21_PRODUTOS_QUIMICOS_PRODUZIDAS_E_VEICUL
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21_PRODUTOS_QUIMICOS_PRODUZIDAS_E_VEICUL
respostas
técnicas PRODUZIDAS E VEICULADAS NO ÂMBITO DO
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS SBRT
ORGANIZAÇÃO
Oswaldo Massambani
Reitora
Suely Vilela
Vice-Reitor
Franco Maria Lajolo
Pró-Reitora de Graduação
Selma Garrido Pimenta
Pró-Reitora de Pesquisa
Mayana Zatz
Pró-Reitor de Pós-graduação
Armando Corbani Ferraz
Coordenador
Oswaldo Massambani
Pólo Pirassununga/Piracicaba
Daniel Dias
2
PRODUTOS QUÍMICOS
COLETÂNEA DE
respostas
técnicas PRODUZIDAS E VEICULADAS NO ÂMBITO DO
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS SBRT
ORGANIZAÇÃO
Oswaldo Massambani
3
4
PRODUTOS QUÍMICOS
PREFÁCIO
5
6
PRODUTOS QUÍMICOS
Se na época das primeiras iniciativas a ausência de profissionais
especializados, a mobilização de departamentos nas universidades
e institutos de pesquisa e mesmo a disponibilidade de um
computador eram obstáculos, hoje o acesso amplo à Internet, pode
ser também um obstáculo de outra ordem, exigindo mecanismos
que possam trabalhar a informação e mesmo buscar fontes mais
adequadas; é esse o ambiente do SBRT: prover informações de
baixa e média complexidade, em uma fase inicial e posteriormente
atender também demandas de alta complexidade.
7
8
PRODUTOS QUÍMICOS
SUMÁRIO
9
Obtenção e comercialização de produtos químicos ....................................... 192
Óleos essenciais ............................................................................................................ 196
Paraina gel ..................................................................................................................... 202
Plastisol ............................................................................................................................ 206
Policloreto de alumínio .............................................................................................. 209
Polidor .............................................................................................................................. 215
Processo de transformação de sulfato de sódio diluído em sólido ........... 217
Produção de água sanitária ...................................................................................... 218
Produção de cera para pisos .................................................................................... 222
Produção de cosméticos para atlétas ................................................................... 226
Produção de sabonetes artesanais ........................................................................ 230
Produto de limpeza, saponáceo ............................................................................. 234
Produto de limpeza ..................................................................................................... 240
Produtos para proteger móveis de aço ................................................................ 242
Propriedades dos biosurfactantes, sua extração de manipuera
de mandioca e usos manipuera in natura ........................................................... 253
Registro de shampoo .................................................................................................. 261
Remoção de tinta ......................................................................................................... 264
Sebo bovino como combustível ............................................................................. 266
Shampoo para cachorro ............................................................................................ 272
Shampoo para cachorros .......................................................................................... 277
Shampoo com cera para uso automotivo ........................................................... 280
Shampoo para cavalo ................................................................................................. 282
Signiicados do termo álcool ................................................................................... 284
Tinta lexográica .......................................................................................................... 289
Tinta texturizada ........................................................................................................... 295
Tratamento de intoxicação pelo chumbo ........................................................... 298
Redução do alto teor de condutividade da água ............................................. 301
Uso de enxofre e calda sulfocálcica para tratamento itossanitário .......... 304
Uso do formol em fórmula para alisante de cabelo......................................... 308
10
ÁCIDO PERACÉTICO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Ácido peracético
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Deseja receber informações sobre o processo de obtenção do áci-
do peracético a partir do ácido acético e do peróxido de hidrogênio.
Qual deve ser o estabilizador empregado e a concentração de aplica-
ção, e quais devem ser as condições do processo.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O ácido peracético é o resultado da reação entre o ácido acético e o
peróxido de hidrogênio.
REFERÊNCIAS
Contato com o Prof. Dr. Mário José Politi, do Instituto de Química da
Universidade de São Paulo
11
DATA DE FINALIZAÇÃO
21 de mar. 2006
12
ÁCIDO SULFÔNICO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Ácido sulfônico; tensoativo
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Qual a função do ácido sulfônico na produção de detergente líquido
e qual o melhor tensoativo para substitui-lo.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Muitas pessoas acreditam que a água é um ótimo agente de limpeza.
Na verdade, estudos mostram que a água possui um poder de limpeza
muito baixo, atribuído principalmente à sua tensão supericial (aquela
que permite que alguns insetos “caminhem” na sua superfície).
Desta forma a água, por si só, tem muita diiculdade em penetrar nos
poros de uma superfície ou nas ibras de um tecido, principal razão
de não ser um bom agente de limpeza.
13
lubriicantes, pesticidas agrícolas e desengraxantes, e na aeração do
concreto.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Para a produção de detergente líquido não existe um substituto do
ácido sulfônico que tenha as mesmas propriedades.
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
04 de set. 2006
14
ÁCIDO BÓRICO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Ácido bórico, solubilização do ácido bórico.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Qual o processo correto de solubilização do ácido bórico em água e
devido a diiculdade deste procedimento, se há algum aditivo que
aumente a solubilidade do ácido. Além disso, quer saber se há algum
estabilizante que mantenha o ácido solúvel em água, após a sua so-
lubilização.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O ácido bórico puro é totalmente solúvel em água, entretanto quan-
do adquirido comercialmente este pode conter impurezas e diicul-
tar o processo de solubilização em água.
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CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
Professora Doutora Elisabeth de Oliveira, do Departamento de Quí-
mica Fundamental, do Instituto de Química da USP (Universidade de
São Paulo). Telefone: (11) 3091-3837 ramal: 240 ou 239
DATA DE FINALIZAÇÃO
02 de jun. 2006.
16
ÁLCOOL GEL
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Álcool gel
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre uma formulação para produção de álcool gel.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O processo de obtenção
O álcool utilizado em questão é o etanol (álcool etílico), CH3CH2OH.
A palavra álcool deriva do árabe al-kuhul, que se refere a um ino
pó de antimônio, produzido pela destilação do antimônio, e usado
como maquiagem para os olhos. Os alquimistas medievais amplia-
ram o uso do termo para referir-se a todos os produtos da destilação
e isto levou ao atual signiicado da palavra.
17
A Invertase e a Zimase são duas enzimas que catalisam essas reações;
elas são produzidas pelo microorganismo Saccharomyces cerevisae,
encontrado no fermento ou levedura de cerveja.
Segue abaixo uma formulação sugestiva, para álcool gel, com algu-
mas dicas de processo.
Formulação
Produto % p/p
FASE 1
Água qsp
Carbomero 0,5
18
PRODUTOS QUÍMICOS
FASE 2
Álcool anidro 99% 71,5
Propilenoglicol 1,0
AMP-95 qsp para pH entre 7,0 e 7,5
FASE 3
Bitaron 0,002 (20ppm)
Álcool anidro 99% 0,5
FASE 1:
Adicionar o carbômero somente em água pura (sem outros produ-
tos) a um Becker de 500ml forma alta para que a dispersão tenha
uma maior eiciência. A adição deve ser feita lentamente (pulverizan-
do) e não de uma única vez.
FASE 2:
Adicionar o Álcool Anidro 99% à fase 1. Deixe homogeneizar por 5
minutos. Revolva constantemente do fundo do Becker o gel formado
com o auxílio de uma espátula (pão duro).
19
Obs.1: medida de pH em aparelho é mais efetiva do que a medida
feita por kits ou papel indicador.
FASE 3:
Solubilizar o Bitarom (denaturante) em Álcool Anidro 99% e adicio-
nar o denaturante solubilizado na fase 2.
Obs.2: Manter o frasco cheio o suiciente para que o espaço vazio en-
tre a superfície do líquido e a tampa do frasco seja a menor possível,
pelos mesmos motivos explicados acima.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Esta é uma sugestão de formulação para álcool gel, os produtos indi-
cados são comercializados pela Ipiranga Química.
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
25 de jul. 2006
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ALUMÍNIO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Transformação de sulfato de alumínio para obtenção de alumina,
transformação de sulfato de alumínio, alumina, obtenção de alumina.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Gostaria de saber, detalhadamente, o processo para obtenção de hi-
dróxido de alumínio partindo de sulfato de alumínio.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segue abaixo trabalho sobre obtenção de alumínio a partir da bau-
xita sendo o parágrafo inicial apenas uma deinição da alumina
conforme a Comissão Européia e cujo trabalho, na íntegra encon-
tra-se no endereço: <http://europa.eu.int/eur-lex/pri/pt/oj/dat/2002/l_058/
l_05820020228pt00250055.pdf>, sob o título: A Alumina para produção,
e na seqüência trabalho de pesquisa pontuando a obtenção do alu-
mínio a partir da bauxita demonstrando as etapas do processo.
21
ter-grade alumina - SGA). O restante é novamente transformado e
utilizado em aplicações químicas. Em 1998, a SGA representava 91,2
% da produção total de alumina a nível mundial, correspondendo a
CGA aos restantes 8,8 %. Por conseguinte, a alumina pode ser dividi-
da em duas categorias distintas, isto é, alumina para fundição (SGA) e
alumina para utilização química (CGA). Como demonstrado infra, estes
dois produtos constituem mercados de produto distintos. (1)
Este trabalho foi extraído na sua totalidade do site do Scielo Brasil, es-
tando disponível no endereço:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S010040422002000300024>.
INTRODUÇÃO
O alumínio pode ser considerado um elemento bastante “popular”
pois está presente em quase todas as esferas da atividade humana.
As inúmeras aplicações em diversos setores da indústria (transpor-
tes: automóveis, aeronaves, trens, navios; construção civil: portas,
janelas, fachadas; eletro-eletrônico: equipamentos elétricos, compo-
nentes eletrônicos e de transmissão de energia; petroquímica, meta-
22
PRODUTOS QUÍMICOS
lurgia e outros) e a freqüente presença no nosso dia-a-dia (móveis,
eletrodomésticos, brinquedos, utensílios de cozinha, embalagens de
alimentos, latas de refrigerantes, produtos de higiene, cosméticos e
produtos farmacêuticos) ilustram bem a sua importância econômica
no mundo contemporâneo. A própria reciclagem de embalagens de
alumínio, setor no qual o Brasil se destaca, tem papel relevante do
ponto de vista econômico, social e ambiental.
23
BAUXITA
O minério de importância industrial para obtenção do alumínio me-
tálico e de muitos compostos de alumínio é a bauxita4, que se forma
em regiões tropicais e subtropicais por ação do intemperismo sobre
aluminossilicatos. Apesar de ser freqüentemente descrita como o
minério de alumínio, a bauxita não é uma espécie mineral propria-
mente dita mas um material heterogêneo formado de uma mistu-
ra de hidróxidos de alumínio hidratados ( [AlOx(OH)3-2x], 0 < x < 1)
contendo impurezas. Os principais constituintes deste material são
a gibbsita, g-Al(OH)3, e os polimorfos boehmita, g-AlO(OH), e dias-
pório, a-AlO(OH) 3, sendo que as proporções das três formas variam
dependendo da localização geográica do minério. As bauxitas mais
ricas em boehmita são encontradas em depósitos europeus (França e
Grécia) enquanto que aquelas ricas em diaspório, na China, Hungria e
Romênia. As bauxitas geologicamente mais novas possuem alto con-
teúdo de gibbsita, ocorrem em grandes depósitos em áreas de clima
tropical como Jamaica, Brasil, Austrália, Guiné, Guiana, Suriname e
Índia, e são as que apresentam maior interesse comercial 5,6.
24
PRODUTOS QUÍMICOS
O Brasil, além de possuir grandes reservas (especialmente na região
de Trombetas, no Pará, e em Minas Gerais), é também um dos maio-
res produtores do minério, ocupando lugar de destaque no cenário
mundial. O primeiro uso da bauxita para produzir alumina e alumínio
metálico em escala industrial no país foi feita pela Elquisa (hoje, Al-
can) durante a Segunda Grande Guerra, em 19448. A produção na-
cional de bauxita aumentou desde então, e chegou recentemente
a cerca de 13 milhões de toneladas/ano, colocando o Brasil entre os
quatro principais produtores. Em 1999, os maiores produtores, em
ordem decrescente, foram: Austrália, Guiné, Brasil e Jamaica, com um
total de 70% da produção mundial7.
O processo Bayer
A rota comercial mais importante para a puriicação da bauxita é o
processo Bayer9, que é utilizado para a manufatura de hidróxido e de
óxido de alumínio. A Figura 1 mostra um esquema simpliicado desse
processo10.
Figura 1: Diagrama do processo Bayer para produção de hidróxido de alumínio e
alumina apartir da bauxita. Adaptado da ref. 10
25
dissolvem em solução de soda cáustica, NaOH, sob condições mode-
radas de pressão e temperatura, diferentemente da maioria dos de-
mais constituintes da bauxita6. As condições experimentais da etapa
de digestão podem variar muito e um dos aspectos a ser considerado
é a natureza do composto que contém alumínio pois a gibbsita apre-
senta maior solubilidade em solução de soda do que as duas formas
AlO(OH) polimóricas. As condições empregadas na solubilização dos
compostos de alumínio em uma planta comercial são encontradas
na Tabela 16. No caso do minério ser constituído de uma mistura de
dois ou dos três compostos, as condições de digestão são escolhidas
considerando-se o componente menos solúvel. O processo de extra-
ção da bauxita rica em gibbsita é o mais econômico5.
Tabela 1: Condições de digestão da bauxita em plantas comerciais [ref. 6]
26
PRODUTOS QUÍMICOS
ordem de 14 milhões de toneladas/ano de bauxita e 3,5 milhões de
toneladas /ano de alumina8.
Figura 2a e 2b
27
apresentados na Figura 3.
Figura 3: Principais compostos de alumínio obtidos a partir da bauxita
28
PRODUTOS QUÍMICOS
O aluminato de sódio também é usado como agente loculante no
tratamento de água potável e água industrial. Apresenta ainda apli-
cações nas indústrias têxtil e de papel, e na preparação de catalisado-
res a base de alumina2,12.
Parte experimental
As preparações da alumina, a-Al2O3, e do alúmen de potássio,
KAl(SO4)2·12H2 O, envolvem primeiramente a obtenção do hidróxido
de alumínio. A rota proposta neste artigo para isolamento do Al(OH)3
a partir da bauxita requer aproximadamente duas horas. Uma vez ob-
29
tido o hidróxido metálico, pode-se optar pela preparação da alumina
ou do alúmen de potássio.
30
PRODUTOS QUÍMICOS
mistura com papel indicador universal até que o valor inal estivesse
entre 7 e 8. A mistura foi, então, aquecida em bico de Bunsen por
aproximadamente 10 min para promover a melhor aglutinação do
sólido. O precipitado castanho-claro loculoso foi iltrado a vácuo e
lavado com água destilada a quente.
31
Preparação do alúmen de potássio ¾ KAl(SO4)2·12H2 O
O hidróxido de alumínio foi obtido de acordo com o procedimento
descrito acima. Não houve a necessidade de lavar o sólido até a elimi-
nação completa de íons sulfato. O hidróxido de alumínio foi transferi-
do para um béquer de 500 mL e em seguida foram adicionados 9,6 g
de KOH dissolvidos em 30 mL de água destilada. Nessa fase ocorreu
a redissolução quase total do precipitado, mesmo sem aquecimen-
to. Adicionou-se, então, 100 mL de H2SO4 2 mol/L de modo que o
pH inal fosse aproximadamente igual a 2. A mistura foi concentra-
da para cerca de 150 mL e iltrada à quente para eliminar partículas
em suspensão. O iltrado foi transferido para um béquer de 250 mL
e resfriado num banho de gelo e água de modo a promover a cris-
talização do alúmen. O sólido foi iltrado a vácuo, lavado com 15 mL
de uma mistura gelada de etanol/H2O 1:1 (v/v), e deixado para secar
no próprio funil, mantendo-se o vácuo. Caso o sólido obtido ique
amarelado, recomenda-se realizar uma etapa de recristalização para
se obter um produto mais puro antes de se proceder à obtenção do
monocristal de alúmen.
32
PRODUTOS QUÍMICOS
Figura 4: Esquema do sistema utilizado para crescimento de cristal de alúmen
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Hidróxido de alumínio
No experimento descrito neste trabalho, empregou-se o minério de
alumínio gentilmente doado pela Cia. Brasileira de Alumínio, que
apresenta a seguinte análise (% massa): 50% de Al2O3, 11% de Fe2O3,
8% de SiO2, 1,5% de TiO2, 18-20% de umidade e outros elementos.
33
número de coordenação 4 (Figuras 5b-e). Dentre as espécies conden-
sadas, predomina a de composição [Al(OH)2(OAl)2]x-. Alguns livros
didáticos21 representam o íon aluminato pela fórmula [AlO2]-, a qual
na verdade representa uma espécie altamente condensada conten-
do unidades tetraédricas de alumínio ligadas por oxo-pontes (Figura
5e). Contudo, os estudos relatados23 mostraram que essa espécie po-
limérica encontra-se em baixa concentração quando comparada à da
espécie [Al(OH)4]-. Quando amostras lioilizadas contendo [OH-]/[Al3+]
> 4,5 são aquecidas a 80oC por 1-3 semanas, observa-se, então, a con-
densação das espécies [Al(OH)2(OAl)2]x- e, consequentemente, a for-
mação de aluminato de sódio, b-NaAlO2.
Figura 5: Esquema das estruturas de algumas espécies de alumínio: (a) [Al(OH)4];
(b) [Al2O(OH)6]2-; (c) [Al(OH)2(OAl)a]x; (d) [Al (OH)(OAl)3]y-; (e) [AlO3]. Adaptado da
ref. 23
34
PRODUTOS QUÍMICOS
e hematita, a-Fe2O3) e de titânio (comumente na forma anatase), que
não se dissolvem em meio alcalino (os minerais contendo titânio são
atacados somente quando aplicadas as condições mais drásticas do
processo Bayer)6. A sílica é considerada inerte nas condições de solu-
bilização da gibbsita com solução de NaOH mas os aluminossilicatos
(caulinita, Al2O3.2SiO2, e outros argilo-minerais) dissolvem-se produ-
zindo íons metassilicato e íons aluminato5,6,24. O silicato solúvel acaba
reagindo, na temperatura do digestor, com as espécies de alumínio em
solução, formando uma série de precipitados com estrutura zeolítica.
No processo industrial, uma maneira de evitar perdas de alumínio e
hidróxido de sódio quando se utiliza minérios contendo altas quanti-
dades de argilo-minerais é separar por lavagem a fração ina argilosa5.
35
de íons [Al(OH)4]- decresce abruptamente, gerando o gel de Al(OH)3
e, em soluções de pH inferior a 4, o hidróxido se dissolve formando
uma solução de íons complexos [Al(H2O)6]3+ 28:
36
PRODUTOS QUÍMICOS
quando [OH-]/[Al3+] < 3,923. O precipitado formado inicialmente
não é cristalino mas sofre um processo de cristalização à medida que
envelhece:
37
O hidróxido de alumínio precipitado em nosso experimento apre-
senta coloração creme devido à adsorção das impurezas orgânicas.
A presença das substâncias húmicas não interfere signiicativamente
na qualidade dos produtos desejados de alumínio, de modo que a
remoção destas impurezas não é necessária. No comércio são encon-
trados hidróxidos de alumínio de diferentes especiicações e preços. O
mais barato é o hidróxido obtido no processo Bayer que será usado para
conversão na alumina metalúrgica (ou seja, para produção de alumínio
metálico)28. Tais amostras apresentam 99,5% de pureza, são amareladas
em virtude das impurezas orgânicas e encontram larga aplicação na ma-
nufatura de alúmen e outros produtos químicos de alumínio. O hidróxi-
do branco, livre de impurezas orgânicas, é obtido por outra rota e serve
para a produção de papel, pasta de dente e mármore artiicial.
38
PRODUTOS QUÍMICOS
Figura 7: (a) Estrutura de uma unidade octaédrica [Al(OH)6]; (b) estrutura da es-
pécie formada quando duas unidades [Al(OH)6] compartilham uma aresta; (c)
esquema do arranjo de unidades [Al(OH)6] em uma camada bidimensional; (d)
esquema do arranjo de camadas sobrepostas mostrando a região interlamelar
Alumina
Embora o objetivo do nosso trabalho seja a preparação da a-Al2O3 a
partir do hidróxido, entendemos que alguns comentários sobre as
aluminas ativadas são pertinentes em virtude do grande interesse
cientíico e comercial destes materiais que apresentam atividade ca-
talítica e alto poder de adsorção.
39
No processo de aquecimento dos hidróxidos de alumínio, ocorre a con-
densação de grupos ¾OH e a liberação de moléculas de água. A super-
fície das aluminas ativadas é composta por íons Al3+, O2- e OH-, que se
combinam de maneiras especíicas para gerar sítios ácidos ou bási-
cos responsáveis pela atividade supericial de grande importância
nos processos de adsorção, cromatograia e catálise36. Outros íons
também podem estar presentes, alterando as propriedades do mate-
rial. A impregnação da g-Al2O3 com ácido sulfúrico gera, por exemplo,
uma alumina sulfatada classiicada como um catalisador superácido,
que encontra aplicação em várias reações orgânicas37.
40
PRODUTOS QUÍMICOS
é uma das suas principais vantagens em relação a outros métodos;
porém, o material obtido apresenta quantidades de íons sódio que
prejudicam a sua atividade catalítica. As aluminas ativadas de melhor
desempenho catalítico (mas de maior custo) têm sido preparadas a
partir do método sol-gel, empregando-se como precursores sais de
Al3+ ou alcóxidos de alumínio36,38.
Alúmen de potássio
Na preparação do alúmen de potássio, KAl(SO4)2·12H2 O, utilizamos,
como fonte de íons Al3+, o hidróxido de alumínio precipitado a partir
da solução de aluminato de sódio. Em uma primeira etapa, o hidró-
xido de alumínio foi dissolvido em solução de hidróxido de potássio
(fonte de íons K+), gerando uma solução de aluminato de potássio:
41
As equações acima descritas são representações muito simpliicadas
dos complicados processos que ocorrem em meio aquoso.
42
PRODUTOS QUÍMICOS
Os resultados de termogravimetria indicaram que o sólido isolado
contém baixo teor de impurezas. Foram obtidos 44,9 g de alúmen de
potássio, o que indica um rendimento de 47% quando se considera
que 20 g da amostra de bauxita continham 50% de Al2O3 (~ 0,2 mols
de Al3+). A perda de íons alumínio foi menor no experimento de ob-
tenção do alúmen quando comparado ao de obtenção da alumina
porque no último caso o processo de lavagem do hidróxido metálico
foi mais extenso, acarretando perdas por manuseio.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
(1).<http://64.233.179.104/search?q=cache:B0Lk8Fw-SM4J:europa.eu.int/eur-
lex/lex/LexUriServ/LexUriServ.do%3Furi%3DCELEX:32002D0174:PT:NOT+%27tr
ansforma%C3%A7%C3%A3o+do+sulfato+de+aluminio+em+alumina%27&hl
=pt->BR&gl=br&ct=clnk&cd=4&lr=lang_pt>. Acesso em 16 de maio 2006.
43
Scielo Brasil. Disponível em: Acesso em: 16 de maio 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
17 de maio 2006.
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ALVEJANTE
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Alvejamento, alvejante sem cloro.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Quer obter informações sobre o processo de produção de alvejante
sem cloro. Procura informações sobre matéria-prima.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O alvejamento químico ou descoloração das ibras celulósicas natu-
rais pode ser feito mediante agentes de branqueio químico, classii-
cados como redutores ou oxidantes.
45
A água oxigenada é encontrada no mercado em soluções a 130 volu-
mes, isto signiica que cada litro contém 130 litros de oxigênio a 760
cm de pressão e 0°C de temperatura.
b) Temperatura e tempo
Os banhos de alvejamento com água oxigenada são iniciados a tem-
peratura de 40°C, em processos contínuos com aparelhos tipo J-Box,
eleva-se a temperatura com vapor até 97-98°C
46
PRODUTOS QUÍMICOS
O tempo de operação varia de 30 a 60 minutos.
c) Catalizadores
A presença de metais ou sais metálicos provocam a decomposição
dos banhos e a decomposição das soluções de água oxigenada, daí
resultando o perigo de ataque das ibras.
d) Exemplo de receita
Material: tecido de algodão cozinhado
Aparelho: J-Box continuo
Relação de banho: 1:1
Receita: 0,5 g/l detergente aniônico e/ou não iônico
1 g/l estabilizador (Silicato de sódio 38° Bé)
2 g/l carbonato de sódio
Soda caustica até pH 10,5
5- 8 cm3 de H2O2 a 130 vol.
FORNECEDORES
47
Moema - São Paulo / SP
Telefone: (11) 5093-7105
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
22 de mar.2006
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APLICAÇÃO DE OZÔNIO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Ozônio, aplicação do ozônio, uso do ozônio em medicina.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Que uso se faz do ozônio na área médica atualmente.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Introdução
O ozônio (O3) existe na atmosfera e é gerado pela ação dos raios elé-
tricos nos átomos de oxigênio (O2) existentes no ar. É uma molécula
com três átomos de oxigênio e é um gás incolor (1).
Ozonoterapia (Ozonioterapia)
É o uso de ozônio como medicamento ativo, no tratamento das mais
variadas doenças. O ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozô-
nio com oxigênio, em quantidades e concentrações que variam con-
forme a doença a ser tratada (4).
49
nismo como um todo. Em baixas concentrações, pode modiicar e
estimular a resposta imunológica.
Cliente Contato
Dr. Fernando dos Santos Guaíba - RS
Guaiba nefro
E-mail: fer.ana@terra.com.br Tel.: (51) 9982-7832
Dr. J. C. Biernat Porto Alegre - RS
Clinirim
E-mail: guaibanefro@uol.com.br Tel.: (51) 3341-7111
Dr. Marco Antonio Mafra Mecedo Belo Horizonte - MG
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Tel.: (31) 3271-1041
Dr. Vinicius Guimarães Gomes Itauna - MG
Renal center
Tel.: (37) 3242-2155
Hematol clínica Dr. Sérgio Kazumi Saito Toledo - PR
de terapia renal Tel.: (45) 252-1500 R. 234
Unidade de Dr. Jorge Luiz Zanette Ramos Pato Branco - PR
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Tel.: (79) 214-1454
Dr. Jaime Valdemar Boger Foz do Iguaçu - PR
Nefroclinica
Tel.: (45) 574-7032
50
PRODUTOS QUÍMICOS
Dra. Maria Elaine Cachoeirinha - RS
Prontorim
Tel.: (51) 470-1757
Histocom Dr. Mocelin Londrina - PR
E-mail: acobmocelin@sercomtel.com.br Tel.: (43)323-9191
Dr. João Soitiro Londrina - PR
Nefroclinica
E-mail: nefroc@sercomtel.com.br Tel.: (43) 326-2553
Dr. Getulio Londrina - PR
Nefrolcinica
E-mail: getulioamaral@dr.com Tel.: (43) 326-2553
Dr. Osvaldo Arapongas - PR
Clinirim
E-mail: clinirim@onda.com.br Tel.: (43) 275-1640
Dr. Podolan Paranavaí - PR
Clin.Dorrim
E-mail: e.podolan@uol.com.br Tel.: (43) 423-1416
Dr. Anuar Londrina - PR
Hospital Universitário
E-mail: nefro@sercomtel.com.br Tel.: (43) 371-2216
Sr. Luis Rio de Janeiro - RJ
Gamen
E-mail: luiz_scunha@ig.com.br Tel.: (21) 3899-5676
Dr. Bevilacqua Sorocaba - SP
IHS - sorocaba
E-mail: ihdsorocaba@dglnet.com.br Tel.: (15) 222-2485
Dr. Washington Osasco - SP
Unafro
E-mail: unasco@unasco.com.br Tel.: (11) 3685-3847
Sr. Henrique Salbego Porto Alegre - RS
Lab. Salbego
E-mail: salbego.lab@terra.com.br Tel.: (51) 3336-7602
Sr. Carlos Guimarães Sorocaba - SP
IHS - sorocaba
E-mail: carlos.apg@ig.com.br Tel.: (11) 222-2485
51
FORNECEDOR DE EQUIPAMENTO
Geradores de ozônio
Ozonic
Telefone: (11) 4330-5033 / 9181-4161 - Fax: (11) 4125-9172
e-mail: alvarez@ozonio.net
Site: http://www.ozonio.net/
Contato: José Alvarez
Clínica
Ozone Clinic
Rua Dona Eponina Afonseca, 80
Bairro Granja Julieta - São Paulo - SP
CEP 04720-010
Telefone: (11) 5687-4918 - Fax: (11) 5687-1275
e-mail: konrad@sti.com.br
Site: http://www.ozone-clinic.com
(veja também mais informações sobre o uso do ozônio na medicina
no site http://www.ozonio.med.br)
Contato: Dr. Heinz Konrad
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Observa-se que o ozônio pode ser utilizado na medicina em diversos
segmentos. Indicamos que o cliente entre em contato com as refe-
rências citadas para esclarecer melhor suas dúvidas e obter maiores
informações sobre o assunto em questão.
REFERÊNCIAS
52
PRODUTOS QUÍMICOS
4. OZONE. O que é Ozonoterapia (Ozonioterapia)? Disponível em:
<http://www.ozonio.med.br/ozonoterapia.htm>. Acesso em: 16 de fev.
2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
16 de fev. 2006
53
BABOSA
PALAVRAS-CHAVE
Extrato glicólico, mercado de extrato glicólico, Aloe vera
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Deseja saber qual o mercado que identiicação de demanda glicólico
de Aloe Vera, de modo que possa oferecer o seu produto (extrato)
para os mesmos.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O gênero Aloe é nativo das regiões Sul e Leste africano, ou seja, ele
está adaptado a clima seco. Está disseminado por muitos países de
clima quente e úmido, existindo em praticamente todos os continen-
tes. No Brasil o gênero encontra-se na região Sul, Centro-Oeste e na
Nordeste, de preferência.
54
PRODUTOS QUÍMICOS
do com o óleo ou suco das folhas.
- para o tratamento de queimaduras.
Propriedades terapêuticas
O extrato de babosa tem diversas funções dentro da medicina, sendo
empregado na fabricação de remédios e cosméticos farmacêuticos e
pelo saber popular. São elas:
55
Propriedades das mucilagens, presentes em Aloe.
As substâncias mucilaginosas, bem como as gomas, pectinas e ami-
dos, formam soluções viscosas com a água, sendo assim, tem ação
protetora das mucosas inlamadas, das vias respiratórias, digestivas,
genito-uterina, entre outras mucosas, justamente por impedirem a
atividade de substâncias irritantes e por diminuírem o estado inla-
matório, mitigando as dores.
56
PRODUTOS QUÍMICOS
Composição química do extrato de folha de Aloe.
O extrato da folha de Aloe sp contém as seguintes substâncias:
- Aloés – nome dado ao suco celular das folhas de Aloe L.. Após
obtido e depois de concentrado, resulta em substância sólida.
- Aloína ou barboloína – princípio ativo do extrato, foi inicialmen-
te isolada do Aloés (1 a 40%).
- Aloe-emocina – forma-se por decomposição e oxidação da aloí-
na. Encontra-se em quantidades inferiores a 0.5% e segundo pes-
quisas na China, exerce atividade tumoral.
- Barbaloresinotanol (resina 11 a 15%) – é separada, quando o ex-
trato é adicionado em água fria, já que é insolúvel a esta. A resina
é um éster do Ácido Cinâmico, ligado a um álcool resinoso, o resi-
notanol.
- Aloitina – funciona como corante.
- Aloe-glicoproteína – pesquisas recentes aponta para a atividade
anti-inlamatória desta substância.
- Mucilagem – está localizada nas folhas e se hidrolizada, origina
glicose, manose e cerca de 2,37% de ácido urônico.
- Essência – encontra-se em quantidade muito pequena e tem
composição ainda desconhecida. Parece variar de espécie para
espécie.
Características físico-químicas
O aspecto do extrato glicólico é líquido e de baixa viscosidade. É in-
color a levemente amarelado e tem odor característico. O pH, numa
solução a 10%, a 25°C, varia de 4 a 6 e a densidade a 25°C, é de 0,950 a
1,050. é solúvel em propileniglicol, sorbitol, glicerina, etanol e água.
57
Além disso, é hidratante, protetora e restauradora de tecidos.Tam-
bém é indicado para tratamento da acne, psoríase, coceiras, ecze-
mas, erisipela, picadas de insetos e de pequenos ferimentos (como
cicatrizante).
Dosagem
Na fabricação de cremes, géis, leites e loções de tratamento, a dosa-
gem deve ser de 2 a 5% e em cremes dentais de 1 a 3%. Em xampus,
condicionadores e sabonetes, a dosagem deve ser de 2 e 10%. Em
desodorantes cremosos ou líquidos, entre 1 e 5%.
O Extrato Glicólico de Babosa deve ser adicionado no inal da prepa-
ração cosmética, com o produto em temperatura abaixo de 45 ºC.
58
PRODUTOS QUÍMICOS
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
SBRT. Disponível em: < http://sbrt.ibict.br/ > . Acesso em: 01 de jun de 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
01 de jun. 2006.
59
BASE GLICERINADA
PALAVRAS-CHAVE
Sabonete de glicerina, glicerinado, base glicerinada, sabonete, cos-
méticos, higiene corporal
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Formulação da base glicerinada para produzi-la e utilizá-la no feitio
de sabonete de glicerina.
SOLUÇÃO APRESENTADA
60
PRODUTOS QUÍMICOS
7595; Búfalo Inox (só para equipamentos de inox), tel. (14) 230-0408;
Brasway, tel. (11) 5182-5500 e Volp, tel. (11)3731-2973.
Fernando Lón alerta para o fato de que o uso da glicerina pura exige
licença do Ministério da Defesa, pois tem seu consumo controlado.
Por isso, sugere conversar com os próprios fornecedores das maté-
rias-primas, que podem indicar produtos alternativos.
61
Tabela 2: Fórmula geral de sabonete transparente de glicerina
Sebo 5Kg
Óleo de côco 5Kg
Lixívia de soda caústica a 38° Bé 5Kg
Álcool a 96% 5Kg
Glicerina 2Kg
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
62
PRODUTOS QUÍMICOS
BOTELHO, Carlos Augusto V. de arruda. Resposta Técnica 780. Disque-
Tecnologia/CECAE-USP. SBRT, Serviço Brasileiro de Respostas Técni-
cas. Disponível em: <www.sbrt.ibict.br/upload/sbrt780.pdf> acesso em 08
defev. De 2006;
DATA DE FINALIZAÇÃO
08 de fev. de 2006.
63
BRINDES EM PLASTISOL
PALAVRAS-CHAVE
Plastisol, brindes em plastisol
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
SOLUÇÃO APRESENTADA
TIPO
Tinta plastisol derivada de resinas de PVC e plastiicantes isenta de
solventes orgânicos, água ou outros tipos de produtos que volatili-
zam. Produto com aproximadamente 99,50% de partes não voláteis.
Proporciona ótima deinição, e possui boa consistência. Não seca à
temperatura ambiente.
64
PRODUTOS QUÍMICOS
INDICAÇÕES
Indicado para confecção de chaveiros, etiquetas para confecção, eti-
quetas para calçados, decoração para geladeira e outros ins. Possui
ótima solidez a luz.
PROPRIEDADES
Tinta de acabamento fosco, ótimo poder de coloração, ilme de to-
que macio e super resistente.
MOLDE
O molde é a ferramenta utilizada, conhecido também como clichê.
Utiliza-se neste processo um molde aberto, submetido a aquecimen-
to resistente a 250° C (os mais utilizados são moldes de magnésio,
graite ou alumínio).
MÉTODO DE APLICAÇÃO
O processo de preenchimento do clichê é todo desenvolvido por
meio de seringas ou bisnaga, onde ocorre à adição do plastisol em
um molde (clichê) aberto isento de impurezas. O molde é depois sub-
metido a um forno para a cura do plastisol. Caso o molde tem mais de
uma cor, há necessidade de uma pré-cura intermediária.
PREPARAÇÃO DA TINTA
O Plastisol para Clichê é fornecido em forma de clear (PX. 100) para
pigmentação ou já pigmentada pronto para uso. Não há necessidade
de adição de amaciante ou algum outro tipo de produto.
CURA
Cura total: 190ºC-210º C. O tempo é variável de acordo com a espes-
sura do clichê.
IMPORTANTE
Quando misturar a tinta pronta, ou quando pigmentar recomenda-
mos que ique em repouso por 24 horas, para eliminação de bolhas,
e sempre agitar em baixa rotação, mas para a eliminação das micro-
bolhas, recomendamos a utilização de uma bomba vácuo, principal-
mente para conseguir uma ótima transparência.
Esta mesma empresa também oferece o seguinte exemplo de produ-
ção de itens a partir de clichês:
65
PASSO 1: Para a realização deste pro- PASSO 2: Os clichês podem ser produ-
cesso, são necessários: Plastisol para zidos a partir de magnésio ou alumí-
Clichê, aplicador e dosador, forno, nio naval (o material precisa suportar
resfriador e fôrma de clichês. altas temperaturas).
66
PRODUTOS QUÍMICOS
PASSO 7: Com o plastisol pré-curado, PASSO 8: Antes da próxima aplicação,
o clichê é levado para o resfriador é importante que se retirem as rebar-
para posterior aplicação de uma nova bas de tinta para que o trabalho ique
camada de tinta. bem acabado.
PASSO 11: Em seguida deve-se fazer PASSO 12: Aplica-se a última camada
mais um resfriamento. de tinta, neste caso o Plastisol para
Clichê Branco.
67
PASSO 13: Aconselhamos retirar o ex- PASSO 14: Levar ao forno para a cura
cesso de tinta da última aplicação com inal por 3 minutos a 220ºC.
o auxílio de uma superfície lisa e dura,
a im de nivelar a camada de tinta.
PASSO 15: Com o auxílio de um pano PASSO 16: O trabalho já está inali-
seco, retirar o excesso de tinta que zado e pronto para ser retirado da
icou sobre o clichê e levar mais uma fôrma de clichê. Utilizar uma agulha,
vez para o resfriador. pinça, ou algum outro instrumento
para facilitar.
PASSO 17: Dessa forma, a etiqueta é PASSO 18: De maneira simples e fácil,
retirada sem diiculdades. Notem que o trabalho está inalizado.
o material é bem lexível e não sofre
rachaduras, garantindo durabilidade
do produto.
68
PRODUTOS QUÍMICOS
Seguem-se abaixo algumas empresas que comercializam tintas plas-
tisol:
REFERÊNCIAS
<http://www.genesistintas.com.br/Produtos/plastisol_px.htm>
DATA DE FINALIZAÇÃO
03 de fev. 2006
69
BRONZEAMENTO ARTIFICIAL
PALAVRAS-CHAVE
Bronzeador, bronzeamento artiicial, bronzeamento a jato
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Obtenção de informações sobre bronzeadores aplicados com pistola
de pintura sobre a pele, conhecido como bronzeadores a jato. Saber
como produzir os produtos para o bronzeamento a jato e quais ór-
gãos devem aprovar os produtos e testar sua eicácia.
SOLUÇÃO APRESENTADA
70
PRODUTOS QUÍMICOS
princípio ativo está misturado com uma solução colorida chamada
“bronzeador externo”, que dá cor no local quando nebulizada sobre a
pele, orientando a aplicação da DHA.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
71
Consulcom Consultoria
Rua Síria 257 - Tatuapé - São Paulo - SP - 03086-040
Fones: (11) 6198-2285 / 6198-3766 / 6198-5274 / 6198-1895
Fax: (11) 6198-3766
E-mail: consulcom@consulcom.com.br
Consulfarma
End:Avenida Francisco Glicério - 2331, CAMPINAS - SP, Tel: (55 19)
3233-6888
Consultores particulares:
Alberto Keidi
Tel: (11) 5083 9826
Emiro Curi
Tel: (11) 50554161
REFERÊNCIAS
Laboratório de Cosmetologia do Curso de Farmácia e Bioquímica da USP
Profa. Dra. Maria Valéria Robles Velascos de Paola.
DATA DE FINALIZAÇÃO
16 de nov. 2005.
72
CERA DEPILATÓRIA
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Cera depilatória, regulamentação de produto
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Gostaria de saber informações sobre regulamentação de cera depila-
tória produzida artesanalmente.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Ceras Depilatórias
Dentro desta categoria de produtos, que remontam à civilização
egípcia, encontram-se uma vasta gama de formulações para usos a
frio ou à quente. São misturas de compostos de origem animal, como
cera de abelha e lanolina, ingredientes vegetais, entre estes a cera de
carnaúba e o óleo de mamona, balanceados para garantir a textura e
plasticidade exigidas para o processo (1).
73
da dos pêlos no inverno, porém são mais dolorosas. Para pernas cuja
pele resiste bem aos puxões devem ser trabalhadas com este tipo,
pois as mesmas propiciam uma velocidade de crescimento menor
dos pêlos, rarefazendo-os após um período constante de uso, o úni-
co problema é que dói bem mais que as ceras quentes. O movimento
mecânico de arrancamento é suicientemente agressor para atingir
o bulbo do pêlo e daniicá-lo. Com o uso continuado deste método
áreas "peladas" vão aumentando de diâmetro até que uma superfície
completamente lisa se forma. O mercado de ceras iras apresentam
opções especíicas para cada tipo de pêlo.
74
PRODUTOS QUÍMICOS
Lista sucinta da natureza e espécie dos produtos (com a forma
física de apresentação);
Lista contendo os endereços (rua, nº, CEP, telefones, FAX) de todas
as iliais, depósitos distribuidoras e representantes.
Legislação
Decreto nº 79094, de 05 de janeiro de 1977 - Regulamenta a Lei no
6.360, de 23 de setembro de 1976, que submete a sistema de vigi-
lância sanitária os medicamentos, insumos farmacêuticos, drogas,
correlatos, cosméticos, produtos de higiene, saneantes e outros. Dis-
ponível em http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=9331.
Entidades
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
Telefone Geral: (61) 3448-1000
Site: http://www.anvisa.gov.br/
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
75
Os produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos deverão ser
regularizados de acordo com a legislação desta Gerência e que está
disponível na página http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/index.htm.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
27 de abr. 2006
76
CONSTRUÇÃO DE HIDROLISADOR
PRODUTOS QUÍMICOS
PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO
PALAVRAS-CHAVE
Hidrogênio, eletrolisador, água.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Como construir eletrolisador para produção de hidrogênio, partindo
da água.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Grande parte de hidrogênio produzido no mundo é utilizado como
matéria-prima química na fabricação de produtos como fertilizantes
derivados de amônia, na hidrogenação de óleos orgânicos comestí-
veis feitos de sementes de soja, peixes, amendoim e milho. O hidro-
gênio também é utilizado para converter o óleo líquido em marga-
rina e também usado no processo de fabricação de polipropileno e
resfriamento de geradores e motores. Atualmente tem concentrado
pesquisas para geração de energia elétrica, térmica e água pura atra-
vés das células a combustível.
77
cala industrial é pelo processo de reforma a vapor, ou como um sub-
produto do reino de petróleo e produção de compostos químicos.
Outros métodos são através da eletrólise da água, eletrólise a vapor,
processo fotoeletroquímico e processos biológicos e fotobiológicos
por enzimas.
INDICAÇÕES
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:
Eletrolisador
FORNECEDORES:
FMJ Comercial
Site: http://www.descontinuados-overstock.com.br
e-mail: descontinuados-overstock@descontinuados-overstock.com.br
ESPECIALISTAS / INSTITUIÇÕES:
Profº Ennio Peres da Silva / Laboratório de Hidrogênio / Instituto de
Física / Universidade de Campinas
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se que o consulente antes de iniciar o processo de pro-
dução de hidrogênio por qualquer método e utilizando qualquer
78
PRODUTOS QUÍMICOS
tipo de equipamento entre em contato com o Prof. Ennio Peres da
Silva ou outros especialistas na área para assessoramento, pois o em-
preendimento envolve riscos na produção, visto que o hidrogênio é
um elemento altamente inlamável.
DATA DE FINALIZAÇÃO
23 de dez. 2004
79
CORROSÃO DE EVAPORADORES
POR USO DE CLORO DILUÍDO
USADO NA LIMPEZA DA SALA DE
MANIPULAÇÃO
PALAVRAS-CHAVE
Corrosão, corrosão por uso de cloro
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
SOLUÇÃO APRESENTADA
80
PRODUTOS QUÍMICOS
pre, icava operando durante o procedimento de limpeza, puxando
todo o vapor de cloro para si mesma, o que acelerava sua corrosão.
Mantendo o evaporador desligado, durante o procedimento, foi pos-
sível resolver o problema de corrosão.
Sobre a questão:há como solucionar o problema mantendo a limpe-
za com cloro diluido?
Chiconini responde: “sim é possível, desde que se estude o processo
por completo e compreenda a origem do problema.”
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
21 de jul. 2006
81
CREME DENTAL
PALAVRAS-CHAVE
Creme dental, processo de fabricação de creme dental, pasta de den-
te, fabricação pasta de dente
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Como produzir creme dental.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O desenvolvimento das pastas de dentes iniciou-se por volta dos
anos 300/500 a.C. nas antigas China e Índia. De acordo com a história
chinesa, um homem chamado Huang-ti foi o primeiro a estudar os
cuidados com os dentes (1).
FORNECEDORES DE MATÉRIAS-PRIMAS
(PRODUTOS QUÍMICOS)
82
PRODUTOS QUÍMICOS
Fone: (11) 4547.9999 / 9900- Fax: (11) 4547.9980
E-mail: bandquim@bandeirantequimica.com.br
Site: http://bandonline.lighthouse.com.br
83
Innovarth Comércio de Produtos Químicos Ltda
Rua Dr. Gabriel Nicolau, 450 - Jd. Orlândia
São Bernardo do Campo - SP
Telefone/ Fax: (11) 4368-2200
Site: http://www.innovarth.com.br
E-mail: innovarth@innovarth.com.br
84
PRODUTOS QUÍMICOS
Tel: 11 5565-3130 - Fax: 11 5565-1134
E-mail: sarfam@sarfam.com.br
Site: http://www.sarfam.com.br/default.asp
Unniroyal Química
Fone (15) 220-7136
E-mail: unniroyal@unniroyal.com.br
Site: http://www.unniroyal.com.br
FORNECEDORES DE EMBALAGENS
85
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
26 de jul. 2005
86
CREME HIDRATANTE
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Creme hidratante, creme facial, cosmético.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Qual a formulação de creme hidratante para pele e qual é o procedi-
mento para a produção do mesmo?
SOLUÇÃO APRESENTADA
HIDROGEL FACIAL
Gel leve, não pegajoso que dá suavidade à pele. A presença de dimeticona copoliol
reduz a sensação pegajosa indesejável dos géis. Com extrato de oligoproteínas
marinhas o produto proporciona hidratação e restauração das reações enzimáticas
da pele.
Fase Ingredientes Nome comercial Função %
A Água desmineralizada Veículo 6,00
Carbômero 940 Carbopol 940 (1) Espessante 5,00
Trietanolamina Alcalinizante 1,00
Sorbitol Umectante 4,00
Pantenol DL-Pantenol (2) Hidratante 2,00
Extrato de algas Oligoproteínas Regulador
1,00
marinhas marinhas (2) enzimático
EDTA dissódico Quelante 2,00
Imidazolinil uréia Unicide U-13 (2) Preservante 0,50
87
HIDRATANTE PÓS SOL
Polímero carbovinílico
B Carbopol 940 (3) Espessante 20,00
(sol. 2%)
Água desmineralizada Veículo qsp 100
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
88
PRODUTOS QUÍMICOS
reço: http://www.sbrt.ibict.br, clicando no assunto: Produtos Químicos.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
7 de abr 2006
89
DETERGENTE
PALAVRAS-CHAVE
Detergente, uréia para fabricação de limpa pedra, fabricação de lim-
po alumínio.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Algumas receitas de detergente utilizam como matéria prima a uréia.
Quer saber qual a função da uréia no processo de fabricação e se ela
pode ser substituída por outro composto ou se pode ser suprimida. E in-
formações a respeito da fabricação de limpo alumínio e de limpa pedra.
SOLUÇÃO APRESENTADA
90
PRODUTOS QUÍMICOS
será solucionado através da adição de substâncias espessantes como
o hidroxietil ou a celulose.
Processo de Fabricação
procedimento
1. Num tanque sob agitação constante , adicionar:
2. Água Potável
3. Ácido Sulfônico
4. Ácido Fluorídrico
5. Ácido Muriático
Limpa Alumínio
Composição
Componente Função quantidade (%)
Reaquil S – 91
Tensoativo Aniônico 3
(Ácido Sulfônico 90%)
Ácido Fluorídrico Limpeza Pesada 3
Ácido Muriático Abrilhantador 1.5
Água Potável Veículo qsp
Processo de Fabricação
procedimento
1. Num tanque sob agitação constante , adicionar:
2. Água Potável
3. Ácido Sulfônico
4. Ácido Fluorídrico
5. Ácido Muriático
91
Sobre limpa pedra
A fabricação do produto “limpa pedra” não exige procedimentos mui-
to complexos. No entanto, devido a sua fórmula ser composta por
dois ácidos,entre eles, o ácido clorídrico e o acido fosfórico – além
de detergente numa proporção por volta de 1% - o pH da substancia
é bastante baixo, o que exige certos cuidados e procedimentos que
somente um proissional da área química poderá tratar.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
92
PRODUTOS QUÍMICOS
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
26 de out. 2005
93
DETERGENTE
PALAVRAS-CHAVE
Viscosidade de detergente, detergente, produtos de limpeza.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Preciso de informação sobre detergentes. Informação sobre a textura
do produto.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Por “textura” entende-se “viscosidade” e a viscosidade de um produto
é determinada pelo público alvo. O empresário ou futuro empreen-
dedor deve, antes de iniciar qualquer atividade, desenvolver o plano
de negócio para melhor detalhar o projeto e dar direcionamento ao
seu desenvolvimento. Ao escrever o plano de negócio o futuro em-
preendedor determinará o público alvo e suas necessidades, interes-
ses e preferências.
Para se abrir uma empresa, deve-se levar em conta que o sucesso de qual-
quer negócio depende, sobretudo, de um bom planejamento. Embora
qualquer negócio ofereça riscos, é preciso prevenir-se contra eles. (1)
94
PRODUTOS QUÍMICOS
No caso da viscosidade do detergente já estabelecida no plano de
negócio o empreendedor deverá determinar, de acordo com a visco-
sidade determinada, o tipo de embalagem – se esta será com bico ou
bombona. Portanto pode-se airmar que não existe um parâmetro
ideal sem considerar o público alvo. (1)
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se:
REFERÊNCIAS
95
<http://www.sebrae.com.br/br/home/index.asp >. Acesso em 27 de abr.
2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
27 de abr. 2006.
96
FABRICAÇÃO DE BATOM
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Batom, fabricação de batom, cosméticos
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Gostaria de obter maiores informações sobre a fabricação de ba-
tons.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O site do SEBRAE – Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas
do Espírito Santo – já tem disponibilizado gratuitamente informações
sobre fabricação de batom. Este assunto está disposto como Idéia de
Negócios pelo SEBRAE-ES, acesse pelo link http://www.sebraees.com.
br/IdeiasNegocios/pag_mos_ide_neg.asp?id=576&tipoobjeto=3&objeto=576&
botao=0
REFERÊNCIAS
SEBRAE-ES http://www.sebraees.com.br
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Metoxicinamato de
octila em protetor solar. Disponível em: <http://www.sbq.org.br/ranterio-
res/23/resumos/0892/index.html>. Acesso em 3 de abr. de 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
03 de abr.2006
97
FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS
PALAVRAS-CHAVE
Shampoo, condicionador para cabelos, cosméticos
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Pretende montar uma fábrica de cosméticos para shampoos e con-
dicionadores. Quer saber: que tipo de documentação é exigido; que
tipo de construção é apropriada; quais os maquinários necessários e
os seus fornecedores; qual é o número de funcionários; legislação.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Os cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes são prepa-
rados com substâncias naturais e sintéticas ou suas misturas. São de
uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema ca-
pilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas
mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de
limpar, perfumar, alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais
e/ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.
1. Documentação
1.1. Documentação
Cadastro Nacional de Pessoa jurídica (CNPJ)
Inscrição Estadual;
Alvará da Vigilância Sanitária;
Um responsável técnico (químico, farmacêutico e / ou engenhei-
ro químico).
1.2. Registro
Além disso, esses produtos precisam ser registrados na Vigilância Sa-
nitária, que exige:
Formulário de petição de autorização;
Comprovante de pagamento;
Cópia de autorização de funcionamento da empresa;
Cópia de contrato de fabricação de terceiros (se a produção for
terceirizada);
Procuração do representante legal (se for o caso);
Dados gerais da empresa;
Cópia de licença de funcionamento estadual;
98
PRODUTOS QUÍMICOS
Sugere-se contatar os órgãos: municipal, estadual e federal uma vez
que as exigências podem ser modiicadas sem aviso prévio.
2. Construção
A fábrica deve ser construída, de acordo com as normas municipais,
estaduais e federais. Antes de construir a fábrica, existe a necessidade
de pesquisar essas legislações, normas e exigências almejando aten-
der aos pré-requisitos de funcionamento da fábrica.
3. Maquinário
Os equipamentos utilizados devem ser dimensionados de acordo
com a capacidade produtiva ou identiicação de demanda pelo pro-
duto que se deseja fabricar. Sugere-se iniciar com uma produção ar-
tesanal enquanto a formulação é testada. Neste caso, as exigências
e gostos da clientela podem ser considerados e adaptados durante
esta fase de fabricação. Estas considerações reletirão diretamente
na formulação e desenvolvimento das famílias de produtos a serem
comercializadas. Informação sobre as máquinas e equipamentos
adequados ao projeto pode ser obtida junto aos fornecedores dos
mesmos. Veja item a seguir:
4. Fornecedores de maquinário
América Inox
Americana – SP - Tel.: (19) 3406-1080 / (19) 3461-4171
99
Amard
Rua Antônio Dias Adorno, 880 - Diadema - SP
Tel: (11) 4071-7854
Incapri Máquinas
Equipamentos para indústria de alimentos, bebidas, cosméticos, far-
macêutica, etc.
Rua Bento Franco de Camargo, 42 - Mogi Guaçú - SP
Telefone (19) 3818-3463 / 3891-5649
http://www.incaprimaquinas.com.br
LR Máquinas Especiais
Av. Washington Luiz, 619 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 5685-7373
http://www.lmaquinasespeciais.com.br/index
100
PRODUTOS QUÍMICOS
Pró Máquina Indústria Mecânica Ltda
Fabricação de enchedoras e aplicadoras
Av. Luiz Rink, 348 - Osasco - SP
Telefone (11) 3686-6722
http://www.promaquina.com.br/brasil/cosmetico.html
5. Número de Funcionários
O indicativo para o número de funcionários será o plano de negócio,
que, como já citado anteriormente, fornecerá dados que nortearão o
empreendedor. Veja o caderno Construção da Coletânea “Respostas
Técnicas”.
6. Legislação
A legislação é constituída por leis, resoluções e portarias para cada
área. Abaixo estão enumeradas as áreas que a legislação abrange:
Autorização de Funcionamento
Resolução - RDC nº 61, de 19 de março de 2004
Dispõe sobre Autorização de Funcionamento de Empresa prestadora
de serviço de comércio exterior por conta e ordem de terceiro deten-
tor de registro junto a Anvisa
101
gilância sanitária em razão da alteração da titularidade da empresa.
Importação de Produtos
102
PRODUTOS QUÍMICOS
Resolução - RDC nº 1, de 6 de janeiro de 2003
Retiicação - 10 de janeiro de 2003
Aprovar, conforme Anexo, o Regulamento Técnico para ins de vigi-
lância sanitária de mercadorias importadas. Cosméticos - veja proce-
dimento 5.2
Notiicação de Produto
103
Produtos Descartáveis - Comunicação Prévia
Portaria nº 1.480/MS, de 31 de dezembro de 1990
Dispõe sobre as normas e requisitos técnicos, a que icam sujeitos os
produtos absorventes higiênicos descartáveis (absorventes íntimos,
absorventes de leite materno e fraldas).
Registro de Produto
104
PRODUTOS QUÍMICOS
Resolução nº 237, de 22 de agosto de 2002
Aprovar o Regulamento Técnico Sobre Protetores Solares em Cosmé-
ticos constante do Anexo desta Resolução.
105
Ainda deve-se consultar:
Legislação geral por tipo de ato
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/legis/geral.htm
Legislação Mercosul
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/legis/mercosul.htm
Legislações ains
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/legis/aim.htm
Indicações:
A boa prática da fabricação de cosméticos exige ainda a observância
de algumas normas básicas:
Pessoas que estejam com inlamações ou infecções não podem
trabalhar na área de produção, para evitar a contaminação dos
produtos;
Todos os funcionários devem evitar atos não higiênicos, como
coçar a cabeça, colocar os dedos na boca, etc., sem esquecer da
necessidade de lavar as mãos após o uso do banheiro;
Os cabelos devem estar totalmente cobertos por toucas e, de-
pendendo do produto a ser preparado, é preciso usar máscaras e
outros equipamentos de proteção;
O edifício e as instalações têm de oferecer facilidade de manuten-
ção e limpeza, devendo também, estar dimensionado, para evitar
contaminação na fabricação por entrada de roedores, pássaros,
insetos, etc. e evitar que sanitários e vestiários tenham comunica-
ção direta com a área de produção;
As paredes e teto precisam ser lisos, laváveis e impermeáveis, de
cor clara e com cantos arredondados;
O piso será antiderrapante, lavável, impermeável e resistente ao
luxo (tráfego);
Os outros setores da fábrica, como os de embalagem, rotulagem,
armazenamento e distribuição, além dos próprios equipamentos
também requerem cuidados.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
106
PRODUTOS QUÍMICOS
liação prévia da concorrência, do peril do futuro consumidor e dos
motivos que poderiam levá-lo a trocar marcas já conhecidas por uma
nova e dos diferenciais dos produtos a ser fabricado perante os já
existentes.
DATA DE FINALIZAÇÃO
24 de maio 2005
107
FABRICAÇÃO DE INCENSOS
PALAVRAS-CHAVE
Fabricação de Incenso, incenso
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre os métodos e materiais para fabricação de incen-
sos medicinais e artesanais.
SOLUÇÃO APRESENTADA
A fabricação de incenso compreende cinco etapas: preparação da
cola, da carga aromática, da essência, do revestimento das varetas e
da impregnação das mesmas com a essência escolhida. Segue expli-
cação detalhada sobre cada processo. (1)
Modo de fazer
Ferver a água e o nipagim. Em seguida, adicionar 250g de goma ará-
bica em pó e mexer até dissolver. Retirar do fogo e reservar.
108
PRODUTOS QUÍMICOS
3- Logo após segue-se com o revestimento das varetas:
Molhar a vareta na cola, deixando 2 a 3 cm de uma das pontas livre
de cola; passar a vareta na carga aromática de maneira uniforme e
deixar secar durante dois dias
Incensos medicinais
Para a fabricação de incensos medicinais são utilizadas as seguintes
ervas: alecrim, alfazema, andiroba, camomila, capim cidreira, cravo,
canela, jasmim e outras.
Preparação
Colher a erva após o orvalho e não lavá-la. Secá-la na sombra prote-
gida por um tule ou peneira durante 15 dias. Triturá-la e em seguida
inserir no processo de fabricação do incenso descrito acima.
REFERÊNCIAS
Informações:
FARMA JÚNIOR
Av. Lineu Prestes, 580 - 05508-900 - Cid. Universitária - SP
Tel: (11) 3091-3706 - Fax: (11) 3091-3575
e-mail: farmajr@edu.usp.br
109
NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL
Cristiane de Lima Quadros
DATA DE FINALIZAÇÃO
09 de ago. 2005
110
FABRICAÇÃO DE PASTA
PRODUTOS QUÍMICOS
DESENGRAXANTE
PALAVRAS-CHAVE
Desengraxante, pasta mecânica, pasta desengraxante, sabão desen-
graxante
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre a fabricação de pasta mecânica.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Um sabão abrasivo especialmente indicado para os mecânicos pre-
para-se saponiicando uma parte de óleo de coco com duas partes
de soda cáustica líquida a 20°Bé. Quando terminar a saponiicação,
acrescenta-se uma pequena quantidade de solução a 15° Bé de clore-
to de sódio adicionado a carbonato de sódio. Sobre a massa quartzo,
ou areia seca, misturando-se bem e embalando em seguida.
111
Finalmente acrescenta-se a pedra-pomes e a essência.
Outras formulações
Bórax 20%
Silicato de sódio 15%
Sabão 90% 20%
Metassilicato de sódio 5%
Quartzo 40%
Ácido sulfônico 90% 3,0%
Silicato de sódio alcalino 6,0%
Butilglicol 5,0%
Propilenoglicol 5,0%
Soda cáustica líqüida 50% 2,0%
Corante qsp
Essência qsp
Água qsp
Desengraxante
Água 49,8%
Ácido Sulfônico PBC V1 90% 10,0%
Querosene Desodorizado 25,0%
Hidróxido de Sódio 50% 5,2%
Tripolifosfato de Sódio – STPP 8,0%
Isobutildiglicol 0%
TOTAL 100%
Modo de preparo
1. Sob agitação constante, adicionar o Ácido Sulfônico PBC V1 90%
a 60% de água até a total dissolução.
2. Juntar Tripolifosfato de Sódio a 20% de água e adicionar a mistura.
3. Juntar Hidróxido de Sódio 50% e Isobutildiglicol e adicionar a
mistura.
4. Finalmente, adicionar o Querosene Desodorizado com o restante
de água.
112
PRODUTOS QUÍMICOS
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Todas as sugestões devem ser previamente testadas e adaptadas às
condições de trabalho por pessoa habilitada, e utilizando equipa-
mentos apropriados como também de proteção individual.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
05 de out. 2005
113
FABRICAÇÃO DE PERFUMES
PALAVRAS-CHAVE
Perfume, fabricação de perfume
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Obter informações sobre o processo de fabricação de perfumes em
pequena escala. Quais as formulações e as essências nas versões dos
importados famosos? É preciso registrar o produto?
SOLUÇÃO APRESENTADA
A pesquisa de mercado é o primeiro passo a ser tomado, para conhe-
cer e caracterizar quem são seus futuros clientes. Essa pesquisa vai
proporcionar ao empresário apresentar um produto de qualidade e
diferenciado ao mercado.
Essências
Diferentes concentrações de essência determinam o preço e a inten-
sidade do perfume.
• Extrato. Essências super concentradas ( entre 20% a 40%}, elevam
o preço do produto.
• Perfume. Ainda muito concentrado (entre 15% a 20%)
• Eau de Parfum. A concentração de essência varia entre 10% a 15%.
114
PRODUTOS QUÍMICOS
• Eau de Toilette. Versão mais leve, com concentração entre 3% a 7%
• Eau de Cologne. Concentração entre 3% e 5%. É o mais suave de
todos.
Tipos de Fragrâncias
Existem fragrâncias femininas e masculinas, são elas:
Fragrâncias femininas
• Floral. Composição de essências de várias lores. Pode ser simples.
Quando é baseada na essência de apenas uma lor.
• Verde. Refrescante, lembra os odores de folhas, ervas e grama re-
cém cortada.
• Chipre. Baseada na composição madeira-musgo. É rica, forte e te-
naz.
• Semi-oriental. Une lorais, especiarias e madeiras.
• Oriental. Notas animais (almíscar e âmbar) e amadeiradas (sânda-
lo e patchouli) tornam essa família a mais sensual e misteriosa.
Fragrâncias masculinas
• Lavanda. Quando a essência de suas lores é dominante.
• Fougère. Mistura de âmbar, bergamota, musgo de carvalho e ma-
deira.
• Chipre. Baseada numa harmonia clássica de bergamota, âmbar e
musgo de carvalho.
• Aromática. Tomilho, menta, alecrim e anis são algumas das ervas
utilizadas.
• Tabaco. Madeira, bálsamo e ingredientes que lembram o cheiro
de tabaco.
• Madeira. Patchouli, vetiver, sândalo e cedro são algumas das es-
sências utilizadas.
• Oriental. Complexo doce, que inclui baunilha, almíscar e âmbar.
115
cias as misturas elaboradas com princípios aromáticos ou ixadores,
em certos casos, com corantes. Os princípios aromáticos, emprega-
dos nas chamadas essências, podem apresentar-se sob a forma de
óleos essenciais, de essências propriamente ditas ou de tinturas, os
ixadores, sob forma de resina, bálsamo, etc., e os corantes são geral-
mente empregados sob a forma de soluções alcoólicas. Os extratos,
loções, águas-de-colônias, etc., são soluções alcoólicas dessas essên-
cias dos princípios aromáticos.
Formulação Orientativa
116
PRODUTOS QUÍMICOS
FIXADOR IMPORTADO NOSSA TERRA 3% (30 ml )
ANTIOXIDANTE PARA PERFUMARIA NOSSA TERRA 1% 10 ml )
Tintura de benjoim do Ceilão 1% (10 ml )
Dipropilenoglicol GP 5% (50 ml )
Água ionisada 22% (220 ml)
Essência 3% (30 ml )
Modo de Fabricação
• Adicionar o BONIFICADOR DE ALCOOL NOSSA TERRA ao álcool de
cereais 24 horas antes da elaboração do Perfume .
• Adicionar na ordem indicada o FIXADOR IMPORTADO NOSSA
TERRA, o ANTIOXIDANTE PARA PERFUMARIA NOSSA TERRA, o Di-
propilenoglicol GP, a essência e a água deionisada.
• Deixe o perfume macerar durante 7(sete)dias em frasco âmbar na
geladeira antes de envasar e comercializar o perfume.
Indicações
Entidades para consulta
INMETRO - http://www.inmetro.gov.br
117
LEGISLAÇÃO
Lei Nº 6360/76. Dispões sobre a vigilância a que icam sujeitos os me-
dicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cos-
méticos, saneantes e outros produtos e dá outras providências como
por exemplo, requisitos para registro.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
A fabricação de perfumes é complexa, neste caso o empreendedor
deve ter um conhecimento profundo do ramo.
118
PRODUTOS QUÍMICOS
do a eiciência dessas essências, não resultando assim em prejuízo.
As quantidades, concentrações e outras características, como a den-
sidade do perfume, etc., devem manter-se conforme orienta a formu-
lação, podendo variar somente quando a prática assim o indicar.
METODOLOGIA DO ATENDIMENTO/
FONTES DE INFORMAÇÃO CONSULTADAS/ BIBLIOGRAFIA
DATA DE FINALIZAÇÃO
11 de mar. 2005
119
FABRICAÇÃO DE
PRODUTOS DE LIMPEZA
PALAVRAS-CHAVE
Produtos de limpeza, sabão, sabão em pó, detergente, desinfetante.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber o processo de produção e as fórmulas de alguns produtos de
limpeza, para que possa escolher o que produzir e assim montar um
plano de negócio.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O negócio de fabricação de produtos de limpeza tem crescido mui-
to nos últimos anos. Assim, feita uma boa escolha do que produzir,
pode-se ter um negócio rentável. Nesse sentido, será apresentado a
seguir alguns produtos de limpeza com seus respectivos processos e
fórmulas. Além de informações gerais sobre equipamentos que po-
dem ser utilizados, como preparar soluções e cuidados que se deve
ter com a água utilizada.
120
PRODUTOS QUÍMICOS
Em uma etapa posterior, quando houver aumento de produção é im-
portante utilizar tanques de aço inox com motores e redutores. Os
redutores convertem a rotação dos motores para o agitador, aumen-
tando o torque para homogeneização.
121
ou vidro. Recomendamos a compra de provetas de plástico por não
oferecerem risco de quebra.
Processo de produção
É importante a utilização de processos de produção escritos e sujei-
tos a revisão, evitando assim que o operador “decore” o processo e
cometa erros graves.
122
PRODUTOS QUÍMICOS
Equipamentos de segurança obrigatórios: botas, óculos e luvas.
Quantidades das matérias-primas a seguir, devem ser consideradas
tendo se por base que no inal se terá 50 litros de detergente.
123
Processo de produção de outros produtos de limpeza:
1. Detergente neutro
Fórmula básica para produzir 500 ml em bancada do produto inal
124
PRODUTOS QUÍMICOS
Processo de produção para 500ml de produto inal
3. Desinfetante
Fórmula básica para produzir 500 ml em bancada do produto inal
4. Multiuso
Fórmula básica para produzir 500 ml em bancada do produto inal
125
- Colocar a água inicialmente no béquer de 50 ml.
- Acrescentar o detergente neutro. Homogeneizar.
- Acrescentar o álcool. Homogeneizar.
- Acrescentar o butil glicol. Homogeneizar.
- Completar com água até 500 ml.
126
PRODUTOS QUÍMICOS
Fórmula 1
- 3 litros de óleo (sebo);
- 2 litros de água morna;
- 500 ml de pinho sol;
- 1 kg soda cáustica
Derreter a soda cáustica na água morna, colocar o óleo e o pinho sol
e misturar com um agitador ou mixer até icar com uma consistência
cremosa.
Fórmula 2
- 75 kg de sebo
- 25 kg de óleo de coco
- 75 kg de soda cáustica a 35o Be
- 125 kg de silicato de sódio
- Soda Solvay (lixívia a 36 o Be)
Fórmula 3
- 250 kg de sebo
- 375 kg de óleo de palma
- 312 kg de soda cáustica a 38 o Be
- 37 kg de carbonato de potássio a 20 o Be
- 25 kg de solução de sal comum a 20 o Be
Fómula 4
- 100 kg de óleo de coco
- 100 kg de óleo de palma
- 250 kg de soda cáustica a 32 o Be
- 50 kg de silicato de sódio a 36 o Be
- 1kg de álcool a 96 Be.
6. Sabão em pó
Com o nome de sabão em pó, compreendem-se todos os pós à base
de sabão contendo uma mistura de ingredientes que tenham uma
função especiica. Para a fabricação de sabão existem vários proces-
sos. O processamento básico é o seguinte:
Composição
- Ácido graxos
- Soda cáustica
- Carbonato de soda
- Silicato de soda
- Água
127
Processo artesanal
Em uma caldeira provida de um misturador mecânico, aquecem-se
as substâncias gordurosas, em seguida coloca-se a soda cáustica,
agitando-se toda a massa. Pára a agitação e coloca-se o silicato e o
carbonato de soda, agita-se novamente até que a massa adquira a
consistência necessária, neste ponto suspende a agitação. Deixe soli-
diicar e quando estiver seco, tritura-se.
Sabão em pó
Matéria-prima
A B C
Ácidos gordos 10% 20% 30%
Lixívia de soda cáustica a 38o Be 5% 11% 16%
Carbonato de sódio 40% 32% 24%
Silicato de sódio a 36o – 38o Be 3% 4% 5%
Água 42% 33% 25%
Preparação de solução
Algumas matérias-primas devem ser utilizadas na forma de soluções,
como é o caso da soda cáustica, cloreto de sódio, sulfato de magné-
sio, potassa cáustica etc. A seguir, é apresentado o método de prepa-
ro dessas soluções.
128
PRODUTOS QUÍMICOS
volume de 1,0 l e agitar. No caso de armazenagem, adicionar um
preservante (isotiazolona) em uma concentração de 0,1%.
Desmineralização
Utilizando resinas de troca iônica, a desmineralização é o proces-
so que remove todos os íons solúveis presentes na água (cátions e
ânions).
129
nas com leitos separados (catiônicas e aniônicas), que eliminam os
íons positivos da água (cátions) e os íons negativos (ânions) em duas
etapas.
INDICAÇÕES
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Vale ressaltar que o uso de EPI’s (equipamentos de proteção) duran-
te o feitio de produtos de limpeza é indispensável, no sentido que
evitarão acidentes indesejáveis. Também é fundamental pontuar
que as fórmulas e processos apresentados são alguns exemplos de
produtos de limpeza que podem ser produzidos, assim estar sempre
em busca de novos processos e novas fórmulas é uma atitude que
pode lhe garantir sucesso nesse mercado. Finalmente estar atento
aos processos diários de fabricação é fundamental para que possa
moldar o processo produtivo no sentido de que atenda as exigências
presentes.
130
PRODUTOS QUÍMICOS
METODOLOGIA DO ATENDIMENTO / FONTES
DE INFORMAÇÃO CONSULTADAS/ BIBLIOGRAFIA
DATA DE FINALIZAÇÃO
22 de mar. 2005
131
FABRICAÇÃO DE
PRODUTOS DE LIMPEZA
PALAVRAS-CHAVE
Produtos de limpeza, detergente, água sanitária, amaciante de roupas
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Receber informações sobre o processo de fabricação de detergentes,
água sanitária e amaciantes para montar uma pequena empresa.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O processo de fabricação de produtos de limpeza exige alguns cuida-
dos e procedimentos, apresentaremos a seguir além de informações
gerais, equipamentos que podem ser utilizados, e informações de
como preparar soluções dos produtos solicitados.
132
PRODUTOS QUÍMICOS
acidentes e telefones de centros de atendimento ao consumidor
e centro de toxicologia.
133
• A instalação de gás para aquecimento, quando for o caso, deverá
estar na parte externa e sob construção em alvenaria padronizada.
• Deverão haver bebedouros para os funcionários.
• As matérias-primas e produtos inais deverão estar bem etiqueta-
dos, evitando equívocos quando do envio ao consumidor inal.
• Cada batelada de produção em um tanque ou misturador deverá
ter uma identiicação especíica com data de fabricação, número
de lote e nome do produto.
• Os rótulos dos produtos inais deverão ter a identiicação da em-
presa, o químico responsável, nome do produto, precauções e
primeiros socorros em caso de acidente, número de lote, prazo de
validade, tamanho e conteúdo da embalagem, além do número
do registro e autorização de funcionamento.
• Deverá haver um “Manual de Métodos Analíticos” para Controle
da Qualidade do Produto Final, com aprovação por lote.
• Deverão estar disponíveis para cada produto a ser fabricado:
- Método de Produção com quantidades para cada tanque;
- EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) a serem utilizados
em cada processo produtivo.
134
PRODUTOS QUÍMICOS
Além do desperdício podem vir a provocar graves acidentes.
• Uma das matérias-primas mais utilizadas pelo fabricante de produ-
tos de limpeza é o Ácido Sulfônico. Esta substância, quando dissol-
vida na água, libera um gás irritante para os pulmões. Evite sempre
a inalação deste gás. Use máscara de segurança apropriada.
• Quando for preparar um produto, separe com antecedência to-
das as matérias primas que serão utilizadas. Quanto menos você
se locomover na área de produção durante o processo, melhor.
Tenha tudo à mão na hora de preparar o produto.
• Sempre que você derramar alguma matéria-prima, lave o local
imediatamente com bastante água. Isto evitará um risco maior de
acidentes.
• Evite deixar o sistema de aquecimento elétrico ou a gás ligado
quando não estiver sendo utilizado.
• Mantenha sempre cestos de Iixo nas dependências próximas e no
local de manipulação dos produtos. Um ambiente limpo é um lo-
cal agradável de trabalho. Não jogue materiais sólidos nas pias e
ralos.
• Mantenha, um sistema de ventilação e exaustão para eliminar
materiais voláteis.
135
No caso de produtos de limpeza, é importante checar também as
características das matérias-primas que estarão sendo utilizadas na
produção, já que elas darão a qualidade inal do produto. Estas carac-
terísticas estão contidas no laudo de análise de cada matéria-prima
(devemos exigir estes laudos dos fornecedores).
Equipamentos de Produção
Tanques e Misturadores
136
PRODUTOS QUÍMICOS
Motor
Agitador
para Fluidos
menos viscosos
Sistema de Aquecimento
Um fogão de uma boca com suporte de ferro é o suiciente para uma
produção em pequena escala. Porém o aquecimento por resistência
elétrica ou aquecedores a gás podem ser utilizados.
Outros Equipamentos
A) Balança
A balança é um equipamento de fundamental importância na fabri-
cação de produtos de limpeza. Inicialmente, uma balança digital de
topo de 5 quilogramas de capacidade é suiciente. Ela servirá para
pesar, por exemplo, Cloreto de Sódio, Base para Amaciante, etc.
B) Medidores de pH
Atualmente existem medidores de pH digitais de bancada ou de bol-
so. O papel indicador é vendido em caixas plásticas ou cartelas. Em
função dos diferentes pHs, o papel se apresentará com uma colora-
ção diferente que será comparada com uma escala anexa.
Os medidores de pH digitais deverão ter seus eletrodos padroniza-
dos por uma solução de pH=7,00 e pH 4,00 antes do início do dia de
produção. Após cada medida, é importante lavar o eletrodo e mantê-
lo em água destilada. A solução de KCl 3M deverá ser utilizada para
suprir o líquido interno do eletrodo e na manutenção do mesmo em
períodos de inatividade.
C) Funis
Para encher as embalagens de 1 litro, os funis pequenos de plástico
são muito práticos. Para acondicionar os produtos em embalagens
137
maiores, recomenda-se os funis de 1, 2 e 5 litros. É muito importante
adaptar aos funis mangueiras plásticas que toquem o fundo do reci-
piente. Este procedimento evita a formação de grandes quantidades
de espuma no ato de embalar.
D) Provetas
As provetas são recipientes utilizados para medidas aproximadas de
líquidos. Elas podem ser utilizadas para medir volumes pequenos de
líquidos. É importante ter pelo menos duas provetas de 1 litro e duas
de 0,5 litros. As provetas são fabricadas em plástico ou vidro. Re-
comendamos a compra de provetas de plástico por não oferecerem
risco de quebra.
E) Béquers
Os béquers, na fabricação de produtos de limpeza, podem ter função
semelhante à das provetas. Podem ser também adquiridos em plástico.
F) Agitadores
Para a produção de pequenos lotes os agitadores de madeira (co-
lheres para uso em cozinhas industriais) são muito práticos e bara-
tos. Quando a produção é maior, recomenda-se o uso de agitadores
adaptados a motores e redutores.
G) Embalagens
Utilizam-se normalmente embalagens plásticas de polipropileno
com volume variável de 1 a 50 Litros.
Existem no mercado as embalagens de plástico virgem e as emba-
lagens de plástico recuperado, azuis ou verdes. As últimas são bem
mais baratas e mais propensas a danos.
Processo produtivo
A parte mais importante da concretização de uma empresa de pro-
dutos de limpeza é certamente seu processo produtivo. Ele deve ser
138
PRODUTOS QUÍMICOS
projetado antecipadamente, tendo em mãos os produtos que irão ser
produzidos, suas peculiaridades quanto a sua manufatura e as quanti-
dades projetadas (sempre levando em conta a expansão da empresa).
139
Detergente líquido para lavagem manual de louças
Água sanitária
140
PRODUTOS QUÍMICOS
• Mistura da solução, através de um agitador mecânico ou trabalho
manual, durante aproximadamente 30 minutos, até sua homo-
geneização. Escoamento ou bombeamento do produto para os
tanques de envasamento, onde será embalado manualmente.
DATA DE FINALIZAÇÃO
16 de mar. 2005
141
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
PARA LABORATÓRIOS
PALAVRAS-CHAVE
Produtos químicos, laboratório de análises clinicas, equipamento
para montagem de laboratório de análises clínicas, material para
montagem de laboratório de análises clínicas.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber quais são os equipamentos, vidraria, plásticos e produtos
químicos utilizados em laboratórios de análises físico-químicas (de
água, mineração, curtumes) e de análises clínicas; qual é o consumo
de material para laboratório de análises. Bem como efetuar análise
de mercado e cadastro para conseguir clientes com potencial para
comercializar produtos na área de laboratórios de análises.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Materiais de laboratório são utensílios utilizados diariamente pelos
proissionais da química em laboratórios.
Segue, abaixo, listagens dos principais produtos que são comercializa-
dos para laboratórios de análises clínicas e análises físico-químicas.
142
PRODUTOS QUÍMICOS
bissulfito de potássio bissulfato de sódio borato de sódio
brometo de potássio carbonato de cálcio carbonato de cobre
carbonato de sódio carbonato de potássio carvão ativo
caseína caulin celite 545
citrato de amônia citrato de potássio citrato de sódio
cloramina t cloreto de alumínio cloreto de amonio
cloreto de bário cloreto de cálcio cloreto de ferro
cloreto de magnésio cloreto de mercúrio cloreto de potássio
cloreto de prata cloreto de sódio cloreto de zinco
clorofórmio cobre cromato de potássio
cromato de sódio diclorometano dicromato de amonio
dicromato de potássio dicromato de sódio dimetilformamida
edta enxofre eosina
éter de petróleo éter etílico etileno glicol
fenol fenolftaleina ferricianeto de potássio
ferrocianeto de potássio fluoreto de potássio fluoreto de sódio
fluoreto de amonio formoldeido fosfato de amonio
fosfato de cálcio fosfato de magnésio fosfato de potássio
fosfato de sódio glicerina glicose anidra
heptano hexano hidróxido de amonio
hidróxido de bário hidróxido de cálcio hidróxido de potássio
hidróxido de sódio iodeto de potássio iodeto de prata
iodeto de sódio manitol metil etil cetona
molbdato de amonio molibdato de sódio molibdato de potássio
nitrato de bário nitrato de cálcio nitrato de cobre
nitrato de prata nitrato de sódio nitrato de potássio
oxalato de amonio oxalato de sódio oxalato de potássio
oxido de cálcio oxido de chumbo oxido de prata
oxido de zinco pentano periodato de sódio
periodato de potássio persulfato de amonio persulfato de potássio
persulfato de sódio piridina sacarose
selênio sílica gel sulfato de alumínio
sulfato de amonio sulfato de cobre sulfato de cálcio
sulfato de ferro sulfato de sódio sulfato de potássio
sulfato de zinco sulfeto de sódio tartarato de amonio
tartarato de sódio tartarato de potássio tartarato de sódio e potássio
tetracloroetileno tetracloreto de carbono tetrahidrofurano
timolftaleina tiocianato de amonio tiocianato de potássio
tiocianato de sódio tiossulfato de sódio toluol / tolueno
trietanolamina tween uréia
vaselina verde bromocresol vermelho de metila
xilol / xileno zinco
143
Lista de Vidrarias
Lista de plásticos
144
PRODUTOS QUÍMICOS
pmp = polimetilpentano
pc = policarbonato
Lista de papéis
papel iltro faixa preta iltragem papel iltro faixa branca iltragem
rápida media
papel iltro faixa azul iltragem lenta papel iltro qualitativo
papel indicador ph membranas iltrantes celulose
microiltros ibra de vidro gf/a,b,c,d,f microiltros ibra quartzo
cartucho p/extração celulose cartuchos microiltros vidro
papel tornassol papel Kraft, etc.
Lista de equipamentos
145
Centrífuga Coluna de Vigreaux
Condensadores Dessecador
Destilador de água Desumidiicador de ar ambiente
Erlenmeyer Evaporador rotativo
Extrator Soxhlet Funil para líquidos
Funil para sólidos Medidor de pH (pHmetro)
Medidor de ponto de fusão Microscópio
Mula
Lista de acessórios
146
PRODUTOS QUÍMICOS
Lista de descartáveis
Lista de microbiologia
Outros acessórios:
- escovas para lavagem de vidrarias.
- peneiras granulométricas em latão, aço inox e alumínio.
- termômetros, densimetros, alcoômetros, areometros.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Sugere-se efetuar um plano de negócios para obter análise de mer-
cado na área de interesse. Para isso, procure pelo serviço de consul-
147
toria do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
19 de jul. 2005
148
FABRICAÇÃO DE SABONETES
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Sabonete, Processo sabonete, Fabricação sabonete, Maquinário sa-
bonete
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber todo o processo de legalização de uma micro-empresa de sa-
bonetes aromaterapêuticos à base de óleos essenciais.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Informações Gerais
No mercado existem quatro tipos de massas básicas utilizadas em
sabonetes:
149
Massa Básica de Origem Vegetal
Constituída pelo processo de saponiicação de óleos vegetais (pal-
miste, palma, babaçu) vem sendo empregada recentemente como
alternativa á massa básica de origem animal, quer pelo conceito eco-
lógico, quer pelo conceito de preservação e renovação constante da
área plantada, sem haver degradação ambiental. Vem sendo mais
empregada devido à crescente utilização de produtos naturais e de
ácidos graxos de óleos vegetais. Possui pH ao torno de 10.
Para torná-lo mais suave, pode-se adicionar ao óleo de coco uma per-
centagem de lanolina, em torno de 6%.(http://www.sbrt.ibict.br/upload/
sbrt430.pdf )
FORNECEDORES DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E MATÉRIAS-PRIMAS
Insumos
150
PRODUTOS QUÍMICOS
Tel.: (11) 4158-3544 / 4159-1784
Site: <http://www.ferquima.com.br>
Givaudan Brasil
Cria e fornece fragrâncias, sabores e ingredientes especiais
para cosméticos em geral.
Av. Engenheiro Billings 2.185 -São Paulo/SP
Tel.: (11) 3760-8000
Site: <http://www.givaudan.com.br>
151
:ambiemax@terra.com.br
Consultoria
Empresa especializada com o objetivo de prestar consultoria técni-
ca de alto nível às indústrias cosméticas de pequeno e médio por-
te: Assessoria na deinição do layout da fábrica, seleção de equipa-
mentos industriais e laboratoriais, desenvolvimento ou melhoria de
processos de fabricação, elaboração do manual de Boas Práticas de
Fabricação (BPF), elaboração dos métodos e montagem de controle
de qualidade de matérias-primas, embalagem e produtos acabados,
e treinamento de pessoal em processos de fabricação e controle de
qualidade.
Rua Síria 257, Tatuapé - São Paulo/SP - 03.086-040
Tel.: (11) 6198-2285 / 6198-3766 / 6198-5274 / 6198-1895
Fax: (11) 6198-3766
Site: <http://www.consulcom.com.br>
Engetecno
Fornece para aquisição, projeto detalhado para montagem de in-
dústria voltada à fabricação desabonetes, xampus, cremes, gel, com
área de 1000 m2 e capacidade para produção de 20.000kg por dia.
Possuem também projetos similares com capacidades produtivas di-
ferenciadas.
Rua São Paulo 455 - Poços de Caldas/MG - 37701-012
Tel. - Fax: (35) 3721-1488 / 3721-4355
Site: <http://www.engetecno.com.br/engenharia/cm01.htm>
152
PRODUTOS QUÍMICOS
Como legalizar a empresa
Esta pesquisa apresenta apenas dados básicos e sugestões para im-
plantação do empreendimento, todas as sugestões, fórmulas ou va-
lores indicados, devem ser consideradoscomo indicação orientadora,
existe a necessidade da empresa para funcionar em ter umquímico
responsável e ser aprovada pelo Ministério da Saúde. O empresário
deve procurar aprefeitura da cidade onde pretende montar seu em-
preendimento para obter informações quanto às instalações físicas
da empresa (com relação a localização),e também o Alvará deFuncio-
namento. Deverá ainda entrar em contato com a Secretaria Estadual
de Saúde, para:
- Aprovação da autoridade sanitária;
- Responsável técnico habilitado;
- Registro no Ministério da Saúde.
LEGISLAÇÃO
A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, oferece a “VISALE-
GIS”, nesta área onde é possível consultar toda a legislação especíica
para determinados produtos utilizando a palavra-chave “sabonete”.
153
Portaria INMETRO / MICT número 3 de 07/01/1998 Veriicação do
conteúdo líquido de sabonete e sabão em barra.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
A luz, a umidade e o tempo de armazenamento são os principais fa-
tores que alteram osprincípios ativos dos produtos. Portanto, siga as
recomendações do fabricante quanto omanuseio e armazenagem.
Avaliar os fornecedores de insumo e utilizar sempre matérias primas
de um mesmo fornecedor.
154
PRODUTOS QUÍMICOS
(PDF) é uma ferramenta inédita para orientar fabricantes e proissio-
nais da área de cosméticos sobre como assegurar a eicácia e a segu-
rança dos produtos.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
04 de out. 2005
155
FORMULAÇÃO PARA
GEL E LUBRIFICANTE
PALAVRAS-CHAVE
Gel para exames, ultrassom, isioterapia, eletrocardiograia, lubrii-
cante íntimo
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Gostaria de saber a formulação de géis para uso em exames de ul-
trassom, isioterapia, eletrocardiograia, aplicação a laser e lubriican-
te ïntimo para uso a frio e a quente
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segundo o Químico-consultor Fernando Lon há uma fórmula básica
tanto para géis quanto para o lubriicante íntimo. Entretanto, o índice
de viscosidade varia entre uma classe e outra. Pois os geis são produ-
tos aplicados na área externa do corpo, isto é, na pele; ao passo que
o lubriicante destina-se a áreas internas do corpo que é formado por
tecido mucoso. Por conseguinte, géis terão consistência mais visco-
sa e o lubriicante íntimo será mais aquoso, razão pela qual a hidro-
xietilcelulose varia de uma fórmula para outra. Também, a razão de
serem destinados à aplicação sobre tecidos conjuntivos diferentes, o
pH para ambos não será o mesmo. Por isso, indicamos duas fórmulas
especíicas para cada meio de contato.
156
PRODUTOS QUÍMICOS
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Recomendamos a supervisão de um proissional da área e conheci-
mento da legislação para a fabricação de tais produtos.
FONTES CONSULTADAS
Fernando Lon Engenheiro químico
DATA DE FINALIZAÇÃO
14 de jul.2006
157
HOUSEHOLD
PRODUTO DE LIMPEZA
PALAVRAS-CHAVE
Household, produto de limpeza, formulação
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Relação de matéria prima utilizada na área de household, indicação
de fornecedores.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Sobre Household
Consiste no setor de higiene doméstica, pessoal e limpeza em geral.
Produção de detergentes, limpa vidros, desinfetantes, limpador mul-
ti-uso, sabão em pó, etc. Segue abaixo uma relação com as formula-
ções de alguns destes produtos solicitados:
Detergente
Na indústria de produtos de limpeza, as ações esperadas de limpar a
sujeira, eliminar germes e bactérias, dar brilho e proteção às superfícies
são hoje complementadas por diferenciais como menor irritação à pele,
espuma mais abundante e cremosa, maior duração do efeito, maior faci-
lidade no uso, menor risco ao meio ambiente e perfume agradável.
Fórmula
H2O - 85%
Tripolifosfato de Sódio – STPP – 1,0%
Ácido Sulfônico PBC V1 90% - 9,0%
Amida PBC – 1,5 %
Trietanolamina – 1,0%
Hidróxido de Sódio 50% - 2,0%
158
PRODUTOS QUÍMICOS
Branqueador Óptico – 0,1%
Formol - 0,1%
Cloreto de Sódio - 0,3%
Corante - QSP
Essência - QSP
Processo de Produção
Sob agitação constante, adicionar o Tripolifosfato de Sódio ao H2O
até a total dissolução.Em seguida, adicionar o Ácido Sulfônico PBC V1
90%; após homogeneizar, adicionar a Amida PBC; após homogenei-
zar, adicionar o Trietanolamina e em seguida adicionar lentamente o
Hidróxido de Sódio 50%, até atingir pH entre 9,5 e 10,5. O próximo
passo é adicionar Branqueador Óptico, Formol, Cloreto de Sódio, Co-
rante e Essência.
Fórmula
H2O - 88,8%
Ácido Sulfônico PBC V1 90% - 7,0%
Amida PBC - 1,0%
Hidróxido de Sódio 50% - 1,7%
LESS -1,0%
Cloreto de Sódio - 0,4%
Formol – 0,1%
Corante - QSP
Essência - QSP
Processo de produção
Sob agitação constante, adicionar o Ácido Sulfônico PBC V1 90% ao
H2O até a homogeneização. Em seguida, adicionar a Amida PBC;
após homogeneizar, adicionar o Hidróxido de Sódio 50% até atingir
pH 7,5; E depois, adicionar LESS, Formol e Cloreto de Sódio, para inal-
mente adicionar o Corante e Essência.
Desinfetante
São sanitizantes utilizados na indústria farmacêutica, substâncias ou
produtos capazes de destruir, indiscriminadamente, os microrganis-
mos de uma superfície ou instrumento, sem no entanto, eliminar as
formas esporuladas.
159
Fórmula
H2O - 98,3%
Cloreto Benzalcônio - 1,0
Nonil Fenol Etoxilado 9,5 mol - 0,5%
Formol - 0,2%
Corante - QSP
Essência - QSP
Processo de produção
Sob agitação constante, adicionar o Cloreto Benzalcônio ao H2O. Em
seguida, adicionar o Formol e Corante; logo após, juntar o Nonil Fe-
nol Etoxilado 9,5 mol e Essência e adicionar à mistura.
Fórmula
H2O - 87,8%
Ácido Sulfônico PBC V1 90% - 2,0%
Nonil Fenol Etoxilado 9,5 mol - 2,0%
Butilglicol - 4,0%
Álcool Etílico 96% - 5,0%
Hidróxido de Sódio 50% -0,3%
Formol - 0,2%
Hidróxido de Amônio - 0,2%
Corante - QSP
Essência - QSP
Processo de Produção
Sob agitação constante, adicionar o Ácido Sulfônico PBC V1 90% ao
H2O até a homogeneização. Acertar o pH 9,5 com o Hidróxido de
Sódio 50% e Hidróxido de Amônio; em seguida, adicionar o Formol.
Juntar o Nonil Fenol Etoxilado 9,5 mol, Butilglicol e Álcool Etílico 96%
e adicionar a mistura ; inalmente, adicionar o Corante e Essência.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
160
PRODUTOS QUÍMICOS
FORNECEDORES
Copebras Ltda
Av. Paulista, 2300, cj. 94 - 9º andar - São Paulo/SP - 01310-300
Tel.: (11)3123-4200 - Fax: (11) 3123-4210
Site:<http://www.copebras.com.br>
Clariant S/A
Av. das Nações Unidas, 18.001 - São Paulo/SP - 04795-900
Tel: (11) 5683 7233 -Fax: (11) 5642 1654
Site: <http://www.clariant.com.br>
Oxiteno
Av: Brig Luiz Antonio. 1343 10o.andar - São Paulo/SP - 01317-910
Tel: (11) 3177-6990/ 6408 - Fax: (11) 283-1116
Site:<http://www.oxiteno.com.br>
LEGISLAÇÃO
Recomenda-se fazer uma consulta ao
PROCON (http://www.procon.sp.gov.br) para adequar seus produtos às es-
peciicações do Código de Defesa do Consumidor. (Lei nº. 8.078/90).
Esta atividade exige o conhecimento de algumas leis:
Nível Federal:
161
Em nível estadual, a iscalização cabe a Secretaria Estadual de Saúde,
conforme o Código Estadual de Saúde.
CURSOS
INSTITUIÇÕES
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
162
PRODUTOS QUÍMICOS
ibict.br, escrevendo-se no campo de busca a palavra – chave “limpeza”.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
02 de maio 2006.
163
INDICAÇÃO DE PRODUÇÃO
NACIONAL DE NITROCELULOSE
PALAVRAS-CHAVE
Nitrocelulose, fornecedores
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Obter informações sobre produtores nacionais de nitrocelulose.
SOLUÇÃO APRESENTADA
1. Celulose
A celulose é a matéria-prima básica para a produção da nitrocelulose.
As principais fontes de obtenção de celulose para nitração são: ma-
deira e linter de algodão. Para a produção de nitrocelulose, utilizam-
se polpas com mais de 98% de pureza (1).
2. Nitrocelulose
É considerada uma das mais antigas resinas sintéticas utilizadas na
fabricação de tintas e vernizes de alta performance. Produzida pela
primeira vez há mais de 160 anos, passou a ser largamente emprega-
da em tintas após a 1ª Guerra Mundial (2).
Teor de Nitrogênio
A nitrocelulose para aplicação em tintas e vernizes, é classiicada nos
seguintes tipos, de acordo com o teor de nitrogênio:
- AN teor de nitrogênio 11,8 a 12,2%
- BN baixo teor de nitrogênio 10,8 a 11,2%
164
PRODUTOS QUÍMICOS
2.2 Grau de Polimerização
Para ins práticos, a viscosidade da nitrocelulose é uma indicação in-
direta do grau de polimerização da nitrocelulose, pois esta caracterís-
tica está diretamente relacionado com o tamanho da cadeia do polí-
mero. Assim, existem os tipos de alta, média e baixa viscosidades.
3. Processo Industrial
Existem três grupos hidroxila por unidade fundamental de unidade
de β-D-glucose que podem ser esteriicados pelo ácido nítrico repre-
sentada pela seguinte reação (2):
INDICAÇÕES
FORNECEDORES DE NITROCELULOSE:
165
Tel.: (11) 6137 3100 - Fax: (11) 6137 3291
Site: http://www.nitroquimica.com.br/index1.html
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Há viabilidade para produção, porém é um produto controlado pelo
exército brasileiro e há restrições para produção e comercialização
deste produto.
DATA DE FINALIZAÇÃO
06 de abr. 2005
166
JATEAMENTO DE TINTA
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Tinta; jateamento
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
A utilização de escória de cobre no jateamento para remoção de tinta
contamina o substrato?
SOLUÇÃO APRESENTADA
A escória trata-se de uma mistura de vários outros minérios inclusive
o de cobre, sendo assim, a CETESB, um órgão iscalizador de questões
ambientais, recomenda a aquisição de um documento de avaliação
deste minério e que deve ser adquirido junto à ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas: NORMA 10004. Neste documento o
cliente encontrará a quantidade de concentração de cobre permitida
pela legislação vigente.
Composição típica:
Silicato de Magnésio e Ferro Ferroso (Mg Se,)2 (Si O4)
Propriedades Físicas:
dureza = de 6,5 a 7 Mohs
cor = de verde oliva a negra
densidade relativa = 3,27 a 4,37
fratura = concóide
cristalograia = sistema ortorrômbico bipiramidal
grupo = olivinas
classe = VIII – Silicatos
subclasse= nesossilicatos
167
Análise Química:
Fayalita Fe2 (SiO4) < 85,0 %
Óxidos e Silicatos (Al,Ca,Mg) < 11,0 %
Magnetita (Fe3 O4) < 5,0 %
Sulfatos, Óxidos e Silicato de Cobre < 1,0 %
Silicatos (Zn,Pb,Na,Sb,Se,Bi,As,Fe) < 1,0 %
Origem:
Usina de beneiciamento de minério de cobre.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se a aquisição da norma da ABNT – 10004 para se adequar
aos procedimentos e normas estabelecidos por esta instituição.
FONTES CONSULTADAS
CETESB
Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/> Acesso em: 01 de
set.2006
168
PRODUTOS QUÍMICOS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Disponível em: <http://www.abnt.org.br/home_new.asp> Acesso em: 01
de set.2006
DATA DE FINALIZAÇÃO
01 de set. 2006
169
LAVADOR DE GASES AVALIADA
PALAVRAS-CHAVE
Lavador de gases; análises químicas
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Deseja saber como produzir um lavador de gases. Pretende montar
um laboratório de análises químicas, e o uso de lavadores de gases é
uma exigência do mercado.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O lavador de gases é um equipamento destinado à limpeza de gases
através de via úmida, promovendo a remoção de material particula-
do e o abatimento de vapores ácidos, básicos, etc.
1 - Entrada de gases
2 - Recheio
3 - Distribuidor d’água
4 - Eliminador de névoas
5 - Bomba de recirculação
6 - Depósito de sólidos
170
PRODUTOS QUÍMICOS
A eiciência de um lavador de gases está relacionada com as con-
centrações e propriedades dos poluentes, com a profundidade do
recheio, com o tamanho e tipo dos corpos de enchimento utilizados,
e com os reagentes e aditivos utilizados no líquido de lavagem. O
corpo básico do lavador de gases não se altera, tornando possível
atender às exigências de puriicação mais severas alterando apenas
alguns detalhes periféricos.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
MAPA. Disponível em <http://www.imapa.com.br/lav_gases.htm>. Acesso
em: 31 de maio 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
31 de maio 2006
171
LIMPA FORNO
PALAVRAS-CHAVE
Limpa forno, fabricação de limpa forno, produtos de limpeza.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Procura formulação de produto para limpeza de forno.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Uma sugestão de formulação para limpa forno:
Nonilfenol 1%
Soda cáustica 50% 20%
Xileno Sulfonado de Sódio 5%
Água qsp
FORNECEDORES
Nonil
Cosmoquimica Ind. e Com. Ltda
http://www.cosmoquimica.com.br/
Soda cáustica
Quimisa S/A
http://www.quimisa.com.br
172
PRODUTOS QUÍMICOS
Xileno Sulfonado de Sódio
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
É importante a utilização de equipamentos de proteção individual
(EPI), como luvas, óculos de segurança, etc. Como também de um
químico responsável acompanhando todo o processo produtivo.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
24 de abr.2006.
173
MASSA PLÁSTICA
PALAVRAS-CHAVE
Formulação, massa plástica, formulação da massa plástica
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Gostaria de saber a formulação da massa plástica.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Massa Plástica
A Massa Plástica é resultado da composição entre resina de poliéster e car-
gas. No momento da aplicação, é acrescentado o catalisador para promo-
ver a polimerização da massa, que resulta o seu endurecimento (1).
Em meados dos anos 80, nos EUA, este mercado pôde contar com
uma nova tecnologia, a introdução de uma carga extremamente leve
que mudou substancialmente o conceito de peso para volume: mi-
cro-esfera oca de vidro Q-CEL® 6019 S.
Aplicações
Apesar da versatilidade de sua aplicação, o mercado automobilístico
apresenta-se com destaque (1). Pode ser utilizada na funilaria de au-
tomóveis, em marmorarias, vedações, móveis, modelagens, etc.
Formulação
Para uso imediato (): Resina Plastic 900 (Resina de Poliéster forneci-
da pela Aerojet); monômero de Estireno; Talco Industrial; Catalisador
Mek (Metil etil ketone (metil etil cetona)).
Exemplo: Formulação básica para uso imediato.
1Kg de Resina.
200g de Monômero de Estireno.
Talco industrial (em torno de 2Kg), até atingir a consistência ideal
para a sua aplicação.
174
PRODUTOS QUÍMICOS
Retire a quantidade a ser usada e adicione o Catalisador MEK.
Obs: Para cada 100g de massa adicione 20 gotas de Catalisador.
FORNECEDORES DE MATÉRIAS-PRIMAS
AEROJET
Rua da Paz, 637 - São Paulo – SP
Tel.: (11) 5182 - 8955 / 5523 - 8955 - Fax: (11) 5182 – 8727
Site: http://www.aerojet.com.br
Obs.: única empresa que aceita fornecer resina de Poliéster em quan-
tidades reduzidas.
Formulação de catalisador
Sugere-se, neste caso, por ser um produto usado em pequeníssima
quantidade, adquirir o catalisador de fabricantes e revendedores idô-
neos, em bobonas e envasar em pequenos frascos para revenda.
175
Fornecedores de catalisador
AEROJET
Rua da Paz, 637 - São Paulo – SP
Tel: (11) 5182 - 8955 / 5523 - 8955 - Fax: (11) 5182 – 8727
Site: http://www.aerojet.com.br
ABCOL
Rua dos Berilos, 217 - São Caetano do Sul – SP
Vendas: 0800 19 4227
Site: http://www.abcol.com.br/
Instituição
Poli Júnior
Av. Prof. Mello Moraes, 2231 - Ed. da Eng. Mecânica - sala A0
Cidade Universitária - São Paulo/SP - 05508-900
Telefones: (11) 3091 - 5797 / 3091 - 5477
Site: http://www.polijr.poli.usp.br/
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
A fabricação de produtos químicos requer a presença de proissional
da área química, que serão responsáveis pela formulação e fabrica-
ção do produto.
REFERÊNCIAS
176
PRODUTOS QUÍMICOS
NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL
Kleberson Ricardo de Oliveira Pereira.
DATA DE FINALIZAÇÃO
27 de abr. 2006.
177
MDF E PINTURA AVALIADA
PALAVRAS-CHAVE
Pintura de MDF; MDF; técnicas de pintura
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber se é possível pintar chapas de MDF sem a aplicação do fundo
branco fosco para a vedação dos poros da madeira.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O MDF foi desenvolvido nos anos 60, nos Estados Unidos e somente
nos anos 70 passou a ser utilizado na Europa. No Brasil, o MDF passou a ser
produzido somente em 1997. A madeira utilizada na produção de MDF,
geralmente vem de Pinus sp., provindas de áreas de silvicultura. A madeira
do Pinus, produz uma chapa de cor clara e por isso é mais valorizada.
Usos do MDF
O MDF destina-se, principalmente, à indústria de móveis. O uso do
MDF é freqüente como componente de partes de móveis que re-
178
PRODUTOS QUÍMICOS
querem fabricação especial. Destaca-se a fabricação de pé de mesa,
caixas de som, componentes frontais, internos e laterais de móveis,
fundos de gaveta e tampos de mesa. Na construção civil, pode ser
utilizado como pisos inos, rodapés, almofadas de portas, divisórias,
portas fabricadas, batentes, balaústres e peças torneadas.
Técnicas de pintura
B) Tipos de tintas
Tinta látex PVA – esta tinta é a base de água e é indicada para inte-
riores; entretanto, dependendo da qualidade da tinta pode ser utili-
zada em superfícies exteriores. Possui de baixa a média lavabilidade,
secagem rápida e média cobertura. Esta tinta é disponível em fosco
e semi-brilho e é indicada para ibrocimento, reboco, gesso e para
superfícies de massa corrida.
179
e internas de concreto, ibro-cimento, concreto aparente, massa cor-
rida, acrílica ou PVA. Está disponível no mercado com vários efeitos
diferentes.
180
PRODUTOS QUÍMICOS
Tintas ecologicamente corretas
O esgotamento das matérias-primas não renováveis e as pressões
para a preservação da biosfera, como a conhecemos estão levando
muitas empresas a investir em métodos de produção menos agres-
sivos à saúde e ao meio ambiente. No segmento das tintas, o uso
de algumas substâncias nocivas já é proibido. Em outros setores, os
critérios seguem as normas internacionais.
181
De acordo com o consultor em leis ambientais Ricardo Berger, algu-
mas situações recebem imposições regionais para a fabricação de
tintas. Caso do governo do Rio Grande do Sul, que condena o uso de
metais pesados nas tintas de móveis infantis, brinquedos e nas tintas
de embalagens para alimentos.
182
PRODUTOS QUÍMICOS
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
O uso do MDF vem sendo cada vez mais utilizado no Brasil, princi-
palmente por possibilitar uma série de modelagens na madeira que
antes era mais dispendiosa e mais complicada com o uso da madeira
comum. O MDF pode ser encontrado na forma de chapas e estas po-
dem ser vendidas pintadas ou não. Sua pintura é dispendiosa, pois
necessita, tanto de uma selagem, como de uma tinta do tipo esmalte,
além disso, gasta-se algum tempo para secagem. Entretanto, a subs-
tituição do fundo branco fosco, material utilizado para a selagem da
madeira, pode ser realizada, pelo uso de outro tipo de seladora.
REFERÊNCIAS
183
NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL
Camila Gomes Victorino
DATA DE FINALIZAÇÃO
31 de maio 2006
184
MOLDES DE SILICONE AVALIADA
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Molde; silicone; molde de silicone
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Trabalha com a confecção de estatuetas de gesso e também de resi-
na. Deseja receber informações sobre:
1. Existência de algum produto que possa substituir o monômero de
estireno, diluindo a resina sem atacar tanto a borracha e
2. Saber se a borracha de silicone pode ser substituída por borracha
poliuretânica e quais as vantagens nesta substituição.
SOLUÇÃO APRESENTADA
A vida útil da borracha de silicone é uma variável que depende de di-
versos fatores, sendo um deles o tipo de borracha utilizada. Existem
no mercado diversos tipos de borracha, sendo algumas mais indica-
das que outras.
185
a sua situação, inclusive em termos de custo e acessibilidade. Neste
ponto, presença de um químico ou proissional especializado no as-
sunto é indispensável para o sucesso da análise
DATA DE FINALIZAÇÃO
10 de maio 2006
186
MOLDES PARA MOLDES DE
PRODUTOS QUÍMICOS
BORRACHA DE SILICONE
PALAVRAS-CHAVE
Silicone; borracha de silicone; borracha de silicone HTV; borracha de
silicone RTV; borracha líquida; vulcanização a quente; polímero; te-
fon; telonagem; liga a base de telon
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Gostaria de saber qual o melhor material para moldes para borracha
de silicone RTV e para borracha de silicone HTV. Fabrica moldes de si-
licone para odontologia. Atualmente está utilizando o RTV, mas com
o tempo este material passa a corroer os moldes de poliéster. Como
não pode usar desmoldante, a borracha acaba grudando e agredin-
do o poliéster destruindo os modelos feitos com esse material.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segundo o supervisor técnico da Rhodia Mario Oltreman, o poliéster
não seria um bom material pois este polímero não apresenta resis-
tência a reações químicas com produtos a base de silicone. Ademais
dependendo do processo utilizado na sua obtenção, pode resultar
em um baixo grau de pureza. Outros dois polímeros são recomendá-
veis, o polietileno e o telon sendo este último o mais recomendável
para molde de borracha RTV.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
187
Aplivac
Rua Reverendo Professor Herculano Gouveia Jr., 88
Jd. do Lago - Campinas/SP - 13050-020
Tel.: (19) 3269.2651 - Fax.: (19) 3269.2652
http://www.aplivac.com.br/
HeF
http://www.hef.com.br/
Du Pont
http://www.dupont.com.br/public/port/index.asp
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
19 de jul. 2006
188
NEUTRALIZAÇÃO DO HIDRÓXIDO
PRODUTOS QUÍMICOS
DE SÓDIO COM ÁCIDO SULFÚRICO
NO TRATAMENTO DE EFLUENTES
PALAVRAS-CHAVE
Neutralização do hidróxido de sódio com ácido sulfúrico no trata-
mento de eluentes; tratamento de eluente; ácido sulfúrico para tra-
tamento de eluente; neutralização do hidróxido de sódio
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Neutralização do hidróxido de sódio com ácido sulfúrico no trata-
mento de eluentes.
SOLUÇÃO APRESENTADA
De acordo com o Dra. Luciana Gabetta Bufalo, da Opersan Resíduos
Industriais Soc. Ltda
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
189
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
20 de jul. 2006
190
NITROFENOL
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Nitrofenol, o-nitrofenol, orto nitrofenol.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre orto nitrofenol ou o-nitrofenol.
SOLUÇÃO APRESENTADA
No portal da CETESB, Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental, no endereço a seguir encontra-se o “Manual de Produtos
Químicos Perigosos” contendo a Ficha de Informação do Nitofenol:
< http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/ficha_completa1.
asp?consulta=o%20-%20NITROFENOL >
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
20 de abr. 2006
191
OBTENÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
DE PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Produtos químicos, documentação para comercialização de produ-
tos químicos, venda de produtos químicos
SOLUÇÃO APRESENTADA
A iscalização e controle da execução de ações sobre produtos quí-
micos são de competência da Coordenação de Controle de Produtos
Químicos-CCPQ, da Coordenação-Geral de Prevenção e Repressão
a Entorpecentes-CGPRE, do Departamento de Polícia Federal-DPF.
Como se trata de ações de âmbito nacional, a CCPQ exerce as suas
atividades em coordenação com as Superintendências Regionais do
DPF e suas unidades descentralizadas.
1. Documentos de Controle
De acordo com a Portaria 1.274/MJ, de 21 de agosto de 2003, são
considerados documentos de controle:
Certiicado de Registro Cadastral: certiica que a pessoa jurídica está
devidamente registrada no órgão central de controle de produtos
químicos, em face de suas atividades estarem sujeitas a controle e
iscalização da Polícia Federal.
Certiicado de Licença de Funcionamento: documento que habilita a
pessoa jurídica a exercer atividade não eventual com produtos
químicos sujeitos a controle e iscalização, assim como, de forma
equiparada e em caráter excepcional, a pessoa física que desen-
volva atividade na área de produção rural.
Autorização Especial: documento que habilita a pessoa física ou ju-
rídica a exercer, eventualmente, atividade com produto químico
controlado. É intransferível e individualizada para cada produto.
Autorização Prévia: documento que autoriza a pessoa física ou jurí-
dica a dar início aos procedimentos relativos às operações de im-
192
PRODUTOS QUÍMICOS
portação, exportação ou reexportação. Emitida antes do embar-
que, a Autorização Prévia é intransferível e individualizada para
cada produto.
Notiicação Prévia: notiicação dirigida à autoridade competen-
te do país importador ou exportador para que este se manifesta
quanto à legitimidade de determinada operação de comércio ex-
terior, que envolva produto químico controlado, conforme esta-
belece os acordos internacionais sobre a matéria.
Mapas de Controle: informativos elaborados mediante o preenchi-
mento de formulários instituídos pelo órgão de controle, por
meio do qual as pessoas jurídicas habilitadas e, excepcionalmen-
te, os produtores rurais informam ao DPF, até o décimo dia útil de
cada mês, os dados relativos as suas operações desenvolvidas no
mês imediatamente anterior, envolvendo produto químico con-
trolado.
Notas Fiscais, manifestos e outros documentos iscais: todos já
devidamente instituídos por outros órgãos de controle.
193
com produtos químicos controlados deverá requerer ao DPF a emis-
são de Autorização Especial, por meio de Requerimento próprio, instruído
com a GAR FUNAD e cópia dos seguintes documentos:
194
PRODUTOS QUÍMICOS
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
13 de jul. 2005
195
ÓLEOS ESSENCIAIS
PALAVRAS-CHAVE
Óleos essenciais, extratos vegetais, produção de óleos vegetais
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre o processo de produção de óleos essenciais e ex-
tratos líquidos e secos vegetais.
SOLUÇÃO APRESENTADA
1. INTRODUÇÃO
A ISO (International Standard Organization) deine óleos essências
como sendo os produtos obtidos de partes de plantas por meio da
destilação por arraste de vapor d’água, bem como os produtos obti-
dos por prensagem dos pericarpos de frutos cítricos.
196
PRODUTOS QUÍMICOS
gordura, que vai absorver o óleo das lores, que são substituídas por
lores novas todos os dias, até que a concentração certa seja obtida.
Depois de alguns dias, a gordura é iltrada e destilada a baixa tempe-
ratura. O concentrado oleoso que resulta desse processo é misturado
ao álcool e novamente destilado.
Aparelho de Clevenger
197
fruit. Neste processo, as frutas são prensadas e delas extraído tanto o
óleo essencial quanto o suco. Após a prensagem é feita a centrifuga-
ção da mistura, através da qual separa-se o óleo essencial puro. Existe
também, extração de óleos de cítricos, por destilação a vapor o que é
feito para eliminar as furanocumarias que mancham a pele. Porém o
óleo retirado por prensagem a frio é considerado de qualidade supe-
rior num sentido terapêutico.
1. Deinição
São produtos resultantes das seguintes operações: extração (por sol-
vente) e concentração (pela evaporação do líquido extrator) de um
vegetal convenientemente preparado.
O processo de extração é quase sempre a percolação e a concen-
tração, que se faz até diferentes níveis, obtendo-se desde extratos
luídos- relação/droga 1:1, passando por extratos moles, até extratos
secos.
198
PRODUTOS QUÍMICOS
a) Maceração: consiste no simples contato da droga vegetal com o
líquido extrator; por um período determinado.
b) Infusão: água fervente é adicionada à planta.
c) Decocção: chega-se à fervura da água em contato com o vegetal.
d) Digestão: o contato droga-solvente é mantido a uma temperatu-
ra de 40 a 60 graus.
e) Percolação: sem dúvida nenhuma é o processo que, pela dinâ-
mica e artifícios possíveis, permite uma maior extração, uma ex-
tração mais eiciente. A passagem do líquido extrator através da
droga moída, em aparelhos conhecidos por percoladores, com o
controle do luxo e variação da mistura dos solventes extratores,
otimiza o processo.
f ) Destilação: processo em que a planta, em contato com água ou
álcool, é submetida à destilação.
g) Secagem: quando o extrato líquido tem o seu solvente removido,
pode ser feito por simples aquecimento e evaporação ou subme-
tido a processos de “spray dryer”, “Drum dryer”, evaporação e con-
centração sob vácuo, concentração em membranas e outros.
h) Extração supercritica: é um processo para obtenção de princípios
ativos por intermédio de gases liquefeitos (CO2) sob alta pressão.
• Cuidados gerais
Além dos dados citados, pode-se comentar ainda os cuidados gerais
sobre armazenamento, que deve ser feito particularmente no senti-
do de evitar que os produtos com extratos secos recebam umidade,
pois geralmente são bastante hidroscópicos, agindo a água como
um catalisador para a degradação química e favorecendo o cresci-
mento microbiano.
199
pécies somente deveriam ser utilizadas após comprovação de culti-
vo pela extensão do consumo e provável agressão ambiental: cascas
da catuaba vermelha (Trichila catigua), raízes do ginseng brasileiro
(Pfaia glomerata), lenho do pau-tenente (Picrasma crenata), raízes
ou cascas da muirapuama (Ptychopetalum olacoides), dentre muitas
outras.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Para obter informações complementares, sugere-se contatar as se-
guintes instituições:
Sugestão de Vídeo
Produção de Óleos Essenciais, do CPT - Centro de Produções Técnicas
de Viçosa / MG, é uma ita de vídeo que apresenta as características
e usos dos óleos essenciais; o princípio da extração por destilação; as
instalações para uma destilaria; principais espécies vegetais produ-
toras; operação da destilaria; estratégias de produção e comerciali-
zação.
Como adquirir: Televendas: (0xx31) 3899-7000.
REFERÊNCIAS
200
PRODUTOS QUÍMICOS
EXTRAINDO óleos essenciais de plantas. Disponível em:
<http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/uploads/352/v11a10.pdf>. Acesso em:
11 de jul. 2005.
DATA DE FINALIZAÇÃO
11 de jul. 2005
201
PARAFINA GEL
PALAVRAS-CHAVE
Paraina, paraina em gel
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Qual é a formulação e o processo de fabricação de paraina em gel?
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segundo o professor Hélio Wiebeck do departamento de Engenharia
de Materiais da Poli, a fabricação de paraina gel é feita a partir da
paraina sólida ou líquida. Se o cliente optar pela sólida, esta deverá
ser submetida a uma temperatura de (80°C).
FORNECEDORES
ESPESSANTE ACRÍLICO
202
PRODUTOS QUÍMICOS
Tel: (11)3966-3155 / Fax.: (11)3965-4729
Av. Casa Verde, 1758 - Casa Verde - São Paulo / S. Paulo
5 - Basf S/A
http://www.basf-sa.com.br
- soc@basf-sa.com.br
Tel: (11) 4343-2233 / Fax.: (11) 4343-6989
Estr. Samuel Aizemberg, 1707 - São Bernardo do Campo / SP
6 - Bayer S/A
http://www.bayer.com.br
- bayerls.materiasprimasindustria.bm@bayer.com.br
Tel: (11) 5694-5145 / Fax.: (11) 5694-8160
Rua Domingos Jorge, 1000 - Socorro - São Paulo / SP
7. Clariant S/A
http://www.clariant-latinamerica.com
isolina.nogurrol@clariant.com
Tel: (11) 5683-7233 / Fax.: (11) 5642-1654
Av. Nações Unidas, 18001 - São Paulo / SP
PARAFINA, EMULSÃO
203
3 - Comarplast Ind. Com. Ltda.
http://www.comarplast.com.br
comarplast@comarplast.com.br
Tel: (11) 5523-7611 / Fax.: (11) 5522-6805
Rua Paulo Silveira Costa, 91 - Jardim Marabá - São Paulo / SP
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Quanto à possibilidade de substituição da prótese de silicone pela
paraina em gel, o professor Hélio Wiebeck não recomenda a utiliza-
204
PRODUTOS QUÍMICOS
ção deste tipo de gel para fazer implante, pois este material deverá
ser avaliado e testado antes de ser inserido no mercado.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
21 de mar. 2006
205
PLASTISOL
PALAVRAS-CHAVE
Plastisol; plastisol em tecidos
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre o processo de fabricação de plastisol utilzado em
estampas de tecidos.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O Plastisol é um produto composto essencialmente de resina de PVC,
plastiicantes, cargas minerais e aditivos diversos.
PLASTISOL ECO
Descrição
O Plastisol Eco foi desenvolvido a partir da mistura de produtos eco-
logicamente corretos, isentos de italatos e metais pesados, cujo
principal objetivo é o de não agredir a natureza. Pensando nisto, a
Fremplast desenvolveu uma linha que consiste em manter as mes-
mas características do Plastisol convencional preservando o meio
ambiente e em seu estado inal de aplicação proporciona toque “su-
per macio”, comparado a qualquer outro Plastisol convencional.
Indicação
Plastisol Eco não tem uma indicação especíica. Pode e deve ser
aplicado da mesma forma que qualquer outro Plastisol, porem não
é indicado para ser estampado sobre tecidos com elasticidade. Para
estes casos, aplicar antes como base o Plastisol NPN. O diferencial do
Eco é ser um produto ecológico, que não polui.
206
PRODUTOS QUÍMICOS
Preparação da matriz
A matriz deve ser preparada com emulsão à base de água em telas de 32
a 120 ios monoilamento, dependendo do motivo a ser estampado.
Preparação p/ aplicação
Produto pronto para uso, devendo ser pigmentado em até 100 g/kg
de pigmento Plastisol no mix e até 40 g/kg de Pigmento Plastisol no
Clear. O substrato a ser aplicado deve estar isento de impurezas e de
impermeabilizantes.
Plastisol Eco só deve ser diluído com Fremplastisol Amaciante Eco.
Aplicação
O produto não deve ser aplicado com quadro de relevo na emulsão.
Não aplicar o Plastisol Eco Branco sobre Plastisol Base Relevo. Nestes
casos, utilizar o Plastisol Eco Mix.
Secagem e polimerização
Plastisol Eco por ser um produto de cura a estufa, após estampado
e seco, deve ser ixado em estufa com temperatura de 170°C, por 3
minutos.
Limpeza da matriz
A matriz deve ser limpa com uma espátula para remover o excesso de
Plastisol e, logo após a remoção do Plastisol, utilizar FS. Limpa Tela.
FORNECEDORES
Fremplast
Para mais informações, consulte nosso Departamento Técnico
pelo Tel/Fax (11) 6489-6960.
http://www.fremplast.com.br/LinhaProdutos/LinhaPlastisol/20PLASTISOL_
ECO.htm
207
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
11 de jul. 2006
208
POLICLORETO DE ALUMÍNIO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Fórmula de policloreto de alumínio, produção de policloreto de alu-
mínio.
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações gerais sobre o policloreto de alumínio, sua fórmula e
processo de produção, incluindo os equipamentos necessários.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Aspectos gerais
O alumínio tem sido usado a muito tempo como coagulante para o
tratamento da água, para beber e para usos nos mais diversos pro-
cessos industriais. Historicamente, o principal mecanismo de trans-
ferência do íon alumínio estava na forma de sulfato de alumínio,
conhecido como alum. Uma das principais razões do alum ser tão
amplamente usado era a sua grande disponibilidade e seu baixo cus-
to capital, entretanto, existem uma série de outros custos e proble-
mas que foram descobertos, quando da utilização do alum.
Policloreto de alumínio
De acordo com a Professora Doutora do Departamento de Quími-
ca Inorgânica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo
209
Viktoria Lakatos, o termo “policloreto de alumínio” ou PAC é o nome
comercial de uma série de produtos técnicos, contendo cloreto e hi-
dróxido de alumínio em proporções variáveis. Refere-se a uma clas-
se de produtos solúveis de alumínios, no qual parte do cloreto de
alumínio reagiu com uma base, isto é, são misturas de polieletrólitos
catiônicos, solúveis em água, que, por sua vez, são muito utilizados
em estações de tratamento de água. As propriedades do produto
contendo PAC vão depender do grau médio de polimerização e da
proporção entre cloreto e hidróxido.
210
PRODUTOS QUÍMICOS
Além disso, quando comparado a uma mesma quantidade de alum,
PAC usa de trinta a sessenta porcento menos alumínio para uma
mesma quantidade de solvente obtendo um melhor efeito, quando
se trata de tratamento de água. Ainda, esta redução no uso de alumí-
nio, reduz a produção de lama de hidróxido de alumínio produzida
neste tipo de tratamento.
211
Principais funções
O policloreto de alumínio é geralmente usado na produção de papel
e tratamento de água. Na produção de papel é usado para aumentar
as taxas de drenagem neutras e alcalinas, ajudando em determina-
das estratégias de retenção do dispositivo de entrada automático
(DAE) e para neutralização de produtos em emulsão, cuja formulação
é baseada em resinas.
212
PRODUTOS QUÍMICOS
fornecedores de máquinas e equipamentos em geral disponíveis no
mercado.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
O policloreto de alumínio pode ser aplicado em diversas funções,
que vão desde o tratamento de água, onde é mais utilizado, até a
fabricação de papel e desodorantes. Seu uso, no tratamento de água,
está sendo muito mais estimulado do que o uso de sulfato de alu-
mínio, já que este produz uma quantidade de resíduos maior e, por
abaixar muito o pH da solução, impõem ao usuário a aquisição de
outros produtos, como a cal, na correção deste pH.
REFERÊNCIAS
213
Sabará Indústria Química LTDA / pdf. Disponível em:
<http://www.beracasabara.com.br/boletins/Flocopast.pdf>. Acesso em: 19
de abr de 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
19 de abr de 2006.
214
POLIDOR
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Polidor de metal, Kaol, fórmula de polidor
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
O que é Kaol? Qual a fórmula de polidor tipo Kaol para cobre?
SOLUÇÃO APRESENTADA
O Kaol é uma marca de polidor de metais, que é composto por agen-
tes de polimento (sílica, diatomita, microprocessada, caulim, gipsita),
coadjuvante, espessante (oleína), amônia, solvente de petróleo, per-
fume, veículo. Não existe uma fórmula pronta, esta é desenvolvida
pelo próprio fabricante com ajuda de um proissional habilitado.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
215
SABIN Papéis. Polidor de metal. Disponível em: <http://sabinpapeis.com.
br/cgi-bin/dive_sub.cgi?id_index=6&id_grupo=15&cliente=>. Acesso em: 16
de maio 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
16 de maio 2006.
216
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
PRODUTOS QUÍMICOS
DE SULFATO DE SÓDIO
DILUÍDO EM SÓLIDO
PALAVRAS-CHAVE
Sulfato de sódio; sulfato de sódio diluído; sulfato de sódio concentra-
do; Processo de solidiicação de saulfato de sódio
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Tem-se um processo produtivo que produz uma corrente de 13,7 to-
neladas por hora de sulfato de sódio diluído à 30% em água (70%
água, 30% sulfato de sódio), que processo poderia ser usado para
transformar esse sulfato de sódio diluído em concentrado.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segundo o Professor Doutor Cláudio Roberto de Freitas Pacheco, do
Departamento de Engenharia Química da POLI-USP, Escola Politécni-
ca da Universidade de São Paulo um processo possível de concentra-
ção do sulfato de Sódio diluído à 30% em água, seria utilizar um cris-
talizador a vácuo obtendo cristais de sulfato de sódio deca hidratado
(sal de Glauber), que descarregado em um iltro esteira a vácuo pode
ser levado ao silo para posterior embalagem.
FONTES CONSULTADAS
Professor Doutor Cláudio Roberto de Freitas Pacheco, do Departa-
mento de Engenharia Química da POLI-USP, Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://pqi.poli.usp.br/pqi/
Pessoal/Docente.asp?docente=8> acesso em 01 de Ago. 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
01 de Ago. de 2006
217
PRODUÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIA
PALAVRAS-CHAVE
Água sanitária
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Deseja receber formulações para água sanitária com e sem odor. Está
abrindo uma pequena empresa de produtos de limpeza e pretende
começar com água sanitária.
SOLUÇÃO APRESENTADA
A água sanitária é um produto fabricado a partir da mistura de hi-
poclorito de sódio (NaOCl) e água. O processo de produção de água
sanitária compreende as seguintes etapas:
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
218
PRODUTOS QUÍMICOS
luz e bem ventilado. Da mesma forma, todos os equipamentos para
movimentação do NaOCI (tubulações, válvulas, bombas, etc.) devem
ser de PVC ou similares.
219
- produção de frascos plásticos: 16 horas/dia;
- número total de empregados: 10.
• Obras civis:
- tanques com revestimento interno de PVC ou azulejo;
- tanque subterrâneo para armazenamento de hipoclorito com
capacidade de 28.000 litros;
- tanque misturador com capacidade de 1.200 litros;
- dois tanques de 1.000 litros cada para envasamento da água sa-
nitária;
- tanque com capacidade para 100 litros para recuperação da
água sanitária entornada durante o processo de envasamento;
- reservatório subterrâneo para água com capacidade de 10.000
litros.
• Máquinas e equipamentos:
- conjunto de moldagem por sopro para frascos plásticos de 1.000
ml, com cabeçote triplo;
- conjunto de moldes;
- compressor de ar com capacidade de 10 pés cúbicos;
- sistema de refrigeração de moldes;
- moinho para processamento de rebarba plástica;
- esteira rolante com sistema de solda para fechamento de frascos
plásticos;
- bomba elétrica de 1/3 CV para água;
- bomba elétrica em PVC de 42 CV para hipoclorito de sódio.
• Móveis e utensílios: móveis para escritório, telefone, mesa para
embalagem.
FONTES CONSULTADAS
220
PRODUTOS QUÍMICOS
NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL
Carlos A. V. de A. Botelho
DATA DE FINALIZAÇÃO
04 de set. 2006
221
PRODUÇÃO DE CERA PARA PISOS
PALAVRAS-CHAVE
Formulação de cera, fabricação de cera
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Obter informações sobre a formulação e processo de produção de
cera para pisos.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segue-se abaixo a formulação e o processo de fabricação para os se-
guintes tipos de cera:
Formulação
Composição (%)
Componentes Função
Premium Intermediária Popular
Paraina 4,0 2,0 4,0 Cera
Carnaúba 1,0 1,6 1,0 Cera
Renex 40 0,6 0,3 0,6 Emulsionante
Renex 150 - 0,6 - Emulsionante
Unitol CE 200 0,7 - 0,7 Emulsionante
Metildiglicol 2,0 - - Coalescente
Etildiglicol - 2,0 2,0 Coalescente
Resina acrílica Metalizada 38% 7,5 7,5 2,0 Doador de brilho
Hidróxido de Amônia 0,7 0,7 0,5 Alcalinizante
Formaldeído 0,2 0,2 0,2 Conservante
Água q.s.p. q.s.p. q.s.p. Veículo
222
PRODUTOS QUÍMICOS
Processo de fabricação
1. Fundir a paraina, a carnaúba e os emulsionantes à temperatura
de 85 a 90 ºC.
2. Sob agitação, adicionar 40% da quantidade total de água previa-
mente aquecida à temperatura de 90 a 100 ºC.
3. Acrescentar o restante da água a frio.
4. Resfriar sob agitação até a temperatura de aproximadamente
30.ºC.
5. Adicionar o METILDIGLICOL ou ETILDIGLICOL.
6. Manter sob agitação por 5 minutos.
7. Adicionar o hidróxido de amônio.
8. Adicionar a resina acrílica.
9. Adicionar o formaldeído.
Formulação
Componentes Composição Função
Paraina 3,0 Cera
Carnaúba 6,0 Cera
SPAN 80 2,0 Emulsionante
Querosene 17,5 Solvente
Aguarrás 17,5 Solvente
Silicone 250/1000 0,5 Doador de brilho
Formaldeído 0,2 Conservante
Água q.s.p. Veículo
Processo de fabricação
1. Fundir a paraina, a carnaúba, o silicone e o SPAN 80 à temperatu-
ra de 75 a 80 ºC em 40% da quantidade total de solvente.
2. Sob agitação, adicionar, lentamente, a água previamente aqueci-
da à temperatura de 70 a 80 ºC.
3. Resfriar sob agitação até a temperatura de aproximadamente 40
a 50 ºC
223
4. Manter agitação por 5 minutos.
5. Adicionar a frio a quantidade restante de solvente.
6. Adicionar o formaldeído.
Formulação
Composição (%)
Componentes Base Solvente Base Água Função
I II III IV
Paraina 20,0 20,0 4,0 4,0 Cera
Carnaúba 10,0 10,0 9,0 9,0 Cera
SPAN 80 - 2,0 3,0 - Emulsionante
ULTRADET 268 2,0 - - 3,0 Emulsionante
Querosene 68,0 68,0 17,0 17,0 Solvente
Silicone 250/1000 - - 0,5 0,5 Doador de brilho
Formaldeído 0,2 0,2 0,2 0,2 Conservante
Água - - q.s.p. q.s.p. Solvente
224
PRODUTOS QUÍMICOS
4. Adicionar o formaldeído.
5. Embalar o produto a quente.
METODOLOGIA DO ATENDIMENTO/FONTES
DE INFORMAÇÃO CONSULTADAS/ BIBLIOGRAFIA
DATA DE FINALIZAÇÃO
07 de jun. 2005
225
PRODUÇÃO DE
COSMÉTICOS PARA ATLETAS
PALAVRAS-CHAVE
Fabricação de Sabonete, hidratante, xampu, shampoo
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Como produzir sabonetes, xampus e hidratantes para pessoas que
são expostas constantemente aos efeitos da água da piscina sobre a
pele e os cabelos.
SOLUÇÃO APRESENTADA
A água das piscinas é freqüentemente tratada com cloro e outras
substâncias químicas, cujo contato prolongado com o corpo huma-
no pode ser prejudicial a este.
226
PRODUTOS QUÍMICOS
Seguem-se abaixo as formulações:
SABONETE LíQUIDO
Item Descrição Qtd(%)
1 Lauril Eter Sulfato de Sódio 30
2 Dietanolamida do Ácido Graxo de Côco (Amida 90) 3
3 Anfotero Betainico 7
4 Óleos ou extratos vegetais hidratantes 3
5 Água 52,85
6 Metil Parabeno (Nipagim) 0,1
7 Essência 1
8 Corante (Opcional) QS
9 Base Perolizante 3
10 Ácido Cítrico 0,05
Misturar 1,2,3,4,5,6
Adicionar 7,8,9,10
Homogenizar
Misturar 1,2,3,6;
Adicionar 4,5,7;
Adicionar 8;
Homogenizar.
XAMPU CONDICIONADOR
Ítem Descrição Qtd(%)
1 Lauril Eter Sulfato de Sodio 30
2 Dietanolamida do Ácido Graxo de Côco (Amida 90) 3
227
3 Poliglicol Poliamina 4
4 Metil Parabeno (Nipagim) 0,1
5 Essência 1
6 Corante (Opcional) QS
7 Água 60,76
8 Ácido Cítrico 0,04
9 Cloreto de Sódio 1,1
Misturar 1,2,3,4,7;
Adicionar 5,6,8;
Adicionar 9;
Homogenizar.
LOÇÂO HIDRATANTE
Ítem Descrição Fase Qtd(%)
1 Alcool Ceto Estearilico A 5
2 2-Octil Dodecanol A 5
3 Oleato de Decila A 3
4 Alcool Ceto Estearilico Etoxilado A 3
5 Glicerina A 3
6 Oleo de Amendoa Doce A 3
7 Propilparabeno A 0,04
8 Metilparabeno B 0,15
9 Extrato vegetal com propriedades hidratantes B 3
10 Agua Deionizada B 74,31
11 Essencia C 0,5
SABONETE GLICERINADO
Ítem Descrição Qtd
1 Base glicerinada 1kg
2 Extrato ou óleo vegetal de ação hidratante 20ml
3 Essência 10ml
4 Corante QS
228
PRODUTOS QUÍMICOS
maria (nunca diretamente ao fogo),a uma temperatura aproxima-
da de 70°C até dissolução total;
Desligar o aquecimento, gotejar o corante e homogeneizar até
obter a cor desejada;
Adicionar o extrato e a essência misturando lentamente até ho-
mogeneização completa;
Transferir para os moldes (não podem ser de alumínio) e deixar
esfriar naturalmente.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
A produção de sabonetes, xampus e loções hidratantes é bastante
simples e pode ser realizada com equipamentos comuns e de baixo
custo: basicamente são usados agitadores, balanças, recipientes e
um sistema de banho-maria para o sabonete glicerinado.
DATA DE FINALIZAÇÃO
24 de maio 2005
229
PRODUÇÃO DE SABONETES
ARTESANAIS
PALAVRAS-CHAVE
Sabonete, Cold Process, fabricação de sabonetes através de Cold Pro-
cess
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Como fazer sabonetes artesanais através do Cold Process.
SOLUÇÃO APRESENTADA
230
PRODUTOS QUÍMICOS
isento de álcalis e/ou ácidos livres. Sendo assim, um sabão é consi-
derado neutro, não pelo fato de possuir um pH neutro, mas sim pela
ausência de álcalis ou ácidos livres, provenientes da reação de sapo-
niicação, os quais são irritantes à pele e podem estar presentes se o
processo de neutralização for incompleto. Esta é a razão pelo qual os
sabonetes, nesse processo, passam também por um tempo de cura
de pelo menos 20 dias.
A cura de 20 a 30
dias permite uma
neutralização total
do álcali e a perda do
excesso de água, assim
o sabonete ica mais
sequinho.
Os sabonetes feitos por esse processo têm sua glicerina intacta, glice-
rina que é produto do próprio processo de saponiicação e que geral-
mente é extraída na produção do sabão, pelo seu valor comercial.
231
Alguns dos utensílios para fazer sabonete
por Cold Process: também são necessários,
colheres, tigelas de inox ou vidro, balança
e mixer. Sem esquecer luvas e máscaras
de proteção.
ESPECIALISTAS
Conceição Fernandes
Fabrica sabonete pelo processo Cold Process
e-mail: barradesabao@yahoo.com.br
Sabão e Glicerina
Possui material informativo e venda de livros e apostilas sobre o Cold
Process
Fone: (11) 6976-0929
E-mail: atendimento@sabaoeglicerina.com.br
Homepage: http://www.sabaoeglicerina.com.br/
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Citando um trecho das explicações repassadas pela especialista
Conceição Fernandes: “É complicado explicar, por exemplo, o ponto
do sabonete que é chamado de ‘trace’, o momento em que se pode
acrescentar óleos essenciais para que não percam as propriedades.
Enim, algumas coisas se aprende fazendo e pesquisando”.
232
PRODUTOS QUÍMICOS
REFERÊNCIAS
(1) COLD Process. Disponível em:
<http://www.sabaoeglicerina.com.br/cold.htm>. Acesso em: 11 de jul.
2005.
DATA DE FINALIZAÇÃO
12 de jul. 2005
233
PRODUTO DE LIMPEZA,
SAPONÁCEO
PALAVRAS-CHAVE
Limpeza, formulação, material de limpeza, saponáceo
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Quer indicação de formulação para produto de limpeza saponáceo
cremoso.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segue abaixo algumas formulações(1) sugestivas de limpadores
abrasivos, também conhecidos como saponáceos:
Limpadores abrasivos
Dispersões líquidas I
Componentes porcentagem (%)
Ácido dodecilbenzeno sulfônico 3,5
Álcool graxo etoxilado com 7EO 0,5
Ou nonifenol etoxilado com 10 EO
Óxido de amina graxa 0,5
Sulfato de sódio 3,5
Hidróxido de sódio 0,8
Tripolifosfato de sódio 4,0
Carbonato de cálcio e magnésio
(calcita malha 325 ou dolomita malha 200) 24,0
Sílica (quartzita malha 325) 25,0
Polímero acrílico espessante 1,0
Butildiglicol ou dipropilenoglicol 2,0
Bentonita 2,5
Polidimetilsiloxano 0,2
Fragrância, conservante q.s.p
Água q.s
234
PRODUTOS QUÍMICOS
Dispersões líquidas II
Componentes porcentagem (%)
Ácido dodecilbenzeno sulfônico 5,0
Álcool graxo etoxilado com 7EO 1,0
Ou nonifenol etoxilado com 10 EO
Dietanolamida de ácido graxo de coco 1,5
Hidróxido de sódio 1,0
Bicarbonato de sódio 0,5
Carbonato de sódio 3,0
Carbonato de cálcio e magnésio
(calcita malha 325 ou dolomita malha 200) 40,0
Hidroxietilcelulose 0,2
Polidimetilsiloxano 0,2
Fragrância, conservante q.s
Água q.s.p
Pó I
Componentes porcentagem(%)
Ácido dodecilbenzeno sulfônico 2,0
Álcool graxo etoxilado com 7EO 0,5
Ou nonifenol etoxilado com 10 EO
Carbonato de sódio 2,0
Carbonato de cálcio e magnésio
(calcita malha 325 ou dolomita malha 200) q.s.p
Tricloroisocianurato de sódio 0a2
Óleo Minera 0 a 0,5
Polidimetilsiloxano 0,2
Fragrância, conservante q.s
Água 0 a 3,0
Pó II
Componentes porcentagem(%)
Ácido dodecilbenzeno sulfônico 3,0
Álcool graxo etoxilado com 7EO 1,0
Sulfato de sódio 4,0
Tripolifosfato de sódio 5,0
Carbonato de cálcio e magnésio
(calcita malha 325 ou dolomita malha 200) q.s.p
235
Sílica (quartzita malha 325) 25,0
Tricloroisocianurato de sódio 0a2
Óleo Mineral 0 a 0,5
Fragrância, conservante q.s
Água 0 a 3,0
236
PRODUTOS QUÍMICOS
oferecem grande risco a pele, os olhos, os pulmões, etc(2).
237
• Sempre que ocorrer algum acidente com você ou algum funcio-
nário procure imediatamente o socorro médico. Independente
disso procure ter sempre à mão materiais de primeiros socorros.
Produção
Quando for produzir algum material pela primeira vez, utilize uma
produção-piloto, pois costuma ser normal algum erro quando não se
tem experiência. Essa produção-piloto não deve exceder 10 litros.
Amostras
Sempre que terminar um lote de material, retire uma amostra para um
pequeno frasco transparente e marque a data de fabricação. Esta amos-
tra servirá para comparações com futuras produções. É importante man-
ter o mesmo padrão de qualidade (cor, aspecto, viscosidade, etc.).
Soluções
Algumas matérias-primas devem ser utilizadas na forma de soluções,
como é o caso da soda cáustica, cloreto de sódio, sulfato de magné-
sio, potassa cáustica, etc.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Informamos também que toda empresa de produtos de limpeza
precisa obter registro junto a DESAD – Divisão de Saneantes Domis-
sanitários da Secretaria de Estado da Saúde. Deve-se procurar os ór-
gãos e subsedes do Ministério da Saúde, espalhados em todo o país,
e apresentar as fórmulas desenvolvidas de cada produto. O produto
receberá um número de identiicação, que, pela lei, deve constar na
embalagem.
238
PRODUTOS QUÍMICOS
REFERÊNCIAS
1. Duarte Amaral & Cia Ltda. Material de limpeza. Elaborado por Inês
da P. Silva. (Eng.ª Química).
DATA DE FINALIZAÇÃO
16 de Fev. 2006
239
PRODUTO DE LIMPEZA
PALAVRAS-CHAVE
Produto limpeza; sabonete liqüido
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Informações sobre produtos utilizados para retirar tnta de impresso-
ra da pele e mãos. Formulação de sabonete liquido ou pasta para
remoção de tintas.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segundo Marcelo Teixeira, engenheiro químico, a indicação de um
solvente glicol, seria a melhor solução.
Preparação:
Misturar os ingredientes da fase A.
Misturar os ingredientess da fase B.
Adicionar a fase B sobre a fase A com agitação moderada.
Adicionar a fase C e agitar.
240
PRODUTOS QUÍMICOS
Adicionar a fase D e agitar.
Adicionar a fase E e agitar.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se fazer um teste com a sugestão e a orientação de um
químico responsável.
FONTES CONSULTADAS
Marcelo Freitas, engenheiro químico
DATA DE FINALIZAÇÃO
21 de jul. 2006
241
PRODUTOS PARA PROTEGER
MÓVEIS DE AÇO
PALAVRAS-CHAVE
Proteção para móvel de aço, lixa para metal
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber quais são os produtos que podem ser utilizados para prote-
ção e impermeabilização de móveis de aço escovado e quais as lixas
apropriadas para escovação do aço.
SOLUÇÃO APRESENTADA
242
PRODUTOS QUÍMICOS
das e tintas envelhecidas, com o emprego de areia ou granalha, es-
cória de fundição de cobre e óxido de alumínio, aplicadas sob alta
pressão.
1.3 - ALUMÍNIO
Desengorduramento - Sua função é a remoção de óleo, graxa ou
qualquer outro contaminante que permaneça sobre a superfície,
através da limpeza com panos ou estopas embebidos no solvente.
Caso o substrato estiver com indícios de corrosão, fazer um ligeiro
lixamento com posterior lavagem. Deixar secar e aplicar primer de
alta aderência (REVRAN PAA 540 ou REKOVIN PWP 588), próprios para
superfícies não ferrosas.
1.4 - CONCRETO
Novo - Não aplicar qualquer tipo de revestimento sem que o con-
creto esteja seco e curado pelo menos há 25 dias (25°C). A nata de
cimento e pó solto formado na sua superfície devem ser eliminados,
para que haja uma perfeita aderência do sistema. O tratamento ade-
quado para a redução da alcalinidade do concreto é o tratamento
ácido. Adicionar ácido muriático a 15% em água, homogeneizar com
espátula de madeira, aplicar sobre o concreto, deixando-o agir até
que a superfície apresente uma aparência rugosa e áspera. Lavar com
água abundantemente, não deixando formar poças. Esperar secar e
aplicar o revestimento especiicado.
243
2. GRAUS DE OXIDAÇÃO
244
PRODUTOS QUÍMICOS
areia, granalha de aço ou outros abrasivos.
245
forme Sa 3, com seus respectivos graus de intemperismo: A Sa 3, B
Sa 3, C Sa 3 e D Sa 3 da Norma SIS 05 5900 - 1988.
246
PRODUTOS QUÍMICOS
Granalha de ferro
18 1,000 3,6 90
(angular)
Granalha de ferro
16 1,200 4,0 100
(angular)
Granalha de ferro
12 1,700 8,0 200
(esférica)
Granalha de ferro
18 1,000 3,0 75
(esférica)
Granalha de ferro
16 1,300 3,3 85
(esférica)
Granalha de ferro
14 1,300 3,6 90
(esférica)
247
tratamento mecânico, que não remove os contaminantes existentes.
No jateamento com abrasivo úmido, o peril é similar ao jateamento
seco e conhecemos os contaminantes presentes: água, inibidor de
corrosão e lash rusting.
Este sistema de limpeza é ideal para áreas onde existem certas restri-
ções, tais como:
248
PRODUTOS QUÍMICOS
• Diiculdades operacionais, tanto em plantas químicas quanto em pla-
taformas ofshore que não podem sofrer paradas no processo, etc.
Este manual tem três graus de preparo, que seria Dw1, Dw2 e Dw3,
onde o DW3 é com melhor qualidade de preparo.
249
Com o controle de pressão, pode-se remover seletivamente camada
de tinta em superfícies já pintadas, conseguindo-se assim só remover
as camadas mais daniicadas.
Aços Laminados:
Lixas com grão cerâmico (Seeded Gel) e grão agreagdo.
Escovamento de chapa de aço:
Lixas H 948 / R 241 / R 228, Bear-Tex.
Tubos:
Lixas com grão cerâmico (Seeded Gel), Lixa W241, NORaX (disponí-
vel em cintas com costado de tecido ou de papel pesado e grãos de
Óxido de Alumínio ou Seeded Gel), Bear-Tex, Disco de Corte AR 312 e
Discos de Desbaste BDA 630 e BDA 680).
250
PRODUTOS QUÍMICOS
• Rendimento prático:
Considerações / Observações – verso.
• Solvente de diluição:
440.0000 (Diluição até 10% em volume, dependendo das condi-
ções ambientais e métodos de aplicação).
• Vida última da mistura:
4 h a 25ºC
• Tempo de indução:
15 a 30 minutos
Preparo de Superfície
• A superfície metálica deverá estar seca, isenta de quaisquer con-
taminantes tais como: sais, óleos, graxas, gorduras, poeiras, etc.
Métodos de Aplicação
• Trincha - somente para pequenos retoques.
• Pistola convencional DeVilbiss JGA 502 FX 704 ou similar.
• Pressão de pulverização: 2,5 - 3,0 kgf/cm2.
• Pressão no tanque: 0,4 - 1,5 kgf/cm2.
• Pistola Airless: Bicos 21 a 27.
• Pressão de pulverização: 140 - 175 kgf/cm2.
• Não aplicar com umidade relativa do ar superior a 85%.
• Somente aplicar se a temperatura do substrato estiver pelo me-
nos 3oC acima do ponto de orvalho.
Primers Recomendados
• Não se aplica.
• Substratos ferrosos: consultar o nosso Departamento Técnico.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
As informações acima são sugestões, portanto uma pesquisa de mer-
cado junto aos fabricantes de lixas e abrasivos, como os fabricantes
de tintas e vernizes é muito importante.
REFERÊNCIAS
251
<http://www.rennerherrmann.com.br/index.php?n_renner=principal>. Aces-
so em: 14 de dez. 2005.
DATA DE FINALIZAÇÃO
14 de dez. 2005
252
PROPRIEDADES DOS
PRODUTOS QUÍMICOS
BIOSURFACTANTES, SUA
EXTRAÇÃO DE MANIPUERA
DE MANDIOCA E USOS
MANIPUERA IN NATURA
PALAVRAS-CHAVE
Biosurfactantes; manipuera; mandioca
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Extração de biosurfactante da manipuera de mandioca, equipamen-
tos necessários e usos de manipuera in natura.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Surfactantes
Os surfactantes são moléculas anipáticas constituídas de uma por-
ção hidrofóbica e de uma porção hidrofílica. A porção apolar é geral-
mente constituída de uma cadeia de hidrocarbonetos, enquanto que
a porção polar pode ser iônica (aniônica ou catiônica), não-iônica ou
anfotérica. A presença de grupos hidrofílicos e hidrofóbicos na mes-
ma molécula, faz com que os surfactantes se distribuam nas interfa-
ces entre as fases luídas com diferentes graus de polaridade (água
/ óleo e óleo / água). A formação de um ilme molecular, ordenado
nas interfaces, reduz a tensão interfacila e supericial, o que faz com
que os surfactantes sejam adequados para um grande número de
aplicações industriais como detergência, emulsiicação, lubriicação,
capacidade espumante, capacidade molhante e dispersão de fases (
Nitschke 2002 APUD Rev. Ova, vol. 25, n° 5, p.772-776, 2002).
253
tizados por organismos vivos, como plantas, microorganismos, orga-
nismos humanos, sendo considerados como surfactantes naturais ou
biosurfactentes.. Os compostos de origem microbiana consistem em
subprodutos metabólicos de bactérias, fungos e leveduras e contém
propriedades surfactantes, diminuindo a tensão supericial e pos-
suindo capacidade emulsiicante.
254
PRODUTOS QUÍMICOS
Tabela 2. Principais classes de biosurfactantes e microorganis-
mos envolvidos
Tipo de biosurfactante Microorganismo
Glicolipídios
-ramnolipídios Pseudomonas aeroginosa
-soforolipídios Torulopsis bombicola T.apícola
-trehalolipídios Rhodococccus erythropolis
Mycobacterium sp.
Lipopeptídios e lipoproteínas
Peptídio-lipídio Bacillus licheniformis
Viscosina Pseudomonas luorescens
Serravetina Serratia marcescens
Subtilisina Bacillus subtilis
Surfactina Baciluus subtilis
Gramicidina Bacillus Brevis
Polimixina Bacilllus polymyxa
Ácidos graxos, lipídios neutros e fosfoli-
pídieos
Ácidos graxos Corynebacterium lepus
Lipídios neutros Nocardia erythoropolis
Fosfolipídios Thiobacillus thiooxidans
Surfactantes poliméricos
Emulsan Acinetobacter calcoaceticus
Biodispersan Acinetobacter calcoaceticus
Liposan Candida lipolytica
Carboidrato-lipídio-proteína Pseudomonas luorescens
Manana-lipídio-proteína Candida tropicalis
Surfactantes particulados
Vesículas Acinetobacter calcoaceticus
Células Várias bactérias
255
Emulsiicação e solubilização de hidrocarbonetos ou compostos
insolúveis em água.
Transporte de hidrocarbonetos.
Aderência / liberação de células a superfícies.
Atividade antibiótica.
Aplicações na indústria
256
PRODUTOS QUÍMICOS
croorganismos selvagens capazes de produzir estes compostos.
Os biosurfactantes são úteis também, na biorremediação de locais
contaminados com metais pesados tóxicos como urânio, cádmio e
chumbo. Surfactantes produzidos por Arthrobacter, Pseudomonas,
Corynebasterium e B. subtilis demonstraram resultados promissores
na remoção de piches em areia contaminada.
257
cultura epecialmente em foemulações de herbicidas e pesticidas. Os
compostos ativos destas formulações são geralmente hodrofóbicos,
sendo necessários agentes emulsiicantes para dispersá-los em solu-
ção aquosa.
258
PRODUTOS QUÍMICOS
de mercado, visando a negociação com empresas do ramo que pre-
tendem comercializar os inventos.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FONTES CONSULTADAS
259
<http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/BDNP/NP_395/NP_395.html>.
Acesso em: 26 de jul. 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
26 de jul. 2006
260
REGISTRO DE SHAMPOO
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Registro de cosméticos, registro de xampu, legislação para registro
de cosméticos
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber qual a instituição e a documentação necessária para registrar
um xampu a base de plantas medicinais da Amazônia no Ministério
da Saúde.
SOLUÇÃO APRESENTADA
A instituição pertencente ao Ministério da Saúde responsável pelo
registro de produtos de Higiene Pessoal e Cosméticos é a ANVISA
– Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Sugere-se que o cliente consulte as principais leis e resoluções refe-
rentes ao registro de Produtos de Higiene Pessoal e Cosmético, que
estão listadas abaixo:
261
em registros de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitá-
ria, e que não implique em modiicação no número de registro, será
averbado no respectivo ato de registro e divulgado no endereço ele-
trônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
262
PRODUTOS QUÍMICOS
Dispõe sobre requerimento de Certidão de Registro/Notiicação de
Produto.
REFERÊNCIAS
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
<http://www.anvisa.org.br>. Acesso em: 08 de ago. 2005.
DATA DE FINALIZAÇÃO
08 de ago. 2005
263
REMOÇÃO DE TINTA
PALAVRAS-CHAVE
Tinta; remoção de tinta
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Por que a emulsão à base de cloreto de metileno, água e potassa
cáustica não forma uma mistura homogênea?
SOLUÇÃO APRESENTADA
Os componentes escolhidos possuem polaridades diferentes e por
isso as moléculas não interagem entre si, ou seja, o cloreto de me-
tileno e potassa cáustica correspondem a uma fase apolar formada
por uma cadeia com átomos de carbono, enquanto a água é polar
constituída por átomos de oxigênio. Assim, uma substância apolar
não interage com outra polar e por conta disso a mistura apresenta
duas fases distintas.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Sugere-se o contato com o professor e pesquisador Omar Abou El
Seoud que desenvolve trabalhos abrangendo as seguintes linhas de
estudo:
FONTES CONSULTADAS
264
PRODUTOS QUÍMICOS
Av. Prof. Lineu Prestes, 748 - Cidade Universitária
05508-000 - São Paulo, SP, Brasil
DATA DE FINALIZAÇÃO
13 de set.2006
265
SEBO BOVINO COMO
COMBUSTÍVEL
PALAVRAS-CHAVE
Sebo bovino para combustível, biodiesel
SOLUÇÃO APRESENTADA
O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes re-
nováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como
craqueamento, esteriicação ou transesteriicação. Geralmente é pro-
duzido a partir de óleos vegetais, mas também pode ser produzido a
partir de gordura animal.
266
PRODUTOS QUÍMICOS
Fluxograma do processo de produção de biodiesel
MATÉRIA
PRIMA
PREPARAÇÃO DA
MATÉRIA PRIMA METANOL
ou ETANOL
CATALISADOR Óleo ou Gordura
(NaOH ou KOH)
REAÇÃO DE
TRANSESTERIFICAÇÃO
Álcool Etílico
ou Metílico
SEPARAÇÃO
Fase DE FASES Fase
Pesada Leve
DESIDRATAÇÃO
DO ÁLCOOL
RECUPERAÇÃO DO RECUPERAÇÃO DO
ÁLCOOL DA GLICERINA ÁLCOOL DOS ÉSTERES
267
pendem da natureza e das condições da matéria prima.
Reação de tansesteriicação
A reação de transesteriicação é a etapa da conversão do óleo ou
gordura em ésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos, que cons-
tituem o biodiesel. A reação pode ser representada pelas seguintes
equações químicas:
268
PRODUTOS QUÍMICOS
Comparação das rotas Metílicia & Etílica
Separação de fases
Após a reação de transesteriicação que converte a matéria graxa em
ésteres (biodiesel), a massa reacional inal é constituída de duas fa-
ses, separáveis por decantação e/ou por centrifugação.
269
Recuperação do álcool dos ésteres
Da mesma forma, mas separadamente, o álcool residual é recupera-
do da fase mais leve, liberando para as etapas seguintes os ésteres
metílicos ou etílicos.
Desidratação do álcool
Os excessos residuais de álcoo,l após os processos de recuperação,
contém quantidades signiicativas de água, necessitando de uma se-
paração. A desidratação do álcool é feita normalmente por destilação.
Destilação da glicerina
A glicerina bruta emergente do processo, mesmo com suas impure-
zas convencionais, já constitui um sub-produto vendável. No entan-
to, o mercado é muito mais favorável à comercialização da glicerina
puriicada, quando o seu valor é realçado.
Recomendações
O acervo de respostas técnicas do SBRT possui diversos documentos
que abordam o tema Biodiesel. Estes documentos podem fornecer
informações bastante úteis, e estão disponíveis no portal do SBRT na
internet, através do endereço http://www.sbrt.ibict.br , bastando preen-
270
PRODUTOS QUÍMICOS
cher o campo “Palavra-chave” com a palavra “biodiesel” para obter a
lista de respostas relacionadas ao tema.
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
20 de out. 2005
271
SHAMPOO PARA CACHORRO
PALAVRAS-CHAVE:
Xampu para cachorro, fórmula xampu para cachorro, shampoo para
cachorro
SOLUÇÃO APRESENTADA:
Informamos que para produzir ou comercializar produtos de uso
veterinário é necessário cumprir alguns requisitos exigidos pelas le-
gislações que tratam do assunto, bem como a participação de um
químico e um médico veterinário na elaboração da formulação.
272
PRODUTOS QUÍMICOS
Água deionizada qsp 100 Veículo
273
ROYAL MARCK Comercial Ltda – Revendedora de matérias-primas
para diversos segmentos. Representa a Cognis, divisão domissanitá-
ria para todo o Brasil. Possui um quadro de proissionais para orientar
tanto na aquisição de matérias-primas como nas soluções de proble-
mas de produção de cosméticos.
A Assessoria Técnica é gratuita para clientes, fornecendo inclusive su-
gestões de fórmulas.
Rua Mineiros nº 281/ Cumbica – Guarulhos
Tel.: (11) 6413-1122
Para uma assessoria direta, entrar em contato com o
químico responsável.
Enviar e-mail para: laboratório@royalmarck.com.br
Site: http://www.royalmarck.com.br/
274
PRODUTOS QUÍMICOS
Site: http://www.canisefellyx.com.br
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Foi sugerida o contato com as empresas acima e de alguns produtos
já existentes no mercado, para uma melhor visualização deste setor.
Recomenda-se a elaboração de um plano de negócios para avaliar os
investimentos necessários. O SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às
Pequenas e Micro Empresas poderá auxiliar na elaboração.
REFERÊNCIAS
275
<http://www.ionquimica.com/>. Acesso em: 31 de mar. 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
31 de mar. 2006
276
SHAMPOO PARA CACHORROS
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Shampoo para cachorros, xampu para cachorros
SOLUÇÃO APRESENTADA
Em primeiro lugar, devemos informar que para produzir ou comer-
cializar produtos de uso veterinário é necessário cumprir alguns re-
quisitos exigidos pelas legislações que tratam do assunto.
277
registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
para efeito de licenciamento”.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Conforme as orientações de um proissional da área, o uso de um
xampu desenvolvido para seres humanos em animais domésticos
pode causar sérios danos aos animais, havendo até mesmo o risco
de matá-los.
278
PRODUTOS QUÍMICOS
REFERÊNCIAS
Contato via telefone com Fernando Lon, da Fercky Consultoria, pro-
issional especializado na área.
<http://extranet.agricultura.gov.br/consultasislegis/do/consultaLei?op=viewTe
xtual&codigo=7276>, acesso em 19 de jan. 2006. Texto integral do DE-
CRETO Nº 5053, DE 22 DE ABRIL DE 2004.
DATA DE FINALIZAÇÃO
19 de jan. 2006
279
SHAMPOO COM CERA
PARA USO AUTOMOTIVO
PALAVRAS-CHAVE
Shampoo com cera para uso automotivo; xampu automotivo; sham-
poo automotivo; xampu com cera
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Formulação de shampoo automotivo com cera.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segue, abaixo formulação de xampú automotivo com cera, cortesia
da Megh Ceras e Emulsões, fabricantes de matérias-primas para di-
versos produtos químicos:
MÉTODO DE PREPARO
NOTA:
A Megh Cera e Emulsões desclarece:que: “as informações contidas
nesta publicação são baseadas em nossos conhecimentos atuais e
280
PRODUTOS QUÍMICOS
experiências. Nossos clientes poderão ajustá-las ou modiicá-las de
acordo com sua experiência, pois o uso adequado dos produtos, de-
pende, muitas vezes, das condições locais, da proveniência das maté-
rias primas empregadas e de outros fatores semelhantes. “
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FONTES CONSULTADAS
Megh Indústria e Comércio Ltda. Disponível em: <http://www.megh.
com.br>. Acesso em: 04 de ago. 2006.
DATA DE FINALIZAÇÃO
04 de ago. 2006
281
SHAMPOO PARA CAVALO
PALAVRAS-CHAVE
Shampoo; xampu; shampoo para cavalo; xampu para cavalo
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Formulação de shampoo para cavalo.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Segundo Marcelo Freitas, engenheiro químico da Planeta Azul, uma
formulação de shampoo para cavalo, pode ser produzida a partir de
uma formulação básica de shampoo, acrescentando glicerina, álcool
cetilico,anfotero, amida 80 (4%), laril éter e utilizando um tensioativo
mais suave.
Exemplo de shampoo:
282
PRODUTOS QUÍMICOS
Preparação: Misturar os componentes da fase A sob agitação moderada. Misturar
os componentes da fase B em um recipiente separado e incorporar à formulação,
mantendo a agitação por aproximadamente 15 minutos.
Ajustar o pH na faixa de 5,5-6,0 e a viscosidade.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se procurar a orientação de um químico responsável
para desenvolver o produto.
Salientamos que o produto precisa de registro no Ministério da Agri-
cultura e também um veterinário responsável.
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
11 de jul. 2006
283
SIGNIFICADOS DO TERMO ÁLCOOL
PALAVRAS-CHAVE
Álcool, signiicado do termo
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Signiicado do termo álcool etílico, álcool isopropílico e diferença en-
tre álcool neutro e álcool de cereais.
SOLUÇÃO APRESENTADA
Álcool
Álcool é a nomenclatura utilizada pela química orgânica (uma das
áreas da química) para denominar as moléculas que contenham ca-
deias de carbono e uma ou mais hidroxilas ligadas a esta. A hidroxila
é formada por um átomo de oxigênio e um de hidrogênio; isto se dá
porque o átomo de oxigênio, não tendo todos os elétrons de que
necessita, se liga a um átomo de hidrogênio em ligação covalente,
de modo que compartilhe seu elétron, e se ligue a outro átomo, de
modo que ique com todos os elétrons necessários.
Etanol
O etanol ou álcool etílico é um álcool que contem dois carbonos
ligados a hidroxila, ele é um álcool incolor, inlamável e com odor
284
PRODUTOS QUÍMICOS
característico. É miscível em água, formando uma mistura azeotrópi-
ca e em outros compostos orgânicos. O ponto de fusão do etanol é
– 114,1 °C e o ponto de ebulição é de 78,5° C.
285
doméstico possuem teor alcoólico superior ao de bebidas. No en-
tanto, estes álcoois não podem ser ingeridos pois possuem aditivos
conhecidos como agentes desnaturantes que são responsáveis pela
alteração do gosto do álcool. Alguns agentes desnaturantes utiliza-
dos são metanol, etanal e benzoato de de natônio.O etanol pode ser
obtido de outras formas, como por exemplo, a partir da hidratação
do eteno (um composto constituído de carbonos).O etanol, além de
ser utilizado em bebidas alcoólicas, é muito empregado na indústria,
seja na farmacêutica (na produção de perfumes, loções, anti-sépti-
cos, etc) ou como solvente químico.
Álcool isopropílico
Álcool isopropílico é um álcool de grande poder solvente utilizado
na limpeza de componentes elétricos. É utilizado na forma anidra, de
modo que seu uso impede a oxidação dos componentes. O isopropa-
nol é tóxico e deve se evitar a sua ingestão e olfação.
DETERMINAÇÕES LIMITES
Concentração, (% m/m), mínimo 99,8 NA - 1006
Densidade 20/20oc 0,785 - 0,787 NA - 0246
Cor, (pt-co), máximo 5 NA - 0247
Acidez como ácido acético
0,002 NA - 0248
(% M/m), máximo
Faixa de destilação a 760 mmhg, (oc) 81,5 - 83,0 NA - 0249
Matéria não volátil, (mg/100 ml),
2 NA - 0250
máximo
Água, (% m/m), máximo 0,10 NA - 0251
Miscibilidade em água passa teste NA - 0252
Figura 1a – propriedades químicas do álcool isopropílico. Disponível em:
< http://www.implastec.com.br/diveletr/alcool.html >. Acesso em: 03 de ago 2006.
286
PRODUTOS QUÍMICOS
Pressão de vapor 4,444 KPa (20oC)
Solubilidade (20oC) Produto na água completa
Água no produto completa
Taxa de evaporação
135
(acetato de n-butila = 100)
11,85oC
Ponto de fulgor
vaso fechado (TAG)
21,00oC
vaso aberto (TAG)
Limites de Inferior 2,0 % (v/v)
explosividade no Ar Superior 12,0 % (v/v)
Figura 1b – propriedades físicas do álcool isopropílico. Disponível em:
< http://www.implastec.com.br/diveletr/alcool.html >. Acesso em: 03 de ago 2006.
Álcool neutro
Álcool neutro é uma denominação que procura englobar diversos
tipos de álcool, como por exemplo o álcool ino, extra-ino e de qua-
lidade industrial. Podem ser chamados de álcool neutro aqueles que
são hidratados ou anidro, com baixos teores de impureza.
Álcool de cereais
O álcool de cereais é aquele obtido através da fermentação dos açu-
cares de cereais, geralmente a cevada.É importante lembrar que a
origem do açúcar utilizado na produção de álcool não interfere na
sua fórmula química, assim, a fermentação de açucares de cereais e
de cana de açúcar origina etanol.
Por im, vale lembrar que um álcool de cereais pode originar um álco-
ol neutro (hidratado ou anidro, com grau de pureza alto), desde que
passe por um processo de puriicação posterior. Neste caso não há
diferença entre um e outro.
287
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O termo álcool é na verdade uma denominação utilizada para com-
postos orgânicos de carbono e hidroxilas, dependendo da quantida-
de de hidroxilas ou de carbonos forma-se um álcool diferente com
propriedades totalmente diferentes, tendo como exemplo o caso do
etanol e do álcool isopropílico. Existem, entretanto, outras denomi-
nações envolvendo a origem do álcool e seu grau de puriicação.
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
03 de ago 2006
288
TINTA FLEXOGRÁFICA
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Tintas lexográicas, fabricação de tintas lexográicas
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Deseja saber o processo de fabricação de tintas lexográicas.
SOLUÇÃO APRESENTADA
A resposta técnica elaborada abaixo é composta por três partes: a
primeira delas fornece algumas considerações que devem ser leva-
das em conta ao desenvolver uma tinta, a segunda descreve os com-
ponentes básicos de uma tinta e suas funções, e a terceira descreve
resumidamente o processo de fabricação de uma tinta.
PARTE I
Considerações gerais para o desenvolvimento de uma tinta
A aplicação
O primeiro passo para o desenvolvimento adequado de uma tinta
é determinar a aplicação inal à qual ela será destinada. As resinas
possuem entre si diversas diferenças em relação as suas resistências,
ancoragem, etc, e uma tinta utilizada em uma embalagem de açúcar
possui características bem diferentes de daquela utilizada em uma
embalagem de salsicha, por exemplo, devido ao fato de as tempera-
turas durante o processo de envaze e armazenamento serem total-
mente diferentes. Portanto é da maior importância conhecer a apli-
cação inal, bem como o sistema de empacotamento que o cliente
ira utilizar.
O substrato
Devido à tensão supericial, polaridade, etc., o substrato é bastan-
te importante na deinição da confecção de uma tinta. Cada resina
possui sua ainidade com cada substrato, e a escolha errada pode
ocasionar problemas. As tintas de multiuso (para vários substratos)
muitas vezes não conseguem atender as especiicações dos clientes
de embalagens. Em se tratando de tintas devemos observar também
que o fator tratamento é de fundamental importância, pois muitos
289
problemas podem ser evitados devido ao controle adequado do tra-
tamento.
Processo de impressão
Neste item devemos observar alguns vários aspectos da impressão
também que inluenciam as tintas, como impressão interna, externa,
ou laminada, velocidade, etc.
Armazenamento
Não devemos desprezar este item, pois o armazenamento muitas
vezes fornece uma idéia das resistências que a tinta deve possuir. A
forma como o produto é armazenado traduz aquilo a qual ele deve
resistir, como pó exemplo luz, calor etc..
PARTE II
Componentes básicos e suas funções
As tintas lexográicas são compostas basicamente das seguintes
substâncias: pigmento, resina, solvente ou redutor, e aditivo.
Pigmentos
São divididos em dois tipos principais: base e inerte. Pigmentos ba-
ses dão cor à tinta. Compostos de metais como o chumbo já foram
muito usados na fabricação de pigmentos bases, mas atualmente
os fabricantes de tintas empregam sintéticos (substâncias artiiciais)
para a maioria dos pigmentos bases. Os pigmentos inertes são mate-
riais como carbonato de cálcio, argila, silicato de magnésio, mica ou
talco, que conferem maior durabilidade à tinta.
Resinas
Servem para aglutinar (unir) as partículas de pigmentos, sendo co-
nhecidas pela função de veículos ou aglutinadores. Quando um ve-
ículo entra em contato com o ar, seca e endurece. Essa ação trans-
forma a tinta em uma película rígida que retém o pigmento sobre a
superfície.
Solventes
São adicionados à tinta para torná-la mais luida. Algumas tintas são
classiicadas de acordo com o solvente. Tintas que são diluídas em
água são chamadas tintas à base de água. Já tintas que são insolúveis
em água requerem solventes orgânicos, como álcool ou subprodu-
tos de petróleo, e são denominadas tintas à base de solvente.
290
PRODUTOS QUÍMICOS
Aditivos
Substâncias que quando adicionadas às tintas proporcionam carac-
terísticas especiais às mesmas ou melhorias nas suas propriedades.
Existe uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de
tintas e vernizes: secantes, anti-sedimentares, niveladores, anti-pele,
anti-espumante etc.
PARTE III
Processo de fabricação
O processo de fabricação de tintas pode ser resumidamente descrito
através das etapas abaixo:
Pesagem
A primeira etapa na fabricação de tinta é a pesagem dos materiais
líquidos para o veículo da tinta. Tubulações irão transportar os mate-
riais do tanque de estocagem.
Mistura
Coloca-se uma pequena quantidade de veículo em um grande mis-
turador mecânico. Depois adiciona gradualmente o pigmento pulve-
rizado. As pás do misturador irão girar lentamente e transformarão os
dois ingredientes em pasta de pigmento e de veículo.
Diluição e Secagem
Após a trituração a pasta moída é derramada em um tanque, onde é
misturada mecanicamente com mais veículo, solventes e secantes.
Solventes como nafta ou água ainam a pasta. Sais de chumbo, co-
balto e manganês levam a tinta a secar rapidamente. Nessa fase, a
tinta é misturada até que esteja quase pronta para ser usada.
Trituração
Um operário deposita a pasta em um moinho ou triturador para dis-
persar as partículas de pigmento e distribuí-las uniformemente pelo
veículo. Existem dois tipos de moinhos: de rolos, e de bolas ou seixos.
Moinhos de bola ou de seixo são grandes cilindros revestidos de aço
que contêm bolas de seixo ou de aço. Quando os cilindros giram, as
bolas se movimentam e se chocam umas contra as outras, triturando
a tinta. Um moinho de rolos tem cilindros de aço que rodam uns so-
bre os outros para triturar e misturar os pigmentos.
291
Teste de cor e qualidade
Em seguida, uma amostra da tinta é enviada para o laboratório de
controle de qualidade, que irá efetuar os testar de cor e qualidade. No
Brasil, os padrões de cor e qualidade são estabelecidos pelas fábricas
de tintas e pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas.
Tintagem
Agora, um operário adiciona uma pequena quantidade de pigmento
à tinta para conferir-lhe a cor exata e o brilho desejado.
Filtragem
Depois de ter sido aprovada, a tinta é inalmente iltrada através de
um saco de feltro, ou de outro tipo de iltro, para remover partículas
sólidas de poeira ou sujeira.
Embalagem
Esta é a última etapa do processo. A tinta é despejada em um tanque
(máquina de alimentação) que irá encher as latas com a quantidade
exata. Esteiras rolantes transportam as latas, que serão embarcadas
em caminhões e trens para o transporte inal.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Esta resposta técnica forneceu algumas informações elementares so-
bre a composição e a fabricação de tintas.
292
PRODUTOS QUÍMICOS
São Paulo/SP - 04548-004
Tel: (11) 3845-8755 - Fax: (11) 3845-8755
Site: http://www.abrafati.com
E-mail: abrafati@abrafati.com
293
REFERÊNCIAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
24 de abr. 2006
294
TINTA TEXTURIZADA
PRODUTOS QUÍMICOS
PALAVRAS-CHAVE
Tinta texturizada, textura de parede
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Saber quais são os componentes da tinta “textura de parede”. Adicio-
na quartzo com massa corrida, mistura até icar uniforme?
SOLUÇÃO APRESENTADA
A formulação da textura de parede requer além do conhecimento
dos componentes, a percentagem de cada elemento e a devida prepa-
ração. A presença de proissional da área química é indispensável no
que diz respeito ao desenvolvimento da formulação e a fabricação.
295
Informação em caso de emergência
CECOM - Central de Comunicação
Tel.: 0800-112273 - Fax: (12) 3132-3976
Componentes principais
AGUARRÁS MINERAL
CAS Number: - Peso (%): 0.10-1.00
Símbolo: F; Xi Frases R: -
Nº INDEX: 603-053-00-3 Nº EINECS: -
HIDRÓXIDO DE AMÔNIA
CAS Number: 1336-21-6 Peso (%): 0.10-1.00
Símbolo: C; N Frases R: 34-50
Nº INDEX: - Nº EINECS: 215-647-6
CARBONATO DE CÁLCIO
CAS Number: 471-34-1 Peso (%): 15.00-40.00
Símbolo: -- Frases R: 36-38
Nº INDEX: - Nº EINECS: 207-439-9
FENILGLICOL
CAS Number: 122-99-6 Peso (%): <0.10
Símbolo: Xn; Xi Frases R: 22-36
Nº INDEX: 603-098-00-9 Nº EINECS: 204-589-7
Sistema de classiicação
Os ingredientes foram classiicados de acordo com a Diretriz 67/548/EEC.
A indústria de tintas Suvinil tem uma página na Internet onde publi-
ca-se a composição básica dos seus produtos, incluindo a composi-
ção de texturas para parede. Sugere-se consultá-la.
296
PRODUTOS QUÍMICOS
Segundo o Sr. Luiz Cláudio Fagalde Junior responsável pelo Serviço
de Atendimento ao cliente, telefone (0800) 11 7558 a Suvinil coloca-
se á disposição para fornecimento de maiores informações através
do seu Departamento Técnico quando solicitado por e-mail e indi-
cando o motivo e a inalidade da mesma.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Sugere-se consultar o site
http://www.suvinil.com.br/asuvinil/ispqs/ispqs.asp, no qual estão disponi-
bilizadas várias formulações e cada uma delas é aplicada a um tipo
de textura.
REFERÊNCIAS
Suvinil Tinta. Disponível em: <http://www.suvinil.com.br>.
Acesso em: 02 de ago. 2005.
Serviço de Atendimento ao cliente da Sunivil Tintas
Telefone: 0800 11 7558.
Atendente: Luiz Cláudio Fagalde Júnior
DATA DE FINALIZAÇÃO
02 de ago 2005.
297
TRATAMENTO DE INTOXICAÇÃO
PELO CHUMBO
PALAVRAS-CHAVE
Intoxicação, intoxicação por chumbo, intoxicação por chumbo na ci-
dade de Bauru
IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
Obter informações sobre o tratamento de intoxicação pelo chumbo
em crianças da cidade de Bauru.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O Grupo de Estudo e Pesquisa da Intoxicação por Chumbo em Crianças
de Bauru (GEPICCB) recebeu a primeira colocação no prêmio “EPIEXPO”
do Ministério da Saúde e a terceira colocação no “Brasil Solidário”.
298
PRODUTOS QUÍMICOS
pode causar intoxicação crônica com distúrbios em sistema nervoso
central, sistema nervoso periférico e sistemas gastrintestinal , hema-
tológico, urinário e osteo-articular, podendo levar a óbito”, comenta a
professora Niura Aparecida Ribeiro Padula, da FM-Botucatu.
Componentes do GEPICCB
Carlos Henrique Ferreira Martins, Clarice Umbelino de Freitas, Esi-
quiel de Miranda, José Alberto de Souza Feritas, José Roberto Pereira
Lauris, Kátia de Freitas Alvarenga, Márcia Helena Simonetti, Márcia
Maria Pereira Lima, Maria Helena de Abreu, Mário Ramos de Paula e
Silva, Nilce Emy Tomita, Niura Aparecida Ribeiro Padula, Olga Maria
299
Piancentim Rolim Rodrigues, Patrícia de Abreu Pinheiro Crenitte, Plí-
nio Ferraz, Tema Maria Ribeiro.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Sugere-se contatar as indicações para obter outras informações:
REFERÊNCIAS
CARMONA, Gabriela. Grupo de Estudo e Pesquisa da Intoxicação por
Chumbo em Crianças de Bauru Recebe Prêmio do Ministério da Saú-
de. Disponível em:
<http://proex.reitoria.unesp.br/informativo/WebHelp/2004/edi__o57/chumbo.
htm>. Acesso em: 28 de jul. 2005.
DATA DE FINALIZAÇÃO
28 de jul. 2005
300
REDUÇÃO DO ALTO TEOR DE
PRODUTOS QUÍMICOS
CONDUTIVIDADE DA ÁGUA
PALAVRAS-CHAVE
Tratamento da água; redução do teor de condutividade da água
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Como proceder para reduzir o alto teor de condutividade (sais) contidos
na água de riacho usada na fabricação de produtos domissanitários.
SOLUÇÃO APRESENTADA
De acordo com a Resolução Normativa nº 1/781, detergentes e seus
congêneres são produtos destinados à limpeza, higienização ou al-
vejamento de objetos inanimados e/ou ambientes de uso comum
ou coletivo.(1)
301
lógica de detergentes e seus congêneres, fornecendo subsídios para
ações de Vigilância Sanitária. (1)
Ainda pode-se ler neste artigo que, “de modo geral, os contaminan-
tes da água são decorrentes da sua fonte e da exposição ao ambiente
até chegar ao local de consumo. De acordo com as diretrizes para
as Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPF e C) para a Indústria
de Saneantes e Domissanitários, a água de alimentação deve inicial-
mente atender aos critérios para água potável, ou seja, que respeite
a Portaria n° 36, de 19 de janeiro de 1990, do Ministério da Saúde. No
caso das indústrias farmacêuticas, evidências mostram que algumas
contaminações microbiológicas da água utilizada estão vinculadas
ao sistema de distribuição e a tanques de armazenagem, tanto da
água de alimentação como da água tratada.”
302
PRODUTOS QUÍMICOS
e sendo utilizada na fabricação dos produtos domissanitários. Esta
pesquisa deve iniciar no ponto de origem da água, percorrendo e
coletando amostras para posterior análise da qualidade da mesma
em laboratório idôneo, devidamente credenciado pela CETESB, Com-
panhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a qual possui, ca-
dastrados, laboratórios credenciados.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Dos produtos analisados, 42% apresentaram evidências de contami-
nação microbiana, cuja natureza, quantitativa e qualitativa,indica a
necessidade de um controle mais rígido no que se refere à implan-
tação de BPF e C como forma de garantir a segurança de uso destes
produtos. (1)
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
05 de set 2006
303
USO DE ENXOFRE E CALDA
SULFOCÁLCICA PARA
TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO
PALAVRAS-CHAVE
Calda sulfocálcica; enxofre e calda sulfocálcica
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Como preparar e aplicar calda sulfocálcica em frutíferas e lorífera.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O enxofre é um produto natural que tem poder fungistático. Pode ser
usado puro ou, então, ser feita a calda sulfocálcica.
Material
2 tonéis
1 pano para coar
4 quilos de cal virgem em pó
1 balde de plástico
5 quilos de enxofre peneirado
1 bastão de madeira
“espalhante adesivo”: farinha de milho, cachaça ou leite
Preparo da Calda
Colocar 25 litros de água limpa em um tonel para aquecer ao fogo.
Então, retira-se um balde de água morna e misturamos o enxofre
peneirado. Para facilitar a mistura, convém colocar um pouco (meio
copo) do “espalhante adesivo”.
304
PRODUTOS QUÍMICOS
Em outro tonel, colocar:
4 kg de cal virgem e queimar com 2 a 3 litros de água morna, retirada
do primeiro tonel. Quando a cal começar a queimar, mistura-se o en-
xofre, mexendo sempre com o bastão de madeira. Em seguida, adi-
ciona-se o restante da água quente, marcando a altura que a mistura
alcançou. Ferver a mistura durante uma hora com fogo não muito
forte, mexendo com o bastão e repondo a água evaporada na altu-
ra da marca. Após uma hora, deixar o fogo apagar e esfriar a calda.
Retira-se a calda do tonel e, com o auxílio de um pano, o produto é
iltrado (coado).
Fonte: <http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/revista/ano2_n1/revista_agroecolo-
gia_ano2_num1_parte11_dica.pdf>
305
Exemplo:
Para preparar uma calda de 4º Bé, partindo de uma calda de 32º Bé:
na tabela, procuramos o encontro da coluna 4º Bé e a linha 32º Bé. O
número encontrado (9,0) é a quantidade de litros de água para cada
litro da calda original.
Obs:
Em árvores frutíferas, aplicar no inverno. Controla também musgos,
liquens, ácaros e cochonilhas.
(1) Para os Citros, aplicar quando não houver ramos novos.
(2) No caso de aplicação em igo, evitar altas temperaturas.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
306
PRODUTOS QUÍMICOS
to bem após ser usado.
A calda é aplicada somente com água e espalhante adesivo.
FONTES CONSULTADAS
DATA DE FINALIZAÇÃO
16 de ago. 2006
307
USO DO FORMOL EM FÓRMULA
PARA ALISANTE DE CABELO
PALAVRAS-CHAVE
Formol; alisamento; alisamento progressivo; alisante para cabelo;
produto para escova
IDENTIFICAÇÃO DE DEMANDA
Qual a quantidade de formol ou de um produto similar para compo-
sição de fórmula para um produto para escova progressiva.
SOLUÇÃO APRESENTADA
O formol ou formaldeído, solução a 37%, é um composto líquido cla-
ro com várias aplicações, sendo usado normalmente como preser-
vativo, desinfetante e anti-séptico. Também é usado para embalsamar
peças de cadáveres e esta presente na confecção de seda artiicial, ce-
lulose, tintas e corantes, soluções de uréia, tiouréia, resinas melamíni-
cas, vidros, espelhos e explosivos. O formol também pode ser utilizado
para dar irmeza nos tecidos, na confecção de germicidas, fungicidas
agrícolas, na confecção de borracha sintética e na coagulação da bor-
racha natural. É empregado no endurecimento de gelatinas, albumi-
nas e caseínas. É também usado na fabricação de drogas e pesticidas.
308
PRODUTOS QUÍMICOS
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/escova_progressiva_backup.
htm (acessado em 24 de ago.2006)
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/index.htm (acessado em 24
de ago.2006)
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/escova_progressiva.htm
(acessado em 24 de ago.2006)
http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2004/240304.htm (acessado em
24 de ago.2006)
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
FONTES CONSULTADAS
309
Agência Nacional de Câncer http://www.inca.gov.br (acessado em 24 de
ago.2006)
DATA DE FINALIZAÇÃO
24 de ago.2006
310
PRODUTOS QUÍMICOS
311