Sexualidade e Gênero-2

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SEXUALIDADE

E GÊNERO

PROFA. DRA. THAÍS BLANKENHEIM


O QUE É SEXUALIDADE E GÊNERO?

 A sexualidade é entendida como uma dimensão fundamental do


ser humano, constituída em muitas experiências nas várias etapas da vida.

 Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os


intercâmbios sociais e corporais que compreendem, desde o desejo,
o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso
de tecnologias e ao exercício de poder na sociedade.
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sexualidade
se define por: um aspecto central de ser humano, está presente ao longo
de toda a vida e engloba sexo, identidades de gênero e papéis,
orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A
sexualidade é vivida e expressada em pensamentos, fantasias, desejos,
crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e
relacionamentos. Enquanto a sexualidade pode incluir todas
essas dimensões, nem todas elas são sempre experimentadas
ou expressadas. A sexualidade é influenciada pela interação
dos fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos,
culturais, jurídicos, históricos, religiosos e espirituais.
CONCEITOS BÁSICOS - SEXO DESIGNADO

 Se refere a características biológicas (cromossomos, sistema genital


e gônadas) usadas para assinalar uma pessoa como homem ou mulher
no nascimento.

 O sexo é atribuído no nascimento ou ainda na gestação, com base


na morfologia.

 Pessoa nasceu com pênis: designada homem


 Pessoa nasceu com vagina: designada mulher
 Também precisamos considerar as pessoas que nascem com características
biológicas associadas aos dois sexos, chamadas de intersex.
 Intersex é o termo adotado para se referir a uma variedade de condições
(genéticas, fisiológicas e/ou somáticas) com que uma pessoa nasce,
apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual ou um padrão de
cromossomos que não se encaixa às definições tidas como femininas
ou masculinas.
 É muito comum a urgência da família ou de profissionais da saúde
de quererem definir, ainda durante a fase inicial de vida da criança, qual o
seu sexo e gênero, submetendo-as à cirurgias e tratamentos hormonais
compulsórios, sem considerar como essas crianças se sentem em relação
ao seu gênero e aos seus corpos.
 Sendo assim, essas intervenções devem ser consideradas unicamente nos
casos em que implicam em riscos à saúde da criança.
IDENTIDADE DE GÊNERO

 O gênero é uma construção sócio-histórica. Portanto não é “dado” e sim


construído e internalizado por cada um e cada uma a partir de elementos
presentes e fornecidos em cada cultura.

 Forma como cada pessoa se identifica, como homem, mulher, ambos ou


nenhum dos dois.
 Cis, cisgênero ou cissexual é a pessoa cuja identidade de gênero está de
acordo com o sexo designado no nascimento.

 Mulher cis: pessoa nascida com vagina/vulva e cuja identidade de gênero é


feminina.
 Homem cis: pessoa nascida com pênis e cuja identidade de gênero é
masculina.

 A pessoa cis teve seu sexo designado de acordo com a genitália e continua
se identificando com ele. Também costuma fazer alterações corporais,
como exercícios físicos ou depilação, para aproximar seu corpo ao
esperado de seu gênero.
 Trans, transgênero ou transexual é a pessoa cuja identidade de
gênero está discordante do sexo designado no seu nascimento.
 Homem trans: nasceu com vagina/vulva, foi designado mulher e identifica-
se como homem.
 Mulher trans: nasceu com pênis, foi designada homem e identifica-se
como mulher.

 As modificações corporais como as cirurgias de afirmação de gênero


e/ou uso de hormônios podem ou não ser realizados, dependendo da
vontade de cada pessoa. Em caso de interesse em procedimentos
cirúrgicos e tratamento hormonal, a pessoa trans precisa acessar os
serviços que disponibilizam atendimentos a estas especificidades.
INTERVENÇÕES NA PSICOLOGIA

 Diversidade sexual e de gênero.

 Desenvolvimento infantil – significados de gênero.

 Regras e crenças familiares.

 Relatos de estereótipos, de abusos e de violências.


 II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de
vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação
de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
 Ao psicólogo é vedado:

 a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que


caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
ou opressão;

 e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes


ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de
serviços profissionais;
REFERÊNCIAS

 OMS

 https://www.paho.org/pt/topicos

 CFP

 https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf

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