clorotalonilr720scperterra

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CLOROTALONIL R 720 SC PERTERRA

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n°25919

COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)...........................................................720,0 g/L (72,0% m/v)
Etilenoglicol ...................................................................................................................41,0 g/L (4,1% m/v)
Outros ingredientes .....................................................................................................524,0 g/L (52,4% m/v)

GRUPO M05 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: Fungicida não sistêmico de ação por contato
GRUPO QUÍMICO: Isoftalonitrila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Endereço: Av. Cristóvão Colombo, 2948 - salas 1001, 1002 e 1003 - Bairro Floresta
CEP: 90560-002 - Porto Alegre/RS - Fone: (51) 3237-6414
Fax: (51) 3237-6414 - CNPJ: 10.486.463/0001-69
Número de registro do estabelecimento no Estado: 00001928/09 (SEAPA/RS)
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


CLOROTALONIL TÉCNICO RAINBOW (Registro nº 9317)
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737- China

FORMULADOR:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737- China

IMPORTADOR:
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Industrial, nº 1, Parque Industrial, CEP 85.525-000, Mariópolis/PR
CNPJ: 10.486.463/0003-20
Cadastro Estadual n.1000322 ADAPAR/PR
RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua das Castanheiras n°200, galpão 85, sala 06, Bairro Jardim São Pedro, CEP 13187-065 - Hortolândia /
SP
CNPJ: 10.486.463/0004-01
Cadastro Estadual n.1311 SAA/CDA/SP
DKBR TRADING S.A.
Avenida Ayrton Senna da Silva, 600, Cond Torre Siena Andar 17 - Sala 1704 CEP 86.050-460, Gleba
Fazenda Palhano,
Londrina /PR
CNPJ n° 33.744.380/0001-28.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1007743 ADAPAR/PR
BELAGRÍCOLA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS S.A.
Rodovia Pr 537, Km 0,3, S/N°, Distrito De Santa Margarida - Bela Vista Do Paraíso/PR, CEP: 86130-000
CNPJ: 79.038.097/0011-53
Número de registro do estabelecimento no Estado: 003129 ADAPAR/PR
CCAB AGRO S.A.
Rua Alameda Santos, 2159, 6º andar, Bairro Cerqueira Cesar, São Paulo, SP. CEP: 01419-100
CNPJ: 08.938.255/0001-01
Cadastro Estadual nº 3374 e 820 (CDA/SP)
CCAB AGRO S.A.

Rev20210505
Rodovia Br 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso, CEP: 78746-055 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 08.938.255/0009-69
Cadastro Estadual nº 188 e 298 (INDEA/MT)
CCAB AGRO S.A.
Endereço: Rodovia BR 020 KM 207, SN – Zona rural, Luiz Eduardo Magalhães, BA, Brasil. CEP: 47850-000
CNPJ: 08.938.255/0008-88
Cadastro Estadual n° 65709 (ADAB/BA)
CCAB AGRO S.A.
Endereço: Rodovia PR 090, Lote 44, C-2, Modulo A, Parque Industrial Nene Favoretto, Ibiporã, PR, Brasil.
CEP: 86200-000
CNPJ: 08.938.255/0007-05
Cadastro Estadual nº 003588 (ADAPAR/PR)
CCAB AGRO S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco 11100 Km 30,5 P-36, Bairro Jardim Maria Cristina, Barueri / SP, CEP
06421-400
CNPJ: 08.938.255/011-83
Cadastro Estadual nº 4210 (CDA/SP)
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Av. Parque Sul, nº 2138, Primeiro Distrito Industrial, CEP: 61939-000, Maracanaú/CE,
CNPJ: 07.467.822/0001-26
Cadastro Estadual n. 390/2018 (SEMACE/CE)
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 11.100 P-36, Km 30,5, Bairro dos Altos, CEP: 06421-400,
Barueri/SP,
CNPJ: 07.467.822/0012-89
Cadastro Estadual n. 488 (CDA/SP)
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rod. PR 090- Km 374 S/N, Lote 44-C-2, Parque Industrial Nene Favoretto, CEP: 86.200-000, Ibiporã/PR
CNPJ: 07.467.822/0004-79
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Rua Adolfo Zieppe Filho, S/N Quadra 17 Setor 13 Anexo 1- Distrito Industrial Carlos, A. Fritz, Quadra 17,
Setor 13 NA, CEP: 99.500-000, Carazinho/RS
CNPJ: 07.467.822/0005-50
PERTERRA INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1450, conj 801 - 8º. Andar, Vila Olímpia, CEP: 04548-005 – São Paulo-SP
CNPJ: 33.824.613/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4206 CDA/SP

Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU


PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Produto Importado

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III - PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Amarelo intenso

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MINISTÉRIO DA AGROCULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENT

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

CLOROTALONIL R 720 SC PERTERRA é um fungicida protetor não sistêmico de ação por contato do grupo
químico das isoftalonitrilas, indicado para pulverização nas culturas de algodão, amendoim, batata, banana,
berinjela, cebola, cenoura, feijão, maçã, mamão, melancia, melão, milho, pepino, rosa, soja, tomate, trigo e
uva.

CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS E DOSES RECOMENDADAS:

DOSES DE PRODUTO
DOENÇAS
COMERCIAL
CULTURAS ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
NOME COMUM mL/100L
água L/ha
(NOME CIENTÍFICO)
Iniciar o manejo da doença por volta dos
25 dias após a emergência, quando se
iniciam os primeiros sintomas. Caso
Ramularia
Algodão - 1,5 a 2,0 sejam necessárias mais que três
(Ramularia aréola)
aplicações para controle da doença,
intercalar com fungicidas de grupo
químico e modo de ação diferentes.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 10 dias

Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Aplicar o produto preventivamente em
condições climáticas propícias para a
Mancha-castanha doença (alta umidade e temperaturas
(Cercospora arachidicola) acima de 19°C), ou imediatamente após
os primeiros sintomas da doença.
Amendoim - 1,5 a 2,0 Reaplicar a cada 10-14 dias quando
observar condições favoráveis à doença.
Mancha-preta Utilizar a maior dose em condições
(Pseudocercospora altamente favoráveis para a doença os
personata) primeiros sintomas da
doença.

Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3


Intervalo de aplicação: 10 - 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 500 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha
Iniciar as aplicações em novembro, logo
no surgimento dos sintomas. Repetir a
cada 15 dias até fins de maio ou início
Mal-de-Sigatoka de junho. Utilizar a maior dose em
Banana 0,7 – 1,35
(Mycosphaerella musicola) condições de alta incidência do
patógeno na área e/ou condições
favoráveis ao desenvolvimento da
doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 15 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 250 – 500 L/ha

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Aplicar o produto preventivamente em
Requeima condições climáticas propícias para a
(Phytophthora infestans) doença (para a pinta-preta, temperaturas
e umidades relativas elevadas e para a
requeima, baixa temperatura e alta
umidade relativa do ar). Reaplicar a cada
Batata - 1,75 a 2,0
7 dias quando observar condições
Pinta preta
favoráveis à doença, limitando-se a no
(Alternaria solani)
máximo de 2 aplicações durante o ciclo
da cultura.
Utilizar a maior dose em condições
altamente favoráveis para a doença.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 400 – 1000 L/ha

Iniciar as aplicações logo após os


Berinjela Seca-dos-ramos 300 -
primeiros sintomas da doença.
(Phoma exigua var. exígua)

Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5


Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha

Míldio
- 2,0
(Peronospora destructor) Iniciar as aplicações logo após os
Cebola
primeiros sintomas da doença.
Mancha-purpúrea
- 2,0
(Alternaria porri)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha

Mancha-de-alternaria Iniciar as aplicações logo após os


Cenoura 300 -
(Alternaria dauci) primeiros sintomas da doença
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Antracnose Iniciar o tratamento preventivo cerca de
(Colletotrichum 20 a 30 dias após a emergência,
- 2,0
lindemuthianum) repetindo a cada 7-10 dias em condições
climáticas favoráveis para os patógenos
Feijão (para mancha-angular, períodos
Mancha-angular intermitentes seco-úmido e temperatura
(Phaeoisariopsis griseola) - 1,75 a 2,0 por volta de 24°C, e para antracnose, alta
umidade e temperatura
entre 15° e 22°C).

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Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 7 – 10 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 – 500 L/ha
Aplicação aérea: 30 – 40 L/há

Mancha-foliar-da-gala Iniciar as aplicações no início da


(Colletotrichum 200 brotação e repetir a cada 7-10 dias, com
Maçã
gloeosporioides) no máximo 3 aplicações durante o ciclo
Sarna-da-macieira da cultura.
170
(Venturia inaequalis)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 7 – 10 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 1,5 a 2,0 L/planta

Iniciar as aplicações logo após os


Varíola primeiros sintomas da doença. Repetir a
Mamão (Asperisporium caricae) 300 - cada 14 dias. Utilizar volume médio de
800 L/ha. Fazer no máximo 5 aplicações
por ciclo da cultura.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Míldio
Iniciar as aplicações logo após os
Melancia (Pseudoperonospora 300 -
primeiros sintomas da doença.
cubensis)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha

Antracnose
Começar as aplicações logo aos
(Colletotrichum orbiculare
primeiros sintomas da doença. Repetir o
Melão 278 -
Míldio tratamento a cada 7 a 10 dias, até o
(Pseudoperonospora máximo de 4 aplicações por safra.
cubensis)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 7 - 10 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 600 – 900 L/ha

Iniciar o tratamento no estádio de pré-


pendoamento da cultura ou quando
Mancha-de-phaeosphaeria
Milho 1,5 a 2,0 avistado presença dos primeiros
(Phaeosphaeria maydis)
sintomas da doença. Se necessário,
repetir a aplicação.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 10 - 14 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha

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Iniciar as aplicações logo após os
Míldio primeiros sintomas da doença. Repetir a
Pepino (Pseudoperonospora 300 - cada 7 dias. Utilizar volume médio de 800
cubensis) L/ha. Fazer no máximo 5 aplicações por
ciclo da cultura.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha

Iniciar as aplicações logo após os


Mancha-negra primeiros sintomas da doença. Repetir a
Rosa 300 -
(Diplocarpon rosae) cada 7 dias. Utilizar volume médio de
800 L/ha.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 800 L/ha
Aplicar CLOROTALONIL R 720 SC
PERTERRA preventivamente, inserido
em um programa de manejo, com
fungicidas de diferentes modos de ação.
O monitoramento da doença, a partir do
início do estádio vegetativo, e sua
identificação nos estádios iniciais são
essenciais para a utilização
Ferrugem-da-soja eficiente do controle químico. O atraso
1,4 a 1,8
(Phakopsora pachyrhizi) na aplicação, após constatados os
sintomas iniciais de ferrugem, pode
Soja acarretar redução de produtividade,
mesmo com o uso de várias aplicações.
A primeira aplicação deve ser realizado
a partir do estádio fenológico V8 a R1
(cultivares de ciclo determinado) ou
entre 30 e 35 dias após a emergência
da cultura (cultivares de ciclo
indeterminado).
Míldio Para o controle destes patógenos,
(Peronospora manshurica) realizar 2 aplicações, sendo a 1ª
1,5 a 2,0
Septoriose aplicação na fase de florescimento e a 2ª
(Septoria glycines) de 15 a 20 após a 1ª aplicação.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 10 – 20 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha

Requeima Iniciar o tratamento logo após a


(Phytophthora infestans) emergência da cultura ou aos primeiros
sintomas da doença, repetindo o
175 a 200 -
tratamento a cada 7 dias, observando
Pinta preta condições favoráveis de alta umidade
(Alternaria solani) relativa do ar.
Tomate

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Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 8
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 400 – 1000 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha

Preferir realizar as aplicações nas fases


Ferrugem-da-folha críticas da cultura – emborrachamento e
(Puccinia triticina) florescimento. Em situações propícias
para o desenvolvimento da doença e em
Trigo 1,5 a 2,0
cultivares sensíveis, em particular
Mancha-amarela mancha-amarela, recomenda-se iniciar
(Drechslera tritici-repentis) o monitoramento e o manejo na fase de
perfilhamento e elongação dos colmos.
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: monitoramento e/ou estádio de desenvolvimento da cultura
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha
- Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha

Míldio
(Plasmopara vitícola)
Iniciar tratamento preventivo com a
primeira aplicação no início da brotação,
Mofo-cinzento repetindo a cada 7 dias até o
Uva (Botrytis cinerea) 275 - florescimento, principalmente em longos
períodos de chuva ou alta umidade
Podridão-da-uva-madura relativa do ar. Reiniciar na fase de
(Colletotrichum amadurecimento das bagas.
gloeosporioides)
Antracnose
(Elsinoe ampelina)
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 1000 – 1500 L/ha

Caso haja necessidade de realizar mais aplicações do que o número máximo por cultura estabelecida na tabela acima,
é importante que sejam realizadas aplicações com outros produtos registrados de modo de ação diferente.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:


Preparo da Calda:
Aplicação Terrestre: Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade
com o agitador em movimento e adicionar o produto. Em seguida, complete com água até a capacidade do
tanque. Se houver necessidade de interromper a pulverização, mesmo por curto período de tempo, é
aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda
por alguns minutos antes de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o
preparo da calda.
Aplicação Aérea: No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose recomendada
para a cultura/alvo. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave, completando o volume
do tanque com água. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Equipamentos de aplicação:
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizadores costais, tratorizados ou autopropelidos com tipos e espaçamento de pontas de
pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a altura da barra deve obedecer às
recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura das
plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as

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paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou
deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.

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Aplicação aérea:
Esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as culturas do algodão, amendoim, feijão, maçã, milho,
soja, tomate e trigo.
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”,
sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser
controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do
Ministério da
Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na
legislação
estadual e municipal.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
• Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação: A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso do
controle das pragas independente do equipamento utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente
após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de
depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas,
somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o
respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1
litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o
tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras,
barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou
plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2
vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
Municipal.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:


Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de
pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro
permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE
SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS.

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Tipo de ponta de pulverização:
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa
deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda
recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em
diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a
substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e
vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma
cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre,
a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a
adequada sobreposição dos jatos.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores
para reduzir o efeito da evaporação.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS
DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições
locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos
locais e como eles afetam a deriva.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical
do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento
lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol
e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do
solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão
térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação
de um bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Culturas Intervalo de Segurança (dias)


Algodão 30
Amendoim 14
Banana Intervalo de segurança sem restrição
Batata 7
Berinjela 7
Cebola 7
Cenoura 7
Feijão 14
Maçã 14
Mamão 7
Melancia 7
Melão 7
Milho 42
Pepino 7
Rosa U.N.A.
Soja 7
Tomate 7
Trigo 30
Uva 7
U.N.A.: Uso Não Alimentar

Rev20210505
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de
aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de
reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de
segurança para cada cultura.
• Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas
desde que seguidas as recomendações de uso. Não aplicar em mistura com óleo mineral e/ou vegetal, pois
poderá ocorrer fitotoxicidade.
Outras restrições a serem observadas: Na cultura da soja, havendo necessidade de aplicar em mistura com
óleos minerais ou vegetais, não utilizar doses altas desses óleos, principalmente em baixos volumes de calda.
Caso aplicado nessa situação, e dependendo das condições climáticas e da sensibilidade do cultivar, podem
aparecer pequenas pontuações brancas nas folhas da cultura – essas lesões, todavia, não afetam a
produtividade.
Na cultura da uva observar o período em que o produto não deve ser aplicado, pois poderá ocorrer
fitotoxicidade em frutos.

AVISO AO USUÁRIO:
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A RAINBOW DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não
recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume
todos os riscos associados ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:


VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:


VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,


RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS


IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS


O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Rev20210505
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M05 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC- BR: www.frac-br.org ), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br ).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA A FERRUGEM-DA-SOJA:


O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem- asiática-da-
soja, seguem algumas recomendações:
• Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de diferentes modos de ação, sejam eles de sítio de ação
específico ou multi-sítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada
região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros
controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de
doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org ), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br ).

O produto fungicida CLOORTALONIL R 720 SC PERTERRA é composto por clorotalonil, que apresenta
mecanismo de ação com atividade de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M05 segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

Rev20210505
GRUPO M05 FUNGICIDA

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:


Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NA BULA E


RÓTULO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
• Produto irritante severo para os olhos.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, avental
impermeável, botas de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe
e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:


• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.

Rev20210505
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2 ou P3 quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:


• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo
após a aplicação.
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPIs), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.

Provoca Lesões Oculares Graves

Pode ser nocivo se ingerido

PERIGO
Pode ser nocivo em contato com a
pele

Nocivo se inalado

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a


embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
OLHOS: ATENÇÃO: PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
PELE: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

Rev20210505
- INTOXICAÇÕES POR CLOROTALONIL R 720 SCPERTERRA -
INFORMAÇÕES MÉDICAS

Clorotalonil: Isoftalonitrila
Grupo Químico
Etilenoglicol: Álcool
Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória
Clorotalonil: Em estudos com ratos, foram administradas doses orais de clorotalonil
acima de 50 mg/Kg. Aproximadamente 30% da dose foi absorvida após 48 horas. O
clorotalonil foi distribuído no sangue e tecidos em 2 horas. As concentrações mais
elevadas foram encontradas no rim, seguido pelo fígado e sangue. A maior parte da
excreção ocorreu pelas fezes. A excreção biliar foi rápida, sendo o pico atingido em 2
horas após uma dose oral de 5 mg/Kg, e essa excreção foi saturada em doses de 50
mg/Kg ou mais. A excreção urinária em ratos contabilizou de 5 – 10% da dose. A
eliminação fecal é a principal via em cachorros e macacos, e a excreção urinária é
menor do que em ratos. Quando o clorotalonil foi aplicado na pele de ratos,
aproximadamente 28% da dose foi absorvida em 120 horas. Em torno de 18% da dose
foi encontrada nas fezes e 6% na urina em 120 horas.
Toxicocinética
Etilenoglicol: este produto não apresenta boa absorção cutânea. Da mesma forma, não
é esperada a sua evaporação, sendo o risco de intoxicação inalatória muito baixo. No
entanto, como todos os outros glicóis, é rapidamente absorvido, através da mucosa
gástrica após a ingestão oral. As concentrações máximas de álcool sérico são atingidas
dentro de uma a duas horas. O metabolismo em duas etapas via álcool desidrogenase
(ADH) e aldeído desidrogenase conduz à produção de espécies tóxicas. A eliminação
de etilenoglicol na ausência de tratamento parece seguir a cinética de primeira ordem,
com uma semi-vida sérica estimada entre 3 e 9 horas. Se a oxidação hepática for
inibida ("bloqueada") por um antagonista de álcool desidrogenase, como etanol ou
fomepizol, ocorrem várias alterações. Para o etilenoglicol, a eliminação após a inibição
de ADH torna-se quase inteiramente renal, com uma meia-vida de 17 a 20 horas
(assumindo função renal normal).
Clorotalonil: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.

Etilenoglicol: O metanol e o etilenoglicol são compostos relativamente não tóxicos e


causam principalmente a sedação do sistema nervoso central (SNC). No entanto, pode
ocorrer uma toxicidade elevada quando estes álcoois são oxidados (principalmente por
álcool desidrogenase e aldeído desidrogenase). Os metabolitos de etilenoglicol
(glicolato, glioxilato e oxalato) acumulam-se após grandes ingestões. Acima dos níveis
plasmáticos de aproximadamente 20 mg/dL (3 mmol/L de etilenoglicol), esses
Mecanismos de
metabólitos podem causar danos específicos ao órgão final, como o rim, levando a
toxicidade
lesão renal aguda, com oligúria ou anúria reversível (insuficiência renal aguda), que por
sua vez retarda a eliminação do etilenoglicol. A insuficiência renal deve-se
principalmente ao dano induzido por glicolato aos túbulos, embora a obstrução dos
túbulos dos cristais de oxalato precipitados possa contribuir. A hipocalcemia em
intoxicações por etilenoglicol resulta da formação de oxalato de cálcio. A acidose
metabólica provocada pela ingestão de grandes quantidades de etilenoglicol aumenta
a capacidade dos metabolitos tóxicos para penetrar nas células, diminuindo ainda mais
a função do SNC e causa uma piora no quadro de hipoxia e acidose

Rev20210505
Clorotalonil: é levemente tóxico para mamíferos, mas pode causar severas irritações
nos olhos e pele em certas formulações. Doses muito elevadas podem causar uma
perda da coordenação muscular, respiração rápida, sangramento nasal, vômito,
hiperatividade e morte. Contato com a pele com clorotalonil pode resultar em dermatite
ou sensibilidade à luz. Dermatite de contato pode ocorrer com exposição a
concentrações maiores que 0,01% ou 0,001% em acetona. Fotossensibilidade e
reações alérgicas também são possíveis. Dermatite também pode ocorrer na ausência
de contato direto com a pele, devido à alta volatilidade do produto. Irritação na pele e
olhos humanos está diretamente ligada à exposição ao clorotalonil. Não foram
reportados casos de intoxicação humana por ingestão de Clorotalonil, uma vez que é
comum a ocorrência de êmese espontânea. Anafilaxia, assim como reações de
hipersensibilidade, pode ocorrer.

Etilenoglicol: A exposição aguda dos seres humanos ao etilenoglicol pela ingestão de


Sintomas e sinais
grandes quantidades, pode parecer inicialmente assintomática, mas o etilenoglicol é
clínicos
rapidamente absorvido (dentro de 1 a 4 horas), e sinais como estado mental alterado e
a taquipneia começam a aparecer à medida que o etilenoglicol é metabolizado
sucessivamente em compostos muito tóxicos. A progressão dos efeitos tóxicos pode
ser dividida aproximadamente nas três etapas seguintes, embora a sobreposição seja
possível: 1) De 30 minutos a 12 horas após a exposição, o etilenoglicol não
metabolizado produz depressão, intoxicação e hiperosmolaridade do SNC semelhantes
aos produzidos pelo etanol. 2) De 12 a 48 horas, os metabólitos de etilenoglicol
produzem acidose metabólica severa pela falta de ânions com hiperventilação
compensatória. A acidose resulta principalmente de um aumento no ácido glicólico,
embora os ácidos glioxílico, oxálico e lático também contribuam em pequena parte. Os
cristais de oxalato de cálcio são depositados no cérebro, nos pulmões, nos rins e no
coração. 3) De 24 a 72 horas, lesão renal aguda pode resultar dos efeitos tóxicos renais
do próprio etilenoglicol ou de seus metabólitos como oxalato de cálcio monohidrato.

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de


quadro clínico compatível.

As intoxicações por etilenoglicol decorrem da ingestão de elevadas quantidades do


produto. A fim de confirmar a intoxicação, podem ser realizadas medições das
concentrações séricas de etilenoglicol por cromatografia gasosa, mas esse teste não
está amplamente disponível. Os métodos enzimáticos de detecção de etileno glicol
ainda são utilizados em muitos laboratórios, mas podem levar a resultados falso-
positivos (por exemplo, de toxicidade grave de acetaminofeno ou interferência de
Diagnóstico propileno glicol, 2, 3-butanodiol ou glicolato), por isso não são recomendados para a
definição do diagnóstico. Pacientes com envenenamento por etilenoglicol podem ter
elevações na sua concentração sérica de lactato, devido à ocorrência de acidose
metabólica. A determinação dos níveis de lactato no sangue podem atuar como
complementação para definir o diagnóstico de intoxicação por etilenoglicol. O exame
da urina para detecção de cristais de oxalato é freqüentemente realizado em pacientes
com possível envenenamento com etilenoglicol, porém é importante ter cautela para
não utilizá-lo como único método diagnóstico, haja visto que é um achado inespecífico
e tardio, considerando o tempo pós-intoxicação.

Antídoto: não existe antídoto específico

Tratamento Exposição Oral


- No caso de ingestão de quantidades significativas, administrar carvão ativado na
proporção de 50 – 100g em adultos e 25 – 50g em crianças de 1 – 12 anos, e 1g/Kg em
menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240
mL de água.
Não induza o vômito. Trate sintomaticamente prestando atenção, quando necessário, a
sintomas respiratórios e dérmicos. Em caso de ingestão de grandes quantidades, a
lavagem gástrica pode ser indicada.

Rev20210505
A) A êmese não é indicada devido às propriedades irritantes e ausência de efeitos
sistêmicos do clorotalonil diluído. O risco de aspiração do solvente presente na
formulação também torna a êmese induzida potencialmente perigosa.
B) O clorotalonil não diluído é fortemente irritante. Contudo, não foram descritos efeitos
corrosivos. Os pacientes devem ser examinados quanto a sinais de danos teciduais ou
nas membranas mucosas. Exceto em circunstâncias raras, esofagoscopia, esteroides e
antibióticos não costumam ser necessários.
Exposição Inalatória
A) Inalação: remova o paciente para um local arejado. Monitore alterações respiratórias.
Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação conforme
necessário. Trate o broncoespasmo com agonista beta 2 via inalatória ou
corticosteróides via parenteral.
Exposição Ocular
A) Descontaminação: irrigue os olhos expostos com quantidade copiosa de água
corrente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica
Remova imediatamente a vítima das proximidades da fonte de contaminação.
1) Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave as áreas expostas com
água e sabão.
2) Dermatite irritante retardada pode ocorrer 48 a 72 horas após ter cessado a
exposição.
3) Anti-histamínicos ou esteroides tópicos podem ser úteis no tratamento da dermatite
alérgica por contato.

Etilenoglicol: Fomepizole, um potente inibidor de álcool desidrogenase (ADH), é um


antídoto eficiente e seguro que previne ou reduz o metabolismo tóxico do etilenoglicol.
O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com base no histórico e nos
achados clínicos iniciais, incluindo a acidose metabólica pela falta de íons, enquanto
aguarda a medição da concentração de etilenoglicol no sangue. A administração é fácil
(dose de 15 mg/Kg de carga, por via intravenosa ou oral, independente da concentração
de substância ingerida, seguida de doses intermitentes de 10 mg/kg a cada 12 horas até
que as concentrações de álcool sejam <30 mg/dL). Não há necessidade de monitorar as
concentrações de fomepizol. Administrado cedo, o fomepizol previne a insuficiência
renal relacionada ao etilenoglicol. Quando administrado antes do início de acidose
significativa ou lesão orgânica, fomepizol pode evitar a necessidade de hemodiálise.
Quando a diálise é indicada, uma infusão contínua de 1 mg/kg/h deve ser fornecida para
compensar sua eliminação. Os efeitos secundários raramente são graves e com menor
ocorrência do que o etanol. Fomepizole está contraindicado em caso de alergia a
pirazóis. É tanto eficaz quanto seguro na população pediátrica, mas não é recomendado
durante a gravidez. Em conclusão, fomepizol é um antídoto eficaz e seguro de primeira
linha para intoxicações por etilenoglicol.

A indução de vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração pulmonar e de


Contraindicações pneumonite química.

Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento,


ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
Atenção As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-7010450

Rev20210505
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o produto foi pouco absorvido pela pele. Quando
ingerido, cerca de 30% foi absorvido pelo trato gastrintestinal e rapidamente excretado, principalmente através
das fezes e em menor quantidade através da urina.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:


Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos: > 2000 mg/Kg p.c.
• DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/Kg p.c.
• CL50 inalatória em ratos (4h) = 0,86 mg/L, com um intervalo de confiança de 95% de 0,75
a 0,99 mg/L
• Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Os animais não apresentaram sinais clínicos de
irritação dermal durante o período de avaliação e o teste foi concluído na leitura de 72 horas após a aplicação
da substância teste. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi observada
durante o período de observação.
• Corrosão/Irritação ocular em Coelhos: Irritante severo. A substância-teste aplicada no olho
produziu opacidade da córnea, irite, hiperemia na conjuntiva, quemose e secreção em 1/1 dos
olhos testados. O corante fluoresceína sódica detectou alterações na superfície da córnea
relacionadas ao tratamento em 1/1 dos olhos testados. Foram observados também necrose da
membrana nictante e conjuntival em 1/1 dos olhos testados.
• Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
• Mutagenicidade: Resultados obtidos no Teste de Ames (ensaio mutagênico em células
procariontes de Salmonella enterica serovar Typhimurium) conduzido com a substância teste
CHLOROTHALONIL 720 G/L SC indicam que a mesma não apresenta potencial de atividade
mutagênica para as cepas estudadas. Um teste de micronúcleo em medula óssea de
camundongos foi conduzido para avaliar o potencial mutagênico da substância teste
CHLOROTHALONIL 720 G/L SC para células eucarióticas e os resultados indicam que a
substância não apresentou atividade mutagênica em camundongos.

Efeitos crônicos:
Exposições dérmicas excessivas e repetidas podem causar irritação cutânea. O clorotalonil ocasiona danos
aos olhos e irritação na pele. Pode produzir reações alérgicas temporárias caracterizadas por vermelhidão
dos olhos, ligeira irritação dos brônquios e vermelhidão da pele exposta.
A substância teste foi testada em animais de laboratório, sendo administrada por via oral na dieta de ratos
durante um período de 24 meses em diferentes concentrações; na maior dose, 9,2 mg/kg p.c. (macho) e 12,6
mg/kg p.c. (fêmeas) a substância apresentou toxicidade 12 para o fígado e ocasionou a diminuição de peso
em machos e fêmeas. O NOEL estabelecido para este estudo foi de 4,7 mg/kg p.c. para fêmeas e 3,4 mg/kg
p.c. para machos. O produto também foi testado por um período de 18 meses em camundongos em diferentes
concentrações e observou-se diminuição de peso nas duas doses mais altas, o NOEL estabelecido para este
estudo foi de 20,5 mg/kg p.c. para fêmeas e 4,1 mg/kg p.c. para machos. Exposições prolongadas podem
levar a problemas no fígado e rins, além de edema pulmonar. Casos de intoxicação severa podem levar a
coma e morte.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO


AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)

Rev20210505
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos/algas/peixes);
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Rainbow Defensivos Agrícolas LTDA. - telefones de
emergência: (11) 3526-3526 e SUATRANS - CECOE: 0800 117 2020.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
- Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E


DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Rev20210505
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

Rev20210505
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O


FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO


FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis, não há restrições estaduais.

Rev20210505

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