Cópia de TECIDO EPITELIAL

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Maria Danyelle Farias de Oliveira – Primeiro período, T9 | Medicina | UFAL

Histologia – aula 1 e 2

Tecido epitelial ▪ Sua forma poliédrica deve-se justamente ao


fato de as células serem justapostas, e seu
formato é variado
- Formado por células que revestem superfícies e que - Praticamente todos os epitélios estão apoiados
secretam moléculas, tendo pouca matriz extracelular. sobre um tecido conjuntivo – no caso de epitélios que
revestem cavidades de órgãos ocos, a camada de
tecido conjuntivo recebe o nome de lâmina própria.
- Revestimento de superfícies internas e externas – ▪ A célula epitelial voltada para o tecido
proteção, absorção e íons e de moléculas, percepção conjuntivo recebe a denominação de porção
de estímulos – e secreção – por células de epitélio de basal ou polo basal, enquanto a
revestimento ou glândulas extremidade oposta é denominada porção
apical ou polo apical

o
o
- Epiderme e seus derivados (glândulas, pelos,
unhas) - Entre as células epitelial e o tecido conjuntivo
- Epitélios da córnea e da lente do olho (cristalino) subjacente há uma delgada lâmina de moléculas
chamada lâmina basal (sendo seus principais
- Mucosa da cavidade oral da parte inferior do canal componentes colágeno tipo IV, as glicoproteínas
anal laminina, entactina e proteoglicanos), mas ela
- Componentes da orelha interna pode existir também onde outros tipos de células
entram em contato com tecido conjuntivo.
o
- Funções das lâminas basais: filtrar moléculas,
- Tubo neural e seus derivados, incluindo
influenciar a polaridade das células, regular a
componentes do SNC, epêndima (revestimento das
proliferação e a diferenciação celular pelo fato de se
cavidades do encéfalo e medula espinhal), epitélio ligarem a fatores de crescimento, influenciar no
sensorial do olho, orelha e nariz metabolismo celular
- Crista neural, incluindo componentes do SNP
- Colágenos – colágeno IV (formação da estrutura
(nervos, células nervosas, medulares, do sistema
da lâmina basal), Colágeno VII (forma fibrilas de
neuroendócrino difuso), endotélio da córnea e dos
fixação que ligam a lâmina basal à lâmina reticulas
vasos sanguíneos
subjacente
o
- Lamininas – glicoproteínas em formato de cruz
- Mesotélio – o epitélio que reveste as cavidades (montagem da lâmina basal); receptores de integrina
pericárdica, pleural e peritoneal - Entactina/nidogênio – ligação entre laminina e
o rede de colágeno IV – ligam o cálcio, sustentam a
adesão celular, promovem a fagocitose e interações
- Epitélio do canal alimentar (menos o da cavidade
oral e a inferior anal que é ectodérmica) MEMBRANA BASAL
- Epitélio de glândulas anexas ao sistema - É a junção da lâmina basal com a lâmina reticular
digestório (fígado, pâncreas, vesícula) (fibrilas de colágeno III) – sua função é a base de
sustentação e separação entre os tecidos conjuntivos
- Epitélio de revestimento da bexiga e parte da uretra
e epiteliais
- Componentes das glândulas tireoide, paratireoide
- Sustentação de nervos periféricos, adipócitos e
e timo
células musculares
- Parênquima das tonsilas (amigdalas)
- Receptores fibronectina e laminina – membros da
- Epitélios de revestimento da cavidade timpânica e família integrinas de proteínas transmembrana
das tubas auditivas

o
- Células poliédricas – muitas faces – e justapostas,
com pouca substância extracelular, podendo se aderir - Dobras das membranas de células adjacentes como
por meio de junções intercelulares – permite a forma de aumentar a adesão entre elas
organização em folhetos de revestimento
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- Encontrado em região de contato entre alguns tipos


o de células epiteliais e sua lâmina basal, uma vez que
as prendem
- Zona de impermeabilidade – veda o espaço
▪ Proteínas da família integrinas
intercelular  Junção mais próxima da superfície
(transmembrana que pode agir como
apical da célula
receptor para macromoléculas da matriz
- Epitélios com poucos locais de fusão são mais extracelular, tal como laminina e colágeno
permeáveis à água e solutos do que epitélios com tipo IV) – adesão celular, controlam o
numerosos locais de fusões movimento e o formato do citoesqueleto
▪ Junção estreita – dificultar o movimento de celular
materiais entre células epiteliais
o
o - Podem existir em qualquer local das membranas
- Contribui para a aderência entre células adjacentes. laterais das células epiteliais (também podem ser
encontrados em outros tecidos, menos esquelético)
- Tornam possível o intercâmbio de algumas
moléculas, participando, por exemplo, da
coordenação das contrações do músculo cardíaco.

DESMOSSOMOS
- Também são encontrados entre as membranas de
células musculares e cardíacas – as membranas
celulares nessa região são planas, paralelas
- No lado interno (citoplasmático) da membrana do
desmossomo de cada uma das células há uma placa
circular chamada de placa de ancoragem, composta
de pelo menos 12 proteínas. Filamentos
intermediários de queratina presentes no citoplasma
se inserem nas placas de ancoragem ou então
formam alças que retornam ao citoplasma, uma vez
que os filamentos intermediários de queratina do
citoesqueleto são muito fortes, os desmossomos
promovem uma adesão bastante firme entre as
células
▪ Proteínas da família da caderina – controlam
as interações intercelulares e participam no
reconhecimento celular e na migração das
células embrionárias
HEMIDESMOSSOMOS - Aumento de superfície ou movimento de partículas
o
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- Projeção em forma de dedos, parecem bolhas


- Transporte de líquido e metabólitos –
microvilosidades altas e densamente agrupados
- Transporte transepitelial – menos ativos, possuem
microvilosidades menores e com formatos irregulares
- As células que exercem intensa absorção como as
do epitélio de revestimento do intestino delgado e dos
túbulos próximas dos ris, apresentam centenas de
microvilos – o glicocálice é mais espesso e o conjunto
formado por glicocálice e microvilos é chamado de
borda estriada ou em escova

- A estrutura interna das microvilosidades contém um


núcleo de filamentos de actina que apresentam
ligações cruzadas por diversas proteínas formadoras o
de feixes de actina
▪ As extremidades espinhosas (positivas) são
ancoradas à vitilina. No interior, eles são
unidos por proteínas como fascina, espina e
fimbrina – confere rigidez às
microvilosidades.
▪ O feixe de actina estende-se abaixo até o
citoplasma apical, interagindo com a trama
terminal (rede horizontal de filamentos) –
estabilizados pela espectrina (ancora na
membrana celular apical). A miosina II e a
tropomiosina ajuda na capacidade contrátil
▪ O núcleo de filamentos de actina está - Prolongamentos longos e imóveis que, na verdade,
associado à miosina I, uma molécula que liga são microvilos longos e ramificados – aumentam a
os filamentos de actina à membrana área de superfície da célula, facilitando o movimento
plasmática da microvilosidades. de moléculas para dentro e para fora da célula
- Assim como as microvilosidades, são sustentados
por feixes internos de filamentos de actina que estão
unidos por ligações cruzadas pela fimbrina. Diferente
dela, uma proteína ligante é a ezrina, intimamente
associada à membrana plasmática dos esterocílios. A
porção da haste e a proteção celular apical contém a
molécula formadora de ponte cruzada, a α-actinina
▪ Uma diferença entre microvilosidades e
esterocilio é a ausência de vitilina neste
último
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- Células do revestimento epitelial do epidídimo e do


ducto deferente – garante que o espermatozoide
apenas siga depois de maturado e células sensoriais
(pilosas) da orelha interna¹
¹ Sua estrutura interna caracteriza-se pela alta
densidade de filamentos de actina – ligação
cruzada pela espina. Os epitélios sensoriais são
desprovidos de ezrina e de α-actinina
- Renovação celular (efeito de esteira) – monômeros
de actina estão sendo constantemente adicionados
às extremidades e removidos da base dos
esterocílios.

- Núcleo de microtúbulos
- Prolongamentos dotados de motilidade, que exibem
um rápido movimento de vaivém
▪ Móveis: encontrados no domínio apical de
muitas células – promovem o transporte de
secreções, proteínas, corpos estranhos ou
células em sua superfície (vias respiratórias,
tubas uterinas) e presente nos
espermatozoides no formato de flagelos
▪ Primários: antenas sensoriais – imóveis,
servem de reconhecimento sensorial
(essencial para a morfogênese tecidual
normal) EPITÉLIOS SIMPLES: Uma só camada de células
▪ Nodais: presente nos embriões, - PAVIMENTOSO: achatados e com núcleos
concentrados na área que circunda o nó alongados – reveste o lúmen dos vasos sanguíneos e
primitivo, e determinam a assimetria linfáticos (endotélio); cavidades pleural, pericárdica e
esquerda-direita dos órgãos internos peritoneal, recobrindo também os órgãos nessas
- ATP é a fonte de energia para o movimento ciliar cavidades (mesotélio)  proteção de vísceras,
transporte ativo, secreção de moléculas
biologicamente ativas
o
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- PRISMÁTICO/COLUNAR/CILÍNDRICO: células
alongadas, sendo o maior eixo das células
perpendicular à membrana basal, com núcleos são
alongados, elípticos e acompanha o maior eixo celular
– revestimento do lúmen intestinal e do lúmen da
vesícula biliar (podem ser ciliados, como é o caso da
tuba uterina)  proteção, lubrificação, absorção,
secreção

- CÚBICO: cuboides com núcleos arredondados –


superfície externa do ovário; ductos excretores de
muitas glândulas  revestimento e secreção

EPITÉLIOS ESTRATIFICADOS: mais de uma


camada
- CÚBICO: raros – curtos trechos de ductos
excretores de glândulas  proteção, secreção
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- PRISMÁTICO: raros – conjuntiva do olho  - DE TRANSIÇÃO: A forma das células da camada


proteção mais superficial varia com o estado de distensão ou
- PAVIENTOSO: a forma das células depende de relaxamento do órgão – reveste a bexiga urinária, o
onde elas estejam – próxima às células basais são ureter e a porção inicial da uretra  proteção,
geralmente cúbicas ou prismáticas. Normalmente distensibilidade
revestem cavidades úmidas (boca, esôfago, vagina),
sujeito a atritos e a força mecânica  epitélio
estratificado pavimentoso não queratinizado (a
superfície da pele seca é revestida por um epitélio
estratificado pavimentoso queratinizado –
queratina confere proteção e impede perda de
líquido)
▪ Possui papilas dérmicas – invaginam no
tecido conjuntivo

▪ O esôfago não produz originalmente


queratina, mas no caso de agressões
recorrentes (tomar café muito quente por
exemplo), para sua própria proteção, ele vai
passar a produzir para evitar danos futuros.

EPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO:
- Uma única camada de células e diferentes alturas
dos núcleos do epitélio – revestimento da passagem
respiratória desde o nariz até os brônquios
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GLÂNDULA EXÓCRINA
- Porção secretora: células responsáveis pelo
processo secretório e ductos excretores que
transportam a secreção eliminada pelas células
▪ Podem ter ramificações (glândulas
compostas) ou não (glândulas simples)
- Alguns órgãos têm funções tanto endócrinas como
exócrinas, e um só tipo de célula pode funcionar de
ambas as maneiras – por exemplo no fígado, no qual
células secretam bile através de ductos também
secretam produtos na circulação sanguínea.
- As unidades secretoras de algumas glândulas –
mamárias, sudoríparas e salivares – são envolvidas
em células mioepiteliais, ramificadas que contém
miosina e actina, capazes de contração, agindo na
expulsão da secreção dessas glândulas
- Podem ser MERÓCRINAS (pâncreas – liberação
por exocitose, sem perda de outro material celular),
HOLÓCRINAS (glândulas sebáceas – é eliminada
juntamente com toda a célula, processo que envolve
a destruição das células repletas de secreção) e
APÓCRINAS (glândulas mamárias – o produto da
secreção é descarregado junto com pequenas
porções do citoplasma apical)
- Células neuroepiteliais – origem epitelial que - As secreções mucosas são viscosas, pegajosas,
constituem epitélios com funções sensoriais enquanto as secreções serosas são aquosas
especializadas (proteicas, pouco ou não glicolisadas)
o GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
- Constituído por células especializadas na atividade - Secretam seus produtos no tecido conjuntivo, a
de secreção – podem sintetizar, armazenar e eliminar partir do qual entram na corrente sanguínea para
proteínas, lipídios ou complexos de carboidratos e alcançar as células-alvo – produtos são chamados de
proteínas. hormônios
▪ Glândulas mamárias – secretam todos os três - SINALIZAÇÃO PARÁCRINA – quando as células
tipos de substância secretam substâncias que não alcançam a corrente
▪ Glândulas sudoríparas (possui baixa sanguínea, mas que afetam outras células de
atividade sintética): a secreção é constituída localização próxima
por substâncias transportadas do sangue ao
- SINALIZAÇÃO AUTÓCRINA – células secretam
lúmen da glândula – o que vai ser secretado
moléculas que se ligam a receptores localizados na
normalmente é armazenado em pequenas
mesma célula que as libera (células do sistema
vesículas envolvidas por uma membrana
imune)  vias de retroalimentação negativa para
(grânulos de secreção)
modular suas próprias secreções em alguns casos
- As glândulas são sempre formadas a partir de
epitélios de revestimentos cujas células proliferam e
invadem o tecido conjuntivo subjacente após o que - A área de contato entre o epitélio e a lâmina própria
sofrem diferenciação adicional pode ser aumentada pela existência de uma interface
▪ Glândulas exócrinas – mantém a conexão irregular entre os dois tecidos, sob forma de
com o epitélio de origem evaginações do conjuntivo, chamado papilas, que
▪ Glândulas endócrinas – a conexão com o existem com maior frequência em tecidos epiteliais de
epitélio é obliterada e reabsorvida durante o revestimento sujeitos a forças mecânicas, como pele,
desenvolvimento língua e gengiva
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o
- Diferente distribuição, que é constante nos vários o
tipos de epitélios – a distribuição de organelas na - Sensíveis ao controle nervoso e endócrino – ação
porção do citoplasma apoiada na lâmina basal é de mensageiros químicos (hormônios ou mediadores
diferente das organelas encontradas no citoplasma químicos liberados nas sinapses nervosas)
da porção livre da célula
- Diferente partes dessa célula pode ter diferentes
funções – características bioquímicas específicas o
estão associadas a cada superfície celular
- Em mamíferos, a concentração do íon sódio no
(polaridade funcional)
fluido extracelular é de 140 mmol/l, enquando a
- Possibilita as especializações e reconhecimento de concentração intracelular é de 5 a 15 mmol/l 
diferentes sinais moleculares interior é eletricamente negativo – tendência a
- Os vasos sanguíneos não penetram nos epitélios e, difundir-se a favor do gradiente elétrico e de
portanto, todos os nutrientes das células epiteliais concentração
devem vir dos capilares sanguíneos existentes no - Para manter baixas concentrações intracelulares de
tecido conjuntivo subjacente sódio, as células usam ATP armazenado para
- DOMÍNIO APICAL OU LIVRE – superfície exterior expulsar sódio de forma ativa da célula por meio de
ou para o lumen de uma cavidade ou um tubo fechado uma ATPase Na+/K+ que é ativada por Mg2+,
mecanismo chamado de bomba de sódio e potássio
- DOMÍNIO LATERAL – comunicação com as células
adjacentes (áreas de ligação especializada) - O transporte de íons e o consequente fluxo de
fluidos podem acontecer em direções opostas (apical
- DOMÍNIO BASAL – repousa sobre a lâmina basal,  basal ou basal  apical) em diferentes tecidos
fixando a célula ao tecido conjuntivo adjacente epiteliais
o o
- A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervada - Essa atividade ocorre de maneira intensa nos
por terminações nervosas provenientes de plexos epitélios simples pavimentosos que revestem os
nervosos originários da lâmina própria capilares sanguíneos e linfáticos (chamados de
- Além da inervação sensorial, o funcionamento de endotélios) ou que revestem as cavidades do corpo
muitas células epiteliais secretoras depende de (mesotélios)
inervação que estimula ou inibe sua atividade o
o
- Acúmulo de retículo endoplasmático granuloso
- As células são continuamente renovadas por associados a polirribossomos (produção de
atividade mitótica – mas a taxa é variável; a do epitélio proteínas). Na porção supranuclear há um complexo
intestinal é renovada a cada semana, já o do fígado e de golgi bem desenvolvido.
pâncreas é lenta. - À medida que a água é retirada dos grânulos, eles
- Tecido epitelial de revestimento estratificado e se tornam mais densos, tornando-se maduros, e
pseudoestratificado – mitose ocorre na camada então são armazenados no citoplasma apical até que
basal do epitélio, e as novas células a célula seja estimulada a secretar por meio de
continuamente migram para a superfície ao exocitose sob influência de proteínas motoras e do
mesmo tempo que as da superfície descamam citoesqueleto, ambas contidas no citosol
- Em determinadas condições atípicas, um tipo de o
tecido epitelial pode transformar-se em outro; quando
- Célula calciforme dos intestinos – contém
esse processo é reversível, ele é chamado de
glicoproteínas intensamente hidrofílicas
metaplasia – é uma modificação benigna, e não se
restringe ao tecido epitelial, podendo ocorrer também - Retículo endoplasmático rugoso (região basal) +
no conjuntivo complexo de golgi (acima do núcleo) 
glicosiltransferases
▪ Em tabagistas – epitélio pseudoestratificado
ciliado que reveste os brônquios  epitélio o
estratificado pavimentoso - Células endócrinas isoladas, entremeadas nas
células epiteliais de revestimento ou secretoras,
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originárias da crista neural, um componente do


sistema nervoso embrionário
- Apudomas são tumores benignos ou malignos
derivados de células secretoras de polipeptídeos
o
- Abraçam as unidades secretoras da glândula; ao
longo dos ductos elas se organizam Estudo dirigido – aula 1
longitudinalmente.
- Função: contrair-se em volta da porção secretora ou
condutora da glândula e assim ajudar a impelir os - Epigenética passou a se referir a mudanças no
produtos de secreção para o exterior comportamento de alguns genes que não estão
o relacionados a alterações no DNA. Essas mudanças
podem gerar efeitos positivos ou negativos para o
- Atividade hormonal
organismo, uma vez que diz respeito a alterações que
- Colaboração íntima entre o retículo endoplasmático não modificam sua sequência, mas afetam a atividade
liso e mitocôndrias de um ou mais genes, e isso pode acontecer com a
OBSERVAÇÃO adição compostos químicos ao organismo, por
exemplo. Eles não fazem parte da sequência de DNA,
Carcinoma é um tumor maligno de origem epitelial mas estão no DNA ou estão ligados a ele, como forma
(normalmente chamam de adenocarcinomas), de regular a atividade de todos os genes dentro do
sendo muito comuns em adultos. genoma.
- Essas alterações epigenéticas permanecem ao
longo das divisões celulares, e podem ser herdadas
o
ao longo das gerações
- Corante vermelho – substância ácida, dessa forma, - As mudanças epigenéticas determinam se os genes
tudo quilo que você observar na lâmina com essa cor estão ativos ou não e influenciam a produção de
é uma substância básica proteínas nas células, garantindo que apenas as
o proteínas necessárias sejam produzidas. Erros nesse
processo podem levar a uma atividade anormal do
- Corante azul-púrpura – substância básica, dessa
gene ou à sua inatividade, podendo causar distúrbios
forma, tudo aquilo que você observar na lâmina com
genéticos, condições como câncer, distúrbios
essa cor é uma substância ácida
metabólicos e degenerativos
- Os agentes envolvidos no processo epigenético são
múltiplos: podem ser metais pesados, estresse,
pesticida, fumaça de tabaco, hormônios,
radioatividade, bactérias, vírus etc
- A epigenética é importante para o entendimento
das causas ambientais das doenças
o
- MUTAÇÃO: alteração no DNA em que a frequência
na população é menos que 1% - baixa frequência
(fenótipo às vezes mais grave)
▪ Anemia falciforme
o - POLIMORFISMO: alteração no DNA em que a
frequência na população maior que 1% - frequência
- fibras reticulares – colágeno tipo III, ricas em mais alta (tendem a estar mais relacionados com
glicoproteínas e proteoglicanos fenótipos menos graves)
- As fibras aparecem enegrecidas, uma vez que que ▪ Olhos claros (azul e verde)
têm afinidade com a prata
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- A imunoterapia é um tipo de tratamento contra o para outros tecidos e órgãos do corpo, em um


câncer que visa combater o avanço da doença pela processo chamado de metástase
ativação do próprio sistema imunológico do paciente. - Estudos epidemiológicos também mostram a intensa
A ideia é que, com o uso de medicamentos, o relação entre meio-ambiente e hábitos das pessoas
organismo do paciente elimine a doença de forma com câncer. Assim, a poluição ambiental, o tipo de
mais eficiente e com menos toxicidade. trabalho, em especial ambientes quimicamente
- Comumente inclui o uso de anticorpos poluídos, e o efeito cumulativo dos compostos e sub-
monoclonais, vacinas contra o câncer e as Car T- compostos químicos, estão relacionados como
Cells (células produzidas em laboratório principais causas de câncer. Há o consenso geral
derivadas das mais importantes células de defesa entre os epidemiologistas que alguns ingredientes na
do organismo), e consiste no bloqueio de proteínas dieta, p. ex. gordura animal e álcool, podem aumentar
da superfície de células imunes para limitar a o risco de desenvolvimento de câncer, enquanto que
agressividade do tumor e do tratamento. certos componentes de frutas e vegetais podem
- Mesmo com o crescimento do uso, o tratamento não reduzir o risco de câncer.
consegue ter eficácia para todos os pacientes, mas - Uma das principais razões que um grande número
quando o tem é significativo, em função da memória de células não se transforma em tumores cancerosos
imunológica que o sistema passa a ter contra o tumor é que a transformação maligna requer mais que uma
simples alteração genética. O desenvolvimento de um
tumor maligno (tumorigenese) é um processo de
- Embora o câncer seja uma doença genética, ela não muitas etapas caracterizado por uma progressão de
é herdada na maioria dos casos, uma vez que as alterações genéticas em uma simples linhagem
alterações genéticas que causam a maioria dos celular, tornando-a incapaz de se controlar. Após a
canceres tem origem no DNA das células somáticas célula ter-se tornado cancerosa, ela continua a
durante a vida da pessoa afetada. acumular mutações, alterando-lhe suas propriedades
- As células tumorais crescem desordenadamente em e fazendo-a mais agressiva.
agrupamentos. É, portanto, na disposição do
crescimento celular que se fundamenta a principal
diferença entre as normais e cancerosas; entretanto,
as células malignas não respondem aos sinais de
regulação para cessar o crescimento e a divisão
celular e, assim, se acumulam e transformam-se em
tumores.
- As células normais mantém seus cromossomos
diploides direcionados ao crescimento e divisão
celular. Já as cancerosas normalmente têm
aberrações cromossômicas, aneuploidias. Assim, os
cromossomos diploides de uma célula normal podem
1. Caracterizar as organelas citoplasmáticas;
sofrer lesões, porém antes dela se transformar em
2. Definir e conhecer as principais funções que
cancerosa ocorre a ativação de proteínas específicas
os epitélios exercem.
da célula que causam a sua eliminação em um
3. Conhecer a origem dos epitélios a partir dos
processo de apoptose, mas como normalmente há
três folhetos germinativos.
falhas nessa estimulação, seus cromossomos se
4. Descrever a composição e a importância da
desorganizam com mais intensidade.
lâmina e membrana basal.
- Alterações no citoesqueleto da célula cancerosa – 5. Discorrer sobre a polaridade de células
desorganizado e com redução de conteúdo, além de epiteliais.
mudança na superfície celular, com o 6. Correlacionar as especializações de
desaparecimento ou aparecimento de proteínas membrana (apicais, laterais e basais) com
específicas (às vezes associados a antígenos suas respectivas funções.
específicos associados aos tumores). Essa 7. Classificar os epitélios conforme a morfologia
diferenciação na superfície faz com que as células celular.
percam a adesividade, e assim, as células 8. Compreender os processos de nutrição,
cancerosas com frequência passa a se destacar da inervação e renovação dos epitélios.
massa tumoral, e, sem adesão, pode chegar a migrar 9. Entender sobre a organização histológica das
glândulas.
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10. Classificar as glândulas exócrinas quanto à


morfologia da porção secretora, natureza da
secreção e exemplificar.
11. Classificar as glândulas exócrinas quanto à
forma de eliminação da secreção, com
exemplos.
12. Classificar as glândulas endócrinas quanto
ao arranjo das células secretoras.
13. Conhecer sobre a morfologia e afinidade
tintorial das células mucosas e serosas;
células mioepiteliais e saber classificar os
ácinos

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