NPENISO015630-1_2020
NPENISO015630-1_2020
NPENISO015630-1_2020
NP EN ISO 15630-1
2020
Portuguesa
Aços para armaduras de betão armado e pré-esforçado
Métodos de ensaio
Parte 1: Varões, fio máquina e fio para betão armado
(ISO 15630-1:2019)
ICS HOMOLOGAÇÃO
77.140.15 Termo de Homologação n.º 198/2020, de 2020-11-03
A presente norma substitui a NP EN ISO 15630-1:2012
(Ed.1)
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 15630-1:2019 CT 12 (CATIM)
Versão portuguesa
Aços para armaduras de betão armado e pré-esforçado
Métodos de ensaio
Parte 1: Varões, fio máquina e fio para betão armado
(ISO 15630-1:2019)
Stähle für die Bewehrung Aciers pour l'armature et la Steel for the reinforcement
und das Vorspannen von précontrainte du béton and prestressing of concrete
Beton Méthodes d'essai Test methods
Prüfverfahren Partie 1: Barres, fils machine Part 1: Reinforcing bars,
Teil 1: Bewehrungsstäbe, et fils pour béton armé rods and wire
Walzdraht und Draht (ISO 15630-1:2019) (ISO 15630-1:2019)
(ISO 15630-1:2019)
A presente norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 15630-1:2019 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta norma europeia foi ratificada pelo CEN em 2018-11-26.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as
condições de adoção desta norma europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes
junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente norma europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao
Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo,
Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e
Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
2019 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .....................................................................................................................................................2
Preâmbulo europeu .....................................................................................................................................................6
Nota de endosso ............................................................................................................................................................6
Introdução .......................................................................................................................................................................7
1 Objetivo e campo de aplicação .............................................................................................................................8
2 Referências normativas ..........................................................................................................................................8
3 Termos e definições .................................................................................................................................................8
4 Disposições gerais relativas a provetes ......................................................................................................... 10
5 Ensaio de tração à temperatura ambiente ................................................................................................... 11
5.1 Provete ........................................................................................................................................................................................ 11
5.2 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 11
5.3 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 11
6 Ensaio de dobragem .............................................................................................................................................. 13
6.1 Provete ........................................................................................................................................................................................ 13
6.2 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 13
6.3 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 14
6.4 Interpretação dos resultados do ensaio ....................................................................................................................... 14
7 Ensaio de dobragem-desdobragem ................................................................................................................. 14
7.1 Provete ........................................................................................................................................................................................ 14
7.2 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 14
7.3 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 15
7.4 Interpretação dos resultados do ensaio ....................................................................................................................... 16
8 Ensaio de fadiga de força axial .......................................................................................................................... 16
8.1 Princípio do ensaio ................................................................................................................................................................ 16
8.2 Provete ........................................................................................................................................................................................ 17
8.3 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 17
8.4 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 17
9 Análise química ....................................................................................................................................................... 18
10 Medição das características geométricas ................................................................................................... 18
10.1 Provete ..................................................................................................................................................................................... 18
10.2 Equipamento de ensaio..................................................................................................................................................... 19
10.3 Procedimento de ensaio ................................................................................................................................................... 19
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Preâmbulo europeu
O presente Documento (EN 15630-1:2019) foi elaborado por colaboração entre o Comité Técnico
ISO/TC 17 «Steel» e o Comité Técnico CEN/TC 459 «ECISS – European Committee for Iron and Steel
Standardization», cujo secretariado é assegurado pela DIN.
A esta norma europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um
texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em setembro de 2019 e as normas nacionais divergentes
devem ser anuladas, o mais tardar em setembro 2019.
Pode acontecer que alguns elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade.
O CEN e/ou o CENELEC não são responsabilizados pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
O presente documento anula e substitui a EN ISO 15630-1:2010.
O presente documento foi elaborado no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, o presente documento tem que ser
implementado pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa,
Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia.
Nota de endosso
O texto da ISO 15630-1:2019 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 15630-1:2019 sem qualquer
modificação.
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Introdução
O objetivo da ISO 15630 (todas as partes) é reunir todos os métodos de ensaio aplicáveis a aços para
armaduras de betão armado e pré-esforçado numa série de normas.
O presente documento abrange métodos de ensaio normalizados (ver Secções 5 a 12), bem como
métodos de ensaio especializados (reunidos na Secção 13) que não são normalmente utilizados em
ensaios de rotina e que apenas deverão ser considerados quando aplicáveis (ou especificados) na
norma de produto aplicável.
Faz-se referência às normas internacionais de ensaios de metais, em geral, quando aplicáveis. Quando
necessário foram incluídas referências complementares.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são, no todo ou em parte, indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas,
aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
ISO 4965-1 Metallic materials – Dynamic force calibration for uniaxial fatigue testing –
Part 1: Testing systems
ISO 4965-2 Metallic materials – Dynamic force calibration for uniaxial fatigue testing –
Part 2: Dynamic calibration device (DCD) instrumentation
ISO 6892-1 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at room temperature
ISO 6892-2 Metallic materials – Tensile testing – Part 2: Method of test at elevated
temperature
ISO 6892-3 Metallic materials – Tensile testing – Part 3: Method of test at low temperature
ISO 7500-1 Metallic materials – Calibration and verification of static uniaxial testing
machines – Part 1: Tension/compression testing machines – Calibration and
verification of the force-measuring system
ISO 9513 Metallic materials – Calibration of extensometer systems used in uniaxial testing
ISO 16020 Steel for the reinforcement and prestressing of concrete – Vocabulary
3 Termos e definições
Para os fins do presente documento aplicam-se os termos e definições constantes na ISO 16020.
A ISO e a IEC gerem bases de dados de terminologia cujo objetivo é a sua utilização como ferramentas
de normalização. Estão disponíveis nos seguintes endereços:
ISO Online browsing platform: http://www.iso.org/obp
IEC Electropedia: http://www.electropedia.org/
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O método utilizado para endireitar o provete (manual, máquina) deve ser indicado no relatório de
ensaio.
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Para ensaios de rotina realizados pelos fabricantes de varões, as informações de ensaio, incluindo a
condição do provete e o método utilizado para o endireitar, deverão ser descritos na documentação
interna.
Para a determinação das características mecânicas no ensaio de tração à temperatura ambiente, no
ensaio de tração a baixa temperatura, no ensaio de fadiga de força axial e no ensaio de carga cíclico não
elástico, o provete poderá ser envelhecido artificialmente (depois de ser endireitado, se aplicável),
dependendo dos requisitos da norma de produto.
Se é especificado envelhecimento e a norma de produto não especificar o tratamento de
envelhecimento, deverão ser aplicadas as seguintes condições: aquecer o provete até 100 °C, manter a
esta temperatura ±10 °C durante um período entre 60 min e 75 min e depois arrefecer ao ar calmo até
à temperatura ambiente.
NOTA 2: Dependendo das condições (número de provetes, diâmetro dos provetes, tipo de dispositivo de aquecimento),
podem ser requeridos diferentes tempos de aquecimento para que o provete atinja a temperatura de 100 °C. Salvo
especificação em contrário, pode-se presumir um tempo mínimo de aquecimento de 40 min para que os provetes atinjam a
temperatura de operação do forno/banho.
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Se o Agt for determinado pelo método manual após rotura, o Agt deve ser calculado através da
Fórmula (1):
Agt = Ar + Rm / 2 000 (1)
em que Ar é a extensão uniforme após rotura.
Para os aços inoxidáveis, o valor 2 000 na Fórmula (1) deverá ser substituído pelo valor apropriado
indicado na norma de produto ou acordado entre as partes envolvidas.
A medição de Ar deve ser efetuada, como a medição de A (ver ISO 6892-1), no maior dos dois troços do
provete com um comprimento entre referências de 100 mm, o mais perto possível da rotura, mas a
uma distância da rotura, r2, de, pelo menos, 50 mm ou 2d (o que for maior). Esta medição poderá ser
considerada inválida se a distância, r1, entre as garras e o comprimento entre referências for inferior a
20 mm ou d (o que for maior). Ver Figura 1.
Em caso de litígio, deve ser aplicado o método manual.
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Legenda:
a comprimento da garra
b comprimento entre referências de 100 mm
6 Ensaio de dobragem
6.1 Provete
São aplicáveis as disposições gerais da Secção 4.
6.2.1 Deve ser utilizado um dispositivo de dobragem cujo princípio é apresentado na Figura 2.
Legenda:
1 mandril
2 suporte
3 braço de arrastamento
Figura 2 – Princípio de um dispositivo de dobragem
NOTA: A Figura 2 apresenta uma configuração em que o mandril e o apoio rodam e o braço de arrastamento está bloqueado.
Também é possível que o braço de arrastamento rode e o apoio ou o mandril esteja bloqueado.
6.2.2 O ensaio de dobragem também poderá ser realizado utilizando um dispositivo com apoios e um
mandril (por exemplo, ver ISO 7438).
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7 Ensaio de dobragem-desdobragem
7.1 Provete
São aplicáveis as disposições gerais da Secção 4.
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7.3.1 Generalidades
O procedimento de ensaio consiste em três etapas:
a) dobragem;
b) envelhecimento artificial;
c) desdobragem.
O procedimento de ensaio está ilustrado na Figura 4.
Legenda:
1 mandril
2 provete
a posição inicial
b posição depois da operação descrita em 7.3.2
c posição depois da operação descrita em 7.3.4
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7.3.2 Dobragem
A dobragem deve ser realizada a uma temperatura compreendida entre 10 °C e 35 °C. O provete deve
ser dobrado sobre um mandril. No caso de varões roscados laminados a quente, o mandril deve ser
colocado na parte plana longitudinal do varão, salvo especificação em contrário na norma de produto
ou acordado entre as partes envolvidas.
O ângulo de dobragem () e o diâmetro do mandril (D) devem estar em conformidade com a norma de
produto aplicável.
O provete deve ser cuidadosamente examinado para detetar fissuras ou fendas visíveis por uma
pessoa com visão normal ou corrigida.
7.3.4 Desdobragem
Depois do arrefecimento ao ar calmo até atingir uma temperatura compreendida entre 10 °C e 35 °C, o
provete deve ser desdobrado de um ângulo especificado (δ) em conformidade com a norma de
produto aplicável.
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Legenda:
Fup força superior
Fr intervalo de variação de força
1/f um ciclo
F força
t tempo
Figura 5 – Diagrama do ciclo de força
8.2 Provete
São aplicáveis as disposições gerais da Secção 4. Poderá ser utilizada uma máquina utilizada para a
fabricação para endireitar o provete.
A superfície do comprimento livre entre as garras não deve ser submetida a nenhum tipo de
tratamento de superfície. O comprimento livre deve ser, pelo menos, igual a 140 mm ou 14d (o que for
maior).
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8.4.5 Frequência
A frequência dos ciclos de força deve ser estável durante o ensaio e também durante uma série de
ensaios com condições de ensaio idênticas. A frequência deve estar compreendida entre 1 Hz e 200 Hz.
8.4.6 Temperatura
A temperatura do provete não deve exceder 40 °C durante o ensaio. A temperatura do laboratório de
ensaio deve estar compreendida entre 10 °C e 35 °C, salvo especificação em contrário.
9 Análise química
Geralmente, a composição química é determinada por métodos espectrométricos.
Em caso de litígio sobre os métodos analíticos, a composição química deve ser determinada por um
método de referência especificado numa das normas internacionais aplicáveis.
NOTA: Na Bibliografia é indicada uma lista das normas internacionais aplicáveis para a determinação da composição
química.
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O comprimento do provete deve ser suficiente para permitir as medições de acordo com 10.3.
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Se, numa série existem diferentes ângulos (β) de nervuras transversais ou indentagens em relação ao
eixo longitudinal do varão, fio máquina ou fio, devem ser realizadas, pelo menos, três medições em
nervuras transversais individuais ou indentagens individuais por ângulo de nervura transversal ou
indentagem.
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A inclinação do flanco da nervura transversal (α) deve ser medida pela determinação da linha de
melhor ajuste entre dois pontos do declive, com suficiente distância entre si para dar uma
representação do ângulo inclinado, mas evitando o declive nos extremos da base e do topo das
nervuras, tal como apresentado na Figura 6.
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perpendicularmente ao eixo da nervura. Apenas devem ser consideradas nervuras que não sejam
utilizadas para identificação.
A largura da indentagem (b) deve ser determinada pela média de três medições em cada série obtidas
paralelamente ao eixo longitudinal do varão, fio máquina ou fio, ao longo de uma linha que cruze a
indentagem ao nível da superfície do varão, fio máquina ou fio.
11.2 Medições
A determinação da área relativa das nervuras ou das indentagens (ƒR ou ƒP) deve ser determinada
utilizando os resultados das medições das características geométricas obtidas de acordo com a
Secção 10.
11.3 Cálculo de ƒR
∑
∑ ∑ (4)
onde
n é o número de séries de nervuras transversais na circunferência;
m é o número de inclinações diferentes de nervuras transversais por série;
q é o número de nervuras longitudinais para varões torcidos a frio.
∑ é a área da seção longitudinal de uma nervura (ver Figura 6), onde as,i é a altura
média de uma porção i de uma nervura subdividida em p partes do comprimento Δl.
A segunda parte da equação só se aplica a varões torcidos a frio e só será considerado um valor
máximo de 30 % do valor total de ƒR.
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11.3.2.1 Quando a Fórmula 4 não for estritamente aplicável pela utilização de dispositivos especiais,
concebidos para ter em conta esta fórmula, poderá ser utilizada uma fórmula simplificada.
11.3.2.2 Exemplos de fórmulas simplificadas para nervuras transversais de forma crescente são
indicadas nas Fórmulas (5) a (8).
a) Fórmula do trapézio:
( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (5)
( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (6)
c) Fórmula da parábola
( ∑ ) (7)
d) Fórmula empírica
(8)
em que λ é um fator empírico, que poderá ser apresentado como relação entre ƒR e am/c para um
determinado perfil de varão, fio máquina ou fio.
∑ (9)
onde φ é um fator empírico a ser determinado para um determinado perfil de varão, fio máquina ou
fio.
11.3.2.4 Os valores a1/4, am e a3/4 devem ser determinados de acordo com 10.3.1.2.
∑ deve ser determinado de acordo com 10.3.5.
11.4 Cálculo de ƒP
∑ (10)
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( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (11)
b) Fórmula retangular
( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (12)
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c) Fórmula da parábola
( ∑ ) (13)
d) Fórmula empírica
(14)
em que λ é um fator empírico, que poderá ser apresentado como relação entre ƒP e am/c para um
determinado perfil de varão, fio máquina ou fio.
Os valores a1/4, am e a3/4 devem ser determinados de acordo com 10.3.1.2.
∑ deve ser determinado de acordo com 10.3.5.
13 Ensaios especializados
13.1 Ensaio de tração a temperatura elevada
13.1.1 Generalidades
O ensaio é realizado a uma temperatura superior a 35 °C, ou seja, a temperaturas superiores à
temperatura ambiente, conforme especificado na ISO 6892-1.
13.1.2 Provete
Ver 5.1.
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13.2.1 Generalidades
O ensaio de tração a baixa temperatura abrange o intervalo entre +10 °C e –196 °C.
13.2.2 Provete
Ver 5.1.
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Legenda:
σ tensão
deformação
Figura 8 – Ciclo de histerese
13.3.2 Provete
Adicionalmente às disposições gerais indicadas na Secção 4, o comprimento livre do provete deve
estar em conformidade com o requisito do Quadro 1.
O provete deve ser representativo, não danificado e ter o comprimento adequado para o equipamento
de ensaio utilizado para cumprir com o comprimento entre as garras indicado no Quadro 1. A
superfície do comprimento livre entre garras não deve ser submetida a qualquer tratamento de
superfície de qualquer tipo.
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As garras utilizadas devem assegurar que o provete não dobre durante o ensaio. A pressão de fixação
perpendicular ao eixo de ensaio deve ser mínima para assegurar que não ocorra deslocamento do
provete.
13.3.4.3 Interrupções
Não deve haver interrupções na carga cíclica durante o ensaio. O ensaio é considerado inválido em
caso de interrupção do carregamento cíclico do provete.
13.3.4.5 Frequência
A frequência dos ciclos de força deve ser estável durante o ensaio e também durante uma série de
ensaios. A frequência deve estar dentro dos limites do Quadro 1.
13.3.4.6 Temperatura
A temperatura do laboratório de ensaio deve estar entre 10 °C e 35 °C, salvo especificação em
contrário.
14 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir, pelo menos, a seguinte informação:
a) referência ao presente documento, isto é, ISO 15630-1;
b) identificação do provete (incluindo o diâmetro nominal do varão, fio máquina ou fio);
c) comprimento livre do provete;
d) tipo de ensaio e os respetivos resultados de ensaios;
e) norma de produto aplicável, se aplicável;
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Anexo A
(informativo)
Por conveniência, as disposições para as quais o presente documento indica que requisitos adicionais
ou divergentes podem ser acordados entre as partes envolvidas estão listados abaixo:
a) condição dos provetes, ver Secção 4, primeiro parágrafo;
b) outros valores a serem considerados no procedimento para aços inoxidáveis, ver 5.3, primeiro
parágrafo;
c) valor a ser considerado na Fórmula (1) em vez de 2 000 para aços inoxidáveis, ver 5.3, décimo
parágrafo;
d) temperatura do ensaio de dobragem, ver 6.3, primeiro parágrafo;
e) condições de ensaio para o ensaio de dobragem a baixa temperatura, ver 6.3, segundo parágrafo;
f) condições de ensaio para o ensaio de dobragem em varões roscados laminados a quente, ver 6.3,
quarto parágrafo;
g) condições de ensaio para dobragem de varões roscadas laminados a quente no ensaio de
desdobragem, ver 7.3.2, primeiro parágrafo;
h) temperatura do laboratório de ensaio, ver 8.4.6;
i) temperatura do laboratório de ensaio, ver 13.3.4.6.
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Bibliografia
Generalidades
[1] ISO 7438 Metallic materials – Bend test
Normas internacionais para a determinação da composição química (ver Secção 9)
[2] ISO 439 Steel and iron – Determination of total silicon content – Gravimetric method
[3] ISO 629 Steel and cast iron – Determination of manganese content –
Spectrophotometric method
[4] ISO 671 Steel and cast iron – Determination of sulphur content – Combustion
titrimetric method
[5] ISO 4829-1 Steel and cast iron – Determination of total silicon content – Reduced
molybdosilicate spectrophotometric method – Part 1: Silicon contents
between 0,05 and 1,0 %
[6] ISO 4829-2 Steel and cast iron – Determination of total silicon content – Reduced
molybdosilicate spectrophotometric method – Part 2: Silicon contents
between 0,01 and 0,05 %
[7] ISO 4934 Steel and iron – Determination of sulfur content – Gravimetric method
[8] ISO 4935 Steel and iron – Determination of sulfur content – Infrared absorption
method after combustion in an induction furnace
[9] ISO 4937 Steel and iron – Determination of chromium content – Potentiometric or
visual titration method
[10] ISO 4938 Steel and iron – Determination of nickel content – Gravimetric or titrimetric
method
[11] ISO 4939 Steel and cast iron – Determination of nickel content – Dimethylglyoxime
spectrophotometric method
[12] ISO 4940 Steel and cast iron – Determination of nickel content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[13] ISO 4941 Steel and iron – Determination of molybdenum content – Thiocyanate
spectrophotometric method
[14] ISO 4942 Steel and iron – Determination of vanadium content – N-BPHA
spectrophotometric method
[15] ISO 4943 Steel and cast iron – Determination of copper content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[16] ISO 4945 Steel – Determination of nitrogen content – Spectrophotometric method
[17] ISO 4946 Steel and cast iron – Determination of copper content – 2,2′-Diquinolyl
spectrophotometric method
[18] ISO 4947 Steel and cast iron – Determination of vanadium content – Potentiometric
titration method
[19] ISO 9441 Steel – Determination of niobium content – PAR spectrophotometric method
p. 32 de 34
[20] ISO 9556 Steel and iron – Determination of total carbon content – Infrared absorption
method after combustion in an induction furnace
[21] ISO 9647 Steel and iron – Determination of vanadium content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[22] ISO 9658 Steel – Determination of aluminium content – Flame atomic absorption
spectrometric method
[23] ISO 10138 Steel and iron – Determination of chromium content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[24] ISO 10153 Steel – Determination of boron content – Curcumin spectrophotometric
method
[25] ISO 10278 Steel – Determination of manganese content – Inductively coupled plasma
atomic emission spectrometric method
[26] ISO 10280 Steel and iron – Determination of titanium content – Diantipyrylmethane
spectrometric method
[27] ISO 10697-1 Steel – Determination of calcium content by flame atomic absorption
spectrometry – Part 1: Determination of acid-soluble calcium content
[28] ISO 10697-2 Steel – Determination of calcium content by flame atomic absorption
spectrometry – Part 2: Determination of total calcium content
[29] ISO 10698 Steel – Determination of antimony content – Electrothermal atomic
absorption spectrometric method
[30] ISO 10700 Steel and iron – Determination of manganese content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[31] ISO 10701 Steel and iron – Determination of sulfur content – Methylene blue
spectrophotometric method
[32] ISO 10702 Steel and iron – Determination of nitrogen content – Titrimetric method
after distillation
[33] ISO 10714 Steel and iron – Determination of phosphorus content –
Phosphovanadomolybdate spectrophotometric method
[34] ISO 10720 Steel and iron – Determination of nitrogen content – Thermal conductimetric
method after fusion in a current of inert gas
[35] ISO 11652 Steel and iron – Determination of cobalt content – Flame atomic absorption
spectrometric method
[36] ISO 11653 Steel – Determination of high cobalt content – Potentiometric titration
method after separation by ion exchange
[37] ISO 13898-1 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 1:
General requirements and sample dissolution
[38] ISO 13898-2 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 2:
Determination of nickel content
p. 33 de 34
[39] ISO 13898-3 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 3:
Determination of copper content
[40] ISO 13898-4 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 4:
Determination of cobalt content
[41] ISO/TS 13899-1 Steel – Determination of Mo, Nb and W contents in alloyed steel – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 1:
Determination of Mo content
[42] ISO 13899-2 Steel – Determination of Mo, Nb and W contents in alloyed steel – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 2:
Determination of Nb content
[43] ISO/TS 13899-3 Steel – Determination of Mo, Nb and W contents in alloyed steel – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 3:
Determination of W content
[44] ISO 13900 Steel – Determination of boron content – Curcumin spectrophotometric
method after distillation
[45] ISO 13902 Steel and iron – Determination of high sulfur content – Infrared absorption
method after combustion in an induction furnace
[46] ISO 13933 Steel and iron – Determination of calcium and magnesium – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method
[47] ISO 15349-2 Unalloyed steel – Determination of low carbon content – Part 2: Infrared
absorption method after combustion in an induction furnace (with
preheating)
[48] ISO 15350 Steel and iron – Determination of total carbon and sulfur content – Infrared
absorption method after combustion in an induction furnace (routine
method)
[49] ISO 15351 Steel and iron – Determination of nitrogen content – Thermal conductimetric
method after fusion in a current of inert gas (Routine method)
[50] ISO 15353 Steel and iron – Determination of tin content – Flame atomic absorption
spectrometric method (extraction as Sn-SCN)
[51] ISO 15355 Steel and iron – Determination of chromium content – Indirect titration
method
[52] ISO 16918-1 Steel and iron – Determination of nine elements by the inductively coupled
plasma mass spectrometric method – Part 1: Determination of tin, antimony
cerium, lead and bismuth,
[53] ISO 17053 Steel and iron – Determination of oxygen – Infrared method after fusion
under inert gas
[54] ISO 17054 Routine method for analysis of high alloy steel by X-ray fluorescence
spectrometry (XRF) by using a near-by technique
p. 34 de 34
[55] ISO/TR 17055 Steel – Determination of silicon content – Inductively coupled plasma atomic
emission spectrometric method
[56] ISO 17058 Steel and iron – Determination of arsenic content – Spectrophotometric
method
[57] ISO 18632 Alloyed steel – Determination of manganese – Potentiometric and visual
titration method
[58] ISO 19272 Low alloyed steel – Determination of C, Si, Mn, P, S, Cr, Ni, Al, Ti and Cu –
Glow discharge optical emission spectrometry (routine method)