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Projeto: Franca-Sp 2011

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PROJETO

FRANCA-SP
2011
PROJETO:
DO PORQUINHO AO LEÃO – Para onde vai o meu tostão

Autoria: Profª Juliana Cunha de Melo


Formação: Curso de Magistério: E.E. ―Torquato Caleiro‖ – Franca/SP – 1995
Licenciatura Plena em História: UNESP – Franca/SP – 1999
Licenciatura Plena em Pedagogia: CEUCLAR – Batatais/SP – 2008
Experiência profissional: PEB I da Rede Municipal de Ensino desde 1996

Alunos envolvidos: Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I


Escola: EMEB Prof. Hélio Paulino Pinto
Localização: Rua Urias Alves Taveira, nº 6301 – Residencial Ana Dorothea
Região urbana e periférica sul do município de Franca/SP
Fone: (16) 3704-0935
E-mail: heliopaulino@franca.sp.gov.br

Equipe Gestora da Escola:


Diretora: Adriana Colantonio Fávero
Coordenadora Pedagógica: Fabiana Santos da Silva Lima
Orientadora Educacional: Rosana Aparecida Ponce Pires
Pedagoga: Flávia Borges Miguel de Assis

Resumo Geral:
Projeto pedagógico interdisciplinar, com foco na Educação Fiscal, desenvolvido
nas áreas de Matemática, Língua Portuguesa e História, tangenciando o tema
transversal de Ética e Cidadania. Engloba a construção de competências e
habilidades pelo desenvolvimento de conteúdos conceituais (sistema monetário,
operações matemáticas, porcentagem e organização administrativa do governo),
procedimentais (leitura, interpretação e produção de textos e compra e venda de
mercadorias) e atitudinais (exigência da nota fiscal e conservação do patrimônio
público) ligados à formação da consciência crítica das crianças em relação ao
consumismo, à arrecadação de impostos e à justa aplicação dos recursos
públicos para a melhoria de sua vida em comunidade.

Página 1
SUMÁRIO

RELATO DO PROJETO ........................................................................................ 03

SÍNTESE DA EXPERIÊNCIA ................................................................................ 15


 Informações gerais (tema, disciplinas, público e duração) ........................... 16
 Competências e Habilidades (REC) ............................................................. 16
 Conteúdos .................................................................................................... 17
 Conhecimentos prévios necessários ............................................................ 17
 Etapas e Procedimentos ............................................................................... 18
 Recursos necessários................................................................................... 20
 Avaliação ...................................................................................................... 20
 Divulgação e Socialização do Projeto ........................................................... 21

COLETÂNEA DE ATIVIDADES ............................................................................ 22


 Etapa 2: Como se fosse dinheiro .................................................................. 23
 Etapa 3: Origem do Sistema Monetário ........................................................ 32
 Etapa 4: Necessidades ilimitadas x Recursos escassos .............................. 36
 Etapa 5: Manuseio de notas fiscais .............................................................. 43
 Etapa 6: Pequenos contribuintes .................................................................. 45
 Etapa 7: Minha escola, um bem público ....................................................... 47
 Etapa 8: Eu também pago para estudar ....................................................... 48
 Etapa 9: Manuseio de panfletos comerciais ................................................. 53
 Etapa 10: Material da Receita Federal .......................................................... 54

ANEXOS ............................................................................................................... 59
 Carta ao Prefeito ........................................................................................... 60
 Panfletos dos alunos..................................................................................... 61
 Álbum de fotos .............................................................................................. 63
 Vídeo: Calculando no dia a dia (CD) ............................................................. 69

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 70

Página 2
RELATO

D0

PROJETO

Página 3
RELATO DO PROJETO:
DO PORQUINHO AO LEÃO – Para onde vai o meu tostão

“Se planejarmos para um ano, devemos plantar cereais;


se planejarmos para uma década, devemos plantar árvores;
se planejarmos para toda a vida, devemos treinar e educar o homem.”
(Kwantsu, filósofo chinês, século III a.C.)

A educação é o processo pelo qual o individuo constrói o seu


conhecimento, geralmente mediado pela ação de um professor, transformando-o
em ações concretas, que evidenciarão o seu modo de ser. Por isto, face aos
múltiplos desafios do mundo atual, ela surge como um trunfo indispensável da
humanidade na constituição dos ideais de paz, liberdade e justiça social. Esta
justiça se justifica dentro de uma sociedade democrática onde seus integrantes
atuam como cidadãos participativos e cônscios de seus direitos, deveres e
responsabilidades sociais.
Em outras palavras, a escola configura um canal significativo para a
construção da democracia. E como ela pode conseguir assumir relevante papel?
Um dos caminhos que se pode apontar trespassa discussões de ética e
cidadania ao se apropriar de temas ligados à chamada Educação Fiscal, cujo
foco é a conscientização da sociedade, por meio do ensino a respeito da função
socioeconômica do tributo, buscando o despertar da consciência do cidadão para
acompanhar a aplicação dos recursos públicos, tendo em vista o benefício de
toda a população.
Formalmente, ela figura como um programa nacional, o PNEF (Programa
Nacional de Educação Fiscal), integrado pelos Ministérios da Educação, Receita
Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, ESAF (Escola Superior de
Administração Fazendária) e Secretarias de Fazenda e de Educação estaduais.
Entendida como prática educacional, a ser trabalhada por todas as disciplinas em
seu currículo explícito (e oculto), é uma oportunidade de incentivar os alunos a
atitudes cidadãs tão necessárias no mundo de hoje. Refere-se a uma ação
concreta, à práxis aliada à reflexão sobre o que se pratica, a um incipiente
processo de mudança e tomada de consciência.
Mas, de que maneira pode-se efetivar a Educação Fiscal na escola se ela
não faz parte do currículo das disciplinas oficiais?
Para contextualizar sua formação, pode-se inicialmente desenvolver nas
crianças a competência de lidar com o dinheiro, o que se adquire desde cedo pelo
convívio social com os adultos e pela entrada no mundo escolar. É muito comum

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vermos os pequenos manuseando moedas, seja para juntá-las em um cofrinho ou
mesmo para comprar o lanche da escola. Esse contato é muito importante, pois é
assim que, aos poucos, vão aprendendo os primeiros conceitos matemáticos,
além de criar noção do valor das coisas e da importância de se juntar e
economizar.
Esse conhecimento é tão importante para nossas vidas que mesmo as
pessoas que nunca tiveram a oportunidade de passar pelo aprendizado
sistemático da escola o adquirem de forma adequada. Isso acontece em razão do
Sistema Monetário (e das cédulas e moedas que o compõem) fazer parte de
nosso dia a dia e, principalmente, por se tratar de um assunto do interesse de
todos, sem cujo domínio ficaria impossível se viver de forma independente.
É por este motivo que a matemática ensinada na escola desenvolve o
tema, construindo nos alunos as habilidades de comparar preços de produtos, de
observar as situações promocionais, de utilizar racionalmente seu dinheiro, a fim
de propiciar-lhes melhores condições de vida material e mais equilíbrio emocional
ao crescerem, pela formação da mentalidade financeira adulta. Em um mundo
onde se impõe o consumismo sem valor, o desafio dessa tomada de consciência
é grande.
Aliado a esse papel como consumidor, reside sua atuação como cidadão
integrante do processo de arrecadação de impostos. Ao entender que, pela
exigência da nota ou cupom fiscal, pode contribuir na promoção de mudanças e
redução das desigualdades sociais por meio das políticas públicas beneficiadas
com os recursos advindos da tributação, o aluno também pode efetivar sua
participação social.
Semelhante conscientização, que ainda abarca uma atitude crítica quanto à
aplicação e fiscalização do dinheiro público, se amplia para uma reflexão sobre a
conservação dos bens comuns (de modo que possam estar sempre a nossa
disposição) e sobre os efeitos contraditórios de atitudes como a sonegação, a
irresponsabilidade na gestão financeira das diversas instâncias do governo e a
adoção de práticas delituosas que objetivam o enriquecimento ilícito de alguns, à
custa do erário e do bem estar de toda a comunidade. Discussões como essa
podem promover a formação de cidadãos participativos e sua consequente
inclusão social. Tudo isso de dentro dos muros escolares.
Portanto, projetos didáticos que focam a Educação Fiscal se justificam pelo
fato da escola ser um espaço de construção de possibilidades, bem como a
educação escolar, uma prática que viabiliza a compreensão da realidade atual e a
formação de seres humanos atuantes e sensíveis, especialmente em relação ao
meio em que vivem.
Tais considerações, bem como a necessidade de se elevar e aprimorar o
desempenho dos discentes de 5º ano do Ensino Fundamental na área
matemática, detectado como insuficiente nas avaliações diagnósticas iniciais,
motivaram a elaboração e a aplicação do presente projeto de trabalho
pedagógico.

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Sob a alcunha “Do porquinho ao leão: Para onde vai o meu tostão”, sua
finalidade precípua é a de proporcionar um contexto de aprendizagem que
permita o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e da cidadania, por
meio de situações socioculturais reais, estimulando a criança a ser agente
multiplicador de ações que visam à melhoria da comunidade em que vive.
Mais especificamente, os objetivos propostos durante o processo de sua
realização são:
→ Facilitar a vivência dos alunos de situações envolvendo o Sistema Monetário,
identificando o real como unidade padrão, bem como suas cédulas e moedas.
→ Possibilitar o desenvolvimento de um olhar crítico sobre os diferentes produtos
e serviços ofertados no mercado, refletindo sobre o consumismo exacerbado em
confronto com as necessidades básicas reais.
→ Apontar a necessidade de planejar e priorizar gastos, a fim de racionalizar o
consumo, desenvolvendo conceitos como orçamento familiar, pesquisa de preços
e poupança.
→ Propiciar reflexões sobre equivalência entre quantias e valores e sobre a
porcentagem em reais dos impostos incididos sobre cada mercadoria.
→ Conscientizar os futuros cidadãos para a necessidade da emissão de
documentos fiscais como forma de arrecadação de tributos necessários para o
provimento, conservação e manutenção dos benefícios públicos.
→ Desenvolver a consciência crítica em relação à aplicação do dinheiro
arrecadado pelo governo para o financiamento das políticas públicas, depreciando
atitudes de sonegação de impostos e corrupção.
→ Sensibilizar os alunos para a conservação do bem comum, como forma de
exercício da cidadania.
→ Disponibilizar oportunidades para a construção de noções matemáticas a partir
de diferentes fontes de informação, como panfletos de supermercado, varejão e
loja, cheques e notas fiscais.
→ Estimular o raciocínio lógico-matemático pela resolução de situações problema
envolvendo as quatro operações, o cálculo de porcentagem e a interpretação de
gráficos e tabelas.
→ Fomentar a utilização do computador, da máquina e do gravador digitais, do
celular e da calculadora como recursos pedagógicos, necessários para a
promoção da inclusão digital dos alunos.
A efetivação das atividades planejadas se concretizou na EMEB Prof.
Hélio Paulino Pinto.
Localizada à Rua Urias Alves Taveira, nº 6301, no Residencial Ana
Dorothea, Região Sul, na periferia da cidade de Franca-SP, a escola iniciou suas
atividades no dia 22 de fevereiro de 2007, sendo inaugurada em 20 de outubro
daquele ano.
Oferece as modalidades da Educação Infantil (Fases I e II) e do Ensino
Fundamental Inicial (1º ao 5º anos), em dois turnos diurnos, para
aproximadamente 420 alunos, abrangendo a faixa etária de 04 a 12 anos.
É pautada na missão da Secretaria Municipal da Educação de: “Servir a
comunidade e a família garantindo educação de qualidade, assegurando acesso,
Página 6
permanência e sucesso de todos os alunos, promovendo uma cultura para a paz
e a justiça num processo de melhoria contínua”.
Para cumpri-la, a comunidade escolar definiu como sua finalidade a
formação de cidadãos participativos, construtores do conhecimento e
transformadores de sua realidade, promovendo o desenvolvimento humano e
pautando-se nos princípios de responsabilidade, disciplina e persistência, a fim de
que se tornem sujeitos de sua própria história.
A referida Unidade Escolar possui nove salas de aula, sala de informática,
sala de xadrez, quadra poliesportiva coberta e refeitório, que foi dividido para
comportar espaço destinado à turma de Recuperação Paralela e à biblioteca (que,
pelo exíguo tamanho, tem impossibilitado seu uso como sala de leitura). Conta
com eclético aparato didático e tecnológico composto por computadores, mesas
educacionais, máquina fotográfica e gravador digitais, aparelho de DVD, projetor,
televisor de 29 polegadas, microfones, aparelhos de som, globo terrestre, mapas,
livros paradidáticos e didáticos, além de uma grande disponibilidade de jogos
pedagógicos e de raciocínio.
Os alunos da instituição constituem-se filhos de famílias recém formadas,
de origem étnica e racial miscigenada, compostas por mais de quatro membros e
que nem sempre seguem a estrutura familiar tradicional, residentes no bairro há
pouco mais de cinco anos.
A escassa disponibilidade de recursos financeiros (grande parte sobrevive
com renda de até dois salários mínimos) os impede de terem acesso a livros,
jornais, revistas e/ou materiais de pesquisa fora dos muros escolares, inclusive os
disponíveis na Internet. Além disso, o fato da maioria dos progenitores não ter
completado o Ensino Fundamental (o que dificulta o auxílio no estudo extraclasse)
e das crianças terem uma vivência restrita ao convívio domiciliar, tem limitado seu
conhecimento de mundo, não lhes repertoriando suficientemente para discutirem
assuntos cotidianos e para terem a capacidade de transcender os aprendizados
adquiridos, trazendo-os para sua própria realidade, o que, comprovadamente, tem
interferido no seu desempenho em avaliações internas e externas.
Os alunos que participaram da experiência aqui relatada fazem parte dessa
clientela e justamente seu razoável rendimento escolar, como já dito
anteriormente, foi uma das motivações para o desenvolvimento do Projeto.
Este se originou como trabalho de conclusão, no segundo semestre de
2010, do curso à distância de Disseminadores de Educação Fiscal, promovido
pela ESAF e voltado para educadores. Como proposta, a turma de alunos sob
minha responsabilidade na época concretizou parte das atividades que aqui são
citadas. Sua interessada participação e as vivazes discussões geradas
possibilitaram uma efetiva construção de conhecimentos, a ponto do desempenho
dos alunos ter melhorado significativamente, em especial no tocante à resolução
de situações problema, afora a aquisição dos conteúdos procedimentais e
atitudinais relacionados.
O resultado obtido colaborou para a redefinição do Projeto, a partir de um
estudo mais aprofundado do tema, o qual possibilitou a reestruturação das etapas

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e o aprimoramento das atividades, a fim de aplicá-las no início do corrente ano
letivo, com outra turma de crianças.
Para tal, foi obtida a anuência dos familiares em reunião ocorrida por
ocasião do Projeto ―Família na Escola‖, quando se debateu a sensível defasagem
no aprendizado da área matemática e se socializou os objetivos do Projeto, ora
sugerido como forma significativa de trabalhar os conceitos necessários para o
avanço em habilidades próprias do 5º ano e de oportunizar a participação da
família no processo de ensino e aprendizagem, por meio da proposta de
pesquisas e de coleta de notas e cupons fiscais.
A sala na qual se aplicou o Projeto, o 5º ano B, é composta por 22 alunos,
sendo 11 meninos e 11 meninas de 9 a 12 anos. É uma classe heterogênea, onde
todos estão na hipótese alfabética da escrita e, no início do ano, produziam
textos, com muitas dúvidas quanto aos aspectos notacionais (uso da letra
maiúscula e da pontuação convencional e questões ortográficas).
De maneira mais específica, no aspecto da linguagem oral e escrita
diagnosticava-se, no mês de fevereiro, que:
 72% interpretavam histórias ouvidas (16 alunos);
 59% realizavam leitura com fluência e entonação (13 alunos)
 63% compreendiam o que lê (14 alunos)
 59% produziam textos de própria autoria com coesão e coerência (13 alunos)
 72% reescreviam textos (16 alunos)
 50% utilizavam a pontuação de forma convencional (11 alunos)
Em relação ao aspecto de raciocínio lógico matemático, os alunos
demonstravam ainda não terem se apropriado de conceitos essenciais, em
especial no que se refere ao processo operatório do campo multiplicativo. Assim
sendo:
 59% resolviam problemas de forma convencional (13 alunos)
 86% faziam uso do processo da adição (19 alunos)
 63% faziam uso do processo da subtração (14 alunos)
 54% faziam uso do processo da multiplicação (12 alunos)
 40% faziam uso do processo da divisão (9 alunos)
Na análise do aspecto psicomotor, 19 alunos (86%) apresentavam-se em
consonância com o esperado pela faixa etária, com desenvolvimento da
coordenação motora fina e viso-motora. Entretanto, em relação à orientação
espacial, apenas 13 alunos (59%) apresentavam uma lateralidade conceituada
(direita e esquerda), o que interferia na construção de itinerários exigida no
aspecto do raciocínio lógico.
Quanto ao aspecto sócio afetivo, interagem entre si e com a professora de
maneira harmônica e com respeito, trabalhando bem em grupo, com exceção de
uma criança que demonstra comportamento de mutismo seletivo desde sua
entrada na fase escolar.
Com base nesta análise inicial, percebe-se que a prática pedagógica
deveria ter foco no processo de aprendizagem da linguagem escrita, para apurar

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os textos produzidos pelos alunos, e no de raciocínio lógico-matemático das
operações fundamentais, para desenvolverem os conhecimentos necessários à
construção das habilidades específicas do 5º ano, conforme descritas no REC
(Referencial Curricular da Educação Básica das Escolas Públicas Municipais de
Franca).
Após um período destinado à realização de uma análise diagnóstica mais
apurada e completa, foi possível detectar alguns aspectos essenciais, durante a
elaboração do Quadro de Cognição, que nortearam as ações do planejamento
conjunto das etapas do Projeto.
A proposta de um trabalho por meio de projetos está subsidiada na
metodologia da ―Pedagogia por Projetos‖, tão abertamente defendida por
Fernando Hernández, baseado nas ideias de John Dewey: ―Todas as coisas
podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial
e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto‖
(HERNANDÉZ, apud PRADO, 2009). É por isso que sua proposta aproxima as
crianças do mundo real, ao contrário do currículo tradicional.
Além disso, evidencia um caráter potencializador de práticas
interdisciplinares pela integração de diferentes áreas do conhecimento, assim
como a integração de várias mídias e recursos que permitem ao aluno expressar
seu pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de representação.
Essa perspectiva de articulação de saberes exige do educador uma nova postura
de comprometimento e desenvolvimento de suas próprias competências que
permitirão uma consequente reconstrução de sua prática pedagógica.
Logo, a utilização desta modalidade organizativa (o projeto) permite
compartilhar com os discentes o planejamento das tarefas, sua distribuição no
tempo e o alcance dos objetivos propostos, trazendo, por este motivo, inúmeros
benefícios para todos os envolvidos.
Os projetos de aprendizagem são iniciados pelas certezas provisórias e
dúvidas temporárias dos aprendizes, vinculando aos seus saberes
prévios. Estas certezas correspondem ao que naquele determinado
momento da aprendizagem os alunos tomam como verdade sobre um
assunto. As dúvidas são o que eles gostariam de aprender a mais sobre
o assunto. Nada impede, e provavelmente irá ocorrer, que no percurso
dos projetos muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-
se em dúvidas; ou, ainda, geram outras dúvidas e certezas que, por sua
vez, também são temporárias, provisórias. (FAGUNDES, 2008).
No trabalho com projetos não há um roteiro pré-estabelecido a seguir, mas
é necessário que se contemplem alguns requisitos:
 Determinação do tema: a opção pode ser feita partindo de uma sugestão do
professor ou dos alunos – é a problematização, que pode ser feita em rodas de
conversa e registro na lousa, com votação e confecção de gráficos do resultado
da pesquisa.
 Levantamento de dúvidas: o projeto deve despertar a curiosidade por novos
conhecimentos, não sendo suficiente apenas contemplar um tema de apreço
dos alunos.

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 Definição dos objetivos de aprendizagem: escolha dos problemas a serem
resolvidos, os quais vão estabelecer os limites e metas para a conclusão do
trabalho.
 Acompanhamento: o projeto avança à medida que as perguntas são
respondidas – o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos.
 Conclusão: pode ser uma exposição, um relatório ou qualquer outra forma de
expressão, que registre o aprendizado construído – no caso do Projeto em
questão foi definida para tal a elaboração e produção de um vídeo doméstico
postado no blog de propriedade da professora, ideia que aliou ao conhecimento
obtido a exploração de recursos tecnológicos, aproximando os alunos de uma
incipiente inclusão digital necessária para a inserção no mundo atual.
Finalizado o planejamento das etapas e após a conclusão da maioria das
atividades definidas para o Projeto em questão, cabe ressaltar que o tema foi
trabalhado segundo o proposto, por meio das rodas de conversas, das pesquisas
e entrevistas, das leituras e da realização das atividades. As disciplinas previstas
foram efetivamente envolvidas no seu desenvolvimento, de maneira
interdisciplinar, tendo sido incorporados conhecimentos referentes a: direitos do
consumidor, juros (compras à vista x a prazo), orçamento familiar (despesas x
receitas), impostos, aplicação dos recursos públicos e conservação do patrimônio
além da aplicação das operações matemáticas em cálculos de compra/troco,
porcentagem e valores/trocas do Sistema Monetário.
O transcorrer das etapas não apresentou dificuldades intransponíveis,
sendo apenas inevitável a aplicação de atividades paralelas de sistematização
das operações básicas e o estudo de questões sobre Sistema Monetário, para
suplantar a inicial defasagem de aprendizado, no tocante ao algoritmo e à
interpretação de situações problema, o que, pelo planejamento inicial, se
configurava como conhecimento prévio requisitado.
Além disso, foi necessária a inversão na ordem de sua aplicação, bem
como eventuais adaptações no formato original do Projeto, por empecilhos que
suplantaram nossa governabilidade, ao que se cita o fato de não terem sido
realizadas a excursão à Câmara Legislativa, indisponível para visitas
educacionais na época, e nem a entrevista com o Prefeito Municipal, por
enquanto adiada até poder ser ―encaixada‖ em sua agenda de trabalho (pelo
menos assim acreditam as crianças).
Como substituição da atividade inicialmente proposta, o Secretário
Municipal de Finanças ministrou uma palestra informal (já no mês de agosto) para
todos os alunos, com a participação dos pais e funcionários, abordando a
necessidade da exigência do documento fiscal a fim de ampliar a arrecadação de
tributos e o consequente financiamento das políticas de melhoria no município. Na
ocasião, as crianças envolvidas no Projeto foram muito elogiadas, por estarem
―afiadas‖ em suas participações, não apenas questionando sabiamente o
convidado, mas fazendo colocações oportunas ao debate ocorrido. Ainda que não
planejada antecipadamente, configurou-se uma excelente oportunidade para
colocar ―em xeque‖ o aprendizado construído.

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O reconhecimento do trabalho efetivado em um contexto fora do escolar,
por pessoas alheias a esta peculiar realidade, foi salutar e oportuno, apenas
confirmando o já observado bom desempenho dos alunos nas atividades
propostas, principalmente por suas surpreendentes pontuações durante as rodas
de conversa realizadas.
Como exemplo, pode-se citar a polêmica gerada sobre a atitude correta ao
se tomar em caso de erro no recebimento do troco (independente se ―para mais‖
ou ―para menos‖); a discussão sobre a ação ilícita de algumas pessoas de não
exigirem o documento fiscal a fim de obter vantagens na negociação do preço das
mercadorias em questão; e até o debate sobre a troca de ―favores‖ na eleição de
representantes públicos que não pensam no bem comum. Mesmo alunos que até
então apenas evidenciaram atitudes apáticas e pouco participativas,
demonstraram um envolvimento desprendido na realização das tarefas, como a
dispersa Josiane, ao surpreendentemente afirmar que ―agora as aulas estão tão
legais, que nem to vendo a hora passar‖.
Este comprometimento foi também amplamente detectado nos momentos
de utilização dos recursos tecnológicos, em especial as calculadoras e as mesas
educacionais. Cabe aqui destacar o uso do software educacional como
fomentador do trabalho em grupo e reforço do cálculo mental multiplicativo e do
sistema de trocas monetárias, ao privilegiar ações mais interativas e lúdicas, que
dinamizaram aquelas propostas pelo cálculo manual e pela resolução de
situações problema dentro da sala de aula. Além disso, a oportunidade de tirarem
fotos, realizarem entrevistas com o uso do gravador e se filmarem com câmeras
ou celulares configurou-se em experiência única na realidade de muitos daqueles
que não têm acesso a tais ferramentas.
Por este motivo a inserção das TIC (Tecnologias de Informação e
Comunicação) de forma adequada no âmbito escolar, além de exigência real e
concreta do mundo atual, é dispositivo de produção colaborativa do conhecimento
e de busca de informações atualizadas, orientando a aprendizagem, o exercício
da autoria e o desenvolvimento de produções em grupo e de atividades de
resolução de problemas. O fundamental nessas tarefas é fazer com que os alunos
utilizem a tecnologia para chegar até as informações que são úteis nos seus
projetos de estudo, e para desenvolver a criatividade, a co-autoria e o senso
crítico.
Cabe à escola, neste caso, formar os alunos para terem acesso e darem
sentido à informação que recebem dos diversos âmbitos da sociedade,
proporcionando-lhes capacidades de aprendizagem que lhes permitam a
assimilação crítica da informação, sua utilização estratégica e a sua conversão
em conhecimento verdadeiro, em um saber ordenado.
Desta maneira, a aprendizagem despertada nos alunos se torna ativa e
significativa, estabelecendo um vínculo do que acontece na escola com a sua vida
cotidiana. Tal fato pode ser verificado pela avaliação processual e contínua
realizada por meio de observações das rodas de conversa, da realização das
atividades propostas, da participação ativa nas pesquisas, do interesse pela

Página 11
arrecadação de notas e cupons fiscais e da proposta de ações que vieram
enriquecer o desenvolvimento do Projeto.
A partir destes e outros instrumentos utilizados, pode-se verificar que as
crianças foram capazes de sistematizar os conhecimentos adquiridos sobre o
tema, transmitindo-os em suas produções orais e escritas, de qualidade pelo teor
discursivo e informativo, de modo que nos textos elaborados houve a observação
dos aspectos notacionais de pontuação, paragrafação e ortografia, além da
preocupação com a coerência e coesão, pela não repetição de palavras e
expressões e a utilização de termos conectivos. Tal desempenho pode ser
creditado ao contato com grande quantidade de atividades de leitura e
interpretação, de teor e formato diversos.
No tocante aos saberes matemáticos, pode-se afirmar que o
aproveitamento teve uma significativa alavancagem, uma vez que os alunos têm
conseguido interpretar e solucionar problemas que envolvam as quatro operações
básicas, além de resolverem situações que exigem o cálculo de porcentagem,
utilizando a calculadora. A necessidade deste recurso, ignorada durante o
processo de planejamento, surgiu após se ter verificado que as porcentagens dos
impostos, em especial o ICMS, pelas taxas aplicadas, dificultavam o cálculo
manual e não eram discriminadas no REC como habilidades específicas para o 5º
ano (limitam-se a 10%, 25% e 50%, passíveis de serem computadas pela divisão
de números naturais). A operação da calculadora como recurso tecnológico gerou
grande contentamento entre as crianças, em especial as que ainda não tinham
tido contato com a máquina.
Para pontuar a sensível melhora no rendimento dos alunos, podemos
utilizar o resultado obtido na avaliação aplicada pelo Avalia – Assessoria
Educacional, no mês de maio, cuja análise se dá por meio da escala Saeb. Em
competência leitora, considerando as subcompetências de Recuperação de
informação, Compreensão e interpretação, e Reflexão sobre a forma e o
conteúdo, temos que:
 04% se encontravam no nível Avançado (1 aluno);
 48% se encontravam no nível Proficiente (10 alunos)
 23% se encontravam no nível Básico (5 alunos)
 23% se encontravam no nível Abaixo do Básico (5 alunos)
Em relação ao aspecto de raciocínio lógico-matemático, levando em conta
as subcompetências de Reprodução, Conexão e Reflexão, observa-se que:
 00% se encontravam no nível Avançado (0 alunos);
 42% se encontravam no nível Proficiente (9 alunos)
 38% se encontravam no nível Básico (8 alunos)
 19% se encontravam no nível Abaixo do Básico (4 alunos)
Como a produção textual não é uma área contemplada nas avaliações
desenvolvidas pelo Saeb, os critérios de correção não são classificados
nacionalmente. Ainda assim, foi elaborada uma escala de proficiência por níveis,
analisando os eixos de Estrutura do texto narrativo, Elementos constituintes do
texto, Coesão textual e Norma culta, onde nota-se que:

Página 12
 09% se encontravam no nível 1 – ―ótimo‖ (2 alunos);
 71% se encontravam no nível 2 – ―bom‖ (15 alunos)
 19% se encontravam no nível 3 – ―regular‖ (4 alunos)
 00% se encontravam no nível 4 – ―insuficiente‖ (0 alunos)
Ainda cita-se o resultado obtido nas avaliações internas aplicadas durante
o primeiro semestre, cujos dados foram sintetizados em um Quadro de Metas,
pelo qual:
 72% liam com autonomia, relacionando informações sobre um mesmo assunto
ou tema em diferentes textos (16 alunos)
 54% produziam textos com autonomia, empregando gradativamente os
aspectos notacionais e discursivos (12 alunos)
 50% realizavam escrita, leitura, comparação e ordenação de números racionais,
facilitadas pelo contato com valores do Sistema Monetário (11 alunos)
 59% desenvolviam estratégias pessoais na resolução de situações problema e
cálculo mental (13 alunos)
 50% resolviam situações problema que envolvam porcentagem (11 alunos)
 72% resolviam problemas com dados apresentados por meio de tabelas e
gráficos (16 alunos)
O resultado obtido demonstra claramente que as metas idealizadas ainda
não foram atingidas, por se tratar de avaliação parcial, que considera apenas o
desenvolvido ao longo do primeiro semestre. Muito ainda há para se caminhar.
Entretanto, pelos índices apresentados observa-se que pelos menos o percurso
escolhido não parece estar equivocado.
A única frustração se refere às expectativas quanto ao desenvolvimento do
cálculo mental por parte das crianças. Particularmente, pretendia-se que
sentissem a necessidade de memorizar as tabelas de multiplicação, para facilitar
a operacionalização de situações de compra e troca de valores monetários.
Contudo, continuam recorrendo a meios concretos (os próprios dedos ou
pauzinhos desenhados na folha de papel) e evitam a utilização do pensamento
multiplicativo, resolvendo as situações propostas por meio do raciocínio aditivo,
de fácil processamento.
Um exemplo a ser citado é a atitude por eles tomada para resolverem os
casos de troco, durante a venda de mercadorias na cantina. Os alunos recorreram
ao pensamento de composição do campo aditivo, realizando a contagem na mesa
das moedas necessárias para completar a quantia dada como pagamento,
desconsiderando qualquer outro tipo de raciocínio mais abstrato que pudesse
agilizar o processo. Ainda que este tipo de ação seja corriqueiro nos
estabelecimentos comerciais, ela declina o cálculo mental e aproximado,
habilidade necessária para outras áreas do cotidiano real.
Todavia, o foco da realização deste Projeto era, sem dúvida, a
transposição dos saberes teóricos para sua vivência além do contexto escolar,
com a opção de comportamentos mais racionais no tocante ao consumo
desenfreado, mais éticos em relação à arrecadação de tributos e mais cidadãos
no trato com o patrimônio público.

Página 13
Neste quesito, o que se pode observar é uma parcial ampliação do
vocabulário dos alunos, a adoção por parte deles de posturas mais conscientes
no debate sobre as necessidades reais das pessoas frente ao exacerbado
bombardeio publicitário da mídia e uma crescente preocupação com a
conservação do próprio espaço escolar, por pequenas atitudes de apagar a luz,
fechar a torneira, guardar zelosamente os jogos e brinquedos, limpar a sala e
jogar o lixo no cesto, ao ponto de buscarem a reativação da participação dos
representantes do Grêmio junto à direção do estabelecimento para buscar ações
alternativas de melhoria do ambiente em que estudam.
Ainda que este novo comportamento configure apenas uma consequência
da dedicação, empenho e entusiasmo com que o Projeto foi desenvolvido, o que
se espera é que o pequeno grão plantado durante sua implementação gere bons
frutos, mesmo que em um futuro ainda distante, pois o que se pretende em
qualquer ação educativa, afinal, é o ―cultivo de homens‖ proposto pelo célebre
filósofo chinês.

Página 14
SÍNTESE

DA

EXPERIÊNCIA

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SÍNTESE DA EXPERIÊNCIA

Tema:
Educação Fiscal

Disciplinas:
Matemática; Língua Portuguesa; História

Público-Alvo:
Alunos de 09 a 12 anos, de 5º ano do Ensino Fundamental Inicial, no turno
vespertino da EMEB Prof. Hélio Paulino Pinto, da cidade de Franca-SP.

Duração:
Aproximadamente um semestre.

Competências e Habilidades (REC do Município de Franca):


A – Ler, escrever e produzir, com autonomia, em diferentes linguagens – verbal,
matemática, gráfica, artística, corporal, para interagir com o outro, expressando-
se, interpretando, considerando a intencionalidade e usufruindo de diversas
situações de comunicação.
 A1: Adequar a linguagem oral às diferentes situações comunicativas (mais
formais e à intencionalidade).
 A2: Expor, oralmente, com desenvoltura, temas estudados, individualmente
ou em grupo.
 A3: Adequar o discurso ao nível do conhecimento prévio de quem ouve,
quanto ao vocabulário, às estruturas frasais e ao conteúdo.
 A5: Conferir significado aos textos por meio de elementos não-linguísticos.
 A6: Ler, com autonomia, diferentes textos, sabendo identificar aqueles que
respondem às suas necessidades imediatas e selecionar estratégias
adequadas para abordá-los.
 A8: Identificar a funcionalidade da leitura de diversos textos no cotidiano.
 A10: Produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros,
ajustados a objetivos e leitores determinados.
 A12: Desenvolver atitude crítica com relação à leitura e à produção de textos
alheios ou próprios.
 A13: Aplicar conhecimentos sobre diversos gêneros de textos escritos à
ampliação das possibilidades de comunicação e de expressão.
 A14: Articular a parte do texto já escrita ao planejamento da parte que ainda
vai escrever, durante o processo de redação.

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 A16: Interpretar e produzir número racional na forma de fração ou decimal.
 A19: Calcular o resultado das operações envolvendo números naturais e
racionais
 A20: Resolver situações problema que envolvam operações com números
naturais e racionais.
B – Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações
representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações
problema.
 B1: Resolver situações problema que envolvam porcentagem.
 B2: Ler e interpretar tabelas e gráficos.
 B5: Relacionar as cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro aos
seus valores correspondentes.
D – Adotar postura coerente e flexível diante das diferentes situações da
realidade, questionando-a e buscando soluções, respaldando-se
progressivamente numa consciência crítica e bem formada.
 D2: Compreender a funcionalidade das políticas administrativas, econômicas
e sociais, para a qualidade de vida.

Conteúdos:
Matemática:
Quatro operações com números naturais e racionais
Cálculo mental e aproximado
Cédulas e moedas que compõem o Sistema Monetário Nacional
Porcentagem (cálculo de lucro, juros e alíquotas)
Resolução de situações problema que envolvam números naturais, racionais e
dados por meio de tabelas e gráficos
Língua Portuguesa:
Uso da linguagem oral para ouvir, respeitar e manifestar sentimentos,
experiências, ideias e opiniões
Leitura e interpretação de textos
Produção de textos
História:
História do sistema monetário
Organização administrativa dos três poderes
Formas de financiamento das políticas públicas
Valorização de atitudes de manutenção e conservação dos bens públicos, dos
espaços coletivos e do meio ambiente

Conhecimentos prévios necessários:


→ Operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão
→ Cédulas e moedas que compõem o Sistema Monetário Nacional
→ Conceito de porcentagem

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Etapas e Procedimentos:
Etapa 1: Diagnóstico inicial
 Levantamento dos conhecimentos prévios por meio de roda de conversa sobre
o manuseio do dinheiro, compras, preços, troco e outros
 Elaboração do Quadro de Cognição

QUADRO DE COGNIÇÃO
O que O que queremos Como vamos O que vamos Quando vamos
sabemos? saber? saber? fazer? fazer?

Etapa 2: Como se fosse dinheiro


 Texto: ―Como se fosse dinheiro‖ (Ruth Rocha)
 Leitura e interpretação oral
 Atividades escritas para sistematização da compreensão do texto
 Roda de conversa sobre deveres e direitos do consumidor
 Fique sabendo: ―Código do Consumidor‖
 Preenchimento de modelos de cheques
 Fique sabendo: ―Outras formas de dinheiro‖
 Preenchimento de modelos de notas fiscais
 Fique sabendo: ―O que é nota fiscal?‖
Etapa 3: Origem do Sistema Monetário
 CD-ROM: Educação Fiscal para crianças e jovens – Videoteca: ―A nossa ilha‖
 Jogo on-line: ―Memória – A nossa ilha‖ (site: ―Leãozinho‖)
 Roda de conversa sobre a origem do dinheiro e dos impostos
 Leitura compartilhada do livro: ―Pra que dinheiro?‖ (Ziraldo)
 Atividades de sistematização sobre valores monetários (cédulas e moedas e
trocas)
 Pesquisa nos estabelecimentos do bairro sobre os preços dos produtos da
lista de material dos alunos
 Tabulação dos preços da lista de material escolar em diferentes
estabelecimentos, realizando pesquisa e comparação de valores
Etapa 4: Necessidades ilimitadas x Recursos escassos
 CD-ROM: Tabuada – Jogo ―Hora do lanche‖ (Positivo), atividade em grupos
 Resolução de situações problema que envolvam a compra/venda de produtos
em suas variáveis (à vista ou a prazo) e necessidade de troco
 Teste: ―Eu sou um consumista?‖ (GEF)
 Elaboração coletiva de uma lista das necessidades básicas do ser humano
(roupas, comidas, serviços, material escolar, habitação, etc)
 Roda de conversa sobre orçamento familiar e poupança
 Pesquisa junto aos pais sobre os gastos mensais da família, a fim de analisar
se são compatíveis com as receitas recebidas e tabulação dos dados
Etapa 5: Manuseio de notas fiscais
 Vídeo: ―Que nem gente grande‖ (Ziraldo)

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 Pesquisa junto aos pais sobre a exigência da nota fiscal e tabulação dos
dados
 Apresentação de uma nota fiscal e verificação de sua tipologia textual
 Coleta de cupons e notas fiscais, trazidos pelos alunos
 Levantamento do ICMS gerado pelas notas e cupons fiscais recolhidos
 Atividades de sistematização sobre cálculo de impostos (porcentagem), com
uso da calculadora
Etapa 6: Pequenos contribuintes
 Texto: Charge sobre o Imposto de Renda
 Atividades escritas para sistematização da compreensão do texto
 Pesquisa junto aos pais sobre quais impostos são pagos pela população
 Tabulação da pesquisa, com confirmação dos dados obtidos na Internet
 Produção coletiva de texto informativo: Os impostos que pagamos
 Gibi digital: Dona Formiga, compadre Tatu e o Imposto de Renda (site:
―Leãozinho‖)
 Jogo on-line: ―Palavra-Cruzada – Dona Formiga‖ (site: ―Leãozinho‖)
 Roda de conversa sobre sonegação fiscal e aplicação dos tributos para o bem
comum
 Animação: ―De onde vem a força do tributo‖ (site: ―Plenarinho‖)
Etapa 7: Minha escola, um bem público
 Visita às dependências da escola, para analisar suas condições físicas atuais,
tendo em mente os seguintes questionamentos:
→ A quem pertence?
→ Quem deve cuidar?
→ Quanto custa (noção)?
→ Quem paga?
→ Como paga?
 Entrevista com a diretora da escola sobre a verba pública destinada à escola,
sua origem e utilização
 Elaboração coletiva de uma lista de sugestões para melhoria da escola, a ser
entregue ao Conselho de Escola, por intermédio da diretora
Etapa 8: Eu também pago para estudar
 Texto: ―Eu também pago para estudar‖ (GEF)
 Leitura e interpretação oral
 Atividades escritas para sistematização da compreensão do texto
 Elaboração coletiva de uma lista de bens públicos, diferenciando-os dos
privados
 Roda de conversa sobre a necessidade de preservação do bem público
 Criação de panfletos para o mural sobre dicas para a conservação da escola
 Fique sabendo: ―Os poderes que o povo respeita‖
 Texto jornalístico: ―Após cinco horas vereadores aprovam projeto da LDO‖
(Edson Arantes)
 Atividades escritas para sistematização da compreensão do texto
 Visita à Câmara Legislativa Municipal
 Escrita coletiva de carta ao prefeito, solicitando sua visita
 Entrevista com o prefeito

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Etapa 9: Manuseio de panfletos comerciais
 Coleta de panfletos comerciais trazidos pelos alunos
 Elaboração de situações problema com base em panfletos comerciais por
meio dos preços reais dos produtos
 Cálculo de gastos, lucros, juros e porcentagens simples a partir de situações
problema, tabelas e/ou gráficos
 Manuseio de tabelas e gráficos construídos com dados da própria sala,
associando ao estudo de porcentagens, com auxílio de calculadoras
Etapa 10: Material da Receita Federal: ―Caderno do Interlocutor‖
 Leitura do material (folhetos e libretos informativos)
 Roda de conversa sobre os novos conhecimentos obtidos
 Realização das atividades educativas propostas no material
Etapa 11: Situação real – Trabalhando na cantina
 Entrevista com o responsável pela cantina da escola, sobre situações de
aquisição de mercadorias e a emissão da nota fiscal pelo fornecedor
 Vivência de situações de venda de mercadorias da cantina, incluindo o troco

Recursos necessários:
Livros paradidáticos
Textos impressos em folha sulfite ou xerocados
Recursos audiovisuais (notebook, projetor, modem 3G e mesas digitais
educacionais)
→ CD-ROM: Educação Fiscal para crianças e jovens – Videoteca: ―A nossa ilha‖
→ CD-ROM: Tabuada – Jogo ―Hora do lanche‖
→ Vídeo: Que nem gente grande (Ziraldo)
→ Gibi digital: Dona Formiga, compadre Tatu e o Imposto de Renda – Site:
Leãozinho
→ Animação: De onde vem a força do tributo? – Site: Plenarinho
Recursos tecnológicos: calculadora, celular, gravador e máquina fotográfica
digitais
Panfletos comerciais variados
Notas fiscais e cheques de brinquedo
Material impresso da Receita Federal

Avaliação:
O processo avaliativo do projeto contemplar-se-á por forma:
Diagnóstica: pela elaboração do Quadro de Cognição
Processual e contínua: dentro do período previsto, com caráter interdisciplinar e
a serviço do processo de ensino e aprendizagem, por meio de registros
reflexivos, rodas de conversa e discussões, pesquisas, produções de textos
coletivos e atividades escritas em sala de aula ou extra-classe

Página 20
Cumulativa: de caráter gradual, em que os envolvidos vão ampliando as
possibilidades de re-produção das ações, abrangendo os aspectos cognitivos,
afetivos e psicossociais
Participativa: por meio de observações e auto avaliações

Divulgação e Socialização do Projeto:


A socialização do projeto será feita por meio de criação de vídeo, com fotos e
depoimentos, a ser disponibilizado por acesso à Internet, no blog de assinatura da
professora.

Página 21
COLETÂNEA

DE

ATIVIDADES

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ETAPA 2:
Como se fosse dinheiro

LIVRO: CATAPIMBA E SUA TURMA

Como se fosse dinheiro, de Ruth Rocha, que faz parte da


Coleção ―A turma de nossa rua‖, alerta as crianças na hora de
comprar lanches na escola e receber de troco chicletes ou balas. O
personagem principal desta história é Catapimba que todo dia
levava dinheiro para a escolha para comprar o lanche.
Quando o amiguinho chegava à cantina para comprar um
sanduíche e pagava Seu Lucas, sempre levava uma bala porque
ele não tinha troco. Até que um dia o menino reclamou e pediu o
troco em dinheiro. Seu Lucas disse que não tinha e chegou a falar
que bala é como se fosse dinheiro, mas se preferisse poderia levar
um chiclete.
No entanto, Catapimba era muito esperto e resolveu dar um jeito nessa situação...
Para saber toda a revolução que o menino fez na escola é válido ler “Como se fosse
dinheiro”, pois o livro mostra que criança não deve ser boba na hora do troco e não se
deve deixar enganar pelos adultos. Além do mais, quem é que vai querer receber um
bode como pagamento, ―como se fosse dinheiro‖.

TEXTO: “COMO SE FOSSE DINHEIRO”

Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche.
Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava seu Lucas.
Mas seu Lucas nunca tinha troco:
─ Ô, menino, leva uma bala que eu não tenho troco.
Um dia, Catapimba reclamou de seu Lucas:
─ Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro.
─ Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer?
─ Ah, eu não sei! Só sei que quero meu troco em dinheiro!
─ Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa...
Catapimba ainda insistiu umas duas ou três vezes.
A resposta era sempre a mesma:
─ Ora, menino, bala é como se fosse dinheiro... Então, leve um chiclete, se não gosta
de bala.
Aí, o Catapimba resolveu dar um jeito.
No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam
saber o que era. Catapimba ria e respondia:
─ Na hora do recreio, vocês vão ver...
E, na hora do recreio, todo mundo viu.
Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de
dentro... uma galinha.
Botou a galinha em cima do balcão.
─ Que é isso, menino? – perguntou seu Lucas.
─ É pra pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro... O senhor
pode me dar o troco, por favor?

Página 23
Os meninos estavam esperando para ver o que o seu Lucas ia fazer.
Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando...
Aí colocou umas moedas no balcão:
─ Está aí seu troco, menino!
E pegou a galinha, para acabar com a confusão.
No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço.
No recreio, todo mundo foi comprar lanche.
Na hora de pagar...
Teve gente que queria pagar com raquete de pingue-pongue, com papagaio de papel,
com vidro de cola, com geléia de jabuticaba...
O Armandinho quis pagar um sanduíche de mortadela com o sanduíche de goiabada
que ele tinha levado...
Teve gente que também levou galinha, pato, peru...
E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma:
─ Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro...
Mas seu Lucas ficou chateado mesmo quando apareceu o Caloca puxando um bode.
Aí, seu Lucas correu e chamou a diretora.
Dona Júlia veio e contaram pra ela o que estava acontecendo.
E sabe o que ela achou?
Pois achou que as crianças tinham toda razão.
─ Sabe, seu Lucas – ela falou –, bode não é como se fosse dinheiro. Galinha também
não é. Até aí o senhor tem razão. Mas bala não é como se fosse dinheiro e muito menos
chiclete!
Seu Lucas se desculpava:
─ É, mas quando eu não tiver troco?
─ Aí, o senhor anota, e no outro dia paga.
Os meninos fizeram uma festa, deram pique-pique pra dona Júlia e tudo.
Naquele dia, nem houve mais aula.
Mas o melhor de tudo é que todos do bairro ficaram sabendo do caso.
E, agora, seu Pedro da farmácia não dá mais comprimidos de troco, seu Ângelo do
mercado não dá mais caixas de fósforos de troco... Nenhum comerciante dá mais
mercadoria como se fosse dinheiro.
Afinal, ninguém quer receber um bode em pagamento, como se fosse dinheiro. É, ou
não é?

(Ruth Rocha. Catapimba e sua turma. São Paulo: FTD, 1995)

VIAJANDO PELO TEXTO

1. Complete a ficha informativa:


 Título: _______________________________________________________________
 Autora: ______________________________________________________________
 Livro: ________________________________________________________________
 Cidade: ______________________________________________________________
 Editora: ______________________________________________________________
 Ano: _________________________________________________________________
 Tipo de texto: _________________________________________________________
 Tipo de narrador:_______________________________________________________
 Personagens principais: _________________________________________________

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2. Responda:
a) O que Catapimba comia na hora do recreio?
b) Qual era o troco dado por seu Lucas?
c) Porque Catapimba sempre recebia balas como troco do dinheiro que dava a seu
Lucas?
d) Quando Catapimba reclamava porque não queria as balas como troco, o que seu
Lucas lhe respondia? Escreva no balão:

e) O que Catapimba resolveu fazer para solucionar o problema do troco?


f) Qual foi a atitude de seu Lucas ao receber a galinha como pagamento pelo lanche?
g) Essa história passou em apenas um dia ou em um dado momento?
h) Que expressões do texto comprovam isso?

3. Em sua opinião:
a) Você acha que Catapimba tinha razão ao exigir que o seu troco fosse dado em
dinheiro? Por quê?
b) Catapimba resolveu o problema com inteligência ou violência? Ele agiu certo? Por
quê?
c) Seguindo o exemplo de Catapimba, todas as crianças resolveram pagar os lanches
com outras mercadorias, não usando dinheiro. Se você fizesse parte dessa turma,
também pagaria o lanche como os outros? O que usaria?
d) Que outra atitude você acha que o Catapimba poderia ter tomado para resolver o
problema do troco?
e) Você acha que seu Lucas aprendeu a lição? O que comprova isso?

4. Situações problema:
a) Imagine que você vá à farmácia e receba o troco errado.
→ O que você faria se recebesse o troco a menos?
→ E se o troco fosse a mais?
b) Você vai a um supermercado fazer compras e pega um produto. Ao pagar, a
pessoa que está na caixa, diz que o preço não é o que está marcado na
embalagem. A mercadoria foi reajustada e está com o preço mais elevado. O que
você faz? Qual é o seu direito como consumidor?
c) Você compra 2 latas de doce. Ao pagar, percebe que o preço marcado em uma das
latas está um pouco maior. Qual dos dois valores você acha que deve pagar? O
maior ou o menor? Por quê?

Página 25
Fique sabendo!!!

CÓDIGO DO CONSUMIDOR
Todos os consumidores, isto é, todo mundo que compra alguma coisa possui
uma série de direitos. Esses direitos foram reunidos no Código de Defesa do
Consumidor, uma lei que foi aprovada no Brasil em 1990 e contém um monte de
normas para que os consumidores não entrem numa fria.
A descrição dos produtos deve ser detalhada para sabermos o que estamos
comprando. A embalagem deve dizer se um produto é diet, se foi cultivado com
agrotóxicos ou se é um alimento geneticamente modificado. A data de validade
também deve estar bem à vista, para ninguém comprar comida estragada ou
deteriorada (quando os alimentos já perderam seu valor nutritivo).
E se ao voltar para casa depois das compras, descobrirmos que compramos
algo com defeito, não tem problema: todo mundo tem o direito de trocar produtos
defeituosos, e receber um novo produto ou o dinheiro de volta. Mas fique atento ao
prazo: normalmente os produtos trazem uma etiqueta avisando que trocas e
devoluções só podem ser feitas até, por exemplo, quinze dias depois da compra.
Por que se o consumidor tem direitos, o vendedor também tem, e não é
obrigado a aceitar de volta um sapato todo sujo e amarrotado só porque você,
depois de dançar a noite toda, sismou que ele não combina com a sua roupa!
E quando formos enganados ou comprarmos uma coisa estragada? Bom, aí o
negócio é reclamar.
O órgão do governo que protege o consumidor se
chama Procon (Fundação de Proteção e Defesa do
Consumidor) e cada estado tem um Procon para atender
seus cidadãos.
Os direitos de quem compra são tão importantes
que existe até o Dia do Consumidor, comemorado em 15
de março.

5. Estudo da língua: Leia as frases com atenção e responda:


a) Catapimba comprou o seu lanche.
→ Qual foi a ação praticada?
→ Quem praticou essa ação?
b) Um dia, Catapimba reclamou de seu Lucas.
→ Qual foi a ação praticada?
→ Quem praticou essa ação?
→ Quando foi praticada a ação?
c) No recreio, todo mundo foi comprar lanche.
→ Qual foi a ação praticada?
→ Quem praticou essa ação?
→ Quando foi praticada a ação?

6. Estudo das palavras:


a) Observe estas palavras do texto: braço – farmácia – apareceram
→ Nessas palavras, o som da letra c é diferente ou semelhante?
→ Qual é o som da letra c nessas palavras?
→ Porque a letra c da palavra braço tem cedilha?
→ Porque nas palavras farmácia e apareceram o c não tem cedilha?
b) Agora, veja estas palavras: braço – escola
→ Nestas palavras, o som da letra c é diferente ou semelhante?
→ Por que não usamos cedilha na letra c da palavra escola?
Página 26
APRENDENDO COM CATAPIMBA

Para pagarmos nossas contas precisamos de dinheiro. No entanto, para maior


comodidade e menos risco, podemos depositar nosso dinheiro em um banco e usar
cheques.
Observe um cheque preenchido pelo pai de Catapimba para pagar a conta do filho na
cantina de seu Lucas.

1. Responda:
a) Quantas vezes aparece no cheque a quantia a ser paga?
b) De que formas essa quantia foi escrita?
c) Em nome de quem o pai de Catapimba fez o cheque?
d) Além de escrever a quantia e colocar o nome de quem iria receber o cheque, o que
o Sr. Márcio fez?
e) Se o pai de Catapimba tivesse se esquecido de assinar o cheque, seu Lucas
conseguiria trocá-lo no banco? Por quê?

2. Preencha os modelos de cheques, com os seguintes valores:


a) R$ 145,20 b) R$ 645,90
c) R$ 89,15 d) R$ 1. 216,60

Página 27
Fique sabendo!!!

OUTRAS FORMAS DE DINHEIRO

O cheque é uma forma alternativa de utilizar o dinheiro: a


pessoa deposita uma determinada quantia no banco e emite
cheques relativos a pequenas partes do valor depositado, não
precisando, necessariamente usar todo o valor de uma só vez.
É muito útil utilizar cheques quando o valor a ser pago por
algum bem é muito alto.
Os romanos teriam inventado o cheque por volta de 352 a.C. Datam de 1762,
acredita-se, os primeiros cheques impressos por Lawrence Childs, na Inglaterra. No
Brasil, a primeira referência ao cheque apareceu em 1845, quando se fundou o Banco
Comercial da Bahia.
O uso do cheque apresentou muitas vantagens: facilitou a movimentação de
grandes somas; economizou o tempo de contagem dessas somas; diminuiu
possibilidade de roubos, além de impedir o entesouramento do dinheiro em espécie.

O uso de moedas e cédulas está sendo substituído cada vez mais por pequenos
cartões de plástico: o cartão de crédito, que também é uma forma de utilização do
dinheiro, só que, diferente do cheque. Com o cartão de crédito você utiliza um valor
que na verdade você não tem ou não quer utilizar naquele momento e o banco lhe dá
crédito para comprar e pagar posteriormente, com prazo determinado pelo banco.
Cedo ou tarde a despesa terá de ser paga, em espécie ou em cheque.
O cartão de crédito surgiu nos EUA na década de 1920.
Existem três tipos de cartão:
1) cartão de crédito (o cliente tem um limite de crédito
dentro do qual efetua a aquisição de bens e serviços na rede
de atendimento; o cliente recebe mensalmente a respectiva
fatura, a qual pode ser paga à vista ou parceladamente; o
cliente tem a opção de realizar saques em espécie, incluídos
também na fatura);
2) cartão de débito (o cliente utiliza para saques em espécie e para pagamento de
transações comerciais; em ambos os casos, o cliente deve ter saldo disponível na
conta corrente, pois o débito na conta corrente é automático, um a um);
3) cartão múltiplo (funciona como cartão de crédito e cartão de débito).

Página 28
O seu Lucas não precisou dar troco ao Catapimba porque o cheque foi feito no valor
exato da conta do garoto.
Catapimba, no entanto, lembrou-se de pedir a nota fiscal a seu Lucas, pois sabia que
o valor da nota seria convertido em benefício para a população com o pagamento de
impostos como o ICMS.
Veja a nota fiscal que o seu Lucas preencheria para Catapimba:

3. Seu Lucas ainda não preenche a nota fiscal para o Catapimba. Vamos ajudá-lo?
a) Preencha os dados do cabeçalho:
b) Catapimba pagou o lanche de mais colegas, além do seu. Cada um comeu um
sanduíche que custava R$ 1,50 e tomou um suco que custava R$ 1,00.

Página 29
Fique sabendo!!!

O QUE É NOTA FISCAL


É o documento de emissão controlada e autorizada pelo governo estadual ou
municipal, que comprova a compra de um bem ou serviço, especificando os detalhes
da compra, como por exemplo: adquirente, descrição dos produtos ou serviços
vendidos, valor da venda, valor dos impostos a recolher.

PRINCIPAIS TIPOS DE DOCUMENTOS FISCAIS

Nota Fiscal de Mercadorias Nota Fiscal Eletrônica Cupom Fiscal


(em papel)

QUEM É OBRIGADO A FORNECER


Em tese, todos aqueles que comercializam produtos ou prestam serviços tem por
obrigação emitir a nota ou cupom fiscal correspondente.

O QUE FAZER DIANTE DA RECUSA DO FORNECIMENTO DA NOTA FISCAL


Como a nota fiscal é documento de emissão obrigatória, a não emissão da mesma
constitui crime tributário, com previsão de pena de reclusão de dois a cinco anos e
multa, além de ferir o Código do Consumidor. Portanto, poderão ser acionados pelo
consumidor o PROCON e ainda os órgãos de fiscalização da Secretaria da Fazenda
Estadual (Posto Fiscal), no caso do comércio de mercadorias, e a Fiscalização
Tributária da Secretaria de Finanças do Município, no caso da prestação de serviços.

NOTA FISCAL PAULISTA: O que é isso?


O Programa Nota Fiscal Paulista devolve 30% do ICMS efetivamente recolhido
pelo estabelecimento a seus consumidores. Ele é um incentivo para que os cidadãos
que adquirem mercadorias exijam do estabelecimento comercial o documento fiscal.
Os consumidores que informarem o seu CPF ou CNPJ no momento da compra poderão
escolher como receber os créditos e ainda concorrerão a prêmios em dinheiro.
A idéia é aumentar a arrecadação com um Programa de Estímulo à Cidadania
Fiscal, fazendo com que o consumidor passe a exigir o cupom fiscal devidamente
preenchido. O pagamento será feito através de abatimento no IPVA (carro de SP),
cartão de Crédito ou depósito em conta corrente (neste caso o crédito deve ser de no
mínimo R$ 25,00).
Quando o dinheiro será pago? Créditos adquiridos de janeiro a
junho estarão liberados a partir de outubro; créditos adquiridos de
julho a dezembro estarão liberados a partir de abril do ano seguinte.
O prazo para aproveitamento dos créditos é de 5 anos da data da
compra.

Página 30
4. Veja a tabela de preços da cantina de seu Lucas:

REFRIGERANTE SANDUÍCHE SALGADO BOLACHA GELADINHO

R$ 1,50 R$ 2,00 R$ 0,80 R$ 0,65 R$ 0,15

SALGADINHO PIPOCA PIRULITO BALA CHOCOLATE

R$ 0,75 R$ 0,20 R$ 0,10 R$ 0,05 R$ 0,50

a) Catapimba compra um sanduíche todo dia. Quanto ele gasta por semana?
b) Juca, amigo de Catapimba, compra todo dia um salgado, um refrigerante e um
chocolate. Quanto ele gasta por semana?
c) Nessa semana, Caloca comprou 9 balas, 3 geladinhos, 4 chocolates e um
salgadinho. Quanto Caloca gastou?
d) Zeca levou R$ 0,75 para comprar balas. Quantas balas ele comprou?
e) Qual é o produto mais caro da tabela? Quanto ele custa?
f) Qual é o menor preço da tabela? De qual produto ele é?
g) Escreva por extenso todos os preços da tabela:
 R$ 2,00 __________________________________________________________
 R$ 1,50 __________________________________________________________
 R$ 0,80 __________________________________________________________
 R$ 0,75___________________________________________________________
 R$ 0,65 __________________________________________________________
 R$ 0,50___________________________________________________________
 R$ 0,20___________________________________________________________
 R$ 0,15___________________________________________________________
 R$ 0,10___________________________________________________________
 R$ 0,05___________________________________________________________

Página 31
ETAPA 3:
Origem do Sistema Monetário

VIDEOTECA: “NOSSA ILHA”

Às vezes esquecemos que nenhum homem pode ser uma ilha...e até
numa ilha, as pessoas precisam viver em comunidade. Com esforço e a
colaboração de todos podemos mudar nossa comunidade para melhor.
Descubra o segredo para fazer isso na história de ―Nossa Ilha‖!

SITE: LEÃOZINHO

O site Leãozinho tem uma dimensão eminentemente pedagógica e


está voltado para o público de 07 a 14 anos. Trata-se de uma ação
educativa do PNEF - Programa Nacional de Educação Fiscal, visando
alcançar os educandos do Ensino Fundamental, auxiliando-lhes no
desenvolvimento da formação de identidade e do autoconceito, por
meio da linguagem virtual.
Seu foco principal é o desenvolvimento de valores e atitudes voltados para a
efetivação de competências básicas para o exercício da cidadania plena, fundamentado
na dimensão pedagógica da natureza dos conteúdos (conceituais, procedimentais e
atitudinais).
É estruturado em quatro focos temáticos (a comunidade, a cadeia produtiva, o
contribuinte e a retribuição), que são explorados virtualmente pela utilização da metáfora
de uma cidade, contendo na sua composição elementos para a compreensão do
exercício da cidadania.
A linguagem tem como referência a contextualização e a significação como elementos
da interação dialógica, mediante o desenvolvimento de atividades lúdicas e de estímulo à
investigação.

LIVRO: PRA QUE DINHEIRO?

No Almanaque Maluquinho – Pra que dinheiro?, Junim e a


Turma do Menino Maluquinho se vêem às voltas com as dificuldades
para administrar mesadas, despesas, cofrinhos e compras, pois o
dinheiro nunca chega até o fim do mês.
São sete histórias em quadrinhos e seis curiosidades, em que o
Junim descobre como surgiu a moeda e como era feita a venda de
mercadorias antigamente, como são as notas e moedas brasileiras,
os mecanismos da oferta e da procura, como surgiu o salário, como
funcionam os bancos e como fazer um orçamento doméstico. De
uma maneira divertida, a turma toda aprende a usar e a poupar
melhor o dinheiro.

Página 32
ATIVIDADES DE SISTEMATIZAÇÃO SOBRE VALORES MONETÁRIOS

1. Realize o que se pede:

2. Mamãe só tem moedas em sua carteira, como a representada ao lado:


Usando somente moedas como esta, para comprar um pacote de
macarrão de R$ 3,00, mamãe precisa ter:
( A ) 12 moedas
( B ) 6 moedas
( C ) 9 moedas
( D ) 3 moedas

3. Bete tem muitas moedas em sua carteira e quer pagar uma compra de R$ 15,00
usando moedas. Ela tem oito moedas de R$ 0,25 e vai usá-las para pagar a compra.
Bete ainda precisa de uma quantidade de moedas de R$ 0,50 igual a:
( A ) 30.
( B ) 26.
( C ) 20.
( D ) 18.

Página 33
4. Observe o cofrinho de Mateus. Nele cabem cinqüenta moedas de R$ 0,25. Assinale a
alternativa que mostra a quantia que Mateus consegue guardar se utilizar somente
moedas de R$ 0,25:
( A ) R$ 25,00.
( B ) R$ 12,50.
( C ) R$ 10,00.
( D ) R$ 2,50.

5. A quantia representada por uma nota de R$ 5,00 também pode ser obtida com:
( A ) cinco moedas de R$ 0,50.
( B ) dez moedas de R$ 0,25.
( C ) duas notas de R$ 2,00 e dez moedas de R$ 0,10.
( D ) duas notas de R$ 1,00 e dez moedas de R$ 0,25.

6. Resolva a atividade:

Página 34
PESQUISA DE PREÇOS DA LISTA DE MATERIAL

LISTA DE MATERIAL – 5º ANO B


QUANT. MATERIAL PREÇO TOTAL
01 Apontador com depósito
03 Borracha macia
05 Caderno brochurão – 96 folhas
02 Caderno brochura pequeno – 48 folhas
01 Caderno de desenho grande brochura – 40 folhas
01 Caderno quadriculado de 1cm – 48 folhas
01 Estojo com zíper (3 partes)
01 Sulfite 40 (pacote com 50 folhas)
02 Sulfite branco (pacote com 100 folhas)
01 Sulfite colorido (pacote com 50 folhas)
02 Caneta esferográfica (1 vermelha e 1 azul)
01 Caixa de lápis de cor grande – 12 cores
05 Lápis preto número 2
01 Gibi
01 Régua de 30 cm
04 Envelope grande (25 x 35)
01 Pincel chato número 8
01 Caixa de pintura a dedo
01 Tesoura sem ponta de boa qualidade
04 Cola – tubo pequeno
01 EVA (folha)
15 Almaço pautado (folha)
01 Régua geométrica

1. Complete a tabela de preços da lista de material do 5º ano com o menor valor


encontrado:

2. Responda:
a) Qual é o preço unitário mais caro da lista?
b) Qual é o produto mais barato da lista?

3. Situações problema:
a) Qual será o valor gasto pela criança que comprar todo este material?
b) Para pagar a conta, sua mãe lhe dará duas notas de R$ 20,00. Qual será o troco?

4. Calcule:
a) 1 caneta custa R$ _________ c) 1 gibi custa R$ __________
5 canetas custarão R$________ 3 gibis custarão R$_______
b) 1 pincel custa R$_______ d) 1 cx de lápis de cor custa R$_______
4 pincéis custarão R$ _________ 2 cx de lápis de cor custarão R$_______

5. Escreva por extenso:


 R$ 4,00: ____________________________________________________________
 R$ 1,20: ____________________________________________________________
 R$ 0,50: ____________________________________________________________
 R$ 0,10: ____________________________________________________________

Página 35
ETAPA 4:
Necessidades Ilimitadas X Recursos Escassos

SITUAÇÕES PROBLEMA QUE ENVOLVAM COMPRA

1. Dona Marta ficou alegre ao ver as condições de


pagamento da Loja Compra Bem, porque poderia comprar
uma máquina de costura para trabalhar.
Qual é o preço da máquina de costura que Dona Marta
quer comprar?
( A ) R$ 38,00.
( B ) R$ 446,00. Máquina de Costura
( C ) R$ 76,00. 12 vezes de R$ 38,00
( D ) R$ 456,00.

2. Realize o que se pede nas atividades a seguir:

Página 36
1.

Página 37
Página 38
3. Carla comprou uma boneca de R$ 78,90 e pagou com uma nota de R$ 100,00. Ela
recebeu de troco:
( A ) R$ 21,10.
( B ) R$ 32,10.
( C ) R$ 41,90.
( D ) R$ 42,90.

4. O preço de um metro de tecido é R$ 25,08. Ana Lúcia precisou comprar 12 metros


deste tecido para sua confecção de roupas e pagou:
( A ) R$ 2.255,96.
( B ) R$ 500,16.
( C ) R$ 300,96.
( D ) R$ 37,08.

5. Carlos pretende comprar a bicicleta à vista. Flávia vai comprá-la a prazo.

Pode-se afirmar que entre os dois:


( A ) Flávia gastará R$ 162,56 a mais.
( B ) Carlos gastará R$ 961,46 a mais.
( C ) Flávia gastará R$ 423,30 a mais.
( D ) Carlos gastará R$ 376,50 a mais.

6. Observe a oferta. Juliana quer comprar algumas canetas com a quantia representada
abaixo.
Ela pode comprar, no máximo:
( A ) 5 canetas.
( B ) 10 canetas.
( C ) 19 canetas.
( D ) 20 canetas.

7. Ana comprou uma geladeira para pagar em seis parcelas iguais. Ela já pagou quatro
prestações e ainda faltam R$ 242,30 para quitar a dívida. O preço total da geladeira foi:
( A ) R$ 484,60.
( B ) R$ 726,90.
( C ) R$ 969,20.
( D ) R$ 1.453,80.

8. Luís tem R$ 80,00. Ele quer comprar um tênis que custa R$ 140,00. Para juntar o
dinheiro necessário, Luís decidiu poupar uma mesma quantia durante seis semanas. Ele
deverá poupar, por semana:
( A ) R$ 60,00.
( B ) R$ 30,00.
( C ) R$ 20,00.
( D ) R$ 10,00.

Página 39
9. Observe o preço dos patins.
Cristiano os comprou e pagou com uma cédula de R$ 100,00.
Ele recebeu de troco:
( A ) R$ 30,20.
( B ) R$ 31,20.
( C ) R$ 41,20.
( D ) R$ 169,80.

10. Veja a movimentação da conta corrente de João na última semana:


BANCO BRASILEIRO S.A.
Saldo em 8/11 .............................................................. R$100,00
Dia 8/11 ....................................................................... depósito de R$ 45,00
Dia 9/11 ....................................................................... retirada de R$ 11,00
Dia 10/11 ..................................................................... depósito de R$ 55,00
Dia 11/11 ..................................................................... retirada de R$ 21,00
Dia 12/11 ..................................................................... depósito de R$ 65,00

Se a sequência de depósitos e retiradas se repetir da mesma forma, no dia 13/11 João


deve ter feito:
( A ) uma retirada de R$ 75,00.
( B ) uma retirada de R$ 31,00.
( C ) um depósito de R$ 75,00.
( D ) um depósito de R$ 31,00.

11. Célia aproveitou a oferta da Loja da Criançada. Ela comprou uma boneca de R$
35,90 e um carrinho de R$ 16,35. Célia gastou:
( A ) R$ 16,35.
( B ) R$ 35,90.
( C ) R$ 51,25.
( D ) R$ 52,25.

12. Um comerciante vendeu meia dúzia de livros a 25 reais cada um. Com o dinheiro
obtido, comprou 5 latas de tinta para pintar sua livraria. Quanto custou cada lata de tinta?
( A ) R$ 30,00.
( B ) R$ 25,00.
( C ) R$ 5,00.
( D ) R$ 125,00.

13. Veja a situação:


Antes de comprar a bola Fernando tinha: Depois da compra, Fernando ficou com:
– Três notas de R$ 1,00 – Uma nota de R$ 1,00
– Uma nota de R$ 20,00 – Uma nota de R$ 5,00

Quanto custou a bola?


( A ) R$ 16,00.
( B ) R$ 17,00.
( C ) R$ 19,00.
( D ) R$ 21,00.

Página 40
14. Vitor tem 9 anos. Ele foi com seu pai, sua mãe e sua irmã menor ao cinema. O preço
do ingresso de adulto é 9 reais e o de criança é 5 reais. Seu pai deu em pagamento uma
nota de 50 reais. Quanto recebeu de troco?
( A ) 14 reais.
( B ) 64 reais.
( C ) 36 reais.
( D ) 22 reais.

15. Clara foi à padaria e viu o cartaz ao lado.


Clara quer comprar 5 pãezinhos. Ela vai precisar de:
( A ) R$ 1,00.
( B ) R$ 1,05.
( C ) R$ 1,25.
( D ) R$ 5,25.

17. Resolva estas atividades:

Página 41
TESTE

FAÇA O TESTE PARA VER SE VOCÊ É UM CONSUMISTA...


Tente responder às questões com a maior sinceridade possível. Se você responder
NÃO a sete ou mais questões, tudo indica que você é um consumista.

QUESTÃO SIM NÃO


1. Você faz lista para ir ao supermercado?
2. No supermercado, você compra apenas o que está na sua
lista?
3. Você só entra em uma loja quando realmente necessita
comprar algo?
4. Você costuma pesquisar preços?

5. Existe um equilíbrio entre seus ganhos e seus gastos?


6. Você consegue respeitar seu limite de cheque especial, sem
ultrapassá-lo?
7. Você consegue respeitar o limite de seu cartão de crédito?
8. Se já fez empréstimos, comparou a taxa de juros entre os
bancos?
9. Quando você sai, consegue voltar pra casa sem comprar
nada?
10. Você resiste a uma promoção?

11. Você costuma sentir remorso após uma compra?


12. Antes de uma nova compra, você liquida as despesas
anteriores?
SOMA DOS PONTOS

Número de questões com “NÃO”: ________


Resultado: Você é consumista? ( ) Sim ( ) Não

PESQUISA

GASTOS DA FAMÍLIA
1. Qual é o ganho (renda) total de sua família?
( ) Abaixo de R$ 500,00 ( ) Entre R$ 1.500,00 e R$ 2.000,00
( ) Entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 ( ) Entre R$ 2.000,00 e R$ 2.500,00
( ) Entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00 ( ) Acima de R$ 2.500,00

2. O dinheiro recebido é suficiente para cobrir as despesas mensais da família?


( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Nunca

3. Qual é o principal tipo de despesa mensal da família?


( ) Habitação ( ) Saúde e medicamentos ( ) Energia elétrica
( ) Alimentação ( ) Vestuário e calçados ( ) Telefone
( ) Educação ( ) Água ( ) Outros. Quais?

Página 42
ETAPA 5:
Manuseio de Notas Fiscais

VÍDEO: “QUE NEM GENTE GRANDE”

Que nem gente grande é um desenho animado de Ziraldo com a


Turma do Menino Maluquinho, sobre a importância dos documentos
fiscais, a fim de trabalhar Educação Fiscal com as crianças.

PESQUISA

EXIGÊNCIA DA NOTA FISCAL


1. Você costuma pedir a nota ou cupom fiscais ao realizar alguma compra?
( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Nunca

2. Você conhece o Programa da Nota Fiscal Paulista?


( ) Sim ( ) Não

3. Você participa do Programa da Nota Fiscal Paulista?


( ) Sim ( ) Não

4. Qual imposto é recolhido por meio da nota fiscal?

ATIVIDADES DE SISTEMATIZAÇÃO SOBRE CÁLCULO DE IMPOSTOS (ICMS)

1. Veja estes produtos em promoção na Venda do Zezão:

Página 43
Calcule o ICMS que incide sobre cada um deles, sabendo que a alíquota de cálculo do
imposto no estado de São Paulo é:
 alimentos: 7%  bebidas: 18%  produtos de higiene: 18%

2. Estes produtos estão em promoção na Loja do Povão. Sabendo que o ICMS dos
eletrodomésticos é de 7% e dos eletroeletrônicos, 12%, solucione as situações problema:

a) Rodrigo e Jane estão trocando os eletrodomésticos da cozinha. Compraram a


geladeira e o fogão.
→ Quanto economizariam se adquirissem os produtos à vista e não parcelado em
13 vezes?
→ Mesmo sabendo que iriam gastar mais, por falta de dinheiro, optaram pelo plano
mensal. Qual o valor total da compra? De quanto será cada prestação?
→ Que quantia será paga de ICMS?
b) Já Renato adquiriu um novo televisor.
→ Optando pelo pagamento em 4 vezes sem juros, qual será o valor de cada
parcela?
→ Qual será o valor do ICMS?
c) Sr Roberto levou um novo aparelho telefônico para casa?
→ Para pagar, utilizou uma cédula de R$ 50,00. Qual foi o troco?
→ Ele não pediu a nota fiscal. Quanto o governo ficou sem arrecadar de ICMS?
d) Você está trabalhando como fiscal da Receita e está supervisionando a loja.
→ Verifique se a propaganda da venda parcelada sem juros da sanduicheira é
verdadeira:
→ O preço a prazo do DVD está anunciado como R$ 180,70. Esta propaganda é
enganosa?
→ Qual deve ser o ICMS recolhido na venda da máquina de lavar à vista? E a
prazo?
→ Na nota fiscal emitida pela venda do forno elétrico à vista, o ICMS está
discriminado no valor de R$ 25,33. Está correto?

Página 44
ETAPA 6:
Pequenos contribuintes

CHARGE

A charge é um desenho humorístico, com ou sem legenda, ou balão, encontrado em


jornais e revistas, tendo como tema a opinião do chargista sobre um acontecimento atual.

1. Veja a seguinte charge retirada da Internet:

a) Identifique na charge o:
 Nome do chargista: _________________________________________________
 Tema abordado: ____________________________________________________

b) De maneira humorada, o chargista está criticando:


( A ) A nova alimentação dos leões.
( B ) O medo que as pessoas têm de leões.
( C ) A chegada do ―leão‖ do IR na vida das pessoas.
( D ) O modo como se trata os leões da cidade.

c) O tom de humor nesta charge é encontrado:


( A ) Na enorme juba do leão.
( B ) No fato do leão usar garfo e faca para comer.
( C ) Na fuga desesperada dos contribuintes.
( D ) No papel que está na mão das pessoas com a sigla IR.

d) O que significa o que foi desenhado na charge:


( A ) O leão esfomeado ao pacote de comer pessoas.
( B ) Este é o leão do IR pronto para ficar com o dinheiro das pessoas.
( C ) As pessoas estão com muita imaginação.
( D ) Todos os contribuintes adoram o leão do IR.

Página 45
e) Na fala do leão, as reticências (...) foram utilizadas para:
( A ) Mostrar que é um texto retirado de um livro.
( B ) Indicar que parte da fala não está escrita no balão.
( C ) Demonstrar que alguém interrompeu a fala do leão.
( D ) Dar ideia de continuidade na fala do leão.

2. Procure no seu jornal a charge do dia, recorte e cole-a:


a) Qual é o tema ou acontecimento atual abordado nela?
b) O que a charge quis dizer?

3. PRODUÇÃO DE TEXTO: Crie uma charge divertida abordando um desses temas:


ecologia – futebol – Brasil

PESQUISA

IMPOSTOS PAGOS PELA POPULAÇÃO


1. Além do ICMS, que outros impostos você conhece?
2. Você paga seus impostos devidos?
( ) Sim ( ) Não
3. Em que o governo utiliza o dinheiro arrecadado com os impostos?
4. Você acredita que os recursos públicos estão sendo bem aplicados?
( ) Sim ( ) Não
5. O que poderia ser melhorado na cidade usando o dinheiro público?

GIBI DIGITAL: “DONA FORMIGA E COMPADRE TATU”

Dona Formiga, compadre Tatu e o Imposto de Renda conta a


história da Dona Formiga, que levou um susto quando descobriu que
seu grande amigo, o Compadre Tatu, não sabia nada sobre o
Imposto de Renda. As peripécias dos dois para entregar a
declaração de rendimentos estão disponíveis no site do ―Leãozinho‖.

ANIMAÇÃO: “DE ONDE VEM A FORÇA DO TRIBUTO”

De onde vem o tributo trata do amigo Tributo começa a


ficar fraquinho, fraquinho. Por que será?
Nesta animada aventura, com a menina Dora Colabora, o sabido
Seu Nestor, o sensato Beto Correto e o egoísta Murrinha, se descobre
como essa incrível moeda consegue retomar seu poder transformador.
Faz parte do acervo do portal do ―Plenarinho‖, principal canal de interação entre a
Câmara dos Deputados e o universo infantil (crianças de 7 a 12 anos, pais, professores e
educadores). Por meio de uma linguagem acessível e lúdica, o portal informa sobre o
Poder Legislativo - elaboração de leis e atuação parlamentar -, política, democracia e
organização do Estado.

Página 46
ETAPA 7:
Minha escola, um bem público

ENTREVISTA

1. Entreviste a diretora da escola, realizando as seguintes questões, para saber como é


aplicado o dinheiro público em nossa escola e que outras formas arrecadação existem:

ENTREVISTA
1. De quem é a responsabilidade de cuidar da escola?
2. Quem construiu nossa escola? Com que dinheiro?
3. Como é decidida a necessidade de construção de uma
escola pública e o local em que será localizada?
4. A escola recebe alguma verba da Prefeitura para a
manutenção das despesas?
( ) Sim ( ) Não
5. Como é realizado o pagamento dos salários dos professores e funcionários?
6. Como são pagos os gastos com água, luz, merenda, conserto de mobiliário e
realização de reformas?
7. Existe algum tipo de verba pública recebida pela escola?
( ) Sim ( ) Não
8. Quem decide como esse dinheiro será aplicado?
9. Onde o dinheiro deste ano será aplicado?
10. Que outras maneiras são utilizadas para suprir as necessidades da escola?
11. Como é o funcionamento da cantina? Quem a administra?
12. A cantina costuma dar lucro para a escola?
( ) Sim ( ) Não
13. É costume de a escola pedir nota fiscal nas comprar por ela realizadas?
( ) Sim ( ) Não
14. Em que a senhora acha que a escola precisa melhorar?
15. O que os alunos podem fazer para ajudar na conservação da escola?

2. PRODUÇÃO DE TEXTO:
→ Visita às dependências da escola.
→ Elaboração de uma lista de sugestões para melhoria da escola.
→ Criação de panfletos que abordem a necessidade de conservar a escola como um
bem público, por desenho ou colagem.

Página 47
ETAPA 8:
Eu também pago para estudar

TEXTO: “EU TAMBÉM PAGO PARA ESTUDAR”

No caminho da escola para casa, João encontrou seu amigo Beto, que estuda em uma
escola ali perto. Como eles moram na mesma rua, foram caminhando juntos.
— Olá, Beto. Como vai?
—Tudo bem, João.
E, enquanto caminhavam, João, vendo um papel na mão de Beto, logo perguntou:
— O que é isso, Beto? É um convite? Oba!!! Se vai ter uma festa na sua escola eu
também quero ir.
— Ah, João, não é nada disso. Isso aqui é um boleto.
— Boleto? O que é isso?
— Ah!!! É um papel que a escola manda uma vez por mês, para a minha mãe pagar a
mensalidade.
— Ué... A minha escola não manda nenhum boleto. Vou perguntar para a minha mãe.
Quando estavam perto de casa, despediram-se:
— Tchau, João. Tenho que ir, se não minha mãe vai ficar preocupada.
— Tchau! Depois eu vou na sua casa para a gente brincar.
Chegando em casa, João foi logo perguntar a sua mãe:
— Mãe, porque na escola do Beto os pais têm que pagar uma mensalidade para os
filhos estudarem lá e na minha não?
— Não é bem assim, meu filho. Para você estudar, nós também pagamos, só que de
uma forma diferente.
— Como assim, mãe?
— É que na escola particular, assim como em outros serviços particulares, existe uma
pessoa ou grupo de pessoas que é dono e precisa desse dinheiro para pagar os
funcionários e comprar tudo o que precisa para oferecer esses serviços.
— Na minha escola não precisa de dinheiro para tudo isso?
— É claro que precisa. E nós pagamos, só que por meio dos impostos.
— Impostos???
— Isso mesmo. E existem vários tipos de impostos. O mais conhecido é o ICMS, que
é uma parte do valor tirado, praticamente, de tudo que nós compramos. Mas esse
dinheiro só tem chance de chegar na escola se nós sempre pedirmos a nota fiscal.
— Acho que já entendi, mãe. Quando nós compramos alguma coisa e pedimos a nota
fiscal, uma parte do dinheiro que nós pagamos fica com o vendedor e a outra é usada
para o serviço público. Entendi certo?
— Isso mesmo, meu filho... Agora que está tudo entendido, vai para a mamãe lá na
venda do seu Juca comprar algumas coisas. Toma,
tá aqui a lista e o dinheiro.
Chegando na venda...
— Oi, João, o que faz por aqui?
— Vim comprar essas coisas dessa lista. Tem?
— Tem sim, João. Tá tudo aqui.
— E a nota fiscal?
— Nota fiscal? Para que um menino da sua
idade vai querer uma nota fiscal?
— Ah, seu Juca, isso é uma longa história...

Página 48
CURTINDO O TEXTO

1. Complete a ficha informativa:


 Título: _______________________________________________________________
 Autor: _______________________________________________________________
 Personagens: _________________________________________________________
 Tipo de texto: _________________________________________________________

2. Responda:
a) Qual é a diferença entre as escolas de João e Beto?
b) O que caracteriza uma escola particular?
c) Segundo a mãe de João, quem paga pela escola pública?
d) De que maneira os cidadãos pagam este tipo de escola?
e) Existem vários tipos de impostos. Pelas palavras da mãe de João, qual é o mais
conhecido?
f) A que se refere o ICMS? De que maneira ele é recolhido?

3. Assinale a alternativa correta:


a) O principal motivo da escrita deste texto é:
( A ) Informar sobre a utilização da nota fiscal.
( B ) Defender que as crianças estudem em escolas particulares.
( C ) Contar uma historia sobre crianças que estudam em escolas diferentes.
( D ) Alertar o leitor sobre a necessidade de se pagar os impostos.

b) Pela explicação da mãe de João ele pode aprender que:


( A ) Escolas públicas não precisam de dinheiro como as particulares.
( B ) Os donos de escolas não têm que pagar impostos.
( C ) O cidadão consciente pede nota fiscal nas compras que realiza.
( D ) Os serviços públicos são pagos pelos donos de lojas particulares.

c) Ordene os acontecimentos da história:


( ) Em casa, João questiona sobre o pagamento de sua escola.
( ) João pede a nota fiscal na venda de seu Juca.
( ) João e Beto voltam da escola.
( ) A mãe explica sobre os impostos e os serviços públicos.
( ) Beto informa que em sua escola paga-se mensalidade.
A ordem dos fatos citados acima é a seguinte:
( A ) 1,2,3,4,5
( B ) 3,5,1,4,2
( C ) 5,4,3,2,1
( D ) 3,5,2,1,4

4. Preencha o quadro com itens que você conhece que sejam:

BENS PARTICULARES BENS PÚBLICOS

Página 49
Fique sabendo!!!

OS PODERES QUE O POVO RESPEITA

A Constituição Federal é a principal lei do país, que indica os nossos direitos e


deveres como cidadãos e a forma de organização do governo, estabelecendo três
poderes independentes e equilibrados:

Desta maneira, podemos resumir nossos governantes utilizando a seguinte tabela:

Poderes Executivo Legislativo Judiciário


Deputados Federais
Federal Presidente Juízes federais
e Senadores
(país) (Palácio do Planalto) (Tribunais Federais)
(Câmara Federal)
Governador Juízes estaduais
Estadual Deputados Estaduais
(Palácio do (Tribunais
(estado) (Câmara Legislativa)
Governo) Estaduais)
Juízes Municipais
Municipal Prefeito Vereadores
(Fórum da
(cidade) (Prefeitura) (Câmara Municipal)
Comarca)

Por meio do voto, os cidadãos têm o direito e o dever de escolher os


representantes dos poderes executivo e legislativo.
Para se candidatar é preciso ter a idade mínima de:
• Cargos de presidente, vice-presidente e senador: 35 anos.
• Governador e vice-governador: 30 anos.
• Deputado federal, estadual ou distrital, prefeito ou vice-prefeito: 21 anos.
• Vereador: 18 anos.
O mandato de todos estes representantes é de quatro anos, exceto o de Senador,
que é de oito anos.
Os membros do poder judiciário são compostos por juízes escolhidos por concurso
e/ou indicação, de acordo com sua formação e seu trabalho ao longo da carreira.

Página 50
TEXTO: “ORÇAMENTO - Após 5 horas, vereadores aprovam projeto da LDO”

Rafael Mulinari/Comércio da Franca Foi de dar sono. A Câmara


gastou cinco horas para aprovar o
projeto da LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias) ontem. A matéria de
ordem técnica não provocou debates.
As 191 emendas apresentadas foram
votadas uma a uma. Ao final, os
vereadores sentiram-se aliviados.
Durante cansativos discursos que
chegaram a 30 minutos, eles
admitiram que o resultado prático da
sessão é mínimo. ―É uma peça fictícia.
Se o prefeito não quiser atender as
sugestões, ele não tem obrigação‖,
MARASMO - Paulo Zamikhowsky (PSB) afirmou Jépy Pereira (PSDB).
discursa durante a sessão em que vereadores A LDO detalha como a Prefeitura
votaram 191 emendas: prefeito decidirá se pretende gastar o dinheiro arrecadado
pelo município. As sugestões dos
acata ou não as sugestões vereadores não podem interferir nos
gastos fixos do governo nem
ultrapassar o valor previsto no orçamento, que é de R$ 477 milhões. A votação do projeto
é a única oportunidade em que a Câmara tem de legislar sobre matéria financeira.
Mesmo assim, apenas autorizam. O voto não tem peso para impor.
O projeto começou a ser discutido às 14 horas. Apenas três ou quatro vereadores
abriram mão do direito de ir à tribuna para defender suas emendas. Ao mesmo tempo em
que diziam que a matéria era a mais importante que passa pela Câmara, reconheciam
que não havia a menor garantia de que as sugestões seriam atendidas. ―Infelizmente, é o
prefeito que vai decidir se faz ou não‖, disse Marcelo Valim (PSDB). Válter Gomes (PSB)
defendeu a necessidade de uma atuação mais profissional dos vereadores. ―Algumas
emendas são necessárias e possíveis de serem atendidas, mas precisamos evoluir e ter
uma participação mais efetiva dos partidos. Precisamos nos valorizar como parlamento,
pois hoje estamos relegados ao segundo plano.‖
Os discursos demoraram duas horas e meia. O pacotão de emendas começou a ser
votado às 16h37. Só terminou às 19 horas. Não houve explicações ou debates. Apenas a
chamada da próxima pelo número. Do montante, 19 foram rejeitadas e uma prejudicada
por ser inconstitucional. As demais foram aprovadas. Na extensa lista, estão pedidos de
repasses para entidades assistenciais, construção de creches, de áreas de lazer, de
unidades de saúde, recapeamento, investimento no esporte e instalação de semáforos.
O projeto retornará para a Prefeitura com as diretrizes orçamentárias aprovadas
pela Câmara. Cerca de 90% do orçamento previsto para 2012 ficará comprometido com o
custeio da máquina e com aplicações obrigatórias nos setores de Educação e Saúde, R$
154 milhões e R$ 140 milhões, respectivamente. A parcela disponível para investimentos
ficará em torno de R$ 20 milhões. A construção de um viaduto na Alonso y Alonso é a
obra mais cogitada.

(Edson Arantes, Jornal Folha de São Paulo, 26 de agosto de 2010)

Página 51
DESVENDANDO O TEXTO

1. Complete a ficha informativa:


 Manchete: ____________________________________________________________
 Repórter: _____________________________________________________________
 Jornal: _______________________________________________________________
 Data: ________________________________________________________________
 Tipo de texto: _________________________________________________________

2. Complete de acordo com o lide (1º parágrafo) da notícia:


 O que aconteceu? ______________________________________________________
 Onde? _______________________________________________________________
 Quando? _____________________________________________________________
 Por quê? _____________________________________________________________

3. Esta notícia:
a) Foi ilustrada? Com o quê?
b) Quem é o fotógrafo responsável pela foto?
c) Que legenda foi escrita para a foto?

4. Responda de acordo com a notícia:


a) Qual assunto foi votado pelos vereadores na sessão da Câmara?
b) O que é a LDO?
c) Para que ela serve?
d) Quanto tempo durou a votação?
e) Quantas emendas foram votadas na sessão?
f) O que os vereadores propuseram nesta extensa lista de emendas?

5. Marque a alternativa correta em cada questão:


a) Leia as afirmativas sobre a LDO votada:
1. É a única oportunidade para a Câmara opinar sobre matéria financeira.
2. Retornará para o prefeito verificar se aceita ou não as sugestões dos
vereadores.
3. Cerca de 90% do orçamento será gasto na construção de um viaduto.
4. É uma votação sempre cansativa, que dá muito sono.
5. Todas as 191 emendas propostas foram aprovadas pelos vereadores.
Dentre estas afirmações:
( A ) Estão todas corretas. ( B ) 1, 2 e 5 estão corretas.
( C ) 3 e 4 estão erradas. ( D ) 1 e 2 estão corretas.

b) Em relação ao projeto da LDO é correto afirmar que:


( A ) A parcela disponível para investimentos ficará em torno de 20 milhões.
( B ) A maior parte do orçamento pode ser gasto da maneira que os vereadores
querem.
( C ) Serão gastos R$ 154 milhões na Saúde e R$ 140 milhões na Educação.
( D ) O gasto proposto pelos vereadores ultrapassa R$ 477 milhões.

6. Faça a correspondência de cada entrevistado com o seu depoimento:


( A ) Jepy Pereira ( ) ―Precisamos nos valorizar como parlamento...‖
( B ) Marcelo Valim ( ) ―É uma peça fictícia (...)‖
( C ) Valter Gomes ( ) ―Infelizmente, é o prefeito que vai decidir se faz ou não.‖

Página 52
ETAPA 9:
Manuseio de panfletos comerciais

SITUAÇÕES PROBLEMA A PARTIR DE PANFLETOS

De olho nas ofertas, a família Farias foi ao supermercado realizar as compras do


mês. Use a ―cuca‖ e resolva as situações que esta família encontrou:
1. Dona Márcia precisa adquirir os produtos de sua lista para preparar uma salada de
frutas para a sobremesa de domingo:
 2 kg de banana prata  4 bandejas de morango  1 kg de açúcar refinado
 3 kg de laranja pera  2 kg de maçã importada
Quanto ela gastou?

2. Seu Jonas irá fazer seu tradicional churrasco de domingo para todos os sobrinhos.
Precisou levar:
 5 kg de picanha  1 dúzia de latas de cerveja
 2 kg de linguiça  2 garrafas de refrigerante de cola
 1 kg de coxa e sobrecoxa de frango  2 garrafas de guaraná
Quanto ele gastou?

3. A empregada Edileuza estava precisando de produtos de limpeza. Então, pediu:


 1 pacote de sabão em pedra  1 amaciante
 2 pacotes de lã de aço  3 pacotes de papel higiênico
 1 caixa de detergente em pó  5 detergentes líquidos
Qual é o valor de seu pedido?

4. Para o bem estar de seus três filhos, a família precisou dos seguintes produtos:
 7 pacotes de fraldas  1 desodorante feminino
 5 sabonetes  1 desodorante masculino
 1 pacote com 3 escovas dentais  2 shampoo
Qual foi a despesa com os filhos?

5. A meninada ainda convenceu o pai em levar algumas guloseimas extras, para serem
divididas igualmente entre os três.
 9 bolachas  3 caixas de chocolate  6 pacotes de gelatina
Qual foi o gasto com guloseimas?

6. Terminadas as compras, hora de ir para o caixa. Responda:


a) Qual foi o gasto total?
b) Seu Jonas esperava ter um gasto mensal de R$ 400,00 com supermercado.
Quanto ele gastou a menos do que o esperado?
c) Ele aproveitou a promoção e dividiu a despesa no cartão, em 3 vezes sem juros.
Qual será o valor de cada parcela?

Página 53
ETAPA 10:
Material da Receita Federal

ATIVIDADES PROPOSTAS NO MATERIAL

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Página 56
Página 57
Página 58
ANEXOS

Página 59
CARTA AO PREFEITO

Página 60
PANFLETOS DOS ALUNOS AMANDA E MATHEUS

Página 61
PANFLETOS DOS ALUNOS GUILHERME E MARCOS

Página 62
ÁLBUM DE FOTOS

Reunião de Pais sobre diagnóstico Aluno Josué e sua mãe realizam


de desempenho inicial dos alunos atividade matemática em Reunião
Março/2011 Março/2011

Aluno Joel em leitura de um texto Aluno Guilherme realiza atividade


trabalhado de sistematização
Março/2011 Março/2011

Alunos assistem ao vídeo Alunos assistem ao vídeo


“A nossa ilha” “A nossa ilha”
Abril/2011 Abril/2011

Página 63
ÁLBUM DE FOTOS

Aluno Joel realiza leitura do livro Alunos disputam o jogo


“Pra que dinheiro?” “Hora do lanche”
Abril/2011 Abril/2011

Alunos em atividade na Sala de Aluna Brenda resolve atividades


Informática do material da Receita Federal
Abril/2011 Abril/2011

Aluna Lauany explora panfleto Aluna Carolina utiliza calculadora


comercial para resolver atividades
Maio/2011 Maio/2011

Página 64
ÁLBUM DE FOTOS

Alunos “quebram a cuca” ao Alunos manuseiam panfletos na


solucionar problemas resolução de problemas
Maio/2011 Maio/2011

Aluno Guilherme pede autorização Aluno Joel entrega mercadorias ao


para cuidar da cantina cuidar da cantina
Maio/2011 Maio/2011

Aluna Bruna entrega troco na Aluna Bruna coordena tabulação


cantina de pesquisa realizada
Maio/2011 Maio/2011

Página 65
ÁLBUM DE FOTOS

Alunos resolvem questões sobre Aluno Pitherson completa


texto atividades de interpretação
Junho/2011 Junho/2011

Alunos em discussão sobre bens Alunos preenchem tabela sobre


públicos e particulares bens públicos e privados
Junho/2011 Junho/2011

Alunos assistem ao vídeo Alunos assistem ao vídeo


“Que nem gente grande” “Que nem gente grande”
Junho/2011 Junho/2011

Página 66
ÁLBUM DE FOTOS

Alunos arrecadam notas e cupons Alunos conferem quantidade de


fiscais notas arrecadas
Junho/2011 Junho/2011

Alunos assistem animação Aluna Kelly realiza entrevista com


“De onde vem a força do tributo” Diretora da escola
Julho/2011 Julho/2011

Alunos em grupo para criação de Aluna Bruna confecciona panfleto


panfletos para conservação da escola
Julho/2011 Julho/2011

Página 67
ÁLBUM DE FOTOS

Aluno João Victor realiza gravação Alunos filmam cenas da primeira


de vídeo com Lohaine fase do vídeo
Julho/2011 Julho/2011

Alunos filmam cenas da primeira Alunos filmam cenas da primeira


fase do vídeo fase do vídeo
Julho/2011 Julho/2011

Visita do Secretário Municipal de Visita do Secretário Municipal de


Finanças, Sebastião Ananias Finanças, Sebastião Ananias
Agosto/2011 Agosto/2011

Página 68
VÍDEO: CALCULANDO NO DIA A DIA

Links para acesso pela Internet:


 Site do Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=3AJJB7ZvEag
 Blog da Profª Juliana: http://jutecs.blogspot.com/

Página 69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ARANTES, Edson. Após cinco horas vereadores aprovam projeto da LDO.


Jornal Comércio da Franca. Franca-SP, 26 ago. 2011, Local, p. A-2.

 BARROS, Jussara. Sistema monetário. Brasil Escola: Canal do Educador.


Disponível em: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/sistema-monetario.
htm. Acesso em: 28 jul. 2011.

 BASTOS, Cecília Lopes da Rocha. Dona Formiga, compadre Tatu e o


Imposto de Renda. Brasília-DF: Ministério da Fazenda-Secretaria da Receita
Federal, 2004. Disponível em: http://issuu.com/lufrena/docs/donaformiga. Acesso
em: 28 fev. 2011.

 CARMO, José Geraldo Botura do. A implantação da Educação Fiscal na


escola e a democracia participativa. fev. 2009. Disponível em:
http://www.educacaoliteratura.com.br/index%20176.htm. Acesso em: 28 jul.
2011.

 DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL. Educação Fiscal para Crianças e


Jovens. Brasília-DF: 2003. CD-Rom.

 FAGUNDES, Léa C.; BASSO, Marcus Vinicius A.; SILVA, Juliano T. da.
Metodologia de apoio ao processo de aprendizagem via autoria de objetos
de aprendizagem por alunos. Porto Alegre-RS: CINTED-UFRGS, julho, 2008.
Disponível no site: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/jul2008/artigos/1e_
juliano.pdf. Acesso em 28 jul. 2011.

 GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL. Educação Fiscal: A conscientização


construindo um futuro mais solidário. Litoral Norte-SP: 2005.

 PINTO, Ziraldo Alves. Pra que dinheiro? 2.ed. São Paulo: Globo, 2010.

 POSITIVO INFORMÁTICA. Tabuada. São Paulo, n.1, 2007. CD-Rom.

 PRADO, Maria Elisabette B.B.; ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. (orgs)
Elaboração de projetos: guia do cursista. 1.ed. Brasília: Ministério da
Educação, Secretaria de Educação à Distância, 2009.

 QUE NEM gente grande. Criação de Ziraldo Alves Pinto. (8min 33s). Disponível
em: http://www.youtube.com/watch?v=INBWFbfljtI. Acesso em: 28 fev. 2011.

 ROCHA, Ruth. Catapimba e sua turma. São Paulo: FTD, 1995.

 SALGADO, Maria Umbelina Caiafa. Tecnologias da educação: ensinando e


aprendendo com as TIC: guia do cursista. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria da Educação à Distância, 2008.

Página 70
 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Leãozinho. Disponível em:
http://www.leaozinho.receita.fazenda.gov.br. Acesso em 28 fev. 2011.

 SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.


Plenarinho. Disponível em: http://www.plenarinho.gov.br/cidadania/educacao-
fiscal. Acesso em: 28 fev. 2011

 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Referencial Curricular da


Educação Básica das Escolas Públicas Municipais de Franca. Franca-SP:
2009.

 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL – 8ª RF – SÃO


PAULO. Caderno do interlocutor. Bauru-SP: Fábrica de Conteúdos, 2004.

 TOSI, Gioia M. A. Tumbiolo (coord). Programa Nacional de Educação Fiscal:


Caderno do Professor. Franca-SP: 2005.

Página 71

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