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NPENISO015630-1_2020

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Norma

NP EN ISO 15630-1
2020

Portuguesa
Aços para armaduras de betão armado e pré-esforçado
Métodos de ensaio
Parte 1: Varões, fio máquina e fio para betão armado
(ISO 15630-1:2019)

Aciers pour l’armature et la précontrainte du béton


Méthodes d'essai
Partie 1: Barres, fils machine et fils pour béton armé
(ISO 15630-1:2019)

Steel for the reinforcement and prestressing of concrete


Test methods
Part 1: Reinforcing bars, rods and wire
(ISO 15630-1:2019)

ICS HOMOLOGAÇÃO
77.140.15 Termo de Homologação n.º 198/2020, de 2020-11-03
A presente norma substitui a NP EN ISO 15630-1:2012
(Ed.1)

CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 15630-1:2019 CT 12 (CATIM)

CÓDIGO DE PREÇO 2ª EDIÇÃO


X009 2020-11-16

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN ISO 15630-1:2019 foi dado o estatuto de norma portuguesa em 2029-05-13
(Termo de Adoção nº 597/2019 de 2019-05-13).
O presente documento foi elaborado pela Comissão Técnica de Normalização CT 12 «Aços e Ferros
Fundidos», cuja coordenação é assegurada pelo Organismo de Normalização Setorial, Centro de Apoio
Tecnológico à Indústria Metalomecânica (ONS/CATIM).
Esta terceira edição anula e substitui a segunda edição (ISO 15630-1:2010), que foi tecnicamente
revista. Foram introduzidas alterações na Introdução, Secção 2, Secção 3, Secção 4, Secção 5 (apenas o
título), 5.3, 6.3, 8.3, 8.4.5, 10.3.1.1, 10.3.1.2, 10.3.3 e 11.3.2 e Figura 6. Foi adicionada uma nova
Secção 13 para ensaios "especializados". A Bibliografia foi atualizada e as referências datadas foram
substituídas por referências não datadas.
Pode ser consultada no sítio da internet da ISO uma lista de todas as partes da série ISO 15630.
Quaisquer comentários ou questões sobre o presente documento deverão ser direcionados ao
organismo de normalização nacional do utilizador. Poderá ser consultada em
www.iso.org/members.html uma lista completa desses organismos.

Aviso: Documento com direitos de propriedade


© IPQ reprodução proibida
As normas e os documentos normativos são documentos abrangidos por direitos de Propriedade Intelectual a
qual inclui a Propriedade Industrial, Direitos de Autor e Direitos Conexos. É proibida e punida, nos termos da
legislação aplicável, a sua reprodução, utilização, distribuição ou divulgação pública, de qualquer parte deste
documento, em qualquer formato, eletrónico ou mecânico, incluindo fotocópia ou colocação na internet ou numa
intranet, sem autorização prévia escrita. A autorização deve ser requerida ao Instituto Português da Qualidade
enquanto Organismo Nacional de Normalização.
NORMA EUROPEIA EN ISO 15630-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD março 2019

ICS: 77.140.15 Substitui a EN ISO 15630-1:2010

Versão portuguesa
Aços para armaduras de betão armado e pré-esforçado
Métodos de ensaio
Parte 1: Varões, fio máquina e fio para betão armado
(ISO 15630-1:2019)

Stähle für die Bewehrung Aciers pour l'armature et la Steel for the reinforcement
und das Vorspannen von précontrainte du béton and prestressing of concrete
Beton Méthodes d'essai Test methods
Prüfverfahren Partie 1: Barres, fils machine Part 1: Reinforcing bars,
Teil 1: Bewehrungsstäbe, et fils pour béton armé rods and wire
Walzdraht und Draht (ISO 15630-1:2019) (ISO 15630-1:2019)
(ISO 15630-1:2019)

A presente norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 15630-1:2019 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta norma europeia foi ratificada pelo CEN em 2018-11-26.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as
condições de adoção desta norma europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes
junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente norma europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao
Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo,
Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e
Turquia.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Rue de la Science 23, B-1040 Brussels

 2019 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN

Ref. nº EN ISO 15630-1:2019 Pt


NP EN ISO 15630-1
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .....................................................................................................................................................2
Preâmbulo europeu .....................................................................................................................................................6
Nota de endosso ............................................................................................................................................................6
Introdução .......................................................................................................................................................................7
1 Objetivo e campo de aplicação .............................................................................................................................8
2 Referências normativas ..........................................................................................................................................8
3 Termos e definições .................................................................................................................................................8
4 Disposições gerais relativas a provetes ......................................................................................................... 10
5 Ensaio de tração à temperatura ambiente ................................................................................................... 11
5.1 Provete ........................................................................................................................................................................................ 11
5.2 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 11
5.3 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 11
6 Ensaio de dobragem .............................................................................................................................................. 13
6.1 Provete ........................................................................................................................................................................................ 13
6.2 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 13
6.3 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 14
6.4 Interpretação dos resultados do ensaio ....................................................................................................................... 14
7 Ensaio de dobragem-desdobragem ................................................................................................................. 14
7.1 Provete ........................................................................................................................................................................................ 14
7.2 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 14
7.3 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 15
7.4 Interpretação dos resultados do ensaio ....................................................................................................................... 16
8 Ensaio de fadiga de força axial .......................................................................................................................... 16
8.1 Princípio do ensaio ................................................................................................................................................................ 16
8.2 Provete ........................................................................................................................................................................................ 17
8.3 Equipamento de ensaio ....................................................................................................................................................... 17
8.4 Procedimento de ensaio ...................................................................................................................................................... 17
9 Análise química ....................................................................................................................................................... 18
10 Medição das características geométricas ................................................................................................... 18
10.1 Provete ..................................................................................................................................................................................... 18
10.2 Equipamento de ensaio..................................................................................................................................................... 19
10.3 Procedimento de ensaio ................................................................................................................................................... 19

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11 Determinação da área relativa das nervuras ou indentagens (ƒR ou ƒP) ......................................... 22


11.1 Generalidades ........................................................................................................................................................................ 22
11.2 Medições .................................................................................................................................................................................. 22
11.3 Cálculo de ƒR ............................................................................................................................................................................ 22
11.4 Cálculo de ƒP ............................................................................................................................................................................ 23
12 Determinação do desvio em relação à massa nominal por metro .................................................... 25
12.1 Provete...................................................................................................................................................................................... 25
12.2 Exatidão da medição ........................................................................................................................................................... 25
12.3 Procedimento de ensaio .................................................................................................................................................... 25
13 Ensaios especializados ...................................................................................................................................... 25
13.1 Ensaio de tração a temperatura elevada ................................................................................................................... 25
13.2 Ensaio de tração a baixa temperatura ........................................................................................................................ 26
13.3 Ensaio de carga cíclica não elástica .............................................................................................................................. 26
14 Relatório de ensaio ............................................................................................................................................. 28
Anexo A (informativo) Opções para acordos entre as partes envolvidas .............................................. 30
Bibliografia .................................................................................................................................................................. 31

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p. 6 de 34

Preâmbulo europeu
O presente Documento (EN 15630-1:2019) foi elaborado por colaboração entre o Comité Técnico
ISO/TC 17 «Steel» e o Comité Técnico CEN/TC 459 «ECISS – European Committee for Iron and Steel
Standardization», cujo secretariado é assegurado pela DIN.
A esta norma europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um
texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em setembro de 2019 e as normas nacionais divergentes
devem ser anuladas, o mais tardar em setembro 2019.
Pode acontecer que alguns elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade.
O CEN e/ou o CENELEC não são responsabilizados pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
O presente documento anula e substitui a EN ISO 15630-1:2010.
O presente documento foi elaborado no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, o presente documento tem que ser
implementado pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa,
Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia.

Nota de endosso
O texto da ISO 15630-1:2019 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 15630-1:2019 sem qualquer
modificação.

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Introdução
O objetivo da ISO 15630 (todas as partes) é reunir todos os métodos de ensaio aplicáveis a aços para
armaduras de betão armado e pré-esforçado numa série de normas.
O presente documento abrange métodos de ensaio normalizados (ver Secções 5 a 12), bem como
métodos de ensaio especializados (reunidos na Secção 13) que não são normalmente utilizados em
ensaios de rotina e que apenas deverão ser considerados quando aplicáveis (ou especificados) na
norma de produto aplicável.
Faz-se referência às normas internacionais de ensaios de metais, em geral, quando aplicáveis. Quando
necessário foram incluídas referências complementares.

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1 Objetivo e campo de aplicação


O presente documento especifica métodos de ensaios químicos e mecânicos e métodos de medição de
características geométricas aplicáveis a varões, fio máquina e fios para betão armado.
O presente documento não abrange as condições de amostragem tratadas nas normas de produto.
No Anexo A é fornecida uma lista de opções para acordo entre as partes envolvidas.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são, no todo ou em parte, indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas,
aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
ISO 4965-1 Metallic materials – Dynamic force calibration for uniaxial fatigue testing –
Part 1: Testing systems
ISO 4965-2 Metallic materials – Dynamic force calibration for uniaxial fatigue testing –
Part 2: Dynamic calibration device (DCD) instrumentation
ISO 6892-1 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at room temperature
ISO 6892-2 Metallic materials – Tensile testing – Part 2: Method of test at elevated
temperature
ISO 6892-3 Metallic materials – Tensile testing – Part 3: Method of test at low temperature
ISO 7500-1 Metallic materials – Calibration and verification of static uniaxial testing
machines – Part 1: Tension/compression testing machines – Calibration and
verification of the force-measuring system
ISO 9513 Metallic materials – Calibration of extensometer systems used in uniaxial testing
ISO 16020 Steel for the reinforcement and prestressing of concrete – Vocabulary

3 Termos e definições
Para os fins do presente documento aplicam-se os termos e definições constantes na ISO 16020.
A ISO e a IEC gerem bases de dados de terminologia cujo objetivo é a sua utilização como ferramentas
de normalização. Estão disponíveis nos seguintes endereços:
 ISO Online browsing platform: http://www.iso.org/obp
 IEC Electropedia: http://www.electropedia.org/

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Para os fins do presente documento aplicam-se os seguintes símbolos.

Símbolo Unidade Descrição Referência


a´ mm Altura da nervura longitudinal 10.3.2, 11.3
Altura da nervura no ponto médio ou profundidade da 10.3.1.2, Figura 6,
am mm
indentagem no centro 11.3.2, 11.4.1, 11.4.2
Altura máxima da nervura transversal ou profundidade
amaxa) mm 10.3.1.1
máxima da indentagem
Altura média de uma parte i de uma nervura subdividida
em p partes de comprimento ∆l, ou profundidade média de
as,i mm Figura 6, 11.3.1, 11.4.1
uma parte i de uma indentagem subdividida em p partes de
comprimento ∆x
Altura da nervura a um quarto do seu comprimento ou
a1/4 mm profundidade da indentagem a um quarto do seu 10.3.1.2, 11.3.2, 11.4.2
comprimento
Altura da nervura a três quartos do seu comprimento ou
a3/4 mm profundidade da indentagem a três quartos do seu 10.3.1.2, 11.3.2, 11.4.2
comprimento
A % Extensão após rotura 5.1, 5.3
Ag % Extensão permanente na força máxima (Fm) 5.3
Agt % Extensão total na força máxima (Fm) Secção 5
Ar % Extensão uniforme após rotura 5.3
Largura da nervura transversal no ponto médio ou largura
b mm 10.3.8
da indentagem
Espaçamento das nervuras transversais ou das
c mm Figura 6, 10.3.3, 11.3
indentagens
5.3, Figura 3, 8.2, 8.4.7,
d mm Diâmetro nominal do varão, fio máquina ou fio 11.3, 11.4, Quadro 1,
13.3.4.8
Diâmetro do mandril do dispositivo de dobragem no
D mm Figura 2, 6.3, 7.3.2
ensaio de dobragem ou desdobragem
Intervalo médio entre duas séries adjacentes de nervuras 10.3.5, Figura 6, 11.3.2,
e mm
ou indentagens Figura 7
Frequência dos ciclos de força no ensaio de fadiga de força
f Hz 8.1, 8.4.3, Quadro 1
axial
fP ― Área relativa das indentagens Secção 11
fR ― Área relativa das nervuras Secção 11
Fm N Força máxima no ensaio de tração 5.3
Fp mm2 Área da secção longitudinal de uma indentagem 11.4.1
Intervalo de variação de força no ensaio de fadiga de força
Fr N 8.1, 8.3, 8.4.2, 8.4.3
axial
FR mm2 Área da secção longitudinal de uma nervura Figura 6, 11.3.1
Fup N Força superior no ensaio de fadiga de força axial 8.1, 8.3, 8.4.2, 8.4.3
NOTA: 1 MPa = 1 N/mm2.
a) Em algumas normas de produto, o símbolo h também é utilizado para este parâmetro.

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Símbolo Unidade Descrição Referência


Comprimento da nervura transversal na interface
l mm Figura 6
nervura-núcleo
Quantidades utilizadas nas fórmulas que definem ƒR, ƒP,
n, m, q, p -- 11.3, 11.4
FR e FP
P mm Passo em varões torcidos a frio 10.3.4, 11.3
Distância entre as garras e o comprimento entre
r1 mm 5.3
referências para a medição manual de Agt
Distância entre a rotura e o comprimento entre
r2 mm 5.3
referências para a medição manual de Agt
ReH MPa Tensão de cedência superior 5.3
Rm MPa Tensão de rotura 5.3
Tensão limite convencional de proporcionalidade a
Rp0,2 MPa 5.2, 5.3
0,2 %
Área nominal da secção transversal do varão, fio
Sn mm2 8.4.2
máquina ou fio
x mm Comprimento de uma indentagem Figura 7
 ° Inclinação do flanco da nervura transversal 10.3.7
Ângulo entre o eixo de uma nervura transversal ou de 10.3.1, 10.3.6, Figura 6,
 °
uma indentagem e o eixo do varão, fio máquina ou fio 11.3, 11.4
Ângulo de dobragem no ensaio de dobragem ou
 ° 6.3, Figura 4, 7.3.2
desdobragem
Incremento do comprimento da nervura transversal
l mm 11.3.1, Figura 6
na interface nervura-núcleo
x mm Incremento do comprimento de uma indentagem 11.4.1
 ° Ângulo de desdobragem no ensaio de desdobragem Figura 4, 7.3.4
 ― Fator empírico na fórmula empírica de ƒR e ƒP 11.3.2, 11.4.2
Fator empírico na fórmula de ƒR para nervuras de
 ― 11.3.2
altura constante
2a MPa Intervalo de tensão no ensaio de fadiga de força axial 8.4.2
max MPa Tensão máxima no ensaio de fadiga de força axial 8.4.2
 ei mm Perímetro sem indentagens ou nervuras 10.3.5, 11.3.2, 11.4.2
NOTA: 1 MPa = 1 N/mm2.
a) Em algumas normas de produto, o símbolo h também é utilizado para este parâmetro.

4 Disposições gerais relativas a provetes


Com exceção dos casos em que foi acordado ou especificado de outro modo na norma de produto, o
provete deve ser retirado do varão, fio máquina ou fio no estado em que foi entregue.
No caso de um provete retirado de um rolo (fio máquina ou fio), o provete deve ser endireitado com
uma operação de desdobragem com um mínimo de deformação plástica antes de quaisquer ensaios.
NOTA 1: O endireitamento do provete é crítico para o ensaio de tração à temperatura ambiente, ensaio de tração a baixa
temperatura, ensaio de fadiga de força axial, e ensaio de carga cíclico não elástico.

O método utilizado para endireitar o provete (manual, máquina) deve ser indicado no relatório de
ensaio.

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Para ensaios de rotina realizados pelos fabricantes de varões, as informações de ensaio, incluindo a
condição do provete e o método utilizado para o endireitar, deverão ser descritos na documentação
interna.
Para a determinação das características mecânicas no ensaio de tração à temperatura ambiente, no
ensaio de tração a baixa temperatura, no ensaio de fadiga de força axial e no ensaio de carga cíclico não
elástico, o provete poderá ser envelhecido artificialmente (depois de ser endireitado, se aplicável),
dependendo dos requisitos da norma de produto.
Se é especificado envelhecimento e a norma de produto não especificar o tratamento de
envelhecimento, deverão ser aplicadas as seguintes condições: aquecer o provete até 100 °C, manter a
esta temperatura ±10 °C durante um período entre 60 min e 75 min e depois arrefecer ao ar calmo até
à temperatura ambiente.
NOTA 2: Dependendo das condições (número de provetes, diâmetro dos provetes, tipo de dispositivo de aquecimento),
podem ser requeridos diferentes tempos de aquecimento para que o provete atinja a temperatura de 100 °C. Salvo
especificação em contrário, pode-se presumir um tempo mínimo de aquecimento de 40 min para que os provetes atinjam a
temperatura de operação do forno/banho.

Se o provete for submetido a um tratamento de envelhecimento, as condições do tratamento de


envelhecimento devem ser indicadas no relatório de ensaio.

5 Ensaio de tração à temperatura ambiente


5.1 Provete
Para além das disposições gerais indicadas na Secção 4, o comprimento livre do provete deve ser
suficiente para a determinação da extensão após rotura ou extensão total na força máxima de acordo
com 5.3.
Se a extensão após rotura (A) for determinada manualmente, o provete deve ser marcado de acordo
com a ISO 6892-1.
Se a extensão na força máxima (Agt) for determinada pelo método manual, devem ser feitas marcas
equidistantes no comprimento livre do provete (ver ISO 6892-1). A distância entre as marcas deve ser
de 20 mm, 10 mm ou 5 mm, dependendo do diâmetro do provete.

5.2 Equipamento de ensaio


A máquina de ensaio deve ser verificada e calibrada de acordo com a ISO 7500-1 e deve ser, pelo
menos, da classe 1.
Se for utilizado um extensómetro para a determinação de Rp0,2, este deve ser da classe 1 de acordo com
a ISO 9513; para a determinação de Agt, poderá ser utilizado um extensómetro da classe 2 (ver
ISO 9513).
Qualquer extensómetro utilizado para a determinação da extensão na força máxima (Agt) deve ter um
comprimento entre referências de, pelo menos, 100 mm. O comprimento entre referências deve ser
indicado no relatório de ensaio.

5.3 Procedimento de ensaio


O ensaio de tração deve ser realizado de acordo com a ISO 6892-1. Para a determinação de Rp0,2, se a
parte retilínea do gráfico de força-extensão é limitada ou não está claramente definida, deve ser
aplicado um dos seguintes métodos:

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 o procedimento recomendado pela ISO 6892-1;


 a parte retilínea do gráfico de força-extensão deve ser considerada como a linha que une os
pontos correspondentes a 0,2 Fm e 0,5 Fm.
Fm poderá ser predefinido como a força correspondente à resistência à tração nominal indicada na
norma de produto aplicável.
Para aços inoxidáveis, outros valores além dos mencionados acima, aplicáveis aos aços ao
carbono, poderão ser substituídos pelos valores apropriados indicados na norma de produto ou
acordados entre as partes envolvidas.
Em caso de litígio, deve ser aplicado o segundo procedimento.
O ensaio poderá ser considerado inválido se a inclinação desta linha for diferente em mais de 10 % do
valor teórico do módulo de elasticidade.
Para o cálculo das características de tração (ReH ou Rp0,2, Rm), deve ser utilizada a área nominal da
secção transversal nominal, salvo especificação em contrário na norma de produto aplicável.
Se a rotura ocorrer nas garras ou a uma distância das garras inferior a 20 mm ou d (o que for maior), o
ensaio poderá ser considerado inválido.
Para a determinação da extensão após rotura (A), o comprimento entre referências deve ser 5 vezes o
diâmetro nominal (d), salvo especificação em contrário na norma de produto aplicável. Em caso de
litígio, A deve ser determinada manualmente.
A extensão total na força máxima (Agt) deve ser determinada utilizando um extensómetro ou pelo
método manual descrito no presente documento.
Se o Agt for medido utilizando um extensómetro, deve ser aplicada a ISO 6892-1 com a seguinte
modificação. O Agt deve ser registado antes que a força tenha caído mais de 0,2 % em relação ao seu
valor máximo.
NOTA: Esta disposição visa evitar valores diferentes com métodos diferentes (manual vs extensómetro). Reconhece-se que a
utilização de extensómetros tende a fornecer, em média, um valor de Agt menor que o medido manualmente.

Se o Agt for determinado pelo método manual após rotura, o Agt deve ser calculado através da
Fórmula (1):
Agt = Ar + Rm / 2 000 (1)
em que Ar é a extensão uniforme após rotura.
Para os aços inoxidáveis, o valor 2 000 na Fórmula (1) deverá ser substituído pelo valor apropriado
indicado na norma de produto ou acordado entre as partes envolvidas.
A medição de Ar deve ser efetuada, como a medição de A (ver ISO 6892-1), no maior dos dois troços do
provete com um comprimento entre referências de 100 mm, o mais perto possível da rotura, mas a
uma distância da rotura, r2, de, pelo menos, 50 mm ou 2d (o que for maior). Esta medição poderá ser
considerada inválida se a distância, r1, entre as garras e o comprimento entre referências for inferior a
20 mm ou d (o que for maior). Ver Figura 1.
Em caso de litígio, deve ser aplicado o método manual.

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Legenda:
a comprimento da garra
b comprimento entre referências de 100 mm

Figura 1 – Medição de Agt pelo método manual

6 Ensaio de dobragem
6.1 Provete
São aplicáveis as disposições gerais da Secção 4.

6.2 Equipamento de ensaio

6.2.1 Deve ser utilizado um dispositivo de dobragem cujo princípio é apresentado na Figura 2.

Legenda:
1 mandril
2 suporte
3 braço de arrastamento
Figura 2 – Princípio de um dispositivo de dobragem
NOTA: A Figura 2 apresenta uma configuração em que o mandril e o apoio rodam e o braço de arrastamento está bloqueado.
Também é possível que o braço de arrastamento rode e o apoio ou o mandril esteja bloqueado.

6.2.2 O ensaio de dobragem também poderá ser realizado utilizando um dispositivo com apoios e um
mandril (por exemplo, ver ISO 7438).

 IPQ reprodução proibida


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6.3 Procedimento de ensaio


O ensaio de dobragem deve ser realizado a uma temperatura compreendida entre 10 °C e 35 °C, a não
ser que seja acordado de outro modo pelas partes envolvidas.
Para ensaios realizados a baixa temperatura, se o acordo entre as partes envolvidas não especificar
todas as condições do ensaio, deverá ser considerado um desvio de ±2 °C na temperatura acordada. O
provete deverá ser imerso num meio de arrefecimento durante tempo suficiente para assegurar que
seja atingida a temperatura requerida em todo o provete (por exemplo, pelo menos, 10 min num meio
líquido ou, pelo menos, 30 min num meio gasoso). O ensaio de dobragem deverá iniciar-se 5 s após a
remoção do meio de arrefecimento. O dispositivo de transferência deverá ser concebido e utilizado de
tal forma que a temperatura do provete seja mantida dentro do intervalo de temperatura.
O provete deve ser dobrado sobre um mandril.
No caso de varões roscados laminados a quente, o mandril deve ser colocado na parte plana
longitudinal do varão, salvo especificação em contrário na norma de produto ou acordado entre as
partes envolvidas.
O ângulo de dobragem () e o diâmetro do mandril (D) devem estar de acordo com a norma de produto
aplicável.

6.4 Interpretação dos resultados do ensaio


A interpretação do ensaio de dobragem deve ser realizada de acordo com os requisitos da norma de
produto aplicável.
Se estes requisitos não estiverem especificados na norma de produto aplicável, a ausência de fissuras
visíveis por uma pessoa com uma visão normal ou corrigida deve ser considerada como evidência de
que o provete resistiu ao ensaio de dobragem.
Poderá ocorrer uma fenda superficial dúctil na base das nervuras ou das indentagens e isto não deve
ser considerado como uma falha. Uma fenda poderá ser considerada como superficial quando a sua
profundidade não for superior à sua largura.

7 Ensaio de dobragem-desdobragem
7.1 Provete
São aplicáveis as disposições gerais da Secção 4.

7.2 Equipamento de ensaio

7.2.1 Dispositivo de dobragem


Deve ser utilizado um dispositivo de dobragem conforme especificado em 6.2.

7.2.2 Dispositivo de desdobragem


A desdobragem pode ser realizada num dispositivo de dobragem conforme apresentado na Figura 2. É
apresentado um exemplo de um dispositivo de desdobragem alternativo na Figura 3.

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Figura 3 – Exemplo de um dispositivo de desdobragem

7.3 Procedimento de ensaio

7.3.1 Generalidades
O procedimento de ensaio consiste em três etapas:
a) dobragem;
b) envelhecimento artificial;
c) desdobragem.
O procedimento de ensaio está ilustrado na Figura 4.

Legenda:
1 mandril
2 provete
a posição inicial
b posição depois da operação descrita em 7.3.2
c posição depois da operação descrita em 7.3.4

Figura 4 – Ilustração do procedimento de ensaio para ensaios de dobragem-desdobragem

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7.3.2 Dobragem
A dobragem deve ser realizada a uma temperatura compreendida entre 10 °C e 35 °C. O provete deve
ser dobrado sobre um mandril. No caso de varões roscados laminados a quente, o mandril deve ser
colocado na parte plana longitudinal do varão, salvo especificação em contrário na norma de produto
ou acordado entre as partes envolvidas.
O ângulo de dobragem () e o diâmetro do mandril (D) devem estar em conformidade com a norma de
produto aplicável.
O provete deve ser cuidadosamente examinado para detetar fissuras ou fendas visíveis por uma
pessoa com visão normal ou corrigida.

7.3.3 Envelhecimento artificial


A temperatura e a duração do envelhecimento artificial devem estar em conformidade com a norma de
produto aplicável.
Se a norma de produto não especificar qualquer tratamento de envelhecimento, deverão ser aplicadas
as condições especificadas na Secção 4.

7.3.4 Desdobragem
Depois do arrefecimento ao ar calmo até atingir uma temperatura compreendida entre 10 °C e 35 °C, o
provete deve ser desdobrado de um ângulo especificado (δ) em conformidade com a norma de
produto aplicável.

7.4 Interpretação dos resultados do ensaio


A interpretação dos resultados do ensaio de dobragem-desdobragem deve ser efetuada de acordo com
os requisitos da norma de produto aplicável.
Se estes requisitos não estiverem especificados, a ausência de fissuras visíveis por uma pessoa com
uma visão normal ou corrigida deve ser considerada como evidência de que o provete resistiu ao
ensaio de dobragem-desdobragem.
Poderá ocorrer uma fenda superficial dúctil na base das nervuras ou das indentagens e isto não deve
ser considerado como uma falha. Uma fenda poderá ser considerada como superficial quando a sua
profundidade não for superior à sua largura.

8 Ensaio de fadiga de força axial


8.1 Princípio do ensaio
O ensaio de fadiga de força axial consiste em submeter o provete a uma força de tração axial que varia
de forma cíclica de acordo com uma onda sinusoidal de frequência constante (ƒ) no domínio elástico
(ver Figura 5). O ensaio é realizado até que ocorra rotura no provete ou até atingir, sem que ocorra
rotura, o número de ciclos de força especificado na norma de produto aplicável.

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Legenda:
Fup força superior
Fr intervalo de variação de força
1/f um ciclo
F força
t tempo
Figura 5 – Diagrama do ciclo de força

8.2 Provete
São aplicáveis as disposições gerais da Secção 4. Poderá ser utilizada uma máquina utilizada para a
fabricação para endireitar o provete.
A superfície do comprimento livre entre as garras não deve ser submetida a nenhum tipo de
tratamento de superfície. O comprimento livre deve ser, pelo menos, igual a 140 mm ou 14d (o que for
maior).

8.3 Equipamento de ensaio


A máquina do ensaio de fadiga deve ser calibrada de acordo com a ISO 4965-1 e ISO 4965-2 ou
ISO 7500-1. O erro relativo de exatidão deve ser inferior ou igual a ±1 %. A máquina de ensaio deve ter
a capacidade de manter a força superior (Fup) num intervalo de ±2 % do valor especificado, e o
intervalo de variação de força (Fr) dentro de ±4 % do valor especificado.

8.4 Procedimento de ensaio

8.4.1 Disposições relativas ao provete


O provete deve ser fixado por meio de garras à máquina de ensaio de fadiga de tal forma que a força
seja transmitida axialmente e livre de qualquer momento fletor ao longo do provete.

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8.4.2 Força superior (Fup) e intervalo de variação de força (Fr)


A força superior (Fup) e o intervalo de variação de força (Fr) devem ser estar de acordo com a norma de
produto aplicável.
NOTA: Fup e Fr podem ser determinados a partir da tensão máxima (máx) e do intervalo de tensão (2a) indicados na norma
de produto aplicável, conforme apresentado nas Fórmulas (2) e (3):
Fup  max . Sn
(2)
Fr  2a . Sn
(3)
em que Sn é a área da secção transversal nominal do varão, fio máquina ou fio.

8.4.3 Estabilidade da força e da frequência


O ensaio deve ser realizado em condições de estabilidade da força superior (Fup), do intervalo de
variação de força (Fr) e da frequência (ƒ). Não devem existir interrupções não previstas na carga cíclica
durante o ensaio. No entanto, se ocorrer uma interrupção acidental deve ser permitido continuar o
ensaio. Qualquer interrupção deve ser reportada no relatório de ensaio; um ensaio interrompido
poderá não ser considerado válido.

8.4.4 Contagem dos ciclos de força


O número de ciclos de força deve ser contado a partir do primeiro ciclo completo de força inclusive.

8.4.5 Frequência
A frequência dos ciclos de força deve ser estável durante o ensaio e também durante uma série de
ensaios com condições de ensaio idênticas. A frequência deve estar compreendida entre 1 Hz e 200 Hz.

8.4.6 Temperatura
A temperatura do provete não deve exceder 40 °C durante o ensaio. A temperatura do laboratório de
ensaio deve estar compreendida entre 10 °C e 35 °C, salvo especificação em contrário.

8.4.7 Validade do ensaio


O ensaio poderá ser considerado inválido se ocorrer rotura nas garras ou a uma distância de 2d das
garras ou se a falha foi devida a uma particularidade excecional do provete.

9 Análise química
Geralmente, a composição química é determinada por métodos espectrométricos.
Em caso de litígio sobre os métodos analíticos, a composição química deve ser determinada por um
método de referência especificado numa das normas internacionais aplicáveis.
NOTA: Na Bibliografia é indicada uma lista das normas internacionais aplicáveis para a determinação da composição
química.

10 Medição das características geométricas


10.1 Provete
São aplicáveis as disposições gerais indicadas na Secção 4.

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O comprimento do provete deve ser suficiente para permitir as medições de acordo com 10.3.

10.2 Equipamento de ensaio


As características geométricas devem ser medidas com um instrumento com exatidão de pelo menos:
 0,01 mm para a altura das nervuras transversais ou longitudinais e para a profundidade das
indentagens, para medições inferiores ou iguais a 1 mm;
 0,02 mm para a altura das nervuras transversais ou longitudinais e para a profundidade das
indentagens, para medições superiores a 1 mm;
 0,05 mm para o afastamento entre nervuras transversais ou indentagens de duas séries
adjacentes de nervuras transversais ou indentagens;
 0,05 mm para a largura de nervuras transversais ou indentagens;
 0,5 mm para a distância entre nervuras transversais ou indentagens aquando da determinação do
afastamento das nervuras transversais ou indentagens (ver 10.3.3) ou a distância entre dois
pontos correspondentes de uma nervura longitudinal de varões torcidos a frio aquando da
determinação do passo (ver 10.3.4);
 um grau para a inclinação entre a nervura transversal ou indentagem e o eixo longitudinal do
varão, fio máquina ou fio ou a inclinação do flanco da nervura.
Em caso de litígio, devem ser utilizados instrumentos convencionais de leitura direta, por exemplo,
paquímetros e medidores de profundidade.

10.3 Procedimento de ensaio

10.3.1 Alturas das nervuras transversais ou profundidades das indentagens

10.3.1.1 Valor máximo (amax)


A altura máxima das nervuras transversais ou profundidade máxima das indentagens (amax) deve ser
determinada como o valor médio das alturas máximas médias das nervuras transversais ou das
profundidades máximas médias das indentagens para as diferentes séries. Esta altura máxima média
ou profundidade máxima média por série deve ser determinada a partir de, pelo menos, três medições
em nervuras transversais individuais ou indentagens individuais não utilizadas para a identificação do
varão, fio máquina ou fio.
Se, numa série existem diferentes ângulos (β) de nervuras transversais ou indentagens em relação ao
eixo longitudinal do varão, fio máquina ou fio, devem ser realizadas, pelo menos, três medições em
nervuras transversais individuais ou indentagens individuais por ângulo de nervura transversal ou
indentagem.

10.3.1.2 Valor numa determinada posição


A altura das nervuras transversais ou profundidade das indentagens numa determinada posição, por
exemplo, a um quarto ou no ponto médio ou a três quartos, respetivamente designadas por a¼, am, e
a¾, deve ser determinada como o valor médio das alturas médias das nervuras transversais ou das
profundidades médias das indentagens nesta posição para duas séries diferentes. Esta altura média ou
profundidade média nesta posição por série deve ser determinada a partir de, pelo menos, três
medições em nervuras transversais individuais ou indentagens individuais não utilizadas para a
identificação do varão, fio máquina ou fio.

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Se, numa série existem diferentes ângulos (β) de nervuras transversais ou indentagens em relação ao
eixo longitudinal do varão, fio máquina ou fio, devem ser realizadas, pelo menos, três medições em
nervuras transversais individuais ou indentagens individuais por ângulo de nervura transversal ou
indentagem.

10.3.2 Altura das nervuras longitudinais (a')


A altura das nervuras longitudinais (a') deve ser determinada como o valor médio das alturas médias
de todas as nervuras longitudinais. A altura média de cada nervura longitudinal deve ser determinada
a partir de, pelo menos, três medições da altura em três posições diferentes.

10.3.3 Afastamento das nervuras transversais ou indentagens (c)


O afastamento das nervuras transversais ou das indentagens (c) deve ser determinado como o valor
médio do afastamento médio das nervuras transversais ou das indentagens para as diferentes séries.
Para cada série, o afastamento das nervuras transversais ou das indentagens (c) deve ser determinado
a partir de um comprimento medido dividido pelo número de espaços das nervuras ou saliências entre
as indentagens contidas nesse comprimento medido.
O comprimento medido é considerado como sendo o intervalo entre o centro de uma nervura ou
indentagem e o centro de outra nervura ou indentagem da mesma nervura transversal ou ângulo de
indentagem na mesma série do provete, determinado numa linha reta e paralela ao eixo longitudinal
do provete. O comprimento medido deve
 incluir, pelo menos, 10 espaços de nervuras ou saliências entre indentagens, ou
 ter um comprimento de passo para varões torcidos a frio.

10.3.4 Passo (P)


O passo (P) para varões torcidos a frio deve ser determinado como a média das distâncias entre dois
pontos consecutivos correspondentes de uma nervura longitudinal na mesma linha longitudinal, para
cada nervura longitudinal.

10.3.5 Perímetro sem nervuras transversais ou indentagens (Σei)


O perímetro sem nervuras transversais ou indentagens (Σei) deve ser determinado pela soma do
afastamento médio (e) entre cada par de duas séries adjacentes de nervuras ou indentagens. O
afastamento médio (e) deve ser determinado a partir de pelo menos três medições.

10.3.6 Inclinação das nervuras transversais ou indentagens (ß)


O ângulo (ß) das nervuras transversais ou indentagens em relação ao eixo longitudinal do varão, fio
máquina ou fio deve ser determinado pela média dos ângulos individuais medidos para cada série de
nervuras ou indentagens com o mesmo ângulo nominal.

10.3.7 Inclinação dos flancos das nervuras transversais (α)


Cada inclinação do flanco da nervura transversal (α) deve ser determinada pela média das inclinações
individuais do mesmo lado das nervuras, medidas tal como indicado na Figura 6 em, pelo menos, duas
nervuras transversais diferentes por série, que não sejam utilizadas para identificação do varão, fio
máquina ou fio.

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A inclinação do flanco da nervura transversal (α) deve ser medida pela determinação da linha de
melhor ajuste entre dois pontos do declive, com suficiente distância entre si para dar uma
representação do ângulo inclinado, mas evitando o declive nos extremos da base e do topo das
nervuras, tal como apresentado na Figura 6.

NOTA: A secção A-A é uma representação plana de uma nervura transversal.

Figura 6 – Determinação da inclinação do flanco da nervura transversal (α) e determinação da


área da secção longitudinal de uma nervura (FR)

10.3.8 Largura da nervura transversal ou largura da indentagem (b)


Salvo especificação em contrário na norma de produto, a largura da nervura transversal (b) deve ser
determinada pela média de três medições em cada série, no ponto médio da nervura, obtidas

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perpendicularmente ao eixo da nervura. Apenas devem ser consideradas nervuras que não sejam
utilizadas para identificação.
A largura da indentagem (b) deve ser determinada pela média de três medições em cada série obtidas
paralelamente ao eixo longitudinal do varão, fio máquina ou fio, ao longo de uma linha que cruze a
indentagem ao nível da superfície do varão, fio máquina ou fio.

11 Determinação da área relativa das nervuras ou indentagens (ƒR ou ƒP)


11.1 Generalidades
A interação entre o aço e o betão permite a transferência de forças mútuas.
O efeito principal na aderência é dado pelo cisalhamento causado pelas nervuras ou indentagens da
superfície do varão.
No caso de varão nervurado ou indentado, o comportamento da aderência pode ser determinado por
diferentes métodos:
 medição das características geométricas das nervuras ou indentagens;
 medição da interação entre o betão e o varão através de ensaios de arrancamento ou de flexão.
Com base nas características geométricas é calculado um fator de aderência designado área relativa
das nervuras (ƒR) ou área relativa das indentagens (ƒP).

11.2 Medições
A determinação da área relativa das nervuras ou das indentagens (ƒR ou ƒP) deve ser determinada
utilizando os resultados das medições das características geométricas obtidas de acordo com a
Secção 10.

11.3 Cálculo de ƒR

11.3.1 Área relativa das nervuras


A área relativa das nervuras é definida pela seguinte fórmula (4):


∑ ∑ (4)

onde
n é o número de séries de nervuras transversais na circunferência;
m é o número de inclinações diferentes de nervuras transversais por série;
q é o número de nervuras longitudinais para varões torcidos a frio.
∑ é a área da seção longitudinal de uma nervura (ver Figura 6), onde as,i é a altura
média de uma porção i de uma nervura subdividida em p partes do comprimento Δl.
A segunda parte da equação só se aplica a varões torcidos a frio e só será considerado um valor
máximo de 30 % do valor total de ƒR.

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11.3.2 Fórmulas simplificadas

11.3.2.1 Quando a Fórmula 4 não for estritamente aplicável pela utilização de dispositivos especiais,
concebidos para ter em conta esta fórmula, poderá ser utilizada uma fórmula simplificada.

11.3.2.2 Exemplos de fórmulas simplificadas para nervuras transversais de forma crescente são
indicadas nas Fórmulas (5) a (8).
a) Fórmula do trapézio:

( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (5)

b) Fórmula da regra de Simpson

( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (6)

c) Fórmula da parábola

( ∑ ) (7)

d) Fórmula empírica

 (8)

em que λ é um fator empírico, que poderá ser apresentado como relação entre ƒR e am/c para um
determinado perfil de varão, fio máquina ou fio.

11.3.2.3 Na Fórmula (9) é apresentado um exemplo de fórmula simplificada para nervuras


transversais de altura constante:

∑ (9)

onde φ é um fator empírico a ser determinado para um determinado perfil de varão, fio máquina ou
fio.

11.3.2.4 Os valores a1/4, am e a3/4 devem ser determinados de acordo com 10.3.1.2.
∑ deve ser determinado de acordo com 10.3.5.

11.3.3 Fórmula utilizada para calcular ƒR


A fórmula utilizada para calcular ƒR deve estar de acordo com a norma de produto e ser declarada no
relatório de ensaio.

11.4 Cálculo de ƒP

11.4.1 Área relativa da indentagem


A área relativa da indentagem é definida pela Fórmula (10):

∑ (10)

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onde, n é o número de séries de indentagens.


∑ é a área da secção longitudinal de uma indentagem (ver Figura 7), onde as,i é a
profundidade média de uma porção i de uma indentagem subdividida em p partes de comprimento Δx.

Figura 7 – Determinação da área da secção longitudinal de uma indentagem FP

11.4.2 Fórmulas simplificadas


Nos casos em que a fórmula geral indicada em 11.4.1 não for estritamente aplicável pela utilização de
dispositivos especiais, poderá ser utilizada uma fórmula simplificada.
Exemplos de fórmulas simplificadas são indicados nas Fórmulas (11) a (14).
a) Fórmula do trapézio

( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (11)

b) Fórmula retangular

( ⁄ ⁄ )( ∑ ) (12)

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c) Fórmula da parábola

( ∑ ) (13)

d) Fórmula empírica

 (14)

em que λ é um fator empírico, que poderá ser apresentado como relação entre ƒP e am/c para um
determinado perfil de varão, fio máquina ou fio.
Os valores a1/4, am e a3/4 devem ser determinados de acordo com 10.3.1.2.
∑ deve ser determinado de acordo com 10.3.5.

11.4.3 Fórmula utilizada para calcular ƒP


A fórmula utilizada para calcular ƒP deve estar de acordo com a norma de produto e ser declarada no
relatório de ensaio.

12 Determinação do desvio em relação à massa nominal por metro


12.1 Provete
A determinação do desvio em relação à massa nominal por metro deve ser realizada sobre um provete
com as extremidades cortadas em ângulo reto.
Poderão ser tomadas em consideração variações no perfil da nervura/indentagem relativas à
marcação do varão, fio máquina ou fio para definir o comprimento do provete.

12.2 Exatidão da medição


O comprimento e a massa do provete devem ser medidos com uma exatidão de, pelo menos, ±0,5 %.

12.3 Procedimento de ensaio


O desvio percentual em relação à massa nominal por metro deve ser determinado pela diferença entre
a massa por metro efetiva do provete (obtida em função da sua massa e do seu comprimento), e a
massa nominal por metro definida na respetiva norma de produto.

13 Ensaios especializados
13.1 Ensaio de tração a temperatura elevada

13.1.1 Generalidades
O ensaio é realizado a uma temperatura superior a 35 °C, ou seja, a temperaturas superiores à
temperatura ambiente, conforme especificado na ISO 6892-1.

13.1.2 Provete
Ver 5.1.

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13.1.3 Equipamento de ensaio


Ver 5.2.

13.1.4 Procedimento de ensaio


O ensaio de tração deve ser realizado de acordo com a ISO 6892-2. Para a determinação das
características, ver 5.3.

13.2 Ensaio de tração a baixa temperatura

13.2.1 Generalidades
O ensaio de tração a baixa temperatura abrange o intervalo entre +10 °C e –196 °C.

13.2.2 Provete
Ver 5.1.

13.2.3 Equipamento de ensaio


Ver 5.2.

13.2.4 Procedimento de ensaio


O ensaio de tração deve ser realizado de acordo com a ISO 6892-3. Para a determinação das
características, ver 5.3.

13.3 Ensaio de carga cíclica não elástica

13.3.1 Princípio do ensaio


O ensaio de carga cíclica não elástica consiste em sujeitar o provete a cinco ciclos de histerese
simétricos completos, nas condições indicadas no Quadro 1 e Figura 8. O ensaio deve terminar após
falha do provete antes de atingir o número especificado de ciclos ou após a conclusão do número
especificado de ciclos sem falha.
Quadro 1 – Condições de ensaio para ensaio de carga cíclica não elástica e especificação de
ciclos de carga
Diâmetro Comprimento Deformação Deformação Número de ciclos de Frequência
nominal livre entre as de tração de histerese simétricos f
d garras % compressão completos (resistência a Hz
mm % cargas cíclicas)

Todos 10 d ± 5 % 2,5 ± 0,1 –2,5 ± 0,1 5 <3

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Legenda:
σ tensão
 deformação
Figura 8 – Ciclo de histerese

13.3.2 Provete
Adicionalmente às disposições gerais indicadas na Secção 4, o comprimento livre do provete deve
estar em conformidade com o requisito do Quadro 1.
O provete deve ser representativo, não danificado e ter o comprimento adequado para o equipamento
de ensaio utilizado para cumprir com o comprimento entre as garras indicado no Quadro 1. A
superfície do comprimento livre entre garras não deve ser submetida a qualquer tratamento de
superfície de qualquer tipo.

13.3.3 Equipamento de ensaio


A máquina de ensaio deve ser verificada e calibrada de acordo com a ISO 7500-1 e deve ser, pelo
menos, da classe 1.
Para cada máquina de ensaio de carga cíclica não elástica, devem ser documentadas as condições de
ensaio para cada diâmetro nominal de varão, fio máquina ou fio (força preliminar, pressão de aperto,
controlo de ensaio pelo comprimento livre entre as garras) e os comprimentos necessários do provete.
NOTA: Para disposições relativas à força preliminar e ao controlo da velocidade de separação do travessão, ver a ISO 6892-1.

13.3.4 Procedimento de ensaio

13.3.4.1 Disposições relativas ao provete


O provete deve ser fixado no equipamento de ensaio para que a força seja transmitida axialmente.

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As garras utilizadas devem assegurar que o provete não dobre durante o ensaio. A pressão de fixação
perpendicular ao eixo de ensaio deve ser mínima para assegurar que não ocorra deslocamento do
provete.

13.3.4.2 Limites de deformação superior e inferior


Os limites de deformação superior e inferior devem ser os indicados no Quadro 1.
A mudança na direção da carga de tensão para compressão e retorno deve ser adequadamente
controlada, de modo que os pontos máximo e mínimo da curva de histerese, definidos pelas condições
de ensaio (ver Quadro 1), sejam alcançados com exatidão (ver Figura 8).

13.3.4.3 Interrupções
Não deve haver interrupções na carga cíclica durante o ensaio. O ensaio é considerado inválido em
caso de interrupção do carregamento cíclico do provete.

13.3.4.4 Contagem de ciclos


O número de ciclos deve ser contado inclusivamente a partir do primeiro ciclo completo de
deslocamento de força.

13.3.4.5 Frequência
A frequência dos ciclos de força deve ser estável durante o ensaio e também durante uma série de
ensaios. A frequência deve estar dentro dos limites do Quadro 1.

13.3.4.6 Temperatura
A temperatura do laboratório de ensaio deve estar entre 10 °C e 35 °C, salvo especificação em
contrário.

13.3.4.7 Finalização do ensaio


O ensaio deve terminar após falha do provete antes de atingir o número especificado de ciclos ou após
a conclusão do número especificado de ciclos sem falha.

13.3.4.8 Validade do ensaio


O ensaio poderá ser considerado inválido se ocorrer rotura nas garras ou a uma distância de 2d das
garras ou se a falha foi devida a uma particularidade excecional do provete.

14 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir, pelo menos, a seguinte informação:
a) referência ao presente documento, isto é, ISO 15630-1;
b) identificação do provete (incluindo o diâmetro nominal do varão, fio máquina ou fio);
c) comprimento livre do provete;
d) tipo de ensaio e os respetivos resultados de ensaios;
e) norma de produto aplicável, se aplicável;

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f) quaisquer informações complementares úteis, relacionadas com o provete, equipamento de


ensaio e procedimento.

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Anexo A
(informativo)

Opções para acordos entre as partes envolvidas

Por conveniência, as disposições para as quais o presente documento indica que requisitos adicionais
ou divergentes podem ser acordados entre as partes envolvidas estão listados abaixo:
a) condição dos provetes, ver Secção 4, primeiro parágrafo;
b) outros valores a serem considerados no procedimento para aços inoxidáveis, ver 5.3, primeiro
parágrafo;
c) valor a ser considerado na Fórmula (1) em vez de 2 000 para aços inoxidáveis, ver 5.3, décimo
parágrafo;
d) temperatura do ensaio de dobragem, ver 6.3, primeiro parágrafo;
e) condições de ensaio para o ensaio de dobragem a baixa temperatura, ver 6.3, segundo parágrafo;
f) condições de ensaio para o ensaio de dobragem em varões roscados laminados a quente, ver 6.3,
quarto parágrafo;
g) condições de ensaio para dobragem de varões roscadas laminados a quente no ensaio de
desdobragem, ver 7.3.2, primeiro parágrafo;
h) temperatura do laboratório de ensaio, ver 8.4.6;
i) temperatura do laboratório de ensaio, ver 13.3.4.6.

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Bibliografia
Generalidades
[1] ISO 7438 Metallic materials – Bend test
Normas internacionais para a determinação da composição química (ver Secção 9)
[2] ISO 439 Steel and iron – Determination of total silicon content – Gravimetric method
[3] ISO 629 Steel and cast iron – Determination of manganese content –
Spectrophotometric method
[4] ISO 671 Steel and cast iron – Determination of sulphur content – Combustion
titrimetric method
[5] ISO 4829-1 Steel and cast iron – Determination of total silicon content – Reduced
molybdosilicate spectrophotometric method – Part 1: Silicon contents
between 0,05 and 1,0 %
[6] ISO 4829-2 Steel and cast iron – Determination of total silicon content – Reduced
molybdosilicate spectrophotometric method – Part 2: Silicon contents
between 0,01 and 0,05 %
[7] ISO 4934 Steel and iron – Determination of sulfur content – Gravimetric method
[8] ISO 4935 Steel and iron – Determination of sulfur content – Infrared absorption
method after combustion in an induction furnace
[9] ISO 4937 Steel and iron – Determination of chromium content – Potentiometric or
visual titration method
[10] ISO 4938 Steel and iron – Determination of nickel content – Gravimetric or titrimetric
method
[11] ISO 4939 Steel and cast iron – Determination of nickel content – Dimethylglyoxime
spectrophotometric method
[12] ISO 4940 Steel and cast iron – Determination of nickel content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[13] ISO 4941 Steel and iron – Determination of molybdenum content – Thiocyanate
spectrophotometric method
[14] ISO 4942 Steel and iron – Determination of vanadium content – N-BPHA
spectrophotometric method
[15] ISO 4943 Steel and cast iron – Determination of copper content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[16] ISO 4945 Steel – Determination of nitrogen content – Spectrophotometric method
[17] ISO 4946 Steel and cast iron – Determination of copper content – 2,2′-Diquinolyl
spectrophotometric method
[18] ISO 4947 Steel and cast iron – Determination of vanadium content – Potentiometric
titration method
[19] ISO 9441 Steel – Determination of niobium content – PAR spectrophotometric method

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2020

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[20] ISO 9556 Steel and iron – Determination of total carbon content – Infrared absorption
method after combustion in an induction furnace
[21] ISO 9647 Steel and iron – Determination of vanadium content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[22] ISO 9658 Steel – Determination of aluminium content – Flame atomic absorption
spectrometric method
[23] ISO 10138 Steel and iron – Determination of chromium content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[24] ISO 10153 Steel – Determination of boron content – Curcumin spectrophotometric
method
[25] ISO 10278 Steel – Determination of manganese content – Inductively coupled plasma
atomic emission spectrometric method
[26] ISO 10280 Steel and iron – Determination of titanium content – Diantipyrylmethane
spectrometric method
[27] ISO 10697-1 Steel – Determination of calcium content by flame atomic absorption
spectrometry – Part 1: Determination of acid-soluble calcium content
[28] ISO 10697-2 Steel – Determination of calcium content by flame atomic absorption
spectrometry – Part 2: Determination of total calcium content
[29] ISO 10698 Steel – Determination of antimony content – Electrothermal atomic
absorption spectrometric method
[30] ISO 10700 Steel and iron – Determination of manganese content – Flame atomic
absorption spectrometric method
[31] ISO 10701 Steel and iron – Determination of sulfur content – Methylene blue
spectrophotometric method
[32] ISO 10702 Steel and iron – Determination of nitrogen content – Titrimetric method
after distillation
[33] ISO 10714 Steel and iron – Determination of phosphorus content –
Phosphovanadomolybdate spectrophotometric method
[34] ISO 10720 Steel and iron – Determination of nitrogen content – Thermal conductimetric
method after fusion in a current of inert gas
[35] ISO 11652 Steel and iron – Determination of cobalt content – Flame atomic absorption
spectrometric method
[36] ISO 11653 Steel – Determination of high cobalt content – Potentiometric titration
method after separation by ion exchange
[37] ISO 13898-1 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 1:
General requirements and sample dissolution
[38] ISO 13898-2 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 2:
Determination of nickel content

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[39] ISO 13898-3 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 3:
Determination of copper content
[40] ISO 13898-4 Steel and iron – Determination of nickel, copper and cobalt contents –
Inductively coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 4:
Determination of cobalt content
[41] ISO/TS 13899-1 Steel – Determination of Mo, Nb and W contents in alloyed steel – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 1:
Determination of Mo content
[42] ISO 13899-2 Steel – Determination of Mo, Nb and W contents in alloyed steel – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 2:
Determination of Nb content
[43] ISO/TS 13899-3 Steel – Determination of Mo, Nb and W contents in alloyed steel – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method – Part 3:
Determination of W content
[44] ISO 13900 Steel – Determination of boron content – Curcumin spectrophotometric
method after distillation
[45] ISO 13902 Steel and iron – Determination of high sulfur content – Infrared absorption
method after combustion in an induction furnace
[46] ISO 13933 Steel and iron – Determination of calcium and magnesium – Inductively
coupled plasma atomic emission spectrometric method
[47] ISO 15349-2 Unalloyed steel – Determination of low carbon content – Part 2: Infrared
absorption method after combustion in an induction furnace (with
preheating)
[48] ISO 15350 Steel and iron – Determination of total carbon and sulfur content – Infrared
absorption method after combustion in an induction furnace (routine
method)
[49] ISO 15351 Steel and iron – Determination of nitrogen content – Thermal conductimetric
method after fusion in a current of inert gas (Routine method)
[50] ISO 15353 Steel and iron – Determination of tin content – Flame atomic absorption
spectrometric method (extraction as Sn-SCN)
[51] ISO 15355 Steel and iron – Determination of chromium content – Indirect titration
method
[52] ISO 16918-1 Steel and iron – Determination of nine elements by the inductively coupled
plasma mass spectrometric method – Part 1: Determination of tin, antimony
cerium, lead and bismuth,
[53] ISO 17053 Steel and iron – Determination of oxygen – Infrared method after fusion
under inert gas
[54] ISO 17054 Routine method for analysis of high alloy steel by X-ray fluorescence
spectrometry (XRF) by using a near-by technique

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[55] ISO/TR 17055 Steel – Determination of silicon content – Inductively coupled plasma atomic
emission spectrometric method
[56] ISO 17058 Steel and iron – Determination of arsenic content – Spectrophotometric
method
[57] ISO 18632 Alloyed steel – Determination of manganese – Potentiometric and visual
titration method
[58] ISO 19272 Low alloyed steel – Determination of C, Si, Mn, P, S, Cr, Ni, Al, Ti and Cu –
Glow discharge optical emission spectrometry (routine method)

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