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Ressurreição em 1Co15
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Ressurreição de Cristo em 1 corintios 15
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Rev. Augustus Nicodemus — ee ‘ey | ih | ;Introducao A ressurreicao é o fato fundamental do cristianismo. Uma das diferencas centrais entre o cristianismo e as outras religides ¢ que as demais religides sdo, geralmente, baseadas nos ensinamentos dos seus fundadores. O cristianismo, todavia, se baseia num fato que ele afirma ser histdrico, real e verdadeiro: a ressurrei¢ao do seu fundador. Se nos tirarmos a ressurreicdo do cristianismo, néo resta nada a néo ser uma religido moralista que vai ensinar a fazer o bem, como qual- quer outra. A pedra fundamental, a coluna principal, do cristianismo é a afir- macao de que no primeiro dia da semana apos a Pascoa, ha 2000 anos atras, Jesus Cristo, que havia sido morto na sexta-feira, saiu vivo da sua sepultura, ressurgiu dos mortos e, depois de passar 40 dias com seus discipulos, subiu aos céus, onde esta sentado 4 direita de Deus, aguardando o momento do seu retorno. Essa é uma afirmacao muito, muito séria - e radical em varios sen- tidos -, e ndo é a toa que muitas explicacdes tém sido dadas por aqueles que nao querem acreditar que, de fato, Jesus ressuscitou dos mortos dois milénios atras. E algumas explicacées aparecem, do tipo: Jesus, até hoje, esta sepultado la na Palestina, o que aconteceu foi que no domingo de manha as mulheres foram ao sepulcro errado. Elas néo haviam prestado aten¢ao na cova certa em que Jesus tinha sido enter- rado, na sexta. Assim, no domingo, foram a sepultura errada, a qual estava aberta. E cadé o corpo? Entao inventaram a ideia de que ele ressuscitou. Outra ideia, que 6 uM pouco mais séria, 6 que os discipulos roubaram © corpo de Jesus e inventaram a histéria da ressurreicdo. Os que de- fendem essa teoria dizem que durante trés anos os discipulos de Jesus, que eram pescadores e cobradores de impostos, andaram com Jesus e aprenderam a vida boa; pararam de trabalhar e viviam das ofertas que 0 povo dava. Com a morte de Jesus, eles nado queriam perder a fonte de renda que era Jesus, porque, durante trés anos, eles s6 acompanharam Jesus, e o dinheiro entrava ali, na sacola. Entao, para manter o negécio funcionando, eles inventaram a ideia de queJesus ressuscitou, apds terem furtado e escondido o seu corpo. Essa ideia foi defendida por um tedlogo liberal chamado Johann Solomo Semler, no século 18, que escreveu um livro sobre esse assunto, tentando explicar o tumulo vazio. O que ele nao explicou foi como é que esses homens morreram defendendo a mentira que eles mesmos inventaram. Quase todos esses discipulos, que afirmavam que Jesus ressuscitar, morreram de forma dramatica por pregarem sobre isso. Como alguém cria uma mentira e esta disposto a morrer por ela, isso Semler nao explicou Ha uma outra possibilidade, que apresentou-se também, e essa é mais recente - aquela do roubo do corpo é t4o antiga quanto o evan- gelho de Mateus. No final do seu relato, Mateus diz que ja corria, na- quela época, a explicacdo para 0 roubo do corpo de Jesus. Essa mais recente diz que Jesus nao tinha realmente morrido. Ele apanhou muito, foi chicoteado, foi crucificado, deram uma langada no lado dele, saiu sangue, puseram-no numa sepultura, com uma pedra bem grande na frente e com guardas do lado de fora. Mas, de alguma ma- neira, Jesus néo teria morrido: ele se levantou, ferido, empurrou a pedra, passou pelos guardas, e foi embora. Bom, eu acho que precisa ter mais fé para acreditar nisso do que para acreditar na ressurreicao, nao é? A ideia de que alguém ressuscite dos mortos, ou de que mortos possam ressuscitar, sempre encontrou adversarios e inimigos, e a ideia nao vem facil para nds, porque ndo estamos acostumados a ver mortos ressuscitarem. Para nds, a morte é o fim mesmo, os nossos entes queridos morreram e estado sepultados, eles nao voltarao a vida. E vem sendo assim na historia da humanidade: a morte representa o fim para a nossa existéncia aqui, mortos simplesmente no ressusci- tam. E isso que a ciéncia nos diz, é isso que a historia nos diz. Portanto, quando nds falamos em ressurrei¢do de mortos, nds estamos indo contra a experiéncia, contra a historia, contra a ciéncia, contra os fatos - eles dizem. Mas, para nos, existe um Deus que ressuscita os mortos. E foi Ele quem ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos. E mais, Cristo res- suscitou para nunca mais morrer. Nesse sentido, a ressurreicdo de Cristo é diferente de outras ressurrei¢6es que nds também acredita-mos e que estdo relatadas na Biblia oO proprio Jesus ressuscito "varias pessoas, entre elas Lazaro. Mas, ha uma diferenca entre a res- surrei¢do de Jesus e a de Lazaro. Lazaro voltou a viver, mas morreu. outra vez e permanece morto até hoje. Jesus, contudo, ressuscitou © para viver eternamente. Entdo, nesse sentido, Ele é Unico, nado houve _ nenhuma ressurrei¢éo como a dele, e por isso que ela é fundamental parao cristianismo,LT O Problema da Igreja de Corinto com a Ressurreicao Nossa exposicdo neste e-book sobre a ressurreicdo de mortos e de Cristo se baseara no que Paulo escreveu a igreja de Corinto em sua primeira carta, no capitulo 15. Na igreja de Corinto havia um grupo que tinha dificuldades em aceitar que mortos pudessem ressuscitar. E : possivel que aquele grupo fosse composto de cristéos que tinham sido saduceus, seita do judaismo que nao acreditava em ressurrei¢ao, anjos ou espirito. Ou, mais possivelmente, era um grupo influenciado pelas ideias platénicas que faziam distin¢éo entre matéria e espirito, dando a matéria um lugar inferior e, portanto, considerando indigna de Deus a ressurrei¢éo de corpos fisicos. Nao sabemos exatamente qual a origem desse grupo na igreja de Corinto, mas o fato claro é que negavam a ressurrei¢ao de mortos e assim, por inferéncia, negavam também a ressurrei¢ado de Cristo. Paulo deixa isso claro no verso 12, quando diz: “Se é certo pregar-se que Cristo ressuscitou dos mortos, como é que afirmam, alguns dentre vds, que nao ha ressurrei¢ao de mortos?” Esse falso ensino ja estava contaminando alguns na igreja. Veja o verso 33, onde Paulo diz: “nado vos enganeis: as mas conversa¢6es cor- rompem os bons costumes”. Paulo estava preocupado com a presen- ¢a desse ensino na igreja. Os que a defendiam estavam questionando aspectos da ressurreicdo dos mortos - como a natureza dos corpos da ressurrei¢do, o que aconteceria depois da ressurrei¢ao, que tipo de vida esses mortos iriam ter, etc. Paulo reflete esses questionamentos no verso 35: “Mas alguém dira: como ressuscitam os mortos? E em que corpo vém?". Paulo procura responder a todas essas argumentac¢ées, pois, para ele, questionar a ressurreicéo de mortos é questionar a ressurreicdo de Cristo, e esse questionamento é, na verdade, prova de que a pessoa nado tem um verdadeiro conhecimento de Deus. No verso 34 ele diz assim: “Voltai & sobriedade, como é justo, e nado pequeis,porque alguns ainda nado tém conhecimento de Deus. Eu digo isso para vergonha de vocés”. A ressurrei¢do € téo central que Paulo afirma que aqueles que ndo conseguem conceber a possibilidade da ressurrei¢aéo de mortos - e que Cristo, de fato, ressuscitou - nao tém conhecimento de Deus. O argumento é muito simples: se Deus existe, tudo é possivel, se o Deus que a Biblia descreve existe, tudo é possivel, inclusive ressur- rei¢do de mortos. De acordo com a Biblia, Deus criou o mundo, ele criou a raca humana, ele criou tudo o que existe. Nao é demais, para esse Deus, fazer um morto ressuscitar. Entao, no fim, tudo se resume a se eu, de fato, creio em Deus, no Deus da Biblia, ou nao - porque se eu admitir a existéncia dele, o Deus que a Biblia me diz, entéo eu nao deveria ter dificuldade nenhuma com milagres, ressurrei¢do de mortos, cura de pessoas, 0 sobrenatu- ral, porque existe um Deus que é capaz de fazer todas essas coisas. No final, o que esta em jogo é exatamente isso. Vejamos agora como Paulo argumenta em 1Corintios 15 contra essas ideias presentes na igreja de Corinto, e como ele procura esta- belecer a veracidade da ressurrei¢do de Cristo e a futura ressurrei¢do dos mortos.4 Ressurreicao como Fato Provado e Estabelecido Paulo comega dizendo que é importante nos mantermos firmes naquilo que aprendemos, versos 1 e 2: “Irm&os, venho lembrar-vos 0 evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perse- verais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vao”. Ou seja, "lembrem- -se daquilo que eu ensinei para vocés; vocés sero salvos da condena- ¢ao, da ira de Deus e do inferno se vocés retiverem a pregacdo que eu passei para vocés, do modo como eu passei” Com isso, Paulo liga a salvacdo a doutrina apostdlica. Ninguém pode ser salvo se negar, alterar, mudar, editar, aquilo que os apostolos disseram. Nao é isso que ele esta dizendo aqui? Vocés sao salvos se vocés guardarem aquilo que eu ensinei da mesma forma como vocés receberam. Essa 6 uma das raz6es pelas quais nds dizemos que nao ha mais apdstolos no dias de hoje. Seré que algum dos modernos apdstolos de hoje pode dizer isso para alguém, para os membros de sua igreja: “vocés vao para o céu se vocés guardarem literalmente tudo o que eu digo para vocés?", Os apostolos tinham uma autoridade unica, dada por Deus. Eles eram canais da revelacdo divina, e Deus os levantou para registrar essa revelacdo de maneira infalivel. Nao existem mais apdostolos porque a missdo que eles receberam jé foi cumprida. Ha gente que se propée a ser apdstolo, mas é uma usurpacao do titulo. E evidente que nao sao. Nos temos que ficar firmes naquilo que os apéstolos nos revela- ram, e que esta na Escritura, esta na Palavra de Deus. Eu nao preciso de apéstolos hoje, porque eu tenho os antigos. E estes é que sdo os verdadeiros. E eles nos ensinam que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e que portanto os mortos haverdo de ressuscitar.O testemunho das Escrituras do Antigo Testamento Em seguida, Paulo apela para o testemunho do Antigo Testamen- to, no verso 3: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. Embora fosse um apéstolo de Cristo, trazendo revelacao divina - e isso inclui o ensino sobre a ressurrei¢ao - Paulo enraiza seu ensino nas Escrituras do Antigo Testamento, mostrando que existe uma con- tinuidade entre os profetas, entre Moisés, Davi, Samuel, demais auto- res do Antigo Testamento, e a igreja cristé. Ou, ainda, que o ensino da igreja cristé esta baseado nas Escrituras do Antigo Testamento. O cristianismo é a continuac&o daquela religido que Deus revelou no Antigo Testamento. S6 que, agora, completa, terminada, final. Tipos, no Antigo Testamento, viraram realidade no presente. Simbolos do Antigo receberam seu significado no Novo. Por isso que Paulo diz, aqui, “... segundo as Escrituras... segundo as Escrituras... segundo as Escrituras”. Que Cristo morreu pelos nossos pecados foi uma doutrina que os cristéos inventaram? Nao, ela é "segundo as Escrituras”. Ela esta la na Lei de Moisés, quando ele ensinou que os israelitas sacrifi- cassem os animais para perddo de pecados. Os sacerdotes tinham que oferecer sacrificios pelo povo, Tudo aquilo era um simbolo de Cristo. Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, se- gundo as Escrituras. Encontramos essas doutrinas no Salmo 16, por exemplo, quando Davi fala do justo de Deus que nao seria deixado na morte, ou em Oséias 6.2, que diz: “ao terceiro dia, ele nos levantara”. Esta la, esta nas Escrituras, a ressurrei¢do do Messias. E como se Paulo estivesse dizendo: "nao estou dizendo nada novo, nao estou inventan- do coisas, tudo o que eu ensinei esta la nas Escrituras” O testemunho ocular dos que viram Cristo ressurreto Entdo, primero, ele apela para a sua autoridade; segundo, apela para as Escrituras; e, ai, apela, a partir do verso 3, para o testemunho ocular de pessoas que viram o Cristo ressurreto, comecando no verso 5: “E apareceu a Cefas” (Cefas é Pedro) “e, depois, aos doze. Depois foi visto por mais de quinhentos irmaos de uma s6 vez, dos quais amaioria sobrevive até agora; porém, alguns j4 dormem” (ja morre- ram). “Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apéstolos e, afinal, de todos, foi visto também por mim”. Do verso 5 até 0 verso 7, Paulo enumera uma quantidade enorme de pessoas que poderiam afirmar que estiveram com Cristo depois da sua morte, que viram o Cristo ressurreto. Essa rela¢ao inclui Pedro, os doze discipulos que andaram com ele por trés anos, depois quinhen- tos irmaos de uma vez sé. A todos estes Cristo apareceu ressurreto. E Paulo ainda disse que a maioria daqueles quinhentos irmaos estava viva, como se convidasse os corintios incrédulos a ir conversar com eles pessoalmente sobre o testemunho que davam de ter visto Jesus depois da morte. Depois, Paulo continua, ele foi visto por Tiago, e depois, por todos os apéstolos reunidos. Foram varias as aparicées de Cristo depois da sua ressurreicdo. Esse é 0 terceiro testemunho que Paulo invoca: O seu proprio testemunho Depois, nos versos 8 até o 11, Paulo diz que também 0 viu: “e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nas- cido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apéstolos, que mesmo nao sou digno de ser chamado apéstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graca de Deus, sou 0 que sou; e a sua graca, que me foi concedida, nao se tornou va; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, nado eu, mas a graca de Deus comigo. Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes”. Depois de ter dado aquela relacdo de pessoas que tinham visto Cristo ressurreto, Paulo se inclui, e diz: por Ultimo de todos, e afinal, depois de todos — literalmente, no grego, por ultimo de todos — foi visto também por mim. O ultimo que viu o Cristo ressurreto foi Paulo, depois dele Cristo nao apareceu ressurreto a mais ninguém. Deixe-me expandir esse ponto um pouco mais. Eu digo que Paulo foi o Ultimo a ver o Cristo ressurreto. Mas ai as pessoas perguntam, "e © apostolo Joao, la na ilha de Patmos, quando escreveu o Apocalipse? Ele nao viu a Cristo?" Bem, existe uma diferen¢a entre o que aconte- ceu no caminho de Damasco, quando Jesus apareceu a Paulo, e a viséo de Jodo na ilha de Patmos, no Apocalipse. Cristo apareceu aPaulo em pessoa, nao foi uma visdo, mas, sim, uma apari¢cao. Paulo podia vé-lo e ouvi-lo com seus olhos e ouvidos fisicos. O livro de Atos diz que aqueles que acompanhavam Paulo quando Cristo apareceu viram uma luz e ouviram uma voz, embora nao a entendessem. Mas, la na ilha de Patmos, 0 que Joao teve foi uma visdéo. Uma visdo é diferen- te de uma apari¢ao, pois ela acontece dentro da pessoa. Se tivesse gente ao lado de Joao, sé teria visto Jodo parado, olhando para cima, olhos abertos fitos no nada. Ninguém veria o que Joao estava vendo — porque era uma visdo. Entdo, 0 ultimo a quem Cristo apareceu, com 0 corpo da ressurrei- 40, foi Paulo, E quem serdo os préximos que verdo o Cristo ressurre- to no corpo glorioso? Aquela geracdo que estiver viva quando ele voltar dos céus, com corpo da ressurrei¢ao, publicamente, e todo o olho que estiver vivo 0 vera. Meu ponto com esse parénteses é estabelecer mais uma razdo pela qual afirmamos que néo ha mais apdstolos hoje, porque para ser apéstolo teria que ser testemunha da ressurreicdo, e o ultimo foi Paulo. Negar a ressurrei¢ao dos mortos é negar a ressurrei¢ao de Cristo Depois de dar 0 seu testemunho, Paulo fala que negar a ressurrei- co dos mortos é negar a Cristo. Talvez esse fosse o ponto que a igreja nao estivesse entendendo. O que eles estavam dizendo é que mortos ndo ressuscitam, e, agora, o que Paulo vai fazer é levar 0 argumento deles & ultima consequéncia: “esta certo, vocés estéo dizendo que mortos nao ressuscitam. Entao, Cristo nao ressuscitou também. E isso que vocés estao dizendo?” Paulo vai empurrar o argumento até o final para que as pessoas vejam quais séo as consequéncias do que elas estado dizendo aqui. Lendo a partir do verso 12 até o verso 13: “Ora, se 6 corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos” — como Paulo pregava, e os demais apéstolos — “como, pois, afirmam alguns dentre vés que ndo ha ressurreicao de mortos? E, se nao ha ressurrei¢ao de mortos, entao, Cristo nao ressuscitou”.Percebam a ligacdo que Paulo faz. Os dois eventos estado ligados Se os mortos n&o ressuscitam, se eles nao irdo ressuscitar, significa que também Cristo nao ressuscitou. A seguran¢a que eu tenho, de que um dia os mortos vao ressuscitar, € porque Cristo ressuscitou. E ele foi o primeiro dessa ressurrei¢ao. Num certo sentido, a futura res- surreicdo j4 comecou, Jesus foi o primeiro, nds seremos os proximos. Assim, a ressurreicdo final ja esta em andamento, esperando so o tempo da segunda leva. A primeira leva jd foi, que é Jesus, e nés sere- mos a proxima. Paulo liga, entao, as duas coisas aqui. Em resumo, nessa parte do capitulo 15, Paulo apresenta a ressur- reicdo de Cristo como um fato estabelecido, anunciado no Antigo Tes- tamento, testemunhado por pessoas idéneas que nos escreveram e selaram seu testemunho com o préprio sangue, testemunhada pelo maior inimigo do cristianismo, o maior perseguidor, que foi justamen- te o apdstolo Paulo, que se converteu exatamente porque Cristo apa- receu a ele depois da morte. Todas essas provas sao, para nos, evidén- cias da ressurrei¢do de Cristo. Nossa fé toma essas evidéncias e se for- talece nelas.; L TH - As Implicacoes de se negar a kessurreicao de Cristo Vamos ver quais sao as implicacdes, entao, de se negar a ressur- reicdo dos mortos e de Cristo, que é 0 préximo assunto que Paulo aborda em sua exposi¢ao aos corintios. Esse ponto mostra a impor- tancia dessa verdade. O que eu quero dizer 6 que é impossivel vocé ser cristao se vocé nao acredita na ressurrei¢ao de Cristo. Se vocé, no seu coracao, nao acredita que ele ressuscitou literalmente de entre os mortos e que ele esta vivo hoje, vocé nao pode ser cristo, vocé nao é cristao. Esvazia a prega¢do apostélica Se Cristo ndo ressuscitou, ensina Paulo, tudo aquilo que os apés- tolos pregaram é em vao, bem como a nossa fé, verso 14: “E, se Cristo nao ressuscitou, 6 va a nossa prega¢ao, e va a vossa fé”. Aquilo que os apostolos pregaram e ensinaram foi tudo em vao, porque eles disse- ram que Cristo ressuscitou, e eles fizeram promessas em cima disso, eles falaram da vida eterna, eles garantiram o perdao de pecados Mas, afinal, tudo aquilo foi em vao, porque tais promessas estavam ba- seadas na ressurrei¢do de Cristo. Se Cristo néo ressuscitou, ndo ha perdao de pecados, nao ha vida eterna, nao ha vida depois da morte. Ou seja, a nossa fé é va e vocé estd perdendo seu tempo lendo este e-book. Transforma os apostolos em falsas testemunhas Nos versos 15 e 16, Paulo diz que aqueles que negam a ressurrei- ¢40 tornam os apéstolos em falsas testemunhas e perjuros: “somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado diante de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele ndo ressusci- tou, se é certo que os mortos nao ressuscitam. Porque, se os mortos nao ressuscitam, também Cristo nao ressuscitou”.Os apostolos foram falsas testemunhas se Cristo nao ressuscitou, porque o centro da pregaco apostdlica era esse. Na verdade, os apdéstolos foram chamados para serem testemunhas da ressurrei¢ao. E foi isso que eles fizeram la em Jerusalém, quando tudo comecou. Eles compareceram diante da multiddo e Pedro, no dia de Pentecos- tes, disse: “aquele que vocés mataram, esse é 0 Cristo. Ele ressuscitou, subiu aos céus e derramou o Espirito Santo, como vocés estaéo vendo”. Toda a pregacdo apostdlica era em cima da ressurreicdo de Cristo. Se Cristo nao ressuscitou, esse livro, a Biblia, é um livro escrito por mentirosos, nédo merece a nossa confian¢ca, porque saéo, como Paulo diz aqui, falsas testemunhas de Deus, pessoas que vieram em nome de Deus dizendo uma mentira. Os crentes continuam em seus pecados Pior, verso 17, os crentes ainda terdo de pagar pelos seus pecados: “se Cristo néo ressuscitou, é va a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados”. Vocé sabe o que é que significa permanecer nos seus pecados? Quer dizer que quando vocé creu em Cristo lhe foi assegurado de que os seus pecados foram perdoados. Mas 0 pressu- posto para tal promessa é que alguém tinha pago esses pecados. E quem pagou esses pecados foi Jesus de Nazaré. A prova de que a morte dele paga pecados é que ele ficou vivo, porque se ele tivesse ficado morto, a morte dele nao teria nenhum valor, ele teria morrido por ele mesmo. Mas a ressurreicdo de Cristo dentre os mortos é a base para 0 perdao de pecados. E a garantia de que a morte dele foi uma morte pelos outros. Entao, se Cristo néo ressuscitou, a ma noticia 6 que vocé ainda permanece nos seus pecados, vocé ainda vai ter que dar conta dos seus pecados, eles néo foram pagos. Vocé sabe como é: vocé pensa que pagou uma conta, e de repente chega um e-mail dizendo que o seu nome esta indo para a Sociedade de Prote¢ao ao Crédito. E vocé diz: “mas eu pensei que aquela conta estava pagal!” Agora, imagina vocé morrer, tranquilo, pensando que vai para o céu e, de repente, o que é que lhe aguarda? Exatamente o contrario. “Ah, mas Cristo morreu pelos meus pecados!”. Nao, foi um engano, ele nunca ressusci- tou dos mortos, vocé vai pagar agora no inferno eterno. Eu sei que estou exagerando aqui, mas é exatamente isso o que Paulo diz no verso 17: “se Cristo néo ressuscitou, é va a vossa fé, eainda permaneceis nos vossos pecados”. Olha o verso 18: “E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram”. Quem morreu pensan- do que estava a salvo, na verdade, pereceu, esta agora no inferno, se Cristo néo ressuscitou. Passou a vida toda crendo numa mentira, crendo numa ilusdo, morreu cantando um hino, acorda chorando e ge- mendo no sofrimento eterno. Somos os mais infelizes de todos os homens E agora vem a conclusao de Paulo, no verso 19: “Se a nossa espe- ran¢a em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. Se a minha esperanca, em Cristo, se limita so- mente a esta vida, ou seja, se eu creio em Cristo, se eu espero em Cristo somente para coisas desta vida, como, por exemplo, que ele me abencoe, que ele me dé satide, que ele me dé prosperidade, uma vida boa, uma familia boa, tranquilidade e conforto neste mundo - entéo eu sou a pessoa mais infeliz do mundo. Por que é que nés somos as pessoas mais infelizes do mundo? Porque, em nome de Cristo nds renunciamos a uma série de coisas. Talvez esse ponto fosse mais claro durante a época de Paulo, quando © ser cristéo representava pagar um preco. O cristdo era perseguido, era assediado, ele podia ter os bens arrestados, podia ser convocado a prestar depoimento, preso, detido, 4s vezes torturado, e mesmo morto. Ja pensou na decep¢do? Alguém que esta disposto a ser preso, torturado, perder a familia, ser lan¢ado aos ledes porque estava con- fiando que depois da morte estara com Jesus Cristo, e de repente descobre que isso n&o é verdade! Ele creu numa mentira, ele perdeu a propria vida crendo numa mentira. Entdo, hd alguém mais infeliz do que esse? Ele néo ganhou nada aqui e nem vai ganhar depois da morte, perdeu nos dois. Por isso Paulo diz, aqui no verso 19, que se Cristo no ressuscitou, nds somos os mais infelizes de todos os homens. Essas séo as palavras que 0 apéstolo usa para expressar a importancia da ressurreicdo e o que é que significa negéa-la Eu termino esta parte dizendo para vocés 0 que eu ja disse: se nds nao crermos que Cristo ressuscitou literalmente dos mortos, se vocé ndo crer isso no seu coracdo, se vocé no confessar isso com suaboca, vocé n&o pode ser salvo, vocé nao pode ser cristéo de verdad porque esse é 0 ponto central do cristianismo. E 6 isso que os judeus ‘no aceitavam, e é isso que, para o mundo da época, parece loucura- na mensagem do Evangelho. Ao ouvir toda essa argumentagao de Paulo, era como se os cren- tes de Corinto dissessem: “tudo bem, vamos supor que vocé esta certo e que havera a ressurreicdo de mortos. Mas entao, quando isso vai acontecer? E por que essa ressurrei¢do demora tanto para aconte- _ cere”} / - Por que a Kessurreicao parece demorar Paulo aborda, agora, esse questionamento na sequéncia. Por que a ressurreicdo, entdo, demora? E se estava demorado para eles naque- la época, imagina para nds hoje, ndo é? Paulo escreveu essa carta em meados da década de 50 — Cristo ressuscitou no inicio da década de 30 — ent&o fazia 20 anos que Cristo havia ressuscitado quando Paulo escreveu esse capitulo. E ja tinha gente perguntando, por que a res- surrei¢éo dos mortos esta demorando para acontecer? Para nos, faz 2000 anos que Jesus ressuscitou. Entéo, a pergunta é extremamente pertinente: se vai haver ressurreicdo, se Cristo ja ressuscitou, por que que esta demorando, entdo, a ressurrei¢ao dos mortos? Paulo explica aqui, a partir do verso 20 até 0 verso 28. As "primicias” e o "segundo Adéo” Ele comeca reafirmando a certeza da ressurreicdo, verso 20: “Mas de fato, Cristo ressuscitou dos mortos”. De fato, ele ressuscitou, sabe- mos isso com certeza. Em seguida, até o verso 23, ele fala que Cristo, na verdade, foi as primicias, e entéo introduz, aqui, o conceito, muito interessante, da relacdo entre Cristo e Addo (veja 0 final do verso 20), onde ele diz: “de fato, Cristo ressuscitou dos mortos, sendo ele as pri- micias dos que dormem”. Essa figura, “as primicias”, 6 uma figura muito clara para um povo, como os judeus, que vivia da agricultura. As sociedades do antigo oriente eram culturas bem voltadas para a agri- cultura, planta¢ao, vindima, colheita. As primicias eram os primeiros frutos, considerados geralmente os melhores, e que representavam todo o restante da colheita. Quando um fazendeiro ia vender a sua safra, ele tomava as primicias, colocava em cima do jumentinho, levava la para o centro comercial e mostrava; “essa aqui 6 a mostra da plantacdo que tenho no meu campo”. Entao, a pessoa comprava a colheita toda com base nas pri- micias, porque via aquele trigo, via aqueles gros e dizia: “puxa, é deboa qualidade”, e por aquilo ali ela tirava o resto. Assim, aqueles pri- meiros gréos eram chamados de primicias, eram representativos Paulo esté usando essa figura aqui, “Cristo é as primicias dos que dormem”. Cristo foi o primeiro, e por ele nds podemos tirar o resto. Os que "dormem" nessa frase séo os que morreram, ou os que vao morrer até que ele volte. Cristo, portanto, é os primeiros frutos, é ele © que representa o que vai acontecer, ele é o primeiro da ressurrei¢ao. E aqui, Paulo faz um paralelo com Adao, para que os corintios entendessem bem. Veja o argumento dele no verso 21: “Visto que a morte veio por um homem” - quem é esse homem pelo qual a morte entrou? Addo, que foi o primeiro. “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem, veio a ressurrei¢do dos mortos Porque, assim como, em Addo, todos morrem, assim também todos serao vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua propria ordem: Cristo, as primicias; depois, os que sdo de Cristo, na sua vinda”. Nao é dificil entender o que Paulo esta dizendo aqui. Ele esta fazendo um paralelo entre Addo e Cristo. Por um homem, que foi Ado, a morte entrou no mundo. Addo era representante da raca humana. Por um segundo homem, que foi Cristo, Deus trouxe a vida Esse "segundo" Addo veio fazer certo o que o primeiro fez errado. Ent&o, assim como em Adao todos morrem, em Cristo todos seréo vivificados. Todos - entendido no contexto: todos os que creem em Jesus e que sdo dele. Estes e somente estes sao vivificados e recebem a vida. Isso acontecera, Paulo explica, cada um na prdpria ordem: Cristo, as primicias; depois, os que sao de Cristo na sua vinda. © que Paulo esta explicando para aqueles irmaos é 0 seguinte “irmaos, a ressurrei¢do vai se dar em duas etapas; a primeira é a res- surreicdo de Cristo, isso j4 aconteceu; e ai vem uma segunda etapa, que séo os que dormem, que sera quando Cristo vier. Essas duas etapas no estéo coladas uma na outra. Tenham calma, vai acontecer, mas tem uma sequéncia a ser seguida. Assim como houve a queda em Ado, vai haver, também, a ressurrei¢ao em Cristo Jesus”. Apés a vinda de Cristo e a ressurrei¢do dos mortos, "vira o fim, quando ele [Cristo] entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruido todo principado, bem como toda potestade e poder” Nesse versiculo 24, o apdéstolo revela que a ressurrei¢éo dos mortos marca a historia deste mundo como o conhecemos. O fim chegaracom Cristo. Depois dele retornar, acabou, ndo tem mais nada, a nao ser os ressurretos vivendo com Cristo, com Deus, no Novo Céu e na Nova Terra — isso Paulo vai tratar mais adiante. A causa da demora: ainda restam inimigos a ser subju- gados Por que é que ele demora? Agora, sim, Paulo passa a responder nos versos 25 e 26: “Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O ultimo inimigo a ser destruido é a morte”. Aj esta a explicacdo para a sua aparente demorea. Cristo ja reina. Quando ele ressuscitou dos mortos, subiu aos céus e se assen- tou no trono do universo. E 0 que € que ele esta fazendo agora? Ele esta subjugando os seus inimigos. Ele venceu o pecado, ele venceu Satanas, ele venceu 0 mundo, e agora, 0 ultimo inimigo que falta ser vencido é a morte (verso 26) E quando é que isso vai acontecer e a morte vai ser destruida? Quando ele voltar e ressuscitar aqueles de quem a morte se apode- rou, aqueles que jé morreram. Alguém, uma vez, me perguntou: “Se Cristo ressuscitou e perdoou os meus pecados, por que é que eu ainda tenho de morrer? Por que € que o crente morre, ainda?” A res- posta é que esse inimigo que é a morte ainda nao foi destruido. A morte comecou a ser destruida na ressurrei¢éo de Cristo e sera com- pletamente aniquilada na sua vinda, quando ele ressuscitar os mortos Ja que esse ainda é um evento futuro, nés, mesmo os que cremos em Cristo Jesus, temos de passar pela experiéncia da morte. Mas ele vai nos tirar da morte, ele vai resgatar 0 nosso corpo e nos transformara, na sua volta. Mas, por enquanto: “convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés” (verso 25). Cristo jé reina, ele tem todo o poder no céu e na terra, ele esta chamando o seu povo, esta atraindo os que s4o seus, esta conquistando os ultimos inimigos e, finalmente, a morte, o Ultimo inimigo, na sua vinda Tudo esta sob a vontade do Pai E tudo isso, ensina 0 apéstolo, esta sujeito 4 vontade de Deus (versos 27 a 28). Foi ele quem sujeitou todas as coisas debaixo dospés de Cristo. Isso, naturalmente, exclui aquele que tudo Ihe subordi- nou, ou seja, tudo esta debaixo dos pés de Cristo, menos Deus Pai “Quando, porém, todas as coisas estiverem sujeitas” - a Cristo, inclusive a morte -, “entdo, 0 préprio Filho” - que é Jesus - “também se sujeitara aquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos”. No presente, Deus deu toda a autoridade a Cristo e colocou tudo debaixo dos seus pés. Quando Cristo voltar e destruir a morte pela ressurreicao, ele vai entregar o reino ao Pai, e Deus, entao, sera tudo em todos, o reino de Deus sera estabelecido para todo o sempre. Assim, em resumo, a resposta de Paulo para a pergunta dos corin- tios, "porque é que a ressurrei¢do demora", é essa: Deus esta realizan- do o seu plano na histdria humana. Cristo esta conquistando os seus inimigos passo a passo. Nés ndo sabemos quando vai terminar, mas certamente havera de acontecer. E é nessa fé que nés vivemos.) - Exortacoes severas contra os que negam a Ressurreicao Apés concluir suas respostas as indagacées dos corintios sobre a ressurrei¢do dos mortos, Paulo passa a exorta-los severamente por abrigarem a descrenca quanto ao futuro dos mortos em Cristo. Os heréticos estdo mais corretos que os corintios Aparentemente, havia uma seita oriunda no cristianismo e conhe- cida da igreja de Corinto que ensinava o batismo pelos mortos. E o que transparece dessas palavras de Paulo no verso 29: “Doutra manei- ra, que faréo os que se batizam por causa dos mortos? Se, absoluta- mente, os mortos ndo ressuscitam, por que se batizam por causa deles?” Esse batismo teria a finalidade de tirar da perdi¢ao aqueles que haviam morrido sem ter sido batizados em nome de Jesus. Vamos supor um corintio cujos pais haviam morrido 50 anos atras, antes de Cristo vir ao mundo. Ele havia se convertido, crido em Cristo e entao questionava o que seria de seus pais que morreram sem ter tido a oportunidade de crer e serem salvos. O que aconteceria com eles na ressurrei¢éo dos mortos? Pois bem, havia um grupo que dizia que era possivel ele se batizar pelos seus pais mortos, para que, na ressurrei- ¢&o, eles herdassem a vida eterna. O argumento de Paulo aqui é mais ou menos assim: “sabe aqueles heréticos? Eles estao mais certos do que vocés, pois pelo menos eles acreditam que os mortos ressuscitam, e vocés ndo”. Se esse versiculo nao for compreendido corretamente, acabara servindo de base para ensinos errados, como o do “batismo pelos mortos” dos mormons, a "Igreja dos Santos dos Ultimos Dias”. Essa seita pratica o batismo pelos mortos. A base que eles usam é esse ver- siculo, Os mérmons acreditam que essa pratica foi restaurada por meio de revelac&o divina ao profeta Joseph Smith, fundador da Igreja, e que o batismo pelos mortos pode ser realizado em templos sagradospelos membros da igreja em nome de seus antepassados falecidos. Contudo, Paulo néo esta ensinando os crentes a se batizarem pelos mortos, ele esta dizendo que quem faz isso, pelo menos, tem mais fé do que quem nao acredita que os mortos ressuscitam. Os dois estdo errados, sO que um esta mais errado do que o outro. Ele nao esta aprovando, aqui, batismo pelos mortos, como defendem os mérmons e outras seitas. Ele esté usando a cren¢a daquela seita como argu- mento contra a incredulidade dos corintios quanto a ressurreicao. Se mortos ndéo ressuscitam, s6 nos resta comer e beber Em seguida, Paulo demonstra que sem a esperan¢a da ressurrei- ¢4o so nos resta o hedonismo, o prazer e a busca por sensa¢ées agra- daveis como objetivo principal da existéncia. Ele diz nos versos 30 a 32. “E porque também nos nos expomos a perigos a toda hora? Dia apos dia, morro! Eu protesto, irmaos, pela gléria que tenho em vés outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Se, como homem, lutei em Efeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos nao ressusci- tam, comamos e bebamos, que amanha morreremos.” Se os mortos ndo ressuscitam, a melhor coisa que podemos fazer, na vida, é apro- veita-la, porque depois que morrermos nao tem mais nada. Entao, vamos comer e beber, porque amanhi tudo se acaba. Entao, s6 resta mesmo isso. Comer e beber sdo coisas boas, nado é? Mas elas nao podem ser a razdo da nossa existéncia. Mas a verdade é que, para quem nao tem esperanca na vida eterna, o que resta, aqui neste mundo? Sé se divertir, ndo 6? Aprovei- tar a vida. Quando a gente assiste filmes, acompanha séries, |é livros ou ouve os sabios deste mundo falando, verificamos que eles néo tem esperan¢a nenhuma para dar, no fim, tudo se resume ao existencialis- mo, ou ao hedonismo. A resposta que eles oferecem para a questao existencial da finalidade da vida aqui neste mundo é se divertir e apro- veitar a vida, porque depois néo tem nada. Vamos comer e beber, porque amanha vamos morrer - e acabou. Se Cristo nao ressuscitou, s6 nos resta ser hedonistas, pragmatistas e existencialistas, nado tem mais nada. Aproveitar o mundo enquanto a gente pode.O poder das mas companhias Em seguida, o apdstolo os adverte, no verso 33, contra o tolerar no meio deles pessoas ensinando heresias, como a nega¢ao da ressur- rei¢do: “Nao vos enganeis: as mas conversa¢G6es corrompem os bons costumes”. Essa frase é geralmente atribuida ao filésofo e escritor romano Tito Livio, contemporaneo de Paulo, e que o apostolo cita aqui. E como se Paulo dissesse: “cuidado, vocés ficam andando com esse pessoal que fica ensinando heresia, uma hora dessas vai corrom- per a cabeca de vocés, as mas conversacées corrompem os bons cos- tumes.” Cuidado com quem vocé anda, nao fique lendo qualquer tipo de livro, ndo fique ouvindo todas essas bobagens, assistindo tudo que passa por af - vocé precisa ter filtro, porque, se nao, vocé vai acabar seguindo os falsos profetas. “Tornai-vos a sobriedade, como é justo, e nao pequeis; porque alguns ainda nado tém conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa”. Por essa declaracdo, percebe-se que Paulo coloca em xeque a salvacao daqueles que haviam aderido a ideia de que ndo ha uma ressurreicdo futura dos mortos.I - Respostas sobre o Corpo da Ressurreicado Nessa parte de sua explicacdo, o apéstolo Paulo se volta agora para mais um questionamento do grupo da igreja de Corinto que negava a ressurreicdo. Desta feita, a pergunta é sobre o corpo da res- surrei¢ao, pergunta que Paulo reproduz no verso 35: “Como ressusci- tam os mortos? E em que corpo vém?” A pergunta era certamente capciosa. Se mortos ressuscitam, em que tipo de corpo eles vém? Como se Deus nao pudesse criar corpos diferentes daqueles com os quais eles estavam habituados. O sepultamento como semeadura A resposta de Paulo vai dos versos 35 a 49. Em resumo, ele com- para o sepultamento a uma semeadura. O corpo é uma semente que € jogada no chao. Quando chegar o tempo certo, aquela semente vai brotar o fruto, que é 0 corpo da ressurreicdo, verso 36: “Insensato! O que semeias no nasce, se primeiro néo morrer; e, quando semeias, nao semeias 0 corpo que ha de ser, mas o simples grao, como de trigo ou de qualquer outra semente”. O corpo, quando vai para a sepultura, é uma semente, so que quando brota é outra coisa. Na agricultura, o fruto que brota é diferente da semente. Existe uma continuidade e uma descontinuidade. Trata-se da mesma pessoa, mas havera uma diferenca quanto & natureza do corpo. Nosso corpo, quando é sepul- tado, € como uma semente, quando houver a ressurrei¢ao, ele vai brotar diferente, embora seja a mesma pessoa. E 0 mesmo corpo, por assim dizer, mas numa composi¢caéo, numa matéria, distinta da anterior. A diferenga entre corpo e corpo Isso é possivel, diz Paulo, pois na propria natureza percebemos que existe diferenca entre os corpos das coisas, verso 38 até 41: “Deus Ihe da corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seucorpo apropriado. Nem toda a carne é a mesma; porém, uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra a dos peixes, Também ha corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem duvida, uma é a gloria dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Umaéa gléria do sol, outra, a gloria da lua, e outra, a das estrelas”. Paulo nao conhecia nada de astronomia, mas ja estava dizendo coisas que hoje a gente ja sabe: a diferenca de massa, intensidade e densidade dos corpos celestes, “porque até entre estrela e estrela ha diferencas de esplendor." Ele também percebia que existe diferenca entre 0 tipo de carne do corpo dos animais, aves e peixes. Sua inferén- cia 6 que também havera uma diferen¢a entre o corpo ressurreto e o corpo em que agora vivemos: "Pois assim também é a ressurreicdo dos mortos. Semeia-se 0 corpo na corrup¢ao, ressuscita na incorrup- ¢ao. Semeia-se em desonra, ressuscita em gloria”. Em resumo, enter- ramos um corpo natural - parte da rac¢a humana corrompida, descen- dente de Adao. Ele revive como corpo espiritual, semelhante ao de Cristo - incorruptivel, de outra ordem e variedade, apropriado para viver no Novo Céu e na Nova Terra criados por Deus. Espiritual aqui é fisico, material, palpavel - espiritual porque orientado, cheio e gerado pelo Espirito. Na sequéncia, Paulo desenvolve essa diferenca entre corpo natural e corpo espiritual. Compara¢ao com o corpo futuro Em linhas gerais, o que Paulo esta dizendo, aqui, € que o corpo da ressurreicdo vai manter uma continuidade com o corpo que foi se- meado. Em outras palavras, eu vou reconhecer vocé, quando a gente ressuscitar, vocé vai ser parecido, o suficiente, com o que vocé era antes de morrer, a ponto de que nds vamos nos conhecer. Mas, ao mesmo tempo, esse corpo vai ser diferente. Nem toda carne é igual, nem todo corpo é igual, nem toda a gloria é igual, nem todos os corpos celestes sao iguais. Entao, ha uma especificidade, Deus prepa- rou um Corpo especial para nds, uma substancia, uma matéria espe- cial para nos, na ressurrei¢éo dos mortos, que Paulo compara a seme- adura. Vocé planta de um jeito, quando nasce é outra coisa, embora esteja ligado. Entdo, na ressurreicdo, eu creio que nés nos reconhece- remos, eu saberei quem & vocé, vocé vai reconhecer todo mundo, vocé vai lembrar de todos, a fisionomia. Agora, 0 corpo vai ser dife- rente, a substancia é diferente, nado pode morrer. E isso que ele explicaem seguida - esse corpo sera incorruptivel, verso 42: “Pois assim também a ressurrei¢do dos mortos. Semeia-se 0 corpo na corrup¢ao”, © nosso corpo, que foi enterrado, ¢ um corpo corruptivel, que pode morrer doente, é destrutivel, “ressuscita na incorrup¢ao”, ou seja, esse corpo, que vai ressuscitar, nado vai morrer mais, ele ndo é passivel de doencas, de deformidades, é um corpo perfeito como é 0 corpo de Cristo. Verso 43: “Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Se- meia-se corpo natural” - que 6 0 nosso corpo -, “ressuscita corpo es- piritual”. Esse € o nome que Paulo da ao corpo que nés vamos ter, corpo espiritual. Nao é um fantasma, mas é um corpo sélido, s6 que a natureza dele é espiritual, nado é mais carnal, mortal, deste mundo, mas é prdprio para viver no Novo Céu e na Nova Terra. “Se ha corpo natural”, diz o apdstolo Paulo, “ha também corpo espiritual. Pois assim esta escrito:” - e aqui ele cita Génesis 2.7 - “o primeiro homem, Adao, foi feito alma vivente. O ultimo Ad&o, porém, é espirito vivificante” O ultimo Adao Ele faz um paralelo, outra vez, entre Cristo e Adao. Quando Deus criou Addo, fez um modelo de barro, soprou nele e o fez alma vivente. Mas Cristo, Paulo diz - que ele chama de 0 ultimo Ado -, nao é espiri- to vivente, mas espirito que da vida. Enquanto Adao foi feito espirito vivente pelo sopro de Deus, Cristo é o que vai dar esse sopro, ele é aquele que vai vivificar. Verso 46: “Mas nao é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, © espiritual”. Aqui Paulo enfatiza a sequéncia: primeiro foi o homem natural, Addo; depois, vem Jesus, que 6 o homem espiritual. Assim, também nos herdamos primeiro um corpo natural, depois viré o nosso corpo espiritual. Essa sequéncia também nos ajuda a entender porque a ressurreicdo ainda é futura. Deus esta seguindo uma sequéncia de fatos historicos. Seguindo adiante, no verso 47, Paulo diz que “o primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem” - que é Jesus Cristo - “@ do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais sio também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial” - que é Jesus -, “tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do ce- lestial”. Essa comparacao é belissima e facil de entender. Somos filhosde Adao, por isso nds herdamos, primeiro, o corpo de Addo e vamos morrer como Adao. Todavia, também o somos de Cristo; herdaremos © corpo de Cristo e seremos semelhantes a ele. Dois homens na porta de entrada da humanidade: Adao trazendo morte, desgraca e sofri- mento; Cristo trazendo vida. A grande pergunta é: a quem vocé esta ligado? Se vocé esta ligado s6 a Addo, a heranca de Addo é morte e corrup¢ao, mas se vocé é de Cristo, vocé vai herdar dele — o homem celestial — a ressur- rei¢éo dos mortos, o corpo dele, e a vida eterna Desse ponto de vista, a humanidade pode ser dividida em dois grupos, que estao pendurados, ou no cinturéo de Addo ou no cinturéo de Cristo. Onde é que vocé esta pendurado? Essa é a grande pergun- ta, a pergunta mais importante que poderiamos fazer em relacdo & ressurrei¢ao futura dos mortos.TT A Transformacao dos vivos na Vinda do Senhor Partindo de tudo isso que havia explicado, Paulo passa a explicar © que vai acontecer com os que estiverem vivos por ocasido da vinda de Cristo e da ressurrei¢do dos que morreram. Paulo diz que esse assunto 6 um mistério, verso 51: “Eis que vos digo um mistério”. “Mis- tério”, nas cartas de Paulo, é alguma coisa que havia sido revelada por Deus em simbolos, tipos e figuras no Antigo Testamento e que agora, pelo ministério dos apéstolos e demais escritores do Novo Testamen- to, foi revelada, trazida a luz. A situag¢ao dos que estiverem vivos por ocasiao da vinda de Cristo nao foi revelada antes das cartas de Paulo. Foi a ele que Deus deu a revelacao desse mistério. Ele ja havia mencio- nado esse mistério revelado na carta que escreveu aos tessalonicen- ses: "o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descera dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitaréo primeiro; depois, nds, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para 0 encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com 0 Senhor" (ITs 4.16-17). Agora, aqui, na carta aos corintios, ele traz detalhes que nao havia mencionado, que é a transformacdo dos corpos dos que estiverem vivos: “nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da ultima trombeta. A trombeta soara, os mortos ressuscitarao incorruptiveis, e nds seremos transformados”. Quando isso acontecer, segundo o verso 54, “se cumprira a palavra que esta escrita: tragada foi a morte pela vitoria”. Como dissemos, esse assunto 6 um mistério porque nao havia sido ainda revelado por Deus, a saber, o que aconteceria com o corpo dos que estivessem vivos por ocasido da ressurreicdo dos mortos. Mas, agora, Paulo revela o mistério: os vivos sero transformados e seus corpos serdo feitos iguais ao corpo dos mortos ressurretos.Essa transformacdo é necesséria para que "este corpo corruptivel se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade", verso 53. Somente com corpos assim os salvos pode- rao entrar na eternidade e participar da nova criacdao. Essa transfor- macao de vivos e mortos representara a vitéria final da morte, confor- me Paulo ensina ao citar |saias 25.8 e Oséias 13.14, profecias que ante- cipavam a ressurreicdo e 0 estado eterno (versos 54-55). Paulo néo menciona o que vai acontecer com os impios que esti- verem vivos nessa ocasiao. Eles também terdo seus corpos transfor- mados num corpo em que entraraéo no sofrimento eterno? O assunto permanece sem resposta definitiva, mas acredito que, por similarida- de com o corpo dos salvos, é isso que devera acontecer, uma vez que a ressurrei¢ao sera tanto de salvos como de impios, tanto para a vida como para a morte eterna Paulo termina essa exposi¢ao com um brado de vitoria, uma breve doxologia em que rende gracas a Deus: "Gracas a Deus, que nos daa vitoria por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (verso 57). Essa vitdria € a nossa vitoria final sobre a morte, que nos é possivel por meio da ressurrei¢ao de Jesus Cristo.Conclusao Diante da realidade da ressurrei¢ao, da Gloria que nos espera, Paulo encoraja os corintios a continuarem firmes na obra do Senhor; ela ndo é va, pois havera ressurrei¢éo de mortos, verso 58: “Portanto, meus amados irmaos, sede firmes, inabalaveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, 0 vosso trabalho nao é vao”, A ressurreic¢ao dos mortos 6 a consuma¢ao do propésito de Deus para nos. E para ld que rumamos aqui neste mundo. Nossa vida toda aponta para esse grand finale, quando experimentaremos a paz, a ale- gria e a felicidade eternas, que tanto desejamos e das quais experi- mentamos apenas em parte e de maneira imperfeita neste mundo. O nosso trabalho, de testemunhar, servir, viver para Deus, andar no caminho de Deus, isso nao é vao, porque um dia nés haveremos de ressuscitar e estaremos com 0 Senhor para todo o sempre. Amém
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