INVENTÁRIO DA IGREJA DO ROSÁRIO DE POMBAL

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IGREJA DE NOSSA

INVENTÁRIO
SENHORA DO ROSÁRIO

POMBAL - PARAÍBA

Inventariantes

LUIS CARLOS KEHRLE


PIEDADE FARIAS
Verneck Abrantes de Sousa

Maio a Dezembro de 2015/Janeiro de 2016


FICHA TÉCNICA
GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA

RICARDO VIEIRA COUTINHO


Governador

LAU SIQUEIRA
Secretário de Estado da Cultura

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO


DO ESTADO DA PARAÍBA

CASSANDRA FIGUEIREDO DIAS


Diretora Executiva

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN/PB

CLÁUDIO NOGUEIRA
Superintendente do IPHAN/PB

Apoio:

Yasnaia Pollyanna Dutra


Prefeita Municipal

Maio a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016


À
Eliane de Castro Machado Freire.
UM INVENTÁRIO

UM INVENTÁRIO
Maria da Piedade Farias1

Todo povo tem o seu modo de viver, o seu lugar e as coisas desse lugar. Vive
em torno delas, com elas convive. Essas coisas são as suas referências culturais:
substância de sua identidade cultural. A criança já as tem consigo e mesmo quando
se vê adulto, ‘cria asas’ e vai embora de sua terra, carrega consigo. São cheiros,
cores, ritos, sons, sabores, saberes, modo de viver, jeito de falar e as imagens
inesquecíveis do rio, das casas, a praça, a escola, estátua da padroeira, a torre da
fábrica e a igreja, entre outros.
Assim é como a Igreja do Rosário para o povo de Pombal; com os seus altares,
santos, danças dos Pontões no Largo, foguetórios, procissões, rezas, cânticos e
toques de sinos indo longe. Valioso Patrimônio Cultural.
As gerações passadas a construíram. As gerações de hoje usufruem. Para
chegar íntegra às gerações vindouras, é preciso cuidado, preservação. O primeiro
passo para que isso aconteça é a realização de um Inventário: o inventário do
Monumento e dos seus Bens Móveis e Integrados.
Inventariar é esmiuçar tudo que diz respeito ao ‘objeto’ a ser inventariado –
sua história, estilo artístico, iconografia, estado de conservação, dimensões,
características técnico-construtivas e mais.
Como todo trabalho que se faz, esse Inventário dos Bens Móveis e Integrados
da Igreja do Rosário de Pombal nasceu de uma necessidade, de um sonho, de
pessoas e instituições que se juntaram, somaram as suas forças, executaram, erraram,
acertaram depois e se chegou a esse resultado.
Primeiro foi o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,
através do olhar cuidadoso e do sonho de Eliane de Castro Machado Freire,
sua Superintendente à época, logo que recebeu do Engenheiro Agrônomo e
Historiador pombalense Verneck Abrantes a solicitação de tombamento do
referido monumento, em ano. Para Pombal partiram os seus técnicos Christiane
Finizola, Ana Luíza sobrenome e Paola sobrenome levando consigo Piedade
Farias, restauradora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
da Paraíba – IPHAEP. Por muitos motivos e em vários momentos esse trabalho foi

1
Piedade – ou Pié como é mais conhecida – é Restauradora de Bens Culturais do IPHAEP.
interrompido, guardado na gaveta, nos computadores dessas duas instituições, porém nunca
esquecido.
Hoje, em parceria, IPHAN e IPHAEP concluem este Inventário, o que só foi possível
com as valiosas colaborações vindas da terra de Maringá, como a dedicação de Verneck
Abrantes de Sousa, conhecedor profundo da história de Pombal, que se ocupou das
pesquisas sobre os seus bens culturais; a presteza de Júnior Telmo na documentação
fotográfica; a generosidade de Paulo Sérgio de Almeida Silva (o Paulinho) que desde
menino cuida da Igreja do Rosário com zelo, como se ela fosse a joia rara que é, e com o
apoio da Prefeita Yasnaia Pollyanna Dutra, que somou aos esforços dessas instituições, os
esforços da Prefeitura Municipal de Pombal no sentido de hospedar a equipe do IPHAEP
(Luís Carlos Kehrle e Maria da Piedade Farias) que lhe dá continuidade, juntamente a
Verneck Abrantes e Christiane Finizola, tornando possível a realização deste Inventário dos
Bens Móveis e Integrados da Igreja do Rosário de Pombal.
Quando dizemos “bens móveis e integrados da Igreja do Rosário” estamos falando dos
bens materiais (imagens, objetos de culto, mobiliário, altares, púlpito, pinturas, lavabo, pias,
grades, esquadrias, etc.) que pertencem a esta Igreja. ‘Pertencer’ quer dizer é ‘integrado’ a
essa Igreja. A Igreja é o Bem imóvel, arquitetônico.
Nós, técnicos do IPHAN e do IPHAEP, o Superintendente do IPHAN, Cláudio
Nogueira, e a diretora do IPHAEP, Cassandra Eliane Figueiredo Dias, parabenizam
os pombalenses por tão grandioso monumento; conhecido como a obra-prima do barroco
sertanejo: A Igreja do Rosário de Pombal.

[página - 8] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


PORTA DE UMA HISTÓRIA

PORTAL DE UMA HISTÓRIA


Maria do Socorro F. Martins1

Situada no centro histórico de Pombal, a nossa IGREJA DO ROSÁRIO, uma


construção com quase três séculos, necessita urgentemente de restauro. Nesse sentido
ocorreu recentemente serviços de estabilização estrutural do Altar de São Sebastião
e dos bens integrados da Capela do Santíssimo Sacramento. No entanto há ainda a
necessidade de restauro no púlpito, sanefas, altar-mor e demais partes que formam o
conjunto arquitetônico interno desse patrimônio. O tempo que escreve uma história pode
corroer linhas que jamais poderão contar a mesma história. E essa história é a minha, a sua,
a nossa origem que registra o início de uma colonização marcada pela fé no alto Sertão da
Paraíba.
A porta dessa igreja, que já foi Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso até
o ano de 1897, e, há 115 anos, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, continua aberta
acolhendo cada filho dessa terra presente ou ausente todos com sua devoção mariana
pedindo intercessão a Virgem do Bom Sucesso e a Virgem do Rosário, confiantes em
suas orações fortalecendo cada vez mais esse Rosário de Luz.
Hoje, esta PORTA está aberta especialmente para você contemplar com os olhos
da arte iluminados pelos olhos da fé, abraçando o compromisso com a sua identidade
religiosa, cultural e social.
Este patrimônio está totalmente vinculado com a história da quarta cidade mais
antiga da Paraíba, não podemos deixar que gerações futuras conheçam esta história
faltando páginas que foram apagadas por falta de PRESERVAÇÃO.

Reflexão: Tenho orgulho de ser filho de uma terra de história e tradição, mas preciso
ser guerreiro da sua preservação.

1
“Socorrinha” é Historiadora, Professora e membro do Conselho da Pastoral de Pombal.
SÍNTESE HISTÓRICA DAS TRÊS DATAS DE POMBAL
SÍNTESE HISTÓRICA DAS TRÊS DATAS DE POMBAL

Verneck Abrantes de Sousa1

Fundação
Em 1695 o capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo se encontrava no Sertão das Piranhas,
no lugar conhecido como Arraial do Pinhancó, na tentativa de fundar uma povoação.
O grande impedimento eram os índios tapuias, tribos Tarairiús - Curema e Panaty,
que habitavam a região. Em 1697 Teodósio viajou à capital da Província e solicitou ao
governador Manoel Soares de Albergaria soldados, mantimentos, armas e munições para
expulsar os índios do lugar. Atendido, Oliveira Ledo retorna e consegue “bom sucesso”
frente aos indígenas e funda, em 27 de julho de 1698, a Povoação de Nossa Senhora do
Bom Sucesso do Pinhancó (Pombal).

Vila e Emancipação Política


Em 04 de maio de 1772 foi a povoação do Pinhancó elevada à categoria de vila, com a
denominação de Vila Nova de Pombal, em homenagem à cidade portuguesa de mesmo
nome. Na mesma data ocorreram à criação da Câmara de Vereadores e sua emancipação
política, sendo indicado para administrar a vila o capitão-mor Francisco de Arruda Câmara.
O nome Vila Nova de Pombal diz respeito à Carta Régia, de 22 de julho de 1766, que
orientava os administradores de vilas a denominá-las com nomes de localidades e cidades
de Portugal. É engano pensar que o nome Pombal é em homenagem ao Marquês de
Pombal, inclusive, no século XVIII ainda não estava em moda esse tipo de homenagem aos
governantes. O ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal,
foi quem orientou El-Rei Dom José I de assinar a Carta Régia, autorizando o governador
de Pernambuco a erigir novas vilas nas áreas de sua jurisdição, que incluía a Capitania da
Parahyba. Foram criadas, então, várias vilas, a de Pombal veio primeiro que todas as outras,
porque era a mais importante, estando sobre extensíssimo território.
A Cidade
Em 21 de julho de 1862 a vila foi elevada à categoria de cidade, com a denominação de
Cidade de Pombal, por sugestão do Dr. Augusto Carlos de Almeida e Albuquerque,
a redação e leitura final na Assembléia Legislativa foi apresentada por Dr. Manuel
Tertuliano Thomas Henriques. O projeto de lei foi sancionado pelo Presidente da Paraíba
Francisco de Araújo Lima. Na época, as edificações residenciais não passavam de cem
casas, formando três ruas: a do Comercio (hoje Cel. João Leite), a Rua do Rio (hoje Cel.
José Fernandes) e a de São Benedito, situada ao sul, dando formação ao antigo largo do
Bom Sucesso. Pombal tinha, ainda: a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, depois
denominada Nossa Senhora do Rosário, a Casa do Mercado, um Cemitério, e a Casa da
Câmara e a Cadeia.

1
Verneck é Engenheiro Agrônomo pombalense e grande conhecedor da história de sua terra.
ANTIGA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO
- HOJE IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO -

A Igreja Matriz
Nada mais existe da nossa primeira capela de orações, datada de 1701, construída
precariamente para administrar os santos sacramento à pequena população local e aos índios
que iam sendo convertidos pelo capelão à religião cristã.
No lugar da antiga ainda existe, porém, a artística igreja que foi a primitiva Matriz de Nossa
Senhora do Bom Sucesso e tem, hoje, o nome de Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Um
dos raros exemplos do barroco no Sertão do Nordeste, quase intocável na sua arquitetura
original. Sua construção data de 24 de fevereiro de 1721, quando foi lavrada uma escritura
pelo escrivão Álvaro de Lima Oliveira, obrigando-se o pedreiro Simão Barbosa Moreira a
construir a Igreja Matriz no período de três anos, pela quantia de seiscentos e cinquenta mil
réis, paga por uma Confraria que, para esse fim, se constituíra, cujo presidente José Diniz
Maciel contratou a obra, conforme Escrituras de Obrigação constante no Cartório do 1º
Ofício da cidade de Pombal - PB, que reproduziremos na integra:
1 – Escriptura de obrigação que faz o mestre pedreiro Simão Barbosa Moreira aos Irmãos
de Nossa Senhora do Bom Sucesso nesta Matriz do Pinhancó:
Saibão quantos este publico instrumento de Escriptura de obrigação ou como para sua
validade melhor nome e lugar haja e dizer se possa vir que sendo no anno do nascimento
de Nosso Senhor Jesus Christo de mil sete centos e vinte hum annos aos vinte e coatro
do mez de Fevereiro do dito anno nesta Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso do
Pinhancó Comarqua da cidade da Parahiba do Norte em casas de morada do Revdo. Padre
Cura donde eu Tabeleam adiante nomeado fui vindo e sendo ahi perante mim aparesseu
o mestre pedreiro Simão Barbosa Moreira pessoa que reconheço pella própria de que
se trata e logo por elle foi dito em minha presenssa e das testemunhas adiante nomeadas
e assignadas que elle estava contratado e ajustado com a Irmandade de Nossa Senhora
do Bom Sucesso a fazer-lhe a sua Matriz de pedra e barro a saber: capela mor com vinte
e oito palmos de comprimento e vinte de largo e o corpo da Igreja com sessenta palmos de
comprimento e trinta e largo com sua sacristia tudo feito de pedra e barro e tijolo com seu
arco e portais e ginelas nesse carrio de tijolos tudo retocado e calçado ladrilhado com suas
cornijas de tijolo e telhado com sua beirada da cumieira argamassada; e a dita obra se obriga
a faze-lhe dentro em três ou mais dando-lhe todo o necessário do que carecer para ella, por
preço de seis centos e sincoenta mil réis em dinheiro decontado a saber: duzentos mil réis
em agosto próximo vindouro; e mais em dois quartéis um no meio da obra e outro quando
elle acabar a obra de sua obrigação e dando o caso que no termo de três annos não tenha
feito o dito mestre a obra que se faltar de acabar por dois homens de sã consciência que
entendão do oficio para se lhe pagar o seu trabalho que os ditos avaliadores julgarem cujo
tempo de três annos começará a correr em primeiro de Março por diante e de como assim se
obrigou mandar fazer este instrumento nesta nota de nada assignou tendo presente como
testemunhas o Alferes Manoel Buarque Lisboa, Furtuoso Gomes de Brito, capitão-maior
José Diniz Maciel que conhece o otorgante conhecidos de mim Tabeleam Alvaro de Lima
Moreira que o escrevi. Ass. José Diniz Maciel, Simão Barbosa Moreira, Furtuoso Gomes
de Brito e Manoel Buarque Lisboa. (Livro nº 2, pág. 36 e 36 v.).

[página - 12] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


2 – Escriptura de obrigação que faz o procurador tesoreiro da Irmandade de Nossa Senhora
do Bom Sucesso de Pinhancó ao mestre pedreiro Simão Barbosa Moreira:
Saibão quantos este instrumento de Escriptura de obrigação ou como para sua validade
melhor nome e lugar haja e dizer se possa virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso
Senhor Jesus Christo de mil sete centos e vinte hum anno aos vinte e coatro dias do mez
de janeiro do dito anno nesta Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Pinhancó
Comarqua da cidade da Parahiba do Norte donde eu Tabeleam adiante nomeado fui vindo
e sendo ahi perante mim e das testemunhas adiante nomeadas aparesseu o capitam Antonio
Soares da Costa procurador da dita Irmandade e Nicolau Barbosa de Barros tesoreiro da
dita Irmandade e por elles foi dito em minha presenssa e das testemunhas abaixo assignadas
que elles se tinham consertados e avindo com o mestre pedreiro Simão Barbosa Moreira
a dar-lhe em dinheiro contado seis centos e sincoenta mil réis para lhe fazer a sua Matriz do
Pinhancó de Nossa Senhora do Bom Sucesso cujos pagamentos em três quartéis que lhes
faremos a saber: duzentos mil reis em agosto próximo de sete centos e vinte e hum e outros
de duzentos em meio da obra e o resto que faltar no fim da obra de sua obrigação para o
que obrigamos nossas pessoas e bens nomes e darei ainda e por aver presentes e futuros e
a mesma Irmandade obrigava aos pagamentos de suas esmolas e de como assim o disserão
mandar fazer esta escrptura e acertarão e eu Tabeleam como pessoa do publico estipulante
e aceitante o aceitei em nome do ausente ou quem a favor delle tocar possa sendo a tudo
presente por testemunhas o Alferes Manoel Buarque Lisboa, Furtuoso Gomes de Brito,
quem conhecem os otorgantes e conhecidos de mim Tabeleam Álvaro de Lima Oliveira, que
o escrevi Antonio Soares da Costa, Nicolau Barbosa de Brito, Manoel Buarque Lisboa,
Francisco Gomes Brito (Livro nº 2, págs. 37 e 37 v.)
Ninguém pode calcular o entusiasmo, a vibração intensa daquela população na luta pelo
empreendimento da obra. Os capitães-mores Francisco de Oliveira Ledo e Manoel Martins
Viana, leais servidores, fazem doações que foram incorporadas ao patrimônio da Igreja:
“Escriptura de doação que faz o capitão-mor Francisco de Oliveira Ledo, não só de
casas, mas de terras que possui, sita nesta povoação e de rendimentos dos seus alugueis
para paramento e obras e o mais que for preciso para a Matriz de Nossa Senhora do Bom
Sucesso”.
“Escriptura de doação que faz o capitão-mor Manoel Martins Viana, de terras e casas nesta
povoação de Nossa Senhora do Bom Sucesso à capela de S.S. Sacramento.”
Não obstante, haja a construção da Igreja Matriz começado a partir de 24 de fevereiro de
1721, somente em 1740 é que se registra a primeira doação patrimonial, cujo terreno onde se
edificou a Matriz pertencera ao coronel Francisco Dias D’Ávila, conforme escritura abaixo:
“Escriptura de doação do patrimônio da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso
que faz Manoel Soares Marinho como procurador bastante do coronel Francisco Dias
Dávila e sua mãe Ignacia de Araújo Pereira ao capitão Vicente Carvalho de Azevedo como
procurador da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora do Bom Sucesso deste Pinhancó
como administrador dos bens desta.
Saibão quantos este publico instrumento de escriptura de doação ou como de direito melhor
nome haja virem que sendo no anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil
sette centos e quarenta aos três dias do mez de março nesta povoação de Nossa Senhora
do Bom Sucesso da Capitania da Parahiba do Norte no meo escriptorio aparecerão
partes presentes e outorgantes a saber: de uma como doador Manoel Soares Marinho
como procurador bastante do coronel Francisco Dias Dávila e de sua mãe dona Ignácia

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 13]


de Araújo Pereira e da outra como aceitante o capitão Vicente Carvalho de Azevedo
como procurador da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora do Bom Sucesso deste
Pinhancó e como thesoureiro dos bens della e logo pelo dito Manoel Soares foi dito que
elle como procurador bastante do coronel Francisco Dias Dávila de sua mãe Ignacia de
Araújo Pereira e por especial ordem que della tinha a qual apresentou como tão bem de
dona Catharina Francisca Correia de Aragão mulher do dito coronel doava como de facto
logo doou em nome dos sobreditos seus constituintes à Nossa Senhora do Bom Sucesso
da Matriz desta povoação cem braças de terra principiando das ribeiras do rio Pinhancó
para o Nascente e mais tudo por detraz da parede da Igreja Velha lhe encher as ditas cem
braças dentro das quais fica a Igreja Nova Matriz desta povoação no fim das quais braças
uniformemente pozerão hua pedra por marco e baliza dahi correndo rumo direito para a parte
do Norte athé o serrote que está junto ao caminho que vai para a Culandraca pela qual se
declarão as mesmas cem braças buscando o rio Pinhancó para a parte do poente servindo
tão bem de extrema toda a terra que fica dentro da dita compehenção como doada tem deste
dia para sempre em nome dos sobreditos seus constituintes e da dita senhora sem foro e nem
penção algua mas que são somente dizimo a Deos e que demitia fose toda posse e domínio
os quais constituintes asedião para a posse do dito digo e acedia na dita senhora para que
outorgue as ditas terras como suas que ficarão sendo por esta doação irrevogável contra a
qual não vira em tempo algum e vindo não queira ser ouvido em juízo e nem fora delle antes eram
contentes lhes fosem negados todos os recursos que a seo favor alegar podese que se teria
ter e manter esta Escriptura como nella se achão e logo pelo dito procurador e tresoureiro o
capitão Vicente Carvalho foi dito que êlle como procurador e thesoureiro da Irmandade de
Nossa Senhora do Bom Sucesso aceitava esta Escriptura como nella se declara de parte a
parte dicera que contra ella não seria em tempo algum e que só queria ter e manter como nella
se declara e de como assim o decerão e aceitarão e eu Tabeleam estipulei e acitei em nome
do auzente a que a favor delle posa tocar sendo a tudo prezente por testemunha que com os
outorgantes assignarão o licenciado Francisco Gaya da Rocha e o ajudante Antonio Vieira
Barros e Francisco Pereira Pacheco todos reconhecidos de mim Tabeleam João Gaya da
Rocha que o escrevi Manoel Soares Marinho, Francisco Carvalho de Azevedo, Francisco
Pereira Pacheco, Antonio Vieira Barros e Francisco Gaya da Rocha”. (Extraída a presente
escritura do livro de Notas nº 7, págs. 98 e 99, do Cartório do 1º Ofício, desta cidade).
É hoje a primitiva Matriz um verdadeiro monumento histórico e religioso. O documento
contratual, de cujo teor abordamos, faz uma descrição sumária da estrutura a ser edificada.
Comparando-se a igreja atual com aquela descrita na “Escriptura de Obrigação”, verifica-
se que as dimensões da capela-mor coincidem com as dimensões contidas na escritura; com
relação à Nave Base, o seu comprimento é superior ao referido documento, havendo, porém,
coincidência no tocante à largura.
Embora a escritura se refira a uma sacristia, na igreja existem dois cômodos, um em cada lado
da capela-mor e ainda existe uma torre sineira, um coro, um corredor lateral, com uma galeria
superior, e uma capela do S.S. Sacramento, aos quais não se faz qualquer referencia na
“Escriptura de Obrigação”. Certamente esses cômodos foram adicionados quando da
execução das obras de construção, motivada pela fé e entusiasmo da população diante do
soerguimento da bela e nova Matriz.
Em 1897, com a conclusão da terceira Igreja Matriz de Pombal, a qual recebe o nome de
Nossa Senhora do Bom Sucesso, a antiga igreja de 1721 logo passou a denominação de
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, e para tanto foi criada a Irmandade de Nossa Senhora
do Rosário que a mantém, até hoje, com seus parcos recursos. Segundo Seixas: “Ainda
existem, hoje, nos arquivos velhos da paróquia de Pombal, os documentos de compromisso da
Irmandade do Rosário, segundo os quais se depreende o despacho conferindo pelo Bispo

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de Olinda, D. João Fernandes Tiago Esberardi, ao preto e confrade Manoel Antonio
de Maria Cachoeira, que saíra a pé de Pombal até aquela cidade com o fim de receber do
prelado olindense o documento de elevação canônica para a criação da referida Irmandade.
De acordo com aquele despacho, firmado em 18 de julho de 1895 pelo escrivão de registro
da Comarca Eclesiástica de Olinda e autorizada pelo mesmo Bispo, ficava instituída a
Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Pombal.” Diz o artigo 1º dos Estatutos e
Compromissos desta Irmandade:
“Fica instituída a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário com sua criação na Igreja Matriz
da Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pombal, até que sob os auspícios da
mesma Irmandade se construa uma capela com aquela invocação”.
O governo da Irmandade é composto dos seguintes membros: Juiz, Tesoureiro, Zelador e
doze Irmãos de Mesa.
Além da função diária de oficiar os atos religiosos, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário
motiva, anualmente, a cada primeiro domingo de outubro, a celebração da Festa do Rosário,
com duração de 15 dias, onde o profano e o religioso se conjugam em comemorações que
arregimentam inúmeros visitantes.
Estrutura Física
Toda a Igreja é constituída em alvenaria de pedra e tijolos. As paredes que limitam a nave,
a capela-mor, a torre sineira e a capela do S.S. Sacramento tem aproximadamente 1,00
metro de espessura; as demais tem cerca de 0,75 metros de espessura. Toda a estrutura de
alvenaria encontra-se em razoável estado de conservação. Todas as paredes, geralmente,
são caíadas de branco, não apresentam obras de cantaria nem nos cunhais, nem nas vergas
(muito delas em madeira), nem em cornijas.
Coberta
A nave é coberta com uma estrutura de tesouras de linha alta de madeira que suportam ripas,
e estas sustentam telhas canal de barro, grandes e pesadas. Todo o madeiramento exige
reparos visto que várias peças estão deterioradas pela umidade e outras já carcomidas por
insetos. Muitas telhas estão quebradas.
As sacristias e a galeria superior são cobertas também com telhas canal que se apoiam em
ripas de madeira serrada, estas sobre caibros de secção retangular. Esses caibros apoiam-se
nas paredes longitudinais e em terça que, por fim, se apoia em linhas transversais.
A capela-mor e o camarim são cobertos com abóbadas de berço de alvenaria rebocadas e
caiada, tanto externa como internamente, e necessitam de reparos.
A capela do S.S. Sacramento é coberta com uma abóbada “barrete de clérico” em alvenaria
rebocada e caiada, tanto interna como externamente.
Ao lado direito está localizada a torre sineira, coberta com uma cúpula semiesférica em
alvenaria, rebocada na parte interna e externa, em uma estrutura fortemente construída.
Pisos
A nave e a capela do S.S. Sacramento tem seus pisos em tijoleiras de barro de 0,20 x 0,20m,
em mau estado de conservação.
O corredor lateral tem seu piso em cimentado sobre o original, necessitando de reparos e
maior conservação.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 15]


O coro tem seu piso em assoalho de madeira que se apoia em barrotes que, por sua vez, são
sustentados por madre que se apoia nas paredes laterais da nave.
As tábuas do assoalho estão imprestáveis, mas sua estrutura portante (barrotes e madre)
está em razoável estado de conservação.
O piso da galeria superior situada sobre o corredor lateral é em assoalho de madeira de
tábuas estreitas que se apoiam em barrotes dispostos transversalmente em relação às paredes
longitudinais.
Escadas
Existe uma escada em madeira, necessitando de reparos, que dá acesso à galeria superior a
partir do corredor lateral.
Há outra escada que dá acesso aos sinos a partir da galeria superior, igualmente em madeira,
em estado precário de conservação.
Esquadrias
Todas as portas e janelas são em madeira pintadas na cor marrom. A maioiria possui
almofadas de modelos diferentes.
Grades
O coro e as portas da galeria que dão para a nave, a guisa de tribunas, são guarnecidos com
grades de madeira com balaústres recortados.
Da mesma forma estão guarnecidas as janelas rasgadas da galeria superior situadas na
fachada lateral.
Na fachada principal as janelas não têm guarda-corpos.
A capela S.S. Sacramento é fechada para a nave por um artístico portão em grade de
madeira preenchendo uma arcada com balaústres torneados e também recortados.
No pavimento térreo da torre sineira existe o batistério, fechado para a nave por uma grade
com balaústres torneados em precário estado de conservação.
Beirais
As abóbadas de berço da capela-mor e do camarim do altar-mor terminam com beirais em
cimalha de massa com perfil bastante rudimentar. As demais cobertas terminam com beirais
em telhas argamassadas (capas) salientes que suportam as telhas da cobertura propriamente
dita.

Obras de Arte
1 – Talha
O púlpito é talhado, dourado e policromado, gracioso, sobre fundo marmorizado em tons
verde, vermelho, branco e douramentos nas rocailes e frisos. É bastante harmonioso na sua
composição, de fino labor artístico, caracterizando bem o estilo rococó. Composto de uma
face no alto e mais três na base, nelas encontramos as inscrições latinas, dando uma sequencia:
Spiritus Sancti Gratia – Que a Graça do Espírito Santo.
Iluminei Sensus Et Corda Nostra – Ilumine a Nossa Mente e Nossos Corações.
Pratica Verbum Inflaopportuné Importunée – Inflama-nos para Praticarmos o que pregamos.
Atque, Obiecra e Increpa – Além Disso, Obsecamos e Impetramos.
Inomini Pratientia Et Doctriana – Em Nome da Paciência e da Doutrina.

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Os altares mor e colaterais, são em talhas onde dominam o branco e o dourado, em estilo
barroco-romano, são painéis de fina talha e revestidos em grande parte de uma camada de
folha de ouro.
2 – Pintura
Ao fundo da capela do S.S. Sacramento existe uma pintura sobre madeira com moldura em
talha rococó, dourada e branca. A pintura, de autor anônimo e de boa qualidade técnica e
artística, representa a Santa Ceia. A mesa do altar, em madeira, também é pintada de branco
sobre a decoração desta Capela, bastante interessante, podemos dizer que é uma transição
do barroco Joanino para o rococó.
3 – Batistério
Encontra-se, na parede de fundo, uma pintura em madeira representando o batismo de Jesus
Cristo, também de autor anônimo, com qualidade técnica e artística mais rudimentar que a da
capela do S.S. Sacramento. Essa pintura está bastante escurecida.
4 – Sacristia
É bastante simples. Possui um lavabo em argamassa na parede, com duas pequenas gárgulas
(torneiras), e uma pia, também em argamassa, ambos, hoje, encontram-se pintados com tinta
industrializada na cor marrom. O arcaz em madeira de lei é também muito simples, com três
gavetões e uma parte em armário.
5 – Imaginária
Na Igreja existem, nos seus altares e guardados na sacristia, um total de 12 imagens de madeira
policromada com dimensões variadas. São elas: Santo Antonio, São Joaquim, Nossa
Senhora da Conceição, São Benedito, São Domingos, São Bento, São Sebastião,
Santa Ana, Nossa Senhora das Dores, São Miguel, Nossa Senhora do Bom Sucesso
(a mais antiga) e Nossa Senhora do Rosário.
6 - Instalações Elétricas
Rudimentares, com alguns fios descobertos, em precárias condições de conservação e
oferecendo risco considerando-se o material em escultura de madeira, material de sustentação
da coberta e o piso da parte superior da Igreja.
7 - Instalações hidrossanitárias
Não existem.

Notas
1 – A construção da primeira Igreja no sertão das Piranhas, no lugar conhecido como Arraial
do Pinhancó – onde hoje se encontra a cidade de Pombal – teve sua construção iniciada nos
primórdios do século XVIII, conforme Carta Régia, de 13 de janeiro de 1701. Essa primitiva
Igreja foi demolida.
2 – A construção da segunda Igreja, no lugar da primeira, foi erguida com o nome de Nossa
Senhora do Bom Sucesso passando, depois, a denominar-se Igreja de Nossa Senhora do
Rosário, conforme sua data de fundação, em 24 de fevereiro de 1721.
3 – Segundo J. Augusto de Morais, diz Gernain Bazin, os jesuítas foram os responsáveis
pelas construções das igrejas e capelas no interior, onde se encarregaram da catequese dos
silvícolas. Não podemos afirmar que a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal
foi erguida pelos padres da Companhia. No entanto, a arquitetura da igreja possui as
características das construções jesuíticas de menor porte em várias regiões do Brasil, como,

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 17]


por exemplo, a Igreja Jesuíta de Anchieta no estado do Espírito Santo, que são semelhantes,
na estrutura arquitetônica, no traçado da fachada e torre.
4 – Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária
é bastante diversificada. Possui santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana,
o que não é comum em igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário. Essas imagens, de
boa qualidade, possivelmente são datadas do século XVIII e XIX. A justificativa para a
diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da imagem de
Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.
5 – Hoje, a Igreja é um marco histórico do primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba,
necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.
6 – José Romero de Araújo Cardoso diz: “A Igreja do Rosário de Pombal é uma das
maiores riquezas que a terra de Maringá possui, na verdade patrimônio da humanidade em
virtude que o legado de gerações pretéritas é um bem coletivo que suscita conscientização
acerca do papel que todos devemos desempenhar na busca incessante pela preservação dos
nossos testemunhos históricos e, consequentemente, de nossa cultura e, mais ainda, de nossa
identidade, vilipendiada cotidianamente”.
7 – Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de
cuidar e manter a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel
Antônio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica, Manoel Cachoeira
se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.
8 – No primeiro domingo de outubro de 1895 ocorreu à primeira Festa do Rosário de Pombal,
com uma solenidade simples, sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram
conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os caminhos das principais ruas
da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos
Pontões. Nos anos de 1950 foi incorporado o Reisado.
9 – Por decreto do Governo Estadual, no dia 03 de abril de 2002, a Igreja de Nossa Senhora
do Rosário foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da
Paraíba – IPHAP.
10 – Existe um encaminhamento junto à superintendência do Instituto do Patrimônio
Histórico Artístico Nacional, desde 2006, solicitando o tombamento da Igreja pelo referido
IPHAN.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário contempla 294 anos das gerações pombalenses, é
uma sentinela das tradições cristãs e elevação espiritual, um monumento histórico necessitando
com urgência da sua preservação e maiores cuidados. É uma dádiva para as gerações futuras
da nossa querida e amada cidade de Pombal.

Fontes de Informações:
- Escriptura de Obrigação para Construção da Igreja de N. S. do Rosário. Constante no
Cartório do 1º ofício da cidade de Pombal –PB. Lida por João Queiroga Filho –Joquinha,
e transcrito por Wilson Seixas.
- Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica – José Augusto de Morais.
- Pesquisa, in loco, e documentos pessoais do autor.

[página - 18] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


Transcrição do Decreto nº 22.913, publicado no D.O.E., em 04 de abril de 2002.

DECRETO Nº 22.913 DE 03 DE abril DE 2002

Homologa Deliberação nº 0117/2001, do Conselho de


Proteção dos Bens Históricos Culturais – CONPEC, Órgão
de Orientação Suerior do Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico do Estado da Paraíba IPHAEP, declaratória de
Delimitação do Centro Histórico da cidade de Pombal,
deste Estado.

O Governador do Estado da Paraíba, no uso das atribuições que


lhe confere o art. 88, inciso IV, da Constituição do Estado, atendendo ao disposto no art. 40, do
Decreto nº 7.819, de 24 de outubro de 1978,

CONSIDERANDO que o Conselho Deliberativo do Instituto do


Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba – CONPEC; ao apreciar proposta de Delimitação
do Centro Histórico da cidade de Pombal, aprovou o traçado que define a área de Preservação
Rigorosa daquele município, tendo como objetivo preservar o Patrimônio Histórico, Artístico e
Ambiental ali existente.

D E C R E T A:

Art. 1º - Fica homologa a Deliberação do Conselho de Proteção dos


Bens Históricos Culturais – CONPEC, de 04 de Outubro de 2001, declaratória da Delimitação
do Centro Histórico da cidade de Pombal, deste Estado, conforme mapa em anexo, indicativo
das ruas que definem esta Delimitação, cujo perímetro é composto das seguintes artérias: Rua
Coronel José Fernandes, Rua Tenente Aurélio, Rua Francisco de Assis, Rua Padre Amâncio
Leite, Rua João Fontes, Rua Cândido de Assis e Rua João Carneiro, ficando esta área de
Preservação Rigorosa, sob a jurisdição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
da Paraíba – IPHAEP.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,


revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João


Pessoa, 03 de abril de 2002. 113º da Proclamação da República.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 19]


Mapa baseado no anexo do Decreto nº 22.913, publicado no D.O.E., em 04 de abril de 2002.

[página - 20] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


Transcrição do Decreto nº 22.914, publicado no D.O.E., em 04 de abril de 2002.

DECRETO Nº 22.914 DE 03 DE abril DE 2002

Homologa Deliberação nº 0112/2001, do Conselho


de Proteção dos Bens Históricos Culturais – CONPEC,
Órgão de Orientação Superior do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico do Estado da Paraíba IPHAEP, decla-
ratória de Delimitação do Centro Histórico da cidade de
Pombal, deste Estado.

O Governador do Estado da Paraíba, no uso das atribuições que


lhe confere o art. 88, inciso IV, da Constituição do Estado, atendendo ao disposto no art. 40, do
Decreto nº 7.819, de 24 de outubro de 1978,

CONSIDERANDO que o Conselho Deliberativo do Instituto do Patri-


mônio Histórico e Artístico da Paraíba – CONPEC; ao apreciar proposta de Tombamento, destes
bens imóveis da cidade de Pombal/PB: Igreja de N. S. do Rosário e Cruzeiro existente no
Adro, Antiga Cadeia Pública, Igreja de N. S. do Bom Sucesso, Sobrado de Avelino de Assis,
Coluna da Hora e Praça Getúlio Vargas, Coreto e Praça José Ferreira Queiroga, Sede da So-
ciedade Artística Operária Beneficente, Escola Estadual 08 de Julho e Escola Estadual João
da Mata, reconheceu o significativo valor histórico, artístico, arquitetônico, cultural, ambiental e
paisagístico, para a memória daquela coletividade sertaneja, destacando-se também como refe-
rencial para a memória paraibana;

CONSIDERANDO ainda, que os referido bens histórico-culturais,


constitui-se em exemplares da arquitetura de essência barroca, tipicamente desenvolvida no
Sertão da Paraíba, reconhecida com barroco rural.

D E C R E T A:

Art. 1º - Fica homologa a Deliberação nº 0112/2001 do Conselho de


Proteção dos Bens Históricos Culturais – CONPEC, de 04 de Outubro de 2001, declaratória do
Tombamento dos bens imóveis: Igreja de N. S. do Rosário e Cruzeiro existente no Adro, Antiga
Cadeia Pública, Igreja de N. S. do Bom Sucesso, Sobrado de Avelino de Assis, Coluna da Hora
e Praça Getúlio Vargas, Coreto e Praça José Ferreira Queiroga, Sede da Sociedade Artística
Operária Beneficente, Escola Estadual 08 de Julho e Escola Estadual João da Mata, da cidade
de Pombal, deste Estado.

Art. 2º - Para efeito do Tombamento a que se refere o artigo anterior, o


Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba – IPHAEP, tomará as providên-
cia cabíveis, em cumprimento à legislação vigente.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor, na data de sua publicação, revo-


gadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João Pes-


soa, 03 de abril de 2002. 113º da Proclamação da República.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 21]


Fotos aéreas do Centro Histórico de Pombal, com destaque para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e seu Cruzeiro.
Acervo de Verneck Abrantes de Sousa

[página - 22] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


SUMÁRIO

UM INVENTÁRIO................................................................................................................................................... 7
PORTA DE UMA HISTÓRIA ...................................................................................................................... 9
SÍNTESE HISTÓRICA DAS TRÊS DATAS DE POMBAL ............................. 11

FICHAS
PB_IR-2016.0001 - CRUZEIRO....................................................................................................................... 27
PB_IR-2016.0002 - PORTA PRINCIPAL................................................................................................... 29
PB_IR-2016.0003 - NICHO.................................................................................................................................. 31
PB_IR-2016.0004 - JANELA DIREITA DO CORO...................................................................... 33
PB_IR-2016.0005 - JANELA ESQUERDA DO CORO......................................................... 35
PB_IR-2016.0006 - JANELA DA TORRE SINEIRA................................................................... 37
PB_IR-2016.0007 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 39
PB_IR-2016.0008 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 41
PB_IR-2016.0009 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 43
PB_IR-2016.0010 - JANELA DA FACHADA LATERAL..................................................... 45
PB_IR-2016.0011 - GRADE DO BATISTÉRIO.............................................................................. 47
PB_IR-2016.0012 - CERCADURA E GRADE DA CAPELA DO SANTÍSSIMO
SACRAMENTO......................................................................................................... 49
PB_IR-2016.0013 - TRIBUNA........................................................................................................................... 51
PB_IR-2016.0014 - TRIBUNA........................................................................................................................... 53
PB_IR-2016.0015 - TRIBUNA........................................................................................................................... 55
PB_IR-2016.0016 - TRIBUNA........................................................................................................................... 57
PB_IR-2016.0017 - CANCELO-CONFESSIONÁRIO............................................................ 59
PB_IR-2016.0018 - GUARDA CORPO DA ESCADA.............................................................. 63
PB_IR-2016.0020 - PORTA DA CAPELA DO SS SACRAMENTO.......................... 65
PB_IR-2016.0021 - PORTA ESQUERDA DA CAPELA MOR......................................... 67
PB_IR-2016.0022 - PORTA DIREITA DA CAPELA MOR..................................................... 69
PB_IR-2016.0023 - ARCO CRUZEIRO................................................................................................... 71
PB_IR-2016.0024 - PÚLPITO............................................................................................................................. 73
PB_IR-2016.0025 - SANEFA ESQUERDA....................................................................................... 75
PB_IR-2016.0026 - SANEFA DIREITA................................................................................................... 77
PB_IR-2016.0027 - SANEFA DA NAVE................................................................................................ 79
PB_IR-2016.0028 - LAVABO............................................................................................................................. 81
PB_IR-2016.0029 - PIA DE ÁGUA BENTA........................................................................................ 83
PB_IR-2016.0030 - REPOSITÓRIO............................................................................................................ 85
PB_IR-2016.0031 - O BATISMO DE JESUS.................................................................................. 87
PB_IR-2016.0032a - SANTA CEIA............................................................................................................. 89
PB_IR-2016.0032b - ALTAR DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO............................. 91
PB_IR-2016.0033 - RETÁBULO COLATERAL ESQUERDO..................................... 93
PB_IR-2016.0034 - RETÁBULO COLATERAL DIREITO................................................. 95
PB_IR-2016.0035 - ALTAR MOR................................................................................................................... 97
PB_IR-2016.0036a - NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO................................ 99
PB_IR-2016.0036b - MENINO DE N. S. DO BOM SUCESSO .....................................101
PB_IR-2016.0037a - NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO..................................................103
PB_IR-2016.0037b - MENINO DE N. S. DO ROSÁRIO .........................................................105
PB_IR-2016.0038 - NOSSA SENHORA DAS DORES......................................................107
PB_IR-2016.0039 - SANT’ANNA MESTRA....................................................................................109
PB_IR-2016.0040 - SÃO DOMINGOS...................................................................................................111
PB_IR-2016.0041 - SÃO BENTO..............................................................................................................113
PB_IR-2016.0042 - SÃO BENEDITO....................................................................................................115
PB_IR-2016.0043 - SÃO MIGUEL ARCANJO..............................................................................117
PB_IR-2016.0044 - SÃO SEBASTIÃO...............................................................................................119
PB_IR-2016.0045a - SANTO ANTONIO.............................................................................................121
PB_IR-2016.0045b - MENINO DE SANTO ANTÔNIO........................................................123
PB_IR-2016.0046 - JESUS CRUCIFICADO...................................................................................125
PB_IR-2016.0047 - JESUS CRUCIFICADO...................................................................................127
PB_IR-2016.0048 - NOSSA SENHORA DA SOLEDADE.............................................129
PB_IR-2016.0049 - COROA.............................................................................................................................131
PB_IR-2016.0050 - RESPLENDOR..........................................................................................................133
PB_IR-2016.0051 - RESPLENDOR..........................................................................................................135
PB_IR-2016.0052 - SINETA.............................................................................................................................137
PB_IR-2016.0053 - SINETA.............................................................................................................................139
PB_IR-2016.0054 - CAMPAINHA................................................................................................................141
PB_IR-2016.0055a - CALDEIRINHA........................................................................................................143
PB_IR-2016.0055b - HISSOPE......................................................................................................................145
PB_IR-2016.0056 - CÁLICE.............................................................................................................................147
PB_IR-2016.0057 - PATENA...........................................................................................................................149
PB_IR-2016.0058 - ÂMBULA..........................................................................................................................151
PB_IR-2016.0059 - NAVETA..........................................................................................................................153
PB_IR-2016.0060 - PURIFICADOR............................................................................................................155
PB_IR-2016.0061a - CASTIÇAL..................................................................................................................157
PB_IR-2016.0061b - CASTIÇAL..................................................................................................................159
PB_IR-2016.0062a - CASTIÇAL..................................................................................................................161
PB_IR-2016.0062b - CASTIÇAL..................................................................................................................163
PB_IR-2016.0063 - PORTA MISSAL.......................................................................................................165
PB_IR-2016.0064 - LANTERNA PROCESSIONAL................................................................167
PB_IR-2016.0065 - LANTERNA PROCESSIONAL................................................................169
PB_IR-2016.0066 - CRUCIFIXO PROCESSIONAL.................................................................171
PB_IR-2016.0067 - CRUCIFIXO PROCESSIONAL.................................................................173
PB_IR-2016.0068 - LÂMPADA DO SANTÍSSIMO...................................................................175
PB_IR-2016.0069 - SACRÁRIO....................................................................................................................177
PB_IR-2016.0070 - SINO.....................................................................................................................................179
PB_IR-2016.0071 - SINO.....................................................................................................................................181
PB_IR-2016.0072 - SINO.....................................................................................................................................183
PB_IR-2016.0073 - CREDÊNCIA...............................................................................................................185
PB_IR-2016.0074 - ARCAZ...............................................................................................................................187
PB_IR-2016.0075 - ORATÓRIO...................................................................................................................189
PB_IR-2016.0076 - ORATÓRIO...................................................................................................................191
PB_IR-2016.0077 - MESA..................................................................................................................................193
PB_IR-2016.0078 - CABIDE............................................................................................................................195
PB_IR-2016.0079 - 1723 ANO...........................................................................................................................197
PB_IR-2016.0080 - ANTONIO DE OLIVEIRA LEDO.............................................................199
PB_IR-2016.0081 - MANOEL JÁCOME.............................................................................................201
INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Cruz e pedestal PB_IR-2016.0001


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CRUZEIRO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Monumento Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, primeira metade do século
Área externa - Largo do Rosário
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Aglutinação de pedra e cal moldada /
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
madeira talhada e pintada.
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 6.47 PROFUNDIDADE: 2.90 PESO(g):

LARGURA: 2.90 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Cruzeiro composto por cruz com resplendor, marrom,


encimando um pedestal trapezoidal, branco, circundado por
frisos horizontais relevados, apresentando quinas recortadas
e disposto sobre uma base quadrada branca.
Cruz com as hastes, horizontal e vertical, cruzadas e em
forma de faixas. As extremidades da haste horizontal e da
parte superior da haste vertical são decoradas por elemento
trifoleado ressaltado apontando para os lados e para cima,
respectivamente. A haste vertical apresenta a parte superior
acrescida por plaqueta disposta horizontalmente e decorada
com as letras INRI em alto relevo e a parte inferior, mais
comprida, é fincada no pedestal. Em cada parte das hastes há
um cravo fincado, sendo que o cravo da parte superior dispõe-
se entre o “N” e o “R” de INRI.
Resplendor composto por elemento chapado oval para
onde convergem dezesseis setas em formato de raios. O
elemento oval encontra-se disposto no cruzamento das hastes,
FOTOS: dividindo-as em quatro quadrantes. Cada um dos quadrantes
OPERADOR: DATA:
é decorado por uma flor de lis estilizada e é ocupado com
quatro setas, sendo que, as quatro setas que ladeiam as
TOMBAMENTO partes, superior e inferior, da haste vertical, apresentam maior
PROTEÇÃO LEGAL
comprimento que as demais, idênticas.
Pedestal com as extremidades, superior e inferior,
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL decoradas por frisos circundantes, em proporções e formatos
diversificados. As quatro quinas laterais apresentam recortes
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO cuneiformes que terminam de modo afunilado antes da
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA sequência de frisos que decora a parte superior. A parte
superior apresenta um ligeiro abaulamento acima e, no seu
BOA x RAZOÁVEL RUIM
centro encontra-se fincada a cruz.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO Base quadrada e alteada apresentando proporções
levemente ressaltadas do pedestal.
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 27]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Cruzeiro em estado de conservação regular apresentando pequenas perdas nas bordas do pedestal e impregnações de
poeira, excrementos de pombos e de insetos entre outros resíduos. Apresenta deformações causadas pelas sucessivas e
excedentes camadas sobrepostas de pintura.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há sucessivas intervenções que são perceptíveis através


* Não há referências
das inúmeras pinturas executadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Cruzeiro medindo 6.47m X 2.86m X 2.86m, composto por cruz com resplendor em madeira entalhada, aparelhada e pintada
com tinta a óleo marrom, fincada em um pedestal trapezoidal sobre base quadrada, em aglutinação de pedra e cal e pintado com
cal. A cruz tem hastes em faixas, com extremidades superiores acrescidas por elemento losangular apontando para os lados e
para cima. A haste vertical tem a parte superior acrescida por plaqueta horizontal contendo as letras INRI em alto relevo e parte
inferior, mais comprida. O resplendor é composto por quatro grupos de quatro setas em forma de raios chapados sendo que cada
grupo se dispõe em um quadrante das hastes, convergindo para o volume oval que orna o cruzamento destas. Cada quadrante
é decorado por flor de lis e as quatro setas que ladeiam a haste vertical são mais compridas que as demais. O pedestal com
extremidades superior e inferior decoradas por frisos distintos. Quinas em recortes cuneiformes terminando antes da sequência
de frisos que decora a parte superior.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Cruzeiro de autoria desconhecida, datado, possivelmente, na primeira metade do século XVIII, com fatura semierudita.
Apresenta-se ao gosto barroco, caracterizado pela decoração rebuscada (flor de lis, setas movimentadas em forma de raios,
pontas losangulares, tabuleta com letras em relevo, frisos bojudos em dimensões distintas e cravos) e pelo aspecto formal (base
volumosa com parte superior abaulada e quinas em recortes cuneiformes, sobre base alteada e quadrada).
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Cruzeiro composto por cruz com resplendor, pedestal e base; decorado por flor de lis, tabuleta contendo a inscrição INRI e
quatro cravos, dispostos, um em cada parte das hastes.
A cruz “simboliza o sofrimento, morte e triunfo de Cristo; símbolo do cristianismo”. O resplendor simboliza a aura brilhante
e resplandecente em luz que envolve a cabeça de Jesus Cristo em sua ascensão aos céus. “INRI – Jesus Nazarenus Rex
Judacorum (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), em hebraico e em grego colocada na cruz de Cristo.” A flor de lis é “símbolo de
realeza.” Os cravos são os símbolos “da paixão de Cristo”; foram quatro cravos que O fixaram à cruz, dois nas mãos e dois nos
pés.
DADOS HISTÓRICOS

“Em frente à igreja, encontramos um cruzeiro, bastante simples, com o pedestal em pedra e cal, que serve de base para uma
cruz de madeira.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora
Universitária, UFPB, 1994, p. 14).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009,
pp. 46 e 65.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 09, 11 e 12.
OBSERVAÇÕES

Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.” (Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, p. 11).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico do Estado da Paraíba – IPHAEP pelo Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 28] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Porta principal PB_IR-2016.0002


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PORTA PRINCIPAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada principal / pavimento térreo - Acesso Possivelmente, primeira metade do século
Vestíbulo XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 3.30 PROFUNDIDADE: 0.20 PESO(g):

LARGURA: 1.85 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Porta retangular de madeira pintada em cor marrom e


inserida em caixilho de madeira da mesma cor introduzido em
vão de parede com o mesmo formato nas laterais e levemente
arqueado acima. Porta composta por duas partes justapostas
e retangulares decoradas igualmente por oito almofadas
retangulares e relevadas; com as extremidades laterais
externas afixadas por dobradiças no caixilho que tem as partes
laterais em faixa estreita e a parte superior, encimando a porta,
alargada. O vão encontra-se revestido internamente, na parte
superior, por tabuado em madeira.
Porta sem fechadura, com as partes móveis abrindo para
dentro do ambiente. Apresenta a parte externa decorada e
a parte interna sem decoração, fechando através de trava
horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nas paredes laterais e em dois ganchos em ferro
afixados, paralelos às cavidades, nas partes móveis.
Decoração constituída em cada uma das duas partes da
FOTOS: porta, por quatro almofadas grandes horizontais, enfileiradas
OPERADOR: DATA:
verticalmente e dispostas nas áreas inferior e central e, por
duas almofadas verticais pequenas e justapostas dispostas na
TOMBAMENTO parte superior. Almofadas pequenas com centro em meia cana
PROTEÇÃO LEGAL
cercado por degraus escalonados. Almofadas grandes com o
centro retangular cercado por degraus escalonados.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 29]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Porta de madeira em mau estado de conservação apresentando no suporte: ressecamento, perdas parciais localizadas
na maior parte das almofadas, desprendimento de partes, emendas, abrasões, fragmentações de bordas e folga em um dos
chumbamentos na parede. Apresenta pintura a óleo espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta. Não
apresenta perda de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS\INTERVENÇÕES RESPONSÁVEIS/ DATA

* Houve várias demãos de pintura, conforme prospecções


* Não há referências
realizadas, reconstituições e emendas de partes.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Porta retangular de madeira pintada em cor marrom e inserida em caixilho de madeira da mesma cor introduzido em vão de
parede com o mesmo formato lateral e parte superior levemente arqueado.emoldurado. Apresenta dimensões de 3.30m X 1.85m
X 0.20m. É composta por duas partes justapostas decoradas, igualmente, por seis almofadas retangulares; as suas extremidades
laterais são afixadas, por dobradiças no caixilho e as extremidades laterais internas são soltas permitindo a mobilidade da porta
para a área interna da Igreja. Caixilho apoiado internamente na verga e chumbado nas paredes laterais.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Porta almofadada em madeira, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII, apresentando característica
barroca caracterizada pela volumetria larga e adensada e pela decoração em almofadas geometrizadas e movimentadas com
centro cercado por frisos escalonados.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Porta principal da igreja ostentando decoração em almofadas geometrizadas. Esta porta, que acessa ao vestíbulo e, deste,
à nave e ao altar mor, “simboliza a passagem do mundo profano para o mundo sagrado; deste mundo para o além; passagem
para o reino divino”.
A porta é decorada com almofadas. “As almofadas são símbolos de posição elevada.”

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
páginas 21 e 96.

OBSERVAÇÕES

“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 30] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Nicho PB_IR-2016.0003


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário NICHO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Elemento arquitetônico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Frontispício / Piso superior / acima da porta
Possivelmente, 1ª metade do séc. XVIII.
principal
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Cavidade em parede de pó de pedra e cal /
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
metal pintado e vidro
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.05 PROFUNDIDADE: 0.45 PESO(g):

LARGURA: 1.30 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Nicho em formato retangular com a parte superior


arqueada. Encontra-se disposto na parte superior da parede
da fachada frontal, alinhado verticalmente com a porta
principal. A sua parte inferior repousa sobre um friso relevado
bege em três recortes horizontais escalonados para cima.
Apresenta-se centralizado por uma porta de vidro, cercada,
nos lados e acima, por vedação em vidro. A porta e vedações
são contornadas por arremate em metal pintado em cor
marrom. Externamente é circundado por uma cercadura em
faixa relevada de argamassa branca. Internamente, é ocupado
por uma escultura em gesso representando uma mulher de
pé, em veste azul e branca, conduzindo do lado esquerdo uma
criança ao colo.
O arremate em metal pintado com cor marrom que envolve
toda a parte interna, contornando-a; contornando também a
porta retangular de vidro, dividindo assim a parte frontal em
quatro partes distintas de vidro: o arco pleno, a porta retangular
FOTOS:
e as duas partes laterais.
A cercadura externa constituída por faixa relevada que
OPERADOR: DATA:
forma duas pilastras encimadas por duas impostas formadas
TOMBAMENTO por duas partes escalonadas para cima e para os lados, onde
PROTEÇÃO LEGAL a faixa é interrompida para reaparecer cercando o arco; essa
moldura é ladeada por faixa vertical atingindo a cornija que
separa a parte superior e o frontispício. A cercadura e as faixas
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
verticais se dispõem sobre uma base retangular e horizontal,
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO de relevo mais acentuado, que descansa sobre o friso em três
partes com escalonamento para cima.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA As laterais do nicho são adentradas abaixo, pelos lados
BOA x RAZOÁVEL RUIM internos da base que tem os cantos arredondados, e acima
pelo volume escalonado dos lados internos das impostas, que
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
tem cor bege.
EXCELENTE X BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 31]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Nicho em bom estado de conservação sem apresentar, aparentemente, problemas relevantes.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Pintura com tinta a óleo industrializada no arremate em metal,


* Sem referência.
caiação em cor bege nos frisos e impostas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Cavidade disposta na parede da fachada frontal do piso superior medindo 2.05m X 1.30m X 0.45m; encontra-se alinhada
acima da porta principal, sobre um friso em massa de cal e pedra pintada em bege em três partes escalonadas para cima.
Apresenta formato retangular com parte superior em arco pleno. É totalmente vedada com vidro e porta de vidro, encaixados
em arremate de metal pintado com tinta a óleo marrom. Externamente, tem as partes laterais e a parte superior circundadas por
uma cercadura em faixa relevada de argamassa branca. A cercadura externa é composta por pilastra com imposta relevada e
escalonada e arco, sendo, este conjunto, ladeado por faixa vertical que se estende até a cornija que separa o piso superior do
frontispício; ambos, faixa e pilastra, partem de uma base com relevo mais volumoso, sobre o friso escalonado. O interior do nicho
é ocupado por uma figura de mulher de pé em posição frontal conduzindo do lado esquerdo uma figura de uma criança no colo.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Nicho de autoria desconhecida e datado possivelmente na primeira metade do século XVIII apresentando elementos próprios
de uma transição estilística entre o gosto rococó e o gosto neoclássico, caracterizado pela pureza formal com tendência à
verticalidade.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Nicho ornamentado por arco pleno e pilastras ostentando em seu interior uma imagem representando Nossa Senhora do
Rosário. “No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários e logo se espalhou; principalmente entre os pretos
escravos que nele encontraram as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria”... “Não somente os pretos eram
devotos da Virgem do Rosário, mas também os pardos e os brancos que construíram várias igrejas em seu louvor.”
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo,
no caso, o rosário que não se encontra presente.
DADOS HISTÓRICOS

“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.

OBSERVAÇÕES

“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 32] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela almofadada PB_IR-2016.0004


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA DIREITA DO CORO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Elemento arquitetônico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada principal / pavimento superior – lado
Possivelmente, 1ª metade do séc. XVIII.
direito do Coro
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira / entalhe, aparelhamento e pintura. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.07 PESO(g):

LARGURA: 1.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela retangular em madeira pintada de cor marrom e


composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de
modo justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas
retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo
perfilado e sequenciado. A porta não apresenta decoração
na parte interna e é inserida em uma envasadura com com
formato retangular com a parte superior levemente arqueada,
abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava
horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
paralelas dispostas nos dois lados internos das paredes que
limitam a envasadura; tanto a porta como essas paredes são
emolduradas.
Moldura da porta em taliscas de madeira pintadas em
cor marrom que cercam a parte inferior e as partes laterais
do vão; sendo que, nas taliscas das partes laterais, é onde
se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, a
FOTOS:
porta é emoldurada por um arremate fixo, levemente arqueado
e em madeira de cor marrom.
OPERADOR: DATA:
Moldura das paredes que limitam a envasadura em faixa
TOMBAMENTO relevada composta com pó de pedra e cal de cor branca,
PROTEÇÃO LEGAL circundando totalmente o vão.
Decoração constituída por seis almofadas, localizadas
duas, na parte superior; duas, na parte central e duas, na parte
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
inferior, paralelamente; sendo três almofadas em cada uma
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO das partes da porta.
Almofada em duas lâminas retangulares sobrepostas,
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA sendo, a lâmina menor sobrepondo a maior e apresentando
BOA x RAZOÁVEL RUIM lados inclinados que descem encurvados até as extremidades
das lâminas maiores, marcando as suas quinas em linha
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
inclinada.
EXCELENTE BOM REGULAR

x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 33]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela em mau estado de conservação apresentando a parte inferior esquerda cedida e desprendida, desprendimentos
de dobradiças e de suas partes componentes, empenamentos e rachaduras, perdas em partes de taliscas, ressecamento da
madeira e da pintura e sujidade. A cercadura apresenta desgastes e perdas de bordas.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há sucessivas intervenções que são perceptíveis através


* Não há referência.
das inúmeras pinturas executadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela construída por partes de madeira coladas, pregadas e aparelhadas. Mede 1.95m X 1.05m X 0.07e tem forma
retangular. É pintada com tinta industrializada marrom e composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de modo
justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. Tem parte interna plana e é inserida em uma envasadura com formato retangular com a parte superior levemente
arqueada, abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nos dois lados internos das paredes que limitam o vão; tanto a porta como essas paredes são emolduradas. A porta é
emoldurada por taliscas sendo que, nas taliscas das partes laterais, se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, é emoldurada por um arremate arqueado em madeira de cor marrom.
A moldura da parede é em faixa relevada de pó de pedra e cal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela almofadada em madeira, de autor desconhecido e, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII,
apresentando fatura popular e característica barroca caracterizada pela volumetria adensada terminando em arco abatido. É
decorada por almofadas de desenho geometrizado.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A janela que orna o lado direito do coro da igreja, ostentando decoração em almofadas geometrizadas. “Janela simboliza
penetração, possibilidade e distância. Numa torre alta faz analogia ao ser humano; simboliza a consciência.” Essa janela tem a
sua porta decorada com almofadas geometrizadas.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 34] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela almofadada PB_IR-2016.0005


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA ESQUERDA DO CORO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Elemento arquitetônico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada principal / pavimento superior – lado
Possivelmente, 1ª metade do séc. XVIII.
esquerdo do Coro
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira / entalhe, aparelhamento e pintura. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.07 PESO(g):

LARGURA: 1.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela retangular em madeira pintada de cor marrom e


composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de
modo justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas
retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo
perfilado e sequenciado. A porta não apresenta decoração
na parte interna e é inserida em uma envasadura com com
formato retangular com a parte superior levemente arqueada,
abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava
horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
paralelas dispostas nos dois lados internos das paredes que
limitam a envasadura; tanto a porta como essas paredes são
emolduradas.
Moldura da porta em taliscas de madeira pintadas em
cor marrom que cercam a parte inferior e as partes laterais
do vão; sendo que, nas taliscas das partes laterais, é onde
se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, a
FOTOS:
porta é emoldurada por um arremate fixo, levemente arqueado
e em madeira de cor marrom.
OPERADOR: DATA:
Moldura das paredes que limitam a envasadura em faixa
TOMBAMENTO relevada composta com pó de pedra e cal de cor branca,
PROTEÇÃO LEGAL circundando totalmente o vão.
Decoração constituída por seis almofadas, localizadas
duas, na parte superior; duas, na parte central e duas, na parte
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
inferior, paralelamente; sendo três almofadas em cada uma
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO das partes da porta.
Almofada em duas lâminas retangulares sobrepostas,
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA sendo, a lâmina menor sobrepondo a maior e apresentando
BOA x RAZOÁVEL RUIM lados inclinados que descem encurvados até as extremidades
das lâminas maiores, marcando as suas quinas em linha
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
inclinada.
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 35]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela em mau estado de conservação apresentando a parte inferior quebrada e desprendida, desprendimentos de dobradiças
e de suas partes componentes, empenamentos e rachaduras, perdas em partes de taliscas, ressecamento da madeira e da
pintura e sujidade. A cercadura apresenta desgastes e pequenas perdas de bordas.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há sucessivas intervenções que são perceptíveis através


* Não há referência.
das inúmeras pinturas executadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela construída por partes de madeira coladas, pregadas e aparelhadas. Mede 1.95m X 1.05m X 0.07e tem forma
retangular. É pintada com tinta industrializada marrom e composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de modo
justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. Tem parte interna plana e é inserida em uma envasadura com formato retangular com a parte superior levemente
arqueada, abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nos dois lados internos das paredes que limitam o vão; tanto a porta como essas paredes são emolduradas. A porta é
emoldurada por taliscas sendo que, nas taliscas das partes laterais, se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, é emoldurada por um arremate arqueado em madeira de cor marrom.
A moldura da parede é em faixa relevada de pó de pedra e cal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela almofadada em madeira, de autor desconhecido e, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII,
apresentando fatura popular e característica barroca caracterizada pela volumetria adensada terminando em arco abatido. É
decorada por almofadas de desenho geometrizado.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A janela que orna o lado direito do coro da igreja, ostentando decoração em almofadas geometrizadas. “Janela simboliza
penetração, possibilidade e distância. Numa torre alta faz analogia ao ser humano; simboliza a consciência.” Essa janela tem a
sua porta decorada com almofadas geometrizadas.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 36] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela almofadada PB_IR-2016.0006


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA DA TORRE SINEIRA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Elemento arquitetônico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada principal / pavimento superior – Vão
Possivelmente, 1ª metade do séc. XVIII.
de acesso à Torre Sineira
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira / entalhe, aparelhamento e pintura. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.07 PESO(g):

LARGURA: 1.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela retangular com parte superior levemente arqueada,


em madeira pintada de cor marrom e composta por duas
partes móveis retangulares, dispostas de modo justaposto
e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares,
geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. A porta não apresenta decoração na parte
interna e é inserida em uma envasadura com o mesmo formato,
abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava
horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
paralelas dispostas nos dois lados internos das paredes que
limitam a envasadura; tanto a porta como essas paredes são
emolduradas.
Moldura da porta em taliscas de madeira pintadas em
cor marrom que cercam a parte inferior e as partes laterais
do vão; sendo que, nas taliscas das partes laterais, é onde
se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, a
FOTOS:
porta é emoldurada por um arremate fixo, levemente arqueado
e em madeira de cor marrom.
OPERADOR: DATA:
Moldura das paredes que limitam a envasadura em faixa
TOMBAMENTO relevada composta com pó de pedra e cal de cor branca,
PROTEÇÃO LEGAL circundando totalmente o vão.
Decoração constituída por seis almofadas, localizadas
duas, na parte superior; duas, na parte central e duas, na parte
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
inferior, paralelamente; sendo três almofadas em cada uma
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO das partes da porta.
Almofada em duas lâminas retangulares sobrepostas,
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA sendo, a lâmina menor sobrepondo a maior e apresentando
BOA x RAZOÁVEL RUIM lados inclinados que descem encurvados até as extremidades
das lâminas maiores, marcando as suas quinas em linha
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
inclinada.
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 37]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela em estado de conservação regular apresentando desprendimentos de dobradiças e de suas partes componentes,
empenamentos e rachaduras, ressecamento da madeira e da pintura e sujidade. A cercadura apresenta perdas de bordas.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há sucessivas intervenções que são perceptíveis através


* Não há referência.
das inúmeras pinturas executadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela construída por partes de madeira coladas, pregadas e aparelhadas. Mede 1.95m X 1.05m X 0.07e tem forma
retangular. É pintada com tinta industrializada marrom e composta por duas partes móveis retangulares, dispostas de modo
justaposto e decoradas, igualmente, por três almofadas retangulares, geometrizadas e relevadas dispostas de modo perfilado e
sequenciado. Tem parte interna plana e é inserida em uma envasadura com formato retangular com a parte superior levemente
arqueada, abrindo para dentro do ambiente e fechando através de trava horizontal em madeira que se encaixa em duas cavidades
dispostas nos dois lados internos das paredes que limitam o vão; tanto a porta como essas paredes são emolduradas. A porta é
emoldurada por taliscas sendo que, nas taliscas das partes laterais, se encontram afixados um dos lados de cada uma das duas
partes da porta, através de dobradiças. Na parte superior, é emoldurada por um arremate arqueado em madeira de cor marrom.
A moldura da parede é em faixa relevada de pó de pedra e cal.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela almofadada em madeira, de autor desconhecido e, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII,
apresentando fatura popular e característica barroca caracterizada pela volumetria adensada terminando em arco abatido. É
decorada por almofadas de desenho geometrizado.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A janela que orna o lado direito do coro da igreja, ostentando decoração em almofadas geometrizadas. “Janela simboliza
penetração, possibilidade e distância. Numa torre alta faz analogia ao ser humano; simboliza a consciência.” Essa janela tem a
sua porta decorada com almofadas geometrizadas.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

“A fachada é bastante simples. No frontispício encontramos a porta principal em madeira almofadada, com verga em cantaria,
encimada por duas janelas em madeira, com vergas também em cantaria e um nicho em arco pleno vazio, onde deveria haver uma
imagem.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/
UFPB, 1994, p.11.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 38] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo PB_IR-2016.0007


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA DA FACHADA LATERAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada lateral / pavimento superior - primeira Possivelmente, primeira metade do século
janela XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):

LARGURA: 1.40 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela rasgada composta por porta retangular de madeira


pintada em cor marrom e inserida em caixilho de madeira
da mesma cor introduzido em vão de parede com o mesmo
formato, acrescido por guarda corpo em balaustrada de
madeira pintada na mesma cor.
Porta constituída por duas partes iguais de madeira
dispostas verticalmente de modo justaposto e compostas por
duas tábuas encaixadas, uma à outra, por um dos seus lados
sendo, o outro lado, afixado por dobradiças na parte lateral
do caixilho, possibilitando-lhes mobilidade para abrir e fechar.
Não apresenta fechadura e tem as partes móveis abrindo
para dentro do ambiente; fechando através de trava horizontal
em madeira que se encaixa em duas cavidades dispostas no
caixilho.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
FOTOS: horizontais, uma abaixo e a outra acima.
OPERADOR: DATA:
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
TOMBAMENTO dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
PROTEÇÃO LEGAL
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de madeira horizontais.
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 39]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura e perdas de bordas.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


* Não há referências
conforme prospecções, escondendo a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 40] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo e cercadura do vão PB_IR-2016.0008


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA DA FACHADA LATERAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada lateral / pavimento superior - Possivelmente, primeira metade do século
segunda janela XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Madeira talhada aparelhada e pintada /
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
Aglutinação de pedra e cal moldada.
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):

LARGURA: 1.40 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela rasgada composta por porta retangular de madeira


pintada em cor marrom e inserida em caixilho de madeira
da mesma cor introduzido em vão de parede com o mesmo
formato, acrescido por guarda corpo em balaustrada de
madeira pintada na mesma cor.
Porta constituída por duas partes iguais de madeira
dispostas verticalmente de modo justaposto e compostas por
duas tábuas encaixadas, uma à outra, por um dos seus lados
sendo, o outro lado, afixado por dobradiças na parte lateral
do caixilho, possibilitando-lhes mobilidade para abrir e fechar.
Não apresenta fechadura e tem as partes móveis abrindo
para dentro do ambiente; fechando através de trava horizontal
em madeira que se encaixa em duas cavidades dispostas no
caixilho.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
FOTOS: horizontais, uma abaixo e a outra acima.
OPERADOR: DATA:
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
TOMBAMENTO dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
PROTEÇÃO LEGAL
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de madeira horizontais.
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 41]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


* Não há referências
conforme prospecções, escondendo a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 42] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo e cercadura do vão PB_IR-2016.0009


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA DA FACHADA LATERAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada lateral / pavimento superior – terceira Possivelmente, primeira metade do século
janela XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Madeira talhada aparelhada e pintada /
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
Aglutinação de pedra e cal moldada.
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):

LARGURA: 1.40 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela rasgada composta por porta retangular de madeira


pintada em cor marrom e inserida em caixilho de madeira
da mesma cor introduzido em vão de parede com o mesmo
formato, acrescido por guarda corpo em balaustrada de
madeira pintada na mesma cor.
Porta constituída por duas partes iguais de madeira
dispostas verticalmente de modo justaposto e compostas por
duas tábuas encaixadas, uma à outra, por um dos seus lados
sendo, o outro lado, afixado por dobradiças na parte lateral
do caixilho, possibilitando-lhes mobilidade para abrir e fechar.
Não apresenta fechadura e tem as partes móveis abrindo
para dentro do ambiente; fechando através de trava horizontal
em madeira que se encaixa em duas cavidades dispostas no
caixilho.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
FOTOS: horizontais, uma abaixo e a outra acima.
OPERADOR: DATA:
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
TOMBAMENTO dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
PROTEÇÃO LEGAL
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de madeira horizontais.
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 43]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


* Não há referências
conforme prospecções, escondendo a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 44] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo e cercadura do vão PB_IR-2016.0010


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JANELA DA FACHADA LATERAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Fachada lateral / pavimento superior – quarta Possivelmente, primeira metade do século
janela XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Madeira talhada aparelhada e pintada /
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
Aglutinação de pedra e cal moldada.
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.35 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):

LARGURA: 1.40 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Janela rasgada composta por porta retangular de madeira


pintada em cor marrom e inserida em caixilho de madeira
da mesma cor introduzido em vão de parede com o mesmo
formato, acrescido por guarda corpo em balaustrada de
madeira pintada na mesma cor.
Porta constituída por duas partes iguais de madeira
dispostas verticalmente de modo justaposto e compostas por
duas tábuas encaixadas, uma à outra, por um dos seus lados
sendo, o outro lado, afixado por dobradiças na parte lateral
do caixilho, possibilitando-lhes mobilidade para abrir e fechar.
Não apresenta fechadura e tem as partes móveis abrindo
para dentro do ambiente; fechando através de trava horizontal
em madeira que se encaixa em duas cavidades dispostas no
caixilho.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
FOTOS: horizontais, uma abaixo e a outra acima.
OPERADOR: DATA:
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
TOMBAMENTO dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
PROTEÇÃO LEGAL
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de madeira horizontais.
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 45]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.
Cercadura com aspecto formal comprometido pelas inúmeras camadas sobrepostas de pintura.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


* Não há referências
conforme prospecções, escondendo a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, emoldurado, na parte externa, por cercadura em
faixa relevada construída com aglutinação de pedra e cal em cor branca, medindo 2.35m X 1.40m X 0.35m. Porta composta por
duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro do ambiente.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Cercadura existente externamente e em faixa relevada circundando toda
a envasadura.
Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas
barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira e cercadura em aglutinação de pedra e cal, possivelmente datada na primeira
metade do século XVIII, apresentando-se ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração
em balaustrada; apresentando fatura popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 46] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Grade com bandeira PB_IR-2016.0011


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário GRADE DO BATISTÉRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Vestíbulo / acesso Batistério Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada e pintada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.57 PROFUNDIDADE: 0.15 PESO(g):

LARGURA: 1.55 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Grade retangular encimada por bandeira em meia


circunferência, em madeira pintada em cor marrom e introzidas
em envasadura com mesmo formato. Bandeira sobre tirante
horizontal que encima um caixilho composto por taliscas
laterais e superior, onde está introduzida uma grade em duas
partes móveis.
Bandeira em dois quadrantes separados por faixa vertical
disposta ao centro; cada um dos quadrantes corresponde a
¼ de uma circunferência e é decorado com dois balaústres
que apresentam suas extremidades inferiores afixadas no
tirante e suas extremidades superiores soltas, sem tocar
o enquadramento. O balaústre da extremidade externa é
rebaixado em relação ao balaústre da outra extremidade.
Tirante em faixa movimentada encaixada nas paredes
da envasadura disposto entre os dois enquadramentos; o da
bandeira e o da grade.
Grade composta por duas portas justapostas, com laterais
FOTOS:
externas fixas por dobradiças ao caixilho e laterais internas
com movimento de abrir para dentro. Cada uma das portas se
OPERADOR: DATA:
apresenta composta por dois enquadramentos onde se insere
TOMBAMENTO em cada um dos enquadramentos dois balaústres dispostos
PROTEÇÃO LEGAL de modo paralelo e vertical.
Balaústre da bandeira com áreas de extremidade inferior e
de centro bojudas, intermediadas por áreas torneadas. Parte
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
superior em pequeno bojo pontiagudo.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Balaústre das portas apresentando extremidades e centro
em torneamento tipo bolachas com duas áreas bojudas
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA ladeando o centro e seguidas de estreitamento dirigido para
BOA x RAZOÁVEL RUIM as extremidades em discos.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 47]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Grade em mau estado de conservação apresentando lacunas de profundidade proveniente da infestação de insetos xilófagos
(cupins), empenamento provocado por perda e desprendimento de dobradiças e do chumbamento das extremidades laterais à
cercadura, cravos de ferro oxidados e faltantes em algumas áreas, substituição de alguns dos cravos de ferro por parafusos e
pregos de ferro envergados, ressecamento da pintura e da madeira, perdas e desgastes de bordas, presença de pregos com fios
elétricos emaranhados e aderidos à grade por fita adesiva isolante, quatro camadas sobrepostas de pintura encimando a pintura
original; camada superficial de pintura com acúmulo de poeira, excrementos de insetos, teias de aranha e outros resíduos.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Apresenta intervenções técnicas visíveis nas seis pinturas


* Não há referência.
sobressalentes constatadas nas prospecções realizadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Grade retangular encimada por bandeira em semicircunferência, em madeira, possivelmente jacarandá, medindo 2,57m X
1,55m X 0,15m e inserida em envasadura com mesmo formato. Apresenta duas portas justapostas sob tirante encimado por
bandeira em arco-pleno. As portas são afixadas por dobradiças e cravos de ferro nas laterais do caixilho. Sobre a madeira, há
camadas sobrepostas de tinta azul escuro (provavelmente têmpera), branco (massa acrílica), cinza, verde, marrom e marrom
escuro (tintas industrializadas). Decoração composta por balaústres com torneamentos tipo bolachas nas extremidades e centro,
intermediados por volumes bojudos com estreitamento voltado para as extremidades, dispostos em dois, de modo paralelo, em
cada um dos dois enquadramentos de cada uma das portas e da bandeira. Os balaústres da bandeira, com extremidade inferior
e centro em bojos intermediados por torneamentos, têm alturas distintas e ponta em pequeno bojo pontiagudo que não toca o
enquadramento superior.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Grade de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século XVIII, apresentando elementos decorativos
próprios do estilo barroco, caracterizados pelo tratamento escultórico dos balaústres com torneamentos tipo bolachas intercalados
por volumes bojudos com afinamentos rematados por lóbulos dirigidos para as extremidades.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Grade inserida em envasadura retangular com parte superior em arco pleno, composta por bandeira sobre tirante que encima
as portas. Bandeira e portas recebem ornamentos de balaústres encaixados em dois enquadramentos distribuídos em cada um
das portas e na bandeira. As hastes internas do enquadramento das portas formam uma cruz.
“A cruz é um dos símbolos mais antigos e é usada por diversas religiões, principalmente a cristã, embora nem todos os
cristãos a usem como símbolo, pois consideram que Jesus Cristo foi pregado em um madeiro. Ela normalmente representa
uma divisão do mundo em quatro elementos (ou pontos cardeais), ou então a união dos conceitos de divino, na linha vertical; e
mundano, na linha horizontal.” (Koch, 1955).
DADOS HISTÓRICOS

“No vestíbulo, encontramos o batistério, fechado por uma grade em arco, semelhante à grade da capela do Santíssimo
Sacramento. Lá existe uma pintura em têmpera sobre madeira, com característica popular, de autor anônimo, representando o
batismo de Jesus Cristo.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Ed. Gráf. Martins,
2008, p. 09.
KOCH, Wilfried. Dicionário dos estilos arquitetônicos. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2001; pp. 49, 50, 111, 131 e 135.
MORAIS, José Augusto. Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma leitura iconográfica. Ed. Universitária UFPB, 1994,
p. 22.
OBSERVAÇÕES

A grade em jacarandá acessa ao batistério. O batistério, ambiente destinado ao batismo, localiza-se na entrada dos templos
cristãos. Tal localização simboliza que o ser humano antes de chegar até o altar, precisa passar pelo batismo, através do qual é
introduzido à nova vida, que é vida em Cristo.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 48] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Cercadura e grade com balaustrada e bandeira PB_IR-2016.0012


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

CERCADURA E GRADE DA CAPELA DO


Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário -
SANTÍSSIMO SACRAMENTO
ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Nave / acesso Capela do SS. Sacramento Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, dourada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 5.64 PROFUNDIDADE: 1.48 PESO(g):

LARGURA: 4.15 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Conjunto em madeira talhada dourada e policromada em


formato retangular terminando em arco pleno e composto por
cercadura, bandeira, trave, balaustrada e grade; inserido em
envasadura com o mesmo formato decorado em marmorizado
azul e vermelho com arremates dourados. Cercadura azul
envolvendo, na parte superior, uma bandeira semicircular
azul e vermelho disposta sobre a trave horizontal vermelha
que encima balaustrada retangular azul e, na parte inferior,
uma grade retangular e marrom dividida em quatro partes
justapostas sendo duas partes fixas, nas extremidades laterais
e duas partes móveis, ao centro.
Cercadura em arco, capitéis, pilastras e bases. Arco
envolvendo bandeira até as extremidades ressaltadas e em
vermelho da trave, que são os capitéis das duas pilastras que
ladeiam a balaustrada e a grade terminando sobre base larga,
quadrangular e ressaltada.
Bandeira em arco pleno dividida em três áreas por dois
FOTOS:
frisos circundantes. Área inferior decorada por coração; área
mediana em faixa larga encurvada sob o friso dourado e
OPERADOR: DATA:
composta por balaústres em forma de “8” dispostos de modo
TOMBAMENTO convergente e, área superior em faixa estreita encurvada, com
PROTEÇÃO LEGAL triângulos com ponta para baixo que coincidem com a ponta
superior de cada balaústre abaixo.
Trave decorada com três movimentos escalonados e
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
extremidades ressaltadas formando os capitéis das pilastras.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Balaustrada com balaústres verticais, azul, com centro
largo, extremidades em recorte delgado e contorno dourado.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA Grade marrom com quatro partes iguais; cada parte dividida
BOA x RAZOÁVEL RUIM por três enquadramentos preenchidos, cada enquadramento,
com três balaústres em formato esbelto com extremidades
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
estreitas. Os dois enquadramentos das extremidades inferiores
EXCELENTE BOM x REGULAR apresentam apenas dois balaústres. As duas partes centrais e
MAU PÉSSIMO
móveis da grade abrem para o interior da capela.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 49]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Grade em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização, reconstituição e consolidação do
suporte; refixação e limpeza do douramento e camada pictórica; higienização, desinfestação de cupins e reamarração à parede.
Anteriormente, em mau estado de conservação, apresentava desigual desprendimento da parede, sendo que o lado direito
em maior grau de desprendimento provocava grave desequilíbrio de partes que ameaçavam desabar. Apresentava lacunas de
profundidade devido o avançado ataque de cupins, fragmentações, rachaduras, perda total e parcial de balaústres e outros
elementos; partes quebradas, empenadas, desgastadas e desprendidas, descolamentos e perdas das camadas dourada e
pictórica, corrosões e oxidação dos cravos de ferro, oxidações e perdas de dobradiças além de resíduos de cal. Ainda há
repinturas sobre a pintura original.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há referências.
* Há intervenções de repinturas que descaracterizam a grade.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica de estabilização, reconstituições e
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
consolidação do suporte; desinfestação de cupins, refixação
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
de pintura e douramento, higienização e reamarração.
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Conjunto em madeira entalhada dourada e policromada composto por cercadura, bandeira, trave e grade com estratigrafia
apresentando as camadas sobrepostas de preparação branca e fina; nas áreas de arremate e detalhes, bolo armênio avermelhado,
folha de ouro e em algumas áreas, purpurina; nas demais áreas, pintura marmorizada vermelha e azul sobre fundo branco e
em algumas áreas, sobreposição. Apresenta dimensões de 5.64m X 4.15m X 1.48m e formato retangular com parte superior
arqueada. É circundado por cercadura inserida em vão com mesmo formato e mesmo tratamento pictórico. Constituí-se por
bandeira em arco pleno com área interna tabuada, sobre trave horizontal e escalonada com extremidades ressaltadas, encimando
uma balaustrada disposta acima de uma grade dividida em quatro partes verticais justapostas onde as duas partes internas
permitem movimento de abrir e fechar. Grade, balaustrada e bandeira apresentam-se preenchidas por balaústres distintos. Na
bandeira, os balaústres, em forma de “8”, dispõem-se convergentes e na balaustrada e grade, dispõem-se verticalmente.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Grade em madeira policromada e dourada datando, possivelmente, de meados do século XVIII, apresentando-se ao gosto
rococó, última fase do barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico e pictórico esmerado na bandeira em arco pleno,
trave, cercadura, balaustrada e grade com alternância harmoniosa de espaços cheios e vazios e abundância de balaústres em
três tipos e pelo tratamento pictórico apresentando marmorização vermelha e azul, em gosto na época citada, e douramento em
arremates e detalhes.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A grade da capela dedicada à celebração e adoração ao Santíssimo Sacramento ostenta em seu coroamento em arco pleno
a figura de um coração estilizado para onde convergem os balaústres em marmorizado vermelho, simulando raios (como é
representado o coração de Jesus Cristo e a própria hóstia consagrada, a Eucaristia).
Na Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sete sacramentos. Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica [1], a
Eucaristia é “o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no
decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da
unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor
da vida eterna.” (n. 271).
DADOS HISTÓRICOS

“A capela S. S. Sacramento é fechada para a nave por um artístico portão em grade de madeira por uma grade com balaústres
torneados em precário estado de conservação.” (Texto de Verneck Abrantes - Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série:
Nossa história, nossa gente, p. 09).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 09, 11 e 12.
OBSERVAÇÕES

Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.” (Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, p. 11).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 50] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo PB_IR-2016.0013


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário TRIBUNA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Piso superior / Galeria esquerda – acesso Possivelmente, primeira metade do século
Nave / próxima ao Coro. XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.40 PESO(g):

LARGURA: 1.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Tribuna composta por janela rasgada retangular com porta


de madeira pintada em cor marrom e inserida em caixilho de
madeira da mesma cor introduzido em vão de parede com o
mesmo formato e acrescido por guarda corpo em balaustrada
de madeira pintada na mesma cor. Na parte superior, o vão é
revestido internamente por madeira.
Porta constituída por duas partes iguais de madeira
dispostas verticalmente de modo justaposto e compostas por
duas tábuas encaixadas, uma à outra, por um dos seus lados
sendo, o outro lado, afixado por dobradiças na parte lateral
do caixilho, possibilitando-lhes mobilidade para abrir e fechar.
Não apresenta fechadura e tem as partes móveis abrindo para
dentro da galeria; fechando através de dois ganchos em ferro
afixados, paralelos às cavidades, nas partes móveis.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
FOTOS: horizontais, uma abaixo e a outra acima.
OPERADOR: DATA:
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
TOMBAMENTO dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
PROTEÇÃO LEGAL
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de madeira horizontais.
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 51]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


* Não há referências
conforme prospecções, escondendo a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, medindo 1.95m X 1.05m X 0.40m. Porta composta
por duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro da galeria.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada
dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira, possivelmente datada na primeira metade do século XVIII, apresentando-se
ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração em balaustrada; apresentando fatura
popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 52] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo PB_IR-2016.0014


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário TRIBUNA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Piso superior / galeria esquerda – acesso Possivelmente, primeira metade do século
Nave / entre a janela do Coro e o Púlpito. XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.40 PESO(g):

LARGURA: 1.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Tribuna composta por janela rasgada retangular com porta


de madeira pintada em cor marrom e inserida em caixilho de
madeira da mesma cor introduzido em vão de parede com o
mesmo formato e acrescido por guarda corpo em balaustrada
de madeira pintada na mesma cor. Na parte superior, o vão é
revestido internamente por madeira.
Porta constituída por duas partes iguais de madeira
dispostas verticalmente de modo justaposto e compostas por
duas tábuas encaixadas, uma à outra, por um dos seus lados
sendo, o outro lado, afixado por dobradiças na parte lateral
do caixilho, possibilitando-lhes mobilidade para abrir e fechar.
Não apresenta fechadura e tem as partes móveis abrindo para
dentro da galeria; fechando através de dois ganchos em ferro
afixados, paralelos às cavidades, nas partes móveis.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
FOTOS: horizontais, uma abaixo e a outra acima.
OPERADOR: DATA:
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
TOMBAMENTO dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
PROTEÇÃO LEGAL
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de madeira horizontais.
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 53]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em estado regular de conservação apresentando no suporte: ressecamento,
perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças. Apresenta pintura a óleo
espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor azul. Não apresenta perda
de dobradiças e trava e não apresenta empenamentos e rachaduras. Apresenta bocal de energia elétrica afixado em um dos
balaústres.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


* Não há referências
conforme prospecções, escondendo a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Janela rasgada composta por porta retangular em madeira pintada com cor marrom e inserida em caixilho de madeira da
mesma cor e forma, introduzido em vão de parede com o mesmo formato, medindo 1.95m X 1.05m X 0.40m. Porta composta
por duas partes justapostas; cada parte em duas tábuas com um dos lados encaixadas ao lado da outra; cada parte tem um lado
afixado ao caixilho por duas dobradiças e o outro lado solto permitindo o movimento de abrir e fechar para dentro da galeria.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom. Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada
dispostos verticais e equidistante, encaixados em duas barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira, possivelmente datada na primeira metade do século XVIII, apresentando-se
ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração em balaustrada; apresentando fatura
popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 54] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Janela com guarda-corpo PB_IR-2016.0015


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário TRIBUNA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Piso superior / galeria esquerda – acesso Possivelmente, primeira metade do século
Nave / entre o Púlpito e o altar colateral direito. XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.40 PESO(g):

LARGURA: 1.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Tribuna composta por janela rasgada retangular sem porta,


caixilho de madeira em cor marrom introduzido em vão de
parede com o mesmo formato e acrescido por guarda corpo
em balaustrada de madeira pintada na mesma cor. Na parte
superior, o vão é revestido internamente por madeira.
Caixilho em madeira delgada pintada em cor marrom.
Balaustrada composta por três balaústres verticais, iguais
e dispostos de modo equidistante em duas barras de madeira
horizontais, uma abaixo e a outra acima.
Balaústre em madeira chapada apresentando três figuras
em recortes, separadas por recorte estreito e encurvado para
dentro e dispostas rebatidas a partir da figura central; figura
central sugerindo forma oval entre duas placas retangulares
inserida; figuras seguintes a esta em recorte bojudo seguido
de afunilamento e base em placa retangular sobre recorte mais
largo e encurvado para fora. Os recortes encurvados para fora
marcam as duas extremidades e se encaixam nas duas barras
FOTOS: de madeira horizontais.
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 55]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Janela, caixilho e balaustrada de madeira em mau estado de conservação apresentando perda total da porta. Apresenta
no suporte: ressecamento, perdas parciais, desprendimento de partes, fragmentações de bordas e oxidação das dobradiças.
Apresenta pintura a óleo espessa e ressecada em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a camada original em cor
azul.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura com tinta industrializada,


conforme prospecções, escondendo a pintura original e * Não há referências
retirada da porta.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Tribuna composta por anela rasgada retangular sem porta, caixilho de madeira pintada com tinta a óleo marrom, introduzido
em vão de parede com o mesmo formato e guarda corpo em balaustrada, medindo 1.95m X 1.05m X 0.40m. Caixilho em madeira
delgada pintada em cor marrom. Balaustrada composta por três balaústres iguais em madeira chapada dispostos verticais e
equidistante, encaixados em duas barras de madeira horizontais, uma abaixo e a outra acima.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Janela rasgada com balaustrada em madeira, possivelmente datada na primeira metade do século XVIII, apresentando-se
ao gosto do estilo barroco caracterizado pela volumetria larga e adensada e decoração em balaustrada; apresentando fatura
popular.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Janela “simboliza penetração, possibilidade e distância”. Esta janela é acrescida por guarda corpo em balaustrada e
emoldurada por cercadura.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 66.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 56] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Tribuna da nave PB_IR-2016.0016


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário TRIBUNA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Tribuna Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Parede direita Possivelmente, 1ª metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Aglutinação de pedra e cal Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.50 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):

LARGURA: 1.55 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Tribuna composta por cercadura em faixa relevada


apresentando formato retangular terminando em arco abatido
e circundando um vão emparedado também retangular e que
não apresenta a terminação em arco, encimando uma taça
em consolo; ambas, cercadura e taça são construídas em
moldagem feita com aglutinação de pedra e cal pintadas em
cor branca.
Cercadura em faixa relevada orlando a parte superior em
arco abatido e as laterais do vão. Parte superior e externa da
cercadura apresentando a curvatura disposta entre as suas
extremidades laterais planas. Partes laterais em faixas verticais
que dão continuidade à faixa da parte superior terminando
sobre a taça.
Taça em consolo com parte superior ressaltada da parede
para frente e para os lados para, em seguida, afinar encurvando
para dentro até atingir o nível da parede.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 57]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Tribuna em mau estado de conservação tendo perdido, total e possivelmente, porta e guarda-corpo. Além do emparedamento
do vão, apresenta perdas pontuais nas bordas e sujidade em seu interior.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve, possivelmente, remoção de porta e guarda corpo e


* Não há referência.
emparedamento do vão.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Tribuna composta por cercadura em faixa relevada apresentando formato retangular terminando em arco abatido e circundando
um vão emparedado, encimando uma taça ressaltada para frente e para os lados em consolo; ambas, cercadura e taça são
construídas em moldagem feita com aglutinação de pedra e cal pintadas em cor branca. O conjunto apresenta dimensões de
2.50m X 1.55m X 0.55m.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Tribuna datada, possivelmente, em meados do século XVIII, ao gosto do estilo barroco, especialmente do seu período
Joanino onde o consolo foi largamente representado em mísulas, mesas de altares e taças de tribunas.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

“Nas igrejas mais antigas, a tribuna frequentemente se compõe de uma pequena varanda que dá para a nave da igreja,
localizada no mesmo nível do coro”. (Disponível em http://dicionarioportugues.org/pt/pulpito).

DADOS HISTÓRICOS

Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 58] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Divisória em balaustrada PB_IR-2016.0017


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CANCELO-CONFESSIONÁRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Balaustrada Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Nave / divisória entre Nave e Transepto Possivelmente, 2ª metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Madeira talhada, torneada, aparelhada e
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
pintada.
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Cancelo em madeira com cor marrom disposto de


PROTEÇÃO LEGAL uma à outra parede lateral da nave, marcando o início do
transepto. É composto por duas partes fixas em balaustrada
e um confessionário disposto acima da extremidade da parte
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL esquerda fixa. Há perda do portão que havia no espaço vazio
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO entre as duas partes fixas.
Divisória postada verticalmente, com cada uma de
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA suas duas partes fixas composta por dois grupos de quatro
BOA x RAZOÁVEL RUIM balaústres iguais e dispostos de modo equidistante; os dois
ESTADO DE CONSERVAÇÃO grupos são separados por três partes verticais em formato
de “I”; as figuras em “I” e os balaústres são afixados em duas
EXCELENTE BOM REGULAR
faixas dispostas horizontalmente, uma, acima do conjunto e
X MAU PÉSSIMO outra, abaixo. A faixa superior é decoradas por três movimentos
DIMENSÕES (m) largos ondeados relevados alternados por dois movimentos
ondeados reentrantes; a faixa inferior é decorada por três
ALTURA: 1.40 PROFUNDIDADE: 0.13 PESO(g):
movimentos escalonados para baixo. As partes em “I” têm
LARGURA: 6.87 DIÂMETRO: um dos lados decorados, ao centro, por almofada quadrada
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA: contendo outro quadrado em seu interior e as partes superior e
inferior decoradas por duas rocálias verticais relevadas e com
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
as pontas reviradas para lados opostos.
Balaústre em formato de garrafa com a parte superior
apresentando gargalo comprido terminando em dois degraus
com recortes trapezoidais e escalonamento para cima e com
a parte inferior apresentando haste curta terminando em dois
degraus iguais com escalonamento para baixo. Parte central
em bojo com a parte superior volumosa afunilando para baixo e
recortado de modo trapezoidal em arestas.
Confessionário em placa retangular com o centro vazado
composto por taliscas verticais. É cercado por partes planas
que, na área superior, apresenta as quinas arredondadas e o
centro elevado em formato de monte arredondado.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 59]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Cancelo em mau estado de conservação apresentando perda total do portão além de apresentar repintura generalizada,
perdas parciais, desgastes de bordas, desprendimentos de partes, desprendimentos e oxidações das amarrações em metal e
ataque de cupins.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve intervenção de repintura e de retirada do portão. * Sem referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Cancelo em partes de madeira (pintadas em cor azul sobreposta por tinta a óleo marrom) pregadas e coladas, disposto
verticalmente entre a nave e o transepto, com as duas extremidades chumbadas nas duas paredes laterais da Nave. É composto
por duas partes fixas de uma divisória em balaustrada, um confessionário disposto sobre a extremidade esquerda e pregado
na madeira tendo como apoio dois suportes triangulares em madeira e por um espaço vazio ao centro, onde deveria estar o
portão. Mede 0.96m X 6.87m X 0.13m e o confessionário mede 0.57m X 0.56m X 0.6m. Cada uma das duas partes da divisória
é composta por dois grupos de quatro balaústres iguais dispostos de modo equidistante; os dois grupos são separados por três
partes verticais em forma de “I”; as figuras em “I” e os balaústres são afixados em duas faixas horizontais, uma, acima, e outra
abaixo. Há linguetas em metal amarrando com parafusos as partes do cancelo ao piso e às paredes.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Cancelo de autor desconhecido e datado, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII. Apresenta características do estilo
rococó pelo tratamento escultórico com rocálias e balaústres torneados.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Cancelo com confessionário. “O confessionário, o tribunal da penitência, foi planejado pelos organizadores do catolicismo
para ser ao mesmo tempo o mais privado e o mais público dos espaços sagrados, afinal seu objetivo era manter o diálogo do
pecador com o sacerdote secreto, sob qualquer circunstância. O tribunal da Confissão era o espaço mais privado da casa de
Deus, mas, o seu exterior deveria estar ao alcance do olhar público.” _In A Igreja: o “baptismo”, o casamento e a angústia do
confessionário. Douglas Batista de Morais, Mestre em História – UFPE. Dossiê Cultura e Sociedade na América Portuguesa
Colonial, v.5, n. 12, out./nov.2004. Disponível em < http://www.seol.com.br/mneme > acesso em 12.09.2014.

DADOS HISTÓRICOS

“O catolicismo no Brasil colonial não perdeu a sua originalidade e continuou bem estabelecido na vida pública graças às
irmandades, modelo associativo de fiéis surgido e difundido no contexto da reforma tridentina, cujos objetivos, tais como: a
valorização da religiosidade laica, a difusão do culto aos santos e os esforços missionários destinados a assegurar a perenidade
da evangelização das populações mais distantes, possibilitaram a ereção de várias dessas associações no solo colonial. As
Irmandades e Confrarias formadas por leigos no Brasil, além de promoverem o culto a seus patronos celestes, tinham outras
atribuições como prover de assistência os seus integrantes, intervindo também no âmbito econômico para auxiliar suas famílias
a livrarem-se da miséria, a exemplo daquelas com invocação a Nossa Senhora do Rosário, a mais popular devoção negra do
período colonial.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MORAIS, Douglas Batista de. A Igreja: o “baptismo”, o casamento e a angústia do confessionário. Dossiê Cultura e
Sociedade na América Portuguesa Colonial, v.5, n. 12, out./nov.2004. Disponível em < http://www.seol.com.br/mneme > acesso
em 12.09.2014.
OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 60] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Balaustrada de proteção do vão PB_IR-2016.0018


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário GUARDA CORPO DO CORO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Guarda corpo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Coro / Proteção do vão / Coro - Nave Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada e pintada. Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Guarda corpo composto por balaustrada retangular em


PROTEÇÃO LEGAL madeira pintada na cor marrom, afixada verticalmente nas
paredes, esquerda e direita da nave e no piso da extremidade
do coro, vedando o vão.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL Balaustrada composta por quatro grupos de balaústres,
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO cada grupo com cinco unidades iguais dispostas de modo
equidistante; os quatro grupos são separados por cinco hastes
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA verticais em formato de “I” com um dos lados decorado; as
BOA x RAZOÁVEL RUIM hastes em “I” e os balaústres são afixados em duas faixas
ESTADO DE CONSERVAÇÃO dispostas horizontalmente, uma acima do conjunto e outra
abaixo.
EXCELENTE BOM REGULAR
Hastes idênticas decoradas por duas volutas de pontas
x MAU PÉSSIMO relevadas e reviradas para os lados contrários. As volutas são
DIMENSÕES (m) intermeadas por uma almofada quadrada sobreposta por outra
almofada quadrada menor com as quinas e os lados inclinados
ALTURA: 0.92 PROFUNDIDADE: 0.15 PESO(g):
até alcançar as extremidades do quadrado maior.
LARGURA: 6.87 DIÂMETRO: Balaústre achatado e composto por duas figuras em formato
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA: de ânfora, dispostas de modo rebatido, uma na parte superior
e outra na parte inferior, cujos gargalos se encontram na área
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
central, acima e abaixo de uma figura com a área externa
esférica e com a área interna vazada em recorte quadrifoliado.
Figuras em formato de ânforas sem alças apresentando
gargalo estreito encimando corpo com parte superior bojuda e
parte inferior afinada encimando base trapezoidal.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 61]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Guarda corpo do coro em mau estado de conservação por apresentar além de inúmeras camadas de repinturas e perdas
pontuais e parciais de elementos, apresenta ataque de cupins, oxidação avançada dos elementos em metal que fazem a
amarração da balaustrada ao piso e acúmulo de excrementos de pombos.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Ocorreram várias aplicações de repinturas. * Sem referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Guarda corpo medindo 0.92m X 6.87m X 0.15m composto por balaustrada retangular chumbada verticalmente nas paredes,
esquerda e direita da nave e afixada no piso da extremidade do coro, vedando o vão. É construído por vinte e sete partes de
madeira entalhadas e pintadas em várias camadas de tinta sendo a primeira azul esverdeada, possivelmente têmpera e a última
em tinta a óleo industrializada em cor marrom, sendo, duas faixas dispostas horizontalmente, uma acima e outra abaixo do
conjunto, onde se encaixam quatro grupos contendo, cada grupo, cinco balaústres dispostos de modo equidistante. Os grupos
são divididos por cinco hastes verticais em formato de “I” com um dos lados decorado, que também são afixados verticalmente
às faixas.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Guarda corpo do Coro em madeira, de autoria desconhecida, datado, possivelmente, na metade do século XVIII, de fatura
popular apresentando elementos que correspondem ao gosto do último período barroco - o rococó que, nesta obra se evidencia
através dos balaústres recortados inseridos em enquadramentos decorados com volutas volumosas de movimento rebuscado e
balaústres recortados.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Coro é “o lugar onde canta o coro litúrgico durante as missas. O lugar onde se realiza as funções sacras conventuais (Ofício
Divino, etc.). Fica este lugar (com os assentos) ou por detrás do Altar mor, ou em sua frente, na Capela mor, ou fora dela”.

DADOS HISTÓRICOS

“Nos antigos conventos do Brasil, o Coro para recitação do Ofício está situado por cima da entrada da igreja”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROWER, Frei Basílio, O. F. M., Dicionário Litúrgico, 1947, Editora Vozes Limitada; Petrópolis, RJ, página 77.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 62] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Balaustrada de proteção de vão PB_IR-2016.0019


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário GUARDA CORPO DA ESCADA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Guarda corpo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Galeria superior / proteção da escada. Possivelmente, 1ª metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.90 PROFUNDIDADE: 0.5 PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: 2.85 CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Guarda corpo de proteção do vão da escada construído


em madeira pintada na cor marrom e apresentando formato
de “L”. É constituído por onze balaústres dispostos, de modo
equidistante e paralelo, sendo oito formando a haste maior;
um que é dobrado formando a quina e dois formando a haste
menor; todos encimados por uma faixa horizontal e afixados no
assoalho. A amarração é reforçada por duas ripas inclinadas
pregadas no primeiro e no sexto balaústre da haste maior e
em duas pequenas barras de madeira pregadas no assoalho
e também pela faixa horizontal que lhes encima, pregada na
parede. O guarda corpo é fechado acima por dez taliscas
alinhadas de modo perpendicular à haste maior e com as
extremidades pregadas na faixa e na parede.
Balaústre achatado e composto por duas figuras em
formato de ânfora, dispostas de modo rebatido, uma na parte
superior e outra na parte inferior, cujos gargalos se encontram
na área central, acima e abaixo de uma figura levemente
FOTOS:
esférica.
Figuras em formato de ânforas sem alças apresentando
OPERADOR: DATA:
gargalo estreito encimando corpo com parte superior bojuda e
TOMBAMENTO parte inferior afinada encimando base trapezoidal.
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 63]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Guarda corpo em estado de conservação regular apresentando ressecamento, desprendimento de uma talisca, perdas e
desgastes de bordas, acúmulo de poeira e sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Pintura com tinta a óleo industrializada na madeira. * Sem referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Guarda corpo de proteção do vão da escada medindo 0.90m de altura X 2.85m de comprimento X 0.5m de profundidade,
construído em madeira pintada na cor marrom e apresentando formato de “L”. É constituído por onze balaústres dispostos, de
modo equidistante e paralelo, sendo oito formando a haste maior; um que é dobrado formando a quina e dois formando a haste
menor; todos encimados por uma faixa horizontal e afixados no assoalho e na faixa horizontal. A amarração é reforçada por duas
ripas inclinadas pregadas no primeiro e no sexto balaústre da haste maior e em duas pequenas barras de madeira pregadas no
assoalho e também pela faixa horizontal que lhes encima, pregada na parede. O guarda corpo é fechado acima por dez taliscas
alinhadas de modo perpendicular à haste maior e com as extremidades pregadas na faixa e na parede.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Guarda corpo de autoria desconhecida e datado possivelmente na metade do século XVIII em fatura popular apresentando
elementos que tendem ao gosto barroco.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Guarda corpo guarnecendo a escada. “Escada é símbolo da ascensão, da comunicação entre o céu e a terra. Símbolo do
desenvolvimento psíquico e espiritual. Símbolo do cuidado de Deus com os homens”.

DADOS HISTÓRICOS

Guarda corpo localizado na Galeria superior, guarnecendo a escada. “O piso da galeria superior situada sobre o corredor
lateral é em assoalho de madeira de tábuas estreitas que se apoiam em barrotes dispostos transversalmente em relação às
paredes longitudinais”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009,
p.51.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 08.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 64] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Porta com cercadura PB_IR-2016.0020


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PORTA DA CAPELA DO SS SACRAMENTO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela do Santíssimo Sacramento - acesso Possivelmente, primeira metade do século
salão. XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.45 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):

LARGURA: 1.60 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada


na cor marrom, com formato retangular. Porta composta por
duas partes justapostas, verticais e decoradas na área frontal
igualmente por quatro almofadas geometrizadas e relevadas,
alinhadas verticalmente, sendo as duas centrais quadradas e
menores e as das extremidades retangulares e maiores, todas
culminando em volutas relevadas dispostas ao centro. A porta
é afixada nas laterais do caixilho por dobradiças e o caixilho
afixado por cola e pregos em cercadura chumbada à parede
que envolve a envasadura retangular.
Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e
parte superior. Cercadura em faixas ressaltadas.
Porta com fechadura inutilizada e com lingueta e cadeado.
Apresenta as laterais externas fixas e as laterais internas
móveis, munidas de ferrolho e permitindo movimento para
dentro do salão.
Decoração composta por oito almofadas sendo quatro em
FOTOS:
cada uma das duas partes da porta. Dispõem-se: na parte
superior e na parte inferior; em duas almofadas grandes e, na
OPERADOR: DATA:
parte central, em duas almofadas pequenas.
TOMBAMENTO Almofadas grandes retangulares em placas sobrepostas
PROTEÇÃO LEGAL escalonadas, com estreitamento para cima e para o centro
retangular com quinas recortadas. São decoradas por quatro
volutas afrontadas, com as pontas enroscadas para dentro,
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
sendo, duas horizontais nas extremidades superior e inferior e
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO duas verticais, dispostas no centro.
Almofadas pequenas quadradas em placas sobrepostas
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA e escalonadas, com estreitamento para cima e para o centro
BOA x RAZOÁVEL RUIM quadrado com quinas recortadas. São decoradas por duas
volutas afrontadas e dispostas horizontalmente, uma acima e
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
outra abaixo, com as pontas enroscadas para dentro onde há
EXCELENTE BOM X REGULAR um pequeno volume circular levemente pontiagudo.
MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 65]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Porta de madeira em estado regular de conservação apresentando ressecamento do suporte e da pintura, desprendimento de
partes, abrasões, fragmentações de bordas, reconstituições e emendas de partes e empenamentos. Apresenta várias camadas
de repintura sendo a última em tinta industrializada a óleo, espessa e em cor marrom sobre várias camadas de tinta sendo a
primeira camada aplicada em cor azul. Apresenta oxidações e perda de elementos das fechaduras e rachaduras.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura, conforme prospecções


* Não há referências
realizadas, reconstituições e emendas de partes.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular medindo 2.45m X 1.60 X 0.35.
É composta por duas partes justapostas medindo 2.16 X 1.12 X 0.10. É decorada na área frontal igualmente por quatro almofadas
geometrizadas e relevadas, alinhadas verticalmente, sendo as duas centrais quadradas e menores e as das extremidades
retangulares e maiores, todas culminando em volutas relevadas dispostas ao centro. A porta é afixada nas laterais do caixilho
por dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos em cercadura chumbada à parede que envolve a envasadura retangular.
Apresenta externamente fechadura e lingueta com cadeado inutilizados e, internamente, ferrolho e lingueta, também inutilizáveis.
Almofadas talhadas coladas e pregadas sendo quatro grandes e retangulares nas partes superior e inferior e oito pequenas
e quadradas na parte central; todas em recorte escalonado para cima e para o centro terminando em volutas afrontadas.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Porta almofadada e cercadura em madeira, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII, apresentando
característica barroca caracterizada pela volumetria larga e adensada e pela decoração em almofadas geometrizadas e
movimentadas de modo escalonado com centro decorado por volutas com as pontas enroscadas dispostas de modo rebatido.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Porta da capela do Santíssimo Sacramento acessando o salão e ostentando decoração em almofadas geometrizadas.
A porta é decorada com almofadas. “As almofadas são símbolos de posição elevada.”

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 21.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 66] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Porta com cercadura do vão PB_IR-2016.0021


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PORTA ESQUERDA DA CAPELA MOR -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela Mor / lado esquerdo - acesso Sacristia Possivelmente, de meados do séc XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.82 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):

LARGURA: 1.90 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Conjunto composto por porta, caixilho e cercadura do


vão, todos em madeira pintada na cor marrom, com formato
retangular. Porta composta por duas partes justapostas, cada
parte com o lado externo afixado nas laterais do caixilho por
dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos em cercadura
chumbada à parede que envolve a envasadura retangular.
Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e
parte superior do vão.
Cercadura em faixas de madeira ressaltadas, circundando
os lados e parte superior do vão.
Porta com fechadura. Apresenta as laterais externas fixas e
as laterais internas móveis, permitindo movimento para dentro
da sacristia. É executada em fichas sendo, cada parte em
duas fichas largas alternando uma ficha estreita. Apresenta-
se encimada por sanefa em madeira composta por ombreiras
e arco em pintura marmoreada em tons azuis sobre fundo
esbranquiçado contornado por frisos dourados, um postado
FOTOS:
acima e outro abaixo, de onde pendem lambrequins vermelhos
com contornos dourados.
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 67]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Porta em estado de conservação regular com pequenas áreas desgastadas, o suporte e a pintura ressecados e várias
camadas de repintura sendo a última em tinta industrializada a óleo, espessa e em cor marrom.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Repinturas sequenciadas. * Sem referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Conjunto composto por porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular
medindo 2.82m X 1.90m X 0.35m. Porta composta por duas partes justapostas e medindo em sua totalidade 2.52m X 1.46m X
0.6m; cada parte apresenta o lado externo afixado nas laterais do caixilho por dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos
em cercadura chumbada à parede que envolve a envasadura retangular.
Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e parte superior do vão. Cercadura em faixas de madeira ressaltadas,
circundando externamente os lados e parte superior do vão. Porta com fechadura externa e lingueta com encaixe em metal
na parte interna, apresentando as laterais externas fixas e as laterais internas móveis, permitindo movimento para dentro da
sacristia. É executada em fichas sendo, cada parte em duas fichas largas alternando uma ficha estreita. Apresenta-se encimada
por sanefa em madeira dourada e policromada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Porta e cercadura em madeira pintada, datada, possivelmente em meados do século XVIII, apresentando-se ao gosto barroco
caracterizado pela volumetria larga e adensada. A cercadura é encimada por sanefa em madeira talhada dourada e policromada
em estilo rococó.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Porta da capela Mor acessando a Sacristia. “Porta simboliza a passagem do mundo profano para o mundo sagrado”.

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 96.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 68] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Porta com cercadura do vão PB_IR-2016.0022


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PORTA DIREITA DA CAPELA MOR -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Esquadria Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela Mor / lado direito - acesso salão lateral Possivelmente, de meados do séc XVIII
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.80 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):

LARGURA: 1.93 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Conjunto composto por porta, caixilho e cercadura do vão


em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular.
Porta composta por duas partes justapostas, verticais e
decoradas na área frontal igualmente por três almofadas
retangulares e relevadas, alinhadas verticalmente. A porta é
afixada nas laterais do caixilho por dobradiças e o caixilho
afixado por cola e pregos em cercadura chumbada à parede
que envolve a envasadura retangular.
Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e
parte superior das paredes que contornam o vão.
Cercadura em faixas ressaltadas de madeira, disposta
externamente nos lados e parte superior das paredes que
contornam o vão.
Porta com fechadura e aro para cadeado. Apresenta as
laterais externas fixas e as laterais internas móveis, permitindo
movimento para dentro do salão. Anteriormente foi encimada
por sanefa que se encontra retirada do local ou destruída.
FOTOS:
Decoração composta por seis almofadas iguais sendo três
em cada uma das duas partes da porta. Dispõem-se duas a
OPERADOR: DATA:
duas na parte superior, central e inferior.
TOMBAMENTO Almofada em duas placas retangulares sobrepostas sendo
PROTEÇÃO LEGAL que a placa acima é menor; apresentam os lados maiores
dispostos em sentido vertical com os recortes dos quatro lados
inclinados para cima. A parte superior é decorada com a figura
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
rasa de duas circunferências unidas e dispostas uma acima
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO e outra abaixo apresentando, na junção delas, bicos para os
lados.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 69]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Porta em madeira em estado de conservação regular apresentando desnivelamento, empenamento, perda de lingueta para
cadeado, pequenas áreas desgastadas, o suporte e a pintura ressecados e várias camadas de repintura sendo a última em tinta
industrializada a óleo, espessa e em cor marrom.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve várias demãos de pintura, conforme prospecções


* Não há referências
realizadas, reconstituições e emendas de partes.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Conjunto composto por porta, caixilho e cercadura do vão em madeira pintada na cor marrom, com formato retangular
medindo 2.80m X 1.93m X 0.35m.. Porta composta por duas partes justapostas e medindo em sua totalidade 2.50m X 1.50m X
0.8m; são decoradas na área frontal igualmente por três almofadas retangulares e relevadas, alinhadas verticalmente. A porta
é afixada nas laterais do caixilho por dobradiças e o caixilho afixado por cola e pregos em cercadura chumbada à parede que
envolve a envasadura retangular. Caixilho em taliscas e disposto internamente nos lados e parte superior das paredes que
contornam o vão. Cercadura em faixas ressaltadas de madeira, afixada externamente nos lados e parte superior das paredes
que contornam o vão por chumbamento.
Porta com ferrolho, fechadura e aro para cadeado inutilizados. Apresenta as laterais externas fixas e as laterais internas
móveis, permitindo movimento para dentro do salão.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Porta almofadada e cercadura em madeira, possivelmente, datada na primeira metade do século XVIII, apresentando fatura
popular pela escultura rasa e rústica da talha e característica barroca caracterizada pela volumetria larga e adensada.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Porta da capela da Capela mor acessando o salão e ostentando decoração em almofadas geometrizadas.
A porta é decorada com almofadas. “As almofadas são símbolos de posição elevada.”

DADOS HISTÓRICOS

“Todas as portas e janelas são de madeira, com almofadas de modelos diferentes, com sua pintura na cor verde clara devido
à ação do tempo, pois denotam não terem sido repintadas regularmente.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do
Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins, 2008, página 08.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
página 21.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 70] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Cercadura do vão PB_IR-2016.0023


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ARCO CRUZEIRO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Cercadura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Nave – Capela Mor / acesso Nave
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira entalhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 5.80 PROFUNDIDADE: 1.17 PESO(g):

LARGURA: 3.80 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Arco cruzeiro em madeira policromada em tons


marmorizados e alternados azuis e vermelhos com fundo
bege e frisos dourados. Encontra-se inserido nos três lados
das bordas da parede que envolve a envasadura retangular
com a parte superior arqueada e é composto por arco pleno
tabuado com as extremidades sobre ombreiras ressaltadas e
escalonadas que encimam duas pilastras afrontadas dispostas
sobre base ressaltada e plana.
Arco pleno em tons azuis com quinas e extremidades
marcadas por friso em tons vermelhos. A parte interna é
composta por tábuas perfiladas de modo justaposto.
Ombreiras em três partes inclinadas e encurvadas
escalonadas para cima e para os lados com extremidade
superior circundada por friso dourado e extremidade inferior
em uma parte escalonada em tons vermelhos, encimada por
friso dourado ressaltado.
Pilastra com fuste plano em tons azuis formando um
FOTOS:
retângulo com extremidades e quinas delimitadas por friso
dourado. A parte superior é constituída por uma parte plana
OPERADOR: DATA:
dividida em duas por friso horizontal e central dourado,
TOMBAMENTO encimada por parte inclinada para cima e para os lados em
PROTEÇÃO LEGAL tons azuis com as extremidades inferior e superior em friso
dourado; terminando com parte plana em tons azuis. A parte
inferior é plana e em tons azuis com quinas e extremidades em
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
frisos dourados escalonados para baixo e para os lados.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Base ressaltada e plana; em tons marmorizados azuis com
quinas e extremidades delimitadas por frisos dourados. Parte
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA superior plana em tons azuis terminando em frisos dourados
BOA x RAZOÁVEL RUIM escalonados para cima e para os lados. Parte inferior com
tratamento igual terminando em frisos dourados escalonados
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
para baixo e para os lados.
EXCELENTE BOM REGULAR

x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 71]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Arco cruzeiro em mau estado de conservação apresentando risco de desabamento causado pelo seu desprendimento da
parede, ataque avançado de cupins, perdas total e parcial de partes, empenamentos, desnivelamentos, repintura total da camada
policromada e purpurina oxidada sobre o douramento. Há presença de arranjos e emaranhados de fiação elétrica e algumas
partes receberam amarrações extras para não desabar.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve ações de repinturas e aplicação de purpurina sobre as


* Não há referência.
camadas originais de pintura e douramento.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Arco cruzeiro chumbado na parede e construído com partes de madeira coladas e pregadas com cravos de ferro, aplainada,
talhada e com estratigrafia registrando, sobre a madeira as camadas de preparação, bolo avermelhado, tinta azul e vermelha
aplicadas de modo marmorizado e alternado sobre fundo bege, folha de ouro e purpurina. Mede 5.80m X 3.80m X 1.17m e
encontra-se inserido nos três lados das bordas da parede que envolve a envasadura retangular com a parte superior em arco
pleno e é composto por arco pleno tabuado com as extremidades sobre ombreiras ressaltadas e escalonadas para frente e para
cima que encimam duas pilastras afrontadas dispostas sobre base ressaltada e plana.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Arco cruzeiro de autor desconhecido e datado, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII, apresentando o tratamento
escultórico com tendências formais que já apontam para um gosto neoclássico caracterizado, nesta obra, pela verticalidade,
planificação e geometrização das formas e pela valorização dos ângulos e escalonamentos; embora o tratamento pictórico
mantenha elementos utilizados no estilo rococó como a pintura marmorizada alternada em tons vermelhos e azuis, muito em
gosto neste estilo, e a presença dos frisos dourados.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

O arco cruzeiro ou Arco de cruzeiro trata-se de um elemento compositivo comum em igrejas do período colonial, geralmente
arrematado em arco pleno, seja em madeira ou pedra.
Este Arco cruzeiro apresenta aduela (peça do topo que trava a estrutura) e intradorso (parte interior do arco) em tabuado
decorado com policromia marmorizada azul; extradorso (face exterior e convexa do arco) em marmorizado azul entre frisos
dourados; imposta (bloco superior da pilastra que separa o pé-direito do bloco de onde começa a curva, uma espécie de capitel)
em volume de três partes com escalonamento para cima e para os lados em policromia vermelha; pilastra e base (ou soco) em
marmorizado azul com frisos em marmorizado vermelho e dourados.

DADOS HISTÓRICOS

“O arco cruzeiro também pode ser denominado arco de cruzeiro. Cruzeiro é o espaço situado na interseção da nave central
com o transepto em igrejas cristãs que apresentam uma planta cruciforme (em forma de cruz romana). Nas igrejas sem transepto,
o cruzeiro denomina o espaço situado entre o altar-mor e a nave, mesmo assim, continuou com o nome de arco cruzeiro”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 07.

OBSERVAÇÕES

“Toda a Igreja é constituída em alvenaria de pedra e tijolos. As paredes que limitam a nave, a capela mor, a torre sineira e a
capela do SS. Sacramento tem aproximadamente 1,00 metro de espessura; as demais tem cerca de 0,75 metros de espessura.
Toda a estrutura de alvenaria encontra-se em razoável estado de conservação. Todas as paredes, geralmente, são caiadas de
branco, não apresentam obras de cantaria nem nos cunhais, nem nas vergas (muito delas em madeira), nem em cornijas.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 72] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Balcão com dossel PB_IR-2016.0024


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PÚLPITO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Tribuna sacra Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem Integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Parede esquerda Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 3.50 PROFUNDIDADE: 1.20 PESO(g):

LARGURA: 1.25 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Púlpito em madeira policromada em tons marmorizados


azuis, verdes e vermelhos sobre fundo branco decorado pelas
figuras relevadas, estilizadas e douradas de frisos, cartelas,
flores e lambrequins. Insere-se na parede da nave sendo
composto por coroamento, dossel, cercadura de porta, balcão
e base. Apresenta cinco inscrições em latim sendo, duas no
coroamento, dentro de círculos, e três no balcão, em cartelas.
Coroamento encimando parte frontal do dossel, recortado
e decorado nas laterais por rocálias seguidas por volutas
que ladeiam, duas a duas, a chama ao centro, dirigida para
cima que sai do coração estilizado ladeado pelas inscrições:
“Spiritus Sancti gratia” e “Illumina, Sensus, Et Corda Nostra”.
Dossel ressaltado apresentando friso com inclinação para
o alto disposto nas duas laterais e parte frontal, sendo, nesta
parte, plano nas extremidades e arqueado ao centro, do friso
pendem sete lambrequins em formato de flores de lis.
Cercadura do vão da porta em madeira com pintura
FOTOS:
marmorizada e frisos dourados.
Balcão ressaltado em formato de taça com parte superior
OPERADOR: DATA:
em três lados planos com as duas quinas em recorte inclinado
TOMBAMENTO e, com parte inferior em três lados com as duas quinas em
PROTEÇÃO LEGAL recorte encurvado afunilando para baixo até a base. As
quinas superiores são decoradas com rocálias e flores em
relevos. Cada área, as laterais e a frontal, da parte superior
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
são decoradas por flores relevadas e por cartela contendo
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO inscrições. No esquerdo: “Ptredica verbum, infta opportuné,
inportuné.”; na frente: “Atgue, Obfecra, Increpa”; e no direito:
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA “Inomini Partentia Et Doctrina”.
BOA x RAZOÁVEL RUIM Base retangular em argamassa com a boca arrebitada e
a parte inferior encurva para baixo até o arremate retangular.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 73]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Púlpito em mau estado de conservação apresentando ameaça de desabamento devido o desprendimento da parede
provocado pelo ataque de cupins na obra e nos tufos de amarração. Apresenta ainda desprendimentos de partes oriundos
de desequilíbrios causados pelo desprendimento, empenamentos, desgastes e perdas de suporte. A camada policromada e a
camada dourada apresentam descolamentos, perdas, repinturas pontuais, sujidades provocadas principalmente pelos muitos
respingos de tinta de parede e pinceladas dessas tintas em todas as suas bordas. Há presença de pregos e perda total da porta.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há substituição de um dos lambrequins por uma peça que


* Não há referência.
não corresponde ao original e repinturas localizadas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Púlpito em partes de madeira afixadas umas às outras por cola e cravos de ferro apresentando em sua estratigrafia, sobre
a madeira, preparação branca e fina em gesso cola, têmpera em tons marmorizados azuis, verdes e vermelhos sobre fundo
branco e nas áreas douradas, sobre a preparação apresenta bolo argiloso avermelhado e folha de ouro brunida. Mede 3.50m
X 1.25m X 1.20m. É inserido na parede da nave e constituído por coroamento recortado, dossel com lambrequins, balcão em
formato de taça com parte inferior encurvada e base esculpida em aglutinação de pedra e cal e pintada com tinta aquosa branca
apresentando mesmo formato do balcão e terminando sobre arremate retangular disposto horizontalmente. Apresenta inscrições
em latim com tinta preta no dossel, dentro de círculos; e no balcão, no interior de cartelas.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Púlpito de autor desconhecido, de fatura erudita e datado, possivelmente, na metade do século XVIII. Apresenta características
do estilo barroco, sobretudo em sua última fase, o rococó, evidenciado pela sua decoração em marmorização, rocálias,
lambrequins e cartelas e contendo inscrições em latim, frisos dourados, volutas e um coração inflamado (ou flamejante).
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Púlpito “composto de uma face no alto e mais três na base, nelas encontramos as inscrições latinas: ‘Spiritus Sancti gratia’
(Que a Graça do Espírito Santo), ‘Illumina, Sensus, Et Corda Nostra’ (Ilumine nossas mentes e nossos corações), ‘Ptredica
verbum, infta opportuné, inportuné’ (Inflama-nos para praticarmos o que pregamos),‘Atgue, Obfecra, Increpa’(Além disso,
obsecamos e impetramos) e ‘Inomini Partentia Et Doctrina’ (Em nome da paciência e da doutrina).”
O púlpito é decorado em seu ponto mais alto e central por um coração inflamado (ou flamejante). “Coração é o ponto central do
homem. Todo centro é símbolo de eternidade. Presente na simbologia de várias culturas como o meio / lugar da espiritualidade,
da intuição e da sabedoria, o coração de maneira geral é símbolo do amor. Na arte cristã temos o coração flamejante de Cristo
e de Maria”.
DADOS HISTÓRICOS

“O púlpito é talhado, dourado e policromado, gracioso, sobre fundo marmorizado em tons verde, vermelho, branco e
douramentos nas rocálias e frisos. É bastante harmonioso na sua composição, de fino labor artístico, caracterizando bem o estilo
rococó.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica
Martins, 2008, página 09.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009,
p.44.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
OBSERVAÇÕES

“Com a construção da 3ª Igreja de Pombal, em 1897, a imagem de N. S. do Bom Sucesso foi transladada em procissão para a
nova Igreja Matriz, ficando a Velha Igreja destinada ao culto de N. S. do Rosário. Muitos perguntam o porquê da denominação” (...).
“Acreditamos que a devoção seria fundamentada no sincretismo religioso do rosário católico com o tecebá (rosário) muçulmano.
O grande número de escravos trazidos para o Brasil tinha a formação religiosa maometana, que referenciam o rosário de contas
azuis e brancas, sem crucifixo.” (...) “Devemos ressaltar que a Igreja envolve outros segmentos no que diz respeito à sua tradição
histórica: A Irmandade do Rosário, a Procissão a cada 1º domingo de outubro, a Festa Profana, os grupos compostos pelos
Congos, os Negros dos Pontões e O Reisado.” (Texto: Sonia M. Severo, em Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Nossa história,
nossa gente, p. 01).
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 74] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Arremate superior de porta PB_IR-2016.0025


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SANEFA ESQUERDA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Acessório Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem Integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / lado esquerdo - sobre porta de Possivelmente, segunda metade do século
acesso à Sacristia. XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada policromada e dourada. Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Arremate em barra de madeira policromada e dourada,


PROTEÇÃO LEGAL
afixada na parede de modo horizontal e ressaltado, acima da
porta; é composta por uma parte frontal e duas partes laterais,
levemente inclinadas para cima e para os lados, sendo que, a
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL parte frontal apresenta-se com os dois cantos extremos iguais
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO
às partes laterais enquanto que a área central é ligeiramente
arqueada. É decorado na parte inferior por lambrequins
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA pendentes. Apresenta área interna verde azulado contornado
BOA x RAZOÁVEL RUIM por frisos dourados.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO Barra em pintura marmorizada com tons azuis sobre
fundo branco, contornada, inferior e superiormente, por frisos
EXCELENTE BOM REGULAR
dourados. O friso superior é mais volumoso e é formado por
x MAU PÉSSIMO dois degraus encimados por um volume abaulado. O friso
DIMENSÕES (m) inferior, mais delgado, apresenta-se em meia cana.
Lambrequins em número de doze distribuídos de modo
ALTURA: 0.40 PROFUNDIDADE: 0.30 PESO(g):
equidistante; um, em cada uma das duas partes laterais e
LARGURA: 2.15 DIÂMETRO: dez, na parte frontal, sendo, um, em cada um dos dois cantos
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
e, oito, sob o arco abatido. Os lambrequins vermelhos com
bordas cor de ouro apresentam formato de bandeirolas
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS retangulares com a parte superior reta e afixada na barra e a
parte inferior com laterais alargados para os lados e centro em
volume arredondado e volumoso dirigido para baixo.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 75]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sanefa em mau estado de conservação apresentando risco de desabamento devido processo de desprendimento provocado
pela oxidação das amarrações. Há repinturas, descolamento e queda das camadas pictórica e dourada, respingos de tinta de
parede e sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve repinturas. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sanefa chumbada à parede medindo 0.40m X 2.15m X 0.30 e construída por dezesseis partes de madeira talhadas douradas
e policromadas coladas e pregadas umas às outras sendo quatro dessas partes, o corpo da sanefa e doze, os lambrequins que
são colados e encaixados.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sanefa de autor desconhecido datada, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII ao gosto do rococó – última fase do estilo
barroco, caracterizado pelo tratamento escultórico em arco abatido e frisos escalonados e movimentados para cima e para os
lados e pelo tratamento pictórico em marmorização e douramento. Apresenta fatura semipopular percebida principalmente nos
lambrequins pela planificação e caráter rústico empregado nestes elementos.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A sanefa em madeira entalhada, dourada e policromada foi largamente utilizada nas igrejas coloniais brasileiras como artifício
para arremate de portas, sobretudo nos ambientes mais suntuosos dessas edificações como capela mor e nave.

DADOS HISTÓRICOS

“Quanto à decoração no interior (desta igreja), apesar de ser um trabalho simples, mas com requinte, nos lembra as capelas
rurais de outras regiões do país, onde os artesãos regionalizaram o barroco com características baseadas em outras decorações
de caráter erudito das igrejas litorâneas”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB,
1994, p.40.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 76] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Arremate superior de porta PB_IR-2016.0026


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SANEFA DIREITA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Acessório Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem Integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / lado direito - sobre porta de Possivelmente, segunda metade do século
acesso ao salão lateral. XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada policromada e dourada. Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Arremate em barra de madeira policromada e dourada,


PROTEÇÃO LEGAL
afixada na parede de modo horizontal e ressaltado, acima da
porta; é composta por uma parte frontal e duas partes laterais,
levemente inclinadas para cima e para os lados, sendo que, a
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL parte frontal apresenta-se com os dois cantos extremos iguais
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO
às partes laterais enquanto que a área central é ligeiramente
arqueada. É decorado na parte inferior por lambrequins
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA pendentes. Apresenta fundo verde azulado contornado por
BOA x RAZOÁVEL RUIM frisos dourados.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO Barra em pintura marmorizada com tons azuis sobre
fundo branco, contornada, inferior e superiormente, por frisos
EXCELENTE BOM REGULAR
dourados. O friso superior é mais volumoso e é formado por
MAU x PÉSSIMO dois degraus encimados por um volume abaulado. O friso
DIMENSÕES (m) inferior, mais delgado, apresenta-se em meia cana.
Lambrequins em número de doze distribuídos de modo
ALTURA: PROFUNDIDADE: PESO(g):
equidistante; um, em cada uma das duas partes laterais e
LARGURA: DIÂMETRO: dez, na parte frontal, sendo, um, em cada um dos dois cantos
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:
e, oito, sob o arco abatido. Os lambrequins vermelhos com
bordas cor de ouro apresentam formato de bandeirolas
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS retangulares com a parte superior reta e afixada na barra e a
parte inferior com laterais alargados para os lados e centro em
volume arredondado e volumoso dirigido para baixo.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 77]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sanefa em péssimo estado de conservação apresentando-se totalmente desmontada e com suas partes (que não estão
mapeadas) misturadas às partes de outros elementos decorativos. Apresenta perda parcial e total de partes, repintura,
descolamentos e queda das camadas pictórica e dourada, perda do sistema de amarração, sujidade caracterizada por respingos
de tinta de parede, aderência de excrementos de insetos e roedores, teias de aranha e acúmulo de poeira.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve repinturas e desmontagem inadequada. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sanefa que, uma vez chumbada à parede mede 0.40m X 2.15m X 0.30. É construída por dezesseis partes de madeira
talhadas douradas e policromadas, antes, coladas e pregadas umas às outras sendo quatro dessas partes, o corpo da sanefa e
doze, os lambrequins.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sanefa de autor desconhecido datada, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII ao gosto do rococó – última fase do estilo
barroco, caracterizado pelo tratamento escultórico em arco abatido e frisos escalonados e movimentados para cima e para os
lados e pelo tratamento pictórico em marmorização e douramento. Apresenta fatura semipopular percebida principalmente nos
lambrequins pela planificação e caráter rústico empregado nestes elementos.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A sanefa em madeira entalhada, dourada e policromada foi largamente utilizada nas igrejas coloniais brasileiras como artifício
para arremate de portas, sobretudo nos ambientes mais suntuosos dessas edificações como capela mor e nave.

DADOS HISTÓRICOS

“Quanto à decoração no interior (desta igreja), apesar de ser um trabalho simples, mas com requinte, nos lembra as capelas
rurais de outras regiões do país, onde os artesãos regionalizaram o barroco com características baseadas em outras decorações
de caráter erudito das igrejas litorâneas”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB,
1994, p.40.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 78] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Arremate superior de porta PB_IR-2016.0027


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SANEFA DA NAVE -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Acessório Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem Integrado
Senhora do Rosário
Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
de Nossa Senhora do Rosário
Suporte, possivelmente da 2ª metade do séc XVIII.
Nave/ lado direito - sobre porta lateral.
Repintura, possivelmente da 2ª metade de séc. XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:
Arremate em madeira policromada e dourada, afixada
TOMBAMENTO na parede de modo horizontal e ressaltado, acima da porta;
PROTEÇÃO LEGAL em formato triangular tem parte inferior em friso levemente
arqueado com extremidades planas; partes laterais idênticas
e recortadas em duas volutas entremeadas por uma curvatura
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL para dentro; e topo em concha cuja ponta toca as extremidades
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO das pontas de duas volutas, uma disposta em cada lado; a
parte central é decorada por cartela abaulada disposta entre
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA volutas que são ladeadas acima, por pintura quadriculada e
BOA x RAZOÁVEL RUIM abaixo, por pintura marmoreada.
Decoração composta por frisos, entremeios e volutas com
ESTADO DE CONSERVAÇÃO pontas redobradas em cor dourada; cartela abaulada em cor
EXCELENTE BOM REGULAR marrom; pintura quadriculada nas cores marrom, amarela e
branca e pintura marmoreada em cor cinzenta e branca.
x MAU PÉSSIMO
Parte inferior em friso abaulado encimado por duas volutas
DIMENSÕES (m) afrontadas cujas pontas inferiores tocam o friso e as superiores
ALTURA: 1.10 PROFUNDIDADE: 0.10 PESO(g):
apoiam a cartela da parte central; os espaços livres entre o friso
e as volutas e os lados das volutas são preenchidos por pintura
LARGURA: 2.00 DIÂMETRO: marmoreada.
COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA: Parte central com cartela ladeada por quadriculado
enviesado com quadros alternados marrom e amarelo
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS contornados por cor branca. A cartela encima as pontas das
volutas da parte inferior e é ladeada e encimada por entremeios
encurvados com pontas volteadas e sobre o seu topo uma
concha aberta ladeada por áreas vazadas.
Partes laterais iguais; cada parte é contornada por friso com
o centro encurvado para dentro ladeado por leves curvaturas,
uma para baixo e uma para cima; sobre cada uma delas há
uma voluta; a voluta de baixo tem a ponta inferior tocando a
extremidade do friso da parte inferior e a voluta de cima tem a
ponta superior tocando a concha.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 79]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sanefa em mau estado de conservação apresentando a cartela arrebentada, descolamento e queda da camada de pintura,
resíduos de tinta de parede sobre a pintura e douramento, oxidação das amarrações, pintura de cor dourada sobre o douramento
e camada pictórica originais e descaracterização total provocada pela nova pintura aplicada, incompatível com o tratamento
escultórico que apresenta.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Repintura sobre a camada original. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sanefa chumbada à parede medindo 1.10m X 2.00m X 0.10m e construída por sete partes de madeira talhadas coladas e
pregadas umas às outras e policromadas com tinta industrializada nas áreas com cores marrom, amarela, branca e cinzenta e
com tinta dourada sobre a folha de ouro aplicada.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sanefa de autor desconhecido apresentando contradição de estilos e de datas entre o tratamento escultórico e o tratamento
pictórico. O tratamento escultórico, datado, possivelmente, na 2ª metade do século XVIII, apresenta-se ao gosto barroco
identificado pela volumetria, movimentação, rebuscamento e uso de elementos como frisos abaulados e encurvados, volutas
com pontas redobradas, concha e cartela.
O tratamento pictórico que data, possivelmente, da 2ª metade do século XX, se enquadra no estilo moderno observado nas
cores fortes das figuras geometrizadas enviesadas. Apesar de haver marmorização na pintura (e a marmorização é própria do
barroco que imita na madeira, outros materiais como o mármore), essa marmorização não é aplicada com a mesma intenção do
barroco, pois no caso desta obra, trata-se um misto de marmorização e jaspeamento.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A sanefa em madeira entalhada, dourada e policromada foi largamente utilizada nas igrejas coloniais brasileiras como artifício
para arremate de portas, sobretudo nos ambientes mais suntuosos dessas edificações como capela mor e nave.

DADOS HISTÓRICOS

“Quanto à decoração no interior (desta igreja), apesar de ser um trabalho simples, mas com requinte, nos lembra das capelas
rurais de outras regiões do país, onde os artesãos regionalizaram o barroco com características baseadas em outras em outras
decorações de caráter erudito das igrejas litorâneas”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB,
1994, p.40.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 80] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Depósito de água com torneiras PB_IR-2016.0028


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário LAVABO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Pia Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia / parede ao fundo Possivelmente, meados do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Aglutinação de pedra e cal moldada e
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
pintada.
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.10 PROFUNDIDADE: 0.44 PESO(g):

LARGURA: 1.35 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Lavabo branco decorado com elementos fitomórficos e


geometrizados relevados marrons; encontra-se inserido na
parede e é composto por coroamento triangular com cruz
encimando a caixa retangular que se dispõe sobre base
retangular disposta horizontalmente de modo ressaltado da
parede e composta por placa em dois movimentos distintos.
Coroamento triangular com ponta para cima sob a cruz
e laterais recortadas por duas volutas afrontadas, uma em
cada lado, com pontas volumosas e enroladas para dentro e
área mediana marcada por ponta para fora. As duas pontas
superiores das volutas se tocam no topo, intermediando uma
concha voltada para baixo e uma cruz dirigida para o alto. A
cruz tem a haste inferior alongada e as pontas das três hastes
superiores trilobadas.
Caixa com os quatro lados cercados por friso marrom.
Os frisos, inferior e superior, são acrescidos por uma barra
ressaltada e encurvada em movimento de sai e entra dirigido
FOTOS:
para cima e para os lados, no friso superior; e para baixo e para
os lados, no friso inferior; esses dois frisos são arrematados
OPERADOR: DATA:
por um friso plano. A parte frontal é decorada por duas rosetas
TOMBAMENTO idênticas, ladeadas, cada uma, com quatro pétalas e cada
PROTEÇÃO LEGAL pétala com bordas relevadas e com três pontas sendo a ponta
do meio ressaltada, o centro de cada flor é esférico, convexo e
acrescido por torneira de metal.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
Base em placa retangular e horizontal com um dos lados
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO inserido à parede e os três lados soltos. A parte inferior da
placa tem os três lados encurvados para cima e a superior tem
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA maior dimensão e os três lados encurvados para baixo; em
BOA x RAZOÁVEL RUIM sua área central e próxima à parede tem suave rebaixamento
e orifício disposto entre o friso e a placa.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 81]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Lavabo em estado de conservação regular apresentando sucessivas demãos de repintura, sendo a última camada em cor
marrom sobre a pintura original azul, apresenta desgastes e perdas pontuais e oxidação nas torneiras de metal. Há perda de
parte de uma torneira.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há sucessivas demãos de repintura sobre a pintura original. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Lavabo em aglutinação de pedra e cal moldada, caiada e decorada com elementos fitomórficos e geometrizados relevados
pintados com tinta oleosa marrom; encontra-se inserido na parede e é composto por coroamento triangular com cruz que encima
caixa retangular sobre base retangular e horizontal em placa ressaltadas da parede. Mede 1.10m X 1.35m X 0.44m e encontra-
se a 90cm do piso
O coroamento em triângulo com ponta para cima sob a cruz e laterais recortadas por duas volutas afrontadas, as pontas
superiores se tocam intermediando uma concha voltada para baixo e a cruz dirigida para o alto. A caixa é acrescida por duas
torneiras que permitiam a fluência da água, na base há um rebaixamento e um orifício que propiciava o escoamento da água
utilizada, geralmente, para lavagem das mãos. As torneiras em metal encontram-se introduzidas em orifício no centro de uma
figura de flor.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Lavabo de autoria desconhecida e datado, possivelmente, na metade do século XVIII, apresentando características do estilo
rococó, evidenciados em seu aspecto formal pelo frontão recortado e em seus elementos decorativos como a cruz trilobada, as
rosetas, volutas e concha, todos relevados e movimentados.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Lavabo ou lava-mãos tem “uso em quase todas as religiões com o simbolismo de purificação ritual para os atos sagrados.
Para Pilatos simbolizou a isenção da responsabilidade”. Este lavabo ostenta em seu ápice a cruz, “um dos mais antigos e
difundidos símbolos. Símbolo do sol, do fogo, símbolo do sofrimento e do triunfo de Cristo; símbolo do cristianismo”.

DADOS HISTÓRICOS

“A Sacristia é bastante simples. Possui um lavabo esculpido na parede em pedra, com duas pequenas gárgulas (torneiras)”.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins,
2008, página 10.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, Maria Cecília Amaral. Dicionário de símbolos – O alfabeto da linguagem interior. São Paulo. Editora Escala. 2009,
páginas nº 46 e 70.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 82] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Recipiente para água benta PB_IR-2016.0029


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PIA DE ÁGUA BENTA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Pia Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia / parede Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Aglutinação de pedra e cal moldada e
Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Sem referência
pintada.
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.36 PROFUNDIDADE: 0.30 PESO(g):

LARGURA: 0.37 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Pia em volume côncavo e bojudo apresentando boca e


corpo distintos em formato arredondado e com o fundo do lado
externo centralizado pela agregação de um pequeno volume
semicircular. A parte interna apresenta-se totalmente pintada
em cor marrom.
Boca arredondada e circundada por volume encurvado
para dentro na parte superior e na parte inferior sendo que, a
curvatura da parte inferior a distingue do corpo. É pintada em
cor brilhosa marrom.
Corpo mais volumoso que a boca em forma de bojo com
a parte superior pintada em cor brilhosa marrom e o restante
pintado com tinta aquosa branca.
Fundo externo marcado por pequeno volume pintado em
cor marrom e em formato semicircular.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 83]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Pia em estado de conservação regular apresentando sucessivas demãos de repintura, sendo a última em cor marrom sobre
a pintura original azul; apresenta ranhuras, desgastes, perdas superficiais, sujidade e contato com fios condutores de energia.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Houve aplicação inadequada de pinturas em tinta aquosa e


* Não há referência.
oleosa sobre a pintura original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Pia afixada na parede da sacristia, em volume bojudo moldado em aglutinação de pedra e cal e apresentando, em bloco
único, boca e corpo distintos e com o fundo do lado externo centralizado pela agregação de um pequeno volume semicircular.
Apresenta dimensões de 0.36m X 0.37m X 0.30m e encontra-se a 1.12m de altura do piso. Boca arredondada e circundada por
volume encurvado para dentro na parte superior e na parte inferior sendo que, a curvatura da parte inferior a distingue do corpo.
É pintada por várias demãos em cor brilhosa marrom sobre a camada pictórica original azul. Corpo volumoso em forma de bojo
com a parte superior pintada em cor brilhosa marrom e o restante pintado com tinta aquosa branca. Área interna marrrom e área
externa com o fundo marcado por pequeno volume semicircular pintado em cor marrrom.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Pia de autor desconhecido e de fatura popular datada, possivelmente, de meados do século XVIII apresentando característica
do estilo barroco, perceptível em seu aspecto formal bojudo.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Pia para depósito de água benta. Na Igreja Católica, a água benta é aquela que tenha sido santificada por um sacerdote
em oração solene. Na aspersão da água benta no povo, realiza-se a renovação das promessas batismais. A água simboliza a
pureza, a purificação e a renovação.
“Borrifarei água limpa sobre vocês e os purificarei de todas as coisas nojentas que vocês têm feito” (Ez 36,25). Bíblia Sagrada
– Nova Tradução na Linguagem de hoje, Edição Paulinas, 2010, p. 1024.

DADOS HISTÓRICOS

“A Sacristia é bastante simples. Possui um lavabo esculpido na parede em pedra” (...). “e a pia também em pedra, encontrando-
se hoje pintado de marrom”. ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04,
Editora Gráfica Martins, 2008, página 10.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Bíblia Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de hoje. Edições Paulinas, 2010, p. 1024.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 84] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Armário PB_IR-2016.0030


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário REPOSITÓRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia Possivelmente, 1ª metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.85 PROFUNDIDADE: 0.55 PESO(g):

LARGURA: 1.10 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 85]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Repositório em péssimo estado de conservação apresentando lacunas e perdas decorrentes do avançado ataque de insetos
xilófagos (cupins), desgastes, desnivelamentos de tábuas, dobradiça quebrada, fechadura quebrada, repintura com tinta a óleo
marrom sobre a pintura à têmpera azul, perda total de duas prateleiras, introdução de uma pia para lavar mãos e louça, uso
indevido como depósito material de limpeza e de pintura de parede. Sujidade generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Repositório retangular introduzido em cavidade na parede com mesmo formato, construído artesanalmente em madeira,
medindo 1.85m X 1.10m X 0.55m e composto por porta, cercadura, arremate e prateleiras. A porta em duas bandas justapostas
abrindo para frente e apresentando batedor na banda direita sobre a esquerda encontra-se afixada em cercadura que circunda
toda a extremidade da cavidade na parede, através de quatro dobradiças. A cercadura é envolta por arremate em friso com
recortes escalonados, e afixado neste por pregos. Duas prateleiras foram removidas para introdução de um lavatório.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 86] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Painel pictórico PB_IR-2016.0031


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário O BATISMO DE JESUS -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Pintura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Batistério / encaixado na parede de fundo Possivelmente, final do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Têmpera sobre tabuado de madeira Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.94 PROFUNDIDADE: 0.11 PESO(g):

LARGURA: 2.67 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Painel retangular terminando em arco pleno com cena


policrômica em três planos. O terceiro plano, localizado na
parte superior, é representado por pomba sobre evolução de
nuvens e céu encimando faixa avermelhada; o segundo plano,
na parte inferir e mediana, ocupa 2/3 da obra e representa
grupo com figura masculina sobre água e duas figuras humanas
aladas; o primeiro plano é representado por figura masculina.
A cena é limitada por árvores e rosas e tem moldura abaulada
em marmorizado azul e bege cercada por friso marrom.
Terceiro plano com pomba branca e cinzenta de asas
abertas, que paira, ao centro de vão avermelhado cercado por
evolução de nuvens brancas e sombreadas sobre céu azul
escuro invadido, nas laterais, por copas de árvore verde escura
e, ao centro, pela cabeça e braço direito da figura masculina
em primeiro plano. Da pomba parte quatro faixas brancas que
sobrepõem as cabeças das figuras masculinas.
Segundo plano apresentando ao centro, figura masculina
FOTOS:
seminua trazendo as mãos contritas ao peito e trajando pano
branco envolto aos quadris e manto azul escuro às costas e
OPERADOR: DATA:
sobre o ombro e braço esquerdo, do seu lado direito postam-
TOMBAMENTO se duas figuras humanas com asas brancas, em traje marrom
PROTEÇÃO LEGAL e vermelho e posição genuflexa; uma delas segura com a mão
direita a ponta do manto da figura central; essas três figuras
estão voltadas para a figura do primeiro plano.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
Primeiro plano apresentando figura humana masculina
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO em posição elevada, que suspende recipiente jorrando água
sobre a cabeça da figura central, trajando veste vermelha e
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA comprida, com decote circundado por pele de animal branca
BOA x RAZOÁVEL RUIM desnudando o peito e ombro esquerdo. Extremidades laterais
e inferiores em tons marrons e avermelhados com árvores de
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
cor marrom e verde escuro e rosas vermelhas.
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU X PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 87]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Painel em péssimo estado de conservação. O suporte apresenta desnivelamentos, rachaduras e abaulamentos de tábuas
provenientes do desequilíbrio provocado pelo desprendimento parcial do seu sistema de amarração à parede, presença de
pregos oxidados, perdas pontuais e ataque de cupins. A camada pictórica apresenta lixiviações localizadas, grande área de
perdas e descaracterizações das cores originais que se apresentam irreversivelmente escurecidas provenientes da ação de
água e da ação corrosiva de elementos químicos incompatíveis com a têmpera aplicada à obra, impregnações residuais de cal,
excremento de insetos, teia de aranha, presença de traças e acúmulo de poeira.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Durante décadas, foram constantes os procedimentos de


esfregaços de pano molhado, óleo de peroba e lustra móveis * Zeladores da igreja de Nossa Senhora do Rosário.
da marca “Poliflor” para limpeza e brilho da pintura.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Painel em tabuado de madeira policromada medindo 1.94m X 2.67m X 0.11m e chumbado em área desbastada na parede
de fundo do Batistério em altura aproximada de 1.23m do piso. É construído pela junção de cinco tábuas de dimensões variadas,
encaixadas entre si e afixadas, por encaixe e cravos de ferro, em moldura de madeira abaulada com laterais circundadas por
friso em madeira plana e aparente.
Camada pictórica do painel em têmpera aplicada sobre a madeira sem preparação, nas cores predominantes de marrom,
vermelho, branco, verde escuro, cinza e azul escuro. Camada pictórica da moldura em têmpera com tons azuis marmorizados
sobre fundo bege, aplicada sobre preparação branca e espessa em gesso cola.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Painel com pintura de autoria desconhecida e datada, possivelmente, no final do século XVIII, apresentando configuração
característica do estilo barroco, ao gosto semierudito, assim caracterizado pela resolução contida e desproporcional da perspectiva
e desenho das figuras apresentadas em segundo plano (árvores e roseiras), pela tendência à verticalização, expressão contida
e rigidez dos movimentos das figuras (grupo de figuras humanas, ave, nuvens em evolução, panejamentos e copas de árvores).
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Painel policrômico com cena representando São João Batista com mão direita erguida segurando concha que derrama água
sobre a cabeça de Jesus Cristo, no rio Jordão. A cena é acompanhada por dois anjos e sobre Jesus Cristo paira o Espírito Santo
representado pela pomba.
São João Batista, precursor de Cristo, “pregou ao povo um batismo de penitência, exortando-o a se preparar para a vinda do
Cristo”... “batizou a Cristo no rio Jordão (Mt.3-1,17).” “E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito que descia do céu em forma
de pomba, e repousou sobre Ele. E eu não o conhecia. Mas o que me mandou batizar em água, me disse: Aquele sobre que tu
vires descer o Espírito e repousar sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo. E eu o vi”.
DADOS HISTÓRICOS

“No vestíbulo, encontramos o batistério, fechado por uma grade em arco, semelhante à grade da capela do Santíssimo
Sacramento. Lá existe uma pintura em têmpera sobre madeira, com característica popular, de autor anônimo, representando o
batismo de Jesus Cristo.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora
Universitária, UFPB, 1994, p. 22).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 10.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 18.
OBSERVAÇÕES

Segundo Maria Cecília Amaral de Rosa, em seu Dicionário de símbolos, página 32, antigamente, o batistério era uma “piscina
de banho dedicada a São João Batista” que, “na idade média, passou a edificação batismal” sendo “colocada dentro da igreja”.
O painel pictórico sobre tabuado de madeira, localizado na parede ao fundo do batistério da Igreja de Nossa Senhora do
Rosário de Pombal, apresenta cena representando o batismo de Jesus Cristo por São João Batista. “O Batismo Cristão é símbolo
da purificação espiritual e descida do Espírito Santo. Símbolo da morte e ressurreição em Cristo.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 88] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Painel pictórico PB_IR-2016.0032a


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SANTA CEIA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Pintura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela do S. Sacramento / Retábulo Possivelmente, final do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Têmpera sobre tabuado de madeira Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.57 PROFUNDIDADE: 0.11 PESO(g):

LARGURA: 2.30 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Pintura em formato retangular com a parte superior em


recorte encurvado para dentro, nos lados, e arco abatido, no
centro, ladeado por ligeiro declive. Apresenta cena de interior
composta por ambiente arquitetônico, figuras humanas e
mesa em tons escuros, predominando marrom, vermelho,
verde, azul e bege, representando um homem de pé e doze
homens sentados em volta de três dos quatro lados da mesa
posta. Moldura branca composta por friso abaulado ladeado
por frisos rebaixados com arremate interno dourado e parte
central do arco sobreposta por figura concheada dourada.
Ambiente arquitetônico apresentando na parte superior
uma sequência de pilastras verdes com capitéis ressaltados de
modo escalonado, ladeando um ambiente em tons vermelhos
que se apresenta circular e recuado, disposto ao centro e
encimado por cúpula de onde pende lustre marrom. Parte
inferior representando piso em tabuado marrom.
Figuras humanas com pele bege rosada representando
FOTOS:
doze homens sentados e um homem de pé. O homem de pé,
com cabelos, barba e veste marrom, representado da cintura
OPERADOR: DATA:
para cima em posição de semiperfil, tem mão direita erguida
TOMBAMENTO na altura do ombro e mão esquerda segurando pão, é ladeado
PROTEÇÃO LEGAL por três homens em perfil, com traje marrom e vermelho,
apresentando cabelos e barba grisalhos; e, à direita, por
nove homens sendo que quatro deles são representados dos
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
ombros para cima, em posição frontal, e cinco em semiperfil.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Os nove homens usam vestes marrom, azul e vermelho e
apresentam-se, uns, com barbas e cabelos castanhos e outros
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA com barbas e cabelos grisalhos.
BOA x RAZOÁVEL RUIM Mesa forrada com toalha de cor marrom claro e branca
apresentando barra em rendilhamento vermelho e branco. É
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
encimada por prato branco com pão marrom, fruta vermelha,
EXCELENTE BOM x REGULAR prato branco vazio, três mãos e apetrechos brancos.
MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 89]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Retábulo em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
e limpeza do douramento na moldura, higienização, desinfestação de cupins, reamarração à parede e limpeza da pintura.
Anteriormente, em mau estado de conservação, o suporte apresentava-se atacado por insetos xilófagos (cupins) e com
corrosões oriundas da oxidação de cravos de ferro. A camada pictórica apresentava sujidade, perdas pontuais, corrosões,
queimaduras causadas por maçarico e escurecimento das cores originais decorrente da impregnação de materiais químicos
corrosivos inadequados e incompatíveis com a pintura, utilizados em sua limpeza, comprometendo a sua leitura visual. Foram
realizados vários testes químicos para remoção da camada oleosa, sem resultado satisfatório.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Zeladores da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal.


* Há intervenções técnicas inadequadas de limpeza.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica adequada de estabilização, amarração,
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
consolidação do suporte, desinfestação de cupins, refixação,
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
higienização e limpeza.
Martins.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Pintura figurativa em painel de madeira medindo 2.57m X 2.30m X 0.11m. O painel em formato retangular com a parte
superior recortada é composto por cinco tábuas justapostas, com as laterais encaixadas entre si e afixadas em moldura de
madeira em mesmo formato, com entalhe abaulado, apresentando a parte superior em recorte encurvado para dentro, nos lados;
e em arco abatido, no centro que é ladeado por ligeiro declive. A obra apresenta estratigrafia constituída por uma camada fina
de têmpera aplicada diretamente sobre a madeira, nas cores predominantes de vermelho, azul, bege, verde escuro e marrom
distribuídas nas carnações e panejamentos das figuras humanas, mobiliário, utensílios e ambiente arquitetônico. A moldura
apresenta pintura branca (provavelmente tinta industrializada) e bordas com aplicação de folha de ouro sobre bolo avermelhado
que sobrepõe preparação branca em gesso cola.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Pintura sobre madeira tabuada, de autor desconhecido, datada, possivelmente, no final do século XVIII. A cena apresenta
elementos do estilo barroco, caracterizados pela ilusão de tridimensionalidade traduzida no espaço arquitetônico e na perspectiva
da mesa e dos que estão em sua volta, pela forte e dramática expressão das figuras humanas, a ocupação exagerada dos
espaços e o jogo de luz e sombra sobre todos os componentes da cena.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte
e ressurreição. Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho, Jesus falou aos seus discípulos,
“Façam isso em memória de mim”, (1 Coríntios 11:23–26). Outros diálogos foram gravados nos Evangelhos Sinóticos e no de
São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
Na cena reproduzida neste painel, os apóstolos se agrupam em dois grupos, um de três e outro de nove, deixando Cristo
em posição destacada. São eles: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Simão Pedro, João (o único imberbe do grupo), Tomé, Tiago
maior, Filipe, Mateus, Judas Jésus, Simão Cananeu e Judas Iscariotes (disposto na extremidade e em posição dissonante com
o grupo).
DADOS HISTÓRICOS

Conforme publicado na plaqueta intitulada IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO – Nossa história, nossa gente, nº
04 “Ao fundo da Capela do SS. Sacramento existe uma pintura sobre madeira com moldura em talha rococó, dourada e branca.
A pintura representa a Santa Ceia, de autor anônimo, é de boa qualidade técnica e artística”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Nossa história, nossa gente, nº 04, Editora Gráfica Martins,
2008, página 10.
FIGUEIREDO, Padre Antônio Pereira de (tradução). Bíblia Sagrada, Editora Edelbra, RS, 1979, página 893.
OBSERVAÇÕES

Sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, citou Verneck Abrantes: “Hoje, a Igreja é um marco histórico do
primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restauração e de maiores cuidados.” (Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, p. 11).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 90] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Retábulo e mesa de adoração PB_IR-2016.0032b


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ALTAR DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Retábulo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela do Santíssimo Sacramento / Parede
Possivelmente, final do século XVIII.
ao fundo.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 5.30 PROFUNDIDADE: 1.10 PESO(g):

LARGURA: 3.90 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Altar em cor branca, decorado com figuras fitomórficas


e geometrizadas douradas e relevadas, apresentando
coroamento, pé direito, banqueta, mesa e base. O coroamento
é representado por cartela isolada centralizada por cálice e
hóstia raiada encimando o pé direito composto por painel
pictórico com cena figurativa representando uma refeição em
ambiente de edificação arquitetônica, ladeado por volutas
fitomórficas encimadas por vasos de flores e parte inferior em
três cartelas geometrizadas, sendo a cartela do meio alongada
e disposta acima da banqueta ressaltada e de mesmo
comprimento, com sacrário ao centro, A mesa ressaltada é de
mesmo comprimento da banqueta e apresenta o tampo frontal
planificado e em cor salmão e dourada; é ladeada pela base
recuada e em cartela geometrizada.
Coroamento com centro arredondado e lados em profusão
de figuras fitomórficas. No centro, cálice encimado por hóstia
decorada com cruz e cercada por raios pontiagudos.
FOTOS:
Pé direito composto por painel pictórico retangular, em
tons marrom, vermelho, verde, azul e bege com parte superior
OPERADOR: DATA:
em recorte encurvado para dentro, nos lados, e arco abatido,
TOMBAMENTO no centro; emoldurado por faixa branca e dourada relevada e
PROTEÇÃO LEGAL sobreposta, acima, por figura concheada. O painel é ladeado
por volutas fitomórficas encimadas por vasos com flores sendo
que todo o conjunto encima a parte inferior.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
Cena composta pelas figuras de doze homens sentados e
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO um homem de pé em volta de uma mesa posta.
Banqueta ressaltada e encimada por sacrário em formato
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA de caixa retangular com porta na parte frontal e abaulamento
BOA x RAZOÁVEL RUIM na parte superior. É decorado pelas figuras relevadas de
cálice encimado por hóstia raiada, frisos, volutas e elementos
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
fitomórficos.
EXCELENTE BOM X REGULAR Mesa ressaltada da base, com tampo frontal plano ladeado
MAU PÉSSIMO
por duas cartelas geometrizadas.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 91]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Retábulo em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
e limpeza do douramento, higienização, desinfestação de cupins e reamarração à parede. Anteriormente, em mau estado de
conservação apresentava ameaça de desabamento devido seu desprendimento da parede, desequilíbrios, empenamentos e
desnivelamento de partes; perdas, queimaduras, oxidações dos cravos de ferro; impregnações de cal, teias de aranha, acúmulo de
poeira, excrementos de insetos e de morcegos; lacunas provocadas pelo avançado ataque de cupins. Apresenta repinturas. O painel
pictórico apresentava ataque de cupins, perdas, oxidação de cravos de ferro, queimaduras e sujidade e apresenta escurecimento das
cores originais devido uso de materiais químicos corrosivos inadequados e incompatíveis com a pintura, utilizados em sua limpeza.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenções de repinturas e limpeza do painel pictórico. * Zeladores da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal.
** Intervenção técnica de estabilização e consolidação do ** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
suporte: amarração, desinfestação de cupins, reconstituições Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
de perdas, refixação de pintura e douramento e higienização. em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Altar do Santíssimo Sacramento entalhado em madeira e disposto em estrutura de madeira chumbada na parede ao fundo
da Capela do Santíssimo Sacramento, medindo 5.30m X 3.90m X 1.10m, e apresentando estratigrafia composta pelas camadas
sobrepostas de preparação branca e espessa em gesso cola, pintura em têmpera marmorizada em azul e branco coberta
por tinta industrializada esbranquiçada; e, nas áreas correspondentes aos elementos dourados e relevados, bolo avermelhado
sobreposto por aplicação de folha de ouro. É composto por coroamento em cartela encimando um painel em tabuado pictórico
emoldurado e pintado à têmpera em tons escuros de marrom, vermelho azul, verde e bege, com dimensões de 2.57m X 2.30m
X 0.11m; banqueta, mesa e base, encaixados e afixados por cravos de ferro à estrutura em madeira afixa à parede.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Altar do Santíssimo Sacramento de autoria desconhecida e datado possivelmente, no final do século XVIII, apresentando
configuração erudita e elementos decorativos próprios do estilo rococó – última fase do barroco, caracterizados pela decoração
composta por espaços vazios alternando espaços cheios que são compostos por figuras de volutas, elementos fitomórficos,
cartela, rosetas e painel pictórico representando cena contendo figuras arquitetônicas e humanas em movimentação e policromia
características dessa escola artística.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Altar dedicado à adoração do Santíssimo Sacramento. O Santíssimo Sacramento é a Eucaristia. A cena pintada no painel
representa a última ceia de Jesus; nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze
apóstolos antes de Sua morte e ressurreição. Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho,
Jesus falou aos seus discípulos, “Façam isso em memória de mim”, (1 Coríntios 11:23–26). Outros diálogos foram gravados nos
Evangelhos Sinóticos e no de São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
Na cena reproduzida neste painel, os apóstolos se agrupam em dois grupos, um de três e outro de nove, deixando Cristo em
posição destacada. São eles: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Simão Pedro, João (o único imberbe do grupo), Tomé, Tiago maior,
Filipe, Mateus, Judas Jésus, Simão Cananeu e Judas Iscariotes (disposto na extremidade e em posição dissonante com o grupo).
DADOS HISTÓRICOS

“Com a construção da 3ª Igreja de Pombal, em 1897, a imagem de N. S. do Bom Sucesso foi transladada em procissão para a
nova Igreja Matriz, ficando a Velha Igreja destinada ao culto de N. S. do Rosário. Muitos perguntam o porquê da denominação” (...).
“Acreditamos que a devoção seria fundamentada no sincretismo religioso do rosário católico com o tecebá (rosário) muçulmano.
O grande número de escravos trazidos para o Brasil tinha a formação religiosa maometana, que referenciam o rosário de contas
azuis e brancas, sem crucifixo.” (...) “Devemos ressaltar que a Igreja envolve outros segmentos no que diz respeito à sua tradição
histórica: A Irmandade do Rosário, a Procissão a cada 1º domingo de outubro, a Festa Profana, os grupos compostos pelos
Congos, os Negros dos Pontões e o Reisado.” (Texto: Sonia M. Severo, em Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Nossa história,
nossa gente, p. 01).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
FIGUEIREDO, Padre Antônio Pereira de (tradução). Bíblia Sagrada, Editora Edelbra, RS, 1979, página 893.
OBSERVAÇÕES

“Pombal, cidade situada no sertão paraibano, a 370 km da capital, foi conquistada pelo português Teodósio de Oliveira Ledo
e seus irmãos, com a ajuda da Casa da Torre e silvícolas”. (...) “Elevada à cidade no dia 21 de julho de 1862, pela Lei nº 68,
foi o primeiro município do sertão paraibano. Rica em tradições populares que, no decorrer de todos esses anos se encontram
firmes, não deixando morrer no seio de seu povo o que de mais rico se pode conservar, como os Congos, os Negros dos Pontões
e o Reisado, são autênticos grupos de danças de origem africana. Os integrantes são membros da Irmandade do Rosário dos
Pretos, Irmandade esta que há mais de um século mantém viva a tradição e segue oficialmente o seu regimento”. (José Augusto
de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 10).
A Igreja do Rosário foi tombada, com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, de03/04/2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 92] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Retábulo e mesa de adoração PB_IR-2016.0033


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário RETÁBULO COLATERAL ESQUERDO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Retábulo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Parede ao fundo / Lado direito do Arco-
Possivelmente, final do século XVIII.
cruzeiro, à esquerda do observador.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 4.10 PROFUNDIDADE: 1.50 PESO(g):

LARGURA: 1.56 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Retábulo disposto no canto esquerdo do fundo da nave,


ornamentado com figuras estilizadas, relevadas, fitomórficas,
antropofitomórficas, douradas e policromadas sobre fundo
marmoreado azul e branco; composto por dossel plano com
abas laterais em “V”, coroamento com parte superior e lados
planos, nicho único retangular encimado por arco pleno,
entablamento em três recortes distintos, pé direito em coluna
torsa à frente e ao centro de duas pilastras, predela, banqueta
e mesa ressaltada.
Dossel com interior decorado nos cantos por pinha roxa e
verde com três volutas douradas; nos lados por duas figuras
quadrifólias douradas; no centro por figura circular abaulada
rematada com friso perolado e feixes de raios divergentes e
dourados em duas dimensões.
Abas ladeando dossel e coroamento apresentando ramas
douradas em marmoreado azul e borda externa em recortes
arredondados e terminações em folhagem verde.
Coroamento com três querubins rosados de asas douradas,
na parte superior, com enramados dourados e verdes, ao fundo
FOTOS: e, na parte inferior, com sol antropomórfico rosado e dourado
OPERADOR: DATA: centralizando o recorte arqueado do nicho, rematado com friso
branco e dourado.
TOMBAMENTO Nicho com fundo azul salpicado com ramos de rosas
PROTEÇÃO LEGAL vermelhas e folhas verdes.
Entablamento com bordas superiores em três recortes
ressaltados, rematados por friso dourado e branco.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
Pé direito apresentando coluna à frente com fuste em
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO enrolamentos dourados e verde de acanto e uvas roxas e
capitel dourado com folhas de pontas reviradas; pilastras
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA com capitéis em faixas diagonais verdes e brancas, fustes
BOA x RAZOÁVEL RUIM
laterais externos em faixas enviesadas douradas e brancas e
fustes internos em figura humana sem braços terminando em
ESTADO DE CONSERVAÇÃO folhagem dourada.
EXCELENTE BOM REGULAR Predela com volutas centralizadas por uvas e querubim.
Banqueta centralizada por concheamento entre folhagens e
x MAU PÉSSIMO volutas. Mesa em cor salmão e dourada.
INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 93]
ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Retábulo em mau estado de conservação apresentando desprendimento da parede, justaposição de engendramentos


compostos com tomadas e fios elétricos com partes descobertas, coluna solta ameaçando desabar, perdas e desgastes
de elementos de bordas na mesa e banqueta, desnivelamentos de tábuas consequentes do desequilíbrio provocado pelo
desprendimento das amarrações na parede, galerias provenientes do ataque de cupins de madeira seca, oxidações de cravos de
ferro e pregos, repintura em cor salmão e dourada na mesa, repintura nas demais áreas, camada dourada apresentando perdas e
sobreposição de purpurina oxidada, descolamentos e abrasões, camada pictórica apresentando perdas e descolamentos, sujidade
generalizada caracterizada por impregnações de excrementos de insetos e pombos, resquícios de parafina, escorrimentos e
respingos de cal, teias de aranha e acúmulo de poeira e de outros resíduos.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Apresenta intervenções técnicas de repinturas. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Retábulo entalhado em partes de madeira e tabuado, medindo 4.10m X 1.56m X 1.50m, afixados com cola animal e cravos
de ferro, apresentando estratigrafia constituída pelas camadas sobrepostas de preparação em gesso cola, bolo armênio,
camada dourada e camada pictórica (provavelmente têmpera) sobreposta por cores marmoreadas azul em fundo branco, roxa,
verde, vermelha, marrom e bege. Apresenta-se chumbado na parede do canto esquerdo do fundo da nave, e ornamentado
com figuras estilizadas, relevadas, fitomórficas, antropofitomórficas, douradas e policromadas sobre fundo marmoreado azul e
branco; composto por dossel plano com duas abas laterais em “V”, ladeando o dossel e o coroamento; coroamento com parte
superior e lados planos e parte inferior marcada pelo recorte arqueado do nicho; nicho único retangular encimado por arco pleno,
entablamento em três recortes distintos, pé direito em coluna torsa disposta à frente de duas pilastras, predela encimando a
banqueta e mesa ressaltada repintada em salmão e dourado.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Retábulo de autoria desconhecida e datado, possivelmente, no final do século XVIII, apresenta elementos próprios do estilo
barroco e fatura semierudita, caracterizado pelo tratamento escultórico e pictórico com desproporções e rebuscamentos contidos
sob as cores chapadas. O conjunto é decorado pelas figuras de volutas e concheamento, colunas torsas com capitéis coríntios
e fuste com enrolamentos de acantos e cachos de uvas, pilastras retidas com figura antropofitomórfica, querubins, sol raiado no
dossel e sol antropomórfico encimando o nicho único decorado pela pintura salteada de ramos de rosas vermelhas.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Retábulo ornamentado com querubins, concha, enrolamentos de acantos, videiras com uvas, sol antropomórfico e sol raiado.
Querubins são criaturas espirituais, mencionadas várias vezes no Antigo Testamento, em livros apócrifos e em escritos
judaicos; seriam anjos em segundo lugar na hierarquia celeste, logo abaixo dos Serafins. Uva é um símbolo eucarístico, da
uva se faz o vinho, Cristo usou o pão e o vinho na Última Ceia para ficar em alimento com os seus até ao fim, na Eucaristia. A
videira é considerada sagrada, dizem os textos do Antigo Testamento que Noé, o iniciador de um novo ciclo, posterior ao grande
cataclismo que foi o dilúvio universal, foi o primeiro a replantar a videira. Os textos fazem da videira o símbolo explícito do Reino
dos Céus, sendo o seu fruto - o Vinho - sinal de libertação da morte. O sol raiado representa a própria luz, desde a antiguidade
os raios são vistos como uma manifestação do poder divino.
DADOS HISTÓRICOS

“Este retábulo no estilo D. João V, dedicado a São Miguel, é composto por entablamento com volutas entalhadas de fino
labor, contrastando com as colunas torsas enroladas por elementos fitomórficos e quartelões com figuras de puts, rusticamente
trabalhadas.” (José Augusto de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária,
UFPB, 1994, p. 19).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

CHEVALIER, Jean. Dicionário de símbolos: Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números.
Editora José Olympio, 1992.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
OBSERVAÇÕES

“O arraial de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Piancó, depois freguesia e Vila de Pombal, tornou-se a antecâmara dessa
ocupação (a conquista do sertão do Estado da Paraiba) de que a Igreja de Nossa Senhora do Rosário fez-se símbolo que
atravessou os séculos”. Texto de José Octávio de Arruda Melo, extraído do prefácio à monografia Igreja de N. S. do Rosário de
Pombal: Uma leitura iconográfica de autoria de José Augusto de Morais, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 07.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 94] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Retábulo e mesa de adoração PB_IR-2016.0034


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário RETÁBULO COLATERAL DIREITO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Retábulo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Quina das paredes ao fundo / L. esqu.
Possivelmente, final do século XVIII.
do Arco-cruzeiro, à direita do observador.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 4.60 PROFUNDIDADE: 1.40 PESO(g):

LARGURA: 1.70 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Retábulo em “L” decorado com figuras geometrizadas e


fitomórficas, douradas, policromadas, estilizadas e relevadas
sobre fundo marmorizado azul e branco. É composto por dossel
triangular com barra decorada por lambrequins vermelhos;
coroamento centralizado com figura vertical em meia cana com
tampo triangular decorada por coração inflamado vermelho
e ladeada por duas figuras triangulares; entablamento com
recortes escalonados e centro arqueado; pé direito com nicho
único retangular com parte superior arqueada, disposto ao
centro e ladeado por duas colunas torsas à frente de um fundo
concheado; predela; banqueta e mesa ressaltada com tampo
frontal plano em cor salmão e dourado.
Dossel com área frontal e central encurvada para frente.
Coroamento com figuras triangulares em xadrez dourado e
branco com borda em volutas douradas ladeando centro com
coração vermelho em chamas e frisos dourados.
Entablamento com bordas douradas e quatro degraus
escalonados sendo dois degraus brancos sobre um vermelho
seguido de um dourado, apresentando ressaltamento sobre os
FOTOS: capitéis das colunas e centro em arco abatido.
OPERADOR: DATA: Pé direito ladeando o nicho sendo, cada parte, com uma
coluna à frente de um fundo que apresenta barra superior em
TOMBAMENTO figuras geometrizadas azuis claras e bordas douradas; laterais
PROTEÇÃO LEGAL em conchas geminadas douradas, circundadas por friso
dourado com os quatro cantos externos em concha dourada.
Parte inferior levemente ressaltada e decorada por figuras
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
fitomórficas douradas.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Colunas torsas com capitéis decorados com folhagem
dourada; fustes com reentrâncias em frisamentos dourados e
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA base com rocália e conchas douradas.
BOA x RAZOÁVEL RUIM
Nicho com fundo azulado salpicado com ramos verdes de
rosas vermelhas, circundado por rendilhamento fitomórfico
ESTADO DE CONSERVAÇÃO dourado.
Predela e banqueta em marmorizado azul com figuras
EXCELENTE BOM x REGULAR
douradas.
MAU PÉSSIMO Mesa com fundo salmão decorado com figuras douradas.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 95]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Retábulo em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
das camadas em descolamento na pintura e douramento, higienização, desinfestação de cupins e reamarração à parede além do
resgate e reconstituição do dossel. Anteriormente, em risco de desabamento, apresentava acentuado desprendimento da parede,
desprendimento total do dossel, perdas e desprendimentos de partes, desgastes, empenamentos e desnivelamentos de tábuas
consequentes do desequilíbrio provocado pelo desprendimento das amarrações na parede, galerias provenientes do ataque de
cupins, oxidações de cravos de ferro e pregos, perdas e descolamentos de pintura e douramento, impregnações de excrementos de
insetos e de pombos, parafina, cal, teias de aranha, acúmulo de poeira e entremeados de fios elétricos. Ainda apresenta repinturas.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há referência.
* Intervenção inadequada de repintura e retirada do dossel.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica de estabilização e consolidação do
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
suporte, desinfestação de cupins, refixação de pintura e
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
douramento, higienização e reconstituição do dossel
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Retábulo entalhado em partes de madeira e tabuado, medindo 4.60m X 1.70m X 1.40m, afixadas com cola animal e cravos
de ferro, apresentando estratigrafia constituída pelas camadas sobrepostas de preparação em gesso cola, bolo armênio, camada
dourada e camada pictórica (provavelmente têmpera) sobreposta por pintura nas cores marmoreadas azul em fundo branco,
azul claro, verde, vermelha, dourado e bege. Apresenta-se chumbado, de modo enviesado, na parede do canto direito do fundo
da nave, e ornamentado com figuras estilizadas, relevadas, fitomórficas, douradas, geometrizadas e policromadas sobre fundo
marmoreado azul e branco; composto por dossel, coroamento com tampo triangular inclinado amarrado à parede e fundo
marcado pelo recorte arqueado do nicho, ladeado por triângulos com bordas recortadas; entablamento em recortes escalonados,
nicho único retangular encimado por arco abatido, pé direito com duas colunas torsas dispostas à frente, predela, banqueta e
mesa ressaltada repintada em salmão e dourado.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Retábulo de autoria desconhecida e datado, possivelmente, no final do século XVIII, apresenta elementos próprios da
última fase do estilo barroco, o rococó, com tratamento escultórico semierudito e tratamento pictórico ao gosto popular, assim
caracterizado pelas cores chapadas e áreas enxadrezadas e geometrizadas. O conjunto é decorado pelas figuras de volutas
e concheamentos, colunas torsas com capitéis coríntios e fuste com reentrâncias frisadas douradas e base em console com
rocália, nicho único decorado por rosas vermelhas e ramagem verde e circundado por rendilhamento fitomórfico e coroamento
decorado por coração inflamado encimado por dossel com barra ondeada de onde pendem lambrequins vermelhos.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Retábulo ornamentado por concheamentos, colunas torsas com base em console e capitel com folhagem dourada, rocálias
e coração inflamado na parte frontal do coroamento.
A presença da figura do coração inflamado representa a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. “O culto ao Sagrado Coração
de Jesus esteve presente já no início da Igreja, desde a Cruz, onde este divino Coração foi aberto para os fiéis como um asilo
inviolável, sacrário das divinas riquezas, que derrama sobre nós as torrentes da misericórdia e da graça. Os maiores Santos de
todos os séculos compreenderam o segredo desta devoção muito antes que ela fosse revelada de modo especial. A reparação
Eucarística é uma característica fundamental nesta devoção, pelo que disse o próprio Senhor a Santa Margarida Maria: Eis aqui
o Coração que a tal ponto amou os homens, que nada poupou, até esgotar-se e consumir-se, para testemunhar-lhes seu amor”.
DADOS HISTÓRICOS

“Dedicado a São Benedito, este retábulo, bastante diferente dos outros existentes na igreja, está localizado no ângulo de 90º,
de difícil leitura.” (...) “Apesar da feitura popular se enquadra dentro do estilo rococó”. (José Augusto de Morais em: Igreja de N.
S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 22).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

CHEVALIER, Jean. Dicionário de símbolos: Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números.
Editora José Olympio, 1992.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Ed. Gráfica Martins,
2008, p. 09.
OBSERVAÇÕES

“São Benedito de Palermo, chamado ‘O Negro’ e ‘O Mouro’. Filho de escravos africanos, na sua juventude foi pastor e
lavrador, mais tarde, anacoreta e monge franciscano. Homem de oração sublime e de bondade extraordinária. Morreu em
Palermo no ano de 1589. Veste o hábito marrom dos franciscanos, cingido com o cordão. Atributos: Nos quadros populares
o vemos com um crucifixo na mão e um coração inflamado, outras vezes leva uma enxada ou outro instrumento de lavrador.
Como padrão dos negros escravos na América do Sul, também se apresenta acompanhado de uns deles”. (Traduzido do livro
Iconografía de los santos, de Juan Ferrando Roig. Pbro. Ediciones Omega S. A., Barcelona, 1950, p. 59.).
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 96] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Retábulo e mesa de celebração PB_IR-2016.0035


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ALTAR MOR -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Retábulo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem integrado
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela Mor / Parede ao fundo Possivelmente, final do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 6.40 PROFUNDIDADE: 4.60 PESO(g):

LARGURA: 4.94 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Altar branco decorado com figuras fitomórficas e frisos


relevados dourados. É composto por coroamento em arco
pleno; entablamento em três recortes; pé direito em pilastra
ladeada por colunas torsas; vão central com três nichos
justapostos encimados por camarinha com trono em quatro
degraus escalonados marmorizados em azul e branco e, no
alto, abertura retangular vertical sob o dossel ressaltado. Há
sob os nichos, banqueta ressaltada e mesa à frente com tampo
frontal plano em cor salmão com detalhes dourados, ladeada
por base com medalhão entre pilastras em volutas.
Coroamento em faixa larga cercando faixa estreita. Faixa
larga centralizada por figura de dossel encimando panos em
movimento para os lados terminando em voluta e ladeados por
volutas. Faixa estreita coroada por flor de lis sob os panos da
faixa larga de onde partem ramos fitomórficos, dois para cada
lado; tem a borda inferior rendilhada.
Entablamento em três recortes escalonados encimando o
FOTOS:
pé direito e decorados por frisos horizontais.
Pé direito em duas partes iguais ladeando o vão central.
OPERADOR: DATA:
Apresenta quatro colunas torsas enramadas ladeando figuras
TOMBAMENTO em forma de “8” em cujo interior encontra-se um consolo. Parte
PROTEÇÃO LEGAL superior com capitéis em folhas de pontas redobradas e área
plana em balaustrada simulada. Parte inferior em conchas
geminadas rebatidas ladeadas pelas bases das colunas.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
Vão central com parte inferior em nicho estreito ladeado
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO por nichos largos, retangulares terminando em arco abatido.
Trono com frisos dourados. Abertura com porta marmorizada
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA em azul e branco e dossel com lambrequins.
BOA x RAZOÁVEL RUIM Banqueta em ressalto e laterais douradas. Mesa ressaltada
com tampo frontal plano.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Base decorada, ao fundo, por figuras fitomórficas e
EXCELENTE BOM REGULAR extremidades laterais em volutas verticalizadas.
x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 97]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Altar Mor em mau estado de conservação apresentando-se totalmente repintado e com purpurina oxidada sobre o douramento;
com os dois lados em graus diferenciados de desprendimento da parede, provocando desequilíbrio e desnivelamento de tábuas;
perdas de suporte, da camada pictórica e de douramento; aderência de fiação elétrica presa por fita adesiva e pregos oxidados;
desníveis e perdas de suporte preenchido com massa de gesso; queimadura e carbonização em parte superior de um dos
nichos; um dos consolos encontra-se desprendido e escorado; oxidações dos cravos de ferro; escorrimentos de cal; rachaduras;
empenamentos; presença de teias de aranha, acúmulo de poeira e aderência de excrementos de insetos e de morcegos; ataque
de insetos xilófagos (cupins). Algumas partes encontram-se totalmente desprendidas e outras com amarrações extras para não
desabar.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenções técnicas inadequadas de repinturas sobre a


* Não há referência.
camada pictórica e de purpurina sobre o douramento.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Altar Mor entalhado em partes de madeira coladas e afixadas com cravos de ferro e disposto em estrutura de madeira
chumbada na parede ao fundo da Capela Mor, medindo 6.40m X 4.94m X 4.60m, e apresentando estratigrafia composta pelas
camadas sobrepostas de preparação branca e espessa em gesso-cola, pintura em têmpera marmorizada em azul e branco
coberta por tinta industrializada esbranquiçada; bolo avermelhado, folha de ouro e purpurina nas áreas correspondentes aos
elementos decorativos. Decorado com figuras douradas estilizadas, relevadas e fitomórficas.
É composto por coroamento em arco pleno, entablamento em três recortes, pé direito plano ladeado por colunas torsas, vão
central interno com três nichos justapostos e dispostos na parte inferior sob o trono em quatro degraus escalonados e marmorizados,
azul e branco; e, no alto, abertura retangular com dossel plano e ressaltado; banqueta, e mesa com tampo frontal plano.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Altar Mor de autoria desconhecida e datado possivelmente, no final do século XVIII, apresenta configuração erudita e
elementos decorativos próprios do estilo barroco, caracterizados pelo coroamento em arco pleno, entablamento movimentado,
colunas torsas com fuste enramado, nichos sob o trono escalonado, banqueta e mesa ressaltada e pela ornamentação relevada,
dourada, estilizada e fitomórfica em volutas, concheamentos, frisamentos, rendilhamentos, consolos e elementos simulando
dossel, lambrequins e balaustrada.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Altar Mor dedicado a Nossa Senhora do Rosário, cuja representação ocupa o primeiro degrau do trono, que simboliza a subida
aos céus. O Altar Mor apresenta coroamento centralizado pela flor de lis. Flor de Lis, ou lírio do campo, é “símbolo da salvação do
mundo, símbolo da luz, da pureza, perfeição, virtude, representa a confiante entrega a Deus, atributos de Nossa Senhora”.
“No Brasil a devoção ao Santo rosário logo se espalhou, principalmente, entre os pretos escravos”... “Segregados do convívio dos
brancos por intransigentes preconceitos sociais, os pretos africanos, (...) nas mais duras condições de escravidão, impossibilitados
de prosseguirem no culto das divindades fetichistas, escolheram dentro do hagiológico católico três patronos: Nossa Senhora do
Rosário, São Benedito e Santa Ifigenia. (...) Assim agiram porque a Senhora do Rosário já era sua padroeira na África, cujo culto
para lá fora levado pelos colonizadores portugueses e pelos primeiros missionários que se dirigiram àquele continente”.
DADOS HISTÓRICOS

“Com a construção da 3ª Igreja de Pombal, em 1897, a imagem de N. S. do Bom Sucesso foi transladada em procissão para a
nova Igreja Matriz, ficando a Velha Igreja destinada ao culto de N. S. do Rosário. Muitos perguntam o porquê da denominação” (...).
“Acreditamos que a devoção seria fundamentada no sincretismo religioso do rosário católico com o tecebá (rosário) muçulmano. O
grande número de escravos trazidos para o Brasil tinha a formação religiosa maometana, que referenciam o rosário de contas azuis
e brancas, sem crucifixo.” (...) “Devemos ressaltar que a Igreja envolve outros segmentos no que diz respeito à sua tradição histórica:
A Irmandade do Rosário, a Procissão a cada 1º domingo de outubro, a Festa Profana, os grupos compostos pelos Congos, os Negros
dos Pontões e O Reisado.” (Texto: Sonia M. Severo, em Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Nossa história, nossa gente, p. 01).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações de Virgem Maria no Brasil. 7ª edição, Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 2008, p. 431.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente. Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 09.
ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009, p.73.
OBSERVAÇÕES

“Pombal, cidade situada no sertão paraibano, a 370 km da capital, foi conquistada pelo português Teodósio de Oliveira Ledo
e seus irmãos, com a ajuda da Casa da Torre e silvícolas”. (...) “Elevada à cidade no dia 21 de julho de 1862, pela Lei nº 68,
foi o primeiro município do sertão paraibano. Rica em tradições populares que, no decorrer de todos esses anos se encontram
firmes, não deixando morrer no seio de seu povo o que de mais rico se pode conservar, como os Congos, os Negros dos Pontões
e o Reisado, são autênticos grupos de danças de origem africana. Os integrantes são membros da Irmandade do Rosário dos
Pretos, Irmandade esta que há mais de um século mantém viva a tradição e segue oficialmente o seu regimento”. (José Augusto
de Morais em: Igreja de N. S. do Rosário de Pombal: Uma Leitura Iconográfica, Editora Universitária, UFPB, 1994, p. 10).
A Igreja do Rosário foi tombada, com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, em 03/04/2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 98] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0036a


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / Camarim do Altar mor Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.83 PROFUNDIDADE: 0.26 PESO(g):

LARGURA: 0.32 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Composição escultórica contendo as figuras de mulher


sobre peanha e base e criança. Mulher com pele rosada, jovem
e de pé em posição frontal trajando veste acinturada comprida
e de cor creme e dourada parcialmente coberta por manto azul
com o avesso vermelho e decorado nos dois lados com barras
e florões dourados; criança nua com pele rosada sentada
levemente para direita sobre um pano na mão esquerda da
mulher; peanha avermelhada decorada frontalmente com três
rostos infantis alados; base retangular marrom alargada para
baixo.
Mulher com cabeça levemente dirigida para o alto e para
esquerda; cabelos castanhos repartidos ao meio e descendo
em mecha sobre o ombro direito para frente; sobrancelhas
marrons e finas, levemente arqueadas; olhos castanhos;
orelhas cobertas parcialmente; nariz curto, lábios pequenos
e vermelhos em suave sorriso; braço direito flexionado para
o lado com a mão parcialmente fechada; braço esquerdo
flexionado com mão espalmada sob o pano onde a criança
FOTOS:
está sentada; pés cobertos. Veste em dobras de pano com
OPERADOR: DATA: gola dourada ressaltada e mangas compridas; manto cobrindo
TOMBAMENTO ombro e braço esquerdo, envolvendo o quadril e repuxado do
PROTEÇÃO LEGAL
lado esquerdo.
Criança com cabelos ondeados louros, olhos azuis, lábios
vermelhos, bochechas volumosas, braços flexionados para os
FEDERAL x ESTADUAL MUNICIPAL lados e para frente, mão direita em posição de bênção, pernas
flexionadas com a esquerda mais elevada.
TOMB. INDIVIDUAL x TOMB. CONJUNTO
Peanha arredondada e em evolução de nuvens com três
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA rostos perfilados de modo equidistante; o rosto da esquerda
volta-se para direita e os outros se voltam para esquerda; os
BOA X RAZOÁVEL RUIM
rostos rosados e adiposos têm cabelos castanhos ondeados,
ESTADO DE CONSERVAÇÃO olhos azuis, bochechas volumosas e asas douradas.
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 99]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em mau estado de conservação apresentando descolamentos e perdas pontuais da camada dourada e da camada
policromada, abrasões, arranhões, rachadura estrutural atingindo parte do corpo, repinturas sobre a têmpera original em todas
as áreas (base, peanha, carnação, lábios, cabelos, sobrancelhas e veste), purpurina oxidada aplicada sobre a camada dourada,
perdas de suporte (perda do dedo da mão direita), partes quebradas e coladas e sujidade generalizada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenções inadequadas que a descaracterizam como


repinturas sobre a pintura original e aplicação de purpurina so- * Não há referência.
bre a camada dourada.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.83m X 0.0.32m X 0.26m e apresentando em sua estra-
tigrafia as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em
diversas áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de
ouro e purpurina, em outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e sobreposta por
tinta industrializada apresentando-se nas cores rosada (carnação), marrom (sobrancelhas), azul (manto), vermelho (avesso do
manto e lábios), tom marrom (base) creme (vestido). É composta por seis partes de madeira justapostas, coladas e pregadas
com cravos de ferro, apresentando a face seccionada para colocação dos olhos de vidro encaixados em orifícios da face e afixa-
dos com cera de abelha. A mão direita é afixada ao braço por encaixe.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, da metade do século XVIII, de fatura erudita apresentando-se ao
gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e movimentada, no pane-
jamento em dobras exageradas de pano, na expressão carregada de sentimento das figuras humanas, na abundância de florões,
evolução de nuvens e no tratamento pictórico que, apesar das sobressequentes camadas de repinturas, se apresenta (segundo
prospecções realizadas) esmerado, acrescido com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica e o douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

“Inicialmente a Virgem do Bom Sucesso era invocada para proporcionar aos seus devotos uma ‘boa morte’”... “com essa
finalidade foi iniciada em Portugal, no séc. XVI, uma irmandade, cuja protetora era Nossa Senhora do Bom Sucesso dos Ago-
nizantes.” Essa devoção “por volta de 1637, veio para o Rio de Janeiro com o padre Miguel Costa, devoto da Senhora do Bom
Sucesso.” No final do século XVII, “o padre Faria, muito devoto de N. S. do Bom Sucesso, tomou parte em uma das primeiras
bandeiras de desbravamento nos sertões dos Cataguás (Minas Gerais era antigamente conhecida como ‘Campo dos Cataguás’),
levou uma imagem da Santa em sua ousada expedição e descobriu grande jazida de ouro. Devido ao estupendo êxito da ‘ban-
deira’ do padre Faria, a Senhora do Bom Sucesso passou a ser invocada também como Protetora dos bons terrenos.”
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo.
DADOS HISTÓRICOS

“A construção da primeira Igreja no sertão das Piranhas, no lugar conhecido como Arraial do Pinhancó – onde hoje se encon-
tra a cidade de Pombal – teve sua construção iniciada nos primórdios do século XVIII, conforme Carta Régia de 13 de janeiro de
1701. Essa primitiva igreja foi demolida.”
“A construção da segunda Igreja, próximo do lugar da primeira, foi erguida com o nome de Nossa Senhora do Bom Sucesso,
que depois passou à denominação de Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a data da sua fundação é 24 de fevereiro de 1721.”
“Hoje, a Igreja é um marco histórico do primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de restaura-
ção e de maiores cuidados.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 95 a 99.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
OBSERVAÇÕES

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana.”... “Essas imagens, de boa qualidade, possivelmente são datadas
do século XVIII e XIX. A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da
Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do Es-
tado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 100] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0036b


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário MENINO DE N. S. DO BOM SUCESSO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / Sentado à mão esquerda de N.
Possivelmente, metade do século XVIII.
S. do Bom Sucesso.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.22 PROFUNDIDADE: 0.8 PESO(g):

LARGURA: 0.14 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura humana masculina infantil em madeira dourada e


policromada com a pele bege rosada e aspecto formal adiposo
apresentando-se nu e sentado, em posição frontal e voltado
ligeiramente para direita.
Cabeça apresentando cabelos ondeados, volumosos e
dourados com trunfa acima da cabeça. Rosto apresentando
testa curta, sobrancelhas longas, castanhas e encurvadas;
olhos azuis, bochechas volumosas, nariz curto; orelhas
parcialmente cobertas pelos cabelos; lábios pequenos e
vermelhos, queixo arredondado e pescoço em dobras.
Corpo movimentado com braços flexionados para os
lados e para frente; mão direita em posição de bênção e mão
esquerda semi fechada; pernas flexionadas com a esquerda
mais elevada apresentando o pé na altura do joelho direito.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL x ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL x TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 101]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira policromada em estado de conservação regular apresentando pequenas áreas de descolamentos
e perdas na camada pictórica e na camada dourada; arranhões; repintura sobre a têmpera original na carnação, lábios e
sobrancelhas; aplicação de purpurina (que se encontra oxidada) sobre a camada dourada (cabelos) e sujidade generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenção inadequada de verniz sobre sua totalidade. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.22m X 0.0.14m X 0.8m e apresentando em sua
estratigrafia as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola; pintura (provavelmente
têmpera) sobreposta por outra camada de têmpera apresentando-se nas cores bege rosado (carnação), marrom (sobrancelhas)
e vermelho ((lábios), É composta por único bloco de madeira.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, da metade do século XVIII, de fatura erudita apresentando-se
ao gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e movimentada, na
expressão carregada de sentimento e no tratamento em têmpera policrômica e douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Nossa Senhora com o Menino abrange a maioria das invocações. As mais antigas mostram Nossa Senhora sentada, tendo
no seu colo o Menino ou Nossa Senhora em pé, com o Menino geralmente no seu braço esquerdo.
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo.
Já o Menino traz a mão direita com os dois dedos erguidos e os demais recolhidos sendo este um gesto de Bênção; a mão
esquerda apresenta-se em posição de segurar algo. Conforme os atributos que a Virgem e o Menino trazem em suas mãos, varia
a devoção. Neste caso, trata-se da representação de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

DADOS HISTÓRICOS

“Inicialmente a Virgem do Bom Sucesso era invocada para proporcionar aos seus devotos uma ‘boa morte’”... “com essa
finalidade foi iniciada em Portugal, no séc. XVI, uma irmandade, cuja protetora era Nossa Senhora do Bom Sucesso dos
Agonizantes.” Essa devoção “por volta de 1637, veio para o Rio de Janeiro com o padre Miguel Costa, devoto da Senhora
do Bom Sucesso.” No final do século XVII, “o padre Faria, muito devoto de N. S. do Bom Sucesso, tomou parte em uma das
primeiras bandeiras de desbravamento nos sertões dos Cataguás (Minas Gerais era antigamente conhecida como ‘Campo dos
Cataguás’), levou uma imagem da Santa em sua ousada expedição e descobriu grande jazida de ouro. Devido ao estupendo êxito
da ‘bandeira’ do padre Faria, a Senhora do Bom Sucesso passou a ser invocada também como Protetora dos bons terrenos.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 95 a 99.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.

OBSERVAÇÕES

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana.”... “Essas imagens, de boa qualidade, possivelmente são datadas
do século XVIII e XIX. A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da
Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 102] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0037a


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela mor / Nicho central do Altar mor
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.92 PROFUNDIDADE: 0.24 PESO(g):

LARGURA: 0.40 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Composição escultórica contendo as figuras de mulher


sobre peanha e base e criança. Mulher jovem e de pé em
posição frontal, com pele rosada, trajando veste acinturada
comprida e de cor creme e dourada, parcialmente coberta por
manto azul com o avesso vermelho decorado nos dois lados
com barras e florões dourados; criança com pele rosada nua,
em posição frontal, sentada em um pano na mão esquerda da
mulher; peanha azul decorada frontalmente com três rostos
infantis alados, encimando base oitavada cinzenta.
Mulher com a cabeça levemente pendida para o alto e
para direita; cabelos castanhos partidos ao meio e descendo
em ondas sobre os ombros para trás; sobrancelhas marrons,
finas e longas, levemente arqueadas; olhos azuis claros;
orelhas cobertas parcialmente; nariz curto lábios pequenos e
vermelhos expressando suave sorriso; braço direito flexionado
para o lado com mão parcialmente fechada; braço esquerdo
flexionado com mão espalmada sob o pano onde a criança
FOTOS:
está sentada; pés cobertos. Veste em dobras de pano com
gola dourada ressaltada e mangas compridas; manto cobrindo
OPERADOR: DATA:
ombro e braço esquerdo, envolvendo o quadril e repuxado do
TOMBAMENTO lado esquerdo.
PROTEÇÃO LEGAL Criança com cabelos ondeados castanhos, sobrancelhas
longas, olhos azuis, bochechas volumosas, lábios vermelhos,
braços flexionados para os lados, mão direita em posição de
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
bênção, pernas flexionadas com a esquerda mais elevada.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Peanha arredondada e em evolução de nuvens com três
rostos perfilados de modo equidistante, sendo o rosto da direita
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA voltado para esquerda e os outros voltados para direita; cada
BOA X RAZOÁVEL RUIM rosto com pele bege rosada, cabelos castanhos ondeados,
olhos azuis, bochechas volumosas, nariz curto, boca vermelha
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
e pequena, pescoço adiposo, asas douradas.
EXCELENTE BOM REGULAR

x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 103]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em mau estado de conservação apresentando descolamentos e perdas pontuais da camada dourada e policromada,
abrasões, arranhões, rachadura estrutural atingindo parte do corpo, repinturas sobre a têmpera original em todas as áreas (base,
peanha, carnação, lábios, cabelos, sobrancelhas e veste), purpurina oxidada aplicada sobre a camada dourada, perdas de
suporte, descolamento e queda da camada pictórica e sujidade generalizada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenção inadequada como repinturas sobre a pintura


* Não há referência.
original e aplicação de purpurina.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.92m X 0.40m X 0.24m e apresentando em sua estratigrafia
as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em diversas
áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de ouro e
purpurina, em outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e sobreposta por tinta
industrializada apresentando-se nas cores bege rosado (carnação), marrom (sobrancelhas), azul (manto), vermelho (avesso do
manto e lábios), tom cinzento (base) creme (vestido). É composta por dez partes de madeira justapostas, coladas e pregadas
com cravos de ferro. Mão direita encaixada.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, na segunda metade do século XVIII, de fatura erudita
apresentando-se ao gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e
movimentada, no panejamento em dobras exageradas de pano, na expressão carregada de sentimento das figuras humanas, na
abundância de florões, evolução de nuvens e no tratamento pictórico que, apesar das sobressequentes camadas de repinturas
apresenta-se (segundo prospecções realizadas) esmerado, acrescido com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica
e o douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Imagem Sacra representando Nossa Senhora do Rosário. “Maria se apresenta geralmente com o divino Filho e segurando
um rosário. Como a maioria das efígies da Senhora do Rosário obedecem ao estilo barroco, suas vestimentas possuem
panejamentos ondulantes e com ornamentos dourados. Algumas imagens representam a Virgem Maria dando o rosário a São
Domingos.”
“No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários e logo se espalhou; principalmente entre os pretos
escravos que nele encontraram as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria”... “Não somente os pretos eram
devotos da Virgem do Rosário, mas também os pardos e os brancos que construíram várias igrejas em seu louvor.”
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo,
no caso, o rosário que não se encontra presente.
DADOS HISTÓRICOS

“Nos nichos, que ficam acima da banqueta do altar, no meio uma Imagem de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da igreja,
também com várias repinturas, que possivelmente teria uma policromia de boa qualidade, a qual se encontra precisando de
restauro, tem características barrocas.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. J. Pessoa, Edit. Universitária / UFPB, 1994, p.30.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES

“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
A Igreja do Rosário foi tombada com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, de03/04/2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 104] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0037b


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário MENINO DE N. S. DO ROSÁRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / Sentado à mão esquerda de N. Possivelmente, segunda metade do século
S. do Rosário XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.23 PROFUNDIDADE: 0.12 PESO(g):

LARGURA: 0.17 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura humana masculina infantil em madeira policromada


com a pele bege rosada e aspecto formal adiposo. Apresenta-
se despido e sentado, em posição frontal.
Cabeça apresentando cabelos ondeados, volumosos e
marrons com trunfa acima da cabeça. Rosto apresentando
testa comprida, sobrancelhas curtas e arqueadas castanhas;
olhos castanhos claros, bochechas volumosas, nariz curto;
orelhas cobertas totalmente pelos cabelos; lábios pequenos e
vermelhos, queixo arredondado e pescoço largo.
Corpo movimentado com braços flexionados para os
lados e para frente; mão direita em posição de bênção e mão
esquerda semifechada; pequeno volume entre as pernas
simulando órgão genital; pernas flexionadas com a esquerda
mais elevada apresentando o pé na altura da perna direita.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA X RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 105]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada em estado de conservação regular apresentando pequenas áreas de descolamentos e perdas
na camada pictórica; arranhões; repintura sobre a têmpera original nos lábios, sobrancelhas, olhos e cabelo, oxidação do verniz
aplicado sobre a carnação e sujidade generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenção inadequada de aplicação de verniz em sua


* Não há referência.
totalidade.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada e policromada medindo 0.23m X 0.17m X 0.12m e apresentando em sua estratigrafia as
camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso-cola, sobreposta por pintura marrom e, em outras
áreas, pintura (provavelmente têmpera) sobreposta por outra camada de têmpera apresentando-se nas cores bege rosado
(carnação), marrom (sobrancelhas) e vermelho ((lábios). É composta por três blocos de madeira afixador por cola animal e
cravos de ferro.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, da metade do século XVIII, de fatura erudita apresentando-se
ao gosto barroco, assim caracterizado pelo tratamento escultórico esmerado e com volumetria adensada e movimentada, na
expressão carregada de sentimento e no tratamento em têmpera policrômica e douramento.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Nossa Senhora com o Menino abrange a maioria das invocações. As mais antigas mostram Nossa Senhora sentada, tendo
no seu colo o Menino ou Nossa Senhora em pé, com o Menino geralmente no seu braço esquerdo.
Nesta imagem, Nossa Senhora apresenta a mão esquerda segurando o Menino e a mão direita em posição de segurar algo.
Já o Menino traz a mão direita com os dois dedos erguidos e os demais recolhidos sendo este um gesto de Bênção; a mão
esquerda apresenta-se em posição de segurar algo. Conforme os atributos que a Virgem e o Menino trazem em suas mãos, varia
a devoção. Neste caso, trata-se da representação de Nossa Senhora do Rosário.

DADOS HISTÓRICOS

“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. J. Pessoa, Edit. Universitária / UFPB, 1994, p.30.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.

OBSERVAÇÕES

A Igreja do Rosário foi tombada com o seu cruzeiro, pelo IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, de03/04/2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 106] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0038


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário NOSSA SENHORA DAS DORES -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela mor / Nicho esquerdo do Altar mor
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.00 PROFUNDIDADE: 0.22 PESO(g):

LARGURA: 0.47 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura feminina jovem, de cor bege rosada, de pé em


posição frontal trajando veste acinturada comprida preta e
dourada parcialmente coberta por manto preto e dourado com
o avesso verde azulado e dourado. Traz a cabeça ornada por
resplendor prateado e decorado com estrela de oito pontas e
a mão direita voltada para um coração estilizado e relevado
vermelho, disposto sobre o peito esquerdo e espetado por
sete espadas prateadas. Encontra-se de pé sobre uma base
retangular marmorizada em tons beges e vermelhos, com
volume lateral acinturado e em frisos que se avolumam para
as extremidades superior e inferior.
Cabeça levemente inclinada para frente e para esquerda
parcialmente coberta por véu sob um manto; face redonda
apresentando testa parcialmente coberta, sobrancelhas
planas e marrons alteadas e inclinadas para baixo e para
os lados; olhos castanhos; orelhas cobertas; nariz curto e
pouco volumoso; boca pequena com lábios vermelhos; queixo
proeminente, pescoço largo e curto; expressão de angústia.
Veste em dobras de pano verticais, com gola alta e mangas
FOTOS:
compridas, decorada com florões dourados e com barras
OPERADOR: DATA: douradas nos punhos, gola e saia; manto cobrindo parcialmente
a cabeça e os braços e totalmente as costas, descendo até os
TOMBAMENTO
pés e cobrindo parte da base no lado esquerdo; véu envolvendo
PROTEÇÃO LEGAL
o rosto, pescoço, ombros e descendo cruzado sobre os seios
pelo lado direito da cintura.
Corpo levemente arqueado para a direita; braço direito
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
flexionado com mão tocando o coração estilizado; braço
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO esquerdo flexionado com mão semiaberta e na altura da cintura;
perna direita reta e perna esquerda suavemente flexionada; pé
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA direito totalmente coberto e pé esquerdo parcialmente coberto
BOA X RAZOÁVEL RUIM pelo vestido.
Base retangular com frente abaulada nas cores
ESTADO DE CONSERVAÇÃO marmorizadas bege e vermelho com lateral em cinco frisos
EXCELENTE BOM X REGULAR escalonados, sendo o terceiro mais estreito que os demais.
Quinas arredondadas.
MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 107]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação apresentando descolamentos e perdas
pontuais da camada dourada e policromada, arranhões, fissura em parte da testa até a altura do olho direito, perda total do
dedo indicador da mão direita, repinturas em áreas localizadas (base, carnação, lábios e sobrancelhas) e sujidade generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenções inadequadas de repinturas sobre a pintura


* Não há referência.
original.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 1.00m X 0.47m X 0.22m e apresentando em sua estratigrafia
as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em diversas
áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de ouro e, em
outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e apresentando-se nas cores bege
rosado (carnação), marrom (sobrancelhas), verde azulado (avesso do manto), vermelho (coração e lábios), tom bege e vermelho
(base) e preto (manto, vestido e véu). É composta por três partes de madeira justapostas, coladas e pregadas com cravos de
ferro, apresentando a face seccionada para colocação dos olhos de vidro encaixados em orifícios da face e afixados com cera
de abelha.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, na segunda metade do século XVIII, de fatura erudita
apresentando-se ao gosto barroco, caracterizado no tratamento escultórico sinuoso (cabeça inclinada para a esquerda, corpo
encurvado para a direita e joelho esquerdo flexionado), na volumetria adensada e movimentada, no panejamento em dobras
exageradas de pano, na expressão carregada de angústia (que se traduz pelas sobrancelhas alteadas e inclinadas para baixo
e para os lados e, também, pelas mãos tensas), na base marmoreada em frisos movimentados e parte lateral acinturada e no
tratamento pictórico esmerado com florões tratados com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica e o douramento.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Imagem sacra representando Nossa Senhora das Dores. “A Virgem Maria está de pé, com a fisionomia angustiada, vestida
geralmente de roxo e envolvida por um manto que lhe cobre a cabeça e vai até os pés. Tem o peito atravessado por uma espada
ou sete punhais, uma das mãos apertando o coração e a outra estendida em sinal de desolação. Aparece também com um lenço
de renda na mão, porém nesses casos é uma adaptação da Senhora das Angústias ao orago de ‘Das Dores’, mais recente.”
Essa imagem apresenta a expressão de angústia e a mão apertando o coração exposto espetado por sete espadas.

DADOS HISTÓRICOS

“No lado do Evangelho, encontramos a imagem de Nossa Senhora das Dores, bastante interessante, pois a mesma tem a
mão esquerda em posição de estar com um lenço para enxugar as lágrimas. Não é muito comum esta posição em escultura,
usado geralmente em imagem de roca, ou seja, imagem de roupas de tecido.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, p. 194.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. J. Pessoa, Edit. Universitária / UFPB, 1994, p.30.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.

OBSERVAÇÕES

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 108] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0039


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SANT’ANNA MESTRA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela Mor / Nicho direito do Altar Mor
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.72 PROFUNDIDADE: 0.34 PESO(g):

LARGURA: 0.43 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Composição escultórica representada por duas figuras


femininas com a pele rosada, adulta e criança, postadas uma
ao lado da outra, sendo a figura adulta sentada em cadeira de
espaldar alto e a figura infantil de pé, à sua esquerda, voltada
para um livro aberto disposto ao colo da figura adulta que
aponta em direção à página. Base geometrizada.
Figura feminina adulta robusta sentada em posição
frontal com a cabeça parcialmente coberta por véu curto
azul e dourado, levemente inclinada e voltada para esquerda
apresentando cabelos, sobrancelhas e olhos castanhos, nariz
curto, boca pequena e vermelha. Traje composto por vestido
longo com mangas longas, vermelho e dourado, sobreposto
nas costas e lados por manto azul e dourado. O braço direito
encontra-se flexionado para esquerda com o dedo indicador
apontando para a página branca do livro aberto com a capa
vermelha sobre o joelho esquerdo. Pés parcialmente cobertos
pelo vestido, calçados com sapatos pretos, e dispostos sobre
FOTOS:
a base cor de vinho e retangular com quinas recortadas e
encurvadas para dentro.
OPERADOR: DATA:
Cadeira cor de vinho com espaldar alto e recortado com
TOMBAMENTO contornos em volutas douradas e com coroamento arqueado
PROTEÇÃO LEGAL decorado por concheamento e figuras fitomórficas douradas.
Figura feminina infantil de pé em posição frontal com
cabeça levemente inclinada para direita e olhar voltado para
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
o livro; cabelos, sobrancelhas e olhos castanhos, nariz curto,
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO boca pequena e vermelha; mão direita dirigida para o livro e
mão esquerda segurando o livro; vestido e manto vermelho
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA e azul com florões e barra dourados, com mangas longas,
BOA X RAZOÁVEL RUIM comprido, cobrindo os pés.
Base retangular cor de vinho com quinas recortadas e
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
encurvadas para dentro.
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 109]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação apresentando descolamentos e perdas
pontuais da camada dourada e policromada, perda total da mão esquerda, perda de parte de um dedo da figura adulta, perda
de parte de todos os dedos da mão direita da figura infantil, repinturas em áreas localizadas (base, carnação, cadeira, cabelos,
lábios, sobrancelhas e livro) e sujidade generalizada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenções inadequadas de repinturas sobre a pintura


* Não há referência.
original.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada, dourada e policromada medindo 0.72m X 0.43m X 0.34m e apresentando em sua estratigrafia
as camadas sobrepostas de madeira, preparação fina e esbranquiçada em gesso cola com marcação de punções em diversas
áreas do panejamento, bolo em argila avermelhada, folha de ouro, laca avermelhada em algumas áreas da folha de ouro e, em
outras áreas, pintura (provavelmente têmpera) riscada com grafismos em algumas áreas e apresentando-se nas cores bege
rosado (carnação), marrom (cabelos, sobrancelhas e sapatos), azul escuro (manto da mulher e olhos da criança), vermelho
escuro (manto da criança, cadeira, base e capa do livro), vermelho (lábios), castanho claro (olhos da mulher) e branco amarelado
(páginas do livro). É composta por seis partes de madeira justapostas, coladas e pregadas com cravos de ferro, apresentando
as faces seccionadas para colocação dos olhos de vidro encaixados em orifícios da face e afixados com cera de abelha. Há
aplicação de camada total de verniz brilhoso.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura de autoria desconhecida e datada, provavelmente, na segunda metade do século XVIII, de fatura erudita
apresentando-se ao gosto barroco, caracterizado no tratamento escultórico pela volumetria adensada e movimentada das figuras
humanas e do panejamento, da concha e volutas relevadas e recortes encurvados das quinas da base e, no tratamento pictórico
esmerado com florões tratados com punções e grafismos ornando a têmpera policrômica e o douramento.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

“A segunda santa mais cultuada no Brasil colônia é Anna, mãe da Virgem Maria. A mãe de Cristo sempre acompanha
Sant’Anna nos três tipos iconográficos: Santas Mães, Sant’Anna Guia e, sobretudo, Sant’Anna Mestra. A mãe da Virgem Maria
é representada sobre o altar-mor.”... “Na arte barroca, a iconografia de Sant’Anna evoca mais à educação de Maria do que sua
concepção e genealogia, aqui Maria é sempre menina, mesmo quando representada como uma mulher em miniatura. Ela já tem
idade para aprender questões religiosas e morais”... “O livro que Anna carrega é seu atributo essencial.”... “Em termos estilísticos
e cronológicos, os espaldares das cadeiras de Sant’Anna indicam que as obras podem pertencer ao período do reinado de dom
João V (1706-1750) ou de dom José I (1750-1777).” _In SOUZA, Maria Beatriz de Mello e, no texto: Mãe, mestra e guia: uma
análise da iconografia de Sant’Anna.
DADOS HISTÓRICOS

“No nicho do lado da epístola, encontramos uma imagem de Santana Mestra, escultura barroca, com policromia original, em
têmpera e folhas de ouro, dando à imagem um requintado grafito e desenhos florais, de autor anônimo do século XVIII.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 11.
MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária / UFPB,
1994, p.30.
OBSERVAÇÕES

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 110] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0040


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SÃO DOMINGOS -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela Mor / consolo esquerdo do Altar Mor
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.70 PROFUNDIDADE: 0.20 PESO(g):

LARGURA: 0.36 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura masculina jovem com pele bege rosada, imberbe,


em posição frontal, trajando túnica comprida e escapulário,
sobreposta por gola larga sob uma capa que desce pelos
ombros, costas e lados até os pés; segura um livro fechado
com a mão esquerda. Apresenta-se de pé sobre base
geometrizada.
Cabeça com face voltada para frente apresentando
cabelos castanhos, curtos, levemente ondeados; testa curta;
bochechas rosadas salientes; sobrancelhas marrons finas
e arqueadas; olhos amendoados castanhos; nariz aquilino;
orelhas descobertas; boca pequena semiaberta e em suave
sorriso mostrando os dentes superiores frontais; lábios
vermelhos; queixo adiposo. Pescoço semicoberto.
Corpo apresentando braço direito flexionado para o lado e
suavemente para cima com mão semifechada; braço esquerdo
flexionado com mão na altura do quadril, segurando um livro
com capa vermelha e paginação dourada, que se dispõe
FOTOS:
inclinado e apoiado na cintura; perna direita imóvel e perna
esquerda com joelho flexionado para o lado.
OPERADOR: DATA:
Traje decorado com florões, barras e grafismos dourados
TOMBAMENTO composto por túnica longa marfim sobreposta na frente por
PROTEÇÃO LEGAL escapulário bege e dourado, ambos encimados por gola preta
que cobre o peito e os braços, mangas compridas em dobras
de pano. A gola é encimada por capa preta com ombreiras
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
em “V” para baixo com ponta abotoada em um colarinho que
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO envolve o pescoço; desce pelas costas, pelo lado direito em
dobras, pelo lado esquerdo, em ondas e cobre parcialmente a
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA parte posterior da base.
BOA X RAZOÁVEL RUIM Pés afastados calçando sapatos pretos e dourados,
parcialmente cobertos pela veste e dispostos sobre a base.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Base oitavada em tons verdes com veios vermelhos.
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 111]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação, apresentando pequenas perdas e
descolamentos da camada dourada e policromada, ressecamento da camada pictórica, impregnações de resíduos ambientais,
acúmulo de poeira e excrementos de insetos.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Aparentemente não apresenta intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira, medindo 0.70m X 0.36m X 0.20m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca e fina em gesso cola, bolo avermelhado (panejamento e bordas das páginas), folha de ouro
(panejamento e bordas das páginas) e camada pictórica (provavelmente têmpera) bege rosada (carnação), marrom (cabelos, e
sobrancelhas), bege (veste e escapulário), vermelho (boca, capa do livro e veios da base), preto (capa com capuz e sapatos),
verde (base). Apresenta face seccionada para colocação dos olhos de vidro e mão direita encaixada.
A camada dourada, em barras e florões, é decorada por punções, tracejamentos e vermiculuras. Base geometrizada e
marmorizada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura em madeira dourada e policromada de autoria desconhecida e datada, possivelmente, da segunda metade do
século XVIII, executada ao gosto erudito e com elementos representativos do estilo barroco, caracterizados nesta obra pelo
esmerado tratamento escultórico e pictórico, com movimentação e decoração elaborada apresentando florões dourados com
punções, tracejamentos e vermiculuras.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura em madeira dourada e policromada representando São Domingos de Gusmão (1170 - 1221). “Nobre espanhol,
contemporâneo de São Francisco de Assis, fundou a Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, dedicando-se, como devoto, à
Virgem e à divulgação do Santo Rosário. São Domingos é considerado o maior promotor da reforma eclesiástica do século XIII.
É representado com túnica e escapulário branco (cor da pureza) e capa preta (cor da penitência), entre os atributos que ostenta
encontram-se, o livro fechado na mão esquerda e a Cruz de Lorena na outra mão”.
A imagem encontra-se sem a Cruz de Lorena.
DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 75.
OBSERVAÇÕES

“No cartelão ao lado do evangelho, sobre uma mísula, está a imagem de um santo com roupagem dominicana, faltando-lhe o
atributo da mão direita, dificultando a identificação”... “representa São Gonçalo ou São Domingos.” MORAIS, José Augusto de.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, pp.33 e 34.
São Domingos “rezava em sua cela quando apareceu-lhe a Virgem Maria sobre uma nuvem luminosa e ensinou-lhe um
método de oração garantindo-lhe que daria resultados maravilhosos. Assim surgiu a devoção ao Rosário.” MEGALE, Nilza
Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, p. 429.
Sendo São Domingos o precursor e divulgador da devoção ao Rosário, não há dúvida de que a imagem que se encontra no
altar mor da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Pombal trata-se da imagem de São Domingos.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 112] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0041


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SÃO BENTO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela Mor / consolo direito do Altar Mor
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.65 PROFUNDIDADE: 0.18 PESO(g):

LARGURA: 0.28 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura masculina jovem com calvície acentuada, pele


bege rosada, imberbe, em posição frontal. Veste túnica preta
e dourada comprida, com mangas longas e largas sobrepondo
mangas longas estreitas, com gola partida na frente que se
transforma em capucho nas costas. Apresenta-se de pé sobre
base geometrizada.
Cabeça com face voltada para frente apresentando cabelos
castanhos, curtos, levemente ondeados, com tufo frontal e
tonsura na parte posterior; testa comprida; bochechas rosadas
salientes; sobrancelhas marrons finas e arqueadas; olhos
amendoados castanhos; nariz aquilino; orelhas descobertas;
boca pequena, lábios vermelhos; queixo adiposo. Pescoço
semicoberto.
Corpo apresentando braço direito flexionado para o lado e
suavemente para cima com mão semifechada elevada; braço
esquerdo flexionado com mão semifechada voltada para o
lado, elevada, na altura da cintura; perna direita imóvel e perna
FOTOS:
esquerda com joelho flexionado para o lado. Pés afastados e
voltados para os lados.
OPERADOR: DATA:
Traje decorado com florões, barras e grafismos dourados
TOMBAMENTO composto por túnica longa com gola alta com recorte frontal
PROTEÇÃO LEGAL em “V” invertido, mangas compridas em dobras de pano e
larga, com pontas descendo até abaixo dos joelhos e saia
em dobras, cobrindo parcialmente a parte posterior da base
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
e mostrando as pontas dos sapatos pretos decorados por
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO pequenos caracóis douradas.
Base em cor salmão, vermelho e marrom, com formato
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA oitavado e trapezoidal, com os lados em recortes encurvados
BOA X RAZOÁVEL RUIM para dentro, larga para baixo e estreita para cima, jaspeada.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 113]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em estado regular de conservação, apresentando quatro dos cinco dedos
da mão direita, emendados e impregnados com excesso de cola, perdas e descolamentos da camada dourada e policromada,
formação de craquelês e ressecamento da camada pictórica, impregnações de resíduos ambientais, acúmulo de poeira e
excrementos de insetos.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Aparentemente não apresenta intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira, medindo 0.70m X 0.32m X 0.25m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca e fina em gesso-cola (marcada por punções em áreas do panejamento e da parte superior da
base), bolo avermelhado (áreas douradas do panejamento: florões e barras e parte superior da base), folha de ouro (panejamento
e parte superior da base) e camada pictórica (provavelmente têmpera) bege rosada (carnação), marrom (cabelos, sobrancelhas
e veios da base), preto (veste), vermelho (boca e veios da base) e salmão (fundo da base). Apresenta face seccionada para
colocação dos olhos de vidro e mãos afixadas. A camada dourada, nas barras e florões do panejamento é decorada por punções,
tracejamentos e vermiculuras e, na parte superior da base, por punções constituindo desenho fitomórfico. Base com formato
oitavado e trapezoidal, com os lados em recortes encurvados para dentro, larga para baixo, e estreita para cima, jaspeada e
encimada por placa dourada recortada.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura em madeira dourada e policromada de autoria desconhecida e datada, possivelmente, da segunda metade do
século XVIII, executada ao gosto erudito e com elementos representativos do estilo barroco, caracterizados nesta obra pelo
esmerado tratamento escultórico e pictórico, com movimentação e decoração elaborada apresentando florões dourados com
punções, tracejamentos e vermiculuras.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura em madeira dourada e policromada representando São Bento “Italiano, de nobre linhagem, abade e fundador da
Ordem que leva o seu nome e que tanta glória tem dado à Igreja. Morreu em 543 na Abadia de Montecasino. Veste o hábito de
sua Ordem com escapulário, capucho e cogula, tudo de cor negra. Geralmente imberbe e com larga tonsura monacal. Atributos:
báculo abacial e o livro das regras da Ordem Beneditina.”
São Bento é irmão gêmeo de Santa Escolástica e “quarenta dias após ver a alma da irmã voar ao céu em forma de pomba,
comunicou a alguns discípulos o dia da sua morte. Seis dias antes fez abrir o túmulo, depois, com violenta febre, no dia 21 março
depois de ter recebido a Eucaristia, enquanto rezava em pé, entregou o seu espírito a Deus entre os braços dos seus discípulos.
O seu corpo foi colocado perto daquele da irmã, no sepulcro que tinha feito preparar debaixo do altar de S. João Batista.”
DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
ROIG, PBRO. Juan Ferrando. Iconografia de lós Santos, Ediciones Omega. S. A, Casanova / Barcelona, p. 59.
OBSERVAÇÕES

“No cartelão ao lado da epístola, encontramos também sobre uma mísula uma imagem de proporções pequenas de um São
Bento, faltando-lhes os atributos. Imagem em madeira com fino entalhe e boa policromia, movimento barroco possivelmente
do final do século XVIII.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora
Universitária,/UFPB, 1994, p.35.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 114] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0042


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SÃO BENEDITO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Banqueta do retábulo colateral direito Possivelmente, metade do século XIX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.52 PROFUNDIDADE: 0.18 PESO(g):

LARGURA: 0.18 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura masculina jovem e de cor preta, imberbe, em posição


frontal, trajando veste longa marrom e dourada sobreposta por
capa da mesma cor; traz, à frente da cintura, rosas vermelhas
envoltas em pano verde, abaixo da cintura atada com cordão
branco e dourado. Encontra-se de pé sobre base redonda
e marmorizada em tons avermelhados encimando peanha
triangular com as três quinas em volutas relevadas em tons
marmóreos vermelhos e, os lados, com volume trapezoidal
verde sob o óvulo verde.
Cabeça apresentando face redonda dirigida para frente;
cabelos curtos encaracolados e pretos com calvície circular no
alto da cabeça; testa larga e curta; sobrancelhas arqueadas
pretas; olhos pretos dirigidos para frente; orelhas descobertas;
nariz curto e pouco volumoso; boca pequena com lábios cheios.
Veste com mangas longas e em duas saias sobrepostas,
sendo que a de cima se encontra erguida e presa sob a mão
esquerda, em dobras de pano. Capa com e gola erguida e
FOTOS: capuz em descanso sobre as costas, e partida ao centro de
onde saem as duas partes que cobrem os ombros, braços,
OPERADOR: DATA:
lados e costas, descendo até os joelhos formando volume no
TOMBAMENTO lado direito.
PROTEÇÃO LEGAL Corpo ereto apresentando braço direito flexionado com
antebraço e mão faltando; braço esquerdo flexionado com
antebraço voltado para frente e mão semifechada segurando
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
parte da veste, cordão em duas voltas na cintura e pendente
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO pelo lado esquerdo; pano verde semi circular disposto
horizontalmente abaixo da cintura; pernas retas e paralelas
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
com pés parcialmente cobertos pela veste, calçando sandálias
BOA X RAZOÁVEL RUIM marrons e dispostos sobre a base.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Base redonda em tons marmóreos avermelhados sobre
peanha triangular com quinas em volutas avermelhadas sobre
EXCELENTE BOM REGULAR pés e lados decorados por figura trapezoidal verde sob óvulo
x MAU PÉSSIMO verde.

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 115]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em mau estado de conservação apresentando a camada pictórica original
sobreposta, totalmente, por repintura. Repintura apresentando pequenas perdas, aderência de excrementos de insetos, acúmulo
de poeira, presença de traças e as áreas douradas sobrepostas por purpurina oxidada. Há perda do antebraço e mão esquerda
e, possivelmente, perda do Menino.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há presença de intervenções técnicas inadequadas de


* Não há referência.
sobreposição de pinturas e purpurina.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira dourada e policromada, medindo 0.52m X 0.18m X 0.18m, apresentando estratigrafia composta pelas
camadas sobrepostas de madeira, preparação branca em gesso cola, bolo avermelhado (barras e áreas salpicadas da veste e
áreas pontuais do atributo), folha de ouro (nas áreas com bolo avermelhado), purpurina (nas áreas com aplicação de folha de
ouro) e pintura (provavelmente têmpera) preto (carnação, cabelos e sobrancelhas), marrom (panejamento e sandálias), branco
(olhos e cordão), verde (pano), vermelho (rosas, base e peanha), marrom (base e peanha) e verde claro (ornatos na peanha). As
camadas em têmpera encontram-se sobrepostas por pintura da mesma cor com tinta. É composto pela junção de cinco partes de
madeira afixadas, através de cola e de cravos. A figura humana é afixada em base geometrizada que se encontra apoiada sobre
uma peanha com dimensões e feitura desproporcional ao conjunto.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura em madeira dourada e policromada, de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século
XIX, de fatura semierudita e com características próprias da transição entre o período rococó e o estilo neoclássico, assim
caracterizado pela tendência à verticalidade, gestualidade contida, panejamento com sulcos profundos, porém retos (dispostos
de modo vertical e enviesados) e em volumes de pano (sem, no entanto apresentar desenvoltura), olhar planimétrico, rigidez
no tratamento escultórico e pouco rebuscamento no tratamento pictórico. Estranhamente ostenta uma peanha que não parece
pertencer-lhe por apresentar feitura, dimensões e tratamento escultórico e pictórico incompatíveis com a escultura.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura em madeira dourada e policromada representando São Benedito “Chamado ‘o negro’ e ‘o mouro’. Filho de escravos
africanos, na sua juventude foi pastor e camponês. Mais tarde torna-se monge franciscano, homem de oração sublime e de
bondade extraordinária. Veste o hábito marrom dos franciscanos, cingido com o cordão. É patrono dos negros escravos da
América do Sul.”
“Frei Benedito de Palermo, como era conhecido, morreu no ano de 1589, foi beatificado em 1763 e canonizado em 1807.
No Brasil a devoção ao bem-aventurado Frei Benedito, chegou em 1686 na Bahia, com a ereção canônica da Irmandade dos
Homens Pretos.”
DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
ROIG, PBRO. Juan Ferrando. Iconografia de lós Santos, Ediciones Omega. S. A, Casanova / Barcelona, pp. 59 e 60.
OBSERVAÇÕES

“A outra imagem, dedicada ao retábulo em menor escala é um São Benedito, santo franciscano da Ordem 2ª, de cor negra,
protetor dos escravos na América do Sul.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João
Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, p.37.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 116] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0043


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SÃO MIGUEL ARCANJO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Banqueta do retábulo colateral Possivelmente, segunda metade do século
esquerdo XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.88 PROFUNDIDADE: 0.25 PESO(g):

LARGURA: 0.75 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura masculina alada, jovem, imberbe e de pé em


posição frontal trajando elmo, botas longas com bico cortado
e veste acinturada com saiote, coberta, nas costas, por manto
em dobras de pano apresentando pele bege rosada, cabelos
compridos, braço direito erguido, braço esquerdo segurando
balança, pernas afastadas, pés sobre peanha em evolução
de nuvens encimando uma base trapezoidal com quinas
recortadas.
Cabeça encimada por elmo, levemente voltada para cima e
para direita apresentando cabelos castanhos em ondas sobre
os ombros, sobrancelhas arqueadas, olhos castanhos, olhar
direcionado para a mão direita, orelhas totalmente cobertas,
nariz aquilino, boca avermelhada com lábios fechados,
pescoço largo.
Veste composta por blusa e saia azul escuro e dourada
com mangas em dobras de pano, na altura do cotovelo,
cintura na altura do quadril e saia pregueada e curta; manto
FOTOS:
vermelho com florões e barras douradas, partindo dos ombros
e descendo, em dobras movimentadas com volume do lado
OPERADOR: DATA:
direito, pelas costas até aos pés; botas longas, avinhadas e
TOMBAMENTO douradas com dedos descobertos.
PROTEÇÃO LEGAL Corpo apresentando asas dispostas na altura das
espáduas, abertas, vermelhas e douradas por dentro e por fora;
braço direito erguido com mão semifechada; braço esquerdo
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
flexionado para esquerda com antebraço na altura da cintura
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO e mão segurando balança dourada; pernas afastadas com
joelhos à mostra; perna esquerda à frente da direita; pés sobre
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA a peanha.
BOA X RAZOÁVEL RUIM Peanha esférica, amarela e dourada, decorada por
evolução de nuvens.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Base em marmorizados branco e verde sobre fundo preto.
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU X PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 117]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Imagem de São Miguel Arcanjo em péssimo estado de conservação apresentando carbonização em parte lateral esquerda
da cabeça e várias partes do corpo; perda de parte de quatro dedos da mão esquerda; partes quebradas e emendadas com
fita adesiva nas costas; partes quebradas nos braços e coladas com massa epossídica; partes quebradas e desprendidas nas
asas unidas com pregos e chapas de metal; queimaduras atingindo a base, peanha, pé direito e costas; formação de craquelês
e ressecamento das camadas dourada e policromada proveniente da proximidade de temperatura elevada; desprendimentos e
perdas pontuais de suporte; descolamentos e quedas da camada dourada e da camada pictórica e repinturas em grandes áreas.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Apresenta intervenções técnicas inadequadas. * Sem referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Imagem de São Miguel Arcanjo em madeira talhada, medindo 0.88m X 0.75m X 0.25m, apresentando sobre a madeira
estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas de preparação esbranquiçada em gesso cola, aplicação de folha de ouro em
faixas, esgrafitados e punções (panejamento, botas, asas, peanha e base); pintura em têmpera nas cores predominantes de
bege rosado (carnação), vermelho (panejamento, asas, botas, boca), marrom (cabelos e sobrancelhas), preto, verde e branco
(base) e amarelo (peanha); e repintura cor de rosa (avesso do panejamento) e vermelha (panejamento e asas). Apresenta
face seccionada para colocação dos olhos de vidro que são encaixados em duas cavidades paralelas na face, com reforço em
cera-resina e asas afixadas através de parafusos nas espáduas. A peanha é encaixada na base através de tarugo de madeira
encaixado em orifício.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Imagem de São Miguel Arcanjo de autoria desconhecida e datada possivelmente na segunda metade do século XVIII,
em estilo barroco e ao gosto erudito, aqui caracterizado pelo tratamento escultórico primoroso e sinuoso (cabeça levemente
voltada para direita e perna esquerda voltada para esquerda) com gestualidade dramática, panejamento esvoaçante e asas e
nuvens movimentadas e pelo tratamento pictórico vermelho carmim com barras, esgrafitados, punções e detalhes dourados e
marmorização em tons vermelhos na base, próprios do barroco.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

São Miguel Arcanjo, “príncipe celeste e defensor do bem. No Apocalipse (12,7), Miguel e seus anjos lutam e vencem o
dragão. Em Daniel (10-13, 21), Miguel é o anjo justiceiro que é também citado por Judas (1, 9)”.
“É representado como jovem alado, geralmente sobre nuvens, vestindo armadura romana, capacete com plumagem e manto
vermelho, que o caracteriza como guerreiro. Seus atributos são uma lança, uma espada, o estandarte com a inscrição latina ‘Qui
ut Deo’ ou ‘Aquele como Deus’, o demônio aos seus pés e a balança simbolizando a justiça divina”.
A Imagem em questão apresenta como atributos, a balança e a peanha em evolução de nuvens. Há perda do estandarte que
deveria estar sustentado pela mão direita elevada.
DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, SÉRIE: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 19.
OBSERVAÇÕES

“Miguel Arcanjo, o príncipe dos anjos, vencedor de Lúcifer, protetor da Igreja e invocado nas tentações e na hora da morte. No
primeiro período gótico, vestia túnica larga e atada na cintura. Durante o século XIV, começam a vestir-lhe traje de guerreiro, com
armadura da época, pouco depois ostenta a couraça de cruzado. Desde o renascimento, se prefere a indumentária de general
romano.” (Traduzido do livro Iconografía de los santos, de Juan Ferrando Roig. Pbro. Ediciones Omega S. A., Barcelona, 1950,
p. 200.).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 118] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0044


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SÃO SEBASTIÃO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Nave / Banqueta do retábulo colateral direito
XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.95 PROFUNDIDADE: 0.29 PESO(g):

LARGURA: 0.40 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura masculina de cor rosada, jovem, imberbe e seminu,


em posição frontal, apoiado a um tronco verde, apresentando-
se de pé sobre base verde sobrepondo base dourada.
Cabeça ligeiramente voltada para o alto e para esquerda
apresentando cabelos pretos, ondulados e longos descendo
sobre os ombros pelas costas; olhos miúdos e castanhos;
sobrancelhas pretas, pequenas e arqueadas; nariz aquilino;
orelhas descobertas; boca vermelha com lábios fechados e
pequenos. Pescoço largo e curto.
Corpo robusto levemente inclinado para a esquerda
apresentando o braço direito flexionado para o alto com pulso
apoiado a uma ramificação do galho e mão semifechada;
braço esquerdo flexionado para esquerda com pulso apoiado
à ramificação do galho e mão semifechada, quadril envolto em
pano branco e dourado e pernas afastadas com pés descalços
voltados para os lados.
Panejamento branco circundado na parte inferior por faixa
FOTOS:
dourada, atado em nó volumoso do lado direito.
Tronco verde erguido verticalmente sobre a parte superior
OPERADOR: DATA:
e verde da base, apresentando-se disposto às costas da
TOMBAMENTO figura masculina, com quatro ramificações; duas localizadas
PROTEÇÃO LEGAL nas extremidades à direita da figura masculina e, duas, à sua
esquerda.
Base quadrada dourada com parte superior verde
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
circundada por dois recortes escalonados com quinas
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO arredondadas, ligeiro encurvamento alargado para baixo;
quinas decoradas verticalmente por folha frisada com pontas
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA redobradas sobre os quatro pés trapezoidais; parte inferior em
BOA X RAZOÁVEL RUIM quatro recortes de curva e contracurva, sobreposto por volutas
que ladeiam concheamento disposto ao centro.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 119]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura policromada em mau estado de conservação apresentando perdas pontuais na camada dourada e policrômica,
repintura generalizada (com exceção da base dourada), perda e substituição das flechas localizadas em orifícios dispostos nas
figuras de ferimentos, ataque de insetos xilófagos e sujidade caracterizada por impregnações residuais.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Apresenta intervenções técnicas inadequadas. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira talhada, dourada e policromada medindo 0.95m X 0.40 X 0.29m composta por quatorze partes de
madeira sendo cinco na base, cinco no tronco e quatro partes na figura masculina, afixadas com cola animal e cravos de ferro,
apresentando estratigrafia composta por preparação branca e espessa em gesso cola sobreposta por bolo avermelhado (base e
parte inferior do panejamento), folha de ouro sobre o bolo e camada em têmpera bege rosada (carnação), branca (panejamento),
vermelha (boca), marrom (cabelos e sobrancelhas) e verde (tronco e parte superior da base). Toda a pintura em têmpera
encontra-se sobreposta por tinta em tom mais forte que a cor original. O rosto apresenta face seccionada para colocação dos
olhos de vidro nos dois orifícios dispostos paralelamente nesse local.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura em madeira policromada de autoria desconhecida e possivelmente datada na segunda do século XVIII, apresentando
características do estilo barroco caracterizado pela movimentação sinuosa e exagerada do corpo robusto, expressão dramática,
panejamento em dobras de pano e base dourada decorada com volutas e conchas, curvas e contracurvas.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura em madeira policromada representando São Sebastião. “Sebastião era soldado e grande defensor dos cristãos
perseguidos. Segundo se relata, curou vários doentes, entre os quais o prefeito de Roma, Cromácio, que, convertido, libertou
cristãos cativos e renunciou ao cargo. Durante a perseguição do Imperador Diocleciano, Sebastião foi torturado, preso a uma
árvore e trespassado de flechas. Sendo curado por Santa Irene, voltou a defender os cristãos”.
Entre os seus atributos encontramos flechas introduzidas no corpo e o tronco de árvore onde se apresenta apoiado.
DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 110.

OBSERVAÇÕES

“Nas representações do primeiro milênio, São Sebastião vestia traje militar como correspondia a seu cargo, e sempre imberbe.
No período gótico, o vemos com armadura à moda da época. O antigo traje militar dos romanos reaparece no renascimento.
Depois do século XV, os artistas preferem representá-lo nu, jovem e imberbe, com as mãos atadas ao tronco de uma árvore,
como no momento em que foi açoitado.” (Traduzido do livro Iconografía de los santos, de Juan Ferrando Roig. Pbro. Ediciones
Omega S. A., Barcelona, 1950, p. 246.).
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 120] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0045a


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SANTO ANTONIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Banqueta do retábulo colateral direito Possivelmente, metade do século XIX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.43 PROFUNDIDADE: 0.13 PESO(g):

LARGURA: 0.16 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura masculina jovem e de cor bege rosada, imberbe, em


posição frontal, trajando veste longa marrom com cinto branco
e dourado, trazendo livro fechado com capa vermelha à mão
esquerda e sobre o livro uma criança. Encontra-se de pé sobre
base oval com volume frontal levemente à direita e nas cores
marmorizadas de creme, azul e verde.
Cabeça com face redonda direcionada para frente
apresentando cabelos curtos, lisos e castanhos com calvície
circular no alto da cabeça; testa parcialmente coberta pelos
cabelos; sobrancelhas planas e marrons; olhos castanhos
dirigidos para frente; orelhas cobertas parcialmente pelos
cabelos; nariz curto e pouco volumoso; boca pequena com
lábios finos e vermelhos.
Veste longa, marrom, em dobras verticais, com gola
alta e redobrada e mangas compridas, decorada com frisos
dourados nos punhos, barra da gola e da saia. Cintura envolta
por cinto branco e dourado com fivela frontal dourada e cordão
FOTOS:
descendo pelo lado direito apresentando três nós dourados,
equidistantes, terminando em borla.
OPERADOR: DATA:
Corpo ereto apresentando braço direito flexionado com
TOMBAMENTO antebraço voltado para frente e mão semi fechada; braço
PROTEÇÃO LEGAL esquerdo flexionado com antebraço voltado para frente e
mão aberta segurando livro fechado com capa vermelha e
paginação dourada, disposto horizontalmente e com lombada
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
apoiada ao corpo, acima da cintura; perna direita com joelho
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO flexionado e pé voltado para frente e para o lado e, perna
esquerda reta com pé levemente voltado para o lado.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA Pés parcialmente cobertos pela veste, calçando sandálias
BOA X RAZOÁVEL RUIM marrons e dispostos sobre a base.
Base oval em tons marmorizados predominando creme,
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
azul e verde. Há volume arredondado frontal levemente à
EXCELENTE BOM REGULAR esquerda, encimado pelo pé direito da figura humana.
x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 121]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em mau estado de conservação apresentando a camada pictórica original
sobreposta, totalmente, por repintura. Repintura apresentando pequenas perdas, aderência de excrementos de insetos, acúmulo
de poeira, presença de traças e as áreas douradas sobrepostas por purpurina oxidada. Há partes coladas inadequadamente
(parte do cotovelo esquerdo, gola, pé direito e base). Perda parcial dos dedos da mão direita. Há perda dos atributos (Crucifixo
e Imagem do Menino Jesus).
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há presença de intervenções técnicas inadequadas. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira, medindo 0.43m X 0.16m X 0.13m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca em gesso cola, bolo avermelhado (barras da veste e áreas pontuais do cinto), folha de ouro (nas
áreas com bolo avermelhado), purpurina (nas áreas com aplicação de folha de ouro) e pintura (provavelmente têmpera) bege
rosada (carnação), marrom (panejamento, cabelos e sobrancelhas), vermelho (lábios), branco (cordão e base), verde e preto
(base). As camadas em têmpera encontram-se sobrepostas por pintura da mesma cor.
Apresenta-se composto pela junção de sete partes de madeira afixadas, duas delas (parte do braço direito e face) através de
cola e outra parte (mão direita) por encaixe.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura em madeira dourada e policromada, de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século XIX,
ao gosto popular e com características próprias da transição entre o período rococó e o estilo neoclássico, assim caracterizado
pela tendência à verticalidade, gestualidade e sulcos contidos, olhar planimétrico, rigidez no tratamento escultórico e pouco
rebuscamento no tratamento pictórico.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura em madeira dourada e policromada representando Santo Antônio. “Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa (1195
– 1231) chamava-se Fernando. Nasceu em Lisboa, Portugal, e morreu em Pádua, na Itália. Ingressou na Ordem Franciscana
adotando o nome de Antonio, em homenagem a Santo Antão, e destacou-se como pregador e taumaturgo, ainda em vida”.
Santo Antonio é representado geralmente como jovem, trajando o hábito franciscano, com a cintura cingida por cinto com três
nós que representam os votos à pobreza, castidade e obediência. Têm como atributos, um crucifixo na mão direita e o Menino
Jesus, assentado ou em pé, sobre um livro na mão esquerda.
Nesta representação, há perda do Crucifixo.

DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 81.

OBSERVAÇÕES

“Existem três pequenas imagens sobre a banqueta da Capela do Santíssimo Sacramento: Nossa Senhora da Conceição,
Santo Antonio, bastante repintadas, dificultando a leitura, tudo faz crer que ambas as esculturas são de feitura popular: a outra,
um Santo Amaro, esculpido em madeira e possui uma belíssima policromia e douramento.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de
Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, p.39.
Na ocasião, a Imagem de Santo Antonio citada no texto acima, se encontra sobre a banqueta do retábulo colateral direito.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 122] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem sacra PB_IR-2016.0045b


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário MENINO DE SANTO ANTÔNIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem movel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Nave / Retábulo colateral direito / Imagem de
Possivelmente, metade do século XIX.
Santo Antonio
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.11 PROFUNDIDADE: 0.4 PESO(g):

LARGURA: 0.05 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura humana masculina infantil em madeira policromada


com a pele bege rosada e aspecto formal adiposo
apresentando-se nu e sentado, em posição frontal.
Cabeça apresentando cabelos ondeados, volumosos com
trunfa acima da cabeça. Rosto apresentando testa curta,
sobrancelhas longas, castanhas e encurvadas; olhos castanhos
claros, bochechas volumosas, nariz curto; orelhas totalmente
cobertas pelos cabelos; lábios pequenos e vermelhos, queixo
arredondado e pescoço em dobras.
Corpo movimentado com braços cortados na altura dos
ombros; pernas cortadas na altura das coxas sendo que
a perna direita apresenta parte da coxa até início do joelho
desprendido do conjunto.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU x PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 123]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Menino em péssimo estado de conservação apresentando descaracterização oriunda de repintura total, perda total dos dois
braços, perda parcial das duas pernas, perda de suporte e pintura na ponta do nariz, perdas parciais da camada pictórica e
repintura.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há aplicações sobressequentes de pinturas. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira, medindo 0.11m X 0.05m X 0.05m, apresentando estratigrafia composta pelas camadas sobrepostas
de madeira, preparação branca em gesso cola, pintura (provavelmente têmpera) bege rosada (carnação), marrom (cabelos e
sobrancelhas) e vermelho (lábios) sobreposta por camada de pintura da mesma cor.
Apresenta-se composto pela junção de sete partes de madeira afixadas através de cola, sendo que quatro partes encontram-
se desprendidas e perdidas.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Escultura em madeira policromada, de autoria desconhecida e datada, possivelmente, na metade do século XIX, ao gosto
popular e com características próprias da transição entre o período rococó e o estilo neoclássico, assim caracterizado pela
tendência à verticalidade, gestualidade e sulcos contidos, olhar planimétrico e rigidez no tratamento escultórico.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura em madeira policromada representando o Menino Jesus carregado por Santo Antônio. “Santo Antônio de Pádua
ou de Lisboa (1195 – 1231) chamava-se Fernando. Nasceu em Lisboa, Portugal, e morreu em Pádua, na Itália. Ingressou na
Ordem Franciscana adotando o nome de Antonio, em homenagem a Santo Antão, e destacou-se como pregador e taumaturgo,
ainda em vida”.
Santo Antonio é representado geralmente como jovem, trajando o hábito franciscano, com a cintura cingida por cinto com três
nós que representam os votos à pobreza, castidade e obediência. Têm como atributos, um crucifixo na mão direita e o Menino
Jesus, assentado ou em pé, sobre um livro na mão esquerda.

DADOS HISTÓRICOS

“Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal é interessante notar que a imaginária é bastante diversificada. Possui
santos das Ordens Beneditina, Franciscana e Dominicana, o que não é comum em Igrejas dedicadas à Irmandade do Rosário.”
(...) “A justificativa para a diversificação das imagens, diz respeito à herança deixada quando do translado da Imagem de Nossa
Senhora do Bom Sucesso, em 1897, para a nova Igreja Matriz.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, pp. 10 e 11.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 81.

OBSERVAÇÕES

“Existem três pequenas imagens sobre a banqueta da Capela do Santíssimo Sacramento: Nossa Senhora da Conceição,
Santo Antonio, bastante repintadas, dificultando a leitura, tudo faz crer que ambas as esculturas são de feitura popular: a outra,
um Santo Amaro, esculpido em madeira e possui uma belíssima policromia e douramento.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de
Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora Universitária,/UFPB, 1994, p.39.
Na ocasião, a Imagem de Santo Antonio citada no texto acima, se encontra sobre a banqueta do retábulo colateral direito.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 124] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0046


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JESUS CRUCIFICADO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / banqueta do altar mor Possivelmente, metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.01 PROFUNDIDADE: 0.21 PESO(g):

LARGURA: 0.43 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura humana masculina afixada em uma cruz


apresentando-se seminu, em posição frontal, com pele bege
rosada sobreposta, em várias áreas, por escorrimentos
vermelhos; braços abertos em “V” com as mãos entreabertas
e afixadas por cravos de ferro na haste horizontal e os pés
sobrepostos, afixados através de cravo de ferro, na haste
vertical. A cruz, imitando tronco de madeira pintada em cor
marrom com detalhes dourados é decorada, na parte superior,
por placa branca horizontal onde se encontra a inscrição em
cor preta “INRI” e encontra-se fincada em base geometrizada
imitando uma rocha decorada por concha aberta disposta na
parte inferior.
Cabeça pendida para direita, cabelos longos marrons
com mecha cobrindo o ombro direito; sobrancelhas finas e
marrons; olhos fechados; nariz aquilino; boca com lábios finos
e vermelhos; bigodes e barba densos e marrons; queixo fino.
Corpo esguio com ombros vermelhos; tórax ereto; braços
FOTOS:
em “V” com mãos afixadas na haste horizontal da cruz; quadris
cobertos por panejamento dourado atado por nó no lado direito
OPERADOR: DATA:
de onde parte volume de pano ondeado até a altura do joelho;
TOMBAMENTO pernas unidas; joelhos vermelhos flexionados para frente e
PROTEÇÃO LEGAL pés nus, o direito sobre o esquerdo.
Cruz composta por hastes em troncos roliços e marrons
decorados por pontas de lança douradas sendo, dez na haste
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
vertical e quatro na haste horizontal. Os troncos apresentam
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO sulcos enviesados e dispostos aleatoriamente. Haste vertical
com parte inferior longa e superior curta, e haste horizontal
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA curta.
BOA X RAZOÁVEL RUIM Base com concha encavada formando abertura à frente.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

X MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 125]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira dourada e policromada em mau estado de conservação, composta por cruz e figura humana. A cruz e
a base apresentam queimadura e repintura sobre a pintura original, uma das pontas de lança desprendida e virada para o lado
contrário. Figura humana apresentando carnação original coberta por repintura e esta sobreposta por camada de verniz oxidado,
perda parcial de dedos das mãos, partes de dedos colados e impregnados com excesso de cola, perdas e descolamentos da
camada dourada e policromada, impregnações de resíduos ambientais, acúmulo de poeira e excrementos de insetos. Os braços
e as pernas encontram-se quebrados colados de modo desnivelados.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Apresenta intervenção inadequada de pintura excedente


* Sem referência.
(repintura) e de colagem de dedos das mãos.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura composta por cruz e figura humana entalhada dourada e policromada medindo 1.01m X 0.43m X 0.21m.
Figura humana em três partes afixadas de madeira (corpo e braços), com estratigrafia apresentando sobre a madeira,
preparação branca, provavelmente gesso cola; têmpera bege rosada, sobreposta por pintura da mesma cor sob verniz, na
carnação; marrom, nos cabelos, bigodes e barba; vermelho, na boca e escorrimentos; bolo avermelhado sobreposto por folha de
ouro no panejamento. Fixada por três cravos de ferro (dois, nas mãos e um, nos pés sobrepostos).
Cruz em seis partes afixadas de madeira (dois na haste vertical; dois, na haste horizontal; um, na base e um na placa),
apresentando na estratigrafia, sobre a madeira, preparação fina e branca sobreposta por têmpera marrom sob pintura da mesma
cor sob verniz, riscada por sulcos profundos e acrescida por quatro figuras de ponta de lança dourada em metal.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Imagem sacra de fatura erudita, possivelmente, da metade do século XVIII e de autoria desconhecida apresentando elementos
próprios do estilo barroco, como movimentação do corpo, do panejamento em dobras esvoaçantes e ondeadas e da expressão
dramática do corpo e da face. Cruz de fatura semierudita e incompatível com a qualidade escultórica e pictórica da imagem,
apresentando elementos do estilo barroco como sulcos profundos e movimentados e decoração com pontas de lança em metal
e concha aberta na parte frontal da base. A placa contendo a inscrição INRI e disposta na parte superior, com recorte reto e sem
apresentar movimento algum é, provavelmente, uma tosca substituição da placa anterior perdida.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura representando Jesus Cristo Crucificado com os seus atributos. “Nessas representações Cristo aparece envolvido
na cintura por uma faixa amarrada por cordas ou nó do próprio tecido. Os braços estão suspensos e presos à cruz por meio de
cravos. Os pés estão separados ou unidos um sobre o outro por cravos”. “Sobre a cruz, aparece uma placa com as iniciais INRI,
ou Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.

DADOS HISTÓRICOS

“A devoção do povo pelos seus santos fez com que se esculpissem ou modelassem suas imagens, tanto de culto nas igrejas,
como as domésticas.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora
Universitária,/UFPB, 1994, p.35.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia Cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, página 36.

OBSERVAÇÕES

“Existe na igreja, nos seus altares e guardados na sacristia, um total de 12 imagens de madeira policromada com dimensões
variadas.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora
Gráfica Martins, 2008, p. 10.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 126] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem Sacra PB_IR-2016.0047


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário JESUS CRUCIFICADO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia / em Oratório sobre Arcaz Possivelmente, final do século XIX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.88 PROFUNDIDADE: 0.15 PESO(g):

LARGURA: 0.39 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura humana masculina afixada em uma cruz


apresentando-se seminu, em posição frontal, com pele bege
rosada sobreposta, em várias áreas, por escorrimentos
vermelhos; braços abertos horizontalmente em suave “V”
com as mãos entreabertas e afixadas por cravos na haste
horizontal e os pés sobrepostos, afixados por cravo na haste
vertical. A cruz, imitando tronco de madeira pintada em cor
marrom é decorada, na parte superior, por faixa creme vertical
onde se encontra a inscrição em cor preta “INRI” e encontra-
se fincada em base imitando uma rocha piramidal ladeada por
duas rochas de menor proporção em cor acinzentada.
Cabeça pendida para direita, cabelos longos marrons
com mecha cobrindo o ombro direito; sobrancelhas finas e
marrons; olhos semifechados; nariz aquilino; boca entreaberta
com lábios da cor da pele; bigodes e barba densos e marrons.
Corpo esguio com ombros vermelhos; tórax ereto; braços
em suave “V” com mãos afixadas na haste horizontal da cruz;
FOTOS:
quadris cobertos por panejamento branco atado por nó no lado
direito de onde parte volume de pano pregueado e reto até a
OPERADOR: DATA:
altura do joelho; pernas unidas; joelhos vermelhos flexionados
TOMBAMENTO para frente e pés nus, o direito sobre o esquerdo.
PROTEÇÃO LEGAL Cruz composta por hastes retangulares em cor marrom
com pregas enviesadas; a haste vertical tem parte inferior
longa e superior curta, e haste horizontal curta.
FEDERAL x ESTADUAL MUNICIPAL
Faixa creme disposta em toda a parte superior da haste
TOMB. INDIVIDUAL x TOMB. CONJUNTO vertical e em forma de faixa com parte inferior redobrada;
apresentando as letras INRI em cor preta.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA Base imitando rochedo piramidal ladeado por dois rochedos
BOA x RAZOÁVEL RUIM iguais e de menor dimensão.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 127]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura em madeira policromada em estado regular de conservação composta por cruz e figura humana. A cruz apresenta
repintura sobre a pintura original, com formação de craquelês em grandes áreas, descolamentos e perdas. Figura humana
apresentando carnação original coberta por repintura com áreas em descolamentos e perdas, ombros e dedos emendados
apresentando desnivelamentos, impregnações de resíduos ambientais, acúmulo de poeira e excrementos de insetos.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Apresenta intervenção inadequada de pintura excedente


* Sem referência.
(repintura) e de colagem de dedos das mãos.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura composta por cruz e figura humana entalhada dourada e policromada medindo 0.88m X 0.39m X 0.15m.
Figura humana em três partes afixadas de madeira (corpo e braços), com estratigrafia apresentando sobre a madeira,
preparação branca, provavelmente gesso cola; têmpera bege rosada, sobreposta por pintura da mesma cor na carnação;
marrom, nos cabelos, sobrancelhas, bigodes e barba; vermelho, nos escorrimentos; branco no panejamento. Fixada por três
cravos de ferro (dois, nas mãos e um, nos pés sobrepostos).
Cruz em cinco partes afixadas de madeira (um na haste vertical; dois, na haste horizontal; um, na base e um na placa),
apresentando na estratigrafia, sobre a madeira, preparação fina e branca sobreposta por têmpera marrom sob uma pintura da
mesma cor. As hastes, a base e o panejamento são riscados por pregas de pouca profundidade. Base geometrizada.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Imagem sacra, possivelmente, do final do século XIX e de autoria desconhecida apresentando-se ao gosto popular
caracterizado pelas desproporções entre os membros do corpo e movimentação contida do corpo e do panejamento com volume
de pano reto e com pregas rasas e retas. Cruz de fatura popular, compatível com a qualidade escultórica e pictórica da imagem,
apresentando formato de tronco decorado com pregas rasas e base geometrizada decorada com pregas rasas e retas dispostas
em “V” invertido. Placa contendo a inscrição INRI disposta na parte superior da haste.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Escultura representando Jesus Cristo Crucificado com os seus atributos. “Nessas representações Cristo aparece envolvido
na cintura por uma faixa amarrada por cordas ou nó do próprio tecido. Os braços estão suspensos e presos à cruz por meio de
cravos. Os pés estão separados ou unidos um sobre o outro por cravos”. “Sobre a cruz, aparece uma placa com as iniciais INRI,
ou Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.

DADOS HISTÓRICOS

“A devoção do povo pelos seus santos fez com que se esculpissem ou modelassem suas imagens, tanto de culto nas igrejas,
como as domésticas.” MORAIS, José Augusto de. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pombal. João Pessoa, Editora
Universitária,/UFPB, 1994, p.35.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia Cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, página 36.

OBSERVAÇÕES

“Existe na igreja, nos seus altares e guardados na sacristia, um total de 12 imagens de madeira policromada com dimensões
variadas.” ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora
Gráfica Martins, 2008, p. 10.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 128] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Imagem sacra de roca PB_IR-2016.0048


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário NOSSA SENHORA DA SOLEDADE -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Escultura Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Corredor lateral / Oratório
XIX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, policromada e armada. Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.44 PROFUNDIDADE: 0.43 PESO(g):

LARGURA: 0.45 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Figura feminina de vestir com aparência jovem, em posição


frontal e de pé, com pele bege rosada, despida e vestida.
Apresenta-se esbelta, com a cabeça levemente pendida
para esquerda e rosto com testa comprida; sobrancelhas
finas e compridas, levemente arqueadas e marrons; olhos
amendoados castanhos escuros circundados por cor rosada;
nariz aquilino; bochechas rosadas; orelhas pequenas; boca
fechada com lábios pequenos e vermelhos; pescoço alongado,
braços flexionados para frente com mãos entreabertas e
dispostas próximas, ao centro e na altura da cintura. Expressão
de profunda tristeza.
Figura feminina despida apresentando na cabeça pintura
marrom e circular; tórax e braços em cor marrom claro; braços
com articulações nos ombros; antebraços e mãos na cor da
pele; corpo em grade pintada em cor bege composta por
seis ripas dispostas verticalmente de modo equidistantes,
ligeiramente inclinadas alargando-se para baixo e presas
FOTOS:
a duas placas circulares sendo que, uma, menor, dispõe-se
abaixo dos seios e, outra maior, forma uma base encimada,
OPERADOR: DATA:
ao centro, por pedaços de madeira simulando sapatos pretos.
TOMBAMENTO Figura feminina vestida com traje comprido em tecido de
PROTEÇÃO LEGAL seda roxo, com mangas compridas de punhos largos. A veste
encontra-se parcialmente coberta por manto roxo em mesmo
tecido e cor. O manto envolve parcialmente a cabeça que
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
se encontra coberta por peruca confeccionada com cabelos
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO naturais pretos e longos, que descem sobre os ombros. Com a
mão direita segura lenço em tecido de seda roxo.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 129]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Escultura de roca em madeira policromada em estado regular de conservação apresentando substituição total da camada
pictórica por motivo de perda desta camada que foi quase totalmente queimada, perda total de um dos sapatos, não apresenta
ataque de cupins e demais danos.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Há intervenções como pintura substituta da pintura original. * Não há referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Escultura em madeira entalhada, armada (com grade e mecanismos para articulação) e policromada medindo 1.44m X
0.0.45m X 0.43m. É executada em 17 partes de madeira pintada com tinta a óleo industrializada, sendo que as partes das
extremidades recebem pintura sobre camada fina de massa polivinílica nas cores bege rosado (pele da cabeça, rosto, antebraços
e mãos), vermelho (lábios), marrom (figura esférica na cabeça e sobrancelhas) e preto (sapatos); pintura marrom claro (tórax e
braços) e pintura em cor creme (grade). Os braços são unidos aos ombros através de articulações em madeira tipo bolachas. A
grade é composta por seis ripas e, cada ripa apresenta as extremidades encaixadas e pregadas nas placas circulares dispostas
sob o tórax e na base. A base apresenta orifício para encaixe no andor e a face seccionada para colocação dos olhos de vidro
em orifícios vedados com cera de abelha.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Imagem sacra de roca (articulada e gradeada) de autor desconhecido e datada, possivelmente, da 2ª metade do século
XIX. Toda imagem de roca era destinada a sair em procissão, por apresentar pouco peso e teatralidade, o que se confere pela
aparência com o ser humano, através das vestes em tecido e cabelos naturais. De fatura erudita, apresenta-se ao gosto barroco
pela forte expressividade carregada de sentimento transmitido pelos olhos chorosos e mãos contraídas segurando um lenço.
“Com o passar do tempo, a partir de meados do século XIX, a religião e suas expressões foram paulatinamente mudando
de caráter, os exageros dramáticos caíram em desuso, e as imagens de roca começaram a perder sua função, mas ainda são
encontradas em muitos altares de templos coloniais e ocasionalmente ainda saem em procissões, se bem que sem aquela
teatralidade original.” FLEXOR, Maria Helena Ochi. Imagens de Roca e de Vestir na Bahia. Revista OHUN, Ano 2, nº 2. 2005.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Imagem sacra de roca simbolizando Nossa Senhora da Soledade, que é representada “de pé, com o olhar angustiado
e as mãos juntas sobre o peito ou segurando um lenço para enxugar suas lágrimas. Ela está vestida de preto ou de roxo e
tem a cabeça coberta por um longo véu, que vai até os pés. Pelo fato de ser uma invocação muito antiga, suas imagens são
comumente de roca.”
“Juntando dor a dor, ambos ofereceram o mesmo sacrifício: Jesus regando-o com o sangue de suas veias e Maria com o de
seu coração e as lágrimas de seus olhos”. Citação de MEGALE, Nilza Botelho, no livro Invocações da Virgem Maria no Brasil,
Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 455 a 458, sobre a colaboração de Maria na salvação da humanidade. _In SANTA
MARIA, Frei Agostinho de. Santuário Mariano e História das Imagens Milagrosas em Portugal e nas Conquistas. Vols. I a
IX. Portuga, Oficina Antonio Pedroso Galvan, 1710 a 1722.
DADOS HISTÓRICOS

“Imagem de roca, ou santo de roca, é a designação genérica usada para um tipo de imagem que tem como ‘principal’
característica a possibilidade de ser vestida. Ela também é chamada de imagem de vestir, imagem de bastidor ou imagem de
procissão. Essa terminologia não é de todo clara. Sugere-se uma associação com as primeiras vestimentas feitas com tecidos
fabricados com o uso da roca, ou a comparação com um bastidor, em que o tecido é esticado”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 455 a 458.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p.
1252.
SANT’ANNA, Gilka Goulart de; SILVA, Valdete C. P. Imagens barrocas de roca da Bahia. In: Barroco. Ouro Preto: Congresso
do barroco no Brasil, Comitê brasileiro de história da arte/ IEPHAMG,1981. n. 12, p. 115.
OBSERVAÇÕES

“Roca é uma haste, geralmente de madeira, que tem na extremidade um bojo, no qual se enrola o linho, o algodão etc., que
se pretende fiar.” O Novo dicionário da língua portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, no verbete 3, diz que roca é a
“armação de madeira das imagens dos santos.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.
PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 130] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Coroa de Nossa Senhora do Rosário PB_IR-2016.0049


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário COROA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Atributo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / Altar mor / Cabeça da Imagem
Possivelmente, início do séc. XX
de N. S. do Rosário
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze filigranado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.14 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.9


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Coroa em metal de cor bronzeada clara apresentando


decoração fitomórfica padronizada e estilizada, relevada
externamente e lisa internamente. É composta por base
circular em faixa larga disposta horizontalmente, rendilhada,
ligeiramente encurvada e alargada para cima; dos seus
quatro cantos equidistantes partem quatro faixas estreitas,
verticalmente e em curvatura convexa, unindo-se acima,
na área central que é sobreposta por um pináculo cônico e
fitomórfico, com a ponta para o alto, encimado por uma cruz
com a parte central acrescida por um “X”.
A base em faixa larga apresenta decoração que se repete
em suas quatro partes que são delimitadas pela presença das
faixas estreitas verticais. Entre uma faixa estreita e outra, a
faixa larga é encimada, ao centro, por uma cruz fitomórfica.
As faixas estreitas têm as bordas recortadas e são
decoradas por figuras sequenciadas em formato cuneiforme
que são formadas por duas pétalas.
FOTOS:
O pináculo apresenta base em pétalas justapostas, parte
central estriada e parte superior circundada por um anel que é,
OPERADOR: DATA:
ao mesmo tempo, a parte inferior da base da cruz.
TOMBAMENTO Cruz apresentando base cônica com a parte inferior em
PROTEÇÃO LEGAL anel relevado, extremidade das hastes trilobadas e centro com
o cruzamento das hastes encimado por um “X”, sugerindo um
resplendor.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 131]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Coroa em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e um ligeiro desequilíbrio na parte superior (cruz
e pináculo).

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenção técnica -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Coroa construída com partes moldadas e soldadas de bronze filigranado, apresentando decoração fitomórfica padronizada
relevada na área externa e lisa na área interna com dimensões de 0.14m de altura X 0.9m de diâmetro. É composta por base
circular em faixa larga disposta horizontalmente, rendilhada, ligeiramente encurvada e alargada para cima; dos seus quatro
cantos equidistantes partem quatro faixas estreitas, verticalmente e em curvatura convexa, unindo-se acima, na área central que
é sobreposta por um pináculo cônico e fitomórfico, com a ponta para o alto, encimado por uma cruz com a parte central acrescida
por um “X”.
Abaixo, uma faixa lisa vai de um extremo ao outro da base, exibindo, ao centro, um pino para encaixe da coroa na cabeça
da Imagem em madeira.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Coroa de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX. Apresenta-se ao gosto eclético evidenciado
pela presença de elementos padronizados com tendência â formação de ângulos e escalonamentos, próprios do estilo art-deco
e por elementos estriados, com formas orgânicas e trilobadas próprios do último período do estilo barroco.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Coroa de Nossa Senhora do Rosário. “Coroa é símbolo de elevação espiritual, de superação. Símbolo da dignidade, do
poder, da consagração”.
“A Coroação de Maria é o quinto mistério glorioso do Santo Rosário. É o último episódio na vida da Virgem Maria, sendo a
sequência da Assunção - que não era um dogma na Idade Média - ou Dormição. A base bíblica é encontrada em Cânticos 4:8,
Salmos 44:11-12 e Apocalipse 12:1-7. O título de “Rainha do Céu” (ou Regina Coeli) dado a Maria, remonta, no mínimo, ao século
XII.” ( Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Coroa%C3%A7%C3%A3o_de_Maria).
DADOS HISTÓRICOS

“Em 18 de julho de 1895 foi criada, oficialmente, a Irmandade do Rosário, com a função de cuidar e manter a Igreja de Nossa
Senhora do Rosário. Seu primeiro juiz chamava-se Manoel Antonio de Maria Cachoeira. Para receber a autorização eclesiástica,
Manoel Cachoeira se deslocou de Pombal até Olinda a pé, fazendo o percurso de ida e volta sozinho.”
“No primeiro domingo de outubro de1895 ocorreu a primeira festa do Rosário de Pombal, com uma solenidade simples,
sem as festividades profanas. As manifestações religiosas foram conduzidas pelo ato da missa e depois a procissão fazendo os
caminhos das principais ruas da cidade, o Rosário em exposição e a participação dos grupos: Congos e Negros dos Pontões. No
ano de 1959 foi incorporado o Reisado.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROSA, M. Cecília do Amaral de. Dicionário de Símbolos: O Alfabeto da linguagem interior, S. Paulo, Ed. Escala, 2009, p. 45.
MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.
OBSERVAÇÕES

“No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários e logo se espalhou; principalmente entre os pretos
escravos que nele encontraram as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria”... “Não somente os pretos eram
devotos da Virgem do Rosário, mas também os pardos e os brancos que construíram várias igrejas em seu louvor.”
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 132] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Resplendor de Nossa Senhora das Dores PB_IR-2016.0050


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário RESPLENDOR -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Atributo Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / Altar mor / Cabeça da Imagem
de N. S. das Dores Possivelmente, início do séc. XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal prateado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.16 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.22


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Resplendor em metal prateado composto por duas faixas


lisas e encurvadas que se unem nas duas extremidades
formando uma lua crescente com as duas pontas voltadas
para baixo. A faixa externa é maior e mais larga e a interna
menor e mais estreita, ambas cinzeladas com traços verticais
ornados por figuras fitomórficas.
Ao centro do resplendor, um pino disposto verticalmente
encontra-se afixado na faixa interna e, na sua parte superior,
há uma haste flexível encimada por uma figura circular com as
extremidades contornadas por figuras esféricas justapostas;
dessas extremidades partem oito pontas dispostas de modo
divergentes e equidistantes.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 133]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Resplendor em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e perda da ponta de uma das sete pontas.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenção técnica. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Resplendor em metal prateado medindo 0.16m de altura X 0.22m de largura e composto por duas peças soldadas, sendo,
uma faixa lisa com recorte de modo que forma duas faixas unidas em formato do contorno de uma lua crescente disposta
com as duas pontas para baixo. A faixa externa é maior e mais larga e a interna menor e mais estreita, ambas cinzeladas com
traços verticais ornados por figuras fitomórficas. Ao centro da faixa interna, encontra-se afixado um pino disposto verticalmente
e, na sua parte superior, há uma haste flexível encimada por uma figura circular com as extremidades contornadas por figuras
esféricas justapostas; dessas extremidades partem sete pontas dispostas de modo divergentes e equidistantes.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Resplendor de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, sem se enquadrar em um estilo artístico
específico.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Resplendor de Nossa Senhora das Dores, também conhecido como Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora. Relembra as
principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino
Filho.
“Na Teologia, a Auréola (ou Resplendor) é definida como um mérito que se atribui aos santos que estão no Céu, em virtude do
especial grau de santidade, por terem vencido o mundo”. (www.ourladyoffatimachurch.net/ENCICLOPEDIA(A)AUREOLA.pdf ).
Este resplendor ostenta sete pontas representando as sete dores da Virgem Maria, que são: 1- A apresentação de Jesus
no templo e a profecia de Simeão. 2- A fuga para o Egito. 3- A perda do Menino Jesus no Templo. 4- O encontro com Jesus no
caminho do Calvário. 5- Maria fica de pé junto à Cruz de Jesus. 6- Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços. 7- Maria
deposita Jesus no sepulcro.

DADOS HISTÓRICOS

A Imagem de Nossa Senhora das Dores apresenta sobre a cabeça o resplendor. “A Virgem Maria está de pé, com a
fisionomia angustiada, vestida geralmente de roxo e envolvida por um manto que lhe cobre a cabeça e vai até os pés. Tem o peito
atravessado por uma espada ou sete punhais, uma das mãos apertando o coração e a outra estendida em sinal de desolação.
Aparece também com um lenço de renda na mão, porém nesses casos é uma adaptação da Senhora das Angústias ao orago
de ‘Das Dores’, mais recente.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 134] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Resplendor de Santana mestra PB_IR-2016.0051


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário RESPLENDOR -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / Altar mor / Cabeça da Imagem
Possivelmente, início do séc. XIX.
de Santana mestra
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Prata lavrada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.26 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.22


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Resplendor em prata lavrada e em formato de lua crescente


com as duas pontas voltadas para baixo. É composto por uma
parte inferior ressaltada e decorada por figuras fitomórficas
relevadas; circundada externamente por uma parte
intermediária e estriada levemente encurvada para dentro e
para cima que é circundada externamente pela parte superior
em faixas dirigidas para o alto e para os lados. Abaixo da parte
inferior, há um pino disposto verticalmente para encaixe na
escultura.
Parte superior composta por faixas dispostas de modo
equidistante e em tamanhos variados, sendo as faixas das
duas extremidades laterais mais curtas e as faixas da área
central, mais longas. As faixas apresentam a parte central
e longitudinal levemente arqueada; a base mais estreita e o
topo ligeiramente alargado com suave recorte encurvado para
dentro.
Parte intermediária circundada externamente pela parte
FOTOS:
superior e internamente pela parte inferior apresentando as
duas extremidades laterais com volume mais reduzido. É
OPERADOR: DATA:
decorada por estrias relevadas.
TOMBAMENTO Parte inferior em formato de lua crescente com as pontas
PROTEÇÃO LEGAL para baixo e decoração em relevo. É circundada por friso
perolado e decorada por figuras fitomórficas que ladeiam uma
árvore estilizada disposta ao centro.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 135]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Resplendor em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas, desnivelamentos e perdas parciais.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenção técnica. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Resplendor em prata lavrada medindo 0.26m de altura X 0.22m de largura e em formato de lua crescente com as duas pontas
voltadas para baixo. É composto por duas partes sendo uma, o resplendor e a outra um pino disposto abaixo da parte inferior do
resplendor para encaixe na escultura. O resplendor apresenta uma parte inferior ressaltada e decorada por figuras fitomórficas
relevadas; circundada externamente por uma parte intermediária e estriada levemente encurvada para dentro e para cima que é
circundada externamente pela parte superior em faixas dirigidas para o alto e para os lados.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Resplendor de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XIX, apresentando volumetria adensada e
movimentada com decoração rebuscada ao gosto do barroco em sua última fase – o rococó.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Resplendor de Santana mestra, a mãe de Nossa Senhora que, nesta representação ensina a Santíssima Virgem Menina a
ler.
“Na Teologia, a Auréola (ou Resplendor) é definida como um mérito que se atribui aos santos que estão no Céu, em virtude do
especial grau de santidade, por terem vencido o mundo”. (www.ourladyoffatimachurch.net/ENCICLOPEDIA(A)AUREOLA.pdf).
Este resplendor apresenta faixas que simulam raios de luz.

DADOS HISTÓRICOS

“A segunda santa mais cultuada no Brasil colônia é Anna, mãe da Virgem Maria. A mãe de Cristo sempre acompanha
Sant’Anna nos três tipos iconográficos: Santas Mães, Sant’Anna Guia e, sobretudo, Sant’Anna Mestra. A mãe da Virgem Maria
é representada sobre o altar-mor.”... “Na arte barroca, a iconografia de Sant’Anna evoca mais à educação de Maria do que sua
concepção e genealogia, aqui Maria é sempre menina, mesmo quando representada como uma mulher em miniatura. Ela já tem
idade para aprender questões religiosas e morais”... “O livro que Anna carrega é seu atributo essencial.”... “Em termos estilísticos
e cronológicos, os espaldares das cadeiras de Sant’Anna indicam que as obras podem pertencer ao período do reinado de dom
João V (1706-1750) ou de dom José I (1750-1777).” _In SOUZA, Maria Beatriz de Mello e, no texto: Mãe, mestra e guia: uma
análise da iconografia de Sant’Anna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil, Petrópolis. RJ. 7ª edição. Ed. Vozes. 2008, pp. 429 a 435.
ABRANTES, Verneck. Igreja de Nossa Senhora do Rosário, nº 04, Série: Nossa história, nossa gente, Editora Gráfica
Martins, 2008, p. 12.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 136] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Sineta PB_IR-2016.0052


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SINETA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia / armário Possivelmente, início do séc. XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.19 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.10


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Sineta em forma de sino em bronze com badalo e encimada


por cabo roliço ambos, também, em bronze.
Sino circundado por decoração disposta na parte superior,
central e inferior. Na parte superior, por faixa estreita e rugosa
com figuras fitomórficas salteadas e levemente relevadas;
ao centro, por três frisos em baixo relevo dispostos de modo
equidistante e; na parte inferior, por faixa estreita, lisa e plana,
encimada por faixa larga, rugosa e encurvada, com figuras
fitomórficas salteadas e levemente relevadas.
Cabo com a área central e a extremidade superior
circundadas por anel relevado e volumoso.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 137]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sineta em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e processo inicial de oxidação.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenção técnica. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sineta moldada e fundida em bronze medindo 0.19m de altura X 0.10m de diâmetro e em forma de sino com um badalo e
encimado por cabo roliço ambos, também, em bronze. O sino é circundado por decoração disposta na parte superior, central e
inferior. Na parte superior, por faixa estreita e rugosa com figuras fitomórficas salteadas e levemente relevadas; ao centro, por
três frisos em baixo relevo dispostos de modo equidistante e; na parte inferior, por faixa estreita, lisa e plana, encimada por faixa
larga, rugosa e encurvada, com figuras fitomórficas salteadas e levemente relevadas. O cabo tem a área central e a extremidade
superior circundadas por anel relevado e volumoso.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sineta de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, apresentando-se ao gosto neoclássico com
tendência eclética.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Sineta – “campainha com que o ajudante dá os sinais nas funções sacras. Entrou em uso com a elevação maior na Missa,
no XII ou XIII século. O uso é prescrito no Sanctus e nas duas elevações (hóstia, cálice). Tocá-la em outras partes da Missa
(Ofertório, antes da Consagração, Agnus Dei) varia conforme os costumes”.

DADOS HISTÓRICOS

“Durante muitos séculos a Missa foi celebrada em latim. Após o Concílio Vaticano II, na década de 60, passou-se a celebrar
na língua de cada povo, para que as pessoas pudesse acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim, já não assistiam mais
a Missa, mas participavam da mesma, pois passaram a entender os Mistérios Sagrados. Quando a Missa era celebrada em latim,
o padre ficava de costas para o povo. Enquanto isso, algumas pessoas rezavam o terço e outras orações por não compreender
o que era dito. Por isso a campainha era tocada, para assinalar os momentos mais importantes da Missa: o início da oração
eucarística e o da consagração do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Deste modo, as pessoas podiam se
ajoelhar no momento exato do inicio da oração eucarística e saber quando o pão e o vinho começavam a ser consagrados,
acontecendo a Transubstanciação”. (http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/07/25/campainha-transubstanciacao-missa-
significado/)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROWER. Frei Basílio O. F. M. Dicionário Litúrgico. 3ª Edição aumentada, 1947. Editora VOZES Ltda., Petrópolis, RJ, p. 57.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 138] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Sineta PB_IR-2016.0053


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SINETA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia / armário Possivelmente, início do séc. XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado/madeira Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.16 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.8,8


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Sineta em bronze com formato de sino com um badalo, do


mesmo metal, no seu interior e encaixado em cabo roliço de
madeira.
Sino liso encimado por anel roliço relevado. É decorado na
parte inferior por friso ligeiramente relevado ladeado por frisos
em baixo relevo.
Cabo em madeira, encaixado no anel roliço do sino,
apresentando a parte inferior levemente acinturada e a parte
superior volumosa.

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 139]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sineta em estado de conservação regular apresentando mossas esparsas e oxidação generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenção técnica. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sineta em bronze com formato de sino com um badalo, do mesmo metal, em seu interior e encaixado em cabo roliço em
madeira entalhada, medindo 0.16m de altura X 0.8,8m de diâmetro. Sino liso encimado por anel roliço relevado. É decorado na
parte inferior por friso ligeiramente relevado ladeado por frisos em baixo relevo. Cabo em madeira, encaixado no anel roliço do
sino, apresentando a parte inferior levemente acinturada e a parte superior volumosa.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sineta de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, sem ostentar características inerentes a
estilos ou tendências artísticas.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Sineta – “campainha com que o ajudante dá os sinais nas funções sacras. Entrou em uso com a elevação maior na Missa,
no XII ou XIII século. O uso é prescrito no Sanctus e nas duas elevações (hóstia, cálice). Tocá-la em outras partes da Missa
(Ofertório, antes da Consagração, Agnus Dei) varia conforme os costumes”.

DADOS HISTÓRICOS

“Durante muitos séculos a Missa foi celebrada em latim. Após o Concílio Vaticano II, na década de 60, passou-se a celebrar
na língua de cada povo, para que as pessoas pudesse acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim, já não assistiam mais
a Missa, mas participavam da mesma, pois passaram a entender os Mistérios Sagrados. Quando a Missa era celebrada em latim,
o padre ficava de costas para o povo. Enquanto isso, algumas pessoas rezavam o terço e outras orações por não compreender
o que era dito. Por isso a campainha era tocada, para assinalar os momentos mais importantes da Missa: o início da oração
eucarística e o da consagração do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Deste modo, as pessoas podiam se
ajoelhar no momento exato do inicio da oração eucarística e saber quando o pão e o vinho começavam a ser consagrados,
acontecendo a Transubstanciação”. (http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/07/25/campainha-transubstanciacao-missa-
significado/)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROWER. Frei Basílio O. F. M. Dicionário Litúrgico. 3ª Edição aumentada, 1947. Editora VOZES Ltda., Petrópolis, RJ, p. 57.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 140] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Campainha PB_IR-2016.0054


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CAMPAINHA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Sacristia / armário
XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado/metal dourado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

Igreja de N. S. da Conceição - Josué Bezerra

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.15 PROFUNDIDADE: 0.14 PESO(g):

LARGURA: 0.14 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Campainha em bronze e metal dourado com haste em


formato de “I”, apresentando-se com o centro circundado
por um mecanismo contendo três traves equidistantes e
horizontais, de cujas extremidades pendem três bacias lisas
e semiesféricas em posição convexa e, de cada bacia, pende
um badalo. As duas extremidades do “I”, inferior e superior,
se apresentam dilatadas e decoradas. Na extremidade inferior
existe a inscrição em baixo relevo IGREJA DE N. S. DA
CONCEIÇÃO – JOSUÉ BEZERRA.
Extremidade superior em forma ovoide com decoração
rendilhada e rebatida, nos dois lados, apresentando
entrelaçamentos de ramas fitomórficas. É encimada ao centro
por pequeno nódulo da ramificação existente.
Extremidade inferior levemente cônica e encimada por anel
para onde convergem as estrias relevadas que terminam em
lóbulos sobre a base circular.
Haste em “I” apresentando a parte superior chapada e a
FOTOS:
parte inferior roliça, levemente acinturada ao se aproximar da
área central e do anel que encima a extremidade inferior.
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 141]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Campainha em estado de conservação regular apresentando ranhuras.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenção técnica. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Campainha em bronze e metal dourado medindo 0.15m X 0.14m X 0.14m, com haste em formato de “I”, apresentando-se
com o centro circundado por um mecanismo contendo três traves equidistantes e horizontais, de cujas extremidades pendem
três bacias lisas e semiesféricas em posição convexa e, de cada bacia, pende um badalo. As duas extremidades do “I”, inferior
e superior, se apresentam dilatadas e decoradas. Na extremidade inferior existe a inscrição em baixo relevo IGREJA DE N. S.
DA CONCEIÇÃO – JOSUÉ BEZERRA.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sineta de autoria desconhecida e datada possivelmente no início do século XX, apresentando tendências ao estilo art
nouveau, caracterizado pelas formas orgânicas, rendilhadas e isentas de arestas, apresentadas, inerentes ao estilo artístico em
questão.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Campainha ou Sineta – objeto com que “o ajudante dá os sinais nas funções sacras. Entrou em uso com a elevação maior
na Missa, no XII ou XIII século. O uso é prescrito no Sanctus e nas duas elevações (hóstia, cálice). Tocá-la em outras partes da
Missa (Ofertório, antes da Consagração, Agnus Dei) varia conforme os costumes”.

DADOS HISTÓRICOS

“Durante muitos séculos a Missa foi celebrada em latim. Após o Concílio Vaticano II, na década de 60, passou-se a celebrar
na língua de cada povo, para que as pessoas pudesse acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim, já não assistiam mais
a Missa, mas participavam da mesma, pois passaram a entender os Mistérios Sagrados. Quando a Missa era celebrada em latim,
o padre ficava de costas para o povo. Enquanto isso, algumas pessoas rezavam o terço e outras orações por não compreender
o que era dito. Por isso a campainha era tocada, para assinalar os momentos mais importantes da Missa: o início da oração
eucarística e o da consagração do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Deste modo, as pessoas podiam se
ajoelhar no momento exato do inicio da oração eucarística e saber quando o pão e o vinho começavam a ser consagrados,
acontecendo a Transubstanciação”. (http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/07/25/campainha-transubstanciacao-missa-
significado/)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ROWER. Frei Basílio O. F. M. Dicionário Litúrgico. 3ª Edição aumentada, 1947. Editora VOZES Ltda., Petrópolis, RJ, p. 57.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 142] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0055a
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CALDEIRINHA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal dourado com banho niquelado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.20 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.9


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 143]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 144] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0055b
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário HISSOPE -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal dourado com banho niquelado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.3


COMPRIMENTO: 0.22 CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 145]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 146] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0056
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CÁLICE -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal dourado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.15,5 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.10


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 147]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 148] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0057
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PATENA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal dourado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.14


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 149]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 150] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0058
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ÂMBULA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal dourado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.20 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.15


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 151]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 152] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0059
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário NAVETA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.7,5 PROFUNDIDADE: 0.6 PESO(g):

LARGURA: 0.13 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 153]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 154] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal PB_IR-2016.0060
CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PURIFICADOR -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Metal dourado com banho niquelado/vidro Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.13 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.8


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Já perdeu quase toda a camada niquelada

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 155]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 156] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Suporte para vela PB_IR-2016.0061a


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CASTIÇAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.23 PROFUNDIDADE: 0.6 PESO(g):

LARGURA: 0.34 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 157]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 158] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Suporte para vela PB_IR-2016.0061b


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CASTIÇAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.23 PROFUNDIDADE: 0.6 PESO(g):

LARGURA: 0.34 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 159]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 160] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Suporte para vela PB_IR-2016.0062a


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CASTIÇAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela mor / Altar mor / sobre a banqueta
XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.17 PROFUNDIDADE: 0.8 PESO(g):

LARGURA: 0.10 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Castiçal em bronze com decoração fitomórfica. É composto


por duas copas em formato de cálice dispostas sobre as
duas pontas de uma haste em formato de “J” com as pontas
enroladas, sendo, a menor para dentro e a maior para fora.
A parte inferior e encurvada da haste toca a parte central da
base circular, convexa, com borda abaulada e, em seguida,
encurvando para dentro e com a área central levemente
pontiaguda.
Cálice decorado por estrias contíguas em sentido vertical
com a borda circular e arrebitada apresentando a parte interna
oca, Encontra-se disposto sobre um prato circular com borda
em movimento recortado.
Haste com as extremidades laterais contornadas por friso
liso relevado sendo que ao encurvar-se, na parte inferior, o
friso da extremidade lateral externa faz uma ligeira curvatura
para fora. As pontas apresentam enrolamentos em volutas.
Base em gomos que começam estreitos, ao centro, e
FOTOS:
terminam largos na borda.
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 161]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Castiçal em estado de conservação regular apresentando processo inicial de oxidação, desgastes das amarrações; camadas
espessas de restos de cera de vela e sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Castiçal em bronze medindo 0.17m X 0.10m X 0.8m e composto por duas copas em formato de cálice (com a parte interna
oca para a colocação de velas) dispostas encaixadas sobre dois pratos que através de rebite prendem-se às duas pontas de uma
haste em formato de “J” com as pontas enroladas, sendo, a menor para dentro e a maior para fora. A parte inferior e encurvada
da haste é enroscada à parte central da base circular, convexa, com borda abaulada.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Castiçal datado, possivelmente na 1ª metade do século XX, de fatura industrializada apresentando elementos ao gosto do
estilo Art Nouveau caracterizado, neste objeto, pelas suas formas orgânicas valorizando as formas vegetais e também por não
apresentar arestas e geometrização das formas, que, aqui, são encurvadas.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Castiçal para duas velas. As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo
Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, capítulo
25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo. Desde então foi sombra (ou figura) para a
Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o
povo gentio e o povo judeu. O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também
simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
Acendam-se velas — diz Santo Agostinho, em seus sermões — “para Cristo acender, em nossos corações, o fogo de sua
ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”.

DADOS HISTÓRICOS

“Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314”.
“Numa carta de S. Germano de Paris, publicada por D. Martène, lê-se que “o diácono que cantava o Evangelho era
acompanhado de sete acólitos, levando cada um deles um castiçal, para simbolizar os sete dons do Espírito Santo”. Vemos ainda
os dois acólitos da missa solene precederem o diácono, quando este se dirige à estante para o canto solene do Evangelho”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Bíblia Sagrada – Nova tradução na linguagem de hoje, São Paulo/SP, Paulinas Editora, 2005, página 81.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 36.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 162] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Suporte para vela PB_IR-2016.0062b


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CASTIÇAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Possivelmente, segunda metade do século
Capela mor / Altar mor / sobre a banqueta
XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.17 PROFUNDIDADE: 0.8 PESO(g):

LARGURA: 0.10 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Castiçal em bronze com decoração fitomórfica. É composto


por duas copas em formato de cálice dispostas sobre as
duas pontas de uma haste em formato de “J” com as pontas
enroladas, sendo, a menor para dentro e a maior para fora.
A parte inferior e encurvada da haste toca a parte central da
base circular, convexa, com borda abaulada e, em seguida,
encurvando para dentro e com a área central levemente
pontiaguda.
Cálice decorado por estrias contíguas em sentido vertical
com a borda circular e arrebitada apresentando a parte interna
oca, Encontra-se disposto sobre um prato circular com borda
em movimento recortado.
Haste com as extremidades laterais contornadas por friso
liso relevado sendo que ao encurvar-se, na parte inferior, o
friso da extremidade lateral externa faz uma ligeira curvatura
para fora. As pontas apresentam enrolamentos em volutas.
Base em gomos que começam estreitos, ao centro, e
FOTOS:
terminam largos na borda.
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 163]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Castiçal em estado de conservação regular apresentando processo inicial de oxidação, desgastes das amarrações; camadas
espessas de restos de cera de vela e sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Castiçal em bronze medindo 0.17m X 0.10m X 0.8m e composto por duas copas em formato de cálice (com a parte interna
oca para a colocação de velas) dispostas encaixadas sobre dois pratos que através de rebite prendem-se às duas pontas de uma
haste em formato de “J” com as pontas enroladas, sendo, a menor para dentro e a maior para fora. A parte inferior e encurvada
da haste é enroscada à parte central da base circular, convexa, com borda abaulada.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Castiçal datado, possivelmente na 1ª metade do século XX, de fatura industrializada apresentando elementos ao gosto do
estilo Art Nouveau caracterizado, neste objeto, pelas suas formas orgânicas valorizando as formas vegetais e também por não
apresentar arestas e geometrização das formas, que, aqui, são encurvadas.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Castiçal para duas velas. As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo
Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, capítulo
25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo. Desde então foi sombra (ou figura) para a
Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o
povo gentio e o povo judeu. O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também
simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
Acendam-se velas — diz Santo Agostinho, em seus sermões — “para Cristo acender, em nossos corações, o fogo de sua
ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”.

DADOS HISTÓRICOS

“Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314”.
“Numa carta de S. Germano de Paris, publicada por D. Martène, lê-se que “o diácono que cantava o Evangelho era
acompanhado de sete acólitos, levando cada um deles um castiçal, para simbolizar os sete dons do Espírito Santo”. Vemos ainda
os dois acólitos da missa solene precederem o diácono, quando este se dirige à estante para o canto solene do Evangelho”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Bíblia Sagrada – Nova tradução na linguagem de hoje, São Paulo/SP, Paulinas Editora, 2005, página 81.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 36.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 164] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Suporte para livros litúrgicos PB_IR-2016.0063


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário PORTA MISSAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / sobre a mesa de celebração Possivelmente, 1ª metade do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Liga de metal leve dourado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.15 PROFUNDIDADE: 0.28 PESO(g):

LARGURA: 0.28 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Porta missal em bronze apresentando uma parte fixa em


formato quadrado sobre quatro pés em garras e os lados
decorados igualmente por rendilhamento fitomórfico, com um
dos lados encimado por balaustrada e uma parte móvel em
formato de “L” sem decoração e

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 165]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 166] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Lanterna para procissão PB_IR-2016.0064


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário LANTERNA PROCESSIONAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Folhas de flanders Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.95 PROFUNDIDADE: 0.25 PESO(g):

LARGURA: 0.25 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 167]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 168] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Lanterna para procissão PB_IR-2016.0065


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário LANTERNA PROCESSIONAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Ojeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Folhas de flanders Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.85 PROFUNDIDADE: 0.25 PESO(g):

LARGURA: 0.25 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 169]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 170] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Crucifixo para procissão PB_IR-2016.0066


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CRUCIFIXO PROCESSIONAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sem referência
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.44 PROFUNDIDADE: 0.7 PESO(g):

LARGURA: 0.77 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 171]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 172] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Crucifixo para procissão PB_IR-2016.0067


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CRUCIFIXO PROCESSIONAL -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / junto à mesa de celebração Possívelmente, 2ª metade do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

Inscrição atrás da cruz: “I. N. S. do Rosário”.

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 2.10 PROFUNDIDADE: 0.43 PESO(g):

LARGURA: 0.43 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Cruz processional em bronze constituída por cruz com a


imagem do Crucificado encimando uma haste roliça sobre a
base composta por placa circular horizontal sobre cinco pés.
A cruz apresenta um lado liso e o outro lado decorado com
ramos e folhas de trigo e de videira rendilhadas e relevadas e
é totalmente circundada por um friso liso que a distingue das
suas quatro pontas, uma ao final de cada haste.
Cruz apresentando as duas hastes em faixas cruzadas,
vertical e horizontal, sendo que a haste vertical tem a parte
inferior mais comprida. As extremidades, superior e inferior,
das hastes são acrescidas por quatro pontas ligeiramente
losangulares e igualmente decoradas e um friso liso triangular
que se dispõe sobre o rendilhamento, e tem as pontas voltadas
para os lados, na haste horizontal e, para baixo e para cima,
respectivamente, nas partes, inferior e superior, da haste
vertical. O centro do cruzamento das hastes apresenta figura
circular de onde partem raios de modo divergente formando,
FOTOS:
em conjunto, uma figura losangular.
Crucificado esbelto, seminu e em posição frontal com a
OPERADOR: DATA:
cabeça em cabelos compridos, pendida para o lado direito
TOMBAMENTO e disposta ao centro da figura circular no cruzamento das
PROTEÇÃO LEGAL hastes, apresentando os braços estendidos para os lados e
ligeiramente para o alto com as mãos tocando o centro de
cada lado da haste horizontal e os pés juntos sobre volume
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
triangular disposto ao centro da parte inferior da haste vertical.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Veste-se com pano que lhe circunda o quadril, atado por nó do
lado esquerdo e descendo até a altura do joelho.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA Haste roliça e alongada, apresentando a parte superior
BOA x RAZOÁVEL RUIM em gargalo roliço e delgado. Base em placa delgada sobre
cinco pés decorados em quadriculados relevados. Cada pé em
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
forma de “C” com pontas encurvadas para fora.
EXCELENTE x BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 173]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Cruz processional em excelente estado de conservação apresentando pequenas áreas com mossas

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Cruz processional em bronze moldado e fundido medindo 2.10m X 0.43m X 0.43m e composto por uma cruz com a figura
do Crucificado, decorada em relevo e rosqueada no gargalo roliço e delgado que se amolda a uma haste roliça através de
enroscamento formando a parte superior dessa haste que tem a parte inferior solta para se encaixar na base que é composta por
placa delgada e circular encimada por pequena haste roliça para permitir o encaixe e encimando cinco pés idênticos, cada pé
em forma de “C” encurvado e com pontas para fora, dispostos de modo equidistante, com a parte superior parafusada na parte
inferior da placa.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Cruz processional possivelmente datada na 2ª metade do século XX apresentando-se ao gosto do estilo neogótico, assim
caracterizado por apresentar leveza e verticalidade na haste e com cruz apresentando decoração filigranada, profusa e suntuosa
porém tendendo à geometrização e enquadramentos como a figura triangular apontando para cima e para os lados, com a figura
do Crucificado apresentando movimentação intensa e tendência à verticalidade.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

“A cruz processional, ornada de um crucifixo, compõe-se de uma haste e da cruz propriamente dita. Podem separar-se,
pois a parte superior é colocada sobre o altar. Supõe-se que a cruz seja sempre desmontável: para o funeral das criancinhas, o
ritual romano prescreve que se leve a cruz sem a haste, significando a brevidade da vida humana”. (...) “O essencial é que seja
bastante alta para dominar a procissão, guiada por ela: o próprio Cristo abre a marcha. Aquele que a leva, ereta e levantada está
à cabeça da procissão”.
“O metal é preferível a qualquer outro material: ferro e bronze para os dias ordinários, cobre prateado ou dourado para os
dias de festa”.

DADOS HISTÓRICOS

“Além da cruz do altar, doravante fixa, temos a cruz de procissão ou cruz portátil, empregada quando a do altar não pode
servir: procissões, consagração de igrejas, de altares, absolvição nos funerais, etc. Essa cruz portátil é a cruz primitiva, a
verdadeira cruz litúrgica”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção SEI E CREIO: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, páginas 21 e 22.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 174] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Lâmpada acesa permanentemente PB_IR-2016.0068


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário LÂMPADA DO SANTÍSSIMO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela do SS. Sacramento / parede junto ao Possivelmente, segunda metade do século
altar do SS. Sacramento. XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado/vidro jateado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.00 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA: 0.25


DESCRIÇÃO

Lâmpada do Santíssimo pendida da parede e composta


por suporte, três correntes e base com três alças, em bronze;
e tulipa, em vidro jateado, com suporte roliço para lâmpada e
lâmpada, em vidro transparente.
Suporte em formato de sol irradiado de onde pendem de
pontos equidistantes três correntes sustentadas pela parte
superior das três alças postadas equidistantes na base e em
formato de “S’ fitomórfico; a parte inferior da alça é fixa, de
modo equidistante, na borda da base circular que é côncava
e escalonada; centralizada, abaixo por pino e, acima, por
suporte cilíndrico com uma tulipa encimada, ao centro, por
cilindro branco com lâmpada apontando para cima.
Suporte circular com a borda em recortes pontiagudos; em
três pontas distintas há orifício para afixação das correntes.
Correntes idênticas em ramas fitomórficas compostas por
elos vazios alternando partes enroladas e partes em nós.
Alças idênticas em “S” inclinado apresentando a parte
FOTOS:
superior volumosa, ressaltada e redobrada para dentro e a
parte inferior com ponta discreta e levemente encurvada para
OPERADOR: DATA:
fora com a ponta tocando a borda da base.
TOMBAMENTO Base com borda em curvas imitando pétalas de flor, parte
PROTEÇÃO LEGAL externa decorada por figuras fitomórficas relevadas e parte
superior plana e lisa, encimada ao centro por suporte cilíndrico
que é encimado por peça cilíndrica mais larga e aberta para
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
encaixe e enroscamento da tulipa.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO Tulipa fosca com a parte inferior bojuda, a parte central
acinturada e a parte superior abrindo-se em folhas para
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA os lados. Apresenta na parte interna, ao centro, um cilindro
BOA x RAZOÁVEL RUIM branco e alteado que é suporte para a lâmpada em formato de
pingo apontando para o alto.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE x BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 175]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Lâmpada do Santíssimo em bom estado de conservação apresentando o fundo da tulipa chamuscado por fogo e em seu
interior há inúmeras asas de insetos e insetos mortos.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não apresenta intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Lâmpada do Santíssimo pendida da parede onde é chumbada, medindo 1.00m de altura e 0.25m de diâmetro. É composta
por suporte, três correntes e base com três alças, em bronze; e tulipa, em vidro jateado, com suporte roliço para lâmpada e
lâmpada, em vidro transparente.
Suporte em formato de sol irradiado de onde pendem de pontos equidistantes três correntes que são sustentadas pela parte
superior das três alças postadas equidistantes na base e em formato de “S’ fitomórfico; a parte inferior de cada alça é fixa, de
modo equidistante, na borda da base circular que é côncava e escalonada; centralizada, abaixo por pino e, acima, por suporte
cilíndrico com a tulipa encimada, ao centro, por cilindro branco com lâmpada apontando para cima. A base, a tulipa e o cilindro
são munidos de rosca para afixação de uns aos outros e à lâmpada.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Lâmpada do Santíssimo datada, possivelmente na 2ª metade do século XX, acesa através de energia elétrica e de fatura
industrializada apresentando elementos ao gosto do estilo Art Nouveau caracterizado, neste objeto sagrado, pelas formas
orgânicas valorizando as formas vegetais nos ramos enroscados que formam as alças em bronze e na copa sugerindo uma
tulipa em vidro jateado.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Lâmpada do Santíssimo: “Uma lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário nos lembra de uma verdade de fé
fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento”.
“A prescrição que determina ao menos três lâmpadas diante do Santíssimo Sacramento, durante todo o dia, caiu em desuso.
É suficiente uma só. É o culto permanente rendido à Santa Eucaristia, uma guarda de honra sempre vigilante diante Dela, nossa
representante junto ao Salvador, durante o dia e a noite. O verdadeiro lugar dessa lâmpada é à frente do tabernáculo, diante do
altar, suspensa: é preciso que ela seja como um farol, e que sua luz impressione desde longe o olhar dos fiéis”.

DADOS HISTÓRICOS

“Vem de longe, lá do século 13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado. No século
14, o hábito já estava consolidado por todo o mundo. No antigo código de Direito Canônico, prescrevia-se que a matéria que
alimenta a luz do sacrário deveria ser azeite puro de oliva ou cera de abelha. Salientava-se assim o caráter sacrificial da lâmpada
que se consome enquanto ilumina. No atual código, os cânones 938 e 939 dispõem sobre como deve ser o sacrário e o cuidado
que se deve ter com ele. E o cânone 940 prescreve: Diante do tabernáculo em que se conserva a santíssima Eucaristia, brilhe
continuamente uma lâmpada especial, com a que se indique e se reverencie a presença de Cristo”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Artigo do Padre Cido Pereira: Vermelha ao lado do Sacrário http://www.paideamor.com.br/Visita_santissimo/luz_vermelha.


htm.
Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 35.
OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 176] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Receptáculo para hóstias consagradas PB_IR-2016.0069


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SACRÁRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Capela do Santíssimo Sacramento / Banqueta Possivelmente, segunda metade do século
do Altar XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.80 PROFUNDIDADE: 0.45 PESO(g):

LARGURA: 0.65 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Sacrário em madeira pintada em cor branca com adornos


relevados dourados apresentando forma de caixa retangular
disposta verticalmente com abertura para frente. É composta
por área externa e área interna, sendo que a área externa é
composta por parte superior em coroamento arqueado; parte
frontal com porta decorada por hóstia raiada e quinas em
sequência de volutas; partes laterais decorada em ramagens
de flores, parte posterior inferior.
Parte superior em arco acrescido, à frente, por coroamento
elevado e contracurvado, com o seu movimento seguido por
faixa com as bordas contornadas por frisos em meia cana. A
faixa é encimada por elevação branca e arqueada, com as
bordas superiores recortadas pela decoração que é composta
por flor de lis disposta no topo sobre duas volutas que partem
para os lados, cujas pontas se ramificam em duas rosas que
descem enfileiradas para as pontas, onde se erguem dois
pináculos bojudos e em gomos, terminando em botão.
FOTOS:
Parte frontal centralizada por porta ressaltada e retangular
com a área superior contracurvada apresentando fechadura
OPERADOR: DATA:
no lado esquerdo e hóstia ao centro cercada por doze fechos
TOMBAMENTO de raios sendo, seis grandes, nas áreas, superior e inferior, e
PROTEÇÃO LEGAL seis pequenos, nos lados. A porta é cercada por um friso em
meia cana dourado que, nos lados e acima percorre afastado;
a parte superior do friso é encimada por um cordão de figuras
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
vegetais em curva e contracurva que, no topo, se eleva em
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO arco. As quinas são acrescidas por três volutas relevadas e
com as pontas reviradas, enfileiradas e inclinadas para os
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA lados. Entre a primeira e a segunda voluta há uma flor de lis.
BOA x RAZOÁVEL RUIM Partes laterais com centro decorado por cartela fitomórfica
relevada e com as áreas, inferior e superior, contornadas por
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
friso em meia cana. Parte inferior e parte posterior, planas e
EXCELENTE BOM x REGULAR sem decoração. Área interna é revestida por tecido branco.
MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 177]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sacrário em estado de conservação regular após execução dos serviços de estabilização e consolidação do suporte, refixação
e higienização, desinfestação de cupins, reconstituição de partes perdidas e das amarrações. Anteriormente encontrava-se
em mau estado de conservação apresentando desprendimentos de partes; perdas parciais e totais de frisos, queimaduras,
oxidações dos cravos de ferro; impregnações de cal, teias de aranha, acúmulo de poeira, excrementos de insetos e de morcegos;
lacunas provocadas pelo ataque de cupins. Apresenta repinturas na camada dourada e na camada monocromada. A área interna
também se encontra repintada.
RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há referência.
* Há intervenções de repinturas.
** Restauradora Piedade Farias, Marceneiro Miguel Sátiro,
** Intervenção técnica de estabilização, consolidação do
Técnico em restauração Diego Freitas Oliveira e os Auxiliares
suporte, amarrações, desinfestação de cupins, refixação de
em restauração e em marcenaria, Thiago F. Oliveira e Jailson
pintura e douramento e higienização.
Martins.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sacrário construído em vinte e duas partes de madeira talhada dourada e monocromada, afixadas, umas às outras, por cravos
de ferro, pregos e cola, possivelmente, animal. Mede 0.80m X 0.65m X 0.45m e apresenta forma de caixa retangular disposta
verticalmente com abertura para frente. É composta por área externa e área interna, sendo que a área externa é composta por
parte superior em coroamento arqueado; parte frontal com porta decorada por hóstia raiada e quinas em sequência de volutas;
partes laterais decoradas com flores em relevo, parte posterior inferior. A porta abre para fora pelo lado direito onde existe uma
fechadura; o lado esquerdo encontra-se afixado por duas dobradiças.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sacrário de autoria desconhecida e datado possivelmente, em meados do século XVIII, apresentando configuração erudita
e elementos decorativos próprios do estilo rococó – última fase do barroco, caracterizados pela decoração suavizada pela
alternância entre os espaços vazios e os cheios. Apresenta decoração dourada sobre camada monocrômica representando
hóstia raiada, volutas, elementos fitomórficos, frisos e pináculos bojudos, com movimentação e relevos característicos dessa
escola artística.
CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Sacrário utilizado para guarda da hóstia benta durante o sacrifício da missa. A hóstia é, para os católicos, a carne de Jesus,
o Deus vivo: o Santíssimo Sacramento que é a Eucaristia. Jesus instituiu a Eucaristia na sua última ceia, na quinta feira santa.
Nos evangelhos, a Última Ceia foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte e
ressurreição. Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho, Jesus falou aos seus discípulos,
“Façam isso em memória de mim”, (1 Coríntios 11:23–26). Outros diálogos foram gravados nos Evangelhos Sinóticos e no de
São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.
Na última ceia estavam com Jesus os apóstolos: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Simão Pedro, João, Tomé, Tiago maior,
Filipe, Mateus, Judas Jésus, Simão Cananeu e Judas Iscariotes.
DADOS HISTÓRICOS

O Sacrário existe para a guarda do Santíssimo Sacramento: Jesus Eucarístico na hóstia santa. “Aniquilando a sua Glória na
Eucaristia Ele está a nos dizer: “Sede humildes!” Mas o aniquilamento de Jesus é positivo, produz frutos de salvação e dá glória
a Deus. A humildade perfeita é a que devolve todo o bem a Deus, como a Virgem Maria. “Ele fez maravilhas em mim, Santo é o
Seu Nome” (Lc 1,49).
“Todo cuidado é pouco com a dignidade e o respeito que se deve dar ao sacrário, que é o coração de toda igreja, de todo
templo católico. Vem de longe, lá do século 13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

FIGUEIREDO, Padre Antônio Pereira de (tradução). Bíblia Sagrada, Editora Edelbra, RS, 1979, página 893.
BÍBLIA SAGRADA – Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Editora Paulinas, 2010, página 1187.
Artigo do Padre Cido Pereira: Vermelha ao lado do Sacrário http://www.paideamor.com.br/Visita_santissimo/luz_vermelha.htm.
OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 178] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Sino PB_IR-2016.0070


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SINO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Torre sineira / abertura / fachada direita Possivelmente, metade do século XIX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.60 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.56


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Sino em bronze apresentando a parte interna lisa e oca


acrescida por um badalo cilíndrico e a parte externa em
formato levemente trapezoidal e encurvado para fora com a
parte superior em decoração fitomórfica relevada e frisada; a
parte central lisa e decorada por uma cruz com resplendor e
a parte inferior em rebordo frisado. É encimado por uma alça
em formato de coroa por onde se encontra atado ao suporte
em madeira chumbado nas duas paredes do vão aberto na
torre sineira.
Parte superior envolta horizontalmente por três grupos de
dois frisos. Os dois grupos que ficam nas duas extremidades
são ladeados por rendilhamento fitomórfico relevado que tem
as extremidades externas em movimentos consequentes de
vai e vem terminando pontiagudo. Nas extremidades acima, as
pontas são voltadas para cima e nas extremidades abaixo, as
pontas são voltadas para baixo.
Parte central decorada por uma cruz relevada sobre
FOTOS:
acrotério relevado e com extremidades em volutas. A cruz tem
o centro circundado pelo resplendor e as hastes apresentando
OPERADOR: DATA:
as três extremidades superiores em formato trifoleado.
TOMBAMENTO Parte inferior envolta horizontalmente por três grupos, cada
PROTEÇÃO LEGAL grupo com dois frisos.
Badalo em ferro com corpo cilíndrico, parte superior em
forma de âncora, presa, e a parte inferior solta e suspensa,
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
em formato esférico apresentando abaixo volume com orifício.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU X PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 179]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sino em péssimo estado de conservação amarrado por arame a um suporte de madeira que perdeu grande parte. Apresenta
processo avançado de oxidação, perdas acentuadas na borda, rachadura circundando horizontalmente quase toda a parte inferior,
pichações em giz branco, ranhuras, manchas, escorrimentos causados por presença de água, escorrimentos de excrementos de
pombos e de corujas, impregnações de resíduos ambientais e respingos de tinta de parede entre outras sujidades.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sino em bronze fundido medindo 0.60m de altura X 0.56m de diâmetro apresentando a parte interna lisa e oca acrescida
por um badalo cilíndrico e a parte externa em formato levemente trapezoidal e encurvado para fora com a parte superior em
decoração fitomórfica relevada e frisada; a parte central lisa e a parte inferior em rebordo frisado. É encimado por uma alça em
formato de coroa por onde se encontra atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes do vão aberto na torre sineira.
Badalo em ferro com corpo cilíndrico; parte superior em forma de âncora presa a uma argola e parte inferior esférica com
ponta esférica, disposta solta e suspensa.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sino de autoria desconhecida, datado possivelmente na metade do século XIX, decorado com frisos e rendilhamentos
fitomórficos.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

O sino é o “símbolo da reunião entre o céu e a terra. A sonoridade simboliza o poder criador. Simboliza a harmonia cósmica.
Símbolo da voz de Deus. Os sinos da Idade Média exorcizavam os ‘espíritos bons’”.

DADOS HISTÓRICOS

“Parece ter sido os monges os primeiros a se servirem dos sinos. Autores como o Cardeal Bona e o Padre Pascal (1863)
pensam que foi logo em seguida à era de liberdade conquistada pela igreja com o edito de Constantino (313), que se fez apelo
aos sinos para chamar os fiéis para as cerimônias. Atribui-se a introdução dos sinos nas igrejas a São Paulino, bispo de Nola,
perto de Nápoles em Campânia (353 - 431). O bronze que se usava então era o de Campânia, por isso foi dado ao sino o nome
de ‘campanoe’, ‘campana’ em latim”. (...) “São Gregório de Tours (595) foi o primeiro a prescrever o uso dos sinos para anunciar
os ofícios litúrgicos. Sob o reino de Carlos Magno (768 - 814) o uso dos sinos espalhou-se pela Europa inteira”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 69.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 106.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 180] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Sino PB_IR-2016.0071


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SINO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Torre sineira / abertura / fachada esquerda Possivelmente, metade do século XIX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.60 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.50


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Sino em bronze apresentando a parte interna lisa e oca


acrescida por um badalo cilíndrico e a parte externa em formato
levemente trapezoidal e encurvado para fora com a parte
superior decorada por frisos; a parte central lisa decorada por
cruz sobre acrotério e a parte inferior em rebordo decorado
por frisos com borda igualmente decorada. É encimado por
uma alça trifoleada por onde se encontra atado ao suporte em
madeira chumbado nas duas paredes do vão aberto na torre
sineira.
Parte superior envolta horizontalmente por dois grupos de
três frisos.
Parte central lisa decorada em relevo por cruz sobre
acrotério em duas volutas. A cruz tem as extremidades
superiores das hastes terminando de modo pontiagudo.
Parte inferior envolta horizontalmente por três grupos, cada
grupo com dois frisos.
Badalo em ferro com corpo cilíndrico, parte superior
FOTOS:
presa e a parte inferior solta e suspensa, em formato esférico
apresentando abaixo volume com orifício.
OPERADOR: DATA:
Suporte em madeira composto por uma parte grande,
TOMBAMENTO móvel, em formato sinuoso, presa às duas partes pequenas
PROTEÇÃO LEGAL que são fixadas às duas paredes laterais.

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

x MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 181]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sino em mau estado de conservação apresentando oxidação, rachadura em sentido horizontal na parte central, rachadura
em sentido vertical na borda, ranhuras, manchas, perdas na borda, repingos de tinta de parede e de excrementos de pombos
entre outras sujidades.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sino em bronze medindo 0.60m de altura X 0.50 de diâmetro apresentando a parte interna lisa e oca acrescida por um badalo
cilíndrico e a parte externa em formato levemente trapezoidal e encurvado para fora com a parte superior decorada por frisos;
a parte central lisa e a parte inferior em rebordo decorado por frisos com borda igualmente decorada. É encimado por uma alça
em trifoleada por onde se encontra atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes do vão aberto na torre sineira.
Badalo em ferro com corpo cilíndrico e a parte superior em elo preso ao elo do sino e a parte inferior solta e suspensa, em
formato esférico apresentando abaixo volume com orifício. Suporte em madeira composto por uma parte grande, móvel, em
formato sinuoso, presa às duas partes pequenas que são fixadas às duas paredes laterais.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sino de autoria desconhecida, datado possivelmente na metade do século XIX, decorado com frisos ligeiramente abaulados.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

O sino é o “símbolo da reunião entre o céu e a terra. A sonoridade simboliza o poder criador. Simboliza a harmonia cósmica.
Símbolo da voz de Deus. Os sinos da Idade Média exorcizavam os ‘espíritos bons’”.

DADOS HISTÓRICOS

“Parece ter sido os monges os primeiros a se servirem dos sinos. Autores como o Cardeal Bona e o Padre Pascal (1863)
pensam que foi logo em seguida à era de liberdade conquistada pela igreja com o edito de Constantino (313), que se fez apelo
aos sinos para chamar os fiéis para as cerimônias. Atribui-se a introdução dos sinos nas igrejas a São Paulino, bispo de Nola,
perto de Nápoles em Campânia (353 - 431). O bronze que se usava então era o de Campânia, por isso foi dado ao sino o nome
de ‘campanoe’, ‘campana’ em latim”. (...) “São Gregório de Tours (595) foi o primeiro a prescrever o uso dos sinos para anunciar
os ofícios litúrgicos. Sob o reino de Carlos Magno (768 - 814) o uso dos sinos espalhou-se pela Europa inteira”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 69.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 106.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 182] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Sino PB_IR-2016.0072


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário SINO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Objeto litúrgico Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Torre sineira / abertura / fachada frontal Possivelmente, meados do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Bronze fundido e moldado Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.70 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: DIÂMETRO: 0.50


COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

Sino em bronze apresentando a parte interna lisa e oca


acrescida por um badalo cilíndrico e a parte externa em formato
levemente trapezoidal e encurvado para fora, decorado nas
partes, superior, central e inferior e com a borda ligeiramente
encurvada para dentro. É encimado por uma alça em formato
retangular com dois orifícios quadrados por onde se encontra
atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes de
um dos três vãos abertos na torre sineira.
Parte superior decorada por faixa larga texturizada e
levemente fosca com quatro grupos de figuras padronizadas
em alto relevo dispostos nos quatro cantos equidistantes.
Parte central lisa, brilhosa e circundada, ao centro, por três
frisos paralelos em baixo relevo.
Parte inferior com a mesma decoração da parte superior
sendo que a faixa apresenta-se mais larga que a primeira e
contém a inscrição IGREJA N. S. DO ROZÁRIO.
Decoração composta por figura triangular com a ponta para
FOTOS:
cima, possivelmente representando a figura de um acrotério,
encimado por uma cruz; são circundados por figuras salteadas
OPERADOR: DATA:
que lembram botões de rosas.
TOMBAMENTO Badalo em corpo cilíndrico em bronze com a parte superior
PROTEÇÃO LEGAL em elo preso ao elo do sino e a parte inferior em ferro, solta e
suspensa, em formato esférico apresentando abaixo volume
com orifício.
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL
Suporte em madeira composto por uma parte grande,
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO móvel, em formato sinuoso, presa às duas partes pequenas
que são fixadas às duas paredes laterais.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM x REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 183]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Sino em estado de conservação regular apresentando ranhuras, um dos lados completamente coberto por excrementos de
pombos, respingos de tinta de parede e outras sujidades.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há indícios de intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Sino em bronze medindo 0.70m de altura X 0.50 de diâmetro apresentando a parte interna lisa e oca acrescida por um badalo
cilíndrico e a parte externa em formato levemente trapezoidal e encurvado para fora, decorado nas partes, superior, central e
inferior e com a borda ligeiramente encurvada para dentro. É encimado por uma alça em formato retangular com dois orifícios
quadrados por onde se encontra atado ao suporte em madeira chumbado nas duas paredes de um dos três vãos abertos na
torre sineira.
Decoração relevada composta por figura triangular com a ponta para cima, encimado por uma cruz e circundados por figuras
salteadas que lembram botões de rosas. Badalo cilíndrico com a parte superior presa e a parte inferior solta e suspensa, em
formato esférico apresentando abaixo volume com orifício. Suporte em madeira composto por uma parte grande, móvel, em
formato sinuoso, presa às duas partes pequenas que são fixadas às duas paredes laterais.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Sino de autoria desconhecida, datado possivelmente em meados do século XX, decorado com frisos rebaixados e figuras
padronizadas relevadas ao gosto eclético.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

O sino é o “símbolo da reunião entre o céu e a terra. A sonoridade simboliza o poder criador. Simboliza a harmonia cósmica.
Símbolo da voz de Deus. Os sinos da Idade Média exorcizavam os ‘espíritos bons’”.

DADOS HISTÓRICOS

“Parece ter sido os monges os primeiros a se servirem dos sinos. Autores como o Cardeal Bona e o Padre Pascal (1863)
pensam que foi logo em seguida à era de liberdade conquistada pela igreja com o edito de Constantino (313), que se fez apelo
aos sinos para chamar os fiéis para as cerimônias. Atribui-se a introdução dos sinos nas igrejas a São Paulino, bispo de Nola,
perto de Nápoles em Campânia (353 - 431). O bronze que se usava então era o de Campânia, por isso foi dado ao sino o nome
de ‘campanoe’, ‘campana’ em latim”. (...) “São Gregório de Tours (595) foi o primeiro a prescrever o uso dos sinos para anunciar
os ofícios litúrgicos. Sob o reino de Carlos Magno (768 - 814) o uso dos sinos espalhou-se pela Europa inteira”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Enciclopédia do Católico no século XX – Coleção ‘SEI E CREIO’: Vestes e Objetos Litúrgicos. Livraria e Editora Flamboyant,
1959, São Paulo, SP, página 69.
CUNHA, Maria José de Assunção. Iconografia cristã. Editora UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, 1993, p. 106.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 184] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Mesa de apoio PB_IR-2016.0073


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CREDÊNCIA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Capela mor / ao lado do altar Possivelmente, 1ª metade do século XX
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.97 PROFUNDIDADE: 0.75 PESO(g):

LARGURA: 0.90 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 185]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Credência em estado de conservação regular apresentando perda total da gaveta, rachaduras, desprendimentos de partes,
empenamentos, desnivelamentos e ressecamento da pintura espessa com tinta a óleo de brilho intenso.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Pintura e retirada da gaveta. * sem referência.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Mesa de apoio construída artesanalmente em treze partes de madeira encaixadas e pregadas umas às outras, pintada com
tinta industrializada a óleo de cor marrom medindo 0.97m X 0.90m X 0.95m e composta por tampo, partes laterais, gaveta,
elemento decorativo e quattro pernas.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 186] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Cômoda PB_IR-2016.0074


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ARCAZ -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia Possivelmente, 1ª metade do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada e envenizada/metal Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.15 PROFUNDIDADE: 0.90 PESO(g):

LARGURA: 1.98 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 187]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Arcaz em estado de conservação regular apresentando desgastes de bordas, rachaduras, perdas pontuais de partes,
furos, afixação de linguetas para cadeado, afixação de fechaduras, oxidação dos puxadores em metal, tampo sobreposto por
plástico afixado por grampos de metal, as gavetas são afixadas por encaixe, aplicação de verniz espesso e oxidado e sujidade
generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Arcaz em madeira talhada e envernizada em formato retangular medindo 1.15m x 1.98m x 0.90m apresentando, na parte
frontal, três gavetões e um armário com porta única abrindo para direita.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 188] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Oratório PB_IR-2016.0075


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ORATÓRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia / Arcaz Possivelmente, 1ª metade do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.13 PROFUNDIDADE: 0.35 PESO(g):

LARGURA: 0.68 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 189]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Oratório em estado de conservação regular apresentando perda total da cruz, repintura e sujidade generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Oratório em madeira talhada em formato retangular medindo 1.13m x 0.68m x 0.35m com a parte superior arqueada, pintado
em pátina marrom claro apresentando abertura frontal. É composto por quinze partes de madeira coladas e pregadas umas às
outras.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 190] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Oratório PB_IR-2016.0076


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ORATÓRIO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Pavimento térreo / galeria lateral Possivelmente, 1ª metade do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, dourada e policromada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 1.80 PROFUNDIDADE: 0.60 PESO(g):

LARGURA: 0.66 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 191]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Oratório em estado de conservação regular apresentando rachaduras, desnivelamentos, manchas provenientes da presença
de fungos, pichações, escorrimentos de tinta, descolamentos da pintura e sujidade generalizada.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Oratório em madeira talhada em formato retangular medindo 1.80m x 0.66m x 0.60m com a parte superior arqueada, pintado
em cor creme apresentando parte interna com figura figurativa nas cores predominantes de verde, marrom, amarelo, preto e
branco. Apresenta porta frontal em duas bandas circundada por friso dourado com pintura sobreposta esverdeada. Apresenta
fechadura na parte central e ferrolho na parte inferior. A porta esquerda apresenta batedor na extremidade que sobrepõe a porta
direita.
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 192] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Mesa PB_IR-2016.0077


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário MESA -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Pavimento térreo / galeria lateral Possivelmente, 1ª metade do século XX.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira aparelhada e envernizada/metal Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.84 PROFUNDIDADE: 0.87 PESO(g):

LARGURA: 0.39 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 193]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Mesa em estado de conservação regular apresentando rachadura no tampo, verniz oxidado e ressecado, desgastes e
sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Mesa em estado de conservação regular apresentando rachadura no tampo, verniz oxidado e ressecado, desgastes e
sujidade.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 194] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Armário PB_IR-2016.0078


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário CABIDE -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Mobiliário Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário Brasil / PB / Pombal / Igreja
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA de Nossa Senhora do Rosário
Sacristia Possivelmente, 1ª metade do século XVIII.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Madeira talhada, aparelhada e pintada Sem referência
Pombal, PB.
MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS
FOTOGRAFIA

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.55 PROFUNDIDADE: 0.28 PESO(g):

LARGURA: 0.85 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: CIRCUNFERÊNCIA:

DESCRIÇÃO

FOTOS:

OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO
PROTEÇÃO LEGAL

FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL

TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM REGULAR

MAU PÉSSIMO

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 195]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Repositório em estado de conservação regular apresentando perdas pontuais, rachaduras, desgastes, desnivelamentos,
repintura com tinta a óleo marrom sobre a pintura à têmpera azul, perdas parciais de lambrequins, oxidação de pregos e sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Cabide em madeira talhada e pintada em têmpera azul sobreposta por tinta marrom industrializada a óleo, em formato
retangular e composto por treze partes pregadas e coladas que formam um coroamento friso circundante na parte superior, barra
com lambrequins, duas faixas laterais, a parte posterior, a parte roliça móvel e os dois suportes fixos que apoiam a parte móvel
e roliça.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

DADOS HISTÓRICOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

OBSERVAÇÕES

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 196] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Telha grafada PB_IR-2016.0079


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário 1723 ANO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Documento Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Antes, na coberta da Igreja / Hoje,
1723
provisoriamente, na casa paroquial.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Barro cozido moldado Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Telha em barro cozido em cor de terra avermelhada


PROTEÇÃO LEGAL apresentando formato semicilíndrico e uma das extremidades
transversal mais larga.
O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL baixo relevo e em letras manuscritas 1723 ANO.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.8 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: 0.19 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: 0.55 CIRCUNFERÊNCIA:

MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 197]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Telha em estado de conservação regular apresentando esmaecimento da cor, ranhuras, resquícios de absorção de verniz e
sujidade.

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Foi aplicada uma camada de verniz espesso e de brilho


* Sem referência, 2014.
intenso.
** Maria da Piedade Farias, Restauradora do IPHAEP, 2014.
** Houve intervenção técnica para remoção do verniz aplicado

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Telha moldada artesanalmente em barro cozido medindo , em cor de terra avermelhada apresentando formato semicilíndrico
e uma das extremidades transversal mais larga. O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em baixo relevo e em
letras manuscritas 1723 ANO.
O fato de a telha ser assinada aponta para a possibilidade das telhas feitas na mesma demanda e para a finalidade de cobrir
a Igreja do Rosário, ter sido encomendada a uma olaria específica.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Telha de fatura artesanal, de autoria desconhecida e datada possivelmente em 1723.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

A telha com inscrita foi encontrada ainda cobrindo a Igreja do Rosário de Pombal, em área próxima ao Coro, durante obra de
reparos na coberta dessa mesma Igreja. Sendo retirada perde sua função de elemento construtivo para ser documento referente
à época de construção desse monumento.
Documento: “declaração escrita que se reconhece oficialmente como prova de um estado, condição, habilitação, fato ou
acontecimento”; “texto ou qualquer objeto que se colige como prova de autenticidade de um fato e que constitui elemento de
informação”.

DADOS HISTÓRICOS

Verneck Abrantes afirma que “A construção da primeira Igreja no sertão das Piranhas, no lugar conhecido como Arraial do
Pinhancó – onde hoje se encontra a cidade de Pombal – teve sua construção iniciada nos primórdios do século XVIII, conforme
Carta Régia de 13 de janeiro de 1701. Essa primitiva igreja foi demolida”
“A construção da segunda Igreja, próximo do lugar da primeira, foi erguida com o nome de Nossa Senhora do Bom Sucesso,
que depois passou à denominação de Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a data da sua fundação é 24 de fevereiro de
1721.” “Hoje, a Igreja é um marco histórico do primeiro núcleo colonial no sertão da Paraíba, necessitando, com urgência, de
restauração e de maiores cuidados.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

Disponível em: https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=documento+significado. Acessado em abril de 2015.

OBSERVAÇÕES

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 198] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Telha assinada PB_IR-2016.0080


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário ANTONIO DE OLIVEIRA LEDO -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Documento Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Antes, na coberta da Igreja / Hoje,
Possivelmente, 1723
provisoriamente, na casa paroquial.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Barro cozido moldado Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Telha em barro cozido em cor de terra avermelhada


PROTEÇÃO LEGAL apresentando formato semicilíndrico e uma das extremidades
transversal mais larga.
O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL baixo relevo e em letras manuscritas ANTONIO DE OLIVEIRA
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO LEDO.
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.8 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: 0.20 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: 0.55 CIRCUNFERÊNCIA:

MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 199]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Telha em estado de conservação regular apresentando esmaecimento da cor, ranhuras, aspecto pulverulento e sujidade

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Telha moldada artesanalmente em barro cozido moldado artesanalmente medindo , em cor de terra avermelhada apresentando
formato semicilíndrico e uma das extremidades transversal mais larga. O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
baixo relevo e em letras manuscritas ANTONIO DE OLIVEIRA LEDO.
O fato de a telha ser assinada aponta para a possibilidade das telhas feitas na mesma demanda e para a finalidade de cobrir
a Igreja do Rosário, ter sido encomendada a uma olaria específica.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Telha de fatura artesanal, de autoria desconhecida e datada possivelmente em 1723.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Telha com assinatura de Antonio de Oliveira Ledo. “Segundo seu testamento feito em Olinda e seu inventário procedido
no cartório de Pombal, Antonio era natural do Rio São Francisco. Fixou residência no sertão da Paraíba (Rio do Peixe) onde
foi rendeiro da Casa da Torre. Intensificou a criação de gado nas fazendas herdadas nas Piranhas, adquirindo novas terras e
arrendando outras. Adoecendo de moléstia grave, foi residir em Olinda e lá faleceu em 1751”.

DADOS HISTÓRICOS

Verneck Abrantes conta que “Antonio de Oliveira Ledo era o filho mais velho do desbravador dos sertões da Paraíba, Teodósio
de Oliveira Ledo com esposa Isabel Paes, do casal, nasceram mais dois filhos: Francisco e Adriana de Oliveira Ledo. (Francisco
e Adriana nasceram na fazenda Santa Rosa, localizada a seis quilômetros da atual cidade de Boa Vista, sertão do Cariri da
Paraíba)”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

ALMEIDA, Maria do Socorro Farias. Memórias guardadas no Baú de Aninha, João Pessoa, PB, A UNIÃO, 2011, p. 28.

OBSERVAÇÕES

A telha assinada foi encontrada ainda cobrindo a Igreja do Rosário de Pombal, em área próxima ao Coro, durante obra de
reparos na coberta dessa mesma Igreja. Sendo retirada perde sua função de elemento construtivo para ser documento referente
à época de construção desse monumento.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 200] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB


INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados
Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
UF/MUNICÍPIO OBJETO NÚMERO

PB / Pombal Telha assinada PB_IR-2016.0081


CIDADE / LOCALIDADE TÍTULO NÚMERO ANTERIOR

Pombal / Igreja de Nossa Senhora do Rosário MANOEL JÁCOME -


ENDEREÇO SUBCLASSE ORIGEM

Largo do Rosário, s/n, Centro. Documento Sem referência


ACERVO CLASSE PROCEDÊNCIA

Bens Móveis e Integrados da Igreja de Nossa


Bem móvel
Senhora do Rosário
LOCAL NO PRÉDIO ÉPOCA
Brasil / PB / Pombal / Igreja
de Nossa Senhora do Rosário
Antes, na coberta da Igreja / Hoje,
Possivelmente, 1723
provisoriamente, na casa paroquial.
PROPRIETÁRIO AUTORIA MODO DE AQUISIÇÃO

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sem referência Sem referência


RESPONSÁVEL IMEDIATO / ENDEREÇO MATERIAL/TÉCNICA DATA

Pároco da Igreja do Rosário de Pombal / Casa


Paroquial, Rua Cel. João Vieira Carneiro, s/n, Barro cozido moldado Sem referência
Pombal, PB.
FOTOGRAFIA

FOTOS: DESCRIÇÃO
OPERADOR: DATA:

TOMBAMENTO Telha em barro cozido em cor de terra avermelhada


PROTEÇÃO LEGAL apresentando formato semicilíndrico e uma das extremidades
transversal mais larga.
O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
FEDERAL X ESTADUAL MUNICIPAL baixo relevo e em letras manuscritas MANOEL JÁCOME.
TOMB. INDIVIDUAL X TOMB. CONJUNTO

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
BOA x RAZOÁVEL RUIM

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
EXCELENTE BOM X REGULAR

MAU PÉSSIMO

DIMENSÕES (m)
ALTURA: 0.8 PROFUNDIDADE: PESO(g):

LARGURA: 0.19 DIÂMETRO:

COMPRIMENTO: 0.55 CIRCUNFERÊNCIA:

MARCAS / INSCRIÇÕES / LEGENDAS

INBMI – Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados [página - 201]


ANÁLISE HISTÓRICO-ARTÍSTICA
ESPECIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Telha em estado de conservação regular apresentando esmaecimento da cor, ranhuras, aspecto pulverulento e sujidade

RESTAURAÇÕES\INTERVENÇÕES TÉCNICAS RESPONSÁVEIS / DATA

* Não há intervenções técnicas. -

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-CONSTRUTIVAS

Telha moldada artesanalmente em barro cozido moldado artesanalmente medindo , em cor de terra avermelhada apresentando
formato semicilíndrico e uma das extremidades transversal mais larga. O dorso apresenta a inscrição em sentido longitudinal, em
baixo relevo e em letras manuscritas MANOEL JÁCOME.
O fato de a telha ser assinada aponta para a possibilidade das telhas feitas na mesma demanda e para a finalidade de cobrir
a Igreja do Rosário, ter sido encomendada a uma olaria específica.

CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Telha de fatura artesanal, de autoria desconhecida e datada possivelmente em 1723.

CARACTERÍSTICAS ICONOGRÁFICAS / ORNAMENTAIS

Telha assinada por Manoel Jácome que foi pedreiro, mestre de obras e “juiz de Ofício”. “Ao aportarem no Brasil, com os
primeiros colonizadores, os pedreiros trouxeram consigo um conhecimento acumulado durante séculos e transmitido pelos
mestres aos seus aprendizes. Suas técnicas acomodaram-se às realidades materiais, sociais e econômicas de cada região. Da
mesma forma que os carpinteiros e marceneiros, os pedreiros estavam organizados em uma “confraria” desde o século XVII.
Esta instituição seguia o modelo das organizações de ofícios medievais européias, embora adaptada à realidade colonial cheia
de restrições, já que possuía uma vertente religiosa enquanto “irmandade” para subsistir. Os pedreiros, ao se transformarem em
Mestres de Obras, tornavam mais complexas suas funções e se assemelhavam aos arquitetos e engenheiros. Eram capazes
de desenvolverem projetos, administrarem obras e realizarem fiscalizações, medições e diagnósticos construtivos no cargo de
“Juízes de Ofício”.
DADOS HISTÓRICOS

“Manuel Ferreira Jácome foi um arquiteto ativo no Recife, na época do Brasil colônia. Acredita-se que tenha vivido entre 1677
e 1736. Era membro da Irmandade de Nossa Senhora do Livramento dos Pardos do Recife, o que indica que era provavelmente
mulato, tendo sido eleito mordomo desta confraria para o período entre 1736 a 1737. Foi muito respeitado profissionalmente.
Inicialmente pedreiro, foi promovido a mestre de obras e eleito Juiz de ofício de pedreiro, cargo que exerceu entre 1707 e 1729.
Como juiz era chamado para avaliar e realizar medições de obras. Durante sua carreira foi responsável ou corresponsável por
várias obras, incluindo a planta da Igreja de São Pedro dos Clérigos da cidade, uma das grandes obras da arquitetura colonial
do Brasil”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / ARQIVÍSTICAS

PEREIRA, Neilton José. Além das formas, a bem dos rostos: faces mestiças da produção cultural recifense (1701-
1789). Tese de Mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, 2009, p. 69.
Disponível em: http://www.ct.ceci-br.org/ceci/br/pesquisa/estudos/oficios-tradicionais/alvenarias.html. Acessado em abril de
2015.
OBSERVAÇÕES

A telha assinada foi encontrada ainda cobrindo a Igreja do Rosário de Pombal, em área próxima ao Coro, durante obra de
reparos na coberta dessa mesma Igreja. Sendo retirada perde sua função de elemento construtivo para ser documento referente
à época de construção desse monumento.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada, juntamente com o seu cruzeiro, pelo Instituto Histórico e Artístico do
Estado da Paraíba – IPHAEP por Decreto nº 22.914, do Governo Estadual, do dia 03 de abril de 2002.

PREENCHIMENTO TÉCNICO: DATA

Luis Carlos Kehrle, Maria da Piedade Farias e Verneck


Junho a Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016.
Abrantes de Sousa
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

RESPONSÁVEL: IPHAEP / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba

CARGO: Diretor executivo Assinatura

APOIO: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN/PB e Prefeitura Municipal de Pombal

[página - 202] Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Pombal/PB

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