Microsoft Power BI

Sumário
1 Introdução3
2 POWER BI4
2.1 DASHBOARD6
2.2 FILTRO DE MINERAÇÃO E SEGMENTAÇÃO DE
DADOS7
2.3 CRIAÇÃO SERVIDOR DE BUSINESS INTELIGENCE
8
2.4 LINGUAGEM DAX E M PARA OTIMIZAÇÃO DE ETL
11
2.5 RELATÓRIO, DADOS E MODELOS15
2.6 IMPORTANDO E TRATANDO BASE/CONSULTAS
16
2.7 TABELA DE CALENDÁRIO (FÓRMULAS DAX
PARA DATAS)17
2.8 ESTABELECENDO RELAÇÃO ENTRE BASES21
Resumo do curso22
Referências23
Módulo 1
Microsoft Power BI

1 Introdução
Neste material abordaremos os conceitos iniciais sobre banco de dados, verificando o porquê
de se aprender sobre o tema, sua importância e utilidade nos dias atuais. Além disso, veremos
também como fazer a transformação de dados e informação em conhecimento, uma caracte-
rística muito utilizada e muito importante na atualidade.
Ao analisarmos todos os tipos de informações que fazemos uso no nosso dia a dia, seja em
internet, softwares ou semelhantes, observamos que elas são armazenadas em banco de
dados, por exemplo: redes sociais, sites de pesquisa, contatos de celulares, dentre outros.
Quando falamos de empresas, não poderia ser diferente, a necessidade por banco de dados é
ainda maior, para armazenamento de informações importantes.

Importante

O conceito de banco de dados diz respeito a um conjunto de informações que

estão relacionadas a algum tipo de estrutura.

O banco de dados é utilizado, pois é uma forma atual de se armazenar uma grande quantidade
de informações, tendo em vista que proporciona uma maior facilidade de trabalho de armaze-
namento de informações entre várias pessoas, além de ter a possibilidade de fazer o controle
para não ter repetição de dados.
O primeiro elemento do banco de dados são os arquivos, por exemplo, arquivos do SQL ser-
ver da Microsoft. O segundo elemento diz respeito ao sistema gerenciador de banco de dados
(SGBD), que tem o objetivo de fazer a apresentação dos arquivos do banco de dados de forma
mais visual para o usuário. O terceiro elemento é a linguagem de conversação, utilizada para
nos comunicarmos com o SGBD, mais especificamente a linguagem SQL, linguagem padrão.
Ainda com relação a dados e informações, é muito importante que saibamos fazer a conver-
são desses objetos em conhecimento. Esses três formatos estão relacionados, os dados são
processados e, com isso, é possível se criar uma informação. De posse de uma informação,
é possível ainda transformá-la em conhecimento. Quando falamos em dados, estamos nos
referindo aos elementos de forma bruta, uma vez que são convertidos para informações, te-
remos agora dados organizados, com algum significado e, por fim, ao se converter em conhe-
cimento, teremos uma informação que poderá ser interpretada por pessoas.
Diante dessas características apresentadas, entra o Power BI, uma ferramenta que pode ser
utilizada para fazer esse tratamento de dados, transformando dados em informações e, pos-
teriormente, em conhecimento através de apresentações. Além disso, o Power BI também
tem a possibilidade de fazer a utilização de banco de dados para apresentação de resultados.

2 POWER BI
O Power BI apresenta diversas características importantes que fazem com que ele seja uma
das melhores alternativas no que diz respeito à apresentação de resultados para outras pes-
soas. Ele possibilita uma visualização limpa e com clareza dos resultados, além de uma di-
nâmica no que diz respeito à organização dos itens em subtópicos na criação do dashboard
de apresentação.
O business intelligence pode ser traduzido como sendo a inteligência dos negócios, porém,
é muito mais do que apenas um software, é um conceito poderoso de apresentar os dados
de projetos de uma empresa, com o objetivo de auxiliar nas tomadas de decisões (FERRARI,
2016). Ao falarmos de BI aplicado a uma empresa, algumas etapas devem ser seguidas para
que se tenha um projeto de sucesso, sendo elas:

• Deve-se organizar inicialmente um banco de dados, de forma que as informações da

empresa, dos mais variados setores, estejam salvas neste banco de dados e permi-
tam o acesso pelo BI. Isto vai fazer com que consigamos utilizar os dados para criação
dos relatórios para apresentação.
• É necessário, ainda, que os dados que estão salvos no banco de dados sejam traba-
lhados, promovendo e permitindo uma análise minuciosa que retrate o presente, pas-
sado e consiga também fazer previsões futuras para o projeto.

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 • Precisa-se também realizar o compartilhamento das análises com os envolvidos, para
que todos possam analisar e fazer a discussão dos dados e façam contribuições para
o crescimento do projeto.

O BI começou a ser utilizado no final dos anos 80, evoluiu com o passar dos anos até chegar
como se encontra hoje. A partir dos anos 2000, o BI começa a ter uma interface mais simples,
possibilitando análise de dados por profissionais de diversas áreas. Do ano de 2010 até hoje,
as análises passaram a serem realizadas de forma mais rápida. Com isso, tem-se o surgimen-
to dos softwares de business intelligence, sendo o Power BI um dos principais. De forma resu-
mida, o processo pode ser dado da seguinte forma:

• coleta dos dados;

• análise;
• compartilhamento;
• controle;
• tomada de decisão.

Power BI é uma solução da Microsoft para análise de banco de dados. O software permite que
você crie relatórios e dashboards e compartilhe-os com outras pessoas da sua organização,
auxiliando na tomada de decisão. Pode-se dividir o Power BI em três partes:

• Power BI Desktop;
• Power BI Service;
• Power BI Mobile.

O Power BI Desktop permite explorar visualmente seus dados através de uma tela do tipo
“arrastar e soltar” de formato livre, com uma ampla variedade de visualizações de dados para
criação de relatórios, bem fácil de usar.
O Power BI Service consiste do serviço online do Power BI. Através dele é possível fazer o
compartilhamento de relatórios e dashboards com outros membros da organização. Os re-
latórios podem ser apenas visualizados, ou editados por outros usuários autorizados, o que
acelera o fluxo de informação dentro das organizações.
Já no que diz respeito ao Power BI Mobile, ele está disponível para dispositivos móveis com
iOS, Android e Windows 10. Por meio dessa plataforma, você consegue se conectar e inte-
ragir com os dados locais e da nuvem, ou seja, é possível acessar os relatórios criados no
Power BI Desktop e no Power BI Service. Este é o modo de ter o Power BI diretamente na
palma da sua mão, no seu celular, ter as informações em tempo real é um grande diferencial
na gestão dos negócios.

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Com o Power BI Pro é possível publicar os relatórios no Power BI Service, ou seja, com essa
licença é possível conectar-se diretamente aos dados locais ou em nuvem, em tempo real.
Além disso, é possível ainda fazer o compartilhamento dos seus relatórios com pessoas de
dentro e fora da sua organização.

2.1 DASHBOARD
Um dashboard pode ser considerado uma apresentação de informações importantes de um
projeto, necessárias para atingir um ou mais objetivos do projeto e são ajustadas em uma
tela. Podemos ainda dizer que dashboard será uma combinação de gráficos com textos, mas
em que é dado ênfase aos gráficos, uma vez que eles são um meio com maior eficiência para
apresentação de resultados e informações (CLARK, 2017).

Atenção!

Não devemos colocar informações que não tenham importância, para que
a tela de apresentação não fique “suja”, ou seja, com dados sem utilidade.
Um ajuste deve ser realizado para que o dashboard seja apresentado em uma
tela, além disso, não deve ter barras de rolagem, isso faz com que a leitura
dos dados seja feita de forma direta e rápida.

A figura 1 apresenta um exemplo de dashboard de vendas, em que é possível observar diver-

sos dados com relação às vendas de uma empresa, como por exemplo: faturamento, total dos
custos, total dos lucros, número de pedidos, itens vendidos e muito mais. Com isso, notamos
o quanto o dashboard facilita a leitura dos dados para os usuários.

6
 FIGURA 1 - EXEMPLO DASHBOARD DE VENDAS

FONTE: Freepik (2021).

Um conceito importante e que deve ser aprendido é a diferença entre relatórios e dashboards.
Os relatórios são a exibição de um conjunto de dados em várias perspectivas, com visuais
diferentes, podendo ter um único visual ou página com vários visuais, além disso, não são
estáticos. Já os dashboards são caracterizados por ser de uma página única, geralmente
têm o nome de tela, contando a história do projeto através de visualizações, é limitado a
uma única página e deve ser bem projetado para conter apenas os elementos mais impor-
tantes do projeto.

2.2 FILTRO DE MINERAÇÃO E

SEGMENTAÇÃO DE DADOS
Através da segmentação de dados é possível fazer o filtro de determinados dados. Assim, é
possível criar partes do dashboard que apresentem dados com uma divisão de acordo com
o desejado. Uma forma de segmentação é realizar essa etapa dentro de um gráfico de funil,
sendo possível fazer a divisão dos dados em diversas categorias. Pode-se realizar uma seg-
mentação de dados no que diz respeito ao tamanho do pedido por produto, sendo apresenta-
da a quantidade para cada tipo de dispositivo.
Esse recurso de segmentação de dados facilita a filtragem dos dados de acordo com o de-
sejado pelo usuário, sendo possível fazer a seleção e ter a visualização em seguida dos da-
dos requeridos.

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 Importante

Um ponto deve ser levado em consideração é que para os casos em que se

deseja fazer a inserção de muitos filtros em uma tabela dinâmica, deverá ser
utilizada a ferramenta de segmentação de dados.

Um outro ponto que deve ser levado em conta é o que diz respeito à mineração de dados, esta
ferramenta diz respeito ao processo de encontrar problemas, distorções, padrões e correla-
ções em um grande conjunto de dados, com o objetivo de prever resultados. A partir do uso de
técnicas, é possível utilizar essa ferramenta para aumentar a eficiência de uma produção, me-
lhorar relação com clientes, reduzir os riscos, dentre outras melhorias possíveis no sistema.
Uma ferramenta que pode ser utilizada para realizar a criação de relatórios separados são os
slicers, uma forma alternativa de filtragem, pois restringe a parte do conjunto de dados que é
mostrada em outras visualizações dentro um relatório. São empregados quando desejamos:

• mostrar os filtros que são usados no dashboard do relatório;

• melhorar a exibição do estado que se encontra atualmente;
• filtrar por colunas que não são utilizadas;
• elaborar relatórios mais detalhados, fazendo segmentação de dados.

2.3 CRIAÇÃO SERVIDOR DE BUSINESS

INTELIGENCE
Para fazer uso ou criação de servidores de dados de BI é necessário que tenhamos instalado
no nosso computador o SQL server, que pode ser baixado no site da Microsoft na sessão de
SQL server. Vale salientar que o mesmo poderá ser instalado apenas para utilização na sua
máquina ou também para uso na nuvem. Para o nosso caso, a instalação para uso na máquina
já é suficiente.
Para instalação, a versão básica basta, ao término da instalação o software mostrará a infor-
mação das características necessárias. Você deverá ainda fazer a instalação do SSMS (SQL
Server Management Studio), ao término da instalação do SQL server, clique em “instalar SSMS”,
faça o download e instale-o no seu computador.
Ao término da instalação, reinicie o computador para que a instalação seja concluída. Na tela
inicial, clique em conectar. Em seguida, você verá a pasta do banco de dados do SQL server,
nela você poderá fazer a inserção de base de dados que pode ser fornecida por empresas que
você tenha interesse em fazer a interligação com seu projeto.

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Vamos fazer a inserção de um banco de dados que a Microsoft oferece como exemplo de uma
empresa de manufatura, o banco de dados conta com 20.000 clientes, mais de 70.000 pedi-
dos e 500 produtos. De posse desse banco de dados, você poderá fazer o manejo de dados
para ir se aperfeiçoando no assunto. Para isso, faça o download do arquivo mais atualizado
do “AdventureWorks” e coloque-o em alguma pasta. Clique com o botão direito em banco de
dados, conforme figura 2, depois clique em restaurar banco de dados.

FIGURA 2 - BANCO DE DADOS

FONTE: Elaborada pelo autor (2021).

Selecione dispositivo, conforme figura 3, procure a pasta em que você colocou o arquivo bai-
xado e selecione o arquivo, faça a importação do banco de dados. Tendo realizado a importa-
ção, teremos acesso a diversas tabelas da empresa, como o exemplo da Microsoft. Note que
este processo de importação poderá ser realizado para qualquer banco de dados que você
queira inserir no seu projeto e tenha o arquivo. Este caso foi apenas um exemplo para fixação
do conteúdo.

FIGURA 3 - IMPORTAÇÃO DO BANCO DE DADOS

FONTE: Elaborada pelo autor (2021).

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Para conexão da base dados com o Power BI, selecione o nome da base de dados que está
localizado no SSMS, posteriormente, abra o software do Power BI e clique em “obter dados”,
depois em SQL Server, conforme figura 4, e coloque o nome que você copiou. Com isso, bas-
ta que você selecione as tabelas que deseja importar e terá acesso ao Power BI dos dados
desejados.

FIGURA 4 - IMPORTAÇÃO PARA POWER BI

FONTE: Elaborada pelo autor (2021).

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2.4 LINGUAGEM DAX E M PARA
OTIMIZAÇÃO DE ETL
DAX é o nome dado à linguagem que utiliza fórmulas no Power BI.

Importante

A tradução da sua sigla significa: “Data Analytics Expressions”, que em portu-

guês significa “Expressões de análise de dados” (SILVA, 2021). O DAX auxilia
a criação de dados a partir de informações, utilizando funções, operadores
dentre outras fórmulas que são disponibilizadas na ferramenta.

Um exemplo de fórmula utilizando a linguagem DAX contém os seguintes componentes:

• Operador de sinal de igual (=): este operador aponta o início da fórmula, indicando que
esta retornará um valor. É necessário que todas as fórmulas que tenham esse objetivo
sejam iniciadas por esse sinal.
• Uma coluna referenciada com o título: esta coluna vai conter os primeiros dados que
serão utilizados para realização da fórmula desejada.
• O operador aritmético: esse operador realizará a operação que está sendo desejada
para as duas colunas de dados, seja soma, subtração, ou outro tipo de operação entre
elas.
• Outra coluna com os dados desejados: coloca-se agora a outra coluna que deseja fa-
zer a operação com a primeira coluna que foi colocada antes do sinal aritmético.

Antes de tudo, é necessário que saibamos a diferença básica entre essas duas linguagens.

Atenção!

Quando trabalhamos com Query Editor, estamos fazendo uso da linguagem

M, já quando estamos trabalhando com dados, utilizamos a linguagem DAX.
Basicamente, você poderá fazer uso de uma dessas duas linguagens para
realizar modificações específicas no seu projeto, a depender do seu objetivo.

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Através do Query Editor, é possível fazer a inserção de tabelas personalizadas. Como mencio-
nado anteriormente, ao usar o Query Editor, estará utilizando a linguagem M. Para empregar a
Linguagem DAX, clique no menu ‘dados’ no canto esquerdo do Power BI.

FIGURA 5 - SELEÇÃO DO MENU ‘DADOS’ PARA LINGUAGEM DAX

FONTE: Elaborada pelo autor (2021).

Para inserção de uma coluna, basta clicar em “nova coluna”, uma nova coluna será inserida e
aparecerá um espaço para que você coloque o que deseja inserir na nova coluna. Note que é
possível fazer a junção de duas colunas, basta que se abra colchetes, aparecendo o nome de
todas as colunas existentes. Selecione a primeira coluna que deseja para união, digite o “&”,
que significa “soma” e, em seguida, abra novamente o colchetes para fazer a inserção da se-
gunda coluna que deseja unir à primeira.
Você deve observar ainda que a linguagem DAX apresenta diversas fórmulas que são apresen-
tadas também no Microsoft Excel.

FIGURA 6 - INSERÇÃO DE NOVA COLUNA NA LINGUAGEM DAX

FONTE: Elaborada pelo autor (2021).

Alguns operadores podem ser utilizados para fazer relações entre colunas e dados na lingua-
gem DAX.
Para fazer uso da linguagem M, clique em transformar dados e, posteriormente, novamente
em transformar dados, para que o Query Editor seja aberto.
Clique em adicionar coluna e, depois, em coluna personalizada, da mesma forma que o reali-
zado em DAX, faça a seleção das colunas desejadas e realize a união através do “&”, para cria-
ção da coluna da forma desejada.

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O Power BI também possibilita fazer uso das funções lógicas, assim como o Excel. A primeira
função, muito utilizada, é a função IF(). Ela tem o objetivo de fazer determinadas operações
caso a condição colocada pelo usuário seja satisfeita. A sintaxe dessa função é dada da se-
guinte forma:

• IF(<logical_teste>,<value_if_true>, <value_if_false>)

Agora, vamos verificar o que significa cada termo que foi apresentado na sintaxe:

• Logical_test: representa o teste que será verificado para que seja realizada a sequên-
cia pós verificação, este deve retornar valores “true” ou “false”.
• Value_if_true: caso o teste que foi realizado anteriormente seja verdadeiro, a opera-
ção que será realizada será a que se encontra neste termo.
• Value_if_false: caso o teste que foi realizado anteriormente seja falso, a operação que
será realizada será a que se encontra neste termo.

Pode-se ainda descobrir o último dia do mês. Com isso, podemos utilizar a coluna para cálcu-
los de proporção ou faturamento futuramente. Utilize a função EOMONTH().
Utilize a seguinte fórmula:

• Dias do Mês = DAY(EOMONTH(‘Calendário’[Data];0))

Uma outra fórmula utilizada, a fórmula DAY() antes de EOMONTH(), serve para garantir que
vamos aproveitar somente o dia da data. Para finalizar, formate a coluna com número inteiro.
Com a linguagem DAX também é possível descobrir a idade dos funcionários através da fór-
mula DATEDIFF(). Um exemplo de obtenção de idade de uma base de uma empresa, crie uma
coluna e digite a seguinte fórmula:

• Idade = DATEDIFF(‘Recursos Humanos’[Data de Nascimento];TODAY();YEAR)

13
 TABELA 1 - ATALHOS

Função Descrição

ABS Retorna o valor absoluto de um número.

ACOS Retorna o arco cosseno ou cosseno inverso de um número.

ACOSH Retorna o cosseno hiperbólico inverso de um número.

ASIN Retorna o arco seno ou seno inverso de um número.

ASINH Retorna o seno hiperbólico inverso de um número.

ATAN Retorna o arco tangente ou a tangente inversa de um número.

ATANH Retorna a tangente hiperbólica inversa de um número.

Arredonda um número para cima, para o número inteiro mais próximo ou para
LIMITE
o múltiplo de significância mais próximo.

COMBIN Retorna o número de combinações para um determinado número de itens.

Retorna o número de combinações (com repetições) para um determinado

COMBINa
número de itens.

EXIBI Retorna o cosseno do ângulo fornecido.

COSH Retorna o cosseno hiperbólico de um número.

MOEDA Avalia o argumento e retorna o resultado como tipo de dados Currency.

GRAUS Converte radianos em graus.

Executa a divisão e retorna o resultado alternativo ou em branco () na divisão

DIVIDIR
por 0.

MESMO Retorna o número arredondado para cima até o inteiro par mais próximo.

EXP Retorna e elevado à potência de um determinado número.

Retorna o fatorial de um número, igual à série 1 * 2 *3 *...*, terminando no nú-

FACTO
mero especificado.

Arredonda um número para baixo, em direção a zero, para o múltiplo de signi-

FLOOR
ficância mais próximo.

GCD Retorna o maior divisor comum de dois ou mais inteiros.

INTEIRO Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.

FONTE: https://docs.microsoft.com/pt-br/dax/math-and-trig-functions-dax. Acesso em: 22 ago. 2021.

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2.5 RELATÓRIO, DADOS E MODELOS
Um relatório do Power BI consiste numa exibição de um conjunto de dados em diferentes
perspectivas, com visuais que representam as descobertas e informações obtidas através
de um meio desse conjunto de dados. Um relatório pode ser composto de um único visual ou
também por páginas repletas de visuais. Dependendo da sua função de trabalho, você pode
ser alguém que cria relatórios ou que consome ou usa relatórios.
Os relatórios possuem a vantagem de não serem estáticos, ou seja, é capaz de passar mais
informações para o cliente com uma menor quantidade de visualizações, pois eles são atua-
lizados à medida que os dados subjacentes se alteram. Você pode ter uma interação com os
visuais e com os filtros, conforme examinar os dados para descobrir insights e procurar res-
postas. Além disso, o relatório é altamente interativo e personalizável.
É possível criar um relatório à sua maneira, fazendo toda a configuração do melhor jeito que
você queira, ajustando layout, características, dentre outras coisas. Os relatórios poderão
ainda ser criados a partir dos bancos de dados que foram inseridos no Power BI.

Atenção!

Para a criação de relatório, fazemos bastante uso de gráficos, pois este tipo
de visualização consegue expor o que queremos entender de forma prática
e direta.

Diante desse contexto, é importante que saibamos os tipos de gráficos que existem, são eles:

I. Gráficos para comparar valores.

II. Gráficos para mostrar representatividade.
III. Gráficos para analisar a tendência de dados.
IV. Gráficos para acompanhar ganhos e perdas.
V. Gráficos para acompanhamento de metas.
VI. Gráficos para compreender a distribuição de dados.
VII. Gráficos para entender a relação entre conjunto de dados.

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O primeiro gráfico utilizado para confrontar valores ao longo do tempo ou entre categorias
são gráficos de barras ou colunas, o segundo gráfico pode ser do tipo pizza, rosca. Para aná-
lise de tendência, os gráficos de linha e área são recomendados para esse objetivo, já para
o acompanhamento de ganhos e perdas de um projeto, os gráficos de cascata são os mais
recomendados. Para o acompanhamento de metas, podemos fazer um gráfico KPI ou gráfico
de velocímetro. Para representação de distribuição de dados, o gráfico de dispersão é reco-
mendado, já para relação entre conjunto de dados, um gráfico combinado de barras e colunas
é o mais utilizado.

2.6 IMPORTANDO E TRATANDO BASE/

CONSULTAS
Uma ferramenta muito importante na utilização do Power BI é a possibilidade de fazer impor-
tação de dados de outros softwares. Isso possibilita que sejam utilizados dados de diversas
formas para a formatação de um dashboard, ou seja, para criação de um sistema para apre-
sentação de projetos, resultados, dentre outros. Para fazer a importação, clique em “obter da-
dos” e, em seguida, selecione que tipo de software você deseja fazer a importação dos dados:
Excel, CSV, SQL, dentre outros.

Atenção!

Após fazer a importação dos dados, você irá verificar que os dados que você
importou estarão localizados no canto direito da tela.

É possível ainda fazer a importação de dados que são provenientes da internet, o que torna
ainda mais interessante o Power BI. No mesmo local de importação anterior, clique em outro
e posteriormente clique em “Web”, coloque o link do site desejado e o Power BI fará a importa-
ção de tabelas que, por ventura, estão contidas no link colocado. Um ponto importante e inte-
ressante que deve ser levado em consideração é que caso o site faça a atualização dos dados
que foram importados, automaticamente eles serão atualizados no projeto.

16
2.7 TABELA DE CALENDÁRIO (FÓRMULAS
DAX PARA DATAS)
Através da linguagem DAX, podemos fazer a utilização de datas disponíveis no Power BI, sen-
do possível ainda criar um calendário mestre. Alguns recursos podem ser utilizados para ob-
tenção de datas específicas dentro de um campo, por exemplo:

• Year – Irá fornecer o ano do campo que você deseja.

• Month – Irá fornecer o mês do campo que você deseja.

Poderá ainda fazer a extração dessa informação a partir da seleção da coluna desejada segui-
do de um ponto (‘.’), em seguida o dado desejado, por exemplo: [Data].[dia]. Um outro formato
muito utilizado também é a diferença de datas, que pode ser utilizado para cálculo de períodos
específicos, data de nascimento, dentre outros.

• DATEDIFF([Nascimento]; Today(); YEAR).

Para adicionar uma fórmula que irá replicar o calendário desde a data de 01/01/1900 até a data
de hoje. Com isso, sempre que atualizar seu controle, o calendário também estará atualizado.
Clique no espaço da linha e digite a seguinte fórmula:

• =List.Dates(Fonte, Number.From(DateTime.LocalNow()) - Number.From(Fonte),

#duration (1,0,0,0))

Com isso, o Power BI trará a lista pronta com todas as datas, desde 01/01/1900 até hoje. Agora
basta transformar a lista em tabela, clicando no botão que está na aba superior com o nome
de “Para a Tabela”. Outras funções são observadas na tabela abaixo:

17
 TABELA 2- FUNÇÕES DATA

Retorna uma tabela com uma única coluna chamada “Date” que
CALENDÁRIO
contém um conjunto contíguo de datas.

Retorna uma tabela com uma única coluna chamada “Date” que contém
CALENDARAUTO
um conjunto contíguo de datas.

DATE Retorna a data especificada no formato DateTime.

DIFDATA Retorna a contagem de limites de intervalo cruzados entre duas datas.

Converte uma data na forma de texto em uma data no formato

Date
DateTime.

DIÁRIO Retorna o dia do mês, um número de 1 a 31.

Retorna a data que é o número indicado de meses antes ou depois da

EDATE
data de início.

Retorna a data no formato DateTime do último dia do mês, antes ou de-

EOMONTH
pois de um número especificado de meses.

DIA Retorna a hora como um número de 0 (12:00 A.M.) a 23 (11:00 P.M.).

Retorna o minuto como um número de 0 a 59, dado um valor de data e

DEMORAR
hora.

MÊS Retorna o mês como um número de 1 (Janeiro) a 12 (Dezembro).

SEGUIDA Retorna a data e a hora atuais no formato DateTime.

MICROSSEGUNDO Retorna os segundos de um valor de hora, como um número de 0 a 59.

Converte as horas, os minutos e os segundos fornecidos como números

MOMENTO
em uma hora no formato DateTime.

Converte uma hora no formato de texto em uma hora no formato

TIMEVALUE
DateTime.

MOMENTO Retorna a data atual.

DIA da semana Retorna um número de 1 a 7 que identifica o dia da semana de uma data.

Retorna o número da semana para a data e o ano determinados de acor-

WEEKNUM
do com o valor de return_type.

18
 Retorna uma tabela com uma única coluna chamada “Date” que
CALENDÁRIO
contém um conjunto contíguo de datas.

Retorna o ano de uma data como um número inteiro de quatro dígitos no

YEAR
intervalo de 1900-9999.

Calcula a fração do ano representado pelo número de dias inteiros entre

YEARFRAC
duas datas.

FONTE: https://docs.microsoft.com/pt-br/dax/date-and-time-functions-dax. Acesso em: 22 ago. 2021.

Outras funções muito importantes para configuração das fórmulas e que podem ser utilizadas
para complementação e resolução de problemas são descritas na tabela abaixo:

TABELA 3 – FUNÇÕES PARA SE UTILIZAR EM FÓRMULAS

Função Tradução Livre O que faz?

BLANK Em branco Retorna um espaço em branco.

Retorna um código numérico para o primeiro ca-

CODE Código
ractere em uma cadeia de texto.

Une duas cadeias de texto em uma cadeia de

CONCATENATE Concatenar
texto.

Concatenar uma Concatena o resultado de uma expressão avaliada

CONCATENATEX
expressão para cada linha em uma tabela.

Retorna TRUE ou FALSE indicando se uma cadeia

CONTAINSSTRING Contém string
de caracteres contém outra cadeia de caracteres.

CONTAINSSTRING- Contém string Retorna TRUE ou FALSE indicando se uma cadeia

-EXACT exata de caracteres contém outra cadeia de caracteres.

Compara duas cadeias de caracteres de texto e

EXACT Exato retorna verdadeiro se forem exatamente iguais;
caso contrário, FALSE.

Retorna a posição inicial de uma cadeia de texto

FIND Encontrar
dentro de outra cadeia de texto.

Arredonda um número para o número especifica-

FIXED Fixado
do de decimais e retorna o resultado como texto.

Converte um valor em texto de acordo com o for-

FORMAT Formatar
mato especificado.

19
Função Tradução Livre O que faz?

Retorna o número especificado de caracteres do

LEFT Esquerda
início de uma cadeia de texto.

Retorna o número de caracteres em uma cadeia

LEN Tamanho
de texto.

Converte todas as letras de uma cadeia de texto

LOWER Minúscula
em minúsculas.

Retorna uma cadeia de caracteres do meio de

MID Meio uma cadeia de texto, dado uma posição inicial e
um comprimento.

REPLACE substitui parte de uma cadeia de texto,

REPLACE Substitua com base no número de caracteres que você es-
pecificar, com uma cadeia de texto diferente.

PEPT Repetir Repete o texto um determinado número de vezes.

RIGHT retorna o último caractere ou caracteres

RIGHT Direita em uma cadeia de texto, com base no número de
caracteres que você especificar.

Retorna o número do caractere no qual um ca-

ractere específico ou uma cadeia de caracteres
SEARCH Procurar
de texto é encontrada pela primeira vez, lendo da
esquerda para a direita.

Substitui o texto existente por um novo texto em

SUBSTITUTE Substituir
uma cadeia de texto.

Remove todos os espaços do texto, exceto espa-

TRIM Remover
ços únicos entre palavras.

Retorna o caractere Unicode referenciado pelo

UNICHAR Unichar
valor numérico.

Converte uma cadeia de texto em letras

UPPER Canto superior
maiúsculas.

Converte uma cadeia de texto que representa um

VALUE Valor
número em um número.

FONTE: https://docs.microsoft.com/pt-br/dax/text-functions-dax. Acesso em: 22 ago. 2021.

20
2.8 ESTABELECENDO RELAÇÃO ENTRE
BASES
Uma forma também muito importante na utilização do Power BI é a realização de relações
entre as bases. Antes de verificarmos como realizar relações entre bases, é importante que
saibamos o que é uma relação e qual a sua importância.

Importante

Relacionamento é a existência de uma informação em comum entre duas ou

mais tabelas, e as relações entre essas tabelas são necessárias para cal-
cular os resultados com precisão e exibir as informações corretas em seus
relatórios.

Através do Power BI, fica mais simples fazer a relação dessa forma. Na maioria das vezes,
nós encontramos o recurso de detecção automática que realiza essa parametrização para os
usuários. Para isso, devemos ter inicialmente as nossas bases presentes no software. Então,
verifique no canto direito se as suas bases já se encontram no software, posteriormente, cli-
que no canto esquerdo em “modelo” para entrarmos na seção onde faremos a relação entre
as bases.
Após estarmos na seção de “modelo”, basta que façamos a relação entre as colunas desejadas
de cada uma das bases.
Para estabelecer a relação, devemos clicar na coluna de uma das bases e levarmos para a
coluna desejada da outra base para relacionar. Com isso, iremos verificar que um caminho
entre elas irá se formar, indicando que a relação entre essas bases foi formada, uma liga-
ção. Com a relação criada, poderemos montar gráficos que contenham uma ligação entre
essas colunas desejadas.
O Excel possui algumas funções que realizam atividades semelhantes como o PROCV e o PRO-
CH, mas no Power BI é possível fazer esta ação com um grande volume de informações ao
mesmo tempo, sem que a performance seja comprometida.

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Resumo do curso
Neste curso, você aprendeu que a utilização do Power BI para criação de apresentações mais
dinâmicas é muito importante. Vimos que o software oferece diversas ferramentas que me-
lhoram a forma como os resultados são apresentados no projeto. Aprendemos o conceito de
dashboard, verificando algumas características importantes que devem ser encontradas em
um dashboard. Foi visto como importar uma base de dados, como usá-la dentro do Power BI e
como fazer uma segmentação desses dados. Apresentou-se ainda o conceito e utilização das
linguagens DAX e M, além das diferenças entre elas. Por fim, foi demonstrado como fazer uma
relação entre bases e a importância e diferença de realizá-la através do Power BI.

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Referências
CLARK, D. Beginning Power BI: A Practical Guide to Self-Service Data Analytics with Excel 2016
and Power BI Desktop. Apress, 2017.
FERRARI, A.; RUSSO, M. Introducing Microsoft Power BI. Microsoft Press, 2016.
SILVA, L. M. R. Industrial Reporting Using Power BI, 2021.

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