1.ESTATUTO GRÊMIO MARIA VITORIA SANTOS

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ESTATUTO SOCIAL DO GRÊMIO ESTUDANTIL

MARIA VITÓRIA SANTOS

CAPÍTULO I
Da Denominação, Sede e Objetivos

Art. 1º O grêmio estudantil MÁRIA VITÓRIA SANTOS é o órgão máximo de


representação dos estudantes do Instituto Federal de Educação Ciencia e Tecnologia
do Maranhão, localizado na cidade de Viana e fundado em (DATA) com sede neste
estabelecimento de ensino.
Parágrafo único. As atividades do grêmio estudantil MÁRIA VITÓRIA SANTOS reger-
se-ão pelo presente estatuto aprovado em assembleia geral de fundação convocada
para este fim.

Art. 2º O grêmio estudantil MÁRIA VITÓRIA SANTOS tem por


objetivos:
I - representar condignamente o corpo discente;
II - defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;
III - incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV - promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;
V - realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições de caráter educacional, assim como a filiações às entidadesgerais AMES-
Associação Maranhense dos estudantes secundaristas, e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas); e
VI - lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de participação
nos fóruns internos de deliberação da escola.

CAPÍTULO II
Do Patrimônio, Sua Constituição e Utilização

Art. 3º O patrimônio do grêmio estudantil se constituirá por:


I - contribuição voluntária de seus membros;
II - contribuição de terceiros;
III - subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
IV - rendimentos de bens móveis e imóveis que a entidade venha a possuir; e
V - rendimentos auferidos em promoções da entidade.

Art. 4º A diretoria do grêmio será responsável pelos bens patrimoniais do grêmio


estudantil e responsável por eles perante as instâncias deliberativas.
§ 1º Ao assumir a diretoria do grêmio, o presidente e o tesoureiro deverão
assinar um recibo para o conselho fiscal, discriminando todos os bens da entidade.
§ 2º Ao final de cada mandato, o conselho fiscal conferirá os bens e providenciará
outro recibo que deverá ser assinado pela nova diretoria.

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§ 3º Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o conselho
fiscal fará um relatório e o entregará ao conselho de representantes de turma e à
assembleia geral para serem tomadas as providências cabíveis.
§ 4º O grêmio estudantil não se responsabilizará por obrigações contraídas por
estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da diretoria.

CAPÍTULO III
Da Organização Do Grêmio estudantil

Art. 5º São instâncias deliberativas do Grêmio estudantil:


I - Assembleia Geral dos Estudantes;
II - Diretoria do Grêmio;
III - Conselho de Representantes de Turmas; e
IV - Conselho Fiscal.

SEÇÃO I
Da Assembleia Geral dos Estudantes

Art. 6º A assembleia geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos termos


deste estatuto e compõe-se de todos os sócios do grêmio estudantil MÁRIA VITÓRIA
SANTOS e excepcionalmente, por convidados da entidade, que se absterão do direito
de voto.

Art. 7º A assembleia geral se reunirá ordinariamente:


I - nas datas estipuladas pelos estudantes na própria assembleia; e
II - ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da
diretoria do grêmio, parecer do conselho fiscal e formação da comissão eleitoral que
deliberará sobre as eleições para a nova diretoria do grêmio.
Parágrafo único. A convocação para a assembleia será feita em edital com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, sendo esta de competência da diretoria do
grêmio.

Art. 8º A assembleia geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por 2/3


(dois terços) do conselho fiscal ou 2/3 (dois terços) do conselho de representantes de
turmas ou 50%+1 (cinquenta por cento mais um) da diretoria do grêmio.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de
antecedência de 120 (cento e vinte) horas, com discriminação completa e
fundamentada dos assuntos a serem tratados em casos não previstos neste estatuto.

Art. 9º As assembleias gerais ordinárias e extraordinárias devem ser realizadas, em


primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos matriculados e
com frequência na escola ou, em segunda convocação, 30 (trinta) minutos depois,
com qualquer número de alunos, de acordo com seu parágrafo 1º.
§ 1º A assembleia geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo obrigatório
o quórum mínimo de 10% (dez por cento) dos alunos matriculados e com frequência
na escola para sua instalação.
§ 2º A diretoria do grêmio será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem
quando for realizado qualquer evento, assembleias ou reunião da entidade.

Art. 10. Compete à assembleia geral:

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I - aprovar e reformular o seu estatuto social;
II - eleger a diretoria do grêmio;
III - discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas
apresentadas por qualquer um de seus membros;
IV - denunciar, suspender ou destituir diretores do grêmio estudantil de acordo com
resultados de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o direito de
defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste sentido sejaigual ou
superior a 2/3 (dois terços) dos votos;
V - receber e considerar os relatórios da diretoria do grêmio e sua prestação de
contas, apresentada juntamente com o conselho fiscal;
VI - marcar, caso necessário, assembleia geral extraordinária, com dia, hora e pautas
fixadas; e
VII - aprovar a constituição da comissão eleitoral, sempre composta com alunos de
todos os turnos em funcionamento na escola, com número e funcionamento definidos
em assembleia.

SEÇÃO III
Da Diretoria Do Grêmio

Art. 11. A diretoria do grêmio será constituída pelos seguintes cargos:


I - Presidente;
II - Vice-Presidente;
III - Secretário-Geral;
IV - Secretário Adjunto;
V - Diretor Financeiro;
VI - Diretor Financeiro Adjunto;
VII - Diretor Social;
VIII - Diretor Cultural;
IX - Diretor de Imprensa;
X - Diretor de Esportes;
XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente;
XII - Diretor de Relações Estudantis; e
XIII - Suplentes.
§ 1º Cada diretoria é composta por um suplente e uma equipe de alunos
convidados pelo diretor eleito.
§ 2º É proibido o acúmulo de cargos.
§ 3º Na falta de algum dos diretores, o suplente respectivo assumirá o cargo.
§ 4º Na falta do suplente, o presidente propõe outro associado de sua confiança
para assumir o cargo vago, tendo que passar por aprovação da assembleia geral.

Art. 11. Caberá à diretoria do grêmio:


I - elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao conselho de representantes
de turma e conselho escolar;
II - colocar em prática o plano aprovado;
III - divulgar para a assembleia geral:
a) as normas que regem o grêmio estudantil;
b) as atividades desenvolvidas pela diretoria do grêmio; e
c) a programação e a aplicação dos recursos financeiros do grêmio estudantil.
IV - tomar medidas de emergência, não previstas no estatuto, e submetê-las ao
conselho de representantes de turma; e

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V - reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a
critério do presidente ou de 2/3 (dois terços) dos membros da diretoria do grêmio.

Art. 12. Compete ao presidente:


I - representar o grêmio estudantil dentro e fora da escola;
II - convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do grêmio
estudantil;
III - assinar, juntamente com o diretor financeiro, os documentos relativos ao
movimento financeiro;
IV - assinar, juntamente com o secretário-geral, a correspondência oficial do
grêmio estudantil;
V - representar o grêmio estudantil no conselho escolar;
VI - cumprir e fazer cumprir as normas do presente estatuto; e
VII - desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

Art.13. Compete ao vice-presidente:


I - assessorar o presidente, executar as competências que lhe forem delegadas por
ele e substituí-lo em suas faltas e impedimentos temporários e nos casos de vacância
do cargo.
II - coordenar a redação do plano de metas do grêmio, acompanhando seus
resultados; e
III - presidir os grupos de trabalho que forem criados pelo presidente, nos termos do
estatuto, designando os relatores.

Art. 14. Compete ao secretário-geral:


I - publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
II - lavrar atas das reuniões de diretoria do grêmio;
III - ler nas sessões da diretoria do grêmio toda a correspondência recebida;
IV - redigir e assinar com o presidente a correspondência oficial do Grêmio
estudantil;
V - manter em dia os arquivos da entidade e responsabilizar-se pelas guardas dos
livros próprios exceto os que forem de uso exclusivo da diretoria de finanças;
VI - manter sob seu controle a documentação legalmente necessária dos
funcionários e da entidade; e
VIII - substituir o vice-presidente nos seus impedimentos.

Art. 15. Compete ao secretário adjunto auxiliar o secretário-geral em todas as suas


funções e assumir o cargo em caso de vacância do mesmo.

Art. 16. Compete ao diretor financeiro:

I - ter sob seu controle todos os bens do grêmio estudantil;


II - manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do grêmio
estudantil;
III - assinar com o presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos à
movimentação financeira; e
IV - apresentar, juntamente com o presidente, a prestação de contas ao conselho
fiscal.

Art. 17. Compete ao diretor financeiro adjunto auxiliar o diretor financeiro em todas as
suas funções, e assumir o cargo em caso de vacância.
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Art. 18. Compete ao diretor social:
I - coordenar o serviço de relações públicas do grêmio estudantil;
II - organizar os colaboradores de sua diretoria;
III - organizar festas promovidas pelo grêmio estudantil; e
IV - zelar pelo bom relacionamento do grêmio estudantil com os gremistas, com a
escola e com a comunidade.

Art. 19. Compete ao diretor cultural:


I - promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais, festivais
de música e outras atividades de natureza cultural;
II - manter relações com entidades culturais;
III - a organização de grupos musicais, teatrais, etc.; e
IV - escolher os colaboradores de sua diretoria.

Art. 20. Compete ao diretor de imprensa:


I - responder pela comunicação da diretoria do grêmio com os sócios e do grêmio
estudantil com a comunidade;
II - manter os membros do grêmio estudantil informados sobre os fatos de interesse
dos estudantes;
III - editar o órgão oficial de imprensa do grêmio estudantil; e
IV - escolher os colaboradores para sua diretoria.

Art. 21. Compete ao diretor de esportes:


I - coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;
II - incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos; e
III - escolher os colaboradores de sua diretoria.

Art. 22. Compete ao diretor de saúde e meio ambiente:


I - promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e meio
ambiente;
II - manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;
III - incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar; e
IV - escolher os colaboradores de sua diretoria.

Art. 23. Compete ao diretor de relações estudantis.


I - pesquisar reportagens, exposições, palestras e eventos que complementem as
disciplinas dadas em sala de aula;
II - mediar às relações entre alunos, professores e diretores, propondo avaliações de
andamento de curso e auto-avaliação dos alunos; e
III - participar do conselho de classe, juntamente com o presidente.

SEÇÃO II
Do Conselho De Representantes De Turmas

Art. 24. O conselho de representantes de turmas é a instância intermediária de


deliberação do grêmio estudantil, é o órgão de representação exclusiva dos
estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos
anualmente pelos estudantes de cada turma dos cursos do IFMA Campus Viana.

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Art. 25. O conselho de representantes de turmas se reunirá ordinariamente uma vez
por mês e extraordinariamente quando convocado pela diretoria do grêmio.
Parágrafo único. O conselho de representantes de turmas funcionará com a presença
da maioria absoluta de seus membros, deliberando por maioria simples de voto.

Art. 26. O conselho de representantes de turmas será eleito anualmente em data


a ser deliberada pelo grêmio estudantil e/ou equipe pedagógica.
Parágrafo único. O conselho de representantes de turmas elegerá entre seus
membros uma coordenação simples, sendo eles 1 (um) coordenador e 1 (um)relator
eleitos entre seus pares.

Art. 27. Compete ao conselho de representantes de turmas:


I - discutir e votar sobre propostas da assembleia geral e da diretoria do grêmio;
II - velar pelo cumprimento do estatuto do grêmio estudantil e deliberar sobre os
casos omissos;
III - assessorar a diretoria do grêmio na execução de seu programa administrativo;
IV - apreciar as atividades da diretoria do grêmio, podendo convocar para
esclarecimentos qualquer um de seus membros;
V - deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo
discente de cada turma representada; e
VI - deliberar sobre a vacância de cargos da diretoria do grêmio.
VII– Acolher denúncias sobre a gestão do grêmio e encaminhar ao Conselho Fiscal para
convocação de assembleia após apuração de fatos para as sanções cabíveis de
cassação de mandato, se for o caso.

CAPÍTULO IV
Do Conselho Fiscal

Art. 27. O conselho fiscal se compõe de 3 (três) membros efetivos e 2 (dois)suplentes,


escolhidos na reunião do conselho de representantes de turmas entre seus membros.

Art. 28. O conselho fiscal órgão fiscalizador e consultivo do sistema financeiro do


grêmio estudantil, sem vínculos ou subordinação a diretoria do grêmio e terá as
seguintes obrigações:
I - colaborar na elaboração e na execução do orçamento;
II - analisar e emitir parecer sobre os balancetes, demonstrativos contábeis e
prestação de contas do grêmio estudantil, na esfera de sua competência e aos seus
órgãos competentes; e
III - acompanhar os resultados de gestão financeira, a movimentação bancária dos
recursos, a correta contabilização das receitas e despesas, obedecidas às normas
do estatuto.

Art. 29. O conselho fiscal reunir-se-á, em sessões ordinárias, trimestralmente para


apreciar e aprovar ou não, dos balancetes financeiros, dos documentos contábeis e
dos atos administrativo-financeiros que se relacionam com as finanças do grêmio
estudantil.
§ 1º O conselho fiscal poderá instalar-se em sessões extraordinárias, sempre que
necessário, por convocação de qualquer um dos seus membros na forma legal do
estatuto.

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§ 2º As sessões extraordinárias, serão convocadas com 5 (cinco) dias de
antecedência e com a ordem do dia previamente designada para este ato.
§ 5º Terão direitos a voto os membros titulares e ao suplente, o direito de voz em
quaisquer de suas sessões.
§ 6º As reuniões do conselho fiscal serão fechadas à participação dos estudantes,
guardando o direito a voz aos participantes convidados por ele, tendo ao presidente
do grêmio transito livre.

Art. 30. Ao conselho fiscal compete:


I - examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua
situação de caixa e os valores em depósito;
II - lavrar o livro de atas e pareceres do conselho fiscal com os resultados dos
exames procedidos;
III - apresentar na última assembleia geral ordinária, que antecede a eleição do
grêmio estudantil, relatório sobre as atividades econômicas da diretoria do grêmio;
IV - colher do presidente e do diretor financeiro eleito recibo discriminando os bens
do grêmio estudantil; e
V - convocar assembleia geral extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes dentro da área de sua competência.

CAPÍTULO V
Dos Associados

Art. 31. São sócios do grêmio estudantil (MARIA VITÓRIA SANTOS) todos os
alunos matriculados e frequentes no (IFMA CAMPUS VIANA).
§ 1º As ações disciplinares aplicadas pela escola ao aluno não se estenderão às
suas atividades como gremista.
§ 2º Somente no caso de expulsão ou transferência, o aluno automaticamente
deixará de ser sócio do grêmio estudantil.

Art. 32. São direitos dos associados:


I - participar de todas as atividades do grêmio estudantil;
II - votar e ser votado, observadas as disposições deste estatuto;
III - encaminhar observações, moções e sugestões à diretoria do grêmio;
IV - propor mudanças e alterações parciais ou totais neste estatuto;
V - usufruir de todos os benefícios de forma igualitária, desde que cumpra todos os
seus deveres;
VI - gozar de plena liberdade para oferecer sugestões e novos projetos de
melhoramento;
VII - usufruir dos benefícios e serviços que venham a ser criados e oferecidos pelo
grêmio estudantil na forma prevista neste estatuto ou através de convênios;
VIII - votar e ser votado para qualquer cargo da diretoria do grêmio, conselho fiscal e
conselho de representantes de turma, na forma prevista neste estatuto;
IX - tomar parte nas assembleias gerais;
X - representar contra qualquer associado ou órgão social que cause dano moral ou
patrimonial ao grêmio estudantil;
XI - recorrer à assembleia geral contra qualquer ato da diretoria do grêmio; e
XII - ter acesso a qualquer documento oficial do grêmio estudantil, inclusive,
mediante solicitação por escrito à diretoria do grêmio, resguardando-se as

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informações de caráter pessoais, exceto se aprovado em reunião de diretoria do
grêmio.

Art. 33. São deveres dos associados:


I - conhecer e cumprir as normas deste estatuto;
II - informar à diretoria do grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos
estudantes cometida na área da escola ou fora dela;
III - manter luta incessante pelo fortalecimento do grêmio estudantil.
V - respeitar e cumprir as decisões da assembleia geral;
VI - zelar pelo patrimônio moral e material do grêmio estudantil, colocando os
interesses da coletividade acima dos seus interesses individuais;
VII - denunciar qualquer irregularidade verificada dentro do grêmio estudantil e da
unidade escolar, para que a assembleia geral tome providências;
VIII - participar das reuniões e quando faltar justificar;
IX - cumprir as tarefas que forem determinadas, quando impossibilitado colocar um
substituto; e
X - participar das atividades do grêmio estudantil, difundir as ideias e propostas.

CAPÍTULO VI
Do Regime Disciplinar

Art. 34. Constitui infração disciplinar:


I - usar o grêmio estudantil para fins diferentes dos seus objetivos, visando o
privilégio pessoal ou de grupos;
II - deixar de cumprir as disposições deste estatuto;
III - prestar informações referentes ao grêmio estudantil que coloquem em risco a
integridade de seus membros;
IV - praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus
símbolos; e
V - atentar contra a guarda e o emprego dos bens do grêmio estudantil.
Art. 34. São competentes para apurar as infrações referentes aos incisos I ao V do artigo 33, o
Conselho de representantes de turma ou o Conselho Fiscal.

Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o


direito de defesa ao conselho de representantes de turmas, Conselho Fiscal, a
diretoria do grêmio e à assembleia geral.

Art. 35. Apuradas as infrações, serão discutidas na assembleia geral e aplicadas as


penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do grêmio estudantil, conforme
a gravidade da falta.
Parágrafo único. O infrator, caso seja membro da diretoria do grêmio, perderá seu
mandato, devendo responder pelas perdas e danos perante as instânciasdeliberativas
do grêmio estudantil.

CAPÍTULO VII
Do Regime Eleitoral

SEÇÃO I
Dos Elegíveis Eleitores

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Art. 36. São elegíveis para os cargos da diretoria do grêmio todos os brasileiros
natos ou naturalizados matriculados e frequentes na escola (IFMA CAMPUS VIANA).

Art. 37. São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e frequentes.


Parágrafo único. É vedada a participação de estudante em mais de uma chapa.

SEÇÃO II
Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação

Art. 38. A comissão eleitoral deve ser escolhida em assembleia geral pelo menos 45
(quarenta e cinco) dias antes do final da gestão.
§ 1º A comissão eleitoral deve ser composta por alunos de todos os turnos em
funcionamento na escola.
§ 2º Os alunos da comissão eleitoral não poderão concorrer aos cargos da diretoria
do grêmio.
§ 3º A comissão eleitoral definirá o calendário e as regras eleitorais que devem
conter:
I - prazo de inscrição de chapas;
II - período de campanha;
III - debates;
IV - data da eleição; e
V - regimento interno das eleições.
§ 4º A comissão eleitoral terá 1 (um) presidente e 1 (um) relator e tantos membros
necessários para seu funcionamento.

Art. 39. As inscrições de chapas deverão ser feitas ao presidente da comissão


eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados de acordo com o regimento
eleitoral e conformidade com o edital de convocação, não sendo aceitas inscrições
fora do prazo ou horário.

Art. 40. Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.

SEÇÃO III
Da Propaganda Eleitoral

Art. 41. A propaganda das chapas será através de material conseguido ou


confeccionado pela própria chapa.
Parágrafo único. É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na escola,
do corpo docente à chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou
dinheiro para a propaganda eleitoral.

Art. 42. É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado


pela comissão eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.
Parágrafo único. O regimento eleitoral regulamentará a propaganda eleitoral.

Art. 43. A destruição ou adulteração das peças publicitárias de qualquer umas


das chapas concorrentes por membros de uma outra chapa, bem como a

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desobediência ao que está previsto nos artigos 42 e 43, uma vez comprovadaspela
comissão eleitoral, implicarão na anulação da inscrição da chapa infratora.
Parágrafo único. Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada por
maioria absoluta dos membros da comissão eleitoral, após exame de provas e
testemunhas.

SEÇÃO IV
Da Votação

Art. 44. O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em
local previamente escolhido pela comissão eleitoral e aprovado pela direção geral,
no horário normal de funcionamento de cada turno e não será permitida urnas
volantes.
§ 1º Os votantes deverão assinar a lista de votação fornecida pela direção geral e/ou
secretaria da unidade escolar e a ata da eleição.
§ 2º Não serão aceitos votos por procuração e em separados, bem como o voto
cumulativo.

Art. 45. Cada chapa deverá designar um fiscal por urna, identificado com crachá, para
acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.

Art. 46. A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de
votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da
comissão eleitoral e os fiscais de chapa.
§ 1º Nenhum outro estudante poderá entrar ou permanecer nesta sala durante o
processo de apuração.
§ 2º Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar todo oprocesso
eleitoral.

Art. 47. Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão
soberana do presidente da comissão eleitoral, baseado na comprovação do ato que
implicou na anulação.

Art. 48. Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de
qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos
casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da comissão
eleitoral.

Art. 49. O mandato da diretoria do grêmio será de um ano a partir da data da posse.

Art. 50. A apuração dos votos e proclamação dos resultados pela comissão eleitoral
será consignada na ata de eleição.
Parágrafo único. Deverá ser respeitado a forma e os prazos recursais, previstos no
regulamento eleitoral.

Art. 51. Serão legitimados eleitos os que obtiverem a maioria simples dos votos
válidos.

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SEÇÃO V
Da Posse da Nova Diretoria

Art. 52. Cabe à comissão eleitoral dar posse à nova diretoria eleita e dar-se-á
solenemente no máximo 15 (quinze) dias depois de realizada a eleição.

CAPÍTULO VIII
Das Reuniões

Art. 53. As reuniões de quaisquer instancias deliberativas do grêmio estudantil(MARIA


VITÓRIA SANTOS) terão cunho público e serão abertas, devendo realizar-se em sua
sede física, ou na sua ausência, em local de fácil acesso ao seus associados,
preferencialmente na própria escola.
§ 1º Dos editais de convocação das reuniões e assembleias gerais, além daquelas
dispostas neste estatuto, deverão constar ainda:
I - a denominação do grêmio estudantil;
II - o dia e a hora das reuniões em cada convocação, assim como o endereço do local
da sua realização;
III - a sequência ordinal das convocações;
IV - a ordem do dia dos trabalhos com as devidas especificações e com assunto
principal a ser tratado;
V - assinatura do responsável pela convocação;
VI - prestação de contas das tarefas distribuídas nas reuniões anteriores;
VII - leitura da ata da última reunião;
VIII - assuntos gerais;
IX - síntese dos assuntos tratados e comunicação da próxima reunião; e
X - a duração da reunião não deverá exceder a 2 (duas) horas, comunicando-se no
início da mesma, o horário estipulado para seu término.
§ 2º No caso da convocação ser feita por estudantes, o edital deverá anexar a lista do
requerimento assinado pelos signatários da chamada da referida convocação.
§ 3º Os editais de convocação serão fixados em locais visíveis nas dependências de
sua sede, ou na ausência, em locais mais comumente frequentados pelos estudantes,
bem como poderá ser publicado em jornal e por ofício circular a ser divulgado pela
imprensa local e em seus veículos de comunicação própria.
§ 4º Os membros da diretoria do grêmio reunir-se-ão, separadamente para analisar e
discutir as soluções aos problemas apresentados, visando a segurança de seus
membros e a eficácia das ações a serem adotadas.
§ 5º Os convidados e não estudantes terão assegurados apenas o direito a voz nas
reuniões da diretoria do grêmio e assembleias gerais, vedado o direito de votar e ser
votado e participação das reuniões do conselho fiscal.

CAPÍTULO IX
Da Escrituração

Art. 54. O grêmio estudantil deverá adotar os seguintes livros de controle e de


registro das operações decorrentes de suas atividades:
I - livro ata da diretoria do grêmio e assembleia geral;
II - livro ata do conselho de representantes de turmas;
III - livro ata do conselho fiscal;

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IV - livro contábil; e
V - livro de protocolo.
§ 1º A escrituração será compilada em pasta e ficará sob a guarda do secretário- geral,
exceto os livros contábeis e de ata do conselho fiscal que ficará sob a guarda de um
de seus membros.
§ 2º As atas que trata o inciso I, II e III poderá ser digitada eletronicamente e
publicados em arquivos “pdf” no site oficial do grêmio estudantil e divulgados em seu
jornal impresso.

CAPÍTULO X
Da Dissolução

Art. 55. A dissolução do grêmio estudantil (MARIA VITÓRIA SANTOS) somente


ocorrerá quando a escola for extinta, ou quando a assembleia geral assim deliberar
por maioria absoluta de votos, revertendo-se seus bens a entidades congêneres.

Art. 56. A dissolução do grêmio estudantil ocorrerá apenas por decisão da assembleia
geral convocada para este fim, composta dos estudantes, não podendo ela deliberar
sem voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes, e obedecendo aos seguintes
requisitos:
I - o ponto de pauta obrigatória na assembleia geral de dissolução deverá ser a
prestação de contas, verificada pelo conselho fiscal, até a data da assembleia;
II - em caso de dissolução social do grêmio estudantil, liquidado o passivo, os bens
remanescentes, serão destinados a outra entidade assistencial congênere, com
personalidade jurídica comprovada, com sede e atividade preponderante nesta capital
e devidamente registrada nos órgãos públicos; e
III - no caso haja dívidas na data da dissolução, estas deverão ser pagas com a venda
do patrimônio, sendo doado o saldo conforme previsto no parágrafo primeiro deste
artigo.

CAPÍTULO VIII
Disposições Gerais e Transitórias

Art. 57. O estatuto social é o instrumento juridicamente reconhecido pelo qual se


constitui a associação.
Parágrafo único. A assembleia geral poderá regulamentar resoluções e normas
específicas sobre matérias especiais para estabelecer o funcionamento e
desempenho da associação.

Art. 58. O presente estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer
membro associado do grêmio estudantil, do conselho de representante de turma ou
pelos membros em assembleia geral.
§ 1º As alterações serão discutidas pela diretoria do grêmio, pelo conselho de
representantes de turmas e aprovadas em assembleia geral através da maioria
absoluta de votos.
§ 2º O estatuto somente poderá ser modificado por assembleia geral extraordinária
especialmente convocada para este fim.

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Art. 59. As representações dos sócios do grêmio estudantil só serão consideradas
pela diretoria do grêmio ou pelo conselho de representantes de turmas quando
formuladas por escrito e devidamente fundamentadas e assinadas.

Art. 60. Nenhum sócio/estudante poderá se intitular representante do grêmio


estudantil sem a devida autorização, por escrito, da diretoria do grêmio.

Art. 61. Este estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em assembleia geral de
fundação do grêmio estudantil da escola (IFMA CAMPUS VIANA), configurando a
entidade como grêmio estudantil autônomo, representante dos estudantes do referido
estabelecimento educacional, com finalidades preestabelecidas neste estatuto, não
podendo ser proibido ou cancelado por nenhum indivíduo, grupo ou autoridade,
conforme a lei federal nº. 7.398/1985.

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