Projeto Multidisciplinar III Pronto Modelo 2 (1)

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Projeto Multidisciplinar III - Pronto modelo (2)

bases pedagogicas (Faculdade UniBF)

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Baixado por Michelle E Vanderson Barbosa Macullo Braga (macullobragamichellebarbosa@gmail.com)
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FACULDADE UNIBF–
Graduação
PEDAGOGIA

PROJETO MULTIDISCIPLINAR

Aluna: stefany iara silva souza


Inicio: 05/02/2023
Envio: 12/02/2023

RESENHA CRÍTICA

A Aprendizagem Baseada em Projetos é uma ferramenta para o alcance da


mudança que tanto almejamos na educação brasileira, pois vem trazendo a
ruptura dos aprendizados fragmentados e tornando o aluno como agente ativo do
processo de conhecimento, tornando este conhecimento de fato significativo.
A pedagogia de projetos é indiscutivelmente um grande desafio aos
professores, que lidam com o constante ineditismo, pois não podem prever
exatamente o que acontecerá ao longo do projeto.

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A questão do perfil dos professores é algo que gostaríamos de salientar,


pois ao conhecer a Aprendizagem Baseada em Projetos fica clara a necessidade
de o professor sair da sua zona de conforto, mudar sua postura e deixar de lado
a ideia de que é o único detentor do conhecimento.
Não é o professor quem planeja para os alunos executarem, ambos são
parceiros (desde a questão orientadora do projeto) e sujeitos de aprendizagem,
cada um deve atuar segundo seu papel.
O professor precisa estar ciente do seu importante papel de mediação, pois
o aluno precisa, ao mesmo tempo em que reconhece sua autonomia, sentir a
presença do professor, que ouve, questiona, direciona e orienta, visando criar
situações que desafiem esse aluno, propiciando a construção do conhecimento.
As escolas que trabalham com a pedagogia de projetos
normalmente se destacam pelo engajamento dos alunos durante o processo de
aprendizagem, isso se justifica em uma afirmação de Valente (1999, p. 141), o
construcionismo “significa a construção de conhecimento baseada na realização
concreta de uma ação que produz um produto palpável de interesse pessoal de
quem produz”.
A pedagogia de projetos proporciona ao aluno aprender no processo de
produzir, estar em constante desenvolvimento, perceber-se evoluindo e
transpondo desafios, tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de
ideias, enfim, desenvolver competências interpessoais para aprender de forma
colaborativa e significativa.
O trabalho com projetos permite entre tanto fatores a integração de
situações educacionais que vão além das paredes da sala de aula, favorecendo a
coexistência de diferentes visões do mundo e o confronto entre elas, a relevância
dos interesses do aprendiz na aprendizagem, o novo conhecimento relacionado
ao que o aluno já conhece.
A proposta da educação por projetos é uma tentativa de unir dois mundos
que coexistem separadamente: a vida e a escola.
Infelizmente, os processos de ensino-aprendizagem ainda são muito
baseados na ideia de que o aluno demonstra que aprendeu se ele é capaz de
aplicar com sucesso as informações adquiridas. Porém, o fato de ele ser bem-
sucedido não significa necessariamente que ele tenha compreendido o que fez.

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Como mencionamos o trabalho por projetos pode trazer mudanças


significativas para a educação, mas requer mudanças na concepção de ensino e
aprendizagem de professores, gestores, funcionários, pais e da comunidade em
geral.

SÍNTESE PROJETO EDUCATIVO

Com base nos filmes assistidos percebemos a necessidade de se dar valor


ao mundo infantil. Sabemos que nem sempre o indivíduo enquanto criança teve
tanto valor e garantias de bens e direitos adquiridos como no mundo em que
vivemos hoje.
Na sociedade medieval o sentimento de infância não existia, sendo as
crianças nem queridas nem odiadas simplesmente inevitáveis.
Ainda hoje em alguns lugares desprovidos de recursos onde criança
trabalha como adulto em lavouras fazendo serviços braçais encontra-se um pouco
desse período da idade média, onde o principal objetivo em se ter filhos parece
ser o de ajudar no sustento da casa.
O estudo para essas crianças é precário e por vezes abandonado para que
seja cumprida a meta principal o trabalho braçal.
É ai que nos perguntamos. Será que as leis e estatutos protetores da
infância não deveriam vigorar em todo o país? Onde esta a garantia da
educação? E principalmente a qualidade na educação? Professores capacitados?
Contudo em sociedades mais abastadas com rendimento econômico mais
elevado, encontramos crianças ou seja “adultos em miniatura” , que deixam de
vivenciar essa maravilhosa fase da infância, partilhando efetivamente do mundo
adulto, tendo acesso as mesmas informações, consumindo igual, atarefados e
preocupados com suas futuras posições sociais.
No filme maré capoeira observamos um menino que pretende fazer história
com a capoeira tradição passada de gerações em sua família.
Podemos fazer uma reflexão sobre valores básicos à democracia e a
cidadania como respeito ao próximo e a valorização de diferentes saberes.
Com o curta Mãos de vento e olhos de dentro, ressaltamos a necessidade
da inclusão de crianças com necessidades especiais e de crianças de diferentes

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culturas e classes sociais (como no filme O menino da favela e a tampa da


panela) com todas as demais crianças, dentro da escola e dentro da sociedade.
As infâncias das crianças brasileiras foram e são muitas se manifestando
diferentemente em cada criança, dependendo da classe social, raça, e da
economia a qual pertencem.
Precisamos enquanto futuros professores compreender que a criança não
nasce sabendo fazer diferenciação entre branco e negro, rico e pobre, pelo
contrário ela aprende essa diferenciação no convívio em sociedade. Assim,
vamos levar para sala de aula essa inclusão social, vamos divulgar essa
igualdade em nossas salas de aula, criando o respeito e solidariedade mútua
entre nossas crianças.

PROJETO EDUCATIVO

Tema: Brincando na Infância

Sabemos que as crianças de hoje brincam pouco, algumas tem uma


ocupação maior com os estudos e atividades extras, outras no período em que
não estudam trabalham para ajudar os pais.
Nosso projeto educativo vem desenvolver a importância de brincar na
infância, tanto com o intuito de desenvolver a aprendizagem com atividades
lúdicas, quanto pelas simples sensação de brincar interagindo com o seu meio
social, e procura trazer essa temática para dentro da escola.
Podemos dizer que as brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico-
cultural, traduzindo valores, costumes, formas de pensamento e,
consequentemente, favorecem a aprendizagem, sendo indispensável para o
desenvolvimento infantil. Quando brinca a criança tende a explorar, perguntar e
reproduzir o seu meio social desenvolvendo-se psicológica e socialmente.
Aos professores cabe saber que a brincadeira deve ser vista não apenas
como diversão, mas como a possibilidade de desenvolver as potencialidades das
crianças. Nossos alunos aprendem a partir do relacionamento com o outro, e é na
sala de aula que encontramos crianças com realidades diferentes, por isso, esse

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espaço se torna um lugar muito rico para troca de experiências e aprendizagem,


devendo ser valorizado.
Winnicott (in put FORTUNA, 2005) afirma que o brincar é uma terapia com
possibilidade autocurativa. É pelo lúdico que muitas vezes os alunos conseguem
vencer suas dificuldades e aprendem com muito mais espontaneidade. Fortuna
(2005, p. 3) relata que a maior dificuldade é a relação professor/brincar:
convencê-los da importância para a aprendizagem, no entanto, não é simples.
Muitos educadores buscam sua identidade na oposição entre brincar e estudar:
os educadores de crianças pequenas, recusando-se a admitir sua
responsabilidade pedagógica, promovem o brincar; educadores das demais séries
de ensino promovem o estudar.

ÁREAS DO CONHECIMENTO, CONTEÚDOS E HABILIDADES


POTENCIALMENTE DESENVOLVIDOS COM O PROJETO.

Atividades Conteúdo Habilidades Áreas de


Desenvolvidas potencialmente conhecimento
desenvolvidas

Entrevista com *Coleta e *Coleta deMatemática


pais e avós sobre organização deinformações;
as brincadeiras dados;
da época em que *Construção e
eles eram *Gráficos e tabelas interpretação de
crianças. – leitura e gráficos e tabelas;
interpretação.

Debate sobre *Debater e registrar* Organização; Português


brincadeiras que dados coletados
podem ser feitas sobre as* Expressão oral;
durante o brincadeiras que
intervalo da aula, podem ser feitas na* Postura
onde os alunos hora do intervalo. questionadora;
da turma serão os
responsáveis por

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pequenos grupos. *Relacionar as


brincadeiras mais
apontadas e fazer
uma votação para
ver quais serão
feitas.

Confecção/ *Desenvolver os* Habilidades Artes


preparação do materiais para asmotoras;
material para a brincadeiras
realização dos escolhidas, com* Trabalho em
jogos escolhidos base na entrevistaequipe
com os pais;

*Os materiais que


serão utilizado nos
jogos serão feitos
com materiais
reciclados.

Fazer uma *Na disciplina de*Coleta dePortuguês,


“entrevista” com português osinformações; Matemática e
os alunos que alunos vão fazer Educação física
brincaram no uma entrevista com*Construção e
recreio, eleger o os colegas parainterpretação de
jogo que mais eleger o jogo quegráficos e tabelas;
agradou e mais agradou.
promover *Desenvolvimento
juntamente com o *Em matemáticamotor;
professor de será feito um outro
Educação Física gráfico, que será*Trabalho em
uma competição exposto, dos jogosequipe;
entre os alunos que mais
de diferentes agradaram. *Respeito as
turmas. regras.
*Com o professor
de educação física
será feita uma
competição com
alunos de
diferentes turmas.

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Recursos necessários para a realização das atividades descritas


acima:
- Coleta de dados;
- Papel e lápis de cor para esboço do gráfico e coleta das informações dos
jogos favoritos;
- Computadores para finalização dos gráficos;
- Papel, tesoura, cola quente, fita crepe, barbantes e materiais recicláveis
para a confecção dos materiais para as brincadeiras;
- Papel craft para elaboração do painel onde serão expostos os gráficos.

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO

A forma de avaliação do projeto é constante e acontecerá de várias


maneiras ao longo do projeto.

Na primeira atividade entrevista com pais e avós sobre as brincadeiras da


época em que eles eram crianças a avaliação acontecerá na forma de
apresentação individual de cada aluno em sala de aula, relatando sobre seu
entrevistado, e como ocorreu sua entrevista.

A segunda atividade debate sobre brincadeiras que podem ser feitas


durante o intervalo da aula, onde os alunos da turma serão os responsáveis por
pequenos grupos, a avaliação será baseada em registro e observação, onde
será avaliado o comprometimento e dedicação em pesquisar atividades e
brincadeiras a serem desenvolvidas durante o intervalo da aula.

A terceira atividade Confecção/ preparação do material para a realização dos


jogos escolhidos, a avaliação será na maneira de exposição dos trabalhos
confeccionados e brincadeiras idealizadas pelos alunos.

A quarta atividade fazer uma “entrevista” com os alunos que brincaram no


recreio, eleger o jogo que mais agradou e promover juntamente com o professor
de Educação Física uma competição entre os alunos de diferentes turmas, será

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avaliada por meio de um relatório descrevendo de forma auto avaliativa o


desenvolvimento de seu trabalho no decorrer do projeto educativo.

APLICABILIDADE DO PROJETO

Analisamos o desenvolvimento desse projeto como um meio desafiador ao


incentivar os alunos a criar seus próprios jogos e brincadeiras.

Além de trazer para a realidade de nossas crianças as brincadeiras que há


muitos anos foram esquecidas e eram utilizadas por nossos pais, avós, tios,
existe o incentivo a atividades saudáveis e prazerosas vivenciadas em equipe
promovendo a socialização e interação entre as crianças nesse ambiente escolar.

Com o desenvolvimento desse projeto despertamos ainda o senso de


responsabilidade e autonomia, pois o aluno se torna responsável por criar,
instigados e movidos por apresentar brincadeiras e atividades de sua própria
autoria.

Dessa maneira, nós professores contribuímos de forma autentica, lúdica e


provocadora, para que nossos alunos dentro da escola vivenciem essa prática tão
prazerosa na infância o simples ato de brincar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOOKMAN Education Institute. Aprendizagem baseada em projetos Guia para


Professores de Ensino Fundamental e Médio. Rio de Janeiro: Artmed, 2008. PLT
435.
ALMEIDA, M. E. B. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. 1999. Disponível
em:https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DZjEwNDBlOTUtNT
M3Yi00ZjU0LWJmYzEtZTU1NDQzZTI5OGFl/edit?hl=en_US>. Acesso em: 31 de
maio de 2014.

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Elisabette Brisola Brito. Pedagogia de projetos: fundamentos e Implicações. In:


ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Org.). Integração
das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, 2005. Disponível
em:https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DZjAzMDlmNmMtN
2E4Zi00YjI5LTgzZGEtNTA4YWM5OTYyOTFi/edit?hl=en>. Acesso em: 31 de
maio de 2014.
VALENTE, José Armando. Repensar as situações de aprendizagem: o fazer e o
compreender. Boletim Salto para o Futuro, Brasília, 2002. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DNzAwNmQ2Y2EtYzl
mYy00NWJhLTkwNTAtNmZjMjY4NzFlZGUy/edit?hl=en>. Acesso em: 31 de maio
de 2014.
ALMEIDA, Fernando José. Aprendendo com projetos. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DNzUxMzllMjAtMTc1N
i00NmJlLWE5NWYtNWY1ZWJjOWY4Y2Rk/edit?hl=en_US>. Acesso em: 31 de
maio de 2014.
CORRÊA, Cristina Mara da Silva et al. Projeto Pedagógico: Por que, quando e
como – Educação Infantil. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByU9mZI8oP1DMjkxZGNhYzEtNjAy
Ny00MTU1LWIwYjUtNDJjMzQzZmEzZDNm/edit?hl=en_US>. Acesso em: 31 de
maio de 2014.
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