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ISQ - Análise Comparativa Dos Requisitos SPIE Rev0

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REVISÃO:

ANÁLISE COMPARATIVA DOS REQUISITOS ATUAIS DA 0


CERTIFICAÇÃO DE SPIE COM O NOVO TEXTO EM DATA:
CONSULTA PÚBLICA 14/12/2024

1 OBJETIVO

O presente documento destina-se a comparar os requisitos presentes nas Portarias INMETRO


537/2015 e 582/2015, hoje vigentes, com o texto da nova Portaria INMETRO para Serviços Próprios
de Inspeção de Equipamentos (SPIE) publicado em 11/12/2024 no DOU para Consulta Pública,
destacando algumas das principais alterações, em uma análise que não se pretende exaustiva.

A divulgação do presente documento é livre. Críticas e sugestões sobre seu conteúdo


podem ser encaminhadas para [ titofsilveira@isqbrasil.com.br ].

2 ANÁLISE DAS LISTAS DE VERIFICAÇÃO

REQUISITO 01 (Consulta Pública)


O SPIE deve ser um órgão fisicamente constituído e sua localização deve permitir
facilmente a integração com outros setores do estabelecimento e agilidade nas A COMUM
intervenções de inspeção.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 1 - O SPIE deve ser um órgão fisicamente constituído, com salas, móveis,
A COMUM
arquivos, aparelhagem específica etc.
Requisito 8 - A localização física do SPIE deve permitir fácil integração com outros
B COMUM
órgãos do estabelecimento e agilidade nas intervenções.
Comentários
Junção de dois requisitos, sem maior impacto.

REQUISITO 02 (Consulta Pública)


O SPIE deve constar da estrutura administrativa do estabelecimento, com
A COMUM
atribuições, responsabilidades e autoridade formalmente definidas.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 2 - O SPIE deve constar da estrutura administrativa do estabelecimento,
A COMUM
com atribuições, responsabilidade e autoridade definidas formalmente.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 03 (Consulta Pública)


O SPIE deve possuir, em sua estrutura, um responsável pela gestão e
implementação da política e do programa de inspeção de equipamentos, A COMUM
formalmente designado e livre de pressões que possam prejudicar sua atuação.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 3 - O SPIE deve possuir, em sua estrutura, um responsável pela gestão
e implementação da política e dos planos de inspeção de equipamentos, A COMUM
formalmente designado.

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Tito Fernando da Silveira
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Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 04 (Consulta Pública)


O SPIE deve possuir quadro de pessoal próprio, incluindo engenheiros, PLH e
inspetores, com formação e treinamento compatíveis com suas atribuições, com a A COMUM
qualificação necessária e que respondam tecnicamente ao responsável pelo SPIE.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 4 - O SPIE deve possuir quadro de pessoal próprio, com escolaridade,
formação e treinamento, compatíveis com suas atribuições, bem como qualificação A COMUM
e certificação para atender exigências legais e normativas, quando for o caso.
Requisito 5 - O SPIE deve possuir em seu quadro de pessoal próprio pelo menos
um profissional habilitado (PH), com dedicação exclusiva integral, que poderá, ou A COMUM
não, exercer a função de responsável.
Comentários
Junção de dois requisitos, visto que a necessidade de pelo menos um PLH prevista no atual
Requisito 5 está implícita no novo texto. Dois detalhes, todavia, devem ser observados:
a) Embora não mencionada no texto do novo requisito, a dedicação exclusiva da equipe
segue sendo exigida, conforme Item 5.2.2.2 do novo texto, a ser interpretado
conjuntamente com seu Item 7.2;
b) Embora não conste do texto do novo requisito, que menciona apenas a subordinação
técnica ao responsável pelo SPIE, o Item 5 do novo texto estabelece que “todos os
profissionais do SPIE devem responder técnica e administrativamente ao responsável
pelo SPIE” (grifo introduzido). É possível que essa alteração tenha impacto nas estruturas
organizacionais offshore ou com dispersão geográfica, onde frequentemente os técnicos
de inspeção respondem administrativamente ao gerente do ativo e tecnicamente ao
responsável pelo SPIE.

REQUISITO 05 (Consulta Pública)


O efetivo do SPIE deve ser suficiente para a execução das atividades regulares de
inspeção em condições normais de operação e atender os valores mínimos A COMUM
previstos pela regulamentação.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 6 - A quantidade de inspetores de equipamentos e demais profissionais
do SPIE, incluídos os PH, deve permitir a execução das atividades regulares de
A COMUM
inspeção em condições normais de operação, conforme critérios definidos nesta
Portaria.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

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REQUISITO 06 (Consulta Pública)


O SPIE deve estabelecer critérios técnicos para a contratação dos serviços de
inspeção, respeitando os critérios regulamentares estabelecidos; manter registro B
do pessoal contratado e avaliar o desempenho dos serviços contratados.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 36 - O SPIE deve definir critérios para a contratação e avaliação dos
serviços ou mão de obra de inspeção de equipamentos incluindo, nos respectivos
A COMUM
instrumentos contratuais, os requisitos e critérios técnicos previstos na legislação
e normas aplicáveis.
Requisito 37 - As contratações devem respeitar os limites estabelecidos na INI de
A COMUM
SPIE.
Requisito 38 - O SPIE deve manter registro do pessoal contratado, identificando o
contrato, tipo de atividade desenvolvida, período da contratação e qualificações, B COMUM
quando aplicável.
Requisito 39 - O SPIE deve avaliar os serviços contratados, assegurando-se de que
os mesmos atendem às exigências contratuais bem como às condições previstas B COMUM
neste RAC.
Comentários
Junção de quatro requisitos. Destaca-se, todavia, a alteração de tipologia, visto que dois dos
requisitos unidos no novo Requisito 06 (indicado como Tipo B) são originalmente do Tipo A
Comum.

REQUISITO 07 (Consulta Pública)


Deve ser exigido a respectiva qualificação e certificação para o exercício das
B
funções de Inspetor de Ensaios Não Destrutivos e de Inspetor de Soldagem.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 7 - Para o exercício das funções de inspetor de END e inspetor de
B COMUM
soldagem devem ser exigidas as respectivas qualificações e certificações.
Comentários
Texto aprimorado. Destaca-se, todavia, que, embora não conste do texto do novo Requisito 07,
o Item 5.2.2.9 do novo texto exige igualmente as respectivas qualificações e certificações para
inspetores de pintura e caldeireiros de manutenção (para estes últimos, apenas em casos
específicos).

REQUISITO 08 (Consulta Pública)


O SPIE deve manter atualizada uma lista de itens controlados e implementar o
programa de inspeção de equipamentos em conformidade com exigências legais e A COMUM
normativas.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 9 - O SPIE deve implementar o programa de inspeção, em conformidade
A COMUM
com as exigências legais e normativas.

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Comentários
Texto aprimorado. Destaca-se, todavia, que, embora não conste do texto do novo Requisito 08,
o Item 7.1.1.3 do novo texto exige que seja igualmente mantida uma lista atualizada de
equipamentos fora do programa de inspeção, que estejam hibernados ou que tenham previsão
de retornar à operação.

REQUISITO 09 (Consulta Pública)


O SPIE deve efetuar, testemunhar ou assegurar a realização dos ensaios, medições,
testes e exames necessários para avaliar as condições físicas dos itens sob seu A COMUM
controle.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 11 - Efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a realização dos ensaios,
medições, testes e exames necessários para avaliar as condições físicas dos A COMUM
equipamentos sob seu controle.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 10 (Consulta Pública)


O SPIE deve emitir parecer conclusivo quanto à integridade do equipamento até a
próxima inspeção, informando os resultados da inspeção aos demais setores A COMUM
envolvidos do estabelecimento.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 13 - O SPIE deve emitir parecer conclusivo quanto à integridade do
equipamento até a próxima inspeção e informar os resultados da inspeção aos A COMUM
setores envolvidos do estabelecimento.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 11 (Consulta Pública)


O SPIE deve registrar e analisar os resultados das inspeções, modificações e
reparos e revisar parâmetros do programa de inspeção de equipamentos sempre A COMUM
que necessário.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 15 - O SPIE deve registrar e analisar os resultados das inspeções,
modificações e reparos visando identificar mecanismos de deterioração ou falhas
A COMUM
de equipamentos em serviço e, quando aplicável, revisar os parâmetros do
programa de inspeção.
Comentários
Texto aprimorado, mas a eliminação da menção à necessidade de identificação dos mecanismos
de deterioração ou falhas de equipamentos em serviço é um ponto de atenção.

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REQUISITO 12 (Consulta Pública)


O SPIE deve estabelecer registro com os prazos e controles do andamento destes
prazos e das providências das recomendações emitidas, com determinação de
prioridades, prazos e responsáveis pela execução. Para os casos de reavaliação das A COMUM
recomendações deve existir registro formal, assinado por PLH responsável,
incluindo eventuais reavaliações dos prazos de execução, quando necessário.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 14 - O SPIE deve recomendar as providências necessárias, reparos ou
substituições, para restaurar as condições físicas em níveis satisfatórios e o B COMUM
empregador deve determinar prazo e responsáveis pela execução.
Comentários
Texto bastante reformulado, introduzido explicitamente a necessidade de registro do controle do
andamento das Recomendações de Inspeção e de registro formal das eventuais reavaliações,
afora a alteração da tipologia de B Comum para A Comum. O requisito se relaciona
transversalmente com o Requisito 40, que fala sobre a avaliação amostral de Recomendações de
Inspeção em atraso.

REQUISITO 13 (Consulta Pública)


O SPIE deve utilizar técnicas e métodos de inspeção preventiva para monitorar a
B
deterioração dos equipamentos sob seu controle.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 12 - O SPIE deve utilizar técnicas e métodos de Inspeção preventiva para
B COMUM
monitorar a deterioração dos equipamentos.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 14 (Consulta Pública)


Os registros da Inspeção devem ser indeléveis, claros, devidamente identificados
e mantidos pelo devido tempo. Estes registros devem ser mantidos atualizados e B
rastreáveis.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015

Requisito 16 - O SPIE deve manter arquivos rastreáveis e atualizados. B COMUM

Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto, mas de certo modo redundante com o novo Requisito 28.
Destaca-se, todavia, que a atualização e a rastreabilidade dos arquivos, hoje avaliadas em
separado dentro do atual Requisito 16, permanecem agrupadas.

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REQUISITO 15 (Consulta Pública)


O SPIE deve avaliar a vida remanescente dos itens sob seu controle, justificando
A COMUM
casos em que a metodologia não seja aplicável.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 17 - O SPIE deve avaliar a vida residual dos equipamentos. A dispensa
B COMUM
desta avaliação deve ser justificada pelo PH do SPIE.
Comentários
Texto aprimorado, com alteração da tipologia de B Comum para A Comum.

REQUISITO 16 (Consulta Pública)


O SPIE deve participar de decisões ou desenvolver estudos técnicos com o objetivo
de definir se algum equipamento pode operar deforma segura em condições B
distintas das estabelecidas no projeto.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 18 - O SPIE deve participar de decisões ou desenvolver estudos técnicos
com o objetivo de definir se algum equipamento pode operar de forma segura em B COMUM
condições distintas das estabelecidas no projeto.
Comentários
Texto equivalente, sem maior impacto.

REQUISITO 17 (Consulta Pública)


O SPIE deve controlar as condições físicas dos dispositivos de segurança;
testemunhar ou assegurar a verificação da calibração e do desempenho dos A COMUM
dispositivos de segurança.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 19 - O SPIE deve efetuar, ou testemunhar, ou assegurar a verificação da
A COMUM
pressão de ajuste e das condições físicas das válvulas de segurança.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 18 (Consulta Pública)


O SPIE deve assegurar ou realizar os ensaios, testes e medições necessários para
verificar a qualidade dos reparos e modificações efetuados em equipamentos e B
tubulações sob seu controle.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 20 - Assegurar ou realizar os ensaios, testes e medições necessários para
verificar se a qualidade dos reparos e modificações executados nos equipamentos B COMUM
é satisfatória.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

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REQUISITO 19 (Consulta Pública)


O SPIE deve possuir procedimentos para as principais atividades de inspeção e
B
divulgá-los entre o pessoal próprio e contratado.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 22 - O SPIE deve possuir procedimentos para as principais atividades
incluindo, no mínimo, testes, ensaios, exames e medições que devem ser
B COMUM
executados, os respectivos critérios de aceitação, metodologia de registro de
resultados, e o controle da aparelhagem do SPIE.
Requisito 23 - O SPIE deve divulgar para o pessoal próprio e contratado os
B COMUM
procedimentos atualizados.
Comentários
Junção de dois requisitos, sem maior impacto.

REQUISITO 20 (Consulta Pública)


O SPIE deve identificar necessidades de treinamento e implementar programas
B
visando a capacitação e qualificação de seu efetivo.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 24 - O SPIE deve identificar necessidades de treinamento e implementar
B COMUM
programas visando à capacitação e certificação do pessoal de inspeção (...).
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 21 (Consulta Pública)


O SPIE deve executar, testemunhar, ou assegurar a realização das atividades de
inspeção de fabricação, construção, montagem e recebimento, inclusive no que se B
refere à execução de inspeção de segurança inicial.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 25 - O SPIE deve executar, ou testemunhar, ou assegurar que as
atividades de inspeção de fabricação e de recebimento de equipamentos, seus B COMUM
sobressalentes e outros materiais estão sendo realizadas.
Requisito 59 - O SPIE deve executar ou assegurar-se da execução da inspeção de
A COMUM
segurança inicial.
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Junção de dois requisitos, com alteração da tipologia de A Comum para B, no caso do atual
Requisito 59.

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REQUISITO 22 (Consulta Pública)


O SPIE deve participar de comissões visando à identificação de causas de falhas
B
em itens por ele controlados.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 26 - O SPIE deve participar de comissões visando à identificação de
causas de falhas de equipamentos em serviço sob controle do SPIE (perícias B COMUM
técnicas).
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 23 (Consulta Pública)


O SPIE deve manter lista atualizada da aparelhagem de inspeção; assegurar
B
condições adequadas para preservação e guarda da aparelhagem de inspeção.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 29 - O SPIE deve manter: (i) uma lista atualizada de sua aparelhagem
de inspeção, inclusive daquelas não sujeitas à calibração; (ii) registros dos
resultados das calibrações e identificar a data de validade da calibração da
aparelhagem de inspeção; (iii) a calibração desta aparelhagem deve ser feita B COMUM
contra padrões nacional ou internacionalmente reconhecidos; quando não
existirem estes padrões, a base utilizada para esta calibração deve ser
documentada.
Requisito 31 - O SPIE deve assegurar condições adequadas para preservação da
B COMUM
aparelhagem de inspeção.
Comentários
Junção de dois requisitos, sem maior impacto.

REQUISITO 24 (Consulta Pública)


O SPIE deve efetuar ou providenciar a aparelhagem da Inspeção contra padrões
nacional ou internacionalmente reconhecidos e possuir procedimentos específicos
B
para analisar os resultados quando os dispositivos forem utilizados fora dos limites
de confiabilidade ou segregados. Os itens devem estar devidamente preservados.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 28 - Efetuar ou providenciar, por intermédio de laboratórios qualificados,
B COMUM
a calibração da aparelhagem de inspeção.
Requisito 30 - Deve existir procedimento para segregação da aparelhagem de
inspeção, quando for encontrada fora dos limites de confiabilidade das medições,
B COMUM
devendo o SPIE analisar e documentar a validade dos resultados de inspeções,
medições e ensaios anteriores.
Comentários
Junção de dois requisitos, sem maior impacto.

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REQUISITO 25 (Consulta Pública)


O SPIE deve comunicar ao OCP todas as ocorrências e alterações listadas na
B
Instrução Normativa Inmetro.
Comentários
Requisito novo, que supre lacuna na Lista de Verificação da Portaria INMETRO 582/2015.

REQUISITO 26 (Consulta Pública)


O SPIE deve possuir procedimento específico para controle de sua documentação
B
e registros.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 33 - O SPIE deve ter procedimento escrito para controle de seus
documentos contendo sistemática de emissão, cancelamento, distribuição, B COMUM
disponibilização e revisão.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 27 (Consulta Pública)


Os registros da inspeção de equipamentos previstos pela regulamentação devem
A COMUM
ser assinados por Profissional Legalmente Habilitado ou Responsável Técnico.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 34 - Todos os registros de inspeção associados aos equipamentos
controlados pelo SPIE, justificativas técnicas para decisões particularizadas a
A COMUM
critério do PH e relatórios de inspeção de equipamentos categorizados e tubulações
enquadradas na NR-13 devem ser assinados pelo PH.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 28 (Consulta Pública)


Os registros de inspeção de equipamentos devem atender as exigências normativas
quanto a sua indelebilidade, disposição, rastreabilidade, atualização e tempo de B
retenção.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 35 - Os registros do SPIE devem ser indeléveis, adequadamente
B COMUM
identificados e mantidos pelo período de tempo por ele estabelecido.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto, embora de certo modo redundante com o novo Requisito
14.

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REQUISITO 29 (Consulta Pública)


A localização e as características dos equipamentos controlados conferem com o
prescrito nos arquivos sua identificação e categoria indicadas em campo devem B
respeitar a normalização aplicável.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 45 - A localização física e as características dos equipamentos conferem
B COMUM
com o prescrito nos arquivos.
Comentários
Texto aprimorado, embora de certo modo parcialmente redundante (e eventualmente em choque,
no que se refere às tubulações) com o novo Requisito 30.

REQUISITO 30 (Consulta Pública)


A identificação do equipamento é correta, clara e facilmente visível. As tubulações
devem ser identificáveis conforme padrão formalmente instituído pelo B
estabelecimento.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 46 - A identificação do equipamento é correta, se é clara e facilmente
visível. Quando tratar-se de equipamento enquadrado na NR-13, além da
identificação deve estar escrita a respectiva categoria. As tubulações devem ser B COMUM
identificáveis conforme padrão instituído pela empresa e sinalizadas conforme a
NR-26.
Comentários
Texto aprimorado, embora de certo modo parcialmente redundante com o novo Requisito 29.
Ademais, destaca-se que o trecho “tubulações devem ser identificáveis conforme padrão
formalmente instituído pelo estabelecimento” aparentemente se choca com a exigência do novo
Requisito 29 de que a identificação respeite a normalização aplicável (no caso, a NR-26, cuja
menção foi removida).

REQUISITO 31 (Consulta Pública)


As placas de identificação devem estar devidamente afixadas, ser acessíveis,
B
visíveis e atender aos requisitos legais e normativos.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 47 - Se a placa de identificação do equipamento é correta, é clara,
B COMUM
facilmente visível e respeita as prescrições da NR-13.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

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REQUISITO 32 (Consulta Pública)


Se existem dispositivos de segurança, [se] estão claramente identificados, se as
informações conferem com as informações de arquivo, se existe possibilidade de A COMUM
bloqueios inadvertidos, considerando as disposições da NR-13.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 49 - Se existe dispositivo contra bloqueio inadvertido dos dispositivos de
A RGI
segurança.
Requisito 50 - Se os dispositivos de segurança estão claramente identificados e se
B COMUM
as informações conferem com as informações do arquivo.
Comentários
Junção de dois requisitos. Destaca-se, todavia, a alteração de tipologia, visto que um dos
requisitos unidos no novo Requisito 32 (indicado como Tipo A Comum) é originalmente do Tipo
A RGI.

REQUISITO 33 (Consulta Pública)


Se os dispositivos de segurança possuem lacres que impeçam a alteração dos
A COMUM
parâmetros utilizados em sua calibração.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015

Requisito 51 - Se os dispositivos de segurança estão lacrados. A RGI

Comentários
Texto aprimorado, com alteração da tipologia de A RGI para A Comum.

REQUISITO 34 (Consulta Pública)


Se o valor de PMTA do item controlado é compatível com a pressão de abertura do
A COMUM
dispositivo de segurança, considerando as prescrições da NR-13.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 48 - Se existem dispositivos de segurança e se o valor da pressão de
A RGI
ajuste é compatível com a PMTA do equipamento.
Comentários
Texto aprimorado, com alteração da tipologia de A RGI para A Comum.

REQUISITO 35 (Consulta Pública)


Os dispositivos de segurança de caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques
NR-13 estão desbloqueados. Caso contrário, se possuem a devida justificativa A RGI
técnica.
Comentários
Requisito novo, que supre lacuna na Lista de Verificação da Portaria INMETRO 582/2015.

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REQUISITO 36 (Consulta Pública)


Se os indicadores de pressão dos vasos de pressão, caldeiras, tubulações
B
enquadradas na NR-13 e tanques de baixa pressão estão identificados.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 53 (parte) - Se os manômetros ou indicadores de pressão dos vasos de
pressão ou caldeiras estão identificados e se existe um plano para manutenção
preventiva. Para caldeiras e vasos de pressão categorizados na NR-13 que não
disponham de manômetros ou outro dispositivo de indicação de pressão no campo, A COMUM
verificar o plano para os transmissores de pressão. Para o caso de tubulações
enquadradas na NR-13, quando definido no projeto, deve ter identificação e um
plano de manutenção preventiva.
Comentários
Texto aprimorado, com alteração da tipologia de A Comum para B. Destaca-se ainda o fato de
ser redundante com o novo Requisito 37.

REQUISITO 37 (Consulta Pública)


Se os manômetros, indicadores de pressão e transmissores dos vasos de pressão,
caldeiras, tanques de baixa pressão e tubulações categorizadas NR-13 são
identificados, rastreáveis com a documentação e possuem plano de calibração. Se B
os procedimentos aplicáveis são cumpridos e se as oficinas utilizadas para
calibração são compatíveis com as atividades desenvolvidas.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 53 - Se os manômetros ou indicadores de pressão dos vasos de pressão
ou caldeiras estão identificados e se existe um plano para manutenção preventiva.
Para caldeiras e vasos de pressão categorizados na NR-13 que não disponham de
manômetros ou outro dispositivo de indicação de pressão no campo, verificar o A COMUM
plano para os transmissores de pressão. Para o caso de tubulações enquadradas
na NR-13, quando definido no projeto, deve ter identificação e um plano de
manutenção preventiva.
Comentários
Texto aprimorado, com alteração da tipologia de A Comum para B. A princípio, abarca
integralmente o novo Requisito 36.

REQUISITO 38 (Consulta Pública)


Se os indicadores de pressão de vasos de pressão, caldeiras, tubulações NR-13 e
A COMUM
tanques de baixa pressão apresentam condições operacionais adequadas.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 52 - Se os manômetros ou indicadores de pressão dos vasos de pressão
e caldeiras reúnem condições operacionais aceitáveis. Para caldeiras e vasos de
pressão categorizados na NR-13 que não disponham de manômetros ou outro
dispositivo de indicação de pressão no campo, verificar a existência de A COMUM
transmissores e de indicação no painel de controle. Para o caso de tubulações
enquadradas na NR-13, quando definido no projeto de processo e instrumentação,
deve possuir indicador de pressão condições operacionais aceitáveis.

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Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 39 (Consulta Pública)


Se os indicadores de nível das caldeiras ou sistemas redundantes estão em plenas
A RGI
condições operacionais.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 54 - Se os indicadores de nível das caldeiras reúnem condições
operacionais aceitáveis, se estão identificados e se existe um plano para A RGI
manutenção preventiva.
Comentários
Texto aprimorado, com eliminação da necessidade de identificação e de plano de manutenção
preventiva.

REQUISITO 40 (Consulta Pública)


Se os equipamentos amostrados e seus acessórios apresentam vazamentos ou
deteriorações severas que possam interferir com a segurança das pessoas e
A COMUM
preservação do meio ambiente ou possuem recomendação de inspeção atrasada
sem a devida justificativa técnica.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 55 - Se o equipamento, seus acessórios e tubulações não apresentam
vazamentos ou deteriorações severas que possam interferir com a segurança das A COMUM
pessoas e preservação do meio ambiente.
Comentários
Texto aprimorado, com inclusão da verificação amostral de eventuais Recomendações de
Inspeção vencidas sem as devidas justificativas técnicas. Tal alteração, que se relaciona
transversalmente ao novo Requisito 12, efetivamente faz com que atrasos não justificados na
execução de Recomendações de Inspeção passem a ser entendidos como desvios amostrais,
passíveis, portanto, de Não Conformidade, mesmo quando os atrasos estejam eventualmente
dentro das tolerâncias previstas em procedimentos internos do SPIE.

REQUISITO 41 (Consulta Pública)


Se o acesso aos equipamentos controlados é seguro e apresenta bom estado de
A COMUM
conservação.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 56 - Se os equipamentos possuem acesso fácil e seguro, necessário às
A COMUM
atividades de operação, inspeção e manutenção.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

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REQUISITO 42 (Consulta Pública)


Se as inspeções e intervenções estão sendo adequadamente anotadas no registro
B
de segurança e se conferem com as existentes nos arquivos do SPIE.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 57 - Se as inspeções e intervenções estão sendo adequadamente
anotadas no Registro de Segurança e se conferem com as existentes nos arquivos B COMUM
do SPIE.
Comentários
Texto equivalente, sem maior impacto.

REQUISITO 43 (Consulta Pública)


Se os todos os itens controlados pelo SPIE estão incluídos no programa de inspeção
A COMUM
de equipamentos e são rastreáveis com as instalações físicas.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 58 - Se os equipamentos e as tubulações controlados pelo SPIE estão
A COMUM
incluídos no programa de inspeção.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 44 (Consulta Pública)


O sistema de documentação e registro do SPIE deve abranger os documentos
A COMUM
listados na Instrução Normativa Inmetro.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 32 - O sistema de documentação e registro do SPIE deve abranger no
A COMUM
mínimo os documentos listados no item 7.1 da INI.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 45 (Consulta Pública)


O SPIE define e implementa medidas para tratamento de Não Conformidades e
A COMUM
Preocupações, conforme procedimento específico.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 41 - O SPIE deve possuir procedimento escrito para tratamento das NC
B COMUM
e Preocupações evidenciadas nas auditorias internas ou externas.
Requisito 42 - Para cada NC deve ser definida e implementada uma ação corretiva,
B COMUM
objetivando a neutralização das suas causas básicas.
Comentários
Junção de dois requisitos, com alteração da tipologia de B Comum para A Comum.

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REQUISITO 46 (Consulta Pública)


Se o SPIE realiza auditorias internas, conforme previsto na programação e em
B
procedimento específico.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 40 - O SPIE deve possuir programa e procedimento para realização de
B COMUM
auditorias internas.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 47 (Consulta Pública)


Se o estabelecimento realiza auditoria análise crítica de acordo com procedimento
e programação específica, abrangendo os principais resultados do SPIE; se existem B
ações ou deliberações para mitigar os desvios observados.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 44 - O estabelecimento deve possuir procedimento escrito orientando a
B COMUM
análise crítica pela alta administração, dos resultados alcançados pelo SPIE.
Comentários
Texto aprimorado, com a Análise Crítica passando a ser uma via de mão dupla: deve agora haver
um “parecer da alta administração sobre os resultados apresentados, bem como decisões sobre
ações de melhoria a serem implementadas estabelecendo prazos e responsáveis por sua
execução”, conforme Item 13.2(e) do novo texto.

REQUISITO 48 (Consulta Pública)


Se o SPIE dá tratamento a todas as reclamações referentes aos serviços prestados,
B
conforme procedimento específico.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 60 - O estabelecimento deve possuir procedimento para registro e
tratamento das reclamações referentes aos serviços prestados pelo SPIE. As B COMUM
reclamações devem ser registradas e tratadas.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

REQUISITO 49 (Consulta Pública)


Se as Informações Preliminares respeitaram aos prazos e conteúdo mínimo
B
estabelecidos pelo OCP.
Referências na Portaria INMETRO 582/2015
Requisito 62 - O SPIE deve enviar no prazo determinado Informações Preliminares
B COMUM
que atendam aos critérios estabelecidos para análise do OCP.
Comentários
Texto aprimorado, sem maior impacto.

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3 REQUISITOS ELIMINADOS NA NOVA LISTA DE VERIFICAÇÃO

Referências na Portaria INMETRO 582/2015


Requisito 10 - Definir e transmitir aos outros setores envolvidos do estabelecimento
B COMUM
as informações da programação.
Requisito 21 - O SPIE deve, quando aplicável, desenvolver em conjunto com os
responsáveis pelo projeto dos equipamentos, propostas de modificações, visando
B COMUM
prevenir ou atenuar os processos de deterioração aos quais os equipamentos estão
sujeitos.
Requisito 27 - Definir as especificações técnicas para compra de material e
B COMUM
aparelhagem de inspeção.
Requisito 43 - Situações envolvendo a tolerância de NC, por prazo definido, devem
ser justificadas por escrito e mantidas em arquivo, assim como as ações corretivas B COMUM
definidas e implementadas.
Requisito 61 - O SPIE deve utilizar o Selo de Identificação da Conformidade, de
B COMUM
acordo com as regras estabelecidas pelo RAC.

4 ANÁLISE DA ALTERAÇÃO DAS TIPOLOGIAS

Em relação à quantidade de Não Conformidades admissíveis em uma Auditoria, o novo texto prevê
em seu Item 6.5 que são permitidas até 3 (três) Não Conformidades do Tipo A Comum e até
5 (cinco) Não Conformidades do Tipo B. A tolerância hoje prevista na Portaria INMETRO
582/2015 é de 3 (três) Não Conformidades do Tipo A Comum e até 10 (cinco) Não Conformidades
do Tipo B Comum.

O novo texto, tal como a Portaria INMETRO 582/2015, prevê que Não Conformidades do Tipo A
RGI devem ser corrigidas durante o período da auditoria ou a auditoria deve ser interrompida.

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5 OUTRAS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NO NOVO TEXTO

Afora as alterações destacadas no Item 2, dentre as quais citam-se, pela sua relevância, as
comentadas nos novos Requisitos 4, 12, 25, 35, 40 e 47, diversas outras foram introduzidas no
novo texto, algumas das quais a seguir pontuadas.

5.1 PAPEL DA COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO DE SPIE (COMCER)

A ComCer é mencionada apenas uma vez no novo texto, no Item 6.2.5.1, sem atribuição de
qualquer função específica.

Essa mudança é profundamente substancial, pois cabe hoje à ComCer, de modo independente,
emitir pareceres sobre os processos, recomendar a aplicação de sanções e penalidades, apoiar a
definição da necessidade de Auditorias Eventuais (especificamente das Auditorias de
Acompanhamento e Extraordinárias) e emitir esclarecer casos omissos, por exemplo.

Tais funções passariam a caber, pelo novo texto, ao próprio OCP, sem qualquer previsão explícita
de que a ComCer, a expressão tripartite paritária dentro do processo, deva ser consultada.

5.2 PAPELA DA COMISSÃO DE IMPARCIALIDADE DO OCP (COMIMP)

Cabe hoje à ComImp o papel relevante, tal como explicitado nos Itens 7.1(e) e 10.4 da Portaria
INMETRO 582/2014, de avaliação independente da integridade do processo de Certificação.

O novo texto não menciona a ComImp, nem menciona como devem ser moderadas as relações
entre o OCP e os SPIE, com risco potencial à garantia da imparcialidade.

5.3 FORMAÇÃO DOS INSPETORES DE EQUIPAMENTOS

O novo texto traz um requisito adicional para o Curso de Formação de Inspetor de Equipamentos,
conforme o Item 4.7 de seu ANEXO B, a seguir reproduzido (grifo introduzido):

“4.7 - O curso deve contemplar aula prática ou estágio supervisionado por PLH, com carga
horária mínima de 200 horas, contemplando a execução de inspeção de equipamentos com base
nos conhecimentos adquiridos, emissão de laudo e relatórios específico, conforme normas técnicas
aplicáveis.”

Conquanto seja amplamente reconhecido que iniciativas de aprimoramento da formação dos


inspetores de equipamento sejam bem-vindas, o impacto potencial desse novo requisito é grande,
seja devido à carência de instituições/estabelecimentos capazes de operacionalizar aulas práticas
ou estágios supervisionados por PLH com tal duração, seja devido às características do público-
alvo, que frequentemente concilia sua formação com outras atividades profissionais.

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5.4 TREINAMENTO DA EQUIPE

Houve alterações relevantes, dentre as quais citam-se duas.

A primeira é que, até então, treinamentos compulsórios, tais como NR-33 e NR-35, não são
considerados como passíveis de cômputo, mas pelo novo texto passariam a ser (até certo limite),
conforme seu Item 5.2.2.6. Isso pode reduzir a quantidade de treinamentos técnicos efetivamente
realizados pela equipe do SPIE.

A segunda alteração relevante é que, apesar da necessidade de “um programa de treinamento que
contemple minimamente uma carga horária média de 3% de homem-hora trabalhados para os
inspetores de equipamentos e de 5% para os PLHs nos últimos doze meses” (grifo introduzido), os
percentuais de treinamento devem ser avaliados individualmente para cada membro do Efetivo,
com as cargas individualmente não realizadas devendo ter justificativas e ser
compensadas em até 12 meses. Ou seja, com essa mudança, todos os membros do efetivo,
individualmente, devem atender aos valores mínimos estabelecidos, ainda que a média seja
atendida.

5.5 DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DOS PLH

Até agora, embora não formalmente previsto, era usualmente aceito que alguns PLH tivessem
dedicação parcial ao SPIE, desde que pelo menos um tivesse dedicação integral (ao contrário dos
técnicos de inspeção, que sempre têm que ter dedicação integral).

Agora é explicitado no Item 5.2.2.2 do novo texto que todos os integrantes, técnicos de inspeção
e PLH, devem ter dedicação exclusiva ao SPIE. Não obstante, tal exigência encontra certo equilíbrio
com as novas atividades não mandatórias previstas no Item 7.2 do novo texto, em particular com
as citadas nas alíneas (d), (h) e (i).

5.6 AUDITORIAS INTERNAS & TRATAMENTO PRÉVIO DE DESVIOS

O texto em Consulta Pública apresenta novidades sobre o assunto, das quais citam-se três.

A primeira inovação é que agora o procedimento para sua realização deve explicitar, no mínimo,
alguns itens (alguns dos quais frequentemente omitidos), conforme Item 11.2 do novo texto.

O segundo ponto de atenção é a recomendação do Item 11.3 do novo texto, a seguir reproduzida:

“11.3 É recomendável que a representação sindical da categoria predominante no estabelecimento


e a CIPA sejam entrevistadas nas auditorias internas e participem das respectivas reuniões de
encerramento.”

O terceiro e talvez principal ponto reside no Item 6.5.2 do novo texto, a seguir reproduzido:

“6.5.2 Caso seja constatada pela equipe auditora alguma não conformidade já identificada pelo
SPIE, que seja decorrente da mesma causa e em tratamento adequado pelo SPIE, o OCP pode, a
seu critério, aplicar apenas uma preocupação no requisito.”

Esse item abre caminho para que o tratamento das constatações eventualmente identificadas
durante as Auditorias Internas seja efetivamente considerado como elemento atenuante nas
Auditorias Externas, reforçando a importância das Auditorias Internas, quando bem executadas.

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5.7 ACIDENTES MAIORES

A Portaria INMETRO 582/2015 assim define Acidente Ampliado (grifo introduzido):

“Acidente Ampliado em indústria química, petroquímica, de petróleo e outras, como por exemplo,
explosões, incêndios, vazamentos, emissões que, individualmente ou de forma combinada,
tenham potencial para causar danos ao meio ambiente ou à saúde dos seres humanos expostos.”

No novo texto, essa definição foi alterada como segue (grifo introduzido):

“4.1 Acidente maior

Todo evento inesperado, como um vazamento, um incêndio ou uma explosão, de grande


magnitude, envolvendo uma ou mais substâncias perigosas e que exponha os trabalhadores, a
população ou o meio ambiente a perigo de consequências imediatas ou de médio e longo prazos.”

Embora a definição do novo texto seja mais específica, mencionando explicitamente eventos de
grande magnitude e não necessariamente todos os eventos com potencial de dano, ela ainda carece
de meios objetivos de avaliação.

Note-se que essa questão é abarcada por um novo requisito, o Requisito 25.

5.8 OUTRAS PREVISÕES ELIMINADAS

Pelo menos outras três previsões constantes na Portaria INMETRO 582/2015 foram eliminadas no
novo texto, todas com impacto substancial no regramento.

A primeira ausência notável no novo texto diz respeito à possibilidade de ampliação da periodicidade
entre Auditorias de Manutenção para até 18 (dezoito) meses, prevista no Item 6.2.2 da Portaria
INMETRO 582/2015.

A segunda se refere ao Item 6.4.6.4 da Portaria INMETRO 582/2015, que prevê a possibilidade
de adaptação da Lista de Verificação para estabelecimentos de pequeno porte. Embora tal abertura
tenha sido historicamente pouco explorada, sua ausência dificulta, em tese, a disseminação da
Certificação de SPIE em empresas com poucos equipamentos controlados e menor complexidade.

A última ausência aqui citada se refere ao Item 6.4.6.5 da Portaria INMETRO 582/2015, que
prevê que casos omissos devam ser tratados pela ComCer. Como não há qualquer indicação no
novo texto sobre a responsabilidade pela decisão sobre casos omissos, subentende-se que esta
caberia ao próprio OCP. Mais considerações sobre o papel da ComCer são apresentadas no Item
5.1.

6 PRÓXIMOS PASSOS DA CONSULTA PÚBLICA

O texto da Consulta Pública pode ser obtido em [ https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/consulta-


publica-n-17-de-21-de-novembro-de-2024-601113944 ]. As críticas e sugestões devem ser
apresentadas na Plataforma Participa + Brasil [ https://www.gov.br/participamaisbrasil/inmetro-
diretoria-de-avaliacao-da-conformidade ] até o dia 11/02/2025.

Findo este prazo, o INMETRO informa que se articulará com as entidades que tenham manifestado
interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à
consolidação do texto final.

Elaboração:
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Tito Fernando da Silveira

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