Ana Cristina - conteúdo psicologia

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• Angerami– Camon (2014) definiu Psicologia da Saúde como uma área da Psicologia que se

preocupa com a interface entre saúde e comportamento.

• Enfatiza a importância dos fatores psicológicos na prevenção de doenças, na promoção da


saúde e no tratamento de condições médicas.

• A Psicologia da Saúde busca entender como os fatores comportamentais, emocionais e


sociais influenciam a saúde física e o bem-estar, e aplica esse conhecimento para melhorar
a qualidade de vida das pessoas.

• Destacou a importância de uma abordagem integrada, que considera não apenas os


aspectos biológicos da saúde, mas também os psicológicos e sociais, promovendo uma
visão holística do cuidado à saúde.

• Precisamos considerar a historicidade da pessoa doente.

• Um indivíduo doente no nordeste do país sem dúvida terá necessidades emocionais e sociais
bastante diferentes daquelas de um paciente situado no sul do pais.

• Indagações: porque a psicologia hospitalar é definida como psicologia da saúde e a


psicologia não o é? Porque a psicoterapia não é incluída no rol das práticas englobadas pela
psicologia da saúde se ela, em última instância, atua com a saúde mental dos pacientes?

• RESOLUÇÃO Nº 287 DE 08 DE OUTUBRO DE 1998

Histórico e Evolução

• Está inserida em diferentes âmbitos de atuação – profissional, ensino e pesquisa – sobre


temas referentes ao processo saúde-doença.

• Na década de 1950, em especial nos EUA e em países da Europa Ocidental, suas práticas
profissionais foram expandidas para o sistema de saúde de forma mais ampla, extrapolando
ações limitadas à esfera da psiquiatria, voltadas para os transtornos mentais.

• Em 1970 , a tendência de expansão para o sistema único de saúde como um todo foi seguida
por outros países, incluindo o Brasil.

• A política de saúde em vigência no Brasil – a partir da promulgação da Constituição em 1988,


que redundou na instituição do SUS, tem propiciado o aumento da inserção desse
profissional e o fortalecimento da psicologia da saúde no País.
• O SUS propôs os princípios de UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO,
EQUIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE BIOPSICOSSOCIAL.

• A configuração desse cuidado em saúde demandou ações específicas em diversos setores,


com destaque para:

• Ações voltadas para a promoção de saúde e prevenção de agravos (na atenção primária)

• Redução de riscos de doenças, bem como de sua duração e severidade (no nível
secundário)

• Tratamento e minimização de consequências adversas de enfermidades ou condições já


instaladas, envolvendo diagnóstico, tratamento e/ou reabilitação (no nível terciário)

• O processo de trabalho do psicólogo da saúde, na atenção primária, secundária e/ou


terciária, prevê intervenções nos planos individual, familiar, conjugal e/ou comunitário.

• Inclui atividades diversificadas como avaliação psicológica, intervenção mediante a


aplicação de procedimentos e técnicas compatíveis com as necessidades e demandas
psicológicas e/ou psicossociais de paciente e/ou familiares, ações individuais ou em grupos,
além de atividades em equipes multiprofissionais com atuação multi e/ou interdisciplinar, inter
consultas, capacitação de outras categorias de profissionais e atividades de gestão em níveis
diversos do sistema de saúde.
Modelos Teóricos em Psicologia da Saúde

• Modelo biopsicossocial.

• Modelo de crenças de saúde (Health Belief Model).

• Teoria do comportamento planejado.

Modelo biopsicossocial

• O modelo biopsicossocial é uma abordagem que considera a interação de fatores:

• Biológicos, psicológicos e sociais na compreensão da saúde e da doença.

• Este modelo foi proposto por George Engel em 1977 como uma alternativa ao modelo
biomédico tradicional, que focava quase exclusivamente nos aspectos biológicos das
doenças.

Quem foi George Engel?

• (1913-1999) foi um renomado psiquiatra e professor de medicina norte-americano,


amplamente reconhecido por desenvolver o modelo biopsicossocial.

• Este modelo revolucionou a forma como a medicina e as ciências da saúde compreendem e


tratam a saúde e a doença, promovendo uma abordagem mais holística que inclui fatores
biológicos, psicológicos e sociais.

• Nasceu em Nova York, em 1913.

• Estudou na Universidade Johns Hopkins (graduação e doutorado).

• Inicialmente treinado como gastroenterologista, desenvolveu um interesse profundo pela


psiquiatria, particularmente no que diz respeito à conexão entre mente e corpo.

• Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu no Corpo Médico do Exército dos Estados
Unidos.

• Teve a oportunidade de observar de perto como os fatores psicológicos influenciavam a


saúde dos soldados.

• Essas experiências moldaram sua visão crítica do modelo biomédico tradicional, que ele
considerava excessivamente reducionista.

• Após a guerra retornou à Johns Hopkins, onde trabalhou ao lado de John Romano, um
psiquiatra que compartilhava de suas preocupações sobre as limitações do modelo
biomédico.

• Em 1946, ambos foram convidados a fundar o Departamento de Psiquiatria da Universidade


de Rochester, onde Engel passou a maior parte de sua carreira acadêmica.

Contribuições Acadêmicas e o Modelo Biopsicossocial de Engel

• É mais conhecido por seu artigo de 1977, publicado na revista Science, intitulado "The Need
for a New Medical Model: A Challenge for Biomedicine".

• Neste trabalho introduziu o modelo biopsicossocial como uma alternativa ao modelo


biomédico, que ele via como incapaz de explicar plenamente a complexidade da saúde e da
doença.
• Argumentava que o modelo biomédico, com seu foco exclusivo em causas biológicas,
negligenciava os papéis críticos desempenhados pelas dimensões psicológicas e sociais.

• Acreditava que, para tratar adequadamente um paciente, os médicos precisavam entender


não apenas os sintomas físicos, mas também os contextos emocionais e sociais em que
esses sintomas ocorriam.

• Engel aplicou e expandiu esse modelo em suas pesquisas e na prática clínica, influenciando
profundamente a educação médica e as práticas de saúde em todo o mundo. Ele também
foi um defensor da comunicação médico-paciente e da importância de um cuidado centrado
no paciente.

• Engel faleceu em 1999, mas suas ideias permanecem influentes, moldando o modo como a
medicina moderna aborda a saúde e a doença, e como os profissionais de saúde são
treinados para tratar seus pacientes como seres humanos completos, cujas experiências de
saúde são moldadas por uma ampla gama de fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Componentes do Modelo Biopsicossocial:

• Fatores Biológicos:

• Genética: Predisposições genéticas e fatores hereditários.

• Incluem todos os aspectos físicos que afetam a saúde, como genética, fisiologia, doenças,
e respostas corporais a tratamentos.

• Por exemplo, predisposições genéticas para determinadas doenças, infecções, ou lesões.

• Fatores Psicológicos:

• Emoções: Impacto das emoções, como estresse, ansiedade e depressão, na saúde.

• Comportamento: Hábitos e estilos de vida, como dieta, exercício e sono.

• Cognições: Crenças, atitudes e percepções sobre saúde e doença.

• Mecanismos de enfrentamento: Estratégias para lidar com o estresse e adversidades.

• Referem-se a elementos como emoções, pensamentos, comportamentos, crenças, e


estratégias de enfrentamento.

• Isso inclui o impacto do estresse, das emoções e da personalidade sobre a saúde.

• Por exemplo, uma pessoa com alta resiliência pode lidar melhor com uma doença crônica
do que alguém que tem pouca habilidade de enfrentamento.

• Fatores Sociais:

• Suporte Social: Relações familiares, amizades e redes de apoio.

• Cultura: Normas culturais e crenças que influenciam a percepção de saúde e


comportamento.

• Status Socioeconômico: Condições econômicas e acesso a cuidados de saúde.

• Estressores sociais: Eventos de vida, ambiente de trabalho e situações de crise.


• Envolvem o ambiente em que o indivíduo vive, incluindo influências culturais, econômicas,
familiares, e o suporte social.

• O contexto social pode afetar a saúde, como o impacto de uma rede de suporte familiar forte
em comparação a uma situação de bisolamento social.

Interação dos Componentes:

• O modelo biopsicossocial destaca que a saúde não é apenas a ausência de doença, mas o
resultado de uma interação complexa entre os componentes biológicos, psicológicos e
sociais.

• Por exemplo, uma pessoa com uma predisposição genética para uma doença (fator
biológico) pode nunca desenvolver essa doença se tiver um estilo de vida saudável (fator
psicológico) e forte apoio social (fator social).

Aplicações do Modelo Biopsicossocial:

• Diagnóstico: Considera não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos


emocionais e sociais do paciente.

• Tratamento: Promove intervenções que incluem mudanças no estilo de vida, suporte


psicológico e melhorias no ambiente social.

• Prevenção: Enfatiza a importância de programas de prevenção que abordam os três


aspectos para reduzir o risco de doenças.

• Medicina Geral: Na abordagem de doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão, o


modelo biopsicossocial sugere que o tratamento deve incluir não apenas medicamentos
(aspecto biológico), mas também apoio psicológico e mudanças no estilo de vida (aspectos
psicológicos e sociais).

• Saúde Mental: No tratamento de transtornos mentais como a depressão ou a ansiedade, o


modelo biopsicossocial propõe que a terapia seja multifacetada, incorporando
medicamentos, terapia cognitivo- comportamental (geralmente), e apoio social.

• Reabilitação: Em casos de reabilitação após um acidente ou doença grave, uma abordagem


biopsicossocial pode ajudar a entender como fatores como o suporte familiar, o estado
emocional do paciente e os fatores fisiológicos interagem para influenciar a recuperação.

Aplicação do Modelo Biopsicossocial no Brasil

• No contexto brasileiro, o modelo biopsicossocial tem sido aplicado em diversas áreas,


incluindo a saúde mental, a atenção primária e a reabilitação.

• Pesquisadores brasileiros têm destacado a importância de considerar as desigualdades


sociais, a cultura local, e os recursos disponíveis ao aplicar o modelo biopsicossocial em
intervenções de saúde.

Exemplo Prático

• Doença cardíaca

• Um paciente com doença cardíaca pode ser tratado de maneira mais eficaz considerando-
se os três componentes do modelo biopsicossocial:

• Biológico: Exame de fatores como colesterol alto e hipertensão.


• Psicológico: Avaliação de estresse crônico e depressão, que podem agravar a condição.

• Social: Consideração de fatores como isolamento social e falta de suporte familiar, que
podem impactar negativamente a recuperação.

Benefícios do Modelo Biopsicossocial:

• Visão Holística: Fornece uma visão mais abrangente do paciente.

• Intervenções Personalizadas: Facilita o desenvolvimento de tratamentos personalizados que


consideram o indivíduo como um todo.

• Prevenção e Promoção de Saúde: Ajuda a criar programas de prevenção mais eficazes que
consideram múltiplos fatores de risco.

Desafios:

• Implementação Completa: Requer uma abordagem multidisciplinar e uma mudança de


paradigma na prática médica e psicológica.

• Complexidade: A análise de todos os fatores envolvidos pode ser complexa e exigir mais
tempo e recursos.

• O modelo biopsicossocial continua sendo uma abordagem essencial em diversas áreas da


saúde, incluindo a
• psicologia, medicina, enfermagem, e saúde pública, permitindo uma compreensão mais
profunda e abrangente
• dos fatores que afetam a saúde e o bem-estar dos indivíduos.

Limitações

• Pode ser difícil de implementar na prática, especialmente em sistemas de saúde


sobrecarregados ou em situações onde os recursos são limitados.

• Requer uma abordagem interdisciplinar, que pode ser desafiadora devido a diferenças de
formação e perspectiva entre profissionais de saúde.

Modelo de crenças de saúde (Health Belief Model)

• O Modelo de Crenças em Saúde (Health Belief Model,HBM) é uma teoria psicológica


desenvolvida na década de 1950 por psicólogos sociais nos Estados Unidos, (incluindo Irwin
M. Rosenstock, Godfrey Hochbaum e Stephen Kegels) como parte de um esforço para
entender por que algumas pessoas não adotavam comportamentos preventivos ou não
seguiam tratamentos recomendados para doenças, mesmo quando esses comportamentos
ou tratamentos eram claramente benéficos para a saúde.

Principais Motivos para a Criação do HBM:

• Campanhas de Saúde Pública Ineficientes

• Necessidade de um Modelo Teórico

• Inspiração na Teoria da Ação Racional

• Foco na Prevenção

• Influência da Psicologia Cognitiva


Campanhas de Saúde Pública Ineficientes

• Durante as décadas de 1940 e 1950, o governo dos Estados Unidos lançou várias
campanhas de saúde pública, como as campanhas de vacinação e de rastreamento de
doenças (por exemplo, tuberculose).

• No entanto, as taxas de participação eram frequentemente baixas, apesar da disponibilidade


de serviços e da divulgação dos benefícios dessas ações preventivas.

• Isso gerou uma preocupação em entender por que as pessoas não estavam aderindo a
essas práticas de saúde, mesmo quando elas poderiam prevenir doenças graves.

Necessidade de um Modelo Teórico

• Na época, havia uma carência de modelos teóricos que explicassem de forma sistemática
os comportamentos de saúde.

• Os psicólogos sociais queriam criar uma estrutura teórica que pudesse ser usada para prever
e modificar o comportamento de saúde, indo além das simples campanhas informativas.

• Eles queriam entender os processos cognitivos que influenciam as decisões das pessoas
sobre sua saúde.

Inspiração na Teoria da Ação Racional

• O HBM foi parcialmente inspirado por teorias da psicologia social, como a Teoria da Ação
Racional, que enfatiza que o comportamento humano é o resultado de intenções conscientes
e racionais.

• Os criadores do HBM estavam interessados em como as percepções individuais (como a


percepção de risco e os benefícios percebidos) influenciam as intenções e, por
consequência, os comportamentos de saúde.

Foco na Prevenção

• Na década de 1950, a medicina estava começando a focar mais na prevenção do que apenas
no tratamento de doenças.

• O HBM foi uma resposta a essa mudança, oferecendo um modelo para entender como as
pessoas tomam decisões sobre práticas preventivas, como vacinação, exames de
rastreamento, e adoção de hábitos saudáveis.

Influência da Psicologia Cognitiva

• Os psicólogos envolvidos no desenvolvimento do HBM estavam interessados nos processos


cognitivos subjacentes às decisões de saúde.

• Eles queriam criar um modelo que capturasse as crenças e percepções que influenciam a
forma como as pessoas avaliam as ameaças à sua saúde e as ações que podem tomar para
se proteger.

Componentes Originais do HBM

• O modelo foi construído em torno de quatro componentes principais, que refletem as crenças
individuais que afetam as decisões de saúde:

• 1. Susceptibilidade Percebida: A crença de que se está vulnerável a uma doença ou


condição específica.
• Ou seja, a percepção do indivíduo sobre o quão vulnerável ele está para contrair uma
determinada doença ou condição de saúde. Quanto maior a percepção de susceptibilidade,
maior a probabilidade de adotar um comportamento preventivo.

• 2. Gravidade Percebida: A crença sobre a gravidade das consequências associadas à


doença ou condição.

• Ou seja, a crença sobre a gravidade das consequências de contrair a doença ou condição.


Se um indivíduo acredita que as consequências de uma doença são graves, ele é mais
propenso a tomar medidas para evitá-la.

• 3. Benefícios Percebidos: A crença de que uma ação específica (por exemplo, vacinar-se,
usar preservativos) reduzirá o risco ou a gravidade da doença.

• Ou seja, a crença nos benefícios de tomar uma ação preventiva específica ou seguir um
tratamento. As pessoas ponderam se o comportamento ou tratamento trará resultados
positivos, como a prevenção de uma doença ou a melhora na saúde.

• 4. Barreiras Percebidas: A percepção dos obstáculos que dificultam a adoção da ação de


saúde recomendada.

• Ou seja, a percepção de obstáculos ou dificuldades em adotar o comportamento preventivo


ou seguir o tratamento. As barreiras podem ser físicas, psicológicas, financeiras ou sociais.
Quando as barreiras são vistas como menores em comparação aos benefícios, a pessoa é
mais propensa a agir.

Impacto e Evolução

• O HBM se tornou um dos modelos mais influentes na Psicologia da Saúde e na saúde


pública, orientando a criação e avaliação de intervenções de saúde.

• Ele foi expandido ao longo dos anos para incluir conceitos como:

• A auto eficácia, que se refere à crença na capacidade de executar a ação necessária, e a


estímulos para ação, que são os gatilhos que incentivam as pessoas a adotarem
comportamentos saudáveis.

Auto eficácia

• A confiança do indivíduo em sua capacidade de realizar com sucesso o comportamento


necessário para atingir os benefícios desejados.

• Esse componente foi adicionado ao modelo posteriormente e é considerado essencial,


especialmente em comportamentos que requerem uma mudança significativa.

Estímulos para Ação

• Fatores internos ou externos que podem desencadear a adoção de um comportamento de


saúde.

• Esses estímulos podem incluir sintomas físicos, conselhos de um médico, campanhas de


saúde pública, ou até experiências de amigos e familiares.

• Esse modelo continua sendo relevante porque oferece uma estrutura para entender como
as percepções individuais podem ser alteradas para promover a saúde pública e melhorar a
adesão a comportamentos preventivos e terapêuticos.
Aplicações do HBM na Prática

• O HBM tem sido amplamente utilizado em diversas áreas da saúde, incluindo:

• Prevenção de Doenças Infecciosas: Como a adesão ao uso de preservativos para prevenir


o HIV/AIDS.

• Promoção de Comportamentos Saudáveis: Como campanhas de vacinação e programas


de cessação do tabagismo.

• Adesão a Tratamentos: Em condições crônicas, como diabetes e hipertensão, onde é


necessário o cumprimento rigoroso de regimes terapêuticos.

Aplicação do HBM no Brasil

• No contexto brasileiro, tem sido aplicado em diversas áreas, incluindo a prevenção de


doenças infecciosas (como HIV/AIDS e dengue), controle de doenças crônicas (como
hipertensão e diabetes), e promoção de comportamentos de saúde (como vacinação e
prática de exercícios físicos).

• Estudos realizados no Brasil frequentemente abordam a influência de fatores socioculturais,


econômicos e educacionais nas crenças de saúde e na adesão a comportamentos
preventivos.

Exemplos de Aplicação

• Prevenção do HIV/AIDS: Pesquisas realizadas em populações vulneráveis, como jovens e


profissionais do sexo, utilizam o HBM para entender as barreiras percebidas à adoção do
uso de preservativos.

• Vacinação Infantil: Análise das barreiras percebidas que podem influenciar a hesitação
vacinal entre os pais.

• Campanhas de Vacinação: Tem sido utilizado para analisar a hesitação vacinal, destacando
a importância das pistas para ação e da auto eficácia para melhorar as taxas de vacinação.

• Prevenção do Câncer de Mama: Uso do HBM para promover a realização de mamografias


em mulheres com mais de 40 anos.

• Controle do Diabetes: Estudos que aplicam o HBM para entender a adesão ao tratamento e
mudanças de estilo de vida em pacientes com diabetes, considerando as barreiras e
benefícios percebidos.

Críticas e Limitações

• Simplicidade Excessiva: O modelo pode ser considerado simplista ao não considerar fatores
emocionais e contextuais que influenciam os comportamentos de saúde.

• Foco Individual: O HBM concentra-se nas percepções individuais, muitas vezes ignorando
influências sociais e culturais mais amplas.

• Necessidade de Expansão: Elementos adicionais, como a Auto eficácia e as normas sociais,


foram incorporados em versões posteriores para aumentar a precisão do modelo.

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