Trabalho 02.12.2024

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PRÁTICAS SEGURAS DE MANIPULAÇÃO

MATERIAIS RADIOATIVOS
Docentes:

Autieres Gomes

Dayane Silva

Euzidete Beckiane

Maria Silva

Roberth Edivan

Wesley Fonseca

Weksileey Martins
QUAIS SÃO AS RECOMENDAÇÕES PARA MANIPULAÇÃO DE MATERIAL
RADIOATIVO?

❑ Minimize o tempo de exposição à fonte de


radiação

❑ Não deixe a fonte exposta ou o equipamento


ligado desnecessariamente; Efetue a
manipulação com calma e tranquilidade para
evitar acidentes, mas não perca tempo
desnecessariamente durante a manipulação.
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

Todas as novas tecnologias trazem custo e também algum risco para a sociedade, e a

aplicação das radiações ionizantes em contextos profissionais, como na medicina ou na

indústria, não foge a essa regra. Sendo uma energia em movimento que tem o efeito de

deixar ambientes e materiais eletricamente carregados, essas radiações podem

prejudicar a saúde humana quando não utilizadas apropriadamente.

Em geral, as atividades de proteção radiológica seguem quatro princípios fundamentais:


❑ JUSTIFICATIVA DA PRÁTICA E DAS EXPOSIÇÕES MÉDICAS INDIVIDUAIS À RADIAÇÃO

❑ Pelo qual o benefício gerado pelo uso da radiação se mostre maior que os danos causados por sua

aplicação; e essa justificativa para exames radiológicos deve ser feita individualmente, ou seja,

considerando a necessidade de exposição e as características particulares do indivíduo envolvido.

❑ Otimização da proteção radiológica

❑ Que visa preservar a segurança e a saúde dos indivíduos expostos a radiação ionizante em hospitais e outros

locais em que se utilizam equipamentos de radiação, incluindo pacientes, profissionais e o público em geral.
LIMITAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS, QUE SE APLICA AO PESSOAL OCUPACIONALMENTE EXPOSTO À RADIAÇÃO IONIZANTE E
AO PÚBLICO EM GERAL, MAS NÃO A PACIENTES; ESSES LIMITES SÃO CALCULADOS EM DOSES ANUAIS, CONSIDERANDO A
GRANDEZA DAS DOSES EFETIVA E EQUIVALENTE, O ÓRGÃO DO CORPO HUMANO AFETADO PELA RADIAÇÃO

Prevenção de acidentes em locais de trabalho, com riscos considerados e


analisados no projeto das instalações e dos equipamento e nos procedimentos de
trabalho que envolvam o uso de fontes de radiação ou material radioativo, de modo a
minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes.
ENTIDADES QUE DETERMINAM NORMAS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA

Princípios gerais de regulamentação do uso da energia


atômica e de suas aplicações tecnológicas são orientados,
em todo o mundo, pela Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), entidade criada em 1957 e ligada à
Organização das Nações Unidas (ONU), que atua como um
fórum técnico-científico de cooperação intergovernamental.

No Brasil, o controle sobre a utilização de fontes de material


radioativo é de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação. Ele é feito por meio de normas que autorizam o
funcionamento e orientam inspeções em centros de radioterapia,
laboratórios de medicina nuclear, plantas industriais e outros locais
em que se utilizam fontes de radiação
ENTIDADES QUE DETERMINAM NORMAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

Além da CNEN, outros órgãos nacionais, como os ministérios do


Trabalho e da Saúde também determinam e fiscalizam normas
específicas sobre o tema, regulamentando, por exemplo,
respectivamente, o uso de raios-X para fins de diagnóstico e terapia
na medicina e o uso de materiais perigosos em atividades
profissionais de setores da indústria.

Mas além das normas, regulamentos e outros instrumentos legais


imprescindíveis para o bom funcionamento dos serviços e
equipamentos que envolvem radiações ionizantes, é importante
observar que o uso adequado dessa tecnologia só é possível a partir
da implantação e disseminação de uma cultura de radioproteção
junto à sociedade, o que envolve também ações educativas,
orientação de profissionais e divulgação científica.
ALARA

Não muito depois da descoberta da radiação ionizante em 1890, ficou claro que a
exposição às altas doses dessa radiação era prejudicial à saúde humana. É justamente
em meio a esse contexto que, durante a década 70, começou-se a utilizar, no dia a dia
da prática médica, o protocolo ALARA.

ALARA é um acrônimo usado em segurança de radiação para “As Low As Reasonably


Achievable”, ou seja, “tão baixo quanto razoavelmente possível”. O princípio do ALARA é
baseado na diminuição da dose de radiação durante a realização de um procedimento
e na limitação da liberação de materiais radioativos no meio ambiente, empregando
todos os “métodos razoáveis”.

PÚBLICA
ALARA NÃO É APENAS UM PRINCÍPIO SÓLIDO DE SEGURANÇA CONTRA RADIAÇÃO, MAS É UM
REQUISITO REGULATÓRIO PARA TODOS OS “PROGRAMAS DE PROTEÇÃO CONTRA
RADIAÇÃO”. O CONCEITO ALARA É PARTE INTEGRANTE DE TODAS AS ATIVIDADES QUE
ENVOLVEM O USO DE RADIAÇÃO OU MATERIAIS RADIOATIVOS, E PODE AJUDAR A PREVENIR
EXPOSIÇÕES DESNECESSÁRIAS, BEM COMO EXPOSIÇÃO EXCESSIVA À RADIAÇÃO. OS TRÊS
PRINCÍPIOS MAIS IMPORTANTES PARA AJUDAR A MANTER AS DOSES “TÃO BAIXAS QUANTO
RAZOAVELMENTE POSSÍVEL” SÃO: TEMPO, DISTÂNCIA E PROTEÇÃO.

Proteção: tome as medidas de proteção adequadas para reduzir a


radiação. Ao colocar uma camada de proteção no caminho de
radiação, dependendo da espessura da camada de proteção e do tipo
de radiação, a exposição atrás da camada de proteção pode ser
reduzida. Essa proteção deve ser econômica (o concreto é melhor do que
o metal) e reduzir os níveis insignificantes de exposição a obstáculos;
TEMPO: COMO A DOSE DE RADIAÇÃO DEPENDE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO, O TEMPO DEVE SER
LIMITADO. ISSO PODE SER ALCANÇADO TORNANDO O TESTE E O MANUSEIO DE MATERIAIS RADIOATIVOS
MAIS PRÁTICOS OU COLOCANDO DISPOSITIVOS QUE NÃO SÃO USADOS COM FREQUÊNCIA PERTO DE
ÁREAS POTENCIALMENTE EXPOSTAS;

Distância: a radiação é inversamente proporcional à intensidade conforme a


distância aumenta. Dobrar a distância da fonte reduz a dose por um fator de
quatro. Em comparação com o método anterior, essa distância deve ser grande
o suficiente para reduzir o impacto no público e na equipe, mas não muito difícil,
aumentando assim o tempo de preparação do procedimento.
BLINDAGEM CONTRA RADIAÇÃO E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

A blindagem consiste em qualquer proteção física. Já a blindagem contra radiação especificamente é feita para
barrar os raios do tipo ionizante, que possuem uma energia muito alta.
Essa é uma medida obrigatória, regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na
portaria federal n° 453/98.
A radiação não ionizante, que possui energia relativamente baixa, é aquela que está normalmente ao nosso
redor, como as ondas eletromagnéticas de rádio, som e calor.
Por sua vez, a radiação ionizante é a empregada nos exames de diagnóstico por imagem como raio X,
tomografia, etc.
Ela é de de grande uso para a medicina humana e veterinária, facilitando a identificação e tratamento de
inúmeros problemas, tais como fraturas, tumores, etc.
O problema da radiação ionizante é que dependendo da dosagem e do tempo de exposição ela pode provocar
sérios danos à saúde.
Sem algum tipo de blindagem contra a radiação, ela é capaz de ser absorvida pelo organismo podendo causar
alterações no DNA e em consequência disso problemas de saúde muito sérios, como tumores, catarata,
esterilidade, etc.
A blindagem se torna extremamente importante para a proteção de pacientes, acompanhantes e
principalmente dos profissionais que trabalham operando os aparelhos, já que a exposição nesses casos é mais
frequ
Como a blindagem é feita

Um dos materiais mais conhecidos utilizados na blindagem contra a radiação é o chumbo. Ele pode

estar presente nas mantas protetoras ou lençol de chumbo, portas, biombos, visores radiológicos e em

vários outros equipamentos de proteção radiológica. O ferro e o concreto também podem servir de

barreira para os raios ionizantes. O fator de blindagem contra radiação deve ser determinado através

do cálculo de blindagem, que é capaz de medir a dosagem emitida pelos aparelhos emuma sala.

PÚBLICA
BLINDAGEM CONTRA RADIAÇÃO NOS EPIS

A blindagem contra radiação não é feita apenas nas paredes, portas, biombos, janelas, visores, etc.

Ela também é necessária em muitos equipamentos menores, ou seja, nos EPIs Radiologia –

Equipamentos de Proteção Individual. São os itens que precisam ser obrigatoriamente usados por

pacientes, operadores das máquinas, acompanhantes quando necessários e qualqueroutra pessoa

que precise se expor à radiação ionizante durante exames de imagem. Os EPIs mais comuns são os

óculos com equivalência em chumbo, avental de chumbo, avental plumbífero, protetores de

gônadas e de tireoide. Se você precisa saber mais sobre a blindagem contra a radiação e qual a

melhor maneira de garantir a proteção radiológica, entre em contato com a Proteg. Somos uma

empresa especializada em radioproteção.


CONHEÇA OS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
OBRIGADO
PÚBLICA

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