Revisão Unifesp Prof. Gilson

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ANGLO VESTIBULARES

Professor: Gilson
DATA: 17/12/2024
REVISÃO UNIFESP

1. Em determinado trecho de uma montanha-russa, um carrinho de 300 kg passou por um


ponto A com velocidade vA = 1 m/s e por um ponto B com velocidade vB = 5 m/s. Nesse trecho,
a linha reta que liga o ponto A ao ponto B é inclinada de um ângulo θ com a direção horizontal,
conforme a figura.

Desprezando as dimensões do carrinho, o atrito e a resistência do ar, adotando g = 10 m/s2,


sabendo que sen θ  0,12 e que o carrinho demorou 4 s para ir do ponto A ao ponto B:

a) Calcule a intensidade da aceleração escalar média, em m/s2, do carrinho no trajeto entre o


ponto A e o ponto B. Calcule o trabalho, em J, realizado pela resultante das forças que
atuaram sobre o carrinho nesse mesmo trecho.
b) Calcule a distância em linha reta, em metros, do ponto A ao ponto B.

Resposta:
2. Um mergulhador e seu equipamento, que totalizam 90 kg, estão em repouso 30 m abaixo
da superfície de um lago de águas paradas, sem tocar o fundo do lago, a uma temperatura de
7°C.

Considere a densidade da água do lago igual a 103 kg/m3, a aceleração da gravidade igual a 10
m/s2, a pressão atmosférica igual a 105 N/m2 e o ar um gás ideal.

a) Represente, na imagem inserida, as forças que atuam no mergulhador em repouso na


posição mostrada na figura. Calcule a intensidade do empuxo, em N, exercido pela água do
lago no mergulhador, nessa posição.

b) Em determinado momento, esse mergulhador libera uma bolha de ar de volume 14 cm 3 que


sobe à superfície, onde a temperatura é de 27°C. Suponha que, em seu movimento de
subida, a bolha não se rompa e mantenha-se sempre em equilíbrio térmico com a água do
lago. Calcule o volume, em cm3, dessa bolha de ar no momento em que atinge a superfície do
lago.
Resposta:
3. Uma bola de 0,4 kg é chutada com velocidade inicial V0 = 20 m/s do ponto A, na encosta
de um morro, e, depois de descrever um arco de parábola no ar, toca novamente a encosta
desse morro no ponto C, que está verticalmente 15 m abaixo do ponto A. No percurso do
ponto A ao ponto C, a bola atinge o ponto B, ponto mais alto de sua trajetória, conforme
mostra a figura.

Sabendo que, no momento do chute, a velocidade inicial da bola está inclinada de 30º com a
horizontal, desprezando a resistência do ar e adotando g = 10 m/s2, calcule:

a) a energia cinética da bola, em joules, imediatamente após o chute e imediatamente antes


de tocar o solo, no ponto C.
b) a distância vertical h, em metros, entre o ponto A e o ponto B. Em seguida, calcule o tempo,
em segundos, para que a bola vá do ponto A ao ponto C.

Resposta:
4. Nas duas extremidades da pista de pouso e decolagem de alguns aeroportos há áreas de
escape, cujo objetivo é reter os aviões caso eles não consigam parar até o final da pista. A
superfície dessas áreas de escape é composta por um material que se deforma devido ao peso
da aeronave, de modo a dificultar o seu deslocamento. A figura mostra um avião que adentrou
em uma dessas áreas de escape.

Considere que esse avião chegou à área de escape com velocidade de 54 km/h, percorrendo
uma trajetória retilínea, com aceleração média de 5,0 m/s2 em sentido contrário ao da
velocidade, e que parou após um intervalo de tempo igual a 3,0 s.
a) Converta a velocidade inicial do avião para m/s e determine a distância, em metros, que ele
percorreu na área de escape.
b) Suponha que a massa desse avião seja 2,4  104 kg e que apenas as forças de resistência
atuem sobre ele durante a frenagem. Calcule, em newtons, a intensidade média da
resultante das forças de resistência que atuaram sobre o avião durante a sua frenagem na
área de escape. Determine a intensidade média do impulso, em N  s, aplicado por essa
resultante sobre o avião.
Resposta:
5. Uma das empresas norte-americanas que levou turistas em voo suborbital em 2021 utiliza
uma cápsula, onde acomoda os passageiros, acoplada a um propulsor. Após o lançamento,
quando o conjunto atinge a altura de 75 km e velocidade de 1.000 m/s, a cápsula se desprende
do propulsor e continua sua trajetória até a altura aproximada de 105 km. Em seguida, a
cápsula retorna à superfície, amparada por paraquedas.

Considerando a aceleração da gravidade constante e igual a 10 m/s 2 e a massa da cápsula igual


a 4,0  103 kg, calcule:

a) a energia cinética e a energia mecânica total da cápsula, em relação ao solo, no instante em


que ocorre a sua separação do propulsor, ambas em joules.
b) o trabalho realizado pelo peso da cápsula, em joules, entre o momento em que ela se
desprende do propulsor até o momento em que ela atinge o ponto mais alto da trajetória.
Determine o trabalho realizado pelas forças de resistência que atuaram sobre a cápsula, em
joules, desde a altura máxima até o seu pouso, desprezando a energia cinética da cápsula na
altura máxima e no instante do pouso.
Resposta:
6. O livro “O velho e o mar”, de Ernest Hemingway, publicado em 1952, relata a pesca de um
peixe de mais de meia tonelada pelo velho Santiago. Após abater o peixe, Santiago pensou:
“Mesmo que fôssemos dois homens e o virássemos para pô-lo cá dentro, e esvaziássemos o
barco, afundaríamos com o peso. Tenho que preparar tudo, encostá-lo ao barco, prendê-lo
bem, fixar o mastro e tomar a direção para a costa”.

a) Um barco de pesca tem massa total mB, incluindo pescador e equipamentos, e consegue
deslocar um volume máximo de água VB na iminência de ser inundado. Um peixe de massa mP
e volume VP pode ser transportado no interior do barco ou amarrado do lado de fora. Com o
peixe dentro, o barco fica na iminência de ser inundado (figura A); nesse caso, o volume de
água deslocada pelo barco é VB. Já com o peixe amarrado fora do barco, o conjunto “barco +
peixe” fica parcialmente submerso (figura B), com um volume de água deslocada igual a
α  (VB  VP ). Nesse último caso, qual é a fração submersa, α, se VP = 0,25 VB?

b) A linha de pesca deve suportar, sem se romper, uma força de tração da ordem do peso do
peixe fisgado. Antes da ruptura, a linha se deforma como uma mola sujeita à força de
tração exercida pelo peixe. A constante de mola é dada por k  E(A L), sendo E o módulo de
Young do material, A a área da seção circular reta e L o comprimento da linha. Se para
certa linha de pesca E  3,0  109 N m2 , qual deve ser o seu diâmetro se desejarmos que a
deformação relativa, (ΔL L), sem que haja ruptura, seja de 10% para uma força de tração de
módulo T = 900 N?
Resposta:
7. Um caminhão é composto por um cavalo mecânico, CM, e dois reboques, R 1 e R2, sendo a
massa de cada um desses reboques igual a 20 toneladas.

Esse caminhão é acelerado em linha reta, a partir do repouso, com aceleração constante de
0,80 m/s2, durante 20 segundos.

a) Calcule a velocidade do caminhão, em m/s, e a distância por ele percorrida, em metros, após
20 s do início do movimento.
b) Calcule, em newtons, a intensidade da força resultante no reboque R 2. Sabendo que a
somatória das forças de resistência ao movimento sobre o reboque R 2 tem intensidade de
3.000 N, calcule, em newtons, a força a ele aplicada pelo reboque R1.
Resposta:
8. Em uma tarde de brincadeiras, uma criança utiliza bloquinhos de madeira do jogo
“Pequeno Construtor” e faz uma montagem conforme figura a seguir.

Nela, é possível observar que, utilizando uma régua de 30 cm, a criança consegue deixar em
equilíbrio duas pequenas estruturas (uma casinha e uma torre). No detalhe, a régua está
posicionada sobre um dos bloquinhos do jogo (bloco T). Para que a montagem permaneça em
equilíbrio, é necessário que a localização dos centros de massa das duas estruturas fiquem
exatamente nas posições de 20 cm e 10 cm, conforme ilustrado na figura.

Sabendo que a força peso da casinha é Pc = 2 N e que a força peso da régua é desprezível,
responda aos itens a seguir.

a) Calcule a força peso da torre para que a estrutura permaneça em equilíbrio.


b) Considerando que, depois de algum tempo, a criança acrescentou mais um bloquinho de 2 N
na torre, calcule o novo posicionamento da régua sobre o bloco T para que a nova montagem
permaneça em equilíbrio, sem cair.
Resposta:
9. Um objeto de massa m constante está suspenso em equilíbrio por um corda vertical (linha
pontilhada CD) como mostrado na figura abaixo. A corda está conectada pelo ponto C a dois
cabos (linhas cheias CA e CB), os quais, por sua vez, estão conectados, na parte superior, aos
pontos A e B. Todos os cabos e a corda estão em equilíbrio e são, por hipótese, inextensíveis e
têm massas desprezíveis quando comparadas com a massa do objeto suspenso. Cada cabo faz
um ângulo θ com a vertical, como mostra a figura. Não há quaisquer outras forças atuando
sobre o objeto além da exercida pela corda e pela atração gravitacional da Terra, e a
intensidade da aceleração gravitacional é representada por g. Não há outras forças no
problema além das forças exercidas pelos cabos, pela corda e pela Terra.

Com base na figura e nos dados informados, determine uma expressão algébrica para a
intensidade F da força exercida por cada cabo para manter o sistema em equilíbrio.

Resposta:
10. Em uma obra, uma caixa A é mantida em repouso no alto de uma prancha de madeira
inclinada de um ângulo θ com a horizontal, com o auxílio de um sistema formado por duas
polias e fios, todos ideais, e de um bloco B de massa 12 kg. A caixa A está inicialmente a 6,75
m de distância do ponto em que a prancha toca o solo (ponto S).

Desprezando os atritos e adotando g = 10 m/s2 e sen θ  0,6, calcule:


a) o intervalo de tempo necessário, em segundos, para que a caixa A chegue ao ponto S,
considerando que o fio que prende essa caixa se rompa.
b) a massa da caixa A, em kg, e a intensidade da força de tração, em N, que o fio ligado a essa
caixa exerce no ponto em que ele está preso no teto (ponto T), na situação de equilíbrio
mostrada na figura.

Resposta:
11. Uma criança de massa 40 kg parte do repouso no ponto A de um tobogã, em um parque de
diversões, conforme mostra a figura a seguir.

No ponto A, a criança está a uma altura de 15 m em relação ao solo e, no ponto B, está a 10 m.


Considerando que, no local, a aceleração gravitacional tem módulo 9,8 m/s 2, responda aos
itens a seguir.

a) Desconsiderando a ação de atritos ou da resistência do ar, qual é o módulo da velocidade da


criança no ponto B?
b) Considerando que, entre a superfície do tobogã e a criança, o atrito é quase desprezível,
calcule a energia mecânica degradada pelas forças dissipativas durante a descida da
criança, do ponto A ao ponto C, sabendo que ela chega na parte mais baixa do tobogã com
velocidade de 12 m/s.
Justifique sua resposta apresentando os argumentos e os cálculos realizados na resolução de
todos os itens desta questão.

Resposta:
12. Uma esfera A desliza em movimento circular sobre uma mesa horizontal, sem atrito,
presa a um pino fixo no centro da mesa por um fio ideal de comprimento L  1m. A energia
cinética dessa esfera é constante e tem intensidade igual a 4 J. Em um ponto P é colocada, em
repouso, uma segunda esfera B, idêntica à primeira, de modo que ocorra uma colisão
perfeitamente inelástica entre elas, conforme indica a figura.

a) Calcule a intensidade da tração, em N, no fio antes da colisão entre as esferas.


b) Determine a energia cinética, em J, do sistema formado pelas duas esferas juntas,
imediatamente após a colisão entre elas.

Resposta:

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