178,
de 29 de dezembro 2003”, será recolhido em até 4 (quatro) parcelas mensais, sendo os seus
vencimentos fixados anualmente por ato do Poder Executivo Municipal.
Parágrafo único. O imposto exigido no caput será calculado à razão de um duodécimo do valor, por
mês ou fração, caso o contribuinte tenha promovido sua inscrição junto ao Cadastro Municipal Mobiliário
durante o exercício fiscal correspondente.
CAPÍTULO II
Dos prestadores dos serviços enquadrados nos subitens 8.01.00, 8.01.01 e 8.02.00 da “Tabela de
Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de
29 de dezembro 2003”
Art. 18 Ficam obrigados a declarar as operações tributáveis decorrentes da receita bruta mensal
auferida e a emitir a NFS-e decorrente dos serviços prestados na forma deste Capítulo, por meio do
módulo Educação do sistema disponibilizado em https://sjrp.giss.com.br, ainda que imunes ou isentos da
obrigação principal, conforme artigo 53 da Lei Complementar n° 178, de 29 de dezembro de 2003 e
inciso III do artigo 14 da Lei nº 5.172, 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional:
I - Os estabelecimentos de ensino, pessoas jurídicas, prestadores dos serviços enquadrados nos
subitens 08.01.00 e 08.01.01 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar n° 178, de 29 de
dezembro de 2003;
II - Os contribuintes, pessoas jurídicas, que exerçam atividades enquadradas no subitem 08.02.00 da
Lista de Serviços anexa à Lei Complementar n° 178, de 29 de dezembro de 2003, relativas a “Curso ou
Ensino de Vestibular ou Pré-Vestibular”.
§ 1º Os contribuintes sujeitos à apresentação da declaração e à emissão de NFS-e de que tratam os
incisos I e II do caput deste artigo ficam, por meio deste sistema:
I - obrigados a emitir quaisquer NFS-e relativas às atividades enquadradas no subitem 08.02.00, ainda
que estas não se refiram a “Curso ou Ensino de Vestibular ou Pré-Vestibular”;
II – desobrigados a emitir as NFS-e decorrentes de receitas de prestações de serviços relacionadas à
inscrição em processo seletivo de vestibulares e congêneres, devendo emitir as referidas NFS-e na
forma online na opção "emitir NFS-e", nos termos deste Decreto.
§ 2º Na hipótese de o prestador de ensino obrigado à emissão de NFS-e por meio deste regulamento
contratar um terceiro, pessoa jurídica, para o gerenciamento ou coordenação pedagógico-educacional
e/ou fornecimento do corpo docente, a emissão das NFS-e pelo contratado deverá ser realizada na
forma online na opção "emitir NFS-e", nos termos deste Decreto.
Art. 19 Os estabelecimentos de ensino mencionados no artigo 18 deste Decreto terão o imposto relativo
às prestações dos serviços enquadrados nos subitens 08.01.00, 08.01.01 e 08.02.00 da “Tabela de
Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de
29 de dezembro 2003”, calculado sobre o preço do serviço, com base nas informações prestadas por
meio do sistema disponibilizado.
Art. 20 A receita bruta de prestação de serviços compreenderá, nos termos do artigo anterior,
independentemente de haver ou não o pagamento dos serviços por parte do tomador contratante, o valor
das receitas:
I – com mensalidades ou anuidades cobradas dos alunos, inclusive as taxas de inscrição ou matrícula;
II – quando incluídas nas mensalidades ou anuidades, oriundas de:
a) fornecimento de material escolar, excetuada a aquisição de livros;
b) fornecimento de alimentação pelo próprio Estabelecimento de Ensino;
c) prestação de serviços de transporte.
III – obtidas em virtude de outras atividades de ensino, como segunda chamada, recuperação e
congêneres.
Parágrafo único - Para fins do disposto no caput deste artigo, no preço dos serviços prestados não
serão incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
Art. 21 Para obtenção da receita bruta, base de cálculo do imposto, os Estabelecimentos de Ensino
ficam obrigados ao preenchimento ou importação dos seguintes cadastros exigidos pelo sistema, na
seguinte sequência:
I – Cadastro de Descontos, se houver, no qual deverão ser identificados o tipo e o valor dos descontos;
II – Cadastro de Cursos, no qual deverão ser indicados dados essenciais à identificação e à
caracterização do(s) curso(s) ministrado(s);
III – Cadastro de Alunos, no qual deverão ser identificados o aluno e o responsável financeiro, com
apontamento do(s) curso(s) que frequenta e dos valores que compõem a mensalidade a ser cobrada.
§ 1º Os dados cadastrais obrigatórios serão inseridos no módulo Educação do sistema disponibilizado
em https://sjrp.giss.com.br por meio do preenchimento ou da edição em tela das informações relativas
aos descontos, cursos e aos alunos, ou por meio da importação das mesmas informações segundo o
leiaute estabelecido no sistema.
§ 2º É obrigatória a manutenção atualizada dos cadastros mencionados neste artigo, devendo as
alterações serem inseridas simultaneamente ao momento de sua ocorrência.
§ 3º A desatualização cadastral poderá impedir a identificação das atividades desempenhadas e, com
isso, o enquadramento no sistema eletrônico de que trata este regulamento relativamente aos subitens
8.01.00, 8.01.01 e 8.02.00 da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à
Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”.
§ 4º O “Manual Operacional Módulo Educação - Giss v2” estará disponível no endereço eletrônico
https://sjrp.giss.com.br/giss-ajuda/;
§ 5º O “Manual de Importação Módulo Educação - Giss v2” estará disponível no endereço eletrônico
https://sjrp.giss.com.br/giss-ajuda/;
§ 6º Os estabelecimentos de ensino optantes pelo Simples Nacional deverão cadastrar mensalmente,
até o 4° (quarto) dia útil do mês subsequente ao da competência da prestação dos serviços, a alíquota
efetiva do ISSQN aplicável, no menu “Alíquotas” do módulo Educação do sistema disponibilizado em
https://sjrp.giss.com.br.
§ 7º A alíquota cadastrada nos termos do parágrafo anterior será empregada, exclusivamente, na
emissão de NFS-e na forma deste regulamento.
§ 8º O descumprimento da obrigação de cadastramento da alíquota efetiva do ISSQN, nos termos do §
6° deste artigo, implicará em emissão de NFS-e com a maior alíquota efetiva de que trata o inciso I do §
1º-B do artigo 18 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 – Simples Nacional.
§ 9º As prestações de serviços cujo desconto incondicionado se refira ao mesmo montante do preço dos
serviços, resultando em base de cálculo do imposto igual a zero, também deverão ser declaradas
através de NFS-e emitidas na forma deste regulamento.
Art. 22 A base de cálculo para o pagamento do ISSQN será obtida com a apuração das operações
tributáveis declaradas pelo contribuinte.
Art. 23 Os estabelecimentos de ensino ficam obrigados à emissão das NFS-e individualmente para cada
aluno, processadas automaticamente em lote pelo sistema no 5° (quinto) dia útil do mês subsequente ao
da competência da prestação do serviço, com base nas informações previamente declaradas no
“Cadastro de Descontos”, caso exista, e no “Cadastro de Cursos” e “Cadastro de Alunos”.
§ 1º As receitas de serviços cujos valores não estejam incluídos na mensalidade escolar e se refiram a
prestações diversas daquelas descritas nos subitens 08.01.00, 08.01.01 e 08.02.00 da “Tabela de
Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de
29 de dezembro 2003”, deverão ser declaradas separadamente, por meio da emissão da NFS-e na
forma online na opção "emitir NFS-e", nos termos deste Decreto.
§ 2º Na hipótese de o estabelecimento de ensino ser notificado a promover a sua autorregularização,
nos termos do artigo 76-A da Lei Complementar nº 178, de 29 de dezembro de 2003, o mesmo deverá
emitir as NFS-e na forma online na opção "emitir NFS-e", nos termos deste Decreto.
CAPÍTULO III
Da Construção Civil
Seção I
Do Cadastro de Obra
Art. 24 Para fins da opção pelo desconto dos materiais aplicados na obra pelos prestadores de serviços
de construção civil enquadrados nos subitens 07.02.00 e 07.05.00 da “Tabela de Serviços, de
Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de
dezembro 2003”, conforme previsto no inciso II do § 3º do artigo 27 da Lei Complementar Municipal nº
178, de 29 de dezembro de 2003, deverão:
I – o proprietário da obra/tomador dos serviços, pessoa jurídica, ainda que não estabelecida no
município, cadastrar sua obra no módulo Obras do sistema, para fins de vínculo dos prestadores de
serviço e respectivas escolhas da modalidade de abatimento de materiais;
II – o prestador dos serviços de construção civil vincular-se à obra criada nos termos do inciso anterior e
fazer a opção da modalidade de abatimento de materiais.
§1º Os campos necessários para o cadastro de obra estarão disponibilizados no módulo Obras do
sistema, sendo especificados os obrigatórios.
§2º Na ausência de cadastro de obra criada pelo tomador, o prestador de serviços de construção civil,
alternativamente, deverá proceder ao cadastro referido no inciso I, cumprindo o que prescreve o inciso II.
§3º As opções pelo abatimento de materiais são:
I – Abatimento Padrão, aplicável ao disposto no inciso I do artigo 31 da Lei Complementar Municipal nº
178, de 29 de dezembro de 2003;
II – Abatimento por Nota Fiscal, aplicável ao disposto no § 3º do artigo 27 da Lei Complementar
Municipal nº 178, de 29 de dezembro de 2003;
III – Sem Abatimento, aplicável quando não houver materiais a deduzir.
§4º A falta da opção pelo abatimento de materiais ou da escolha da modalidade aplicada à obra implica
na impossibilidade de dedução sobre o preço dos serviços, inclusive quanto ao tomador responsável
tributário.
§5º O cadastramento da obra resultará no respectivo código de identificação, número que a identifica no
sistema e que deverá ser utilizado para emissão de NFS-e.
Seção II
Das NF-e de Materiais a Serem Abatidas da Base de Cálculo
CAPÍTULO IV
Do Salão Parceiro
Art. 26 O salão-parceiro de que trata a Lei Federal nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, deverá emitir
NFS-e para o consumidor com a indicação do total das receitas de serviços e produtos neles
empregados e a discriminação das cotas-parte do salão-parceiro e do profissional-parceiro, bem como o
CNPJ deste.
Art. 27 O profissional-parceiro de que trata a Lei Federal nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, emitirá
documento fiscal destinado ao salão-parceiro relativamente ao valor das cotas-parte recebidas.
Art. 28 Fica autorizada, por meio de regime especial para emissão de documentos fiscais, aos
prestadores de serviços de que trata a Lei Federal nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, relativamente às
atividades descritas nos subitens 06.01.00 – barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e
congêneres – e 06.02.00 – esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres – ambos da “Tabela
de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178,
de 29 de dezembro 2003”, independentemente de requerimento, a emissão de documento fiscal da
seguinte forma:
I – Pelo salão-parceiro:
a) Emitindo uma nota fiscal diária unificada, por profissional-parceiro, relativa aos serviços por ele
executados aos clientes, discriminando o valor das cotas-parte do salão-parceiro e do profissional-
parceiro, inclusive o CNPJ deste, e os produtos empregados.
b) Deduzindo da base de cálculo do imposto, por meio do campo “Deduções Previstas em Lei” da
NFS-e, a parcela (cota-parte) destinada ao profissional-parceiro, uma vez que tal quantia não será
considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro, conforme art. 1ºA, § 5º, da Lei Federal nº
12.592, de 18 de janeiro de 2012.
II – Pelo profissional-parceiro, emitindo uma nota fiscal diária, relativa aos serviços prestados ao salão-
parceiro.
§ 1º O regime especial de que trata este artigo não elide o prestador de serviços, salão-parceiro, da
emissão da NFS-e caso seja exigido pelo cliente tomador dos serviços.
§ 2º Os documentos fiscais emitidos conforme o disposto neste artigo deverão ser instruídos por
controles que demonstrem os serviços que integraram a efetiva base de cálculo do imposto, sem
prejuízo da instituição de controles suplementares a critério do Fisco Municipal.
§ 3º Em complemento ao disposto no parágrafo anterior, as NFS-e emitidas pelo salão-parceiro deverão
ser também instruídas por meio dos relatórios dispostos no Anexo I e Anexo II deste Decreto, ficando à
disposição do Fisco Municipal.
§ 4º Os prestadores de serviços que adotarem o regime especial disposto neste artigo deverão indicar
no campo “Discriminação dos Serviços” do documento fiscal a seguinte informação: “Documento Fiscal
emitido nos termos do Decreto nº 19.991, de 24 de outubro de 2024”
CAPÍTULO V
Dos Planos de Saúde
Art. 29 Fica autorizada, por meio de regime especial para emissão de NFS-e, independentemente de
requerimento, adotando-se os seguintes procedimentos:
I – Emissão de uma NFS-e mensal pelos planos de saúde enquadrados nos subitens 04.22.00 e
04.23.00 da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar
Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”, para os tomadores de serviços pessoas físicas;
II - Emissão de uma NFS-e mensal pelos prestadores de serviços enquadrados nos subitens 4.01.00 a
4.21.00 da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar
Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”, estabelecidos neste município, quando prestarem
serviços de saúde, assistência médica e congêneres, aos tomadores, planos de saúde, de que trata o
inciso anterior.
§ 1º A autorização para emissão de uma NFS-e, conforme o regime especial de que trata este artigo,
não elide o prestador de serviços da emissão do documento fiscal caso seja exigido pelo tomador dos
serviços.
§ 2º O regime especial autorizado está condicionado à geração mensal e à disponibilização ao Fisco
Municipal, quando solicitado, de planilha eletrônica em formato digital “.pdf”, não editável, e em formato
“.xls” ou “.xlsx” pelos prestadores de serviços de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, com
os dados referentes ao faturamento mensal, conforme modelo estabelecido no:
I - ANEXO III – Para os prestadores de serviços enquadrados nos subitens 04.22.00 e 04.23.00;
II - ANEXO IV – Para os prestadores de serviços enquadrados nos subitens 04.01.00 a 04.21.00.
§ 3º Os prestadores de serviços que adotarem o regime especial disposto neste artigo deverão indicar
no campo “Discriminação dos Serviços” da NFS-e a seguinte informação: “Documento Fiscal emitido
nos termos do Decreto nº 19.991, de 24 de outubro de 2024”.
§ 4º A inobservância das regras estabelecidas neste artigo implicará a suspensão do regime especial
autorizado no exercício em que for constatada a irregularidade e no exercício seguinte, sem prejuízo das
penalidades previstas na legislação.
CAPÍTULO VI
Dos Serviços de Propaganda e Publicidade
Art. 30 Fica autorizada, por meio de regime especial para emissão de NFS-e, aos prestadores de
serviços de propaganda e publicidade descritos no subitem 17.06.00, da “Tabela de Serviços, de
Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de
dezembro 2003”, independentemente de requerimento, a emissão na seguinte forma:
I - Transitar na NFS-e os valores auferidos que não compõem o preço do serviço, nos termos do § 1º
deste artigo;
II – Discriminar os valores de que tratam o inciso anterior no campo “Deduções Previstas em Lei”
constante da NFS-e e, obrigatoriamente, individualizando-os no corpo da mesma.
§ 1º Não se inserem no conceito de preço do serviço, os valores auferidos em virtude da veiculação de
material publicitário decorrentes das prestações de serviços de propaganda e publicidade descritas no
subitem 17.06.00, “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei
Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”, quando:
I - Fique evidenciado que a agência de publicidade participa tão somente como intermediadora na
relação jurídica que dá causa ao faturamento da divulgação, firmada entre o veículo e o anunciante com
a intermediação da agência, que atua por conta e ordem do cliente e, cumulativamente,
II - Os valores recebidos do anunciante não remunerem serviço próprio da agência, mas a veiculação
em mídia executada por pessoa jurídica distinta (veículo de divulgação).
§ 2º Incluem-se no preço dos serviços, não sendo objeto de dedução, ainda que venham a ser
repassados ao cliente-anunciante, os custos decorrentes de importâncias pagas pelas agências de
publicidade e propaganda a terceiros fornecedores, tais como aqueles relativos à produção de peças,
materiais e serviços (subcontratação), notadamente se há emissão de documentação fiscal em nome da
própria agência.
§ 3º Para fins do disposto no § 1º deste artigo, a veiculação do material publicitário deve ser
comprovada por meio de documento fiscal idôneo emitido pelo veículo de divulgação diretamente ao
anunciante.
§ 4º Na hipótese de os serviços de que trata este Capítulo serem prestados à Prefeitura de São José do
Rio Preto, haverá a retenção na fonte, antecipadamente, dos valores devidos relativos ao ISSQN pelas
pessoas jurídicas contratadas pelas agências de publicidade para a veiculação dos serviços
contratados.
§ 5º Caberá à agência de publicidade, obrigatoriamente, informar em sua planilha de custos os valores
devidos relativos ao ISSQN sujeitos à retenção das pessoas jurídicas de que trata o parágrafo anterior.
CAPÍTULO VII
Das Instituições Financeiras e Equiparadas – DES-IF
Art. 31 Fica instituída a Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DES-IF, sistema
de declaração eletrônica destinado ao registro, cálculo e emissão do respectivo documento de
arrecadação do ISSQN devido pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil - BACEN, bem como demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.
§ 1º A transmissão da DES-IF e sua validação serão feitas por meio do módulo DES-IF do sistema
disponibilizado em https://sjrp.giss.com.br, visando à importação da base de dados das instituições
financeiras e equiparadas, bem como as demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o COSIF.
§ 2º A validação da declaração descrita no § 1º dar-se-á após o processamento com sucesso do arquivo
transmitido ao Fisco Municipal.
§ 3º A validade jurídica da DES-IF é assegurada pelo login do usuário ao sistema autenticado por
senha, pessoal e intransferível, garantindo segurança e integridade das informações declaradas ao
Fisco Municipal.
Art. 32 A DES-IF é um documento fiscal exclusivamente digital, constituído dos seguintes módulos:
I – Informações Comuns aos Municípios, que deverão ser entregues, anualmente, ao Fisco Municipal
até o dia 15 fevereiro de cada ano e sempre que houver alterações no Plano Geral de Contas
Comentado - PGCC ou nas Tabelas, contendo:
a) o Plano Geral de Contas Comentado - PGCC;
b) a tabela de tarifas de serviços da instituição;
c) a tabela de identificação de serviços de remuneração variável;
II - Apuração Mensal do ISSQN, que deverá ser gerada mensalmente e entregue ao Fisco Municipal até
o dia 15 do mês subsequente ao de competência dos dados declarados, contendo:
a) o conjunto de informações que demonstram a apuração da receita tributável por subtítulo contábil;
b) o conjunto de informações que demonstram a apuração do ISSQN mensal;
c) a informação, se for o caso, de ausência de movimento, por dependência ou por instituição.
III - Demonstrativo Contábil, que deverá ser entregue, semestralmente, ao Fisco Municipal até o dia 15
ao mês subsequente ao encerramento do semestre, contendo:
a) os balancetes analíticos mensais;
b) o demonstrativo de rateio de resultados internos.
IV - Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis, que deverá ser gerado quando solicitado
pelo Fisco Municipal.
Parágrafo único O Plano Geral de Contas Comentado - PGCC deverá conter todos os grupos do
COSIF, sendo que para os grupos contábeis 1.1.0.00.00-6 a 9.9.9.99.99-5 é obrigatório o
desdobramento do Subgrupo, Título e Subtítulo.
Art. 33 Em caso de erro ou omissões em declarações já transmitidas e sempre que substituídas as
declarações encaminhadas ao Banco Central, cujos dados tenham sido anteriormente declarados ao
Fisco Municipal, as pessoas jurídicas referidas no artigo 31 deste Decreto ficam obrigadas a gerar e
enviar declaração retificadora.
Art. 34 As instituições financeiras e equiparadas, bem como as demais pessoas jurídicas obrigadas a
utilizar o COSIF, ficam obrigadas a manter à disposição do Fisco Municipal:
I - os respectivos balancetes analíticos em nível de subtítulo interno;
II - todos os documentos relacionados ao fato gerador do ISSQN.
Art. 35 Deverá ser elaborada uma DES-IF para cada agência ou dependência sujeita à inscrição no
Cadastro Municipal Mobiliário.
Parágrafo Único O contribuinte poderá declarar todas as agências ou dependências em um único
arquivo.
CAPÍTULO VIII
Dos Cartórios
Art. 36 Fica autorizada, por meio de regime especial, independentemente de requerimento, a emissão
de uma NFS-e mensal, na atividade de registros públicos, cartorários e notariais, enquadrada no subitem
21.01.00 da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar
Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”, relativamente a tomadores pessoas físicas e jurídicas.
§ 1º Os prestadores de serviços de que trata o caput deste artigo ficam desobrigados da emissão
individualizada de NFS-e aos tomadores de serviços pessoas físicas e jurídicas.
§ 2º Os tomadores pessoas jurídicas dos serviços relacionados no caput deste artigo, ficam
desobrigados da escrituração fiscal eletrônica no sistema, na qualidade de tomador de serviços.
§ 3º A NFS-e que unificará as prestações deverá ser instruída por controles que demonstrem os serviços
que integram a efetiva base de cálculo do imposto, sem prejuízo da instituição de controles
suplementares, a critério do Fisco Municipal.
§ 4º Os prestadores de serviços que adotarem o regime especial disposto neste artigo deverão indicar
no campo “Discriminação dos Serviços” da NFS-e a seguinte informação: “Documento Fiscal emitido
nos termos do artigo 36 do Decreto Municipal nº 19.991, de 24 de outubro de 2024”.
§ 5º Os contribuintes enquadrados no regime especial de que trata o caput deste artigo deverão:
I – aqueles que já possuem cadastro municipal, acessar o sistema com o CPF do tabelião, utilizar o
menu “Esqueceu a senha?” e proceder ao roteiro de recuperação de senha do sistema;
II – aqueles que não possuem cadastro municipal, cadastrar-se no sistema com o CPF do tabelião e,
após, requerer à Inspetoria Fiscal Tributária da Secretaria Municipal da Fazenda o vínculo do usuário
representante legal do cartório.
CAPÍTULO IX
Do Transporte Coletivo de Passageiros
Art. 37 Fica autorizada, por meio de regime especial, independentemente de requerimento, a emissão
de uma NFS-e mensal, na atividade de transporte coletivo público de passageiros, enquadrada no
subitem 16.01.00 da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei
Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003”, relativamente a tomadores pessoas
físicas.
§ 1º A NFS-e que unificará as prestações deverá ser instruída por controles que demonstrem os serviços
que integram a efetiva base de cálculo do imposto, sem prejuízo da instituição de controles
suplementares, a critério do Fisco Municipal.
§ 2º Os prestadores de serviços que adotarem o regime especial disposto neste artigo deverão indicar
no campo “Discriminação dos Serviços” da NFS-e a seguinte informação: “Documento Fiscal emitido
nos termos do artigo 37 do Decreto Municipal nº 19.991, de 24 de outubro de 2024”.
CAPÍTULO X
Dos prestadores dos serviços enquadrados nos subitens 22.01.00 da “Tabela de Serviços, de
Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de
dezembro 2003”
Art. 38 Os prestadores dos serviços enquadrados no subitem 22.01.00 (serviços de exploração de
rodovia) da “Tabela de Serviços, de Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar
Municipal nº 178, de 29 de dezembro 2003” ficam obrigados a declarar as operações tributáveis
decorrentes da receita bruta mensal auferida da seguinte maneira:
I – deverão cadastrar as praças de pedágio referentes às rodovias sob sua concessão que transpassam
o território municipal;
II – deverão emitir declaração informando o faturamento total da praça de pedágio.
Parágrafo único O sistema fará a apuração da base de cálculo de acordo com a extensão da rodovia no
território municipal.
CAPÍTULO XI
Da Geração de Arquivos das Operações Fiscais
Art. 39 O prestador e o tomador de serviços poderão obter os dados das suas operações econômico-
fiscais mensais declaradas, por meio de geração de arquivo eletrônico no sistema.
CAPÍTULO XII
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 40 Para efeitos do disposto no inciso XIII do artigo 12 da Lei Complementar nº 178, de 29 de
dezembro de 2003, entende-se por outras pessoas jurídicas de direito público interno as unidades das
Autarquias, das Fundações Públicas de Direito Público e da Administração Direta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios estabelecidas em São José do Rio Preto.
Art. 41 A responsabilidade pelo pagamento do imposto de que tratam os incisos VI e XIII do artigo 12 da
Lei Complementar nº 178, de 29 de dezembro de 2003, não se aplica nos casos em que, embora haja
unidade das pessoas jurídicas neles mencionadas, estabelecidas neste Município, o documento fiscal
de prestação de serviços deva ser emitido à unidade localizada em outro município, ficando o prestador
de serviços, neste caso, obrigado ao recolhimento do imposto.
Art. 42 Em observância aos princípios da eficiência e da economicidade, os quais regem a
Administração Pública, e nos termos do artigo 94 da Lei Complementar nº 178, de 29 de dezembro de
2003, não serão gerados documentos de arrecadação do ISSQN pelo sistema por ocasião da apuração
cujo valor total a ser constituído seja inferior a R$ 0,11 (onze centavos de real).
Art. 43 As NFS-e emitidas poderão ser consultadas no sistema até que tenha transcorrido o prazo
decadencial, na forma da lei.
Art. 44 No tocante aos serviços da construção civil, as obras cadastradas na Giss Online (versão
anterior - https://portal.gissonline.com.br) não migrarão automaticamente para a nova versão do
sistema, na qual deverão ser realizados os cadastros de obra na forma do art. 24 deste Decreto.
Art. 45 As disposições contidas neste regulamento aplicam-se às emissões de NFS-e realizadas a partir
de 1º de novembro de 2024.
§ 1º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo:
I – a emissão de NFS-e pelos estabelecimentos de ensino na forma prevista no caput do art. 23 deste
Decreto, a ser realizada no 5º dia útil do mês de novembro de 2024, relativamente à competência
outubro de 2024, e a correspondente apuração do ISSQN, operações que serão efetuadas nos
sistemas Ginfes (https://sjrp.ginfes.com.br) e Giss Online (versão anterior -
https://portal.gissonline.com.br), respectivamente;
II – a declaração dos serviços prestados pelas instituições financeiras e equiparadas, na forma prevista
no Capítulo VII deste Decreto, relativamente à competência outubro de 2024, e a correspondente
apuração do ISSQN, operações que serão efetuadas no sistema Giss Online (versão anterior -
https://portal.gissonline.com.br);
III – a declaração dos serviços prestados de exploração de rodovias, na forma prevista no Capítulo X
deste Decreto, relativamente à competência outubro de 2024, e a correspondente apuração do ISSQN,
operações que serão efetuadas nos sistema Giss Online (versão anterior -
https://portal.gissonline.com.br).
§ 2º As sociedades de profissionais e os escritórios de contabilidade optantes pelo Simples Nacional,
que recolhem o ISSQN na forma prevista nos artigos 27-A e 27-B da Lei Complementar nº 178, de 29 de
dezembro de 2003, respectivamente, deverão proceder:
I – no sistema Ginfes (https://sjrp.ginfes.com.br), à emissão de NFS-e relativas a fatos geradores de
outubro de 2024, até 31/10/2024;
II – no sistema Giss Online (versão anterior - https://portal.gissonline.com.br), ao encerramento da
escrituração fiscal de serviços prestados e a correspondente apuração do ISSQN.
Art. 46 Ficam revogados:
I – os regimes especiais de Sociedades de Profissionais concedidos até a data da Publicação deste
Decreto, das profissões relacionadas na alínea “h” do § 3º do artigo 27-A da Lei Complementar Municipal
nº 178, de 29 de dezembro 2003;
II – os regimes especiais que visam à unificação de pequenas obras em um único cadastro de obra,
destinados aos serviços enquadrados nos subitens 07.02.00 e 07.05.00 da “Tabela de Serviços, de
Alíquotas e do ISSQN Fixo Anual – anexa à Lei Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro
2003”, concedidos até a data da publicação deste Decreto, para fins de abatimento de materiais, nos
quais não constem tomador identificado.
Art. 47 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
novembro de 2024, quando ficarão revogados o Decreto Municipal nº 12.214, de 30 de janeiro de 2004,
o Decreto Municipal nº 16.791, de 12 de junho de 2013, artigos 3º ao 6º do Decreto Municipal nº 17980,
de 16 de fevereiro de 2018, artigos 1º ao 7º e 9º ao 13 do Decreto Municipal nº 18.197, de 27 de
dezembro de 2018, Decreto Municipal nº 18.199, de 28 de dezembro de 2018, artigos 1º ao 8º do
Decreto Municipal nº 18.288, de 23 de abril de 2019, artigo 4º do Decreto Municipal nº 18.549, de 10 de
março de 2020, Decreto Municipal nº 18.820, de 5 de fevereiro de 2021.
Parágrafo Único Excetua-se do disposto no caput deste artigo o § 2º do art. 45 deste Decreto, que
produzirá efeitos a partir da data de sua publicação.
Paço Municipal “Dr. Lotf João Bassitt”, 24 de outubro de 2024, 172º ano de Fundação e 130º ano de
Emancipação Política de São José do Rio Preto.
PREFEITO EDINHO ARAÚJO
JOSÉ MARTINHO WOLF RAVAZZI NETO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA
LUÍS ROBERTO THIESI
PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO
Registrado no Livro de Decretos e, em seguida publicado por afixação na mesma data e local de
costume e, pela Imprensa Local.
ANEXO I
Documentos fiscais relativos ao subitem 06.01.00
Planilha de Controle Interno de Serviços Prestados Por Profissional-Parceiro - Diário
Identificação Salão-Parceiro
Razão Social: XXXXXXXXXXXX
Inscrição Municipal: XXXXXX
CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX
Identificação Profissional-Parceiro
Razão Social: XXXXXXXXXXXX
Inscrição Municipal: XXXXXX
CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX
Dia/Mês Competência/Ano Nome do Cliente Produto(s) Empregado(s) na Prestação do Valor Bruto da Prestação do Cota-Parte Profissional Valor Líquido da
Serviço Serviço (R$) Parceiro (R$) Prestação do Serviço (D
– E)
dd/mm/aaaa Xxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxx xx.xxx,xx xx.xxx,xx xx.xxx,xx
dd/mm/aaaa Xxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxx xx.xxx,xx xx.xxx,xx xx.xxx,xx
TOTAL (DIÁRIO)
ANEXO II
Documentos fiscais relativos ao subitem 06.02.00
Planilha de Controle Interno de Serviços Prestados Por Profissional-Parceiro - Diário
Identificação Salão-Parceiro
Razão Social: XXXXXXXXXXXX
Inscrição Municipal: XXXXXX
CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX
Identificação Profissional-Parceiro
Razão Social: XXXXXXXXXXXX
Inscrição Municipal: XXXXXX
CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX
Valor Líquido da
Produto(s) Empregado(s) na Prestação do Valor Bruto da Prestação do Cota-Parte Profissional
Dia/Mês Competência/Ano Nome do Cliente Prestação do Serviço
Serviço Serviço (R$) Parceiro (R$)
(D – E)
dd/mm/aaaa Xxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxx xx.xxx,xx xx.xxx,xx xx.xxx,xx
dd/mm/aaaa Xxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxx xx.xxx,xx xx.xxx,xx xx.xxx,xx
TOTAL (DIÁRIO)
ANEXO III
Prestadores de Serviços Enquadrados nos Subitens 4.22.00 e 4.23.00
Valor Subitem
Endereço
Nº Nome Completo Nº CPF Prestação Lista de
Ano/Mês Completo – Município / Estado Domicílio – DDD +
Nota – Beneficiário Beneficiário de Serviço
Competência Domicílio Beneficiário PF Telefone
Fiscal PF PF Serviço LC
Beneficiário PF
(R$) 178/2003
aaaa/mm xxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxx.xxx.xxx- xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (xxx)xxxx- xx.xxx,xx xx.xx.xx
xx xxxx
aaaa/mm xxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxx.xxx.xxx- xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (xxx)xxxx- xx.xxx,xx xx.xx.xx
xx xxxx
ANEXO IV
Prestadores de Serviços Enquadrados nos Subitens 4.01.00 a 4.21.00
Subitem
Município Valor
Nº CPF – Lista de
Ano/Mês Nº Nota Razão Social – Nº CNPJ – Endereço Completo – Município / Estado - Nome Completo Endereço Completo – Domicício – DDD + Prestação
Beneficiário Serviço
Competência Fiscal Tomador PJ Tomador PJ Tomador PJ Tomador PJ – Beneficiário PF Domicílio Beneficiário PF Beneficiário Telefone de Serviço
PF LC
PF (R$)
178/2003
aaaa/mm xxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxx.xxx.xxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxx.xxx.xxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx (xxx)xxxx-xxxx xx.xxx,xx xx.xx.xx
aaaa/mm xxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxx.xxx.xxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxx.xxx.xxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx (xxx)xxxx-xxxx xx.xxx,xx xx.xx.xx