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Brenda narrando
E lá estava eu babando mais uma vez
por aquele corpo com o peitoral
completamente nu e suado, não posso
negar Eric é completamente perfeito
deixa qualquer uma de queixo caído,
ele estava jogando futsal, e como ele
joga bem, eu estava na arquibancada
curtindo o recreio e ouvindo uma
música na qual nem prestei atenção,
minha amiga estava do meu lado
falando alguma coisa e eu concordava
sem nem perceber o que ela falava.
- VOCÊ NEM ESTA PRESTANDO
ATENÇÃO! - Ana Flávia gritou ao
perceber que eu realmente não
prestava atenção em nada que ela
falava.
- Ei! Calma, para de gritar vai
chamar a atenção de todos gritando
assim. - me defendi.
- Se você parasse de babar no Eric,
perceberia o que eu estava falando. -
Retrucou Ana.
- Desculpa o que você estava falando
mesmo?
Antes que Ana pudesse responder, o
sinal tocou indicando que o intervalo
acabava ali. Levantei-me e estava
pronta pra sair , quando sou
surpreendida com alguém me
abraçando por trás, eu reconheceria
aquele perfume em qualquer lugar,
mesmo estando misturado ao suor.
- Aonde vai sem ao menos
cumprimentar? . - Eric beijou meu
pescoço.
- Você tava jogando, não queria
atrapalhar. - Sorri de lado.
- Até parece que você incomoda
pequena. - Disse beijando minha testa.
Sinceramente adorava quando ele me
chamava assim.
- Melhor apresarmos os passos, ou
então chegaremos atrasados na aula
de português e você sabe ele não tolera
atrasos.
- Claro, vamos logo. - sorriu.
Apesar de Eric ser mais velho éramos
da mesma sala, pois ele já tomou
algumas bombas.
Ana Flávia me deu um beijo na
bochecha e entrou na sua sala,
infelizmente não éramos da mesma,
igual aos dois últimos anos.
Chegamos à sala e o professor já
estava, pedimos licença e adentramos.
As aulas passaram lentamente e super
chatas, não tão chatas, pois Eric
senta- se atrás de mim então sempre
me fazia rir.
Acabou a aula e me levantei para sair,
Eric saiu rápido, fui andando sozinha
já que Ana ficaria até mais tarde pra
fazer um trabalho.
Chegando a porta de saída, percebi o
porquê da pressa, lá estava ele mais
uma vez agarrando uma das meninas
do 3° ano, passei do seu lado e andei
rapidamente não precisava ficar vendo
aquilo.
Já na esquina da minha casa ouço
aquela voz, a última que queria ouvir
no momento.
- Eiii? Espera! , enfim te alcancei
você sempre me espera o que houve
hoje? - Ele disse já ofegante e
colocando a mão sobre meus ombros.
- Não queria atrapalhar, a sua troca
de saliva com a garota do 3° ano! -
Disse em tom irônico.
- Você viu? . - tirou a mão de meus
ombros.
- A escola toda viu.
- Hmn. E você vai aparecer lá em casa
hoje? A gente pode assistir a aquele
filme que você gosta.
- Não sei se for aviso. - Falei seca.
Não queria passar nem mais um
segundo com ele, estava com raiva,
toda vez que via ficando com uma
garota era assim, ficava emburrada.
- Me evitando, de novo pequena? - Vi
seu semblante mudar de sem
nenhuma expressão, para preocupado.
Não entendi mais não me dei o
trabalho de tentar decifrar.
- Não, apenas estou um pouco
cansada. - Falei virei as costas e voltei
a andar.
Logo vi andando ao meu lado sua casa
era apenas a cinco casas ao lado da
minha. Cheguei à frente da minha ele
me abraçou, assim que nossas peles se
tocaram arrepiei, sentir aquele
perfume amadeirado com um toque
doce era maravilhoso, por mim ficaria
horas abraçando ele, nos separamos
ele me deu um beijo no rosto e seguiu.
Capitulo dois
Logo que cheguei em casa senti o
cheiro maravilhoso de macarronada
que minha mãe estava preparando.
— Chegou bem na hora minha
querida. - disse minha mãe com um
sorriso largo no rosto.
— O cheiro está ótimo mãe, onde está
o papai e a Sofia? - Sofia é minha
irmã mais nova, ela tem sete anos.
— Seu pai já saiu pro trabalho e Sofia
deve esta se arrumando para ir à
escola.
— Quer que eu a leve hoje? .- falei
colocando a mochila num canto da
casa.
— Claro, estou muito ocupada no
trabalho hoje.
Minha mãe era dentista e trabalhava
de 14 h as 19 h mais como ela também
era gerente chegava às vezes em casa
só as 21 h.
— Ok, vou subir tomar um banho e
depois do almoço eu levo.
— Obrigada meu anjo.
Apenas assenti com a cabeça e subi as
escadas em direção ao meu quarto
liguei o computador entrei no
Facebook e logo vi uma publicação do
Eric '' namoro não é pra mim, algema
é pra bandido'' apenas curti e logo
desliguei o computador, Eric depois
que seus pais não o quiseram parou de
acreditar no amor e a não ter
sentimentos isso me deixava muito
mal, afinal sou apaixonada por ele e a
cada dia perco mais as esperanças.
Entrei no banheiro me despi e tomei
um banho de uns 15 minutos, sai ,
coloquei uma blusa da nirvana um
shortinho não muito curto desfiado
amarrei minha blusa xadrez azul na
cintura e coloquei meu vans da mesma
cor, desci as escadas ouvindo vozes na
cozinha, logo que entrei avistei Ana
almoçando.
— Como assim? Parece que só vem
aqui em casa pra comer. - Disse e
todos riram.
— Vim te ver mais você demorou no
banho sua mãe me ofereceu, não
queria fazer desfeita e acabei
aceitando sabe?! . - Ana e do tipo que
come, come e nada de engordar.
— Vou fingir que acredito. - Disse e
me sentei. - Vamos comigo levar a
Sofia na escola Ana?
— Não vai dar vou fazer trabalho na
casa do Rafa. - Rafa era um dos
amigos populares do Eric os dois não
se desgrudavam, Rafa era lindo, não
mais que Eric, mas era lindo e
principalmente galinha.
— Não acredito, e é em dupla?
— Sim. - Fez uma cara de safada e
deu sorriso de canto a canto.
— Acho que esse trabalho em dupla
não sai hoje em. - Dei uma
gargalhada alta e ela corou.
— Cala boca, já vou indo não quero
chegar atrasada. - Colocou o seu prato
na pia, folgada nem pra lavar serve ,
pensei depois me deu um beijo no
rosto e saiu.
Assim que acabei lavei as vasilhas
subi, escovei os dentes e fui pro quarto
de Sofia.
— Já ta pronta maninha? - falei
entrando e se jogando na cama dela.
— Quase, só espera eu passar um
perfume pra ficar bem cheirosa pra
abraçar o Gustavo hoje. - Ela disse e
na parte do '' Gustavo'' vi seus olhos
brilharem, arregalei os olhos e
perguntei.
— Quem é Gustavo?
— Além de ser o mais lindo da escola
é o meu melhor amigo, mana acho
que gosto dele. - Aí meu Deus como
assim minha irmã de sete anos
apaixonada pelo seu melhor amigo, ta
até parecendo minha história, ri
mentalmente.
— Minha querida você ta muito nova
pra essas coisas, mais fico feliz por
você, só não quero que você perca sua
infância, ok? - beijei sua testa. -
Agora vamos andando se não você
chega atrasada e a mamãe me mata.
— To bom. - Disse rindo.
Aquele sorriso de criança inocente me
encantava.
Descemos, tranquei a casa e fomos
andando devagar já que ainda era
cedo e a escola de Sofia não era tão
longe, assim que virei à rua vi Eric
vindo em nossa direção, mudei o lado
da rua e fingi que não o tinha visto,
logo ele também atravessou a rua
parou na minha frente deu um
sorriso, aquele sorriso que me faz
derreter.
Isso não mudava nada ainda estava
triste com ele.
— Licença Eric, estamos atrasadas
não é Sofia? - olhei pra ela cerrando
os olhos.
— Acho que sim. - Disse confusa. -
Mais eu adoraria se o Eric nos
acompanha se.
Minha vontade era de matar Sofia ali
mesmo.
— Eu também adoraria acompanhar
duas lindas moças. - Olhou pra mim
com um olhar que não consegui
descrever.
— Como quiser. - dei de ombros e
continuei a andar.
Chegamos à escola de Sofia, ela me
deu um beijo rápido e foi de encontro
a um menino aparentava uns 10 anos
loiro dos olhos cor de mel, da qual
imaginei ser o Gustavo.
Virei-me e fui andando, Eric passou o
braço pelo meu pescoço, o olhei e o
mesmo parecia pensativo, o silêncio
reinava em quanto andávamos Eric
quebrou o silêncio.
— Está calada hoje! Aconteceu
alguma coisa? .
'' Nada, é só que te vi mais uma vez
com uma garota, e não gostei nada
disso, por que eu queria ser aquela
garota, sabe por quê? Por que sou
apaixonada por você dês de quando
nos conhecemos o que já faz três anos
e você nunca percebeu! ''
Pensei mais tudo que saiu foi
— Não to me sentindo muito bem.
— Posso ajudar pequena?
— Não há nada que você possa fazer. -
tirei seus braços do meu ombro e me
pus a andar em passos rápidos.
— Calma aí só quis ajudar, volta aqui.
- Ele puxa minha cintura colando
nossos corpos, sinto sua respiração,
estamos muito perto, estou encarando
aqueles lindos olhos azuis, até que
caio na real e me afasto. - Desculpa. . .
Só queria saber se você quer ir tomar
um sorvete comigo, aceita?
— Se você for pagar. - Digo e acabo
deixando um sorriso escapar.
— Vem logo pequena.
Fomos a uma sorveteria perto de casa,
chegamos e logo já vi a atendente se
jogar pra cima de Eric, aquilo me
incomodou.
— E aí o que vão querer? . - disse a
atendente pegando um chiclete do
avental e colocando na boca.
— Outra atendente pode ser?
Eric e a atendente me olharam sem
entender.
— Desculpas moça mais não estou
entendendo. - ela mastigava o chiclete
escrotamente.
— Eu explico, é por que você ta se
jogando pra cima do meu amigo e
viemos aqui para tomar sorvete que eu
me lembre, é claro! . - Disse ríspida e
encarando a atendente.
Olhei para Eric e vi que ele não estava
conseguindo conter o riso.
— Mais que absurdo agora quem não
quer atender você mais sou eu
mocinha, abusada! .
Mostrei o dedo do meio pra ela e
percebi que ela ficou furiosa, ela
anotou alguma coisa no papel
entregou pra ele piscou e saiu
rebolando.
Olhei furiosa pra Eric, Me virei e sai,
ele veio correndo e me parou.
— Da licença que quero ir pra casa.
— Não antes de me explicar o que foi
aquilo na sorveteria. - ele me olhava
atencioso esperando a resposta.
—Nada, apenas não fui com a cara
dela. - disse revirando os olhos.
— Tenho que confessar que foi
engraçado. - disse dando uma
gargalhada que me fez rir. - Vem,
vamos sentar na pracinha. - falou e
me puxou pra sentar em um banco.
— Vamos fazer o que aqui? - olhei pra
ele e fiz cara de impaciente.
— Você ta muito estressada, precisa
relaxar.
— Cala boca. - dei um tapa de leve no
seu braço.
— Até que você ta forte em pequena. -
Disse passando a mão no braço.
— Sempre fui.
Passado algum tempo percebi que era
hora de ir embora.
— Melhor a gente ir.
— Calma, pra que a pressa?
— Já ta ficando tarde, meu pai deve ta
furioso por ter que ir buscar Sofia.
— Você fica. - fez cara de bravo.
— Quem vai me fazer ficar? - olhei
desafiando.
— Eu. - ele riu.
— Isso se você me pegar. - Na mesma
hora me levantei e comecei a correr de
primeira achei que ele me acharia
mais idiota e nem iria fazer questão de
correr, mais quando olhei pra trás ele
estava com um sorriso lindo quase me
alcançando.
Olhei pra frente e ''BUUM'‘, caímos
ele por cima e eu morrendo de rir em
baixo.
— Achou mesmo que conseguiria
fugir?
— Acho que você venceu. - Ainda
sorrir.
Ainda estávamos no chão e novamente
nossos corpos colados e estávamos
bem próximos, olhei bem o seu rosto e
vi que ele estava sorrindo, nossos
lábios estavam bem próximos, até que,
ele grudou nossos lábios tirando o
pouco de distância que existia entre as
nossas bocas, era um beijo lento, doce,
ele acariciou o meu rosto e eu
entrelacei meus dedos em seu cabelo
claro.
'' Brenda o que você ta fazendo? ''
Pensei, separei nossos lábios olhei pra
ele sem reação o empurrei, me
levantei rápido, olhei furiosa pra ele,
como ele pode? Sou sua melhor
amiga, ele acha que o que? Vamos nos
pegar de vez em quando a amizade vai
ser a mesma e depois de uma semana
eu vou aceitar numa boa ver ele com
outra? Levar um pé na bunda como se
fosse normal? Como eu pude me
deixar levar? Como pode ser tão
BURRA?
— IDIOTA. - gritei com os olhos já
marejados.
— Desculpa pequena foi impulso, por
favor, não fica brava. - ele dizia rápido
atropelando as palavras, em um tom
de explicação, ele segurou meu braço.
— Me solta agora seu galinha eu não
quero te ver nunca mais entendeu?
Nunca mais.
Ele me olhou com olhos tristes e me
soltou, ele parecia não acreditar nas
minhas palavras, sai dali e fui rápido
pra casa.
Chegando la subi logo pro meu quarto
evitando interrogatório, como ele
pôde? Talvez isso possa ser drama,
mas eu não aceito ser só mais uma,
quero fazer a diferença e se ele acha
que ele vai me fazer de trouxa como
faz com todas as outras, ele está
bastante enganado.
Capitulo Quatro
Eric narrando
Assim que ouvi aquelas palavras não
acreditei, não parecia Brenda seus
olhos estavam marejados e algumas
lágrimas até insistiam em cair, não sei
por que ela ficou assim, será que ela
sente alguma coisa por mim?
Claro que não, ela nunca demonstrou
nada além de um sentimento de
amizade, isso também não me importa
agora, só quero me desculpar com
minha pequena, amanhã mesmo na
escola falo com ela, minha vontade é
de ir agora mesmo atrás dela mais ela
deve querer ficar sozinha.
Fui andando a passos lentos pra casa
não parava de pensar naquele beijo e
caramba como ela beija bem nossas
bocas pareciam ter o encaixe perfeito,
não sei o que estou sentindo, mas eu
quero mais, a quero de novo, caramba
ela estava do meu lado o tempo todo e
eu nem percebi, tem uma parte dentro
de mim que precisa dela e essa parte
vai tê-la.
Cheguei em casa jantei, tomei um
banho demorado aquele beijo não saia
da minha cabeça o que Brenda fez
comigo? Nunca fui de ficar pensando
em nenhuma garota e nem em beijo.
Terminei o banho e logo fui deitar,
coloquei apenas uma Box vermelha,
aqui no Rio faz muito calor, mandei
algumas mensagens no whatsapp de
Brenda, mas ela nem se deu o
trabalho de olhar ela realmente deve
estar chateada então logo cai no sono
ainda pensando no beijo e em como
me desculpar com a minha pequena.
Brenda narrando
Acordei com meu despertador
gritando, ontem nem jantei acabei
pegando no sono rápido, me levantei
fui ao banheiro tomei um banho não
muito demorado fiz minha higiene
matinal, ainda estava cedo fui da uma
olhada no whatsapp
Whatsapp on
Vida: Eiii pequena por Que ficou tão
brava? (19h33min)
Vida: Ta me ignorando é? (19h49min)
Vida: Seja lá o Que for Que eu fiz de
errado, eu vou concertar ok? Beijos
dorme bem pequena. (21h00min)
Off
Apenas visualizei e desci para tomar
café, minha mãe e meu pai já estavam
lá e eu estava me preparando para o
interrogatório
- Ontem foi dormi cedo querida
aconteceu alguma coisa? Nem jantar
você quis. - Disse meu pai me olhando
com olhos desconfiados por cima do
jornal.
- Não aconteceu nada pai, eu estava
tendo um dia cansativo ontem então
preferi dormir cedo. - Dei um beijo em
sua bochecha e me sentei.
- Hoje não precisa levar sua irmã,
estou tranqüila no trabalho, passe
uma tarde fora com suas amigas, ou
então na casa de Eric como de
costume. - Minha mãe disse com voz
doce, ela gostava muito de Eric ele
não saia aqui de casa.
- Vou chamar a Ana e a Ranny pra
passar um dia no shopping, Eric deve
estar ocupado não quero atrapalhar,
pai me empresta seu cartão? .
Meu pai é empresário, não somos
milionários, mas temos boas
condições, mesmo assim prefiro a
escola pública do que a particular .
- Só não estoure o limite outra vez
senhorita Winchester. - Disse me
entregando o cartão.
- Pode deixar senhor Winchester. -
Coloquei a mão na testa em forma de
respeito ao comandante o que o fez rir.
Tomamos nosso café da manhã
tranquilamente, meu pai saiu para o
trabalho e minha mãe estava
arrumando a casa, subi e fui me
arrumar ainda estava de pijama.
Optei por uma calça lavagem escura
com alguns rasgados na coxa e no
joelho, uma blusinha solta escrito ''
Dream '' em letras floridas e meus all
star preto de cano médio.
Peguei a mochila escovei os dentes,
dei um beijo na minha mãe e sai.
Estava quase chegando à escola
quando sinto alguém bater em meu
ombro fortemente e eu cair no chão.
- Ai. - gritei tentando me levantar,
umas mãos fortes seguram no meu
braço me ajudando.
- Me perdoe eu não a vi. - disse a voz
rouca e grossa, na qual percebi ser de
um homem provavelmente a do que
me derrubou.
- Sem problemas. - falei sorrindo
fraco, estava morrendo de vergonha,
quando reparei seu rosto, caramba
que menino lindo, aqueles olhos
escuros realçava seus lábios cor rosa
clarinho, e aquele cabelo castanho um
pouco bagunçado, Senhor de onde
saiu esse garoto? .
- Me chamo Jonas. - estendeu a mão. -
e você? , mais uma vez peço desculpas.
- Prazer me chamo Brenda, você é
novo aqui né? Nunca te vi nessas
áreas.
- Acabei de me mudar, estava
estudando em Atlanta, agora estudo
nessa escola aqui. - Apontou para
minha escola. - Creio que você
também seja de lá, certo. - Esbanjou
um sorriso, totalmente branco e
maravilhoso.
- Certo. - dei um sorriso grande. -
Vamos eu te acompanho ate sua sala,
aposto que ainda não saiba qual é ,não
é mesmo?
- Muita gentileza da sua parte, a
companhia de uma garota tão linda
igual você vai me deixar com boa
fama. - Sorriu e piscou pra mim.
Fomos andando ate a secretaria para
saber a sala se Jonas e por uma ironia
do destino ele era da minha sala.
- Quantos anos você tem?
- 17, entraram atrasado na escola.
- Vem, você pode sentar comigo ate
fazer novas amizades.
- Será um prazer. - disse e veio me
acompanhando ate nossa sala.
Era aula de matemática uma velha
que não ligava pra nada e empurrava
todo mundo pro próximo ano.
- Licença Margaret. - disse dando
toques fracos na porta.
- Atrasada de novo senhorita
Winchester? .
- Tive que ajudar o novato perdido. -
apontei para Jonas que sorria tímido.
Ela apenas assentiu para que
entrássemos e então meus olhos foram
de encontro com aqueles olhos azuis
que esbanjavam raiva, não liguei e fui
sentar do outro lado da sala com
Jonas.
Jonas era super simpático e não
parava de me fazer rir um segundo, já
Eric estava do outro lado da sala com
cara de quem não estava gostando
nem um pouco.
O sinal do intervalo tocou, eu e Jonas
fomos para a quadra, hoje ia ter jogo
então falei pra Jonas ir lá jogar, já
que durante as aulas ele falou que
gostava.
Os times já divididos ficaram Jonas de
um lado e Eric do outro, assim que
começou vi Eric correndo em direção
a Jonas sabia que aquilo não ia
acabar bem.
No decorrer do jogo percebi que Jonas
era muito bom, estava sentada na
arquibancada sozinha Ana não veio
hoje, pois não estava se sentindo bem
ela mandou mensagem avisando , fui
tirada dos meus devaneios com Ranny
me chamando.
- E ai quem é o novato gostoso? - disse
e eu não conti o riso.
- Jonas, 17 anos, conheci ele hoje de
manhã, vamos parar com o
assanhamento que seu namorado está
bem ali de olho em você.
Ranny era minha outra melhor amiga,
ela namorava Edd um dos garotos
mais popular da escola, não tinha
muita afinidade com ele, mas era boa
pessoa e realmente gostava da Ranny.
- Claro ele está bem ali jogando e
sinceramente ele é o mais gostoso da
escola. - ela mandou beijo pro Edd,
que retribuiu na mesma hora.
Jonas tava com a bola em frente ao
gol sozinho ele driblou o goleiro e fez
um gol maravilhoso, me levantei e
comemorei, ele veio até a mim me
abraçou.
- Esse foi pra você. - me beijou a testa.
Ele me soltou e na mesma hora Eric
passou esbarrando na gente.
- Acho que alguém não gostou muito
disso. - Disse Ranny.
Jonas arregalou o olho.
- E se eu gritar que não me importo,
será que ele ouve? .- Disse em tom
irônico.
- Você não presta. - gargalhou e eu
beijei o ombro e dando uma piscada
pra ela.
Ela foi de encontro ao Edd e eles
foram se sentar na arquibancada, eles
são um lindo casal.
Puxei Jonas e fomos ao refeitório, o
intervalo ia ser de 45 minutos hoje,
por causa da reunião de professores.
- Posso fazer uma pergunta?
- Acabou de fazer, mais deixo você
fazer outra. - ele riu.
- Qual sua relação, com o nervosinho
que trombou na gente?
- Nenhuma. - disse ríspida.
- Certeza? .- me olhou desconfiado.
- Absoluta. - peguei meu lanche me
virei para procurar uma mesa, logo vi
uma vazia ao lado de Eric onde estava
ele e a nojenta da Fabiana.
- Vem. - puxei o braço de Jonas.
Mesmo não querendo me sentar ao
lado de Eric e Fabiana, me sentei, pois
era o único lugar vago, eu e Jonas
começamos a conversar, Fabiana se
levantou e foi se sentar no colo de Eric
e vi ele não dando importância, me
arrastei para mais perto de Jonas, ele
passou o braço pelo meu pescoço e
afundei minha cabeça em seu peito,
não tava gostando nada de ver aquilo,
acho que Jonas percebeu
- Quer sentar em outro lugar?
- Claro. - disse com voz chorosa.
Assim que me virei vi Eric beijando
Fabiana, paralisei.
Levantei-me chutei o banco onde eles
estavam ela me olhou sem entender.
- Qual o seu problema garota? . -
Disse com aquela voz irritante.
- Me desculpe não vi vocês. - fiz cara
de desinteressada.
- Fabiana sai. - Eric empurrou
Fabiana a fazendo sair de seu colo e
ela sentou no banco.
- Que isso meu amor mal começamos.
- Deu um sorriso safado a vaca.
- Já mandei sair.
Então ela se levantou esbarrou em
mim e saiu.
- A gente precisa conversa pequena.
- Não precisamos não. - Disse grossa.
- Por favor, eu não quero te perder
você é minha única amiga.
Jonas apenas observava.
- Pensasse antes, não converse comigo
nunca mais, por favor, nossa amizade
morreu naquele beijo. - Já ia me
direcionando pra sair quando ele puxa
meu braço.
- Não faz assim pequena. - seus olhos
estavam marejados.
- Não faz assim você. - Algumas
lágrimas já insistiam em cair.
- Solta ela, você não ta vendo que ela
não ta a fim de conversar cara?! . -
Jonas tirou meu braço do de Eric e me
abraçou por trás
- Mano sai que meu assunto é com
ela. - gritou.
- E se eu não sair?
- Eu quebro sua cara playboy. -
apontou o dedo na cara de Jonas.
Sabia que aquilo ia da merda logo
separei os dois.
- Ninguém vai quebrar a cara de
ninguém, Jonas vem comigo.
- Serio que você prefere levar ele pra
ficar com você? - fez cara de nojo.
- Fica na sua que não te devo
satisfação.
Antes mesmo que ele pudesse
responder puxei Jonas e sai
empurrando todo mundo na minha
frente, pois na descurção acabou
formando um bolo de gente a nossa
volta.
- Calma ai mocinha vai acabar caindo
e me levando junto.
- Só queria sair de la. - respirei fundo.
- Você ta precisando esfriar a cabeça,
pensar um pouco.
- A escola não é o melhor lugar pra
isso.
- Conheço um lugar que você vai
gostar, vem. - foi à vez de Jonas me
puxar.
Capitulo Quatro
Capitulo Quatorze
Chegamos na festa e estava tudo
muito bem decorado, estavam todos da
escola, avistei a Ranny com Edd e fui
parabenizá-los.
— Como você está linda, parabéns por
chegar ate aqui. - disse para Ranny.
— E você? Não preciso nem dizer que
esta perfeita ne? , muito obrigada
amiga, e quando for a sua, eu vou
estar aqui pra gritar o quanto você
merece. - me beijou a bochecha.
— Eu sei que vai, parabéns Edd vê se
põe juízo na cabeça dela.- Falei baixo
e abracei Edd.
— Eu ouvi isso em. - gargalhou.
Eric parabenizou os dois e então
fomos procurados uma coisa pra
tomar.
As bebidas alcoólicas eram liberadas
apenas pros meninos do 2° e 3° ano, o
que me fez ficar melhor ainda.
O diretor pegou o microfone e
começou a cerimônia toda, logo
passou o microfone pra Ranny que ia
ser a responsável pelo discurso. Ranny
pegou o microfone tremula.
— Primeiramente Boa noite a todos, é
um grande privilégio estar aqui hoje,
pois hoje se encerra a melhor fase da
minha vida, a fase de juventude, sim!
Pra mim agora que estou indo pra
faculdade já estou me sentindo uma
adulta, uma adulta com pensamentos
de jovem claro. - todos riram. -
engraçado que quando somos crianças
todos nós já temos aqueles
pensamentos formados de qual
profissão seguir, as meninas com
pensamentos de querer ser modelo, e
os meninos jogador de futebol, e
quando a gente cresce vamos
mudando esses pensamentos, ou seja,
vamos tendo uma visão incerta das
coisas chegamos no 3° ano e muita
das vezes nem sabemos se vamos fazer
a faculdade , mais o que importa
realmente é que daqui pra frente não
vamos mais poder sentar lá no fundão
e fazer guerrinhas de papel, ou então
ficar levando tudo a brincadeira, por
que um mundo nos espera lá fora e
nos espera como adultos, então é isso
boa festa galera. - entregou o
microfone e saiu, todos aplaudiram,
foi um ótimo discurso, logo após o
diretor liberou a música e o barzinho.
Estávamos todos dançando rindo e
bebendo, o celular do Eric toca
número privado, ele sai pra fora e vai
atender.
Fico dançando na pista sozinha já que
todos me abandonaram, Jônatas vem
em minha direção e eu reviro os olhos
— O que você quer? .
—Um beijo?
— Um soco na cara meu namorado
também pode te dar.
—Não to vendo ele aqui. - olhou ao
redor.
— Ele foi atender um telefonema, lá
fora.
—Você confia tanto nele a ponto de
deixá-lo sozinho? Corajosa em.
Sorri forçado, logo meu celular apita
e vejo uma foto do Eric beijando
Fabiana na quadra, o número era
desconhecido e assim que vi a
mensagem, o número me bloqueou,
meu corpo gelou, coração apertou,
lágrimas forçavam cair.
— Você ta bem? Brenda você ta
pálida, o que foi? .- pergunta eufórico.
—Vem comigo. - Saio puxando ele em
direção a quadra , quando chego lá,
Eric estava mesmo beijando ela.
Não pensei duas vezes, tirei meu salto
e mirei na cabeça de Fabiana, acertei
logo a ponto do salto e a cabeça dela
começou a sangrar.
— Sua maluca o que ta fazendo,
idiota vou acabar com você. - Disse
vindo pra cima de mim.
— Pode vim. - assim que ela veio pra
cima, já acertei um soco certeiro em
sua cara, ela caiu no mesmo instante,
logo dei vários chutes na sua barriga,
me sentei em cima dela e dei vários
socos na sua cara , quando vi que ela
tava quase desacordada cuspi em
sua,cara, me levantei e disse.
— Pode ficar com ele, dois lixos se
merecem.
— Brenda meu amor ela que me
agarrou, eu juro não fiz nada, ela é
louca, por favor, acredita em mim. -
Eric falava muito rápido.
— Pega essas explicações e enfia no
seu. .
—Calma ai mocinha, vem vamos
embora. - Jônatas me interrompeu.
Não pensei duas vezes e agarrei
Jônatas e o beijei, o mesmo retribuiu
na hora.
— Acabou Eric, não me procura mais.
- eu já chorava igual criança, peguei
nossa aliança e taquei nele.
— Você ta de cabeça quente, por favor.
- ele segurou meu braço.
—Vai cuidar da sua namoradinha, ela
deve ta precisando. - sai.
Voltei pra festa e logo fui beber, não
passou 30 minutos e eu já estava
trebada, tropeçando nas minhas
próprias pernas, Jônatas não saiu do
meu lado, e em momento algum se
aproveitou de mim.
— Vamos embora Brenda você não ta
bem. - Jônatas tentava me convencer a
ir embora e eu nem dava ouvidos.
— Ele acabou com meu coração,
agora quero acabar com meu fígado.
Nessa hora Jonas chega, ele estava
sozinho.
— O que aconteceu?
Jônatas explicou tudo.
— Eu vou quebrar a cara do Eric.
— Não vale à pena, Jônatas vai me
deixar em casa. - Beijei a bochecha de
Jonas.
— Fica bem ta? - Me olhou com um
olhar piedoso.
Fui em direção a saída.
— Por favor, Brenda vamos conversar.
- Eric apareceu na porta.
— Jônatas, por favor, não deixa
chegar perto de mim, manda ele
embora. - disse me escondendo atrás
de Jônatas.
— Eric vaza.
— Amanha a gente vai conversar.
— A gente nunca mais vai conversar. -
puxei Jônatas.
Jônatas me deixou em casa perguntei
se ele queria ficar ele negou, falou
que não ia se aproveitar de gente
bêbada, me levou ate meu quarto me
colocou pra dormir e saiu, fui dormir
em meio a soluços do choro
lembrando da cena .
Capitulo Quinze
Um mês depois. . .
No dia seguinte após a festa Eric veio
ate minha casa e nós conversamos, na
verdade eu mais gritei que conversei a
explicação dele para a tal traição foi
por que nós estávamos distantes,
acredita? Totalmente ridículo, hoje a
gente não se fala mais, apenas nos
cumprimentamos, eu e Jônatas
estamos mais próximos que tudo, ele
realmente tem sido um grande amigo
pra mim, Ana e Jonas estão firmes e
fortes no namoro, Ranny e Edd
resolveram viajar para Londres para
comemorar a formatura.
Nesse momento estou arrumada
esperando Jônatas, a gente vai ir pra
uma baladinha em Copacabana, estou
dentro de um short de cós alto
desfiado, um croped verde de
franjinha e meu vans preto, não estou
nem um pouco afim de ir nessa balada
porém Jônatas insistiu tanto que
acabei concordando .
Ouço o interfone e me levanto para
atender
— Você está. . - olho no relógio. - oito
minutos atrasado, já estava pensando
em desistir.
— Deixa de ser idiota e vamos logo. -
me deu um beijo na bochecha e saiu
me arrastando.
Entramos na Ranger Rover de Jônatas
e partimos, o caminho foi todo
silencioso apenas a música ecoava o
carro.
Chegamos na tal balada e a fila estava
enorme , pelo que Jônatas disse era a
melhor de Copacabana .
— Jura que vamos enfrentar essa
fila? .- fiz cara de preocupada.
— Claro que não, por que não sou
desses querida .- Jônatas adorava me
fazer rir e imitava um viado que quem
visse acreditaria que ele realmente era
, gargalhei alto e fui seguindo Jônatas
até a entrada , ele cumprimentou o
segurança loiro que logo nos deu
passagem , lá dentro era enorme e a
música estava bastante alto , óbvio lá
era uma boate não iria fazer sentido a
música ta baixa , em fim , lá estava
lotado e tocava eletrônica , já entrei
dançando , Jônatas falou que era pra
eu ir me divertir que quando ele
estivesse indo ele me avisaria , fui
direto pro barzinho pegar uma dose de
vodka , me encostei no balcão e pensei
'' hoje vou me acabar '' fui pro meio
do povo e comecei a dançar
desajeitada , afinal eletrônica não da
pra dançar muito bem , estava
tranquila no meio do povo e avistei
aquela praga , encosto , loiro , lindo ,
se você pensou Eric , acertou !
Ele estava num canto e seus olhos
estavam penetrados em mim, era
estranho, pois já tinham exato um mês
que não nos víamos, pois uma semana
depois da formatura foram às férias,
continuei dançando e percebi um
grupo de garotos me comendo com os
olhos, eles eram bem gatos, eram três
garotos todos morenos, um deles se
manifestou e veio até mim
— E ai gatinha, tava ali te observando,
ta sozinha?
— Não, eu vim com um amigo.
— Que bom que são apenas amigos
né?! .- esbanjou um sorriso
maravilho.
— Pois é. - retribui o sorriso.
— E qual seu nome moça? .
— Brenda, e o seu? .
— Pietro, como eu faço pra beijar
essa boquinha linda? .- Sorriu
malicioso.
— É só pedir com jeitinho.
— Posso?
— Deve. - logo que terminei de falar
ele já veio com uma mão no meu
cabelo e a outra na minha cintura, seu
beijo tinha gosto de tequila, e ele
beijava super bem, o beijo foi se
intensificando.
— Vem Ca. - ele me levou pra um
cantinho bem mais afastado da
muvuca da balada.
— Só um lugar mais reservado. - não
vi problema naquilo, então continuei a
ficar com ele, tava tudo tranquilo até
ele querer colocar a mão por dentro
do meu short.
— Qual é mina? .- parou o beijo.
— Eu não quero.
— Para de marra pô, já chegou ate
aqui agora termina. - vi seu semblante
mudar e fiquei assustada.
— Já disse que não quero se for pra
ficar na moral eu fico agora se quiser
algo a mais, leva uma puta pro motel,
ta bom ? .- O peitei.
— Não vim pra cá perde meu tempo
não demoro? Se não me vai deixareu
fazer o que quero, pelo menos vai
bater um quet, querendo ou não. -
Começou a abrir o zíper da calça.
— Cê ta louco? To vazando. - tentei
sair e ele me prensou na parede
bruscamente, me fazendo bater a
cabeça.
— Tu fica piranha.
— Pietro sai, eu não quero. - comecei
a gritar.
— Não perguntei se tu quer cara. . . -
ele nem terminou de falar e já tava no
chão, nem vi quem me ajudou e sai
correndo, logo alguém puxa meu
braço.
— Tu ta bem? Ele te machucou?
— Eric? O que você ta fazendo aqui?
.- ainda tava assustada.
— Tava indo embora quando ouvi
alguém gritando então fui ver, e vi
você. - soltou meu braço
— Valeu, se você não tivesse chegado. .
.
— Mais cheguei e você ta bem? Você
ta sozinha? Desde que cheguei não te
vi com ninguém.
— É to bem, não eu vim com Jônatas,
mas não o vejo já faz algum tempo,
obrigado Eric agora eu vou indo isso
aqui já deu.
— Espera, eu te levo ta tarde e
perigoso.
— Melhor não.
— Brenda para de doce, eu não vou
fazer nada com você só não quero que
você fique ai andando sozinha uma
hora dessas. - revirou os olhos.
— Ta bom. - bufei e fui em direção ao
carro de Eric, mandei uma mensagem
avisando Jônatas e partir com Eric,
era uma sensação estranha ta no
mesmo ambiente que ele, e estar tão
perto depois de tanto tempo, bom. . .
Nem tanto tempo assim, o caminho foi
tranquilo e nenhum dos dois se
atreveu a puxar assunto, cheguei na
frente de casa e já ia descendo .
— Obrigado de novo Eric, boa
madrugada. - dei um sorriso e já ia
saindo.
— Espera, a gente pode conversar um
pouco?
— A gente já conversou tudo que tinha
que conversar.
— Não, me escuta um minuto? Nada
mais que isso.
— Já perdeu um segundo. . .
— Bom eu sei que errei e falar que to
arrependido não vai adiantar e muito
menos falar que sinto sua falta. . .
Mais eu ainda te amo e o que eu sinto
nada e nem ninguém vai mudar, todo
dia eu perco noites de sono pensando
em como eu fui idiota e em como você
é de mais pra mim e eu não te mereço,
mais queria te fazer uma proposta
como um pedido de desculpas vamos
tentar ser pelo menos amigos? .-
aquelas palavras realmente mexeram
comigo, acabei ficando em silencio
por alguns minutos, acho que três , eu
tentava falar mais abria a boca e não
saia nada apenas o silencio , respirei
fundo
— Tudo bem Eric, mas não vai
achando que só por que quis ser sua
amiga que te dei uma chance de voltar
não, ok?
— Claro você não sabe o quando to
feliz por isso, eu sei que sou trouxa. -
esbanjou um sorriso maravilhoso, o
meu sorriso.
— Ainda bem que você sabe, agora já
vou indo. - nem dei Tchau e já fui
saindo, entrei em casa e fui direto pro
banho, bebi pouco mais não queria
correr o risco de acordar na ressaca,
assim que terminei vesti um pijama
qualquer e cai na cama, pegando no
sono rápido.
Capitulo Dezesseis
Acordo com o pesar dos
acontecimentos da noite passada, me
levanto vou direto pro banho e faço
minha higiene matinal, hoje to a fim
de pegar uma piscina não seria nada
mal eu dar uma festa nela, peço meus
pais que logo apóiam , ligo para todos
os meus amigos que concordam na
hora, peço a Jônatas que venha mais
cedo para me ajudar a montar as
coisas pra festa.
A festa irá começar as 14 h agora são
12h23min Jônatas esta me ajudando a
montar algumas mesas perto da
piscina.
— Tenho que comprar algumas
bebidas e petiscos pra festa, vamos ao
mercado comigo? .- falo ajeitando um
foro sobre a mesa.
— Vou ficar aqui e terminar de
arrumar a decoração em quanto você
vai, assim terminamos mais rápidos. -
me olhou
— Ta bom, vai arrumando ai que já
volto.
Peguei a chave do carro e fui
tranquilo, cheguei ao mercado e
estacionei o carro do outro lado da
rua, já que o estacionamento estava
lotado, entrei e fui pegando tudo
necessário, paguei e estava me
direcionando a saída, fui atrevassando
a rua e ouço o pneu derrapando no
asfalto o som era ensurdecedor o
barulho estava bem perto, sinto algo
se chocar contra meu corpo, sou
jogada bruscamente contra o chão e já
não vejo mais nada, ouço apenas vozes
'' Brenda, Brenda, acorda, por favor,
olha pra mim '' - percebo que a pessoa
chora descontroladamente.
'' se afastem ela ta perdendo muito
sangue ''
'' Salva ela, por favor '' - uma voz
feminina se manifesta.
'' Faremos o que for possível, agora a
levaremos ao hospital, com licença ''.
Eric Narrando
Cada dia que se passa estou me
sentindo mais inútil, cada vez me
sentindo sendo obrigado a viver, por
que vontade não tem mais, nunca
pensei que iria ferir tanto a pessoa
que mais amo, a que daria tudo por
mim e eu simplesmente não valorizei,
quando ela aceitou aquela proposta
senti meu chão sendo reconstruído,
não iria estragar nada dessa vez, sei
que é uma simples amizade, de novo,
mas sinto que posso reconquista - lá,
hoje acordei bem animado acho que
vou andar de skate pela cidade, pego
meu skate e vou em direção a praia,
fico um pouco observando tudo e logo
sigo meu caminho resolvo passar no
supermercado pra lanchar na pequena
padaria que à lá dentro, quando
chego a rua do supermercado observo
uma menina muito parecida com a
Brenda saindo do supermercado, olho
bem , e sim! É Brenda, me apresso
para alcança - lá ela atravessou
rápido sem ao menos olhar para os
lados, vejo-a caída e paraliso meu
mundo desaba não sei o que fazer,
tenho que ir ajuda - lá mais minhas
coordenações motoras não me
obedecem, minhas pernas não se
movem, quando finalmente consigo
me mexer e ir de encontro à ela, uma
roda de pessoas já se formou em volta
dela, saio empurrando todos, sem ao
menos pedir, desculpas , observo que
sua cabeça sangra muito, ela está
pálida, lágrimas correm pelo meu
rosto desesperadamente , ligo para
uma ambulância urgente e logo após
para tia Rose a ambulância demora a
chegar e sua mãe logo após chega
desesperada, acompanhamos a
ambulância ate o hospital mais
próximo.
Chegamos fizemos a sua ficha e fomos
atrás de respostas
— Brenda Winchester, por favor,
queremos saber notícias. - disse
eufórico.
— Senhor aguarde na sala de espera,
e logo trarão noticias, apenas sei que
ela esta na sala de cirurgia, com
licença senhor. - fala e sai
Fomos à sala de espera e nos
sentamos, eu odiava hospital, odiava
aquelas paredes brancas aquele cheiro
de doença de angústia e de notícias
ruins.
4 horas se passaram, não tivemos,
mas nenhuma notícia de Brenda, a tia
Rosilene foi pra casa tomar um banho
e logo já volta ela estava totalmente
desesperada, atônita, um médico
passa e eu o paro.
— Por favor, eu preciso de notícias de
Brenda Winchester. - meus olhos já se
enchiam de lágrimas novamente.
— Não sou responsável pelo caso da
moça, me desculpe. - deu um tapa de
leve em minhas costas e saiu.
Já se passaram 5 horas e meia sem
noticias de Brenda, já estou
enlouquecendo se eu não tiver
nenhuma noticia dela vou acabar
quebrando isso tudo, um médico
surge.
— Parentes ou acompanhantes de
Brenda Winchester? . - Um médico
disse.
— Eu, aqui eu. - me levanto rápido
indo em direção até o médico que me
guia até a sua sala.
— Por favor, doutor me de notícias
dela, onde ela está posso vê - la?
— Calma garoto, me chamo Rubsom.
Fiquei responsável pelo caso da
senhorita Brenda. - ele analisa alguns
papeis. - Bom senhor. . ?
— Eric, Eric Lancaster.
— Senhor Lancaster, o caso da
senhorita Winchester é bem grave eu
não vou mentir, ela se chocou
fortemente contra a quina da calçada
e então fizemos de tudo na cirurgia
pra ela não ter nenhuma seqüela mais
foi impossível, ela deu um
traumatismo craniano e 98,7 % ela
irá perder metade da memória, não
sabemos nada ao certo, nada
confirmado ela no momento se
encontra em um coma induzido, ela
ficara nesse coma durante duas
semanas e depois disso. . . - respirou
fundo.
— Depois o que? .- quase gritei.
— Depois disso para ela acordar só
vai depender dela, e se ela acordar
será mais provável ainda que ela não
perca totalmente a memória, eu sinto
muito.
Concordei com tudo o que ele disse e
então sai daquela sala chorando toda
lagrima que não chorei em 18 anos, a
tia Rose já tinha chegado e estava na
sala do Dr. Rubsom ouvindo com toda
certeza as mesmas palavras que eu.
Capitulo Dezessete
Hoje faz exatamente oito meses que
Brenda não acordou do coma, os
médicos disseram que vão esperar
apenas três dias após isso vão desligar
os aparelhos durante esse tempo se
passou natal, ano novo e daqui dois
dias é o aniversário de Brenda, eu
praticamente moro no hospital, estudo
de manha, vou para casa e depois vou
pro hospital, durmo com Brenda
todos os dias a tia Rose passa a manha
toda com a filha, esses 8 meses tem
sido bem difíceis pra todos nós que
amamos a Brenda não entendo até
hoje o por que disso, por que a
Brenda? , penso nisso todos os dias
sem respostas, estou no hospital com a
Brenda nesse momento, sou tirado dos
meus devaneios com a porta se
abrindo, tia Rose (Mãe de Brenda,
considero-a uma pessoa da minha
família) esta acabada ela tem duas
filhas mais o corpo é de uma menina
de 20 anos, mas agora é diferente ela
está com olheiras profundas parece
que não dorme há dias, sua magreza
excessiva me surpreende.
— Já pode ir meu querido, ficarei com
ela essa noite. - Tia rose falou e beijou
o topo de minha cabeça.
— Primeiro vou dar uma passada na
cantina, você quer alguma coisa? . -
Me levantei da poltrona.
— Não já não tenho fome há oito
meses. - limpa uma lágrima. - Já não
sinto nada desde que. . .- interrompe
— Ela vai se recuperar, ela é forte e
sempre da um jeito de nos
surpreender.
Eu ainda acreditava que ela acordaria,
alguma coisa me dizia que ela ainda
iria acordar.
Saí da sala indo em direção a cantina
do hospital, comprei uma coxinha e
uma coca, logo fui ao meu carro
dirigindo tranqüilamente.
Cheguei em casa jogando minhas
coisas em cima do sofá e fui direto pro
banho, terminei meu banho e fiquei
apenas de samba canção, abri minhas
redes sociais vendo varias pessoas
postando '' #Força #Brenda '' curti
todas as postagens com essa teg e uma
foto me chamou atenção, Ana Flávia
que havia postado, era uma foto
muito antiga nossa , estávamos em
uma festa da escola, na foto estava eu
Ana e Brenda , Brenda me olhava com
um olhar apaixonado, porra! Ela
realmente gostava de mim há bastante
tempo eu fui o único burro a não
perceber sai das redes sócias e fui
dormir, peguei no sono mais rápido
que pensei, estava muito cansado ,
quando ia ao hospital não conseguia
pregar os olhos, ficava analisando sua
pele pálida, e conversando com ela na
esperança de que ela abrisse os olhos
e me responde se a qualquer hora.
Hoje era o pior dia da minha vida,
hoje os médicos desligariam os
aparelhos que mantém Brenda viva,
nem fui à escola, acordei as 06 h e fui
direto ao hospital, cheguei ao hospital
e dei de cara com o Dr. Rubsom
— Por favor, Dr. Apenas mais um dia,
hoje é o aniversario dela. . . Eu sei isso
não significa nada pra você.
— Desculpe Eric, mais já se
passaram oito meses você não acha
que se fosse pra ela ter acordado já
não teria o feito? , ela esta ocupando
a sala e tem muitas pessoas esperando
essa e outras varias salas para se
acomodar, não podemos mais
esperar, você vai querer ver isso ou
prefere não ver? .- estava indo em
direção ao quarto onde Brenda estava.
— Só ate a noite, nada mais que isso,
por favor, Doutor- Parei em sua frente
o impedindo de passar e já chorando,
ele me olhou com um olhar totalmente
piedoso.
— Só ate a noite, nada mais, além
disso, aproveite esse tempo para se
despedir. - suspirou e saiu.
Capitulo Vinte
Brenda Narrando
Chegando no corredor já se dava para
ouvir a música vindo do escritório de
Marcos, não era uma música era
apenas o toque um daqueles bem
antigos e de regassar o coração,
empurro a porta que está entre aberta
e adentro vendo minha mãe
destruindo tudo do antigo escritório,
ela está dançando com um copo de
gim em uma mão e um cigarro na
outra.
— Como você está? . - pergunto sem
graça.
Ela percebe minha presença e abaixa
o volume do som o deixando mais
suave, mas ela não para de dançar e
destruir tudo.
— Que pergunta clichê, quer dizer
estou ótima e você? . - ela da um
sorriso farto.
— Desculpa mais essa foi à única
coisa que saiu.
— Não apenas a pergunta, mas como
tudo na vida é clichê, o casamento, os
filhos, o mundo, o ser humano. -
dançava com seu copo de gim na mão
como se não houvesse amanhã.
— Você prometeu que não iria mais
fumar senhorita Winchester. - Sorrio e
me encosto na porta observando
minha mãe quebrar tudo eu estava
adorando aquela cena, aquilo parecia
alivia - lá, mas eu sei que por dentro
ela estava destruída.
— Não pense que estou bebendo e
fumando por causa dele, não... E...
Não. - Falou suavemente. - eu já não
estava mais aguentando esse
casamento com faixa de o mais
perfeito do ano, o sem brigas, sem
ciúmes e tudo muito bem controlado,
meu casamento já estava acabado há
anos, apenas eu não percebi. - pegou
um isqueiro. - Talvez eu estivesse
morrendo afogada mesmo estando na
superfície. - andou até a estante de
livro e procurava algum, ela pegou o
livro preferido de Marcos (Não
consigo mais o chamar de pai) e
começou a por fogo nas páginas, mas
a capa do livro continuava intacta. -
meu casamento era como essa capa,
intacta! Suportava tudo por fora, mas
por dentro. . . Por dentro eram apenas
páginas queimadas. - Jogou o livro no
chão e terminou de jogar todas as
coisas que estavam sobre a mesa na
parede. - Vou sair e não tenho hora
para voltar. - Beijou minha testa e me
entregou o copo de gim pela metade e
saiu, bebi o resto de gim que sobrou
no copo e
fui até a cozinha comer alguma coisa.
[...] Já se passava das 20h00min noite,
estava largada no sofá com uma
panela de brigadeiro e vendo filme de
comédia, a campainha toca e imagino
ser Jônatas, olho pelo olho mágico e
vejo só rosas, abro a porta e vejo um
garoto com um buquê de rosas
vermelhas cobrindo todo o seu rosto.
— Rosas para outra rosa. - Tirou o
buquê de seu rosto revelando suas
covinhas perfeitas.
— Jônatas, são lindas. - pulei em seu
colo depositando um beijo em seus
lábios.
— Quando a última flor morrer vai
ser o dia em que meu amor por você
morrerá junto com ela.
— Jônatas seu amor vai acabar
rapidinho, flores morrem uma hora
ou outra. - olhei decepcionada pra ele.
— Observe bem. - Sorriu travesso.
Observei bem, demorei um pouco para
achar, mais no meio daquele buquê de
rosas gigante, havia uma flor de
plástico, o olhei com brilhos nos
olhos.
— Quando a última flor morrer. . . -
repeti suas palavras, sorrindo.
— Flores de plástico não morrem. -
Sorriu largo e me beijou.
[...] Depois de tanta troca de amores e
carinhos Jônatas e eu decidimos ir
jogar Xbox, estávamos jogando futebol
eu era o Real Madrid e ele Barcelona,
o jogo estava de 6x3, eu estava
perdendo e Jônatas não parava de me
zuar, resolvi começar a jogar serio,
fim de jogo 13x7 pra mim, foi moleza
virar o jogo, Jônatas estava se
matando de raiva.
- Da próxima eu deixo você ganhar. -
pisquei pra ele, que logo veio pra cima
de mim me deitando no chão.
- Prefiro ganhar outra coisa. – me
beijou, o beijo que só ele sabia dá, eu
estava começando a gostar dessa idéia
de ficar com Jônatas e esquecer Eric,
continuamos o beijo, até a porta ser
aberta, imagino ser minha mãe e me
levanto rápido , quando olho naqueles
olhos, tento deixar não transparecer
nada.
- O que você quer? . - cruzei os braços.
- Que você suma da minha vida. - seus
olhos transbordavam raiva, nunca
tinha o visto assim, e isso me doía
muito.
- Quem está na minha casa é você. -
Fiquei firme.
- Não seja por isso! . - Eric virou as
costas e bateu a porta com tanta força
que achei que ia até ter que mandar
fazer outra, olhei para Jônatas que
estava disperso, mas, porém observava
tudo.
- Você não vai atrás dele ? .
- Não mais! . - Me mantive firme,
mais eu estava , chorando, gritando
por dentro, Eric despertava tantas
coisas em mim.
Capitulo trinta
Após aquela cena toda, Jônatas foi
embora, e eu fui me deitar pegando
rápido no sono, hoje é domingo e
infelizmente amanhã volto as minhas
aulas, estou chorando por isso, por
algum momento até penso que o que
fiz foi cruel, mas paro par refletir e
vejo que não tem mais jeito já
tentamos tudo, talvez não seja pra
ser, ele vai ter que estar todo tempo
com Fabiana ele querendo ou não e eu
não queremos servir de segunda opção
e nem ser enganada outra vez, o certo
a se fazer é cada um seguir o seu
caminho, ele segue a vida dele e eu a
minha simples assim, mudando de
assunto ainda não liguei para Lucas,
pego meu telefone e disco, ele atende
no quarto toque
— Alô? . - diz ele do outro lado com
voz de sono.
— Ooie. - Falo animada. - Te
acordei?
— Brenda? Nossa me ligou bem
rápido. - gargalhou. - E ai você
chegou bem? Já resolveu suas
pendências?
— A viagem foi super tranquila,
resolvi algumas coisas, mas você sabe
a vida é cheia de problemas. - Faço
uma pausa. - Melhor, a vida é um
problema. - sorrio.
— Nada disso, a vida é fácil, a gente
que complica. - consigo entender seu
tom de pequeno sermão.
— Mais enfim, to morrendo de
saudades já, você vem quando?
— Estou pretendendo ir na terça,
assim que decidir juro que te aviso . -
antes que ele termine ouço uma voz
feminina '' quem é Lucas? '‘.
— Atrapalho? . - me sinto
desconfortável.
— Não, essa é a Leandra minha
namorada.
Não sei por que mais me senti tão feliz
por Lucas, ele havia me falado que
por alguns problemas ele tinha
acabado tomando medo de
relacionamentos, e saber que ele
estava se dando uma chance de novo
me fazia se sentir feliz por ele.
— '' Anw '' parabéns, vai trazer ela
quando vir ne? .
— Claro, Brenda me desculpa, mas
tenho que resolver umas coisas aqui,
mas quando eu estiver indo pro Brasil,
você será a primeira, a saber, se cuida
anjo até mais. - seu tom carinhoso me
encantava.
— Ta bom, se cuida também, beijos
tiau. - encerrei a ligação.
— Brendaa? . - minha mãe me grita.
— Já vou mãe. - grito de volta e desço
as escadas , quando chego lá vejo,
Ana Flávia, Ranny e Jonas todos de
cara fechada, me viro pra subir a
escada de novo mais sou interrompida.
— Não adianta fugir. - Jonas é o
primeiro a começar a bronca.
— Oi meus amores que saudade. -
digo descendo as escadas novamente e
sorrindo de mal jeito.
— Nem vem por que não vai adiantar.
- Diz Ana Flávia cruzando os braços.
— Onde você tava com a cabeça pra
sair de um coma de oito meses e do
nada dar à louca e ir para New
Yorker? . - Ranny não estava com uma
cara nada boa.
— Vocês nem sabem o motivo então
nem vem de bronca. - fechei a cara
por que eu sabia muito bem os motivos
e eles eram totalmente plausíveis.
— Sabemos sim, Jônatas nos contou.
- Ana retruca.
Legal! Jônatas e sua boca
grande. Penso.
— Então já sabem o porquê disso
tudo. - cruzo os braços a baixo do
seio.
— Por que não contou a alguém e
tentou resolver tudo, colocou a cara a
bater e enfrentou de cabeça erguida?
Essa Brenda que foge dos problemas
eu não conheço. - Falou Ranny com
tom de decepção.
— Da pra vocês olharem pra mim? Da
para olharem meu lado? Pra se
lembrarem que eu tinha acabado de
sair de um coma, e tudo que eu queria
ver naquele momento não era meu pai
transando com a empregada no
escritório. - desabafei tudo.
— Desculpa gente mais eu to do lado
dela. - Jonas veio e me abraçou de
lado.
— E o trato de dar uma bronca nela
em? . - Ana protesta.
— Que se dane, não podemos dar
bronca em quem está com a razão. -
Ranny veio me abraçar também.
— Vocês são um bando de fracos, e é
por isso que amo vocês, me identifico.
- Sorriu e pulou em cima de nós.
— A gente podia fazer uma coisa só
entre amigos hoje né? . - sugeriu
Jonas.
— Eu topo. - Fui a primeira a
concordar e logo em seguida as
meninas, decidimos ir ao shopping.
[…] Estamos no shopping e decidimos
ir assistir um filme, passamos nas
lojas americanas e compramos várias
coisas para comer, íamos assistir a um
filme de terror Ana e Ranny já
estavam se borrando de medo.
Mal prestamos atenção no filme,
nosso lance mesmo era sentar no
fundão e ficar jogando pipoca nos
outras, nossa infantilidade não tem
limites.
[…] O filme acabou e estou mijando
de rir da cara de assustada das
meninas.
— Você só esta debochando por que
ficou ao lado de Jonas e um menino
lindo que não parava de te olhar. -
Disse Ranny de cara fechada.
— Gente para tudo. - Ana disse
parando de andar.
— O que foi? . - perguntei curiosa.
— Olha aquilo. - Jonas fez sinal com
a cabeça para eu olhar, então olhei e
tive uma sensação horrível de. . . , não
sei bem explicar mais era horrível,
Eric e Fabiana de mãos dadas
passeando pela praça de alimentação,
quando me viu ela agarrou o pescoço
de Eric fazendo com que ele não me
visse e seguisse outra direção, eu
continuei paralisada, não chorei, não
fiquei eufórica não fiz nada, apenas
paralisei, querendo não ter visto
aquilo.
Eric Narrando
Sai da casa de Brenda disposto a
começar a pensar que ela morreu pra
mim, que nunca existiu '' Nós '' eu
estou com um ódio inexplicável por
ela, mais isso me ajudou a enxergar
melhor as coisas, por que eu ainda
fazia questão de correr atrás dela?
Acabou! Vou ir atrás de quem me
quer bem, que mal seria eu assumir
Fabiana? Ela está grávida de um
filho meu, ela gosta de mim faz de
tudo pra ta perto, ta que às vezes ela é
insuportável, mas eu me acostumo e é
isso que vou fazer , vou em direção a
casa de Fabiana, estaciono e vou ate
a porta da casa de três andares, bato
na porta e de primeira Kátia atende,
Kátia é a governanta da casa.
— Olá Kátia, Fabiana está? . -
pergunto calmo.
— Sim, pode entrar que eu a
chamarei senhor Lancaster. - Fala
docemente e sobe a escada extensa.
Minutos depois Fabiana aparece no
andar de baixo e me olha com desdém.
— Oi. - digo sem graça, ultimamente
tenho sido muito idiota com ela.
— Oi meu amor. - me abraça.
— Vim te fazer uma visita meu bem. -
era estranho chamar ela de apelidos
carinhosos , só chamei uma menina
assim e foi Brenda.
— Nós já estávamos com saudade. -
Sorriu largo.
— Nós?
— Sim, eu e o nosso bebê. - pegou
minha mão o pôs sobre sua barriga. -
esse é o fruto do nosso amor.
Ser pai tão novo, não estava nos meus
planos, mas sentir aquela pequena
coisa dentro de Fabiana despertou
alguns sentimentos em mim, às vezes
essa criança deve ter vindo pra me
mostrar o verdadeiro sentido da vida.
— E se a gente formasse uma
família? . - pergunto segurando as
mãos gélidas de Fabiana que treme
muito.
— Você ta falando serio? . - Gagueja
um pouco.
— Sim. - digo firme.
— É claro que sim, é tudo que eu mais
quero. - Ela sorri abertamente, não
escondendo nem um pouco sua
felicidade.
Ela pulou em meu colo e nos beijamos
um beijo quente e com malícia.
— Já tenho planos pra nós amanha. -
Diz Fabiana parando o beijo.
— O que seria?
— Shopping. - sorri.
Já vi que vou ter que suportar muitas
coisas nesse relacionamento.
Capitulo trinta e um
Eric Narrando
Eu e Fabiana estávamos no shopping,
do nada ela agarra meu pescoço
falando que viu uma linda roupa de
bebê que estava na loja do outro lado
da praça , fomos até lá e compramos
um macacão azul escuro , eu estava
começando a gostar da idéia de ser pai
, acho que aquele sentimento paterno
estava começando a despertar em mim
, voltamos a praça de alimentação, e
eu paguei um lanche bem saudável
para Fabiana, estávamos conversando
de um assunto que nem sei qual era,
na verdade Fabiana falava e eu apenas
concordava , quando vi aqueles
cabelos longos e negros passando em
minha frente, ela estava linda com
aquela calça rasgada nas coxas e uma
blusa da Calvin Klein e seu vans
vermelho , ela estava acompanhada
por Ana Flávia, Ranny e Jonas como
de costume, por algum momento até
esqueci minha raiva por ela
- Você ta babando Eric. - diz Fabiana
percebendo que eu estava paralisado
olhando Brenda.
- Desculpa. - disse saindo do meu
transe.
- Olha Eric, eu vou ser bem sensata
com você, eu sei que você não morre
de amores por mim e muito menos
esta comigo por amor, eu ainda estou
procurando o porquê de você esta
comigo, talvez por dó, por pena ou só
pelo fato de eu estar esperando um
filho seu. - faz uma pausa. - mas eu
não ligo, só quero que você se lembre
que ela. - olhou para Brenda que já
estava distante. - não faz mais parte da
sua vida, ela já esta com outro,
esquece ela e foca na nossa família,
agora somos só eu você e o nosso bebê.
- me olhou nos olhos e pôs sua mão
em cima da minha.
Não respondi nada, apenas fiquei
olhando em seus profundos olhos
verdes, Fabiana esta certa, preciso
seguir em frente.
Brenda Narrando
Depois daquela cena patética, eu e
meus amigos continuamos a andar e
nos divertimos, passei no Bob's e
comprei um Milk shake , estava
saindo da fila de pagamento quando
sinto meu celular tocar, vejo o nome
'' Jônatas '' no visor e atendo.
- Oi?
- Oi, onde você está? , to aqui na sua
casa. - diz ele um pouco impaciente.
- Estou no shopping com os meninos.
- Meninos?
- Quando falo '' meninos '' me refiro
a Jonas, Ana e Ranny, idiota. - sorrio.
- Me ofendi. - diz se fingindo de
chateado. - me encontra ai? .
- Ta bom, quando estiver aqui você me
manda mensagem .
- Já estou indo, tchau.
- Tchau. - desligo.
- Quem era? . - Ranny pergunta.
- Jônatas, ele vai encontrar a gente
aqui daqui a pouco.
- Vocês ainda vão da em. - Ana
debochou e riu.
- Posso falar com você Brenda? . -
Jonas perguntou.
- Claro. - o segui até um canto.
- Eu e Ana não estamos mais juntos,
seria muito ruim da minha parte ficar
com outra garota hoje? .
- uou. . . , não sou a pessoa certa para
aconselhar sobre isso, mas se você for
ficar com outra, tenta não deixar ela
ver, por que isso seria constrangedor
pra ela .
- Valeu pequena, não sou muito
acostumado com relacionamentos,
ainda mais com antigos
relacionamentos. - gargalhou e me
abraçou, voltamos abraçados para
onde estávamos e Jônatas já estava lá,
me lançou um olhar indignado e
arqueou uma sombracelha, chegamos
mais perto e eu me soltei de Jonas.
- Oi. - sorri e fui abraçar Jônatas.
- Já estava ficando com ciúmes. -
falou baixinho no meu ouvido me
fazendo arrepiar, desfaço o abraço
sorrio e balanço a cabeça
negativamente.
- E agora o que vamos fazer? . - Ranny
perguntou.
- Vamos ao Planet Sport. - Disse
Jônatas.
- Vamos. - respondemos em uníssono.
Fomos para o Planet Sport e eu e
Jônatas fomos para o brinquedo de
matar zumbi, não sabia direito e ele
ficava me zuando .
- Para de me zuar idiota. - olhei feio
pra ele.
- Desiste você não sabe. - deu aquele
sorriso debochado que eu amava.
- Então me ensina, senhor sabe tudo. -
falei com desdém.
- Ta bom. - veio e ficou atrás de mim.
- Segura a arma assim. - me mostrou
como segurar, colocando a mão por
cima da minha, me arrepiei apenas
com seu toque. - Isso assim mesmo,
agora coloca na altura onde você
enxergar a mira melhor e atira. - saiu
de trás de mim passando para o meu
lado, atirei e matei dois zumbis.
- Acertei. - gritei e pulei no colo de
Jônatas depositando vários selinhos
em seus lábios.
- É por isso que te amo. - diz Jônatas
sorrindo.
- Por quê? . - pergunto curiosa.
- Pelo fato de você ser você. - me
beijou, um beijo calmo e doce.
- Amo quando você fala assim. -
aposto que corei falando isso.
Ele sorri e vamos em outros
brinquedos.
Ficamos um bom tempo brincando lá,
ate decidirmos que era a hora de ir ,
fomos o caminho todo rindo chegamos
em casa e todos foram para o meu
quarto.
- Vocês podiam dormir aqui hoje ne? .
- dei a idéia.
- Eu ia adorar. - disse Ana animada.
- Ta decidido, vocês vão dormi aqui. -
sorri.
- Porém só eu vou dormir na cama
com a Brenda. - Disse Jônatas em tom
brincalhão, nos fazendo sorrir.
- Engraçadinho. - cerrei os olhos e
taquei um travesseiro nele.
- E ai o que tem pra comer? . -
perguntou Ranny.
- Gorda. - Jonas disse cantarolando, o
que fez Ranny dar um beliscão em seu
braço, todos riram.
E foi assim o resumo da nossa noite,
muita brincadeira.
Capitulo trinta e dois
Eu quero assistir comédia. - disse
Ranny.
— Eu quero suspense. - retrucou Ana.
E lá estávamos eu, Jônatas e Jonas,
presenciando a briga de Ana e Ranny
para qual filme devíamos assistir .
— Eu desisto. - falei me levantando e
saindo do quarto.
— Aonde você vai? - perguntou
Jonas.
— Na cozinha comer alguma coisa
enquanto vocês decidem o filme.
— Eu te ajudo. - disse Jônatas se
levantando.
Fomos até a cozinha e minha mãe
estava la debruçada na bancada e do
lado seu copo de gim.
— Mãe. - Balancei ela.
— Oi, oi to acordada. - levantou o
rosto, seus olhos estavam vermelhos e
sua maquiagem borrada. .
— Vai pro seu quarto senhora
winchester, você precisa descansar. -
disse Jônatas ajudando ela a levantar.
— Você é um bom garoto, minha filha
tem sorte de ter pessoas tão especiais
assim na vida dela. - minha mãe
acariciou o rosto de Jônatas.
— Sim mãe, tenho sorte. - sorri.
— Eu a levo. - disse e subiu com ela.
Peguei alguns itens na geladeira e fui
fazendo o sanduíche.
— E ele? . - Disse Jônatas descendo
e se referindo ao meu pai.
— Eu não sei, desde aquele dia eu
nem sei o que aconteceu e nem como
ela descobriu e sinceramente também
não quero saber e não vou perguntar,
ela já está sofrendo demais. - respirei
fundo cansada.
— Ei vai ficar tudo bem, eu to aqui. -
levantou meu rosto me fazendo olhar
pra ele.
— Promete não ser como ele? . - o
encarei, estava me referindo a Eric.
— Eu nunca serei igual a ele,
prometo nunca te machucar, mais
você vai ter que me prometer uma
coisa. - sorriu de lado.
— O que?
— Que sempre vai ser você, que
nunca vai deixar ninguém tirar esse
sorriso.
— Eu prometo.
— Então eu prometo sempre ficar do
seu lado. - Me beijou.
Paramos o beijo e fomos fazer os
sanduíches.
— BRENDA OLHA ISSO. - Jônatas
gritou me fazendo olhar pro lado
rapidamente.
— O que? . - perguntei ainda
assustada.
— Isso. - passou maionese no meu
rosto. - Agora você esta linda. -
gargalhou.
— Seu filho duma mãe. - falei
limpando meu rosto.
— Desculpa, não resisti. - ainda ria.
— Isso não vai ficar assim. - peguei
um tomate e taquei nele, acertou no
seu peito.
— Isso é o melhor que sabe fazer? . -
pegou farinha de trigo e tacou no meu
cabelo.
— Só isso? Você ta muito fraco. -
peguei molho shoyu e ia em direção a
ele mais acabei caindo na maionese
que estava no chão.
Jônatas pulou em cima de mim
prendendo minhas mãos.
— Agora sim, senhorita Winchester.
- passou catchup em todo meu rosto.
— Quando eu sair daqui você vai ver
só. - falei tentando sair de seus braços.
— Você só vai sair daqui quando eu
quiser ou quando você falar as
palavrinhas mágicas. - deu uma risada
maléfica.
— Por favor. - Fiz beicinho.
— Pedindo assim. - deu um beijo no
meu beicinho. - Não ! , você tem que
falar Jônatas seu gostoso deus grego
do Egito.
— Eu não vou falar isso seu idiota. -
Me fiz de brava.
— Posso ficar aqui a noite toda se
quiser. - Falou debochado.
— Ta bom , Ta bom, Jônatas seu. . .
Gos. . Tto. - aproveitei e dei uma
joelhada em seus países baixos o
fazendo sair de cima de mim.
— Você não é isso tudo meu amor. -
gargalhei.
— Brenda meu Deus, isso vai ter
volta. - Falou em meio à dor.
— Quer ajuda? . - estendi minha mão
para ajuda lo a levantar.
— Claro né. - pegou em minha mão
me fazendo cair em cima dele. - mais
é pra outra coisa.
— E o que seria. - fiz-me de
desentendida.
— Nada de mais. - me beijou de novo,
Jônatas estava me saindo melhor que
encomenda, era carinhoso, cuidava de
mim e se preocupava, entre outros.
— O que aconteceu aqui? . - disse
Ranny levando a mão à boca.
— Nada demais. - me levanto rápido.
— Nada de mais? , essa cozinha ta
um lixão. - Gargalhou.
— Você vai limpar OK? . - disse
saindo correndo o puxando Ranny
junto.
— Mais Brenda. . . - ouço Jônatas
reclamar me fazendo ri.
— Depois quero saber detalhes em. -
Ranny riu.
— Ta, depois de um bom banho. - falei
entrando no banheiro.
Entrei no banheiro, e comecei meu
banho, terminei e vesti um pijama
qualquer e voltei para o quarto, todos
já estavam dormindo cada um prum
lado nos colchões que eu havia
colocado no chão, menos Jônatas,
desci até a cozinha e vi ele já tomado
banho, deve ter tomado no banheiro
daqui de baixo, ele estava deitado na
bancada dormindo fiquei com dó.
— Jônatas. . . - o balancei e dei um
beijo em sua bochecha.
— Brenda. - levantou a cabeça.
— Você tava dormindo ai, vem vamos
subir. - ele se levantou e agarrou
minha cintura e subimos.
Jônatas deitou comigo na cama e
então dormimos.
No outro dia acordei e todos ainda
dormiam aproveitei para ir fazer um
café da manhã bacana, desci e
arrumei tudo, a mesa estava farta com
tudo que se tem direito, bolo, pão,
requeijão, bolacha etc.
Fui acordar todos da casa de uma
maneira tradicional, peguei duas
tampas de panela e comecei bater uma
na outra e a gritar.
— Vamos acordar, vamos acordar . -
fiquei na porta do meu quarto batendo
as tampas.
— Sai Brenda. - Jonas me tacou uma
almofada.
— Me deixa dormi . - Ranny colocou
o travesseiro na cara.
— O café já está pronto. - Falei e eles
levantaram num pulo só.
Fui ate Jônatas que dormia feito anjo,
depositei um beijo em seus lábios o
fazendo abrir os olhos com
dificuldade.
— Bom dia dorminhoco. - falei
sorridente.
— Bom dia meu amor. - sorriu pra
mim.
Ouvir ele me chamar assim era
confortante e me fazia sentir
borboletas no estômago.
— O café já ta pronto, te espero lá em
baixo. - dei um selinho nele e me
levanto pra sair.
— Assim fico mal acostumado,
acordar com um beijo seu. - sorriu
manhoso.
Apenas o olhei e sorri de volta, desci e
só Ana estava lá.
— Diz ai o que rolou. - falei
despertando ela de seu transe.
— De que? . - se fez de desentendida.
— Você e Jonas.
— Acabou simples. - sorriu forçado.
— Por quê? . - Sim! Sou muito
curiosa.
— Estávamos brigando muito o
sentimento não era o mesmo. - disse
desinteressada.
— Sinto muito. - abracei-a.
— Não sinta. - desfez o abraço.
Isso foi muito estranho , Ana me
tratar fria, mas talvez ela sô esteja
frágil ainda com o assunto, todos
desceram e o café foi divertido.
Depois cada um foi para sua casa se
arrumar para escola, com certeza
chegaríamos no segundo horário , me
arrumei vestindo uma calça jeans
clara , uma blusa branca do time de
basquete com o numero 86 escrito de
rosa e meus vans vermelho , fiquei
esperando Jônatas, ele falou que
passaria aqui em casa para irmos para
escola juntos.
Capitulo trinta e três
Assim como prometido Jônatas passou
lá em casa e fomos para escola juntos,
chegamos na escola e como eu havia
dito chegamos no segundo horário,
todos estavam lá menos Ranny por que
ela está na faculdade.
- Estou vendo que seu grupinho está
atrasado hoje senhorita Winchester. -
a voz insuportavelmente insuportável
da coordenadora ecoou na sala.
- Sim senhora Ivone estamos
atrasados. - revirei os olhos.
- Sem compromisso com o horário,
irresponsável! . - disse ela pegando as
ocorrências e entregando pra gente
assinar. - Esperem até dar o próximo
horário e vocês poderão entrar na
sala, agora saiam menos você
senhorita Winchester. - Todos saíram
e eu fiquei.
- Bom eu soube o que aconteceu com
você e como já estamos no meio do
ano letivo e não podemos repetir o
conteúdo todo pra você, você irá fazer
um trabalho com o conteúdo que você
já sabe valendo 40 pontos já que o
primeiro bimestre vale 20 e o segundo
também, isso que vai decidir sua nota
dos dois bimestres, aqui estão os
trabalhos e você terá até segunda que
vem para entregar. - me entregou as
folhas. - E as salas são todas com os
mesmos alunos do ano passado o que
mudou foi que vocês estão no terceiro
andar e sua sala é o 3°F, agora você
pode se retirar.
Sai da sala e fui pro pátio me
encontrar com o grupo, já cheguei
ouvindo Ana reclamar.
- Eu estou totalmente inconsciente de
estudar hoje.
- Todos estão. - Disse Jonas.
- Brenda? . - uma voz feminina me
chama.
Viro-me e vejo Elisa, ela está com
Douglas, me levanto e corro até ela
lhe sufocando em um abraço.
- Senti tanto sua falta. - me apertou.
- Eu também . - olhei sorrindo pra
ela.
- Desculpa não ter ido à sua festa, tive
que ir viajar, meu avô faleceu então
viajei para Inglaterra urgentemente,
mas como sabia que poderia te ver a
qualquer momento na escola trouxe
seu presente. - me entregou uma caixa
vermelha toda cobrida com gliter
estava com um '' B '' e uma coroa em
cima do '' B '‘, abri a caixinha e havia
um colar e um pingente de coração
partido e com a letra '' E '' dentro
dele, olhei pra Elisa sem entender e
ela me mostrou seu colar que também
era um coração partido, porém com a
letra '' B '‘, se colocados juntos as
metades faziam um coração completo,
sorri aberto pra ela.
- Mesmo separadas sempre vou
carregar uma parte de você comigo. -
segurou minha mão.
- Elisa é lindo, obrigada. - A abracei
de novo.
- De nada, eu preciso ir to atrasada. -
Me deu um beijo na bochecha e saiu.
- Me senti comovido com essa cena. -
Douglas me zuou.
- Idiota. - dei um tapa de leve em seu
braço.
- E ai como você tá? . - sorriu
- Ah eu to bem e você? .
- To bem também, sinto muito por
tudo que rolou.
- Não sinta. - sorri de lado.
- Preciso ir. - me beijou a testa. -
depois a gente se esbarra por ai. -
sorriu e saiu.
Voltei pra perto do grupo.
- Já ta na hora gente, vamos. - disse
Jônatas assim que cheguei perto.
- Ana está d-e-s-m-a-i-a-d-a. - disse
Ana manhosa fazendo todos rirem.
Fomos para o terceiro andar eu e
Jônatas estávamos de mãos dadas
cada um foi para suas respectivas
salas ou seja eu e Jonas para a nossa
Ana e Jônatas para a deles , chegamos
na porta e batemos era aula de
geografia e o professor era novo, ele
nos atendeu e entramos, de cara vi
Fabiana e Eric se matando de ri,
apenas olhei sem dar importância e
fui sentar no fundo da sala.
- Senhorita Winchester, seu lugar não
é ai. - o professor se pronunciou olhei
sem entender. - a sala tem
mapeamento e você senta na frente do.
. . - olhou uma folha na parede o que
imaginei ser o mapeamento. - na
frente do senhor Lancaster.
Não, não mesmo, as forças ocultas só
podem estar conspirando contra mim
'‘. Pensei.
- Professor eu sou a namorada dele
então significa que eu tenho que me
sentar perto dele. - se manifestou
Fabiana.
- Exatamente professor e ela está
grávida, quanto mais perto eles
ficarem melhor. - apoiei a idéia de
Fabiana e Jonas me olhou confuso.
- Senhorita Fabiana, se vocês são
namorados ou não eu não tenho nada
haver com isso, a regra é clara os
alunos deverão obedecer ao
mapeamento do professor, e você
senhorita Winchester deve se sentar
na frente do Sr. Lancaster, sem mais
delongas.
- Droga! . - me levantei e me sentei no
meu lugar.
Eric apenas observava tudo calado,
sorte a minha que Jonas se sentava na
minha frente.
- Que coincidência em. - disse Jonas
rindo.
- Cala a Boca. - dei um tapa nele.
- Posso continuar minha aula
senhorita Winchester? . - disse o
professor parando de escrever na
lousa e fazendo todos olharem pra
mim.
- Me desculpa, pode prosseguir. - disse
sem graça.
- Obrigada. - falou cínico.
Jonas estava vermelho de tanto rir.
Depois da cena toda a aula passou
lentamente, faltavam apenas 15
minutos para o recreio era aula de
português, sinto alguém me cutucar e
olho para trás.
- Me empresta uma caneta. - disse
Eric, o olhei indignada e lhe entreguei
a caneta, garoto maluco. - Obrigada. -
agradeceu e eu me virei pra frente.
- Eu estou totalmente fora de tudo. -
disse Jonas colocando às mãos para
cima.
- Fora de que? - continuei copiando.
- Disso tudo, você e Jônatas, você e
Eric.
- Não existe eu e Eric. - disse baixo,
prestando atenção na lousa.
- Então você e Jônatas existe? . - disse
erguendo uma sombracelha.
-. . . - fiz uma pausa pensando. - Não!
. - disse me embolando toda. - Agora
me deixa copiar.
- OK, OK. - disse rindo e se virando
pra frente.
Depois dessa babaquise toda de Jonas
me interrogar, o sinal bateu.
- Anda Brenda. - dizia Jonas me
apressando em quanto eu guardava
meus materiais.
- Pode ir que já vou. - falei e ele saiu.
Estava guardando minhas coisas e
alguém esbarra em mim fazendo tudo
que eu havia guardado cair no chão.
- Sai do meu caminho idiota. - disse
Fabiana saindo.
- Droga! . - disse auto me abaixando
pra pegar a merda toda.
- Eu te ajudo. - disse uma voz
masculina que eu reconheci.
- Obrigado. - sorri.
- Não precisa agradecer, agora vamos.
- Jônatas entrelaçou o braço em
minha cintura e fomos.
Capitulo trinta e quatro
Fomos para o recreio e vi Fabiana e
Eric eles estavam abraçados reparei
que a barriga de Fabiana já estava
bem grandinha, passei por eles
abraçada a Jônatas e fui até o meu
grupo.
- Apoio muito esse casal. - Disse Ana
assim que chegamos.
- Eu também apoio muito. -
Concordou Jônatas beijando meu
pescoço e me fazendo arrepiar, apenas
sorri em concordância.
- Gente não to mais aguentando essa
nojenta olhando pra cá. - Ana revirou
os olhos voltando a comer seu
sanduíche.
- Deixa pra lá. - olhei rápido e depois
voltei meus olhos para o grupo.
- O que temos para o fim de semana? .
- disse Jonas com sorriso travesso.
- Ainda estamos na segunda cara. -
Argumentou Jônatas.
- Minha cabeça já ta no fim de
semana ne parça.
- Desde quando você fala tantas
gírias? . - olhei fazendo uma cara de
interrogação.
- Desde quando comecei andar com
Douglas.
- E desde quando você começou andar
com Douglas? . - coloquei a mão na
cintura.
- Desde quando você ficou tão
curiosa? . - desviou o assunto.
- Sempre fui. - gargalhei.
Eles riram e continuamos a conversar
assuntos aleatórios, o sinal bateu e
voltamos à sala. Era aula de
matemática a chata da Margareth, ela
estava passando matéria, Fabiana
levanta de seu lugar e vai até a mesa
de Eric atrás de mim, ela fala alguma
coisa com ele e quando ia sair dali
joga minha bolsinha no chão.
- Você não se cansa não? Já ta chato. -
levantei da mesa peitando a.
- Não tenho culpa se você é tão
insignificante que não te vejo. - A sala
toda riu.
- Garota até quando você vai ficar se
importando com a minha existência?
Até quando você vai querer me afetar?
Só deixa eu te avisar uma coisa, não ta
funcionando, quanto mais você tenta
me afetar eu só sinto mais dó de você,
por ser essa pessoa tão invejosa, não
conseguindo ser nem a metade do que
eu sou. - Falei tudo sem fazer nem
uma pausa, todas da sala fizeram ''
Uoou '' toma '' e a professora
observava tudo vendo até onde isso
iria.
- Inveja? De você? . - deu uma risada
debochada. - uma menina que perdeu
tudo, pobre e inocente, uma cachorra
de rua. - fez cara de dó. - Uma garota
que acabou de sair de um coma,
perdeu o namorado pra mim e ainda o
paizinho traiu a mamãe com a
empregada, aposto que tava com
desgosto da filha.
Não demonstrei mais aquilo doeu,
doeu muito mais do que um tapa na
cara, meus olhos já estavam
marejados.
- Você não tem direito de falar assim
sua idiota. - gritei e lhe dei um
empurrão fazendo ela se apoiar na
mesa atrás dela.
- Ou então o que? . - debochou.
- Chega Fabiana. - pela primeira vez
Eric se manifestou.
- Calma amor só quero por ela no
devido lugar.
- Você está sendo ridícula, para com
esse show e vai sentar. - segurou forte
no braço dela.
Eu sai na mesma hora batendo a
porta, correndo e chorando pelos
corredores , até que sinto braços
pegarem na minha cintura e me
segurar em seus braços fortes.
- Calma Brenda você ainda não pode
fazer esforços e nem ter fortes
emoções. - aquela voz rouca suou
cansada em meu ouvido.
Eu ainda chorava como uma criança,
aqueles braços confortavam tudo.
- Vai ficar tudo bem eu prometo. -
afagou meus cabelos.
Eu só queria chorar não estava me
importando se eu estava nos braços de
Eric, eu estava fraca e vulnerável.
- Pode deixar que eu assumo daqui
pra frente. - disse Jonas vindo em
nossa direção.
- Deixa eu ficar mais um pouco com
ela por favor. . . - Eric disse quase em
um sussurro.
Jonas lhe lançou um olhar que fez
entender tudo.
- Fica bem peque. . . Brenda. - ele
mesmo se repreendeu e saiu logo após.
- Vem vamos sentar ali. - disse me
guiando até a cantina.
- O que ela tem? . - disse a tia da
limpeza vindo ate nós.
- Queda de pressão, trás uma água
com açúcar pra ela. - disse Jonas
educado.
- Ta bom eu já volto. - saiu.
Momento depois veio ela com um
copo.
- Aqui está querida. - me entregou o
copo.
Peguei trêmula e não consegui beber.
- Eu te ajudo. - Jonas pegou o copo da
minha mão me dando de beber na
boca.
- Chega. - disse tirando o copo da
minha boca.
- Como você ta? . - fez aquela
pergunta '' clichê '‘, olhei pra ele com
uma cara que respondeu tudo.
- Ta bom, já entendi. - se calou.
Encostei minha cabeça em seu peito e
chorei mais, molhando toda a sua
camisa na região do peitoral.
- Vai ficar tudo bem eu prometo, não
liga pro que ela fala você não tem
culpa. - beijou o topo da minha
cabeça.
Depois de muito choro, me recuperei e
voltei pra sala tinha apenas uma
menina lá.
- A professora de ensino religioso
faltou, vamos pra quadra com a turma
do 3°B. - falou e saiu.
Olhei pra Jonas juntamos nosso
material e fomos, chegamos lá e
descobri que aquela sala era a sala de
Jônatas, coloquei minha mochila na
arquibancada e me sentei.
- Vou jogar você vai ficar bem? . -
disse Jonas se levantando.
Apenas assenti ele beijou minha testa
e saiu , minutos depois Jônatas veio ao
meu encontro.
- Oi princesa. - me comprimento com
um selinho. - o que aconteceu? .
- Nada. - olhei pro lado contrário onde
ele estava.
- Seus olhos estão vermelhos Brenda. -
me fez olhar pra ele.
- Depois a gente conversa ta bom? . -
dei mais um selinho nele, olhei pra
quadra e Eric me encarava.
- Ta bom eu vou jogar OK? .
- Pode ir. - disse e ele foi.
Times divididos, Eric de um lado,
Jonas e Jônatas do outro, estava tudo
correndo bem quando Eric derruba
Jônatas, e vejo nariz dele sangrar, me
levanto correndo e vou até ele.
- Jônatas. - digo me agachando perto
dele.
- Droga Eric, não sabe jogar. -
reclamou Jônatas se levantando.
- Você que ta fazendo ceninha se não
aguenta o tranco, não joga! . - disse
ele sem dar muita importância.
- O nariz dele ta sangrando Eric. - o
repreendi. - me deixa ver isso Jônatas
, eu cuido disso vem . - disse
agarrando a cintura dele.
- Vai lá mesmo, cuidar do seu
namoradinho, otária. - gritou.
- Já disse que não te devo satisfação. -
falei dando as costas pra ele.
- Droga! . - chutou a bola na parede
tão forte que fez o barulho ecoar por
todo local.
Fui com Jônatas pra cantina de novo.
- De novo aqui minha querida? O que
foi dessa vez? . - disse a mesma tia que
me atendeu antes.
- Você já esteve aqui hoje Brenda? . -
me fitou.
- Não. - Falei.
- Sim. - disse a tia. - Ela teve queda de
pressão.
- Por que não me falou isso? . - Disse
limpando o sangue do nariz com as
costas da mão.
Acho que foi até bom ela falar isso,
melhor do que explicar tudo o que
realmente aconteceu.
- Não foi nada grave, agora vamos
cuidar de você. - disse pegando o pano
com gelo que a tia da limpeza tinha
trazido.
- Ele ainda te ama. - disse do nada.
- Eu não ligo. - Pressionei o pano
contra seu nariz.
- Namora comigo? - tirou minha mão
do seu nariz.
O olhei sem entender.
- Já estamos juntos. - falei olhando
em seus olhos cor de mel.
- Eu quero mais.
- Vamos com calma.
- Por você eu espero o tempo que for. -
chegou bem perto e depositou um
beijo calmo em meus lábios.
Capitulo trinta e cinco
Depois de cuidar de Jônatas voltamos
para a quadra e o sinal tocou,
pegamos nossas mochilas e fomos
andando pra casa, estamos andando
de mãos dadas.
- Por que você não me da uma chance
de verdade? . - Jônatas desviou do
assunto que estávamos.
- Não sei. - eu realmente não sabia.
- Então me deixa te mostrar que vai
valer à pena. - deu um sorriso tímido
lindo.
Parei pra pensar e o que me impedia
de estar junto de Jônatas
oficialmente? Nada! .
- Eu aceito. - falei de uma vez.
- Você não vai se arrepender pequena.
- me deu um selinho.
Jônatas me deixou em casa e ele foi
absolutamente gentil, pois a casa dele
é três quarteirões depois da escola e a
minha são dois quarteirões antes da
escola, eu resolvi que não ia fazer
como o tradicional, ou seja, fazer
Jônatas vim pedir minha mãe, não
quero ocupar o tempo dela com
besteira eu já estava bem grandinha e
sabia com quem estava me envolvendo
.
Cheguei em casa e como de costume
minha mãe não estava , ela voltou a
trabalhar então a rotina virou a
mesma, fui ao quarto de Sofia e ela
dormia.
- Sofia acorda, vai se arrumar pra
escola. - Digo balançando a.
- Hmmn só mais cinco minutinhos. -
reclamou.
- Nem mais um, vou pro meu quarto e
quando voltar quero você arrumada.
Sai do quarto dela e fui para o meu,
coloquei a mochila na cama e me
deitei, peguei meu celular e entrei nas
redes sociais. Estava quase dormindo
quando meu celular apita.
Whatsapp on
Jônatas: Oi amor, o que vai fazer hoje
à tarde? .
Brenda : Nada, só levar Sofia na
escola, porque amor?
Jônatas: Topa ir na pracinha andar de
skate comigo? ♡
Brenda: Claro *-*, a gente se encontra
lá ta? .
Jônatas: Ta bom vou ter que sair aqui
princesa até mais.
Brenda: Uhum, vai lá beijos meu bem.
Off
Achei muito gentil da parte de Jônatas
me chamar para andar de skate, fazia
bastante tempo que eu não andava, me
levanto vou ate meu armário e observo
meu skate empoeirado, pego ele passo
um pano tirando a poeira e me lembro
de quando eu aprendi a andar nele.
Flashback on
- De jeito nenhum que vou subir nisso.
- disse eu cruzando os braços.
- Deixa de frescura Brenda, você não
vai cair. - Eric segurou em minha
mão, me transmitindo pura
tranquilidade.
- Se eu cair. . . - o encarei cerrando os
olhos.
- Você não vai. - sorriu.
Segurei as mãos de Eric e subi em
cima daquilo.
- E agora o que eu faço? . - disse
aflita.
- Apoia com um pé e empurra com o
outro.
- Ta bom. - Segurei a mão de Eric com
muita força e fiz o que ele disse, o
skate começou a se mover em baixo
dos meus pés, Eric sorria bobo pra
mim, até que ele solta minha mão e eu
me desequilibro caindo nos braços
dele.
- Eu disse que não iria te deixar cair. -
colocou uma mecha de meu cabelo
pra trás da orelha, estávamos tão
próximos que conseguia sentir o seu
hálito fresco de cereja.
Flashback off.
Foi a primeira vez que eu e Eric
ficamos tão próximos e foi ai que
percebi que gostava dele, não nos
beijamos mais foi incrível estar em
seus braços.
Afasto todo aquele pensamento e volto
no quarto de Sofia, ela já esta de pé.
- Ótimo saber que tenho uma irmã
obediente. - sorri.
- Sai sua chata! . - diz me tacando a
almofada.
Saio de seu quarto e vou fazer o
almoço, preparo tudo e chamo Sofia
para almoçar.
- Anda logo Sofia, você não está em
tempo de ficar enrolando. - grito da
escada.
- Já vou. - ela responde.
Sofia desceu e almoçamos em silêncio
ela estava estranha e eu sabia que ela
não queria conversar, também já tive
essa fase então decidi respeitar.
Levei-a para escola e quando estava
voltando esbarro em alguém
- Me desculpa. - digo tentando olhar
no rosto do homem alto, porém os
raios solares me atrapalham.
- Não tem por que pedi desculpas,
marrenta. - Aquela voz. . .
- Lucas! . - pulei em seus braços
depositando um beijo em sua
bochecha.
- Marrenta. - me abraçou.
- Você não iria vir só na terça? . -
desfiz o abraço.
- Decidi vir antes.
- E eu não seria a primeira, a saber,
senhor babaca? . - pus as mãos na
cintura.
- Resolvi fazer uma surpresa. -
bagunçou meus cabelos.
- E a Leandra? Estou ansiosa pra
conhecer ela. - disse sorrindo.
- Ela não vem. - fitou o chão.
- Por quê? .
- A gente terminou, vamos mudar de
assunto? . - me olhou sem graça.
- A claro, desculpa, e ai quando você
chegou? . - me pus a andar.
- Hoje cedo, eu estava indo na padaria
quando te vi, eu moro bem ali. -
apontou para uma casa na cor
alaranjada.
- A sim, então tchau? . - sorri sem
jeito.
- Já esta querendo se ver livre de
mim? . - balançou a cabeça
negativamente. - não e não, eu te
acompanho até sua casa.
- Vai ser uma ótima companhia. - sorri
aberto.
- E como esta sua vida? .
- Está até melhorando, e a sua? .
- Preciso responder? . - me olhou
sorrindo, mais pelo pouco que
conhecia de Lucas sabia que não
estava indo muito bem.
Dei logo um jeito de mudar de
assunto, Lucas me divertia muito
quando vi já estava na porta de minha
casa.
- Então, chegamos. - apontei pra
minha casa e sorri.
- Agora quando eu quiser te
atormentar já sei onde te achar. - fez
uma cara maliciosa.
- Idiota. - balancei a cabeça
negativamente. - Quer entrar? A gente
pode ficar jogando papo fora.
- Olha eu não vou recusar não. -
gargalhou mostrando o quando seu
sorriso era lindo,desculpa , mais
sou apaixonada por sorrisos.
Entramos e nos sentamos na sala,
vimos TV, comemos, conversamos e
quando Lucas percebeu que era hora
de ir, foi.
Agora são exatamente 17h15min me
levanto do sofá e vou buscar Sofia,
espero ela na porta e quando eu a vejo,
percebo que ela não está com uma
cara nada boa.
- Aconteceu alguma coisa? . -
pergunto quando ela se aproxima.
- Não, vamos embora. - disse pisando
fundo.
- Calma Sofia o que foi? . - digo
parando em sua frente e percebendo
seus olhos vermelhos.
- Vamos embora, por favor. - fala com
voz chorosa.
Quando olho pra porta da escola vejo
o tal Gustavo com uma menininha
ruiva de mãos dadas, ai meu Deus era
só o que me faltava decepção amorosa
tão cedo.
Me abaixo até sua altura que não é
tão baixa, e lhe dou um abraço ai que
ela chora mais, voltamos para casa e
ela vai direto pro seu quarto se
trancando no mesmo, eu vou para meu
quarto e pego meu celular que esta em
cima do criado mudo, me lembrando
que hoje não peguei quase nenhuma
vez nele, abro e meu whatsapp e tem
várias mensagens de Jônatas.
Whatsapp on
Jônatas: Oi amor já to aqui, que horas
você vem? (Às 15h43min)
Jônatas: Oiii? (Às 16h00min)
Jônatas: Muito obrigadopelo bolo ✌
(Às 16h37min)
Off
Droga! Com isso de me reencontrar
com Lucas me esqueci completamente
que tinha marcado com Jônatas, ele
deve está morrendo de raiva, me jogo
na cama fitando o teto e pensando em
o que vou falar pra ele.
Capitulo trinta e seis
Estava deitada ouvindo play time is
over do Justin Bieber, quando Sofia
adentra o quarto
- Tem alguém te chamando lá em
baixo. - disse ela saindo.
Desci de pijama mesmo e quando vi
aqueles olhos cor de mel me olhando,
arrepiei.
- Oi amor. - dei um abraço nele sem
graça.
- Oi? Você me deu um lindo bolo hoje
Brenda, o que aconteceu? . - desfez o
abraço na mesma hora.
- Desculpa meu anjo, Lucas chegou
hoje de viajem ficamos a tarde toda
conversando, e acabei me esquecendo,
me desculpa.
- Você deixou de sair comigo, pra ficar
'' conversando '' com Lucas? . - fez
aspas com as mãos.
- Eu me esqueci só isso, já pedi
desculpas.
- Ta bom, só vim saber se você estava
bem, e to vendo que está até demais. -
me olhou e se virou pra sair.
- Calma ai Jônatas, já pedi desculpas.
- puxei seu braço.
- Você ta desculpada, mais já vou, não
tenho mais o que fazer aqui. - saiu de
meus braços.
- Jônatas me desculpa caramba o que
você ta querendo? . - ele estava
parecendo o Eric.
- Nada Brenda, só quero ir embora
posso? - ergueu a sombracelha.
- Você disse que não seria igual a ele. -
o fitei com raiva.
Ficamos nos olhando por alguns
minutos aquilo parecia ter o afetado,
até que ele deu alguns passos em
minha direção e simplesmente me
abraçou, um abraço sem pedir a
melhor coisa que tem.
- Me desculpa. - sua voz soou baixo
em meus ouvidos.
- Me desculpa você. - levantei meus
olhos tentando achar seu rosto.
Ele beijou o topo de minha cabeça e
desfez o abraço.
- Ainda da tempo.
O olhei sem entender.
- De andar de skate. - Falou.
- Jônatas ta tarde.
- Por favor. - fez aquela carinha de
gato sem dono que não resisti.
- Ta bom. - sorri e lhe dei um beijo.
Subi as escadas e fui para meu quarto
pegar meu skate e meu celular,
quando o peguei ele vibrou indicando
uma mensagem, desbloqueei a tela e vi
a mensagem.
Whatsapp on
Eric: Oiii? Ta ai? Rs.
Off
Visualizei e bloqueei a tela de novo,
mais confesso que aquilo me deu
borboletas no estômago , desço de
novo as escadas e Jônatas me espera,
saímos de casa e fomos no skate
Jônatas olha pra mim e eu já entendo
o recado, é corrida.
- Vai ter que fazer melhor que isso pra
me alcançar. - digo passando em sua
frente e dando língua.
Então começamos nossa '' corrida '‘,
chegamos à pista e eu estava quase
mijando de tanto rir, Jônatas me
passava um sentimento tão bom,
diferente de Eric que me conturbava
com tantos sentimentos que nem eu
mesma conhecia, quando chegamos à
pista avistamos um casal de idosos
sentados na praça em frente à pista,
eu e Jônatas ficamos observando o
casal até que eles se levantaram e
vieram em nossa direção.
- Olá casal, vocês podem, por favor,
tirar uma foto da gente? . - disse a
velhinha de cabelos brancos
educadamente.
- Claro. - me levantei do banco.
- Obrigada. - Falou o senhor me
entregando a câmera.
Tirei a foto e entreguei a câmera para
ele novamente.
- Vocês podem tirar uma nossa. - disse
Jônatas se levantando.
O repreendi com o olhar e ele deu de
ombros me lançando um sorriso lindo,
ele entregou o celular ao senhor e
mostrou onde tirava então Jônatas
pegou seu skate e mandou eu subir ,
subi no skate e ele me deu um selinho
, então o senhor bateu a foto ,
agradecemos e eles foram embora.
- Essa é minha meta. - disse Jônatas
observando o casal de idosos sumir de
vista lentamente.
- Oi? . - Não havia ouvido direito.
- Essa é minha meta com você. - me
olhou sorrindo.
Sorri em resposta e então ficamos
andando de skate e brincando, já
estava ficando tarde então decidimos
ir embora, resolvemos ir a pé mesmo,
estávamos andando tranquilamente
pela rua até que Jônatas começa a
sussurrar alguma coisa, olho pra ele
sem entender e ele ri e continua
sussurrando mais dessa vez um pouco
mais alto e eu consigo entender.
- Se eu te convidar pra fugir será que
você aceita? . - cantarolou minha
música preferida.
- Se eu viver pra te fazer sorrir na vibe
mais perfeita. . . - continuei baixo e
ele me olhou sorrindo.
- É só fechar os olhos e enxergar o
futuro só nós dois. . . - Aumentouseu
tom e inclinou sua cabeça para o céu,
que hoje estava lindo ♡ .
- Arruma suas coisas e o depois a
gente deixa pra depois. . . - fitei o chão
sem graça.
- Se eu pedir permissão pro seu pai eu
sei que ele não vai deixar, se quiser vir
comigo viver o pra sempre sai antes
dele acordar. . . - parou de andar e se
virou pra mim me encarando.
- Eu não te prometo jóia, luxo, carro
do ano não, mais te prometo todo o
amor que tenho no meu coração. . . -
sussurrei e então ele me beijou ali
onde estávamos e meu coração já
estava quase totalmente derretido,
aquilo foi coisa de filme, Jônatas me
fazia se sentir em um filme.
Ele me deixou em casa e eu fui tomar
um banho, terminei e vesti meu
pijama da Minnie, deitei na cama
pegando meu celular e entrando no
meu Facebook, logo vejo a publicação
que Jônatas me marcou, era a foto
que tínhamos tirado no parque.
Jônatas Clapton: Que sejaeterno em
quanto dure esse amor e que dure
para sempre ♪ ❤ - com Brenda
Winchester. (Foto na multimídia)
Brenda Winchester: Eu quero só
você ♡ .
Off
Comentei, e o primeiro a curtir foi
Eric aquilo me deu uma raiva, e então
fui dormir e sentindo borboletas no
estômago por esse momento tão bom
da minha vida que to passando com
Jônatas.
Capitulo trinta e sete
Eric Narrando
Cada dia que se passa me arrependo
mais de ter traído Brenda, ela era
perfeita e eu simplesmente não dei
valor, ela não me merece, agora ela
está com o babaca do Jônatas e eu
aqui tentando mentir pra mim mesmo
de que vou esquecer ela mais eu sei
que é impossível , Fabiana a cada dia
que se passa se torna mais
insuportável , deve ser a gravidez sei
lá, mais depois de tudo que rolou
comigo e com a Brenda nem amigos
eu tenho mais, nunca pensei que
fosse tão difícil de esquecer ela, talvez
seja isso não é pra esquecer .
Fabiana esta no fim da gravidez,
faltam apenas poucas semanas para
ela ganhar o meu meninão, eu e
Fabiana estamos morando juntos
mais não amo ela, to fazendo isso por
causa do meu filho.
(* Capítulo hot, quem não gosta é só
não ler)
Brenda Narrando
Se passaram seis meses eu e Jônatas
estamos firmes e fortes, tenho certeza
que amo ele e que somos feitos um pro
outro, Eric? Nem sei quem é! Hoje
eu e Jônatas estamos fazendo cinco
meses de namoro e eu estou quase
explodindo de felicidade a cada dia
que se passa me sinto mais feliz,
decidimos ir a um restaurante em
Niterói, já estou pronta, dentro de
um vestido azul turquesa de alça fina
justo em cima e rodado em baixo,
coloquei meu salto não muito alto só
pra aumentar um pouco meu tamanho
já que Jônatas é gigante, hoje minha
mãe tem um encontro, fico feliz por
ela está saindo com alguém depois de
tanto tempo, Sofia foi pra casa de
Maria, ela e o Gustavo já voltaram a
''namorar '' .
[…] Chegamos ao restaurante e o
garçom nos direcionou a nossa mesa,
nos sentamos e fizemos o pedido
— Fiquem a vontade, e logo logo
trarei o pedido. - disse o garçom
educadamente e saiu.
— Ele estava te olhando demais. -
disse Jônatas encarando o garçom se
retirar.
— Nem percebi. - sorri fraco olhando
na direção do garçom também.
— Eu percebi, e não gostei nada. -
Me olhou.
— A culpa não é minha, senhor
ciúmes. - sorri aberto dessa vez o
fazendo rir também.
— Eu te amo pequena . - pegou em
minha mão e acariciou.
— Eu também te amo. - sussurrei.
O garçom trouxe nosso prato e se
retirou, comemos tranquilamente e
conversamos diversos assuntos
Jônatas não era apenas meu
namorado, ele era incrivelmente meu
melhor amigo, terminamos de comer
ele pagou a conta e fomos andar na
praia, paramos em frente o mar.
— Eu amo isso. - Jônatas olhava
intenso para o mar.
— O que?
— O barulho do mar, estar com você,
esse momento, amo tudo isso. - me
olhou e sorriu.
Ficamos um tempo observando o mar
e decidimos ir embora, fomos para
casa, Jônatas iria dormir lá hoje.
— Me espera que vou tomar um
banho rápido. - lhe dei um selinho e
entrei no banheiro.
Tomei um banho rápido e vesti minha
camisola de seda, Jônatas já estava
deitado.
— '' Rapidinho '‘. - reclamou fazendo
aspas com a mão.
— Mais foi rápido. - disse me
deitando ao seu lado e puxando seu
cobertor.
— Ei calma ai. - diz ele puxando o
cobertor pro seu lado.
— Deixa de ser folgado amor. - falo
sorrindo.
— Você ta gorda amor . - fala e me
empurra da cama me jogando no
chão.
— Idiota. - gargalho tentando me
levantar mais Jônatas já esta em cima
de mim.
— Você fica linda com esse cabelo na
cara. - sorri segurando minhas mãos
no chão.
— Você fica lindo em cima de mim
pena que é gordo.
— Quem é gordo aqui? . - pergunta se
fazendo de bravo.
— Você. - arqueio as sombracelha
falando debochada.
— Não ouvi isso. - diz e mordisca
meus lábios.
Começamos um beijo intenso,
Jônatas solta meus pulsos e eu levo
minhas mãos ao seus cabelos negros,
ele me pega em seus braços me
colocando na cama sem parar o beijo,
ele leva uma de suas mãos a minha
cintura e aperta, ele para o beijo e
começa uma trilha de beijos em meu
pescoço ao sentir seus lábios quentes
tocar minha pele sinto um arrepio
incontrolável, Jônatas me olha
— Desculpa. - se levanta e eu fico sem
entender.
— Pelo que? . - me sento na cama.
— Eu sei que você é. . .
— Sim, sou e quero que aconteça
hoje. - deixo escapar um sorriso.
— Tem certeza? .
Sorrio concordando e ele abre um
largo sorriso voltando a ficar por cima
de mim, Jônatas arranca minha
camisola me deixando apenas de
peças íntimas, ele volta a beijar meu
pescoço e a morder levemente minha
orelha, desce um pouco mais os beijos
e para em minha barriga, ele da
beijos e mordidas de leve, depois se
ajeitou mais uma vez na cama e
começou a me beijar novamente, e
começou a me dar chupões por todo
meu pescoço , já sei que irei ficar toda
marcada amanha, Jônatas tirou seu
pouco de roupa que ainda restava
colocou o preservativo e então
começamos nosso momento íntimo.
— Jônatas. . . - sussurrei em seu
ouvido com um pouco de dificuldade
por causa do prazer e ele sorriu.
Depois de minutos já estava chegando
ao meu ápice, então foi que chegamos
ao clímax juntos, Jônatas estava
suado ele debruçou se em meu peito
nu, sua respiração estava ofegante e a
minha também, não poderia ter
primeira vez melhor, sinto seu
membro sair de dentro de mim e ele se
deita ao meu lado.
— Eu te amo Brenda Winchester. - diz
ele no meu ouvido.
— Eu te amo Jônatas Clapton. - Digo
sorrindo pra ele.
Após isso dormimos agarradinhos e
nus.
Capitulo trinta e oito
No dia seguinte acordei me sentindo
nas nuvens, Jônatas dormia ao meu
lado como um anjo, levanto- me da
cama tentando não fazer barulho para
não acorda lo, vou ao banheiro faço
minha higiene matinal e vou ao
quarto de minha mãe verificar se ela
já chegou e percebo tudo no seu
devido lugar indicando que ela não
dormiu em casa, então Sofia não
chegou ainda, pois minha mãe havia
dito que iria buscar ela quando voltar
desço e preparo um café simples ,
quando volto pro quarto Jônatas não
está , olho ao redor e nada, em
questão de segundo sou surpreendida
com braços envolvendo minha cintura,
Jônatas beija meu pescoço me fazendo
arrepiar
- Essa foi à melhor noite da minha
vida. - disse ele me fazendo virar de
frente e encarar seus grandes olhos
castanhos.
- Digo o mesmo. - selei nossos lábios.
- Tenho uma coisa pra você. - sorriu.
- Tem? . - perguntei surpresa.
- Sim espera ai. - disse e saiu.
Após alguns minutos Jônatas entra
com um urso gigante de pelúcia.
- Não acredito. - digo surpresa.
- Gostou? . - perguntou curioso.
- Adorei. - dei um selinho nele.
- Meu presente de cinco meses de
namoro amor. - sorriu largo.
- Eu amei. - agarrei aquele urso como
se fosse uma pessoa.
- To com fome viu.
- Eu também, vamos comer alguma
coisa. - coloquei o urso no quarto e
desci com Jônatas.
Comemos o café que eu havia
preparado e ficamos deitados no sofá,
apenas deitados juntos.
- Será que daqui a uns cinco anos a
gente ainda vai ta junto? . - disse ele
quebrando o silêncio.
- Eu não sei. - sorri sem mostrar os
dentes.
- Você quer? .
- Não vamos pensar no futuro, só
curtir o agora. - o olhei nos olhos e ele
sorriu.
Nunca gostei de planejar nada,
sempre gostei de curtir o momento e
deixar o depois pra depois, tenho
medo de planejar e depois meus
planos serem frustrados.
Depois de algum tempo Jônatas foi
embora, fiquei vendo TV na sala e
comendo doritos.
- Oi. - Ranny e Ana adentram a porta.
- Oi. - digo me sentando no sofá. - o
que vocês tão fazendo aqui? . - digo
sem ser grossa.
- Viemos te ver uê. - retrucou Ranny.
- Não podemos? . - Ana fez drama.
- Claro que sim, só não esperava uma
visita suas uma hora dessas né. -
gargalhei, pois ainda era cedo e elas
odiavam acordar cedo.
- Você ficou sabendo? . - Falou Ana se
sentando ao meu lado e Ranny se
sentando ao lado dela.
- De que? . - disse de boca cheia.
- Eu quero. - disse Ranny.
- Tem lá no armário pode pegar. -
Falei e ela se levantou saindo.
- Nossa vocês não me deixam falar. -
Ana revirou os olhos em quanto me
xingava.
- OK, OK, pode falar agora. - sorri.
- O bebê de Eric nasceu ontem. - disse
ela sem graça.
- Aah. . . - a única coisa que saiu foi
um pequeno sussurro, aquilo me deu
um aperto no coração como o Eric
devia estar feliz, ele nunca quis ser pai
tão novo mais aposto que ele será um
ótimo pai.
- Ei, não fica assim, isso não é o fim
de tudo, ele nem gosta dela ta na cara,
você sabe que ainda da tempo. - Ana
levantou meu rosto, me fazendo olhar
pra ela.
- Tempo de que Ana? Não viaja. -
assim que falei Ranny entrou na sala.
- Já contou ne? . - disse ela meio
baixo.
- Sim! Ela já me contou.
- Não estou viajando é a realidade,
você não concorda comigo Ranny? ,
ela e Eric se amam só que estão muito
machucados pra reconhecer isso.
- Concordo plenamente. - Ranny disse
e se sentou de novo.
- Gente para, eu estou namorando e
amo Jônatas. - me levantei rápido e
pensativa andando de um lado pro
outro.
- Isso é o que você acha ne? . - Ana
disse.
- Você não o ama. - Ranny completou.
- Amo sim. - retruquei.
- Não ama. - disse juntas.
- Amo. - continuei.
- Não. - disse Ranny que olhou pra
Ana.
- Não mesmo. - Falou Ana me
encarando.
- Você acha que ama, mais não ama. -
Ranny disse sorrindo vitoriosa.
Será que era isso? Eu não amava
Jônatas? Eu queria tanto amar ele
que acabei botando fé que era
verdade? Será que estou usando ele
pra tapar o buraco que Eric deixou?
Sinceramente? Eu não sei!
Fiquei ali na sala recebendo os
olhares acusativos de Ana e Ranny,
sem saber se eu amava ou não
Jônatas.
[...] Naquela noite com toda reflexão,
percebi que na verdade elas estavam
certas eu não amava Jônatas, não o
suficiente que ele merecia, ele era um
grande amigo, um excelente
namorado, fazia de tudo pra me ver
feliz e eu estava usando ele, eu ia dar
um basta nisso, não podia usar ele
dessa maneira isso é errado eu não o
mereço, passei a madrugada toda
pensando nisso e já estava
amanhecendo.
Hoje é uma segunda feira e estou
parecendo um panda de olheiras tão
fundas, ainda não resolvi nada com
Jônatas afinal hoje ele nem veio a
aula e nem Eric, queria conversar com
Eric sobre sei lá, eu só queria
conversar com ela, ouvir sua voz e ver
aquele sorriso de novo.
- Está muito pensativa hoje Brenda, ta
acontecendo alguma coisa? . - me
encara Ana.
- Muita coisa está acontecendo. - digo
ríspida.
- Fala logo.
- Eu não amo Jônatas.
- Eu sei.
- Não você não sabe e não entende eu
to usando ele e estou me sentindo
péssima por isso. - jogo a cabeça pra
trás e respiro fundo.
- O que você esta pensando em fazer? .
- me encara.
- Acabar com isso.
- E em relação a Eric? . - sorriu.
- Não faço a mínima idéia do que
fazer em relação a ele.
- Você vai saber. - me abraçou.
Fui para minha sala e me sento no
meu lugar às aulas passam
normalmente, ou seja, chatas e lentas,
o sinal bate e eu vou sozinha para
casa, entro e vou direto pro meu
quarto sem falar nada eu ainda
preciso pensar sobre isso tudo e sobre
o que vou fazer.
Acordo no meio da madrugada
silenciosa, com meu celular vibrando ,
era Jônatas.
- Alô princesa, te acordei? . - diz ele
do outro lado.
- Sim, mais não tem problema.
- Abre aqui.
- Am? Você ta aqui em frente à casa? .
- pergunto assustada.
- Sim, hoje não fui à aula e fiquei
morrendo de saudade, então resolvi
vim te ver.
Eu não estava acreditando e tive que ir
verificar, fui ate a janela de meu
quarto e abri um pouco a cortina e
espiei pela janela, e vi a silhueta de
Jônatas, desci as escadas indo de
encontro com ele, abri a porta e
quando ele me viu sorriu.
- Que saudades. - me abraçou e me
deu um selinho.
- Eu também. - disse sem graça.
Depois disso subimos e fomos nos
deitar, Jônatas e eu conversamos um
pouco e depois disso dormimos, quer
dizer ele dormiu, eu fiquei apenas
pensando o quanto aquela sensação de
culpa era ruim, eu estava me sentindo
um monstro.
Capitulo trinta e nove
Uma semana se passou e eu não tive
coragem de fazer nada, eu e Jônatas
ainda estamos juntos eu estou um
lixo, não durmo a noite não como
nada, Eric não tem ido à escola o que
é bem estranho ele nunca foi de ficar
faltando frequentemente, estou me
arrumando para escola, peguei minha
calça jeans azul e o uniforme da
escola que agora é obrigatório, calcei
meu vans preto e fui.
Estava quase chegando na escola
quando sinto alguém puxar meu braço
, quando vejo quem é , minhas pernas
bambeiam .
- Oie. - passou a mão na nuca, eu já
disse que ele fica muito sexy fazendo
isso? Há há.
- Eiii. - esbanjei um sorriso largo.
- Vem comigo? . - estendeu a mão.
- Eu preciso ir pra aula, você não
vem?
- Só hoje?
- Desculpa, eu não posso. - sorri fraco.
- Em nome da nossa velha amizade. -
estendeu a mão pra mim.
Eu até pensei em resistir e não aceitar,
mais alguma coisa estava me dizendo
que eu precisava aceitar.
- Ta bom. - sorri e peguei em sua mão.
Eric me conduziu até seu carro e
abriu a porta para que eu entrasse
então entrei e logo em seguida ele
entra no lado do motorista e da à
partida no carro
- A onde vamos? . - perguntei curiosa.
- Você vai ver e aposto que vai gostar. -
disse e esbanjou aquele sorriso
maravilhoso o sorriso que eu mais
amo Eric tem cinco tipos de sorriso.
1* Quando alguém faz rir de alguma
coisa realmente engraçada.
2* Quando ele ri só pra pessoa não
ficar sem graça.
3* Quando ele sabe que fez merda e ri
pra disfarçar.
4* Quando ele está nervoso e ri
ironicamente.
5* E o sorriso que eu mais amo o meu
sorriso, o sorriso que ele da só quando
está comigo.
A viajem foi tranquila eu e Eric
conversávamos como se nada tivesse
acontecido entre nós , era apenas a
amizade, a nossa velha amizade!
Comecei a reparar a estrada e vi que
estávamos saindo da cidade
- Isso é um sequestro? . - perguntei
olhando a estrada.
- Não, não é mais adoraria que fosse. -
sorriu.
Continuei olhando a estrada
tranquilamente e acabei
adormecendo.
[...] Acordei com a porta de Eric
batendo, porém não abri os olhos
depois de segundos ouço minha porta
abrir.
- Acorda cinderela. - Disse Eric
alisando meu rosto quando abro os
olhos vejo ele sorrindo e sorrio
também.
Saio do carro e começo a reparar onde
estamos.
- Não acredito. - Olho pra Eric que
ainda sorri.
- Pode acreditar. - encarou aquela
vista maravilhosa.
Estávamos no campo onde nos
conhecemos, era o campo onde minha
escola foi fazer acampamento e Eric
foi com a escola dele, nós éramos
pequenos, eu era muito tímida e ele
também, bem diferente de hoje , um
mês após o acampamento Eric foi pra
minha escola e até hoje não entendo o
motivo.
- Aqui está mais lindo do que a última
vez que viemos. - Falo e olho pra ele.
- Mas continua com o mesmo
significado pra mim. - me fitou.
- Qual? .
Ele apenas balança a cabeça
negativamente e volta a olhar a
paisagem.
Ficamos olhando a paisagem por um
bom tempo em silêncio até que minha
barriga toma a iniciativa de começar a
fazer aqueles barulhos
constrangedores.
- Ta com fome? . - Pergunta Eric
sorrindo pra mim.
- Um pouco. - sorrio sem graça.
- Eu trouxe algumas coisas, espera ai.
- disse e saiu.
E eu fiquei observando aquela linda
paisagem.
- Pronto. - disse ele forrando uma
toalha no chão e colocando a cesta em
cima e tirando várias coisas de lá.
- Por que você ta fazendo isso?
- Como assim por quê? . - perguntou
curioso.
- Você sabe a nossa situação Eric.
- Sei claro, só queria te fazer uma
coisa legal, a gente não sabe o dia de
amanhã essa talvez seja a última vez
que nos vimos.
- Você está querendo me falar alguma
coisa? . - meu coração se apertou.
- Não, claro que não, eu só. . . Não sei.
- sorriu sem graça.
- E o seu filho? Fiquei sabendo que
ele nasceu.
- Sim, ele é muito lindo e gordinho
também.
- Fico feliz por você está feliz.
- Eu não estou feliz.
- Não? . - fiquei sem entender.
- Não! Não é nada com meu filho
claro eu amo ele e ele não tem culpa
dos meus erros sabe, mais eu não
estou feliz com Fabiana eu estaria
verdadeiramente feliz se eu estivesse
com você. - Colocou sua mão por cima
da minha me passando aquela carga
elétrica pelo corpo.
- Todos nós cometemos erros.
- Tem erros na vida que a gente não
pode concertar.
- Mais esse você pode. - falei cheia de
esperanças.
- Não Brenda, eu não posso. - sorriu
sem jeito e fitou o chão.
- Por que não Eric? Eu quero e você
também.
- Desculpa Brenda. - Tirou sua mão da
minha.
O encarei sem saber o porquê e me
levantei com raiva.
- A onde você vai Brenda? . - se
levantou também.
- Embora.
- Mais a gente acabou de chegar.
- Se você quiser pode ficar eu pego um
ônibus. - falei sem olhar pra trás.
- Não sem você. - segurou em meu
braço, me fazendo o encarar e
deixando nossos corpos bem colados,
fiquei o encarando e ele sorriu aquele
sorriso, o meu sorriso, estávamos bem
perto eu podia ouvir o seu coração
batendo forte, ele se aproximou,
quando cai na real eu e ele já
estávamos nos beijando, que saudade
de sentir os lábios dele nos meus, de
sentir aqueles sentimentos tão
confusos que ele me trás, mais aquele
beijo estava bem diferente estava com
gosto de despedida.
Separei-me dele bruscamente, tinha
me lembrado de Jônatas isso era
injusto com ele.
— Desculpa, eu não posso. - Me
afastei e comecei a andar rápido.
— Me deixa pelo menos te levar pra
casa. - Gritou.
Deixei Eric me levar pra casa, mas o
caminho foi totalmente silencioso.
Cheguei em casa disposta a terminar
tudo com Jônatas, eu não podia mais
fazer isso com ele, não era justo ele
merece coisa melhor.
Capitulo quarenta
Hoje acordei muito disposta, levantei
mais cedo e fui direto tomar um
banho a sensação de estar com Eric
novamente me trazia tanta paz, tomei
meu banho e vesti minha calça jeans
clara, minha sapatilha vermelha e o
uniforme da escola, peguei a mochila
e desci pra tomar meu café minha
mãe e Sofia estavam acordadas
tomando o café
- Bom dia Família. - dei um beijo em
cada uma e me sentei.
- Bom dia mana. - Sofia tinha voltado
a ser minha querida e doce irmã mais
nova.
- Qual o motivo de tanta alegria filha?
Posso saber? . - minha mãe estava tão
feliz, que isso me transmitia mais
felicidade ainda.
- Sua filha hoje vai tomar a melhor
decisão da vida dela. - disse me
empanturrando de comida.
Terminei meu café, e fui andando
tranquilamente até a escola, chego no
pátio e meus olhos procuram os olhos
de Eric, quando vejo Ana correndo até
mim, ela está ofegante.
- A gente precisa conversar. - ela para
na minha frente.
- Amiga pode ser em outra hora? Eu
preciso falar com Eric. - meus olhos
ainda iam em busca dos dele.
- Você não vai achar ele amiga. - ela
me olha com olhos tristes.
- Do que você ta falando? . - pergunto
incrédula.
- Eric nesse momento está indo pro
aeroporto ele ganhou uma bolsa pra
fazer um intercâmbio de cinco anos
em Los Angeles, eu sinto muito
Brenda. - ela põe a mão em meu
ombro e depois me abraça.
Naquele momento meu mundo caiu,
foi como uma facada no meu coração,
o grande amor da minha vida indo
embora e eu não ia fazer nada? Claro
que não! Peguei o primeiro táxi que vi
e fui correndo para o aeroporto,
chegando lá, ouvi a moça dizendo
- Passageiros do vou 658 rumo a Los
Angeles favor se dirigir ao local de
embarque.
Corri para o local e havia muitas
pessoas eu estava sem passagem
chegou a minha vez o segurança me
olhou de cima a baixo
- Passagem, por favor. - pediu.
- Sabe o que é moço é que tem uma
pessoa nesse vôo e eu . . .
- precisa impedir de embarcar por que
ele é o grande amor da sua vida, blá,
blá, blá. - me interrompeu.
- Ainda bem que você entende. - fui
pra passar mais ele impediu.
- Mocinha eu escuto isso todos os dias,
vai ao banheiro, pensa uma desculpa
melhor e depois você volta. - indicou
com a mão para eu sair da fila.
- Mais. . .
- Mais nada, me de licença, por favor.
Com muito custo sai da fila e voltei
pra casa aos prantos, não conseguia
parar de chorar, cheguei em casa e
pra minha sorte não tinha ninguém
em casa , me tranquei no quarto e
chorei, chorei tanto que minha cabeça
parecia explodir, não sabia se me
culpava , se chorava ou se eu quebrava
tudo , então resolvi fazer os três,
coloquei o som no mais auto que pude
e comecei a quebrar tudo, joguei tudo
que estava na mesinha do computador
no chão, o máximo que pude fazer pra
quebrar tudo eu fiz, saber que talvez
eu poderia nunca mais ver ele, que eu
estava perdendo o amor da minha
vida, só me dava mais vontade de
chorar e era o que eu fazia, depois de
tanto chorar resolvi pegar minha
mochila não sei por que, abri ela e lá
estava, um papel estranho que não me
recordava o que era, abri o papel e vi a
letra de Eric.
Olá minha pequena
Não adianta reclamar você sempre vai
ser a minha pequena, você nesse
momento já deve estar sabendo,
alguns meses atrás recebi uma carta
falando que havia passado na prova de
intercâmbio pra fazer meu curso de
arquiteto fora do país, você sabe essa é
uma grande oportunidade, mais não
foi nada fácil decidir, pensei muito
nas conseqüências, perder cinco anos
da vida do meu filho e também perder
cinco anos ao seu lado, nem que seja
pra te observar de longe, foi então que
tomei a decisão que você merece o
melhor, e esse melhor com certeza não
sou eu, aquele pequeno piquenique foi
apenas uma despedida, não te falei
nada, pois te conheço mesmo com
raiva você não iria me deixar ir, eu só
queria partir e te deixar com
apenas lembranças boas e não aquelas
em que eu fui um completo idiota, eu
odeio despedidas concretas onde há
muita choradeira e coisas tristes, pelo
menos eu partir com a
melhor lembrança, a lembrança do
seu beijo, mais em fim, eu te desejo
toda felicidade do mundo, que seu
relacionamento com Jônatas venha
sempre progredir, afinal amar é isso
desejar a felicidade da pessoa mesmo
que ela não venha aproveitar essa
felicidade com você, amar é deixar a
pessoa ser feliz com outro e é isso que
estou fazendo, Eu Te Amo Brenda
nunca se esqueça disso, até quem sabe
um dia!
Quando li todas aquelas palavras ai
que chorei mais, ele havia pensado em
mim antes mesmo de pensar nele,
antes de pensar na felicidade dele ele
pensou na minha, aquilo tudo do
piquenique foi uma despedida, eu
nunca vou conseguir superar isso!
Capitulo quarenta e um
Naquela mesma noite chorei tanto que
acabei pegando no sono, acordo com
uma sensação de que tinha alguém em
meu quarto, mais me lembro que
tranquei a porta antes de dormir, olho
no relógio e já são 23h00min horas,
tomo um banho e depois volto a
dormir.
Na manhã seguinte acordo com meu
despertador indicando que era hora de
levantar pra ir pra escola, eu não
estava nem um pouco afim então hoje
iria faltar, desliguei o despertador e
voltei a dormir.
Sorte a minha que minha mãe não
veio fazer interrogatório.
Acordei já eram 15h00min da tarde ou
seja eu apaguei né ! Levanto-me e vou
preparar alguma coisa pra comer,
pego um sanduíche e uma lata de suco
e subo para o meu quarto, tranco a
porta e fico vendo filme e séries e
chorando mais ainda.
Ouço a porta batendo e percebo que
minha mãe chegou
- Filha você ta bem? Abre a porta
vamos conversar. - ela fala tentando
abrir a porta.
- Mãe vai embora, por favor, e se
alguém vir, fala que não quero ver
ninguém. - digo entre soluços.
- A Ana me contou, eu sinto muito.
- Eu também mãe.
- Filha. . .
- Me deixa sozinha, por favor.
Ela não fala mais nada então creio
que ela entendeu o recado e foi
embora, leio a carta mais uma vez, e
mais uma vez eu choro.
Estava assistindo a culpa é das
estrelas quando ouço batidas na porta.
- Mãe eu já disse que. .
- Não é sua mãe Brenda, abre a porta
precisamos conversar. - diz a voz
grossa de Jônatas.
Fico naquela de abrir e não abrir,
então prefiro abrir.
Quando abro me olha com o olhar
mais compreensivo que alguém podia
ter, ele me abraça então eu choro
molhando toda sua camisa.
- Vai ficar tudo bem eu prometo. - Ele
afaga meu cabelo.
- Me desculpa. - me sinto culpada.
- Shiii, calma, ta tudo bem eu que te
devo desculpas por me aproveitar de
um momento fraco como aquele pra te
pedir em namoro.
Eu apenas chorava, Jônatas antes de
tudo era meu amigo e eu sabia que
com ele eu poderia contar toda hora
que eu precisar.
Jônatas se sentou em minha cama e
eu deitei minha cabeça em seu colo
enquanto ele fazia um ótimo cafuné
em mim, eu estava precisando daquilo.
- A gente ainda pode ser amigo? . -
perguntei.
- A gente pode ser o que você quiser
meu anjo. - deu um beijo em minha
testa.
Depois de algum tempo com Jônatas
fazendo cafuné em mim acabei
dormindo, acordei assustada com
batidas na porta, olho pro lado e ele já
não estava lá, acho que minha mãe
não entendeu a parte do '' Não quero
ver ninguém ''
- Mãe, por favor, vai embora eu não
quero ver ninguém. - lágrimas já
corriam em meu rosto de novo.
- Filha tem alguém muito especial
querendo te ver.
- Manda voltar amanhã, hoje eu não
to legal.
- Que desfeita eu vim de tão longe só
pra te ver. - falou aquela voz suave.
Eu não acreditei, dei um pulo da cama
e fui correndo pra abrir a porta,
quando abro vejo aquele sorriso largo
e aqueles olhos azuis me encararem
profundamente, dou um pulo em seu
colo e começo a beijar aqueles lábios
doces e macios que corresponde o
beijo na mesma hora.
- Eu achei que nunca mais...
- Mais eu to aqui, e prometo nunca
mais ir embora. - me encarou e eu não
conseguia co/ntrolar as lágrimas.
- Mais por que - Parei o beijo olhando
pra ele.
- Percebi que eu não ia conseguir viver
sem você, eu te amo Brenda e não ta
dando pra esconder. - sorriu.
- Eu também Te amo. - sorri de volta.
- Você deve muitos agradecimentos a
Jônatas. - diz minha mãe encostada
na batente da porta.
- Jônatas? . - olho pro Eric sem
entender.
- Sim, ele me ligou , vai atrás dele
vocês precisam conversar. - ele beija
minha testa.
- Ele já foi embora? . - pergunto
olhando pra minha mãe.
- Sim. - ela responde saindo.
Pego um casaco lavo o rosto e depois
pego meu celular pra ir atrás dele, dou
mais alguns beijos em Eric e nós
descemos, olho pra Eric e penso na
possibilidade de nunca mais ver ele e
meus olhos ficam marejados.
- Eu não vou embora, eu prometo. -
diz ele me abraçando.
- Promete? . - olho pra ele.
- Prometo, agora vai lá conversar com
ele, eu vou ficar te esperando bem
aqui. - ele me deu um selinho então eu
sai.
Fui até a casa de Jônatas toda
cabisbaixa se sentindo muito culpada
por tudo isso, chego na frente de sua
casa e aperto o interfone .
- Oi? . - diz a voz da mãe de Jônatas.
- Olá senhora Clapton, o Jônatas está?
. - pergunto educadamente.
- Não minha querida ele saiu já faz
algum tempo e ainda não voltou, quer
deixar recado? .
- Não pode deixar, obrigada.
- De nada. - ela desliga o interfone.
E agora? Não faço a mínima idéia de
onde Jônatas pode es. . . Já sei! Fui
até o lugar onde eu tinha certeza que
iria encontrar ele e acertei, Jônatas
estava mesmo no lago, ele estava
sentado em frente ao lago com seu
violão e cantando ele cantava muito
bem eu não sabia que ele cantava, eu
não sabia muitas coisas sobre Jônatas.
Encontrei uma caixinha cheia de
relatos
Um monte de documentos tão falsos
Nossas vidas
Em minhas mãos agora, tá cada parte
dessa nossa história
E eu não sei se eu rasgo ou jogo fora
E o que é que eu faço agora?
Cometi a loucura de nossas fotos
rasgar
E uma por uma eu vou ter que colar
Mas foi na hora da raiva
Na hora, na hora da raiva
Naquele segundo eu pensei que até te
odiava
Mas respirei fundo e vi que eu te
amava
Mas foi na hora da raiva
Aplaudi e me aproximei.
- Você está ai. . - sorriu sem graça.
- Posso? - olhei pra ele que apenas
assentiu sem me olhar. - O que está
fazendo aqui sozinho? .
- Precisava pensar. - Ainda não me
olhava.
- Me desculpa Jônatas, eu não queria
te usar eu juro.
- Eu sei pequena. - sorriu fraco.
- Minha mãe disse que era pra eu te
agradecer. . . O que você fez?
- Nada demais, só estou dando a
felicidade pra pessoa que eu amo. - me
olhou e eu senti uma grande culpa.
- Fala.
- Ontem na escola eu cheguei e você
estava pegando um táxi, então eu vi a
Ana e resolvi perguntar o que
aconteceu, ela me contou e conversou
muito comigo, foi ai que percebi que
você ainda o ama e que eu não poderia
te impedir de ser feliz de verdade, eu
tentei falar com você no mesmo dia
mais sua mãe achou melhor não,
implorei pra ela me deixar pelo menos
te ver, fomos ao seu quarto mais
estava trancado, sorte que sua mãe
tinha uma chave reserva, ela abriu a
porta e viu o estado que estava seu
quarto e ficou chocada eu não liguei
pro quarto e sim com o jeito que você
estava, você estava pálida e com o
rosto muito vermelho você tinha
chorado tanto que seus olhos
incharam , aquilo cortou meu coração
eu não poderia deixar você daquele
jeito, eu sei que você não ia ser
verdadeiramente feliz comigo , então
eu fui embora pra casa e fiquei
pensando em como eu poderia te
ajudar, então liguei pra Eric e falei
que iria deixar o caminho livre pra ele
e pra você e que eu queria que ele te
fizesse a garota mais feliz do mundo ,
por que é isso que você merece, eu te
amo muito Brenda, mais eu não posso
ser egoísta e pensar só em mim. - ele
sorriu de lado. - Eu quero que você
seja muito feliz e eu vou continuar
sendo seu amigo. . . Pra sempre. - uma
lágrima caiu do rosto de Jônatas, mais
ele limpou rapidamente.
- Jônatas eu te amo, te amo mais que
tudo nessa vida, eu nunca vou
esquecer o que você fez por mim e
saiba que eu te desejo toda felicidade
do mundo, eu sei que você vai
encontrar alguém que te mereça que
faça por você aquilo que eu não fiz. - o
abracei.
- Eu ainda vou encontrar alguém
especial igual a você. - desfez o abraço
e sorriu.
- Não! Você vai encontrar alguém mil
vezes melhor que eu, por que é o que
você merece, e eu não me arrependo
nem um pouco daquela noite eu amei.
- sorri pra ele.
Quarenta e dois
Depois de eu e Jônatas ficarmos
conversando muito sobre tudo o que
aconteceu e de ele cantar algumas
músicas pra mim nós decidimos ir
embora, eu estava louca pra passar
bastante tempo com Eric, cheguei em
casa e ele não estava na sala, fui para
cozinha e nada, subi para o meu
quarto e fiquei aliviada, lá estava ele
dormindo feito um anjo na minha
cama, me escorei na batente e fiquei
observando ele dormir
- Ele é um ótimo garoto, mais ele que
tem sorte de ter você. - disse minha
mãe também o observando.
- Na verdade eu que tenho sorte mãe. -
sorri.
- E essa bagunça. - apontou para o
quarto revirado. - você vai arrumar
tudo.
- Pode deixar. - sorri.
Ela me deu um beijo na bochecha e
saiu, eu entrei fechando a porta de
vagar para não acordar Eric, me deito
ao seu lado.
- Eu que tenho sorte, baixinha. . . -
sussurrou no meu ouvido.
- Achei que você estava dormindo. -
sorri.
- Eu estou. - ele ainda estava de olhos
fechados.
Aconcheguei-me nos braços de Eric e
então dormimos.
Acordo com Eric se mexendo na cama
abro os olhos e ele está fitando o teto.
- O que foi? . - perguntei.
- Desculpa, te acordei né. - beijou
minha testa.
- Sim, mas não tem problema.
- Não consigo dormir amor.
- Posso te fazer uma pergunta? .
- Claro.
- E agora como vai ser daqui pra
frente? .
- Depende do que você está falando.
- De tudo amor, do seu filho, Fabiana,
eu, você. - me aconcheguei no peitoral
de Eric.
- Antes de ir para Los Angeles eu
terminei tudo com Fabiana, terminei
o que nunca havia começado eu só
estava com ela por causa do meu filho
e com certeza eu vou fazer o DNA, e se
realmente for meu, eu vou querer a
guarda dele, e nós ainda vamos ser
muito felizes e nunca mais vamos nos
separar, a gente ainda vai construir
uma linda história minha pequena. -
beijou o topo de minha cabeça.
- Já estamos construindo. - dei um
selinho nele. - Qual é o nome? .
- De?
- Do seu filho amor.
- Luan Henrique.
- Bonito. - sorri de lado.
- Se fosse menina ia se chamar,
Brenda Stefane.
- Fabiana nunca iria aceitar. -
gargalhei.
- Por isso mesmo que ia colocar. -
sorriu também. - E se a gente tiver um
filho?
- O que tem?
- Como iria se chamar amor? .
- Bom se for menina eu quero Ângela
e se for menino quero Felipe amor. -
sorri só de pensar em que Eric queria
formar uma família comigo.
- São lindos amor, mais já vou
avisando se for menina ela não vai
namorar nunca e nem sair pras festas.
- Vai sim, eu vou ajudar ela a sair
escondido. - sorri.
- Nem brinca com isso. - passou a mão
o rosto.
Apenas sorri em resposta e fitei um
ponto na parede pensando em várias
coisas ao mesmo tempo, Eric brincava
com algumas mechas do meu cabelo e
assim acabei adormecendo.
Acordei no dia seguinte e Eric não
estava olhei no relógio e já eram
09h30min da manhã, ou seja, eu perdi
mais um dia de aula, então vou
aproveitar e voltar a dormir.
Minutos depois, sem sucesso de
conseguir dormir vejo Eric abrir a
porta sem camisa e com uma bandeja
de café da manhã e eu sorrio.
- Bom dia dorminhoca. - vem até mim
sentando na cama e colocando a
bandeja na cama.
- Achei que tinha ido embora.
- Não sem antes te deixar isso. - pegou
uma caixinha preta de veludo e abriu.
- Brenda Winchester aceitar namorar
comigo? . . . De novo? .- sorriu, era as
nossas antigas alianças ele havia
guardado *-*
- Posso pensar? . - falei debochada.
- Nossa. - ele sorriu sem graça.
- É claro que aceito seu bobo. - pulei
em seu colo lhe dando um beijo lento,
peguei a aliança com meu nome e
coloquei em seu dedo, depois ele
pegou a outra e colocou no meu dedo.
- Eu te amo, e quero que você saiba
disso todos os dias. - disse ele me
encarando com aquele par de olhos
azuis.
- Eu também te amo amor. - ele me
deu um selinho.
Depois de tomar café Eric foi pra casa
dele já que ele não pisou os pés lá
desde que chegou no Brasil e eu fui
arrumar a bagunça do meu quarto.
Após algum tempo consegui arrumar
tudo no seu devido lugar, eu estava tão
cansado que acabei dormindo no chão
escorada na cama. Acordo com Sofia
me cutucando
- Brenda acorda. - diz ela.
- Que foi Sofia? - falo resmungando.
- Você tem que me levar pra escola
anda, eu to atrasada.
- Droga! . - falo me levantando rápido
e pegando meu celular pra descer.
- Brenda! . - Sofia chama minha
atenção.
- O que foi? Anda logo que você já ta
atrasada criatura. - digo chamando
ela com a mão.
- Você ta de pijama querida. - revirou
os olhos.
- Aaaah. - rosno e volto novamente pro
meu quarto pra trocar de roupa.
Troco de roupa e vou levar Sofia pra
escola, nós fomos o caminho todo
rindo, Sofia está crescendo e
amadurecendo também.
Quando estou voltando resolvo passar
na casa de Eric para passar à tarde lá.
Chego na porta da casa dele e bato ,
ele me atende na segunda vez que
bato.
- Amor, que surpresa boa. - me deu
um selinho. - Entra. - me deu
passagem para entrar.
- Levei a Sofia para a escola e resolvi
passar aqui pra te fazer uma surpresa
amor. - sorri.
- Ótima escolha. - sorriu de volta e
passou seus braços na minha cintura.
- Posso passar a tarde aqui?
- Você nem precisa pedir. - mordeu
minha bochecha.
- Aii. - resmunguei.
- Mimada. - riu.
- Play boy.
- Idiota.
- Retardado.
- Otária.
- Trouxa.
- Te amo.
- E eu mais ainda. - o beijei.
Eric me imprensou contra a parede
me dando um beijo lento, porém
intenso, sua mão foi parar na minha
coxa e a outra no meu cabelo, o beijo
estava ficando intenso demais então
resolvi parar, Eric e eu tínhamos
acabado de voltar e eu não ia me
entregar assim de cara.
- Eu não vou te forçar a nada e nem
fazer nada que você não queira tudo
no seu tempo baixinha. - me beijou de
novo. - Vem vamos assistir a um filme.
Fomos pro quarto dele e escolhemos ''
Diário de um vampiro '' pra assistir
nos deitamos e ficamos lá,
agarradinhos assistindo ao filme.
Quarenta e três
Dois meses depois. . .
Estou tão feliz com tudo o que esta
acontecendo eu e Eric estamos mais
felizes do que nunca, cada dia que se
passa ele se torna mais perfeito, nosso
baile de formatura será daqui três
dias, eu e Eric conversamos muito
sobre tudo isso de faculdade e
decidimos, Eric irá fazer arquitetura e
eu psiquiatria , são cursos diferentes
mais vai ser na mesma faculdade ,
estamos na escola na hora do
intervalo , estamos todos reunidos,
Douglas, Elisa, Jônatas , Ana e Jonas
e Camille ela é a namorada de Jônatas
não exatamente namorada mais eles
estão ficando já tem um mês e alguns
dias e pelo que vejo estão mais que
felizes.
- Eu to muito ansiosa. - diz Ana
histérica.
- Calma amor. - diz Jonas abraçando
ela por trás, sim! Eles voltaram e eu
fico mais que feliz por isso.
- Eu também to doida que chega logo
essa formatura. - Falei.
- O ruim vai ser depois. - diz Jônatas.
- Por quê? - todos perguntaram.
- Nós vamos se separar, cada um vai
seguir uma profissão diferente uma
vida diferente. - respondeu.
- Alguém aqui vai estudar fora do
país? Alguém vai mudar de cidade? . -
perguntou Douglas.
- Não. - respondemos.
- Então vai continuar tudo a mesma
coisa os role a gente marca e então vai
ficar tudo ótimo, vamos ser amigos
como sempre. - sorriu.
Continuamos nossas conversas e o
sinal do intervalo tocou fomos cada
um para suas respectivas salas, no
quinto horário era educação física,
decido jogar um pouco, depois de 15
minutos já estava me sentindo muito
cansada, parei um pouco e escorei na
parede, estava suando muito e minha
respiração estava ofegante e eu mal
conseguia me manter em pé, a ultima
recordação foi de Eric correndo até
mim.
Acordo assustada e Eric está ao meu
lado.
- Pequena, que susto você me deu. -
disse ele me beijando e depois me
analisando com os olhos.
- Calma, há quanto tempo eu estou
aqui?
- Uma semana. - diz sério.
- Como assim? E o baile eu não podia
ter perdido eu não acredito. - falo
chateada e Eric começa a rir.
- O que foi? .- olho brava pra ele.
- Calma. - riu mais ainda. - Você está
aqui há apenas 10 minutos, a gente ta
na enfermaria da escola idiota. - não
parava de ri. - Você tinha que ver sua
cara amor.
- Ha, muito engraçado. - falei
demonstrando meu tom irônico.
- Você fica tão linda bravinha. -
segurou minha mão.
- Idiota. - sorri.
- O seu idiota. - me beijou.
***
Finalmente o dia do baile chegou eu
estava ansiosa Ranny estava me
ajudando a se arrumar.
- Você está linda. - Ranny me deu uma
giradinha, ela que havia escolhido
minha roupa (roupa da Brenda na
mídia).
- Obrigada. - sorri fraco. - Você tem
que ir mesmo? . - Ranny havia
conversado com Eric sobre o
intercâmbio, ele transferiu a bolsa pra
ela e então ela iria ir antes mesmo que
a formatura acabasse.
- É a minha grande oportunidade,
você sabe. - sorri fraco assim como eu.
- Vou sentir tanto sua falta. - a
abracei.
- Eu também, mais você sabe que eu te
amo e obrigada por tudo o que você
fez por mim. - segurou minhas mãos.
- Eu que agradeço agora vamos parar,
não quero borrar a maquiagem. -
Falei rindo.
Ficamos terminando de se arrumar e
assim que ficamos prontas descemos,
não fui com Eric, nós combinamos de
nos encontrar lá, pois ele tinha ficado
arrumando tudo lá na escola então se
atrasaria um pouco.
Chegamos na escola e a decoração
estava mais perfeita do que da última
formatura , avisto minha turminha e
vou até lá.
- Ooie, cheguei. - disse abrindo os
braços.
- Já disse que você é muito exibida? . -
brincou Jônatas, nós ainda éramos
grandes amigos e isso nunca iria
mudar.
- Hoje ainda não, até estranhei. - falei
entrando na sua zoeira e rindo.
Fui ate ele e o abracei, eu sabia que
ainda precisaria muito daquele abraço
de amigo que só ele sabia dar.
- Assim eu fico com ciúmes. - Camille
fez cara de brava.
- Somos grandes amigos e eu cheguei
primeiro ta. - sorri e a abracei,
Camille era muito simpática eu sabia
que ela iria fazer Jônatas muito feliz.
- '' Grandes amigos '‘. - Jonas fez
aspas com as mãos e me olhou com
desdém.
- Anw meu grandão ciumento, nós
também somos grandes amigos. - o
abracei, empurrando Ana que estava
escorada nele.
- Posso ficar aqui Brenda? - disse ela
se equilibrando.
- Vocês estão escutando isso? Parece
vozes do além, coisa de outro mundo,
muito estranho. - debochei fazendo
todos rirem até mesmo Ana.
- Idiota. - me empurrou de leve e se
abraçou a Jonas de novo.
Ranny havia saído de perto do grupo,
não sabia onde ela tinha ido, então
como lá só tinha casais fui à procura
do meu namorado, andei para fora do
pátio onde estava acontecendo à festa
e fui parar fora, o avistei conversando
com uma menina morena de cabelos
curtos senti uma pontada de ciúmes
me aproximei e quando ele me viu
sorriu.
- Oi amor. - me beijou. - Cacau essa é
minha namorada que tinha te falado.
- Oie. - a cumprimentei.
- Ouvi só coisas boas de você. - disse e
sorriu.
- Bom saber. - sorri de volta.
- Amor essa é a Cacau, ela ia fazer
intercâmbio comigo mais aconteceu
alguma coisa e ela acabou não indo.
- Eu não ia conseguir fica longe do
meu namorado então resolvi ficar e
abandonar aquela grande
oportunidade. - disse ela se
explicando.
Não sei por que mais não fui com a
cara dela e confesso que fiquei
aliviada em saber que ela namora.
- E cadê seu namorado? Ele não vem?
. - perguntei curiosa.
- Sim, ele vem. . . Olha ele ali. -
apontou para um garoto que havia
acabado de descer de uma R1 azul.
Ele era lindo admito, seu cabelo era
castanho bem claro, quase loiro, seus
olhos esverdeados chamavam atenção,
ele era bem alto e seu corto de porte
físico, esportivo.
Ele veio ate nós e cumprimentou
Cacau com um beijo.
- Oie. - disse ele simpático.
- Oie. - eu e Eric dissemos juntos.
- Então gente esse é o meu namorado
Lucas.
- Amor esses são Eric e Brenda meus
amigos. - diz Cacau.
- Prazer. - nos cumprimentamos.
Voltamos para a formatura e Cacau
não parava de encarar Eric.
- Affs. - bufei revirando os olhos.
- O que foi amor? . - me olhou.
- Essa garota não para de te olhar que
saco.
- iih, ciumentinha. - mordeu minha
bochecha.
- Não é ciúmes, é que ta na cara que
ela ta te dando mole e pior ela ta com
o namorado dela . - fechei a cara.
- Calma amor eu sou só seu e ela nem
faz meu tipo. - sorriu.
- Eu to calma mor, e quem faz seu
tipo? . - reviro os olhos.
- Você. - selou nossos lábios. - e adoro
quando você revira os olhos, fica sexy.
- sussurrou em meu ouvido.
- Safado. - sorri.
Ficamos lá agarradinhos e dançando
a música que tocava.
Quarenta e quatro
A formatura estava incrível e já
tínhamos pegado nossos canudos e o
certificado, pedi Eric à chave do carro
para guardar meu canudo e o
certificado lá, eu já estava muito
cansada afinal já se passava das duas
da manhã e eu havia bebido um pouco
além da conta, acabei encostando
minha cabeça no banco e
adormecendo.
Acordo com o barulho da chuva olho
no relógio e são 03h00min da manhã,
saio do carro na intenção de chamar
Eric para ir embora, entro na escola e
já está um pouco vazia, olho ao redor
e nada de Eric, contínuo a procurar,
até cansar, vou ao barzinho e peço
uma bebida, fico observando tudo até
que recebo uma mensagem de Eric.
'' Vem aqui no pátio estou te
esperando '‘. - dizia a mensagem.
Obedeci e fui em direção ao pátio,
mais não havia ninguém, esperei um
pouco até começar a ouvir algumas
risadinhas, me aproximei devagar até
a sala de depósito e abro a porta não
acreditando naquilo meus olhos se
encheram de lágrimas e tudo girou a
minha volta, me seguro na parede
para não cair, Eric estava aos beijos
com Cacau.
- Como você pode? . - disse gritando
para chamar a sua atenção e quando
me vê sorri.
- Brenda, minha querida, que bom
você veio. - deu um selinho em cacau.
Não consigo entender como ele pode
ser tão cara de pau.
- Por quê? . - pergunto chorando.
- O que? Olha a Cacau, Brenda você
não chega nem aos pés dela, sem
contar que ela não é mimada igual a
você. - sorriu maléfico.
Aquele não parecia Eric, não estava
entendendo nada.
- Por que você voltou? Por que você ta
fazendo isso? .
- Bom vamos começar do começo. -
olhou pra Cacau que apenas sorria. -
Eu voltei pra zoar com sua cara e te
fazer sofrer, você não acredita mesmo
nessa historinha que te amo né? . -
gargalhou alto. - some você esta me
atrapalhando, você já viu o que eu
queria pode ir agora. - abraçou a
Cacau e a beijou na minha frente.
Sai de lá aos prantos eu não estava
entendendo por que ele estava fazendo
isso eu já devia saber que Eric não era
nada do que parecia, sem querer
esbarro em alguém.
- Desculpa. . . - digo olhando pra
pessoa e percebo que era Jônatas, o
abracei.
- O que você ta fazendo garota? . - me
empurrou.
- Jônatas to precisando tanto de você.
- ainda chorava muito.
- Você é maluca? Deixa de ser ridícula
e some da minha frente. - disse se
virando e saindo.
Fiquei sem entender sua reação então
resolvi ir embora fui correndo para
fora do colégio correndo sem rumo
atravesso a rua sem ao menos olhar
para os lados e só a visto os faróis
altos e a buzina ecoando.
- Brenda, meu amor acorda. - Eric
fala me balançando. - Brenda você
está chorando? Por quê? Meu amor o
que aconteceu? - diz ele preocupado,
olho no relógio e são 02h40min da
manhã.
Meu Deus era apenas um sonho,
quando vi Eric preocupado chorei e
pulei em seus braços , ele fazia cafuné
em mim tentando me acalmar.
- Calma o que aconteceu minha
princesa? . - perguntou, mais não
desfez o abraço.
- Promete que nunca vai me trair de
novo e que nunca mais vai embora? . -
perguntei entre soluços o apertando
forte contra meu corpo.
- Por que isso? .
- Só promete.
- Claro que prometo eu te amo, nunca
mais vou repetir aquele erro esquece
isso, e se um dia eu for embora te levo
comigo, agora me fala o que
aconteceu? . - me fez olhar pra ele.
Contei tudo e ele observava
atentamente.
- Meu amor, foi só um pesadelo,
calma. - me deu um selinho. - Eu te
amo vida. - dizia ele, calmo dessa vez.
- Eu também te amo. - limpei minhas
lágrimas.
- É melhor a gente ir embora. - disse
ele me analisando com os olhos para
confirmar se estava tudo ok.
- Também acho. - o olhei e seus olhos
me transmitiam paz.
- Então vamos. - beijou minha testa e
abriu a porta do carro para que eu
entrasse, entrei e logo após ele.
Chegamos e Eric iria dormir lá em
casa o que já era rotina, ele me fez
tomar um banho quente antes de
dormir para ajudar a passar o susto,
terminei meu banho me troquei ele já
estava deitado, porém acordado.
- Como você está amor? . - me
perguntou assim que me deitei.
- Estou melhor, o pior já passou meu
anjo. - sorri super fraco.
- Vamos dormir amanhã aposto que
você vai estar melhor. - me beijou. -
Eu te amo baixinha. - sorriu.
- Eu te amo. - retribui o sorriso, agora
sincero.
Fui dormir ainda um pouco assustada,
aquele pesadelo foi horrível e me fez
ficar com bastante medo de perder
Eric de novo, mais depois que ele me
confortou fiquei um pouco mais
tranquila, dormi com o cheiro de Eric
em mim, já que ele me abraçava tão
forte me fazendo dormir calmamente.
Capitulo quarenta e cinco
Na manhã seguinte acordo bem mais
leve e tranquila, abro os olhos e meu
anjo ainda está dormindo
tranquilamente, me levanto da cama
tão leve que ele nem acorda, entro no
banheiro e faço minha higiene, volto e
Eric ainda dorme, então resolvo
descer, encontro minha mãe e Sofia
tomando café como de costume.
- Bom dia. - dizem elas em uníssono.
- Bom dia. - digo sorridente.
- Ontem não te vi chegar mocinha. -
diz e me olha.
- Eu passei um pouco do horário
ontem. - sorri.
- Onde Eric ta? . - pergunta Sofia.
- Dormindo. - respondo.
- Não mais. - diz ele descendo as
escadas.
- Eric. - Sofia vai ao seu encontro e o
abraça.
- Sofi. - Eric retribui o abraço.
- Achei que não ia mais te ver. - diz ela
voltando a se sentar.
- Eu não ia conseguir ficar longe da
chata da sua irmã. - falou no ouvido
dela a fazendo rir.
- Eu ouvi isso. - o fitei.
- To brincando princesa. - diz ele se
sentando ao meu lado e me dando um
selinho. - bom dia sogrinha. - sorri
pra minha mãe.
- Bom dia Eric. - retribuiu o sorriso.
Confesso que aquele foi o café mais
animado que já tive naquela casa,
antes apenas nos cumprimentávamos
e depois era regra aquele ritual
ficarmos calados.
[...] Estou na área da piscina agarrada
com Eric hoje deve ser o dia mais
quente que Rio de Janeiro já teve,
estou quase derretendo.
- Hoje eu queria te fazer um convite. -
disse Eric.
- Qual? .
- Quero que você venha conhecer meu
filho. - disse sério.
- Eric. . . Eu não sei. - disse meio sem
jeito.
- O que te impede? .
- Muita coisa.
- Tipo? .
- Fabiana. - disse séria.
- Não impede não! O filho também é
meu Brenda.
- Prometo pensar. - dei um sorriso de
lado.
- Promete? - sorriu também.
- Uhum.
Eric me beijou, estávamos abraçados
na beira da piscina então Eric se virou
de frente pra piscina, me deixando de
costas pra ela, nem percebi e Eric me
jogou na piscina.
- Seu idiota eu vou te matar Eric
Lancaster.
- Vai nada. - disse gargalhando.
- Me ajuda aqui. - falei séria
estendendo a mão pra ele me ajudar,
Eric estendeu a mão na maior
inocência, então o puxei pra dentro da
piscina.
- E o feitiço virou contra o feiticeiro. -
disse gargalhando.
- A mais isso não vai ficar assim. -
disse ele quando alcançou a
superfície.
Comecei a correr dentro da piscina, o
que não deu muito certo né! Eric
conseguiu me alcançar me agarrando
por trás, depois me virou de frente e
colocou suas mãos no meu rosto,
chegou bem perto colando nossos
corpos e depois me fez afundar então
me beijou de baixo da piscina, quando
chegamos à superfície ainda
estávamos nos beijando, nos
separamos por falta de ar mais nossas
testas ainda estavam coladas, então
sorrimos , ficamos assim por algum
tempo.
Saímos da piscina e fomos ver TV,
estávamos assistindo Bob esponja.
- Amor? . - Chamei a atenção de Eric.
- Oi? . - ele me olhou.
- Eu pensei e eu aceito seu convite. -
disse e sorri.
Eu sei que possa ter alguns desacertos
com Fabiana e talvez role até morte,
tá exagerei um pouco, mais eu vou me
esforçar por causa de Eric, e eu sei
que ir conhecer o filho dele vai fazer
ele feliz e a felicidade dele faz a
minha felicidade.
- Sério amor? . - diz animado.
- Sério!
- Então vamos. - diz se levantando.
- Nossa calma, vou me trocar
primeiro. - sorri e dou um beijo nele,
depois subo.
[...] Estamos de frente pra casa de
Fabiana e milhares de borboletas
percorrem meu estômago.
- Não se preocupa ta? . - segurou forte
minha mão e depois me beijou.
Eric tocou a campainha e logo uma
mulher apareceu.
- Eric? O que você ta fazendo aqui?
Não era pra você estar em Los
Angeles? . - disse uma mulher
simpática.
- Oie senhora Leila, era sim mais eu
tive que voltar, Fabiana está?
- Sim, entre eu vou chamar. - deu
espaço para a gente entrar. - E essa
bela moça quem é? . - sorriu pra mim.
- Brenda Winchester, prazer. - A
cumprimentei com um beijo no rosto.
- Prazer Leila Motta, sou a mãe de
Fabiana.
- Ela é a minha namorada senhora
Leila. - completou Eric.
- A claro, bom você sabe como eu
queria que você fosse meu genro mais
eu reconheço que Fabiana é bem. . .
Digamos difícil de lhe dar. - sorriu. -
Mais desejo a vocês muitas
felicidades, e quero que venha me
visitar sempre Eric, a porta da minha
casa estará sempre aberta pra você e
pra você também Brenda. - pegou
minha mão e deu uma leve apertada. -
vou chamar Fabiana. - saiu.
Não compreendo como Fabiana
poderia ser daquele jeito, a mãe dela é
tão simpática.
- Eric meu amor. - disse descendo as
escadas correndo e sorrindo, quando
me viu desfez o sorriso e me olhou
com nojo. - O que essa garota está
fazendo aqui? . - falou entre dentes.
- Ela é minha namorada Fabiana e ela
tem nome. - disse ríspido.
- Pra mim animal não tem nome, são
simplesmente animais,
insignificantes! . - disse ela e eu me
segurei para não avançar em seu
pescoço.
- Fale assim com ela mais uma vez e
eu não respondo pelos meus atos. -
disse Eric impaciente. - Onde está
meu filho? Vim aqui pra ver ele.
- Meu filho está no quarto. - deu
ênfase no '' meu '‘. - E ela não vai ver
meu filho. - apontou pra mim.
- Como eu já disse também é meu
filho, agora com licença que eu e
minha namorada vamos ir velo. - disse
passando por Fabiana sem dar muita
importância pra mesma e indo em
direção a porta azul do imenso
corredor.
- É aqui. - disse ele abrindo a porta.
Adentramos aquele quarto grande,
grande até demais para um bebê, e
aquele cheirinho de bebê exalava no
quarto, me aproximei do berço azul,
assim como todo o quarto , Luan
dormia feito um anjo, e era impossível
não reparar que ele era bem parecido
com Eric, sua boca pequenininha e o
leve tom de rosa fazia sua boca ser
muito parecida com a de seu pai, a
pele branca como a neve e suas
bochechas tão grandes e tão fofas.
- Ele é a sua cara. - sorri pra Eric.
- Eu amo tanto esse guri. - acariciou o
rosto de Luan.
- Eu sei. - disse compreensiva.
Eric sorria bobo para seu filho, e eu
me encantei em ver como os olhos dele
brilhavam em velo, e pensei em como
vai ser se um dia eu engravidar de
Eric, com certeza vai ser a família
mais feliz do mundo. . .
Capitulo quarenta e seis
Naquele dia em que fomos ver Luan,
não tivemos mais nenhum incômodo
com Fabiana, apenas algumas
indiretas dela pra mim, mais nada que
eu já não esteja acostumada.
Hoje é réveillon e estou muito
animada, vamos passar aqui mesmo
na praia de copa cabana, estou em
casa terminando de me arrumar
escolhi uma roupa super simples e fiz
uma make bem chamativa já que
minha roupa é simples, e então estava
pronta, iríamos encontrar os casais lá
na praia e Eric iria me buscar, quando
digo casais quero dizer, Jonas e Ana,
Jônatas e Camille e Ranny e Douglas,
sim! Eles estão se pegando desde a
formatura, Ranny adiou seu vôo do dia
da formatura e só vai daqui um tempo.
Estava na sala esperando Eric, até que
a campainha toca me levanto para ir
atender e olho no olho mágico o meu
namorado, abro a porta e o
comprimento com um selinho.
- Você está mais linda do que de
costume, aposto que seu namorado
não vai gostar nem um pouco disso. -
diz ele sorrindo.
- Ele não tem ciúmes. - pisco pra ele e
me viro pra entrar.
- Mais eu tenho. - me puxou pela
cintura e me beijou, um beijo de
verdade, aqueles de tirar o fôlego.
- Estão tão lindos, preciso tirar uma
foto. - diz minha mãe pegando a
câmera. - digam 'x' crianças. - mãe
fazendo coisas de mãe, sorri
mentalmente com isso.
- Mãe a gente já ta indo ta? . - disse
dando um beijo nela.
Minha mãe e Sofia iriam passar o
réveillon numa igreja aqui perto de
casa e depois iam pra festa da família
como de costume eu também fazia isso
sempre, mais dessa vez resolvi mudar.
- Ta bom filha, boa festa e um feliz
ano novo pra vocês. - disse ela
sorrindo.
- Feliz ano novo. - Eu e Eric falamos
juntos saindo e indo em direção ao
carro.
[...] Chegamos à praia e estava
totalmente lotada, não consegui achar
o meu grupinho então Eric e eu
ficamos andando na praia, ela estava
linda, havia luz e tendas com panos
brancos em cima e a orla da praia
estava cheia de flores e balões de vela
prontos para serem soltos assim como
os fogos de artifício.
- Aquela ali não é a Ana? - disse Eric
apontando para uma menina baixinha
de short branco e uma blusa dourada.
- Acho que sim vamos lá. - disse indo
até lá, quando cheguei mais perto era
ela mesmo.
- Brenda. - ela me gritou e veio me
abraçar.
- Oie - sorri a abraçando.
Assim cumprimentei todos ali.
- Alguém quer alguma coisa eu to
indo lá buscar. - disse Jonas.
- Eu quero uma caipirinha trás pra
mim. - eu disse e então ele e Ana
saíram.
- E ai galera já tem planos para 2016?
. - perguntou Jônatas.
- Eu tenho moleque, vários e todos ao
lado da minha pequena. - disse Eric
beijando minha testa.
- Sei como é . - disse Jônatas rindo.
Ficamos conversando lá por mais
alguns minutos até a presença
insuportável de um ser que eu já não
me simpatizei chega.
- Eric que surpresa te encontrar aqui.
- disse e abraçou o '' MEU
NAMORADO “.
- Oie Brenda. - veio me abraçar e eu
fui obrigada a abraçar ela.
- Oie. - mostrei toda minha falsidade
em um só sorriso.
- E ai cara. - Lucas cumprimentou
Eric que apenas sorriu.
- Olá Brenda. - sorriu aberto pra mim
e me cumprimentou com um beijo que
não passou muito longe de minha
boca, o olhei e ele sorria safado.
- E então podemos ficar aqui com
vocês? . - disse Cacau.
- Claro. - Eric respondeu e eu revirei
os olhos.
- Ranny amiga vamos ali comigo
rapidinho? . - sorri mostrando pra ela
que queria sair dali.
- Ta, vamos. - deu um selinho em
Douglas.
- Espero que seja rápido mesmo em
Brenda. - Disse Douglas.
- Pode deixar. - sorri.
- Aonde você vai amor? . - perguntou
Eric.
- Ali mor, é rapidinho prometo. - dei
um selinho nele e sai.
- Você não gostou nada dela né? . -
disse Ranny assim que nos afastamos
um pouco do grupo.
- Não! Ela só fica se atirando pra
cima de Eric, que droga e aquele
namoradinho dela quase me beijou. -
revirei os olhos lembrando.
- Serio? Quando? . - disse ela quase
gritando.
- Para de gritar. - fiz sinal pra que ela
falasse baixo. - foi na hora de me
cumprimentar, ele me deu um beijo no
canto da boca.
- Caraca, e você é louca? Ta deixando
seu boy magia lá com ela? Você devia
ter ficado lá e agarrado seu homem
fia. - disse ela cruzando os braços.
- Eu sei. - sorri pelo jeito que ela
falou. - mais eu também to com
vontade de ir ao banheiro, volta lá pro
grupo em quanto eu vou ao banheiro e
fica de olho na piriga por mim. - dei
um beijo em sua bochecha e fui à
procura do banheiro.
Após algum tempo procurando achei o
banheiro, ele estava um pouco isolado
da onde estava sendo a festa e era
aqueles banheiros que se usa em show
aqueles horríveis e que são super
pequenos, entrei e fiz minhas
necessidades , quando sai levei um
susto com Lucas na porta.
- Ai garoto que susto, quer me matar
do coração é? . - disse colocando a
mão no coração.
- Desculpa, não foi minha intenção te
assustar. - disse rindo.
- Ta tudo bem, agora licença que meu
namorado está me esperando. - disse
me desviando dele e indo pra sair mais
ele me puxa pelo braço.
- Calma ai pra que tanta pressa,
gatinha.
- Lucas me solta.
Acho que ele não escutou ou se fingiu
de bobo, pois ele me puxou pra mais
perto de si e falou bem baixinho.
- Eu sei que você quer. - sorriu
malicioso.
- Se você não me soltar agora serei
obrigada a começar a gritar então se
eu fosse você me soltava. - falei entre
dentes fazendo ele e soltar.
Afastei-me e ouvi ele gritar.
- Marrenta. - ele sorria.
- Já me chamaram muito disso. -
gritei e mostrei dedo.
Voltei para o grupo e resolvi não
contar nada pro Eric, eu não queria
estragar a nossa noite.
Quando cheguei mais perto vi que
Eric ainda conversava com Cacau.
- Oi amor, olha aquilo ali que legal,
vem cá. - sai puxando ele e deixando
Cacau com cara de taxo.
- Calma ai Brenda, que isso. - disse ele
se soltando e me fazendo parar. - que
falta de educação amor. - disse ele me
encarando.
- Essa menina ta de dando muito mole
e eu não to gostando nada disso. - o
encarei de volta séria.
- Aah já saquei tudo. - disse ele
colocando um sorriso maroto nos
lábios.
- O que?
- Você ta com ciúmes Mor. - disse ele
agarrando minha cintura e me dando
vários selinhos. - não precisa amor eu
sou só seu linda.
- Mais ela. . .
- Relaxa. - me interrompeu, essas
pessoas e essa mania irritante de ficar
me interrompendo.
Depois de dançarmos, bebermos, claro
Eric não bebeu ele estava dirigindo, já
eu enchi a cara até cair, só que não!
Bebi pouco, por que eu queria curti
muito com meu namorado.
Faltava apenas um minuto para
acabar 2015 ai começou a contagem
regressiva.
- 10.
- Eu. - Eric disse.
- 9.
- Te. - continuou.
- 8.
- Amo.
- 7.
- Para.
- 6.
- Todo.
- 5.
- O.
- 4.
- Sempre.
- 3.
- Brenda.
- 2.
- Winchester.
- 1.
- Feliz Ano novo baixinha. - me
beijou, o primeiro beijo do meu 2016 e
espero que seja o único por toda
minha vida.
Então começou os fogos, os balões, as
pessoas fazendo desejos, cruzando os
dedos para tudo dar certo em 2016, e
toda aquela superstição.
- Uma estrela cadente amor, faz um
pedido. - disse Eric apontando para a
estrela.
Fechei meus olhos e fiz o pedido.
- E ai? O que você pediu? . -
perguntou assim que abri os olhos.
- Não posso falar por que ai não vai se
realizar. - sorri e selei nossos lábios.
Mal sabia ele que eu não fiz nenhum
pedido e sim uma pequena oração
pedindo a Deus pra gente da certo e
pra Ele deixar Eric ao meu lado pra
sempre até que a morte nos separe!
Capitulo quarenta e sete
Depois dos fogos e balões, promessas e
etc., rolou um luau e a gente curtiu
bastantes , já estava ficando cansada,
afinal já se passavam das 04:00 ,
então chamei Eric para irmos embora,
despedimos de todos e fomos.
Chegamos em frente de casa abri a
porta e quando eu ia entrar
- Espera. - Eric praticamente gritou.
- O que? . -Perguntei um pouco
assustada até.
- Isso. - Eric me pegou no colo e entro
comigo em casa.
- Bobo. - sorri e o beijei.
Eric fechou a porta com o pé e me
levou nos braços até no meu quarto,
chegando lá ele me desceu de seu colo
e começou um beijo quente com gosto
de champanhe, foi andando comigo
até minha cama chegando nela me
deitou lentamente e arrancou minha
blusa jogando a em algum canto do
meu quarto depois voltou a me beijar
intensamente, parou o beijo e
começou uma trilha de beijos pelo
meu pescoço desceu até minha barriga
deu alguns beijos e mordidas de leve e
depois voltou a me beijar , o virei ,
ficando por cima dele e comecei a
tirar sua blusa tirei e para ele se
sentar, ele sentou encostou suas costas
na cabeceira da cama e eu fiquei
sentada em seu colo com as penas
dobradas uma de cada lado das pernas
dele que estavam juntas, coloquei uma
de minhas mãos por dentro de seu
cabelo e a outra em seu peitoral nu.
Eric tirou meu sutiã e deu vários
chupões tanto em meus seios e em
meu pescoço, sabia que amanhã
acordaria cheia de marcas, porém não
estava ligando só pensava no agora,
Eric me deitou novamente e começou
outro beijo, ele tirou minha calça
lentamente com toda a delicadeza e
voltou a me beijar, aquele foi beijo
mais intenso que já dei em minha
vida, ele tirou sua calça junto de sua
cueca, se deitou em cima de mim
novamente e acariciou meu rosto em
seguida mordeu meu lábio inferior,
com bastante cuidado ele se colocou
dentro de mim, soltamos um suspiro
juntos, e então ele começou aquele
movimento de vai e vem devagar.
Ele deu um sorriso safado e começou
a ir mais rápido me fazendo arranhar
suas costas e ele continuou com os
chupões e beijos em meu pescoço.
Eric trocou de posição me deixando
ficar por cima , ele começou a dar
puxões de leve em meu cabelo me
fazendo jogar a cabeça pra traz, estava
quase chegando ao meu clímax, até
que Eric chega ao seu clímax primeiro
que eu sinto alguma coisa quente me
invadir e logo após eu chego ao meu
ápice também, me deito devagar no
peito de Eric que está suado e sua
respiração ofegante.
- Eu te amo baixinha. - beijou o topo
da minha cabeça.
- Eu te amo. - falei baixinho.
Sai de cima de Eric e fui ligar o
ventilador de teto, estava muito suada
e com um calor incontrolável, liguei o
ventilador e então dormi escorada com
a cabeça no peitoral de Eric, e
sorrindo boba.
Capitulo quarenta e oito
Quando terminamos a nossa noite de
amor, o sol já estava nascendo, Eric
dormi rápido eu demorei mais um
pouco estava pensando em tudo que
aconteceu comigo em todo esse tempo,
estou namorando meu melhor amigo
que já tem um filho, meus pais se
separaram, minha amiga está indo
para Los Angeles dentre outras coisas.
Acordei e estava exausta uma dor de
cabeça insuportável, olhei pro lado e
Eric não estava , ele e essa mania de
me deixar sozinha dormindo, levanto e
como de costume fiz minha higiene.
Desço e todo aquele bom humor vai
embora.
- O que você ta fazendo aqui? . -
pergunto para aquele ser na minha
frente.
- Ele veio se despedir filha. - disse
minha mãe.
-Ta bom tchau. - disse passando por
ele e indo de encontro a Eric que
observava tudo atentamente.
- Filha espera. - segurou meu braço.
- Não encosta em mim e não me
chama de filha. - uma lágrima desceu
em meu rosto.
- Me desculpa, por tudo que eu fiz, por
ter acabado com a nossa família, eu
sei que vocês talvez nunca me
perdoem, eu mereço isso. - soltou meu
braço e fitou o chão. - eu to indo
embora agora para a França e queria
vim aqui te pedir desculpas e me
despedir. - me encarou.
- Ta bom pode ir.
- Eu te amo filha, até um dia. - saiu
pela porta.
- Eu te amo pai. - falei baixinho, mas
ele escutou , parou na porta me olhou,
sorriu e partiu.
Querendo ou não uma parte de mim
também estava indo embora, afinal
pai é pai, mesmo com todas as
burradas que ele cometeu, eu não
consegui ficar com raiva.
- Você foi muito dura com ele. - disse
Eric se sentando no jardim da minha
casa.
- Ele colheu o que plantou. - falei se
sentando no meio de suas pernas.
- Todo mundo merece uma segunda
chance, você me deu uma e poderia ter
dado uma ao seu pai também.
- Não quero falar disso.
- Ta bom, pequena. - beijou meu
pescoço.
- Você vai mesmo na viajem ? .
- Você vai? . - perguntou.
- Claro.
- Então eu vou. - sorriu.
Daqui três semanas eu e minha
família e amigos iríamos para a casa
de praia da minha tia Lúcia, eu já
estou contando os dias para chegar.
- Posso te fazer um pedido amor? . -
perguntou Eric.
- Pode.
- Eu queria levar a Cacau e o Lucas,
eles não tem parentes e nem nada
aqui, seria legal chamar eles.
- Não e não. - disse me levantando e
ficando de frente pra Eric.
- Por que não?
- Por que não! .
- Por que não, não é resposta.
- Por favor, não adianta. - sai de lá
entrando em casa.
[...] Hoje era finalmente o grande dia,
minhas malas estavam prontas e eu
estava apenas esperando Eric e sua
insuportável turma, ou seja, Cacau e
Lucas, sim Eric quase me obrigou a
levar eles, já estavam todos aqui
menos eles.
- Que demora, parece que estão vindo
da China. - bufei e sentei em cima da
minha mala.
- Calma Brenda, assim vai acabar
tendo um troço. - disse Elisa.
- Eu não aguento mais esperar. -
reclamou Ana.
- Vocês estão muito apressadas. - disse
Jonas.
- Até parece que estão indo casar. -
brincou Jônatas.
- Eu não to mais tem gente que es. . .
- Aquele ali não é Eric? . - Douglas
tapou a boca de Camille e a
repreendeu com o olhar fiquei sem
entender.
- Graças a Deus. - me levantei.
Eric parou o carro e desceu.
- Bom dia princesa. - me
cumprimentou com um selinho.
- Bom dia? , você já viu as horas? . -
bati o dedo no meu relógio
imaginário.
- Relaxa baixinha. - falou
despreocupado.
Revirei os olhos e coloquei minhas
malas no porta malas do carro do
Eric. As pessoas foram divididas
assim: eu, Eric, Lucas, Cacau e
Douglas no carro de Eric, Jônatas,
Camille, Ana e Jonas no carro de
Jônatas, Elisa, seu peguete que ainda
não sei o nome, Sofia e Mamãe no
carro da Mamãe.
Estávamos na estrada, eram 3 horas
de viajem até a casa de praia, estava
comendo doritos, quando começa a me
dar um enjôo.
- Amor para o carro. - falo colocando
as mãos na testa.
- Am? Como assim amor? . - Pergunta
confuso.
- Como assim o que Eric? É só colocar
o pé no freio e parar a merda do carro.
- falei indignada com aquela
pergunta.
- Calma Brenda. - Disse Douglas.
- Eu to calma.
Eric encostou o carro e então mal sai
e já estava vomitando, coloquei todo
meu café da manhã pra fora.
- Brenda você ta bem? . - perguntou
Lucas, agarrando meu cabelo pra eu
não vomitar nele.
- Eu pareço bem? . - perguntei com
dificuldade.
- Desculpa, só quis ajudar.
- Não, eu é que peço desculpas. - disse
me reerguendo.
Eric me deu um guardanapo e eu
limpei minha boca, depois coloquei
uma halls preta na boca, para tirar o
gosto de vômito.
- Amor, você anda se alimentando
bem? . - perguntou preocupado
colocando a mão em meu rosto.
- Claro que estou mo, eu to comendo
até mais que o normal.
- Quando a gente chegar você toma
um remédio OK? - disse me beijando a
testa.
- Gente ela já ta bem, vamos logo com
isso. - Disse Cacau, mostrando toda a
sua despreocupação comigo.
Revirei os olhos e entrei no carro
novamente.
E depois de mais algumas longas
horas chegamos na linda casa de
praia de Pernambuco .
- Achei que não ia chegar mais. -
reclamou Cacau. - Eric você pode me
ajudar com as malas? . - perguntou e
eu a olhei indignada.
- Ta bom. - disse ele com desdém e foi
a ajudar.
- Eu te ajudo Brenda. - Disse Lucas
sorridente.
- Pode deixar eu carrego sozinha.
- Faço questão. - insistiu.
- Pode deixar cara. - disse Douglas
pegando minhas malas.
- E impressão minha ou essa Cacau ta
se jogando pra cima de Eric e esse
Lucas está dando em cima de você? . -
perguntou quando já estávamos
afastados.
- Não é apenas impressão, e olha que
os dois são namorados. - pisquei pra
ele e fui em direção a minha tia o
deixando pra trás de boca aberta.
- Brenda, como você cresceu minha
querida. - me abraçou. - E esse é
quem? Seu namorado?
- Oi tia, não esse é Douglas meu
amigo. - sorri.
- A sim, e onde está seu namorado?
- Ele ta ali ajudando uma colega.
- Bom fiquem a vontade, que eu já
volto. - disse e saiu.
Tudo já estava pronto e guardado em
seu devido lugar, minha tia já havia
separado os quartos e cada um tinha
seu próprio quarto, me troquei e desci
para comer algo. Chegando a cozinha
me deparo com o casal mais cínico
que já conheci em todos os tempos,
Cacau e Lucas, entro ignorando os e
pego qualquer coisa para comer, está
tudo muito estranho por aqui, todos
praticamente estão me ignorando e
quando fui avisar minha mãe que eu
iria ir a praia ela não deixou, tomei
um remédio para enjôo e outro para
dor de cabeça e então dormi.
Capitulo quarenta e nova
Acordei e já era de noite, me levanto e
vou ao banheiro, volto e ouço meu
celular tocar.
- Alô. - atendo sem olhar o nome.
- Boa noite minha princesa, saia do
quarto e vem ver o seu príncipe. -
desligou o celular.
Fiquei meio sem entender mais
obedeci, calcei minhas havaianas e
abri a porta do quarto, quando abri
tinha um bilhete no chão e na frente
um caminho de rosas pelo grande
corredor, me abaixei e peguei o
bilhete, nele estava escrito.
'' Oi minha baixinha, você dorme
muito em? Então já que você acordou
vamos brincar um pouco? Siga o
caminho de pétalas de rosas e você vai
encontrar o tesouro ''.
Sorri boba lendo aquilo, a que será
que Eric está aprontando dessa vez?
Segui o caminho de pétalas pelo
corredor e depois pela escada, no
último degrau havia outro bilhete me
abaixei peguei e abri.
'' Sei o quanto você é preguiçosa,
então hoje vou fazer você se exercitar,
ande um pouco mais ''
Continuei a seguir o caminho de
pétalas que dava em direção a
cozinha, perto de uma porta havia um
coração feito de pétalas e dentro dele
estava escrito '' I ❤ comer ''
gargalhei alto, do lado havia outro
bilhete.
'' Eu sei o quanto você ama comer,
mais nada de fazer um lanchinho
agora, continue sua caça ao tesouro '‘.
Abri a porta que dava para um grande
jardim, ele era imenso e lindo, aqui,
porém estava diferente, um caminho
de velas, com velas dos dois lados e no
meio as pétalas, andei um pouco e
logo veio outro bilhete.
'' Sabe essas rosas? São lindas né?
Mais nada comparado a sua beleza
minha pequena '‘.
Sério eu já estava quase chorando com
tudo isso, segui o caminho e mais um
bilhete.
'' Nossa amor quanta demora, vem
logo to doido pra te ver '' .
Ainda havia o caminho de pétalas,
porém a cada passo que eu dava, uma
música tocava mais alto era,
Thousand Years da Christina Perri , e
então o último bilhete , ele estava de
frente para um casinha tão bem
decorada, ela era pequena mais tinha
um charme tão encantador , abri o
último bilhete que dizia.
'' Em fim você chegou, e eu não estou
falando de chegar até aqui nessa
casinha e sim de você chegar em
minha vida e simplesmente bagunçar
tudo, eu já tinha te falado que não sou
muito fã de organização né ? Há há
Vem cá baixinha, vem aqui dançar
comigo, Te amo ! '‘.
Entrei naquela casa e estava tudo a
luz de velas, dei de cara com Eric
dentro de um palitó lindo, eu nunca
havia visto ele vestido assim , sorri pra
ele que retribuiu.
- Dança comigo? . - estendeu a mão
pra mim.
Só quando segurei sua mão que pude
ter certeza não estar em um sonho, à
música tocava enquanto eu e Eric
dançávamos como se não houvesse
amanhã, deitei minha cabeça em seu
peito e sorri boba ao sentir seu cheiro,
nunca imaginei isso, na verdade
nunca me imaginei nessa vida que
levo hoje, estava tão perdida em meus
pensamentos que nem percebi quando
a música acabou.
- Amor, vem vamos jantar. - falou Eric
me levando até a mesa. - Olha o que
eu fiz pra gente. - disse ele apontando
para a macarronada que estava com
uma cara ótima.
- Minha comida preferida. - sorri pra
ele que retribuiu.
O jantar a luz de velas foi super
romântico além de divertido.
- Amor, eu quero te falar algumas
coisas. - disse ele colocando sua mão
por cima da minha.
Balancei a cabeça como sinal pra ele
prosseguir.
- Bom, não quero ser longo demais,
pois tudo que eu falasse só ia
confirmar o que Deus escreveu pra
gente, tá na cara que esse é o nosso
destino, se ainda tiver dúvidas é só
olhar pra tudo o que a gente passou,
talvez ainda fosse pra gente ser meros
amigos ou talvez tentássemos e por
minha burrada nunca mais nos
falarmos, mais como muitos dizem ,
nós fazemos o nosso próprio destino e
nós escolhemos esse , Deus apenas
concretizou, hoje quero te pedir em
casamento, mais não é apenas um ''
casamento '' , quero muito além disso,
quero montar uma família com você
quero te dar um futuro feliz ao meu
lado, por que antes de deitar eu
imagino você velhinha no sofá,
cabelos de algodão e mil histórias pra
contar, nós dois velhinhos indo fazer
compra no supermercado ou até
mesmo indo passear na praça, e ai?
Você aceita se casar comigo? . - se
ajoelhou abriu uma caixinha
vermelha e mostrou a linda aliança de
ouro.
Capitulo cinqüenta
Um mês se passou e claro que eu
aceitei me casar com Eric, todo
mundo sabia da surpresa menos eu,
nesses últimos dias os enjôos tem
ficado mais repentinos e estou tendo
algumas vontades estranhas, estou
dormindo muito e ficando muito
sentimental, ontem mesmo chorei por
Eric ter matado um grilo, to
lamentando até hoje por isso achei
muito cruel da parte dele matar o
grilo, vai que ele tinha família né?
Paro de pensar nisso se não vou
começar a chorar de novo, Eric me
obrigou a ir ao hospital e bom estamos
aqui.
- Brenda Winchester? . - chamou a
enfermeira.
Levantei-me e fui ao seu encontro ela
me guiou até a sala do doutor e
entramos.
- Bom dia. - cumprimentou simpático.
- Bom dia. - Eu e Eric falamos juntos.
- Vocês vieram fazer o exame de
sangue certo? . - perguntou olhando
para alguns papéis.
- Sim. - respondi.
- Pode me acompanhar, por favor,
senhorita. - se levantou e mandou eu
me sentar em uma cadeira e então
pegou a seringas e recolheu meu
sangue.
- Pode aguardar aqui um momento
que o resultado sai rapidinho. - disse
ele saindo.
Minutos depois ele volta com um
sorriso nos lábios.
- Parabéns, mamãe. - estendeu a mão.
- Oi? - não estava entendendo.
- Você está Grávida senhorita
Winchester, de um mês e algumas
semanas, meus parabéns.
- GRÁVIDA? . - gritei.
- Grávida. . . - Eric sorria bobo em
quanto eu estava desesperada.
Saímos do hospital e fui pra uma
lanchonete, estava morrendo de fome.
- Pra mim pode ser um x-bacon e uma
coca cola, pra ela uma salada básica e
um suco natural de laranja. - Eric
fazia os pedidos.
- Não! Você ta maluco? Eu quero um
X - tudo, salada e uma porção dupla
de batata frita e uma coca cola de 500
ml. - sorri já sentindo água na boca.
- Você que está maluca, com esse tanto
de gordura pode prejudicar nosso
filho, e eu não quero porção de batata.
- disse revirando os olhos.
- E quem disse que a porção é pra
você. - sorri saindo pra procurar uma
mesa pra sentar.
- Mais você pediu porção dupla. -
perguntou confuso.
- Sim, pra mim e pro meu filho. -
pisquei e me sentei na cadeira.
- Já vi que vou ter bastante trabalho
com você senhorita Winchester. - fez
uma cara de preocupado que me fez
rir.
Estávamos na porta da minha casa
dentro do carro de Eric.
- Você conta. - Eu falei.
- Não você conta, ele ta dentro de você
e não de mim amor. - sorriu.
Eu e Eric estávamos tentando entrar
em um acordo para ver quem iria
contar para minha mãe.
- Amorzinho da minha vida, é que se
eu contar ela vai xingar e se você
contar ela não vai . - sorri.
- Ela vai te xingar de qualquer jeito. -
gargalhou.
- Então nós dois contamos. - falei
saindo do carro.
Entramos em casa e minha mãe estava
deitada no sofá assistindo TV.
- Oi meu amor como foi à consulta? . -
perguntou assim que me viu.
- Foi ótima. - sorri forçado e olhei pra
Eric. - mãe Eric tem uma coisa pra te
contar. - o empurrei pra perto dela e
ele me olhou com aquela cara de '' te
mato mais tarde '‘.
- Pode falar. - ela o olhou.
- É. . . Sabe que que é senhora
Winchester . . Como é que eu falo,
sabe a Brenda? Sua filha? Minha
noiva? . - fez uma pausa e minha mãe
olhou com uma cara de confusa pra
ele. - claro que sabe né, ela é sua
filha. - Eric estava muito nervoso e
suando, sem me controlar comecei a
rir baixinho. - então, tem uma coisa
dentro da barriga dela e eu não estou
falando de lombriga. - quando ele
falou aquilo eu não aguentei dei uma
gargalhada alta que ecoou a sala toda.
- Brenda você não está ajudando. -
falou entre dentes.
- Não estou entendendo Eric, isso é
algum tipo de piadinha? Por que
sinceramente você não esta falando
nada com nada. - deu uma risadinha
debochada.
- É tem uma coisinha dentro dela e
não é apenas músculos e nem
lombriga, junte os fatos. - sorriu
forçado de novo.
- Fala logo garoto.
- Você vai ser vovó, tcharaaaaaaaaam.
- Eric começou a bater palminhas.
- QUE? VOVÓ? VOCÊ TA GRÁVIDA
BRENDA? EU NÃO ACREDITO,
QUE IRRESPONSABILIDADE,
VOCÊ É IRRESPONSÁVEL, ISSO
MESMO, GRÁVIDA AOS 18 ANOS?
VOCÊ NÃO SABE NEM TROCAR
UMA FRALDA, EU NÃO VOU
CUIDAR DO SEU FILHO NÃO TA?
SE É ISSO QUE VOCÊ TA
PENSANDO JÁ PODE IR TIRANDO
O CAVALO DA CHUVA OK? . - minha
mãe gritava quase me deixando surda,
mais do nada ela abriu um sorriso e
veio até mim alisando minha barriga.
- Meu primeiro netinho já te amo, é
menino ou menina ? . - levantou os
olhos pra me olhar.
- Eu ainda não sei, estou no primeiro
mês. - falei meio confusa, uma hora
ela me xinga e depois vem toda
babona em minha barriga, com
certeza ela não é normal.
Fui para o meu quarto junto com
Eric.
- Você disse que iríamos contar juntos,
não é? . - disse ele fechando a porta.
- Mudanças de plano. - falei cínica me
sentando na cama.
Eric se abaixou levantou minha blusa
ate os seios e beijou minha barriga.
- Oi princesa, quem ta falando é o
papai. - me olhou e sorriu.
- amor você nem sabe se é menina
ainda. - sorri de volta.
- Shiiu, to falando com minha filha. -
me olhou feio e continuou. - bom você
não foi planejado, confesso que não
estávamos te esperando por agora
mais você é muito apressadinha que
resolveu vim agora, mais não tem
problema, saiba que você será muito
amada e mimada também, e já vou te
avisando você nunca vai namorar,
nunca deixe um menino chegar perto
de você, eu te amo princesa. - beijou
minha barriga mais uma vez e depois
abaixou minha blusa.
- Não me olha assim, eu também te
amo baixinha. - me beijou, um beijo
doce e com ternura.
- Eu também te amo. - falei entre o
beijo.
Eric não iria dormir aqui hoje, pois
amanha ele iria sair cedo para
resolver as coisas do casamento que
estava um pouco longe, seria daqui a
sete meses.
As semanas passaram voando minha
barriga estava gigante até parecia que
estava carregando gêmeos, mais não
era eu fiz a ultrassom e estou
esperando apenas um bebê, e ele é. . .
Não sei! Pedi o doutor pra não me
falar o sexo, Eric insiste em falar que
é uma menina e eu tenho quase
certeza que é um menino, dá uma
raiva quando eu converso com meu
bebê ele não da à mínima não meche e
nem nada, agora ele não pode ouvir a
voz de Eric que só falta dar
cambalhotas, Eric passa mais tempo
aqui do que na casa dele, isso já e
normal né, ele tem me tratado como
criança '' Brenda não faz isso '‘, ''
Brenda cuidado com as escadas”,
“Brenda se alimenta direito”, meu
casamento está chegando falta apenas
três dias estou muito ansiosa e
nervosa, de uns dias pra cá tenho tido
desejos estranhos, mais entranhas que
o normal, ontem mesmo acordei as
três da manhã para pedir Eric pra me
trazer sushi, sorvete de flocos, uva
passa, doritos e manga, misturei tudo
e comi com a melhor cara do mundo,
mais para falar a verdade tava bom
mesmo , enquanto comia Eric fazia
cara de nojo e eu ria .
Então é hoje enfim meu casamento,
estou no carro esperando a hora de eu
entrar, vou entrar com Jônatas, já que
meu pai não esta aqui , e também
achei digno eu entrar com ele, mais do
nada me bate uma vontade de comer
hambúrguer e eu realmente preciso
comer esse hambúrguer.
- Jônatas eu preciso comer um
hambúrguer. - digo frenética.
- Am? Agora? . - pergunta assustado.
- Não! Ano que vem claro que é agora,
vai logo aproveita e compra um
trindent. - disse empurrando ele pra
fora do carro.
Jônatas saiu, e voltou após alguns
demorados minutos parecia que tinha
ido buscar na China.
- Toma. - disse ele me entregando o
hambúrguer.
Comi aquele hambúrguer como se
tivesse só eu e ele naquele momento,
Jônatas sorria que nem idiota.
- Que foi? . - perguntei de boca cheia.
- Você ta toda suja, olha só pra isso. -
disse sorrindo e limpou o sujo no
canto da minha boca.
Ficamos lá parados nos olhando por
alguns segundos.
- Eu to muito feliz por você, de
verdade. - sorriu e tirou sua mão do
meu rosto.
- E eu to muito feliz por você estar
aqui...
- Eu sempre vou estar te prometo. -
então me abraçou.
Jônatas e eu estávamos naquele
momento gay, até que minha mãe me
chama avisando que era minha hora.
- Eu estou tão orgulhosa de você. -
sorriu e deixou escorrer uma lágrima.
Apenas sorri e lhe dei um beijo na
testa e então fui em direção a grande
porta de madeira que estava fechada,
olhei para Jônatas e ele sorria.
- Eu te amo. - disse ele.
- Eu também te amo. - sorri de volta.
A grande porta se abriu e então eu dei
o primeiro passo, olhei diretamente
para meu noivo no altar, uma lágrima
escorreu de meus olhos, eu nunca
imaginei estar aqui nessa igreja se
casando com meu melhor amigo e
ainda mais casando grávida.
Continuei andando e olhando para
todos os meus amigos e familiares, até
Ranny veio de Los Angeles para meu
casamento, sorrio para eles que
retribuem. Jônatas para na metade da
igreja e Eric vem ao meu encontro
Jônatas beija minha testa e me
entrega para Eric.
- Cuida bem dela. - disse pra Eric.
- Pode deixar. - Eric respondeu
sorrindo.
Continuamos nossa caminhada até o
altar e então quando chegamos o
pastor começou a falar e falar e falar
e falar mais e mais, já estava cansada
de ficar ouvindo, sorte que não estava
de salto como eu ficaria de salto com
essa barriga pesada também? Não da
né.
- Pode entrar as alianças. - enfim
falou.
Minha linda irmã Sofia entrou toda
delicada com as nossas alianças,
chegou ao altar e entregou para o
pastor.
- Brenda Winchester você aceita Eric
Lancaster como seu marido de livre e
espontânea vontade?
- Aceito! . - digo sorrindo.
- Eric Lancaster você aceita Brenda
Winchester como sua esposa de livre e
espontânea vontade? .
- Aceito! . - disse sorrindo e uma
lagrima escapou de seus olhos, aquela
foi à cena mais linda de todo o
casamento.
Fizemos a troca de alianças e o pastor
ia dar a finalização quando
- Brenda você ta fazendo xixi? - Sofia
perguntou parecendo indignada.
Olhei para o chão e estava todo
molhado de um liquido transparente.
- A bolsa. - Eu, Eric e minha mãe
gritamos juntos.
Após isso comecei a sentir dores
insuportáveis no pé da barriga
pareciam que estavam arrancando
todos os meus órgãos.
- Mais você está apenas de oito meses
Brenda, como pode? . - disse Eric me
levando pro carro.
- Eu não sei, agora anda logo com
isso. - falei entre os gemidos de dor.
- Ta bom, fica calma e respira fundo.
Eric praticamente voou até o hospital,
chegando lá me colocaram numa
cadeira de rodas e me levaram para
sala de parto.
- Respira fundo meu amor e fica
calma. -Dizia Eric apertando minha
mão.
- Para de me mandar ficar calma, eu
não vou ficar calma isso ta doendo
idiota. - já não aguentava mais ouvir
Eric me mandar ficar calma de cinco
em 5 segundos.
- Ta bom, desculpa, to nervoso.
O médico me colocou na cama e foi
fazendo todas as preparações.
- Brenda, você precisa ser forte
começa a fazer esforço. - ele falava.
- Vai amor você consegue. - Eric me
incentivava em quanto eu apertava sua
mão, senti dó dele.
- Mais forte Brenda, vai. - dizia o
médico.
Quando comecei a achar que já não
tinha mais forças, eu ouvi um
chorinho o choro do meu bebê, do
pequeno pedaço de mim, Eu chorava
feito criança e Eric sorria tentando
esconder as lágrimas.
- É uma menina. - Falou o médico.
- Eu sabia. - se gabou Eric e o olhei
sorrindo.
Após eles limparem minha princesa,
eles entregaram minha pequena
Ângela a peguei e sorri ela tinha os
olhos do pai, a boca igual a minha e
os cabelos loiros escurecidos igual aos
de Eric.
- Dizem que quando o amor é grande
demais, ele cansa de ficar apenas no
coração e forma outra vida pra gente
poder amar, e essa é a nossa vida,
nossa princesa. - disse Eric me
olhando nos olhos e sorrindo.
- Eu te amo, meu marido. - olhei
minha aliança.
- Eu te amo minha esposa, baixinha. -
me olhou sorrindo.
E então nos beijamos, o beijo mais
amoroso que já demos, a melhor
sensação tive quando ficamos nos
olhando e olhando para nossa
pequena princesa, aquela era a minha
família a família que eu construí com
altos e baixos, trancos e barrancos,
mais essa é a vida, cheia de curvas e
pedras, se fosse reta e sem obstáculos,
não se chamava vida. . .
The end.
Notas da autora
Oi meus amores, chegamos ao fim da
nossa jornada né? Então o que dizer
sobre vocês e sobre o livro, bom vocês
eu nunca vou saber como agradecer e
como retribuir tanto carinho, aquelas
pessoas que me incentivaram desde o
começo a não desistir do livro, essa
experiência de escrever esse livro foi
uma das melhores pra mim, me
ajudou a adquirir conhecimento e ter
mais compromisso, vocês sabem que
eu tentava muito postar todos os dias,
mais às vezes não da né kk, mais então
saiba que eu amo vocês.
Não quero fazer que nem as outras
escritoras que fazem textos enormes e
até cansativos, vim aqui apenas deixar
meus agradecimentos a todos vocês e
dizer que se não fosse vocês me
incentivando eu não teria chegado até
aqui,beijos no core e ai lovi iú ❤
Paola ✌