REVISÃO 2 - TCC
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RESUMO
A Geografia com Foco em Educação Inclusiva é uma área de estudo que busca
identificar as relações entre os lugares e a inclusão de diferentes grupos e indivíduos na
sociedade. Seu principal objetivo é discutir o acesso igualitário à educação, garantindo a
participação de todos os alunos, independentemente de suas habilidades e características. Uma
das metodologias utilizadas é a análise e mapeamento dos Espaços Educacionais,
identificando as barreiras físicas, sociais e culturais que podem limitar a participação dos
alunos. Com base nessa análise, são propostas investigações sobre intervenções e adaptações
no ambiente escolar, visando torná-lo mais acessível e acolhedor para todos. Outra abordagem
importante é a valorização da diversidade cultural e geográfica, analisando trazer para o
Contexto Educacional as diferentes realidades e vivências dos alunos. Isso é feito por meio
de atividades que envolvam a exploração de diferentes lugares, culturas e paisagens, de modo
a identificar a compreensão e o respeito pela diversidade. Existe a necessidade de analisar a
participação ativa de todos os alunos no processo de aprendizagem, valorizando suas
habilidades e potenciais. Para isso, são adotadas Práticas Pedagógicas Diferenciais, que
levam em consideração as necessidades individuais de cada aluno. Além disso, investiga-se a
participação efetiva da família e da comunidade, visando a construção de uma rede de apoio
que estimule a inclusão escolar. A Geografia Inclusiva tem que investigar a igualdade de
oportunidades na educação, valorizando a diversidade e garantindo a participação de todos os
alunos. Para isso, utiliza-se de metodologias que buscam adaptar o ambiente escolar e
promover práticas pedagógicas diferenciadas. O trabalho em conjunto com a família e a
comunidade é essencial para garantir o sucesso da inclusão.
Palavras Chaves: Geografia Inclusiva, Educação Inclusiva, Práticas Pedagógicas
diferenciais, Contexto educacional, espaços educacionais.
INTRODUÇÃO
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O estudo e ensino da Geografia devem ser direcionados para identificar a inclusão de
todos os indivíduos, independentemente de suas diferenças ou limitações.
Permite diferenciar as interações entre os seres humanos e o meio ambiente. A Geografia ao
focar na Educação Inclusiva, é analisado que todos os alunos tenham igualdade de
oportunidades para aprender sobre seu ambiente e as relações sociais e espaciais que o
permeiam.
Além de lidar com a diversidade, seja ela cultural, étnica, socioeconômica, entre
outras, discute-se uma abordagem inclusiva, valoriza-se e respeita-se a diversidade de
experiências e perspectivas dos alunos, enriquecendo o ambiente de aprendizagem.
Assim, direciona-se a conscientização e sensibilização dos alunos em relação às questões
sociais e ambientais. Ao incluir estudantes com diferentes habilidades e necessidades, discute-
se uma educação mais aberta e sensível às desigualdades, preconceitos e discriminações
existentes na sociedade.
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Sendo assim analisou-se que Geografia e a Educação Inclusiva podem identificar a
construção de uma ambiente educacional inclusivo, mostrando as dificuldades a serem
evidenciadas dentro de sala de aula, para mostrar como estudar maneiras de identificar suas
diferenças. O intuito dessa investigação é a inclusão de todos os estudantes,
independentemente de suas habilidades físicas, intelectuais ou sócio emocionais, para
participar dessa nova gestão inclusiva. Nesse sentido, evidenciaremos como a Geografia
Inclusiva pode ser uma ferramenta importante para auxiliar na sensibilização e
conscientização dos estudantes para questões relacionadas à diversidade, igualdade e respeito.
METODOLOGIA
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A metodologia usada para construir o trabalho de Geografia focado na Educação
Inclusiva pode variar de acordo com o contexto e os objetivos específicos do trabalho. No
entanto, algumas abordagens podem ser consideradas:
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Grupo de Trabalho dentro de Sala de Aula com coleta, estudo feitos com
levantamento das necessidades dos alunos com necessidades especiais com
Professores, Diretores e Familiares responsáveis realizados nos dias 08 a 19 de abril
de 2024.
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Isso pode incluir a simplificação do conteúdo, o uso de materiais visuais ou táteis, a
incorporação de atividades práticas e a adoção de estratégias de ensino diferenciadas. Isso foi
analisado no dia 22 a 23 de Abril de 2024 através de grupos de discursão no CIEP Presidente
Tancredo Neves.
Adaptação do Currículo: Trabalho de Materiais Táteis, como mapas táteis para Deficientes
Visuais. Material sendo elaborado em sala de aula.
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Adaptação do Currículo: Trabalhos elaborados em Sala de Aula com
Professores e Diretores para Adaptar aula prática com aula teórica.
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Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro nos dias 25 e 26 de Abril de 2024, para ser
discutido, analisado pela Secretaria de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro.
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Direção do CIEP Presidente Tancredo Neves com Familiares, Professoras, Direção e
Especialistas em Educação Inclusiva nos dias 29 e 30 de abril de 2024.
O principal foco é incluir alunos sem que haja distinção dentro do ambiente escolar. A
geografia vem se empenhando em fazer isso, de maneira em que todos possam sair
ganhando, na elaboração de uma estratégia de inclusão acessível e democrática. Tudo
foi analisado para mostrar a melhor maneira de se conseguir a Educação Inclusiva, com
a Geografia, para que o ensino tenha a ganhar como vem acontecendo no CIEP
Presidente Tancredo Neves.
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Aplicação de Avaliações com Alunos, Professores, Diretores e Professores para
justificar dificuldades e entraves que possam não deixar transcorrer de maneira correta a
Educação, envolvendo Geografia com foco em Educação Inclusiva. Discussões e
problematizações foram incluídos nessa avaliação para o melhor educar.
2. Você acredita que a geografia inclusiva pode contribuir para uma educação mais
equitativa e justa? Explique.
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3. Quais são os desafios que você enxerga na implementação da geografia inclusiva
no currículo escolar?
5. Na sua opinião, quais são os principais aspectos da geografia que devem ser
abordados de forma inclusiva?
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Foi observado nos estudos realizados, que a escola CIEP Presidente Tancredo Neves,
onde foram feitos os trabalhos de recolhimento de dados e questionamentos práticos e
teóricos, possui uma relevância na elaboração de Teorias e Artigos com referência a inclusão
social no ambiente onde a escola está inserida. Foi feito e está engatinhando o modelo de um
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trabalho bastante competente de levar ao meio ambiente escolar os problemas sociais que
podem influenciar o rendimento social, econômico, político e social dentro de sala de aula.
Tudo que foi estudado se fundamenta em uma visão crítica da sociedade, que
promove a participação de todos os grupos sociais na construção do espaço. Ela defende a
valorização das diferenças e a criação de políticas públicas que reduzam as disparidades
territoriais. Embora foi percebido, que em nosso país, não tenha uma grande vontade política
de socializar a Educação em si e a Educação Inclusiva, por que não existe vontade política.
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pode ser pensada de forma inclusiva, considerando as necessidades de todas as pessoas,
incluindo idosos, pessoas com deficiência e demais grupos vulneráveis. Aqui, seria
importante discutir as políticas públicas de mobilidade urbana e a participação da sociedade
civil na construção de espaços mais inclusivos.
O resultado dos estudos feitos tem como objetivo estudar as relações entre o espaço
geográfico e as questões sociais e políticas, com ênfase na inclusão e na promoção da
equidade social. Algumas atividades comuns realizadas nessa área incluem:
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1. Estudo de políticas públicas: Análise de políticas governamentais e sua relação
com a inclusão social, como programas de combate à pobreza, políticas de cotas
e acessibilidade, entre outros.
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Estudos sobre a distribuição espacial do poder político: Pesquisadores têm mapeado
e analisado a localização e concentração do poder político em diferentes regiões, cidades e
países, identificando desigualdades e exclusões.
Análise de políticas públicas: também investiga como políticas públicas afetam a
inclusão territorial e social. Isso envolve a análise das políticas de urbanização, distribuição de
recursos, acesso a serviços básicos, entre outros. De acordo com Paulo Freire (2003), “...à
questão central que venho discutindo nesta parte do texto: a educação, especificidade humana,
como um ato de intervenção no mundo. É preciso deixar claro que o conceito de intervenção
não está sendo usada como restrição semântica. Quando falo em educação, como intervenção
me refiro tanto à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das
relações humanas, da propriedade, do direito de trabalho à terra, à educação, à saúde, quanto a
que, pelo contrário, reaccionariamente pretende imobilizar a História e manter a ordem
injusta.” (p. 109).
Identificação de grupos marginalizados: Muitas pesquisas têm sido realizadas para
identificar e compreender os grupos sociais marginalizados dentro de uma perspectiva
geográfica. Isso pode incluir populações indígenas, imigrantes, pessoas em situação de rua,
entre outros.
Participação política e inclusão: Pesquisadores também têm investigado o papel da
participação política na promoção da inclusão social e territorial. Isso envolve a análise de
movimentos sociais, associações comunitárias, entre outras formas de engajamento político. É
preciso que políticos se engajem também na educação inclusiva. De acordo com Rubens
Alves (2005) “Pensa-se comumente, que a tarefa de um político é administrar um país: pôr a
casa em ordem, construir coisas novas, consertar coisas velhas, cuidar das finanças, da saúde,
da segurança, da justiça, dos meios de comunicação, incluída, inclusive a administração dos
meios de escolarização existentes, coisa sob responsabilidade do Ministro da Educação.
Discordo. Existe uma diferença qualitativa entre aquilo que fazem ministérios administrativos
e aquilo que o ministro da educação deve fazer. A diferença entre eles é simples. Os
ministérios de administrativos cuidam do hardware do país. Eles lidam com a “musculatura”
nacional. O ministro da educação tem a seu cuidado o software do pais. Ele cuida da
“inteligência” nacional. Seu objetivo é fazer o povo pensar. Por que um país – ao contrário do
que me ensinaram na escola – não se faz com as coisas físicas que se encontram em seu
território, mas com os pensamentos do seu povo”. (p..24).
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Análise de conflitos territoriais: A Geografia Político-Sócio-Inclusiva também se
dedica a estudar os conflitos territoriais que podem surgir devido a disputas de poder político,
desigualdades sociais e exclusão territorial. Isso inclui análises de conflitos étnicos, de terras,
disputas de fronteiras, entre outros.
No entanto, vale ressaltar que a Geografia Político-Sócio-Inclusiva é um campo de
estudo em constante evolução, e há várias fronteiras do conhecimento que ainda precisam ser
exploradas e aprofundadas.
Algumas delas incluem:
Integração entre abordagens teóricas: Ainda há espaço para uma maior integração
entre diferentes abordagens teóricas na Geografia Político-Sócio-Inclusiva. Por exemplo, a
combinação de teorias feministas, pós-coloniais e críticas pode trazer novas perspectivas para
a compreensão das relações entre poder político e inclusão territorial.
Escalas espaciais e temporais: A análise das dinâmicas de poder político e inclusão
territorial em diferentes escalas espaciais e temporais é um campo de pesquisa em expansão.
Compreender como essas dinâmicas variam em diferentes níveis e períodos pode fornecer
insights valiosos.
Abordagens metodológicas inovadoras: A utilização de abordagens metodológicas
inovadoras, como a análise de dados espaciais, modelagem computacional e geotecnologias,
pode contribuir para uma melhor compreensão das relações entre geografia política, aspectos
sociais e inclusão territorial.
Políticas e práticas inclusivas: A ênfase no desenvolvimento de políticas e práticas
inclusivas ainda é um desafio significativo. Como promover uma inclusão territorial efetiva e
equitativa é uma questão que requer uma reflexão mais aprofundada e soluções práticas.
Essas são apenas algumas das muitas contribuições feitas por pesquisadores na área
da Geografia Político-Sócio-Inclusiva e das fronteiras do conhecimento nesse campo. É
importante ressaltar que esse campo de estudo continua a evoluir e se expandir à medida que
novas pesquisas são realizadas e novos desafios são identificados.
Isso envolve o planejamento e a adaptação das atividades de campo, levando em
consideração a acessibilidade dos locais visitados e o uso de recursos e tecnologias acessíveis.
No trabalho de campo é fundamental considerar as diferentes formas de comunicação
e acesso à informação das pessoas com deficiência. Isso pode incluir o uso de linguagem clara
e acessível, a disponibilização de materiais em formatos alternativos (como braille, áudio ou
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letras ampliadas) e o uso de recursos tecnológicos como aplicativos de tradução em Libras
(Língua Brasileira de Sinais) ou ferramentas de reconhecimento de voz. Além disso, é
importante garantir a participação ativa das pessoas com deficiência nas atividades de campo,
por meio do planejamento e adaptação das tarefas de acordo com suas habilidades e
necessidades. Isso pode incluir a definição de rotas acessíveis, a disponibilização de
equipamentos adaptados (como cadeiras de rodas, bengalas ou lupas) e a promoção de
dinâmicas de grupo inclusivas.
O objetivo final do trabalho de campo na Geografia inclusiva é proporcionar uma
experiência rica e inclusiva para todas as pessoas envolvidas. Isso contribui para uma melhor
compreensão das realidades locais, promove a valorização da diversidade e possibilita a
construção de conhecimentos geográficos de forma mais abrangente e igualitária.
Foi estudado o ambiente de uma escola e isso envolveu várias etapas e métodos de
pesquisa. A fim de entender como a geografia pode ser tornar uma disciplina mais inclusiva,
os pesquisadores conduziram entrevistas com professores de geografia, alunos e seus pais.
Eles buscaram identificar as principais barreiras que impediam a inclusão de alunos com
necessidades especiais na disciplina.
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informações foram fundamentais para aperfeiçoar as práticas inclusivas e garantir que
atendessem às necessidades identificadas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alguns dos materiais que podem ser utilizados para a Geografia Inclusiva verificadas
Mapas táteis: Mapas em relevo que podem ser tocados e explorados por pessoas com
deficiência visual. No CIEP Presidente Tancredo Neves não tem alunos com deficiência
visual, mas o material, dado por pais e responsáveis, está guardado caso futuramente a escola
tenha um aluno com essa deficiência.
Mapas sonoros: Mapas que emitem áudios para descrever lugares e características
geográficas, acessíveis para pessoas com deficiência auditiva. Também aqui a escola não tem
deficientes auditivos, mas a escola já se precaveu em referência a isso.
Mapas em braille: Mapas que possuem inscrições em braille, permitindo que pessoas
com deficiência visual possam ler as informações geográficas presentes.
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Linguagem acessível: Utilizar uma linguagem clara, simples e acessível para todos,
evitando jargões e termos complexos.
Gráficos e imagens inclusivas: Utilizar gráficos e imagens que sejam acessíveis para
pessoas com deficiência visual, como contraste adequado e tamanho de fonte adequado.
É importante lembrar que a Geografia Inclusiva não se limita apenas aos materiais
utilizados, mas também envolve uma abordagem inclusiva na própria prática de ensino,
levando em consideração as necessidades e habilidades de todos os alunos.
De acordo com a metodologia usada, podemos ver, que mesmo sem o apoio
governamental, com a iniciativa de Diretores, professores e responsáveis, muitas matérias se
tornaram inclusivas, além da Geografia, o principal do que foi estudado, teve um impacto
significativo na vida de um aluno com necessidades autistas e especiais. Aqui mostramos o
que podemos fazer para melhorar a vida desses alunos e como mais matérias, além da de
Geografia pode melhorar a vida de autistas, deficientes visuais e auditivos.
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aplicativos podem ser desenvolvidos para ajudar alunos autistas a compreender conceitos
geográficos, como mapas interativos ou jogos educativos que desenvolvam habilidades
espaciais.
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Formação de professores: Capacitar os professores para trabalhar com alunos
especiais e autistas, proporcionando-lhes formação contínua em educação inclusiva e
estratégias pedagógicas adequadas. É importante que os professores tenham conhecimento
sobre as características dos alunos especiais e autistas, para poderem adaptar as atividades
geográficas de acordo com suas necessidades individuais.
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Ensinar uma Geografia mais diversificada: É importante que o currículo de
Geografia inclua diferentes perspectivas, experiências e vozes, representando uma variedade
de culturas, identidades e contextos. Isso pode ser feito através da incorporação de exemplos e
estudos de caso de diferentes regiões do mundo, bem como a inclusão de grupos
marginalizados e minorias étnicas.
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Essas soluções podem ajudar a tornar a Geografia Inclusiva mais relevante,
envolvente e significativa para todos os estudantes, permitindo que eles desenvolvam uma
compreensão abrangente do mundo em que vivem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.
27.ed. São Paulo: Paz e Terra S/A, 2003. 148p.
FREIRE, Paulo. Professora Sim Tia Não: cartas para quem ousa ensinar. 3.ed.São
Paulo: Olho Dágua, 1993. 127p.
MAURÍCIO. Lúcia V. (Org.) Darcy Ribeiro: Educação como Prioridade. 1. ed. São
Paulo: Global, 2018. 311p.
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