Tarefa de Sistemas Digitais e Computadores II

Tarefa de Sistemas Digitais e Computadores II
Nome: Flora Kani Fernando
ID:33152
Curso: Engenharia de Telecomunicações
1. A Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU) é o cérebro do computador. Sua

função é executar programas armazenados na memória principal, instrução por
instrução.
Sobre os Componentes funcionais da CPU é incorreto dizer que:
A. Unidade de Controle é a unidade responsável pela busca (fetch) de instruções nos

registos e determinação de seus tipos ( decodificação ).
B. Unidade Lógica e Aritmética (ULA) é a unidade que executa as operações lógicas (AND,
OR) e aritméticas (adição, subtração).
C. Conjunto de Registo, constituem uma pequena memória de alta velocidade, utilizada

para armazenar resultados temporários e as informações de controle.
Justifique a sua escolha.
R: A alínea incorrecta é a a) pois a unidade de controle não é responsável pela busca (fetch) de
instruções nos registos, mas sim é responsável pelo fluxo de informação pelo computador. Ela
realiza a busca e a decodificação das instruções na memória principal, logo a busca (fetch)
acontecerá na memória e não nos registradores.
2. As pessoas querem fazer X, mas os computadores só podem fazer Y. Isso leva a um

problema. O problema pode ser atacado de duas maneiras e ambas envolvem o
projeto de um novo conjunto de instruções que são mais convenientes para as
pessoas usarem do que o conjunto de instruções de máquina embutidas.
Assim sendo, é correto dizer que:
Em vez de pensar em termos de tradução ou interpretação, muitas vezes é mais simples

imaginar a existência de um hipotético computador ou máquina virtual cuja linguagem de
máquina é L1. Assim sendo, as pessoas podem escrever programas para máquinas virtuais,
como se elas realmente existissem.
A afirmação a cima é: A. Verdadeira B. Falsa; Justifique a sua escolha
R: Esta afirmação é verdadeira, pois o conceito de máquina virtual permite que os

programadores imaginem que estão trabalhando com uma máquina real, simplificando o
processo de programação sem se preocupar com a complexidade do hardware real. A máquina
virtual é uma abstração que oferece uma interface de mais alto nível para programadores,
permitindo que eles interajam com o hardware de forma mais simples e directa.
3. As pessoas que projetam um novo computador devem decidir quais instruções incluir
em sua linguagem de máquina. Sobre organização dos computadores é incorreto dizer
que:
A. As pessoas que projetam um novo computador devem decidir quais instruções
incluir em sua linguagem de máquina;

B. As pessoas que projetam um novo computador tentam tornar as instruções
primitivas o mais simples possível, consistentes com o uso pretendido do
computador e os requisitos de desempenho, a fim de reduzir a complexidade e o
custo da eletrônica necessária;
C. Pessoas que projetam novos computadores ou novos níveis (ou seja, novos
máquinas) não necessitam conhecer ou estar familiarizados com níveis diferentes
do superior.
R: A alternativa incorrecta é a alínea c), porque para projectar um computador de maneira

eficiente, o fabricante precisa entender as interações entre os diversos níveis, incluindo os
níveis baixos do hardware.
4. Como a maioria das linguagens de máquina são tão simples, é difícil e entediante
para as pessoas usá-las. Esta simples observação tem, ao longo do tempo, levado a
uma maneira de estruturar os computadores como uma série de abstrações.
Tendo em atenção a afirmação a cima, é correto dizer que:
Desta forma, a complexidade pode ser dominada e os sistemas de computador podem ser
projetado de forma sistemática e organizada. Chamamos essa abordagem de interpretação e
tradução.
R: Sim, é correcto dizer, pois a utilização dos níveis de abstração ajudam a simplificar o
projecto e o uso dos sistemas de computacionais, permitindo que camadas mais altas
traduzam ou interpretem instruções complexas em operações mais simples para hardware.
5. Existe uma grande lacuna entre o que é conveniente para as pessoas e o que é
conveniente para os computadores. As pessoas querem fazer X, mas os computadores
só podem fazer Y, o que dá origem a um problema.
a) Explique como esse problema pode ser resolvido.
R: Sobre a lacuna entre o que pessoas e computadores fazem:
Esse problema é resolvido através de criação de linguagens de alto nível e máquinas virtuais,
que traduzem instruções simples e de fácil compreensão para humanos em instruções de
máquina que os computadores conseguem processar.
6. A maioria dos computadores modernos consiste de dois ou mais níveis. Existem

máquinas com até seis níveis, onde o nível 0, ou parte inferior, é o hardware da
verdadeira máquina.
A. Apresente o esquema de um computador de seis níveis. O método de suporte para
cada nível e indique abaixo dele (junto com o nome do programa que o suporta).
B. Tendo em atenção do esquema apresentado na alínea a), explique suscitamente o
processo de conversão de uma instrução em linguagem de alto nível (orientada a
problema) para uma instrução em linguagem de máquina (nível lógico digital).
R:
O processo de conversão de uma instrução em linguagem de alto nível para linguagem de

máquina (nível lógico digital) ocorre em várias etapas, usando compiladores e tradutores. Ele
pode ser resumido assim:
1. Escrita da Instrução em Linguagem de Alto Nível
• A instrução é escrita em uma linguagem compreensível por humanos, como C, Java ou

Python.
• Exemplo: x = y + z;
2. Compilação (Tradução para Linguagem de Montagem)
• O compilador traduz o código de alto nível para uma linguagem intermediária, como a
linguagem de montagem.
• Exemplo em Assembly:
LOAD R1, y ; Carregar o valor de y no registo R1
ADD R1, z ; Somar o valor de z ao R1
STORE x, R1 ; Armazenar o resultado em x
3. Montagem (Tradução para Linguagem de Máquina)
• O montador converte as instruções de montagem em linguagem de máquina,

representada por códigos binários que a CPU pode entender diretamente.
• Exemplo em Linguagem de Máquina:

110001 00001 00010 (LOAD)
100010 00001 00011 (ADD)
110010 00001 00100 (STORE)
4. Execução pela CPU (Nível Lógico Digital)
• No nível mais baixo, os circuitos eletrônicos (portas lógicas) do processador

interpretam o código binário como comandos para movimentar dados, realizar cálculos e
acessar a memória.
II– Introdução aos Sistemas Lógicos Microprogramados.
1. Um barramento de dados – caminho partilhado por um conjunto de dispositivos para

a transferência de dados. Recorrendo ao esquema de transferência condicional com
recurso ao MUX e barramento de dados, realize as seguintes transferências:
Transferência 1: �� ← �� ; �� ← ��
Transferência 2: �� ← �� ; �� ← ��
a) Apresente o esquema de transferência condicional de dados entre registo, com
recurso a barramento. 1 V
b) Para cada transferência, apresente os valores existentes nas entradas de

endereçamento e de validação.
R:
Registos Entradas de endereçamento Entradas de validação
S1 S0 L0 L1 L2
R0  R1 , R2  R1 1 0 1 0 1
R0  R1 , R2  R0 IMPOSSIVEL
7. Um barramento de dados é um caminho partilhado por um conjunto de dispositivos
para a transferência de dados – Figura 2.
Transferência 1: �� ← �� ; �� ← ��
a) Recorrendo ao esquema da figura 2, é possível realizar a transferência 1 ?

Explique. 1 ,5V
b) Se a sua resposta for SIM, demonstre como ficarias os valores das entradas de
endereçamento e das entradas de validação. Se a sua resposta for NÃO,
apresente a solução. 1 ,5V
c) Desenhe o esquema de transferência que permite a realização da transferência 1

e demonstre como ficarias os valores das entradas para disponibilização, bem
como das entradas de gravação. 2 V
a) R: Segundo o esquema da figura 2, não é possível realizar a transferência 1 pois é

impossível neste caso realizar em simultâneo porque apenas é permitido que uma das
entradas seja selecionada de cada vez, devido ao valor aplicado às entradas de
endereçamento do MUX, S1 e S0. No entanto as transferências podem ser executadas
em instantes diferentes deste que devidamente temporizada.
b) R: Uma solução para esse problema seria o uso de registos de três estados pois eles
enviam, guarda por um instante por um instante e disponibiliza dados. Ele precisa de
uma entrada “LOAD-carregar” para fazer a recepção (ou seja, ele activa o registo para
receber e armazenar o dado que está disponível na entrada) e uma entrada
“ENABLE-habilitar” (ou seja, permite que o conteúdo do registo seja enviado para fora)
para disponibilizar dados em um pulso de clock. Para fazermos recepção de dados a
entrada “LOAD” é activa em um pulso de clock, mas atenção que os registos de três
estados, quando dois ou mais estão a disponibilizar (L0,L1,L2) as suas entradas para
enviar terão que estar inativas, o mesmo acontece com a situação inversa.
c) R:
Entradas para a Entradas de
disponibilização gravação
Posição Transferência de EN0 EN1 EN2 L0 L1 L3

dados entre
registos
T1 1 0 0 0 0 0
T2 0 0 0 0 0 1
1 R0  R1, R2 R0
T3 0 1 0 0 0 0
T4 0 0 0 1 0 0
III – Elementos das funções Características nos Computadores – Instruções e
Macroinstruções.
1. Represente as condições nos descodificadores e as transferências entre registos e
memórias, de modo a efeituar as seguintes operações.
RA← M[AR1] AND RB
RB← M[AR0] AND RA
M[AR0] ← RA AND DR2
R:
RA ← M[AR1] AND RB
T0: DBE=1; BUS add  AR1
T1: DBFD=1; BUS data  M[AR1]
T2: DBDD= 1; R1  BUS data

T3: DBFD=1; BUS data  DR1
T4: DBDD= 1; RA  BUS data
T5: DBDD=1; ra  RA
T6: DBDD=1; rb  RB
T6: UTC= 001; ra  ra AND rb
DBDD=1; RA  ra
RB← M[AR0] AND RA
T0: DBE=1; BUS add  AR0
T1: DBFD=1; BUS data  M[AR0]
T2: DBDD= 1; DR1  BUS data
T4: DBDD= 1; RB  BUS data
T5: DBDD=1; rb  RA
T6: DBDD=1; ra  RA
T6: UTC= 001; rb  rb AND ra
DBDD=1; RB  ra
M[AR0] ← RA AND DR2

T1: DBDD=1; RB  BUS data
T2: DBDD=1; rb  RB
T3: DBDD=1; ra RA
T4: UTC= 001; ra  ra AND rb
DBDD=1; RA  ra
T5: DBFD= 1; BUS data  RA
T6: DBE= 1; BUS add  AR0
T7: DBDD=1; M[AR0]  BUS data

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1. A Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU) é o cérebro do computador. Sua

Sobre os Componentes funcionais da CPU é incorreto dizer que:

A. Unidade de Controle é a unidade responsável pela busca (fetch) de instruções nos

C. Conjunto de Registo, constituem uma pequena memória de alta velocidade, utilizada

Justifique a sua escolha.

2. As pessoas querem fazer X, mas os computadores só podem fazer Y. Isso leva a um

Assim sendo, é correto dizer que:

Em vez de pensar em termos de tradução ou interpretação, muitas vezes é mais simples

R: Esta afirmação é verdadeira, pois o conceito de máquina virtual permite que os

A. As pessoas que projetam um novo computador devem decidir quais instruções

incluir em sua linguagem de máquina;

Justifique a sua escolha.

R: A alternativa incorrecta é a alínea c), porque para projectar um computador de maneira

Tendo em atenção a afirmação a cima, é correto dizer que:

Justifique a sua escolha.

6. A maioria dos computadores modernos consiste de dois ou mais níveis. Existem

O processo de conversão de uma instrução em linguagem de alto nível para linguagem de

1. Escrita da Instrução em Linguagem de Alto Nível

• A instrução é escrita em uma linguagem compreensível por humanos, como C, Java ou

3. Montagem (Tradução para Linguagem de Máquina)

• O montador converte as instruções de montagem em linguagem de máquina,

• Exemplo em Linguagem de Máquina:

4. Execução pela CPU (Nível Lógico Digital)

• No nível mais baixo, os circuitos eletrônicos (portas lógicas) do processador

1. Um barramento de dados – caminho partilhado por um conjunto de dispositivos para

b) Para cada transferência, apresente os valores existentes nas entradas de

Registos Entradas de endereçamento Entradas de validação

a) Recorrendo ao esquema da figura 2, é possível realizar a transferência 1 ?

c) Desenhe o esquema de transferência que permite a realização da transferência 1

a) R: Segundo o esquema da figura 2, não é possível realizar a transferência 1 pois é

Posição Transferência de EN0 EN1 EN2 L0 L1 L3

III – Elementos das funções Características nos Computadores – Instruções e

RA← M[AR1] AND RB

RB← M[AR0] AND RA

M[AR0] ← RA AND DR2

T0: DBE=1; BUS add  AR1

T1: DBFD=1; BUS data  M[AR1]

T2: DBDD= 1; R1  BUS data

T4: DBDD= 1; RA  BUS data

T6: UTC= 001; ra  ra AND rb

RB← M[AR0] AND RA

T0: DBE=1; BUS add  AR0

T1: DBFD=1; BUS data  M[AR0]

T2: DBDD= 1; DR1  BUS data

T3: DBFD=1; BUS data  DR1

T4: DBDD= 1; RB  BUS data

T6: UTC= 001; rb  rb AND ra

M[AR0] ← RA AND DR2

T3: DBDD=1; ra RA

T4: UTC= 001; ra  ra AND rb

T5: DBFD= 1; BUS data  RA

T6: DBE= 1; BUS add  AR0

T7: DBDD=1; M[AR0]  BUS data

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