Aula 01- Propriedades Mecanicas 2024 2
Aula 01- Propriedades Mecanicas 2024 2
Aula 01- Propriedades Mecanicas 2024 2
Propriedades mecânicas
Extensômetro
Ensaios: Corpo de
prova
1)Tração
2)Compressão
3) Cisalhamento direto e Torção
Cabeçote
4) Flexão móvel
1)Tensões de Tração Pura (+): Força axial de tração em uma única direção, N = x
σx σx
F F
FN – Força normal a AN
AN - Área da seção perpendicular ao corpo de prova antes de deformar
(TENSÃO DE ENGENHARIA, NÃO CONSIDERA STRICÇÃO DA SEÇÃO)
F F
Propriedades mecânicas - Diagrama de ensaio de Tração ou Compressão
B
Su
Sr
R
Se B
A
lf − l 0
Tração Compressão ε=
l0
o Deformação especifica (ε) ε
Diagrama Tensão-Deformação
• Materiais Frágeis (não apresenta escoamento) Para materiais onde não aparece
• A – limite de proporcionalidade o fenômeno de escoamento
σαε claramente, usa-se o “limite
• B – limite de elasticidade (além convencional n”.
desse ponto a deformação é plástica e
entre A e B a linha não é perfeitamente
reta)
• C- Resistência ao escoamento D
convencional – deformação
0,2% - para os aços C R
• D – Resistência a tração
(última)
• R – Resistência a ruptura
A
F = força aplicada lentamente no
corpo de prova
E
AN=área inicial da seção do corpo
de prova
Propriedades mecânicas - Ensaio de Tração ou Compressão
Diagrama Tensão-Deformação
Diagrama Tensão-Deformação
• Materiais dúcteis
quando apresenta a fase de escoamento
D
• A – limite de proporcionalidade
R
• B – limite de elasticidade A=B=C Fe
S esc =
AN
• C- Resistência ao escoamento
• D – Resistência a tração última
• R – Resistência a ruptura
• E - modulo de rigidez – medido na E
zona elástica
Zona Zona
Zona
elástica plástica
escoamento
Diagrama Tensão-Deformação Verdadeiro
A deformação real é uma sequência de etapas de carregamento onde o corpo alonga-se de um valor Δl.
Tomados intervalos Δli muito pequenos, ou seja, aumentando indefinidamente o número de etapas i, ou
seja, o corpo alonga-se de um intervalo li muito pequenos, aumentando o numero de etapas i, a
deformação pode ser definida como (https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6534-tensao-e-
deformacao-verdadeiras):
Tensão Verdadeira
Tensão Convencional
logo : (1)
= deformação específica
convencional
real = deformação específica real
So = área da seção transversal original
S = área da seção transversal real sob
uma determinada carga
= Tensão de engenharia
Propriedades mecânicas - Ensaio de Tração ou Compressão
Diagrama Tensão-Deformação
Diagrama Tensão-Deformação
Medida -
Propriedades mecânicas - Ensaio de Tração ou Compressão
Diagrama Tensão-Deformação
S esc + S ruptura
ε f joules/ m3
2
Propriedades mecânicas - Ensaio de Tração ou Compressão
Diagrama Tensão-Deformação
Resiliência e Tenacidade Resiliência
Se
http://www.marcoscassiano.com/eng/index.php/painel/resistencia-dos-materiais/)
Diagrama Tensão-Deformação
Utilização prática
Diferentes limites de resistência para ligas de Fe-C(Aços)
alto carbono – Se mais elevado que o de baixo C, porém baixa tenacidade, difícil deformação plástica.
Q (quenched)
T (tempered)
Temperado e revenido
Normalizados
Recozido
Polietileno
Cloreto de polivinila
Politetroafluoroetileno
Polipropileno
Poliestileno
Polimetil metacrilato
Formol-formaldeído
Gráfico de Tensão X Deformação para Polímeros
Sr
Se
Alumínio
Cobre
Latão (Cobre + Zn)
Ferro
Níquel
Aço 1020 - 10 liga pura Fe – C
20 – 0,2 % C
Titânio
Molibdênio
Metais X Polímeros
Módulo de Elasticidade (E):
Metais : varia entre 48 e 410 GPa
Polímeros: varia entre 0,007 GPa e 4 GPa
Deformação (ε):
Metais : Raramente se alongam de maneira plástica além de 100%
(Aços – 8 a 30 %);
Polímeros : Polímeros muito elásticos podem apresentar
alongamentos até 1000 %.
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico /
Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete
Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Seleção de materiais no projeto mecânico / Michael Ashby, 2012, Tradução- Arlete Simille)
Modulo de Elasticidade (E) e de cisalhamento (G), e Coeficiente
de Poisson (μ) para várias ligas metálicas a temperatura ambiente
Aço (Fe + C)
E=2G(1+μ )
em que:
Modulo de Poisson, μ, é definido como sendo a razão entre as deformações lateral e axial
Propriedades - Exercício
Um aço carbono tratado termicamente (têmpera e resfriamento na água) foi submetido ao ensaio de tração
(quadro abaixo). O diâmetro original da amostra era 12,5 mm e o diâmetro final 11,6 mm. Usando
um instrumento de medida de 50 mm, obtiveram-se os seguintes dados (alongamento abaixo
corresponde ao ΔL): Carga Alongamento Carga Alongamento
(kN) (mm) (kN) (mm)
25,9 0,051 88,6 0,508
36,0 0,071 93,4 0,711
46,6 0,092 98,8 1,016
54,4 0,107 107,2 1,524
70,8 0,152 113,5 2,032
74,8 0,203 117,5 2,541
80,5 0,305 121,0 3,048
85,0 0,406 123,3 3,560
Fx
Fx
τyx τyx
Ao
τxy τxy
τyx τyx
Propriedades mecânicas - Ensaio de Cisalhamento puro
Limite de Resistência ao cisalhamento (Ss) - Medida
da tensão (τ) requerida para deformar material até a
falha:
Fx – Força tangente a A0
Ao - área da seção transversal ao corpo de prova
Na fase elástica a tensão cisalhante é diretamente proporcional a
deformação angular (γ)
Fx Fx
F
τyx
d
h τxy τxy
τyx
Propriedades mecânicas - Ensaio de Cisalhamento por torção
Limite de Resistência ao cisalhamento por torção (Ss) - Medida da tensão (τ) requerida
para deformar material até a falha:
Resistência ao cisalhamento(Ss) τyx
τxy τxy
τyx
Tensão cisalhante
Na fase elástica a tensão cisalhante é diretamente proporcional a
deformação angular ()
Deformação angular
Deformação angular
Tensões normais() em vigas sob flexão pura (M)
Considerações
• Flexão pura
• Material isotrópico e homogêneo
• Material obedece a lei de Hooke
• A seção transversal é constante ao longo do
comprimento
• A viga tem um eixo de simetria
• As proporções da viga são tais que esta falharia por
flexão, mas não por esmagamento
• As seções transversais planas da viga permanecem
planas durante a flexão.
Viga reta em flexão positiva
O segundo momento de
inércia para eixos
passando no centróide
de área (linha neutra) de
seções simétricas são:
Propriedades mecânicas - Ensaio de flexão
Limite de Resistência a flexão (Sfl) - Medida da tensão (σ) requerida para deformar material até a falha
σx σx
σx σx
Propriedades mecânicas - Ensaio de flexão
Na fase elástica o deslocamento vertical (y) ou flexão de uma viga se relaciona com o momento fletor (M), módulo de
rigidez elástico (E) e momento de inércia de área (I), com a seguinte equação diferencial, sendo a curvatura de flexão.
Para um ensaio em que o corpo de prova esta bi-apoiado e submetido a uma força F aplicada em seu centro, o
momento fletor é dado por M = F.x / 2 de [ 0 L /2 ].
Integrando a equação diferencial acima e substituindo x = L/2, cujo M é máximo, tem-se o deslocamento (y) da
viga em x=L/2, respectivamente:
x = [0 L/ 2 ]
Tensão Normal
= kpsi
Módulo de elasticidade para alguns materiais usuais na
engenharia:
Propriedades mecânicas - Ensaios
Exercícios: Determinem na fase elástica (antes do escoamento) os valores máximos de
deformação: (1) linear (Δl=lf - li ); (2) ângulo de torção ( ); e (3) deflexão (y), nas condições de
esforços abaixo em uma barra de 50 cm de comprimento e D= 2 cm, cujo material tem rigidez
elástica de E =80 GPa.
Sabe-se que E e G relacionam-se da seguinte formal:
li = 500 mm
1) F=400 N
2)
T= 80 N.m
y
F=400 N
3)
x
20 kPSI
Ferro Fundido Cinzento
Classificação ABNT
• FC seguidos de algarismos indicativos dos
limites mínimos de resistência à tração
• A resistência depende da dimensão da peça
• Tabelas
Ferro Fundido Cinzento - ABNT
Ferro Fundido Cinzento
ABNT NBR 6916
Ferro Fundido Nodular - ABNT
Ferro fundido nodular
ABNT - NBR 6916
FE (esferoidal) 38017
FE 50007 – ferro fundido nodular Sr 500 MPa
e 7% de alongamento
Ferro Fundido Maleável - ABNT
Exemplo:
FMBF-3204 –Ferro fundido maleável de núcleo branco
FMPF-3006 - Ferro fundido maleável de núcleo preto
Mudança das Propriedades Mecânicas
com a Temperatura (NBR 14323)
Propriedades mecânicas
Ensaio de Fadiga
Propriedades mecânicas
Ensaio de Fadiga
Propriedades mecânicas
Ensaio de Fadiga
(kpsi)
Ensaio de Fadiga
Relação entre resistência última a tração e limite de fadiga
Aços carbono
Aços ligas
Ferros
forjados
Limite de
Resistência
a fadiga
Sn’, kpsi
Sf’
Resis-
tência a
fadiga Sn’
Limite de Fadiga
Ensaio de Fadiga
Sn’
Exemplo:
O limite de resistência à fadiga de uma peça é 112 MPa e sua resistência a
tração é 385 MPa. Qual será a resistência à fadiga correspondente a uma vida
finita de 70 x1000 ciclos?
Falha por Fadiga
Falha por Fadiga
Falha por Fadiga
Redutores de limite de resistência a fadiga
Sn = ka.kb.kc.kd.ke. k.kg S’n
Sn = Limite à fadiga da peça; S´n = Limite à fadiga do corpo de prova;
ka = Fator de superfície;
kb = Fator de tamanho;
kc = Fator de carga;
kd = Fator de temperatura;
ke = Fator de concentração de tensão;
k = Fator de confiabilidade
kg = Fator do ambiente (corrosão) - redução da resistência também para
cargas estáticas.
(Shigley, 2005)
Falha por Fadiga
a)Fator de superfície
Corpo de prova = superfície altamente polida e um polimento final na direção axial
20 1,000
50 1,010
100 1,020
150 1,025
200 1,020
250 1,000
300 0,975
350 0,927
400 0,922
450 0,840
500 0,766
550 0,670
600 0,546
Falha por Fadiga
Sensibilidade ao entalhe (q) – Tabelas em função do material e raio de entalhe para metais.
q = 1,0 (para raios de curvatura superior a 0,16 pol. e não ter dados confiáveis dessa grandeza )
q = 0,2 (Os ferros fundidos tem baixa sensibilidade a entalhe)
d/w
Falha por fadiga (momento fletor - furo em seção retangular)
r/dr/d
Falha por fadiga
Esforços de momento
fletor e torçor
Falha por Fadiga
f)Fator de confiabilidade
α = probabilidade
cv = coeficiente de variação em decimal , para aços pode-se considerar cv= 8%
Z α = variável padronizada
Falha por Fadiga
Exemplo: Uma barra de aço AISI 1015, laminado a frio, resistência à
ruptura de 390 MPa, possui seção quadrada de 1 polegada e um furo
de 1/10 pol atravessando a seção.
A)Determine o limite à fadiga da peça submetida a tração alternada, a
uma temperatura ambiente de 50 oC e para uma confiabilidade de
95%.
• Diversas definições
– Resistência à penetração
– Resistência à ação do risco
– Resistência à abrasão
– Resistência ao corte
Exemplo - 45 HR C Diamante
Cone 120º
Diamante
Cone 120º
Ensaios de Dureza
• Utilizado em controle de qualidade: condições
de fabricação, tratamentos térmicos,
uniformidade de materiais, análise em peças
fraturadas etc.
• Para peças usinadas e acabadas - Rockwell
.
Propriedades (Dureza, Resistência tração, Alongamento) x
% C em ligas Fe-C
Propriedades X Elementos de liga
Propriedades x Tratamento Térmico
Ensaio de Impacto
• O “impacto” ou “choque” representa um esforço de
natureza dinâmica, ou seja, a carga é aplicada repentina e
bruscamente.
Região
de
transição
Ensaio de Impacto
• Efeitos de concentração de tensão são maiores em materiais frágeis. Algumas
uniões de chapas soldadas foram trocadas por uniões por rebites ou parafusos,
pois defeitos de soldagem nas uniões forma-se maior concentração de tensões
e iniciasse a falha em materiais frágeis.
Ensaio de Impacto
• Variação da temperatura X Energia de Impacto de Charpy
para aços de diferentes % de carbono
Bibliografia