Aula 04
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MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
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Figura 1 – Porção secretora e condutora de uma de uma glândula sebácea
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1.2 Processo de queratinização folicular
Crédito: Yomogi1/Shutterstock.
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1.3 Propionibacterium acnes
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falar que normalmente ela inicia em múltiplos lugares. Quando mais área de pele
é acometida pela inflamação, mais elevado é o grau de acne no indivíduo.
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Figura 3 – Subtipos de cicatrizes atróficas
Crédito: Dee-sign/Shutterstock.
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Figura 4 – Cicatriz hipertrófica e queloide
3.1 Experimento I
3.2 Experimento II
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associado a fatores de crescimento, pois não existe um tratamento padronizado
contra essa disfunção estética.
O experimento teve a participação de 10 indivíduos, entre 20 e 40 anos de
ambos os sexos. Foram realizadas três sessões de microagulhamento, com
intervalos entre um e dois meses entre as sessões, dependendo do paciente. O
equipamento utilizado foi o roller com agulhas de dois milímetros de comprimento,
e, logo em seguida, foi aplicada uma máscara gel contendo fatores de
crescimento, detalhada na Tabela 1 a seguir.
Ativo Concentração
EGF – Fator de crescimento epidermal 1%
IGF – Fator de crescimento insulínico 1%
TGFβ3 – Fator de crescimento transformador 1%
Ácido hialurônico 0,5%
Ácido tranexâmico 0,5%
Vitamina E 2%
Portulaca extract 1%
Máscara gel qsp (quantidade suficiente para) 30 g
Fonte: Kalil et al., 2015.
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Os autores concluem que os resultados indicaram angiogênese no local
tratado com melhora discreta nas cicatrizes atróficas, com exceção das cicatrizes
do tipo ice pick.
3.3 Experimento 3
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agulhas, por Orentreich e Orentreich, em 1995; essa técnica foi aplicada para a
correção de uma cicatriz na pele do paciente. O resultado foi promissor e os
autores chamaram o procedimento de “subcisão”.
A presença de cicatrizes, especialmente em áreas descobertas, afeta
psicologicamente os indivíduos, especialmente se elas foram obtidas em eventos
traumáticos.
Lima (2017) realizou o microagulhamento com um roller de microagulhas
com dois milímetros e meio de comprimento. Ele atendeu nove pacientes que
tinham cicatrizes em função de traumas automobilísticos, realizando apenas uma
sessão, sem a associação com ativos no momento do procedimento.
A idade dos pacientes variou entre 23 e 41 anos, e eles se enquadravam
entre os fototipos II e IV; uma sessão foi realizada. Após três meses, foram tiradas
fotos para comparação dos resultados. No critério de avaliação, que categorizada
em “muito bom”, “bom”, “razoável” e “ruim”, 55% dos pacientes tiveram um
resultado “muito bom”, enquanto 45% um resultado “bom”. Todos os pacientes
relataram estarem satisfeitos com o resultado.
Crédito: 9Thanaphon/Shutterstock.
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TEMA 5 – ESTRIAS
5.1 Fisiopatologia
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Figura 6 – Estrias nacaradas no glúteo
Crédito: SrideeStudio/Shutterstock.
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Figura 7 – Estrias vermelhas em região abdominal
Crédito: Baipooh/Shutterstock.
5.2 Experimento I
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variaram de 19 a 44 anos, com os fototipos de pele III e IV. As áreas do corpo
tratadas foram: nádegas, coxas e abdome, sendo que nesse grupo de pessoas
existiam estrias vermelhas e estrias albas.
O estudo utilizou um roller com agulhas de um milímetro e meio de
comprimento, realizando três sessões, com um intervalo de quatro semanas entre
elas. Nenhum produto foi aplicado em conjunto com o procedimento.
Três métodos avaliativos foram utilizados nesse estudo para qualificar os
resultados do microagulhamento. O primeiro foi a comparação por dois
profissionais da área imparciais, que compararam registros fotográficos feitos
antes da primeira sessão e três meses após a última sessão. Eles tinham que usar
o sistema de classificação indo do 0, sem melhora (0%), passando para 1, melhora
mínima (< 25%), 2, melhora moderada (26-50%), 3, boa melhora (51-75%) até 4,
excelente melhora (76-100%). Nesse sistema, sete pacientes receberam a nota
2; cinco pacientes a nota 3; dois pacientes a nota 4 e dois pacientes a nota 1.
Uma autoavaliação para medir a satisfação dos pacientes foi conduzida,
seis ficaram muito satisfeitos, sete um pouco satisfeitos e dois pacientes
insatisfeitos com os resultados.
Esse estudo também retirou biópsia de cinco pacientes, antes do primeiro
procedimento e três meses após o último. As diferenças das características
histopatológicas do tecido antes e depois do procedimento foram o
engrossamento na epiderme, o aumento de fibras de colágeno e de elastina e a
linearidade nas fibras elásticas.
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REFERÊNCIAS
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