CPC Anotado e Comentado_2ed_degustacao (1)

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Luís Antônio Giampaulo Sarro

Coordenação Luiz Henrique Volpe Camargo


Paulo Henrique dos Santos Lucon

CÓDIGO DE

PROCESSO
CIVIL
ANOTADO E COMENTADO

Novo CPC – 2 ED.indb 3 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES
ADÍLSON JOSÉ CAMPOY
Especializado em Direito de Seguro. Graduado em Direito pela Universidade Braz Cubas, em Mogi das
Cruzes‑SP. Advogado. Sócio fundador do escritório Pimentel e Associados Advocacia. Integrante do
Conselho da Associação Internacional de Direito de Seguro (AIDA) – Seção Brasileira. Autor de vários
artigos que versam sobre contrato de seguro e do livro Contrato de seguro de vida, publicado pela Editora
Revista dos Tribunais.

ALESSANDRO ALVES ORTIZ


Advogado. Mestrando em Direito, Justiça e Desenvolvimento pelo Instituto Brasiliense de Direito Públi‑
co – IDP. Especialista em Direito Civil e Processual Civil pela Escola Superior de Advocacia da Ordem
dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo – ESA.

ALEXANDRE ANTÔNIO FRANCO FREITAS CÂMARA


Doutor em Direito Processual (PUC Minas). Professor de direito processual civil na Escola da Magis‑
tratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Presidente do Instituto Carioca de Processo Civil (ICPC).
Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual, do Instituto Ibero‑Americano de Direito Proces‑
sual e da Associação Internacional de Direito Processual. Desembargador (TJRJ).

ALEXANDRE ÁVALO SANTANA


Mestre em Direito (UFMS). Pós‑graduado em Direito Processual Civil (INPG‑UCDB). Pós‑graduado
em Direito Constitucional (PUC‑RJ). Pós‑graduado em Direito Tributário (PUC Minas). Professor de
Direito Processual e Constitucional (graduação e pós‑graduação). Coordenador e coautor do livro Novo
CPC – Análise doutrinária (Ed. Contemplar). Advogado e Consultor Jurídico. Autor de diversos livros e
artigos publicados em revistas e sites especializados.

AMÉRICA CARDOSO BARRETO LIMA NEJAIM


Especialista em Direito Processual Civil pela UNIT (2000). Mestre em Direito Processual Civil pela
UNESA (2013). Doutoranda em Direito Processual Civil (UFBA). Professora da disciplina de Direito
Processual Civil na Universidade Tiradentes. Professora de Curso Preparatório (Vencer Concursos e
Ralim Preparatório). Fundadora do Curso Aprendendo Processo Civil para profissionais do Direito. Ad‑
vogada. Palestrante. Autora de livros digitais.

ANA LUÍZA NERY


Mestre e Doutora em Direitos Difusos e Coletivos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC‑SP). Visiting Scholar na Columbia University. Mediadora formada pela Escola de Direito da Fun‑
dação Getúlio Vargas (FGV‑SP), com curso de Mediação de Conflitos do Programa de Negociação da
Harvard Law School. Diretora Cultural do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). Psicanalista em
Formação pelo Centro de Estudos Psicanalíticos de São Paulo (CEP‑SP).

ANDRÉ GUSTAVO SALVADOR KAUFFMAN


Mestre e Especialista em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Bacharel em Direito pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Professor Universitário. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual
(IBDP). Palestrante. Advogado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

ANDRÉ LUIZ DO REGO MONTEIRO TAVARES PEREIRA


Bacharelou‑se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC‑RJ), em 2000. Pós‑gra‑
duado em Direito Securitário pelo MBA Parceria Universidade Cândido Mendes (FUNENSEG), 2003.
Professor de Seguros de Automóvel no MBA de Direito Securitário da FUNENSEG. Secretário‑geral da
Comissão de Direito do Seguro e Resseguro da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado
do Rio de Janeiro.

Novo CPC – 2 ED.indb 5 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

ANTÔNIO CARLOS MARCATO


Mestre, doutor e livre‑docente pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Professor dos
cursos de graduação e pós‑graduação na mesma Faculdade. Advogado. Desembargador aposentado do
Tribunal de Justiça de São Paulo.

ANTÔNIO PEREIRA GAIO JÚNIOR


Pós‑Doutor em Direito (Universidade de Coimbra‑PT). Pós‑Doutor em Democracia e Direitos Huma‑
nos (Ius Gentium Conimbrigae/ Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra‑PT). Doutor em Di‑
reito (UGF). Mestre em Direito (UGF). Pós‑Graduado em Direito Processual (UGF). Visiting Professor
do Ius Gentium Conimbrigae (CDH/Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra). Professor Asso‑
ciado de Direito Processual Civil na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Advogado.

ANTÔNIO TEIXEIRA CASTRO FILHO


Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (conclusão 1987). Pós‑Gra‑
duação de Mestrado em Direito. Acesso à Justiça pela Faculdade Autônoma de Direito (FADISP), con‑
cluído em 2013. MBA em Gestão Executiva pela Fundação Instituto de Administração (FIA), início em
04/2016, concluído em 01/2017.

ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS


Graduado em Direito pela Universidade de Brasília, no curso Mestrado em Direito e Estado. Douto‑
rando em Direito Constitucional na Universidade de Buenos Aires. Pós‑graduado em Direito do Con‑
sumidor pela Universidade de Coimbra, Portugal. Professor de Processo Civil no Instituto Brasiliense
de Direito Público e na Faculdade Atame. Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual, da Academia Brasileira de Direito
Processual Civil e da Associação Brasiliense de Direito Processual Civil.

BÁRBARA BASSANI DE SOUZA


Doutora e Mestre em Direito Civil pela Universidade de São Paulo - USP. Graduada em Direito pela Uni‑
versidade Presbiteriana Mackenzie. Membro da AIDA – Associação Internacional de Direito de Seguro.
Professora em instituições de ensino superior. Autora de diversos artigos e livros, com destaque para Se‑
guros: Beneficiários e suas Implicações (2016) e As Polêmicas que Permeiam o Seguro de Responsabili‑
dade Civil e a Busca por uma Solução (2019), ambos publicados pela Editora Roncarati. Sócia da área de
seguros e resseguros de TozziniFreire Advogados, com atuação em contencioso estratégico, contencioso
administrativo SUSEP e consultoria no âmbito regulatório SUSEP.

BRUNO CÉSAR DE CARVALHO COÊLHO


Especialista em Direito Processual Civil pela Fundação Faculdade de Direito da Bahia (UFBA). Mestre
em Políticas Sociais e Cidadania pela Universidade Católica do Salvador (UCSal). Professor de processo
civil em cursos de graduação e pós‑graduação. Tabelião/Registrador.

BRUNO FREIRE E SILVA


Mestre e Doutor em Direito Processual pela PUC‑SP. Professor Adjunto de Teoria Geral do Processo na
UERJ e de Processo do Trabalho na FGV‑SP. Advogado. Diretor de Processo do Trabalho do Instituto
Brasileiro de Direito Processual. Membro Titular da Cadeira n. 68 da Academia Brasileira de Direito do
Trabalho.

CAIO DE SÁ DAL’COL
Mestrando em Direito Processual na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Especialista em
Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET‑ES). Graduado em Direito pela
Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Membro do Núcleo de Estudos em Processo e Tratamento de
Conflitos (NEAPI‑UFES). Membro da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB/ES. Advogado.
caiodalcol@hotmail.com.

VI

Novo CPC – 2 ED.indb 6 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

CAROLINA UZEDA LIBARDONI


Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Doutoranda na Universidade Federal do Pa‑
raná. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual. Advogada.

CLÁUDIA REGINA FABRI ARBACHE


Especialista em direito civil e processual civil. Advogada militante na área de família e sucessões. Mem‑
bro da comissão de direito e economia e de direito sistêmico, ambas da 116a Subseção da OABSP

CLÁUDIO APARECIDO RIBAS DA SILVA


Pós‑Graduado em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Bacharel pela Universidade Mackenzie. Profes‑
sor de Direito Processual Civil, Saúde Suplementar e Legislação do Seguro na Escola Nacional de Seguros
(ENS). Professor de Mediação. Vice‑presidente do Grupo de Trabalho da Associação Internacional de
Direito de Seguro (AIDA) na matéria Saúde Suplementar e de Processo Civil.

DANIEL PENTEADO DE CASTRO


Mestre e Doutor em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo. Especialista em Direito
dos Contratos pelo Centro de Extensão Universitária. Membro Fundador e Conselheiro do Centro de
Estudos Avançados em Processo (CEAPRO). Professor na Pós‑Graduação Lato Sensu na Universidade
Mackenzie, Escola Paulista de Direito e Escola Superior da Advocacia. Advogado

DANILO HADDAD JAFET


Mestre em Direito Civil pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-graduado em Direito Processual
Civil, na Universidade de São Paulo (USP). Advogado, formado em Direito pela Universidade de São
Paulo (USP).

DÉLTON ESTEVES PASTORE


Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo. Procurador de Justiça
do Ministério Público de São Paulo. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP e
da Associação Nacional do Ministério Púbico de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com
Deficiência – AMPID.

EDUARDO REZENDE CAMPOS


Especialista em Direito Processual Civil pela UCDB/MS e pela Escola de Direito da FGV‑SP. Bacharel em
Direito pela PUC‑SP. Presidente da Comissão de Processo Civil da OAB‑MS. Advogado.

EDUARDO TALAMINI
Livre‑Docente, Doutor e Mestre (USP). Professor Associado (UFPR). Coordenador do Curso de
Pós‑Graduação de Processo Civil do Instituto Bacellar (Curitiba). Diretor do Instituto Brasileiro de Di‑
reito Processual (IBDP). Membro do Instituto Iberoamericano de Direito Processual e do Comitê Brasi‑
leiro de Arbitragem (CBAr). Vice‑Presidente da Câmara de Arbitragem da Federação das Indústrias do
Paraná (CAMFIEP). Advogado em Curitiba, São Paulo e Brasília.

ELIAS MARQUES DE MEDEIROS NETO


Pós‑doutor em Direito pelas Faculdades de Direito das Universidades de Lisboa e Coimbra/IGC. Doutor
e Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Bacharel em Direito pela USP. Professor universitário.
Coordenador do Núcleo de Direito Processual Civil da ESA/OAB‑SP. Vice Presidente da Comissão de Di‑
reito Processual Civil da OAB/SP. Advogado. Autor de diversas obras no ramo do direito processual civil.

VII

Novo CPC – 2 ED.indb 7 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

ERNESTO ANTUNES DE CARVALHO


Mestre em Processo Civil pela PUC‑SP. Membro Consultor da Comissão de Direito Bancário do IASP.
Advogado. Ex‑Diretor Jurídico do Itaú Unibanco S.A. Ex‑Coordenador da Subcomissão de Recuperação
de Crédito da FEBRABAN.

ESTER CAMILA GOMES NORATO REZENDE


Professora Adjunta de Direito Civil na Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora e Mestre em
Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Advogada no escritório Humberto Theodoro Júnior
Sociedade de Advogados (atuando nas áreas contenciosa e consultiva, com ênfase em Direito Processual
Civil e Direito Privado). Membro‑refundador do Instituto de Direito Processual Civil. Membro do Insti‑
tuto Brasileiro de Direito Processual Civil (IBDP).

FELIPE BARRETO MARÇAL


Mestrado em Direito Processual pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).Professor de Di‑
reito Processual Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Escola da Magistratura do
Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Oficial de Justiça no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro,
na função de assessoria de desembargador. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP).
felipe_marcal@hotmail.com

FELIPE BRAGANTINI DE LIMA


Mestre pela Faculdade de Direito da USP. Doutorando em direito processual na Faculdade de Direito da
USP. Promotor de Justiça no Estado de São Paulo.

FERNANDA ALVIM RIBEIRO DE OLIVEIRA


Mestre em Direito pela UFMG. Aluna especial do curso de Pós‑Graduação Stricto Sensu da USP. Gra‑
duada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora no Centro Universitário New‑
ton Paiva. Advogada no escritório Fialho Salles Andrade Canabrava. Membro do Instituto Brasileiro de
Direito Processual (IBDP). Membro do Instituto de Direito Processual (IDPRO). Vice‑presidente da
Comissão de Processo Civil da OAB‑MG.

FERNANDA MEDINA PANTOJA


Doutora e Mestre em Direito Processual pela UERJ. Pós‑Graduada em Direito Empresarial pela FGV‑RJ.
Graduada em Direito pela UERJ. Pesquisadora visitante na Universidade de Cambridge (Inglaterra).
Professora do Departamento de Direito Processual na PUC‑Rio. Professora da Pós‑Graduação na
FGV‑RJ. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual e do Instituto Carioca de Processo Civil.
Autora de diversas publicações sobre Direito Processual Civil. Sócia do escritório Tavares Advogados
(www.tavad.com.br).

FERNANDO GAMA DE MIRANDA NETTO


Doutor e Mestre em Direito pela UGF‑RJ. Professor Associado de Direito Processual na Universidade
Federal Fluminense nos Cursos de Graduação em Direito e de Pós‑Graduação Stricto Sensu em Socio‑
logia e Direito (PPGSD) e Direito, Instituições e Negócios (PPGDIN). Líder do Laboratório Fluminense
de Estudos Processuais (LAFEP/UFF). Membro da ABDPRO e Diretor Regional do Instituto Pan‑ame‑
ricano de Direito Processual. e‑mail: fernandojuris@yahoo.com.br

FERNANDO JACOB NETO


Graduado em 2004 e pós‑graduado em Direito Processual Civil, em 2008, pela PUC‑SP. Mestre em Di‑
reito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP), em 2013, sob a orientação inicial do Pro‑
fessor Roque Komatsu, Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e
posteriormente pelo Professor Heitor Vitor Mendonça Sica, dissertando sobre Tutela jurisdicional da
posse. Advogado atuante na área contenciosa cível.

VIII

Novo CPC – 2 ED.indb 8 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

FRANCISCO MESQUITA LAUX


Mestre em Direito Processual pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Doutoran‑
do na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Vice‑Diretor de Processo e Tecnologia.
Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Professor. Advogado.

FREDERICO AUGUSTO LEOPOLDINO KOEHLER


Mestre em Direito Público pela UFPE. Professor Adjunto da UFPE e do Mestrado Profissional da EN‑
FAM. Membro e Secretário-Adjunto do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP. Membro fun‑
dador e Secretário-Geral da Associação Norte-Nordeste de Professores de Processo – ANNEP. Juiz Fe‑
deral do TRF-5a Região, atualmente como Juiz Instrutor no STJ.

FREDIE DIDIER JÚNIOR


Pós‑doutorado (Universidade de Lisboa). Doutor (PUC/SP). Mestre (UFBA). Livre‑docente (USP).
Professor‑associado de Direito Processual Civil na Universidade Federal da Bahia. Diretor Acadêmico
da Faculdade Baiana de Direito. Membro do IBDP, do Instituto Ibero‑americano de Direito Processual,
da Associação Internacional de Direito Processual e da Associação Norte e Nordeste de Professores de
Processo. Advogado e consultor jurídico.

GABRIELA KAZUE FERREIRA EBERHARDT FRANCISCO


Doutora, mestra e bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (área de con‑
centração: processo civil). Professora convidada dos cursos de pós‑graduação lato sensu na FGV‑SP, EDB
e da graduação em direito da Universidade São Judas Tadeu. Servidora pública do Estado de São Paulo.

GÍLSON DELGADO MIRANDA


Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor dos cursos de Graduação,
Especialização e Mestrado na mesma instituição. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de
Sâo Paulo. Membro do Conselho da Escola Paulista da Magistratura (EPM). Autor de artigos e livros. Juiz
Substituto em Segundo Grau (TJSP).

GIOVANNI BONATO
Doutor em Direito Processual Civil pela Universidade “La Sapienza” de Roma (Itália) e pela Universida‑
de de Paris 8. Professor de direito processual na Universidade de Paris Nanterre. Advogado na Itália, na
França e no Brasil

GIOVANI DOS SANTOS RAVAGNANI


Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo. Membro do Instituto Brasileiro
de Direito Processual (IBDP), do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEAPRO) e da Associa‑
ção Brasileira de Legaltechs e Lawtechs (AB2L). Professor em Future Law, Instituto New Law, STLaw e
EBRADI.

GISELLE SANTOS COUY DAROWISH


Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Especia‑
lista em Direito Processual Civil (CEAJUF). Especialista em Direito Civil pela PUC Minas – IEC. Profes‑
sora universitária. Membro do Instituto de Direito Processual Civil (IBDP), da Associação Brasileira de
Direito Processual (ABDPRO) e da Comissão de Processo Civil da OAB‑MG. Advogada.

GUILHERME COSTA LEROY


Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais. Doutorando na Univer‑
sidade Federal de Minas Gerais. Professor de Processo Civil no Curso de Direito da Faculdade Milton
Campos. Membro do Conselho Permanente do Instituto de Direito Processual (IDPRO). Advogado na
Leroy & Miranda Advocacia.

IX

Novo CPC – 2 ED.indb 9 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

GUSTAVO FAVERO VAUGHN


Mestrando em Direito Processual na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Pós‑graduado
em Processo Civil pela PUC‑SP/COGEAE. Professor de arbitragem no IBMEC‑SP. Membro do IBDP e
CEAPRO. Advogado associado em Cesar Asfor Rocha Advogados.

GUSTAVO GONÇALVES GOMES


Mestre e Doutor em processo Civil pela PUC SP. Advogado e Sócio da Siqueira Castro Advogados, coor‑
denador do contencioso cível empresarial de SP. Membro do IBDP. Autor do livro Juiz participativo:
meio democrático de condução do processo (Ed. Saraiva, 2014).

HANNAH GEVARTOSKY
Mestre em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Doutoranda
em Ciências Jurídico‑Processuais na Universidade de Coimbra. Graduada em Direito pela Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo. Advogada. hannahgevartosky@gmail.com

HELENA LANNA FIGUEIREDO


Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialista em Direitos Difusos
e Coletivos pelo IEC – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Membro da Co‑
missão de Processo Civil da OAB‑MG. Professora na Universidade Fumec. Advogada.

HENRIQUE PIRES ARBACHE


Especialista pela Escola Paulista de Direito, pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais e pela Van‑
derbilt University (EUA). Mestre em Direito pelo Instituto Universitário ESEADE (Arg). Professor em
cursos de pós‑graduação. Advogado. Diretor da comissão de Direito e Economia da 116a Subseção da
OABSP. Coordenador do Grupo de Estudos em AED da OAB‑SP.

HUMBERTO THEODORO JÚNIOR


Doutor em Direito. Professor Titular de Direito Processual Civil Aposentado da Faculdade de Direito da
UFMG. Desembargador Aposentado do TJMG. Membro da Academia Mineira de Letras Jurídicas, do
Instituto dos Advogados de Minas Gerais, do Instituto dos Advogados Brasileiros, do Instituto de Direito
Comparado Luso‑Brasileiro, do Instituto Brasileiro de Direito Processual, do Instituto Ibero‑Americano
de Direito Processual, da International Association of Procedural Law e da Association Henri Capitant
des Amis de la Culture Juridique Française. Advogado. Parecerista.

IAGO JOÃO ROSSETTO


Servidor Público Federal do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Bacharel em Direito pela Faculda‑
de de Direito de São Bernardo do Campo (2015). Extensão Universitária em Fundamentos e Estrutura
do Mercado de Resseguro (Escola Nacional de Seguros) – 2018. Membro do Grupo de Direito Eco‑
nômico e Regulatório e do Grupo de Processo Civil da Associação Internacional de Direito de Seguro
(AIDA Brasil). Membro do Grupo de Interesse Especial em Fraude da Global Insurance Law Connect
(GIL Connect). Pós-graduando em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas – FGV Direito-SP.

IGOR HOLMES SIMÕES


Bacharel em Ciências Jurídicas pela UFPB. Pós‑graduado em Direito Tributário pela UNIDERP/LFG.
Ex‑Coordenador de Registros e Informações Processuais da Secretaria Judiciária do TRE‑PB. Ex‑As‑
sessor Especial da Presidência do TRE‑PB. Ex‑Assistente Jurídico da Procuradoria do Município de
Cabedelo‑PB e de Gabinete de Juízo de 2o Grau do TJPB. Assessor da Corregedoria‑Geral da Justiça do
Estado da Paraíba.

Novo CPC – 2 ED.indb 10 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

JOÃO CALIL ABRÃO MUSTAFÁ ASSEM


Especialista em Processo Civil pela PUC‑SP‑COGEAE. Bacharel em Direito pela FIG‑UNIMESP. Ad‑
vogado. Membro do Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil da Seção Brasileira da Associação
Internacional de Direito de Seguro (AIDA Brasil).

JOÃO EBERHARDT FRANCISCO


Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor da pós‑graduação lato sensu
na FGV‑Law. Sócio de Eberhardt, Lobo, Costa Campos Advogados Associados.

JOÃO LUÍS MACEDO DOS SANTOS


Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor na Universidade Pres‑
biteriana Mackenzie. Lecionou em diversas instituições de ensino. Ocupou cargos de direção jurídica
na Administração Pública e no setor privado, especialmente no mercado financeiro. Advogado em São
Paulo.

JOÃO PAULO HECKER DA SILVA


Doutor e Mestre em Direito Processual pela USP. Professor e Coordenador do Curso de Pós‑gradua‑
ção em Direito do IBMEC‑SP. Secretário Adjunto da Comissão Especial de Direito Processual Civil da
OAB‑SP. Membro do Comitê Brasileiro de Arbitragem (CBAr), do Instituto Brasileiro de Direito Pro‑
cessual (IBDP) e do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEAPRO). Advogado em São Paulo.

JOÃO ROBERTO DE SÁ DAL’COL


Mestre em Direito Processual pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Procurador do Mu‑
nicípio de Piúma‑ES. Advogado. Membro da Comissão Especial de Direito Processual e Organização
Judiciária da OAB‑ES. Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB‑ES.

JORGE TOSTA
Doutor em Direito Civil e Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Especialista em Direito do
Consumidor e em Métodos Alternativos de Solução de Lides pela EPM. Professor Universitário em cur‑
sos de graduação e pós‑graduação. Juiz de Direito em São Paulo. Autor de livros e artigos publicados em
revistas especializadas.

JOSÉ AMÉRICO ZAMPAR JÚNIOR


Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Especialista em Direito Civil e Empresarial pela
PUC‑PR. Especialista em Direito Público pela ESMP‑SP. Especialista em Direito Processual pela UNI‑
SUL. Bacharel em Direito pela UNESP. Membro do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEA‑
PRO) e do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Servidor público federal.

JOSÉ CARLOS BAPTISTA PUOLI


Professor Doutor de Direito Processual Civil na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP).
Mestre e Doutor em Direito Processual Civil pela USP. Advogado. Membro do Instituto dos Advogados
de São Paulo (IASP), do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) e do Instituto Brasileiro de
Direito Imobiliário (IBRADIM).

JOSÉ CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS


Mestre e especialista em direito processual civil pela PUC‑SP. Professor de Direito Processual Civil da
pós‑graduação na Escola Paulista de Direito. Professor de Direito Processual Civil no MBA da Escola
Nacional de Seguros. Advogado.

XI

Novo CPC – 2 ED.indb 11 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

JOSÉ HENRIQUE MOUTA ARAÚJO


Pós‑doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Doutor e mestre pela Universidade Fe‑
deral do Pará. Professor no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA) e na Faculdade Metropo‑
litana de Manaus (FAMETRO). Procurador do estado do Pará. Advogado. www.henriquemouta.com.br.

JOSÉ MIGUEL GARCIA MEDINA


Doutor e mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Visiting scholar na Co‑
lumbia Law School (Nova Iorque, EUA). Estancia docente e investigadora na Faculdad de Derecho da
Universidad de Sevilla (Espanha). Professor titular na Universidade Paranaense. Professor associado na
Universidade Estadual de Maringá. Advogado.

JOSÉ ROBERTO ALVES COUTINHO


Advogado especializado em seguro, responsabilidade civil e relação de consumo, com pós‑graduação
em: Direito Empresarial Universidade Estácio de Sá; Direito Contratual FGV. Membro integrante: A)
grupo de estudos da AIDA na área de Seguro e Processo Civil; B) Comissão de Assuntos Jurídicos da
CNSEG. Sócio do escritório J COUTINHO ADVOGADOS ASSOCIADOS com atuação na advocacia
empresarial.

JULIANA CAROLINA FRUTUOSO BIZARRIA


Especialista em Direito Contratual e em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Mestranda em Direito
Processual Civil na PUC‑SP. Advogada.

JÚLIO CAMARGO DE AZEVEDO


Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Direito Pro‑
cessual Civil e bacharel pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Membro
do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEAPRO). Coordenador do Grupo de Estudos de Direito
Processual Civil da Defensoria Pública de São Paulo (GEDPC‑DPSP). Defensor Público no Estado de
São Paulo.

JÚLIO CÉSAR GUZZI DOS SANTOS


Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Especialista em Direito Processual Civil pela
ESA‑OAB‑SP. Master in Business Administration em Gestão Estratégia de Negócios pela Universidade de
São Paulo (USP‑SP) e extensão em Direito dos Contratos (Harvard University). Professor assistente na
graduação em direito na PUC‑SP. Advogado.

LANDULFO DE OLIVEIRA FERREIRA JÚNIOR


Mestre em Direito Empresarial. Professor na PUC MINAS nos Cursos de Direito e Ciências Atuariais.
Consultor jurídico e presidente da Comissão de Assuntos Jurídicos do SINDSEG MG/GO/MT/DF. Ad‑
vogado. Membro do Fórum de Assuntos Jurídicos da CNSEG. Vice‑Presidente do Conselho Empresarial
de Seguros da Associação Comercial de Minas.

LARISSA CLARE POCMANN DA SILVA


Pós‑Doutoranda em Direito Processual pela UERJ. Doutora e Mestre pela Universidade Estácio de Sá.
Professora na Universidade Cândido Mendes e na Universidade Estácio de Sá. Advogada.

LEANDRO PEIXOTO MEDEIROS


Graduado em Direito (Magna Cum Laude) pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Direito
Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Advogado da União, em exer‑
cício na representação judicial perante o Supremo Tribunal Federal. Coordenador‑Geral de Assuntos
Federativos da Secretaria‑Geral de Contencioso da AGU.

XII

Novo CPC – 2 ED.indb 12 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA


Mestre em Direito pela UFPE. Doutor em Direito pela PUC‑SP, com pós‑doutorado pela Universidade
de Lisboa. Professor associado na Faculdade de Direito do Recife (UFPE), nos cursos de pós‑graduação,
mestrado e doutorado.

LEONARDO MARTINS WYKROTA


Mestre e doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialista em Di‑
reito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas. Pós‑doutorando pela UFMG. Membro
das Comissões de Ética e Processo Civil da OAB‑MG. Advogado.

LIA CAROLINA BATISTA CINTRA


Mestre e Doutora em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Professora de Direito Pro‑
cessual Civil em cursos de graduação e pós‑graduação. Sócia do escritório Dinamarco, Rossi, Beraldo e
Bedaque Advogados.

LÍVIA DALLA BERNARDINA ABREU


Mestre em Direito Processual pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Especialista em Di‑
reito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET). Membro do Núcleo de Estudos
em Processo e Tratamento de Conflitos (NEAPI‑UFES) e das Comissões de Estudos Constitucionais e
de Direito de Família da OAB/ES. Advogada.

LUCIO PICANÇO FACCI


Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (PPGSD‑UFF). Procura‑
dor Federal (AGU). e‑mail: lucio.facci@live.com

LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO


Bacharel pela PUC-SP. Pós-Graduado em Direito Civil pela Faculdade de Direito São Paulo da Univer‑
sidade de São Paulo - FADUSP. Advogado privado, especializado em Direito Administrativo, Bancário
e Seguro. Procurador do Município de São Paulo aposentado. Foi Procurador Diretor do Departamento
Judicial da Procuradoria-Geral do Município de São Paulo – PGM, Membro Nato do Conselho da PGM,
representante dos procuradores PR-I, Procurador Chefe da Assessoria Técnica e Jurídica da Secreta‑
ria Municipal dos Negócios Jurídicos da Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP e Membro da
Câmara Técnica de Legislação Urbanística do Município de São Paulo – CTLU (2013/2015). É Conse‑
lheiro – biênio 2020/2021 e ex-Segundo Vice-Presidente – biênio 2012/2014 – da Seção Brasileira da
Associação Internacional de Direito de Seguro – AIDA Brasil. É, desde 2010, Presidente do Grupo Na‑
cional de Trabalho de Processo Civil da AIDA Brasil. Membro efetivo do Instituto Brasileiro de Direito
Processual – IBDP. Sócio-administrador da GIAMPAULO SARRO E ADVOGADOS ASSOCIADOS.
luisarro@giampaulosarro.com.br.

LUÍS FERNANDO CRESTANA


Especialista em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC‑SP) –
2000/2001. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Paulista – 1a Turma (1994). Árbitro no
Conselho Arbitral do Estado de São Paulo (CAESP). Sócio do Escritório Cláudia Queiroz e Crestana Ad‑
vogados Associados, com atuação consultiva e contenciosa no âmbito do Direito Civil e Direito de Família.

LUÍS HENRIQUE FAVRET


Especialista em Direito Processual Civil pela PUC‑SP e pela Universidade de São Paulo (USP). MBA em
Bussiness Law pela FGV‑RJ. Pós‑graduado em Justiça Constitucional e tutela jurisdicional dos Direitos
Fundamentais pela Universitá di Pisa (Italia). Advogado.

XIII

Novo CPC – 2 ED.indb 13 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

LUIZ ANTONIO DE AGUIAR MIRANDA


Pós‑graduação latu sensu em Direito Processual Civil pela Faculdade Metropolitanas Unidas. Curso de
“Especialização no Código de Defesa do Consumidor” na Pontifícia Universidade Católica. Bacharel
pela Faculdade Metropolitanas Unidas em 1986. Professor universitário na cadeira de Ética e Legislação
na UNIP. Coautor do livro Novo Código de Processo Civil – Principais alterações do sistema processual
civil (Editora Rideel, 2015).

LUIZ ANTÔNIO FERRARI NETO


Especialista, Mestre e Doutor em Direito Processual pela PUC‑SP. Professor convidado em cursos de
Pós‑Graduação. Membro do CEAPRO e da Comissão de Direito Processual Civil na OAB‑SP, Subseção
de Pinheiros. Gerente Jurídico de Contencioso na Rumo S.A.

LUIZ GUILHERME DA COSTA WAGNER JÚNIOR


Doutor e Mestre pela PUC/SP. Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.

LUIZ HENRIQUE VOLPE CAMARGO


Doutor em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2017). Mes‑
tre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2011). Especialista
em Direito Processual pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em convênio com o Instituto
Nacional de Pós-Graduação (INPG) (2001). Graduado pela Universidade Católica Dom Bosco (1998).
Advogado desde 1999, sócio do escritório Volpe Camargo Advogados S/S. Professor concursado da Uni‑
versidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) (desde 2020). Coordenador do curso de especializa‑
ção em Direito Processual Civil da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) (desde 2015). Professor
convidado dos cursos de especialização em Direito Processual Civil da UFMT, CESUSC, PUC-Rio, PUC
Campinas, UERJ, ESA/SP e Faculdade Baiana de Direito. Secretário-Adjunto do Instituto Brasileiro de
Direito Processual em Mato Grosso do Sul (IBDP). Membro do Instituto dos Advogados do Mato Gros‑
so do Sul (IAMS). Membro da Academia de Direito Processual do Mato Grosso do Sul (ADPMS). Foi
membro da Comissão Revisora do Projeto de novo Código de Processo Civil no Senado Federal (PLS
166/2010) (2010). Foi membro da Comissão Revisora do Projeto de novo Código de Processo Civil na
Câmara dos Deputados (2011-2014). Ex-Secretário de Assuntos Legislativos e Jurídicos da Assembleia
Legislativa de Mato Grosso do Sul (2019-2021). Ex-Assessor Parlamentar do Vice-Presidente da Comis‑
são de Constituição e Justiça do Senado Federal (2007-2011). Ex-professor da Universidade Católica
Dom Bosco (UCDB) (2001-2019). Ex-professor da Faculdade Estácio de Sá (2004-2006). Ex-membro
da Comissão de Processo Civil do Conselho Federal da OAB (2013-2015). Ex-Procurador Judicial da Or‑
dem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul (2001-2003). Ex-membro da Comissão
de Fiscalização de Honorários Advocatícios da OAB/MS (2004-2006).

MARCELA KOHLBACH DE FARIA


Mestre e Doutora em Direito Processual pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora na
Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV‑RJ). Membro do Instituto Brasileiro de Direito
Processual e do Instituto Carioca de Processo Civil. Membro da Comissão de Arbitragem da OAB do RJ.
Advogada. Associada da Leste Litigation Finance.

MARCELO FARIAS PAIVA FILHO


Especialista em Direito Público (UNIDERP). Bacharel em Direito (UNIPÊ). Analista Judiciário do Tri‑
bunal de Justiça da Paraíba, havendo exercido a função de Chefe de Cartório e ocupado os cargos de
Assessor de Gabinete de Juízo de Primeiro Grau e Assistente Jurídico de Desembargador. Assessor da
Corregedoria‑Geral de Justiça. Autor da obra A causa de pedir na ação direta de inconstitucionalidade
(Editora Nossa Livraria, 2014).

XIV

Novo CPC – 2 ED.indb 14 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

MARCELO MIRANDA CAETANO


Mestre em direito pela UFPA. Especialista em direito processual pela UNAMA. Aluno de Doutorado na
UBA. Professor universitário. Membro do IBDP, ABDPro, ANNEP, IAP, ATEP e da Comissão de Ensino
Jurídico da OAB/PA. Advogado. Coautor de artigos e livros jurídicos e membro de banca de concurso
público.

MARCELO PEREIRA DE ALMEIDA


Pós‑doutor em Direito pela UERJ. Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFF. Professor adjunto
do Departamento de Direito Processual na UFF. Professor permanente do PPGD – UCP. Professor do
PPGD – UNESA. Advogado.

MARCELLO TRINDADE PAULO


Graduado em Direito pela UFPB. Pós‑Graduado em Direito Eleitoral pelo IDP‑DF e em Direito Público
pela PUC Minas. Assessor da Corregedoria‑Geral de Justiça do Estado da Paraíba. Ex‑Procurador‑Geral
do Município de Santa Rita‑PB.

MÁRCIO ALEXANDRE MALFATTI


Pós‑graduado em Processo Civil pela Universidade Paulista. Especialista em Direito do Seguro pela Uni‑
versidade de Lisboa. Especialista em Derecho de Seguros na Universidade de Salamanca. Ex‑Superin‑
tendente Jurídico da Liberty Seguros. Gerente do Contencioso da Itaú Seguros. Presidente da Comissão
de Assuntos Jurídicos do Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo. Ex‑Presidente da AIDA
– Seção Brasil (2012-2014). Sócio na Pimentel e Associados Advocacia.

MÁRCIO MANOEL MAIDAME


Doutor pela UFMG. Mestre pela FADISP. Especialista em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Profes‑
sor na Escola Superior da Advocacia da OAB‑SP. Advogado.

MARCO ANTONIO RODRIGUES


Pós‑Doutor pela Universidade de Coimbra (Portugal). Mestre em Direito Público e Doutor em Direito
Processual pela UERJ. Professor Adjunto de Direito Processual Civil na UERJ. Professor de cursos de
pós‑graduação em Direito pelo Brasil. Cursando LLM em International Dispute Resolution na King’s
College London. Membro da International Association of Procedural Law, do Instituto Ibero‑Americano
de Direito Processual, do Instituto Brasileiro de Direito Processual e do Instituto Português de Processo
Civil. Procurador do Estado do Rio de Janeiro. Advogado.

MARCO AURÉLIO VENTURA PEIXOTO


Mestre em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Doutorando em Direito
Processual pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Especialista em Direito Público pela
UnB. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP. Associado Fundador da ANNEP
– Associação Norte e Nordeste de Professores de Processo. Professor Honorário da Escola Superior da
Advocacia da OAB/PE, da Graduação em Direito do Centro Universitário Estácio do Recife, das Espe‑
cializações em Direito Processual Civil da UFPE, do IAJUF/UNIRIOS, do Centro Universitário Estácio
do Recife e da Esmatra VI. Coordenador da Pós-Graduado em Advocacia Pública do IAJUF/Unirios.
Professor do CERS. Adjunto da Direção da Escola da AGU. Advogado da União.

MARCUS VINICIUS DE ABREU SAMPAIO


Mestre em Direito pela PUC(SP) (1992). Especialista em Direito Processual Civil pela Università Degli
Studi di Milano (Itália, 1986). Graduado em Direito pela USP (1984). Professor titular da graduação e
professor auxiliar da pós‑graduação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Membro do Ins‑
tituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Autor do livro O poder geral de cautela do juiz (Editora
Revista dos Tribunais, 1993) e de diversos outros trabalhos em coletâneas.

XV

Novo CPC – 2 ED.indb 15 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

MARIANA KALUDIN SARRO


Bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em Direito Civil, Direito do Seguro.
Advogada Sócia da Giampaulo Sarro e Advogados Associados. Coautora de livro e artigos publicados
em revistas especializadas.

MARISTELA BASSO
Doutora em Direito Internacional (Ph.D). Livre‑Docente (Pós‑Doutora‑Post‑Ph.D) em Direito Interna‑
cional pela Universidade de São Paulo. Especialista em Integração Europeia com título conferido pela
Comissão Europeia – União Europeia. Professora de Direito Internacional e Direito Comparado na Fa‑
culdade de Direito da USP (Largo São Francisco). Professora visitante convidada na Universidade do
Texas (EUA), Universidade de Roma II (Itália), Colégio do México, Instituto Max Planck – Munique
(Alemanha) e no Instituto Para a Unificação do Direito Privado (UNIDROIT), Roma (Itália). Advogada.

MAURÍCIO GOBBETTI
Especialista em Direito Processual Civil pela ESA – OAB‑SP em 2017-2018 (créditos concluídos). Ba‑
charel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC‑SP), em 1984. Educação continuada em
Direito Securitário e Ressecuritário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV‑SP), em 2003. Advogado espe‑
cializado em direito empresarial.

MAURÍCIO FERREIRA CUNHA


Pós‑doutorando pela Universidade de Girona (UdG), Espanha. Doutor em Direito Processual pela PUC
Minas. Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑Campinas. Professor na Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Juiz de Direito (TJMG). Membro da Associação Brasileira de
Direito Processual (ABDPro). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Membro do
Instituto de Direito Processual (IDPro).

MAURÍCIO GOMES PEREIRA FRANÇA


Mestre em Direitos Fundamentais pela Universidade Itaúna. Especialista em Direito Processual pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor em curso de Pós‑Graduação. Assessor Jurí‑
dico no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

MAURÍCIO MORAIS TONIN


Doutor e Mestre em Direito Processual Civil e Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo
(USP). Professor de cursos de pós‑graduação em Direito Processual. Procurador do Município de São
Paulo. Mediador Judicial. Advogado. Árbitro da Arbitranet (Justto). Autor de livro e artigos jurídicos
sobre prevenção e solução adequada de conflitos.

MYRNA ALVES DE BRITTO


Bacharel em Direito pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde foi Monitora de Teoria
Geral do Processo, participou da 1a edição do Projeto Afilhadas Acadêmicas do IBDP com o trabalho
intitulado Negócios jurídicos processuais em processos coletivos, participou do IX Encontro do FPPC e
da 1a Competição de Processo Civil. Estuda Convenções Processuais e Processos Coletivos. Advogada.

NATHÁLIA ITO ABÉ


Graduada pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Pós‑Graduada em Processo Civil pela GVLaw.
Advogada com atuação em processo civil e seguros.

NATHALY CAMPITELLI ROQUE


Mestre e doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós‑doutorados pela
Universidade Clássica de Lisboa (2013) e Universidade de Coimbra (2014). Professora do curso de Gra‑
duação e Pós‑graduação stricto sensu do curso Direito da PUC/SP. Procuradora do Município de São
Paulo.

XVI

Novo CPC – 2 ED.indb 16 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

NEY ALVES VERAS


Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho (UGF‑RJ), Especialista em Direito Processual Civil
pelo Centro Universitário de Campo Grande. Doutorando em Direito do Estado na Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo (USP). Professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Bolsista
na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Advogado.

NÍLTON CÉSAR ANTUNES DA COSTA


Doutor e Mestre pela PUC‑SP. Mestre pela UGF‑RJ. Professor Adjunto na UFMS e na UCDB. Advogado.

PATRÍCIA MIRANDA PIZZOL


Doutora e Mestre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com
pesquisa de Pós‑Doutorado na Università La Sapienza, em Roma. Livre‑Docente. Professora dos cursos
de Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Autora de artigos e livros. Advogada.

PAULO CÉSAR MACEDO


Especialista em Direito Processual Civil pelo CEU Law School. Graduado em Direito pela Universidade
Mackenzie, em 1987, Professor de Direito Processual Civil. Experiência profissional adquirida em uni‑
versidades, departamentos jurídicos de empresas e escritórios de advocacia, com atuação generalista nas
diversas áreas do direito, tais como empresarial, processo civil, contratos, societário, família, seguros, tri‑
butário, trabalhista e administrativo. Advogado. Vice-Presidente do Instituto Iberoamericano de Direito
Processual. Membro da International Association of Procedural Law. Integrou a Comissão Especial do
CPC de 2015 na Câmara dos Deputados e na Comissão Mista Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Juiz Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo de 2004 a 2011. Conselheiro e membro da
Comissão de Ética da Presidência da República de 2018 a 2021.

PAULO HENRIQUE DOS SANTOS LUCON


Professor Associado de Direito Processual Civil nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Facul‑
dade de Direito da Universidade de São Paulo, instituição na qual se graduou e obteve os títulos de
Mestre, Doutor e Livre-Docente. Vice-Presidente (2022-2024) e Membro Nato do Conselho do Instituto
Brasileiro de Direito Processual. Membro efetivo honorário do Instituto Brasileiro de Direito Proces‑
sual – IBDP. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP (2016-2022). Conselheiro
do Instituto dos Advogados de São Paulo - IASP, instituição da qual foi Vice-Presidente. Vice-Presidente
e Membro do Instituto Ibero-Americano de Direito Processual Civil. Membro da International Associa‑
tion of Procedural Law. Integrou a Comissão Especial do Código de Processo Civil de 2015 da Câmara
dos Deputados. Especializou-se em Direito Processual Civil na Faculdade de Direito da Universidade
Estatal de Milão. Juiz do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (2004-2011) na Classe Jurista (substi‑
tuto e efetivo). Conselheiro (2018- 2021) e Presidente (2019-2020) da Comissão de Ética da Presidência
da República.

PAULO ISSAMU NAGAO


Mestre e Doutor em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Pau‑
lo. Formação complementar na Università degli Studi di Roma – Tor Vergata, Université Paris I: Pan‑
théon‑Sorbonne e Universidade de Hiroshima. Juiz Formador na Escola Paulista da Magistratura. Juiz de
Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo.

PAULO OSTERNACK AMARAL


Pós‑doutorando em direito processual na Universidade de Lisboa. Doutor e mestre em direito processual
pela USP. Professor de direito processual civil e arbitragem no Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar
(Curitiba‑PR). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual. Advogado. Autor da obra Provas:
atipicidade, liberdade e instrumentalidade (Editora RT, 2. ed., 2017).

XVII

Novo CPC – 2 ED.indb 17 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

PEDRO FABRIS DE OLIVEIRA


Especialista em Direito Constitucional. Procurador do Estado de São Paulo.

PERY SARAIVA NETO


Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio
doutoral na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Mestre em Direito pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Direito Ambiental pela FUNJAB/UFSC. Professor
convidado de pós‑graduação. Advogado.

RAFAEL DE OLIVEIRA GUIMARÃES


Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC‑SP). Cursou pós‑doutoramento pelo Programa Nacional de Pós‑doutorado da Capes (PNPD),
vinculado à Universidade Paranaense (UNIPAR). Professor dos cursos de Pós‑Graduação na Universi‑
dade Paranaense (UNIPAR). Advogado atuante nos Tribunais Superiores

RAFAEL KNORR LIPPMANN


Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Professor da disciplina de Direito Processual
Civil em cursos de graduação e pós‑graduação. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual
(IBDP). Membro fundador do Instituto Paranaense de Direito Processual (IPDP). Advogado.

RAFAEL RIBEIRO RODRIGUES


Mestre em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Especialista
em Direito Processual Civil pela Escola Paulista da Magistratura. Associado do Instituto Brasileiro de
Direito Processual (IBDP). Membro do Conselho Editorial da Revista Forense. Advogado.rrrodrigues@
adv.oabsp.org.br

RENATA CORTEZ VIEIRA PEIXOTO


Mestre em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP/PE). Doutoranda em Direito
Processual pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Direito Processual
Civil pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP/PE). Professora das Especializações em Di‑
reito Processual Civil da UFPE, do IAJUF/UNIRIOS e da Esmatra VI. Professora do CERS. Membro do
Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) e da Associação Norte e Nordeste de Professores de
Processo (ANNEP). Coordenadora da Pós-Graduação em Advocacia Extrajudicial do IAJUF/Unirios.
Registradora Civil e Tabeliã no Estado de Pernambuco.

RENATO CALDEIRA GRAVA BRAZIL


Mestre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC‑SP). Mem‑
bro do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEAPRO). Professor do curso de Pós‑Graduação das
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogado, sócio do Sergio Bermudes Advogados.

RENATO MONTANS DE SÁ
Especialista e Mestre em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Professor de Pós‑graduação na Escola
Superior da Advocacia, Escola Paulista de Direito. Coordenador da Pós‑graduação da Faculdade Atame
e EBRADI. Professor convidado na FGV. Professor de Processo Civil e Prática Forense na Rede LFG.
Membro do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEAPRO). Membro da Associação Brasileira de
Direito Processual (ABDpro). Advogado e consultor.

RENÊ FRANCISCO HELLMAN


Mestre em Ciência Jurídica pela UENP. Professor do Departamento de Direito Processual na UEPG.
Advogado. Membro da Associação Brasileira de Direito Processual (ABDPro) e do Instituto Brasileiro
de Direito Processual (IBDP).

XVIII

Novo CPC – 2 ED.indb 18 16/03/2022 08:55


SOBRE OS COAUTORES

RENNAN FARIA KRÜGER THAMAY


Pós‑Doutor pela Universidade de Lisboa. Doutor em Direito pela PUC‑RS e Università degli Studi di
Pavia. Mestre em Direito pela UNISINOS e pela PUC Minas. Especialista em Direito pela UFRGS. Pro‑
fessor do programa de graduação e pós‑graduação (Doutorado, Mestrado e Especialização) na FADISP.
Pesquisador da FUNADESP. Advogado, consultor jurídico, árbitro e parecerista.

RITA MARIA COSTA DIAS NOLASCO


Doutora em Direito pela PUC‑SP. Professora de Direito Processual Civil. Diretora do Instituto Brasileiro
de Direito Processual (IBDP). Procuradora da Fazenda Nacional. Atualmente Diretora da Escola da Ad‑
vocacia‑Geral da União na 3a Região. Cofundadora do Projeto Mulheres no Processo do IBDP. Membro
da Comissão de Direito Processual Civil da OAB SP e da Comissão do CPC da OAB Federal.

RODOLFO DA COSTA MANSO REAL AMADEO


Doutor e Mestre pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Advogado.

RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO


Doutor pela Faculdade de Direito da USP. Livre‑Docente. Professor Associado, aposentado, na Faculda‑
de de Direito da USP. Procurador, aposentado, do Município de São Paulo. Consultor Jurídico.

RODRIGO BECKER
Mestre em Direito pela UnB. Doutorando em Direito na UERJ. Pós‑Graduado em Direito Processual
Civil pelo UniCeub. Professor da graduação e da pós‑graduação no IDP. Professor de Processo Civil em
Brasília‑DF. Advogado da União. Consultor Jurídico do Distrito Federal. Membro fundador e Presiden‑
te da Associação Brasiliense de Direito Processual (ABPC). Membro do Instituto Brasileiro de Direito
Processual (IBDP).

RODRIGO D’ORIO DANTAS DE OLIVEIRA


Possui formação em direito, Especialização, mestrado e pela PUC‑SP. Doutorando em processo civil na
PUC‑SP. Professor de direito em algumas instituições. Advogado. Mediador, árbitro e administrador
judicial. Psicanalista com mestrado pela UKJK.

RODRIGO PEREIRA CUANO


Especialista em direito processual civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cursos de extensão
em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso de Reestruturação
e Recuperação de Empresas pela FGV Direito, Escola Paulista da Magistratura e pelo IBAJUD e em Di‑
reito Digital Aplicado pela FGV Direito. Integrante das Comissões de Direito Bancário e Direito Digital
da OABSP, da Comissão de Direito Bancário do IASP e do TMA (Turnaround Management Associa‑
tion) Brasil. Advogado em São Paulo, tendo atuado no Departamento Jurídico de grandes instituições
financeiras.

ROGÉRIA FAGUNDES DOTTI


Doutora e Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Paraná. Professora e Coorde‑
nadora da pós‑graduação do Unicuritiba. Secretária‑Geral do Instituto Brasileiro de Direito Processual.
Vice-Presidente da Comissão Especial do CPC do Conselho Federal da OAB. Advogada.

SAMANTHA PELAJO
Mestre pelo PPGSD da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre pelo Institut Universitaire Kürt
Bosch. Doutoranda no PPGDIN da Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Coordenadora
do Grupo Interdisciplinar de Mediação de Conflitos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janei‑
ro (PUC‑Rio). Vice‑Presidente da Comissão Especial de Mediação e Conciliação do Conselho Federal da
OAB. Conselheira Consultiva do Instituto MEDIARE. Mediadora de conflitos. Advogada.

XIX

Novo CPC – 2 ED.indb 19 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

SIMONE SOUZA
Mestre em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Processo
Civil pela Universidade Estácio de Sá (2015). Especialista em Direito Ambiental e Processo Civil pelo
Centro Universitário da Cidade (2003). Graduada em Direito pelo Centro Universitário Augusto Motta
(1999). Pesquisadora do Laboratório Fluminense de Estudos Processuais (LAFEP). Professora celetista
do Centro Universitário Augusto Motta na disciplina de Processo Civil.

STELA TANNURE LEAL


Doutoranda do Programa de Pós‑Graduação em Sociologia e Direito (PPGSD/UFF). Professora Adjunta
de Direito Processual no CESVA/FAA. Professora do curso de Direito da Faculdade Vértix Trirriense
(Univértix‑TR). Integrante do Laboratório Fluminense de Estudos Processuais (LAFEP/UFF).

TRÍCIA NAVARRO XAVIER CABRAL


Pós‑Doutora em Processo Civil pela USP. Doutora em Direito Processual pela UERJ. Mestre em Direito
Processual pela UFES. Professora da Graduação e do PPGDIR/UFES. Juíza Estadual no Espírito Santo.
Membro da Comissão Acadêmica do FONAMEC. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual
(IBDP). tricianavarro@hotmail.com.

UMBERTO BARA BRESOLIN


Mestre e Doutor em Direito Processual pela FDUSP. Professor de Direito Processual Civil. Membro do
Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) e do Centro de Estudos Avançados de Processo (CEA‑
PRO). Autor dos livros jurídicos Execução extrajudicial imobiliária: aspectos práticos (Ed. Atlas, 2013) e
Revelia e seus efeitos (Ed. Atlas, 2006) e de diversos artigos jurídicos. Advogado em São Paulo.

VICTOR MASSANTE DIAS


Especialista em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Aluno Especial
do Mestrado em Direito Processual na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Especialista em
Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG). Diretor de
Pós-Graduação da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB/ES. Presidente da Comissão de Proces‑
so Civil da OAB/ES. Conselheiro Estadual da OAB/ES. Membro do Núcleo de Estudos em Processo e
Tratamento de Conflito da Universidade Federal do Espírito Santo (NEAPI/UFES). Advogado. E-mail:
victor@massanteadvocacia.com.br.

VIVIEN LYS PORTO FERREIRA DA SILVA


Mestre em Direito Civil pela PUC‑SP. Pós‑Graduada em Direito Contratual pela PUC‑SP. Graduada em
Direito pela PUC‑SP. Professora convidada na Fundação Getúlio Vargas (FGV‑SP). Professora do Curso
de Especialização em Arbitragem e Mediação na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mediadora ca‑
dastrada em Câmaras Privadas no Brasil. Advogada e mediadora.

WEBER LUIZ DE OLIVEIRA


Doutorando em Ciência Jurídica na Universidade do Vale do Itajaí (Univali‑SC), com dupla titulação
com a Universidade de Alicante, Espanha. Mestre em Direito, Estado e Sociedade pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Direito Processual Civil pela Unisul/LFG. Professor
de Direito Processual Civil, graduação e pós‑graduação lato sensu. Membro do Instituto Brasileiro de
Direito Processual (IBDP). Procurador do Estado de Santa Catarina.

WELDER QUEIROZ DOS SANTOS


Doutor, mestre e especialista em Direito Processual Civil pela PUC‑SP. Especialista em Direito Empre‑
sarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor dos cursos de graduação, especialização na
Faculdade de Direito da UFMT. Secretário‑Geral Adjunto do Instituto Brasileiro de Direito Processual
(IBDP). Membro da Comissão Especial do Código de Processo Civil do CF/OAB. Advogado.

XX

Novo CPC – 2 ED.indb 20 16/03/2022 08:55


SUMÁRIO

PARTE I – DAS CONTRIBUIÇÕES DA AIDA BRASIL AO


APRIMORAMENTO DO CPC/2015......................................................................... 1

PARTE II – PROCESSO LEGISLATIVO..................................................................... 7


1. Da primeira tramitação do Projeto de Lei do Senado no 166/2010, que institui
o CPC/2015.................................................................................................. 9
2. Da tramitação dos Projetos de Lei n 6.025/2005 e 8.046/2010 (CPC/2015)
os

pela Câmara dos Deputados........................................................................ 10


3. Da tramitação do SCD n 166/2010 para consolidação e aprovação final do
o

Senado Federal............................................................................................. 11
4. Sanção presidencial e vetos......................................................................... 12
5. Alterações introduzidas no Código de Processo Civil...................................... 12

PARTE III – APONTAMENTO DAS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS


PELO CPC/2015............................................................................................................ 21

PARTE IV – ARTIGOS DE PROCESSUALISTAS CIVIS.......................................... 895

PARTE V – CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015.................................................. 1209


Índice Sistemático do Código de Processo Civil/2015........................................... 1211
Código de Processo Civil/2015 – Lei n 13.105, de 16 de março de 2015....................
o
1217
Mensagem n 56, de 16 de março de 2015........................................................... 1427
o

Índice Alfabético‑Remissivo do Código de Processo Civil/2015............................. 1429

XXI

Novo CPC – 2 ED.indb 21 16/03/2022 08:55


ANÁLISE DAS DISPOSIÇÕES DO
CPC/2015

III – APONTAMENTO DAS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS


PELO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015
LUIZ ANTÔNIO DE AGUIAR MIRANDA
Arts. 1o (Das Normas Fundamentais do Processo Civil) a 102 (Da Gratuidade da
Justiça)............................................................................................................ 24

CLÁUDIO APARECIDO RIBAS DA SILVA


Arts. 103 (Dos Procuradores) a 199 (Da Prática Eletrônica de Atos Processuais)..... 87

MARIANA KALUDIN SARRO


Arts. 200 (Do Tempo e do Lugar dos Atos Processuais) a 317 (Da Extinção do Pro‑
cesso)............................................................................................................. 186

MÁRCIO ALEXANDRE MALFATTI E


JOSÉ CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS
Arts. 318 (Do Procedimento Comum) a 429 (Da Força Probante dos Documen‑
tos)................................................................................................................. 258

JOSÉ ROBERTO ALVES COUTINHO E LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO


Arts. 430 (Da Arguição de Falsidade) a 538 (Do Cumprimento de Sentença que
Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Entregar Coisa)............................... 371

LANDULFO OLIVEIRA FERREIRA JÚNIOR E


LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO
Arts. 539 (Ação de Consignação em Pagamento) a 658 (Da Partilha)................... 442

BÁRBARA BASSANI DE SOUZA


Arts. 659 (Do Arrolamento) a 770 (Da Ratificação dos Protestos Marítimos e dos
Processos Testemunháveis Formados a Bordo).................................................. 510

ANTÔNIO TEIXEIRA DE CASTRO FILHO


Arts. 771 (Do Processo de Execução) a 925 (Da Extinção)...................................... 571

LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO


Arts. 926 (Da Ordem dos Processos e dos Processos de Competência Originária
dos Tribunais) a 1044 (Embargos de Divergência) – Arts. 1045 a 1072 (Das Dispo‑
sições Finais Transitórias)................................................................................. 751

XXIII

Novo CPC – 2 ED.indb 23 16/03/2022 08:55


ARTIGOS DE
PROCESSUALISTAS CIVIS

IV – ARTIGOS DE PROCESSUALISTAS CIVIS

ALEXANDRE ÁVALO SANTANA E NILTON CÉSAR ANTUNES DA COSTA


Recurso de apelação no CPC/2015..................................................................... 1155

ALEXANDRE FREITAS CÂMARA


O princípio da primazia da resolução do mérito e o CPC/2015.............................. 1125

ANTONIO CARLOS MARCATO


Os precedentes judiciais e o direito brasileiro..................................................... 981

BÁRBARA BASSANI DE SOUZA


Da regulação de avaria grossa no CPC/2015....................................................... 1045

BÁRBARA BASSANI DE SOUZA, JOÃO CALIL ABRÃO MUSTAFÁ


ASSEM E LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO
Aspectos processuais do Projeto de Lei de Seguros: PLC no 29/2017...................... 1171

CLÁUDIO APARECIDO RIBAS DA SILVA


Mediação e conciliação no CPC/2015: uma nova estrutura processual
para tais meios de soluções de conflitos............................................................ 1071

EDUARDO TALAMINI
Remessa necessária (reexame necessário)......................................................... 1131

ERNESTO ANTUNES DE CARVALHO


A exceção de pré‑executividade e o CPC/2015..................................................... 917

FREDIE DIDIER JR.


Poderes do assistente simples no CPC/2015: notas aos arts. 121 e 122 do CPC......... 913

HUMBERTO THEODORO JÚNIOR


As tutelas de urgência no velho e no CPC/2015................................................... 957

XXV

Novo CPC – 2 ED.indb 25 16/03/2022 08:55


JOSÉ CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS
Estudos sobre o ônus da prova da ótica da Lei no 13.105,
de 16 de março de 2015 (CPC/2015)..................................................................... 1017

JOSÉ MIGUEL GARCIA MEDINA E RAFAEL DE OLIVEIRA GUIMARÃES


Breves considerações sobre os embargos de declaração no CPC/2015.................. 1059

LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO


Do princípio da causalidade no CPC/2015........................................................... 897

LUIZ HENRIQUE VOLPE CAMARGO


Os honorários pela sucumbência recursal depois de quase 4 anos de
vigência do CPC/2015........................................................................................ 925

MARISTELA BASSO
Cooperação judiciária internacional e cumprimento de diligências
deprecadas por autoridade estrangeira competente: facilidades e a
nova prática trazida pelo CPC/2015................................................................... 1191

NATHALY CAMPITELLI ROQUE


Breves apontamentos sobre o regime do ônus da prova no CPC/2015.................. 969

PAULO HENRIQUE DOS SANTOS LUCON


Honorários advocatícios no CPC/2015............................................................... 1035

PERY SARAIVA NETO


Notas sobre a distribuição dinâmica do ônus probatório no CPC/2015................. 1143

RENNAN FARIA KRÜGER THAMAY


A coisa julgada no CPC/2015............................................................................. 997

RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO


O direito à tutela jurisdicional: o novo enfoque do art. 5o, XXXV,
da Constituição Federal................................................................................... 1097

XXVI

Novo CPC – 2 ED.indb 26 16/03/2022 08:55


PREFÁCIO

Recebemos com muita alegria o convite para escrever o prefácio deste Código de Processo Civil
anotado e comentado, obra coletiva coordenada por Luís Antônio Giampaulo Sarro, Luiz Henrique
Volpe Camargo e Paulo Henrique dos Santos Lucon.
Como presidente e relator‑geral na Câmara dos Deputados do projeto que resultou na Lei Fe‑
deral no 13.105/2015, dedicamo‑nos a ouvir e considerar sugestões e críticas de todos para entregar à
sociedade brasileira o melhor produto legislativo possível.
Depois de quase 4 (quatro) anos do encerramento daquela bem‑sucedida empreitada de atua‑
lização e reconstrução do direito processual civil brasileiro, acreditamos que existe a compreensão
de muitos de que o Código de Processo Civil de 2015 tem duas grandes marcas: a primeira é a forma
democrática e plural como foi construído; a segunda é a qualidade de seu conteúdo.
O livro que agora temos a honra de prefaciar é importante contributo da comunidade aca‑
dêmica e de profissionais de diferentes carreiras jurídicas à interpretação e à aplicação da Lei no
13.105/2015. Com muita habilidade e elegância, diversos autores se dedicaram a destacar as virtudes,
enfrentar algumas polêmicas e apontar as imperfeições do Código de Processo Civil. Estão, todos, de
parabéns pelo belo trabalho oferecido à consulta da comunidade jurídica.
Além dos trabalhos acadêmicos e do texto da Lei Federal no 13.105/2015 atualizado pelas
Leis Federais nos 13.256/2016, 13.363/2016, 13.465/2017, 13.793/2019, 13.894/2019, 14.133/2021 e
14.195/2021, o livro ainda reúne enunciados do Fórum Permanente de Processualistas Civis (FPPC),
da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) e das Jornadas de Di‑
reito Processual Civil do Conselho da Justiça Federal (CJF). É, portanto, ferramenta importante para
todos os estudiosos e operadores do Direito.
Por fim, só nos resta, de público, efusivamente agradecer aos coordenadores, aos autores e à
Editora Rideel pela oportunidade de prefaciar esta obra e desejar, de forma franca, que o livro alcance
o grande sucesso que merece.

Fábio Trad
Deputado Federal
Foi presidente da Comissão Especial do Projeto de Lei do
Código de Processo Civil na Câmara dos Deputados

Paulo Teixeira
Deputado Federal
Foi relator‑geral da Comissão Especial do Código de
Processo Civil na Câmara dos Deputados

XXVII

Novo CPC – 2 ED.indb 27 16/03/2022 08:55


APRESENTAÇÃO

A obra que ora vem a lume representa um panorama legislativo‑doutrinário‑jurisprudencial


do Código de Processo Civil de 2015. Buscou‑se, nesse trabalho, trazer, de forma simultânea e de fácil
manuseio, comentários e artigos de diversos professores, mestres, doutores, desembargadores, juízes,
procuradores da Fazenda Nacional, de Estados e de Municípios, defensor público, membros da AGU,
advogados e outros estudiosos do Direito, bem como enunciados do Fórum Permanente de Proces‑
sualistas Civis, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados e do Conselho da
Justiça Federal, tudo à luz da lei processual mais recente.
E não poderia ser de outra forma. De fato, o Código de Processo Civil de 2015 merece ser
objeto de amplos e profundos estudos, por ter não apenas aperfeiçoado, como também efetivamente
criado instrumentos essenciais para o enfrentamento do processo, aproximando‑o da sua verdadeira
missão de pacificar os conflitos tempestiva e efetivamente. Sendo assim, procurou‑se, na presente
obra, compilar os aspectos mais importantes do atual processo civil.
Segurança jurídica, previsibilidade e igualdade no trato de situações jurídicas homogêneas fo‑
ram examinadas nessa obra, a partir de temas como o incidente de resolução de demandas repetitivas,
súmulas, reclamação e precedentes, assim como da análise da ação rescisória e na ação de invalidação
dos atos processuais. Igualmente, negócios jurídicos processuais, efetividade da execução, protesto
judicial, direito intertemporal, mediação e ação de dissolução de sociedades são temas de grande re‑
levância, tendo sido, por conseguinte, examinados no trabalho em questão.
Todos aqueles que contribuíram para a obra esperam que os estudos aqui publicados possam
colaborar para a melhor aplicação do Código de Processo Civil de 2015, seja na interpretação dos no‑
vos institutos, seja na revisitação de temas já presentes no ordenamento jurídico anterior. Desejamos,
ainda, que o processo civil do século XXI tenha um novo modelo, espelhando os anseios de toda a
nação de um processo técnico, eficiente e que cumpra a vontade da lei.
Por fim, com convicção de que se trata de uma obra de vital importância para o desenvolvi‑
mento do direito processual contemporâneo, resta‑nos agradecer à Editora Rideel e aos colaborado‑
res, registrando desde logo que esse esforço conjunto visa traçar os rumos que o processo civil brasi‑
leiro vem tomando, para que, então, se possam decidir os caminhos a serem traçados.
Arcadas, janeiro de 2020.

Paulo Henrique dos Santos Lucon


Professor Associado na Faculdade de Direito da USP.
Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Processual (2016-2022).

XXIX

Novo CPC – 2 ED.indb 29 16/03/2022 08:55


NOTAS DA PRESIDÊNCIA DA AIDA BRASIL

A Associação Internacional de Direito de Seguro entrega aos advogados, magistrados, desem‑


bargadores e estudiosos de direito de seguro mais uma produção intelectual do Grupo Nacional de
Trabalho – Processo Civil e Seguro que, nos últimos anos, tem se destacado em nossa associação pela
seriedade, qualidade e profundidade do trabalho realizado.
De forma sistemática e incansável os membros do Grupo Nacional de Trabalho – Processo Civil
e Seguro acompanharam a reforma do Código de Processo Civil desde o anteprojeto, contribuíram com
sugestões que foram acatadas, estudaram o projeto e todas as suas emendas de forma científica, sempre
com o objetivo de compreender e antecipar as repercussões no mundo do direito do seguro brasileiro.
Ao cumprirem seu papel institucional como grupo de estudo e pesquisa, os colegas do Grupo
Nacional de Trabalho – Processo Civil e Seguro sinalizaram a todos nós da AIDA seção Brasil que é
possível ir mais longe do que temos feito até aqui. É possível participar da vida legislativa nacional
com o oferecimento de trabalhos acadêmicos de qualidade que possam indicar aos legisladores as
reais necessidades da sociedade brasileira.
Para além do estudo e pesquisa em direito, os membros do GNT de Processo Civil da seção
brasileira da AIDA nos deram uma lição magnífica de cidadania.
Por isso somos tão gratos e estamos todos tão orgulhosos deste trabalho.
Angélica Carlini
Presidente da AIDA – Seção Brasil – Biênio 2014/2016

“Sou testemunha ocular da história”, pois tive a felicidade e a honra de participar do Grupo
Nacional de Trabalho – Processo Civil e Seguro, sob o brilhante e incansável comando do Dr. Giam‑
paulo. Organizou reuniões e trabalhos com muita competência, produziu, junto com os demais cole‑
gas de grupo de estudo, material de excelência, mas não se contentou, foi além, buscou junto ao Poder
Legislativo expor as ideias produzidas no seio da AIDA Brasil com o intuito de participar, de forma
proativa, do momento histórico legislativo de nosso país.
Esta obra é, sem dúvida, um marco para a AIDA Brasil, eis que reúne nomes consagrados
do processo civil brasileiro, bem como estudiosos do direito de seguro e processo, demonstra que o
esforço, a dedicação e o estudo valem a pena, dá exemplo para as novas gerações e contribui de forma
decisiva para o aperfeiçoamento da legislação processual brasileira.
Márcio Alexandre Malfatti
Presidente no biênio 2012/2014

Os Grupos de Trabalho da AIDA são os melhores meios de divulgação para todos os estudos
que são efetuados pela associação.
Quando estes grupos os materializam em uma obra completa e de estudo tão aprofundado
como o presente trabalho, esta missão se consagra.
O estudo do processo civil num ambiente litigante como o brasileiro é revestido de extrema
necessidade, eis que, numa relação conflituosa de uma lide judicial, o processo não precisa ser meio de
acirramento, ao reverso, sua natureza deve ser de instrumento de paz e segurança jurídica.
Traz esperança ver teses que nasceram neste grupo sendo reconhecidas pelas cortes superiores
e textos com atualização tão cabíveis quanto nos foram os originais.
Que o trabalho seja contínuo e que inspire os outros grupos à mesma atitude.
Ana Rita R. Petraroli
Presidente no biênio 2015/2016

XXXI

Novo CPC – 2 ED.indb 31 16/03/2022 08:55


A Associação Internacional de Direito de Seguro entrega aos operadores do direito e ao públi‑
co em geral a mais nova produção intelectual do Grupo Nacional de Trabalho – Processo Civil e Se‑
guro, presidido pelo Dr. Luís Antônio Giampaulo Sarro, que, à frente do grupo, liderou esse trabalho
acadêmico de tamanha envergadura.
De forma sistemática e incansável os membros do Grupo Nacional de Trabalho – Processo Ci‑
vil e Seguro acompanharam a reforma do Código de Processo Civil desde o anteprojeto, contribuíram
com sugestões que foram acatadas, estudaram o projeto e todas as suas emendas de forma científica,
sempre com o objetivo de compreender e antecipar as repercussões no mundo do direito do seguro
brasileiro.
O fruto da primeira incursão acadêmica foi a festejada obra Novo Código de Processo Civil –
Principais alterações do sistema processual civil, cuja importância para o mundo do direito restou
demonstrada pelo sucesso de sua comercialização em suas edições.
Agora, essa nova obra, resultado da persistência acadêmica do grupo de trabalho, intitulada de
Código de Processo Civil anotado e comentado, traz à baila além das anotações, todos os enunciados
do Fórum Permanente de Processualistas Civis (FPPC), da Escola Nacional de Formação e Aperfei‑
çoamento de Magistrados (ENFAM) e do Conselho da Justiça Federal (CJF) – Jornadas de Direito
Processual Civil, entre outras.
A reforma processual ocorreu para se alcançar os principais anseios da sociedade brasileira
contemporânea, como operacionalizar a celeridade de julgamentos e a segurança na garantia de di‑
reitos, tudo com o objetivo de se alcançar uma prestação jurisdicional de mais qualidade e celeridade,
trazendo o Código de Processo Civil grandes mecanismos inovadores e que revolucionaram o pro‑
cesso civil brasileiro.
A obra que ora se apresenta, longe de esgotar o tema, reflete a preocupação da seção brasileira
da AIDA com o estudo sistemático e o aperfeiçoamento das interpretações, objetivando sempre o
bom conhecimento e o diálogo com a sociedade.
A seção brasileira da AIDA está honrada com o fruto do trabalho do Grupo Nacional de Tra‑
balho – Processo Civil e Seguro, marca, missão e valor de sua existência acadêmica.
Inaldo Bezerra
Presidente no biênio 2018/2020

XXXII

Novo CPC – 2 ED.indb 32 16/03/2022 08:55


NOTA DE JOSÉ ARMANDO DA GLÓRIA BATISTA

A Associação Internacional de Direito de Seguros (AIDA) – Seção Brasileira uma vez mais ofe‑
rece ao público em geral e, em especial, aos advogados, magistrados e estudiosos do direito de seguro,
mais uma produção intelectual do Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil, sob o comando do
incansável, competente e estudioso Dr. Luís Antônio Giampaulo Sarro, que acompanhou a reforma do
referido código desde o anteprojeto.
A exemplo da edição anterior, temos convicção do sucesso da obra, diante da inegável quali‑
dade do trabalho e da sua notável equipe de coordenadores e autores, que, com pontual objetividade
e precisão técnico‑científica, trataram os temas abordados.
Na qualidade de Presidente da AIDA – Brasil, e sobretudo testemunha, por longos anos, da
qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil, sinto‑me
orgulhoso, honrado e grato pela primorosa obra.

José Armando da Glória Batista


Presidente
Biênio 2020/2022

XXXIII

Novo CPC – 2 ED.indb 33 16/03/2022 08:55


NOTA DO EX‑PRESIDENTE DO COMITÊ
IBERO LATINO‑AMERICANO DA AIDA (CILA) E
VICE‑PRESIDENTE DA AIDA MUNDIAL

A atualização da obra jurídica elaborada pelo Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil e
Seguro da AIDA, intitulada Código de Processo Civil anotado e comentado e publicada pela Editora Ri‑
deel vem ao mundo jurídico em precioso momento, no qual grande parte da comunidade do Direito
se sente na obrigação de conhecer e compreender os novos institutos processuais.
O presente estudo, atualizado, precioso juridicamente e profundamente didático, é fruto do
esforço gratuito de seleto grupo de profissionais, coordenados pelo competentíssimo Dr. Luís Antônio
Giampaulo Sarro, que, na condição de Presidente do referido GNT Processo Civil e Seguro da AIDA
Brasil, soube focar com perfeita objetividade os pontos de grande interesse, especialmente aqueles
ligados, direta ou indiretamente, ao campo do Direito do Seguro.
Tenho absoluta certeza do sucesso da obra no mundo acadêmico e profissional, especialmente
junto à comunidade jurídica do seguro, pela inquestionável qualidade de seu texto, pela raridade e
ineditismo do estudo, ou mesmo pela precisão técnica com que os autores mostram os detalhes que
cercam o tema central, com evidente compromisso científico, representado pela riqueza dos assuntos
tratados, pela profundidade dos debates e das premissas utilizadas.
Na qualidade de Vice‑Presidente da AIDA Mundial, tenho orgulho de apresentar a presente
nota e de reconhecer a bela publicação como fruto de trabalho coletivo, de alta categoria jurídica e
originado no seio da Associação Internacional de Direito de Seguro (AIDA), cujo objetivo final é
exatamente contribuir para o desenvolvimento do direito do seguro, com vistas a atingir a segurança
jurídica fundamental para as relações securitárias.
Apresento aqui os meus sinceros votos de sucesso, cujo êxito já se mostra pela própria escolha
dos temas e dos autores.
São Paulo, 25 de junho 2019.

Sergio Ruy Barroso de Mello


Vice‑Presidente da AIDA mundial

XXXV

Novo CPC – 2 ED.indb 35 16/03/2022 08:55


NOTA DA PRESIDÊNCIA DO GRUPO NACIONAL
DE TRABALHO DE PROCESSO CIVIL DA SEÇÃO
BRASILEIRA DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE
DIREITO DE SEGURO (AIDA BRASIL)

A Associação Internacional de Direito do Seguro é uma instituição de cunho científico, sem


fins lucrativos, fundada em 28 de abril de 1960, em Luxemburgo. É mundialmente conhecida como
AIDA, as iniciais de seu nome em francês, Association Internationale de Droit des Assurances. Os 16
Membros Fundadores nomearam um Comitê Diretivo provisório e dois copresidentes, os professores
Antigono Donati, da Itália, e Hans Möller, da Alemanha, a quem, respectivamente, foi atribuída a
tarefa de incentivar a criação de seções nacionais da AIDA no mundo latino e no mundo anglo‑saxão
e germânico.
Hoje em dia a AIDA está presente em 73 países, sendo integrada por profissionais do direito
de seguro entre advogados, professores universitários, juízes, Ministros de Estado e estudantes de
direito. A AIDA tem também como membros os chefes de departamentos jurídicos das principais
companhias de seguros e resseguros nos países onde possui seção.
A AIDA internacional, cuja sede fica em Londres, é dirigida por uma Diretoria composta por
um presidente, três vice‑presidentes, um secretário geral e um tesoureiro, eleitos a cada quatro anos,
no seu Congresso Mundial. Acima da Diretoria funciona o Conselho Mundial, órgão deliberativo
máximo, composto por 25 conselheiros, indicados pelas Seções Nacionais.
Cada país‑membro possui sua própria estrutura organizacional, geralmente em moldes seme‑
lhantes ao da AIDA Internacional.
As Seções Nacionais da AIDA espalharam‑se pelos continentes africano, americano, asiático
e europeu. Além do intercâmbio científico e de experiências que se processam em nível nacional,
as Seções da AIDA encontram‑se periodicamente (a cada quatro anos) em congressos mundiais. O
primeiro realizou‑se na Itália (1962), seguindo‑se Hamburgo (1966), Paris (1970), Lausane (1974),
Madrid (1978), Londres (1982), Budapest (1986), Copenhaguen (1990), Sydney (1994), Marrocos
(1998), Nova York (2002), Buenos Aires (2006), Paris (2010). Em 2014, novamente em Roma, na
Itália, e em 2018 no Rio de Janeiro (Brasil).
Os estatutos da AIDA autorizam as Seções Nacionais, juntamente com os congressos mun‑
diais, a organizar conferências regionais ou transnacionais. Nesta linha, já foram realizados con‑
gressos reunindo as Seções da América Central, da América do Sul e em nível pan‑americano e
ibero‑latino‑americano.
Os países ibero‑latino‑americanos organizaram um Comitê permanente denominado Comitê
Ibero‑Latino‑Americano de Direito de Seguro (CILA), cuja função é congregar as Seções Nacionais da
região, facilitando o seu desenvolvimento e estimulando o intercâmbio de informações e experiências.
O Comitê Ibero‑Latino‑Americano de AIDA (CILA), único em seu gênero na Associação
Internacional de Direito de Seguros, foi criado em 1962, por ocasião da realização do memorável
I Congresso Mundial de Direito de Seguros celebrado em Roma, por iniciativa de um seleto grupo
de acadêmicos e de membros das Seções Nacionais da AIDA da Espanha, Portugal e de diferentes
Seções Latino‑americanas, com o fim de fortalecer os vínculos existentes entre as distintas Seções
Ibero‑americanas, assim como de reunir esforços em prol do estudo e da divulgação do Direito de
Seguros e de suas matérias afins.
O Conselho Presidencial da AIDA criou vários Grupos de Trabalho com o propósito de con‑
duzir pesquisas em campos específicos do direito de seguro e matérias correlatas. Toda a atividade
de estudo e pesquisa em direito comparado de seguros é conduzida pelos Grupos Internacionais de

XXXVII

Novo CPC – 2 ED.indb 37 16/03/2022 08:55


Trabalho, criados levando‑se em consideração os campos específicos da legislação de seguros e afins,
os quais são compostos por até três membros de cada Seção Nacional e estão divididos nos seguintes
temas: accumulation of claims and subrogation (acúmulo de sinistros e sub‑rogação); civil liability
insurance (seguro de responsabilidade civil); climate change (alterações climáticas); consumer pro‑
tection and dispute resolution (proteção do consumidor e resolução de litígios); credit insurance and
surety (seguro de crédito e garantia); distribution of insurance products (distribuição de produtos de
seguro); marine insurance (seguro marítimo); motor insurance (seguro automóvel); new technologies,
prevention & insurance (novas tecnologias, prevenção e seguro); personal insurance and pensions (se‑
guro pessoal e pensões); reinsurance (resseguro); e state supervision of insurance (supervisão estatal
de seguros). A AIDA Brasil, para o desenvolvimento dos estudos científicos do instituto do Direito de
Seguro, constituiu os seguintes Grupos Nacionais de Trabalho (GNTs): saúde suplementar; automó‑
vel; resseguro; seguro de pessoas‑vida; previdência complementar aberta e fechada; transporte; direito
regulatório e compliance; responsabilidade civil; seguro de crédito e garantia; processo civil; proteção
ao seguro; meio ambiente, mudanças climáticas e sustentabilidade; relações de consumo; solução de
conflitos, seguro de linhas financeiras e novas tecnologias.
Ao lado dos Grupos Nacionais de Trabalho, foram constituídos também pela AIDA Brasil os
Grupos Regionais de Trabalho de Minas Gerais/Centro‑Oeste, Regional Sul e a Comissão do Jovem
Advogado.
A presente obra, que se iniciou com as duas primeiras edições do Novo Código de Processo
Civil – Principais alterações do sistema processual civil, é uma parte da contribuição dada por estes
importantes grupos de trabalho, no caso, pelo Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil, que
acompanhou e propôs aprimoramento ao então Projeto de Lei de Novo Código de Processo Civil
desde antes da entrega do Anteprojeto de Lei pela Comissão de Juristas, presidida pelo Min. Luiz Fux,
ao Senado Federal, que deu origem ao PLS no 166/2010.
Assim que o Senado Federal aprovou o Substitutivo e o encaminhou à Câmara dos Deputados,
o GNT de Processo Civil editou o livro Novo CPC – Resumo geral do substitutivo aprovado pelo Se‑
nado Federal, publicado pela MP Editora, São Paulo, 2012, que foi entregue a todos os participantes
do VI Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência da AIDA Brasil, realizado em março
de 2012 em Recife, bem como aos Magistrados (Juízes e Desembargadores) daquela aprazível cidade.
Posteriormente, com a aprovação final do Código de Processo Civil/2015, resultado da con‑
solidação dos textos dos Substitutivos do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que culminou
com a sanção presidencial à Lei Federal no 13.105/2015 (Código de Processo Civil/2015), com apenas
sete vetos, o Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil da AIDA Brasil preparou outro resumo
geral, que foi o objeto central das duas primeiras edições do Novo Código de Processo Civil – Principais
alterações do sistema processual civil e se mantém nesta obra comentada e anotada, apontando, mais
uma vez, as principais alterações que foram introduzidas no sistema processual civil brasileiro a partir
da sanção e entrada em vigor do Código de Processo Civil/2015.
As duas primeiras edições anteriormente publicadas não se tratavam de obra comentada, mas
mero apontamento, de forma objetiva e sem comentários, do que contém de novidade no Código
de Processo Civil/2015. Já esta obra avança um pouco mais e traz comentários aos principais dispo‑
sitivos do Código de Processo Civil de 2015 de mestres, doutores, desembargadores, procurador de
Justiça, juízes, defensor público, membros da AGU, procuradores da Fazenda Nacional, de Estados e
Municípios e advogados, bem como anotações de enunciados interpretativos do Fórum Permanente
de Processualistas Civis (FPPC), da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
(ENFAM) e do Conselho da Justiça Federal (CJF)– Jornadas de Direito Processual Civil.
Entretanto, a obra continua enriquecida com vários artigos de juristas de renome, alguns dos
quais integraram as comissões que elaboraram o anteprojeto de lei (Humberto Theodoro Júnior e
José Miguel Garcia Medina) e que deram apoio aos relatores gerais durante a tramitação do projeto de

XXXVIII

Novo CPC – 2 ED.indb 38 16/03/2022 08:55


lei pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados (Luiz Henrique Volpe Camargo, Fredie Didier
Júnior, Alexandre Freitas Câmara e Paulo Henrique Lucon), entre outros juristas de peso (Rodolfo
de Camargo Mancuso, Nathaly Campitelli Roque, Ernesto Antunes de Carvalho, Rafael de Oliveira
Guimarães, Rennan Faria Krüger Thamay, Eduardo Talamini, Antônio Carlos Marcato).
Aos integrantes da Seção Brasileira da Associação Internacional de Direito de Seguro (AIDA
Brasil), que trabalharam na árdua tarefa de produzir, em pouco tempo, o resumo‑geral do CPC/2015
(Bárbara Bassani de Souza, Cláudio Aparecido Ribas da Silva, José Carlos Van Cleef de Almeida, José
Roberto Alves Coutinho, Landulfo Oliveira Ferreira Júnior, Luiz Antônio de Aguiar Miranda, Márcio
Alexandre Malfatti, Mariana Kaludin Sarro, Marta Larrabure Meirelles e Pery Saraiva Neto) e aos de‑
mais membros que somaram seus esforços na realização de mais este trabalho (Adílson José Campoy,
André Tavares, Pery Saraiva Neto, João Eberhardt Francisco, João Calil Abrão Mustafá Assem, Iago
João Rossetto, Vivien Lys Porto Ferreira da Silva, entre outros) registro, aqui, não só o meu agradeci‑
mento, mas, principalmente, as minhas desculpas pelas tormentosas cobranças, nesta difícil tarefa de
coordenar um trabalho tão exaustivo.
A todos, parabéns pelo trabalho e meu muito obrigado pela rica contribuição e dedicação, em
detrimento de suas horas de descanso, de lazer e de atenção a suas famílias.
Não poderia deixar de registrar, mais uma vez, a minha gratidão e respeito incondicional à mi‑
nha esposa, Mariza Kaludin Giampaulo Sarro, que tem me aturado nestes últimos anos de dedicação
ao novo Diploma Processual Civil, inclusive e principalmente nos dias de merecidas férias.
Fundamentais também foram as importantes contribuições desses renomados juristas e pro‑
fessores de Direito Processual Civil, antes mencionados, bem como todo o apoio dado pelos diretores
da AIDA Brasil ao longo dos últimos anos.
E aos demais coordenadores, Professores Luiz Henrique Volpe Camargo e Paulo Henrique dos
Santos Lucon, a nossa gratidão, sem os quais não seria possível reunir tantos professores do mais alto
gabarito em uma só obra.
Registro, também, aqui o meu agradecimento à Editora Rideel, pela confiança depositada,
mais uma vez, em nosso trabalho.
Enfim, espera‑se que esta obra possa trazer alguma contribuição para os estudiosos do Direito
Processo Civil.
São Paulo, 1o de outubro de 2019.

Luís Antônio Giampaulo Sarro


Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil da AIDA BRASIL

XXXIX

Novo CPC – 2 ED.indb 39 16/03/2022 08:55


PARTE I – DAS
CONTRIBUIÇÕES
DA AIDA BRASIL AO
APRIMORAMENTO
DO CPC/2015

Novo CPC – 2 ED.indb 1 16/03/2022 08:55


LUÍS ANTONIO GIAMPAULO SARRO
Membro do Conselho Deliberativo e Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Processo
Civil da AIDA Brasil.

O Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil e Seguro da AIDA Brasil, a partir do momen‑
to em que o Anteprojeto de Novo Código de Processo Civil foi apresentado à sociedade brasileira pela
Comissão de Juristas, instituiu Subgrupos de Trabalho para o estudo e acompanhamento de todas as
propostas apresentadas tanto pelos juristas que compuseram as citadas Comissões, quanto pelas 220
Emendas oferecidas pelos Senadores Federais.
Como já se disse, assim que o Senado Federal aprovou o Substitutivo e o encaminhou à Câ‑
mara dos Deputados, os Subgrupos de Trabalho do GNT de Processo Civil e Seguro elaboraram um
resumo das principais modificações nele contidas, que deu origem ao livro Novo CPC – Resumo geral
do substitutivo aprovado pelo Senado Federal, publicado pela MP Editora, São Paulo, 2012, que foi
entregue aos magistrados (juízes e desembargadores) daquela comarca e a todos os participantes do
VI Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência da AIDA Brasil, realizado em março de
2012 em Recife, em parceria com a Escola Superior da Magistratura Pernambucana.
Em consequência do resultado dos estudos desenvolvidos por seu Grupo Nacional de Traba‑
lho de Processo Civil e Seguro, a AIDA Brasil apresentou ao Deputado Paulo Teixeira, antes ainda dele
substituir o Relator Geral do Projeto de Lei de Novo Código de Processo Civil, quatro propostas de
Emendas ao Projeto de Lei de Novo Código de Processo Civil, as quais foram formalmente propostas
pelo Deputado Paes Landim, mantendo, na íntegra, os textos elaborados pelo referido grupo de tra‑
balho, e receberam voto de aprovação pelos relatores parciais e relator geral do Projeto de Lei de Novo
Código de Processo Civil.

Novo CPC – 2 ED.indb 3 16/03/2022 08:55


Código de Processo Civil: anotado e comentado

A primeira delas foi a Emenda Aditiva no 74/2011, contendo proposta de inserção do princípio
da causalidade no Diploma Processual Civil.
Constituída a primeira Comissão de Juristas pelo Senado Federal, presidida pelo Min. Luiz
Fux, então do STJ (hoje Ministro do STF), tendo como relatora a Professora Teresa Arruda Alvim
Wambier, foram realizadas várias audiências públicas nos principais Estados brasileiros, antes ainda
da apresentação da primeira proposta de redação do novo Código de Processo Civil.
Na audiência pública realizada em São Paulo, foram entregues pelo Presidente do GNT de
Processo Civil e Seguro em mãos da relatora várias propostas de aprimoramento do Novo Código de
Processo Civil, entre as quais a de expressa previsão do princípio da causalidade. Como a proposta
foi apresentada uma semana antes da entrega do Anteprojeto ao Senado Federal, o PLS no 166/2010
não contemplou o princípio da causalidade, que foi posteriormente inserido, ainda que de forma mais
restrita, no Substitutivo aprovado pelo Senado Federal, que passou a estabelecer no § 6o do art. 87
(posteriormente § 10 do art. 85) que: “Nos casos de perda do objeto os honorários serão devidos por
quem deu causa ao processo”.
Posterior à entrega do Anteprojeto ao Presidente do Senado, que deu origem ao PLS
no 166/2010, o GNT de Processo Civil e Seguro apresentou, então, proposta que resultou na Emenda
Aditiva no 74/2011, com o objetivo de inserir um parágrafo no art. 87 (posteriormente renumerado
para art. 85) do PL no 8.046/2010, com a seguinte redação:
Poderá o juiz deixar de condenar o vencido no pagamento das despesas processuais e dos
honorários advocatícios, quando verificar que ele não deu causa à ação judicial, ou até mes‑
mo impor ao vencedor da ação os ônus sucumbenciais, quando, não tendo o vencido ofere‑
cido resistência, constatar que a lide poderia ter sido resolvida extrajudicialmente.
Entre as justificativas da mencionada Emenda, o reconhecimento do princípio da causalidade
pela doutrina e jurisprudência (Súm. no 303 do STJ; Recursos Especiais nos 165.332, 264930, 303.597,
334.786 e 439.573) e o fato noticiado pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), por via
eletrônica, no sentido de que em cerca de 50% dos litígios envolvendo Seguro de Danos Pessoais
Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) o pedido judicial de indenização
é formulado diretamente ao Poder Judiciário sem que a parte jamais tenha pedido à Seguradora Lí‑
der o pagamento da indenização a que tem direito, por exemplo, em março de 2011, de um total de
14.550 ações ajuizadas, 6.951 não foram precedidas de pedido de recebimento de indenização direto
às seguradoras.
Tal notícia demonstra a criticável prática que leva ao desnecessário acionamento da Justiça
com o exclusivo objetivo de se obter também a condenação da Seguradora Líder ao pagamento de
honorários advocatícios, o que poderá deixar de ser incentivado pela expressa previsão do princípio
da causalidade, no novo Diploma Processual Civil.
Durante a tramitação do Projeto de Novo Código de Processo Civil pela Câmara dos Depu‑
tados, o relator parcial lançou voto pela aprovação da Emenda Aditiva no 74/2011, todavia, o relator
geral manteve a mesma redação aprovada no Senado Federal.
Outra contribuição do GNT de Processo Civil e Seguro foi a Emenda Modificativa no 75/2011,
redigida com o objetivo de aprimorar a sistemática adotada para a obtenção do efeito suspensivo ao
recurso de apelação, que no Substitutivo do Senado Federal deixaria de ter o efeito suspensivo, como
regra geral, e o pedido de efeito suspensivo seria apresentado por petição autônoma, devidamente
instruída, diretamente ao Tribunal.
Sob o título “O novo direito processual civil brasileiro e os efeitos do recurso de apelação.
Proposta de emenda para alterar o art. 949 do PL no 8.046/2010”, o estudo foi objeto de tese, aprovada
por unanimidade, durante o 15o Congresso Brasileiro de Advocacia Pública e 3o Congresso Sul‑Ame‑
ricano de Direito de Estado, realizados simultaneamente em Bento Gonçalves‑RS, no dia 26-4-2011,
tendo sido submetida ainda a debates durante o II Encontro do Cone Sul, ocorrido nos dias 17 e

Novo CPC – 2 ED.indb 4 16/03/2022 08:55


Marcelo Farias Paiva Filho

§ 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar‑se com base em recipro‑
cidade, manifestada por via diplomática.
§ 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira.
§ 3o Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que
produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro.
§ 4 o O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação
específica.
Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
I – citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;
II – colheita de provas e obtenção de informações;
III – homologação e cumprimento de decisão;
IV – concessão de medida judicial de urgência;
V – assistência jurídica internacional;
VI – qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
O art. 16 do CPC estabelece que a jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território
nacional. Em razão dessa limitação territorial, o Título II, do Livro II, do CPC, logo em seguida à disciplina sobre os
limites da jurisdição nacional (a competência internacional), veicula regras referentes à cooperação internacional
(arts. 26 a 41), texto sem correspondente no Código de Processo Civil de 1973.
O Projeto de Lei do Senado no 166/2010, originariamente, em seu art. 25, restringia‑se a propor que os pedi‑
dos de cooperação jurídica internacional para obtenção de provas no Brasil, quando tivessem de ser atendidos em
conformidade com decisão de autoridade estrangeira, seguissem o procedimento da carta rogatória. O texto final
aprovado no Senado incorporou a ideia de que a cooperação jurídica internacional deve ser regida por tratado do
qual a República Federativa do Brasil seja parte, podendo, na ausência de tratado, realizar‑se com base em recipro‑
cidade, manifestada por via diplomática. Foi no Substitutivo da Câmara que o projeto ganhou os contornos que, ao
final, tornaram‑se os atuais arts. 26 e 27 do CPC.
Como bem explanado pelo então Ministro do STJ Teori Albino Zavascki, em seu voto como relator da Rcl
no 2.645/SP, a cooperação jurídica internacional, tal como estabelecida no conjunto de acordos regionais e multi‑
laterais de que o Brasil é parte, adota um modelo padronizado em nível internacional, que tem como característica
a indicação, em cada Estado, de uma autoridade central, responsável pelo trâmite burocrático dos pedidos de
assistência em face de outro Estado, tanto no que diz respeito à cooperação passiva (o Brasil é o Estado requerido)
quanto à cooperação ativa (o Brasil como Estado requerente), e o estrito respeito às normas de direito interno de
cada Estado‑Parte, o que inclui cláusula de recusa à assistência quando incompatível com essas normas.43
O Código de Processo Civil disciplina o tema seguindo esse padrão. Dispõe o art. 26 que a cooperação jurídica
internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte, podendo, na ausência de tratado, realizar‑se com
base em reciprocidade, manifestada por via diplomática, não exigida para homologação de sentença estrangeira, e
observará: 1. o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; 2. a igualdade de tratamento
entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos pro‑
cessos, assegurando‑se assistência judiciária aos necessitados; 3. a publicidade processual, exceto nas hipóteses
de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; 4. a existência de autoridade central para
recepção e transmissão dos pedidos de cooperação, cabendo ao Ministério da Justiça e Segurança Pública exercer
as funções de autoridade central na ausência de designação específica; e 5. a espontaneidade na transmissão de
informações a autoridades estrangeiras, não sendo admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam
resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro.
Perceba‑se que as normas do Código de Processo Civil são complementares àquelas contidas nos tratados de
cooperação jurídica internacional de que o Brasil seja parte, o que resulta na conclusão de que são normas que serão
inteiradas por aquelas previstas nos tratados e, por outro lado, aplicar‑se‑ão subsidiária e supletivamente, consoante
o art. 15 do CPC, a outras hipóteses de cooperação jurídica internacional previstas na legislação extravagante, a
exemplo daquela instituída pelos art. 77 e 78 da Lei 9.605/1998, que dispõe sobre crimes ambientais.
A cooperação deve preservar o sistema de competências estabelecido no Código de Processo Civil, não sendo
permitida, portanto, a medida de cooperação envolver questões de competência exclusiva da autoridade judiciária
brasileira, previstas no art. 23 do CPC.

43
STJ, Corte Especial, Rcl no 2.645/SP, rel. Min. Teori Albino Zavascki, j. 18-11-2009, DJe 16-12-2009.

42

Novo CPC – 2 ED.indb 42 16/03/2022 08:55


Parte III – Apontamento das alterações introduzidas pelo CPC/2015

O sistema de cooperação jurídica internacional não engloba apenas o cumprimento de atos de natureza ju‑
risdicional. Na reclamação mencionada anteriormente, o Min. Teori Albino Zavascki destacou que há uma gama
enorme de medidas solicitadas por um Estado soberano a outro que não são oriundas ou intermediadas por órgãos
ou autoridades do Poder Judiciário e que, portanto, não são submetidas ao procedimento da carta rogatória, com
as formalidades próprias desse instrumento processual. A cooperação, ademais, não se dá apenas entre autoridades
judiciárias. Permite‑se que se realize, também, com autoridades não jurisdicionais, a exemplo do Ministério Público,44
prescindindo, inclusive, da existência de processo judicial no estrangeiro, embora a cooperação pela via adminis‑
trativa só possa se dar no caso de pedido que não exija, no direito brasileiro, submissão a procedimento judicial.
O art. 26, I, do CPC preceitua que a cooperação jurídica internacional observará o respeito às garantias do devido
processo legal no Estado requerente. O devido processo legal deve ser lido em suas dimensões formal e substancial,
daí decorrendo o dever de observância de todos os direitos fundamentais, a exemplo da publicidade e da igualdade
de tratamento entre nacionais e estrangeiros, referidas nos dois incisos seguintes (II e III), e da vedação da coope‑
ração para obtenção de provas produzidas por meios ilícitos (exemplo de aplicação do § 3 o do art. 26). O inc. II,
especialmente, ao preceituar que a cooperação jurídica internacional deve observar a igualdade de tratamento entre
nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos,
assegurando‑se assistência judiciária aos necessitados, está em consonância com a jurisprudência do STF, que, em
interpretação extensiva do caput do art. 5o da Constituição, garante também ao estrangeiro sem domicílio no Brasil
os direitos básicos que resultam do postulado do devido processo legal.45
O Código prevê, como visto, a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de coo‑
peração, função que, na ausência de designação específica, incumbe ao Ministério da Justiça e Segurança Pública,
que a exerce por intermédio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da
Secretaria Nacional de Justiça, cuja competência está prevista no art. 14 do Dec. no 9.662/2019.
A exigência de espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras (inc. V do art. 26)
significa, nas palavras de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, que “o Brasil, quando necessária a comu‑
nicação com autoridade estrangeira, deve executá‑la sem qualquer premeditação e atenção a questões políticas ou
econômicas (para ficarmos em dois exemplos)”.46
A cooperação jurídica internacional, por fim, segundo o art. 27 do CPC, terá por objeto: 1. citação, intimação e
notificação judicial e extrajudicial; 2. colheita de provas e obtenção de informações; 3. homologação e cumprimento
de decisão; 4. concessão de medida judicial de urgência; 5. assistência jurídica internacional; e 6. qualquer outra
medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Vê‑se que os tratados dispõem de certa liberdade
para fixação do objeto da cooperação, sendo regidos por cláusula de não contradição à lei, posto que é suficiente
que se trate de medida de cooperação não proibida pela lei brasileira.
MARCELO FARIAS PAIVA FILHO
Nota: Sobre o tema, veja, nesta obra, na Parte IV – Artigos de Processualistas Civis, artigo sob o titulo Coope‑
ração judiciária internacional e cumprimento de diligências deprecadas por autoridade estrangeira competente:
facilidades e a nova prática trazida pelo CPC/2015, de autoria de Maristela Basso.

6. Auxílio direto (arts. 34 a 41 do Substitutivo do Senado e


28 a 34 do Substitutivo da Câmara e do CPC/2015)
O “auxílio direto” está previsto nos arts. 28 a 34, que define ser cabível quando não decorrer di‑
retamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de deliberação no
Brasil. Poderão ser por meio de “auxílio direto”, além dos casos previstos em tratados de que o Brasil
seja parte, a obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos ad‑
ministrativos ou jurisdicionais findos ou em curso; a colheita de provas, salvo se a medida for adotada
44
CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2019. p. 45.
45
STF, 2a T., HC no 94.016, rel. Min. Celso de Mello, j. 16-9-2008, DJe de 27-2-2009; STF, 2a T., HC no 94.477, rel.
Min. Gilmar Mendes, j. 6-9-2011, DJe de 8-2-2012; HC no 72.391 QO, rel. Min. Celso de Mello, j. 8-3-1995, DJ de
17-3-1995.
46
NERY JR., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: Ed. RT, 2015.
[livro eletrônico].

43

Novo CPC – 2 ED.indb 43 16/03/2022 08:55


André Gustavo Salvador Kauffman

do respectivo cálculo, nos termos dos §§ 4o e 5o do art. 525 do CPC. É insuficiente, portanto, o Executado apenas
afirmar existir excesso sem demonstrá‑lo.
Regra semelhante existia no Código de Processo Civil de 1973, desde a chamada Reforma da Execução Civil.
Foi uma das novidades trazidas na Lei no 11.232/2005, que incluiu o § 2o no então art. 475‑L, que assim determina‑
va: “quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
da sentença, cumprir‑lhe‑á declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de rejeição liminar dessa
impugnação”. Inovou o legislador do Código de Processo Civil ao incrementar o ônus, exigindo do Executado a
formulação de cálculos em demonstrativo discriminado e atualizado. Da mesma forma, reforça a necessidade de
rejeição imediata da Impugnação que verse apenas sobre excesso de execução, permitindo a análise dos demais
fundamentos porventura cumulados, frisando, porém, que, nesta hipótese, está vedado ao magistrado examinar a
alegação de excesso, que ficará rejeitada de imediato.
Há um rigor excessivo do legislador com a matéria, a ponto de, em tese, impedir que o Executado traga os cál‑
culos enquanto, por exemplo, é examinado uma alegação de pagamento ou novação, conquanto prejuízo algum daí
decorra ao Exequente ou à marcha processual. Aliás, quando o excesso de execução decorrer de outro fundamento
da Impugnação, em especial daqueles previstos nos incs. III e VII do § 1o do art. 525 do CPC, entendemos inevitável
reconhecer o primeiro se qualquer outro prosperar. Imaginemos a alegação de pagamento superveniente à senten‑
ça, dando azo ao excesso. Ou, ainda, uma obrigação inexigível por ausência da implementação de uma condição,
também provocando excesso de execução. Prosperando a tese de pagamento ou a inexigibilidade, a execução terá
seu valor reduzido proporcionalmente. É impensável que se deixe de analisar o excesso apenas porque o Executado
deixou de informar o valor correto da execução, subtraído o valor que pagou ou que era inexigível. O ônus de indicar
valor incontroverso e de apresentar os cálculos é, portanto, restrito ao excesso de execução decorrente de vícios nos
cálculos apresentados pelo Exequente (§ 5o do art. 525 do CPC), jamais prejudicando a discussão sobre os demais
pontos suscitados na Impugnação.
Estamos diante de hipótese na qual o legislador processual preferiu aplicar regras de preclusão para justificar
uma decisão processual em vez de viabilizar uma “solução integral do mérito”, direito das partes, inclusive na ativi‑
dade satisfativa, estampado na parte final do art. 4o do CPC. O legislador processual autoriza a ampla correção da
representação processual (art. 76 do CPC), sana vícios recursais de toda sorte (art. 932, parágrafo único, do CPC),
porém, na alegação de excesso de execução, a negativa de exame do argumento é liminar, ou seja, sem cálculo a
alegação deve ser rejeitada liminarmente, sem chance alguma de correção posterior. Há entendimento jurispru‑
dencial em sentido contrário, permitindo a análise se prejuízo não houve (TJSP, 32a Câm. de Direito Privado, ApCív
no 1040520-54.2015.8.26.0100, rel. Luis Fernando Nishi, j. 9-11-2017), porém o entendimento é minoritário.
Sempre tivemos dificuldade em concordar com interpretações processuais que contrariem o entendimento clás‑
sico de Giuseppe Chiovenda, segundo o qual “Il processo deve dare per quanto é possibile praticamente a chi ha un
diritto tutto quello e proprio ch’egli ha diritto di conseguire”, ou seja, o processo não deveria inventar ou desparecer
com direitos, apenas reconhecer aqueles já existentes. Imaginar a criação de crédito acima do previsto no título ape‑
nas por ausência de cumprimento dos requisitos processuais de impugnação tem o condão de ferir a coisa julgada, o
devido processo legal e a inafastabilidade da jurisdição. Noutra banda de raciocínio, o processo precisa dar segurança
às partes e à sociedade, valor materializado pelas regras de preclusão. Essa colisão de garantias e valores deve ser
sopesada no caso concreto pelo princípio de desempate, a proporcionalidade. Excepcionalmente, sobretudo quan‑
do houver ofensa à coisa julgada (por exemplo, aplicar juros de mora do vencimento do título quando a sentença
determina desde a citação) entendemos ser possível tratar do tema precluso na via da Impugnação ao Cumprimento
de sentença pelo caminho de simples petição ou rotulada de exceção ou objeção de pré‑executividade. Perderá o
Executado o direito ao efeito suspensivo, exclusivo da Impugnação, mas poderá discutir a adequação da execução
ao título. Sempre analisando o caso em concreto.
Discriminar cálculos não é um ato discricionário. Interpretando sistematicamente o Código de Processo Civil
de 2015, encontraremos em pelo menos quatro oportunidades a exigência de o credor indicar em seus cálculos
o índice de correção, a taxa de juros, seus respectivos termos iniciais e finais, capitalização de juros e descontos.
Nesse sentido: arts. 491, 524, 534 e 798 do CPC. Por isonomia no tratamento das partes, razoabilidade e boa‑fé,
os cálculos do Executado devem seguir as mesmas exigências impostas ao exequente.
Cálculo sem os requisitos legais não devem caracterizar a rejeição liminar da Impugnação. Em se tratando de
norma limitante do direito de ação e acesso ao Poder Judiciário, sua interpretação deve ser igualmente restritiva.
Havendo cálculos, ainda que sem um ou outro requisito legal, deve o juiz dar a oportunidade de complementação da
conta, fixando prazo razoável para tanto. Primando pelo princípio da boa‑fé e colaboração processual, é recomenda‑
do ao juiz apontar os vícios da conta que deseja sejam sanados. Por tais razões, discordamos das decisões que rejei‑

426

Novo CPC – 2 ED.indb 426 16/03/2022 08:55


Parte III – Apontamento das alterações introduzidas pelo CPC/2015

tam liminarmente alegações de excesso de execução desprovidas dos “motivos pelos quais os cálculos apresentados
pelo embargado estão incorretos” (TJSP, 9 a Câm. de Direito Privado, ApCív n o 1004684-49.2017.8.26.0003, rel.
Des. Edson Luiz de Queiróz, j. 19-7-2019). No caso de impossibilidade de o juiz compreender o acerto ou desacerto
desta ou daquela conta, deve enviar os autos ao contador ou nomear perito, jamais penalizando a parte por ônus
que a lei não lhe impôs.
Outro tema a merecer maior reflexão são as contas cuja elaboração dependa de documentos ou informações
na posse do devedor ou de terceiros ou, ainda, cálculos complexos que dependam de perícia. Em ambas as hipótese
entendemos que deve ser mitigado o ônus de apresentar o valor incontroverso e os respectivos cálculos. Não é razoá‑
vel impor à parte um ônus que ela não pode se desincumbir, então, explicada a impossibilidade de apontar o valor
incontroverso e os cálculos, deve a impugnação processar regularmente com a ordem de exibição dos documentos
necessários ou prestação das informações essenciais e/ou nomeação de perito judicial.
Por fim, a gratuidade da justiça interfere no ônus em exame. Conforme determinado no inc. VII do § 1 o do
art. 98 do CPC, a “gratuidade da justiça compreende (...) o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando
exigida para instauração da execução”. A partir de uma interpretação isonômica da norma, se o beneficiário da
gratuidade está isento de custear a memória de cálculo para instaurar a execução, também deve ser com relação
à impugnação ao cumprimento de sentença. Por mais questionável que seja a opção legislativa, pois os cálculos
exigidos pelo legislador processual são aqueles do conhecimento de qualquer homem médio, o que inclui um ad‑
vogado ou defensor público.
ANDRÉ GUSTAVO SALVADOR KAUFFMAN

125. Descumprimento de sentença de obrigação alimentícia (arts. 475‑Q,


732 a 734 do CPC/1973, arts. 498 a 500 do PLS no 166/2010,
arts. 514 a 518 do Substitutivo do Senado, arts. 542 a 547 do
Substitutivo da Câmara e arts. 528 a 533 do CPC/2015)
Está mantida a previsão de prisão de um a três meses pelo descumprimento de sentença ou de
decisão interlocutória que fixa obrigação alimentícia, devendo o juiz, a requerimento do exequente,
mandar intimar o executado pessoalmente para, em três dias, pagar o débito, provar que o fez ou jus‑
tificar a impossibilidade absoluta de efetuá‑lo (art. 528 e § 1o).
Originalmente, o Projeto previa que a prisão seria cumprida em regime semiaberto e, em caso
de novo aprisionamento, o regime passaria a fechado. Contudo, durante a tramitação pelo Plenário da
Câmara, prevaleceu o regime fechado, devendo o executado ficar separado dos presos comuns (§ 4o
do art. 528), sendo que o cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações
vencidas e vincendas (§ 5o) e, paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da or‑
dem de prisão (§ 6o).
O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três pres‑
tações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo (§ 7o do
art. 528).
A decisão judicial que fixar os alimentos poderá ser protestada (art. 528 e § 1o) e o exequente
poderá optar pela execução de obrigação de fazer (arts. 815 em diante), caso em que não será ad‑
missível a prisão do executado e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo
à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação (§ 8o do
art. 528).
O art. 529 estabelece que, quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou ge‑
rente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer
o desconto em folha de pagamento da importância da prestação alimentícia.
Ao proferir a decisão, o juiz oficiará à autoridade, à empresa ou ao empregador, determinando,
sob pena de crime de desobediência, o desconto a partir da primeira remuneração posterior do exe‑
cutado, a contar do protocolo do ofício (§ 1o do art. 529), indicando os nomes e o número de inscrição

427

Novo CPC – 2 ED.indb 427 16/03/2022 08:55


DO PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE
NO CPC/2015

LUÍS ANTÔNIO GIAMPAULO SARRO


Advogado e Procurador do Município de São Paulo aposentado. Bacharel em Direito pela
PUCSP e Pós‑Graduado em Direito Civil pela FADUSP. Membro do Conselho de Ensino, Pes‑
quisa e Extensão da Escola Superior de Direito Municipal de São Paulo – ESDM‑SP. Ex‑Diretor
do Departamento Judicial e Procurador Chefe da Assessoria Técnica e Jurídica da Secretaria
dos Negócios Jurídicos da PMSP. Ex‑Segundo Vice‑Presidente (biênio 2012/2014), membro
do Conselho Deliberativo e Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Processo Civil da
AIDA Brasil. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual – IBDP.

Sumário: I – Da introdução. II – Dos princípios no CPC/2015. III – Dos honorários de su‑


cumbência no CPC/2015. IV – Do princípio da causalidade na doutrina. V – Do princípio
da causalidade na jurisprudência. VI – Do princípio da causalidade no CPC/2015. VI.1 Das
distorções do sistema processual civil. VI.2 Da Emenda no 74/2011 do Deputado Paes Landim.
VII – Da não incidência de honorários advocatícios em caso de declaração de prescrição in‑
tercorrente não resistida de execução suspensa por inexistência de bens. VIII – Da conclusão.

897

Novo CPC – 2 ED.indb 897 16/03/2022 08:56


Luís Antônio Giampaulo Sarro

I – Da introdução
Como é de conhecimento de todos, em 2010, uma Comissão de Juristas,1288 presidida pelo
Ministro Luiz Fux e tendo como relatora a Professora Teresa Arruda Alvim Wambier, nomeada pelo
Presidente do Senado Federal, entregou àquela Casa Legislativa uma proposta de Anteprojeto de Lei
de Novo Código de Processo Civil, que deu origem ao Projeto de Lei do Senado no 166/2010.
Cerca de seis meses depois e após a apresentação de 220 emendas, outra Comissão de
Juristas,1289 de Apoio ao Relator Geral Senador Valter Pereira, elaborou um Substitutivo, mantendo e
aprimorando a essência do Anteprojeto, que foi aprovado pelo Senado Federal e remetido à Câmara
dos Deputados Federais em dezembro do mesmo ano.
Na Câmara, o Projeto de Lei recebeu o número 8.046/2010 e 900 emendas e, três anos e três
meses depois, o seu Plenário aprovou, no dia 26-3-2014, o seu Substitutivo, elaborado por outra Co‑
missão de Juristas de Apoio ao Relator Geral,1290 primeiro, Sérgio Barradas Carneiro, substituído pelo
Deputado Paulo Teixeira, o qual retornou ao Senado Federal no dia 27-3-2014.
Nessa fase final, o Senado Federal realizou a consolidação dos textos dos Substitutivos daquela
Casa Legislativa e da Câmara de Deputados e, em seguida a deliberar acerca de 186 emendas, embora
várias delas contendo propostas idênticas, bem como sobre vários Destaques, aprovou em seu Plená‑
rio, em sessão realizada no dia 17-12-2014, o CPC/2015.
Aprovado o Código de Processo Civil/2015 pelo Plenário do Senado Federal, ele não seguiu
imediatamente para a sanção presidencial, para passar por um cuidadoso processo de revisão, pois a
tarefa de consolidar um texto coerente passa pela consistência da redação na busca por contradições
internas da lei, exigindo verificação de todas as referências a outras normas ou a outros artigos dentro
do próprio Código, impondo‑se que tudo esteja de acordo com a técnica legislativa, nos termos da LC
no 95/1998, que trata da elaboração, da redação, da alteração e da consolidação de leis.
Nos termos do art. 66 da CF/1988,1291 o prazo para a Presidência da República vetar total ou
parcialmente é de 15 dias úteis a contar da data do recebimento do projeto de lei, importando o silên‑
cio em sanção e, uma vez sancionado, o veto é apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a con‑
tar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Sena‑
dores. Se o veto não for mantido, o projeto é enviado, para promulgação, à Presidência da República.
1288
Além do Presidente, Min. Luiz Fux, e da Relatora, Professora Teresa Arruda Alvim Wambier, a comissão foi integrada
pelos seguintes juristas: Adroaldo Furtado Fabrício, Benedito Cerezzo Pereira Filho, Bruno Dantas, Elpídio Donizetti
Nunes, Humberto Theodoro Júnior, Jansen Fialho de Almeida, José Miguel Garcia Medina, José Roberto dos Santos
Bedaque, Marcus Vinicius Furtado Coelho e Paulo César Pinheiro Carneiro.
1289
A comissão de apoio ao Relator Sen. Valter Pereira foi integrada pelos seguintes juristas: Athos Gusmão Carneiro,
Cássio Scarpinella Bueno, Dorival Renato Pavan e Luiz Henrique Volpe Camargo.
1290
A comissão de apoio ao Relator‑Geral na Câmara dos Deputados foi integrada pelos seguintes processualistas civis:
Alexandre Freitas Câmara, Antônio Carlos Marcato, Fredie Didier Júnior, José Manoel de Arruda Alvim Netto, Luiz
Henrique Volpe Camargo, Paulo Henrique Lucon e Sérgio Muritiba.
1291
CF: “Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que,
aquiescendo, o sancionará. § 1o Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucio‑
nal ou contrário ao interesse público, vetá‑lo‑á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data
do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 2o O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. § 3o Decorrido o
prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará em sanção. § 4o O veto será apreciado em sessão
conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores. § 5o Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da
República. § 6o Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4o, o veto será colocado na ordem do dia da sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. § 7o Se a lei não for promulgada dentro de quarenta
e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § § 3o e 5o, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não
o fizer em igual prazo, caberá ao Vice‑Presidente do Senado fazê‑lo”.

898

Novo CPC – 2 ED.indb 898 16/03/2022 08:56


NOTAS SOBRE A DISTRIBUIÇÃO
DINÂMICA DO ÔNUS
PROBATÓRIO NO CPC/2015

PERY SARAIVA NETO


Doutorando em Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC‑RS).
Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Direito
Ambiental pela Fundação José Arthur Boiteux (Funjab)/UFSC. Professor (graduação e pós‑gra‑
duação). Professor convidado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola Superior de
Magistratura do Estado de Santa Catarina, Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados
do Brasil (ESA/OAB), Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unida‑
vi), Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).
Advogado e consultor jurídico. Palestrante em diversos eventos jurídicos. Diretor eleito (2015) do
Instituto o Direito por um Planeta Verde (IDPV). Membro do Grupo de Pesquisa Direito Am‑
biental e Ecologia Política na Sociedade de Risco (GPDA/UFSC). Diretor vice‑presidente cultural
(acadêmico) da Associação Internacional de Direito do Seguro (Aida/Brasil). Presidente do Grupo
Nacional de Trabalho em Seguro Ambiental da Aida/Brasil. Vice‑presidente do Grupo de Trabalho
Seguros e Mudanças Climáticas do Comitê Ibero Latino‑Americano (Aida/Cila). Foi secretário‑ge‑
ral da Comissão de Direito Securitário da OAB‑SC (2014/2015). Foi membro da Comissão de Meio
Ambiente da OAB‑SC (2008/2010). Autor e colaborador de artigos e livros jurídicos.

Resumo: O CPC/2015 traz importante inovação em matéria de distribuição do ônus probató‑


rio, inserindo no sistema de processo civil a distribuição dinâmica do encargo probatório, para
além da regra estática prevista no CPC/1973, art. 333, e no art. 373 do CPC/2015. Este texto
se propõe a analisar as origens do instituto, sua amplitude e requisitos, bem como projetar o
impacto dessa nova sistemática no esquema processual civil brasileiro.

Palavras‑chave. Prova. Ônus. Distribuição dinâmica.

1143

Novo CPC – 2 ED.indb 1143 16/03/2022 08:56


Maristela Basso

Vejamos quais as regras processuais novas para o uso do “auxílio direto” e como interagem
com o disposto no Regimento Interno do STJ:
CPC/1973 CPC/2015 REGIMENTO INTERNO DO STJ
Sem correspondentes Art. 28. Cabe auxílio direto Art. 216‑O.
quando a medida não decorrer (...)
diretamente de decisão de auto‑ § 2o Os pedidos de cooperação
ridade jurisdicional estrangeira a jurídica internacional que
ser submetida a juízo de deliba‑ tiverem por objeto atos que
ção no Brasil. não ensejem juízo deliberatório
do Superior Tribunal de Justiça,
ainda que denominados de carta
rogatória, serão encaminhados
ou devolvidos ao Ministério da
Justiça para as providências
necessárias ao cumprimento por
auxílio direto.
Art. 29. A solicitação de auxílio
direto será encaminhada pelo
órgão estrangeiro interessado
à autoridade central, cabendo
ao Estado requerente assegurar
a autenticidade e a clareza do
pedido.
Art. 30. Além dos casos previs‑
tos em tratados de que o Brasil
faz parte, o auxílio direto terá os
seguintes objetos:
I – obtenção e prestação de in‑
formações sobre o ordenamento
jurídico e sobre processos admi‑
nistrativos ou jurisdicionais fin‑
dos ou em curso;
II – colheita de provas, salvo se a
medida for adotada em proces‑
so, em curso no estrangeiro, de
competência exclusiva de auto‑
ridade judiciária brasileira;
III – qualquer outra medida judi‑
cial ou extrajudicial não proibida
pela lei brasileira.

1206

Novo CPC – 2 ED.indb 1206 16/03/2022 08:56


PARTE V –
CÓDIGO DE
PROCESSO
CIVIL/2015

Novo CPC – 2 ED.indb 1209 16/03/2022 08:56


ÍNDICE SISTEMÁTICO DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015

(LEI No 13.105, DE 16-3-2015)

PARTE GERAL

Livro I – Das Normas Processuais Civis

TÍTULO ÚNICO – DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS


PROCESSUAIS
Capítulo I – Das normas fundamentais do processo civil – arts. 1o a 12.............................................................. 1217
Capítulo II – Da aplicação das normas processuais – arts. 13 a 15...................................................................... 1222

Livro II – Da Função Jurisdicional

TÍTULO I – DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO


Arts. 16 a 20 . . .............................................................................................................................................. 1224

TÍTULO II – DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO


NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Capítulo I – Dos limites da jurisdição nacional – arts. 21 a 25........................................................................... 1225
Capítulo II – Da cooperação internacional – arts. 26 a 41. . ................................................................................ 1225
Seção I – Disposições gerais – arts. 26 e 27................................................................................................. 1225
Seção II – Do auxílio direto – arts. 28 a 34................................................................................................... 1226
Seção III – Da carta rogatória – arts. 35 e 36................................................................................................. 1226
Seção IV – Disposições comuns às seções anteriores – arts. 37 a 41. . ............................................................... 1226

TÍTULO III – DA COMPETÊNCIA INTERNA


Capítulo I – Da competência – arts. 42 a 66.................................................................................................... 1227
Seção I – Disposições gerais – arts. 42 a 53................................................................................................. 1227
Seção II – Da modificação da competência – arts. 54 a 63............................................................................. 1228
Seção III – Da incompetência – arts. 64 a 66................................................................................................. 1229
Capítulo II – Da cooperação nacional – arts. 67 a 69.. ....................................................................................... 1230

Livro III – Dos Sujeitos Do Processo

TÍTULO I – DAS PARTES E DOS PROCURADORES


Capítulo I – Da capacidade processual – arts. 70 a 76...................................................................................... 1231
Capítulo II – Dos deveres das partes e de seus procuradores – arts. 77 a 102...................................................... 1232
Seção I – Dos deveres – arts. 77 e 78.......................................................................................................... 1232
Seção II – Da responsabilidade das partes por dano processual – arts. 79 a 81................................................ 1233
Seção III – Das despesas, dos honorários advocatícios e das multas – arts. 82 a 97........................................... 1233
Seção IV – Da gratuidade da justiça – arts. 98 a 102...................................................................................... 1237
Capítulo III – Dos procuradores – arts. 103 a 107.............................................................................................. 1239
Capítulo IV – Da sucessão das partes e dos procuradores – arts. 108 a 112.......................................................... 1240

TÍTULO II – DO LITISCONSÓRCIO
Arts. 113 a 118 . . .............................................................................................................................................. 1241

TÍTULO III – DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS


Capítulo I – Da assistência – arts. 119 a 124................................................................................................... 1242

1211

Novo CPC – 2 ED.indb 1211 16/03/2022 08:56


Código de Processo Civil
Seção I – Disposições comuns – arts. 119 e 120.. ......................................................................................... 1242
Seção II – Da assistência simples – arts. 121 a 123. . ...................................................................................... 1242
Seção III – Da assistência litisconsorcial – art. 124 ........................................................................................ 1243
Capítulo II – Da denunciação da lide – arts. 125 a 129. . .................................................................................... 1243
Capítulo III – Do chamamento ao processo – arts. 130 a 132. . ............................................................................ 1243
Capítulo IV – Do incidente de desconsideração da personalidade jurídica – arts. 133 a 137................................... 1244
Capítulo V – Do amicus curiae – art. 138 ........................................................................................................ 1245

TÍTULO IV – DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA


Capítulo I – Dos poderes, dos deveres e da responsabilidade do juiz – arts. 139 a 143........................................ 1246
Capítulo II – Dos impedimentos e da suspeição – arts. 144 a 148. . ..................................................................... 1247
Capítulo III – Dos auxiliares da justiça – arts. 149 a 175..................................................................................... 1249
Seção I – Do escrivão, do chefe de secretaria e do oficial de justiça – arts. 150 a 155. . .................................... 1249
Seção II – Do perito – arts. 156 a 158. . ........................................................................................................ 1250
Seção III – Do depositário e do administrador – arts. 159 a 161...................................................................... 1251
Seção IV – Do intérprete e do tradutor – arts. 162 a 164................................................................................ 1251
Seção V – Dos conciliadores e mediadores judiciais – arts. 165 a 175 . . ............................................................ 1251

TÍTULO V – DO MINISTÉRIO PÚBLICO


Arts. 176 a 181 . . .............................................................................................................................................. 1254

TÍTULO VI – DA ADVOCACIA PÚBLICA


Arts. 182 a 184 . . .............................................................................................................................................. 1254

TÍTULO VII – DA DEFENSORIA PÚBLICA


Arts. 185 a 187 . . .............................................................................................................................................. 1255

Livro IV – Dos Atos Processuais

TÍTULO I – DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS


Capítulo I – Da forma dos atos processuais – arts. 188 a 211. . .......................................................................... 1255
Seção I – Dos atos em geral – arts. 188 a 192.. ............................................................................................ 1255
Seção II – Da prática eletrônica de atos processuais – arts. 193 a 199. . ........................................................... 1259
Seção III – Dos atos das partes – arts. 200 a 202........................................................................................... 1259
Seção IV – Dos pronunciamentos do juiz – arts. 203 a 205............................................................................. 1260
Seção V – Dos atos do escrivão ou do chefe de secretaria – arts. 206 a 211 . . ................................................... 1260
Capítulo II – Do tempo e do lugar dos atos processuais – arts. 212 a 217........................................................... 1261
Seção I – Do tempo – arts. 212 a 216......................................................................................................... 1261
Seção II – Do lugar – art. 217..................................................................................................................... 1261
Capítulo III – Dos prazos – arts. 218 a 235 . . ...................................................................................................... 1261
Seção I – Disposições gerais – arts. 218 a 232............................................................................................. 1261
Seção II – Da verificação dos prazos e das penalidades – arts. 233 a 235........................................................ 1264

TÍTULO II – DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS


Capítulo I – Disposições gerais – arts. 236 e 237............................................................................................. 1264
Capítulo II – Da citação – arts. 238 a 259........................................................................................................ 1265
Capítulo III – Das cartas – arts. 260 a 268. . ....................................................................................................... 1269
Capítulo IV – Das intimações – arts. 269 a 275. . ................................................................................................ 1270

TÍTULO III – DAS NULIDADES


Arts. 276 a 283 . . .............................................................................................................................................. 1271

TÍTULO IV – DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO


Arts. 284 a 290 . . .............................................................................................................................................. 1272

1212

Novo CPC – 2 ED.indb 1212 16/03/2022 08:56


ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CPC/2015

TÍTULO V – DO VALOR DA CAUSA


Arts. 291 a 293 . . .............................................................................................................................................. 1272

Livro V – Da Tutela Provisória

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS


Arts. 294 a 299 . . .............................................................................................................................................. 1273

TÍTULO II – DA TUTELA DE URGÊNCIA


Capítulo I – Disposições gerais – arts. 300 a 302............................................................................................. 1274
Capítulo II – Do procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente – arts. 303 e 304.............. 1275
Capítulo III – Do procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente – arts. 305 a 310.................. 1276

TÍTULO III – DA TUTELA DA EVIDÊNCIA


Art. 311 . . .............................................................................................................................................. 1277

Livro VI – Da Formação, da Suspensão e da Extinção do Processo

TÍTULO I – DA FORMAÇÃO DO PROCESSO


Art. 312 . . .............................................................................................................................................. 1278

TÍTULO II – DA SUSPENSÃO DO PROCESSO


Arts. 313 a 315 . . .............................................................................................................................................. 1278

TÍTULO III – DA EXTINÇÃO DO PROCESSO


Arts. 316 e 317 . . .............................................................................................................................................. 1279

PARTE ESPECIAL

Livro I – Do Processo de Conhecimento e do Cumprimento de Sentença

TÍTULO I – DO PROCEDIMENTO COMUM


Capítulo I – Disposições gerais – art. 318.. ...................................................................................................... 1279
Capítulo II – Da petição inicial – arts. 319 a 331. . ............................................................................................. 1280
Seção I – Dos requisitos da petição inicial – arts. 319 a 321.......................................................................... 1280
Seção II – Do pedido – arts. 322 a 329........................................................................................................ 1281
Seção III – Do indeferimento da petição inicial – arts. 330 e 331. . ................................................................... 1282
Capítulo III – Da improcedência liminar do pedido – art. 332.. ............................................................................ 1283
Capítulo IV – Da conversão da ação individual em ação coletiva – art. 333 (Vetado).. ............................................ 1283
Capítulo V – Da audiência de conciliação ou de mediação – art. 334.................................................................. 1284
Capítulo VI – Da contestação – arts. 335 a 342................................................................................................. 1286
Capítulo VII – Da reconvenção – art. 343. . ......................................................................................................... 1288
Capítulo VIII – Da revelia – arts. 344 a 346......................................................................................................... 1288
Capítulo IX – Das providências preliminares e do saneamento – arts. 347 a 353................................................... 1288
Seção I – Da não incidência dos efeitos da revelia – arts. 348 e 349.. ............................................................. 1288
Seção II – Do fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor – art. 350..................................... 1289
Seção III – Das alegações do réu – arts. 351 a 353......................................................................................... 1289
Capítulo X – Do julgamento conforme o estado do processo – arts. 354 a 357. . .................................................. 1289
Seção I – Da extinção do processo – art. 354. . ............................................................................................. 1289
Seção II – Do julgamento antecipado do mérito – art. 355.. ........................................................................... 1289
Seção III – Do julgamento antecipado parcial do mérito – art. 356.................................................................. 1290
Seção IV – Do saneamento e da organização do processo – art. 357.. .............................................................. 1290
Capítulo XI – Da audiência de instrução e julgamento – arts. 358 a 368.............................................................. 1291

1213

Novo CPC – 2 ED.indb 1213 16/03/2022 08:56


Código de Processo Civil
Capítulo XII – Das provas – arts. 369 a 484. . ...................................................................................................... 1293
Seção I – Disposições gerais – arts. 369 a 380............................................................................................. 1293
Seção II –Da produção antecipada da prova – arts. 381 a 383. . ..................................................................... 1295
Seção III –Da ata notarial – art. 384............................................................................................................ 1295
Seção IV – Do depoimento pessoal – arts. 385 a 388..................................................................................... 1296
Seção V – Da confissão – arts. 389 a 395..................................................................................................... 1296
Seção VI – Da exibição de documento ou coisa – arts. 396 a 404.................................................................... 1297
Seção VII – Da prova documental – arts. 405 a 438.. ....................................................................................... 1298
Subseção I – Da força probante dos documentos – arts. 405 a 429.. ................................................................... 1298
Subseção II – Da arguição de falsidade – arts. 430 a 433. . .................................................................................. 1300
Subseção III – Da produção da prova documental – arts. 434 a 438.. .................................................................... 1300
Seção VIII – Dos documentos eletrônicos – arts. 439 a 441.. ............................................................................. 1301
Seção IX – Da prova testemunhal – arts. 442 a 463. . ...................................................................................... 1301
Subseção I – Da admissibilidade e do valor da prova testemunhal – arts. 442 a 449............................................. 1301
Subseção II – Da produção da prova testemunhal – arts. 450 a 463. . ................................................................... 1302
Seção X – Da prova pericial – arts. 464 a 480............................................................................................... 1304
Seção XI – Da inspeção judicial – arts. 481 a 484. . ......................................................................................... 1307
Capítulo XIII –Da sentença e da coisa julgada – arts. 485 a 508........................................................................... 1307
Seção I – Disposições gerais – arts. 485 a 488............................................................................................. 1307
Seção II – Dos elementos e dos efeitos da sentença – arts. 489 a 495. . ........................................................... 1309
Seção III –Da remessa necessária – art. 496. . ................................................................................................ 1312
Seção IV – Do julgamento das ações relativas às prestações de fazer, de não fazer e de entregar coisa – arts. 497
a 501.. ....................................................................................................................................... 1312
Seção V – Da coisa julgada – arts. 502 a 508. . .............................................................................................. 1313
Capítulo XIV – Da liquidação de sentença – arts. 509 a 512.. ................................................................................ 1314

TÍTULO II – DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA


Capítulo I – Disposições gerais – arts. 513 a 519............................................................................................. 1315
Capítulo II – Do cumprimento provisório da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia
certa – arts. 520 a 522................................................................................................................ 1316
Capítulo III – Do cumprimento definitivo da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia
certa – arts. 523 a 527................................................................................................................ 1318
Capítulo IV – Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos – arts. 528
a 533.. ....................................................................................................................................... 1321
Capítulo V – Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela
Fazenda Pública – arts. 534 e 535................................................................................................ 1322
Capítulo VI – Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer, de não fazer ou de
entregar coisa – arts. 536 a 538................................................................................................... 1324
Seção I – Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não
fazer – arts. 536 e 537.............................................................................................................. 1324
Seção II – Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de entregar coisa –
art. 538..................................................................................................................................... 1325

TÍTULO III – DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS


Capítulo I – Da ação de consignação em pagamento – arts. 539 a 549.............................................................. 1325
Capítulo II – Da ação de exigir contas – arts. 550 a 553.................................................................................... 1326
Capítulo III – Das ações possessórias – arts. 554 a 568.. ..................................................................................... 1327
Seção I – Disposições gerais – arts. 554 a 559............................................................................................. 1327
Seção II – Da manutenção e da reintegração de posse – arts. 560 a 566......................................................... 1328
Seção III – Do interdito proibitório – arts. 567 e 568. . .................................................................................... 1329
Capítulo IV – Da ação de divisão e da demarcação de terras particulares – arts. 569 a 598.................................... 1329
Seção I – Disposições gerais – arts. 569 a 573............................................................................................. 1329
Seção II – Da demarcação – arts. 574 a 587................................................................................................. 1330
Seção III – Da divisão – arts. 588 a 598. . ....................................................................................................... 1331
Capítulo V – Da ação de dissolução parcial de sociedade – arts. 599 a 609......................................................... 1332
Capítulo VI – Do inventário e da partilha – arts. 610 a 673................................................................................. 1333
Seção I – Disposições gerais – arts. 610 a 614............................................................................................. 1333

1214

Novo CPC – 2 ED.indb 1214 16/03/2022 08:56


ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CPC/2015

Seção II – Da legitimidade para requerer o inventário – arts. 615 e 616.......................................................... 1333


Seção III – Do inventariante e das primeiras declarações – arts. 617 a 625....................................................... 1334
Seção IV – Das citações e das impugnações – arts. 626 a 629......................................................................... 1335
Seção V – Da avaliação e do cálculo do imposto – arts. 630 a 638.................................................................. 1336
Seção VI – Das colações – arts. 639 a 641..................................................................................................... 1336
Seção VII – Do pagamento das dívidas – arts. 642 a 646................................................................................. 1337
Seção VIII – Da partilha – arts. 647 a 658....................................................................................................... 1337
Seção IX – Do arrolamento – arts. 659 a 667. . ............................................................................................... 1339
Seção X – Disposições comuns a todas as seções – arts. 668 a 673................................................................. 1340
Capítulo VII – Dos embargos de terceiro – arts. 674 a 681.. ................................................................................. 1341
Capítulo VIII – Da oposição – arts. 682 a 686. . .................................................................................................... 1342
Capítulo IX – Da habilitação – arts. 687 a 692. . ................................................................................................. 1343
Capítulo X – Das ações de família – arts. 693 a 699.......................................................................................... 1343
Capítulo XI – Da ação monitória – arts. 700 a 702............................................................................................. 1344
Capítulo XII – Da homologação do penhor legal – arts. 703 a 706....................................................................... 1345
Capítulo XIII – Da regulação de avaria grossa – arts. 707 a 711............................................................................ 1346
Capítulo XIV – Da restauração de autos – arts. 712 a 718.. ................................................................................... 1346
Capítulo XV – Dos procedimentos de jurisdição voluntária – arts. 719 a 770......................................................... 1347
Seção I – Disposições gerais – arts. 719 a 725............................................................................................. 1347
Seção II – Da notificação e da interpelação – arts. 726 a 729. . ....................................................................... 1348
Seção III – Da alienação judicial – art. 730.................................................................................................... 1348
Seção IV – Do divórcio e da separação consensuais, da extinção consensual de união estável e da alteração do
regime de bens do matrimônio – arts. 731 a 734........................................................................... 1348
Seção V – Dos testamentos e dos codicilos – arts. 735 a 737......................................................................... 1349
Seção VI – Da herança jacente – arts. 738 a 743. . .......................................................................................... 1349
Seção VII – Dos bens dos ausentes – arts. 744 e 745. . ..................................................................................... 1350
Seção VIII – Das coisas vagas – art. 746 ......................................................................................................... 1351
Seção IX – Da interdição – arts. 747 a 758.................................................................................................... 1351
Seção X – Disposições comuns à tutela e à curatela – arts. 759 a 763............................................................. 1352
Seção XI – Da organização e da fiscalização das fundações – arts. 764 e 765 .................................................. 1353
Seção XII – Da ratificação dos protestos marítimos e dos processos testemunháveis formados a bordo – arts. 766
a 770.. ....................................................................................................................................... 1353

Livro II – Do Processo de Execução

TÍTULO I – DA EXECUÇÃO EM GERAL


Capítulo I – Disposições gerais – arts. 771 a 777............................................................................................. 1354
Capítulo II – Das partes – arts. 778 a 780........................................................................................................ 1355
Capítulo III – Da competência – arts. 781 e 782 ............................................................................................... 1356
Capítulo IV – Dos requisitos necessários para realizar qualquer execução – arts. 783 a 788................................... 1356
Seção I – Do título executivo – arts. 783 a 785............................................................................................ 1356
Seção II – Da exigibilidade da obrigação – arts. 786 a 788. . ........................................................................... 1357
Capítulo V – Da responsabilidade patrimonial – arts. 789 a 796......................................................................... 1357

TÍTULO II – DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO


Capítulo I – Disposições gerais – arts. 797 a 805............................................................................................. 1359
Capítulo II – Da execução para a entrega de coisa – arts. 806 a 813.. ................................................................. 1361
Seção I – Da entrega de coisa certa – arts. 806 a 810. . ................................................................................. 1361
Seção II – Da entrega de coisa incerta – arts. 811 a 813................................................................................ 1361
Capítulo III – Da execução das obrigações de fazer ou de não fazer – arts. 814 a 823. . ......................................... 1361
Seção I – Disposições comuns – art. 814..................................................................................................... 1361
Seção II – Da obrigação de fazer – arts. 815 a 821.. ...................................................................................... 1361
Seção III – Da obrigação de não fazer – arts. 822 e 823................................................................................. 1362
Capítulo IV – Da execução por quantia certa – arts. 824 a 909........................................................................... 1362
Seção I – Disposições gerais – arts. 824 a 826 ............................................................................................ 1362
Seção II – Da citação do devedor e do arresto – arts. 827 a 830..................................................................... 1362
Seção III – Da penhora, do depósito e da avaliação – arts. 831 a 875.............................................................. 1363

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Novo CPC – 2 ED.indb 1215 16/03/2022 08:56


Código de Processo Civil
Subseção I – Do objeto da penhora – arts. 831 a 836. . ...................................................................................... 1363
Subseção II – Da documentação da penhora, de seu registro e do depósito – arts. 837 a 844................................ 1365
Subseção III – Do lugar de realização da penhora – arts. 845 e 846...................................................................... 1366
Subseção IV – Das modificações da penhora – arts. 847 a 853............................................................................. 1366
Subseção V – Da penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira – art. 854.. .................................... 1367
Subseção VI – Da penhora de créditos – arts. 855 a 860. . .................................................................................... 1368
Subseção VII – Da penhora das quotas ou das ações de sociedades personificadas – art. 861.................................. 1369
Subseção VIII – Da penhora de empresa, de outros estabelecimentos e de semoventes – arts. 862 a 865. . ................. 1369
Subseção IX – Da penhora de percentual de faturamento de empresa – art. 866................................................... 1370
Subseção X – Da penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel – arts. 867 a 869.............................. 1370
Subseção XI – Da avaliação – arts. 870 a 875..................................................................................................... 1370
Seção IV – Da expropriação de bens – arts. 876 a 903. . .................................................................................. 1371
Subseção I – Da adjudicação – arts. 876 a 878................................................................................................. 1371
Subseção II – Da alienação – arts. 879 a 903..................................................................................................... 1372
Seção V – Da satisfação do crédito – arts. 904 a 909.. ................................................................................... 1377
Capítulo V – Da execução contra a Fazenda Pública – art. 910........................................................................... 1377
Capítulo VI – Da execução de alimentos – arts. 911 a 913.. ................................................................................ 1378

TÍTULO III – DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO


Arts. 914 a 920 . . .............................................................................................................................................. 1378

TÍTULO IV – DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO


Capítulo I – Da suspensão do processo de execução – arts. 921 a 923............................................................... 1381
Capítulo II – Da extinção do processo de execução – arts. 924 e 925.. ................................................................ 1381

Livro III – Dos Processos nos Tribunais e dos Meios de Impugnação das Decisões Judiciais

TÍTULO I – DA ORDEM DOS PROCESSOS E DOS PROCESSOS DE


COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS
Capítulo I – Disposições gerais – arts. 926 a 928............................................................................................. 1381
Capítulo II – Da ordem dos processos no tribunal – arts. 929 a 946. . .................................................................. 1385
Capítulo III – Do incidente de assunção de competência – art. 947..................................................................... 1391
Capítulo IV – Do incidente de arguição de inconstitucionalidade – arts. 948 a 950............................................... 1392
Capítulo V – Do conflito de competência – arts. 951 a 959.. .............................................................................. 1392
Capítulo VI – Da homologação de decisão estrangeira e da concessão do exequatur à carta rogatória – arts. 960 a
965........................................................................................................................................... 1393
Capítulo VII – Da ação rescisória – arts. 966 a 975.. ............................................................................................ 1394
Capítulo VIII – Do incidente de resolução de demandas repetitivas – arts. 976 a 987.............................................. 1397
Capítulo IX – Da reclamação – arts. 988 a 993.................................................................................................. 1402

TÍTULO II – DOS RECURSOS


Capítulo I – Disposições gerais – arts. 994 a 1.008.......................................................................................... 1403
Capítulo II – Da apelação – arts. 1.009 a 1.014................................................................................................ 1406
Capítulo III – Do agravo de instrumento – arts. 1.015 a 1.020............................................................................ 1408
Capítulo IV – Do agravo interno – art. 1.021.. ................................................................................................... 1410
Capítulo V – Dos embargos de declaração – arts. 1.022 a 1.026........................................................................ 1411
Capítulo VI – Dos recursos para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça – arts. 1.027 a
1.044........................................................................................................................................ 1413
Seção I – Do recurso ordinário – arts. 1.027 e 1.028.................................................................................... 1413
Seção II – Do recurso extraordinário e do recurso especial – arts. 1.029 a 1.041.............................................. 1414
Subseção I – Disposições gerais – arts. 1.029 a 1.035....................................................................................... 1414
Subseção II – Do julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos – arts. 1.036 a 1.041..................... 1417
Seção III – Do agravo em recurso especial e em recurso extraordinário – art. 1.042.......................................... 1420
Seção IV – Dos embargos de divergência – arts. 1.043 e 1.044....................................................................... 1421

Livro Complementar – Disposições Finais e Transitórias


Arts. 1.045 a 1.072............................................................................................................................................. 1422

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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015
LEI No 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

Código de Processo Civil. República Federativa do Brasil, tração Pública e o contratado cele‑
• Publicada no DOU de 17-3-2015. observando‑se as disposições brem convenção arbitral. (Grupo:
Arbitragem)
A Presidenta da República deste Código.
FPPC – Enunciado n o 572: (art. 1 o,
FPPC – Enunciado no 369: (arts. 1o a
Faço saber que o Congresso Na‑ 12) O rol de normas fundamentais
§ 1o, da Lei no 9.307/1996) A Admi‑
cional decreta e eu sanciono a nistração Pública direta ou indireta
previsto no Capítulo I do Título Úni‑
pode submeter‑se a uma arbitragem
seguinte Lei: co do Livro I da Parte Geral do CPC
ad hoc ou institucional. (Grupo:
não é exaustivo. (Grupo: Normas
fundamentais) Arbitragem)
Parte Geral
FPPC – Enunciado no 370: (arts. 1o a § 2 O Estado promoverá, sempre
o

Livro I – Das Normas 12) Norma processual fundamental que possível, a solução consen‑
pode ser regra ou princípio. (Grupo:
Processuais Civis sual dos conflitos.
Normas fundamentais)
FPPC – Enunciado n o 485: (art. 3 o,
TÍTULO ÚNICO – DAS Art. 2 o O processo começa por §§ 2 o e 3 o; art. 139, V; art. 509;
NORMAS FUNDAMENTAIS iniciativa da parte e se desenvol‑ art. 513) É cabível conciliação ou
E DA APLICAÇÃO DAS ve por impulso oficial, salvo as mediação no processo de execução,
no cumprimento de sentença e na
NORMAS PROCESSUAIS exceções previstas em lei.
liquidação de sentença, em que será
Capítulo I Art. 3 o
Não se excluirá da apre‑ admissível a apresentação de plano
ciação jurisdicional ameaça ou de cumprimento da prestação. (Gru‑
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS po: Execução; redação revista no VII
lesão a direito.
DO PROCESSO CIVIL FPPC‑São Paulo)
Art. 1 o O processo civil será § 1 É permitida a arbitragem, na
o
FPPC – Enunciado n o 573: (arts. 3 o,
forma da lei. §§ 2o e 3o; 334) As Fazendas Públicas
ordenado, disciplinado e inter‑
devem dar publicidade às hipóteses
pretado conforme os valores e FPPCo – Enunciado n o 571: (art. 1 o,
em que seus órgãos de Advocacia
§§ 1 e 2 o, da Lei n o 9.307/1996) A
as normas fundamentais esta‑ previsão no edital de licitação não Pública estão autorizados a aceitar
belecidos na Constituição da é pressuposto para que a Adminis‑ autocomposição. (Grupo: Impacto do

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Novo CPC – 2 ED.indb 1217 16/03/2022 08:56


Código de Processo Civil
novo CPC e os processos da Fazenda examinar o mérito, sempre que seja FPPC – Enunciado no 374: (art. 5o) O
Pública) possível a sua correção. (Grupo: Nor‑ art. 5o prevê a boa‑fé objetiva. (Gru‑
FPPC – Enunciado no 617: (art. 3o, § 2o; mas fundamentais) po: Normas fundamentais)
art. 36, § 4o, da Lei no 13.140/2015; FPPC – Enunciado no 373: (arts. 4o e FPPC – Enunciado n o 375: (art. 5 o)
art. 17, § 1 o, da Lei n o 8.429/1992) 6 o) As partes devem cooperar entre O órgão jurisdicional também deve
A mediação e a conciliação são com‑ si; devem atuar com ética e lealdade, comportar‑se de acordo com a
patíveis com o processo judicial de agindo de modo a evitar a ocorrência boa‑fé objetiva. (Grupo: Normas
improbidade administrativa. (Grupo: de vícios que extingam o processo fundamentais)
Mediação e conciliação (CPC e Lei sem resolução do mérito e cumprin‑ FPPC – Enunciado n o 376: (art. 5 o) A
no 13.140/2015)) do com deveres mútuos de esclareci‑ vedação do comportamento contra‑
§ 3 o A conciliação, a mediação mento e transparência. (Grupo: Nor‑ ditório aplica‑se ao órgão jurisdicio‑
mas fundamentais) nal. (Grupo: Normas fundamentais)
e outros métodos de solução
FPPC – Enunciado n o 386: (art. 113, FPPC – Enunciado n o 377: (art. 5 o)
consensual de conflitos deverão § 1 o; art. 4 o) A limitação do litis‑ A boa‑fé objetiva impede que o jul‑
ser estimulados por juízes, ad‑ consórcio facultativo multitudinário gador profira, sem motivar a altera‑
vogados, defensores públicos e acarreta o desmembramento do pro‑ ção, decisões diferentes sobre uma
membros do Ministério Público, cesso. (Grupo: Litisconsórcio e inter‑ mesma questão de direito aplicável
venção de terceiros) às situações de fato análogas, ainda
inclusive no curso do processo que em processos distintos. (Grupo:
judicial. FPPC – Enunciado n o 387: (art. 113,
Normas fundamentais)
§ 1o; art. 4 o) A limitação do litiscon‑
FPPC – Enunciado n o 371: (arts. 3 o, sórcio multitudinário não é causa de FPPC – Enunciado n o 378: (arts. 5 o,
§ 3 o, e 165). Os métodos de solu‑ extinção do processo. (Grupo: Litis‑ 6 o, 322, § 2 o, e 489, § 3 o) A boa fé
ção consensual de conflitos devem consórcio e intervenção de terceiros) processual orienta a interpretação
ser estimulados também nas ins‑ da postulação e da sentença, permi‑
tâncias recursais. (Grupo: Normas FPPC – Enunciado n o 574: (arts. 4 o; te a reprimenda do abuso de direito
fundamentais) 8 o) A identificação de vício proces‑ processual e das condutas dolosas de
sual após a entrada em vigor do CPC todos os sujeitos processuais e veda
FPPC – Enunciado n o 618: (arts. 3 o, de 2015 gera para o juiz o dever de
§§ 2 o e 3 o , 139, V, 166 e 168; seus comportamentos contraditórios.
oportunizar a regularização do vício, (Grupo: Normas fundamentais)
arts. 35 e 47 da Lei no 11.101/2005;
ainda que ele seja anterior. (Grupo:
art. 3 o, caput, e §§ 1 o e 2 o, art. 4 o, FPPC – Enunciado n o 407: (art. 190;
Direito intertemporal)
caput e § 1 o, e art. 16, caput, da art. 5 o; art. 422, Código Civil) Nos
Lei n o 13.140/2015). A conciliação FPPC – Enunciado n o 666: (arts. 4 o, negócios processuais, as partes e o
e a mediação são compatíveis com 139, X, 317, 488 e 932, parágrafo juiz são obrigados a guardar nas tra‑
o processo de recuperação judicial. único; art. 5o, § 3o, Lei no 7.347/1985 tativas, na conclusão e na execução
(Grupo: Mediação e conciliação (CPC e art. 9 o da Lei de Ação Popular) O do negócio o princípio da boa‑fé.
e Lei no 13.140/2015)) processo coletivo não deve ser extin‑ (Grupo: Negócios processuais)
to por falta de legitimidade quando CJF – Enunciado no 1: A verificação da
Art. 4 o As partes têm o direito um legitimado adequado assumir o violação à boa‑fé objetiva dispensa a
de obter em prazo razoável a so‑ polo ativo ou passivo da demanda. comprovação do animus do sujeito
lução integral do mérito, incluída (Grupo: Processo Coletivo) processual.
a atividade satisfativa. Art. 5o Aquele que de qualquer Art. 6o Todos os sujeitos do pro‑
FPPC – Enunciado no 278: (arts. 282, forma participa do processo deve cesso devem cooperar entre si
§ 2o, e 4o) O CPC adota como princí‑
comportar‑se de acordo com a para que se obtenha, em tempo
pio a sanabilidade dos atos proces‑
suais defeituosos. (Grupo: Compe‑ boa‑fé. razoável, decisão de mérito justa
tência e invalidades processuais) FPPC – Enunciado n o 6: (arts. 5 o, 6 o e efetiva.
FPPC – Enunciado no 292: (arts. 330 e 190) O negócio jurídico processual FPPC – Enunciado n o 6: (arts. 5 o, 6 o
e 321; art. 4 o) Antes de indeferir a não pode afastar os deveres inerentes e 190) O negócio jurídico processual
petição inicial, o juiz deve aplicar o à boa‑fé e à cooperação. (Grupo: Ne‑ não pode afastar os deveres inerentes
disposto no art. 321. (Grupo Senten‑ gócio Processual; redação revista no à boa‑fé e à cooperação. (Grupo: Ne‑
ça, Coisa Julgada e Ação Rescisória) III FPPC‑Rio) gócio Processual; redação revista no
FPPC – Enunciado n o 372: (art. 4 o) FPPC – Enunciado n o 286: (art. 322, III FPPC‑Rio)
O art. 4o tem aplicação em todas as § 2 o; art. 5 o). Aplica‑se o § 2 o do FPPC – Enunciado no 106: (arts. 6o, 8o,
fases e em todos os tipos de proce‑ art. 322 à interpretação de todos 1.007, § 2o) Não se pode reconhecer
dimento, inclusive em incidentes os atos postulatórios, inclusive da a deserção do recurso, em processo
processuais e na instância recursal, contestação e do recurso. (Grupo: trabalhista, quando houver recolhi‑
impondo ao órgão jurisdicional via‑ Petição inicial, resposta do réu e mento insuficiente das custas e do
bilizar o saneamento de vícios para saneamento) depósito recursal, ainda que ínfima

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LEI No 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

a diferença, cabendo ao juiz deter‑ prorrogação, suspensão ou interrup‑ mental produzida. (Grupo: Negócios
minar a sua complementação. (Gru‑ ção do prazo recursal a justificar a Processuais)
po: Impacto do CPC no Processo do tempestividade do recurso. (Grupo: FPPC – Enunciado n o 235: (arts. 7 o,
Trabalho) Recursos (menos os repetitivos) e 9o e 10, CPC; arts. 6o, 7o e 12 da Lei
FPPC – Enunciado no 373: (arts. 4o e reclamação) no 12.016/2009) Aplicam‑se ao pro‑
6 o) As partes devem cooperar entre FPPC – Enunciado n o 619: (arts. 6 o, cedimento do mandado de seguran‑
si; devem atuar com ética e lealdade, 138, 982, II, 983, §1 o) O processo ça os arts. 7o, 9o e 10 do CPC. (Grupo:
agindo de modo a evitar a ocorrência coletivo deverá respeitar as técnicas Impactos do CPC nos Juizados e nos
de vícios que extingam o processo de ampliação do contraditório, como procedimentos especiais de legisla‑
sem resolução do mérito e cumprin‑ a realização de audiências públicas, a ção extravagante)
do com deveres mútuos de esclareci‑ participação de amicus curiae e ou‑ FPPC – Enunciado no 379: (art. 7o) O
mento e transparência. (Grupo: Nor‑ tros meios de participação. (Grupo: exercício dos poderes de direção do
mas fundamentais) Impacto do novo CPC e os processos
processo pelo juiz deve observar a pa‑
FPPC – Enunciado n o 378: (arts. 5 o, coletivos)
ridade de armas das partes. (Grupo:
6 o, 322, § 2 o, e 489, § 3 o) A boa fé FPPC – Enunciado no 657: (arts. 976, Poderes do juiz)
processual orienta a interpretação 6o, 10, 317 e 938, § 1o) O relator, an‑
FPPC – Enunciado no 659: (arts. 983,
da postulação e da sentença, permi‑ tes de considerar inadmissível o inci‑
7 o, 1.038, I, 927, III, 928 e 138) O
te a reprimenda do abuso de direito dente de resolução de demandas re‑
relator do julgamento de casos re‑
processual e das condutas dolosas de petitivas, oportunizará a correção de
petitivos e do incidente de assunção
todos os sujeitos processuais e veda vícios ou a complementação de infor‑
de competência tem o dever de zelar
seus comportamentos contraditórios. mações. (Grupo: IRDR, Recursos Re‑
petitivos e Assunção de competência) pelo equilíbrio do contraditório, por
(Grupo: Normas fundamentais) exemplo solicitando a participação,
FPPC – Enunciado no 433: (arts. 496, FPPC ‑Enunciado no 667: (arts. 6o, 8o e na condição de amicus curiae, de
§ 4o, IV, 6o, 927, § 5o) Cabe à Admi‑ 18; art. 6o, § 3o, da Lei no 4.717/1965) pessoas, órgãos ou entidades capa‑
nistração Pública dar publicidade às Admite‑se a migração de polos nas zes de sustentar diferentes pontos de
suas orientações vinculantes, prefe‑ ações coletivas, desde que compa‑ vista. (Grupo: IRDR, Recursos Repe‑
rencialmente pela rede mundial de tível com o procedimento. (Grupo: titivos e Assunção de competência)
computadores. (Grupo: Impacto do Processo Coletivo)
novo CPC e os processos da Fazenda FPPC – Enunciado no 676: (arts. 357, Art. 8 o Ao aplicar o ordena‑
Pública) § 3 o, e 6 o, CPC) A audiência de sa‑ mento jurídico, o juiz atenderá
FPPC – Enunciado n o 519: (art. 450; neamento compartilhado é momento aos fins sociais e às exigências
art. 319, § 1 o; art. 6 o) Em caso de adequado para que o juiz e as partes
do bem comum, resguardando
impossibilidade de obtenção ou de deliberem sobre as especificidades do
desconhecimento das informações litígio coletivo, as questões fáticas e e promovendo a dignidade da
relativas à qualificação da testemu‑ jurídicas controvertidas, as provas ne‑ pessoa humana e observando a
nha, a parte poderá requerer ao juiz cessárias e as medidas que incremen‑ proporcionalidade, a razoabilida‑
providências necessárias para a sua tem a representação dos membros do
grupo. (Grupo: Processo Coletivo)
de, a legalidade, a publicidade e
obtenção, salvo em casos de inadmis‑
sibilidade da prova ou de abuso de CJF – Enunciado n o 95: O juiz, antes
a eficiência.
direito. (Grupo: Direito probatório) de rejeitar liminarmente a impug‑ FPPC – Enunciado no 106: (arts. 6o, 8o,
FPPC – Enunciado n o 550: (art. 932, nação ao cumprimento de sentença 1.007, § 2o) Não se pode reconhecer
parágrafo único; art. 6 o; art. 10; (art. 525, § 5o, do CPC), deve intimar a deserção do recurso, em processo
art. 1.029, § 3 o ; art. 1.033; o impugnante para sanar eventual ví‑ trabalhista, quando houver recolhi‑
art. 1.035) A inexistência de reper‑ cio, em observância ao dever proces‑ mento insuficiente das custas e do
cussão geral da questão constitucio‑ sual de cooperação (art. 6o do CPC). depósito recursal, ainda que ínfima
nal discutida no recurso extraordiná‑ a diferença, cabendo ao juiz deter‑
Art. 7 o É assegurada às partes minar a sua complementação. (Gru‑
rio é vício insanável, não se aplicando
o dever de prevenção de que trata o
paridade de tratamento em rela‑ po: Impacto do CPC no Processo do
parágrafo único do art. 932, sem pre‑ ção ao exercício de direitos e fa‑ Trabalho)
juízo do disposto no art. 1.033. (Gru‑ culdades processuais, aos meios FPPC – Enunciado n o 380: (arts. 8 o,
po: Recursos (menos os repetitivos) e de defesa, aos ônus, aos deveres 926, 927) A expressão “ordenamen‑
reclamação) to jurídico”, empregada pelo Código
e à aplicação de sanções proces‑ de Processo Civil, contempla os pre‑
FPPC – Enunciado n o 551: (art. 932,
suais, competindo ao juiz zelar cedentes vinculantes. (Grupo: Prece‑
parágrafo único; art. 6 o; art. 10;
art. 1.003, § 6 o) Cabe ao relator, pelo efetivo contraditório. dentes, IRDR, Recursos Repetitivos e
antes de não conhecer do recurso FPPC – Enunciado n o 107: (arts. 7 o, Assunção de competência)
por intempestividade, conceder o 139, I. 218, 437, § 2 o) O juiz pode, FPPC – Enunciado n o 396: (art. 139,
prazo de cinco dias úteis para que o de ofício, dilatar o prazo para a parte IV; art. 8o) As medidas do inciso IV do
recorrente prove qualquer causa de se manifestar sobre a prova docu‑ art. 139 podem ser determinadas de

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Novo CPC – 2 ED.indb 1219 16/03/2022 08:56


ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO DO CPC/2015

ÍNDICE ALFABÉTICO‑REMISSIVO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL /2015

(LEI No 13.105, DE 16-3-2015)

A • contas de inventariante, tutor, curador, depo‑ • medida para evitar nova turbação ou esbu‑
sitário ou outro administrador; condenação a lho: art. 555, par. ún., I
ABUSO DO DIREITO DE DEFESA pagar saldo não cumprida no prazo; destitui‑ • pedido cumulado com indenização dos fru‑
• tutela de evidência: art. 311, I ção do cargo: art. 553, par. ún. tos: art. 555, II
AÇÃO • contas do autor; apresentação: art. 551, § 2o • pedido cumulado com perdas e danos:
• propositura: art. 312 • impugnação: art. 550, § 3o art. 555, I
• valor da causa: arts. 291 a 293 • impugnação pelo autor; prazo para o réu dar
AÇÃO POSSESSÓRIA IMOBILIÁRIA
justificativa: art. 551, § 1o
AÇÃO ACESSÓRIA • pedido não contestado: art. 550, § 4o • competência: art. 47, § 2o
• propositura no juízo competente para a ação • petição inicial: art. 550, § 1o AÇÃO RESCISÓRIA
principal: art. 61 • prestação de contas; prazo para manifesta‑ • admissibilidade: art. 966
AÇÃO ANULATÓRIA ção do autor: art. 550, § 2o • concessão de tutela provisória: art. 969
• partilha: art. 657, par. ún. • procedência do pedido: art. 550, § 5o • decadência: art. 975
• requerimento: art. 550 • delegação de competência: art. 972
AÇÃO DE ALIMENTOS • sentença; constituição de título executivo • indeferimento de petição inicial: art. 968,
• vide ALIMENTOS judicial: art. 552 § 3o
AÇÃO DECLARATÓRIA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE FAZER OU NÃO • legitimidade: art. 967
• violação de direito; cabimento: art. 20 FAZER • partilha; julgamento por sentença: art. 658
• sentença: art. 497 • petição inicial; requisitos: art. 968
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM
AÇÃO DE RECONHECIMENTO • razões finais: art. 973
PAGAMENTO
• causa relativa ao mesmo ato jurídico; cone‑ • relatório: art. 971
• vide CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
xão: art. 55, § 2o, I ACAREAÇÃO
AÇÃO DE DEMARCAÇÃO • art. 461, II
• auto de demarcação; lavratura e homologa‑ AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO
ção: arts. 586 e 587 • vide REPARAÇÃO DE DANO ACIDENTE DE VEÍCULOS
• citação: arts. 576 e 577 AÇÃO MONITÓRIA • reparação de dano; competência: art. 53, V
• colocação de marcos: arts. 582 a 584 • ação rescisória: art. 701, § 3o AÇÕES DE FAMÍLIA
• elaboração de laudo: art. 580 • adimplemento de obrigação de fazer ou de • abuso ou alienação parental: art. 699
• legitimidade: arts. 569, I, e 575 não fazer: art. 700, III • acordo não aceito; regras do procedimento
• pedido cumulado com divisão: art. 570 • citação: art. 700, § 7o comum: art. 697
• peritos: art. 579 • competência: art. 700 • audiência de mediação e conciliação:
• constituição de título executivo judicial: art. 696
• petição inicial: art. 574
art. 701, § 2o • citação: art. 695, §§ 1o a 4o
• planta: art. 583
• embargos: art. 702 • citação do réu: art. 695
• procedimento comum: art. 578 • entrega de bem móvel ou imóvel: art. 700, II
• sentença: art. 581 • citação do réu; comparecimento a audiência
• entrega de coisa fungível ou infungível: de mediação e conciliação: art. 695
• sentença; efeito meramente devolutivo: art. 700, II
art. 1.012, § 1o, I • divórcio; processo contencioso: art. 693
• evidência do direito do autor: art. 701
• guarda: art. 693
AÇÃO DE DIVISÃO • Fazenda Pública: art. 700, § 6o
• mediação extrajudicial ou atendimento mul‑
• auto de divisão: art. 597 • Fazenda Pública como ré: art. 701, § 4o
tidisciplinar: art. 694, par. ún.
• benfeitorias; confinantes: art. 593 • pagamento de quantia em dinheiro: art. 700,
I • Ministério Público; intervenção; interesse de
• citação: arts. 576 a 589 incapaz: art. 698
• condomínio; apresentação de títulos e qui‑ • petição inicial: art. 700, §§ 2o e 4o
• prova documental; dúvida sobre a idoneida‑ • solução consensual da controvérsia: art. 694
nhões: art. 591 • união estável; reconhecimento e extinção:
de: art. 700, § 5o
• confinantes; restituição de terreno usurpado: art. 698
• prova escrita: art. 700, § 1o
art. 594 • réu; cumprimento do mandado no prazo; ACÓRDÃO
• demarcação dos quinhões: art. 596, par. ún. isenção de custas processuais: art. 701, § 1o • definição: art. 204
• fundamentação do laudo: art. 595 • valor da causa: art. 700, § 3o • embargos de declaração: art. 1.022
• oitiva das partes: art. 592 • obediência à ordem cronológica de conclu‑
AÇÃO PARA ENTREGA DE COISA CERTA
• partilha: art. 596 são: art. 12
• sentença: art. 498
• pedido cumulado com demarcação: art. 570 • registro em arquivo eletrônico: art. 943
• pedido impugnado: art. 592, § 2o AÇÃO PAULIANA
• pedido não impugnado: art. 592, § 1o • embargos de terceiro: arts. 674 a 681 ADJUDICAÇÃO: arts. 876 a 878
• perícia; dispensa: art. 573 • fraude contra credores: art. 792 • auto; lavratura: art. 877
AÇÃO POSSESSÓRIA • bens penhorados: art. 904, II
• peritos; procedimentos: art. 595
• ampla publicidade: art. 554, § 3o • execução; bens do devedor: art. 825, I
• petição inicial: art. 588
• citação pessoal: art. 554, § 2o • exequente; oferecimento de preço não infe‑
AÇÃO DE EXIGIR CONTAS: arts. 550 a 553 • conhecimento do pedido: art. 554 rior ao da avaliação: art. 876
• apresentação de contas pelo réu fora do pra‑ • contestação: art. 556 • requerimento: art. 878
zo previsto: art. 550, § 6o • demanda pendente; reconhecimento de do‑ ADVOCACIA‑GERAL DA UNIÃO
• apresentação de contas pelo réu no prazo mínio; impossibilidade: art. 557 • representação processual; União: art. 75, I
previsto: art. 550, § 6o • litisconsórcio passivo numeroso; citação pes‑
• apresentação pelo réu: art. 551 soal e por edital: art. 554, § 1o ADVOCACIA PÚBLICA: arts. 182 a 184
• contas de inventariante, tutor, curador, depo‑ • medida para cumprir‑se tutela provisória ou ADVOGADO
sitário ou outro administrador: art. 553 final: art. 555, par. ún., II • vide HONORÁRIOS DE ADVOGADO

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Novo CPC – 2 ED.indb 1429 16/03/2022 08:56

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