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INSTITUTO BÍBLICO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

VILA GUILHERME

IBADEVIG

EBD – DESAFIOS DA IGREJA NO SEC. 21

SÃO PAULO
EDIÇÃO 2023
INSTITUTO BÍBLICO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS VILA
GUILHERME

IBADEVIG

Endereço: Rua Serra dos Dourados, nº86, Vila Guilherme, Francisco


Morato-SP
Elaboração: Thiago Santos Irapua
Diagramação: tam. 14x21
Produção: MP PERSONALIZADOS

EBD – DESAFIOS DA IGREJA NO SEC. 21

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem a permissão escrita dos
autores, por quaisquer meios, salvo em citações breves, com indicação da fonte. A
violação dos direitos dos autores é crime (Lei n.9.619/98) estabelecido pelo artigo
184vdo código penal.

SÃO PAULO
EDIÇÃO 2023
1. O DESAFIO CAPITAL – PECADO

O livro de Gênesis relata que no princípio tudo o


que Deus fez era muito bom, porém a partir do capítulo

3 com a entrada do pecado vemos o restante da


história sendo diferente, agora o ser humano e toda a

criação carecem de um Salvador, que Deus por sua


misericórdia nos prometeu no próprio capítulo (3:15).

No capítulo seguinte podemos ter uma dimensão


do quanto o pecado afetou as relações humanas e tudo

o que a cerca, quando Caim assassina seu irmão Abel,


onde o mesmo deveria dominar sobre o seu desejo e

pecado, mas não o conseguiu.


Assim abrimos a primeira lição deste trimestre,

para que não seja esquecido em meio a nenhuma


análise contextual ou histórica, de que o ser humano

possui um inimigo que é o pecado que habita em sua


natureza. (Rm. 3:20-24)
A palavra pecado, no grego “Hamartia” significa
“Errar o alvo”, ou seja, todos nós fomos feitos para um

propósito que é viver e se relacionar com nosso criador,


porém todas as vezes que esse alvo é errado acontece o

que teologicamente chamamos pecado. Podemos pela


bíblia concluir que o pecado diz respeito à: nossa

natureza, à uma atitude, ou também à um sentimento.


Nenhum desafio será tão grande quanto a luta

contra o pecado, uma batalha particular, e que pode ir


de graus menores, como por exemplo: não fazer aquela

fofoca sobre o sapato da irmã, ou mesmo não cair no


pecado da gula ao repetir aquele prato de comida

quando já estamos satisfeitos; e escalona a graus


maiores como por exemplo: as tensões sexuais ou

dominar as ações em momentos de ira (Rm. 14:23).


Concluímos então que nenhuma estratégia surtirá

efeito se não resolvermos o problema em sua raiz, e a


raiz, de todo o sofrimento, dor e qualquer tipo de

desafio na vida humana surgiu pelo pecado, lembre-se


sem o pecado tudo era muito bom. E é na bíblia
sagrada que encontramos o único antídoto para

superar o pecado, que é disfrutar de uma nova vida


arrependendo-se e crendo em Jesus Cristo e em sua

obra na Cruz, para assim mediante o novo nascimento


viver não mais por nossa antiga natureza mas agora

guiados pelo próprio Deus, por meio de seu Espírito (1


Jo. 3:3-9).

Qual o maior desafio que temos? e por quê?

O que é o pecado? E quais áreas de nosso ser que


ele afeta?

É possível vencer o pecado? De exemplos de

como.
2. AS MARCAS DO SECULO 21

Sabemos que cada geração enfrentará


dificuldades e desafios diferente das gerações passadas

e das seguintes. Como visto na primeira aula o pecado


sempre será o grande desafio de todas as gerações,

porém devemos estar atentos e preparados pois as


inovações farão com quê o mesmo problema do

pecado apresente-se de formas diferentes. Com isso


uma das necessidades da igreja para saber encarar os

desafios de sua época é conhecer as marcas de sua


geração.

Estamos no começo da terceira década do século


21, em um país onde a expectativa de vida atual é em

média superior a 75 anos, ou seja, boa parte das


pessoas vivendo nessa época nasceram e foram

educadas ainda no século 20, com isso uma crise de


gerações naturalmente ocorrerá. Por exemplo, o século

20 ficou marcado por passar e se reconstruir após a


primeira e Segunda Guerra Mundial, isso fez com que
as pessoas dessa geração fossem mais conservadoras

ao lidar com: a preservação alimentos, a preocupação


com segurança e o planejamento para a velhice, uma

vez que tudo isso era quase que incerto. O século 21


porém, tem como marca a Acessibilidade e a Fartura

(não que Não exista escassez ou miséria, mas em média


mesmo as classes baixas possuem alguma condição de

vida). Então perceba que dentro de um mesmo lar


haverão pais preocupados em não gastar água sem

necessidade e filhos que se quer refletem se seria


possível faltar água para tomar um banho.

O evangelho não está alheio a questões referentes


a essas crises geracionais, pelo contrário, tanto no

antigo quanto no novo testamento, podemos notar a


mensagem divina lidando com tais questões. Exemplos

de marcas do século 21 tratados biblicamente:

IMEDIATISMO – Mt. 6:25-34


INDIVIDUALISMO – Ef. 5:21

IMATURIDADE EMOCIONAL - Fp. 3:12-16

DESAFETO NATURAL – 2 Tm. 3:1-5

HEDONISMO – 2 Tm. 4:3-5

Desde a ascensão de Cristo estamos vivendo a


última hora dos tempos do fim, e a palavra já havia

previsto que nesse período as coisas caminhariam por


esse rumo, estejamos revestidos e lutemos de maneira

cristã contra as astutas ciladas de nosso adversário (Ef.

6:10-16).

Devemos viver alheios a nossa geração? Porque?

Cite 2 marcas da nossa geração que são desafios


para o cristão:
3. O AVANÇO TECNOLÓGICO

Nenhuma outra geração mais do que a do século


21 viveu tantas transformações e novidades

tecnológicas. Tecnologia é um sistema através do qual a


sociedade satisfaz suas necessidades e desejos. Esse

sistema contém equipamentos, programas, pessoas,


processos, organização, e finalidade de propósito.

Tais avanços tornam-se desafio para a igreja pelo


fato de que molda valores hábitos e práticas que

podem estar contrárias ao que se ordena nas escrituras.


Por exemplo:

O perfeccionismo - Ec. 9:10 / 1 Tm. 1:15

A autossuficiência – Tg. 4:13-17

A falsa sensação de onipotência, onisciência e

onipresença – Sl. 19 / Jó 42:1-6

O que é tecnologia?
Dê exemplos de como a tecnologia produz a falsa

sensação de onipotência, onisciência e onipresença?

4. INDIVIDUALISMO VS. VIDA CONGREGACIONAL

Algumas teologias equivocadamente apresentam

uma ideia onde cada indivíduo é a Igreja, essa ideia não


se sustenta biblicamente, além de distorcer o

ensinamento Paulino de que nós somos tempo do


Espírito Santo. A ideia de igreja é a de reunião onde

pessoas saem de suas casas para se encontrar, assim


sendo não existe nenhuma pessoa que individualmente

seja a igreja.
Uma marca da atualidade é o individualismo, cada
vez mais as pessoas vivem e projetam suas vidas para

não precisarem umas das outras. Hoje em dia assumir


que depende de alguém para algo soa como

vergonhoso.
Este valor impregnado no mundo é totalmente

anticristão nós fomos chamados para viver em função


do próximo. Sendo assim a igreja precisará refletir

sobre alguns hábitos e costumes que são comuns em


nossa era, mas não fazem parte do modelo aconselhado

por Cristo a seus discípulos. Por exemplo:

O perigo do aprendizado a autodidata – Pv. 9:9 /

Dt. 6:7

O perigo das relações virtuais – Pv. 13:20 / Rm.

14:17-19 / Hb. 12:14


O perigo dos desigrejados – Hb. 10:25
Deus não criou o ser humano para que ele fosse
totalmente dependente de qualquer coisa que não

fosse do próprio criador, contudo dizer isso não é


esquecer a realidade de que desde o princípio não é

bom que o homem que esteja só.

O que é ser igreja?

Quais tipos de perigos o individualismo oferece ao


cristão?

Por que o cristão não pode ser individualista?


5. DEPENDÊNCIA MIDIÁTICA

As mídias eletrônicas e sociais já fazem parte de


nossa realidade, contudo na aula de hoje veremos até

onde é saudável ou não o consumo Exagerado e até


vicioso de tais mídias, e que muitas vezes por trás de

uma inofensiva tecnologia ou entretenimento existe


uma indústria com motivações muitas vezes anticristãs.

Com o avanço tecnológico a internet que antes era


apenas uma ferramenta a ser utilizada tornou-se quase

que uma parte do que somos, basta alguém sair de casa


com seu carro e logo liga os aplicativos de mapa para

chegar em seu destino, ou mesmo basta parar em


algum lugar que o movimento de puxar o celular e

desbloquear para ver se há alguma novidade é


realizado. O principal fator desencadeado por isso é o

modo ansioso como temos vivido, pois no mundo


virtual basta um clique e tudo está pronto, mas na vida

real não, algumas coisas demandam tempo e outras


simplesmente não saem como planejamos e existe um
princípio Divino por trás disso ensinado pelo senhor

Jesus em Mateus capítulo Mt. 6:25-33.


Outro ponto é que não planejamos adotar essas

novas tendências, mas basta começar a ver um vídeo


aqui ou a “rolar um feed” ali que dentro de pouco

tempo estamos nos conformando com as músicas,


danças e falas prejudiciais em especial a nossa vida

espiritual. Pare agora para refletir quanto tempo você


tem gasto consumindo as redes sociais, jogos,

aparelhos ou mesmo a sentado à frente de uma tela de


TV e quanto tempo temos tirado para servir a Deus,

orar, ler a bíblia e etc. Não é incomum que ao


justificarmos nossa falta à cultos o argumento é “não

tenho tempo”! Será mesmo?

O que é dependência midiática?


Como o cristão pode fazer para ser menos

dependente das mídias digitais?


6. TRANSFORMAÇÕES DO MERCADO DE
TRABALHO

Provavelmente após aquele dia cansativo ou ao

acordar cedo depois de um sono curto, você já fez a


declaração do tipo: “se Adão e Eva não tivessem pecado

eu não precisaria trabalhar”. Contudo por mais que a


palavra “precisar” nessa frase seja verdade não

podemos nos esquecer que em Gênesis 2 Deus já havia


dado ao ser humano uma vocação profissional, ou seja,

o que a entrada do pecado fez foi nos tornar


dependentes do trabalho para nosso próprio sustento,

mas mesmo antes disso Deus já havia nos feitos para


trabalhar. Então a relação do homem com o trabalho

deve ser revista a partir da Cruz. Jesus foi enfático ao


dizer que trabalhava, o apóstolo Paulo disse que

mesmo tendo o direito de ser sustentado pela igreja


preferiu trabalhar para não ser pesado aos irmãos e

servir de exemplo, então o trabalho não é sinônimo de


pecado, mas o que todos esses citados acima tinham
em comum era a não dependência do trabalho talvez

nisso é que muitos de nós acaba errando.


Durante a reforma protestante uma das principais

Mudanças foi a relação da espiritualidade com a vida


profissional, líderes como Lutero e Zuínglio,

enfatizavam que cada pessoa possui oportunidade e/ou


aptidão para realizar tarefas que outras pessoas não,

isso deve ser enxergue como uma vocação divina e


enquanto desempenhamos nossas vocações que Deus é

glorificado (Cl. 3:23-24)


Sifrá e Puá Como parteiras – Ex. 1:15-21

Davi como harpista e guerreiro – 1 Sm. 17:34-37

Ester como rainha e Mardoqueu como porteiro – Et.

2:21-23 / 4:14

City a sua profissão e diga como fazer com que


Deus seja glorificado através dela?
7. NARCISISMO VS. CUIDADO COM O CORPO

É muito comum vermos no meio cristão pessoas


cuidarem muito bem de sua vida espiritual e, até

mesmo, de sua alma por entender que há um


ordenamento divino nesse sentido, porém,

negligenciam o cuidado com o corpo, vemos um


desleixo motivado pelo fato de o corpo ser sua

habitação temporária, por não ser eterno. Se Deus nos


fez em três partes e somente duas deles serão eternas,

por que cuidar do que é nossa morada passageira? Será


que devemos desprender igual atenção para o corpo?

Dúvidas como essas precisam ser sanadas com o


evangelho.

Nosso maior exemplo é Jesus, que com toda


certeza era saudável e se alimentava muito bem, pois

não conseguiria completar seu ministério ou andar após


encher a barriga de refrigerante com feijoada. Ele

andava muitos quilômetros por dia para onde o Espírito


o impulsionava (Jo. 4:1-3 / Mt. 4:1), igualmente os seus
discípulos que andavam com Ele e a multidão que o

seguia, assim, concluímos que o povo daquela época


não era sedentário.

Hoje em dia, o que mais vemos no meio cristão é a


total paralisia das funções do corpo e a péssima

alimentação, conseqüentemente muito cansaço,


preguiça e enfermidades vem assolando o povo de

Deus.
Vejamos o que diz a Palavra sobre isso:

1 Timóteo 4:8 - este versículo não diz que o


exercício não tem valor! Ele diz que o exercício tem

algum valor, mas mantém as prioridades ao dizer que a


piedade é de maior valor.

1 Ts. 5:23 – os nossos três corpos devem ser


conservados íntegros e irrepreensíveis até a volta de

Cristo, então tudo é importante.


1 Co. 6:19-20 – Há uma exortação de Deus onde

diz: “Acaso não sabem...”, trazendo a memória daquelas


pessoas algo já conhecido deles, que o corpo delas não
era delas mesmo, mas sim de Deus.

A Bíblia também nos adverte contra a gula (Dt


21:20; Pv 23:2; 2 Pe. 1:5-7; 2 Tm. 3:1-9; 2 Co. 10:5). Ao

mesmo tempo, a Bíblia nos adverte contra a vaidade (1


Samuel 16:7; Provérbios 31:30; 1 Pedro 3:3-4), para que

não sejamos exagerados ao dizer cuidar do corpo


quando na verdade se está dando ocasião a carne.

Crie ao longo dessa semana algum hábito

saudável, e tire pelo menos um que é prejudicial a


saúde!
8. DOUTRINAÇÃO SEXUAL E DE GÊNERO

Trataremos hoje de um assunto repleto de


opiniões e achismos e que carece urgentemente de

melhor respaldo bíblico e teológico para ser encarado.


falar da sexualidade humana é falar de uma parte do

que o ser humano é logo não devemos diminuir o


assunto mas também jamais colocá-lo num pedestal

acima de qualquer outro desafio da humanidade, como


já dito na lição de número 1 o pecado afetou

totalmente o ser humano e tudo o que envolve ele,


assim devemos concluir que todos nós sofremos com a

tensão do pecado em nossa sexualidade, seja alguém


que sofre com tensões e tentações homossexuais ou

mesmo quem seja casado heterossexualmente, tendo


família constituída. Nossos desejos sempre sofrerão as

consequências da queda e o que cabe a nós: é aprender

em Cristo a resistir às tentações, lembrar que não somos


definidos por elas e vencê-la pelo poder do Espírito

Santo (Rm.8:1-17).

Outro ponto necessário a ser destacado é a

preocupação por uma tentativa de doutrinação em


alguns ambientes como escolas, universidades ou os

canais midiáticos, em favor da normalização da


Liberdade sexual, ou melhor libertinagem. Por exemplo:

A ideologia de Gênero e a sexualização precoce.


Quais ferramentas a palavra de Deus nos fornece

referente a nossa sexualidade e como devemos vivê-la:


Fomos feitos macho ou fêmea – Gn. 1:27

Não somos o que sentimos – Gl. 3:27-29 / Jo.1:12

Não vivemos pelo que vemos e sim pelo que

cremos – 2 Co. 5:7

Devemos crer e receber a Jesus apesar de nossas

guerras na sexualidade – Rm. 8:17

O que é sexualidade?
O que é ideologia de gênero?
9. RELAÇÕES REAIS VS. RELAÇÕES VIRTUAIS

Como já temos visto ao longo deste trimestre o


avanço tecnológico e midiático moldou nossa maneira

de enxergar e se relacionar com o mundo, nisso temos


um desafio que passa pelo fato de que uma vez que

fomos chamados ao relacionamento, conciliar o modo


de vida cristão com a maneira secular de enxergar e se

relacionar não é tarefa simples. Talvez a ferramenta que


mais trouxe impacto na humanidade nos últimos

tempos são as redes sociais, o que começou inofensivo


e com aparência de ser apenas mais uma ferramenta de

entretenimento, transformou-se em uma quase que


dependência das pessoas em gastar os seus tempos

navegando em suas redes sociais. Logo a conta torna


torna-se muito simples de se fazer, quanto mais

estamos gastando tempo consumindo e nos


relacionando virtualmente com as pessoas menos

tempo e qualidade sobrará para nossas relações reais e


presencias, por exemplo não é incomum uma pessoa no
meio de uma conversa com outra que está na sua frente

pedir para que essa pessoa aguarde para que primeiro


ouça o áudio de quem está se comunicando

remotamente.
Isso tem desenvolvido nas pessoas sintomas e

síndromes que são absolutamente anticristãs e


prejudiciais a nossa vida:

A incapacidade de ouvir críticas ou correções – 1

Pe. 3:16 / Lc. 17:3


A insensibilidade nos posicionamentos – Sl. 103:14 /

Rm. 12:15

A memória curta ou seletiva – 1 Co. 6:11

Quais podem ser as consequências de viver apenas

relacionando-se virtualmente com outras pessoas?


10. ALIENAÇÃO E MILITÂNCIA POLÍTICA

Com o aumento do acesso a informação vivemos


uma tendência onde cada vez mais as pessoas estão

politizadas, esse termo, porém possui duas conotações:


o cuidado e discussão sobre a pólis, ou seja, onde

vivemos; mas também a politização ideológica e


partidária.

Os líderes e profetas do antigo testamento, bem


como Jesus e os apóstolos no novo, foram seres

politizados, contudo a política feita a época era a forma


clássica de preocupação, cuidado e preservação do local

onde viviam (ex.: Gn. 41:25-36, Jr. 29:4-7, Mt. 22:17-21 e


etc.). Daí devemos concluir que a bíblia não nos chama

a viver alienados ao contexto social em que estamos,


porém os mesmos personagens, nos ensinam o padrão

de conscientização sobre a pátria a qual pertencemos e


que não é desse mundo (Fp. 3:20).
Sendo assim, tomar partidos ou seguir ideias e
pessoas passionalmente, não deve ser o modo de vida

cristã. Ao tomarmos consciência disso não seremos


seguidores de pessoas ou ideias humanas, mas nos

gastaremos e disponibilizaremos de tudo o que há em


nós para seguir a Cristo e cumprir com nossa missão de

louvar a Deus, proclamar o evangelho e fazer discípulos


de Jesus.

O que é política?

Igreja e política se misturam?


11. VÍCIOS E COMPULSÕES

Trataremos agora acerca da conceituação de vício


e de dependência química. Um vício nada mais é do

que um mau hábito caracterizado pela necessidade


compulsiva de algo, visando um bem-estar. Essas

compulsões podem ser químicas ou comportamentais.


Por exemplo: tabagismo, alcoolismo ou ainda Gula,

acumulação ou jogos de azar.


No caso da dependência química, que é resultado

do uso habitual de qualquer Substância psicoativa, e


que quando não consumido pela pessoa provocam

sintomas negativos de abstinência, sejam físicos ou


emocionais, como desinteresse, irritabilidade, oscilação

de humor por exemplo.


Sabendo que Cristo nos chamou para sermos livres

(Jo. 8:32,36), mais importante do que discutir a


aceitação ou não dos vícios e compulsões, precisamos
como igreja saber como lidar com tais questões na
prática:

Deformação humana – 1 Co. 3:16-19

Deformação da percepção – Pv. 23:29-35

Desestrutura de rede de apoio – Ef. 6:1-4

A vulnerabilidade espiritual – Mt. 12:43

Quais ações práticas a igreja deve adotar para


enfrentar o desafio dos vícios e dependência química?
12. "AVANÇO" DAS DEMAIS RELIGIÕES

Temos na bíblia sagrada a sã doutrina que é o


nosso manual de regra de fé e prática, e a Palavra de

Deus nos alerta quanto a doutrinas falsas, modismos e


falsas religiões. O século 21 diferente do que achavam

os cientistas do século 20 tem ficado cada vez mais


religioso, prova disso é o aumento da procura por

religiões espiritualistas e científicas. O cristão deve se


firmar na verdade tendo a palavra de Deus como sua

fonte superior.
Destacaremos aqui algumas das religiões que mais

tem crescido no século 21, e somado a isso


apontaremos suas características e como as combater:

O budismo e as religiões orientais: tais religiões


atraem inúmeros simpatizantes por pregar a ilusão de

se viver numa dimensão superior, sem preocupações e


em Harmonia com a natureza, e tudo isso conquistado

pelo próprio mérito. Outra tendência nessas religiões é


o fato de viver ignorando a realidade do pecado,
levando a pessoa a viver voltada apenas para si. E

descreditando do juízo eterno uma vez que a alma


reencarnará ou transmigrará uma vida após outra (1 Jo.

1-3).
O espiritismo (alto e baixo): nesse meio religioso

prega-se a ideia de uma participação ativa do mundo


espiritual em relação a nossa realidade, fazendo com

que as pessoas que sentem e dialogam com o mundo


espiritual (os médiuns) sejam postas em um patamar

superior às demais. Especialmente no Brasil o


espiritismo pode ser dividido em 2 grupos o alto

espiritismo de origem europeia, conhecido vulgarmente

como kardecismo; e o baixo espiritismo que é

representado pela somatória das religiões de matriz


africana e afro-brasileira. A ideia de controlar o mundo

espiritual, através da comunicação com os espíritos por


exemplo, molda o modo de viver das pessoas crentes
em tais religiões, as levando para a contramão do que é
ensinado na bíblia (Lv. 19:31).

O islamismo: como movimento religioso os


muçulmanos surgiram no início do século 7 d.C.

fundado por Maomé, baseado na revelação recebida


por ele, o CORÃO; é composto em sua maioria pelo

povo árabe. A alta difusão dessa religião, muito se dá


pela sua fácil declaração doutrinaria, que é formada

por: A profissão de Fé em Allah (como único Deus) e

Maomé (como seu profeta), a reza ritual 5 vezes ao dia,

a ajuda aos necessitados, o jejum de 9 dias uma vez ao

ano, e a romaria até Meca se possível 1 vez na vida.

Devemos pontuar que nem todo muçulmano é


extremista, e são eles pessoas carentes da pregação do

Evangelho.
De todas essas religiões, pela bíblia aprendemos

que a única verdadeira é a pessoa de Jesus Cristo


homem (1 Tm. 2:3-6) o único mediador entre nós e

Deus. E somente nele há esperança de salvação real (At.


4:12 / Rm. 10:9-17). Somente conhecendo
verdadeiramente o evangelho estaremos munidos

contra toda e qualquer falsa doutrina (1 Pe. 3:15-16 / 2


Pe. 3:14-18).

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