0% acharam este documento útil (0 voto)
9 visualizações2 páginas

BG11_T5 Bacia Lusitaniana 2016_17

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 2

Ficha de Avaliação Ano letivo 2016-2017

Biologia e Geologia – 11.º ano


______________________________________________________________________________

Bacia Lusitaniana
A bacia Lusitaniana é uma bacia sedimentar que ocupa mais de 20 000 km 2 e que se desenvolveu
na Margem Ocidental Ibérica (MOI) durante parte do Mesozoico. A dinâmica da sua
implementação enquadra-se no contexto da fragmentação da Pangeia durante a abertura do
Atlântico Norte.
Dois terços da bacia afloram em área continental emersa, encontrando-se a restante área na
plataforma continental (figura 2). Nesta bacia têm sido desenvolvidos trabalhos de investigação
integrados em equipas nacionais e internacionais, muitos deles ligados à indústria do petróleo.
Os depósitos mais antigos da Bacia Lusitaniana pertencem ao Triásico Médio/Superior (247-201
M.a.) e assentam discordantemente sobre formações paleozoicas. Na base da coluna
estratigráfica observam-se, por exemplo, arenitos e siltitos avermelhados, por vezes com
intercalações de conglomerados. A sedimentação prolonga-se até ao Cretácico (145-66 M.a.),
sendo a maioria das rochas e sedimentos da bacia de idade Jurássica (201 a 145 M.a.). A cobrir
este conjunto sedimentar encontram-se rochas cenozoicas.
A falha Açores-Gibraltar constitui um limite transformante entre duas placas, que, numa fase inicial
da rotura da Pangeia, separou dois grandes continentes, a Laurásia, a norte, e a Gondwana, a sul
(figura 2).
Baseado em J.C. Kullberg et al. A Bacia Lusitaniana: Estratigrafia, Paleogeografia e Tectónica.
In R. Dias, A. Araújo, P. Terrinha e J.C. Kullberg Eds. Geologia de Portugal no contexto da Ibéria.
Univ. de Évora, pp. 317-368, 2006

Figura 2. Localização da falha Açores-Gibraltar e da bacia Lusitaniana.

Nos itens de 1 a 7, selecione a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.

1. A bacia Lusitaniana é essencialmente constituída por rochas de natureza ________, formadas


durante um regime ________.
(A) sedimentar (…) distensivo
(B) sedimentar (…) compressivo
(C) metamórfica (…) distensivo
(D) metamórfica (…) compressivo

Página 1 de 2
2. O estudo da área imersa da bacia Lusitaniana poderá ser efetuado recorrendo ________, um
método ________ que permite conhecer o interior da geosfera.
(A) a sondagens (…) indireto (C) à gravimetria (…) direto
(B) a sondagens (…) direto (D) a afloramentos (…) indireto
3. O petróleo que poderá existir na bacia Lusitaniana
(A) acumular-se-á em rochas de cobertura que permitem a sua migração lateral.
(B) acumular-se-á em rochas-armazéns pouco porosas e impermeáveis.
(C) é um hidrocarboneto de natureza líquida, formado anaerobiamente em rochas-mães.
(D) é um hidrocarboneto formado anaerobiamente por acumulação de matéria orgânica
predominantemente de origem vegetal.
4. A prospeção de petróleo em plataforma continental terá em consideração
(A) a existência de anomalias gravimétricas negativas, associadas a formações salinas
da bacia Lusitaniana.
(B) a existência de anomalias gravimétricas positivas, associadas a formações salinas
da bacia Lusitaniana.
(C) os estudos realizados apenas na área imersa da bacia Lusitaniana.
(D) a elevada densidade do sal-gema que constitui os diapiros da bacia Lusitaniana.
5. Os depósitos mais antigos da bacia Lusitaniana
(A) terão resultado da sedimentogénese e diagénese de rochas cenozoicas.
(B) são contemporâneos das formações paleozoicas com as quais contacta.
(C) são mais antigos que as formações paleozoicas com as quais contacta.
(D) são mais recentes que as formações paleozoicas com as quais contacta.
6. Os arenitos e conglomerados situados na base da bacia Lusitaniana são exemplos de rochas
sedimentares
(A) detríticas não consolidadas. (C) quimiogénicas.
(B) detríticas consolidadas. (D) biogénicas.
7. Na bacia Lusitaniana existem depósitos de rochas evaporíticas formadas em ambientes
(A) lacustres e glaciários. (C) lagunares pouco profundos.
(B) marinhos muito profundos. (D) lacustres pouco profundos.
8. As afirmações seguintes referem-se a aspetos relacionados com o contexto tectónico
representado na figura 2. Selecione a opção que as avalia corretamente.
1. No limite conservativo da falha Açores-Gibraltar ocorre formação de litosfera oceânica.
2. Na dorsal médio-atlântica ocorre a ascensão de magmas basálticos.
3. A sudoeste da ponta de Sagres, a placa Euro-Asiática mergulha sob a placa Africana.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
9. Estabeleça a correspondência entre cada uma das afirmações da coluna A e uma das rochas
apresentadas na coluna B. Faça corresponder a cada letra apenas um número.
Coluna A Coluna B
a. Evaporito formado por cristais de cloreto de sódio. 1. Antracite
b. Rocha biogénica com elevado grau de incarbonização. 2. Gesso
c. Rocha quimiogénica resultante da precipitação de carbonato 3. Sal-gema
de cálcio. 4. Travertino
5. Lignito

10. Em alguns locais da bacia Lusitaniana observam-se depósitos de carvão.


Relacione o aparecimento destes depósitos com o seu ambiente de formação.

Página 2 de 2

Você também pode gostar