clorotalonilr720scperterra
clorotalonilr720scperterra
clorotalonilr720scperterra
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)...........................................................720,0 g/L (72,0% m/v)
Etilenoglicol ...................................................................................................................41,0 g/L (4,1% m/v)
Outros ingredientes .....................................................................................................524,0 g/L (52,4% m/v)
FORMULADOR:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737- China
IMPORTADOR:
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Industrial, nº 1, Parque Industrial, CEP 85.525-000, Mariópolis/PR
CNPJ: 10.486.463/0003-20
Cadastro Estadual n.1000322 ADAPAR/PR
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua das Castanheiras n°200, galpão 85, sala 06, Bairro Jardim São Pedro, CEP 13187-065 - Hortolândia /
SP
CNPJ: 10.486.463/0004-01
Cadastro Estadual n.1311 SAA/CDA/SP
DKBR TRADING S.A.
Avenida Ayrton Senna da Silva, 600, Cond Torre Siena Andar 17 - Sala 1704 CEP 86.050-460, Gleba
Fazenda Palhano,
Londrina /PR
CNPJ n° 33.744.380/0001-28.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1007743 ADAPAR/PR
BELAGRÍCOLA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS S.A.
Rodovia Pr 537, Km 0,3, S/N°, Distrito De Santa Margarida - Bela Vista Do Paraíso/PR, CEP: 86130-000
CNPJ: 79.038.097/0011-53
Número de registro do estabelecimento no Estado: 003129 ADAPAR/PR
CCAB AGRO S.A.
Rua Alameda Santos, 2159, 6º andar, Bairro Cerqueira Cesar, São Paulo, SP. CEP: 01419-100
CNPJ: 08.938.255/0001-01
Cadastro Estadual nº 3374 e 820 (CDA/SP)
CCAB AGRO S.A.
Rev20210505
Rodovia Br 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso, CEP: 78746-055 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 08.938.255/0009-69
Cadastro Estadual nº 188 e 298 (INDEA/MT)
CCAB AGRO S.A.
Endereço: Rodovia BR 020 KM 207, SN – Zona rural, Luiz Eduardo Magalhães, BA, Brasil. CEP: 47850-000
CNPJ: 08.938.255/0008-88
Cadastro Estadual n° 65709 (ADAB/BA)
CCAB AGRO S.A.
Endereço: Rodovia PR 090, Lote 44, C-2, Modulo A, Parque Industrial Nene Favoretto, Ibiporã, PR, Brasil.
CEP: 86200-000
CNPJ: 08.938.255/0007-05
Cadastro Estadual nº 003588 (ADAPAR/PR)
CCAB AGRO S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco 11100 Km 30,5 P-36, Bairro Jardim Maria Cristina, Barueri / SP, CEP
06421-400
CNPJ: 08.938.255/011-83
Cadastro Estadual nº 4210 (CDA/SP)
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Av. Parque Sul, nº 2138, Primeiro Distrito Industrial, CEP: 61939-000, Maracanaú/CE,
CNPJ: 07.467.822/0001-26
Cadastro Estadual n. 390/2018 (SEMACE/CE)
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 11.100 P-36, Km 30,5, Bairro dos Altos, CEP: 06421-400,
Barueri/SP,
CNPJ: 07.467.822/0012-89
Cadastro Estadual n. 488 (CDA/SP)
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rod. PR 090- Km 374 S/N, Lote 44-C-2, Parque Industrial Nene Favoretto, CEP: 86.200-000, Ibiporã/PR
CNPJ: 07.467.822/0004-79
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rua Adolfo Zieppe Filho, S/N Quadra 17 Setor 13 Anexo 1- Distrito Industrial Carlos, A. Fritz, Quadra 17,
Setor 13 NA, CEP: 99.500-000, Carazinho/RS
CNPJ: 07.467.822/0005-50
PERTERRA INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1450, conj 801 - 8º. Andar, Vila Olímpia, CEP: 04548-005 – São Paulo-SP
CNPJ: 33.824.613/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4206 CDA/SP
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Produto Importado
Rev20210505
MINISTÉRIO DA AGROCULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENT
CLOROTALONIL R 720 SC PERTERRA é um fungicida protetor não sistêmico de ação por contato do grupo
químico das isoftalonitrilas, indicado para pulverização nas culturas de algodão, amendoim, batata, banana,
berinjela, cebola, cenoura, feijão, maçã, mamão, melancia, melão, milho, pepino, rosa, soja, tomate, trigo e
uva.
DOSES DE PRODUTO
DOENÇAS
COMERCIAL
CULTURAS ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
NOME COMUM mL/100L
água L/ha
(NOME CIENTÍFICO)
Iniciar o manejo da doença por volta dos
25 dias após a emergência, quando se
iniciam os primeiros sintomas. Caso
Ramularia
Algodão - 1,5 a 2,0 sejam necessárias mais que três
(Ramularia aréola)
aplicações para controle da doença,
intercalar com fungicidas de grupo
químico e modo de ação diferentes.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 10 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Aplicar o produto preventivamente em
condições climáticas propícias para a
Mancha-castanha doença (alta umidade e temperaturas
(Cercospora arachidicola) acima de 19°C), ou imediatamente após
os primeiros sintomas da doença.
Amendoim - 1,5 a 2,0 Reaplicar a cada 10-14 dias quando
observar condições favoráveis à doença.
Mancha-preta Utilizar a maior dose em condições
(Pseudocercospora altamente favoráveis para a doença os
personata) primeiros sintomas da
doença.
Rev20210505
Aplicar o produto preventivamente em
Requeima condições climáticas propícias para a
(Phytophthora infestans) doença (para a pinta-preta, temperaturas
e umidades relativas elevadas e para a
requeima, baixa temperatura e alta
umidade relativa do ar). Reaplicar a cada
Batata - 1,75 a 2,0
7 dias quando observar condições
Pinta preta
favoráveis à doença, limitando-se a no
(Alternaria solani)
máximo de 2 aplicações durante o ciclo
da cultura.
Utilizar a maior dose em condições
altamente favoráveis para a doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 400 – 1000 L/ha
Míldio
- 2,0
(Peronospora destructor) Iniciar as aplicações logo após os
Cebola
primeiros sintomas da doença.
Mancha-purpúrea
- 2,0
(Alternaria porri)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Rev20210505
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 7 – 10 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 500 L/ha
Aplicação aérea: 30 – 40 L/há
Antracnose
Começar as aplicações logo aos
(Colletotrichum orbiculare
primeiros sintomas da doença. Repetir o
Melão 278 -
Míldio tratamento a cada 7 a 10 dias, até o
(Pseudoperonospora máximo de 4 aplicações por safra.
cubensis)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 7 - 10 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600 – 900 L/ha
Rev20210505
Iniciar as aplicações logo após os
Míldio primeiros sintomas da doença. Repetir a
Pepino (Pseudoperonospora 300 - cada 7 dias. Utilizar volume médio de 800
cubensis) L/ha. Fazer no máximo 5 aplicações por
ciclo da cultura.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Rev20210505
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 8
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 400 – 1000 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Míldio
(Plasmopara vitícola)
Iniciar tratamento preventivo com a
primeira aplicação no início da brotação,
Mofo-cinzento repetindo a cada 7 dias até o
Uva (Botrytis cinerea) 275 - florescimento, principalmente em longos
períodos de chuva ou alta umidade
Podridão-da-uva-madura relativa do ar. Reiniciar na fase de
(Colletotrichum amadurecimento das bagas.
gloeosporioides)
Antracnose
(Elsinoe ampelina)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 1000 – 1500 L/ha
Caso haja necessidade de realizar mais aplicações do que o número máximo por cultura estabelecida na tabela acima,
é importante que sejam realizadas aplicações com outros produtos registrados de modo de ação diferente.
Equipamentos de aplicação:
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores costais, tratorizados ou autopropelidos com tipos e espaçamento de pontas de
pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a altura da barra deve obedecer às
recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura das
plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as
Rev20210505
paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou
deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Rev20210505
Aplicação aérea:
Esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as culturas do algodão, amendoim, feijão, maçã, milho,
soja, tomate e trigo.
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”,
sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser
controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do
Ministério da
Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na
legislação
estadual e municipal.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
• Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação: A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso do
controle das pragas independente do equipamento utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente
após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de
depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas,
somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1
litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o
tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras,
barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou
plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
Municipal.
Rev20210505
Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa
deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda
recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em
diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a
substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e
vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma
cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre,
a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a
adequada sobreposição dos jatos.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores
para reduzir o efeito da evaporação.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS
DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições
locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos
locais e como eles afetam a deriva.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical
do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento
lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol
e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do
solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão
térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação
de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Rev20210505
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de
aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de
reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de
segurança para cada cultura.
• Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas
desde que seguidas as recomendações de uso. Não aplicar em mistura com óleo mineral e/ou vegetal, pois
poderá ocorrer fitotoxicidade.
Outras restrições a serem observadas: Na cultura da soja, havendo necessidade de aplicar em mistura com
óleos minerais ou vegetais, não utilizar doses altas desses óleos, principalmente em baixos volumes de calda.
Caso aplicado nessa situação, e dependendo das condições climáticas e da sensibilidade do cultivar, podem
aparecer pequenas pontuações brancas nas folhas da cultura – essas lesões, todavia, não afetam a
produtividade.
Na cultura da uva observar o período em que o produto não deve ser aplicado, pois poderá ocorrer
fitotoxicidade em frutos.
AVISO AO USUÁRIO:
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A RAINBOW DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não
recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume
todos os riscos associados ao uso não recomendado.
Rev20210505
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M05 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC- BR: www.frac-br.org ), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br ).
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem- asiática-da-
soja, seguem algumas recomendações:
• Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de diferentes modos de ação, sejam eles de sítio de ação
específico ou multi-sítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada
região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros
controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de
doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org ), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br ).
O produto fungicida CLOORTALONIL R 720 SC PERTERRA é composto por clorotalonil, que apresenta
mecanismo de ação com atividade de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M05 segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Rev20210505
GRUPO M05 FUNGICIDA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
• Produto irritante severo para os olhos.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, avental
impermeável, botas de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe
e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Rev20210505
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2 ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
PERIGO
Pode ser nocivo em contato com a
pele
Nocivo se inalado
Rev20210505
- INTOXICAÇÕES POR CLOROTALONIL R 720 SCPERTERRA -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Clorotalonil: Isoftalonitrila
Grupo Químico
Etilenoglicol: Álcool
Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória
Clorotalonil: Em estudos com ratos, foram administradas doses orais de clorotalonil
acima de 50 mg/Kg. Aproximadamente 30% da dose foi absorvida após 48 horas. O
clorotalonil foi distribuído no sangue e tecidos em 2 horas. As concentrações mais
elevadas foram encontradas no rim, seguido pelo fígado e sangue. A maior parte da
excreção ocorreu pelas fezes. A excreção biliar foi rápida, sendo o pico atingido em 2
horas após uma dose oral de 5 mg/Kg, e essa excreção foi saturada em doses de 50
mg/Kg ou mais. A excreção urinária em ratos contabilizou de 5 – 10% da dose. A
eliminação fecal é a principal via em cachorros e macacos, e a excreção urinária é
menor do que em ratos. Quando o clorotalonil foi aplicado na pele de ratos,
aproximadamente 28% da dose foi absorvida em 120 horas. Em torno de 18% da dose
foi encontrada nas fezes e 6% na urina em 120 horas.
Toxicocinética
Etilenoglicol: este produto não apresenta boa absorção cutânea. Da mesma forma, não
é esperada a sua evaporação, sendo o risco de intoxicação inalatória muito baixo. No
entanto, como todos os outros glicóis, é rapidamente absorvido, através da mucosa
gástrica após a ingestão oral. As concentrações máximas de álcool sérico são atingidas
dentro de uma a duas horas. O metabolismo em duas etapas via álcool desidrogenase
(ADH) e aldeído desidrogenase conduz à produção de espécies tóxicas. A eliminação
de etilenoglicol na ausência de tratamento parece seguir a cinética de primeira ordem,
com uma semi-vida sérica estimada entre 3 e 9 horas. Se a oxidação hepática for
inibida ("bloqueada") por um antagonista de álcool desidrogenase, como etanol ou
fomepizol, ocorrem várias alterações. Para o etilenoglicol, a eliminação após a inibição
de ADH torna-se quase inteiramente renal, com uma meia-vida de 17 a 20 horas
(assumindo função renal normal).
Clorotalonil: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Rev20210505
Clorotalonil: é levemente tóxico para mamíferos, mas pode causar severas irritações
nos olhos e pele em certas formulações. Doses muito elevadas podem causar uma
perda da coordenação muscular, respiração rápida, sangramento nasal, vômito,
hiperatividade e morte. Contato com a pele com clorotalonil pode resultar em dermatite
ou sensibilidade à luz. Dermatite de contato pode ocorrer com exposição a
concentrações maiores que 0,01% ou 0,001% em acetona. Fotossensibilidade e
reações alérgicas também são possíveis. Dermatite também pode ocorrer na ausência
de contato direto com a pele, devido à alta volatilidade do produto. Irritação na pele e
olhos humanos está diretamente ligada à exposição ao clorotalonil. Não foram
reportados casos de intoxicação humana por ingestão de Clorotalonil, uma vez que é
comum a ocorrência de êmese espontânea. Anafilaxia, assim como reações de
hipersensibilidade, pode ocorrer.
Rev20210505
A) A êmese não é indicada devido às propriedades irritantes e ausência de efeitos
sistêmicos do clorotalonil diluído. O risco de aspiração do solvente presente na
formulação também torna a êmese induzida potencialmente perigosa.
B) O clorotalonil não diluído é fortemente irritante. Contudo, não foram descritos efeitos
corrosivos. Os pacientes devem ser examinados quanto a sinais de danos teciduais ou
nas membranas mucosas. Exceto em circunstâncias raras, esofagoscopia, esteroides e
antibióticos não costumam ser necessários.
Exposição Inalatória
A) Inalação: remova o paciente para um local arejado. Monitore alterações respiratórias.
Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação conforme
necessário. Trate o broncoespasmo com agonista beta 2 via inalatória ou
corticosteróides via parenteral.
Exposição Ocular
A) Descontaminação: irrigue os olhos expostos com quantidade copiosa de água
corrente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica
Remova imediatamente a vítima das proximidades da fonte de contaminação.
1) Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave as áreas expostas com
água e sabão.
2) Dermatite irritante retardada pode ocorrer 48 a 72 horas após ter cessado a
exposição.
3) Anti-histamínicos ou esteroides tópicos podem ser úteis no tratamento da dermatite
alérgica por contato.
Rev20210505
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto foi pouco absorvido pela pele. Quando
ingerido, cerca de 30% foi absorvido pelo trato gastrintestinal e rapidamente excretado, principalmente através
das fezes e em menor quantidade através da urina.
Efeitos crônicos:
Exposições dérmicas excessivas e repetidas podem causar irritação cutânea. O clorotalonil ocasiona danos
aos olhos e irritação na pele. Pode produzir reações alérgicas temporárias caracterizadas por vermelhidão
dos olhos, ligeira irritação dos brônquios e vermelhidão da pele exposta.
A substância teste foi testada em animais de laboratório, sendo administrada por via oral na dieta de ratos
durante um período de 24 meses em diferentes concentrações; na maior dose, 9,2 mg/kg p.c. (macho) e 12,6
mg/kg p.c. (fêmeas) a substância apresentou toxicidade 12 para o fígado e ocasionou a diminuição de peso
em machos e fêmeas. O NOEL estabelecido para este estudo foi de 4,7 mg/kg p.c. para fêmeas e 3,4 mg/kg
p.c. para machos. O produto também foi testado por um período de 18 meses em camundongos em diferentes
concentrações e observou-se diminuição de peso nas duas doses mais altas, o NOEL estabelecido para este
estudo foi de 20,5 mg/kg p.c. para fêmeas e 4,1 mg/kg p.c. para machos. Exposições prolongadas podem
levar a problemas no fígado e rins, além de edema pulmonar. Casos de intoxicação severa podem levar a
coma e morte.
Rev20210505
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos/algas/peixes);
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
- Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Rev20210505
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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