INVENTÁRIO DA IGREJA DO ROSÁRIO DE POMBAL
INVENTÁRIO DA IGREJA DO ROSÁRIO DE POMBAL
INVENTÁRIO DA IGREJA DO ROSÁRIO DE POMBAL
INVENTÁRIO
SENHORA DO ROSÁRIO
POMBAL - PARAÍBA
Inventariantes
LAU SIQUEIRA
Secretário de Estado da Cultura
CLÁUDIO NOGUEIRA
Superintendente do IPHAN/PB
Apoio:
UM INVENTÁRIO
Maria da Piedade Farias1
Todo povo tem o seu modo de viver, o seu lugar e as coisas desse lugar. Vive
em torno delas, com elas convive. Essas coisas são as suas referências culturais:
substância de sua identidade cultural. A criança já as tem consigo e mesmo quando
se vê adulto, ‘cria asas’ e vai embora de sua terra, carrega consigo. São cheiros,
cores, ritos, sons, sabores, saberes, modo de viver, jeito de falar e as imagens
inesquecíveis do rio, das casas, a praça, a escola, estátua da padroeira, a torre da
fábrica e a igreja, entre outros.
Assim é como a Igreja do Rosário para o povo de Pombal; com os seus altares,
santos, danças dos Pontões no Largo, foguetórios, procissões, rezas, cânticos e
toques de sinos indo longe. Valioso Patrimônio Cultural.
As gerações passadas a construíram. As gerações de hoje usufruem. Para
chegar íntegra às gerações vindouras, é preciso cuidado, preservação. O primeiro
passo para que isso aconteça é a realização de um Inventário: o inventário do
Monumento e dos seus Bens Móveis e Integrados.
Inventariar é esmiuçar tudo que diz respeito ao ‘objeto’ a ser inventariado –
sua história, estilo artístico, iconografia, estado de conservação, dimensões,
características técnico-construtivas e mais.
Como todo trabalho que se faz, esse Inventário dos Bens Móveis e Integrados
da Igreja do Rosário de Pombal nasceu de uma necessidade, de um sonho, de
pessoas e instituições que se juntaram, somaram as suas forças, executaram, erraram,
acertaram depois e se chegou a esse resultado.
Primeiro foi o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,
através do olhar cuidadoso e do sonho de Eliane de Castro Machado Freire,
sua Superintendente à época, logo que recebeu do Engenheiro Agrônomo e
Historiador pombalense Verneck Abrantes a solicitação de tombamento do
referido monumento, em ano. Para Pombal partiram os seus técnicos Christiane
Finizola, Ana Luíza sobrenome e Paola sobrenome levando consigo Piedade
Farias, restauradora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
da Paraíba – IPHAEP. Por muitos motivos e em vários momentos esse trabalho foi
1
Piedade – ou Pié como é mais conhecida – é Restauradora de Bens Culturais do IPHAEP.
interrompido, guardado na gaveta, nos computadores dessas duas instituições, porém nunca
esquecido.
Hoje, em parceria, IPHAN e IPHAEP concluem este Inventário, o que só foi possível
com as valiosas colaborações vindas da terra de Maringá, como a dedicação de Verneck
Abrantes de Sousa, conhecedor profundo da história de Pombal, que se ocupou das
pesquisas sobre os seus bens culturais; a presteza de Júnior Telmo na documentação
fotográfica; a generosidade de Paulo Sérgio de Almeida Silva (o Paulinho) que desde
menino cuida da Igreja do Rosário com zelo, como se ela fosse a joia rara que é, e com o
apoio da Prefeita Yasnaia Pollyanna Dutra, que somou aos esforços dessas instituições, os
esforços da Prefeitura Municipal de Pombal no sentido de hospedar a equipe do IPHAEP
(Luís Carlos Kehrle e Maria da Piedade Farias) que lhe dá continuidade, juntamente a
Verneck Abrantes e Christiane Finizola, tornando possível a realização deste Inventário dos
Bens Móveis e Integrados da Igreja do Rosário de Pombal.
Quando dizemos “bens móveis e integrados da Igreja do Rosário” estamos falando dos
bens materiais (imagens, objetos de culto, mobiliário, altares, púlpito, pinturas, lavabo, pias,
grades, esquadrias, etc.) que pertencem a esta Igreja. ‘Pertencer’ quer dizer é ‘integrado’ a
essa Igreja. A Igreja é o Bem imóvel, arquitetônico.
Nós, técnicos do IPHAN e do IPHAEP, o Superintendente do IPHAN, Cláudio
Nogueira, e a diretora do IPHAEP, Cassandra Eliane Figueiredo Dias, parabenizam
os pombalenses por tão grandioso monumento; conhecido como a obra-prima do barroco
sertanejo: A Igreja do Rosário de Pombal.
Reflexão: Tenho orgulho de ser filho de uma terra de história e tradição, mas preciso
ser guerreiro da sua preservação.
1
“Socorrinha” é Historiadora, Professora e membro do Conselho da Pastoral de Pombal.
SÍNTESE HISTÓRICA DAS TRÊS DATAS DE POMBAL
SÍNTESE HISTÓRICA DAS TRÊS DATAS DE POMBAL
Fundação
Em 1695 o capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo se encontrava no Sertão das Piranhas,
no lugar conhecido como Arraial do Pinhancó, na tentativa de fundar uma povoação.
O grande impedimento eram os índios tapuias, tribos Tarairiús - Curema e Panaty,
que habitavam a região. Em 1697 Teodósio viajou à capital da Província e solicitou ao
governador Manoel Soares de Albergaria soldados, mantimentos, armas e munições para
expulsar os índios do lugar. Atendido, Oliveira Ledo retorna e consegue “bom sucesso”
frente aos indígenas e funda, em 27 de julho de 1698, a Povoação de Nossa Senhora do
Bom Sucesso do Pinhancó (Pombal).
1
Verneck é Engenheiro Agrônomo pombalense e grande conhecedor da história de sua terra.
ANTIGA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO
- HOJE IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO -
A Igreja Matriz
Nada mais existe da nossa primeira capela de orações, datada de 1701, construída
precariamente para administrar os santos sacramento à pequena população local e aos índios
que iam sendo convertidos pelo capelão à religião cristã.
No lugar da antiga ainda existe, porém, a artística igreja que foi a primitiva Matriz de Nossa
Senhora do Bom Sucesso e tem, hoje, o nome de Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Um
dos raros exemplos do barroco no Sertão do Nordeste, quase intocável na sua arquitetura
original. Sua construção data de 24 de fevereiro de 1721, quando foi lavrada uma escritura
pelo escrivão Álvaro de Lima Oliveira, obrigando-se o pedreiro Simão Barbosa Moreira a
construir a Igreja Matriz no período de três anos, pela quantia de seiscentos e cinquenta mil
réis, paga por uma Confraria que, para esse fim, se constituíra, cujo presidente José Diniz
Maciel contratou a obra, conforme Escrituras de Obrigação constante no Cartório do 1º
Ofício da cidade de Pombal - PB, que reproduziremos na integra:
1 – Escriptura de obrigação que faz o mestre pedreiro Simão Barbosa Moreira aos Irmãos
de Nossa Senhora do Bom Sucesso nesta Matriz do Pinhancó:
Saibão quantos este publico instrumento de Escriptura de obrigação ou como para sua
validade melhor nome e lugar haja e dizer se possa vir que sendo no anno do nascimento
de Nosso Senhor Jesus Christo de mil sete centos e vinte hum annos aos vinte e coatro
do mez de Fevereiro do dito anno nesta Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso do
Pinhancó Comarqua da cidade da Parahiba do Norte em casas de morada do Revdo. Padre
Cura donde eu Tabeleam adiante nomeado fui vindo e sendo ahi perante mim aparesseu
o mestre pedreiro Simão Barbosa Moreira pessoa que reconheço pella própria de que
se trata e logo por elle foi dito em minha presenssa e das testemunhas adiante nomeadas
e assignadas que elle estava contratado e ajustado com a Irmandade de Nossa Senhora
do Bom Sucesso a fazer-lhe a sua Matriz de pedra e barro a saber: capela mor com vinte
e oito palmos de comprimento e vinte de largo e o corpo da Igreja com sessenta palmos de
comprimento e trinta e largo com sua sacristia tudo feito de pedra e barro e tijolo com seu
arco e portais e ginelas nesse carrio de tijolos tudo retocado e calçado ladrilhado com suas
cornijas de tijolo e telhado com sua beirada da cumieira argamassada; e a dita obra se obriga
a faze-lhe dentro em três ou mais dando-lhe todo o necessário do que carecer para ella, por
preço de seis centos e sincoenta mil réis em dinheiro decontado a saber: duzentos mil réis
em agosto próximo vindouro; e mais em dois quartéis um no meio da obra e outro quando
elle acabar a obra de sua obrigação e dando o caso que no termo de três annos não tenha
feito o dito mestre a obra que se faltar de acabar por dois homens de sã consciência que
entendão do oficio para se lhe pagar o seu trabalho que os ditos avaliadores julgarem cujo
tempo de três annos começará a correr em primeiro de Março por diante e de como assim se
obrigou mandar fazer este instrumento nesta nota de nada assignou tendo presente como
testemunhas o Alferes Manoel Buarque Lisboa, Furtuoso Gomes de Brito, capitão-maior
José Diniz Maciel que conhece o otorgante conhecidos de mim Tabeleam Alvaro de Lima
Moreira que o escrevi. Ass. José Diniz Maciel, Simão Barbosa Moreira, Furtuoso Gomes
de Brito e Manoel Buarque Lisboa. (Livro nº 2, pág. 36 e 36 v.).
Obras de Arte
1 – Talha
O púlpito é talhado, dourado e policromado, gracioso, sobre fundo marmorizado em tons
verde, vermelho, branco e douramentos nas rocailes e frisos. É bastante harmonioso na sua
composição, de fino labor artístico, caracterizando bem o estilo rococó. Composto de uma
face no alto e mais três na base, nelas encontramos as inscrições latinas, dando uma sequencia:
Spiritus Sancti Gratia – Que a Graça do Espírito Santo.
Iluminei Sensus Et Corda Nostra – Ilumine a Nossa Mente e Nossos Corações.
Pratica Verbum Inflaopportuné Importunée – Inflama-nos para Praticarmos o que pregamos.
Atque, Obiecra e Increpa – Além Disso, Obsecamos e Impetramos.
Inomini Pratientia Et Doctriana – Em Nome da Paciência e da Doutrina.
Notas
1 – A construção da primeira Igreja no sertão das Piranhas, no lugar conhecido como Arraial
do Pinhancó – onde hoje se encontra a cidade de Pombal – teve sua construção iniciada nos
primórdios do século XVIII, conforme Carta Régia, de 13 de janeiro de 1701. Essa primitiva
Igreja foi demolida.
2 – A construção da segunda Igreja, no lugar da primeira, foi erguida com o nome de Nossa
Senhora do Bom Sucesso passando, depois, a denominar-se Igreja de Nossa Senhora do
Rosário, conforme sua data de fundação, em 24 de fevereiro de 1721.
3 – Segundo J. Augusto de Morais, diz Gernain Bazin, os jesuítas foram os responsáveis
pelas construções das igrejas e capelas no interior, onde se encarregaram da catequese dos
silvícolas. Não podemos afirmar que a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal
foi erguida pelos padres da Companhia. No entanto, a arquitetura da igreja possui as
características das construções jesuíticas de menor porte em várias regiões do Brasil, como,
Fontes de Informações:
- Escriptura de Obrigação para Construção da Igreja de N. S. do Rosário. Constante no
Cartório do 1º ofício da cidade de Pombal –PB. Lida por João Queiroga Filho –Joquinha,
e transcrito por Wilson Seixas.
- Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica – José Augusto de Morais.
- Pesquisa, in loco, e documentos pessoais do autor.
D E C R E T A:
D E C R E T A:
UM INVENTÁRIO................................................................................................................................................... 7
PORTA DE UMA HISTÓRIA ...................................................................................................................... 9
SÍNTESE HISTÓRICA DAS TRÊS DATAS DE POMBAL ............................. 11
FICHAS
PB_IR-2016.0001 - CRUZEIRO....................................................................................................................... 27
PB_IR-2016.0002 - PORTA PRINCIPAL................................................................................................... 29
PB_IR-2016.0003 - NICHO.................................................................................................................................. 31
PB_IR-2016.0004 - JANELA DIREITA DO CORO...................................................................... 33
PB_IR-2016.0005 - JANELA ESQUERDA DO CORO......................................................... 35
PB_IR-2016.0006 - JANELA DA TORRE SINEIRA................................................................... 37
PB_IR-2016.0007 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 39
PB_IR-2016.0008 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 41
PB_IR-2016.0009 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 43
PB_IR-2016.0010 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 45
PB_IR-2016.0011 - GRADE DO BATISTÉRIO.............................................................................. 47
PB_IR-2016.0012 - CERCADURA E GRADE DA CAPELA DO SANTÍSSIMO
SACRAMENTO......................................................................................................... 49
PB_IR-2016.0013 - TRIBUNA........................................................................................................................... 51
PB_IR-2016.0014 - TRIBUNA........................................................................................................................... 53
PB_IR-2016.0015 - TRIBUNA........................................................................................................................... 55
PB_IR-2016.0016 - TRIBUNA........................................................................................................................... 57
PB_IR-2016.0017 - CANCELO-CONFESSIONÁRIO............................................................ 59
PB_IR-2016.0018 - GUARDA CORPO DA ESCADA.............................................................. 63
PB_IR-2016.0020 - PORTA DA CAPELA DO SS SACRAMENTO.......................... 65
PB_IR-2016.0021 - PORTA ESQUERDA DA CAPELA MOR......................................... 67
PB_IR-2016.0022 - PORTA DIREITA DA CAPELA MOR..................................................... 69
PB_IR-2016.0023 - ARCO CRUZEIRO................................................................................................... 71
PB_IR-2016.0024 - PÚLPITO............................................................................................................................. 73
PB_IR-2016.0025 - SANEFA ESQUERDA....................................................................................... 75
PB_IR-2016.0026 - SANEFA DIREITA................................................................................................... 77
PB_IR-2016.0027 - SANEFA DA NAVE................................................................................................ 79
PB_IR-2016.0028 - LAVABO............................................................................................................................. 81
PB_IR-2016.0029 - PIA DE ÁGUA BENTA........................................................................................ 83
PB_IR-2016.0030 - REPOSITÓRIO............................................................................................................ 85
PB_IR-2016.0031 - O BATISMO DE JESUS.................................................................................. 87
PB_IR-2016.0032a - SANTA CEIA............................................................................................................. 89
PB_IR-2016.0032b - ALTAR DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO............................. 91
PB_IR-2016.0033 - RETÁBULO COLATERAL ESQUERDO..................................... 93
PB_IR-2016.0034 - RETÁBULO COLATERAL DIREITO................................................. 95
PB_IR-2016.0035 - ALTAR MOR................................................................................................................... 97
PB_IR-2016.0036a - NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO................................ 99
PB_IR-2016.0036b - MENINO DE N. S. DO BOM SUCESSO .....................................101
PB_IR-2016.0037a - NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO..................................................103
PB_IR-2016.0037b - MENINO DE N. S. DO ROSÁRIO .........................................................105
PB_IR-2016.0038 - NOSSA SENHORA DAS DORES......................................................107
PB_IR-2016.0039 - SANT’ANNA MESTRA....................................................................................109
PB_IR-2016.0040 - SÃO DOMINGOS...................................................................................................111
PB_IR-2016.0041 - SÃO BENTO..............................................................................................................113
PB_IR-2016.0042 - SÃO BENEDITO....................................................................................................115
PB_IR-2016.0043 - SÃO MIGUEL ARCANJO..............................................................................117
PB_IR-2016.0044 - SÃO SEBASTIÃO...............................................................................................119
PB_IR-2016.0045a - SANTO ANTONIO.............................................................................................121
PB_IR-2016.0045b - MENINO DE SANTO ANTÔNIO........................................................123
PB_IR-2016.0046 - JESUS CRUCIFICADO...................................................................................125
PB_IR-2016.0047 - JESUS CRUCIFICADO...................................................................................127
PB_IR-2016.0048 - NOSSA SENHORA DA SOLEDADE.............................................129
PB_IR-2016.0049 - COROA.............................................................................................................................131
PB_IR-2016.0050 - RESPLENDOR..........................................................................................................133
PB_IR-2016.0051 - RESPLENDOR..........................................................................................................135
PB_IR-2016.0052 - SINETA.............................................................................................................................137
PB_IR-2016.0053 - SINETA.............................................................................................................................139
PB_IR-2016.0054 - CAMPAINHA................................................................................................................141
PB_IR-2016.0055a - CALDEIRINHA........................................................................................................143
PB_IR-2016.0055b - HISSOPE......................................................................................................................145
PB_IR-2016.0056 - CÁLICE.............................................................................................................................147
PB_IR-2016.0057 - PATENA...........................................................................................................................149
PB_IR-2016.0058 - ÂMBULA..........................................................................................................................151
PB_IR-2016.0059 - NAVETA..........................................................................................................................153
PB_IR-2016.0060 - PURIFICADOR............................................................................................................155
PB_IR-2016.0061a - CASTIÇAL..................................................................................................................157
PB_IR-2016.0061b - CASTIÇAL..................................................................................................................159
PB_IR-2016.0062a - CASTIÇAL..................................................................................................................161
PB_IR-2016.0062b - CASTIÇAL..................................................................................................................163
PB_IR-2016.0063 - PORTA MISSAL.......................................................................................................165
PB_IR-2016.0064 - LANTERNA PROCESSIONAL................................................................167
PB_IR-2016.0065 - LANTERNA PROCESSIONAL................................................................169
PB_IR-2016.0066 - CRUCIFIXO PROCESSIONAL.................................................................171
PB_IR-2016.0067 - CRUCIFIXO PROCESSIONAL.................................................................173
PB_IR-2016.0068 - LÂMPADA DO SANTÍSSIMO...................................................................175
PB_IR-2016.0069 - SACRÁRIO....................................................................................................................177
PB_IR-2016.0070 - SINO.....................................................................................................................................179
PB_IR-2016.0071 - SINO.....................................................................................................................................181
PB_IR-2016.0072 - SINO.....................................................................................................................................183
PB_IR-2016.0073 - CREDÊNCIA...............................................................................................................185
PB_IR-2016.0074 - ARCAZ...............................................................................................................................187
PB_IR-2016.0075 - ORATÓRIO...................................................................................................................189
PB_IR-2016.0076 - ORATÓRIO...................................................................................................................191
PB_IR-2016.0077 - MESA..................................................................................................................................193
PB_IR-2016.0078 - CABIDE............................................................................................................................195
PB_IR-2016.0079 - 1723 ANO...........................................................................................................................197
PB_IR-2016.0080 - ANTONIO DE OLIVEIRA LEDO.............................................................199
PB_IR-2016.0081 - MANOEL JÁCOME.............................................................................................201
INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 6.47 PROFUNDIDADE: 2.90 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Cruzeiro em estado de conservação regular apresentando pequenas perdas nas bordas do pedestal e impregnações de
poeira, excrementos de pombos e de insetos entre outros resíduos. Apresenta deformações causadas pelas sucessivas e
excedentes camadas sobrepostas de pintura.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Cruzeiro medindo 6.47m X 2.86m X 2.86m, composto por cruz com resplendor em madeira entalhada, aparelhada e pintada
com tinta a óleo marrom, fincada em um pedestal trapezoidal sobre base quadrada, em aglutinação de pedra e cal e pintado com
cal. A cruz tem hastes em faixas, com extremidades superiores acrescidas por elemento losangular apontando para os lados e
para cima. A haste vertical tem a parte superior acrescida por plaqueta horizontal contendo as letras INRI em alto relevo e parte
inferior, mais comprida. O resplendor é composto por quatro grupos de quatro setas em forma de raios chapados sendo que cada
grupo se dispõe em um quadrante das hastes, convergindo para o volume oval que orna o cruzamento destas. Cada quadrante
é decorado por flor de lis e as quatro setas que ladeiam a haste vertical são mais compridas que as demais. O pedestal com
extremidades superior e inferior decoradas por frisos distintos. Quinas em recortes cuneiformes terminando antes da sequência
de frisos que decora a parte superior.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Cruzeiro de autoria desconhecida, datado, possivelmente, na primeira metade do século XVIII, com fatura semierudita.
Apresenta-se ao gosto barroco, caracterizado pela decoração rebuscada (flor de lis, setas movimentadas em forma de raios,
pontas losangulares, tabuleta com letras em relevo, frisos bojudos em dimensões distintas e cravos) e pelo aspecto formal (base
volumosa com parte superior abaulada e quinas em recortes cuneiformes, sobre base alteada e quadrada).
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Cruzeiro composto por cruz com resplendor, pedestal e base; decorado por flor de lis, tabuleta contendo a inscrição INRI e
quatro cravos, dispostos, um em cada parte das hastes.
A cruz “simboliza o sofrimento, morte e triunfo de Cristo; símbolo do cristianismo”. O resplendor simboliza a aura brilhante
e resplandecente em luz que envolve a cabeça de Jesus Cristo em sua ascensão aos céus. “INRI – Jesus Nazarenus Rex
Judacorum (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), em hebraico e em grego colocada na cruz de Cristo.” A flor de lis é “símbolo de
realeza.” Os cravos são os símbolos “da paixão de Cristo”; foram quatro cravos que O fixaram à cruz, dois nas mãos e dois nos
pés.
DADOS HISTÓRICOS
“Em frente à igreja, encontramos um cruzeiro, bastante simples, com o pedestal em pedra e cal, que serve de base para uma
cruz de madeira.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora
Universitária, UFPB, 1994, p. 14).
ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009,
pp. 46 e 65.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 09, 11 e 12.
OBSERVAÇÕES
Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.” (Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, p. 11).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico do Estado da Paraíba – IPHAEP pelo Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 3.30 PROFUNDIDADE: 0.20 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
X MAU PÉSSIMO
Porta de madeira em mau estado de conservação apresentando no suporte: ressecamento, perdas parciais localizadas
na maior parte das almofadas, desprendimento de partes, emendas, abrasões, fragmentações de bordas e folga em um dos
chumbamentos na parede. Apresenta pintura a óleo espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta. Não
apresenta perda de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Porta retangular de madeira pintada em cor marrom e inserida em caixilho de madeira da mesma cor introduzido em vão de
parede com o mesmo formato lateral e parte superior levemente arqueado.emoldurado. Apresenta dimensões de 3.30m X 1.85m
X 0.20m. É composta por duas partes justapostas decoradas, igualmente, por seis almofadas retangulares; as suas extremidades
laterais são afixadas, por dobradiças no caixilho e as extremidades laterais internas são soltas permitindo a mobilidade da porta
para a área interna da Igreja. Caixilho apoiado internamente na verga e chumbado nas paredes laterais.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Porta almofadada em madeira, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII, apresentando característica
barroca caracterizada pela volumetria larga e adensada e pela decoração em almofadas geometrizadas e movimentadas com
centro cercado por frisos escalonados.
Porta principal da igreja ostentando decoração em almofadas geometrizadas. Esta porta, que acessa ao vestíbulo e, deste,
à nave e ao altar mor, “simboliza a passagem do mundo profano para o mundo sagrado; deste mundo para o além; passagem
para o reino divino”.
A porta é decorada com almofadas. “As almofadas são símbolos de posição elevada.”
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
páginas 21 e 96.
OBSERVAÇÕES
“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.05 PROFUNDIDADE: 0.45 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Cavidade disposta na parede da fachada frontal do piso superior medindo 2.05m X 1.30m X 0.45m; encontra-se alinhada
acima da porta principal, sobre um friso em massa de cal e pedra pintada em bege em três partes escalonadas para cima.
Apresenta formato retangular com parte superior em arco pleno. É totalmente vedada com vidro e porta de vidro, encaixados
em arremate de metal pintado com tinta a óleo marrom. Externamente, tem as partes laterais e a parte superior circundadas por
uma cercadura em faixa relevada de argamassa branca. A cercadura externa é composta por pilastra com imposta relevada e
escalonada e arco, sendo, este conjunto, ladeado por faixa vertical que se estende até a cornija que separa o piso superior do
frontispício; ambos, faixa e pilastra, partem de uma base com relevo mais volumoso, sobre o friso escalonado. O interior do nicho
é ocupado por uma figura de mulher de pé em posição frontal conduzindo do lado esquerdo uma figura de uma criança no colo.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Nicho de autoria desconhecida e datado possivelmente na primeira metade do século XVIII apresentando elementos próprios
de uma transição estilística entre o gosto rococó e o gosto neoclássico, caracterizado pela pureza formal com tendência à
verticalidade.
Nicho ornamentado por arco pleno e pilastras ostentando em seu interior uma imagem representando Nossa Senhora do
Rosário. “No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários e logo se espalhou; principalmente entre os pretos
escravos que nele encontraram as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria”... “Não somente os pretos eram
devotos da Virgem do Rosário, mas também os pardos e os brancos que construíram várias igrejas em seu louvor.”
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo,
no caso, o rosário que não se encontra presente.
DADOS HISTÓRICOS
“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES
“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.07 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
x MAU PÉSSIMO
Janela em mau estado de conservação apresentando a parte inferior esquerda cedida e desprendida, desprendimentos
de dobradiças e de suas partes componentes, empenamentos e rachaduras, perdas em partes de taliscas, ressecamento da
madeira e da pintura e sujidade. A cercadura apresenta desgastes e perdas de bordas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela construída por partes de madeira coladas, pregadas e aparelhadas. Mede 1.95m X 1.05m X 0.07e tem forma
retangular. É pintada com tinta industrializada marrom e composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de modo
justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. Tem parte interna plana e é inserida em uma envasadura com formato retangular com a parte superior levemente
arqueada, abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nos dois lados internos das paredes que limitam o vão; tanto a porta como essas paredes são emolduradas. A porta é
emoldurada por taliscas sendo que, nas taliscas das partes laterais, se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, é emoldurada por um arremate arqueado em madeira de cor marrom.
A moldura da parede é em faixa relevada de pó de pedra e cal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela almofadada em madeira, de autor desconhecido e, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII,
apresentando fatura popular e característica barroca caracterizada pela volumetria adensada terminando em arco abatido. É
decorada por almofadas de desenho geometrizado.
A janela que orna o lado direito do coro da igreja, ostentando decoração em almofadas geometrizadas. “Janela simboliza
penetração, possibilidade e distância. Numa torre alta faz analogia ao ser humano; simboliza a consciência.” Essa janela tem a
sua porta decorada com almofadas geometrizadas.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.07 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
X MAU PÉSSIMO
Janela em mau estado de conservação apresentando a parte inferior quebrada e desprendida, desprendimentos de dobradiças
e de suas partes componentes, empenamentos e rachaduras, perdas em partes de taliscas, ressecamento da madeira e da
pintura e sujidade. A cercadura apresenta desgastes e pequenas perdas de bordas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela construída por partes de madeira coladas, pregadas e aparelhadas. Mede 1.95m X 1.05m X 0.07e tem forma
retangular. É pintada com tinta industrializada marrom e composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de modo
justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. Tem parte interna plana e é inserida em uma envasadura com formato retangular com a parte superior levemente
arqueada, abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nos dois lados internos das paredes que limitam o vão; tanto a porta como essas paredes são emolduradas. A porta é
emoldurada por taliscas sendo que, nas taliscas das partes laterais, se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, é emoldurada por um arremate arqueado em madeira de cor marrom.
A moldura da parede é em faixa relevada de pó de pedra e cal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela almofadada em madeira, de autor desconhecido e, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII,
apresentando fatura popular e característica barroca caracterizada pela volumetria adensada terminando em arco abatido. É
decorada por almofadas de desenho geometrizado.
A janela que orna o lado direito do coro da igreja, ostentando decoração em almofadas geometrizadas. “Janela simboliza
penetração, possibilidade e distância. Numa torre alta faz analogia ao ser humano; simboliza a consciência.” Essa janela tem a
sua porta decorada com almofadas geometrizadas.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.07 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Janela em estado de conservação regular apresentando desprendimentos de dobradiças e de suas partes componentes,
empenamentos e rachaduras, ressecamento da madeira e da pintura e sujidade. A cercadura apresenta perdas de bordas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela construída por partes de madeira coladas, pregadas e aparelhadas. Mede 1.95m X 1.05m X 0.07e tem forma
retangular. É pintada com tinta industrializada marrom e composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de modo
justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. Tem parte interna plana e é inserida em uma envasadura com formato retangular com a parte superior levemente
arqueada, abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nos dois lados internos das paredes que limitam o vão; tanto a porta como essas paredes são emolduradas. A porta é
emoldurada por taliscas sendo que, nas taliscas das partes laterais, se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, é emoldurada por um arremate arqueado em madeira de cor marrom.
A moldura da parede é em faixa relevada de pó de pedra e cal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela almofadada em madeira, de autor desconhecido e, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII,
apresentando fatura popular e característica barroca caracterizada pela volumetria adensada terminando em arco abatido. É
decorada por almofadas de desenho geometrizado.
A janela que orna o lado direito do coro da igreja, ostentando decoração em almofadas geometrizadas. “Janela simboliza
penetração, possibilidade e distância. Numa torre alta faz analogia ao ser humano; simboliza a consciência.” Essa janela tem a
sua porta decorada com almofadas geometrizadas.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura e perdas de bordas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.57 PROFUNDIDADE: 0.15 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
X MAU PÉSSIMO
Grade em mau estado de conservação apresentando lacunas de profundidade proveniente da infestação de insetos xilófagos
(cupins), empenamento provocado por perda e desprendimento de dobradiças e do chumbamento das extremidades laterais à
cercadura, cravos de ferro oxidados e faltantes em algumas áreas, substituição de alguns dos cravos de ferro por parafusos e
pregos de ferro envergados, ressecamento da pintura e da madeira, perdas e desgastes de bordas, presença de pregos com fios
elétricos emaranhados e aderidos à grade por fita adesiva isolante, quatro camadas sobrepostas de pintura encimando a pintura
original; camada superficial de pintura com acúmulo de poeira, excrementos de insetos, teias de aranha e outros resíduos.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Grade retangular encimada por bandeira em semicircunferência, em madeira, possivelmente jacarandá, medindo 2,57m X
1,55m X 0,15m e inserida em envasadura com mesmo formato. Apresenta duas portas justapostas sob tirante encimado por
bandeira em arco-pleno. As portas são afixadas por dobradiças e cravos de ferro nas laterais do caixilho. Sobre a madeira, há
camadas sobrepostas de tinta azul escuro (provavelmente têmpera), branco (massa acrílica), cinza, verde, marrom e marrom
escuro (tintas industrializadas). Decoração composta por balaústres com torneamentos tipo bolachas nas extremidades e centro,
intermediados por volumes bojudos com estreitamento voltado para as extremidades, dispostos em dois, de modo paralelo, em
cada um dos dois enquadramentos de cada uma das portas e da bandeira. Os balaústres da bandeira, com extremidade inferior
e centro em bojos intermediados por torneamentos, têm alturas distintas e ponta em pequeno bojo pontiagudo que não toca o
enquadramento superior.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Grade de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século XVIII, apresentando elementos decorativos
próprios do estilo barroco, caracterizados pelo tratamento escultórico dos balaústres com torneamentos tipo bolachas intercalados
por volumes bojudos com afinamentos rematados por lóbulos dirigidos para as extremidades.
Grade inserida em envasadura retangular com parte superior em arco pleno, composta por bandeira sobre tirante que encima
as portas. Bandeira e portas recebem ornamentos de balaústres encaixados em dois enquadramentos distribuídos em cada um
das portas e na bandeira. As hastes internas do enquadramento das portas formam uma cruz.
“A cruz é um dos símbolos mais antigos e é usada por diversas religiões, principalmente a cristã, embora nem todos os
cristãos a usem como símbolo, pois consideram que Jesus Cristo foi pregado em um madeiro. Ela normalmente representa
uma divisão do mundo em quatro elementos (ou pontos cardeais), ou então a união dos conceitos de divino, na linha vertical; e
mundano, na linha horizontal.” (Koch, 1955).
DADOS HISTÓRICOS
“No vestíbulo, encontramos o batistério, fechado por uma grade em arco, semelhante à grade da capela do Santíssimo
Sacramento. Lá existe uma pintura em têmpera sobre madeira, com característica popular, de autor anônimo, representando o
batismo de Jesus Cristo.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Ed. Gráf. Martins,
2008, p. 09.
KOCH, Wilfried. Dicionário dos estilos arquitetônicos. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2001; pp. 49, 50, 111, 131 e 135.
MORAIS, José Augusto. Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma leitura iconográfica. Ed. Universitária UFPB, 1994,
p. 22.
OBSERVAÇÕES
A grade em jacarandá acessa ao batistério. O batistério, ambiente destinado ao batismo, localiza-se na entrada dos templos
cristãos. Tal localização simboliza que o ser humano antes de chegar até o altar, precisa passar pelo batismo, através do qual é
introduzido à nova vida, que é vida em Cristo.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 5.64 PROFUNDIDADE: 1.48 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Grade em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização, reconstituição e consolidação do
suporte; refixação e limpeza do douramento e camada pictórica; higienização, desinfestação de cupins e reamarração à parede.
Anteriormente, em mau estado de conservação, apresentava desigual desprendimento da parede, sendo que o lado direito
em maior grau de desprendimento provocava grave desequilíbrio de partes que ameaçavam desabar. Apresentava lacunas de
profundidade devido o avançado ataque de cupins, fragmentações, rachaduras, perda total e parcial de balaústres e outros
elementos; partes quebradas, empenadas, desgastadas e desprendidas, descolamentos e perdas das camadas dourada e
pictórica, corrosões e oxidação dos cravos de ferro, oxidações e perdas de dobradiças além de resíduos de cal. Ainda há
repinturas sobre a pintura original.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
* Não há referências.
* Há intervenções de repinturas que descaracterizam a grade.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica de estabilização, reconstituições e
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
consolidação do suporte; desinfestação de cupins, refixação
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
de pintura e douramento, higienização e reamarração.
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Conjunto em madeira entalhada dourada e policromada composto por cercadura, bandeira, trave e grade com estratigrafia
apresentando as camadas sobrepostas de preparação branca e fina; nas áreas de arremate e detalhes, bolo armênio avermelhado,
folha de ouro e em algumas áreas, purpurina; nas demais áreas, pintura marmorizada vermelha e azul sobre fundo branco e
em algumas áreas, sobreposição. Apresenta dimensões de 5.64m X 4.15m X 1.48m e formato retangular com parte superior
arqueada. É circundado por cercadura inserida em vão com mesmo formato e mesmo tratamento pictórico. Constituí-se por
bandeira em arco pleno com área interna tabuada, sobre trave horizontal e escalonada com extremidades ressaltadas, encimando
uma balaustrada disposta acima de uma grade dividida em quatro partes verticais justapostas onde as duas partes internas
permitem movimento de abrir e fechar. Grade, balaustrada e bandeira apresentam-se preenchidas por balaústres distintos. Na
bandeira, os balaústres, em forma de “8”, dispõem-se convergentes e na balaustrada e grade, dispõem-se verticalmente.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Grade em madeira policromada e dourada datando, possivelmente, de meados do século XVIII, apresentando-se ao gosto
rococó, última fase do barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico e pictórico esmerado na bandeira em arco pleno,
trave, cercadura, balaustrada e grade com alternância harmoniosa de espaços cheios e vazios e abundância de balaústres em
três tipos e pelo tratamento pictórico apresentando marmorização vermelha e azul, em gosto na época citada, e douramento em
arremates e detalhes.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
A grade da capela dedicada à celebração e adoração ao Santíssimo Sacramento ostenta em seu coroamento em arco pleno
a figura de um coração estilizado para onde convergem os balaústres em marmorizado vermelho, simulando raios (como é
representado o coração de Jesus Cristo e a própria hóstia consagrada, a Eucaristia).
Na Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sete sacramentos. Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica [1], a
Eucaristia é “o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no
decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da
unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor
da vida eterna.” (n. 271).
DADOS HISTÓRICOS
“A capela S. S. Sacramento é fechada para a nave por um artístico portão em grade de madeira por uma grade com balaústres
torneados em precário estado de conservação.” (Texto de Verneck Abrantes - Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série:
Nossa história, nossa gente, p. 09).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 09, 11 e 12.
OBSERVAÇÕES
Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.” (Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, p. 11).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.40 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, medindo 1.95m X 1.05m X 0.40m. Porta composta
por duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro da galeria.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada
dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira, possivelmente datada na primeira metade do século XVIII, apresentando-se
ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração em balaustrada; apresentando fatura
popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.40 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras. Apresenta bocal de energia elétrica afixado em um dos
balaústres.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, medindo 1.95m X 1.05m X 0.40m. Porta composta
por duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro da galeria.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada
dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira, possivelmente datada na primeira metade do século XVIII, apresentando-se
ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração em balaustrada; apresentando fatura
popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.40 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
X MAU PÉSSIMO
Janela, caixilho e balaustrada de madeira em mau estado de conservação apresentando perda total da porta. Apresenta
no suporte: ressecamento, perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças.
Apresenta pintura a óleo espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor
azul.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Tribuna composta por anela rasgada retangular sem porta, caixilho de madeira pintada com tinta a óleo marrom, introduzido
em vão de parede com o mesmo formato e guarda corpo em balaustrada, medindo 1.95m X 1.05m X 0.40m. Caixilho em madeira
delgada pintada em cor marrom. Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e
equidistante, encaixados em duas barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Janela rasgada com balaustrada em madeira, possivelmente datada na primeira metade do século XVIII, apresentando-se
ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração em balaustrada; apresentando fatura
popular.
Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.50 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
x MAU PÉSSIMO
Tribuna em mau estado de conservação tendo perdido, total e possivelmente, porta e guarda-corpo. Além do emparedamento
do vão, apresenta perdas pontuais nas bordas e sujidade em seu interior.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Tribuna composta por cercadura em faixa relevada apresentando formato retangular terminando em arco abatido e circundando
um vão emparedado, encimando uma taça ressaltada para frente e para os lados em consolo; ambas, cercadura e taça são
construídas em moldagem feita com aglutinação de pedra e cal pintadas em cor branca. O conjunto apresenta dimensões de
2.50m X 1.55m X 0.55m.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Tribuna datada, possivelmente, em meados do século XVIII, ao gosto do estilo barroco, especialmente do seu período
Joanino onde o consolo foi largamente representado em mísulas, mesas de altares e taças de tribunas.
“Nas igrejas mais antigas, a tribuna frequentemente se compõe de uma pequena varanda que dá para a nave da igreja,
localizada no mesmo nível do coro”. (Disponível em http://dicionarioportugues.org/pt/pulpito).
DADOS HISTÓRICOS
Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados”.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
Cancelo em mau estado de conservação apresentando perda total do portão além de apresentar repintura generalizada,
perdas parciais, desgastes de bordas, desprendimentos de partes, desprendimentos e oxidações das amarrações em metal e
ataque de cupins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Cancelo em partes de madeira (pintadas em cor azul sobreposta por tinta a óleo marrom) pregadas e coladas, disposto
verticalmente entre a nave e o transepto, com as duas extremidades chumbadas nas duas paredes laterais da Nave. É composto
por duas partes fixas de uma divisória em balaustrada, um confessionário disposto sobre a extremidade esquerda e pregado
na madeira tendo como apoio dois suportes triangulares em madeira e por um espaço vazio ao centro, onde deveria estar o
portão. Mede 0.96m X 6.87m X 0.13m e o confessionário mede 0.57m X 0.56m X 0.6m. Cada uma das duas partes da divisória
é composta por dois grupos de quatro balaústres iguais dispostos de modo equidistante; os dois grupos são separados por três
partes verticais em forma de “I”; as figuras em “I” e os balaústres são afixados em duas faixas horizontais, uma, acima, e outra
abaixo. Há linguetas em metal amarrando com parafusos as partes do cancelo ao piso e às paredes.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Cancelo de autor desconhecido e datado, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII. Apresenta características do estilo
rococó pelo tratamento escultórico com rocálias e balaústres torneados.
Cancelo com confessionário. “O confessionário, o tribunal da penitência, foi planejado pelos organizadores do catolicismo
para ser ao mesmo tempo o mais privado e o mais público dos espaços sagrados, afinal seu objetivo era manter o diálogo do
pecador com o sacerdote secreto, sob qualquer circunstância. O tribunal da Confissão era o espaço mais privado da casa de
Deus, mas, o seu exterior deveria estar ao alcance do olhar público.” _In A Igreja: o “baptismo”, o casamento e a angústia do
confessionário. Douglas Batista de Morais, Mestre em História – UFPE. Dossiê Cultura e Sociedade na América Portuguesa
Colonial, v.5, n. 12, out./nov.2004. Disponível em < http://www.seol.com.br/mneme > acesso em 12.09.2014.
DADOS HISTÓRICOS
“O catolicismo no Brasil colonial não perdeu a sua originalidade e continuou bem estabelecido na vida pública graças às
irmandades, modelo associativo de fiéis surgido e difundido no contexto da reforma tridentina, cujos objetivos, tais como: a
valorização da religiosidade laica, a difusão do culto aos santos e os esforços missionários destinados a assegurar a perenidade
da evangelização das populações mais distantes, possibilitaram a ereção de várias dessas associações no solo colonial. As
Irmandades e Confrarias formadas por leigos no Brasil, além de promoverem o culto a seus patronos celestes, tinham outras
atribuições como prover de assistência os seus integrantes, intervindo também no âmbito econômico para auxiliar suas famílias
a livrarem-se da miséria, a exemplo daquelas com invocação a Nossa Senhora do Rosário, a mais popular devoção negra do
período colonial.”
MORAIS, Douglas Batista de. A Igreja: o “baptismo”, o casamento e a angústia do confessionário. Dossiê Cultura e
Sociedade na América Portuguesa Colonial, v.5, n. 12, out./nov.2004. Disponível em < http://www.seol.com.br/mneme > acesso
em 12.09.2014.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
Guarda corpo do coro em mau estado de conservação por apresentar além de inúmeras camadas de repinturas e perdas
pontuais e parciais de elementos, apresenta ataque de cupins, oxidação avançada dos elementos em metal que fazem a
amarração da balaustrada ao piso e acúmulo de excrementos de pombos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Guarda corpo medindo 0.92m X 6.87m X 0.15m composto por balaustrada retangular chumbada verticalmente nas paredes,
esquerda e direita da nave e afixada no piso da extremidade do coro, vedando o vão. É construído por vinte e sete partes de
madeira entalhadas e pintadas em várias camadas de tinta sendo a primeira azul esverdeada, possivelmente têmpera e a última
em tinta a óleo industrializada em cor marrom, sendo, duas faixas dispostas horizontalmente, uma acima e outra abaixo do
conjunto, onde se encaixam quatro grupos contendo, cada grupo, cinco balaústres dispostos de modo equidistante. Os grupos
são divididos por cinco hastes verticais em formato de “I” com um dos lados decorado, que também são afixados verticalmente
às faixas.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Guarda corpo do Coro em madeira, de autoria desconhecida, datado, possivelmente, na metade do século XVIII, de fatura
popular apresentando elementos que correspondem ao gosto do último período barroco - o rococó que, nesta obra se evidencia
através dos balaústres recortados inseridos em enquadramentos decorados com volutas volumosas de movimento rebuscado e
balaústres recortados.
Coro é “o lugar onde canta o coro litúrgico durante as missas. O lugar onde se realiza as funções sacras conventuais (Ofício
Divino, etc.). Fica este lugar (com os assentos) ou por detrás do Altar mor, ou em sua frente, na Capela mor, ou fora dela”.
DADOS HISTÓRICOS
“Nos antigos conventos do Brasil, o Coro para recitação do Ofício está situado por cima da entrada da igreja”.
ROWER, Frei Basílio, O. F. M., Dicionário Litúrgico, 1947, Editora Vozes Limitada; Petrópolis, RJ, página 77.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.90 PROFUNDIDADE: 0.5 PESO(g):
LARGURA: DIÂMETRO:
DESCRIÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Guarda corpo em estado de conservação regular apresentando ressecamento, desprendimento de uma talisca, perdas e
desgastes de bordas, acúmulo de poeira e sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Guarda corpo de proteção do vão da escada medindo 0.90m de altura X 2.85m de comprimento X 0.5m de profundidade,
construído em madeira pintada na cor marrom e apresentando formato de “L”. É constituído por onze balaústres dispostos, de
modo equidistante e paralelo, sendo oito formando a haste maior; um que é dobrado formando a quina e dois formando a haste
menor; todos encimados por uma faixa horizontal e afixados no assoalho e na faixa horizontal. A amarração é reforçada por duas
ripas inclinadas pregadas no primeiro e no sexto balaústre da haste maior e em duas pequenas barras de madeira pregadas no
assoalho e também pela faixa horizontal que lhes encima, pregada na parede. O guarda corpo é fechado acima por dez taliscas
alinhadas de modo perpendicular à haste maior e com as extremidades pregadas na faixa e na parede.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Guarda corpo de autoria desconhecida e datado possivelmente na metade do século XVIII em fatura popular apresentando
elementos que tendem ao gosto barroco.
Guarda corpo guarnecendo a escada. “Escada é símbolo da ascensão, da comunicação entre o céu e a terra. Símbolo do
desenvolvimento psíquico e espiritual. Símbolo do cuidado de Deus com os homens”.
DADOS HISTÓRICOS
Guarda corpo localizado na Galeria superior, guarnecendo a escada. “O piso da galeria superior situada sobre o corredor
lateral é em assoalho de madeira de tábuas estreitas que se apoiam em barrotes dispostos transversalmente em relação às
paredes longitudinais”.
ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009,
p.51.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 08.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.45 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Porta de madeira em estado regular de conservação apresentando ressecamento do suporte e da pintura, desprendimento de
partes, abrasões, fragmentações de bordas, reconstituições e emendas de partes e empenamentos. Apresenta várias camadas
de repintura sendo a última em tinta industrializada a óleo, espessa e em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a
primeira camada aplicada em cor azul. Apresenta oxidações e perda de elementos das fechaduras e rachaduras.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular medindo 2.45m X 1.60 X 0.35.
É composta por duas partes justapostas medindo 2.16 X 1.12 X 0.10. É decorada na área frontal igualmente por quatro almofadas
geometrizadas e relevadas, alinhadas verticalmente, sendo as duas centrais quadradas e menores e as das extremidades
retangulares e maiores, todas culminando em volutas relevadas dispostas ao centro. A porta é afixada nas laterais do caixilho
por dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos em cercadura chumbada à parede que envolve a envasadura retangular.
Apresenta externamente fechadura e lingueta com cadeado inutilizados e, internamente, ferrolho e lingueta, também inutilizáveis.
Almofadas talhadas coladas e pregadas sendo quatro grandes e retangulares nas partes superior e inferior e oito pequenas
e quadradas na parte central; todas em recorte escalonado para cima e para o centro terminando em volutas afrontadas.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Porta almofadada e cercadura em madeira, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII, apresentando
característica barroca caracterizada pela volumetria larga e adensada e pela decoração em almofadas geometrizadas e
movimentadas de modo escalonado com centro decorado por volutas com as pontas enroscadas dispostas de modo rebatido.
Porta da capela do Santíssimo Sacramento acessando o salão e ostentando decoração em almofadas geometrizadas.
A porta é decorada com almofadas. “As almofadas são símbolos de posição elevada.”
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 21.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.82 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Porta em estado de conservação regular com pequenas áreas desgastadas, o suporte e a pintura ressecados e várias
camadas de repintura sendo a última em tinta industrializada a óleo, espessa e em cor marrom.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Conjunto composto por porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular
medindo 2.82m X 1.90m X 0.35m. Porta composta por duas partes justapostas e medindo em sua totalidade 2.52m X 1.46m X
0.6m; cada parte apresenta o lado externo afixado nas laterais do caixilho por dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos
em cercadura chumbada à parede que envolve a envasadura retangular.
Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e parte superior do vão. Cercadura em faixas de madeira ressaltadas,
circundando externamente os lados e parte superior do vão. Porta com fechadura externa e lingueta com encaixe em metal
na parte interna, apresentando as laterais externas fixas e as laterais internas móveis, permitindo movimento para dentro da
sacristia. É executada em fichas sendo, cada parte em duas fichas largas alternando uma ficha estreita. Apresenta-se encimada
por sanefa em madeira dourada e policromada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Porta e cercadura em madeira pintada, datada, possivelmente em meados do século XVIII, apresentando-se ao gosto barroco
caracterizado pela volumetria larga e adensada. A cercadura é encimada por sanefa em madeira talhada dourada e policromada
em estilo rococó.
Porta da capela Mor acessando a Sacristia. “Porta simboliza a passagem do mundo profano para o mundo sagrado”.
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 96.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.80 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Porta em madeira em estado de conservação regular apresentando desnivelamento, empenamento, perda de lingueta para
cadeado, pequenas áreas desgastadas, o suporte e a pintura ressecados e várias camadas de repintura sendo a última em tinta
industrializada a óleo, espessa e em cor marrom.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Conjunto composto por porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular
medindo 2.80m X 1.93m X 0.35m.. Porta composta por duas partes justapostas e medindo em sua totalidade 2.50m X 1.50m X
0.8m; são decoradas na área frontal igualmente por três almofadas retangulares e relevadas, alinhadas verticalmente. A porta
é afixada nas laterais do caixilho por dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos em cercadura chumbada à parede que
envolve a envasadura retangular. Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e parte superior das paredes que
contornam o vão. Cercadura em faixas ressaltadas de madeira, afixada externamente nos lados e parte superior das paredes
que contornam o vão por chumbamento.
Porta com ferrolho, fechadura e aro para cadeado inutilizados. Apresenta as laterais externas fixas e as laterais internas
móveis, permitindo movimento para dentro do salão.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Porta almofadada e cercadura em madeira, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII, apresentando fatura
popular pela escultura rasa e rústica da talha e característica barroca caracterizada pela volumetria larga e adensada.
Porta da capela da Capela mor acessando o salão e ostentando decoração em almofadas geometrizadas.
A porta é decorada com almofadas. “As almofadas são símbolos de posição elevada.”
DADOS HISTÓRICOS
“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 21.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 5.80 PROFUNDIDADE: 1.17 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
x MAU PÉSSIMO
Arco cruzeiro em mau estado de conservação apresentando risco de desabamento causado pelo seu desprendimento da
parede, ataque avançado de cupins, perdas total e parcial de partes, empenamentos, desnivelamentos, repintura total da camada
policromada e purpurina oxidada sobre o douramento. Há presença de arranjos e emaranhados de fiação elétrica e algumas
partes receberam amarrações extras para não desabar.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Arco cruzeiro chumbado na parede e construído com partes de madeira coladas e pregadas com cravos de ferro, aplainada,
talhada e com estratigrafia registrando, sobre a madeira as camadas de preparação, bolo avermelhado, tinta azul e vermelha
aplicadas de modo marmorizado e alternado sobre fundo bege, folha de ouro e purpurina. Mede 5.80m X 3.80m X 1.17m e
encontra-se inserido nos três lados das bordas da parede que envolve a envasadura retangular com a parte superior em arco
pleno e é composto por arco pleno tabuado com as extremidades sobre ombreiras ressaltadas e escalonadas para frente e para
cima que encimam duas pilastras afrontadas dispostas sobre base ressaltada e plana.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Arco cruzeiro de autor desconhecido e datado, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII, apresentando o tratamento
escultórico com tendências formais que já apontam para um gosto neoclássico caracterizado, nesta obra, pela verticalidade,
planificação e geometrização das formas e pela valorização dos ângulos e escalonamentos; embora o tratamento pictórico
mantenha elementos utilizados no estilo rococó como a pintura marmorizada alternada em tons vermelhos e azuis, muito em
gosto neste estilo, e a presença dos frisos dourados.
O arco cruzeiro ou Arco de cruzeiro trata-se de um elemento compositivo comum em igrejas do período colonial, geralmente
arrematado em arco pleno, seja em madeira ou pedra.
Este Arco cruzeiro apresenta aduela (peça do topo que trava a estrutura) e intradorso (parte interior do arco) em tabuado
decorado com policromia marmorizada azul; extradorso (face exterior e convexa do arco) em marmorizado azul entre frisos
dourados; imposta (bloco superior da pilastra que separa o pé-direito do bloco de onde começa a curva, uma espécie de capitel)
em volume de três partes com escalonamento para cima e para os lados em policromia vermelha; pilastra e base (ou soco) em
marmorizado azul com frisos em marmorizado vermelho e dourados.
DADOS HISTÓRICOS
“O arco cruzeiro também pode ser denominado arco de cruzeiro. Cruzeiro é o espaço situado na interseção da nave central
com o transepto em igrejas cristãs que apresentam uma planta cruciforme (em forma de cruz romana). Nas igrejas sem transepto,
o cruzeiro denomina o espaço situado entre o altar-mor e a nave, mesmo assim, continuou com o nome de arco cruzeiro”.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 07.
OBSERVAÇÕES
“Toda a Igreja é constituída em alvenaria de pedra e tijolos. As paredes que limitam a nave, a capela mor, a torre sineira e a
capela do SS. Sacramento tem aproximadamente 1,00 metro de espessura; as demais tem cerca de 0,75 metros de espessura.
Toda a estrutura de alvenaria encontra-se em razoável estado de conservação. Todas as paredes, geralmente, são caiadas de
branco, não apresentam obras de cantaria nem nos cunhais, nem nas vergas (muito delas em madeira), nem em cornijas.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 3.50 PROFUNDIDADE: 1.20 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
X MAU PÉSSIMO
Púlpito em mau estado de conservação apresentando ameaça de desabamento devido o desprendimento da parede
provocado pelo ataque de cupins na obra e nos tufos de amarração. Apresenta ainda desprendimentos de partes oriundos
de desequilíbrios causados pelo desprendimento, empenamentos, desgastes e perdas de suporte. A camada policromada e a
camada dourada apresentam descolamentos, perdas, repinturas pontuais, sujidades provocadas principalmente pelos muitos
respingos de tinta de parede e pinceladas dessas tintas em todas as suas bordas. Há presença de pregos e perda total da porta.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Púlpito em partes de madeira afixadas umas às outras por cola e cravos de ferro apresentando em sua estratigrafia, sobre
a madeira, preparação branca e fina em gesso cola, têmpera em tons marmorizados azuis, verdes e vermelhos sobre fundo
branco e nas áreas douradas, sobre a preparação apresenta bolo argiloso avermelhado e folha de ouro brunida. Mede 3.50m
X 1.25m X 1.20m. É inserido na parede da nave e constituído por coroamento recortado, dossel com lambrequins, balcão em
formato de taça com parte inferior encurvada e base esculpida em aglutinação de pedra e cal e pintada com tinta aquosa branca
apresentando mesmo formato do balcão e terminando sobre arremate retangular disposto horizontalmente. Apresenta inscrições
em latim com tinta preta no dossel, dentro de círculos; e no balcão, no interior de cartelas.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Púlpito de autor desconhecido, de fatura erudita e datado, possivelmente, na metade do século XVIII. Apresenta características
do estilo barroco, sobretudo em sua última fase, o rococó, evidenciado pela sua decoração em marmorização, rocálias,
lambrequins e cartelas e contendo inscrições em latim, frisos dourados, volutas e um coração inflamado (ou flamejante).
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Púlpito “composto de uma face no alto e mais três na base, nelas encontramos as inscrições latinas: ‘Spiritus Sancti gratia’
(Que a Graça do Espírito Santo), ‘Illumina, Sensus, Et Corda Nostra’ (Ilumine nossas mentes e nossos corações), ‘Ptredica
verbum, infta opportuné, inportuné’ (Inflama-nos para praticarmos o que pregamos),‘Atgue, Obfecra, Increpa’(Além disso,
obsecamos e impetramos) e ‘Inomini Partentia Et Doctrina’ (Em nome da paciência e da doutrina).”
O púlpito é decorado em seu ponto mais alto e central por um coração inflamado (ou flamejante). “Coração é o ponto central do
homem. Todo centro é símbolo de eternidade. Presente na simbologia de várias culturas como o meio / lugar da espiritualidade,
da intuição e da sabedoria, o coração de maneira geral é símbolo do amor. Na arte cristã temos o coração flamejante de Cristo
e de Maria”.
DADOS HISTÓRICOS
“O púlpito é talhado, dourado e policromado, gracioso, sobre fundo marmorizado em tons verde, vermelho, branco e
douramentos nas rocálias e frisos. É bastante harmonioso na sua composição, de fino labor artístico, caracterizando bem o estilo
rococó.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica
Martins, 2008, página 09.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009,
p.44.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
OBSERVAÇÕES
“Com a construção da 3ª Igreja de Pombal, em 1897, a imagem de N. S. do Bom Sucesso foi transladada em procissão para a
nova Igreja Matriz, ficando a Velha Igreja destinada ao culto de N. S. do Rosário. Muitos perguntam o porquê da denominação” (...).
“Acreditamos que a devoção seria fundamentada no sincretismo religioso do rosário católico com o tecebá (rosário) muçulmano.
O grande número de escravos trazidos para o Brasil tinha a formação religiosa maometana, que referenciam o rosário de contas
azuis e brancas, sem crucifixo.” (...) “Devemos ressaltar que a Igreja envolve outros segmentos no que diz respeito à sua tradição
histórica: A Irmandade do Rosário, a Procissão a cada 1º domingo de outubro, a Festa Profana, os grupos compostos pelos
Congos, os Negros dos Pontões e O Reisado.” (Texto: Sonia M. Severo, em Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Nossa história,
nossa gente, p. 01).
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
Sanefa em mau estado de conservação apresentando risco de desabamento devido processo de desprendimento provocado
pela oxidação das amarrações. Há repinturas, descolamento e queda das camadas pictórica e dourada, respingos de tinta de
parede e sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sanefa chumbada à parede medindo 0.40m X 2.15m X 0.30 e construída por dezesseis partes de madeira talhadas douradas
e policromadas coladas e pregadas umas às outras sendo quatro dessas partes, o corpo da sanefa e doze, os lambrequins que
são colados e encaixados.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sanefa de autor desconhecido datada, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII ao gosto do rococó – última fase do estilo
barroco, caracterizado pelo tratamento escultórico em arco abatido e frisos escalonados e movimentados para cima e para os
lados e pelo tratamento pictórico em marmorização e douramento. Apresenta fatura semipopular percebida principalmente nos
lambrequins pela planificação e caráter rústico empregado nestes elementos.
A sanefa em madeira entalhada, dourada e policromada foi largamente utilizada nas igrejas coloniais brasileiras como artifício
para arremate de portas, sobretudo nos ambientes mais suntuosos dessas edificações como capela mor e nave.
DADOS HISTÓRICOS
“Quanto à decoração no interior (desta igreja), apesar de ser um trabalho simples, mas com requinte, nos lembra as capelas
rurais de outras regiões do país, onde os artesãos regionalizaram o barroco com características baseadas em outras decorações
de caráter erudito das igrejas litorâneas”.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB,
1994, p.40.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
Sanefa em péssimo estado de conservação apresentando-se totalmente desmontada e com suas partes (que não estão
mapeadas) misturadas às partes de outros elementos decorativos. Apresenta perda parcial e total de partes, repintura,
descolamentos e queda das camadas pictórica e dourada, perda do sistema de amarração, sujidade caracterizada por respingos
de tinta de parede, aderência de excrementos de insetos e roedores, teias de aranha e acúmulo de poeira.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sanefa que, uma vez chumbada à parede mede 0.40m X 2.15m X 0.30. É construída por dezesseis partes de madeira
talhadas douradas e policromadas, antes, coladas e pregadas umas às outras sendo quatro dessas partes, o corpo da sanefa e
doze, os lambrequins.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sanefa de autor desconhecido datada, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII ao gosto do rococó – última fase do estilo
barroco, caracterizado pelo tratamento escultórico em arco abatido e frisos escalonados e movimentados para cima e para os
lados e pelo tratamento pictórico em marmorização e douramento. Apresenta fatura semipopular percebida principalmente nos
lambrequins pela planificação e caráter rústico empregado nestes elementos.
A sanefa em madeira entalhada, dourada e policromada foi largamente utilizada nas igrejas coloniais brasileiras como artifício
para arremate de portas, sobretudo nos ambientes mais suntuosos dessas edificações como capela mor e nave.
DADOS HISTÓRICOS
“Quanto à decoração no interior (desta igreja), apesar de ser um trabalho simples, mas com requinte, nos lembra as capelas
rurais de outras regiões do país, onde os artesãos regionalizaram o barroco com características baseadas em outras decorações
de caráter erudito das igrejas litorâneas”.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB,
1994, p.40.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
Arremate em madeira policromada e dourada, afixada
TOMBAMENTO na parede de modo horizontal e ressaltado, acima da porta;
PROTEÇÃO LEGAL em formato triangular tem parte inferior em friso levemente
arqueado com extremidades planas; partes laterais idênticas
e recortadas em duas volutas entremeadas por uma curvatura
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL para dentro; e topo em concha cuja ponta toca as extremidades
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO das pontas de duas volutas, uma disposta em cada lado; a
parte central é decorada por cartela abaulada disposta entre
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA volutas que são ladeadas acima, por pintura quadriculada e
BOA x RAZOÁVEL RUIM abaixo, por pintura marmoreada.
Decoração composta por frisos, entremeios e volutas com
ESTADO DE CONSERVAÇÃO pontas redobradas em cor dourada; cartela abaulada em cor
EXCELENTE BOM REGULAR marrom; pintura quadriculada nas cores marrom, amarela e
branca e pintura marmoreada em cor cinzenta e branca.
x MAU PÉSSIMO
Parte inferior em friso abaulado encimado por duas volutas
DIMENSÕES (m) afrontadas cujas pontas inferiores tocam o friso e as superiores
ALTURA: 1.10 PROFUNDIDADE: 0.10 PESO(g):
apoiam a cartela da parte central; os espaços livres entre o friso
e as volutas e os lados das volutas são preenchidos por pintura
LARGURA: 2.00 DIÂMETRO: marmoreada.
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA: Parte central com cartela ladeada por quadriculado
enviesado com quadros alternados marrom e amarelo
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS contornados por cor branca. A cartela encima as pontas das
volutas da parte inferior e é ladeada e encimada por entremeios
encurvados com pontas volteadas e sobre o seu topo uma
concha aberta ladeada por áreas vazadas.
Partes laterais iguais; cada parte é contornada por friso com
o centro encurvado para dentro ladeado por leves curvaturas,
uma para baixo e uma para cima; sobre cada uma delas há
uma voluta; a voluta de baixo tem a ponta inferior tocando a
extremidade do friso da parte inferior e a voluta de cima tem a
ponta superior tocando a concha.
Sanefa em mau estado de conservação apresentando a cartela arrebentada, descolamento e queda da camada de pintura,
resíduos de tinta de parede sobre a pintura e douramento, oxidação das amarrações, pintura de cor dourada sobre o douramento
e camada pictórica originais e descaracterização total provocada pela nova pintura aplicada, incompatível com o tratamento
escultórico que apresenta.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sanefa chumbada à parede medindo 1.10m X 2.00m X 0.10m e construída por sete partes de madeira talhadas coladas e
pregadas umas às outras e policromadas com tinta industrializada nas áreas com cores marrom, amarela, branca e cinzenta e
com tinta dourada sobre a folha de ouro aplicada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sanefa de autor desconhecido apresentando contradição de estilos e de datas entre o tratamento escultórico e o tratamento
pictórico. O tratamento escultórico, datado, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII, apresenta-se ao gosto barroco
identificado pela volumetria, movimentação, rebuscamento e uso de elementos como frisos abaulados e encurvados, volutas
com pontas redobradas, concha e cartela.
O tratamento pictórico que data, possivelmente, da 2ª metade do século XX, se enquadra no estilo moderno observado nas
cores fortes das figuras geometrizadas enviesadas. Apesar de haver marmorização na pintura (e a marmorização é própria do
barroco que imita na madeira, outros materiais como o mármore), essa marmorização não é aplicada com a mesma intenção do
barroco, pois no caso desta obra, trata-se um misto de marmorização e jaspeamento.
A sanefa em madeira entalhada, dourada e policromada foi largamente utilizada nas igrejas coloniais brasileiras como artifício
para arremate de portas, sobretudo nos ambientes mais suntuosos dessas edificações como capela mor e nave.
DADOS HISTÓRICOS
“Quanto à decoração no interior (desta igreja), apesar de ser um trabalho simples, mas com requinte, nos lembra das capelas
rurais de outras regiões do país, onde os artesãos regionalizaram o barroco com características baseadas em outras em outras
decorações de caráter erudito das igrejas litorâneas”.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB,
1994, p.40.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.10 PROFUNDIDADE: 0.44 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Lavabo em estado de conservação regular apresentando sucessivas demãos de repintura, sendo a última camada em cor
marrom sobre a pintura original azul, apresenta desgastes e perdas pontuais e oxidação nas torneiras de metal. Há perda de
parte de uma torneira.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Lavabo em aglutinação de pedra e cal moldada, caiada e decorada com elementos fitomórficos e geometrizados relevados
pintados com tinta oleosa marrom; encontra-se inserido na parede e é composto por coroamento triangular com cruz que encima
caixa retangular sobre base retangular e horizontal em placa ressaltadas da parede. Mede 1.10m X 1.35m X 0.44m e encontra-
se a 90cm do piso
O coroamento em triângulo com ponta para cima sob a cruz e laterais recortadas por duas volutas afrontadas, as pontas
superiores se tocam intermediando uma concha voltada para baixo e a cruz dirigida para o alto. A caixa é acrescida por duas
torneiras que permitiam a fluência da água, na base há um rebaixamento e um orifício que propiciava o escoamento da água
utilizada, geralmente, para lavagem das mãos. As torneiras em metal encontram-se introduzidas em orifício no centro de uma
figura de flor.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Lavabo de autoria desconhecida e datado, possivelmente, na metade do século XVIII, apresentando características do estilo
rococó, evidenciados em seu aspecto formal pelo frontão recortado e em seus elementos decorativos como a cruz trilobada, as
rosetas, volutas e concha, todos relevados e movimentados.
Lavabo ou lava-mãos tem “uso em quase todas as religiões com o simbolismo de purificação ritual para os atos sagrados.
Para Pilatos simbolizou a isenção da responsabilidade”. Este lavabo ostenta em seu ápice a cruz, “um dos mais antigos e
difundidos símbolos. Símbolo do sol, do fogo, símbolo do sofrimento e do triunfo de Cristo; símbolo do cristianismo”.
DADOS HISTÓRICOS
“A Sacristia é bastante simples. Possui um lavabo esculpido na parede em pedra, com duas pequenas gárgulas (torneiras)”.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins,
2008, página 10.
ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
páginas nº 46 e 70.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.36 PROFUNDIDADE: 0.30 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Pia em estado de conservação regular apresentando sucessivas demãos de repintura, sendo a última em cor marrom sobre
a pintura original azul; apresenta ranhuras, desgastes, perdas superficiais, sujidade e contato com fios condutores de energia.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Pia afixada na parede da sacristia, em volume bojudo moldado em aglutinação de pedra e cal e apresentando, em bloco
único, boca e corpo distintos e com o fundo do lado externo centralizado pela agregação de um pequeno volume semicircular.
Apresenta dimensões de 0.36m X 0.37m X 0.30m e encontra-se a 1.12m de altura do piso. Boca arredondada e circundada por
volume encurvado para dentro na parte superior e na parte inferior sendo que, a curvatura da parte inferior a distingue do corpo.
É pintada por várias demãos em cor brilhosa marrom sobre a camada pictórica original azul. Corpo volumoso em forma de bojo
com a parte superior pintada em cor brilhosa marrom e o restante pintado com tinta aquosa branca. Área interna marrrom e área
externa com o fundo marcado por pequeno volume semicircular pintado em cor marrrom.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Pia de autor desconhecido e de fatura popular datada, possivelmente, de meados do século XVIII apresentando característica
do estilo barroco, perceptível em seu aspecto formal bojudo.
Pia para depósito de água benta. Na Igreja Católica, a água benta é aquela que tenha sido santificada por um sacerdote
em oração solene. Na aspersão da água benta no povo, realiza-se a renovação das promessas batismais. A água simboliza a
pureza, a purificação e a renovação.
“Borrifarei água limpa sobre vocês e os purificarei de todas as coisas nojentas que vocês têm feito” (Ez 36,25). Bíblia Sagrada
– Nova Tradução na Linguagem de hoje, Edição Paulinas, 2010, p. 1024.
DADOS HISTÓRICOS
“A Sacristia é bastante simples. Possui um lavabo esculpido na parede em pedra” (...). “e a pia também em pedra, encontrando-
se hoje pintado de marrom”. ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04,
Editora Gráfica Martins, 2008, página 10.
Bíblia Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de hoje. Edições Paulinas, 2010, p. 1024.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.85 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Repositório em péssimo estado de conservação apresentando lacunas e perdas decorrentes do avançado ataque de insetos
xilófagos (cupins), desgastes, desnivelamentos de tábuas, dobradiça quebrada, fechadura quebrada, repintura com tinta a óleo
marrom sobre a pintura à têmpera azul, perda total de duas prateleiras, introdução de uma pia para lavar mãos e louça, uso
indevido como depósito material de limpeza e de pintura de parede. Sujidade generalizada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Repositório retangular introduzido em cavidade na parede com mesmo formato, construído artesanalmente em madeira,
medindo 1.85m X 1.10m X 0.55m e composto por porta, cercadura, arremate e prateleiras. A porta em duas bandas justapostas
abrindo para frente e apresentando batedor na banda direita sobre a esquerda encontra-se afixada em cercadura que circunda
toda a extremidade da cavidade na parede, através de quatro dobradiças. A cercadura é envolta por arremate em friso com
recortes escalonados, e afixado neste por pregos. Duas prateleiras foram removidas para introdução de um lavatório.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.94 PROFUNDIDADE: 0.11 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU X PÉSSIMO
Painel em péssimo estado de conservação. O suporte apresenta desnivelamentos, rachaduras e abaulamentos de tábuas
provenientes do desequilíbrio provocado pelo desprendimento parcial do seu sistema de amarração à parede, presença de
pregos oxidados, perdas pontuais e ataque de cupins. A camada pictórica apresenta lixiviações localizadas, grande área de
perdas e descaracterizações das cores originais que se apresentam irreversivelmente escurecidas provenientes da ação de
água e da ação corrosiva de elementos químicos incompatíveis com a têmpera aplicada à obra, impregnações residuais de cal,
excremento de insetos, teia de aranha, presença de traças e acúmulo de poeira.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Painel em tabuado de madeira policromada medindo 1.94m X 2.67m X 0.11m e chumbado em área desbastada na parede
de fundo do Batistério em altura aproximada de 1.23m do piso. É construído pela junção de cinco tábuas de dimensões variadas,
encaixadas entre si e afixadas, por encaixe e cravos de ferro, em moldura de madeira abaulada com laterais circundadas por
friso em madeira plana e aparente.
Camada pictórica do painel em têmpera aplicada sobre a madeira sem preparação, nas cores predominantes de marrom,
vermelho, branco, verde escuro, cinza e azul escuro. Camada pictórica da moldura em têmpera com tons azuis marmorizados
sobre fundo bege, aplicada sobre preparação branca e espessa em gesso cola.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Painel com pintura de autoria desconhecida e datada, possivelmente, no final do século XVIII, apresentando configuração
característica do estilo barroco, ao gosto semierudito, assim caracterizado pela resolução contida e desproporcional da perspectiva
e desenho das figuras apresentadas em segundo plano (árvores e roseiras), pela tendência à verticalização, expressão contida
e rigidez dos movimentos das figuras (grupo de figuras humanas, ave, nuvens em evolução, panejamentos e copas de árvores).
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Painel policrômico com cena representando São João Batista com mão direita erguida segurando concha que derrama água
sobre a cabeça de Jesus Cristo, no rio Jordão. A cena é acompanhada por dois anjos e sobre Jesus Cristo paira o Espírito Santo
representado pela pomba.
São João Batista, precursor de Cristo, “pregou ao povo um batismo de penitência, exortando-o a se preparar para a vinda do
Cristo”... “batizou a Cristo no rio Jordão (Mt.3-1,17).” “E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito que descia do céu em forma
de pomba, e repousou sobre Ele. E eu não o conhecia. Mas o que me mandou batizar em água, me disse: Aquele sobre que tu
vires descer o Espírito e repousar sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo. E eu o vi”.
DADOS HISTÓRICOS
“No vestíbulo, encontramos o batistério, fechado por uma grade em arco, semelhante à grade da capela do Santíssimo
Sacramento. Lá existe uma pintura em têmpera sobre madeira, com característica popular, de autor anônimo, representando o
batismo de Jesus Cristo.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora
Universitária, UFPB, 1994, p. 22).
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 10.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 18.
OBSERVAÇÕES
Segundo Maria Cecília Amaral de Rosa, em seu Dicionário de símbolos, página 32, antigamente, o batistério era uma “piscina
de banho dedicada a São João Batista” que, “na idade média, passou a edificação batismal” sendo “colocada dentro da igreja”.
O painel pictórico sobre tabuado de madeira, localizado na parede ao fundo do batistério da Igreja de Nossa Senhora do
Rosário de Pombal, apresenta cena representando o batismo de Jesus Cristo por São João Batista. “O Batismo Cristão é símbolo
da purificação espiritual e descida do Espírito Santo. Símbolo da morte e ressurreição em Cristo.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.57 PROFUNDIDADE: 0.11 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Retábulo em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
e limpeza do douramento na moldura, higienização, desinfestação de cupins, reamarração à parede e limpeza da pintura.
Anteriormente, em mau estado de conservação, o suporte apresentava-se atacado por insetos xilófagos (cupins) e com
corrosões oriundas da oxidação de cravos de ferro. A camada pictórica apresentava sujidade, perdas pontuais, corrosões,
queimaduras causadas por maçarico e escurecimento das cores originais decorrente da impregnação de materiais químicos
corrosivos inadequados e incompatíveis com a pintura, utilizados em sua limpeza, comprometendo a sua leitura visual. Foram
realizados vários testes químicos para remoção da camada oleosa, sem resultado satisfatório.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Pintura figurativa em painel de madeira medindo 2.57m X 2.30m X 0.11m. O painel em formato retangular com a parte
superior recortada é composto por cinco tábuas justapostas, com as laterais encaixadas entre si e afixadas em moldura de
madeira em mesmo formato, com entalhe abaulado, apresentando a parte superior em recorte encurvado para dentro, nos lados;
e em arco abatido, no centro que é ladeado por ligeiro declive. A obra apresenta estratigrafia constituída por uma camada fina
de têmpera aplicada diretamente sobre a madeira, nas cores predominantes de vermelho, azul, bege, verde escuro e marrom
distribuídas nas carnações e panejamentos das figuras humanas, mobiliário, utensílios e ambiente arquitetônico. A moldura
apresenta pintura branca (provavelmente tinta industrializada) e bordas com aplicação de folha de ouro sobre bolo avermelhado
que sobrepõe preparação branca em gesso cola.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Pintura sobre madeira tabuada, de autor desconhecido, datada, possivelmente, no final do século XVIII. A cena apresenta
elementos do estilo barroco, caracterizados pela ilusão de tridimensionalidade traduzida no espaço arquitetônico e na perspectiva
da mesa e dos que estão em sua volta, pela forte e dramática expressão das figuras humanas, a ocupação exagerada dos
espaços e o jogo de luz e sombra sobre todos os componentes da cena.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte
e ressurreição. Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho, Jesus falou aos seus discípulos,
“Façam isso em memória de mim”, (1 Coríntios 11:23–26). Outros diálogos foram gravados nos Evangelhos Sinóticos e no de
São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
Na cena reproduzida neste painel, os apóstolos se agrupam em dois grupos, um de três e outro de nove, deixando Cristo
em posição destacada. São eles: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Simão Pedro, João (o único imberbe do grupo), Tomé, Tiago
maior, Filipe, Mateus, Judas Jésus, Simão Cananeu e Judas Iscariotes (disposto na extremidade e em posição dissonante com
o grupo).
DADOS HISTÓRICOS
Conforme publicado na plaqueta intitulada IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO – Nossa história, nossa gente, nº
04 “Ao fundo da Capela do SS. Sacramento existe uma pintura sobre madeira com moldura em talha rococó, dourada e branca.
A pintura representa a Santa Ceia, de autor anônimo, é de boa qualidade técnica e artística”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins,
2008, página 10.
FIGUEIREDO, Padre Antônio Pereira de (tradução). Bíblia Sagrada, Editora Edelbra, RS, 1979, página 893.
OBSERVAÇÕES
Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.” (Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, p. 11).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 5.30 PROFUNDIDADE: 1.10 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Retábulo em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
e limpeza do douramento, higienização, desinfestação de cupins e reamarração à parede. Anteriormente, em mau estado de
conservação apresentava ameaça de desabamento devido seu desprendimento da parede, desequilíbrios, empenamentos e
desnivelamento de partes; perdas, queimaduras, oxidações dos cravos de ferro; impregnações de cal, teias de aranha, acúmulo de
poeira, excrementos de insetos e de morcegos; lacunas provocadas pelo avançado ataque de cupins. Apresenta repinturas. O painel
pictórico apresentava ataque de cupins, perdas, oxidação de cravos de ferro, queimaduras e sujidade e apresenta escurecimento das
cores originais devido uso de materiais químicos corrosivos inadequados e incompatíveis com a pintura, utilizados em sua limpeza.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
* Há intervenções de repinturas e limpeza do painel pictórico. * Zeladores da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal.
** Intervenção técnica de estabilização e consolidação do ** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
suporte: amarração, desinfestação de cupins, reconstituições Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
de perdas, refixação de pintura e douramento e higienização. em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Altar do Santíssimo Sacramento entalhado em madeira e disposto em estrutura de madeira chumbada na parede ao fundo
da Capela do Santíssimo Sacramento, medindo 5.30m X 3.90m X 1.10m, e apresentando estratigrafia composta pelas camadas
sobrepostas de preparação branca e espessa em gesso cola, pintura em têmpera marmorizada em azul e branco coberta
por tinta industrializada esbranquiçada; e, nas áreas correspondentes aos elementos dourados e relevados, bolo avermelhado
sobreposto por aplicação de folha de ouro. É composto por coroamento em cartela encimando um painel em tabuado pictórico
emoldurado e pintado à têmpera em tons escuros de marrom, vermelho azul, verde e bege, com dimensões de 2.57m X 2.30m
X 0.11m; banqueta, mesa e base, encaixados e afixados por cravos de ferro à estrutura em madeira afixa à parede.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Altar do Santíssimo Sacramento de autoria desconhecida e datado possivelmente, no final do século XVIII, apresentando
configuração erudita e elementos decorativos próprios do estilo rococó – última fase do barroco, caracterizados pela decoração
composta por espaços vazios alternando espaços cheios que são compostos por figuras de volutas, elementos fitomórficos,
cartela, rosetas e painel pictórico representando cena contendo figuras arquitetônicas e humanas em movimentação e policromia
características dessa escola artística.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Altar dedicado à adoração do Santíssimo Sacramento. O Santíssimo Sacramento é a Eucaristia. A cena pintada no painel
representa a última ceia de Jesus; nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze
apóstolos antes de Sua morte e ressurreição. Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho,
Jesus falou aos seus discípulos, “Façam isso em memória de mim”, (1 Coríntios 11:23–26). Outros diálogos foram gravados nos
Evangelhos Sinóticos e no de São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
Na cena reproduzida neste painel, os apóstolos se agrupam em dois grupos, um de três e outro de nove, deixando Cristo em
posição destacada. São eles: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Simão Pedro, João (o único imberbe do grupo), Tomé, Tiago maior,
Filipe, Mateus, Judas Jésus, Simão Cananeu e Judas Iscariotes (disposto na extremidade e em posição dissonante com o grupo).
DADOS HISTÓRICOS
“Com a construção da 3ª Igreja de Pombal, em 1897, a imagem de N. S. do Bom Sucesso foi transladada em procissão para a
nova Igreja Matriz, ficando a Velha Igreja destinada ao culto de N. S. do Rosário. Muitos perguntam o porquê da denominação” (...).
“Acreditamos que a devoção seria fundamentada no sincretismo religioso do rosário católico com o tecebá (rosário) muçulmano.
O grande número de escravos trazidos para o Brasil tinha a formação religiosa maometana, que referenciam o rosário de contas
azuis e brancas, sem crucifixo.” (...) “Devemos ressaltar que a Igreja envolve outros segmentos no que diz respeito à sua tradição
histórica: A Irmandade do Rosário, a Procissão a cada 1º domingo de outubro, a Festa Profana, os grupos compostos pelos
Congos, os Negros dos Pontões e o Reisado.” (Texto: Sonia M. Severo, em Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Nossa história,
nossa gente, p. 01).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
FIGUEIREDO, Padre Antônio Pereira de (tradução). Bíblia Sagrada, Editora Edelbra, RS, 1979, página 893.
OBSERVAÇÕES
“Pombal, cidade situada no sertão paraibano, a 370 km da capital, foi conquistada pelo português Teodósio de Oliveira Ledo
e seus irmãos, com a ajuda da Casa da Torre e silvícolas”. (...) “Elevada à cidade no dia 21 de julho de 1862, pela Lei nº 68,
foi o primeiro município do sertão paraibano. Rica em tradições populares que, no decorrer de todos esses anos se encontram
firmes, não deixando morrer no seio de seu povo o que de mais rico se pode conservar, como os Congos, os Negros dos Pontões
e o Reisado, são autênticos grupos de danças de origem africana. Os integrantes são membros da Irmandade do Rosário dos
Pretos, Irmandade esta que há mais de um século mantém viva a tradição e segue oficialmente o seu regimento”. (José Augusto
de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 10).
A Igreja do Rosário foi tombada, com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, de03/04/2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 4.10 PROFUNDIDADE: 1.50 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Retábulo entalhado em partes de madeira e tabuado, medindo 4.10m X 1.56m X 1.50m, afixados com cola animal e cravos
de ferro, apresentando estratigrafia constituída pelas camadas sobrepostas de preparação em gesso cola, bolo armênio,
camada dourada e camada pictórica (provavelmente têmpera) sobreposta por cores marmoreadas azul em fundo branco, roxa,
verde, vermelha, marrom e bege. Apresenta-se chumbado na parede do canto esquerdo do fundo da nave, e ornamentado
com figuras estilizadas, relevadas, fitomórficas, antropofitomórficas, douradas e policromadas sobre fundo marmoreado azul e
branco; composto por dossel plano com duas abas laterais em “V”, ladeando o dossel e o coroamento; coroamento com parte
superior e lados planos e parte inferior marcada pelo recorte arqueado do nicho; nicho único retangular encimado por arco pleno,
entablamento em três recortes distintos, pé direito em coluna torsa disposta à frente de duas pilastras, predela encimando a
banqueta e mesa ressaltada repintada em salmão e dourado.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Retábulo de autoria desconhecida e datado, possivelmente, no final do século XVIII, apresenta elementos próprios do estilo
barroco e fatura semierudita, caracterizado pelo tratamento escultórico e pictórico com desproporções e rebuscamentos contidos
sob as cores chapadas. O conjunto é decorado pelas figuras de volutas e concheamento, colunas torsas com capitéis coríntios
e fuste com enrolamentos de acantos e cachos de uvas, pilastras retidas com figura antropofitomórfica, querubins, sol raiado no
dossel e sol antropomórfico encimando o nicho único decorado pela pintura salteada de ramos de rosas vermelhas.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Retábulo ornamentado com querubins, concha, enrolamentos de acantos, videiras com uvas, sol antropomórfico e sol raiado.
Querubins são criaturas espirituais, mencionadas várias vezes no Antigo Testamento, em livros apócrifos e em escritos
judaicos; seriam anjos em segundo lugar na hierarquia celeste, logo abaixo dos Serafins. Uva é um símbolo eucarístico, da
uva se faz o vinho, Cristo usou o pão e o vinho na Última Ceia para ficar em alimento com os seus até ao fim, na Eucaristia. A
videira é considerada sagrada, dizem os textos do Antigo Testamento que Noé, o iniciador de um novo ciclo, posterior ao grande
cataclismo que foi o dilúvio universal, foi o primeiro a replantar a videira. Os textos fazem da videira o símbolo explícito do Reino
dos Céus, sendo o seu fruto - o Vinho - sinal de libertação da morte. O sol raiado representa a própria luz, desde a antiguidade
os raios são vistos como uma manifestação do poder divino.
DADOS HISTÓRICOS
“Este retábulo no estilo D. João V, dedicado a São Miguel, é composto por entablamento com volutas entalhadas de fino
labor, contrastando com as colunas torsas enroladas por elementos fitomórficos e quartelões com figuras de puts, rusticamente
trabalhadas.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária,
UFPB, 1994, p. 19).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
CHEVALIER, Jean. Dicionário de símbolos: Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números.
Editora José Olympio, 1992.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
OBSERVAÇÕES
“O arraial de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Piancó, depois freguesia e Vila de Pombal, tornou-se a antecâmara dessa
ocupação (a conquista do sertão do Estado da Paraiba) de que a Igreja de Nossa Senhora do Rosário fez-se símbolo que
atravessou os séculos”. Texto de José Octávio de Arruda Melo, extraído do prefácio à monografia Igreja de N. S. do Rosário de
Pombal: Uma leitura iconográfica de autoria de José Augusto de Morais, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 07.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 4.60 PROFUNDIDADE: 1.40 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Retábulo em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
das camadas em descolamento na pintura e douramento, higienização, desinfestação de cupins e reamarração à parede além do
resgate e reconstituição do dossel. Anteriormente, em risco de desabamento, apresentava acentuado desprendimento da parede,
desprendimento total do dossel, perdas e desprendimentos de partes, desgastes, empenamentos e desnivelamentos de tábuas
consequentes do desequilíbrio provocado pelo desprendimento das amarrações na parede, galerias provenientes do ataque de
cupins, oxidações de cravos de ferro e pregos, perdas e descolamentos de pintura e douramento, impregnações de excrementos de
insetos e de pombos, parafina, cal, teias de aranha, acúmulo de poeira e entremeados de fios elétricos. Ainda apresenta repinturas.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
* Não há referência.
* Intervenção inadequada de repintura e retirada do dossel.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica de estabilização e consolidação do
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
suporte, desinfestação de cupins, refixação de pintura e
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
douramento, higienização e reconstituição do dossel
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Retábulo entalhado em partes de madeira e tabuado, medindo 4.60m X 1.70m X 1.40m, afixadas com cola animal e cravos
de ferro, apresentando estratigrafia constituída pelas camadas sobrepostas de preparação em gesso cola, bolo armênio, camada
dourada e camada pictórica (provavelmente têmpera) sobreposta por pintura nas cores marmoreadas azul em fundo branco,
azul claro, verde, vermelha, dourado e bege. Apresenta-se chumbado, de modo enviesado, na parede do canto direito do fundo
da nave, e ornamentado com figuras estilizadas, relevadas, fitomórficas, douradas, geometrizadas e policromadas sobre fundo
marmoreado azul e branco; composto por dossel, coroamento com tampo triangular inclinado amarrado à parede e fundo
marcado pelo recorte arqueado do nicho, ladeado por triângulos com bordas recortadas; entablamento em recortes escalonados,
nicho único retangular encimado por arco abatido, pé direito com duas colunas torsas dispostas à frente, predela, banqueta e
mesa ressaltada repintada em salmão e dourado.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Retábulo de autoria desconhecida e datado, possivelmente, no final do século XVIII, apresenta elementos próprios da
última fase do estilo barroco, o rococó, com tratamento escultórico semierudito e tratamento pictórico ao gosto popular, assim
caracterizado pelas cores chapadas e áreas enxadrezadas e geometrizadas. O conjunto é decorado pelas figuras de volutas
e concheamentos, colunas torsas com capitéis coríntios e fuste com reentrâncias frisadas douradas e base em console com
rocália, nicho único decorado por rosas vermelhas e ramagem verde e circundado por rendilhamento fitomórfico e coroamento
decorado por coração inflamado encimado por dossel com barra ondeada de onde pendem lambrequins vermelhos.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Retábulo ornamentado por concheamentos, colunas torsas com base em console e capitel com folhagem dourada, rocálias
e coração inflamado na parte frontal do coroamento.
A presença da figura do coração inflamado representa a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. “O culto ao Sagrado Coração
de Jesus esteve presente já no início da Igreja, desde a Cruz, onde este divino Coração foi aberto para os fiéis como um asilo
inviolável, sacrário das divinas riquezas, que derrama sobre nós as torrentes da misericórdia e da graça. Os maiores Santos de
todos os séculos compreenderam o segredo desta devoção muito antes que ela fosse revelada de modo especial. A reparação
Eucarística é uma característica fundamental nesta devoção, pelo que disse o próprio Senhor a Santa Margarida Maria: Eis aqui
o Coração que a tal ponto amou os homens, que nada poupou, até esgotar-se e consumir-se, para testemunhar-lhes seu amor”.
DADOS HISTÓRICOS
“Dedicado a São Benedito, este retábulo, bastante diferente dos outros existentes na igreja, está localizado no ângulo de 90º,
de difícil leitura.” (...) “Apesar da feitura popular se enquadra dentro do estilo rococó”. (José Augusto de Morais em: Igreja de N.
S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 22).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
CHEVALIER, Jean. Dicionário de símbolos: Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números.
Editora José Olympio, 1992.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Ed. Gráfica Martins,
2008, p. 09.
OBSERVAÇÕES
“São Benedito de Palermo, chamado ‘O Negro’ e ‘O Mouro’. Filho de escravos africanos, na sua juventude foi pastor e
lavrador, mais tarde, anacoreta e monge franciscano. Homem de oração sublime e de bondade extraordinária. Morreu em
Palermo no ano de 1589. Veste o hábito marrom dos franciscanos, cingido com o cordão. Atributos: Nos quadros populares
o vemos com um crucifixo na mão e um coração inflamado, outras vezes leva uma enxada ou outro instrumento de lavrador.
Como padrão dos negros escravos na América do Sul, também se apresenta acompanhado de uns deles”. (Traduzido do livro
Iconografía de los santos, de Juan Ferrando Roig. Pbro. Ediciones Omega S. A., Barcelona, 1950, p. 59.).
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 6.40 PROFUNDIDADE: 4.60 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Altar Mor em mau estado de conservação apresentando-se totalmente repintado e com purpurina oxidada sobre o douramento;
com os dois lados em graus diferenciados de desprendimento da parede, provocando desequilíbrio e desnivelamento de tábuas;
perdas de suporte, da camada pictórica e de douramento; aderência de fiação elétrica presa por fita adesiva e pregos oxidados;
desníveis e perdas de suporte preenchido com massa de gesso; queimadura e carbonização em parte superior de um dos
nichos; um dos consolos encontra-se desprendido e escorado; oxidações dos cravos de ferro; escorrimentos de cal; rachaduras;
empenamentos; presença de teias de aranha, acúmulo de poeira e aderência de excrementos de insetos e de morcegos; ataque
de insetos xilófagos (cupins). Algumas partes encontram-se totalmente desprendidas e outras com amarrações extras para não
desabar.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
Altar Mor entalhado em partes de madeira coladas e afixadas com cravos de ferro e disposto em estrutura de madeira
chumbada na parede ao fundo da Capela Mor, medindo 6.40m X 4.94m X 4.60m, e apresentando estratigrafia composta pelas
camadas sobrepostas de preparação branca e espessa em gesso-cola, pintura em têmpera marmorizada em azul e branco
coberta por tinta industrializada esbranquiçada; bolo avermelhado, folha de ouro e purpurina nas áreas correspondentes aos
elementos decorativos. Decorado com figuras douradas estilizadas, relevadas e fitomórficas.
É composto por coroamento em arco pleno, entablamento em três recortes, pé direito plano ladeado por colunas torsas, vão
central interno com três nichos justapostos e dispostos na parte inferior sob o trono em quatro degraus escalonados e marmorizados,
azul e branco; e, no alto, abertura retangular com dossel plano e ressaltado; banqueta, e mesa com tampo frontal plano.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Altar Mor de autoria desconhecida e datado possivelmente, no final do século XVIII, apresenta configuração erudita e
elementos decorativos próprios do estilo barroco, caracterizados pelo coroamento em arco pleno, entablamento movimentado,
colunas torsas com fuste enramado, nichos sob o trono escalonado, banqueta e mesa ressaltada e pela ornamentação relevada,
dourada, estilizada e fitomórfica em volutas, concheamentos, frisamentos, rendilhamentos, consolos e elementos simulando
dossel, lambrequins e balaustrada.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Altar Mor dedicado a Nossa Senhora do Rosário, cuja representação ocupa o primeiro degrau do trono, que simboliza a subida
aos céus. O Altar Mor apresenta coroamento centralizado pela flor de lis. Flor de Lis, ou lírio do campo, é “símbolo da salvação do
mundo, símbolo da luz, da pureza, perfeição, virtude, representa a confiante entrega a Deus, atributos de Nossa Senhora”.
“No Brasil a devoção ao Santo rosário logo se espalhou, principalmente, entre os pretos escravos”... “Segregados do convívio dos
brancos por intransigentes preconceitos sociais, os pretos africanos, (...) nas mais duras condições de escravidão, impossibilitados
de prosseguirem no culto das divindades fetichistas, escolheram dentro do hagiológico católico três patronos: Nossa Senhora do
Rosário, São Benedito e Santa Ifigenia. (...) Assim agiram porque a Senhora do Rosário já era sua padroeira na África, cujo culto
para lá fora levado pelos colonizadores portugueses e pelos primeiros missionários que se dirigiram àquele continente”.
DADOS HISTÓRICOS
“Com a construção da 3ª Igreja de Pombal, em 1897, a imagem de N. S. do Bom Sucesso foi transladada em procissão para a
nova Igreja Matriz, ficando a Velha Igreja destinada ao culto de N. S. do Rosário. Muitos perguntam o porquê da denominação” (...).
“Acreditamos que a devoção seria fundamentada no sincretismo religioso do rosário católico com o tecebá (rosário) muçulmano. O
grande número de escravos trazidos para o Brasil tinha a formação religiosa maometana, que referenciam o rosário de contas azuis
e brancas, sem crucifixo.” (...) “Devemos ressaltar que a Igreja envolve outros segmentos no que diz respeito à sua tradição histórica:
A Irmandade do Rosário, a Procissão a cada 1º domingo de outubro, a Festa Profana, os grupos compostos pelos Congos, os Negros
dos Pontões e O Reisado.” (Texto: Sonia M. Severo, em Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Nossa história, nossa gente, p. 01).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações de Virgem Maria no Brasil. 7ª edição, Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2008, p. 431.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009, p.73.
OBSERVAÇÕES
“Pombal, cidade situada no sertão paraibano, a 370 km da capital, foi conquistada pelo português Teodósio de Oliveira Ledo
e seus irmãos, com a ajuda da Casa da Torre e silvícolas”. (...) “Elevada à cidade no dia 21 de julho de 1862, pela Lei nº 68,
foi o primeiro município do sertão paraibano. Rica em tradições populares que, no decorrer de todos esses anos se encontram
firmes, não deixando morrer no seio de seu povo o que de mais rico se pode conservar, como os Congos, os Negros dos Pontões
e o Reisado, são autênticos grupos de danças de origem africana. Os integrantes são membros da Irmandade do Rosário dos
Pretos, Irmandade esta que há mais de um século mantém viva a tradição e segue oficialmente o seu regimento”. (José Augusto
de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 10).
A Igreja do Rosário foi tombada, com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, em 03/04/2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.83 PROFUNDIDADE: 0.26 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
X MAU PÉSSIMO
Escultura em mau estado de conservação apresentando descolamentos e perdas pontuais da camada dourada e da camada
policromada, abrasões, arranhões, rachadura estrutural atingindo parte do corpo, repinturas sobre a têmpera original em todas
as áreas (base, peanha, carnação, lábios, cabelos, sobrancelhas e veste), purpurina oxidada aplicada sobre a camada dourada,
perdas de suporte (perda do dedo da mão direita), partes quebradas e coladas e sujidade generalizada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.83m X 0.0.32m X 0.26m e apresentando em sua estra-
tigrafia as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em
diversas áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de
ouro e purpurina, em outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e sobreposta por
tinta industrializada apresentando-se nas cores rosada (carnação), marrom (sobrancelhas), azul (manto), vermelho (avesso do
manto e lábios), tom marrom (base) creme (vestido). É composta por seis partes de madeira justapostas, coladas e pregadas
com cravos de ferro, apresentando a face seccionada para colocação dos olhos de vidro encaixados em orifícios da face e afixa-
dos com cera de abelha. A mão direita é afixada ao braço por encaixe.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, da metade do século XVIII, de fatura erudita apresentando-se ao
gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e movimentada, no pane-
jamento em dobras exageradas de pano, na expressão carregada de sentimento das figuras humanas, na abundância de florões,
evolução de nuvens e no tratamento pictórico que, apesar das sobressequentes camadas de repinturas, se apresenta (segundo
prospecções realizadas) esmerado, acrescido com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica e o douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
“Inicialmente a Virgem do Bom Sucesso era invocada para proporcionar aos seus devotos uma ‘boa morte’”... “com essa
finalidade foi iniciada em Portugal, no séc. XVI, uma irmandade, cuja protetora era Nossa Senhora do Bom Sucesso dos Ago-
nizantes.” Essa devoção “por volta de 1637, veio para o Rio de Janeiro com o padre Miguel Costa, devoto da Senhora do Bom
Sucesso.” No final do século XVII, “o padre Faria, muito devoto de N. S. do Bom Sucesso, tomou parte em uma das primeiras
bandeiras de desbravamento nos sertões dos Cataguás (Minas Gerais era antigamente conhecida como ‘Campo dos Cataguás’),
levou uma imagem da Santa em sua ousada expedição e descobriu grande jazida de ouro. Devido ao estupendo êxito da ‘ban-
deira’ do padre Faria, a Senhora do Bom Sucesso passou a ser invocada também como Protetora dos bons terrenos.”
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo.
DADOS HISTÓRICOS
“A construção da primeira Igreja no sertão das Piranhas, no lugar conhecido como Arraial do Pinhancó – onde hoje se encon-
tra a cidade de Pombal – teve sua construção iniciada nos primórdios do século XVIII, conforme Carta Régia de 13 de janeiro de
1701. Essa primitiva igreja foi demolida.”
“A construção da segunda Igreja, próximo do lugar da primeira, foi erguida com o nome de Nossa Senhora do Bom Sucesso,
que depois passou à denominação de Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a data da sua fundação é 24 de fevereiro de 1721.”
“Hoje, a Igreja é um marco histórico do primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restaura-
ção e de maiores cuidados.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 95 a 99.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
OBSERVAÇÕES
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana.”... “Essas imagens, de boa qualidade, possivelmente são datadas
do século XVIII e XIX. A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da
Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do Es-
tado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.22 PROFUNDIDADE: 0.8 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira policromada em estado de conservação regular apresentando pequenas áreas de descolamentos
e perdas na camada pictórica e na camada dourada; arranhões; repintura sobre a têmpera original na carnação, lábios e
sobrancelhas; aplicação de purpurina (que se encontra oxidada) sobre a camada dourada (cabelos) e sujidade generalizada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.22m X 0.0.14m X 0.8m e apresentando em sua
estratigrafia as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola; pintura (provavelmente
têmpera) sobreposta por outra camada de têmpera apresentando-se nas cores bege rosado (carnação), marrom (sobrancelhas)
e vermelho ((lábios), É composta por único bloco de madeira.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, da metade do século XVIII, de fatura erudita apresentando-se
ao gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e movimentada, na
expressão carregada de sentimento e no tratamento em têmpera policrômica e douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Nossa Senhora com o Menino abrange a maioria das invocações. As mais antigas mostram Nossa Senhora sentada, tendo
no seu colo o Menino ou Nossa Senhora em pé, com o Menino geralmente no seu braço esquerdo.
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo.
Já o Menino traz a mão direita com os dois dedos erguidos e os demais recolhidos sendo este um gesto de Bênção; a mão
esquerda apresenta-se em posição de segurar algo. Conforme os atributos que a Virgem e o Menino trazem em suas mãos, varia
a devoção. Neste caso, trata-se da representação de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
DADOS HISTÓRICOS
“Inicialmente a Virgem do Bom Sucesso era invocada para proporcionar aos seus devotos uma ‘boa morte’”... “com essa
finalidade foi iniciada em Portugal, no séc. XVI, uma irmandade, cuja protetora era Nossa Senhora do Bom Sucesso dos
Agonizantes.” Essa devoção “por volta de 1637, veio para o Rio de Janeiro com o padre Miguel Costa, devoto da Senhora
do Bom Sucesso.” No final do século XVII, “o padre Faria, muito devoto de N. S. do Bom Sucesso, tomou parte em uma das
primeiras bandeiras de desbravamento nos sertões dos Cataguás (Minas Gerais era antigamente conhecida como ‘Campo dos
Cataguás’), levou uma imagem da Santa em sua ousada expedição e descobriu grande jazida de ouro. Devido ao estupendo êxito
da ‘bandeira’ do padre Faria, a Senhora do Bom Sucesso passou a ser invocada também como Protetora dos bons terrenos.”
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 95 a 99.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
OBSERVAÇÕES
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana.”... “Essas imagens, de boa qualidade, possivelmente são datadas
do século XVIII e XIX. A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da
Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.92 PROFUNDIDADE: 0.24 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
x MAU PÉSSIMO
Escultura em mau estado de conservação apresentando descolamentos e perdas pontuais da camada dourada e policromada,
abrasões, arranhões, rachadura estrutural atingindo parte do corpo, repinturas sobre a têmpera original em todas as áreas (base,
peanha, carnação, lábios, cabelos, sobrancelhas e veste), purpurina oxidada aplicada sobre a camada dourada, perdas de
suporte, descolamento e queda da camada pictórica e sujidade generalizada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.92m X 0.40m X 0.24m e apresentando em sua estratigrafia
as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em diversas
áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de ouro e
purpurina, em outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e sobreposta por tinta
industrializada apresentando-se nas cores bege rosado (carnação), marrom (sobrancelhas), azul (manto), vermelho (avesso do
manto e lábios), tom cinzento (base) creme (vestido). É composta por dez partes de madeira justapostas, coladas e pregadas
com cravos de ferro. Mão direita encaixada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, na segunda metade do século XVIII, de fatura erudita
apresentando-se ao gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e
movimentada, no panejamento em dobras exageradas de pano, na expressão carregada de sentimento das figuras humanas, na
abundância de florões, evolução de nuvens e no tratamento pictórico que, apesar das sobressequentes camadas de repinturas
apresenta-se (segundo prospecções realizadas) esmerado, acrescido com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica
e o douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Imagem Sacra representando Nossa Senhora do Rosário. “Maria se apresenta geralmente com o divino Filho e segurando
um rosário. Como a maioria das efígies da Senhora do Rosário obedecem ao estilo barroco, suas vestimentas possuem
panejamentos ondulantes e com ornamentos dourados. Algumas imagens representam a Virgem Maria dando o rosário a São
Domingos.”
“No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários e logo se espalhou; principalmente entre os pretos
escravos que nele encontraram as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria”... “Não somente os pretos eram
devotos da Virgem do Rosário, mas também os pardos e os brancos que construíram várias igrejas em seu louvor.”
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo,
no caso, o rosário que não se encontra presente.
DADOS HISTÓRICOS
“Nos nichos, que ficam acima da banqueta do altar, no meio uma Imagem de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da igreja,
também com várias repinturas, que possivelmente teria uma policromia de boa qualidade, a qual se encontra precisando de
restauro, tem características barrocas.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. J. Pessoa, Edit. Universitária / UFPB, 1994, p.30.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES
“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
A Igreja do Rosário foi tombada com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, de03/04/2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.23 PROFUNDIDADE: 0.12 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA X RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira dourada em estado de conservação regular apresentando pequenas áreas de descolamentos e perdas
na camada pictórica; arranhões; repintura sobre a têmpera original nos lábios, sobrancelhas, olhos e cabelo, oxidação do verniz
aplicado sobre a carnação e sujidade generalizada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira entalhada e policromada medindo 0.23m X 0.17m X 0.12m e apresentando em sua estratigrafia as
camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso-cola, sobreposta por pintura marrom e, em outras
áreas, pintura (provavelmente têmpera) sobreposta por outra camada de têmpera apresentando-se nas cores bege rosado
(carnação), marrom (sobrancelhas) e vermelho ((lábios). É composta por três blocos de madeira afixador por cola animal e
cravos de ferro.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, da metade do século XVIII, de fatura erudita apresentando-se
ao gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e movimentada, na
expressão carregada de sentimento e no tratamento em têmpera policrômica e douramento.
Nossa Senhora com o Menino abrange a maioria das invocações. As mais antigas mostram Nossa Senhora sentada, tendo
no seu colo o Menino ou Nossa Senhora em pé, com o Menino geralmente no seu braço esquerdo.
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo.
Já o Menino traz a mão direita com os dois dedos erguidos e os demais recolhidos sendo este um gesto de Bênção; a mão
esquerda apresenta-se em posição de segurar algo. Conforme os atributos que a Virgem e o Menino trazem em suas mãos, varia
a devoção. Neste caso, trata-se da representação de Nossa Senhora do Rosário.
DADOS HISTÓRICOS
“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. J. Pessoa, Edit. Universitária / UFPB, 1994, p.30.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES
A Igreja do Rosário foi tombada com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, de03/04/2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.00 PROFUNDIDADE: 0.22 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação apresentando descolamentos e perdas
pontuais da camada dourada e policromada, arranhões, fissura em parte da testa até a altura do olho direito, perda total do
dedo indicador da mão direita, repinturas em áreas localizadas (base, carnação, lábios e sobrancelhas) e sujidade generalizada.
Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 1.00m X 0.47m X 0.22m e apresentando em sua estratigrafia
as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em diversas
áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de ouro e, em
outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e apresentando-se nas cores bege
rosado (carnação), marrom (sobrancelhas), verde azulado (avesso do manto), vermelho (coração e lábios), tom bege e vermelho
(base) e preto (manto, vestido e véu). É composta por três partes de madeira justapostas, coladas e pregadas com cravos de
ferro, apresentando a face seccionada para colocação dos olhos de vidro encaixados em orifícios da face e afixados com cera
de abelha.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, na segunda metade do século XVIII, de fatura erudita
apresentando-se ao gosto barroco, caracterizado no tratamento escultórico sinuoso (cabeça inclinada para a esquerda, corpo
encurvado para a direita e joelho esquerdo flexionado), na volumetria adensada e movimentada, no panejamento em dobras
exageradas de pano, na expressão carregada de angústia (que se traduz pelas sobrancelhas alteadas e inclinadas para baixo
e para os lados e, também, pelas mãos tensas), na base marmoreada em frisos movimentados e parte lateral acinturada e no
tratamento pictórico esmerado com florões tratados com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica e o douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Imagem sacra representando Nossa Senhora das Dores. “A Virgem Maria está de pé, com a fisionomia angustiada, vestida
geralmente de roxo e envolvida por um manto que lhe cobre a cabeça e vai até os pés. Tem o peito atravessado por uma espada
ou sete punhais, uma das mãos apertando o coração e a outra estendida em sinal de desolação. Aparece também com um lenço
de renda na mão, porém nesses casos é uma adaptação da Senhora das Angústias ao orago de ‘Das Dores’, mais recente.”
Essa imagem apresenta a expressão de angústia e a mão apertando o coração exposto espetado por sete espadas.
DADOS HISTÓRICOS
“No lado do Evangelho, encontramos a imagem de Nossa Senhora das Dores, bastante interessante, pois a mesma tem a
mão esquerda em posição de estar com um lenço para enxugar as lágrimas. Não é muito comum esta posição em escultura,
usado geralmente em imagem de roca, ou seja, imagem de roupas de tecido.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, p. 194.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. J. Pessoa, Edit. Universitária / UFPB, 1994, p.30.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
OBSERVAÇÕES
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.72 PROFUNDIDADE: 0.34 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação apresentando descolamentos e perdas
pontuais da camada dourada e policromada, perda total da mão esquerda, perda de parte de um dedo da figura adulta, perda
de parte de todos os dedos da mão direita da figura infantil, repinturas em áreas localizadas (base, carnação, cadeira, cabelos,
lábios, sobrancelhas e livro) e sujidade generalizada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.72m X 0.43m X 0.34m e apresentando em sua estratigrafia
as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em diversas
áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de ouro e, em
outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e apresentando-se nas cores bege
rosado (carnação), marrom (cabelos, sobrancelhas e sapatos), azul escuro (manto da mulher e olhos da criança), vermelho
escuro (manto da criança, cadeira, base e capa do livro), vermelho (lábios), castanho claro (olhos da mulher) e branco amarelado
(páginas do livro). É composta por seis partes de madeira justapostas, coladas e pregadas com cravos de ferro, apresentando
as faces seccionadas para colocação dos olhos de vidro encaixados em orifícios da face e afixados com cera de abelha. Há
aplicação de camada total de verniz brilhoso.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, na segunda metade do século XVIII, de fatura erudita
apresentando-se ao gosto barroco, caracterizado no tratamento escultórico pela volumetria adensada e movimentada das figuras
humanas e do panejamento, da concha e volutas relevadas e recortes encurvados das quinas da base e, no tratamento pictórico
esmerado com florões tratados com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica e o douramento.
“A segunda santa mais cultuada no Brasil colônia é Anna, mãe da Virgem Maria. A mãe de Cristo sempre acompanha
Sant’Anna nos três tipos iconográficos: Santas Mães, Sant’Anna Guia e, sobretudo, Sant’Anna Mestra. A mãe da Virgem Maria
é representada sobre o altar-mor.”... “Na arte barroca, a iconografia de Sant’Anna evoca mais à educação de Maria do que sua
concepção e genealogia, aqui Maria é sempre menina, mesmo quando representada como uma mulher em miniatura. Ela já tem
idade para aprender questões religiosas e morais”... “O livro que Anna carrega é seu atributo essencial.”... “Em termos estilísticos
e cronológicos, os espaldares das cadeiras de Sant’Anna indicam que as obras podem pertencer ao período do reinado de dom
João V (1706-1750) ou de dom José I (1750-1777).” _In SOUZA, Maria Beatriz de Mello e, no texto: Mãe, mestra e guia: uma
análise da iconografia de Sant’Anna.
DADOS HISTÓRICOS
“No nicho do lado da epístola, encontramos uma imagem de Santana Mestra, escultura barroca, com policromia original, em
têmpera e folhas de ouro, dando à imagem um requintado grafito e desenhos florais, de autor anônimo do século XVIII.”
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária / UFPB,
1994, p.30.
OBSERVAÇÕES
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.70 PROFUNDIDADE: 0.20 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação, apresentando pequenas perdas e
descolamentos da camada dourada e policromada, ressecamento da camada pictórica, impregnações de resíduos ambientais,
acúmulo de poeira e excrementos de insetos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira, medindo 0.70m X 0.36m X 0.20m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca e fina em gesso cola, bolo avermelhado (panejamento e bordas das páginas), folha de ouro
(panejamento e bordas das páginas) e camada pictórica (provavelmente têmpera) bege rosada (carnação), marrom (cabelos, e
sobrancelhas), bege (veste e escapulário), vermelho (boca, capa do livro e veios da base), preto (capa com capuz e sapatos),
verde (base). Apresenta face seccionada para colocação dos olhos de vidro e mão direita encaixada.
A camada dourada, em barras e florões, é decorada por punções, tracejamentos e vermiculuras. Base geometrizada e
marmorizada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura em madeira dourada e policromada de autoria desconhecida e datada, possivelmente, da segunda metade do
século XVIII, executada ao gosto erudito e com elementos representativos do estilo barroco, caracterizados nesta obra pelo
esmerado tratamento escultórico e pictórico, com movimentação e decoração elaborada apresentando florões dourados com
punções, tracejamentos e vermiculuras.
Escultura em madeira dourada e policromada representando São Domingos de Gusmão (1170 - 1221). “Nobre espanhol,
contemporâneo de São Francisco de Assis, fundou a Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, dedicando-se, como devoto, à
Virgem e à divulgação do Santo Rosário. São Domingos é considerado o maior promotor da reforma eclesiástica do século XIII.
É representado com túnica e escapulário branco (cor da pureza) e capa preta (cor da penitência), entre os atributos que ostenta
encontram-se, o livro fechado na mão esquerda e a Cruz de Lorena na outra mão”.
A imagem encontra-se sem a Cruz de Lorena.
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 75.
OBSERVAÇÕES
“No cartelão ao lado do evangelho, sobre uma mísula, está a imagem de um santo com roupagem dominicana, faltando-lhe o
atributo da mão direita, dificultando a identificação”... “representa São Gonçalo ou São Domingos.” MORAIS, José Augusto de.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, pp.33 e 34.
São Domingos “rezava em sua cela quando apareceu-lhe a Virgem Maria sobre uma nuvem luminosa e ensinou-lhe um
método de oração garantindo-lhe que daria resultados maravilhosos. Assim surgiu a devoção ao Rosário.” MEGALE, Nilza
Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, p. 429.
Sendo São Domingos o precursor e divulgador da devoção ao Rosário, não há dúvida de que a imagem que se encontra no
altar mor da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Pombal trata-se da imagem de São Domingos.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.65 PROFUNDIDADE: 0.18 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação, apresentando quatro dos cinco dedos
da mão direita, emendados e impregnados com excesso de cola, perdas e descolamentos da camada dourada e policromada,
formação de craquelês e ressecamento da camada pictórica, impregnações de resíduos ambientais, acúmulo de poeira e
excrementos de insetos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira, medindo 0.70m X 0.32m X 0.25m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca e fina em gesso-cola (marcada por punções em áreas do panejamento e da parte superior da
base), bolo avermelhado (áreas douradas do panejamento: florões e barras e parte superior da base), folha de ouro (panejamento
e parte superior da base) e camada pictórica (provavelmente têmpera) bege rosada (carnação), marrom (cabelos, sobrancelhas
e veios da base), preto (veste), vermelho (boca e veios da base) e salmão (fundo da base). Apresenta face seccionada para
colocação dos olhos de vidro e mãos afixadas. A camada dourada, nas barras e florões do panejamento é decorada por punções,
tracejamentos e vermiculuras e, na parte superior da base, por punções constituindo desenho fitomórfico. Base com formato
oitavado e trapezoidal, com os lados em recortes encurvados para dentro, larga para baixo, e estreita para cima, jaspeada e
encimada por placa dourada recortada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura em madeira dourada e policromada de autoria desconhecida e datada, possivelmente, da segunda metade do
século XVIII, executada ao gosto erudito e com elementos representativos do estilo barroco, caracterizados nesta obra pelo
esmerado tratamento escultórico e pictórico, com movimentação e decoração elaborada apresentando florões dourados com
punções, tracejamentos e vermiculuras.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Escultura em madeira dourada e policromada representando São Bento “Italiano, de nobre linhagem, abade e fundador da
Ordem que leva o seu nome e que tanta glória tem dado à Igreja. Morreu em 543 na Abadia de Montecasino. Veste o hábito de
sua Ordem com escapulário, capucho e cogula, tudo de cor negra. Geralmente imberbe e com larga tonsura monacal. Atributos:
báculo abacial e o livro das regras da Ordem Beneditina.”
São Bento é irmão gêmeo de Santa Escolástica e “quarenta dias após ver a alma da irmã voar ao céu em forma de pomba,
comunicou a alguns discípulos o dia da sua morte. Seis dias antes fez abrir o túmulo, depois, com violenta febre, no dia 21 março
depois de ter recebido a Eucaristia, enquanto rezava em pé, entregou o seu espírito a Deus entre os braços dos seus discípulos.
O seu corpo foi colocado perto daquele da irmã, no sepulcro que tinha feito preparar debaixo do altar de S. João Batista.”
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
ROIG, PBRO. Juan Ferrando. Iconografia de lós Santos, Ediciones Omega. S. A, Casanova / Barcelona, p. 59.
OBSERVAÇÕES
“No cartelão ao lado da epístola, encontramos também sobre uma mísula uma imagem de proporções pequenas de um São
Bento, faltando-lhes os atributos. Imagem em madeira com fino entalhe e boa policromia, movimento barroco possivelmente
do final do século XVIII.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora
Universitária,/UFPB, 1994, p.35.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.52 PROFUNDIDADE: 0.18 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Escultura em madeira dourada e policromada em mau estado de conservação apresentando a camada pictórica original
sobreposta, totalmente, por repintura. Repintura apresentando pequenas perdas, aderência de excrementos de insetos, acúmulo
de poeira, presença de traças e as áreas douradas sobrepostas por purpurina oxidada. Há perda do antebraço e mão esquerda
e, possivelmente, perda do Menino.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
Escultura em madeira dourada e policromada, medindo 0.52m X 0.18m X 0.18m, apresentando estratigrafia composta pelas
camadas sobrepostas de madeira, preparação branca em gesso cola, bolo avermelhado (barras e áreas salpicadas da veste e
áreas pontuais do atributo), folha de ouro (nas áreas com bolo avermelhado), purpurina (nas áreas com aplicação de folha de
ouro) e pintura (provavelmente têmpera) preto (carnação, cabelos e sobrancelhas), marrom (panejamento e sandálias), branco
(olhos e cordão), verde (pano), vermelho (rosas, base e peanha), marrom (base e peanha) e verde claro (ornatos na peanha). As
camadas em têmpera encontram-se sobrepostas por pintura da mesma cor com tinta. É composto pela junção de cinco partes de
madeira afixadas, através de cola e de cravos. A figura humana é afixada em base geometrizada que se encontra apoiada sobre
uma peanha com dimensões e feitura desproporcional ao conjunto.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura em madeira dourada e policromada, de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século
XIX, de fatura semierudita e com características próprias da transição entre o período rococó e o estilo neoclássico, assim
caracterizado pela tendência à verticalidade, gestualidade contida, panejamento com sulcos profundos, porém retos (dispostos
de modo vertical e enviesados) e em volumes de pano (sem, no entanto apresentar desenvoltura), olhar planimétrico, rigidez
no tratamento escultórico e pouco rebuscamento no tratamento pictórico. Estranhamente ostenta uma peanha que não parece
pertencer-lhe por apresentar feitura, dimensões e tratamento escultórico e pictórico incompatíveis com a escultura.
Escultura em madeira dourada e policromada representando São Benedito “Chamado ‘o negro’ e ‘o mouro’. Filho de escravos
africanos, na sua juventude foi pastor e camponês. Mais tarde torna-se monge franciscano, homem de oração sublime e de
bondade extraordinária. Veste o hábito marrom dos franciscanos, cingido com o cordão. É patrono dos negros escravos da
América do Sul.”
“Frei Benedito de Palermo, como era conhecido, morreu no ano de 1589, foi beatificado em 1763 e canonizado em 1807.
No Brasil a devoção ao bem-aventurado Frei Benedito, chegou em 1686 na Bahia, com a ereção canônica da Irmandade dos
Homens Pretos.”
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
ROIG, PBRO. Juan Ferrando. Iconografia de lós Santos, Ediciones Omega. S. A, Casanova / Barcelona, pp. 59 e 60.
OBSERVAÇÕES
“A outra imagem, dedicada ao retábulo em menor escala é um São Benedito, santo franciscano da Ordem 2ª, de cor negra,
protetor dos escravos na América do Sul.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João
Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, p.37.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.88 PROFUNDIDADE: 0.25 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU X PÉSSIMO
Imagem de São Miguel Arcanjo em péssimo estado de conservação apresentando carbonização em parte lateral esquerda
da cabeça e várias partes do corpo; perda de parte de quatro dedos da mão esquerda; partes quebradas e emendadas com
fita adesiva nas costas; partes quebradas nos braços e coladas com massa epossídica; partes quebradas e desprendidas nas
asas unidas com pregos e chapas de metal; queimaduras atingindo a base, peanha, pé direito e costas; formação de craquelês
e ressecamento das camadas dourada e policromada proveniente da proximidade de temperatura elevada; desprendimentos e
perdas pontuais de suporte; descolamentos e quedas da camada dourada e da camada pictórica e repinturas em grandes áreas.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Imagem de São Miguel Arcanjo em madeira talhada, medindo 0.88m X 0.75m X 0.25m, apresentando sobre a madeira
estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas de preparação esbranquiçada em gesso cola, aplicação de folha de ouro em
faixas, esgrafitados e punções (panejamento, botas, asas, peanha e base); pintura em têmpera nas cores predominantes de
bege rosado (carnação), vermelho (panejamento, asas, botas, boca), marrom (cabelos e sobrancelhas), preto, verde e branco
(base) e amarelo (peanha); e repintura cor de rosa (avesso do panejamento) e vermelha (panejamento e asas). Apresenta
face seccionada para colocação dos olhos de vidro que são encaixados em duas cavidades paralelas na face, com reforço em
cera-resina e asas afixadas através de parafusos nas espáduas. A peanha é encaixada na base através de tarugo de madeira
encaixado em orifício.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Imagem de São Miguel Arcanjo de autoria desconhecida e datada possivelmente na segunda metade do século XVIII,
em estilo barroco e ao gosto erudito, aqui caracterizado pelo tratamento escultórico primoroso e sinuoso (cabeça levemente
voltada para direita e perna esquerda voltada para esquerda) com gestualidade dramática, panejamento esvoaçante e asas e
nuvens movimentadas e pelo tratamento pictórico vermelho carmim com barras, esgrafitados, punções e detalhes dourados e
marmorização em tons vermelhos na base, próprios do barroco.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
São Miguel Arcanjo, “príncipe celeste e defensor do bem. No Apocalipse (12,7), Miguel e seus anjos lutam e vencem o
dragão. Em Daniel (10-13, 21), Miguel é o anjo justiceiro que é também citado por Judas (1, 9)”.
“É representado como jovem alado, geralmente sobre nuvens, vestindo armadura romana, capacete com plumagem e manto
vermelho, que o caracteriza como guerreiro. Seus atributos são uma lança, uma espada, o estandarte com a inscrição latina ‘Qui
ut Deo’ ou ‘Aquele como Deus’, o demônio aos seus pés e a balança simbolizando a justiça divina”.
A Imagem em questão apresenta como atributos, a balança e a peanha em evolução de nuvens. Há perda do estandarte que
deveria estar sustentado pela mão direita elevada.
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, SÉRIE: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 19.
OBSERVAÇÕES
“Miguel Arcanjo, o príncipe dos anjos, vencedor de Lúcifer, protetor da Igreja e invocado nas tentações e na hora da morte. No
primeiro período gótico, vestia túnica larga e atada na cintura. Durante o século XIV, começam a vestir-lhe traje de guerreiro, com
armadura da época, pouco depois ostenta a couraça de cruzado. Desde o renascimento, se prefere a indumentária de general
romano.” (Traduzido do livro Iconografía de los santos, de Juan Ferrando Roig. Pbro. Ediciones Omega S. A., Barcelona, 1950,
p. 200.).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.95 PROFUNDIDADE: 0.29 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
X MAU PÉSSIMO
Escultura policromada em mau estado de conservação apresentando perdas pontuais na camada dourada e policrômica,
repintura generalizada (com exceção da base dourada), perda e substituição das flechas localizadas em orifícios dispostos nas
figuras de ferimentos, ataque de insetos xilófagos e sujidade caracterizada por impregnações residuais.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira talhada, dourada e policromada medindo 0.95m X 0.40 X 0.29m composta por quatorze partes de
madeira sendo cinco na base, cinco no tronco e quatro partes na figura masculina, afixadas com cola animal e cravos de ferro,
apresentando estratigrafia composta por preparação branca e espessa em gesso cola sobreposta por bolo avermelhado (base e
parte inferior do panejamento), folha de ouro sobre o bolo e camada em têmpera bege rosada (carnação), branca (panejamento),
vermelha (boca), marrom (cabelos e sobrancelhas) e verde (tronco e parte superior da base). Toda a pintura em têmpera
encontra-se sobreposta por tinta em tom mais forte que a cor original. O rosto apresenta face seccionada para colocação dos
olhos de vidro nos dois orifícios dispostos paralelamente nesse local.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura em madeira policromada de autoria desconhecida e possivelmente datada na segunda do século XVIII, apresentando
características do estilo barroco caracterizado pela movimentação sinuosa e exagerada do corpo robusto, expressão dramática,
panejamento em dobras de pano e base dourada decorada com volutas e conchas, curvas e contracurvas.
Escultura em madeira policromada representando São Sebastião. “Sebastião era soldado e grande defensor dos cristãos
perseguidos. Segundo se relata, curou vários doentes, entre os quais o prefeito de Roma, Cromácio, que, convertido, libertou
cristãos cativos e renunciou ao cargo. Durante a perseguição do Imperador Diocleciano, Sebastião foi torturado, preso a uma
árvore e trespassado de flechas. Sendo curado por Santa Irene, voltou a defender os cristãos”.
Entre os seus atributos encontramos flechas introduzidas no corpo e o tronco de árvore onde se apresenta apoiado.
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 110.
OBSERVAÇÕES
“Nas representações do primeiro milênio, São Sebastião vestia traje militar como correspondia a seu cargo, e sempre imberbe.
No período gótico, o vemos com armadura à moda da época. O antigo traje militar dos romanos reaparece no renascimento.
Depois do século XV, os artistas preferem representá-lo nu, jovem e imberbe, com as mãos atadas ao tronco de uma árvore,
como no momento em que foi açoitado.” (Traduzido do livro Iconografía de los santos, de Juan Ferrando Roig. Pbro. Ediciones
Omega S. A., Barcelona, 1950, p. 246.).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.43 PROFUNDIDADE: 0.13 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Escultura em madeira dourada e policromada em mau estado de conservação apresentando a camada pictórica original
sobreposta, totalmente, por repintura. Repintura apresentando pequenas perdas, aderência de excrementos de insetos, acúmulo
de poeira, presença de traças e as áreas douradas sobrepostas por purpurina oxidada. Há partes coladas inadequadamente
(parte do cotovelo esquerdo, gola, pé direito e base). Perda parcial dos dedos da mão direita. Há perda dos atributos (Crucifixo
e Imagem do Menino Jesus).
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira, medindo 0.43m X 0.16m X 0.13m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca em gesso cola, bolo avermelhado (barras da veste e áreas pontuais do cinto), folha de ouro (nas
áreas com bolo avermelhado), purpurina (nas áreas com aplicação de folha de ouro) e pintura (provavelmente têmpera) bege
rosada (carnação), marrom (panejamento, cabelos e sobrancelhas), vermelho (lábios), branco (cordão e base), verde e preto
(base). As camadas em têmpera encontram-se sobrepostas por pintura da mesma cor.
Apresenta-se composto pela junção de sete partes de madeira afixadas, duas delas (parte do braço direito e face) através de
cola e outra parte (mão direita) por encaixe.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura em madeira dourada e policromada, de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século XIX,
ao gosto popular e com características próprias da transição entre o período rococó e o estilo neoclássico, assim caracterizado
pela tendência à verticalidade, gestualidade e sulcos contidos, olhar planimétrico, rigidez no tratamento escultórico e pouco
rebuscamento no tratamento pictórico.
Escultura em madeira dourada e policromada representando Santo Antônio. “Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa (1195
– 1231) chamava-se Fernando. Nasceu em Lisboa, Portugal, e morreu em Pádua, na Itália. Ingressou na Ordem Franciscana
adotando o nome de Antonio, em homenagem a Santo Antão, e destacou-se como pregador e taumaturgo, ainda em vida”.
Santo Antonio é representado geralmente como jovem, trajando o hábito franciscano, com a cintura cingida por cinto com três
nós que representam os votos à pobreza, castidade e obediência. Têm como atributos, um crucifixo na mão direita e o Menino
Jesus, assentado ou em pé, sobre um livro na mão esquerda.
Nesta representação, há perda do Crucifixo.
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 81.
OBSERVAÇÕES
“Existem três pequenas imagens sobre a banqueta da Capela do Santíssimo Sacramento: Nossa Senhora da Conceição,
Santo Antonio, bastante repintadas, dificultando a leitura, tudo faz crer que ambas as esculturas são de feitura popular: a outra,
um Santo Amaro, esculpido em madeira e possui uma belíssima policromia e douramento.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de
Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, p.39.
Na ocasião, a Imagem de Santo Antonio citada no texto acima, se encontra sobre a banqueta do retábulo colateral direito.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.11 PROFUNDIDADE: 0.4 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU x PÉSSIMO
Menino em péssimo estado de conservação apresentando descaracterização oriunda de repintura total, perda total dos dois
braços, perda parcial das duas pernas, perda de suporte e pintura na ponta do nariz, perdas parciais da camada pictórica e
repintura.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira, medindo 0.11m X 0.05m X 0.05m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca em gesso cola, pintura (provavelmente têmpera) bege rosada (carnação), marrom (cabelos e
sobrancelhas) e vermelho (lábios) sobreposta por camada de pintura da mesma cor.
Apresenta-se composto pela junção de sete partes de madeira afixadas através de cola, sendo que quatro partes encontram-
se desprendidas e perdidas.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Escultura em madeira policromada, de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século XIX, ao gosto
popular e com características próprias da transição entre o período rococó e o estilo neoclássico, assim caracterizado pela
tendência à verticalidade, gestualidade e sulcos contidos, olhar planimétrico e rigidez no tratamento escultórico.
Escultura em madeira policromada representando o Menino Jesus carregado por Santo Antônio. “Santo Antônio de Pádua
ou de Lisboa (1195 – 1231) chamava-se Fernando. Nasceu em Lisboa, Portugal, e morreu em Pádua, na Itália. Ingressou na
Ordem Franciscana adotando o nome de Antonio, em homenagem a Santo Antão, e destacou-se como pregador e taumaturgo,
ainda em vida”.
Santo Antonio é representado geralmente como jovem, trajando o hábito franciscano, com a cintura cingida por cinto com três
nós que representam os votos à pobreza, castidade e obediência. Têm como atributos, um crucifixo na mão direita e o Menino
Jesus, assentado ou em pé, sobre um livro na mão esquerda.
DADOS HISTÓRICOS
“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 81.
OBSERVAÇÕES
“Existem três pequenas imagens sobre a banqueta da Capela do Santíssimo Sacramento: Nossa Senhora da Conceição,
Santo Antonio, bastante repintadas, dificultando a leitura, tudo faz crer que ambas as esculturas são de feitura popular: a outra,
um Santo Amaro, esculpido em madeira e possui uma belíssima policromia e douramento.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de
Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, p.39.
Na ocasião, a Imagem de Santo Antonio citada no texto acima, se encontra sobre a banqueta do retábulo colateral direito.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.01 PROFUNDIDADE: 0.21 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
X MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira dourada e policromada em mau estado de conservação, composta por cruz e figura humana. A cruz e
a base apresentam queimadura e repintura sobre a pintura original, uma das pontas de lança desprendida e virada para o lado
contrário. Figura humana apresentando carnação original coberta por repintura e esta sobreposta por camada de verniz oxidado,
perda parcial de dedos das mãos, partes de dedos colados e impregnados com excesso de cola, perdas e descolamentos da
camada dourada e policromada, impregnações de resíduos ambientais, acúmulo de poeira e excrementos de insetos. Os braços
e as pernas encontram-se quebrados colados de modo desnivelados.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura composta por cruz e figura humana entalhada dourada e policromada medindo 1.01m X 0.43m X 0.21m.
Figura humana em três partes afixadas de madeira (corpo e braços), com estratigrafia apresentando sobre a madeira,
preparação branca, provavelmente gesso cola; têmpera bege rosada, sobreposta por pintura da mesma cor sob verniz, na
carnação; marrom, nos cabelos, bigodes e barba; vermelho, na boca e escorrimentos; bolo avermelhado sobreposto por folha de
ouro no panejamento. Fixada por três cravos de ferro (dois, nas mãos e um, nos pés sobrepostos).
Cruz em seis partes afixadas de madeira (dois na haste vertical; dois, na haste horizontal; um, na base e um na placa),
apresentando na estratigrafia, sobre a madeira, preparação fina e branca sobreposta por têmpera marrom sob pintura da mesma
cor sob verniz, riscada por sulcos profundos e acrescida por quatro figuras de ponta de lança dourada em metal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Imagem sacra de fatura erudita, possivelmente, da metade do século XVIII e de autoria desconhecida apresentando elementos
próprios do estilo barroco, como movimentação do corpo, do panejamento em dobras esvoaçantes e ondeadas e da expressão
dramática do corpo e da face. Cruz de fatura semierudita e incompatível com a qualidade escultórica e pictórica da imagem,
apresentando elementos do estilo barroco como sulcos profundos e movimentados e decoração com pontas de lança em metal
e concha aberta na parte frontal da base. A placa contendo a inscrição INRI e disposta na parte superior, com recorte reto e sem
apresentar movimento algum é, provavelmente, uma tosca substituição da placa anterior perdida.
Escultura representando Jesus Cristo Crucificado com os seus atributos. “Nessas representações Cristo aparece envolvido
na cintura por uma faixa amarrada por cordas ou nó do próprio tecido. Os braços estão suspensos e presos à cruz por meio de
cravos. Os pés estão separados ou unidos um sobre o outro por cravos”. “Sobre a cruz, aparece uma placa com as iniciais INRI,
ou Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.
DADOS HISTÓRICOS
“A devoção do povo pelos seus santos fez com que se esculpissem ou modelassem suas imagens, tanto de culto nas igrejas,
como as domésticas.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora
Universitária,/UFPB, 1994, p.35.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia Cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, página 36.
OBSERVAÇÕES
“Existe na igreja, nos seus altares e guardados na sacristia, um total de 12 imagens de madeira policromada com dimensões
variadas.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora
Gráfica Martins, 2008, p. 10.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.88 PROFUNDIDADE: 0.15 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Escultura em madeira policromada em estado regular de conservação composta por cruz e figura humana. A cruz apresenta
repintura sobre a pintura original, com formação de craquelês em grandes áreas, descolamentos e perdas. Figura humana
apresentando carnação original coberta por repintura com áreas em descolamentos e perdas, ombros e dedos emendados
apresentando desnivelamentos, impregnações de resíduos ambientais, acúmulo de poeira e excrementos de insetos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura composta por cruz e figura humana entalhada dourada e policromada medindo 0.88m X 0.39m X 0.15m.
Figura humana em três partes afixadas de madeira (corpo e braços), com estratigrafia apresentando sobre a madeira,
preparação branca, provavelmente gesso cola; têmpera bege rosada, sobreposta por pintura da mesma cor na carnação;
marrom, nos cabelos, sobrancelhas, bigodes e barba; vermelho, nos escorrimentos; branco no panejamento. Fixada por três
cravos de ferro (dois, nas mãos e um, nos pés sobrepostos).
Cruz em cinco partes afixadas de madeira (um na haste vertical; dois, na haste horizontal; um, na base e um na placa),
apresentando na estratigrafia, sobre a madeira, preparação fina e branca sobreposta por têmpera marrom sob uma pintura da
mesma cor. As hastes, a base e o panejamento são riscados por pregas de pouca profundidade. Base geometrizada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Imagem sacra, possivelmente, do final do século XIX e de autoria desconhecida apresentando-se ao gosto popular
caracterizado pelas desproporções entre os membros do corpo e movimentação contida do corpo e do panejamento com volume
de pano reto e com pregas rasas e retas. Cruz de fatura popular, compatível com a qualidade escultórica e pictórica da imagem,
apresentando formato de tronco decorado com pregas rasas e base geometrizada decorada com pregas rasas e retas dispostas
em “V” invertido. Placa contendo a inscrição INRI disposta na parte superior da haste.
Escultura representando Jesus Cristo Crucificado com os seus atributos. “Nessas representações Cristo aparece envolvido
na cintura por uma faixa amarrada por cordas ou nó do próprio tecido. Os braços estão suspensos e presos à cruz por meio de
cravos. Os pés estão separados ou unidos um sobre o outro por cravos”. “Sobre a cruz, aparece uma placa com as iniciais INRI,
ou Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.
DADOS HISTÓRICOS
“A devoção do povo pelos seus santos fez com que se esculpissem ou modelassem suas imagens, tanto de culto nas igrejas,
como as domésticas.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora
Universitária,/UFPB, 1994, p.35.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia Cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, página 36.
OBSERVAÇÕES
“Existe na igreja, nos seus altares e guardados na sacristia, um total de 12 imagens de madeira policromada com dimensões
variadas.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora
Gráfica Martins, 2008, p. 10.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.44 PROFUNDIDADE: 0.43 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Escultura de roca em madeira policromada em estado regular de conservação apresentando substituição total da camada
pictórica por motivo de perda desta camada que foi quase totalmente queimada, perda total de um dos sapatos, não apresenta
ataque de cupins e demais danos.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Escultura em madeira entalhada, armada (com grade e mecanismos para articulação) e policromada medindo 1.44m X
0.0.45m X 0.43m. É executada em 17 partes de madeira pintada com tinta a óleo industrializada, sendo que as partes das
extremidades recebem pintura sobre camada fina de massa polivinílica nas cores bege rosado (pele da cabeça, rosto, antebraços
e mãos), vermelho (lábios), marrom (figura esférica na cabeça e sobrancelhas) e preto (sapatos); pintura marrom claro (tórax e
braços) e pintura em cor creme (grade). Os braços são unidos aos ombros através de articulações em madeira tipo bolachas. A
grade é composta por seis ripas e, cada ripa apresenta as extremidades encaixadas e pregadas nas placas circulares dispostas
sob o tórax e na base. A base apresenta orifício para encaixe no andor e a face seccionada para colocação dos olhos de vidro
em orifícios vedados com cera de abelha.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Imagem sacra de roca (articulada e gradeada) de autor desconhecido e datada, possivelmente, da 2ª metade do século
XIX. Toda imagem de roca era destinada a sair em procissão, por apresentar pouco peso e teatralidade, o que se confere pela
aparência com o ser humano, através das vestes em tecido e cabelos naturais. De fatura erudita, apresenta-se ao gosto barroco
pela forte expressividade carregada de sentimento transmitido pelos olhos chorosos e mãos contraídas segurando um lenço.
“Com o passar do tempo, a partir de meados do século XIX, a religião e suas expressões foram paulatinamente mudando
de caráter, os exageros dramáticos caíram em desuso, e as imagens de roca começaram a perder sua função, mas ainda são
encontradas em muitos altares de templos coloniais e ocasionalmente ainda saem em procissões, se bem que sem aquela
teatralidade original.” FLEXOR, Maria Helena Ochi. Imagens de Roca e de Vestir na Bahia. Revista OHUN, Ano 2, nº 2. 2005.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Imagem sacra de roca simbolizando Nossa Senhora da Soledade, que é representada “de pé, com o olhar angustiado
e as mãos juntas sobre o peito ou segurando um lenço para enxugar suas lágrimas. Ela está vestida de preto ou de roxo e
tem a cabeça coberta por um longo véu, que vai até os pés. Pelo fato de ser uma invocação muito antiga, suas imagens são
comumente de roca.”
“Juntando dor a dor, ambos ofereceram o mesmo sacrifício: Jesus regando-o com o sangue de suas veias e Maria com o de
seu coração e as lágrimas de seus olhos”. Citação de MEGALE, Nilza Botelho, no livro Invocações da Virgem Maria no Brasil,
Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 455 a 458, sobre a colaboração de Maria na salvação da humanidade. _In SANTA
MARIA, Frei Agostinho de. Santuário Mariano e História das Imagens Milagrosas em Portugal e nas Conquistas. Vols. I a
IX. Portuga, Oficina Antonio Pedroso Galvan, 1710 a 1722.
DADOS HISTÓRICOS
“Imagem de roca, ou santo de roca, é a designação genérica usada para um tipo de imagem que tem como ‘principal’
característica a possibilidade de ser vestida. Ela também é chamada de imagem de vestir, imagem de bastidor ou imagem de
procissão. Essa terminologia não é de todo clara. Sugere-se uma associação com as primeiras vestimentas feitas com tecidos
fabricados com o uso da roca, ou a comparação com um bastidor, em que o tecido é esticado”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 455 a 458.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p.
1252.
SANT’ANNA, Gilka Goulart de; SILVA, Valdete C. P. Imagens barrocas de roca da Bahia. In: Barroco. Ouro Preto: Congresso
do barroco no Brasil, Comitê brasileiro de história da arte/ IEPHAMG,1981. n. 12, p. 115.
OBSERVAÇÕES
“Roca é uma haste, geralmente de madeira, que tem na extremidade um bojo, no qual se enrola o linho, o algodão etc., que
se pretende fiar.” O Novo dicionário da língua portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, no verbete 3, diz que roca é a
“armação de madeira das imagens dos santos.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.14 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Coroa em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e um ligeiro desequilíbrio na parte superior (cruz
e pináculo).
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Coroa construída com partes moldadas e soldadas de bronze filigranado, apresentando decoração fitomórfica padronizada
relevada na área externa e lisa na área interna com dimensões de 0.14m de altura X 0.9m de diâmetro. É composta por base
circular em faixa larga disposta horizontalmente, rendilhada, ligeiramente encurvada e alargada para cima; dos seus quatro
cantos equidistantes partem quatro faixas estreitas, verticalmente e em curvatura convexa, unindo-se acima, na área central que
é sobreposta por um pináculo cônico e fitomórfico, com a ponta para o alto, encimado por uma cruz com a parte central acrescida
por um “X”.
Abaixo, uma faixa lisa vai de um extremo ao outro da base, exibindo, ao centro, um pino para encaixe da coroa na cabeça
da Imagem em madeira.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Coroa de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX. Apresenta-se ao gosto eclético evidenciado
pela presença de elementos padronizados com tendência â formação de ângulos e escalonamentos, próprios do estilo art-deco
e por elementos estriados, com formas orgânicas e trilobadas próprios do último período do estilo barroco.
Coroa de Nossa Senhora do Rosário. “Coroa é símbolo de elevação espiritual, de superação. Símbolo da dignidade, do
poder, da consagração”.
“A Coroação de Maria é o quinto mistério glorioso do Santo Rosário. É o último episódio na vida da Virgem Maria, sendo a
sequência da Assunção - que não era um dogma na Idade Média - ou Dormição. A base bíblica é encontrada em Cânticos 4:8,
Salmos 44:11-12 e Apocalipse 12:1-7. O título de “Rainha do Céu” (ou Regina Coeli) dado a Maria, remonta, no mínimo, ao século
XII.” ( Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Coroa%C3%A7%C3%A3o_de_Maria).
DADOS HISTÓRICOS
“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009, p. 45.
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES
“No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários e logo se espalhou; principalmente entre os pretos
escravos que nele encontraram as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria”... “Não somente os pretos eram
devotos da Virgem do Rosário, mas também os pardos e os brancos que construíram várias igrejas em seu louvor.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.16 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Resplendor em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e perda da ponta de uma das sete pontas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Resplendor em metal prateado medindo 0.16m de altura X 0.22m de largura e composto por duas peças soldadas, sendo,
uma faixa lisa com recorte de modo que forma duas faixas unidas em formato do contorno de uma lua crescente disposta
com as duas pontas para baixo. A faixa externa é maior e mais larga e a interna menor e mais estreita, ambas cinzeladas com
traços verticais ornados por figuras fitomórficas. Ao centro da faixa interna, encontra-se afixado um pino disposto verticalmente
e, na sua parte superior, há uma haste flexível encimada por uma figura circular com as extremidades contornadas por figuras
esféricas justapostas; dessas extremidades partem sete pontas dispostas de modo divergentes e equidistantes.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Resplendor de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, sem se enquadrar em um estilo artístico
específico.
Resplendor de Nossa Senhora das Dores, também conhecido como Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora. Relembra as
principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino
Filho.
“Na Teologia, a Auréola (ou Resplendor) é definida como um mérito que se atribui aos santos que estão no Céu, em virtude do
especial grau de santidade, por terem vencido o mundo”. (www.ourladyoffatimachurch.net/ENCICLOPEDIA(A)AUREOLA.pdf ).
Este resplendor ostenta sete pontas representando as sete dores da Virgem Maria, que são: 1- A apresentação de Jesus
no templo e a profecia de Simeão. 2- A fuga para o Egito. 3- A perda do Menino Jesus no Templo. 4- O encontro com Jesus no
caminho do Calvário. 5- Maria fica de pé junto à Cruz de Jesus. 6- Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços. 7- Maria
deposita Jesus no sepulcro.
DADOS HISTÓRICOS
A Imagem de Nossa Senhora das Dores apresenta sobre a cabeça o resplendor. “A Virgem Maria está de pé, com a
fisionomia angustiada, vestida geralmente de roxo e envolvida por um manto que lhe cobre a cabeça e vai até os pés. Tem o peito
atravessado por uma espada ou sete punhais, uma das mãos apertando o coração e a outra estendida em sinal de desolação.
Aparece também com um lenço de renda na mão, porém nesses casos é uma adaptação da Senhora das Angústias ao orago
de ‘Das Dores’, mais recente.”
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.26 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Resplendor em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas, desnivelamentos e perdas parciais.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Resplendor em prata lavrada medindo 0.26m de altura X 0.22m de largura e em formato de lua crescente com as duas pontas
voltadas para baixo. É composto por duas partes sendo uma, o resplendor e a outra um pino disposto abaixo da parte inferior do
resplendor para encaixe na escultura. O resplendor apresenta uma parte inferior ressaltada e decorada por figuras fitomórficas
relevadas; circundada externamente por uma parte intermediária e estriada levemente encurvada para dentro e para cima que é
circundada externamente pela parte superior em faixas dirigidas para o alto e para os lados.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Resplendor de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XIX, apresentando volumetria adensada e
movimentada com decoração rebuscada ao gosto do barroco em sua última fase – o rococó.
Resplendor de Santana mestra, a mãe de Nossa Senhora que, nesta representação ensina a Santíssima Virgem Menina a
ler.
“Na Teologia, a Auréola (ou Resplendor) é definida como um mérito que se atribui aos santos que estão no Céu, em virtude do
especial grau de santidade, por terem vencido o mundo”. (www.ourladyoffatimachurch.net/ENCICLOPEDIA(A)AUREOLA.pdf).
Este resplendor apresenta faixas que simulam raios de luz.
DADOS HISTÓRICOS
“A segunda santa mais cultuada no Brasil colônia é Anna, mãe da Virgem Maria. A mãe de Cristo sempre acompanha
Sant’Anna nos três tipos iconográficos: Santas Mães, Sant’Anna Guia e, sobretudo, Sant’Anna Mestra. A mãe da Virgem Maria
é representada sobre o altar-mor.”... “Na arte barroca, a iconografia de Sant’Anna evoca mais à educação de Maria do que sua
concepção e genealogia, aqui Maria é sempre menina, mesmo quando representada como uma mulher em miniatura. Ela já tem
idade para aprender questões religiosas e morais”... “O livro que Anna carrega é seu atributo essencial.”... “Em termos estilísticos
e cronológicos, os espaldares das cadeiras de Sant’Anna indicam que as obras podem pertencer ao período do reinado de dom
João V (1706-1750) ou de dom José I (1750-1777).” _In SOUZA, Maria Beatriz de Mello e, no texto: Mãe, mestra e guia: uma
análise da iconografia de Sant’Anna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.19 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
Sineta em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e processo inicial de oxidação.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sineta moldada e fundida em bronze medindo 0.19m de altura X 0.10m de diâmetro e em forma de sino com um badalo e
encimado por cabo roliço ambos, também, em bronze. O sino é circundado por decoração disposta na parte superior, central e
inferior. Na parte superior, por faixa estreita e rugosa com figuras fitomórficas salteadas e levemente relevadas; ao centro, por
três frisos em baixo relevo dispostos de modo equidistante e; na parte inferior, por faixa estreita, lisa e plana, encimada por faixa
larga, rugosa e encurvada, com figuras fitomórficas salteadas e levemente relevadas. O cabo tem a área central e a extremidade
superior circundadas por anel relevado e volumoso.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sineta de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, apresentando-se ao gosto neoclássico com
tendência eclética.
Sineta – “campainha com que o ajudante dá os sinais nas funções sacras. Entrou em uso com a elevação maior na Missa,
no XII ou XIII século. O uso é prescrito no Sanctus e nas duas elevações (hóstia, cálice). Tocá-la em outras partes da Missa
(Ofertório, antes da Consagração, Agnus Dei) varia conforme os costumes”.
DADOS HISTÓRICOS
“Durante muitos séculos a Missa foi celebrada em latim. Após o Concílio Vaticano II, na década de 60, passou-se a celebrar
na língua de cada povo, para que as pessoas pudesse acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim, já não assistiam mais
a Missa, mas participavam da mesma, pois passaram a entender os Mistérios Sagrados. Quando a Missa era celebrada em latim,
o padre ficava de costas para o povo. Enquanto isso, algumas pessoas rezavam o terço e outras orações por não compreender
o que era dito. Por isso a campainha era tocada, para assinalar os momentos mais importantes da Missa: o início da oração
eucarística e o da consagração do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Deste modo, as pessoas podiam se
ajoelhar no momento exato do inicio da oração eucarística e saber quando o pão e o vinho começavam a ser consagrados,
acontecendo a Transubstanciação”. (http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/07/25/campainha-transubstanciacao-missa-
significado/)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ROWER. Frei Basílio O. F. M. Dicionário Litúrgico. 3ª Edição aumentada, 1947. Editora VOZES Ltda., Petrópolis, RJ, p. 57.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.16 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sineta em bronze com formato de sino com um badalo, do mesmo metal, em seu interior e encaixado em cabo roliço em
madeira entalhada, medindo 0.16m de altura X 0.8,8m de diâmetro. Sino liso encimado por anel roliço relevado. É decorado na
parte inferior por friso ligeiramente relevado ladeado por frisos em baixo relevo. Cabo em madeira, encaixado no anel roliço do
sino, apresentando a parte inferior levemente acinturada e a parte superior volumosa.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sineta de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, sem ostentar características inerentes a
estilos ou tendências artísticas.
Sineta – “campainha com que o ajudante dá os sinais nas funções sacras. Entrou em uso com a elevação maior na Missa,
no XII ou XIII século. O uso é prescrito no Sanctus e nas duas elevações (hóstia, cálice). Tocá-la em outras partes da Missa
(Ofertório, antes da Consagração, Agnus Dei) varia conforme os costumes”.
DADOS HISTÓRICOS
“Durante muitos séculos a Missa foi celebrada em latim. Após o Concílio Vaticano II, na década de 60, passou-se a celebrar
na língua de cada povo, para que as pessoas pudesse acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim, já não assistiam mais
a Missa, mas participavam da mesma, pois passaram a entender os Mistérios Sagrados. Quando a Missa era celebrada em latim,
o padre ficava de costas para o povo. Enquanto isso, algumas pessoas rezavam o terço e outras orações por não compreender
o que era dito. Por isso a campainha era tocada, para assinalar os momentos mais importantes da Missa: o início da oração
eucarística e o da consagração do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Deste modo, as pessoas podiam se
ajoelhar no momento exato do inicio da oração eucarística e saber quando o pão e o vinho começavam a ser consagrados,
acontecendo a Transubstanciação”. (http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/07/25/campainha-transubstanciacao-missa-
significado/)
ROWER. Frei Basílio O. F. M. Dicionário Litúrgico. 3ª Edição aumentada, 1947. Editora VOZES Ltda., Petrópolis, RJ, p. 57.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.15 PROFUNDIDADE: 0.14 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Campainha em bronze e metal dourado medindo 0.15m X 0.14m X 0.14m, com haste em formato de “I”, apresentando-se
com o centro circundado por um mecanismo contendo três traves equidistantes e horizontais, de cujas extremidades pendem
três bacias lisas e semiesféricas em posição convexa e, de cada bacia, pende um badalo. As duas extremidades do “I”, inferior
e superior, se apresentam dilatadas e decoradas. Na extremidade inferior existe a inscrição em baixo relevo IGREJA DE N. S.
DA CONCEIÇÃO – JOSUÉ BEZERRA.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sineta de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, apresentando tendências ao estilo art
nouveau, caracterizado pelas formas orgânicas, rendilhadas e isentas de arestas, apresentadas, inerentes ao estilo artístico em
questão.
Campainha ou Sineta – objeto com que “o ajudante dá os sinais nas funções sacras. Entrou em uso com a elevação maior
na Missa, no XII ou XIII século. O uso é prescrito no Sanctus e nas duas elevações (hóstia, cálice). Tocá-la em outras partes da
Missa (Ofertório, antes da Consagração, Agnus Dei) varia conforme os costumes”.
DADOS HISTÓRICOS
“Durante muitos séculos a Missa foi celebrada em latim. Após o Concílio Vaticano II, na década de 60, passou-se a celebrar
na língua de cada povo, para que as pessoas pudesse acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim, já não assistiam mais
a Missa, mas participavam da mesma, pois passaram a entender os Mistérios Sagrados. Quando a Missa era celebrada em latim,
o padre ficava de costas para o povo. Enquanto isso, algumas pessoas rezavam o terço e outras orações por não compreender
o que era dito. Por isso a campainha era tocada, para assinalar os momentos mais importantes da Missa: o início da oração
eucarística e o da consagração do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Deste modo, as pessoas podiam se
ajoelhar no momento exato do inicio da oração eucarística e saber quando o pão e o vinho começavam a ser consagrados,
acontecendo a Transubstanciação”. (http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/07/25/campainha-transubstanciacao-missa-
significado/)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
ROWER. Frei Basílio O. F. M. Dicionário Litúrgico. 3ª Edição aumentada, 1947. Editora VOZES Ltda., Petrópolis, RJ, p. 57.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0055a
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.20 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0055b
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0056
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.15,5 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0057
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
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LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0058
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.20 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0059
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.7,5 PROFUNDIDADE: 0.6 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
PB / Pombal PB_IR-2016.0060
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.13 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.23 PROFUNDIDADE: 0.6 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.23 PROFUNDIDADE: 0.6 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.17 PROFUNDIDADE: 0.8 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Castiçal em estado de conservação regular apresentando processo inicial de oxidação, desgastes das amarrações; camadas
espessas de restos de cera de vela e sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Castiçal em bronze medindo 0.17m X 0.10m X 0.8m e composto por duas copas em formato de cálice (com a parte interna
oca para a colocação de velas) dispostas encaixadas sobre dois pratos que através de rebite prendem-se às duas pontas de uma
haste em formato de “J” com as pontas enroladas, sendo, a menor para dentro e a maior para fora. A parte inferior e encurvada
da haste é enroscada à parte central da base circular, convexa, com borda abaulada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Castiçal datado, possivelmente na 1ª metade do século XX, de fatura industrializada apresentando elementos ao gosto do
estilo Art Nouveau caracterizado, neste objeto, pelas suas formas orgânicas valorizando as formas vegetais e também por não
apresentar arestas e geometrização das formas, que, aqui, são encurvadas.
Castiçal para duas velas. As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo
Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, capítulo
25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo. Desde então foi sombra (ou figura) para a
Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o
povo gentio e o povo judeu. O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também
simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
Acendam-se velas — diz Santo Agostinho, em seus sermões — “para Cristo acender, em nossos corações, o fogo de sua
ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”.
DADOS HISTÓRICOS
“Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314”.
“Numa carta de S. Germano de Paris, publicada por D. Martène, lê-se que “o diácono que cantava o Evangelho era
acompanhado de sete acólitos, levando cada um deles um castiçal, para simbolizar os sete dons do Espírito Santo”. Vemos ainda
os dois acólitos da missa solene precederem o diácono, quando este se dirige à estante para o canto solene do Evangelho”.
Bíblia Sagrada – Nova tradução na linguagem de hoje, São Paulo/SP, Paulinas Editora, 2005, página 81.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 36.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.17 PROFUNDIDADE: 0.8 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Castiçal em estado de conservação regular apresentando processo inicial de oxidação, desgastes das amarrações; camadas
espessas de restos de cera de vela e sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Castiçal em bronze medindo 0.17m X 0.10m X 0.8m e composto por duas copas em formato de cálice (com a parte interna
oca para a colocação de velas) dispostas encaixadas sobre dois pratos que através de rebite prendem-se às duas pontas de uma
haste em formato de “J” com as pontas enroladas, sendo, a menor para dentro e a maior para fora. A parte inferior e encurvada
da haste é enroscada à parte central da base circular, convexa, com borda abaulada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Castiçal datado, possivelmente na 1ª metade do século XX, de fatura industrializada apresentando elementos ao gosto do
estilo Art Nouveau caracterizado, neste objeto, pelas suas formas orgânicas valorizando as formas vegetais e também por não
apresentar arestas e geometrização das formas, que, aqui, são encurvadas.
Castiçal para duas velas. As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo
Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, capítulo
25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo. Desde então foi sombra (ou figura) para a
Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o
povo gentio e o povo judeu. O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também
simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
Acendam-se velas — diz Santo Agostinho, em seus sermões — “para Cristo acender, em nossos corações, o fogo de sua
ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”.
DADOS HISTÓRICOS
“Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314”.
“Numa carta de S. Germano de Paris, publicada por D. Martène, lê-se que “o diácono que cantava o Evangelho era
acompanhado de sete acólitos, levando cada um deles um castiçal, para simbolizar os sete dons do Espírito Santo”. Vemos ainda
os dois acólitos da missa solene precederem o diácono, quando este se dirige à estante para o canto solene do Evangelho”.
Bíblia Sagrada – Nova tradução na linguagem de hoje, São Paulo/SP, Paulinas Editora, 2005, página 81.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 36.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.15 PROFUNDIDADE: 0.28 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.25 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.85 PROFUNDIDADE: 0.25 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.44 PROFUNDIDADE: 0.7 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.10 PROFUNDIDADE: 0.43 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
MAU PÉSSIMO
Cruz processional em excelente estado de conservação apresentando pequenas áreas com mossas
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Cruz processional em bronze moldado e fundido medindo 2.10m X 0.43m X 0.43m e composto por uma cruz com a figura
do Crucificado, decorada em relevo e rosqueada no gargalo roliço e delgado que se amolda a uma haste roliça através de
enroscamento formando a parte superior dessa haste que tem a parte inferior solta para se encaixar na base que é composta por
placa delgada e circular encimada por pequena haste roliça para permitir o encaixe e encimando cinco pés idênticos, cada pé
em forma de “C” encurvado e com pontas para fora, dispostos de modo equidistante, com a parte superior parafusada na parte
inferior da placa.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Cruz processional possivelmente datada na 2ª metade do século XX apresentando-se ao gosto do estilo neogótico, assim
caracterizado por apresentar leveza e verticalidade na haste e com cruz apresentando decoração filigranada, profusa e suntuosa
porém tendendo à geometrização e enquadramentos como a figura triangular apontando para cima e para os lados, com a figura
do Crucificado apresentando movimentação intensa e tendência à verticalidade.
“A cruz processional, ornada de um crucifixo, compõe-se de uma haste e da cruz propriamente dita. Podem separar-se,
pois a parte superior é colocada sobre o altar. Supõe-se que a cruz seja sempre desmontável: para o funeral das criancinhas, o
ritual romano prescreve que se leve a cruz sem a haste, significando a brevidade da vida humana”. (...) “O essencial é que seja
bastante alta para dominar a procissão, guiada por ela: o próprio Cristo abre a marcha. Aquele que a leva, ereta e levantada está
à cabeça da procissão”.
“O metal é preferível a qualquer outro material: ferro e bronze para os dias ordinários, cobre prateado ou dourado para os
dias de festa”.
DADOS HISTÓRICOS
“Além da cruz do altar, doravante fixa, temos a cruz de procissão ou cruz portátil, empregada quando a do altar não pode
servir: procissões, consagração de igrejas, de altares, absolvição nos funerais, etc. Essa cruz portátil é a cruz primitiva, a
verdadeira cruz litúrgica”.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção SEI E CREIO: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, páginas 21 e 22.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.00 PROFUNDIDADE: PESO(g):
LARGURA: DIÂMETRO:
MAU PÉSSIMO
Lâmpada do Santíssimo em bom estado de conservação apresentando o fundo da tulipa chamuscado por fogo e em seu
interior há inúmeras asas de insetos e insetos mortos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Lâmpada do Santíssimo pendida da parede onde é chumbada, medindo 1.00m de altura e 0.25m de diâmetro. É composta
por suporte, três correntes e base com três alças, em bronze; e tulipa, em vidro jateado, com suporte roliço para lâmpada e
lâmpada, em vidro transparente.
Suporte em formato de sol irradiado de onde pendem de pontos equidistantes três correntes que são sustentadas pela parte
superior das três alças postadas equidistantes na base e em formato de “S’ fitomórfico; a parte inferior de cada alça é fixa, de
modo equidistante, na borda da base circular que é côncava e escalonada; centralizada, abaixo por pino e, acima, por suporte
cilíndrico com a tulipa encimada, ao centro, por cilindro branco com lâmpada apontando para cima. A base, a tulipa e o cilindro
são munidos de rosca para afixação de uns aos outros e à lâmpada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Lâmpada do Santíssimo datada, possivelmente na 2ª metade do século XX, acesa através de energia elétrica e de fatura
industrializada apresentando elementos ao gosto do estilo Art Nouveau caracterizado, neste objeto sagrado, pelas formas
orgânicas valorizando as formas vegetais nos ramos enroscados que formam as alças em bronze e na copa sugerindo uma
tulipa em vidro jateado.
Lâmpada do Santíssimo: “Uma lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário nos lembra de uma verdade de fé
fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento”.
“A prescrição que determina ao menos três lâmpadas diante do Santíssimo Sacramento, durante todo o dia, caiu em desuso.
É suficiente uma só. É o culto permanente rendido à Santa Eucaristia, uma guarda de honra sempre vigilante diante Dela, nossa
representante junto ao Salvador, durante o dia e a noite. O verdadeiro lugar dessa lâmpada é à frente do tabernáculo, diante do
altar, suspensa: é preciso que ela seja como um farol, e que sua luz impressione desde longe o olhar dos fiéis”.
DADOS HISTÓRICOS
“Vem de longe, lá do século 13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado. No século
14, o hábito já estava consolidado por todo o mundo. No antigo código de Direito Canônico, prescrevia-se que a matéria que
alimenta a luz do sacrário deveria ser azeite puro de oliva ou cera de abelha. Salientava-se assim o caráter sacrificial da lâmpada
que se consome enquanto ilumina. No atual código, os cânones 938 e 939 dispõem sobre como deve ser o sacrário e o cuidado
que se deve ter com ele. E o cânone 940 prescreve: Diante do tabernáculo em que se conserva a santíssima Eucaristia, brilhe
continuamente uma lâmpada especial, com a que se indique e se reverencie a presença de Cristo”.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.80 PROFUNDIDADE: 0.45 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
Sacrário em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
e higienização, desinfestação de cupins, reconstituição de partes perdidas e das amarrações. Anteriormente encontrava-se
em mau estado de conservação apresentando desprendimentos de partes; perdas parciais e totais de frisos, queimaduras,
oxidações dos cravos de ferro; impregnações de cal, teias de aranha, acúmulo de poeira, excrementos de insetos e de morcegos;
lacunas provocadas pelo ataque de cupins. Apresenta repinturas na camada dourada e na camada monocromada. A área interna
também se encontra repintada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA
* Não há referência.
* Há intervenções de repinturas.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica de estabilização, consolidação do
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
suporte, amarrações, desinfestação de cupins, refixação de
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
pintura e douramento e higienização.
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sacrário construído em vinte e duas partes de madeira talhada dourada e monocromada, afixadas, umas às outras, por cravos
de ferro, pregos e cola, possivelmente, animal. Mede 0.80m X 0.65m X 0.45m e apresenta forma de caixa retangular disposta
verticalmente com abertura para frente. É composta por área externa e área interna, sendo que a área externa é composta por
parte superior em coroamento arqueado; parte frontal com porta decorada por hóstia raiada e quinas em sequência de volutas;
partes laterais decoradas com flores em relevo, parte posterior inferior. A porta abre para fora pelo lado direito onde existe uma
fechadura; o lado esquerdo encontra-se afixado por duas dobradiças.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sacrário de autoria desconhecida e datado possivelmente, em meados do século XVIII, apresentando configuração erudita
e elementos decorativos próprios do estilo rococó – última fase do barroco, caracterizados pela decoração suavizada pela
alternância entre os espaços vazios e os cheios. Apresenta decoração dourada sobre camada monocrômica representando
hóstia raiada, volutas, elementos fitomórficos, frisos e pináculos bojudos, com movimentação e relevos característicos dessa
escola artística.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS
Sacrário utilizado para guarda da hóstia benta durante o sacrifício da missa. A hóstia é, para os católicos, a carne de Jesus,
o Deus vivo: o Santíssimo Sacramento que é a Eucaristia. Jesus instituiu a Eucaristia na sua última ceia, na quinta feira santa.
Nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte e
ressurreição. Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho, Jesus falou aos seus discípulos,
“Façam isso em memória de mim”, (1 Coríntios 11:23–26). Outros diálogos foram gravados nos Evangelhos Sinóticos e no de
São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
Na última ceia estavam com Jesus os apóstolos: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Simão Pedro, João, Tomé, Tiago maior,
Filipe, Mateus, Judas Jésus, Simão Cananeu e Judas Iscariotes.
DADOS HISTÓRICOS
O Sacrário existe para a guarda do Santíssimo Sacramento: Jesus Eucarístico na hóstia santa. “Aniquilando a sua Glória na
Eucaristia Ele está a nos dizer: “Sede humildes!” Mas o aniquilamento de Jesus é positivo, produz frutos de salvação e dá glória
a Deus. A humildade perfeita é a que devolve todo o bem a Deus, como a Virgem Maria. “Ele fez maravilhas em mim, Santo é o
Seu Nome” (Lc 1,49).
“Todo cuidado é pouco com a dignidade e o respeito que se deve dar ao sacrário, que é o coração de toda igreja, de todo
templo católico. Vem de longe, lá do século 13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
FIGUEIREDO, Padre Antônio Pereira de (tradução). Bíblia Sagrada, Editora Edelbra, RS, 1979, página 893.
BÍBLIA SAGRADA – Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Editora Paulinas, 2010, página 1187.
Artigo do Padre Cido Pereira: Vermelha ao lado do Sacrário http://www.paideamor.com.br/Visita_santissimo/luz_vermelha.htm.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.60 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU X PÉSSIMO
Sino em péssimo estado de conservação amarrado por arame a um suporte de madeira que perdeu grande parte. Apresenta
processo avançado de oxidação, perdas acentuadas na borda, rachadura circundando horizontalmente quase toda a parte inferior,
pichações em giz branco, ranhuras, manchas, escorrimentos causados por presença de água, escorrimentos de excrementos de
pombos e de corujas, impregnações de resíduos ambientais e respingos de tinta de parede entre outras sujidades.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sino em bronze fundido medindo 0.60m de altura X 0.56m de diâmetro apresentando a parte interna lisa e oca acrescida
por um badalo cilíndrico e a parte externa em formato levemente trapezoidal e encurvado para fora com a parte superior em
decoração fitomórfica relevada e frisada; a parte central lisa e a parte inferior em rebordo frisado. É encimado por uma alça em
formato de coroa por onde se encontra atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes do vão aberto na torre sineira.
Badalo em ferro com corpo cilíndrico; parte superior em forma de âncora presa a uma argola e parte inferior esférica com
ponta esférica, disposta solta e suspensa.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sino de autoria desconhecida, datado possivelmente na metade do século XIX, decorado com frisos e rendilhamentos
fitomórficos.
O sino é o “símbolo da reunião entre o céu e a terra. A sonoridade simboliza o poder criador. Simboliza a harmonia cósmica.
Símbolo da voz de Deus. Os sinos da Idade Média exorcizavam os ‘espíritos bons’”.
DADOS HISTÓRICOS
“Parece ter sido os monges os primeiros a se servirem dos sinos. Autores como o Cardeal Bona e o Padre Pascal (1863)
pensam que foi logo em seguida à era de liberdade conquistada pela igreja com o edito de Constantino (313), que se fez apelo
aos sinos para chamar os fiéis para as cerimônias. Atribui-se a introdução dos sinos nas igrejas a São Paulino, bispo de Nola,
perto de Nápoles em Campânia (353 - 431). O bronze que se usava então era o de Campânia, por isso foi dado ao sino o nome
de ‘campanoe’, ‘campana’ em latim”. (...) “São Gregório de Tours (595) foi o primeiro a prescrever o uso dos sinos para anunciar
os ofícios litúrgicos. Sob o reino de Carlos Magno (768 - 814) o uso dos sinos espalhou-se pela Europa inteira”.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 69.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 106.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.60 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
x MAU PÉSSIMO
Sino em mau estado de conservação apresentando oxidação, rachadura em sentido horizontal na parte central, rachadura
em sentido vertical na borda, ranhuras, manchas, perdas na borda, repingos de tinta de parede e de excrementos de pombos
entre outras sujidades.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sino em bronze medindo 0.60m de altura X 0.50 de diâmetro apresentando a parte interna lisa e oca acrescida por um badalo
cilíndrico e a parte externa em formato levemente trapezoidal e encurvado para fora com a parte superior decorada por frisos;
a parte central lisa e a parte inferior em rebordo decorado por frisos com borda igualmente decorada. É encimado por uma alça
em trifoleada por onde se encontra atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes do vão aberto na torre sineira.
Badalo em ferro com corpo cilíndrico e a parte superior em elo preso ao elo do sino e a parte inferior solta e suspensa, em
formato esférico apresentando abaixo volume com orifício. Suporte em madeira composto por uma parte grande, móvel, em
formato sinuoso, presa às duas partes pequenas que são fixadas às duas paredes laterais.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sino de autoria desconhecida, datado possivelmente na metade do século XIX, decorado com frisos ligeiramente abaulados.
O sino é o “símbolo da reunião entre o céu e a terra. A sonoridade simboliza o poder criador. Simboliza a harmonia cósmica.
Símbolo da voz de Deus. Os sinos da Idade Média exorcizavam os ‘espíritos bons’”.
DADOS HISTÓRICOS
“Parece ter sido os monges os primeiros a se servirem dos sinos. Autores como o Cardeal Bona e o Padre Pascal (1863)
pensam que foi logo em seguida à era de liberdade conquistada pela igreja com o edito de Constantino (313), que se fez apelo
aos sinos para chamar os fiéis para as cerimônias. Atribui-se a introdução dos sinos nas igrejas a São Paulino, bispo de Nola,
perto de Nápoles em Campânia (353 - 431). O bronze que se usava então era o de Campânia, por isso foi dado ao sino o nome
de ‘campanoe’, ‘campana’ em latim”. (...) “São Gregório de Tours (595) foi o primeiro a prescrever o uso dos sinos para anunciar
os ofícios litúrgicos. Sob o reino de Carlos Magno (768 - 814) o uso dos sinos espalhou-se pela Europa inteira”.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 69.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 106.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
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LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.70 PROFUNDIDADE: PESO(g):
DESCRIÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR
MAU PÉSSIMO
Sino em estado de conservação regular apresentando ranhuras, um dos lados completamente coberto por excrementos de
pombos, respingos de tinta de parede e outras sujidades.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Sino em bronze medindo 0.70m de altura X 0.50 de diâmetro apresentando a parte interna lisa e oca acrescida por um badalo
cilíndrico e a parte externa em formato levemente trapezoidal e encurvado para fora, decorado nas partes, superior, central e
inferior e com a borda ligeiramente encurvada para dentro. É encimado por uma alça em formato retangular com dois orifícios
quadrados por onde se encontra atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes de um dos três vãos abertos na
torre sineira.
Decoração relevada composta por figura triangular com a ponta para cima, encimado por uma cruz e circundados por figuras
salteadas que lembram botões de rosas. Badalo cilíndrico com a parte superior presa e a parte inferior solta e suspensa, em
formato esférico apresentando abaixo volume com orifício. Suporte em madeira composto por uma parte grande, móvel, em
formato sinuoso, presa às duas partes pequenas que são fixadas às duas paredes laterais.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Sino de autoria desconhecida, datado possivelmente em meados do século XX, decorado com frisos rebaixados e figuras
padronizadas relevadas ao gosto eclético.
O sino é o “símbolo da reunião entre o céu e a terra. A sonoridade simboliza o poder criador. Simboliza a harmonia cósmica.
Símbolo da voz de Deus. Os sinos da Idade Média exorcizavam os ‘espíritos bons’”.
DADOS HISTÓRICOS
“Parece ter sido os monges os primeiros a se servirem dos sinos. Autores como o Cardeal Bona e o Padre Pascal (1863)
pensam que foi logo em seguida à era de liberdade conquistada pela igreja com o edito de Constantino (313), que se fez apelo
aos sinos para chamar os fiéis para as cerimônias. Atribui-se a introdução dos sinos nas igrejas a São Paulino, bispo de Nola,
perto de Nápoles em Campânia (353 - 431). O bronze que se usava então era o de Campânia, por isso foi dado ao sino o nome
de ‘campanoe’, ‘campana’ em latim”. (...) “São Gregório de Tours (595) foi o primeiro a prescrever o uso dos sinos para anunciar
os ofícios litúrgicos. Sob o reino de Carlos Magno (768 - 814) o uso dos sinos espalhou-se pela Europa inteira”.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 69.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 106.
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.97 PROFUNDIDADE: 0.75 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Credência em estado de conservação regular apresentando perda total da gaveta, rachaduras, desprendimentos de partes,
empenamentos, desnivelamentos e ressecamento da pintura espessa com tinta a óleo de brilho intenso.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Mesa de apoio construída artesanalmente em treze partes de madeira encaixadas e pregadas umas às outras, pintada com
tinta industrializada a óleo de cor marrom medindo 0.97m X 0.90m X 0.95m e composta por tampo, partes laterais, gaveta,
elemento decorativo e quattro pernas.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.15 PROFUNDIDADE: 0.90 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Arcaz em estado de conservação regular apresentando desgastes de bordas, rachaduras, perdas pontuais de partes,
furos, afixação de linguetas para cadeado, afixação de fechaduras, oxidação dos puxadores em metal, tampo sobreposto por
plástico afixado por grampos de metal, as gavetas são afixadas por encaixe, aplicação de verniz espesso e oxidado e sujidade
generalizada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Arcaz em madeira talhada e envernizada em formato retangular medindo 1.15m x 1.98m x 0.90m apresentando, na parte
frontal, três gavetões e um armário com porta única abrindo para direita.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.13 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Oratório em estado de conservação regular apresentando perda total da cruz, repintura e sujidade generalizada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Oratório em madeira talhada em formato retangular medindo 1.13m x 0.68m x 0.35m com a parte superior arqueada, pintado
em pátina marrom claro apresentando abertura frontal. É composto por quinze partes de madeira coladas e pregadas umas às
outras.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.80 PROFUNDIDADE: 0.60 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Oratório em estado de conservação regular apresentando rachaduras, desnivelamentos, manchas provenientes da presença
de fungos, pichações, escorrimentos de tinta, descolamentos da pintura e sujidade generalizada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Oratório em madeira talhada em formato retangular medindo 1.80m x 0.66m x 0.60m com a parte superior arqueada, pintado
em cor creme apresentando parte interna com figura figurativa nas cores predominantes de verde, marrom, amarelo, preto e
branco. Apresenta porta frontal em duas bandas circundada por friso dourado com pintura sobreposta esverdeada. Apresenta
fechadura na parte central e ferrolho na parte inferior. A porta esquerda apresenta batedor na extremidade que sobrepõe a porta
direita.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.84 PROFUNDIDADE: 0.87 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Mesa em estado de conservação regular apresentando rachadura no tampo, verniz oxidado e ressecado, desgastes e
sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Mesa em estado de conservação regular apresentando rachadura no tampo, verniz oxidado e ressecado, desgastes e
sujidade.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.55 PROFUNDIDADE: 0.28 PESO(g):
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
DESCRIÇÃO
FOTOS:
OPERADOR: DATA:
TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR
MAU PÉSSIMO
Repositório em estado de conservação regular apresentando perdas pontuais, rachaduras, desgastes, desnivelamentos,
repintura com tinta a óleo marrom sobre a pintura à têmpera azul, perdas parciais de lambrequins, oxidação de pregos e sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Cabide em madeira talhada e pintada em têmpera azul sobreposta por tinta marrom industrializada a óleo, em formato
retangular e composto por treze partes pregadas e coladas que formam um coroamento friso circundante na parte superior, barra
com lambrequins, duas faixas laterais, a parte posterior, a parte roliça móvel e os dois suportes fixos que apoiam a parte móvel
e roliça.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
DADOS HISTÓRICOS
OBSERVAÇÕES
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.8 PROFUNDIDADE: PESO(g):
Telha em estado de conservação regular apresentando esmaecimento da cor, ranhuras, resquícios de absorção de verniz e
sujidade.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Telha moldada artesanalmente em barro cozido medindo , em cor de terra avermelhada apresentando formato semicilíndrico
e uma das extremidades transversal mais larga. O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em baixo relevo e em
letras manuscritas 1723 ANO.
O fato de a telha ser assinada aponta para a possibilidade das telhas feitas na mesma demanda e para a finalidade de cobrir
a Igreja do Rosário, ter sido encomendada a uma olaria específica.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
A telha com inscrita foi encontrada ainda cobrindo a Igreja do Rosário de Pombal, em área próxima ao Coro, durante obra de
reparos na coberta dessa mesma Igreja. Sendo retirada perde sua função de elemento construtivo para ser documento referente
à época de construção desse monumento.
Documento: “declaração escrita que se reconhece oficialmente como prova de um estado, condição, habilitação, fato ou
acontecimento”; “texto ou qualquer objeto que se colige como prova de autenticidade de um fato e que constitui elemento de
informação”.
DADOS HISTÓRICOS
Verneck Abrantes afirma que “A construção da primeira Igreja no sertão das Piranhas, no lugar conhecido como Arraial do
Pinhancó – onde hoje se encontra a cidade de Pombal – teve sua construção iniciada nos primórdios do século XVIII, conforme
Carta Régia de 13 de janeiro de 1701. Essa primitiva igreja foi demolida”
“A construção da segunda Igreja, próximo do lugar da primeira, foi erguida com o nome de Nossa Senhora do Bom Sucesso,
que depois passou à denominação de Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a data da sua fundação é 24 de fevereiro de
1721.” “Hoje, a Igreja é um marco histórico do primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de
restauração e de maiores cuidados.”
OBSERVAÇÕES
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.8 PROFUNDIDADE: PESO(g):
Telha em estado de conservação regular apresentando esmaecimento da cor, ranhuras, aspecto pulverulento e sujidade
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Telha moldada artesanalmente em barro cozido moldado artesanalmente medindo , em cor de terra avermelhada apresentando
formato semicilíndrico e uma das extremidades transversal mais larga. O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
baixo relevo e em letras manuscritas ANTONIO DE OLIVEIRA LEDO.
O fato de a telha ser assinada aponta para a possibilidade das telhas feitas na mesma demanda e para a finalidade de cobrir
a Igreja do Rosário, ter sido encomendada a uma olaria específica.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Telha com assinatura de Antonio de Oliveira Ledo. “Segundo seu testamento feito em Olinda e seu inventário procedido
no cartório de Pombal, Antonio era natural do Rio São Francisco. Fixou residência no sertão da Paraíba (Rio do Peixe) onde
foi rendeiro da Casa da Torre. Intensificou a criação de gado nas fazendas herdadas nas Piranhas, adquirindo novas terras e
arrendando outras. Adoecendo de moléstia grave, foi residir em Olinda e lá faleceu em 1751”.
DADOS HISTÓRICOS
Verneck Abrantes conta que “Antonio de Oliveira Ledo era o filho mais velho do desbravador dos sertões da Paraíba, Teodósio
de Oliveira Ledo com esposa Isabel Paes, do casal, nasceram mais dois filhos: Francisco e Adriana de Oliveira Ledo. (Francisco
e Adriana nasceram na fazenda Santa Rosa, localizada a seis quilômetros da atual cidade de Boa Vista, sertão do Cariri da
Paraíba)”.
ALMEIDA, Maria do Socorro Farias. Memórias guardadas no Baú de Aninha, João Pessoa, PB, A UNIÃO, 2011, p. 28.
OBSERVAÇÕES
A telha assinada foi encontrada ainda cobrindo a Igreja do Rosário de Pombal, em área próxima ao Coro, durante obra de
reparos na coberta dessa mesma Igreja. Sendo retirada perde sua função de elemento construtivo para ser documento referente
à época de construção desse monumento.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO
FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR
MAU PÉSSIMO
DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.8 PROFUNDIDADE: PESO(g):
Telha em estado de conservação regular apresentando esmaecimento da cor, ranhuras, aspecto pulverulento e sujidade
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Telha moldada artesanalmente em barro cozido moldado artesanalmente medindo , em cor de terra avermelhada apresentando
formato semicilíndrico e uma das extremidades transversal mais larga. O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
baixo relevo e em letras manuscritas MANOEL JÁCOME.
O fato de a telha ser assinada aponta para a possibilidade das telhas feitas na mesma demanda e para a finalidade de cobrir
a Igreja do Rosário, ter sido encomendada a uma olaria específica.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS
Telha assinada por Manoel Jácome que foi pedreiro, mestre de obras e “juiz de Ofício”. “Ao aportarem no Brasil, com os
primeiros colonizadores, os pedreiros trouxeram consigo um conhecimento acumulado durante séculos e transmitido pelos
mestres aos seus aprendizes. Suas técnicas acomodaram-se às realidades materiais, sociais e econômicas de cada região. Da
mesma forma que os carpinteiros e marceneiros, os pedreiros estavam organizados em uma “confraria” desde o século XVII.
Esta instituição seguia o modelo das organizações de ofícios medievais européias, embora adaptada à realidade colonial cheia
de restrições, já que possuía uma vertente religiosa enquanto “irmandade” para subsistir. Os pedreiros, ao se transformarem em
Mestres de Obras, tornavam mais complexas suas funções e se assemelhavam aos arquitetos e engenheiros. Eram capazes
de desenvolverem projetos, administrarem obras e realizarem fiscalizações, medições e diagnósticos construtivos no cargo de
“Juízes de Ofício”.
DADOS HISTÓRICOS
“Manuel Ferreira Jácome foi um arquiteto ativo no Recife, na época do Brasil colônia. Acredita-se que tenha vivido entre 1677
e 1736. Era membro da Irmandade de Nossa Senhora do Livramento dos Pardos do Recife, o que indica que era provavelmente
mulato, tendo sido eleito mordomo desta confraria para o período entre 1736 a 1737. Foi muito respeitado profissionalmente.
Inicialmente pedreiro, foi promovido a mestre de obras e eleito Juiz de ofício de pedreiro, cargo que exerceu entre 1707 e 1729.
Como juiz era chamado para avaliar e realizar medições de obras. Durante sua carreira foi responsável ou corresponsável por
várias obras, incluindo a planta da Igreja de São Pedro dos Clérigos da cidade, uma das grandes obras da arquitetura colonial
do Brasil”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS
PEREIRA, Neilton José. Além das formas, a bem dos rostos: faces mestiças da produção cultural recifense (1701-
1789). Tese de Mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, 2009, p. 69.
Disponível em: http://www.ct.ceci-br.org/ceci/br/pesquisa/estudos/oficios-tradicionais/alvenarias.html. Acessado em abril de
2015.
OBSERVAÇÕES
A telha assinada foi encontrada ainda cobrindo a Igreja do Rosário de Pombal, em área próxima ao Coro, durante obra de
reparos na coberta dessa mesma Igreja. Sendo retirada perde sua função de elemento construtivo para ser documento referente
à época de construção desse monumento.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal