LIÇÃO VIII - CRISTO ENTRE DOIS LADRÕES
LIÇÃO VIII - CRISTO ENTRE DOIS LADRÕES
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LIÇÃO VIII
INTRODUÇÃO
O episódio da crucificação de Je- pelos seus. Seus últimos momentos an-
sus traz a lume um dos feitos mais mar- tes da cruz foram ocupados rogando
cantes de seu ministério, o que e fato o por seus discípulos: ‘É por eles que eu
caracterizava como o único capaz de rogo; não rogo pelo mundo, mas por
ser nosso Salvador. aqueles que me deste, porque são teus’
Se você pudesse fazer um último (Jo 17.9), para que o Pai os guardasse,
pedido antes de morrer, qual será? livrando-os do mal: ‘Não peço que os ti-
Quais pensamentos tomariam sua res do mundo, e sim que os guardes do
mente ao saber que sua vida estava por mal1 (Jo 17.15).
um fio? Essa abnegação de Jesus foi com-
Em João 17 Jesus se dirige ao Pai provada quando, já na cruz, tem a opor-
na conhecida oração sacerdotal. Ela tunidade de trazer uma palavra de sal-
tem este nome porque Jesus, sabendo vação e conforto para um bandido, réu
que estava para morrer, aproveita a úl- confesso (e legitimamente condenado
tima oportunidade de orar e pedir – Lc 23.41).
LIÇÃO VII: A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO
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TEMA
JESUS CRISTO ENTRE DOIS LADRÕES
A. O AMOR MESMO ENTRE OS ESPINHOS (Mc 15.34)
Muitos acham que precisamos ‘es- com o próximo fossem facultativas e
tar no clima’ para demonstrar amor, ou pudessem depender de nosso estado
seja, é como se nossas obrigações para de espírito (Mc 15.34) ou mesmo das
LIÇÃO VII: A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO
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3. Confessa Jesus como sendo o ver- teu reino’ (Lc 23.42). Ele já admitia
dadeiro Rei. ‘E acrescentou: Jesus, a veracidade do reino não terreno
lembra-te de mim quando vieres no de Jesus.
E. HÁ TEMPO PARA A GRAÇA (Lc 23.43)
Jesus não olhava para a injustiça em Cristo. Alguns chegam a ensinar
que sofria até mesmo porque a injustiça que ela fica em repouso, como que
humana (At 2.23; 5.30) estava sendo dormindo, aguardando o retorno
usada para ser a justiça de Deus (2Co de Cristo (adventismo). A ênfase
5.21). Seus olhos ainda tinham lugar que se dá é: te digo hoje: estarás co-
para a graça, para a salvação de mais migo no paraíso, e não ‘te digo: hoje
um pecador. Cristo literalmente viu o estarás comigo no paraíso’.
fruto do penoso trabalho de sua alma 2. A alegria futura não anula o so-
naquela cruz (Is 53.11). Sua resposta frimento presente: ‘Hoje estarás
diante da súplica daquele malfeitor foi: comigo no paraíso’ (Lc 23.43).
‘Em verdade te digo que hoje estarás Aquele homem deveria entender e
comigo no paraíso’ (Lc 23.43). se consolar no fato de que a glória
1. O reino é hoje. ‘Hoje estarás co- do reino é certa. Essa informação
migo no paraíso’ (Lc 23.43). Muitas deve despertar no cristão a paciên-
religiões especulam sobre o des- cia em relação a esta vida presente
tino da alma daqueles que morrem (Rm 8.18).
CONCLUSÃO
Dois homens muito maus tiveram sua reação. Um foi completamente re-
contato com Jesus no ato da crucifica- fratário, mas o outro creu e foi imedia-
ção. Mesmo perante tanto sofrimento, tamente transformado: ‘Em verdade te
Jesus teve disposição de viver o evan- digo que hoje estarás comigo no para-
gelho diante dele. Assim, cada um teve íso’.
APLICAÇÃO
É de se esperar que o evangelho aquele ladrão não teve – mas ele creu,
faça diferença na vida do pecador. Ele sem evidencia alguma ele creu (Jo
deve olhar para Jesus como sendo o Se- 20.29).
nhor da vida eterna e isto deve ser feito Ele deve se consolar com o fato de
por fé. Não havia nenhuma indicação que o sofrimento presente é infinita-
no momento da confissão daquele ho- mente pequeno se comprado à gloria
mem na cruz ao lado de Jesus de que futura (2Co 4.17).
Jesus era o Filho de Deus, ou de que Je-
sus era de fato rei, e, ainda, de que hou- Se assim o fizer, as dificuldades
vesse um reino a aguardar. Alguns que não serão mais uma ameaça, mas uma
vieram depois tiveram a ressurreição oportunidade de viver o evangelho da
de Jesus e a vinda do Espírito Santo graça diante dos ímpios e assim,
como elementos probatórios que mesmo chorando, frutificar.
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