170331_Manual Operação_PT
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170331_Manual Operação_PT
Tipo:
INDEX
1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2
1.1. PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2
1.2. MANUSEAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3
1.3. NOTA DE EDITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.5
−0.1− 1555
INDEX
7. MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.6
7.1. PESSOAL QUALIFICADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.6
7.2. SERVIÇO DE PEÇAS SOBRESSALENTES E FERRAMENTAS PADRÃO 7.7
7.3. INTERVALOS DE MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.8
7.4. MOTOR A DIESEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.18
7.5. BATERIAS DE ARRANQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.20
7.6. CAIXAS DE ENGRENAGENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.22
7.7. SISTEMA DE MANCAIS ROTATIVOS − INSPECÇÃO E SUBSTITUIÇÃO . 7.28
7.8. MANCAIS INFERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.29
7.9. INSPECÇÃO DOS MANCAIS INFERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.30
7.10. SUBSTITUIÇÃO DE MANCAIS INFERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.32
7.11. MANCAIS SUPERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.35
7.12. INSEPCÇÃO DOS MANCAIS SUPERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.36
7.13. SUBSTITUIÇÃO DE MANCAIS SUPERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.38
7.14. CABOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.43
7.15. POLIAS DE CABOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.61
7.16. LINHAS E TUBOS FLEXÍVEIS HIDRÁULICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.66
7.17. RESERVATÓRIO DE ÓLEO HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.68
7.18. MONITORIZAÇÃO DO ESTADO PELA LIEBHERR . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.72
7.19. ACUMULADORES DE PRESSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.77
7.20. MANUTENÇÃO DOS REFRIGERADORES DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . 7.77
7.21. SISTEMA ELÉCTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.78
7.22. UNIDADE DA JUNTA ROTATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.79
1555
1555 −0.2−
INTRODUCTION
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2
−1.1− 1555
INTRODUCTION
1. INTRODUÇÃO
1.1. PREFÁCIO
A marca Liebherr não é apenas associada a produtos e serviços. É também um símbolo de ideias e
inovações. É uma marca de progresso que marca a sua posição no mercado.
É com uma grande dedicação que ampliamos e aperfeiçoamos continuamente a nossa vasta gama de
produtos e serviços. Para tal, são essenciais a colaboração constante e a troca de experiência com os nossos
clientes e parceiros no mundo inteiro. Por isso, agradecemos qualquer sugestão e qualquer proposta de
melhoria.
Contacto:
A manutenção da documentação relativa a esta máquina é efectuada em função do cliente. Por isso, deverá
informar−nos se
F vender a máquina
F adquirir a máquina de um proprietário anterior
F colocar a máquina fora de serviço
1555 −1.2−
INTRODUCTION
Manual de operação
Aqui encontram−se informações relativas à colocação em funcionamento, operação e
manutenção da máquina.
Informações técnicas
Aqui encontram−se desenhos técnicos e esquemas relativos ao sistema hidráulico e
eléctrico.
−1.3− 1555
INTRODUCTION
O manual de operação é composto por capítulos individuais com numeração contínua. Estes capítulos estão
organizados no directório amarelo da pasta.
O índice dos capítulos no início deste manual de operação serve para uma orientação rápida. O índice que
se segue fornece informações sobre a estrutura dos capítulos individuais.
No início do capítulo seguinte encontra−se uma breve descrição do conteúdo. No fim de cada capítulo
encontra−se uma página de notas para registo de observações.
A numeração de páginas, tabelas e determinadas figuras em grande formato contém o número do capítulo
actual no prefixo. Por exemplo, o número de página "2 −10" representa a décima página do capítulo 2
"Descrição do produto".
Acessórios opcionais
*
Encontram−se disponíveis vários acessórios opcionais para esta máquina.
Cada descrição que diz respeito a um deste tipo de acessório é identificada no manual de operação com um*.
Os acessórios opcionais associados à sua máquina podem ser consultados no documento de identificação
da máquina.
Hardware:
F Pentium II PC; mín. 500 MHz
F 128 MB RAM
F Unidade de disco CD−ROM
F Intensidade de cor high colour (800 x 600 pixels)
Software:
F Windows 2000; XP
F Internet Explorer 5.5
F Acrobat Reader 7.0
Recomendação: Os popup blocker não podem estar activados durante os trabalhos com as peças da
Liebherr. Tenha em conta que esta função também pode estar em determinados Webbrowsers, bem como
nos chamados Firewalls de Software. Na maioria das vezes, estes podem ser desactivados através das
opções do respectivo programa.
Esta documentação foi especialmente elaborada para a máquina fornecida com este número de série e, por
isso, não é aplicável a outras máquinas da mesma série.
Para que a documentação se mantenha sempre completa e a versão seja sempre actualizada:
F não deve retirar documentos (as páginas em falta ou ilegíveis podem ser solicitadas ao fabricante
ou impressas novamente a partir do CD−ROM)
F substitua os documentos alterados logo que possível e destrua as versões antigas
(especialmente tabelas de capacidade de carga)
F substitua igualmente o CD−ROM assim que receber uma nova versão
F se a documentação existir em vários idiomas, deve actualizar todos os idiomas
. IMPORTANTE!
A declaração de conformidade contém uma lista das normas UE aplicadas.
1555 −1.4−
INTRODUCTION
O manual de operação deve ser guardado, juntamente com as tabelas de capacidade de carga actualizadas,
num local da cabina do manobrador de modo a permanecer sempre à mão.
O catálogo de peças sobressalentes e as informações técnicas têm de permanecer disponíveis para o
pessoal de manutenção e assistência.
Esta documentação corresponde à versão técnica da máquina fornecida. No interesse dos nossos clientes,
é reservado o direito a alterações na sequência de um aperfeiçoamento técnico.
Direitos de autor
Litronic é uma marca registada da empresa LIEBHERR.
A documentação está sujeita a direitos de autor. É expressamente permitido copiar e reproduzir as tabelas
de capacidade de carga no âmbito do planeamento de utilização e da operação desta máquina. Além disso,
a documentação da empresa LIEBHERR−WERK NENZING GMBH não pode ser total ou parcialmente
copiada, reproduzida, microfilmada, traduzida ou convertida para arquivo e processamento em sistemas de
processamento electrónico de dados.
−1.5− 1555
INTRODUCTION
1555 −1.6−
GENERALDESCRIPTION
ÍNDICE
−2.1− 1555
GENERALDESCRIPTION
1555 −2.2−
GENERALDESCRIPTION
2. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Este capítulo
− fornece informações sobre as opções de aplicação da máquina e avisos contra uma utilização incorrecta
ou inadequada,
− fornece dados técnicos importantes,
− descreve a montagem e os componentes principais.
2.1.1. AS ESPECIFICAÇÕES
Por princípio, a máquina só pode ser usada para as aplicações especificadas no manual de operação.
É considerada uma utilização da máquina em conformidade com as especificações se
F forem respeitados os regulamentos nacionais de segurança,
F observadas todas as instruções de segurança constantes deste manual de operação,
F todos os dispositivos de segurança necessários se encontrarem devidamente montados e opera
cionais,
F forem observadas as condições de operação descritas no capítulo "Características técnicas" e
utilizados todos os óleos e lubrificantes recomendados.
A utilização em conformidade com as especificações abrange ainda a manutenção e conservação completas
dentro dos prazos estabelecidos, realizadas por pessoal qualificado e autorizado.
As aplicações especiais não apresentadas aqui
F devem ser esclarecidas com o fabricante,
F só podem ser realizadas após consentimento por escrito do fabricante.
Esta máquina é utilizada para qualquer tipo de aplicação da grua e foi concebida para operações económicas
optimizadas.
Modos de operação
A máquina possui os seguintes modos de operação:
F Funcionamento do gancho
F Transporte de pessoal
Qualquer aplicação ou aplicações diferentes das descritas são consideradas utilizações não conformes
da máquina e, sem um consentimento expresso por escrito do fabricante, o operador da grua é responsável
por quaisquer danos ocorridos.
A grua é instalada fixamente numa plataforma e serve para carregar e descarregar embarcações e
plataformas, através do equipamento de elevação fornecido e aprovado pelo fabricante (ganchos etc.)
A grua só pode ser operada por pessoal devidamente qualificado, em boas condições físicas e psíquicas!
−2.3− 1555
GENERALDESCRIPTION
Os limites da área de operação são a área máxima de trabalho da grua, mais a distância coberta por uma
carga em rotação. Esta área também é designada área de perigo.
Na altura de entrega, esta máquina encontra−se equipada com as seguintes opções, assinaladas com uma
[x]:
[X] 25 t Sistema de elevação principal
[X] 7,5 t Sistema de elevação auxiliar
[X] Elevador pessoal
[X] Ar condicionado
[ ]_______________________________________________________________________________
[ ]_______________________________________________________________________________
[ ]_______________________________________________________________________________
1555 −2.4−
GENERALDESCRIPTION
Tipo: _____________________________________________________
−2.5− 1555
GENERALDESCRIPTION
Esta grua Liebherr foi concebida pela LIEBHERR−WERK NENZING GMBH na Áustria e fabricada pela LIEB
HERR−SUNDERLAND WORKS, Inglaterra.
. IMPORTANTE!
Dados da máquina e componentes:
Em determinados casos, os dados específicos da máquina e dos componentes são guardados por
um sistema electrónico. Estes dados ajudam o fabricante a proceder a melhorias contínuas do
funcionamento e fiabilidade.
Regras, regulamentos API 2C, 6th Edition, DNV (Det Norsk Veritas)
Normas e regulamentos DIN, ISO, IEC, EN
1555 −2.6−
GENERALDESCRIPTION
− Mecanismo basculante
− Mecanismos rotativos
−2.7− 1555
GENERALDESCRIPTION
1555 −2.8−
GENERALDESCRIPTION
−2.9− 1555
GENERALDESCRIPTION
1555 −2.10−
GENERALDESCRIPTION
Nas páginas seguintes são descritos os componentes da grua de uma forma geral.
Podem existir diferenças em relação às configurações actuais da grua, devido a características personali
zadas!
1 Cabina do operador
2 Casa das máquinas
3 Plataforma de rotação
4 Lança
−2.11− 1555
GENERALDESCRIPTION
2.4.2. MASTRO
1555 −2.12−
GENERALDESCRIPTION
−2.13− 1555
GENERALDESCRIPTION
1 Condensador do ar condicionado
2 Tampa de entrada do ar
3 Tampa de saída do ar
4 Guincho de basculamento
5 Viga de manutenção com carro
6 Plataforma intermédia de manutenção
7 Plataforma superior de manutenção
8 Mastro
1555 −2.14−
GENERALDESCRIPTION
1 Dispositivo de bloqueio
2 Corrente de elevação manual
3 Carro
4 Braço da viga
Após a manutenção, o braço da viga deve ser bloqueado com o dispositivo de bloqueio:
F Coloque o braço da viga de manutenção na posição de bloqueio
F Fixe o braço da viga com o parafuso de bloqueio
F Fixe o parafuso com tampão de mola fornecido
. NOTA !
Não deixe carga no gancho do carro após o bloquear!
−2.15− 1555
GENERALDESCRIPTION
1555 −2.16−
GENERALDESCRIPTION
2.4.7. CABINA
−2.17− 1555
GENERALDESCRIPTION
1 Ponto de articulação
2 Guincho de elevação principal
3 Guincho de elevação auxiliar
4 Protecção da corda
6 Plataforma da lança
5 Indicação do ângulo
1555 −2.18−
GENERALDESCRIPTION
1 Protecções da corda
2 Plataforma da lança
−2.19− 1555
GENERALDESCRIPTION
1555 −2.20−
SAFETYGUIDELINES
ÍNDICE
−3.1− 1555
SAFETYGUIDELINES
1555 −3.2−
SAFETYGUIDELINES
3. NORMA DE SEGURANÇA
3.1. GERAL
A sua segurança como operador da máquina ou técnico de manutenção é da maior importância. Qualquer
ocorrência, problema ou funcionamento incorrecto na máquina pode representar um grave risco para a
segurança, se não tiver ao corrente das medidas preventivas a tomar e dos possíveis perigos.
Este capítulo
F contém informações de aplicação geral sobre a segurança e normas de segurança,
F explica o significado de símbolos e ícones utilizados no presente manual de instruções e os sinais
afixados na máquina
F fornece informações sobre o equipamento de protecção necessário e os requisitos aplicáveis ao
pessoal de operação e manutenção,
F apresenta a localização dos dispositivos de segurança e de controlo na máquina,
F fornece informações sobre os perigos e outros riscos, que podem também ocorrer durante a
operação da máquina utilizada conforme as especificações.
As indicações de segurança relacionadas com um manuseamento e situação especiais são especificadas
nos capítulos seguintes do presente manual de operação, bem como nas secções restantes da
documentação juntamente fornecida.
Estado da tecnologia
Por ocasião da entrega, a máquina corresponde ao estado actual da técnica.
As normas aplicadas são mencionadas na declaração de conformidade.
No entanto, é necessário levar em consideração os perigos em torno da máquina, se as indicações de
segurança neste manual de operação não forem observadas e implementadas.
−3.3− 1555
SAFETYGUIDELINES
PERIGO !
As indicações de segurança PERIGO
− indicam um risco ou perigo iminente
− remetem para procedimentos de operação e manutenção,
− incluem AVISO e CUIDADO.
A inobservância desta indicação pode causar graves ferimentos
(incapacidade) ou a morte.
AVISO !
As indicações de segurança AVISO
− indicam uma situação de perigo
− remetem para procedimentos de operação e manutenção,
− incluem CUIDADO.
A inobservância desta indicação pode causar graves ferimentos ou a morte.
CUIDADO !
As indicações de segurança CUIDADO
− indicam uma situação possivelmente perigosa
− remetem para procedimentos de operação e manutenção,
A inobservância desta indicação causará graves ferimentos ou graves danos materiais
. IMPORTANTE!
IMPORTANTE indica conselhos sobre a operacionalidade que o utilizador deve observar.
A inobservância destes conselhos pode causar danos materiais e outros danos de
colisão.
. NOTA !
− remete para procedimentos de operação e manutenção,
− refere aspectos técnicos úteis e que o utilizador deve observar.
1555 −3.4−
SAFETYGUIDELINES
O operador da máquina
F tem de usar o equipamento necessário de protecção pessoal,
F tem de realizar uma inspecção visual da máquina todos os dias antes de começar a operá−la,
F tem de verificar diariamente os travões e o equipamento de emergência, antes de ligar a máquina,
F é responsável pela operação segura da máquina,
F tem de operar a máquina dentro dos limites especificados na tabela de carga, relativos à
configuração da lança,
F tem de comunicar ao seu superior hierárquico ou ao proprietário da grua qualquer tipo de
irregularidade que afecte a operação segura da máquina,
F tem de parar imediatamente as operações se não for possível prosseguir a operação com
segurança,
F depois da operação, tem de fechar
− a cabina do operador e a porta do motor e
− guardar a chave de ignição, as chaves da cabina do operador e as chaves da porta
da grua, para evitar qualquer utilização não autorizada da máquina,
F tem de manter limpos a cabina do operador, pára−brisas, plataformas e degraus,
F tem de certificar−se de que
− todos os controlos se encontram repostos a zero ou neutros, antes de ligar quaisquer peças
móveis,
− todas as peças móveis se encontram repostas a zero ou neutras, antes de as desligar, devendo
então desligar a corrente,
− bloquear os dispositivos de emergência contra um arranque involuntário.
−3.5− 1555
SAFETYGUIDELINES
O operador da grua
F tem de estar em boas condições físicas e mentais para realizar o trabalho,
F tem de possuir uma formação e qualificação para operar a máquina,
F tem de apresentar ao proprietário da máquina um certificado da sua habilitação para operar a
máquina,
F tem de ter lido e compreendido as presentes instruções,
F tem de saber dar tratamentos de primeiros socorros e usar um extintor,
F tem de possuir a maioridade de 18 anos para operar esta grua,
F tem de ter passado nos exames de saúde especificados.
Requisitos físicos:
F Visão adequada com campo de visão ilimitado
F Visão espacial ao nível pretendido
F Não pode ser daltónico
F Capacidade auditiva suficiente
F Forma física suficiente
F Capacidade de reacção rápida
F Habilidade manual
As pessoas com os sintomas físicos seguintes não podem ou, se estiverem sob cuidados médicos
especiais, só podem operar a máquina com restrições:
F Pessoas que sofram de crises epilépticas ou vertigens,
F Ataque cardíaco
F Implantes electrónicos, por exemplo, pacemakers
F Disfunções físicas, por exemplo, perda de dedos que limite a operação com a máquina.
1555 −3.6−
SAFETYGUIDELINES
Usar sempre vestuário de protecção justo ao corpo, durante a operação, manutenção ou arranque da
máquina, bem como o equipamento de protecção pessoal adequado a cada tarefa.
AVISO !
Existe um elevado risco de ficar encravado, ser colhido ou arrastado para peças móveis da
máquina.
Medidas de prevenção:
− Não usar vestuário solto, lenços/cachecóis ou mangas de camisa abertas.
− Não usar jóias (anéis, pulseiras, brincos ou similar).
. NOTA !
O operador da grua é responsável por
− usar o equipamento de protecção pessoal necessário,
− lavá−lo e cuidar do mesmo regularmente,
− substituir peças danificadas e inutilizadas do equipamento de protecção.
−3.7− 1555
SAFETYGUIDELINES
De acordo com os regulamentos do manual da máquina, foram determinadas as directivas seguintes para
operar a máquina:
pessoal de operação necessário 1 operador de grua
Área de trabalho especificada cabina do operador na coluna rotativa
Durante a operação da máquina
F além do operador da grua não pode haver outra pessoa na grua,
F o operador da grua não pode sair da cabina, nem mesmo durante um curto espaço de tempo.
Os dispositivos de controlo só podem ser utilizados a partir do assento do operador. É estritamente proibido
activar qualquer dispositivo de controlo pela porta da cabina.
Condições de um ambiente seguro de trabalho:
F Manter limpa a cabina do operador: esvaziar regularmente cinzeiros, colocar garrafas de bebida
apenas nos suportes previstos para o efeito.
F Não colocar revistas ou outros objectos no painel de controlo.
F Não deixar ferramentas na cabina do operador.
F Não deixar peças de vestuário ou outras peças do equipamento de protecção a obstruir as portas
ou a limitar o acesso ao painel de controlo da máquina.
F Manter a entrada da cabina do operador limpa, livre de neve e gelo e não bloqueá−la com qualquer
objecto.
F Manter limpas e isentas de condensação e gelo as janelas da cabina do operador.
− Luz de aviso
− Limitador eléctrico de momento de carga
− Anemómetro
− Chaves de paragem de emergência
− Transmissor de sinal de buzina e acústico no exterior
− Transmissor de sinal acústico no interior da cabina
− Extintor (dentro da cabina, casa das máquinas)
− Interruptor da bateria principal
− Válvula de paragem do depósito de gasóleo
− Válvula de paragem do depósito hidráulico
1555 −3.8−
SAFETYGUIDELINES
Na máquina encontram−se afixados sinais importantes de segurança. A inobservância destes sinais pode
causar graves ferimentos ou mortes.
AVISO !
A segurança é comprometida no caso de os sinais de segurança se encontrarem em falta,
danificados ou ilegíveis.
Medidas de prevenção:
− Verificar constantemente os sinais de segurança quanto à sua completude e legibilidade.
Se a grua for vendida para outro país, o comprador tem o dever de adquirir ao fabricante novos sinais de
segurança no idioma desse país e montá−los na grua.
O número e localização de montagem dos sinais de segurança são indicados na figura seguinte.
−3.9− 1555
SAFETYGUIDELINES
Sinais de aviso
Estes símbolos
F são triangulares e possuem uma cor amarela,
F servem para chamar à atenção para obstáculos que possam colocar em perigo a vida e partes
do corpo.
1555 −3.10−
SAFETYGUIDELINES
Extintor
Sinais de obrigação
Estes símbolos
F são redondos e azuis,
F impõem o uso de vestuário de protecção pessoal para protecção contra perigos.
Sinal ambiental
−3.11− 1555
SAFETYGUIDELINES
AVISO !
Existem uma série de áreas no e em torno do trabalho e situações de trabalho com a máquina, que
podem causar ferimentos.
1555 −3.12−
SAFETYGUIDELINES
AVISO !
Os salpicos de óleo hidráulico sob alta pressão penetram no vestuário e pele, causando
graves ferimentos.
AVISO !
Determinadas superfícies e unidades de operação da máquina podem atingir temperaturas
de funcionamento superiores a 65 °C.
−3.13− 1555
SAFETYGUIDELINES
AVISO !
Ambas as baterias da máquina
− encontram−se cheias de electrólito ácido,
− produzem um gás explosivo sob carga ou descarga intensa.
O ácido da bateria
− pode causar cegueira, caso entre em contacto com os olhos,
− pode provocar queimaduras químicas na pele e destruir tecido do corpo,
− destrói a roupa.
1555 −3.14−
SAFETYGUIDELINES
AVISO !
Ao abastecer a máquina, poderá formar−se uma mistura explosiva de gases.
O gasóleo ou óleo hidráulico derramado poderá incendiar−se em superfícies quentes.
As duas baterias da máquina produzem um gás explosivo durante o carregamento.
PERIGO !
O óleo hidráulico que se tenha incendiado
− só pode ser extinguido com sucesso com o extintor no início do incêndio,
− na maior parte dos casos, após um curto período, transforma−se num incêndio de grandes
proporções, o que leva à perda total da máquina !
6. Determinar o foco de incêndio. Combater o incêndio com pulverizações breves do extintor. Pulverizar o
incêndio apenas a partir de baixo.
7. Enquanto combate o incêndio, pedir aos colegas para
− chamar os bombeiros,
− o ajudar no combate ao incêndio com extintores adicionais cheios de substâncias apropriadas.
Siga estas instruções de segurança e medidas de prevenção:
F Informe−se acerca do número e localização de extintores e familiarize−se com a sua utilização.
F Apenas abasteça a máquina numa área bem ventilada.
F Antes de encher o depósito de combustível ou o depósito hidráulico,
− desligar o motor,
− desligar o aquecedor da cabina,
− desligar o aquecedor auxiliar opcional.
F Ao encher o depósito de combustível ou o depósito hidráulico,
− é proibido fumar ou manusear fogo ou chamas,
− ninguém pode permanecer na cabina do operador (poderão iniciar a máquina
inadvertidamente).
F Ao abastecer, poderão ocorrer descargas electrostáticas entre a máquina e o depósito de
combustível. Certifique−se de que existe um bom contacto metálico entre o bocal de combustível
e a entrada do depósito de combustível ou então crie uma ligação condutora entre a máquina e
o equipamento de combustível.
F O combustível que derrame durante o abastecimento
− deve ser imediatamente removido da máquina,
− deve ser neutralizado com um agente de colagem.
F Após abastecer, apenas ligue o motor quando
− a tampa do depósito estiver fechada,
− a mangueira do equipamento tiver sido removida,
− não se encontrar pessoal nas proximidades da máquina.
F Apenas ligue o motor tal como indicado neste manual de operação.
Não utilize auxiliares de arranque contendo éter − PERIGO DE EXPLOSÃO!
F Não devem ser transportados na máquina recipientes contendo líquidos combustíveis!
−3.15− 1555
SAFETYGUIDELINES
PERIGO !
O escape do motor da máquina contém monóxido de carbono e outros compostos nocivos à
saúde. Contacto possível com matérias e gases nocivos è saúde durante a operação da
máquina em locais com matérias perigosas, por exemplo aterros de resíduos tóxicos.
PERIGO !
O monóxido de carbono
− bloqueia a inalação de oxigénio e leva à morte por asfixia,
− é um gás incolor e inodoro,
− é criado através de processos de combustão incompletos,
− é mais pesado que o ar e acumula−se no solo.
1555 −3.16−
SAFETYGUIDELINES
AVISO !
Protecção ambiental!
O combustível, óleo, agentes de limpeza ou similar não podem ser derramados para o solo,
águas ou esgoto!
O óleo ou combustível derramado tem de ser imediatamente neutralizado por um aglutinante.
AVISO !
Durante a operação da máquina na proximidade do transmissor, estações de rádio direccional
ou de radar
− o controlo Litronic pode funcionar mal temporariamente ou sofrer danos que causem a sua
falha total,
− pode ser induzida uma tensão eléctrica perigosa nas peças metálicas da máquina ou da
carga, causando graves choques eléctricos.
. NOTA !
O controlo Litronic com bus VME interno satisfaz os requisitos impostos por ISO DIN 13766. Os
componentes eléctricos e electrónicos correspondem, pelo menos, a EN 55022 ou EN 55024.
. NOTA !
O fabricante
− possui os conhecimentos técnicos para a eliminação eficaz dos efeitos causados pela anomalia,
− é responsável pelas medidas adequadas de protecção da máquina contra radiação, caso
necessário.
−3.17− 1555
SAFETYGUIDELINES
o Não é permitido instalar equipamento na caixa de comando da cabina sem a autorização por escrito do
fabricante!
o Só devem ser instalados walkie−talkies com frequências em UHF ou VHF, se
− a máquina preencher os requisitos de EN 50082, parte 2 e IEC 801−3,
− a potência máxima de transmissão for igual ou inferior a 2 watts,
− o local de instalação se situar a mais de um metro de distância da caixa de comando.
o Os walkie−talkies portáteis (telemóveis) com uma potência máxima de transmissão superior a 2 watts têm
de ser usados a uma distância mínima de 2 metros da caixa de comando.
o Não colocar cabos eléctricos do equipamento de rádio, etc. paralelamente aos cabos de controlo na cabina
do operador!
o Solicite ao cliente informações sobre todas as frequências de transmissão, potência de transmissão e
tempos de transmissão de qualquer situação de transmissão na área.
As velocidades de ventos permitidas, com as quais é possível uma operação sem restrições da máquina ou
apenas com carga reduzida, dependem do tipo de operação seleccionado e do nível de configuração.
Isto também se aplica a velocidades do vento máximas permitidas que, quando ultrapassadas, deve ser
imediatamente parado o funcionamento da máquina.
AVISO !
Existe um elevado risco de ferimentos no caso de inobservância das velocidades do vento
máximas permitidas durante a operação da máquina!
AVISO !
As plataformas montadas opcionalmente nas secções da lança reforçam a carga do vento sobre
a lança.
AVISO !
As plataformas montadas opcionalmente nas secções da lança reforçam a carga do vento sobre
a lança.
1555 −3.18−
SAFETYGUIDELINES
Se for possível calcular as forças e velocidades do vento, utilizando as seguintes tabelas, se a máquina não
sencontrar em funcionamento.
−3.19− 1555
SAFETYGUIDELINES
CUIDADO !
Respeite especialmente todos os regulamentos relacionados com o vento e medidas de
protecção mencionados nas páginas iniciais da tabela de carga aplicável, bem como os seguintes
pontos adicionais:
PERIGO !
Se for ultrapassada a velocidade máxima permitida do vento, parar imediatamente a operação:
Baixar a carga e deixar a máquina na posição de estacionamento.
A posição de estacionamento
− é indicada para condições acima da velocidade máxima permitida do vento, durante o funcionamento da
grua, até à velocidade máxima do vento
− é determinada para diversos tipos de operação principais descritos no ponto "posição de estacionamento".
PERIGO !
É perigoso permanecer na proximidade imediata da máquina durante velocidades máximas do
vento!
PERIGO !
Perigo de acidente devido a quebra e queda de pedaços de gelo.
CUIDADO !
Os depósitos de neve e gelo na lança
− aumentam o peso sobre a lança,
− aumentam as superfícies susceptíveis ao vento.
Estes factores levam a uma desconexão prematura da limitação do momento de carga (LMB) − deixa de poder
ser operada com a carga máxima permitida.
1555 −3.20−
SAFETYGUIDELINES
Uma quantidade considerável de neve pode acumular−se nas plataformas montadas opcionalmente na lança.
A limitação do momento de carga (LMB)
− só deve ser activada no caso de emergência,
− não pode ser utilizada operacionalmente como medida de segurança contra sobrecarga,
− não substitui avaliações incorrectas durante a operação com a grua ou como experiência inadequada de
trabalho para o operador.
3.9.3. RAIOS
AVISO !
No caso de raios, existe perigo de ferimentos para todas as pessoas na
proximidade imediata da máquina, devido a choques eléctricos ou a um nível
perigoso de tensão.
Medidas de prevenção:
o Pousar a lança da máquina pontualmente, antes de começar a tempestade.
o Não permanecer ou deixar qualquer objecto metálico na proximidade da máquina durante a tempestade.
. NOTA !
Dentro da cabina fechada do operador, o operador da máquina encontra−se amplamente protegido
contra efeitos directos dos raios. A cabina do operador funciona como uma gaiola de Faraday e
canaliza a carga do raio com segurança sobre a máquina.
CUIDADO !
Um raio pode causar danos maiores na máquina, inclusive:
−3.21− 1555
SAFETYGUIDELINES
Devido a uma série de opções da máquina, o manual de instruções não pode incluir todas as situações e
perigos que possam ocorrer durante o funcionamento.
Por isso, é importante para o operador da máquina
− conhecer de cor as capacidades de desempenho e limites de operação da máquina
(ver secções "Propósito de utilização" e "Características técnicas"),
− conhecer todos os dispositivos de segurança da máquina (ver secção 3.7.1),
− solicitar imediatamente informações ao fabricante, se ocorrer uma situação perigosa não documentada
relativa à máquina.
Como operador da máquina, esteja atento a todos os detalhes que façam parte do seu âmbito de
responsabilidade (ver secção 3.3 "Âmbitos de responsabilidade").
Informe−se sobre todos os dispositivos de segurança locais aplicáveis ao local de funcionamento da máquina.
Respeite os regulamentos especiais de segurança nos capítulos seguintes do presente manual de
instruções:
Capítulo 5 − para arranque e operação da máquina
Capítulo 7 − para trabalhos de manutenção na máquina a realizar pelo próprio operador!
3.11.1. SINALEIRO
1555 −3.22−
SAFETYGUIDELINES
AVISO !
A interpretação incorrecta de sinais manuais entre o sinaleiro, o responsável pela movimentação
de cargas e o operador da grua pode causar acidentes graves!
Medidas de prevenção:
o Durante a sinalização, permanecer sempre em contacto visual com o operador da grua e numa posição
de boa visibilidade. Providenciar uma iluminação suficiente para trabalhar à noite.
o Para a sinalização deve usar luvas claramente visíveis (por ex.) brancas.
o Os sinais manuais
− devem ser efectuados lenta e nitidamente,
− devem ser definidos previamente em conjunto com o operador da máquina, sobretudo, quando se trata
de aplicações especiais.
o Quando estiver a trabalhar em conjunto com o responsável pela movimentação de cargas, o sinaleiro
transmite os seus sinais manuais ao operador da máquina.
o O operador da máquina, o sinaleiro e responsável pela movimentação de cargas devem ter um resumo de
todos os sinais manuais dirigidos a eles.
. NOTA !
Nas páginas seguintes encontra−se uma compilação dos sinais manuais comuns.
Durante a operação da máquina, o responsável pela movimentação de cargas é responsável pela lingagem
segura, isenta de falhas e cuidadosa, bem como pela desamarração da carga.
Por isso, o responsável pela movimentação de cargas deve usar apenas equipamento de elevação e
lingagem não danificado e adequado, para evitar a queda ou deslize da carga.
O responsável pela movimentação de cargas deve usar sempre luvas enquanto realizar as suas tarefas. Este
só se pode aproximar da carga após consentimento do sinaleiro ou do operador da máquina. Não é permitido
permanecer por baixo de carga suspensa.
O responsável pela movimentação de cargas
− deve permanecer em contacto visual ou por rádio com o sinaleiro e seguir as suas instruções,
− comunicar a sua aproximação ou afastamento da área de perigo em torno do operador da máquina.
Não é permitido permanecer por baixo de carga suspensa.
No caso de não se encontrar disponível um sinaleiro, o responsável pela movimentação de cargas deve
trabalhar directamente em conjunto com o operador da máquina.
Durante a utilização de sinais manuais aplicam−se as mesmas indicações de segurança aplicáveis ao
sinaleiro.
−3.23− 1555
SAFETYGUIDELINES
1555 −3.24−
SAFETYGUIDELINES
−3.25− 1555
SAFETYGUIDELINES
1555 −3.26−
SAFETYGUIDELINES
−3.27− 1555
SAFETYGUIDELINES
Sinais manuais para operação de elevação, de acordo com ASME/ANSI B30.5, continuação
Deslocação com uma lagarta Estender lança (braço Retrair lança (braço telescópico)
telescópico)
Esticar o braço com o punho Colocar ambos os punhos em Colocar ambos os punhos em
levantado do lado da lagarta que frente ao corpo. frente ao corpo.
parou. O polegar aponta para fora. Os polegares apontam um contra
Esticar o outro braço para fora e o outro.
em frente ao corpo.
Indicar a direcção de deslocação
com movimentos circulares com
o punho (para a frente e para
trás).
1555 −3.28−
SAFETYGUIDELINES
Sinais manuais para operação de elevação, de acordo com ASME/ANSI B30.5, continuação
−3.29− 1555
SAFETYGUIDELINES
Sinais especiais
Elevar lança principal e baixar Baixar lança principal e elevar Virar a plataforma rotativa para
carga carga a direita
Esticar o braço direito. Esticar o braço direito. Esticar o braço esquerdo e
levantar.
O polegar aponta para cima. O polegar aponta para baixo. O polegar aponta para fora na
Esticar o braço esquerdo. Esticar o braço esquerdo. direcção da rotação.
O dedo indicador aponta para O dedo indicador aponta para Esticar o braço direito para baixo.
baixo. cima.
Colocar a mão esquerda por Colocar a mão esquerda por O dedo indicador aponta para
baixo da mão direita e rodar. baixo da mão direita e rodar. baixo. Movimentos circulares
pequenos com a mão.
1555 −3.30−
SAFETYGUIDELINES
−3.31− 1555
SAFETYGUIDELINES
1555 −3.32−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
ÍNDICE
−4.1− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1555 −4.2−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.3− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
A alavanca de controlo é centrada numa mola e volta automaticamente à sua posição neutra, depois de solta.
Ambos os movimentos podem ser realizados em simultâneo. A velocidade dos movimentos pode ser
controlada progressivamente de zero à velocidade máxima.
8 5 não utilizado
1555 −4.4−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
5 não utilizado
b
7 6 não utilizado
8 9
7 Botão de pressão "Activar sistema de
sonorização"
−4.5− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1555 −4.6−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
PAINÉIS DE CONTROLO
E E
Todos os elementos de controlo e indicação são explicados nas páginas que se seguem.
−4.7− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Botão "Holofotes"
1555 −4.8−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
0 I I 0 II 0 I 0 I
rebocador1
rebocador1
100%
amarração
X26
LED
Todos os botões de pressão encontram−se equipados com um LED que se ilumina quando
se selecciona a unidade ou o modo de operação correspondente.
Encontram−se instalados dois LEDs adicionais para a iluminação dos botões de pressão.
−4.9− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
. IMPORTANTE!
Não pare o motor a diesel quando este estiver a trabalhar a toda a velocidade, excepto em
situações de perigo.
1555 −4.10−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
rebocador1
100%
rebocador1
amarração
−4.11− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Limpa pára−brisas
janela dianteira
Limpa pára−brisas
janela superior
1555 −4.12−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
PARAGENS DE EMERGÊNCIA
No caso de falhas ou de condições que requeiram que a grua possa ser imediatamente desligada em qualquer
altura mediante a pressão de um dos botões de paragem de emergência.
AS PARAGENS DE EMERGÊNCIA:
− são componentes do circuito de segurança
− permitem uma desconexão repentina da grua em situações de
emergência
−4.13− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1555 −4.14−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
ECRÃ LITRONIC
O ecrã LCD a cores do sistema de controlo LITRONIC é um ecrã táctil e é utilizado para:
TW
−4.15− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Página do motor
Página de ajuste
Página hidráulica
TW
Página de operação do sector
Página de mensagens
1555 −4.16−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
−4.17− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Pré−aviso
Este símbolo fica intermitente e a buzina toca quando a utilização do guindaste for de 90
% ou superior.
. NOTA !
O símbolo de aviso só se encontra disponível em gruas com um mecanismo de elevação
inferior a 150 t SWL.
Sobrecarga (surge em vez do símbolo de aviso ou de pré−aviso).
este símbolo fica intermitente e a buzina e o alarme de sobrecarga tocam quando a
utlização da grua for de 130 % ou superior.
. NOTA !
Em gruas com um mecanismo de elevação de 150 t SWL ou superior, os movimentos
param a 110 %.
Em gruas com um mecanismo de elevação inferior a 150 t SWL, os movimentos param a
130 %.
Indicação de estado do motor
vermelho: motor desligado
amarelo: motor ligado
verde: motor a toda a velocidade
Estado do mar
indica o valor de ajuste actual da altura significante da onda
Pressão do gasóleo
1555 −4.18−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Nível de gasóleo
indica a quantidade actual de gasóleo no depósito de combustível
Paragem do motor
Falha do motor
Pré−aquecimento do motor*
9+
Arranque do motor*
Temperatura ambiente*
Corda frouxa
−4.19− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
2 1
12
11
3
10
4 5 6 8
7
1 Velocidade do vento
2 Tabela de cargas seleccionada
3 Utilização:
indicação verde para operação normal,
indicação amarela para pré−aviso de sobrecarga,
indicação vermelha para situação de sobrecarga
4 Ângulo de rotação
5 Ângulo da lança
6 Carga máxima permitida
10 Raio da lança
11 Mecanismo de elevação seleccionado
1555 −4.20−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.21− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
1555 −4.22−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.23− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
MOPS AOPS 1
M1
0.0 h
W1
0.0 h
W1
0.0 h
0.0 h 0.0 h
Símbolos do monitor:
1555 −4.24−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
−4.25− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
1555 −4.26−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.27− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
Temperatura ambiente*
1555 −4.28−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Botão "Nível"
indica o nível de prioridade actual
Botão "Ajuda"
−4.29− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Botão "Teclado"
1555 −4.30−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.31− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Botão "Minimizar"
comuta do menu do teclado para a barra de menu
4 5 6
1 2 3
0 . P
Botão "Exponencial"
1555 −4.32−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Botão "Enter"
ENTER os valores introduzidos são aceites pelo sistema de controlo Litronic.
Botão "Assistência"
apenas para pessoal de assistência autorizado
−4.33− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor
1555 −4.34−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.35− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
G1
70 70 70 70
45 °C 95 45 °C 95 45 °C 95 45 °C 95
Símbolos do monitor
70
1555 −4.36−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.37− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
Botão de contacto "Seleccionar área do sector"
Indicação do alcance
1555 −4.38−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
2 3
4
1 Área do sector (activa)
2 Área do sector
−4.39− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
1555 −4.40−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.41− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor:
1555 −4.42−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
Símbolos do monitor
Mensagem nova
Mensagem confirmada
−4.43− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1555 −4.44−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1 3 4
2
−4.45− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
. NOTA !
Para uma descrição detalhada, consulte o volume Informação técnica, capítulo "Documentação
adicional".
1555 −4.46−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1 2 3 4 5 6 7 8
1 Entrada XLR para microfones 6 Interruptor "ATT."
2 Entrada DIN para microfones 7 Interruptor "MONO"
3 Controlo do volume para entradas de microfones 8
Entradas estéreo para fonte auxiliar
4 Controlo do volume para entradas auxiliares 9 Interruptor Ligar/desligar para LED
inserido
5 Controlo da tonalidade
−4.47− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1555 −4.48−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
−4.49− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
CAIXA DE COMANDO X1
568764
h
1555 −4.50−
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
0 I
. IMPORTANTE!
Este interruptor tem de ser ligado durante o tempo todo para evitar a condensação no interior da
grua e nos seus componentes principais (motor principal eléctrico, motores da ventoinha,
depósito de óleo hidráulico, etc. ).
Este só deve ser desligado para efectuar a manutenção no sistema eléctrico!
−4.51− 1555
CONTROLANDOPERATINGELEMENTS
1555 −4.52−
CRANEOPERATION
ÍNDICE
−5.1− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.2−
CRANEOPERATION
−5.3− 1555
CRANEOPERATION
5. OPERAÇÃO DA GRUA
5.1. GERAL
Este capítulo serve para se familiarizar com o funcionamento da grua.
Aqui será guiado ao longo do trabalho com descrições dos passos de trabalho
− para uma utilização diária,
− para operar os componentes principais, tais como a lança ou o gancho,
− para operação da grua com informações detalhadas,
− para desligar a grua com segurança.
PERIGO !
Os erros de operação podem colocar em risco a vida de pessoas, causar graves danos
ou destruir a grua!
A grua encontra−se equipada com vários dispositivos de segurança para evitar condições perigosas de funcio
namento. No entanto, estes dispositivos de segurança não podem evitar danos devido a negligência ou
introduções incorrectas de operação.
PRECAUÇÕES:
− Não é permitido levantar e rodar em simultâneo carga com a velocidade máxima!
− Não fazer movimentos bruscos com a grua, evitar todo o tipo de aceleração ou travagem repentinas.
− Iniciar lenta e suvamente todos os movimentos a partir de uma posição parada.
− Não permitir quaisquer efeitos dinâmicos, tais como oscilação ou elevação e descida bruscas de carga.
− Trabalhar sempre com previdência: planear sempre um tempo suficiente para travar um movimento.
1555 −5.4−
CRANEOPERATION
AVISO !
Risco de graves ferimentos ou morte no caso de utilização de equipamento
danificado!
− Todos os defeitos e erros detectados têm de ser comunicados à pessoa
responsável.
− Além disso, têm de ser eliminados por um profissional, antes de efectuar o
arranque
− Quando houver uma mudança do operador de grua, os defeitos detectados têm
de ser transmitidos ao operador seguinte..
Antes de cada arranque diário, deve−se executar o seguinte circuito de inspecção visual da grua:
− Verificar a plataforma rotativa e lança quanto a
− fugas (óleos hidráulico, do motor e da transmissão, refrigerante, gasóleo),
− danos (intencionais),
− todos os dispositivos de segurança encontram−se no seu local,
− todos os parafusos estão bem apertados,
− os cabos não apresentam qualquer sinal de desgaste.
− as etiquetas de segurança encontram−se todas afixadas e legíveis
. NOTA !
Preste atenção ao seguinte durante as inspecções: O enchimento de combustíveis e lubrificantes
é descrito no capítulo 7 "Manutenção", as precauções de segurança necessárias são descritas no
capítulo 3.
−5.5− 1555
CRANEOPERATION
CUIDADO !
O sistema hidráulico pode ser destruído de o motor for ligado com a válvula de fecho
fechada. − A válvula de fecho tem de estar aberta!
1555 −5.6−
CRANEOPERATION
. NOTA !
Disponível desempenho limitado da grua até que seja alcançada a temperatura de funcionamento
!
Temperatura de funcionamento: temperatura do óleo hidráulico igual ou superior a 40 ºC.
E E
−5.7− 1555
CRANEOPERATION
A velocidade do motor aumenta até à velocidade nominal, indicada pelo símbolo "Mo
tor a toda a velocidade" (verde).
CUIDADO !
Se a sua visão estiver obstruída, assegure−se de um sinaleiro para o guiar para a posição de
estacionamento e siga as instruções dele. Evite arranques e paragens repentinos !
Assim que seja alcançada a área de trabalho, desaparece a indicação "Lança no limite infe
rior".
1555 −5.8−
CRANEOPERATION
−5.9− 1555
CRANEOPERATION
− Rodar o interruptor de chave "Ligar/desligar sistema de controlo da grua" para a posição "0"
1555 −5.10−
CRANEOPERATION
−5.11− 1555
CRANEOPERATION
CUIDADO !
Se a sua visão estiver obstruída, assegure−se de um sinaleiro para o guiar para a posição de
estacionamento e siga as instruções dele. Evite arranques e paragens repentinos.
Assim que se alcance o limite inferior, ilumina−se a indicação "Lança no limite inferior".
CUIDADO !
A lança deve estar firmemente assente na posição de estacionamento.
Não puxe a lança para baixo com o gancho !
1555 −5.12−
CRANEOPERATION
. NOTA !
A operação do estacionamento do gancho só é possível sem carga no gancho.
− Retirar o gancho do estacionamento do gancho deslocando a alavanca de controlo direita no sentido "Ele
var".
−5.13− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.14−
CRANEOPERATION
. IMPORTANTE!
A alimentação auxiliar tem de permanecer ligada(1) para o aquecimento de imobilização da grua.
1
CUIDADO !
No caso de a grua ficar desligada durante um período superior a quatro (4) semanas, é necessário
colocá−la em funcionamento uma vez por mês, pelo menos, durante uma (1) hora. Além disso,
também é necessário levar a cabo todas as inspecções de lubrificante, óleo e nível do óleo.
O aquecimento de imobilização tem de permanecer sempre ligado, para evitar a humidade nos
sistemas eléctrico e hidráulico. Só desligar para trabalhos de manutenção!
A grua tem de ser preservada se não estiver em funcionamento por um período superior a (3)
meses. Para mais informações sobre a conservação, consultar o departamento de serviços da
LIEBHERR.
−5.15− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.16−
CRANEOPERATION
Após o arranque do sistema de controlo da grua e do motor diesel, são activados e indicados na página de
operação da grua os últimos modos de operação pré−seleccionados.
−5.17− 1555
CRANEOPERATION
A função do estado do mar encontra−se instalada de forma a levantar cargas de um navio de abastecimento
quando o mar estiver bravo.
CUIDADO !
Risco de anomalias através da comutação do mecanismo de elevação principal para o
auxiliar enquanto a função do estado do mar se encontra pré−seleccionada.
− Comute sempre o estado do mar para 0 caso pretenda alterar o mecanismo de elevação.
− Premir botão de pressão "Estado do mar" no ecrã Litronic para seleccionar a altura significante da onda.
O número no símbolo mostra a curva de capacidade de elevação actual a bordo e fora de bordo, de acordo
com a tabela de cargas válida.
1555 −5.18−
CRANEOPERATION
PERIGO !
− Antes de se iniciar a operação com o gancho, o guindaste deve encontrar−se numa
condição operacional, ou seja, não devem encontrar−se indicadas falhas no monitor!
− No caso de falha do sistema limitador do momento de carga não deverá iniciar−se a
operação com o guindaste, ou deverá parar−se imediatamente.
− Não deverão levantar−se cargas mais pesadas do que o indicado no diagrama de carga para
este modo de operação !
− A operação da grua deve ser parada no caso de uma velocidade do vento superior a 25
m/seg
− Elevação/descida do gancho:
F Alavanca de controlo do lado direito:
direcção a: "elevação"
direcção b: "descida"
AVISO !
Perigo de deixar cair ou abalar a carga !
Nunca altere o peso de uma carga no gancho sem utilizar o mecanismo de elevação !
Não é permitido:
− carregar peso adicional na carga suspensa do gancho
(por ex. encher água de sacos de água/peso de teste)
− descarregar a carga suspensa do gancho
(por ex. drenar água de sacos de água/peso de teste)
−5.19− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.20−
CRANEOPERATION
rebocador1
−5.21− 1555
CRANEOPERATION
rebocador1
amarração
Assim que o modo de amarração se encontre seleccionado, a tracção do cabo do guincho do rebocador
é definida em 0 %.
− Aumentar (1) e diminuir (2) a tracção do guincho do rebocador com a alavanca de controlo esquerda.
A tracção do guincho do rebocador é ajustável continuamente.
− Voltar a premir o botão de pressão "Amarração guincho do rebocador" para desactivar o modo de amar
ração.
O modo de amarração encontra−se desactivado assim que o LED se apague.
1555 −5.22−
CRANEOPERATION
O sistema de tensão constante (sistema CT) encontra−se instalado para permitir a elevação fácil de cargas
a partir de um navio de abastecimento.
CUIDADO !
O sistema CT funciona apenas sob certas condições.
− A carga deve ser superior a aprox. 20 % SWL.
− O sistema não pode ser activado com uma carga no gancho.
− Usar apenas para elevar carga de um navio de abastecimento que se encontre a flutuar no mar.
− A activação só é possível quando a pressão hidráulica no mecanismo pré−seleccionado é inferior
a 100 bar.
O cabo de elevação é tensionado, mas a carga não é elevada. Tal significa que o gancho acompanha a
carga na ondulação (efeito de amarração).
− Na melhor altura para elevar a carga do navio de abastecimento (quando a ondulação estiver no pico), des
locar a alavanca de controlo para a velocidade mínima e libertar o botão de pressão "Activar CT".
A carga é elevada de forma segura.
− De seguida, voltar a deslocar rapidamente a alavanca de controlo para fora para aumentar a velocidade
do gancho.
−5.23− 1555
CRANEOPERATION
. IMPORTANTE!
PERIGO !
Risco de danos materiais, ferimentos graves e perigo de
vida.
− Nunca utilizar com carga no gancho.
− Usar apenas em situações de emergência.
CUIDADO !
O sistema manual de protecção contra sobrecarga não pode ser parado
premindo um dos interruptores de paragem de emergência!
− Para parar esta função ou para repor o botão, rodar e libertar o botão.
O botão de pressão amarelo encontra−se na cabina e está protegido com uma cobertura para evitar uma acti
vação inadvertida.
. NOTA !
O sistema manual de protecção contra sobrecarga encontra−se operacional enquanto o sistema
de controlo da grua estiver ligado.
Os travões de discos múltiplos do movimento de elevação seleccionado são abertos e a pressão hidráulica
de trabalho é reduzida. O cabo de elevação pode ser facilmente desenrolado e arrancado do ponto de fixação
do cabo no guincho.
1555 −5.24−
CRANEOPERATION
TESTE MOPS:
. NOTA !
Para assegurar uma funcionalidade perfeita do sistema MOPS, execute este teste todos os 6
meses ou a cada 1000 horas de funcionamento !
O seguinte procedimento de teste MOPS deve ser executado em separado para os mecanismos de elevação
principal e auxiliar:
. IMPORTANTE!
Certifique−se de que a carga está completamente assente no solo antes de premir o botão de
pressão MOPS !
−5.25− 1555
CRANEOPERATION
CUIDADO !
A utilização deste botão durante a operação pode provocar ferimentos e danos parciais na grua.
− Usar apenas em situações de emergência, não usar para a desconexão regular da grua.
− Após a utilização, verificar a funcionalidade dos travões de discos múltiplos do(s) guincho(s) de
elevação sob a supervisão do serviço de assistência ao cliente da LIEBHERR.
− Após a utilização, verificar a plataforma rotativa e a lança quanto a danos.
. NOTA !
Reponha sempre os botões de paragem de emergência antes de voltar a ligar a grua.
. IMPORTANTE!
Antes de voltar a ligar a grua, certifique−se de que todos os problemas foram inspeccionados
com vista à operação segura da grua.
1555 −5.26−
CRANEOPERATION
. NOTA !
De acordo com o posto de assistência Liebherr, será verificado se é necessária uma substituição
do guincho e dos motores hidráulicos. As peças danificadas devem ser imediatamente substituídas.
Caso contrário, não é permitida a operação da grua !
CUIDADO !
Risco de destruição da grua!
− Nunca parar o sistema automático de protecção contra sobrecarga premindo um dos botões de
paragem de emergência!
. IMPORTANTE!
Execute diariamente o procedimento de teste AOPS para se assegurar da sua funcionalidade!
−5.27− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.28−
CRANEOPERATION
Executar o procedimento de teste dos travões de discos a cada 500 horas de funcionamento para garantir
a funcionalidade dos travões de discos adicionais do guincho de elevação.
CUIDADO !
Nunca desloque a alavanca de controlo no sentido "Elevar" durante o procedimento de teste dos
travões de discos.
− Possibilidade de bloqueio dos movimentos da grua que só poderá ser eliminado por um
engenheiro de assistência LIEBHERR.
− Premir botão de contacto "Teste dos travões de discos" no ecrã Litronic e deslocar adicionalmente
a alavanca de controlo direita no sentido "Baixar".
−5.29− 1555
CRANEOPERATION
A operação do elevador de pessoal é utilizada para transportar pessoal dentro de uma gaiola de ascensor
e deve ser activada para garantir a segurança do pessoal transportado.
Durante a operação do elevador de pessoal, a velocidade de elevação e de abaixamento é limitada e a capaci
dade de elevação é reduzida.
Os sistemas MOPS, AOPS e de tensão constante são desactivados durante a operação.
CONDIÇÕES PRÉVIAS:
− Visibilidade: apenas durante o dia!
− velocidade máxima do vento 10m/s
− SWH 0,0−2,0 m
− teste dos travões de discos executado com sucesso
PERIGO !
A utilização incorrecta pode provocar acidentes.
− A mudança entre a operação normal de elevação e a operação do elevador de pessoal só é possível
sem carga no gancho e com a grua parada !
− O operador da grua deve estar em comunicação constante com a pessoa a ser elevada ou colaborar
com um sinaleiro que tenha contacto visual directo com o pessoal a ser elevado.
− O pessoal dentro da gaiola de ascensor deve estar protegido contra quedas !
− No caso de uma paragem total da grua ou do sistema de elevação, execute uma operação de
emergência tal como
descrito no capítulo 6 "Operação de emergência".
0 I
APÓS A OPERAÇÃO
− Remover a gaiola de ascensor após a operação.
− Voltar o interruptor de chave "Pré−selecção do elevador de pessoal" para a posição
"0".
1555 −5.30−
CRANEOPERATION
CUIDADO !
Caso ocorra um erro no sistema LML / AOPS, deixa de ser possível uma operação segura da grua
e a operação da grua deve ser interrompida.
A causa do problema deve ser reparada por um engenheiro de assistência LIEBHERR.
Não é permitida a operação sem o sistema de segurança totalmente operacional. Para deslocar
a carga para fora de áreas perigosas, a grua pode ser movimentada de acordo com os limites da
tabela de cargas e com o bypass LML.
− Rodar interruptor de chave "Pré−selecção bypass LML" para a posição "I" ou "II" para contornar a LML.
−5.31− 1555
CRANEOPERATION
− Premir botão "Seleccionar área do sector" para seleccionar e editar a área do sector.
A área do sector seleccionada é indicada pelo número por cima do símbolo.
1555 −5.32−
CRANEOPERATION
− Rodar grua para a posição esquerda do sector e deslocar a lança para o alcance mínimo do
sector.
− Premir o botão "Ponto esquerdo do sector" (ângulo de rotação e posição de alcance da lança
são guardados).
− Rodar grua para a posição direita do sector e deslocar a lança para o alcance mínimo do sector.
− Premir o botão "Ponto direito do sector" (ângulo de rotação e posição de alcance da lança são
memorizados).
O sector encontra−se agora memorizado e soará um alarme assim que a grua alcançar um dos
limites do sector.
−5.33− 1555
CRANEOPERATION
CUIDADO !
Risco de anomalias.
− Certifique−se de que nem objectos nem líquidos penetram no amplificador.
− Caso o amplificador sobreaqueça devido a uma exposição prolongada à luz solar, deixe−o arrefecer
antes de o utilizar.
− Caso a undiade emita qualquer som estranho ou fumo, desligue−a imediatamente.
− Para evitar tensão nas etapas finais de potência, não permita que o amplificador funcione com distorção
durante longos períodos.
− Nunca utilize solventes, gasolina ou outras substâncias químicas para limpar o painel dianteiro.
− Antes de o usar pela primeira vez, comute os controlos do volume para as suas posições mínimas.
− Ligar a alimentação eléctrica, certificando−se de que o LED inserido funciona.
− Premir o botão "Altifalante" na alavanca de controlo direita para activar o microfone.
− Falar perto do microfone de modo a evitar uma amplificação do ruído de fundo.
− Ajustar o volume para evitar feedback.
1555 −5.34−
CRANEOPERATION
O cálculo da tara encontra−se agora terminado, sendo que o gravador da carga está agora a registar, para
cada ciclo de carga considerado nos cálculos, o peso correcto do novo dispositivo de elevação da carga.
Condições para um ciclo de carga válido:
l sistema de registo de carga activo
l botão "Pausa da gravação de carga" não activo
l O ponto de accionamento tem de ser ignorado
l Carregar durante pelo menos 10 seg. acima de 3 toneladas
l a carga tem de ser baixada até ao solo.
. NOTA !
Caso a grua seja desligada durante a operação do sistema de registo de carga, o ficheiro de carga
actual permanece aberto até o ficheiro de carga ser fechado carregando no botão "Iniciar / parar
registo", mesmo que a grua volte a ser ligada.
O ciclo de carga actual não é gravado. (O registo de carga mantém−se activo, mas o sistema não grava o
seguinte)
− Voltar a premir o botão "Pausa do registo da carga".
Os ciclos de carga válidos seguintes são gravados.
− Premir o botão de contacto durante cerca de 3 seg. para definir o ponto de accionamento.
−5.35− 1555
CRANEOPERATION
. NOTA !
Antes de se ligar o sistema de registo da carga deverá calcular−se a tara do dispositivo de elevação
da carga !
− Levantar carga
− Mover a carga até passar o ponto de accionamento
− Baixar a carga até ao solo
− O ciclo de carga é agora guardado no cartão de memória
No caso de um dos botões de paragem de emergência ser premido durante um ciclo de carga ou se o guin
daste for desligado com carga levantada, o ciclo de carga actual não é válido e não será registado pelo dispo
sitivo de registo de carga.
Após liberar o botão de paragem de emergência ou após a ligação do guindaste deverão executar−se os pas
sos seguintes para validar um ciclo de carga:
− Premir o botão de contacto "Pausar o sistema de gravação de informação de registo"
− Mover a carga para o local onde foi levantada e baixar a carga.
− Voltar a premir o botão de contacto "Pausa do registo da carga"
− Levantar a carga e continuar coo se fosse um ciclo normal
1 Plataforma
2 Guindaste
3 Ponto de accionamento (definido pelo condutor do guindaste)
. NOTA !
A figura em baixo monstra a função principal do sistema de registo de carga. O ponto de acciona
mento pode ser definido onde for necessário, dependendo das situações no local !
1
3
1555 −5.36−
CRANEOPERATION
LOAD0001
LOAD0002
LOAD0003
..........
Head.txt
LOAD RECORDER LOAD0001
start date 05.12.1996 (data de abertura da directoria)
start time 14:24:27 (hora de abertura da directoria)
stop date 14.12.1996 (data de fecho da directoria)
stop time 07:06:08 (hora de fecho da directoria)
load cycles 10 (número de ciclos de carga guardados nesta directoria)
sum load [t] 244.0 (soma de todas as cargas médias nesta directoria)
min. time load cycle 00:12:15 (tempo do ciclo de carga mais curto)
max. time load cycle 00:25:32 (tempo do ciclo de carga mais longo)
Data.txt
data hora de início hora de final carga líquida [t] carga bruta [t] carga bruta máx. [t]
05.12.1996 14:29:46 14:32:24 5.1 12.6
05.12.1996 14:36:11 14:37:38 14.7 23.3
05.12.1996 14:47:46 14:49:33 28.5 38.4
05.12.1996 14:52:12 14:58:06 29.4 38.7
05.12.1996 15:00:38 15:06:40 29.1 37.8
05.12.1996 15:11:23 15:13:55 15.0 24.4
05.12.1996 15:16:35 15:18:14 28.7 38.3
05.12.1996 15:20:38 15:22:55 27.3 39.0
05.12.1996 15:25:24 15:27:47 28.1 39.5
05.12.1996 15:31:57 15:34:29 28.1 39.4
............
−5.37− 1555
CRANEOPERATION
PCMCIA
CARTÃO
FLASH 3
1 CPU Liebherr
2 Leitor de cartões (CF2)
3 Cartão flash PCMCIA
4 Tomada PCMCIA PC
CUIDADO !
Perda de dados.
− Não retire o cartão PCMCIA durante a utilização.
− A grua precisa de ser parada e desligada. Apenas depois disso se poderá remover o cartão.
−. Remover o cartão do cliente da ficha "CF2" no CPU Liebherr, localizada dentro da caixa de comando.
−. O "Cartão flash" pode ser ligado directamente no PC. Aí ele irá aparecer como um novo disco rígido
no explorador do Windows.
−. A informação é guardada num ficheiro geral, de extensão .txt, que pode ser visualizado com um editor
de texto normal.
1555 −5.38−
CRANEOPERATION
O sistema de teste Litronic® é um diagnóstico abrangente e uma ferramenta de manutenção, que pode
ser controlado no monitor Litronic®, num Service Notebook ou através de uma ligação por modem*.
Este sistema é utilizado para analisar entradas/saídas, variáveis internas e estados.
O sistema de teste Litronic® pode ser activado em simultâneo e de uma forma totalmente independente a
partir de diversas interfaces (monitor Litronic®, Service Notebook, modem* etc.).
5.10.1. CARACTERÍSTICAS
5.10.2. GERAL
O sistema de teste Litronic® é composto por diversos "menus": É possível utilizar estes símbolos de
função para alternar entre estes menus.
Muitos dos menus possuem duas barras e é possível alternar entre estas, utilizando o símbolo de função
MENU 1/2. Quando for seleccionado o menu, aparece sempre a primeira barra de menu.
Quando abrir o sistema de teste Litronic® pela primeira vez, é carregado o menu principal. Sempre que
abrir novamente o programa, será carregado o menu anteriormente activado, antes da altura em que foi
fechado o programa. As configurações existentes também permanecem intactas.
. IMPORTANTE!
Apenas o pessoal de manutenção da LIEBHERR está autorizado a efectuar alterações e/ou corrigir
valores através do painel de manutenção Litronic®.
−5.39− 1555
CRANEOPERATION
CUIDADO !
Os erros do LIEBHERR ELECTRONIC CONTROL não são apresentados enquanto estiver a
decorrer o sistema de teste.
5.10.4. OS MENUS
A descrição seguinte das barras de menus apresenta todos os símbolos de função disponíveis.
A partir do menu principal pode aceder às páginas dos menus seguintes ou sair do sistema de teste, carre
gando no símbolo de função "VOLTAR" ).
1 Linha de cabeçalho
contém a designação da página actual
2 Janela principal:
contém as informações convenientes
3 Linha de estado:
Aqui são indicados e modificados os valores introduzidos, mensagens e introduções necessárias são
igualmente indicadas nesta linha.
1555 −5.40−
CRANEOPERATION
−5.41− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.42−
CRANEOPERATION
5.10.7. SELECÇÃO
É possível introduzir 16 valores na lista de selecção, sem mudar constantemente para as diferentes páginas
do menu. As entradas podem ser alteradas e são visualizadas na PÁGINA DE SELECÇÃO.
Quando for adicionada uma nova entrada numa lista de selecção cheia, é eliminada a entrada mais antiga
da lista de selecção.
A lista de selecção pode ser guardada no cartão de memória e importada do cartão de memória.
Possibilidade de adicionar à lista de selecção
− Selecção com o símbolo de função SELECÇÃO directamente na entrada requerida de I/O,
MEMÓRIA ou PÁGINA DE CORRECÇÃO DE VALORES (recolha de entradas)
− com símbolo de função ADIC na PÁGINA DE SELECÇÃO, introduzindo o endereço IEC ou
− carregar lista de selecção a partir de um ficheiro com o símbolo de função IMPORTAR DE
CARTÃO
Possibilidade de eliminar da lista de selecção
− Selecção com o símbolo de função SELECÇÃO directamente na entrada requerida outra vez de
I/O ou PÁGINA DE CORRECÇÃO DE VALORES
− elimina a entrada seleccionada com o símbolo de funçãoELIMINAR na PÁGINA DE SELECÇÃO
Esta página é seleccionada através da função ADICIONAR a PÁGINA DE SELECÇÃO. Nesta página é ger
ado o endereço IEC de uma nova entrada seleccionada. O endereço IEC é gerado na linha de entrada, atra
vés da activação dos símbolos de função e das teclas numéricas.
por ex.: endereço IEC pretendido %QW1.17.1
Q é gerado através da selecção de SELECÇÃO
1.17.1 é introduzido como um número normal e pode ser respectivamente alterado.
Carregar no botão ACEITAR&VOLTAR para aceitar o endereço
−5.43− 1555
CRANEOPERATION
Este menu é utilizado para carregar uma lista de selecção guardada a partir do cartão de memória.
Este menu é utilizado para guardar uma lista de selecção guardada no cartão de memória.
1555 −5.44−
CRANEOPERATION
Nesta página aparecem as mensagens de aplicação guardadas por último (erros de sensor) e todos os erros
de sistema (CAN bus, módulos, unidade central etc.) Estas possuem tampão interno.
−5.45− 1555
CRANEOPERATION
Nesta página são indicados os valores de correcção. Esta página é semelhante à PÁGINA DE MEMÓRIA,
mas só são visualizados valores de correcção.
1555 −5.46−
CRANEOPERATION
A partir desta página pode mudar para outras páginas ou voltar ao menu principal, tocando no símbolo de
função VOLTAR. As páginas seguintes são subordinadas à página de função especial
−5.47− 1555
CRANEOPERATION
1555 −5.48−
CRANEOPERATION
Nesta página são visualizados todos os módulos montados com o seu estado de utilização
Nesta página podem ser utilizadas as linhas CAN e indicadas as suas configurações
−5.49− 1555
CRANEOPERATION
Nesta página são apresentadas informações sobre a rastreabilidade da amostra, a condição de rastreabili
dade da amostra pode ser alterada e os dados guardados podem ser guardados no cartão de memória.
1555 −5.50−
CRANEOPERATION
PAGINA MDE
PAGINA CLIENTS
−5.51− 1555
CRANEOPERATION
1
2
3
1555 −5.52−
CRANEOPERATION
. NOTA !
Para uma descrição detalhada, consulte o volume Informação técnica, capítulo "Documentação
adicional".
−5.53− 1555
CRANEOPERATION
CUIDADO !
Risco de ferimentos advindos do ajuste incorrecto do assento do condutor.
− Cada condutor deve primeiro ler o manual de operação antes de conduzir a máquina.
− Por razões de segurança, ajuste o assento apenas quando a grua não está a ser operada.
− O assento só deve ser montado ou reparado por trabalhadores formados. As alterações podem levar
à cessação da
permissão de operação.
− O assento é isento de manutenção, mas verifique as fixações duas vezes por ano.
3 2 1
1 Ajuste do encosto
Puxar a alavanca e ajustar a posição do encosto aplicando o seu peso ao encosto.
2 Ajuste do peso
Gire a roda no sentido dos ponteiros do relógio para um peso superior. Gire a roda no sentido
oposto ao dos ponteiros do relógio para um peso inferior. O número indicado na janela vermelha
deverá ser semelhante ao peso do utilizador em quilogramas.
3 Ajuste horizontal
Eleve a alavanca e desloque o assento para a frente/para trás Liberte a alavanca para bloquear
o assento.
1555 −5.54−
CRANEOPERATION
−5.55− 1555
CRANEOPERATION
Este sistema encontra−se instalado para abastecer os depósitos de combustível e de óleo hidráulico.
AVISO !
Risco de fuga de óleo/combustível.
− Verificar o nível do depósito continuamente através do vidro de observação durante a operação
de abastecimento.
− Os níveis de combustível e de óleo hidráulico devem estar sempre entre as marcas MÍNIMA e
MÁXIMA.
. NOTA !
Antes de iniciar as operações com a grua, certifique−se de que
− todas as tampas de enchimento se encontram fechadas,
− os acoplamentos de acção rápida foram desconectados.
b
a
1555 −5.56−
CRANEOPERATION
−5.57− 1555
EMERGENCYOPERATION
ÍNDICE
−6.1− 1555
EMERGENCYOPERATION
1555 −6.2−
EMERGENCYOPERATION
6. OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Com o conjunto de força de emergência e o acumulador de pressão instalados, é possível executar movimen
tos ou operações de emergência com a grua totalmente parada.
AVISO !
No caso de ser executada uma operação de emergência, os movimentos da grua não serão
parados por interruptores limitadores ou outros dispositivos de segurança.
− Por isso, os movimentos têm de ser supervisionados por pessoal adicional !
− Durante operações de emergência, apenas desloque a grua dentro dos limites válidos de acordo
com a tabela de cargas
NA PLATAFORMA DE ROTAÇÃO
− Válvula manual D62A
− Válvula manual D62B
− Válvula manual D62C
− Válvula de controlo B8
− Válvula manual B9
−6.3− 1555
EMERGENCYOPERATION
O conjunto de força de emergência apenas deve ser usado no caso de uma paragem total da grua.
É possível executar todos os movimentos da grua e reabastecer os acumuladores de pressão.
No entanto, apenas pode ser executado um único movimento de cada vez.
Ligar mangueiras do conjunto de força de emergência aos pontos necessários do circuito hidráulico.
A quantidade de etiquetas e a cor nas mangueiras devem ser sempre iguais.
Ligação Função
1 vermelha elevar / rodar para a esquerda
2 azul baixar / rodar para a direita
3 amarela pressão de alimentação
4 amarela pressão de alimentação
5 verde pressão de controlo dos travões
6 vermelha carregar acumulador de pressão
S fixa tubo de sucção conjunto de força de emergência
R fixa tubo de depósito conjunto de força de emergência
. NOTA !
Para o esquema de ligações das mangueiras, consulte o volume "Informação técnica", capítulo 2
"Esquemas hidráulicos".
1555 −6.4−
EMERGENCYOPERATION
− Ligar os acoplamentos do conjunto de força de emergência aos acoplamentos da mesma cor do guincho
de elevação.
− Rodar as válvulas manuais HA e HB para a "posição de emergência".
− Rodar a válvula manual A1 para a "posição de emergência".
− Rodar a válvula manual B6 para a "posição de emergência"
− Ligar o conjunto de força de emergência.
. NOTA !
Nesta operação, é libertado o travão de discos adicional dos guinchos de elevação principal e auxiliar.
ELEVAR/BAIXAR O GANCHO
− Manter premido o botão de pressão "Travar" (3) e premir adicionalmente o botão de pressão "Elevar"
(1) ou "Baixar" (2).
O gancho começa a elevar−se ou a baixar de acordo com o botão de pressão premido
− Libertar botões para parar o movimento do gancho ou premir o botão de paragem de emergência.
3 3
1 2
−6.5− 1555
EMERGENCYOPERATION
1555 −6.6−
EMERGENCYOPERATION
− Ligar os acoplamentos do conjunto de força de emergência aos acoplamentos da mesma cor do guincho
de basculamento.
− Rodar as válvulas manuais EA e EB para a "posição de emergência".
− Ligar o conjunto de força de emergência.
− Manter premido o botão de pressão "Travar" (3) e premir adicionalmente o botão de pressão "Elevar"
(1) ou "Baixar" (2).
A lança começa a elevar−se ou a baixar de acordo com o botão de pressão premido.
− Libertar botões para parar o movimento do gancho ou premir o botão de paragem de emergência.
3 3
1 2
−6.7− 1555
EMERGENCYOPERATION
3 3
1 2
1555 −6.8−
EMERGENCYOPERATION
− Ligar acoplamento do conjunto de força de emergência ao acoplamento com a mesma etiqueta do sis
tema acumulador de pressão hidráulica.
− Ligar o conjunto de força de emergência.
− Premir o botão de pressão "Travar" (1) para reabastecer o acumulador de pressão.
− Libertar o botão para parar o reabastecimento ou premir o botão de paragem de emergência.
− Aumentar a pressão do óleo hidráulico para aprox. 30 bar, que é indicado no manómetro.
O acumulador de pressão encontra−se agora carregado e pronto para a operação da grua.
−6.9− 1555
EMERGENCYOPERATION
. NOTA !
Nesta operação de emergência, é libertado o travão de discos dos guinchos de elevação principal
e auxiliar!
BAIXAR CARGA
− Rodar a válvula manual B9 para a "posição de emergência".
− Remover a placa de segurança da válvula B8, soltar a porca de orelhas, deslocar a placa para cima e
para o lado.
− Operar lentamente a válvula de controlo B8 "Abaixamento de emergência" (puxar pega).
A carga começa a descer de acordo com o movimento da válvula de controlo.
(Desta forma, pode ser controlada, de forma variável, a velocidade de descida da carga)
1555 −6.10−
EMERGENCYOPERATION
DISPOSIÇÃO
Travão de
B8 discos
Guincho de
elevação
Caixa de
válvulas
motor motor
de de
guinc guinc
ho ho
B9
Manómet
ro
Acumulador
de pressão
H62B
Bomba
manual
−6.11− 1555
EMERGENCYOPERATION
BAIXAR A LANÇA
− Rodar a válvula manual E62 para a "posição de emergência"
− Abrir lentamente a válvula de controlo da pressão manual E63
− Premir a válvula manual E63A para libertar a operação de abaixamento de emergência
(manter premida durante a operação de abaixamento)
A lança começa a descer de acordo com o movimento da válvula de controlo E63.
(Desta forma, pode ser controlada, de forma variável, a velocidade de descida da carga)
. NOTA !
Se o movimento de abaixamento da lança parar, deve−se reabastecer o acumulador de pressão,
tal como descrito na secção "Carregar acumulador de pressão"
1555 −6.12−
EMERGENCYOPERATION
DISPOSIÇÃO
travão
motor
de
guinc
Lingueta ho
de
retenção
E63A
E62
E62A E63
−6.13− 1555
EMERGENCYOPERATION
. NOTA !
Se o movimento de abaixamento da lança parar, deve−se reabastecer o acumulador de pressão,
tal como descrito na secção "Carregar acumulador de pressão".
DISPOSIÇÃO
D62B D62A
D62C
1555 −6.14−
EMERGENCYOPERATION
No caso de uma queda da pressão abaixo de aprox. 20 bar no acumulador de pressão H73, deixa de ser
possível abrir os travões de discos múltiplos. Nesta situação, o acumulador pode ser reabastecido com a
bomba manual de emergência.
. NOTA !
A pressão actual no acumulador pode ser
lida no manómetro fornecido.
O acumulador de pressão encontra−se to
talmente cheio quando a pressão se man
tiver constante durante o procedimento de
abastecimento.
−6.15− 1555
EMERGENCYOPERATION
DISPOSIÇÃO
Acumulador
de pressão
Manómet
ro
Sistema
de
arranque
hidráulic
o
Bomba
manual
1555 −6.16−
MAINTENANCE
ÍNDICE
7. MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.5
−7.1− 1555
MAINTENANCE
1555 −7.2−
MAINTENANCE
−7.3− 1555
MAINTENANCE
1555 −7.4−
MAINTENANCE
−7.5− 1555
MAINTENANCE
7. MANUTENÇÃO
Este capítulo contém tabelas com todos os trabalhos de manutenção, que têm de ser realizados na grua.
No entanto, apenas são explicados os trabalhos que o próprio operador da grua pode realizar (após 10 e
após 50 horas de funcionamento). Estes são indicados no "Capítulo 7" na coluna de "Observações".
Os trabalhos de manutenção após 500 horas de funcionamento só podem ser realizados por pessoal qu
alificado e autorizado pela LIEBHERR ou pelo serviço de apoio ao cliente da LIEBHERR.
Estes trabalhos de manutenção são assinalados com "Apenas pelo serviço LWN" na coluna de "Obser
vações".
7.1.1. GERAL
. NOTA !
Os intervalos de manutenção e inspecção especificados não podem ser ultrapassados.
Se necessário, devem ser reduzidos os intervalos.
Os regulamentos de segurança mencionados no capítulo 3 têm de ser respeitados e seguidos a
rigor.
A manutenção tem de ser realizada com consciência, dentro dos intervalos especificados. Estes
intervalos de manutenção são indicados em horas de funcionamento e dias de calendário. Devem
ser seguidos os intervalos que ocorrerem primeiro.
Os intervalos completam−se entre si. Isto significa que quando forem realizados trabalhos de man
utenção em intervalos maiores, também têm de ser realizados trabalhos de manutenção em inter
valos menores.
Sempre que a grua não for utilizada durante, pelo menos, 3 meses, é necessário cobrir todas as
partes expostas e protegidas contra as condições ambiente. Estas coberturas de protecção têm
de ser removidas antes de utilizar novamente a grua.
1555 −7.6−
MAINTENANCE
. NOTA !
O catálogo de peças sobressalentes inclui uma lista completa de ferramentas padrão fornecidas,
dispositivos de segurança adicionais, etc..
−7.7− 1555
MAINTENANCE
. NOTA !
Por favor note que os intervalos de manutenção indicados são datas aproximadas. Na verdade,
estes intervalos devem ser definidos em função da utilização da grua e, portanto, podem ter de ser
adaptados em conformidade.
. IMPORTANTE!
Os intervalos de manutenção indicados na lista de manutenção são baseados nas actuais horas
de funcionamento da grua. No caso de a grua ficar parada durante um período superior a quatro
(4) semanas, é necessário colocá−la em funcionamento uma vez por mês, pelo menos, durante
duas (2) horas. Além disso, também é necessário levar a cabo todas as inspecções de lubrificante,
óleo e nível do óleo.
MANUTENÇÃO GERAL
1000 h / semestralmente
100 h / quinzenalmente
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
1555 −7.8−
MAINTENANCE
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
1000 h / semestralmente
100 h / quinzenalmente
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
SISTEMA HIDRÁULICO
1000 h / semestralmente
100 h / quinzenalmente
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
−7.9− 1555
MAINTENANCE
. IMPORTANTE!
Renovar o óleo hidráulico a cada 6000h / a cada 4 anos.
1555 −7.10−
MAINTENANCE
1000 h / semestralmente
100 h / quinzenalmente
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
−7.11− 1555
MAINTENANCE
1555 −7.12−
MAINTENANCE
1000 h / semestralmente
100 h / quinzenalmente
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
−7.13− 1555
MAINTENANCE
AR CONDICIONADO
1000 h / semestralmente
100 h / quinzenalmente
500 h / trimestralmente
50 h / semanalmente
2000 h / anualmente
10 h / diariamente
O = Primeira manutenção
X = Manutenção repetida
LS = Pessoal de serviço da LIEBHERR
250 h
1555 −7.14−
MAINTENANCE
Os lubrificantes e os fluidos devem ser seleccionados a partir das especificações dos produtos de
serviço da Liebherr.
Sistema Lubrificante
Mecanismos de rotação Requisitos sobre lubrificantes 5.
1 Coroa dentada de anel de ro Requisitos sobre lubrificantes 6.
tação
2 Mancal rotativo inferior Requisitos sobre lubrificantes 5.
3 Guincho de elevação auxiliar Requisitos sobre lubrificantes 5.
4 Guincho de elevação principal Requisitos sobre lubrificantes 5.
5 Mancal rotativo superior Requisitos sobre lubrificantes 5.
6 Cabos Requisitos sobre lubrificantes 6.
7 Polias de cabos Requisitos sobre lubrificantes 5.
8 Viga de manutenção Requisitos sobre lubrificantes 5.
9 Guincho de basculamento Requisitos sobre lubrificantes 5.
−7.15− 1555
MAINTENANCE
. NOTA !
As quantidades de enchimento de óleo indicadas nas tabelas seguintes são apenas valores
aproximados.
1555 −7.16−
MAINTENANCE
−7.17− 1555
MAINTENANCE
todo o ano até −20° C SAE 10W−40 ACEA E4 / E6 / E7 Liebherr Motoroil 10W−40
1. Filtro de ar em banho de API CF−4 / CG−4 / baixo teor de cinza
óleo CH−4 / CI−4 Nº. Id. 10 32 61 11
filtro de partículas
todo o ano até −30° C SAE 5W−30 ACEA E4 Liebherr Motoroil 5W−30
API CF Nº. Id. 10 42 57 15
até −20° C SAE 90 / SAE API GL−5 Liebherr Gear Basic 90 LS
Caixas de transmissão 85W−90 Nº. Id. 10 28 57 02
2. mecânicas SAE 85W−140 Liebherr Hypoid 85W−140
e guinchos Nº. Id. 10 30 16 80
até −40° C SAE 75W−90 Liebherr SYNTOGEAR
PLUS 75W−90
Nº. Id. 10 33 02 88
até −20° C SAE 90 / SAE API GL−5 Liebherr Gear Basic 90 LS
Eixos 85W−90 Nº. Id. 10 28 57 02
3. SAE 85W−140 Liebherr Hypoid 85W−140
Nº. Id. 10 30 16 80
até −40° C SAE 75W−90 Liebherr SYNTOGEAR
PLUS 75W−90
Nº. Id. 10 33 02 88
até −25° C ATF DEXRON II D/E Liebherr Hydraulic Gear
Transmissão hi ATF
drostática Nº. Id. 10 33 02 83
todo o ano até −15° C ISO VG 46 DIN 51 524 / 3 Liebherr Hydraulic HVI
HVLPD Nº. Id. 10 33 02 70
todo o ano até −10° C ISO VG 68 DIN 51 524 / 2 Liebherr Hydraulic Basic
HLPD 68
4 Nº. Id. 10 33 02 59
até −25° C 2) ISO VG 46 DIN 51 524 / 3, Liebherr Hydraulic Plus
HVLPD HC Nº. Id. 10 33 02 76
HEPR ISO 6743T4
Direcção hidráulica até −40° C VG 15−46 Rapidamente biode Liebherr Hydraulic Plus
gradável CEC− Arctic
L33−A−93 Nº. Id. 10 33 02 78
Rolamentos anti−fricção, até −25° C Lubrificante multi− DIN 51 502 Liebherr Universal Grease
Mancais lisos Sistema de lubrificação funções KP 2 K−30 9900
Anéis de rotação de es até −20° C com base de lítio KPF 2 N−25 Nº. Id. 10 29 68 12
feras ou rolos
5. eixos de transmissão, até −60° C DIN 51 502 Liebherr Universal Grease
outros pontos de lubrifi Sistema de lubrificação KPFHC 1N−60 Arctic
cação até −40° C Nº. Id. 10 29 68 24
Engrenagens abertas e até −25° C Lubrificante e DIN 51 502 Liebherr Universal Grease
coroas dentadas Sistema de lubrificação conservante OGPF 2 9900
Cabos até −20° C Nº. Id. 10 29 68 12
6
6.
até −60° C OGPF 1 Liebherr Universal Grease
Sistema de lubrificação Arctic
até −40° C Nº. Id. 10 29 68 24
todas as secções OGPF 00 Liebherr Spray Paste
Nº. Id. 10 33 03 11
Lança telescópica todas as secções recomendação DIN 51 502 Liebherr Telescop Grease
7. especial KP 2 K−30 9613 Plus
Nº. Id. 8 61 30 53 08
. NOTA !
A documentação detalhada do motor a diesel Caterpillar encontra−se incluída no volume "Infor
mação técnica", capítulo 4.
1555 −7.18−
MAINTENANCE
AVISO !
Não operar ou executar qualquer lubrificação, manutenção ou reparação no motor a diesel até
que tenha lido e compreendido as informações relativas à operação e à manutenção !
−7.19− 1555
MAINTENANCE
− As baterias vazias não necessitam de qualquer manutenção. Armazenar num local frio e seco (livre de
gelo).
− Recarregar as baterias cheias quando a densidade do ácido cai para um mínimo de 1.210 kg / litro (1.180
kg / litro no caso de electrólito 1.230 kg / litro − consultar item "Carregamento das baterias fora da grua".
− As baterias cheias devem ser transportadas e armazenadas na posição vertical, caso contrário, o ácido
poderá escapar.
− Durante o transporte, fixe as baterias para evitar o seu tombo.
As baterias fornecidas como peças sobresselentes encontram−se no estado não cheio, com carga limitada,
prontas para entrar em operação após o seu enchimento com ácido de bateria sem carregamento incial.
− Ao encher, a temperatura da bateria e do ácido deve ser no mínimo de 10°C
− Remover cavilhas de enchimento
− Encher as células individuais da bateria com ácido sulfúrico de acordo com VDE de densidade 1.280 kg
/ litro (para países tropicais 1.230 kg / litro) até à marca máxima de ácido ou 15 mm acima da extremidade
superior das placas.
− Deixar as baterias descansar durante 15 minutos, inclinar ligeiramente várias vezes e encher ácido se ne
cessário.
− Aparafusar ou premir bem as cavilhas de enchimento. Limpar o ácido derramado.
. NOTA !
Se a bateria não fornecer um desempenho de arranque adequado como resultado de temperaturas
demasiado baixas ou condições de armazenamento desfavoráveis, recarregar a bateria (consultar
"Carregamento das baterias fora da grua").
1555 −7.20−
MAINTENANCE
7.5.4. MANUTENÇÃO
As seguintes instruções devem ser seguidas para se obter uma longa vida útil da bateria:
− Manter a superfície das baterias limpa e seca
− Limpar regularmente os bornes e os conectores de cabos e lubrificar abundantemente com massa lubrifi
cante isenta de ácido (por ex. BOSCH Ft40v1). O óleo e a massa lubrificante nunca devem entrar em con
tacto com o vedante.
− Verificar regularmente o nível de ácido e reabastecer com água destilada, se necessário.
cavilha de
água enchimento
destilada
ácid
o
− Nunca colocar ferramentas ou outro equipamento em cima das baterias (a placa de protecção não é um
local de armazenamento!)
CUIDADO !
Nunca encher ácido em demasia ! Não usar os denominados agentes de
melhoria !
Não colocar ferramentas ou outro equipamento em cima das baterias !
− O estado de carga das baterias só pode ser verificado mediante uma medição da densidade do ácido com
um densímetro. Se a densidade do ácido for inferior a 1.210 kg / litro (ou 1.180 kg / litro no caso de electrólito
1.230 kg / litro ), a bateria deve ser recarregada (ver "Carregamento de baterias fora da grua").
A esta densidade do ácido, as baterias devem ser protegidas contra congelamento até −15°C (a 1.280 kg
/ litro até −70°C).
. IMPORTANTE!
As baterias não utilizadas devem ser recarregadas mensalmente mantidas
sob carga contínua de 0,06 A (60 mA) através de um carregador.
Descarregar totalmente e voltar a carregar todos os três ( 3 ) meses.
−7.21− 1555
MAINTENANCE
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
MUDANÇA DO ÓLEO
Remover o tampão de drenagem para mudar o óleo, mas não esquecer de o colocar novamente depois
da mudança do óleo.
Deixar escorrer o óleo na drenagem do óleo. Encher novamente a caixa de engrenagens na entrada de
enchimento do óleo.
A mudança do óleo pode ser realizada com a temperatura ambiente da caixa de engrenagens. É recom
endável lavar a engrenagem com um pouco de óleo novo previamente aquecido. Isto permite lavar even
tuais abrasivos e sujidade.
. NOTA !
Para mais informações sobre as qualidades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos
"QUANTIDADES DE ENCHIMENTO e TABELA DE LUBRIFICANTES".
1555 −7.22−
MAINTENANCE
3
1 Cobertura de protecção
2 Óculo de inspecção do óleo
3 Travão de discos
múltiplos
2
4 Motor hidráulico
6 5 Enchimento de óleo de
engrenagens e purga do
ar da engrenagem
6 Caixa de engrenagens de ro
tação
7 Tampão de drenagem
7 8 Plataforma de rotação
(ligada à coroa dentada do mancal rota
tivo)
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
MUDANÇA DO ÓLEO
Remover o tampão de drenagem para mudar o óleo, mas não esquecer de o colocar novamente depois
da mudança do óleo.
Deixar escorrer o óleo na drenagem do óleo. Encher novamente a caixa de engrenagens na entrada de
enchimento do óleo.
A mudança do óleo pode ser realizada com a temperatura ambiente da caixa de engrenagens. É recom
endável lavar a engrenagem com um pouco de óleo novo previamente aquecido. Isto permite lavar even
tuais abrasivos e sujidade.
. NOTA !
Para mais informações sobre as qualidades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos
"Quantidades de enchimento e tabela de lubrificantes".
−7.23− 1555
MAINTENANCE
1 Drenagem de óleo
2 Vareta de medição do nível do óleo, entrada de enchimento do óleo
3 Libertação de pressão com tampão do respirador e bocal de enchimento de óleo para fun
cionamento húmido
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
MUDANÇA DO ÓLEO
Remover o tampão de drenagem e o tampão do respirador para mudar o óleo, mas não esquecer de o
colocar novamente depois da mudança do óleo.
Deixar escorrer o óleo na drenagem do óleo. Encher novamente a caixa de engrenagens na entrada de
enchimento do óleo.
A mudança do óleo pode ser realizada com a temperatura ambiente da caixa de engrenagens. É recom
endável lavar a engrenagem com um pouco de óleo novo previamente aquecido. Isto permite lavar even
tuais abrasivos e sujidade.
. NOTA !
Para mais informações sobre as qualidades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos
"Quantidades de enchimento e tabela de lubrificantes".
1555 −7.24−
MAINTENANCE
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
MUDANÇA DO ÓLEO
Remover o tampão de drenagem e o tampão do respirador para mudar o óleo, mas não esquecer de o
colocar novamente depois da mudança do óleo.
Deixar escorrer o óleo na drenagem do óleo. Encher novamente a caixa de engrenagens na entrada de
enchimento do óleo.
A mudança do óleo pode ser realizada com a temperatura ambiente da caixa de engrenagens. É recom
endável lavar a engrenagem com um pouco de óleo novo previamente aquecido. Isto permite lavar even
tuais abrasivos e sujidade.
. NOTA !
Para mais informações sobre as qualidades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos
"Quantidades de enchimento e tabela de lubrificantes".
−7.25− 1555
MAINTENANCE
1 Drenagem de óleo
2 Vareta de medição do nível do óleo, entrada de enchimento do óleo
3 Libertação de pressão com tampão do respirador e bocal de enchimento de óleo para fun
cionamento húmido
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
MUDANÇA DO ÓLEO
Remover o tampão de drenagem e o tampão do respirador para mudar o óleo, mas não esquecer de o
colocar novamente depois da mudança do óleo.
Deixar escorrer o óleo na drenagem do óleo. Encher novamente a caixa de engrenagens na entrada de
enchimento do óleo.
A mudança do óleo pode ser realizada com a temperatura ambiente da caixa de engrenagens. É recom
endável lavar a engrenagem com um pouco de óleo novo previamente aquecido. Isto permite lavar even
tuais abrasivos e sujidade.
. NOTA !
Para mais informações sobre as qualidades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos
"Quantidades de enchimento e tabela de lubrificantes".
1555 −7.26−
MAINTENANCE
A grua utiliza um guincho do rebocador. Este encontra−se equipado com um sistema de lubrifi
cação por salpico.
Antes de colocar em funcionamento, encher com óleo de engrenagens (para tipos de óleo, ver
"TABELA DE LUBRIFICANTES")
2
4 5
3
1
6
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
A inspecção do nível do óleo pode ser executada com a vareta fornecida do lado do tambor do
guincho:
− Desaparafusar a vareta e limpá−la com um pedaço de tecido. Empurrar a vareta até ao li
mite.
− Voltar a retirar a vareta e controlar o nível do óleo.
− A indicação do nível do óleo deve encontrar−se entre as duas marcas.
− Se necessário, encher o guincho através da entrada de enchimento de óleo. Para mais infor
mações sobre as qualidades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos "QUANTI
DADES DE ENCHIMENTO e TABELA DE LUBRIFICANTES".
− Voltar a aparafusar a vareta.
A mudança do óleo é efectuada através da saída do óleo através da drenagem do óleo. Encher
novamente o guincho na entrada de enchimento do óleo. Para mais informações sobre as quali
dades e quantidades de enchimento, consulte os capítulos "QUANTIDADES DE ENCHIMENTO e
TABELA DE LUBRIFICANTES".
. NOTA !
Verificar o nível correcto na caixa de engrenagens com a vareta fornecida.
Remover a válvula do respirador para mudar o óleo, mas não esquecer de a colocar de novo após
a mudança do óleo.
−7.27− 1555
MAINTENANCE
O sistema de mancais rotativos patenteado da LIEBHERR foi desenvolvido para fornecer um acesso fácil
aos componentes de desgaste, para inspecção ou substituição, sem serem necessários macacos ou outras
ferramentas e equipamentos especiais. Qualquer inspecção para avaliação do estado dos mancais pode ser
executada localmente com os mancais in situ.
PERIGO !
O manuseamento incorrecto provoca danos severos e lesões corporais.
− A inspecção e substituição dos mancais só devem ser executadas por pessoal qualificado
− Devem ser seguidos os procedimentos, regras e regulamentos locais.
− Consultar "Normas de segurança" neste manual de operação.
− A Liebherr recomenda um engenheiro de assistência Liebherr para a execução dos testes
de sobrecarga.
. IMPORTANTE!
Este procedimento é apenas uma directriz e não deve ser considerado exaustivo.
1
1
2 3
2
1 Mancal superior
2 Mancal inferior
3 Mastro
1555 −7.28−
MAINTENANCE
As plataformas de sustentação inferiores encontram−se seccionadas e podem ser acedidas para inspecção
visual através da plataforma de acesso à cabina.
1
2
−7.29− 1555
MAINTENANCE
1 2
1 Perfil
2 Conexão de lubrificação
3 Canal de lubrificação
4 Perfil
5 Sapata deslizante
1555 −7.30−
MAINTENANCE
1 1
2 2
O desgaste máximo das sapatas pode ser verificado através do tamanho mínimo do perfil. O perfil deve estar
sempre visível! Diminua os intervalos entre cada inspecção ou substitua os mancais se for visível 2−3 mm
do perfil.
−7.31− 1555
MAINTENANCE
A disposição das plataformas de sustenção não metálicas pode ser individualmente removida desaparafu
sando os elementos de fixação e as linhas de lubrificação da unidade portadora. Após removida a unidade,
a plataforma em si pode ser substituída.
CUIDADO !
Não é permitida a operação da grua sem plataformas de sustentação. Assegure−se de que
a grua não é usada durante a inspecção/substituição de plataformas !
2
2
1 Mancal
2 Elementos de fixação
1555 −7.32−
MAINTENANCE
. NOTA !
Substituir as plataformas de sustentação dianteiras, executar o procedimento abaixo e depois sub
stituir as plataformas de sustentação traseiras !
Para retirar as plataformas de sustentação do mastro, usar o cilindro de pré−tensão do mecanismo de rotação
(pos. 3).
1
3
2
. NOTA !
A lança deve estar sempre na posição de raio mínimo durante a substituição dos mancais !
−7.33− 1555
MAINTENANCE
. IMPORTANTE!
Voltar a verificar a pré−tensão após 10 horas de funcionamento !
1555 −7.34−
MAINTENANCE
A grua encontra−se equipada com uma característica de elevação para a substituição das plataformas de
sustentação horizontais.
Durante a operação normal da grua, os pernos de elevação encontram−se fixos na posição indicada abaixo
ou podem estar armazenados externamente.
CUIDADO !
Verificar a posição correcta dos pernos e das molas de retenção antes de utilizar a grua.
Certificar−se de que ambas as molas de retenção se encontram inseridas nos orifícios
correctos.
No caso dos pernos estarem armazenados externamente, certificar−se de que os pernos
estão protegidos contra corrosão e que a grua não é usada em operações normais quando
os pernos se encontram na posição de substituição.
2 3 4 4 2
−7.35− 1555
MAINTENANCE
1
1 Elementos de fixação
2
2.) A figura 2 oferece uma visão geral dos componentes internos
1 Mancais radiais
2 Mancais axiais
1 2
3
3.) Desmontar os elementos de fixação (2) e remover a 4
cobertura. Tal dá acesso à inspecção dos mancais axiais.
1 Sapata deslizante
2 Elementos de fixação 3
3 Cobertura
4 Disco
2
1
1555 −7.36−
MAINTENANCE
1 Perfil
2 Sapata deslizante tipo B
3 Ranhura de lubrificação não contínua
4 Rosca M16 para remoção dos mancais
5 Ranhura de lubrificação contínua 1 2 3 1
6 Sapata deslizante tipo A
1 Perfil
2 Ranhura de lubrificação
3 Sapata deslizante
4 Disco 4
3
2
. IMPORTANTE!
Após a inspecção, voltar a montar todas as coberturas !
1
−7.37− 1555
MAINTENANCE
7.13.1. GERAL
Para remover os mancais superiores, a lança deve estar no raio mínimo e rodada para a posição da grua na
qual os pernos em ambos os lados podem ser inseridos até ao limite (posição de substituição). Assim que
os pernos se encontrem na posição de substituição, os mancais axiais podem ser libertados rodando a grua
para qualquer um dos lados.
Assim que terminada a substituição, rodar a grua de volta até que os pernos possam ser retirados. Tal finali
zado, os pernos podem ser retornados e a grua pode voltar à operação normal.
CUIDADO !
Apenas rodar lenta e cuidadosamente !
Certificar−se de que a grua não é usada para a operação normal !
1 Orifício traseiro 1 1
2 Orifício dianteiro
2
2
2
7.13.3. PERNO HORIZONTAL
3
7.13.4. MOLA DE RETENÇÃO
7
As molas de retenção são usadas para fixar os
pernos numa posição definida.
6 Mola de retenção
7 Posição fechada
. IMPORTANTE!
Certificar−se de que as molas de retenção 6
estão sempre na posição fechada !
1555 −7.38−
MAINTENANCE
1 Elementos de fixação
2
2.) Remover as quatro molas de retenção.
1
1 Molas de retenção 1
1 Molas de retenção
CUIDADO !
Nunca inserir os pernos enquanto a grua está a rodar !
Manter−se à distância da área de rotação !
Utilizar sempre ambos os pernos ! Nunca usar a grua
para a
operação normal com os pernos na posição de
substituição !
Apenas rodar lenta e cuidadosamente com os pernos na
posição de substituição !
−7.39− 1555
MAINTENANCE
5
5.) Remover a cobertura tal como descrito acima.
Substituir os mancais passo a passo mediante rotação
da grua.
CUIDADO !
É permitida apenas uma rotação lenta e cuidadosa !
Não é permitida uma operação normal da grua !
Manter−se à distância da área de rotação enquanto a
grua se estiver a deslocar para evitar situações perigosas
!
Certificar−se de que a grua não é movimentada durante
a substituição das sapatas !
Substituir sempre todas as sapatas dos mancais na
altura para
distribuir uniformemente a carga ! 6
1 8
1 Elementos de fixação
1555 −7.40−
MAINTENANCE
1 Perno vertical
2
2 4 x came
3 Mola de retenção
1 2
1
1 Elementos de fixação
. NOTA !
Substituir sempre todas as sapatas dos mancais na
altura para distribuir uniformemente a carga. Lubrificar
previamente as plataformas antes de as instalar.
−7.41− 1555
MAINTENANCE
. NOTA !
Verificar a ordem correcta ao inserir mancais novos !
2 2
1555 −7.42−
MAINTENANCE
7.14. CABOS
Apenas deverá ser instalado no guindaste um cabo com o comprimento, diâmetro, construção e força de
ruptura correctos, conforme especificado pelo fabricante do guindaste, a não ser que o próprio fabricante
tenha aprovado um tipo alternativo de cabo. Apenas podem usar−se terminais de cabos especificados
pelo fabricante do guindaste, ou alternativas aprovadas de forma semelhante, para prender um cabo a
um tambor, ao bloco do gancho ou à estrutura do guindaste.
Deverão seguir−se sempre as instruções presentes no manual do guindaste bem como as fornecidas pelo
seu fabricante.
Antes de voltar a equipar o guindaste deverá inspeccionar todas as ranhuras dos tambores e as roldanas,
de forma a assegurar que estas irão receber correctamente o cabo de substituição.
Descarregamento e armazenamento
De forma a evitar acidentes, os cabos devem ser retirados com cuidado. Não deverão deixar−se cair os
carreteis nem as bobinas, nem o cabo deve ser afectado por um gancho em metal, um garfo ou um em
pilhador.
Os cabos devem ser arrumados num edifício fresco e seco, não devendo estar em contacto com o chão.
Os cabos nunca deverão ser armazenados em locais onde possam possivelmente ser afectados por va
pores químicos, vapor ou outros agentes corrosivos. Os cabos armazenados deverão ser periodicamente
inspeccionados e, se necessário, deverá aplicar−se um revestimento para cabos. Se não puder evitar−se
um armazenamento ao ar livre, os cabos deverão ser cobertos de forma que a humidade não cause uma
corrosão.
−7.43− 1555
MAINTENANCE
7.14.2. INSTALAÇÃO
Desenrolar e instalar
Ao desenrolar o cabo de aço a partir de um carretel devem tomar−se todas as precauções para que o
cabo não seja induzido a enrolar ou a desenrolar (dar corda). Se isto acontecer poderão formar−se laços,
dobras ou nós no cabo. Para prevenir esta situação, o cabo deverá ser solto sem folgas em linha recta.
O carretel giratório de um cabo pode ter uma grande inércia, sendo que nesse caso preciso de ser con
trolado de forma a soltar−se o cabo lentamente.
O cabo enrolado deve soltar−se a partir de uma plataforma giratória. Em alternativa, quando uma bobina
for curta, pode libertar−se a extremidade da bobina, sendo o restante enrolado ao longo do chão. Para um
manuseamento mais fácil deverá fixar−se a extremidade interior a um rolo adjacente. Um cabo nunca
deverá ser solto atirando rolos com a bobina ou carretel ao longo do chão.
. NOTA !
O cabo não deve ser arrastado pelo chão, uma vez que pode ficar sujo.
Deve tomar−se especial cuidado com os cabos resistentes à rotação, de forma a assegurar que estes são
instalados sem induzir o enrolamento ou o desenrolamento, e que todos os cortes estão seguros e não
vão abrir−se.
. NOTA !
Se as tranças do cabo estiverem danificadas é possível que ocorra uma deformação do cabo du
rante a sua utilização subsequente, podendo também reduzir−se o tempo de vida útil do cabo.
1555 −7.44−
MAINTENANCE
. NOTA !
Se durante a instalação o cabo for enrolando ou desenrolando, o bloco do gancho irá enrolar−se
ainda mais no cabo.
O arranjo do cabo não deve ser perturbado durante a instalação, o seja, não se deve enrolar nem desen
rolar mais o cabo. Durante a instalação, o cabo deverá sempre dobrar−se na mesma direcção: ou seja,
deve arrear−se o cabo do topo do carretel para o topo do tambor, ou da base do carretel para a base do
tambor.
Deverá ter o cuidado de se certificar que são feitas amarrações nos extremos, e que as mesmas são
fixas de acordo com as instruções fornecidas. Se o cabo friccionar contra qualquer parte do guindaste
durante a instalação, os pontos de contacto deverão ser protegidos de forma adequada.
Para a instalação, o novo cabo é fixo ao cabo antigo ainda montado, ou deve ser fixado a um cabo
auxiliar. A ligação entre os dois cabos consegue−se por meio ou de um cesto ou de dois olhais soldados.
Qualquer transmissão ou torção do cabo antigo ou do cabo auxiliar ao cabo novo tem de ser definitiva
mente excluída. Os cabos resistentes à rotação têm de ser protegidos de torções por peças giratórias.
O percurso de cabo de camadas múltiplas requer que mesmo as camadas mais inferiores tenham de ser
enroladas com força, com uma pré−tensão de 1 a 2 % da carga mínima de ruptura do cabo. Esta pré−
tensão consegue−se travando o carretel.
Para o percurso de cabo de camadas múltiplas, o cabo de elevação e o tambor têm de ter a mesma di
recção. Se for necessário espalhar um comprimento limitado de cabo no chão para montar o cabo no
bloco do guindaste, é importante evitar qualquer torção ou deformação no cabo.
Se o desgaste ocorra principalmente se o cabo tiver um percurso de múltiplas camadas no tambor Lebus,
é possível aumentar o tempo de vida útil do cabo cortando um comprimento, de acordo com 1/3 da circun
ferência do tambor. Este procedimento pode ser repetido até três vezes por cabo.
Cabos livres não rotativos apenas podem ser usados com pontos fixos em ambas as extremidades.
No caso de guinchos basculantes deverá encurtar−se adequadamente o comprimento do cabo.
Na posição de estacionamento ou na posição da lança mais baixa para a assistência (ângulo mais baixo
da lança) devem existir 5 a 6 bobinas de segurança no tambor do cabo basculante, de forma a evitarem−
se danos das camadas inferiores.
Activação
Antes de colocar o cabo a funcionar no guindaste o condutor deverá certificar−se de que todos os disposi
tivos associados à operação do cabo de aço estão a funcionar correctamente.
Deverá executar−se um número de ciclos operacionais do mecanismo com uma velocidade e carga redu
zidas, até aproximadamente 10 % do Limite de Carga Permitida (SWL), de forma a permitir que as partes
que compõe o cabo se ajustem às condições actuais de operação.
−7.45− 1555
MAINTENANCE
1) A torção do bloco de um guindaste com percurso de cabo de multi−camadas pode ocorrer devido a inú
meras causas. Quaisquer falhas no direccionamento do cabo devem ser eliminadas, a torção de carga/
esticamento irá "ajustar−se" depois de algum tempo de operação do cabo.
2) Se um cabo de guincho for operado com uma peça giratória aberta, será suficiente, na maioria dos caso,
destorcer−se várias voltas com o gancho sem carga.
Se este procedimento se mostrar ineficaz recorra às instruções fornecidas relativas à compensação da
torção para cabos com rotação−ponto fixo estável, por exemplo
− se não existir uma peça giratória
− se o cabo estiver pré−danificado ou
− se não puderem ser eliminadas as causas da torção.
. IMPORTANTE!
Certifique−se de que a torção está distribuída para uma extremidade longa do cabo. Operando−se
o guindaste descarregado, a torção é deverá estar distribuída pelo comprimento total do cabo. De
maneira alguma force a torção de um pequeno comprimento de cabo; isto pode danificar permanen
temente a estrutura do cabo.
1555 −7.46−
MAINTENANCE
7.14.4. MANUTENÇÃO
A manutenção do cabo deve ser feita relativamente ao guindaste, o seu uso, o ambiente e o tipo de cabo
envolvidos. Subsequentemente, o cabo deve ser limpo onde for necessário, e deverá reaplicar−se o re
vestimento do cabo a intervalos regulares e antes que o cabo mostre sinais de secagem ou corrosão,
particularmente nas partes que passam por roldanas.
Lubrificação de cabos
A manutenção regular do cabo assegura operação segura do guindaste e aumenta o tempo de vida útil
do cabo. Apenas pode ser usado um lubrificante equivalente ao do cabo original (ver tabela).
O cabo deve ser lubrificado regularmente, em particular onde se flexiona nos tambores do guindaste e
nas polias do cabo. A graxa é normalmente aplicada usando−se um pincel. Em casos excepcionais são
usados dispositivos de lubrificação de alta pressão (se estes forem usados devem seguir−se as
instruções do fabricante). Uma alternativa é usar lubrificantes à base de solventes, que podem ser asper
gidos no cabo.
. NOTA !
A falta de manutenção, particularmente se o guindaste for usado em um ambiente corrosivo e, em
certos casos por razões ligadas à operação, se não puder ser usado um revestimento de cabo, pod
erá levar a um tempo de vida útil mais curto do cabo. Em tais casos, deve reduzir−se corresponden
temente o período entre as inspecções do cabo.
Os cabos fornecidos pela LIEBHERR devem ser lubrificados com os seguintes tipos de graxa:
Fabricante Marca
Agip Precis
Amity UK Ltd. PCL
Amity UK Ltd. IKV Ramca 250 Spray
BP Stemkor 171
Bremer & Leguil Rivolta S.K.M 17
ELASKON UNOLIT 130
EUROL TW FLUID
Exxon−Mobil Mobiltac 375 NC
Fuchs Cedracon
Fuchs Ceplattyn KG 10
Fuchs Ceplattyn KG 10 HMF−C
Nyrosten Nyrosten N 113
Shell Enesis R Tipo: RB0015
Shell Enesis RX Tipo: RB003
Total Osyris DWX 9000
Van Meeuwen Bel−Ray Lubrificante para cabo de aço
. NOTA !
A cobertura do cabo deve ser compatível com o lubrificante original usado pelo fabricante e deve
ter características penetrantes. Se a cobertura do cabo não estiver identificada no manual do guin
daste, o utilizador deverá aconselhar−se com o departamento de assistência.
−7.47− 1555
MAINTENANCE
7.14.5. INSPECÇÃO
Frequência
roldana
bloco do gancho da
roldana
carga
tambor
Tipo de inspecção
1) Verifique a terminação do cabo no tambor
2) Verifique se existem enrolamentos defeituosos, que causam deformações (porções achatadas) e
desgaste, que pode ser grave em posições de cruzamento
3) Verifique as quebras dos cabos
4) Verifique se existe corrosão
5) Procure deformações causadas por carregamento por tracção
6) Procurar quebras e desgaste em partes que se enrolam pela roldana
7) Pontos de ligação:
verificar se existem quebras de fios e corrosão;
do mesmo modo, deverá verificar−se a secção do cabo que de apoia sobre ou esteja adjacente a
roldanas de compensação.
8) Procurar deformações
9) Verificar o diâmetro do cabo
10) Examine cuidadosamente as partes que rodam através do bloco da roldana, em particular as que
ficam sobre a roldana quando o dispositivo estiver carregado
11) Verifique se existem quebras e desgaste na superfície do cabo
12) Verifique se existe corrosão
1555 −7.48−
MAINTENANCE
Inspecção periódica
A inspecção periódica deve ser feita por pessoas competentes
Para se determinar a frequência de uma inspecção periódica deve prestar−se atenção a
a) os requerimentos obrigatórios que cobrem a aplicação no país de utilização,
b) o tipo de guindaste e condições ambientais nas quais opera,
c) o grupo de classificação do guindaste,
d) os resultados de inspecções anteriores,
e) o tempo que o cabo esteve em serviço.
Cabos devem ser examinados pelo menos uma vez por mês ou com mais frequência, de acordo com as
instruções da pessoa competente.
. NOTA !
Dependendo das condições do cabo, a pessoa competente pode achar necessário reduzir o inter
valo de tempo entre inspecções.
Inspecção especial
O cabo deve ser examinado se ocorreu um incidente que possa ter causado danos ao cabo e/ou ao seu
terminal, ou se o cabo foi colocado de novo em operação depois de uma desmontagem seguida de uma
remontagem.
Se o guindaste tiver ficado fora de operação por três meses ou mais, os cabos devem ser inspecciona
dos antes do reinício dos trabalhos.
. NOTA !
Dependendo das condições do cabo, a pessoa competente pode achar necessário reduzir o inter
valo de tempo entre inspecções.
Inspecção de cabos operando sobre roldanas sintéticas ou roldanas de metal com cobertura sintética
Se um cabo operar somente ou parcialmente sobre roldanas sintéticas ou sobre roldanas de metal com
uma cobertura sintética, podem ocorrer internamente quebras em grandes quantidades antes que haja
uma evidência externa visível das mesmas ou um desgaste substancial na periferia do cabo. Nestas con
dições, deve ter−se em consideração o estabelecimento de um plano de inspecção específico, baseado
em dados de desempenho anterior do cabo, levando−se em conta os resultados de inspecções regulares
durante o serviço e as informações obtidas de inspecções detalhadas de cabos a seguir à retirada de ser
viço.
Deve dar−se atenção especial a qualquer área localizada que mostre secagem ou desnaturalização do
lubrificante.
As informações relativas aos critérios para a eliminação de cabos para dispositivos específicos de iça
mento devem ser baseadas na troca de informações entre o fabricante do guindaste e o fabricante do
cabo.
. NOTA !
Dependendo das condições do cabo, a pessoa competente pode achar necessário reduzir o inter
valo de tempo entre inspecções.
−7.49− 1555
MAINTENANCE
Geral
Embora o cabo seja examinado na sua totalidade, devem ser tomados cuidados especiais nas seguintes
localizações:
a) pontos terminais tanto de cabos móveis quanto estacionários;
b) na parte do cabo que passa por dentro do bloco ou sobre roldanas;
c) no caso de guindastes que executam operações repetitivas, quaisquer partes do cabo que fiquem
sobre roldana(s) enquanto o guindaste está carregado;
d) a parte do cabo que fica sobre uma roldana de compensação;
e) qualquer parte do cabo que possa estar sujeita a abrasão por causas externas (por exemplo, braço
las da escotilha);
f) partes internas do cabo, relativamente a corrosão e fadiga;
g) quaisquer partes do cabo expostas ao calor.
Os resultados da inspecção devem ser guardados no registo de inspecções do guindaste.
1555 −7.50−
MAINTENANCE
Geral
A utilização segura do cabo é qualificada pelos seguintes critérios:
a) pela natureza e número de fios quebrados;
b) fios quebrados nos terminais;
c) agrupamento localizado de fios quebrados;
d) a taxa de aumento de quebra de fios;
e) a fractura de mechas;
f) f) a redução do diâmetro do cabo, incluindo−se a resultante de deterioração do núcleo;
g) elasticidade diminuída;
h) desgaste interno e externo;
h) corrosão interna e externa;
j) deformação;
danos devido ao calor ou arco voltaico;
l) taxa de aumento de alongamento permanente.
Todas as inspecção devem ter em conta estes factores individuais, reconhecendo o critério em particular.
Contudo, a deterioração resulta frequentemente resulta de uma combinação de factores, dando um efeito
cumulativo que deve ser reconhecido pela pessoa competente e que reflicta a decisão de eliminar o cabo
ou permitir que ele permaneça em serviço.
Em todos os casos, o examinador deve investigar se a deterioração foi causada por uma anormalidade
no guindaste; se tiver sido, ele deve recomendar acções para superar aquela anormalidade antes da
instalação de um novo cabo.
Devem ser avaliados os graus individuais de deterioração e expressos como uma percentagem do critério
de eliminação em particular. O grau cumulativo de deterioração de qualquer posição é determinado adi
cionando−se os valores individuais que são registados naquela posição do cabo. Quando o valor cumula
tivo de qualquer posição alcançar 100 % deve descartar−se o cabo.
A concepção geral de um guindaste é tal que não permite vida indefinida do cabo. No caso de cabos com
6 e 8 tranças, os fios quebrados geralmente ocorrem na superfície externa. No caso de cabos resistentes
a rotação, há a probabilidade de que a maioria dos fios quebrados ocorram internamente e sejam fractu
ras não−visíveis". Os quadros 1 e 2 levam estes factores em conta quando considerados em conjunto
com os factores.
Uma quebra numa zona mais baixa pode uma indicar deterioração interna do cabo, requerendo uma in
specção mais detalhada desta secção do cabo. Quando são encontradas, num segmento, duas ou mais
quebras numa zona mais baixa, o cabo deve ser considerado inutilizável.
Ao estabelecer critérios de rejeição para cabos resistentes a rotação deve−se considerar a construção do
cabo, o tempo de serviço e a maneira como o cabo está a ser usado. Poderá consultar, na Tabela 2, um
guia relacionado ao número de fios quebrados visíveis e sua rejeição.
Deve dar−se atenção especial a qualquer área localizada que mostre secagem ou desnaturalização da
lubrificação.
−7.51− 1555
MAINTENANCE
Tabela 1 Número, alcançado ou excedido, de fios quebrados visíveis numa camada simples, e
cabos fechados em paralelo em roldanas de metais, sinalizando a inutilização obrigatória do
cabo.
Fios quebrados no, ou adjacentes ao terminal, mesmo que poucos em número, são um indicador de altas
pressões nesta posição e podem ser causados por encaixe incorrecto do terminal. Deve investigar−se a
causa desta deterioração e, onde possível, o terminal deve ser refeito, encurtando−se o cabo se restar
comprimento suficiente para uso posterior, senão o cabo deve ser descartado.
1555 −7.52−
MAINTENANCE
Fractura de tranças
Se ocorrer a fractura completa de trança deve descartar−se imediatamente o cabo.
−7.53− 1555
MAINTENANCE
. NOTA !
Os cabos novos geralmente possuem um diâmetro real maior que o diâmetro nominal.
Baixos valores de deterioração podem não ser tão aparentes numa inspecção normal, particularmente se
as pressões do cabo estiverem bem equilibradas através das tranças individuais. Contudo, a condição
pode resultar de uma alta perda da força do cabo; então, quaisquer sugestões de tais deteriorações inter
nas devem ser verificadas por procedimentos de inspecções internos. Se tais deteriorações forem confir
madas, o cabo deve ser descartado.
Desgaste externo
A abrasão de fios da coroa de tranças exteriores no cabo resulta de contacto de fricção, sob pressão,
com as ranhuras nas roldanas e dos tambores. A condição é particularmente evidente em cabos móveis
em pontos de contacto com a roldana, quando a carga estiver a ser acelerada ou desacelerada, sendo
revelada por superfícies achatadas nos fios exteriores.
O desgaste dá−se por falta de lubrificação, lubrificação incorrecta e também pela presença de poeira e
grãos.
O desgaste reduz a força dos cabos reduzindo a área de corte transversal das tranças de aço.
Se, devido ao desgaste externo, o diâmetro real do cabo tenha diminuído em 7 % ou mais do diâmetro
nominal do cabo, o cabo deve ser descartado mesmo que não seja visível qualquer quebra de fio.
Elasticidade diminuída
Sob certas circunstâncias geralmente associadas com o ambiente de trabalho, um cabo pode ter uma
diminuição substancial em elasticidade não sendo, portanto, segura, a sua posterior utilização.
A diminuição da elasticidade é difícil de ser detectada. Se o examinador tiver quaisquer dúvidas deverá
consultar um especialista em cabo de aço. Contudo, está geralmente associada ao seguinte:
a) redução no diâmetro do cabo;
b) alongamento no comprimento do cabo em descanso;
c) falta de espaço entre fios individuais e entre tranças, causada pela compressão das partes umas
contra as outras;
d) aparecimento de pó fino castanho entre ou dentro das tranças;
e) rigidez aumentada.
Apesar de não estar visível nenhuma quebra de fios, o cabo ficará notadamente mais difícil de manusear
e certamente terá uma redução maior do diâmetro do que aquela relacionada puramente com desgaste
de fios individuais. Esta condição pode levar a uma falha abrupta sob carregamento dinâmico e é uma
justificativa suficiente para inutilização imediata.
1555 −7.54−
MAINTENANCE
Geral
A corrosão ocorre particularmente em atmosferas perto do mar e zonas industriais poluídas. Diminuirá a
força de quebra do cabo reduzindo a área de corte transversal metálica e acelerará a fadiga causando
irregularidades na superfície, que levam a rachaduras por stress. Uma corrosão séria pode causar a dimi
nuição da elasticidade do cabo.
−7.55− 1555
MAINTENANCE
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se o cabo cumprir um dos critérios acima ou apresentar danos específicos:
F Pare de usar a máquina e se possível determine a causa do dano.
1555 −7.56−
MAINTENANCE
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se o cabo cumprir um dos critérios acima ou apresentar danos específicos:
F Pare de usar a máquina e se possível determine a causa do dano.
−7.57− 1555
MAINTENANCE
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se houver evidências de danos externos por calor, tais como recristalização, derretimento locali
zado de aço, etc.:
F Pare de usar a máquina e se possível determine a causa do dano.
Corrosão externa
A corrosão dos fios externos pode ser frequentemente detectada visualmente.
A frouxidão do fio devido ao ataque de corrosão/perda de aço é uma justificativa para uma inutilização
imediata do cabo.
Corrosão interna
Esta condição é mais difícil de se detectar do que a corrosão externa que frequentemente a acompanha,
mas podem reconhecer−se as indicações seguintes:
a) variação no diâmetro do cabo;
Em locais onde o cabo dobra em volta de roldanas, geralmente ocorre uma redução no diâmetro. Con
tudo, em cabos estacionários não é incomum ocorrer um aumento no diâmetro, devido ao aparecimento
de ferrugem sob a camada exterior de tranças.
b) perda de espaço entre as tranças na camada exterior do cabo, frequentemente combinada com que
bras de fios entre ou dentro das tranças.
Se houver qualquer indício de corrosão interna o cabo de ser submetido a uma inspecção interna. Esta
deve ser executada por uma pessoa competente.
A confirmação de corrosão interna séria é uma justificativa para inutilização imediata do cabo.
1555 −7.58−
MAINTENANCE
Deformação
Geral
A distorção visível da forma normal do cabo é chamada de deformação" e pode criar uma mudança na
posição da deformação, que resulta numa distribuição desigual da pressão no cabo.
Ondulação
A ondulação é uma deformação na qual o eixo longitudinal do cabo toma a forma de uma hélice, quer
esteja carregado ou descarregado. Enquanto que não resulta necessariamente numa qualquer perda de
força, tal deformação, se séria, pode transmitir uma pulsação resultando num accionamento irregular do
cabo. Depois de um período de trabalho prolongado, isto dará origem a um desgaste e quebra de fios.
No caso de ondulação, o cabo deve ser descartado se, ocorrer a seguinte situação no caso de uma qual
quer porção de cabo carregado que não dobra ao redor de uma roldana ou tambor:
d1 > 4d/3
ou, se ocorrer a seguinte condição numa porção de cabo que dobra ao redor de uma roldana ou tambor:
d1 > 1,1d
Protrusão do fio
Na protrusão do fio, certos fios ou grupos de fios sobem, no lado do cabo oposto à ranhura da roldana,
na forma de laços. Os cabos com protrusão de fios devem ser imediatamente descartados.
−7.59− 1555
MAINTENANCE
Porções achatadas
Porções achatadas de cabo que passam através de uma roldana deteriorarão rapidamente, apresentando
fios quebrados, e podem danificar a roldana. Em tais casos o cabo deve ser descartado imediatamente.
As porções achatadas de cabo em massame fixo podem ser expostas a uma corrosão acelerada e de
vem ser submetidas a inspecções a uma frequência diminuída, caso sejam mantidas em serviço.
Dobras
Dobras são deformações angulares do cabo causadas por influências externas.
Cabos que forem sujeitados a efeitos térmicos excepcionais, externamente reconhecidos pelas cores pro
duzidas no cabo, devem ser descartados imediatamente.
o REGISTO PRECISO de informações pelo examinador pode ser usado para predizer o desempenho de
um tipo particular de cabo num guindaste. Tais informações são úteis para regular os procedimentos de
manutenção e também para controlar a reposição do stock de cabos. Se forem usadas essas previsões,
não terá o efeito de descuidar inspecções nem de prolongar o período de operação além do indicado nos
critérios especificados, nas cláusulas precedentes deste Padrão Internacional.
Os tambores de enrolamento e as roldanas devem ser verificados periodicamente para assegurar que
todos estes componentes rodam correctamente nos seus rolamentos.
Roldanas ou rolos duros ou emperrados desgastam fortemente e de forma desigual, causando séria
abrasão do cabo. A compensação ineficaz das roldanas pode levar ao surgimento de carregamento de
sigual no percurso do cabo.
O raio ao pé da ranhura em todas as roldanas deve ser apropriado ao diâmetro nominal da
fornecida (consulte a ISO 4308−1 para mais informações). Se o raio se tornou muito grande ou muito pe
queno, a ranhura devem ser refeita ou a roldana trocada.
Para cada inspecção periódica ou especial, o examinador fornecerá um relatório contendo informações
relacionadas à inspecção.
Deverá proceder−se a um armazenamento limpo, seco e não−poluído para evitar deterioração do cabo
que não está em utilização.
Deverão ser fornecidas condições para possibilitar que os cabos sejam claramente identificados no que
diz respeito aos seus relatórios de inspecção.
1555 −7.60−
MAINTENANCE
A vida útil do cabo depende, em larga escala, da verificação do accionamento do cabo. Quaisquer falhas
no accionamento do cabo irão danificá−lo. O cabo chegará ao fim de sua vida útil mais rapidamente de
vido a desgaste aumentado. Verifica−se portanto o desgaste das ranhuras dos tambores−guinchos e das
polias do cabo usando−se um modelo de teste. Adicionalmente, deve verificar−se o estado dos rolamentos
da polia do cabo, dos cilindros de estiragem nos tambores−guinchos, etc.., para assegurar que o acciona
mento do cabo funciona correctamente.
. NOTA !
Existem diferentes moldes de teste, com muitas formas diferentes. Os melhores são os moldes re
dondos feitos num torno.
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se o diâmetro do molde de teste não coincidir com a base do tambor−guincho, ou se for visível uma
folga em forma de lua crescente entre o molde de teste e a base da ranhura:
O cabo tornou−se mais fino devido ao tempo de utilização e deve ser retirado de serviço. Antes de
usar um novo cabo devem maquinar−se as ranhuras gastas, para assegurar que a base da ranhura
volta a estar de acordo com as especificações.
−7.61− 1555
MAINTENANCE
Fig. Verificação da base da ranhura usando−se o molde de teste resultado não está OK
1 Molde de teste 2 Tambor−guincho
. NOTA !
As ranhuras do tambor−guincho ficam frequentemente moldadas como resultado de marcas no
cabo. Ao trocar o cabo, alise a superfície das ranhuras.
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se o rolo de contacto estiver gasto de maneira disforme ou se este estiver a afectar o cabo na guia
do cabo de um modo significativo:
F O accionamento do cabo não consegue funcionar correctamente, troque o rolo de contacto.
1555 −7.62−
MAINTENANCE
As polias do cabo de aço são verificadas exactamente do mesmo modo que a base da ranhura do tam
bor−guincho; por outras palavras, o raio das ranhuras é verificado usando−se um molde de teste.
. NOTA !
As ranhuras do cabo ficam frequentemente moldadas como resultado de marcas no cabo. As im
pressões das tranças individuais nas ranhuras do cabo são normais e não indesejáveis, pois estas
produzem uma maior superfície de suporte do cabo, que aumenta a vida útil do cabo. Quando o
cabo é trocado, as arestas precisam de ser removidas e quaisquer bordas agudas na superfície
da polia do cabo alisadas.
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se a tolerância for excedida, ou por outras palavras, se o raio das ranhuras for maior do que o
diâmetro
em menor de 4%:
F Substitua a polia do cabo.
. NOTA !
As ranhuras do cabo ficam frequentemente moldadas como resultado de marcas no cabo. As im
pressões das tranças individuais nas ranhuras do cabo são normais e não indesejáveis, pois estas
produzem uma maior superfície de suporte do cabo, que aumenta a vida útil do cabo. Quando o
cabo é trocado, as arestas precisam de ser removidas e quaisquer bordas agudas na superfície
da polia do cabo alisadas.
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se a base da ranhura do cabo estiver gasta menos que o diâmetro do cabo:
F Substitua a polia do cabo.
. NOTA !
A tolerância do raio da ranhura é relativamente não importante, a coisa principal é que o raio da
ranhura é maior que o diâmetro do cabo.
−7.63− 1555
MAINTENANCE
. NOTA !
As polias do cabo são muito susceptíveis a danos externos. As fricções devem ser sempre evitadas
e as polias do cabo não podem ser colocadas no chão sem equipamento de protecção.
F Verifique todos os tipos de danos, tais como riscos, oscilações, etc., nas polias do cabo.
F Se as polias do cabo estiverem alinhadas na direcção em que o cabo roda, e se não houver sinais de
oscilações ou outros danos, o resultado está OK e não é necessária qualquer acção posterior.
. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS!
Se a polia do cabo apresentar sinais de danos:
F Substitua imediatamente a polia do cabo.
1555 −7.64−
MAINTENANCE
As polias do cabo devem girar facilmente, para fornecer um accionamento optimizado do cabo. Se as
polias do cabo não forem lubrificadas pelo sistema central de lubrificação, os rolamentos da polia do cabo
precisam de ser normalmente lubrificados, usando−se para isso uma pistola de graxa.
. NOTA !
A graxa não pode vazar por entre as polias do cabo.
Quando em uso, as polias de cabo de plástico em particular, podem ficar muito sujas, resultando num
desgaste excessivo. É portanto importante limpar a goma, etc., das polias de cabo de plástico.
. NOTA !
Apenas limpe as polias de cabo de plástico com agentes de limpeza adequados.
As polias de cabo de plástico não são resistentes ou não são totalmente resistentes a:
− ácidos minerais concentrados (tal como, ácido sulfúrico, ácido hidroclorídrico, ácido nítrico)
− ácidos orgânicos concentrados (tal como, ácido fórmico)
− bases concentradas (por exemplo, sódio, solução de potassa ou sais corrosivos de potássio)
− álcool que não etanol, metanol e álcool propílico
− cloretos inorgânicos, por exemplo, cálcio, cloreto de lítio, cloreto de magnésio e cloreto de zinco
Limpe as polias de cabo de plástico usando um pano limpo e agentes de limpeza adequados.
−7.65− 1555
MAINTENANCE
. IMPORTANTE!
As linhas hidráulicas, tubos flexíveis e guarnições nunca devem ser reparados ! Qualquer secção
danificada deve ser substituída imediatamente.
CUIDADO !
O óleo sob pressão pode causar ferimentos ou incêndios !
7.16.1. ARMAZENAMENTO
Mesmo que os tubos flexíveis sejam instalados, armazenados e utilizados de acordo com a especificação,
estes estão sujeitos a um processo natural de envelhecimento. Por este motivo, possuem uma vida útil limi
tada.
O armazenamento incorrecto, danos mecânicos e uma utilização incorrecta constituem as causas mais fre
quentes das rupturas de tubos flexíveis.
. NOTA !
Utilizar apenas peças sobressalentes originais de acordo com a especificação do fabricante. Para
substituir as unidades recomendamos que adquira primeiro o conhecimento necessário ou solicite
assistência / conselhos ao serviço local de assistência técnica da Liebherr.
. NOTA !
A vida útil do tubo flexível hidráulico não pode ultrapassar 6 anos, desde a data da etiqueta da Lieb
herr na ligação do tubo flexível. Verificar adicionalmente a data de fabrico no tubo flexível. A data
entre a data de fabrico e a data da etiqueta da Liebherr não deve ultrapassar 2 anos.
A utilização de tubos flexíveis e linhas até ao limite de funcionamento permitido pode reduzir a vida útil (por
ex., com elevadas temperaturas, ciclos de funcionamento frequentes, frequências de impulso extremamente
elevadas, operação em vários turnos ou operações de 24 horas).
Os tubos flexíveis e linhas têm de ser substituídos, no caso de se verificarem os seguintes aspectos durante
uma inspecção:
− Danos na camada exterior para a camada interior (tais como corrosão por atrito, cortes e fendas)
− Fragilidade da camada exterior (formação de rachas no material do tubo flexível)
− Alterações na forma, que se diferenciem da forma natural do tubo flexível ou linha, quando estiverem
sob pressão ou quando
não pressurizados, ou nas dobras e curvas, tais como uma separação das camadas, formação de bol
has ou bolas.
− Fugas
− Inobservância das condições de instalação
− Danos ou deformações das guarnições dos tubos flexíveis, que podem reduzir as forças da guarnição
ou da
ligação entre o tubo flexível e a guarnição
− Qualquer movimento do tubo flexível afastando−se da guarnição
− Corrosão das guarnições, que podem reduzir o funcionamento ou a força da guarnição
− O tempo de armazenamento ou de vida útil foram ultrapassados
1555 −7.66−
MAINTENANCE
. NOTA !
Para evitar o excesso de fugas, pode ser ligada uma bomba de vácuo ao depósito do óleo hidráulico.
ELIMINAÇÃO !
Os materiais usados devem ser correctamente eliminados, de acordo com a legislação nacional
aplicável!
−7.67− 1555
MAINTENANCE
. IMPORTANTE!
Desligar a grua antes de mudar o óleo ou verificar o nível do óleo !
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO pode ser realizada através do óculo de inspecção do nível do óleo
existente.
O nível do óleo deve situar−se sempre entre as marcas MÍNIMO e MÁXIMO.
LIMPEZA DO DEPÓSITO
Deixar o óleo sair totalmente conforme acima descrito e fechar a válvula de paragem antes de limpar o
depósito.
1555 −7.68−
MAINTENANCE
O depósito do óleo vazio deve ser limpo cuidadosamente e tem de estar seco e limpo. Certificar−se de
que não fica nenhuma sujidade no depósito. A sujidade pode danificar o sistema hidráulico !
CUIDADO !
Manter a válvula de paragem de aspiração aberta durante o tempo todo! Esta só deve ser
fechada para fins de inspecção ou manutenção. Antes de ligar o motor principal, verificar
se a válvula de paragem se encontra aberta!
−7.69− 1555
MAINTENANCE
1 Parafuso, disco
2 Cobertura
3 Anel vedante
4 vareta magnética
5 Mola de tensão
6 Peça de pressão
7 O−ring
8 Elemento filtrante
9 Corpo do filtro
AVISO !
Antes da substituição do elemento filtrante (inserto) espere até a indicação da pressão ser
de "0" bar e que todas as peças, bem como o óleo hidráulico, se encontram a uma
temperatura baixa.
− Remova a ficha do sensor e desaperte cuidadosamente a cobertura ( 2 usando uma chave de tamanho
adequado para os parafusos (1).
− Retire cuidadosamente do corpo do filtro a peça magnética (4) e a mola de tensão (5), a peça de
pressão (6), o o−ring (7) e o elemento filtrante (8)
− Limpe cuidadosamente todas as peças (1 − 7, 9), verifique o bom estado do anel vedante (3) e do o−ring
(7) (se necessário, substitua as peças danificadas)
− Insira um novo elemento filtrante (8) no centro do corpo do filtro, insira as peças 7 a 4, verifique se o
anel vedante e o o−ring assentam bem e aparafuse a cobertura (2) ao corpo do filtro.
− Aperte todos os parafusos (1) da placa de cobertura com uma chave de parafusos adequada, ligue
a ficha do sensor do filtro 4A−S16.
− Ligar o motor e colocá−lo a funcionar primeiro em vazio − observar as indicações no ecrã − e após 5
minutos verificar novamente se a cobertura está bem apertada.
ELIMINAÇÃO !
Os materiais usados devem ser correctamente eliminados, de acordo com a legislação nacional
aplicável!
1555 −7.70−
MAINTENANCE
AVISO !
Antes da substituição do elemento filtrante (inserto), espere até
a indicação de pressão ser de "0" bar, e que todas as peças, bem
como o óleo hidráulico
estejam a baixa temperatura.
ELIMINAÇÃO !
Os materiais usados devem ser correctamente eliminados, de acordo com a legislação nacional
aplicável!
−7.71− 1555
MAINTENANCE
7.18.1. GERAL
1555 −7.72−
MAINTENANCE
O nível de metais de desgaste utilizados para avaliar condições anómalas variam em função do motor ou
do tipo da unidade, na verdade, variam ligeiramente em unidades de um tipo.
Por isso, as informações necessárias têm de ser criadas para cada unidade, através de uma monitorização
regular. Contudo, a monitorização regular do estado numa máquina em particular baseia−se, em última
análise, não em valores actuais de metais, mas em subidas repentinas em relação à média.
VISCOSIDADE
A viscosidade do óleo é importante para o desempenho. Esta depende bastante das condições de trabalho
(por ex., temperatura) e do tempo de utilização do óleo. Uma alteração de 10% na viscosidade é considerada
anómala.
DILUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL
Isto é medido por destilação ou ponto de inflamação. Este teste é essencial para detectar sistemas deficientes
de injecção e tubagens com fugas ao longo de misturas ricas, etc. O excesso de combustível pode causar
uma lubrificação insuficiente e excesso de desgaste ou falha. 5 % é considerado anómalo.
ÍNDEX DO ESTADO DO ÓLEO OCI
O OCI é uma medição da condutividade do óleo. Isto indica a concentração de fuligem e de outros materiais
condutores presentes na amostra, por ex., água e partículas de metal. É utilizada uma escala arbitrária de
0−40. Um valor de 10−12 é típico para óleos novos, e os valores até 28 são típicos em óleos usados em boas
condições. Os valores mais elevados apontam para a existência de um problema. Para determinar a causa
de um aumento no valor OCI, é necessário efectuar outros testes.
−7.73− 1555
MAINTENANCE
DISPERSIVIDADE
Isto é apenas relevante para óleos de motor e pode ser avaliado, simplesmente, pelo teste da gota.
Os óleos de motor contêm detergentes e dispersantes para dispersarem pelo óleo a fuligem e outros resíduos
de carvão insolúveis. Se houver uma quantidade insuficiente, os sólidos vão coagular e formar lamas. Este
tendem a bloquear vias de passagem, etc., e impedem a lubrificação de componentes fundamentais.
Geralmente, uma distribuição homogénea da fuligem é um bom sinal e uma distribuição não homogénea re
presenta um mau sinal. Esta informação é utilizada com outros dados para avaliação do estado do óleo.
GLICOL − ANTICONGELANTE − ÁGUA
Onde for detectada água, esta é medida por destilação ou outros meios, para determinar a sua concentração.
Mais de 0,2% é considerado significativo. Após a determinação da presença de água, é necessário identificar
a sua origem. Esta opção inclui:
1. Contaminação do refrigerante
2. Condensação
3. Contaminação do depósito de abastecimento
SUJIDADE AMBIENTAL
A terceira maior causa da falha do motor ou da máquina é a sujidade ambiental. Esta produz um efeito abra
sivo nos segmentos dos êmbolos, revestimentos e mancais, etc. causando sérios problemas.
NÚMERO TOTAL DA BASE
Para proteger o cárter contra o ataque de ácidos causado por ácidos corrosivos produzidos na câmara de
combustão, o lubrificante contém um grau de reserva de alcalinidade. Esta reserva de alcalinidade é indicada
em mg de KoH/gm do óleo e é designada como Número Total da Base (TBN). Esta é medida por um de ambos
os métodos adoptados pelo Instituto do Petróleo sob os números IP177 e IP276. O TBN é uma medição das
propriedades neutralizadoras do óleo.
GERAL
A PRIMEIRA MUDANÇA DO ÓLEO tem de ser efectuada conforme descrita na LISTA DE MANUTENÇÃO
da grua. Esta mudança do óleo não pode ser retardada, uma vez que por altura do "arranque" de qualquer
motor ou transmissão, pode ocorrer uma maior contaminação do óleo. NÃO FOI RECOLHIDA NENHUMA
AMOSTRA DE ÓLEO!
PERÍODOS DE AMOSTRAGEM
APÓS a PRIMEIRA MUDANÇA DO ÓLEO os períodos de amostragem são iguais aos períodos de mudança
do óleo especificados na LISTA DE MANUTENÇÃO para aquele motor ou transmissão específicos.
MUDANÇA DO ÓLEO
NÃO FOI RECOLHIDA NENHUMA AMOSTRA: O óleo tem de ser mudado conforme indicado
na LISTA DE MANUTENÇÃO da grua
FOI RECOLHIDA UMA AMOSTRA:
O RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DO ESTADO irá indicar se:
− o óleo ainda se encontra em boas condições e se não é necessário mudá−lo
− é necessário recolher outra amostra
− o óleo tem de ser mudado
− são necessárias outras acções
1555 −7.74−
MAINTENANCE
Para recolher uma amostra de óleo encontra−se disponível um KIT ESPECIAL DE SERINGA E GARRAFA
DE PLÁSTICO:
O kit consiste em: − Seringa de plástico / garrafa para recolher e guardar a amostra
− 1,5 m de tubo de plástico facilitar o acesso ao óleo
− Embalagem postal
− Formulário informativo da amostra com todos os dados importantes sobre o óleo
e a unidade em que foi utilizado o óleo.
Seringa
êmbolo
tampatipobocal
paraencaixarnaseringa
LABORATÓRIO
LIEBHERR
tubodeplástico
tampão
daseringa
PLÁSTICO
SERINGA/ AMOSTRA
GARRAFA TUBODEPLÁSTICO EMBALAGEMPOSTALFORMULÁRIODEINFORMAÇÃO
−7.75− 1555
MAINTENANCE
SERINGA
SERINGA
GUINCHODEELEVAÇÃO
RECIPIENTEDAAMOSTRA
SERINGA
RECIPIENTEDAAMOSTRA
ENDEREÇO POSTAL
LABORATÓRIO: LLANDUDNO
GWYNEDD LL30 1SA
UNITED KINGDOM
INDICA Normal
1555 −7.76−
MAINTENANCE
7.19.1. GERAL
− Em circunstância alguma devem ser realizados trabalhos de soldadura, brasagem ou mecânicos na estru
tura do acumulador.
− Os trabalhos em sistemas com acumuladores (reparações, ligação de manómetros etc.) só devem ser real
izados depois de o líquido de pressão ter sido esvaziado. Após ligação dos elementos hidráulicos, é ne
cessário purgar totalmente o ar.
− Os acumuladores novos ou reparados devem ser carregados com nitrogénio, antes da sua colocação em
funcionamento.
− Nunca utilizar oxigénio ou ar! Perigo de explosão!
− Se o acumulador for fornecido com uma pré−carga da pressão de carga do gás necessária, a
pressão encontra−se assinalada.
− Observe os limites de pressão da carga de gás e a temperatura de funcionamento!
. IMPORTANTE!
Para assegurar a segurança do mecanismo de elevação, é necessário verificar ou substituir os acu
muladores de pressão a cada dois anos!
. NOTA !
No caso de dúvidas em relação ao método de limpeza correcto para um determinado tipo de suji
dade, contacto um representante da LIEBHERR!
−7.77− 1555
MAINTENANCE
A manutenção do sistema eléctrico está limitada à mudança de fusíveis e lâmpadas, caso arrebentados
ou fundidas, e à limpeza dos filtros na caixa de comando.
O filtro do ventilador da caixa de comando deve ser substituído ou limpo a cada 3000 horas de funciona
mento.
AVISO !
Antes de abrir qualquer equipamento eléctrico, é essencial desligar a alimentação de
energia eléctrica.
Todos os parafusos e cavilhas utilizados para ou com o equipamento eléctrico, devem ser reapertados
em intervalos regulares. (ver lista de manutenção)
CUIDADO !
Todo o equipamento eléctrico de segurança (por ex., interruptores limitadores, botões de paragem
de emergência) deve ser verificado em intervalos regulares, para assegurar um funcionamento
seguro da grua. (ver lista de manutenção)
1555 −7.78−
MAINTENANCE
PERIGO !
Desligar a alimentação de energia, antes de abrir qualquer equipamento eléctrico!
A manutenção ou assistência técnica do sistema só podem ser realizadas por técnicos
qualificados e autorizados!
CAIXA DE BORNES
A cada 500 horas deve ser efectuado um teste para verificar se os parafusos de fixação dos bornes estão
bem apertados, através de uma amostra casual.
SECÇÃO DE POTÊNCIA
Devido a uma baixa velocidade de rotação e à dureza das escovas de carvão, as escovas possuem uma vida
útil relativamente longa. Estas têm de ser verificadas a cada 1500 horas ou, pelo menos, semestralmente,
devendo ser atempadamente substituídas, de modo a que uma parte metálica do suporte das escovas nunca
chegue a tocar na junta rotativa.
Durante esta verificação, também é necessário limpar o pó de carvão das barras de isolamento, entre as vias
da junta rotativa, para evitar corrente de arrasto. A cada 500 horas deve ser efectuado um teste para verificar
as ligações roscadas das barras de cobre, através de uma amostra casual.
SECÇÃO DE SINAL
Os circuitos de 16 amp. são equipados com escovas de arame de níquel e níquel dourado de bronze de berílio
e juntas rotativas de níquel e douradas. Aproximadamente a cada 1000 horas de funcionamento ou, pelo
menos, a cada 6 meses é necessário limpar as partículas metálicas das barras de isolamento, entre as vias
da junta rotativa.
Para reduzir o desgaste da junta rotativa, as vias devem ser ligeiramente pulverizadas com um óleo de con
tacto, tal como "Cramolin B".
Através de amostragem casual, verificar o aperto dos parafusos dos bornes dos cabos da escova de arame
de cobre de berílio.
Os blocos da escova de carvão têm de ser verificados de acordo com o ponto 2 acima mencionado.
. NOTA !
No caso de dúvidas relacionadas com a operação, manutenção, reparação ou com peças da junta
rotativa instaladas na grua, contacte o serviço de apoio ao cliente da Liebherr.
−7.79− 1555