A carne nossa de cada dia (Diana Rodgers, Robb Wolf)
A carne nossa de cada dia (Diana Rodgers, Robb Wolf)
A carne nossa de cada dia (Diana Rodgers, Robb Wolf)
A CARNE
DIANA RODGERS
ROBB WOLF
Autor best-seller de The Paleo Solution no New York Times
Tradução:
Tássia Carvalho
Revisão técnica:
Livia Padilha
2024
Título original: Sacred Cow
Copyright © 2020 by Diana Rodgers and Robert Wolf
A carne nossa de cada dia
1ª edição digital: Agosto 2024
Direitos reservados desta edição: Citadel Editorial SA
O conteúdo desta obra é de total responsabilidade do autor
e não reflete necessariamente a opinião da editora.
Autores:
Diana Rodgers
Robb Wolf
Tradução:
Tássia Carvalho
Preparação de texto:
Iracy Borges
Revisão técnica:
Livia Padilha
Revisão de texto:
3GB Consulting
Projeto gráfico e capa:
Jéssica Wendy
Infográficos:
James Cooper (originais)
Livia Padilha (adaptação)
Desenvolvimento de eBook:
Loope Editora
Rodgers, Diana
A carne nossa de cada dia : entenda como o veganismo mentiu sobre os
malefícios da carne e descubra como ela é boa para você e para o planeta / Diana
Rodgers, Robb Wolf ; tradução de Tássia Carvalho. — Porto Alegre : Citadel, 2024.
contato@citadel.com.br
www.citadel.com.br
COMENTÁRIOS SOBRE
DIANA RODGERS
ROBB WOLF
E
ste livro visa apenas a fins informativos. Não se destina a
substituir o aconselhamento médico profissional. Os autores e o
editor se isentam de toda e qualquer responsabilidade decorrente,
direta ou indiretamente, do uso de qualquer informação aqui
contida. Um profissional de saúde deve ser consultado sobre uma
situação médica específica. Qualquer produto mencionado neste livro
não implica que seja endossado pelos autores ou editor.
Muitas das designações usadas por fabricantes e vendedores para
distinguir seus produtos são reivindicadas como marcas registradas.
Quando tais designações aparecerem neste livro, e a editora estiver
ciente de uma reivindicação de marca registrada, serão utilizados os
símbolos correspondentes.
Para nossos filhos.
Que eles administrem este mundo
de modo melhor do que aqueles
que os antecederam.
SUMÁRIO
Introdução
A carne nossa de cada dia: breve guia de leitura
Carne como bode expiatório
CAPÍTULO 1:
Mesmo que a carne não faça mal, posso obter toda a minha
CAPÍTULO 6:
nutrição de plantas?
PARTE 2:A DEFESA AMBIENTAL PARA UMA (MELHOR) CARNE
com plantas?
PARTE 4: O QUE PODEMOS FAZER?
Outras considerações
Considerações finais
Agradecimentos
Notas
Sobre os autores
Para mais informações sobre
as questões abordadas neste livro
e no documentário Sacred Cow, visite
sacredcow.info
INTRODUÇÃO
agora ?
LEITURA
ecomendamos a leitura de A carne nossa de cada dia do início ao fim, mas sabemos que
alguns de vocês talvez se sintam ansiosos por respostas para suas preocupações mais
R urgentes sobre carne bovina. Para ajudá-lo a abordar o livro dessa maneira, aqui está
uma lista das perguntas mais comuns para que você busque a seção mais relevante:
CARNE COMO
BODE EXPIATÓRIO
Em meados dos anos 1970, havia um excedente de milho. Butz voou até o
Japão para pesquisar uma inovação científica que mudaria tudo: o
desenvolvimento em massa de xarope de milho com alto teor de frutose
(HFCS), ou xarope de glicose-frutose, como costuma ser chamado no Reino
Unido, pastoso e muito doce, produzido a partir de milho excedente, que
também era incrivelmente barato. O HFCS foi descoberto na década de 1950,
mas apenas na década de 1970 se descobriu um processo para aproveitá-lo na
produção em massa. O HFCS logo foi introduzido em todos os alimentos:
pizzas, salada de repolho, carne. Proporcionava aquele brilho de “acabado de
assar” em pães e bolos, tornava tudo mais doce e estendia a vida útil de dias
para anos.
QUAL A SOLUÇÃO ?
Existem algumas pequenas ressalvas e desvios quanto a essa tendência, e, como veremos
quando considerarmos as práticas alimentares da era vitoriana, a saúde humana se
alternou de boa para ruim, para boa, para ruim… tudo baseado na qualidade relativa da
dieta disponível.
CARNE
CAPÍTULO 2
No caso da batata da América do Sul, ela é consumida inclusive com argila. Especula-se
que o costume peruano de comer batatas com molho de argila surgiu na era pré-
colombiana para inibir os efeitos tóxicos dos glicoalcaloides presentes nas batatas
silvestres, além de neutralizar seu amargor.
CAPÍTULO 3
O cálculo das calorias de proteína é de 1 grama de proteína para cada 4 calorias; portanto,
em uma dieta de 2 mil calorias, 20% de ingestão de proteína equivaleriam a 400 calorias
de proteína, o que corresponde a 100 gramas de proteína.
CAPÍTULO 4
CHAVES DO REINO
Uma das maiores críticas contra a carne vermelha recai no fato de ser
rica em gordura saturada, o que vai entupir as artérias e causar ataque
cardíaco, conforme todos sabemos, certo? Só que não. Comer gordura
não significa mais gordura no sangue.
Alguns especialistas têm alcançado êxito em reverter o preconceito
generalizado contra a gordura. No entanto, décadas de medo dela e
do colesterol não são facilmente apagadas. Tudo começou com um
pesquisador chamado Ancel Keys.
Keys era uma pessoa notável, com uma formação eclética que ia da
química à zoologia e economia, e conseguiu alterar drasticamente o
curso da política alimentar americana e global. Seus interesses o
motivaram a estudar a nutrição humana e as doenças usando a
ferramenta da epidemiologia – o estudo das doenças em populações
humanas. Keys e outros pesquisadores, observando que os americanos
eram um pouco mais pesados e sofriam de doenças cardiovasculares
mais do que a população de muitos outros países ocidentalizados,
lideraram um estudo no início dos anos 1950 denominado Estudo dos
Sete Países, que se tornaria um dos estudos científicos com maior
influência na história da nutrição. O objetivo básico era observar as
quantidades de gordura saturada, em especial de origem animal,
consumidas em vários países e relacioná-las às taxas de morte por
doenças cardiovasculares.
Os dados de Keys apontaram uma correlação quase perfeita entre
maior ingestão de gordura e mortes por doenças cardiovasculares. No
Japão, que detinha o menor percentual, verificou-se a menor
incidência de doenças cardíacas, enquanto no Canadá e nos Estados
Unidos, com o maior percentual de calorias provenientes de gordura,
verificou-se o maior.
As descobertas de Keys foram impulsionadas quando analisaram os
dados de saúde da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Certos
países viram uma redução acentuada nas doenças cardiovasculares
durante e logo depois do conflito. A guerra alterou drasticamente o
comércio, e havia escassez de quase todas as mercadorias. As pessoas
dependiam de produtos caseiros para atender às suas necessidades
básicas e, consequentemente, comiam menos gordura, açúcar e
calorias em geral. Apesar de vários fatores dietéticos importantes
terem mudado, os defensores da teoria “gordura alimentar = doença”
atribuíram a melhora da saúde apenas à redução da ingestão de
gordura.
As descobertas de Keys talvez tenham se perpetuado como uma nota
de rodapé interessante na história da pesquisa médica, mas a
formação de um comitê governamental, no início encarregado de
abordar o problema da desnutrição nos EUA, forneceu o catalisador
para lançar o governo e as empresas nas “guerras dos
macronutrientes”. O governo dos EUA aceitou o trabalho de Keys e
começou a recomendar dietas com baixo teor de gordura para todos
(a recomendação de evitar gordura saturada ainda faz parte das
diretrizes dietéticas americanas).14 No entanto, muita gente na
comunidade de pesquisa da época criticava Keys, dizendo que seu
trabalho era rico em correlação, mas anêmico em causalidade.
Embora algumas das pesquisas de Keys sugerissem uma ligação entre
ingestão de gordura, níveis de colesterol no sangue e doenças
cardiovasculares (DCV), havia dados desconcertantes mostrando
exemplos de maior ingestão de gordura e menores taxas de DCV, e
também menor ingestão de gordura e taxas mais altas de DCV (tudo
relativo aos EUA). Apesar dessas inconsistências, Keys perseverou em
promover sua hipótese e conquistou a reputação de atacar
publicamente vozes dissidentes de uma forma que talvez o tornasse
bem-sucedido em uma campanha presidencial moderna. Achamos
justo dizer que ele não considerou outros fatores, como açúcar e
ingestão de carboidratos refinados.
Outro estudo interessante, mas enganoso, contribuiu para nosso
mal-entendido sobre o que causa doenças cardíacas: no início do
século 20, o patologista Nikolai Anichkov realizou um estudo em que
coelhos foram alimentados com dietas com baixo (nenhum) ou alto
colesterol. Os animais que consumiram grandes quantidades de
colesterol apresentaram altas taxas de danos e obstruções nas artérias.
Sem dúvida, uma descoberta notável, na medida em que relacionou o
colesterol às doenças cardiovasculares, mas, de novo, a história é
muito mais complexa do que parece à primeira vista (esta é uma boa
hora para voltar ao Mokolo e à ideia da “dieta ancestral” de qualquer
organismo). Algumas criaturas comem plantas; outras, animais; e
algumas, ambos. A fisiologia digestiva e metabólica de um herbívoro é
muito diferente da de um carnívoro ou onívoro. O colesterol dietético,
um produto encontrado apenas em animais, certamente criaria sérios
problemas para os coelhos, que, afinal, não são programados para o
consumo de produtos de origem animal.
O colesterol é um dos temas mais controversos em toda a medicina.
Um grupo clama que devemos nos esforçar, por todos os meios
necessários, para reduzir o máximo possível os níveis de colesterol a
fim de evitar doenças. Do outro lado, afirmam não haver relação entre
o colesterol e o desenvolvimento de aterosclerose e doenças
cardiovasculares. Como na maioria dos temas, o diabo está nos
detalhes, o que veremos mais adiante, mas a conclusão é simples:
estudos de colesterol em coelhos foram importantes para sugerir um
mecanismo potencial para doenças cardiovasculares. No entanto,
ressalvamos que eles também foram retirados do contexto; como
veremos, acabaram entrando em uma história de pesquisadores e
políticos influenciados por trabalhos como o de Ancel Keys (a
propósito, Keys foi claro ao afirmar que o colesterol dietético não era
um fator para doenças cardiovasculares; mas muitos alimentos ricos
em gordura também são ricos em colesterol. Por isso, no processo de
demonização da gordura dietética, o colesterol entrou junto).
Ancel Keys, por meio de sua influência em uma importante comissão
governamental, é sem dúvida uma figura importante na formação das
políticas dietéticas modernas. Em 2016, publicou-se um artigo
interessante que analisava a pesquisa liderada pelo Dr. Ivan Frantz Jr.,
um dos colaboradores mais próximos de Keys.15 O trabalho original
fazia parte do Minnesota Coronary Experiment (Experiência
Coronariana de Minnesota), que transcorreu entre 1968 e 1973. Esse
foi um dos mais importantes e mais bem conduzidos estudos
controlados desse tipo. Hoje seria literalmente inviável um estudo de
tal porte, em razão dos custos e das considerações éticas. No estudo,
alimentaram-se mais de nove mil pacientes com doenças mentais,
hospitalizados, com uma dieta rica em gordura saturada, ou com uma
dieta em que se substituiu a gordura saturada por gorduras poli-
insaturadas de óleos vegetais. Os níveis de colesterol dos pacientes
alimentados com óleos vegetais baixaram, mas, curiosamente, não
houve diminuição na mortalidade. Na verdade, observou-se o oposto:
durante o período do estudo, os pacientes alimentados com óleos
vegetais tiveram mais probabilidade de morrer do que aqueles
alimentados com gordura saturada, que tinham níveis mais elevados
de colesterol. Esse material não foi publicado até 1989, e,
estranhamente, a publicação alegou que não havia diferença entre os
dois grupos.16 Análises recentes dos dados brutos deixaram muitos na
comunidade de pesquisa coçando a cabeça sobre por que a divulgação
do estudo demorou tanto e por que, depois de liberadas, as
informações não refletiam com precisão o que os dados sugeriam.17
O que fazer? Cabe suspeitar que suprimiram a informação para
promover a posição de baixo teor de gordura de Keys, mas não
sabemos de fato o porquê. O que resta bem claro é que um estudo
vasto e bem controlado, influenciado pelo trabalho do próprio Keys,
lança sérias dúvidas sobre a ideia de que a gordura saturada e o
colesterol elevado sejam causadores de doenças cardiovasculares.
Você pode ter visto manchetes dizendo que os vegetarianos vivem mais
do que os não vegetarianos; estudos dos adventistas do sétimo dia
descobriram que vivem de seis a nove anos a mais do que a população
em geral. Um americano “médio” pode ter uma expectativa de vida
mais curta que a de um americano vegetariano. Porém, isso não
significa que os vegetarianos vivem mais por causa da dieta. Lembra
quando discutimos fatores de confusão na pesquisa? Os vegetarianos
também são muito menos propensos a fumar ou a beber, e muito mais
propensos a praticar atividades físicas. Também tendem a comer
menos alimentos processados e açúcar. Portanto, dizer que a carne é o
único fator causador de doenças é uma lógica falha.
Na verdade, um estudo que analisou pessoas que compravam em
lojas de produtos naturais (uma mudança que parece explicar alguns
desses fatores de estilo de vida mais saudável) não encontrou diferença
entre mortalidade de vegetarianos e onívoros.27 E ao ajustar fatores de
confusão, um estudo recente muito extenso não encontrou “qualquer
diferença significativa na mortalidade em geral entre vegetarianos e
não vegetarianos”.28
E quanto aos adventistas do sétimo dia? Quando comparados ao
típico onívoro americano, esses estudos mostram que os adventistas
do sétimo dia têm menos probabilidade de desenvolver câncer ou
doenças cardíacas, ou de morrer por qualquer causa. Mas não estão
levando em conta o fato de que essa população não bebe nem fuma,
tem uma comunidade forte e em geral um estilo de vida muito
saudável.
Se ao menos houvesse um grupo semelhante que comesse carne…
Opa, espere aí! Acontece que os mórmons praticam hábitos de vida
muito semelhantes aos dos adventistas do sétimo dia. Três estudos
analisando a longevidade dos mórmons mostraram que esse grupo
tem saúde significativamente melhor e expectativa de vida mais longa
que a dos americanos típicos.29
MAS E…?
Mas e quanto a mTor, TMAO, Neu5Gc e similares? (Se você desconhece o que
são, não se preocupe.) Talvez já tenha ouvido falar de estudos que relacionam
certos compostos menos conhecidos encontrados em produtos de origem
animal a problemas de saúde.30 De novo, quando os examinamos de forma
crítica, descobrimos que em geral não são conduzidos em humanos e analisam
compostos isolados (não alimentos integrais como bife de carne bovina).
Também esperamos ver evidências muito fortes de que a redução de produtos
de origem animal melhorou a saúde das pessoas e a longevidade. No entanto,
isso não está acontecendo. Na verdade, algumas pesquisas sugerem que o
TMAO é benéfico (se você está se perguntando, o nome se refere ao N-óxido
de trimetilamina, um composto cuja taxa aumenta no sangue depois que
ingerimos alimentos, por exemplo, a carne vermelha, que contêm carnitina).31
Entre todos os componentes da carne já vilanizados, talvez os únicos que
mereçam mais atenção sejam os produtos finais da glicação avançada (AGEs,
do inglês advanced glycation end-products). Há uma preocupação de que certos
tipos de cozimento resultem em altos níveis deles, e de que os produtos finais
de glicação avançada de dietas (dAGEs) contribuam para o aumento do
estresse oxidativo e da inflamação.32 O efeito do cozimento que está implícito
aqui também é conhecido como escurecimento ou reação de Maillard, uma
prática normal da culinária, mas considerada problemática em grandes
quantidades. Cozinhar em temperaturas mais baixas, em vapor e recorrendo
ao uso de ácidos como limão e vinagre parece reduzir a formação de AGEs.
Para não nos alongarmos demais, vamos dedicar mais tempo em
Sacredcow.info para desmascarar mais dessas alegações de saúde contrárias à
carne (que poderiam ocupar todo o livro!). Temos a esperança de que você
tenha entendido que confiar em questionários de frequência alimentar,
eliminar um aspecto isolado da dieta e atribuir a culpa a determinado alimento
– em especial um que faz parte da dieta humana há milhares de anos – deve
ser enfrentado com o mais alto nível de ceticismo.
Durante esses trinta anos [entre 1850 e 1880], uma geração cresceu com
provavelmente os melhores padrões de saúde já desfrutados por um estado
moderno […] a Grã-Bretanha e seu império mundial eram apoiados por uma
força de trabalho, um exército e uma Marinha composta por indivíduos mais
saudáveis, mais aptos e mais fortes do que somos hoje. Eles viviam quase
totalmente livres das doenças degenerativas que mutilam e matam tantos de
nós, e embora seja comumente afirmado que isso ocorreu porque todos
morreram jovens, o contrário é verdadeiro: registros públicos revelam que eles
viveram tanto, ou até mais, do que nós no século 21.
Agora, naquela época, antes do movimento de saúde pública, essa
população vivia em situações insalubres, em meio a cidades sujas e
altos níveis de doenças, em locais cada vez mais urbanizados. Ainda
assim, argumentam os autores do artigo, os vitorianos desfrutavam
um padrão de saúde comparável ao nosso hoje – tudo graças à dieta
que adotavam (muitas vezes se descarta, equivocadamente, a ideia de
que houve populações mais saudáveis do que as pessoas modernas).
Então, o que eles consumiam durante esse período de notável saúde?
A marca registrada da dieta vitoriana é uma abundância de alimentos
integrais, em grande parte não processados, produzidos de uma
maneira que vai muito além de nossos padrões modernos de
“orgânicos” e a pasto. Cebolas, muito abundantes e baratas, em geral
estavam disponíveis o ano todo, assim como repolho, alcachofra-de-
jerusalém, agrião, cenoura e nabo. Também comiam maçãs, que
resistem bem no inverno, além de frutas secas, e no verão comiam
groselhas, ameixas e outras frutas sazonais, mas mais perecíveis.
Comiam legumes secos e nozes, peixes e frutos do mar frescos e em
conserva. Toda a carne era free range (oriunda de animais criados
soltos), sendo a suína a mais comum. Preparavam a carne com o osso,
em muitos ensopados, e comiam as carnes das articulações e das
vísceras. Consideravam uma “dieta de pobreza” limitar o consumo da
carne. Muitas famílias criavam galinhas soltas nos quintais, para ovos,
e com frequência consumiam queijos curados. E mais, houve um forte
movimento de temperança que resultou em cerca de um terço dos
lares se abstendo totalmente de álcool. Bebiam bastante cerveja, mas
estima-se que o teor alcoólico ficava provavelmente em 1% ou 2%
quando produzida em casa e de 2% a 3% nos bares, nível bem
inferior à média atual de 5%.
Em contraste com a dieta ultraprocessada de hoje que leva a
alimentos densos em calorias, mas com baixo teor de vitaminas e
minerais, no Ocidente, essa dieta é chamada nutricionalmente densa, o
que significa que cada caloria consumida contém uma grande
quantidade de micronutrientes (vitaminas e minerais).
A ciência denomina o caso dessa era vitoriana de experimento
natural. Quando consideramos as diferenças entre experimentos e
estudos observacionais descritos a seguir, embora experimentos
naturais sejam observacionais do ponto de vista técnico, eles em geral
contêm elementos notavelmente semelhantes ao padrão-ouro da
pesquisa biomédica: o estudo clínico randomizado (ECR).
Certamente não podemos criar dimensões alternativas para
experimentos como esse, de forma a afirmar com certeza que aquela
boa dieta foi a causa da boa saúde! Ainda assim, experimentos
naturais podem nos dizer muito. Em princípio, a principal diferença
na dieta vitoriana foi um aumento do consumo de carne, frutos do
mar, frutas e vegetais. Antes de 1850, a dieta da população era rica em
grãos. Saúde e longevidade melhoraram de forma acentuada, em
paralelo com a melhoria na qualidade da dieta. Então, depois de
1880, as tendências alimentares mudaram mais uma vez, tornando-se
mais ricas em alimentos refinados, incluindo aumentos significativos
de açúcar, farinha e carnes enlatadas. Isso aconteceu em conjunto com
a redução de vegetais, frutas, carne fresca e frutos do mar – e a saúde
se deteriorou:
What the Health é um trocadilho sonoro com a expressão norte-americana “what the
hell”, que significa “Mas que inferno é esse?!”, ou seja, algo como “Mas que saúde é
essa?”.
VITAMINAS B
VITAMINA D
FERRO
OUTROS MINERAIS
GORDURAS ANIMAIS
AVES
PEIXES
MARISCOS
PROTEÍNAS DE INSETOS
Muito nos intriga o número crescente de empresas de proteínas de
insetos no mercado, mas ainda não nos convencemos de que o público
as aceitará como um dos principais alimentos básicos da nossa dieta.
Do ponto de vista da sustentabilidade, também não estamos vendo um
papel delas na regeneração do nosso solo, pois a maioria dessas
empresas parece alimentar os insetos com grãos transgênicos. Talvez o
mais significativo benefício das proteínas de insetos em nosso sistema
alimentar se relacione, na verdade, a um suplemento da alimentação
para frangos e porcos, e não ao consumo humano direto pelas
populações ocidentais.
CARNE DE ÓRGÃOS
CONVENCIONAL ? 1
Ômega-6
67 17–220 320
Ácido linoleico
47 12–168 250
Ácido araquidônico
17 4–50 46
ALC (ácido linoleico
1,5 0,05–23 22
conjugado)
Ômega-3 14 1–48 20
Ácido alfalinolênico 6 0,3–30 10
EPA 3,5 0,2–14 2
DPA 4 0,4–10 8
DHA 0,3 0,05–1 0
Proporção de
9,9 1–96 16
ômega-6 para -3
Mas calma aí ! !
Carne boa é muito cara
Muito importante ressaltar que, diferentemente dos Estados Unidos, no Brasil a maioria da
carne é produzida e finalizada no pasto. Segundo a Embrapa: “No Brasil cerca de 95% da
carne bovina é produzida em regime de pastagens”.
Fonte: https://www.embrapa.br/qualidade-da-carne/carne-bovina/producao-de-carne-bovi
na/pastagem#:~:text=No%20Brasil%20cerca%20de%2095,de%20167%20milh%C3%B
5es%20de%20hectares.
CAPÍTULO 6
Caseína 1,00
Ovo 1,00
Leite 1,00
Proteína de soja 1,00
Proteína do soro do leite 1,00
Carne 0,92
Feijão-preto 0,75
Amendoim 0,52
Glúten de trigo 0,25
Fontes animais
Fontes vegetais
15 gramas de amêndoas 6 g de proteínas 164 calorias
Se carne é tão bom, por que precisamos comer coisas do reino vegetal?
Há um número crescente de pessoas que parecem se dar bem com a
dieta carnívora (apenas produtos de origem animal), acredite ou não
(confira o trabalho de Shawn Baker, cujo livro e site mostram pessoas
com êxito em uma dieta carnívora). Embora isso soe bastante
promissor para aqueles com intolerâncias alimentares graves e não
deva ser descartado como uma ferramenta terapêutica, a maioria das
pessoas gosta e se beneficia da ingestão de alimentos vegetais. Como
veremos na seção “Coma como um nutrívoro”, certamente não
incitamos todos a adotarem uma dieta só de carne! Frutas e vegetais
são saborosos, quase sempre têm poucas calorias e apresentam
nutrientes úteis, como vitaminas, minerais, antioxidantes, gorduras e
proteínas. No entanto, a digestão de plantas pode ser bastante difícil,
além de elas apresentarem defesas com potencial de bloquear a
absorção de nutrientes. Existem maneiras de tornar as plantas mais
digeríveis por meio do cozimento e da fermentação, mas acreditamos
fortemente que, sozinhas, elas não atendem às nossas necessidades
nutricionais.
Ainda que nos produtos de origem animal estejam as fontes mais
ricas da maioria dos micronutrientes necessários aos seres humanos,
há algumas vitaminas e minerais que são mais encontrados nas
plantas, por exemplo, vitaminas folato (B9, ácido fólico), C, E e
betaína. Na categoria mineral, as plantas fornecem maiores
quantidades de magnésio, potássio, selênio e manganês do que a
maioria das fontes animais.
Vale a pena destacar que alimentos como alface talvez pareçam ter
uma alta pontuação de densidade de nutrientes, o que ocorre porque,
em uma base por caloria, neles pode haver muitas vitaminas e
minerais. Entretanto, se considerarmos o volume de comida e o
número de calorias em uma porção típica, o cenário se altera. Em uma
xícara de alface há apenas oito calorias, portanto, o volume de alface
que se precisa comer para corresponder à mesma densidade de
nutrientes em uma pequena porção de, por exemplo, ostras, é
drástico.
Nozes e sementes são excelentes fontes de minerais, incluindo
magnésio, manganês, cobre, selênio e zinco. No entanto, confiar
apenas em nozes como principal fonte desses minerais apresenta
algumas desvantagens. A maioria das nozes é rica em gorduras ômega-
6, que já são encontradas em excesso em muitas de nossas dietas e
competem pela absorção do anti-inflamatório ômega-3. Precisamos de
algumas gorduras ômega-6 para a saúde, mas ocorre que a maioria de
nós já está comendo demais, portanto, acrescentar uma fonte
adicional de ômega-6 pode não ser o ideal5, pois ele também contém
antinutrientes (consulte a próxima seção).
Ainda que nas plantas haja cálcio, a biodisponibilidade desse
elemento nos alimentos pode variar muito. Mesmo a soja, considerada
“rica” em cálcio, tem apenas de 30% a 40% de biodisponibilidade. O
leite de soja, com frequência usado como alternativa ao leite de vaca, é
enriquecido com cálcio, aumentando a biodisponibilidade para 75%.
Mesmo que muitos desses alimentos vegetais contenham cálcio, a
quantidade absorvida é bastante baixa.6 O ferro não heme (ferro
férrico ou inorgânico) vem de fontes vegetais e não é tão bem
absorvido quanto o ferro de proteína animal, pois não está vinculado
a nenhuma proteína. A absorção de ferro proveniente das plantas é
baixa, cerca de 5% a 12%.7
As plantas contêm o pigmento betacaroteno e fitoquímicos, com
propriedades antioxidantes benéficas.8 Ervas como hortelã, especiarias
como cravo, café expresso, vinho tinto e chocolate amargo são
conhecidas pelo alto teor de antioxidantes.9 Nas prateleiras de lojas de
produtos naturais, tornou-se comum ver suplementos que contêm
altas doses de antioxidantes, que podem ser perigosas em níveis
elevados.10 A maioria dessas vitaminas são produzidas em algumas
fábricas de produtos químicos na China e depois pulverizadas em
alimentos processados para prevenir deficiências, em oposição ao
amplo espectro de antioxidantes e vitaminas encontrados em
alimentos naturais.11
ANTINUTRIENTES
• Saponinas
• Ácido fítico (fitato)
• Glúten
• Taninos
• Oxalatos
• Lectinas
• Polifenóis
• Flavonoides
• Inibidores de tripsina
• Isoflavonas
• Solanina
• Chaconina12
OS PROBLEMAS DA SOJA
ORIGEM ANIMAL?
Por um tempo, parecia que não se passava uma semana sem ouvir que
alguma celebridade tinha se tornado vegana. Sentimos a importância
de reconhecer que se manter saudável consumindo apenas plantas é
bem mais fácil para pessoas privilegiadas, com tempo, conhecimento e
meios para pesquisar e comprar os suplementos necessários. Tal
situação funciona muito bem para celebridades, mas não tão bem para
bebês, adolescentes exigentes, aqueles que lutam contra doenças e
aqueles com menos informação quando se trata de necessidades
nutricionais.
Estamos de fato muito preocupados com o crescente número de
adolescentes que se tornam veganos porque acham “legal”. Os pais
cujos filhos anunciam que estão desistindo da carne em geral se
sentem compelidos a apoiá-los; talvez, no entanto, desconheçam o
caminho certo para seguir uma dieta vegana, basicamente em razão de
lhes faltarem informações sobre a importância das proteínas e dos
micronutrientes essenciais. Isso é fundamental para que possam ajudar
os filhos a maximizar a nutrição ao eliminar produtos de origem
animal. Muitas crianças e adolescentes são consumidores tão
meticulosos que, quando eliminam a carne da dieta, ficam com bagels,
macarrão, pão branco e arroz como prato principal. Os danos que se
acumulam com rapidez nessa situação começam com um bioma
intestinal alterado e um desarranjo hormonal e metabólico em virtude
da ingestão de tantos carboidratos processados. Nas garotas, pode
haver comprometimento da menstruação, queda de cabelo e piora da
acne, e há ainda o risco de sua energia e sistema imunológico
colapsarem, deixando-as exaustas e quase sempre doentes (Diana
trabalha frequentemente com essa população, tentando reverter os
danos de uma dieta vegana ruim entre os adolescentes).
Abordaremos as implicações ambientais da carne na próxima parte
deste livro. Mesmo assim, já é importante observar que um estudo
recente analisou as implicações nutricionais e ambientais da remoção
de animais da agricultura dos Estados Unidos. Constatou-se que,
embora as emissões de gases de efeito estufa fossem reduzidas em
apenas 2,6%, criaríamos um sistema alimentar incapaz de atender às
nossas necessidades nutricionais. Em seu sistema exclusivamente
vegetal, os EUA produziriam 23% a mais de alimentos, mas nos
faltariam nutrientes. Um sistema exclusivamente vegetal resultaria em
deficiências de cálcio, vitamina K, vitamina D, colina e ácidos graxos
essenciais. E mais, ainda ocorreria um aumento de 12% no total de
calorias.20 Nosso sistema alimentar não tem problemas para produzir
calorias (“ração” para humanos). O que precisamos é de nutrientes.
Ainda que se argumente que uma dieta vegana bem planejada pode
ser mais densa em nutrientes do que uma dieta repleta de alimentos
processados, nem a vegana nem a ocidental imitam o que os humanos
comem tradicionalmente. Quando observamos as culturas
tradicionais, nenhuma delas se baseou 100% em plantas. Produtos de
origem animal – ovos e laticínios ou algum tipo de carne – fazem parte
de todos os grupos já estudados. Por outro lado, existem culturas
tradicionais que prosperaram com bem poucas plantas ou
praticamente nenhuma.
Talvez você até conheça pessoas saudáveis que seguem há muito
tempo uma dieta baseada em plantas. Como provavelmente já sabe, a
genética desempenha um papel importante em nossa aparência, nosso
risco de doenças e nossa expectativa de vida; nossos genes também
podem afetar nossa reação a determinados alimentos. Por exemplo,
nos alimentos vegetais há uma forma inativa de vitamina A, o
betacaroteno. No entanto, quase metade da população tem um gene
que reduz a conversão de betacaroteno em vitamina A em
aproximadamente 70%.21 Outros fatores que afetam como uma
pessoa reagiria a uma dieta vegana são integridade intestinal, estado
de saúde e idade. Lembramos, ainda, que uma dieta que funciona para
um adulto saudável não necessariamente é uma boa ideia para bebês,
crianças em crescimento ou idosos.
É bem possível que você encontre alguns (novos) veganos ou
vegetarianos que afirmam estar prosperando com essa dieta: “Nunca
estive tão bem mentalmente!”; “Emagreci dez quilos”; “Até que enfim
não me sinto mais doente”. E tais afirmações podem ser verdadeiras
por um tempo. Afinal, ao iniciarem uma dieta vegetariana ou vegana,
as pessoas tendem a eliminar também muitos alimentos
problemáticos, por exemplo, açúcar e alimentos processados, o que
imediatamente torna qualquer um mais saudável. Entretanto, essa
significativa sensação de saúde em nada se relaciona à eliminação de
alimentos de origem animal, como muitos gostariam de acreditar. Na
verdade, uma dieta vegana pode se assemelhar a um jejum. Jejuar
temporariamente tende a ser bom, ajuda as pessoas a sentirem bem-
estar e ainda melhora vários marcadores de saúde, pelo menos no
início.22 Dietas veganas também eliminam duas fontes de gatilhos
comuns de intolerâncias alimentares: laticínios e ovos. Sem esses
alimentos, muitos podem até se sentir mais saudáveis, ter menos
problemas digestivos e perder peso.
Mas o que diz a ciência? Muitos dos estudos sobre os benefícios da
eliminação da carne tendem a modificar também várias outras
variáveis no grupo experimental. Os pesquisadores às vezes pedem aos
participantes que eliminem alimentos processados, comecem a praticar
atividades físicas ou implementem outros hábitos saudáveis, além de
evitar a carne. E como aprendemos no Capítulo 4, com todas essas
mudanças rumo a um estilo de vida mais saudável, torna-se impossível
determinar a causa exata dos resultados. Em síntese, não temos provas
de que a eliminação de produtos de origem animal, mantendo todos
os outros fatores iguais, melhorará a saúde.
Muitos vegetarianos e veganos se sentem bem melhor, pelo menos
no começo, ao adotarem tais dietas, ainda que o bem-estar não seja
pelas razões que eles talvez pensem; provavelmente não é pela
ausência da carne. Se os novos vegetarianos ou veganos diminuírem a
ingestão de junk food e aumentarem a ingestão de plantas, isso pode
significar uma grande mudança quanto ao que consumiam antes em
termos de densidade de nutrientes. Provavelmente estão recebendo
mais vitaminas, minerais e antioxidantes seguindo uma dieta com
comida de verdade. No entanto, eliminar produtos de origem animal é
um empreendimento arriscado, com potencial de resultar em
deficiências.
VEGANAS
Aqueles que seguem uma dieta sem carne têm mais riscos de
apresentar baixo teor de proteínas e de outros nutrientes essenciais, o
que pode afetar a saúde física e mental. Portanto, ao eliminarem
produtos de origem animal da dieta, eles precisam encontrar fontes
alternativas em prol de uma vida saudável. Vamos conhecer alguns
dos problemas mais comuns.
DEFICIÊNCIA DE B12
DEFICIÊNCIA DE FERRO
VIDA?
A dieta vegana […] levanta questões sobre seus benefícios para uma criança
em crescimento: ingestão calórica e proteica adequada, qualidade dos
aminoácidos essenciais, presença de ácidos graxos essenciais, inibição da
absorção de oligoelementos (incluindo iodo, ferro e zinco) e fornecimento de
várias vitaminas. Considerando que a alimentação vegana é privada de vitamina
B12, o mais importante desafio continua sendo a substituição de vitamina B12
em gestantes, lactantes e crianças de qualquer idade. Tornam-se essenciais a
gestão específica realizada por pediatras com suporte dietético e análises de
sangue para crianças em dieta vegana quanto aos valores morais e éticos
relacionados a essa escolha de estilo de vida.56
A Academy of Nutrition and Dietetics parece minimizar o impacto
da falta de nutrientes e as evidências que apontam como isso pode
afetar o crescimento e o desenvolvimento de crianças que seguem
dietas vegetarianas. Portanto, parece-nos completamente razoável
questionar como a AND afirma que a eliminação da carne é uma boa
ideia para crianças.
CARNE
CAPÍTULO 7
AMBIENTE?
Considere um vale de rio estreito abaixo de uma represa alta, de modo que, se
a represa estourasse, a inundação resultante afogaria as pessoas por uma
distância considerável rio abaixo. Quando pesquisadores de comportamento
perguntam às pessoas o quanto elas estão preocupadas com o rompimento da
barragem, não surpreende que o medo seja menor a jusante e aumente entre
os residentes cada vez mais próximos a ela. Surpreendentemente, porém,
depois de chegar a apenas alguns quilômetros abaixo da represa, onde o medo
é maior, a preocupação cai para zero quanto mais próximo se está dela! Ou seja,
as pessoas que vivem imediatamente sob a represa, com mais certeza de se
afogarem em um rompimento, demonstram despreocupação. Isso se deve à
negação psicológica: a única maneira de preservar a sanidade ao olharmos para
a barragem todos os dias é negar a possibilidade de que ela estoure.
“MUNDO DE CAPIM”
BENEFICIAR O SOLO
Basicamente, plantas que têm desempenho constante em temperaturas que variam entre
dez e quarenta graus Celsius. (N.T.)
Prática já utilizada no Brasil e também conhecida pela sigla ILP (Integração Lavoura-
Pecuária) ou ILPF (Integração. Lavoura-Pecuária-Floresta). Fonte: Embrapa
No texto usam-se os termos frango e galinha; a diferença diz respeito basicamente à época
que os animais são abatidos. O frango é uma galinha ou um galo quando ainda jovens, ou
seja, quando estão na “adolescência”. A galinha é a franga adulta; e o galo, o frango
adulto. Por serem adultos, suas carnes tendem a ser mais duras. (N.T.)
CAPÍTULO 8
CLIMÁTICA ?
Plantio direto é a técnica de semeadura na qual a semente é colocada no solo não revolvido
sem prévia aração ou gradagem leve niveladora) usando semeadeiras especiais. Um
pequeno sulco ou cova é aberto com profundidades e larguras suficientes para garantir a
adequada cobertura e o contato da semente com o solo. (N.T.)
Rowntree, J. E., et al. (2020). Ecosystem Impacts and Productive Capacity of a Multi-
Species Pastured Livestock System. Frontiers in Sustainable Food Systems, 4 (232), 4 dez.
2020,
Beyond Meat® and Impossible Foods® são duas empresas que produzem alimentos à base
de plantas que tentam mimetizar/imitar o sabor e a textura de carne. (N.T.)
CAPÍTULO 10
alvez você já tenha ouvido falar que o gado ocupa dois terços de
nossas terras agrícolas. A campanha “Segunda-feira sem carne”
T anuncia um número ainda mais sensacional: “75% das terras
agrícolas da Terra”. Aí está um ótimo meme, sugerindo que, se
apenas eliminássemos esses animais ineficientes e “consumidores de
terras”, liberaríamos mais espaço para soja, abobrinha e alface. Você
também deve ter ouvido as estatísticas citadas com frequência de que
um acre de terra pode produzir mais de 22 mil quilos de tomates, mais
de 24 mil quilos de batatas e em torno de 13 mil quilos de cenouras,
mas apenas 113 quilos de carne bovina. Isso soa como muito
desperdício, não é? Por que nos preocuparíamos em produzir carne
quando podemos ser tão produtivos com plantações?
Apontamos dois problemas nesse argumento. Primeiro: não estamos
comparando maçãs com maçãs, ou seja, não estamos comparando
alimentos com o mesmo valor nutricional. Como você leu na seção
sobre nutrição, as calorias das proteínas animais são muito mais
valiosas do que as calorias dos carboidratos para os humanos.
Precisaríamos comer cerca de seiscentas calorias de feijão e arroz
(duas xícaras de feijão-preto e meia xícara de arroz integral) para
obter a mesma quantidade de proteína que obtemos com apenas 160
calorias de carne bovina (100 gramas de um bife magro), para não
mencionar vitamina B12 e ferro heme. Portanto, ao considerarmos o
que pode ser cultivado em quantidades iguais de terra, precisamos
comparar alimentos com nutrientes iguais, não apenas calorias totais.
Já dissemos e voltaremos a dizer: não precisamos de mais calorias em
nosso sistema alimentar; precisamos de mais nutrientes.
Segundo, e a conclusão mais importante deste capítulo, a maior
parte das terras agrícolas do mundo não tem potencial para cultivar
tomates, batatas e cenouras (ou outras culturas). Pense em todas as
paisagens desérticas, secas, rochosas e montanhosas do planeta. Para
cultivar grandes campos, precisa-se de solo fértil, chuva suficiente ou
acesso à água para irrigação, terra relativamente plana e infraestrutura
para cultivar, colher e processar as colheitas que não serão consumidas
de imediato. Gado e outros ruminantes bem manejados podem
prosperar em terras impróprias para o cultivo, e ainda são benéficos a
ela. Lembremos: existe muito mais terra própria para pastagem do
que terra própria para cultivo. Sendo assim, o gado (e ruminantes em
geral) não está competindo por espaços que poderiam render
colheitas. Se manejados adequadamente, eles desempenham um papel
ecológico vital e convertem alimentos que não podem ser usados por
humanos (forragem) em alimentos de fato utilizáveis.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
calcula que cerca de um terço das terras agrícolas da Terra é
considerado adequado para o cultivo (terras aráveis e culturas
permanentes). Dessa terra potencialmente arável, hoje, um terço (1,5
bilhão de hectares) está em uso.1 Não lhe parece que existe ainda
muito espaço para mais colheitas? Das terras agrícolas com potencial
restantes, quase metade fica em florestas (áreas que de fato já foram
terras agrícolas, mas retornaram a um estado selvagem, por ironia, em
virtude de uma minimização das necessidades totais de terra como
consequência da Revolução Verde e da prática intensiva da
agricultura), 12% estão protegidos e 3% já ocupados pelas cidades.2
Enquanto muitas pessoas culpam a conversão da floresta tropical em
produção de pastagem e soja (parte disso é legítimo; abordaremos
mais tarde), um problema mais grave nos EUA está na conversão de
pastos em terras cultiváveis, o que destrói o habitat e libera carbono.
Em Iowa, os agricultores recebem alguns dólares por acre para
praticar o plantio direto ou converter suas terras de cultivo em
pastagens. Se o Congresso dos EUA aprovar limites rígidos para as
emissões de GEE, os agricultores ganharão muito mais para
armazenar carbono.3 Empresas privadas também estão aproveitando a
situação, buscando negócios que emitam pesadamente carbono para
investir em um programa que paga bem aos agricultores pela prática
de uma agricultura “amigável do carbono”.4
Cerca de 60% das terras agrícolas do mundo são pastos5, muitas das
quais inadequadas para o cultivo e, na verdade, apropriadas apenas
para pastagem, seja para vacas, camelos, bisões ou cabras. Em muitas
partes do mundo, criar gado é uma das únicas maneiras pelas quais as
pessoas conseguem sobreviver. E, embora o sobrepastoreio seja um
problema, exploraremos mais adiante por que a questão fundamental
não é o número de animais na terra, mas a forma do manejo. De
novo, não é a vaca, é o método.
Então, ainda nos restam boas terras para cultivo, não é mesmo?
Bem, nem todas as terras cultiváveis apresentam a mesma qualidade,
além de não poderem produzir todas as safras. Por exemplo, em
grandes áreas no norte da África, só se cultivam oliveiras, ou seja,
ainda que considerada “adequada para cultivos”, apenas um tipo
consegue prosperar ali. De acordo com a Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura, cerca de 36٪ da superfície
terrestre do nosso planeta é considerada arável6, mas apenas 3% dela
constitui terra de cultivo de primeira.7 Vários fatores entram em jogo
quando se leva em conta a usabilidade dessas terras, por exemplo, se o
local é adequado para culturas dependentes de chuva ou se requer
irrigação. A água se apresenta como um gigantesco fator de limitação.
Se em uma área há água limitada, provavelmente não faz sentido
cultivar culturas que precisam de irrigação intensa, mesmo que a terra
seja boa, plana e desocupada.
Na República Democrática do Congo, quase 50% da terra pode
apenas ser utilizada para o cultivo de mandioca, e menos de 3%
conseguem sustentar a produção de trigo.8 Perguntamos: há demanda
suficiente para a mandioca? Eles têm infraestrutura para exportar o
excedente do produto? Conseguem armazenar o excesso? Será que a
maioria dos humanos precisaria de fato consumir uma tonelada de
mandioca, pobre em nutrientes (rica em amido, pobre em proteínas e
micronutrientes)? Também existem problemas de infraestrutura para
processar e armazenar adequadamente a mandioca. Haverá uma
grande demanda de mandioca no futuro? Se a terra só é capaz do
cultivo de um produto que não há muitas pessoas demandando (ou
mesmo deveriam comer), então ela é valiosa quando usada
exclusivamente como terra de cultivo?
Muitos países em desenvolvimento, como a Índia, além de não
disporem de infraestrutura para transportar e armazenar excedentes
de safras, são altamente suscetíveis a desastres relacionados a fatores
climáticos, que colocam suas safras em risco de apodrecimento. Com
os padrões climáticos cada vez mais imprevisíveis, a agricultura fica
muito mais complicada. No nordeste dos Estados Unidos, nos verões
acontecem chuvas constantes, perfeitas para a produção de hortaliças.
No entanto, agora estamos vendo mais secas9, seguidas de chuvas
mais intensas. Ainda que os totais de precipitação possam ser
semelhantes aos de anos anteriores, a qualidade da chuva mudou de
forma desfavorável, forçando os agricultores a alterarem a forma de
cultivo. Como não temos mais chuvas relativamente previsíveis e
constantes no período de crescimento, a maioria dos produtores de
hortaliças nessa área agora depende muito mais da irrigação do que
antes.
Dos 1,8 bilhão de hectares de terras cultiváveis restantes para a
exploração, a maior parte se concentra em apenas sete países: Brasil,
República Democrática do Congo, Sudão, Angola, Argentina,
Colômbia e Bolívia.10 Na Ásia Meridional e no norte da África,
praticamente não sobrou área de cultivo. Conforme a monocultura
que esgota o solo se expande nos países em desenvolvimento, a
pressão econômica nessas áreas não favorecerá as técnicas agrícolas
regenerativas do solo. Isso significa que, quanto mais “megaculturas”,
mais degradação do solo. À medida que ocorre a exaustão do solo,
também diminui a quantidade de terra disponível para o cultivo. Os
rendimentos podem ser temporariamente mantidos com fertilizantes
químicos, mas aí está um beco sem saída para a saúde do solo.
Como já dissemos antes, vale pensar no solo como uma caderneta de
poupança. Culturas anuais (milho, soja, trigo e a maioria das
hortaliças) custam muito “dinheiro”, na forma de nutrientes. Não se
pode tão somente continuar a colher ou “retirar” da poupança. O
solo em um sistema de cultivo industrial precisa de depósitos, seja de
minerais e produtos químicos extraídos, seja de insumos naturais. O
problema de depender de minerais (um recurso finito) se refere ao fato
de que, quanto mais se usa, de mais ainda se necessita. Lembremos: os
estoques de recursos da Terra não são ilimitados; não temos
suprimentos infinitos de terras cultiváveis, petróleo ou fósforo para
manter artificialmente os rendimentos mais elevados. Isso significa que
o custo da agricultura aumentará à medida que os recursos se
tornarem mais escassos. E mais, não basta apenas inserir o básico de
nitrogênio, fósforo e potássio sem prestar atenção aos outros
nutrientes e à vida de que um solo saudável precisa.
Se adotassem as diretrizes de nutrição e produção de alimentos
popularizadas nas nações desenvolvidas e ricas, muitas culturas
tradicionais seriam incapazes de produzir para a própria nutrição,
tornando-se dependentes de culturas cultivadas a milhares de
quilômetros de distância. E, como vimos, monoculturas possivelmente
têm data de validade.
Ruminantes como gado, bisões, cabras e ovelhas convertem
gramíneas que não podemos consumir em proteínas, ácidos graxos,
vitaminas e minerais que podemos. E estão fazendo isso em terras
impróprias para cultivo, contribuindo para a segurança alimentar.11
Fazenda localizada na zona rural de Swoope, Virgínia (EUA), administrada por Joel Salatin
e sua família. Joel também está no filme Sacred Cow, mostrando seu dia a dia e como as
coisas funcionam na sua fazenda. (N.T.)
Para simplificar o entendimento, utiliza-se o termo “pastejo”, mas o correto seria lotação,
á que quem muda o gado entre os piquetes é a pessoa, e não o animal pastejando e
rodando. Então, “lotação contínua” e “lotação rotativa” seriam mais adequados, pois o
pastejo é o ato de o animal colher a forragem.
“No-kill cropping.” Pode ser traduzida como “semeadura avançada”, e significa que as
culturas de cereais de inverno são semeadas secas, antes da pausa do outono, em pastagens
perenes de composição variada sem o uso de herbicidas. O objetivo desse sistema é
fornecer forragem adicional de inverno e primavera para pastagem, e os grãos são colhidos
apenas de forma pontual.
CAPÍTULO 12
São ineficientes com alimentação. Quando comparado com outros animais, o gado
na realidade precisa de menos “grãos”, pois passa a maior parte da vida pastando em
terras que não podemos usar para plantações. Significativa parte da alimentação que
o gado consome não compete com a alimentação humana. Eles conseguem, na
verdade, ser upcyclers de nutrientes convertendo gramíneas e outros resíduos de
colheita em proteína.
Ocupam terra demais. Nem toda terra é utilizável para cultivo. O gado pode pastar
em terras onde não se pode cultivar, transformando o capim em carne, um alimento
rico em nutrientes para os humanos. Os ruminantes também podem ser integrados
em sistemas de cultivo e pomares, o que aumenta a fertilidade do solo e elimina a
necessidade de herbicidas, preparo do solo e fertilizantes de nitrogênio, fósforo e
potássio. Assim, a terra convive com pecuária e cultivo. Uma vez que entendamos que
o gado não só pode ser “menos ruim”, como também pode ser “melhor”, o fato de a
sua produção abranger tanta terra deixa de ser visto como um passivo e se torna um
bem muito material.
Consomem água demais. A metodologia usada para culpar o gado pelo uso da água
é falha, porque inclui a água da chuva. Ao olhar para a água azul (água subterrânea),
mesmo em sistemas convencionais, o gado é igual ou melhor do que muitas culturas,
por exemplo, amêndoas, arroz, abacate, nozes e açúcar. Em sistemas de pastejo bem
manejados, animais que pastam melhoram a capacidade de retenção de água do solo,
evitando que a chuva escorra e leve sedimentos para os rios.
RESPIRE FUNDO …
Deixemos nossas emoções de lado por um momento e reconheçamos
três aspectos importantes: os animais constituem parte integrante de
um sistema de agricultura regenerativa, a morte é uma verdade
inevitável da natureza, e a carne fornece alimentos ricos em nutrientes
para os seres humanos.
É de conhecimento geral que, em contraposições entre apelos lógicos
e emocionais, estes são bastante persuasivos e podem ter um efeito
muito mais significativo em nossa tomada de decisão. Quando
apresentadas as horríveis imagens contrárias ao consumo de carne e a
linguagem projetada para evocar culpa, medo, ansiedade, pena, raiva,
tristeza ou repulsa, as pessoas em geral acabam se rendendo. A
realidade às vezes é contraintuitiva. Na produção, nem todos os
animais são criados por indivíduos que desejam infligir dor, e nem
todos os matadouros abusam deles e os torturam. E mais, nem toda
morte é “ruim”.
Talvez o problema mais urgente para a sustentabilidade – não
importa se estamos discutindo o papel potencial dos animais em um
sistema alimentar ou medidas apropriadas para lidar com a mudança
climática – diga respeito ao fato de a grande maioria das populações
ocidentalizadas ter se divorciado da natureza. Nós a vemos como um
lugar para ser visitado, não como um sistema do qual fazemos parte.
Por causa disso, muitas pessoas não conseguem aceitar a ideia de que
a morte é inevitável, incontornável e importante para uma nova vida.
Muitas acham que qualquer morte implica erro. Conseguimos até
simpatizar com essa posição e entender por que as pessoas se sentem
assim. A morte é assustadora, então por que infligir isso a outro
animal se não precisamos?
Temos um lindo laguinho na fazenda onde meus filhos gostam de pegar sapos
e pescar. Passam horas lá e encontram todo tipo de criatura, inventam jogos e
outras brincadeiras.
Certa manhã, durante as férias de primavera, minha filha Phoebe e uma
amiga foram até o lago com baldes na mão para pegar alguns bichinhos. E se
horrorizaram ao encontrar uma ovelha morta. Voltaram correndo para a
cozinha onde eu preparava o almoço para a equipe da fazenda e insistiram que
eu fosse ver. Enquanto caminhávamos em direção ao lago, elas descreveram
vividamente como “os intestinos estavam por toda a grama, o coração jogado
perto de uma pedra, e havia uma explosão de sangue por toda parte”. Quando
finalmente chegamos ao local, concordei com a descrição. A carcaça fora
completamente estripada, e os órgãos haviam sumido. Muito sangue e lã se
espalhavam por toda a grama. Moscas pairavam por toda parte. Uma cena
nojenta.
– Parece que um coiote pegou esta aqui – falei. – Às vezes, essas coisas
acontecem em uma fazenda. Fazemos o possível para protegê-las com cercas e
cães, mas vez ou outra os coiotes descobrem um jeito.
As duas garotas fizeram silêncio enquanto caminhávamos de volta para
casa. Imaginei que ali estava uma daquelas cenas traumáticas da infância que
ficam gravadas na memória, a menos que eu de alguma forma a suavizasse.
– Hum, alguém precisa falar sobre isso? Estão se sentindo bem apesar do
que viram?
– Foi a coisa mais nojenta que já vi! – disse a amiga. Mas minha filha apenas
manteve a cabeça baixa e não falou muito.
Depois do almoço, estava sentada trabalhando no computador. As meninas
brincavam quando ouvi Phoebe dizer à amiga:
– Espera aí; preciso contar uma coisa para minha mãe – ela veio correndo
até mim, me abraçou e começou a chorar. Eu só conseguia imaginar uma
menina de dez anos, ansiosa para pegar alguns sapinhos, e que de repente se
deparou com aquela carnificina.
– É absolutamente normal que você tenha se surpreendido com o que viu.
A natureza pode ser bastante cruel. É assim que muitas vezes as coisas morrem
na natureza. Quando criamos animais aqui na fazenda, tentamos garantir que
eles morram da maneira menos estressante possível. Quando eles são
tratados, é rápido. No mundo real, a morte de uma presa às vezes é bastante
demorada e dolorosa. Os coiotes também precisam comer.
Agora eu teria de contar à mãe da amiga de Phoebe o que as meninas
viram e torcer para que ela não me processasse. Felizmente, a mãe é membro
do CSA (community-supported agriculture – agricultura apoiada pela
comunidade) da nossa fazenda e tem cópias dos meus livros, então me senti
aliviada quando não se enfureceu comigo, apesar de me sentir muito mal pelo
que a filha tinha visto. Poucas crianças suburbanas têm experiências como essa
em brincadeiras. Ufa!
Naquela noite, Phoebe começou a chorar de novo no momento em que
meu marido e eu a estávamos colocando para dormir. Ela precisava processar
melhor o que presenciara. Fiquei feliz por Andrew estar lá comigo. Ele é um pai
incrível e faz um ótimo trabalho explicando coisas complicadas de uma
maneira fácil para as crianças (a maioria delas o acha um super-herói). Então,
contou a Phoebe como a ovelha viveu uma vida boa, alimentou o coiote e como
ele enterrou o resto do corpo da ovelha, que vai virar adubo para o solo e
alimentar os vegetais.
– O solo é um ser vivo onde existem pequenos organismos que precisam
dos nutrientes daquela ovelha. Os ossos dela se transformarão em cálcio para
cultivar uma couve melhor. Tudo morre e volta de novo – ele disse.
Phoebe se endireitou na cama e disse:
– Espere um minuto! Você está me dizendo que os ossos se transformam
em vegetais? A gente pode sentir o gosto ao comê-los? Estou comendo ossos
quando como vegetais?
– Não – ele explicou. – Você não pode sentir o gosto deles, mas está
comendo ossos e sangue e muitas outras coisas quando come vegetais.
– Então é impossível ser vegano! Se o solo está vivo e tudo que está morto
volta à vida, então você não pode comer sem que esteja comendo algo que
morreu! – ela exclamou.
Preciso dizer que fiquei emocionada com a rapidez com que as pequenas
engrenagens no cérebro de minha filha giraram. Ela é esperta, e um salto
rápido de raciocínio a ajudou a processar a cena. Dormiu sem ter pesadelo com
sangue de ovelha e não tocou mais no assunto desde então. Entendeu sozinha
a situação, sem que eu tivesse que fazer as associações para explicar. Gostaria
que todas as crianças (e adultos) tivessem a chance de aprender sobre vida e
morte observando a natureza.
senciência
MENOR DANO
Várias vezes até agora nos referimos a causar menos danos. Muitos
concordarão de imediato que o objetivo de todos nós deve ser causar
o mínimo de dano ao mundo natural por meio de práticas de nosso
estilo de vida. A atividade humana pode ser muito destrutiva, e
aqueles que tentam reduzir o impacto por meio de escolhas
alimentares merecem aplausos. No entanto, não importam as boas
intenções, evitar a carne não é coerente com um sistema alimentar que
gera “menor dano”.
Em termos ambientais e por razões de bem-estar animal, a carne
produzida em pastagens é uma escolha bem superior ao frango criado
industrialmente. Pode-se argumentar que mesmo a carne bovina
convencional é melhor do que o frango criado dessa maneira. Como
deixamos claro na seção de meio ambiente, podem-se obter quase 250
quilos com um boi de corte. Quantos frangos seriam necessários para
essa quantidade? Frangos criados industrialmente comem 100% de
grãos (cultivados em terras que poderíamos usar para alimentação
humana) e vivem 100% do tempo de vida confinados. Mesmo os
“livres de gaiolas” vivem confinados. A menos que o frango seja
criado livre, provavelmente passou a maior parte ou toda a vida
confinado. Você sabia que inexistem leis de manejo humanitário para
o abate de frangos? Da mesma forma, os adeptos do piscitarianismo
podem ficar chocados ao saber que não há leis de manejo humanitário
para como os peixes morrem. Mesmo o gado terminado em
confinamento fica ao ar livre, pode se movimentar com liberdade e
está legalmente sujeito ao manejo humanitário no abate. O mesmo
não se pode dizer do frango de confinamento ou peixe (selvagem ou
de criação). A mensagem “pare de comer carne” não convence as
pessoas e não faz nada para mudar essas práticas ruins. E mais, desvia
energia e recursos para empreendimentos fundamentalmente
insustentáveis, como frango criado em fazendas industriais, peixes
cultivados e carne cultivada em laboratório.
Como exploramos na seção ambiental, quando abrimos espaço para
um campo de cultivo, destruímos o habitat (matando coisas no
processo) e, indiretamente, quando aniquilamos a fonte de alimento
de um animal para abrir caminho para mais campos de soja, matamos
os animais nativos. Se eliminarmos os animais dos pastos,
destruiremos essa terra também. E se permitirmos que os ruminantes
apenas “vivam e morram de morte natural” sem controlar sua
quantidade, eles consumirão toda a comida e morrerão, ou serão
devorados por lobos e ficaremos presos ao milho e à soja.
Vejamos a realidade no processo de cultivo de vegetais e grãos.
Primeiro, o fazendeiro ara o solo, matando minhocas, camundongos e
quaisquer outros animais que tenham feito abrigo ali nos meses de
inverno. Durante o crescimento das plantações, os pesticidas matam
os insetos e envenenam os animais que os comem. Depois, há o solo
exposto, e o escoamento desses produtos químicos chega aos rios e
córregos locais, matando peixes e outras formas de vida aquática. No
momento da colheita, os tratores matam todos os pequenos
mamíferos, como coelhos, que estão no caminho. Mesmo os
agricultores orgânicos matam as pragas em suas fazendas; só o fazem
de maneira diferente dos agricultores convencionais, ou seja, por meio
de insetos benéficos, pesticidas orgânicos e com armas ou armadilhas.
Também precisamos considerar as mortes por predação de animais
expostos antes protegidos por uma cobertura de ecossistema natural.
Aqueles que comem as colheitas são os responsáveis pela morte de um
coelho que não pode mais se esconder do falcão? Bilhões de animais
também são mortos em torno de celeiros e outros depósitos de
alimentos, restaurantes e cidades, o que, se não acontecesse, poderia
garantir que passássemos fome.
A morte animal constitui um subproduto da produção vegetal. É
inevitável.
Houve várias tentativas de calcular quantas criaturas morrem
durante a colheita.11 Quantas mortes você está causando por caloria
ingerida? Com quarenta mortes de roedores por acre e seis milhões de
calorias por acre de trigo, são 150 mil calorias por vida de roedor.
Vamos ser generosos e presumir que apenas uma cabeça de gado por
acre produz aproximadamente 250 quilos de carne bovina. Com
aproximadamente 1.100 calorias por quilo, são 550 mil calorias por
vida de vaca! Então, se você quiser salvar mais vidas de animais,
talvez deva comer carne bovina, não trigo.
E vale mencionar que carne bovina é muito mais nutritiva que trigo.
A diferença seria ainda mais espantosa se olhássemos para as mortes
por nutriente.
Outra pessoa que questiona se evitar a carne é coerente com o
princípio de menos dano é Stephen Davis, do Departamento de
Ciências Animais da Oregon State University. Ao considerar a taxa de
mortalidade de cada gambá, pardal, estorninho, rato, camundongo,
perdiz, peru, coelho, ratazana e muitas espécies de anfíbios que
morrem por causa de aragem, gradagem, sulcagem, semeadura e
produtos químicos usados para matar insetos e ervas daninhas,
claramente se vê que um grande ruminante (como uma vaca) em uma
dieta de capim causa muito menos danos do que uma dieta rica em
lavouras.
Além disso, como você deve se lembrar da seção ambiental, o gado
bem manejado aumenta as populações de vida selvagem, melhora a
saúde do ecossistema, maximiza a capacidade de retenção de água do
solo (diminuindo a probabilidade de escoamento das chuvas) e
sequestra carbono. Não há campos de monocultura de soja irrigada e
pulverizada quimicamente na natureza. Fizemos isso com pastos e
florestas nativas que antes existiam e, no processo, eliminamos o
habitat natural das criaturas vivas que lá viviam.
Algumas pessoas pedem uma “renaturalização” de nossos pastos e
que os humanos usem apenas a terra arável para a produção agrícola.
Isso soa como uma ótima solução… até se perceber que os animais
selvagens precisam de predadores para manter suas populações sob
controle. Como os humanos reduziram não apenas as populações de
ruminantes selvagens como bisões, veados e alces, mas também os
predadores naturais deles, estamos enfrentando grandes problemas
com superpopulação e sobrepastoreio, em especial no nordeste dos
EUA. Os cervos estão comendo jardins caseiros e colheitas dos
fazendeiros (um open bar de saladas!), mas muitas comunidades não
querem que caçadores ajudem a administrar o problema. Os cervos
também estão comendo a vegetação rasteira da floresta, que forma um
habitat fundamental para os pássaros, além de causarem acidentes de
carro e ocasionarem muitas mortes humanas de forma trágica. A
solução é trazer de volta predadores como lobos em grande número
para controlar as populações de vida selvagem nos subúrbios (e
deslocar muitos humanos), ou caçá-los. Na verdade, a maioria dos
caçadores são preservacionistas dedicados.
Vejamos outro exemplo. O leite de amêndoa causa menos danos que
o de vaca? Leites de castanhas são certamente itens presentes em
muitas cozinhas sem carne. A Califórnia produz 80% das amêndoas
do mundo, mas a maioria é exportada para a China. Em essência,
estamos exportando nossa água e nutrientes para outro país. Quando
construímos represas e desviamos rios para irrigar plantações de uso
intensivo de água produzidas em desertos, os peixes morrem, assim
como os animais e as plantas que deles precisam. Sim, muitas árvores
prosperam com os nutrientes dos peixes. Em algumas partes da
Califórnia, os moradores locais não têm água potável porque grandes
corporações continuam irrigando amêndoas e outras plantações.
E o óleo de palma, usado com bastante frequência em alimentos
processados e vendido em lojas de produtos naturais? Ele é vegano? O
World Wildlife Fund1(WWF) estima que uma área equivalente a
trezentos campos de futebol de floresta tropical é desmatada a cada
hora a fim de abrir espaço para a produção de óleo de palma,
colocando em risco o habitat de orangotangos e tigres-de-sumatra.
Vídeos na internet destacam o impacto sobre os orangotangos, mas e
o impacto dessa indústria sobre os humanos? Muitas vezes são
crianças que carregam cargas pesadas de frutos de palmeira, sofrendo
ferimentos e exaustão pelo calor, por pouco ou nenhum pagamento.
De alguma forma, o elemento humano não chega às manchetes, mas
os orangotangos, sim.
Você já passou um dia colhendo vegetais? Pode ser um trabalho
escaldante, cansativo e muito perigoso. Você sabe se os tomates que
consome foram colhidos por uma criança ou imigrante explorado?
Sabe se os trabalhadores recebem um salário justo? A Association of
Farmworker Opportunity Programs estima que, dos mais de duzentos
milhões de crianças que trabalham em todo o mundo, 70% estão na
agricultura, e há entre quatrocentas mil e quinhentas mil crianças
trabalhadoras agrícolas nos Estados Unidos. Muitas das leis que
protegem o trabalho infantil não se aplicam à agricultura.12 O
sofrimento humano causado por nossa produção deve ser levado em
conta ao se considerar uma dieta que cause o menor dano?
E o chocolate? Se você não está comprando chocolate fair-trade2, é
bem possível que esteja participando indiretamente de tráfico humano,
sequestro e trabalho infantil. A maioria das principais marcas
vendidas nos Estados Unidos e na Europa obtém chocolate de lugares
onde essas práticas são costumeiras.13 Mais de dois milhões de
crianças colhem chocolate ilegalmente na África Ocidental. Outrora
considerada a localização das populações animais com maior
biodiversidade na África, hoje a Costa do Marfim converteu 90% das
suas terras protegidas para a produção de chocolate, com um efeito
devastador nas populações de animais selvagens. E, embora não
saibamos pelos noticiários, uma barra de chocolate produzida a partir
do desmatamento gera as mesmas emissões de carbono que dirigir um
carro por 12,7 quilômetros.14 E quanto às bananas, a fruta número
um (ou dois, dependendo do ano) da América? Quando a
pulverização aérea de produtos químicos cancerígenos para nos trazer
comida barata atinge locais com casas e escolas, causando doenças,
defeitos congênitos e morte, essa comida ainda é vegana? Estamos
preocupados apenas com as vidas dos animais, ou as vidas humanas
também contam?
De quanta energia e água se precisa para produzir, embalar,
transportar e armazenar essa alternativa sem carne? Qual o gasto
energético? A fábrica funciona a gás natural de fracking (faturamento
hidráulico) ou a energia solar? Foi transportado com derivados de
petróleo? Travaram-se inúmeras guerras por causa do petróleo, e
muitas vidas humanas foram perdidas. Talvez o princípio do menor
dano também possa incluir menos processamento, menos energia,
mais alimentos locais e mais alimentos minimamente processados?
Na história, os humanos nos climas frios dependiam de animais para
obter gorduras e fertilizantes. Mas, quando se pensa em como alguém
consegue consumir uma dieta 100% baseada em planta em um clima
frio, ou quente e árido, surgem todos os tipos de perguntas. Como ter
acesso a gorduras? A maioria dos veganos na América do Norte
obtém gorduras do coco, palma ou abacate. A canola (também
chamada colza) cresce em regiões mais frias, porém demanda muita
terra para crescer e muita energia para extração. O “adubo verde”
pode ser cultivado para melhorar a qualidade do solo, o que também
requer terra arável que pode ser usada para plantações. E terra arável
plana tornou-se um prêmio. Talvez em um clima quente e úmido,
como o do Caribe, uma dieta sem gorduras animais seja mais viável
para os humanos, mas, caso se deseje cultivar vegetais, ainda será
preciso limpar a floresta tropical ou melhorar drasticamente o solo
pobre de muitas ilhas. E nas regiões áridas? É realmente ético sugerir
que uma dieta baseada em plantas seja ideal para pessoas que não têm
água de sobra para irrigar amêndoas? Leite, carne crua, sangue e mel
são os alimentos tradicionais dos maasais do Quênia e do norte da
Tanzânia. Eles comem pouco ou nenhum vegetal. Na verdade, dois
terços de sua dieta vêm de gorduras animais (ainda assim, apresentam
baixas taxas de doenças cardíacas). Vamos dizer a eles agora que
devem comer mais grãos integrais e couve? É ético impor nossa moral
baseada em plantas a essa população já saudável, onde os vegetais não
crescem bem? Se não é moral apontar o dedo para essas populações e
forçá-las a abandonar as próprias dietas tradicionais, por que é ético
fazê-lo na sociedade ocidentalizada?
No final das contas, derrama-se muito sangue e causam-se muitos
danos na elaboração de produtos. É impossível limitar a ideia do
menor dano à carne no prato. Se você sabe que suas ações causarão a
morte como efeito colateral, e ainda assim o fizer, estará causando a
morte. Se você não pretendia matar algo, mas algo é morto como um
efeito colateral conhecido de suas ações, isso de alguma forma está
certo? Vamos considerar um cenário hipotético. Se você dirige até
certa loja para comprar um pouco de tofu e acidentalmente atropela
um esquilo no caminho, não o matou? Sim. Mas você tem alguma
culpa ou responsabilidade? Talvez não. É claro que não tinha
conhecimento prévio nem intenção de atropelar o esquilo. Mas e se
soubesse que, de fato, toda vez que fosse àquela loja para comprar
tofu, iria atropelar uma família inteira de esquilos no caminho? Se
sabe que para comprar tofu vai matar esquilos no caminho, ainda é
moralmente aceitável ir até a loja, mesmo sem intenção de matar os
bichinhos?
Se está ciente de que suas ações causam um efeito conhecido, então
existe a intenção.
Se valoriza a vida de coelhos ou esquilos tanto quanto a de uma
vaca, e está procurando de fato matar o mínimo de vidas para
alimentar a sua, então defendemos que matar uma vaca bem-criada
que vivia no pasto causa menos mortes do que o número de vidas de
animais perdidas pelas técnicas modernas de monoculturas. Em última
análise, o princípio do menor dano pode realmente exigir o consumo
de grandes herbívoros (carne vermelha).15
O fair trade tem como objetivo principal estabelecer contato direto entre o produtor e o
comprador, desburocratizando o comércio e poupando-o da dependência de atravessadores
e das instabilidades do mercado global de commodities. (N.T.)
CAPÍTULO 14
DENOMINADOR COMUM ?
Kellogg não apenas encorajou uma dieta vegetariana para interromper os pensamentos
sexuais, como também deteve patentes de gaiolas genitais para impedir que as crianças se
tocassem, circuncidou meninos sem anestesia e era conhecido por despejar ácido carbólico
no clitóris de meninas encontradas se masturbando. Como extrema precaução, ele removia
o clitóris e os pequenos lábios de qualquer pessoa que sofria de “ninfomania”.
Ritual de abate religioso judaico realizado por um magarefe treinado pelas leis judaicas,
qualificado como Shochet. O objetivo do ritual é proporcionar a eliminação do máximo de
sangue possível no sacrifício do animal, sem que este sofra. Isso é conseguido pela degola
do animal ainda vivo, de forma a conferir uma rápida inconsciência e insensibilidade.
N.T.)
O termo se refere a uma tática usada na internet para gerar tráfego online por meio de
conteúdos enganosos ou sensacionalistas. Também chamado de “caça-clique”. (N.T.)
Referência à vitória dos republicanos e à eleição de Donald Trump como presidente dos
EUA. (N.T.)
FUNDAMENTAL
O CICLO DA VIDA
ALIMENTAR O MUNDO
produzida a pasto ?
Agora que abordamos como nosso sistema atual e muitas das soluções
propostas não são mais saudáveis nem melhores para o planeta,
chegamos à questão fundamental: temos terra disponível? Diana
consultou alguns especialistas da área, incluindo o Dr. Allen Williams,
consultor de ecossistema e saúde do solo, agricultor e ex-professor de
agricultura que defende a agricultura regenerativa. Também conversou
com o Dr. Jason Rowntree, do estado de Michigan, Jim Howell, da
Grasslands, LLC, e o Dr. John Ikerd, escritor prolífico, economista
agrícola e professor emérito aposentado da University of Missouri.
Lembremos que estamos comparando a monocultura industrial com
a agricultura regenerativa, cujos impactos na terra são drasticamente
diferentes. Mesmo que necessitemos de mais terra para produzir carne
a pasto bem manejada, podemos argumentar que a solução
regenerativa é mais inteligente para o nosso futuro do que a química.
Em uma conferência recente sobre carne a pasto, Rowntree disse:
“Prefiro ter 2,5 acres de agricultura regenerativa do que um acre de
agricultura extrativa”.
Pense nisso por um momento.
Certo, vamos nos aprofundar em que tipo de acres precisaríamos
nos EUA para todo o nosso rebanho bovino no pasto. No
experimento mental em que estamos prestes a embarcar, os números
aproximados sem dúvida podem ser contestados, mas aqui está um
bom momento para o início de uma discussão. Se você lembra quando
observamos o ciclo de vida do gado de corte, todos eles começam
pastando e são terminados em confinamento ou no pasto. Se olharmos
para a quantidade atual de pastos ociosos, subutilizados e terras
cultiváveis que seriam liberadas da produção de grãos em um cenário
apenas de gramíneas, a resposta à nossa pergunta é sim. Nós temos
terra para que todo o nosso gado de corte atual seja criado a pasto
nos EUA. Veja como:
Para terminar o gado com uma estrutura corporal moderada,
levando-o de 350 a 550 quilos, precisa-se em média aproximadamente
de um acre por animal em pastagem produtiva, presumindo um ganho
de peso de quase um quilo por dia durante seis a sete meses;
administradores lançam cerca de onze quilos por dia para cada
novilho. Nos Estados Unidos, existem aproximadamente 29 milhões
de bovinos terminados em confinamento por ano (incluindo aí os
mercados doméstico e de exportação).8
Se estivéssemos terminando a pasto todo o gado de corte produzido
anualmente nos Estados Unidos, poderíamos reduzir o número de 90
a 94 milhões de acres de milho plantados. Aproximadamente entre
36% e 40% da safra atual de milho vai para a alimentação do gado
(bovinos, suínos e frangos), e o restante é usado principalmente para
xarope de milho com alto teor de frutose e etanol, enquanto o gado
consome grãos secos de destilaria, um subproduto da produção de
álcool, incluído no percentual destinado à “pecuária”. A questão é
que converter os acres de cultivo em pasto não representa nenhuma
ameaça à segurança alimentar. Como mencionamos no Capítulo 10,
apenas de 10% a 13% da dieta típica de um novilho de corte é de
grãos.
Tudo bem, retomemos os números. Se pegarmos apenas quinze
milhões de acres de campos de milho e os considerarmos produtivos
(afinal, já foram campos prósperos), cada um deles tem capacidade de
produzir 1,25 novilho por acre. Ao todo, esses hectares somam 18,75
milhões de cabeças de gado.
Além de converter alguns de nossos acres de milho de volta a pastos,
ainda existem mais de quinhentos milhões de acres de pastos de
propriedade privada nos EUA9, e muitos especialistas com quem
conversamos estimam a utilização de apenas 30% de tal capacidade.
Isso deixa um enorme potencial para um melhor manejo do pasto. Se
fôssemos capazes de usar apenas 10% (cinquenta milhões de acres) e
com toda a prudência presumíssemos que esse valor produziria apenas
dez milhões de cabeças de gado, agora chegaríamos a 28,75 milhões
de cabeças de gado que podemos terminar a pasto.
Curiosamente, também existem outras oportunidades para a terra.
Se pudéssemos pastar apenas 30% dos atuais vinte milhões de acres de
terra bloqueados no Conservation Reserve Program, que paga aos
agricultores que permitem o crescimento da terra em pousio1, essa
terra que hoje é impossível de ser cultivada, exceto em caso de
emergência, poderia nos dar mais seis milhões de acres. Mesmo que
não seja tão produtiva quanto a antiga lavoura, ainda poderia
produzir aproximadamente quatro milhões de bovinos de corte,
aumentando nosso número para 32,75 milhões de bovinos terminados
a pasto, o que é mais do que o atual rebanho de corte terminado em
confinamento.2
Entretanto, como o gado terminado a pasto não recebe uma dieta de
alta energia (em comparação com o confinamento), suas carcaças são
em geral de 20% a 30% mais leves. Embora uma das razões se assente
no corte excessivo de gordura, devem-se levar em conta as diferenças
de produtividade. Portanto, hipoteticamente, precisa-se de 30% a
mais de vacas.
No entanto, especialistas em práticas de pecuária regenerativa, como
Jim Howell, relatam um aumento nas taxas de lotação (o número de
animais que a terra suporta) de 50% a 100%. Se considerarmos um
incremento cauteloso de 30% na produtividade desde o pastoreio
típico até um manejo mais bem-feito, isso explicará o aumento no
tamanho do rebanho. Dados semelhantes da Michigan State
University relataram um aumento de 30% na produtividade geral da
conversão para práticas de pecuária regenerativa.
Não apenas seria possível terminar a pasto todo o gado de corte dos
Estados Unidos, como também se lucraria mais com esse tipo de
iniciativa. O produtor de milho de hoje fatura cerca de 680 dólares
por acre, enquanto no mercado atacadista um novilho terminado a
pasto sai por 1.600 dólares. Também há menos insumos (ausência de
fertilizantes químicos, herbicidas, sementes ou equipamentos pesados).
E ainda se necessita de mais mão de obra para movê-los (o que gera
empregos), porém, o lucro líquido do fazendeiro é, em geral, maior
com o gado bem manejado (e menos dinheiro vai para os gigantes da
agricultura química corporativa). E, de novo, esses acres constituirão
um ganho líquido para nossas terras agrícolas, na medida em que
beneficiariam nossos ecossistemas, em vez de destruí-los. Os
regulamentos governamentais atuais de operações industriais de
alimentação animal falham em proteger o ambiente natural ou a saúde
pública, e os empréstimos garantidos pelo governo e os incentivos
fiscais incentivam as operações novas e em expansão das fazendas
industriais. Mudanças fundamentais nos programas do governo
poderiam facilmente transferir o potencial de lucro da produção de
carne bovina para pecuaristas e criadores de gado que produzem carne
a pasto, oferecendo oportunidades para produtores de carne bovina
mais independentes.
Mais carne bovina produzida a pasto não significa apenas terras
mais saudáveis, mas também economias locais mais saudáveis. Os
lucros obtidos com a atual indústria de carne das fazendas industriais
vão, sobretudo, para os integradores corporativos, e não para os
fazendeiros criadores de gado. Esses lucros resultam, sobretudo, de
programas governamentais que garantem um suprimento confiável de
grãos para alimentação, em geral fornecidos a preços inferiores ao
custo dos agricultores para produzi-los. Nos Estados Unidos, as
pequenas cidades que antes sustentavam fazendas eram cheias de vida
em razão da agricultura e da pecuária. Hoje restam menos fazendas
familiares, e mais cidades se transformaram em fantasmas do que uma
vez foram. Parece que, a menos que surja uma universidade ou uma
atração turística, as empresas locais estão lutando. Se continuarmos
no caminho de uma agricultura ainda mais em escala industrial, a
situação só vai piorar. Os agricultores precisam de lucro, mas, em
nosso sistema atual, muitos deles dedicados ao plantio do milho
sabem que a safra estará submersa na época da colheita. Vivem de
mãos atadas. Não precisa ser assim. Uma agricultura mais
regenerativa significa pessoas, comunidades, economias, solo, ciclos de
água e ciclos minerais mais saudáveis e mais vida selvagem.
Isso significa que o mundo inteiro vai ou precisará mudar para a
carne a pasto como fonte primária de proteína? Não é isso que
estamos dizendo. Diferentes regiões têm ecossistemas específicos de
área capazes de fornecer diferentes alimentos. Em algumas delas,
talvez faça mais sentido criar camelos ou cabras, dependendo do que a
terra possa oferecer. Quando vemos regiões se alimentando do que
produzem em vez de dependerem de comida de fora, em geral
sentimos mais resiliência. Os animais desempenham um papel
importante em todos os sistemas alimentares regenerativos, bem como
em dietas saudáveis para os humanos. O objetivo deve ser ajudar os
agricultores e pecuaristas locais a aprenderem a cuidar de suas terras
de forma que resulte em alimentos saudáveis e melhores práticas
agrícolas. Desse modo, conseguiremos produzir alimentos mais ricos
em nutrientes. Nossa dependência atual da produção de grãos
químicos produzidos industrialmente para “alimentar o mundo” é o
oposto disso. A desnutrição em áreas “menos desenvolvidas” do
mundo reflete sistemas agrícolas ecologicamente degradados e
governos disfuncionais.
A fome envolve em grande parte uma questão política, não de
produção de alimentos. Quando as pessoas têm melhor acesso à terra,
empréstimos e mercados, todos nós ganhamos. A organização Heifer
International3 é um grande exemplo do que pode ser feito para
combater a fome global.
EVITE DÍVIDAS
* Organização global sem fins lucrativos que trabalha para erradicar a pobreza e a fome
por meio do desenvolvimento comunitário holístico sustentável e baseado em doações.
N.T.)
O filme mostra as perspectivas do lado oculto de se fazer o bem, seguindo, durante quatro
anos, o efeito dos esforços mais bem-intencionados da complexa indústria da pobreza.
Mostra o marketing multimilionário das ONGs, agências multilaterais e empreiteiros de
assistência para fins lucrativos. (N.T.)
PEQUENOS PASSOS
Isso pode ser uma GRANDE mudança na alimentação para alguns de vocês,
ainda novatos na ideia. Se tudo parecer assustador, sugerimos considerar o
protocolo “pequenos passos”: elimine todo o glúten e açúcar refinado de sua
dieta por um mês inteiro (grãos integrais sem glúten, legumes e laticínios
integrais ainda seriam permitidos). Tal mudança poderá resultar em benefícios
surpreendentes para a saúde. Decorrido um mês, faça a transição de seu café
da manhã para paleo nas próximas duas semanas, e então o café da manhã e o
almoço se tornam paleo na terceira e quarta semanas. Finalmente, comece
este desafio de trinta dias de 100% paleo completamente limpo (sem grãos,
legumes, laticínios ou adoçantes). Para outras pessoas, apenas eliminar todos
os alimentos não paleo desde o início será a melhor escolha. Decida e faça
acontecer.
Frutas: frutas e frutas vermelhas locais, orgânicas e sazonais constituem uma escolha
ideal para guloseimas, tanto no aspecto nutricional quanto em relação à
sustentabilidade. Se você deseja perder peso, moderar a ingestão de frutas com alto
teor de açúcar (por exemplo, bananas) é uma boa ideia.
Sal: o sal marinho natural tem o melhor perfil de minerais. Surpreende, porém, que o
sal marinho tenha muito pouco iodo. Você pode obter iodo de algas marinhas uma
vez por semana. Compre folhas de algas orgânicas para usar como envoltório para
sanduíches e algas dulse ou flocos de algas para polvilhar em sopas e ensopados.
Adoçantes: evite-os nos próximos trinta dias. Após o desafio de trinta dias, use, com
moderação, adoçantes naturais como mel ou xarope de bordo. Tenha cuidado com o
consumo excessivo de coisas açucaradas, mesmo quando forem comercializadas
como “Paleo”. Biscoitos, muffins e bolos paleo ainda são biscoitos, muffins e bolos, e
não têm lugar no consumo diário. Por favor, considere-os guloseimas ocasionais.
Farinhas: existem muitas farinhas alternativas sem glúten por aí, mas tenha cuidado
ao recriar alimentos hiperpalatáveis, como brownies de amêndoa ou farinha de coco.
Aconselhamos evitar farinhas ou mesmo fazer sobremesas sofisticadas nos primeiros
trinta dias, habituando-se com técnicas clássicas como cozinhar em vapor, assar e
grelhar.
Grãos e legumes: durante os trinta dias do desafio, evite todos os grãos e legumes
(como quinoa, trigo, cevada, lentilha e feijão-preto), pois são pobres em nutrientes
em comparação com raízes e tubérculos cultivados organicamente. Além disso, as
pessoas quase sempre consomem grãos na forma de pães processados, massas,
cereais e alimentos doces. Se você observar os nutrientes de uma xícara de cereal de
trigo integral cozido e compará-los com uma xícara de batata-doce assada, esta
vencerá o concurso de densidade de nutrientes com muita vantagem. Uma xícara de
batata-doce contém 38.433 UI de vitamina A (769% do valor diário) na forma de
betacaroteno, 39,2 miligramas de vitamina C (65% do valor diário), além de ser uma
fonte muito boa de manganês. E a fibra? Batata-doce e vegetais em geral também
são fontes fantásticas de fibras.
Laticínios: o ideal seria você eliminar todos os laticínios para o seu Desafio Nutrívoro
de trinta dias. Se desejar reintroduzi-los após esse período, registre como se sente.
Em algumas pessoas, os laticínios podem causar acne ou congestão, enquanto em
outras os problemas digestivos são o problema. Iogurte de leite integral, crème
fraîche e queijos de leite cru de vacas alimentadas a pasto constituem uma ótima
fonte de vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos trans de ocorrência natural, como
ALC (ácido linoleico conjugado), que podem ajudar a regular os níveis de glicose.
Laticínios também são fonte de proteína, ainda que a caseína às vezes seja
problemática para alguns. Portanto, se os laticínios lhe causarem problemas, não os
consuma. Queijo americano e iogurtes com baixo teor de gordura com sabor de
frutas, no entanto, são alimentos processados com baixa densidade nutricional.
Procure laticínios orgânicos derivados de animais alimentados a pasto sempre que
possível.
QUANTO COMER?
Essa é sempre a pergunta seguinte que nos fazem. Ainda que alguns se
sintam muito bem fazendo jejum ou uma refeição por dia e outros
tipos de janelas de alimentação, se tudo aqui for novidade para você,
um ótimo ponto de partida é o seguinte:
Uma colher de sopa de gordura saudável (molho para salada, manteiga, abacate).
Café da manhã: omelete com três ovos de galinhas criadas soltas, com espinafre
orgânico e acompanhado por frutas orgânicas frescas/congeladas.
Almoço: porção grande de salada com vegetais coloridos, como pimentões, cenouras,
tomates, pepinos, coberta com algumas sementes de abóbora para crocância e um
pedaço de salmão de 100 a 170 gramas.
Jantar: de 100 a 170 gramas de bife de gado a pasto com batata-doce e brócolis
assado.
E aqui está um dia típico para Robb. “Costumo comer tipo low-
carb, mas isso depende das estações. No verão, bastante fruta. No
inverno, mais raízes vegetais. Em razão do horário de trabalho e duas
filhas pequenas, tento simplificar a cozinha quanto às refeições, de
modo que o café da manhã ou o almoço quase sempre são sobras do
jantar da noite anterior. Hoje é um bom exemplo.”
Almoço: salada enorme com salmão selvagem enlatado, alface, tomate, abacate,
cenoura e cebolinha.
Vigilantes do peso
Dieta flexitariana
O termo nutrívoro foi cunhado pela primeira vez (até onde sabemos) por Sarah Ballantyne.
A Fortune 500 é uma lista anual compilada e publicada pela revista Fortune que contém as
quinhentas maiores corporações dos Estados Unidos por receita total em seus respectivos
anos fiscais. A lista inclui tanto empresas de capital aberto quanto empresas privadas cujas
receitas estão disponíveis publicamente. (N.T.)
Para mais informações sobre proteínas e por que os produtos de origem animal fornecem
um perfil mais completo dos aminoácidos de que os humanos precisam, visite www.sacredc
ow.info/blog/are-all-proteins-created-equal.
Você não deve sentir fome, mas também não deve comer além do
necessário. Acompanhar o total de calorias pode ser bastante útil para
algumas pessoas que notaram ganho de peso. Às vezes, uma dieta rica
em nutrientes pode significar que você está consumindo calorias em
excesso. Tentar obter todos os micronutrientes dos alimentos é um
desafio divertido, que de fato o ajuda a entender a importância de
priorizar a proteína animal e como aumentar a ingestão de vegetais de
cores vivas pode ajudá-lo a atingir essas metas. Ainda que alguns
alimentos possam parecer densos em nutrientes pelas calorias, leve em
conta o tamanho da porção.
Tente fechar a cozinha por volta das dezenove horas ou até antes.
Estudos mostram que comer tarde da noite aumenta a probabilidade
de ganho de peso, e que antecipar a obtenção de calorias é muito bom.
A ideia é “café da manhã como um rei, almoço como um príncipe,
jantar como um mendigo”, que parece ser o oposto de como os
americanos comem. Apesar de existirem muitos blogueiros
“arrasando” com protocolos de jejum, para alguém que está iniciando
uma alimentação dessa maneira, não há necessidade de pular refeições
durante essa fase de introdução de trinta dias; apenas foque em três
refeições por dia, garantindo se abastecer de proteínas logo de manhã.
Cada pessoa é única, então, por favor, ajuste sua dieta até encontrar
um jeito que funcione para você.
LIMPE A DESPENSA
A
gradecemos a todos vocês que acreditaram em nossa mensagem e
apoiaram nosso trabalho e o filme. Temos certeza de que estamos
esquecendo muitos nomes, por isso pedimos desculpas
antecipadamente àqueles que nos ajudaram ao longo do caminho
e cujos nomes se fazem ausentes.
Nossos agradecimentos a Chris Kresser por participar de modo
significativo da pesquisa sobre longevidade mórmon e
micronutrientes, e a Alex Leif por ajudar com a pesquisa sobre carne a
pasto versus carne convencional, e também ao trabalho de Zoe
Harcombe, Belinda Fettke, Frédéric Leroy, Marty Kendall, Tyler
Cartwright, Luis Villaseñor, Melissa Urban, Bill Lagakos, Dr. Drew
Ramsey, Dr. Mark Hyman, Mark Sisson, Dra. Georgia Ede e Adele
Hite, que ajudaram na seção sobre nutrição ou atuaram como fonte
de inspiração.
Na seção ambiental, também nos ajudaram e inspiraram
Andrew Rodgers, Jason Rowntree, Russ Conser, Nicolette Hahn
Niman, Peter Ballerstedt, Judith Schwartz, Sara Place, Charles
Massey, Bobby Gil, Allan Savory, Frank Mitloehner, Jim Howell e
Joel Salatin.
A seção dedicada à questão ética foi influenciada pelo incrível
trabalho de Frédéric Leroy, Belinda Fettke, Lierre Keith e Andrew
Smith.
Agradecemos ainda ao talentoso James Cooper pelo design da capa
e infográficos; foi um prazer enorme trabalhar com ele. Nossos
agradecimentos também se dirigem à equipe de consultoria e suporte
de Diana, James Connolly, Abby Fuller, Meg Chatham, Lauren Stine,
Rachel James e Magnus Eriksson.
Agradecimentos especiais de Diana: gostaria de agradecer de modo
especial a meu marido, Andrew, meu pai, meus dois filhos incríveis,
Anson e Phoebe, a Janet e Gil Rodgers, e a meus amigos Kirsty Allore,
Tallie Katwinkle, Michelle Tam, Kristin Canty, Emily Deans, e ainda
sobretudo a James Connolly, por todo o seu apoio, às senhoras
MaryLiz e Meredith, e a Marjie Findlay e Geoff Freeman, da Clark
Farm. Além disso, obrigada a Robb por ajudar a tornar o livro uma
realidade.
Agradecimentos especiais de Robb: gostaria de agradecer à minha
coautora, Diana Rodgers, por sua tenacidade quase sobre-humana
neste livro e no projeto do filme a ele relacionado.
A mensagem que temos para compartilhar é de nuances, e não vai ao
encontro da tendência humana para o extremismo e para soluções
binárias. Poucos saberão o quanto Diana lutou e se sacrificou para dar
vida a este livro.
Eu seria um péssimo marido e pai se não agradecesse à minha
esposa, Nicki, e às minhas filhas, Zoe e Sagan. Houve muitos jantares
que não pude preparar e jogos de “combate” dos quais não participei
enquanto trabalhava neste livro.
Por fim, um agradecimento ao pessoal que deu uma chance às
minhas reflexões. Meu objetivo sempre foi transformar o mundo em
um lugar melhor, e só conseguirei isso se influenciar positivamente as
pessoas que me cercam.
NOTAS
CAPÍTULO 1: CARNE COMO BODE EXPIATÓRIO
1. Sánchez-Bayo, Francisco; Wyckhuys, Kris A.G. “Worldwide Decline of the Entomofauna: A
Review of Its Drivers.” Biological Conservation 232:8–27. Disponível em: www.sciencedirect.
com/science/article/abs/pii/S0006320718313636. Publicado em: abr. 2019.
2. Ceballos, Gerardo et al. “Accelerated Modern Human-Induced Species Losses: Entering the
Sixth Mass Extinction.” Science Advances 1, n.5. Disponível em:
advances.sciencemag.org/content/1/5/e1400253.full. Publicado em: 19 jun. 2015.
3. Sánchez-Bayo; Wyckhuys. “Worldwide Decline.” 8–27.
4. “The Cost of Diabetes.” American Diabetes Association. Disponível em: www.diabetes.org/
resources/statistics/cost-diabetes. Acessado em: 30 dez. 2019.
5. “Adult Obesity Causes & Consequences.” Overweight & Obesity, Centers for Disease
Control and Prevention. Disponível em: https://www.cdc.gov/obesity/adult/causes.html.
Acessado em: 30 dez. 2019.
6. Lomborg, Bjørn. “Ban the Beef?” Project Syndicate. Disponível em: www.project-syndicate.
org/commentary/meat-production-overstated-effect-on-climate-change-by-bjorn-lomborg-201
8-11. Publicado em: 21 nov. 2018.
7. Leroy, Frédéric. “Chapter Eight – Meat as a Pharmakon: An Exploration of the Biosocial
Complexities of Meat Consumption.” Advances in Food and Nutrition Research 87:409–446.
Disponível em: doi.org/10.1016/bs.afnr.2018.07.002. Publicado em: 2019.
8. Kluger, Jeffrey. “Sorry Vegans: Here’s How Meat-Eating Made Us Human.” Time.
Disponível em: time.com/4252373/meat-eating-veganism-evolution. Publicado em: 9 mar.
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CAPÍTULO 8: PODE EXISTIR UM SISTEMA ALIMENTAR SUSTENTÁVEL SEM ANIMAIS?
1. Mattick, Carolyn S. et al. “Anticipatory Life Cycle Analysis of In Vitro Biomass Cultivation
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CAPÍTULO 9: O GADO ESTÁ CONTRIBUINDO PARA A MUDANÇA CLIMÁTICA?
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CAPÍTULO 10: O GADO NÃO É INEFICIENTE COM ALIMENTAÇÃO?
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CAPÍTULO 11: O GADO NÃO OCUPA TERRA DEMAIS?
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CAPÍTULO 12: O GADO NÃO BEBE ÁGUA DEMAIS?
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CAPÍTULO 13: CONSUMIR ANIMAIS É IMORAL?
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2. Germano, Maggie. “Despite Their Priorities, Nearly Half of Americans Over 55 Still Don’t
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3. Smith, Wesley J. “Here’s a Dumb Idea: To Eliminate All Suffering, Eliminate Predators!.”
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4. Wolchover, Natalie. Quanta Magazine. “A New Physics Theory of Life.” Scientific
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5. Bilefsky, Dan. “Inky the Octopus Escapes from a New Zealand Aquarium.” New York
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10. Owens, Brian. “Trees Share Vital Goodies Through a Secret Underground Network.”
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11. Fischer, Bob; Lamey, Andy. “Field Deaths in Plant Agriculture.” Journal of Agricultural
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CAPÍTULO 14: POR QUE A CARNE SE TORNOU UM TABU?
1. Zaraska, Marta. Meathooked: The History and Science of Our 2.5-Million-Year Obsession
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2. “Chicken and Food Poisoning.” Centers for Disease Control and Prevention. Disponível
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3. Andrews, James. “CDC Shares Data on E. Coli and Salmonella in Beef.” Food Safety
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CAPÍTULO 15: POR QUE CONSUMIR ANIMAIS SE CONSEGUIMOS SOBREVIVER APENAS COM PLANTAS?
1. Li, Yanping et al. “Time Trends of Dietary and Lifestyle Factors and Their Potential Impact
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CAPÍTULO 16: ALIMENTAR O MUNDO
1. Ausick, Paul. “When Does ‘Too Much Oil’ Become the Problem?” 24/7 Wall Street.
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2. Murray, Sarah. “How Education Can Moderate Population Growth.” World Economic
Forum. Disponível em: www.weforum.org/agenda/2015/07/how-education-can-moderate-pop
ulation-growth/. Publicado em: 27 jul. 2015.
3. Nelson, Gerald et al. “Income Growth and Climate Change Effects on Global Nutrition
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4. Nelson, Gerald C. “The Global Food Problem Isn’t What You Think.” Washington Post.
Disponível em: www.washingtonpost.com/opinions/2019/01/02/global-food-problem-isnt-wh
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5. Kanemoto, Keiichiro et al. “Meat Consumption Does Not Explain Differences in
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6. Gold, Kathleen. “Analysis: The Impact of Needle, Syringe, and Lancet Disposal on the
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7. Grafals, Monica; Sanchez, Ramon. “The Environmental Impact of Dialysis vs
Transplantation” (resumo). American Journal of Transplantation 16, n.S3. Disponível em: ]/.
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8. Knight, Russell. “Cattle & Beef Sector at a Glance.” United States Department of
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10. Office of the High Commissioner for Human Rights. “Venezuela: Dire Living Conditions
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11. “Food Sovereignty.” US Food Sovereignty Alliance. Disponível em:
usfoodsovereigntyalliance.org/what-is-food-sovereignty. Acessado em: 11 fev. 2020.
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