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RESUMO GEOGRAFIA_Matriz

● os ELEMENTOS e os FATORES DO CLIMA


Os elementos do clima são a temperatura, a precipitação, o vento, a insolação, a
nebulosidade, a pressão atmosférica e a humidade atmosférica.
Estes apresentam uma distribuição desigual no mundo devido à influência dos
fatores climáticos que são: latitude, altitude, exposição geográfica das vertentes,
proximidade do mar e correntes marítimas.

● ESTADO de TEMPO e CLIMA


O estado tempo é um estado momentâneo da atmosfera num local específico
enquanto que o clima é a média de variações do tempo ao longo de um período.

A TERRA
● MOVIMENTO de TRANSLAÇÃO e de ROTAÇÃO da TERRA:
O movimento de translação da Terra consiste no que realiza em torno do Sol, com
duração de +/- 1 ano. Origina a sucessão das estações de ano e a desigualdade na
duração dos dias e das noites.
O movimento de rotação da Terra consiste no que realiza em torno de si, com
duração de +/- 1 dia. Origina a sucessão de dias e noites, devido à diferença da
iluminação nas diferentes áreas do planeta.

● MOVIMENTO DIURNO APARENTE do SOL


O movimento diurno aparente do sol, é o movimento que o Sol aparenta realizar à
volta da Terra, no sentido dos ponteiros do relógio (este para oeste), uma vez que as
pessoas na Terra não têm perceção do movimento de rotação do mesmo. É
responsável pela variação da temperatura ao longo do dia natural.

Ao nascer do sol, as temperaturas são mais baixas, porque os raios solares incidem
com menor ângulo de incidência, atravessando uma maior massa atmosférica,
distribuindo o calor por uma superfície maior.
Ao meio dia, as temperaturas são mais elevadas, pois os raios solares atingem a
superfície terrestre com maior ângulo de incidência. No entanto, é entre as 14h e as
16h horas que a temperatura atinge o seu valor máximo, porque a radiação solar
recebida junta-se ao calor libertado pela superfície da terra, resultante da
acumulação de radiação solar ao longo do dia - irradiação terrestre.
Já no pôr do sol, as temperaturas voltam a ser mais baixas como, no nascer do sol,
pois o ângulo de incidência dos raios solares é novamente menor (atravessando uma
maior massa atmosférica, distribuindo o calor por uma superfície maior).

● LOCALIZAR os PARALELOS de REFERÊNCIA


- Círculo Polar Ártico
- Trópico de Câncer
- Equador
- Trópico de Capricórnio
- Círculo Polar Antártico
● POSIÇÕES que a TERRA TOMA em RELAÇÃO ao SOL
As posições que a Terra toma em relação ao Sol têm o nome Solstícios e Equinócios.
- Equinócio de setembro: Outono h.n. e primavera h.s.
- Solstício de dezembro: Inverno h.n. e verão h.s.
- Equinócio de março: Primavera h.n. e outono h.s.
- Solstício de junho: Verão h.n. e inverno h.s.

SOLSTÍCIO de DEZEMBRO: Os raios solares incidem verticalmente sobre o trópico


de Capricórnio, iniciando-se o inverno no hemisfério norte (recebe menos radiação
solar) e o verão no hemisfério sul.
SOLSTÍCIO de JUNHO: Os raios solares incidem verticalmente sobre o trópico de
Câncer, iniciando-se o verão no hemisfério norte (recebendo menos radiação solar) e o
inverno no hemisfério sul.
EQUINÓCIOS de MARÇO e SETEMBRO: Os raios solares incidem verticalmente
sobre o equador, pelo que ambos os hemisférios recebem a mesma quantidade de
radiação solar.

FATORES DE VARIAÇÃO DA TEMPERATURA


● LATITUDE
Nos lugares mais próximos do equador, com menor latitude, a temperatura é
superior, pois, os raios incidem com maior ângulo de incidência (menor obliquidade
dos raios), atravessando menos massa atmosférica e com maior insolação e assim,
uma menor superfície aquecida e recetora de energia.

À medida que nos vamos afastando do equador, a latitude vai aumentando, a


temperatura é menor, pois, os raios incidem com menor ângulo de incidência (maior
obliquidade dos raios), atravessando mais massa atmosférica com menor insolação e
assim, uma maior superfície aquecida e recetora de energia.

Assim, quanto mais elevada for a latitude menor será a temperatura dessa região e
vice-versa.
(+ latitude > - temperatura)
(- latitude > + temperatura)
● ALTITUDE
A temperatura varia no sentido inverso ao da altitude, isto é, à medida que a altitude
aumenta, a temperatura diminui.
(+ altitude > - temperatura)
(- altitude > + temperatura)

● RELEVO e GRADIENTE TÉRMICO VERTICAL


O gradiente térmico vertical consiste na variação e descida da temperatura com o
aumento da altitude, cerca de 6ºC por cada 1000 metros. O ar é mais rarefeito (menos
denso) em altitude, impedindo a retenção da radiação solar e da irradiação terrestre,
o que causa a descida das temperaturas.

● EXPOSIÇÃO GEOGRÁFICA e as VERTENTES


A exposição geográfica das vertentes também interfere na variação da temperatura.
No hemisfério norte, as vertentes voltadas para sul recebem uma grande quantidade
de radiação solar, estas são chamadas de vertentes soalheiras.
As vertentes voltadas para o norte recebem menor quantidade de radiação solar,
estas são chamadas vertentes umbrias.

As vertentes soalheiras estão expostas à radiação solar direta, apresentando


temperaturas mais elevadas.
As vertentes umbrias/sombrias estão pouco expostas aos raios solares, tendo
temperaturas mais baixas.

● CADEIAS MONTANHOSAS
Montanhas concordantes (montanhas paralelas à linha de costa) ao formar um
obstáculo à passagem dos ventos marítimos, as temperaturas são mais extremas
(muito elevadas no verão, e muito reduzidas no inverno)
Montanhas discordantes (oblíquas ou perpendiculares à linha de costa) permitindo
uma passagem desobstruída dos ventos marítimos húmidos as temperaturas são mais
amenas.

● PROXIMIDADE ou AFASTAMENTO do MAR (continentalidade)


Nos locais situados no litoral dos continentes as temperaturas são mais amenas, pois
os mares, como qualquer massa líquida, aquecem e arrefecem lentamente.
Nos locais situados no interior dos continentes as temperaturas sofrem valores mais
extremos (muito elevadas no verão, e muito reduzidas no inverno), pois não sentem o
efeito moderador dos mares.

● CORRENTES MARÍTIMAS
Os locais que estão sob influência de correntes marítimas quentes registam
amplitudes térmicas reduzidas.
Os locais que estão sob influência de correntes marítimas frias registam amplitudes
térmicas mais altas.
PRECIPITAÇÃO
● A PRECIPITAÇÃO
A precipitação é a queda de água no estado líquido (chuva) ou sólido (neve, granizo
ou saraiva) a partir das nuvens.

● O QUE é NECESSÁRIO para ocorrer PRECIPITAÇÃO


Para existir precipitação é necessário que o vapor de água condense, que acontece
quando o ar sobe e arrefece. Quando as gotículas de água, que se encontram em
suspensão no interior das nuvens, colidem umas com as outras, aumentando de peso
e de tamanho (coalescência), acabam por cair até à superfície terrestre, originando-a.

● TIPOS de PRECIPITAÇÃO
A precipitação pode ocorrer de várias formas como: chuva ou pluviosidade (estado
líquido); neve (cristais de gelo, quando as temperaturas estão próximas dos 0ºC);
granizo (grãos de gelo, até 5 mm, quando existe um brusco arrefecimento do ar);
saraiva (fragmentos de gelo, com mais de 5 mm, que se formam de forma semelhante
às do granizo).

● MECANISMOS de FORMAÇÃO de PRECIPITAÇÃO


Existem três tipos de mecanismos, por ascensão do ar que originam precipitação que
são: convectiva, frontal e orográfica.

A precipitação convectiva ocorre quando existe um intenso aquecimento do solo,


provocado pelos raios solares.
O ar aquece, tornando-se mais leve e sobe. Durante a subida vai arrefecendo,
formando nuvens de desenvolvimento vertical, originando chuvas fortes (aguaceiros)
acompanhados, por vezes, de trovoadas.
Ocorre, principalmente, em locais na zona quente e interior dos continentes das
zonas temperadas durante o verão.

A precipitação frontal resulta do encontro de duas massas de ar, com características


de temperatura e humidade diferentes, formando a superfície de separação entre elas,
a superfície frontal. Por sua vez, a que estabelece contacto com a superfície frontal e
a da Terra designa-se frente, existindo uma frente quente e uma fria.
Superfície frontal fria: A massa de ar frio, como é mais densa, empurra a massa de ar
frio que é obrigada a subir rapidamente, formando nuvens de desenvolvimento
vertical, originando chuvas fortes (aguaceiros) e por vezes trovoadas.
Superfície frontal quente: A massa de ar quente, por ser mais leve, sobe lentamente
sobre a massa de ar frio, formando nuvens de desenvolvimento horizontal,
originando chuvas fracas e contínuas.

A precipitação orográfica ou de relevo verifica-se quando o ar encontra um obstáculo


(uma montanha, ...), e é obrigado a subir ao longo da vertente. Ao longo da subida, a
temperatura diminui, o que favorece o aumento da formação de nuvens e a
ocorrência de precipitação.
À medida que este vai descendo na vertente oposta, vai aquecendo reduzindo a
probabilidade de formação de nuvens.
FATORES DE VARIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO
● LATITUDE
A localização dos centros barométricos em latitude influencia bastante a
precipitação, a nível mundial.
Nas regiões polares, a precipitação é muito reduzida devido aos centros de altas
pressões.
Nas regiões temperadas, a precipitação é abundante devido aos centros de baixas
pressões, sendo precipitação frontal.
Nas regiões tropicais, a precipitação é reduzida devido aos centros de altas pressões.
Nas regiões equatoriais, a precipitação é muito abundante devido aos centros de
baixas pressões, sendo precipitação convectiva.

Em centros de altas pressões (anticiclones) a precipitação é reduzida.


Em centros de baixas pressões (depressões) a precipitação é elevada.

● ALTITUDE
À medida que a altitude aumenta, a precipitação também aumenta. Pois o ar ao
subir, arrefece, originando a formação de nuvens o que aumenta a probabilidade de
precipitação.
Originando assim, precipitação orográfica
(+ altitude > +precipitação)
(- altitude > -precipitação)

● EXPOSIÇÃO das VERTENTES aos VENTOS do OCEANO


As vertentes expostas a ventos húmidos, provenientes do oceano, apresentam valores
de precipitação mais elevados.

● CADEIAS MONTANHOSAS
Montanhas concordantes (montanhas paralelas à linha de costa) a precipitação é
superior, uma vez que os ventos têm de subir, para ultrapassar a barreira,
arrefecendo e aumentando a probabilidade de existir precipitação.
Montanhas discordantes (oblíquas ou perpendiculares à linha de costa) a precipitação
irá ser inferior pois não subindo o ar não irá arrefecer não existindo tanta
probabilidade de precipitação.

● PROXIMIDADE ou AFASTAMENTO do MAR (continentalidade)


Nos locais situados no litoral dos continentes os valores de precipitação são mais
elevados, devido à maior presença de humidade atmosférica.
Nos locais situados no interior dos continentes a precipitação irá ser inferior pois não
subindo o ar não irá arrefecer não existindo tanta probabilidade de precipitação.

● CORRENTES MARÍTIMAS
Os locais que estão sob influência de correntes marítimas quentes registam
precipitação abundante, pois a elevada temperatura do mar favorece a evaporação e
o aumento da humidade atmosférica.
Os locais que estão sob influência de correntes marítimas frias registam precipitação
reduzida, uma vez que a evaporação é pouco intensa.
ONDE CHOVE MAIS?
Nas regiões polares e tropicais a precipitação é muito reduzida.
Nas regiões temperadas e equatoriais a precipitação é abundante.

Assim, as regiões com maiores valores, são as regiões equatoriais, devido à elevada
temperatura que faz aumentar a evaporação e à influência das baixas pressões
equatoriais.
As áreas litorais apresentam, de forma geral, uma maior quantidade de precipitação
devido à proximidade do oceano.

Os menores valores estão localizados em algumas regiões subtropicais e polares,


devido à influência dos centros de altas pressões.

● CENTROS BAROMÉTRICOS e a PRECIPITAÇÃO


Nas regiões polares, a precipitação é muito reduzida devido aos centros de altas
pressões.
Nas regiões temperadas, a precipitação é abundante devido aos centros de baixas
pressões, sendo precipitação frontal.
Nas regiões tropicais, a precipitação é reduzida devido aos centros de altas pressões.
Nas regiões equatoriais, a precipitação é muito abundante devido aos centros de
baixas pressões, sendo precipitação convectiva.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A pressão atmosférica é a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície,
variando de lugar para lugar e ao longo do tempo. São as diferenças de pressão que
dão origem aos ventos.

Os valores de pressão atmosférica são representados através de isóbaras, que são


linhas que unem pontos com igual valor de pressão atmosférica, reduzidas ao nível
médio do mar.

● CENTROS de ALTAS PRESSÕES (anticiclones)


Os centros de altas pressões (anticiclones) têm valores de pressão atmosférica
superiores a 1013 hectopascais, representados nas cartas meteorológicas pela letra A
ou +.
Os valores de pressão diminuem do centro para a periferia, resultando num
movimento do ar descendente na vertical e divergente junto ao solo.
Estão associados a céu limpo e ausência de precipitação, porque o ar ao descer
aquece, não havendo formação de nuvens.
● CENTROS de BAIXAS PRESSÕES (depressões)
Os centros de baixas pressões têm valores de pressão atmosférica inferiores a 1013
hectopascais, representados nas cartas meteorológicas pela letra B ou -.
Apresentam valores de pressão que aumentam do centro para a periferia resultando
num movimento do ar convergente junto ao solo e ascendente na vertical.
Estão associados a céu nublado e possibilidade de ocorrência de precipitação, porque
o ar ao subir arrefece favorecendo a condensação sob forma de nuvens, que podem
provocar precipitação

● CIRCULAÇÃO do AR nos CENTROS de ALTAS e de BAIXAS PRESSÕES


Nos centros de altas pressões o ar movimenta-se de cima para baixo (descendente) e
do centro para a periferia (divergente).
Ou seja, o ar tem uma circulação descendente e divergente.

Nos centros de baixas pressões o ar movimenta-se de baixo para cima (ascendente) e


da periferia para o centro (convergente).
Ou seja, o ar tem uma circulação ascendente e convergente.

● ESTADO DE TEMPO em cada CENTRO BAROMÉTRICO


Associado a centros de altas e baixas pressões atmosféricas estão associados estados
de tempo diferentes.
Nos centros de altas pressões (ou anticiclones) está associado céu limpo e ausência de
precipitação, pois o ar ao descer arrefece, não existindo formação de nuvens.
Nos centros de baixas pressões (depressões) está associado céu nublado e possibilidade
de precipitação, pois ao subir o ar arrefece favorecendo a condensação sob a forma de
nuvens, o que pode provocar precipitação.

● os CENTROS BAROMÉTRICOS da TERRA


Em cada polo existem centros barométricos de:
- Altas pressões polares (nos polos, 90º);
- Baixas pressões subpolares (entre os 50º e os 65º de latitude);
- Altas pressões subtropicais (entre 20º e 30º de latitude);
- Baixas pressões equatoriais (junto ao equador, 0º).
Distribuindo-se, em latitude, por faixas alternadas de baixas e altas pressões.

(NOTA, no globo, se virmos de cima para baixo, a disposição dos centros


barométricos em latitude, é 1- alta pressão polar; 2- baixa pressão subpolar; 3- alta
pressão subtropical; 4- baixa pressão equatorial; 5- alta pressão subtropical; 6- baixa
pressão subpolar; 7- alta pressão polar)
ZONAS CLIMÁTICAS da TERRA
A terra tem 5 zonas climáticas distintas:
- Zona polar do Norte;
- Zona temperada do Norte (entre o círculo polar Ártico e o trópico de Câncer);
- Zona tropical (entre o trópico de Câncer e o trópico de Capricórnio);
- Zona temperada do Sul (entre o círculo polar Antártico e o trópico de Capricórnio);
- Zona polar do Sul.

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