Açao Acidente de Transito - Giovanni Henrique Peres (1)
Açao Acidente de Transito - Giovanni Henrique Peres (1)
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Autos:
AÇÃO DE EXECUÇÃO
Em relação a:
1
MATEUS FERNANDO SEGURA, brasileiro, solteiro,
administrador, portador do RG nº 9521221-2 SSP/PR, inscrito no CPF sob o
nº 066.101.069-40, residente e domiciliado na Rua Chile, nº 1673, Jardim
Alvorada, Apartamento nº 202-B, na cidade de Maringá-PR, CEP nº 87.035-
510, e
TOKIO MARINE SEGURADORA S/A, empresa inscrita no
CNPJ nº 33.164.021/0001-00, sediada na Rua Sampaio Viana, nº 44, Bairro
Paraiso, na cidade de São Paulo-SP, CEP nº 04.004-902, com base nos
fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
I. DOS FATOS
2
O exequente não aceitou dessa maneira, onde em
conversa com a empresa executada demonstrou o valor mínimo que
ficaria o conserto com as peças originais (conforme documento em
anexo), e empresa executada não quis fazer o conserto nesses termos.
O executado e a empresa executada não cumpriram o
acordo, pois até a presente data não realizaram o conserto do veiculo do
exequente e nem repassaram o valor mínimo para ser feito esse conserto.
È a síntese necessária.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
3
epígrafe, com fundamento nos artigos 513, § 1 c/c art. 524 ambos do
CPC/15, nos seguintes termos:
4
dos magistrados e demais usuários do sistema, conforme se depreende do
documento anexo, retirado do próprio sitio do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Espírito Santo[1].
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§ 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção,
no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução,
resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
6
Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas,
salvo quando:
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Súmula 517 do STJ: “São devidos honorários advocatícios
no cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois de escoado
o prazo para pagamento voluntário, que se inicia após a intimação do
advogado da parte executada” (STJ, Corte Especial, aprovada em
26/02/2015).
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que a executada tomou ciência da sentença 26/02/2016 (evento 38) até a
presente data (22/06/2016).
5. DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência:
Termos em que,
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pede e espera deferimento.
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Com relação a serviço defeituoso, de se observar o art. 14,
§ 1º, do CDC: “O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias
relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os
riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido.
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análogo, devendo ser sublinhado aqui o efeito punitivo-pedagógico que se
pretende.
12
essa ligação (ou após o mês seguinte) em sua fatura o valor
correspondente a velocidade máxima de internet de 2MB (dois
megabytes).
13
Instituições financeiras como a ré, que conglobam milhares
de empregados em seus quadros, não podem tratar os consumidores com
tal descaso. Pelo contrário, espera-se que haja presteza, eficiência e
celeridade no atendimento aos usuários, o que não ocorreu no caso em
comento.
14
E como já dito no tópico acima, isso nunca aconteceu,
demonstrando o caráter desestimulante, trapaceiro, e senão imundo, da
reclamada.
15
fundamentais, como a honra, a dignidade pessoal, o sentimento religioso,
afetivo e familiar, cuja lesão traz à vítima dor e sofrimento maiores do que
o simples dano material.
16
sofrimento experimentado pelo indivíduo, vez que o mesmo se processa
no âmago, na alma da pessoa, de se considerar que o alegado dano moral
prescinde de prova oral porque o sofrimento, a angústia e a dor
impingidas ao autor são notórias e efetivas, reservados ao recôndito da
alma, ao íntimo da pessoa. Tanto que, na seara doutrinária, denomina-se
dano in re ipsa, que se presume pelo simples fato de acontecer.
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examinada a intensidade do sofrimento, a capacidade econômica do
ofensor e seu comportamento em relação ao fato.
"Para que a decisão seja razoável é necessário que a conclusão nela estabelecida
seja adequada aos motivos que a determinaram; que os meios escolhidos sejam
compatíveis com os fins visados; que a sanção seja proporcional ao dano.
Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral, deve arbitrar uma quantia que,
de acordo com o seu prudente arbítrio, seja compatível com a reprovabilidade da
conduta ilícita, a intensidade e duração do sofrimento experimentado pela
vítima, a capacidade econômica do causador do dano, as condições sociais do
ofendido, e outras circunstâncias mais que se fizerem presentes.
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O D. Juiz destaca os balizamentos traçados pelo Superior
Tribunal de Justiça:
19
“[...]. PEDIDO DE REPARAÇÃO DE DANO MORAL. DIREITO DA PERSONALIDADE.
RELAÇÃO DE CONSUMO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. FUNCIONÁRIO DA
EMPRESA QUE FORNECE DADOS DA CONTA DE TELEFONE UTILIZADO PELA PARTE
AUTORA A DETETIVE PARTICULAR. VIOLAÇÃO DO DIREITO À INTIMIDADE. DEVER
DE REPARAR O DANO MORAL. VALOR DA REPARAÇÃO FIXADO EM R$ 25.000,00
(VINTE E CINCO MIL REAIS) CORRIGIDO MONETARIAMENTE E ACRESCIDO DE
JUROS A PARTIR DA DATA DO PRESENTE JULGAMENTO. INVERSÃO DO ÔNUS
SUCUMBENCIAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.”
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supra descritas. Isso porque o requerente enfrentou situação de aflição
psicológica e de impotência ao não ver o seu conflito solucionado agindo
por conta própria. Não se trata, portanto, de mero dissabor nem de
aborrecimento, mas sim de situação suficientemente grave e apta a
ensejar a reparação indenizatória, o que fica desde já requerido.
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ART. 6º, VIII DA LEI N. 8.078/90. 1 – A inversão ou não do ônus da prova, prevista
no art. 6º, VIII da Lei n. 8.078/90, depende da análise de requisitos básicos
(verossimilhança das alegações e hipossuficiência do consumidor), aferidas com
base nos aspectos fático-probatórios peculiares de cada caso concreto.”
III. DO PEDIDO
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documentos, sem a exclusão de quaisquer outras que não tenham sido,
por ora, mencionadas.
Nestes termos,
Pede deferimento.
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