bula-avalox-400mg-com-5-comprimidos-undefined-1629
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(cloridrato de moxifloxacino)
Bayer S.A.
Comprimido revestido
400 mg
AVALOX®
cloridrato de moxifloxacino
APRESENTAÇÕES
Avalox® é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos, na concentração de 400
mg, em embalagens com 1, 5, 7, 10, 49 e 50 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 436,8 mg de cloridrato de moxifloxacino,
correspondente a 400 mg de moxifloxacino.
Excipientes: croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de magnésio,
celulose microcristalina, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro
vermelho.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
®
Avalox é indicado para o tratamento de adultos (com idade igual ou acima de 18 anos)
com:
• infecções das vias respiratórias superiores e inferiores;
- exacerbações (pioras) agudas de bronquite crônica;
- pneumonia adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada por
bactérias resistentes a alguns antibióticos*;
- sinusite aguda.
• infecções não complicadas de pele e tecidos moles (camadas mais superficiais
da pele);
• doença inflamatória pélvica não complicada (isto é, doenças do trato genital
superior feminino, inclusive infecção das trompas e do endométrio, que é a
camada que reveste o interior do útero);
• infecções complicadas de pele e anexos (incluindo infecções do pé diabético);
• infecções intra-abdominais complicadas, incluindo infecções causadas por
várias bactérias, como abscessos.
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Devem-se considerar as recomendações relacionadas ao uso apropriado de agentes
antibióticos.
- Distúrbios cardíacos
Avalox® pode provocar alterações do eletrocardiograma em alguns pacientes.
Informe seu médico caso apresente qualquer distúrbio do ritmo cardíaco. As
mulheres e idosos podem ser mais suscetíveis a estas alterações. Portanto, o
tratamento com Avalox® deve ser evitado em pacientes que tenham uma alteração
no eletrocardiograma chamada prolongamento do intervalo QT, em pacientes que
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tenham um nível baixo de potássio no sangue e que não estejam sendo tratados e
nos pacientes que usem antiarrítmicos cardíacos como a quinidina, a
procainamida, a amiodarona e o sotalol.
Avalox® deve ser usado com cautela nas seguintes situações: em pacientes que
estejam tomando cisaprida (usado em problemas digestivos), eritromicina
(antibiótico), medicamentos para psicoses, alguns tipos de antidepressivos
(imipramina, amitriptilina, nortriptilina); em pacientes que tenham frequência
cardíaca baixa ou que tenham tido um infarto do miocárdio; em pacientes que
apresentem cirrose hepática.
- Distúrbios hepatobiliares
Casos de hepatite fulminante potencialmente levando à insuficiência hepática (mau
funcionamento do fígado), incluindo casos fatais, foram relatados com
moxifloxacino. Informe seu médico imediatamente antes de continuar o
tratamento com Avalox® caso ocorram sintomas de insuficiência hepática, que são:
icterícia (cor amarelada da pele), sangramento, dor abdominal e aumento do
fígado.
- Convulsões
O tratamento com fluoroquinolonas pode provocar crises convulsivas. Avalox®
deve ser utilizado com cautela em pacientes com distúrbios conhecidos ou suspeitos
do Sistema Nervoso Central (por exemplo, limiar convulsivo diminuído,
antecedentes de convulsão, redução do fluxo sanguíneo cerebral, lesão cerebral ou
acidente vascular cerebral) que possam predispor a convulsões ou reduzir o limiar
convulsivo.
- Sistema gastrintestinal
A ocorrência de colite (inflamação do intestino grosso) foi registrada com o uso de
antibióticos de amplo espectro, incluindo moxifloxacino; portanto, é importante
considerar esse diagnóstico em pacientes com diarreia grave associada ao uso de
moxifloxacino. Fale com seu médico em caso de diarreia. Medicamentos que
inibem a peristalse (contrações do intestino) são contraindicados em pacientes que
apresentem diarreia grave.
- Miastenia grave
Avalox® deve ser utilizado com cautela em pacientes com miastenia (fraqueza
muscular) grave, pois os sintomas podem aumentar.
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Podem ocorrer inflamação e ruptura de tendão (predominantemente do tendão de
Aquiles), algumas vezes bilateral, com tratamento com fluoroquinolonas, incluindo
moxifloxacino, inclusive nas primeiras 48 horas de tratamento. Foram relatados
casos até vários meses após o término do tratamento. O risco de tendinopatia pode
estar aumentado em pacientes idosos, durante atividade física intensa, em
pacientes recebendo tratamento concomitante com corticosteroides, em pacientes
com insuficiência renal e pacientes com transplantes de órgãos sólidos.
Ao primeiro sinal de inflamação de tendão (por exemplo, edema doloroso,
inflamação), a extremidade afetada deve ser colocada em repouso, qualquer
exercício físico inapropriado deve ser evitado, um médico deve ser consultado e o
tratamento com o antibiótico deve ser suspenso.
- Pele e anexos
Fluoroquinolonas demonstraram causar reações de fotossensibilidade em
pacientes. No entanto, em estudos pré e pós-comercialização, não houve evidência
clínica de que Avalox® cause reações de fotossensibilidade. No entanto, deve-se
evitar exposição tanto à radiação UV quanto à luz solar.
- Infecções MRSA
O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções MRSA
(Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Em caso de infecção devido a
MRSA, o tratamento com antibiótico adequado deve ser iniciado.
- Neuropatia periférica
Pacientes em tratamento com Avalox® devem ser orientados a informar ao médico
antes de continuar o tratamento, caso sintomas de neuropatia como dor, sensação
de queimação, formigamento, dormência, ou fraqueza, se desenvolverem.
- Reações psiquiátricas
Reações psiquiátricas podem ocorrer mesmo após a primeira administração de
fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino. Em casos muito raros, depressão ou
reações psicóticas podem evoluir para pensamentos suicidas ou comportamento
autodestrutivo como tentativas de suicídio. Caso o paciente desenvolva estas
reações, o tratamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas as medidas
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necessárias. Deve-se ter cautela ao administrar Avalox® em pacientes psiquiátricos
ou em pacientes com histórico de doença psiquiátrica.
- Disglicemia
Assim como com todas as fluoroquinolonas, distúrbios na glicose sanguínea,
incluindo tanto hipoglicemia (redução do açúcar sanguíneo) quanto hiperglicemia
(aumento do açúcar sanguíneo), foram relatados com Avalox®. Em pacientes
tratados com Avalox®, ocorreu disglicemia (alteração na glicose sanguínea)
principalmente em pacientes diabéticos idosos recebendo tratamento concomitante
com um agente hipoglicemiante oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com insulina.
Em pacientes diabéticos, é recomendado cuidadoso monitoramento da glicose
sanguínea.
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Avalox® não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que estejam
amamentando.
Interações Medicamentosas
Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de interação clinicamente
relevante: atenolol (anti-hipertensivo), ranitidina (protetor do estômago e do
duodeno), suplementos de cálcio, teofilina (medicamento para asma), ciclosporina
(imunossupressor), contraceptivos orais, glibenclamida (antidiabético), itraconazol
(medicamento usado em micoses), digoxina (medicamento para problema no
coração), morfina (analgésico), probenecida (medicamento utilizado no tratamento
complementar de infecções). Não são necessários ajustes de dose para estes
compostos.
Quando da administração simultânea de Avalox® e antiácidos, minerais e
polivitamínicos pode ocorrer a diminuição da absorção de moxifloxacino após a
administração oral. Portanto, antiácidos, agentes antirretrovirais (usados para
tratar a infecção pelo HIV, por exemplo, didanosina), e outros produtos contendo
magnésio ou alumínio, sucralfato e agentes contendo ferro ou zinco devem ser
ingeridos pelo menos 4 horas antes ou 2 horas após a ingestão de uma dose oral de
moxifloxacino.
Não se observou interação durante o tratamento concomitante com varfarina,
porém, são descritos casos de aumento da atividade anticoagulante em pacientes
recebendo anticoagulantes concomitantemente com antibióticos, incluindo
Avalox®. Fale com seu médico.
Embora os estudos clínicos não tenham demonstrado nenhuma interação entre o
moxifloxacino e a varfarina, deve-se monitorar o coagulograma.
A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada por moxifloxacino
(e vice-versa).
A administração concomitante de carvão ativado e Avalox® oral reduz a absorção
deste último. A aplicação de carvão ativado na fase de absorção inicial impede
aumentos adicionais da exposição do organismo ao moxifloxacino em casos de
superdose.
Após administração intravenosa do fármaco, o carvão ativado somente reduziu
ligeiramente a exposição do organismo ao moxifloxacino (aproximadamente 20%).
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A absorção de moxifloxacino não é alterada pela ingestão de alimentos, incluindo
produtos derivados de leite. Avalox® pode ser administrado independentemente da
ingestão de alimentos.
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• Infecções complicadas da pele e anexos: duração total do tratamento para o tratamento
sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 7 - 21 dias
• Infecções intra-abdominais complicadas: duração total do tratamento para o
tratamento sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 5 - 14 dias
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Não interrompa o tratamento antes de falar com seu médico.
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ácido úrico no sangue, labilidade emocional (alteração de humor), depressão (em
casos muito raros potencialmente culminando em comportamento autodestrutivo,
como ideação de suicídio/pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio),
alucinações, diminuição da sensibilidade na pele, alterações do olfato, sonhos
anormais, problemas de coordenação (incluindo distúrbios da marcha,
especialmente devido à tontura ou vertigem, em casos muito raros levando à queda
com ferimento (especialmente em idosos)), convulsões com diferentes
manifestações clínicas (incluindo convulsões generalizadas), alteração da atenção e
da fala, perda de memória, neuropatia periférica e polineuropatia (doença que
afeta um ou vários nervos), zumbido nos ouvidos, problemas de audição, incluindo
surdez (geralmente reversível), alteração do ritmo do coração, desmaio, aumento
ou diminuição da pressão arterial, dificuldade para engolir, estomatite, colite
(inflamação do intestino grosso) associada a antibióticos (em casos muito raros
associada a complicações com risco para a vida), icterícia (coloração amarelada da
pele decorrente de alteração no fígado), hepatite (alteração da função do fígado)
predominantemente colestática (por obstrução da drenagem de bile), tendinite
(inflamação de tendão), contração muscular, cãimbras, fraqueza muscular,
alteração renal (da função dos rins), insuficiência do funcionamento dos rins
(devido à desidratação, principalmente nos idosos com distúrbios renais
preexistentes), inchaço.
- Muito raras: nível de protrombina aumentado/diminuição de RNI, anomalias no
valor de protrombina/RNI (alteração da coagulação), choque
anafilático/anafilactoide (reação alérgica grave com potencial risco para a vida),
hipoglicemia (redução do açúcar no sangue), alteração de personalidade, reações
psicóticas (potencialmente culminando em comportamento auto-destrutivo como
indícios de suicídio/pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio), perda
transitória da visão (principalmente no caso de reações do sistema nervoso
central), aumento da sensibilidade da pele, alterações do ritmo do coração,
incluindo Torsade de Pointes, parada cardíaca (especialmente nos pacientes com
predisposição a alterações no ritmo do coração e infarto), hepatite fulminante
(grave) potencialmente levando à insuficiência (mau funcionamento) hepática com
risco para a vida do paciente (incluindo casos fatais), reação de pele bolhosa como
Síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica (reações graves de
pele com potencial risco para a vida), ruptura de tendão, artrite (inflamação das
articulações), distúrbio da marcha (causado por sintomas musculares, dos tendões
ou articulares), piora dos sintomas de miastenia grave (doença muscular).
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distúrbios musculoesqueléticos e outras reações que afetam o sistema nervoso,
incluindo distúrbios psiquiátricos e dos sentidos.
As seguintes reações adversas têm uma frequência maior nos pacientes tratados
sequencialmente por via intravenosa e oral: aumento de gama-glutamil-transferase
(enzima do fígado) (comum); alterações do ritmo do coração, diminuição da
pressão arterial, inchaço, inflamação do intestino grosso associada a antibióticos
(em casos muito raros associada a complicações com risco para a vida), convulsões
com diferentes manifestações clínicas (incluindo convulsões generalizadas),
alucinações, alteração renal e insuficiência (mau funcionamento) renal (devido à
desidratação, especialmente em idosos com alterações renais prévias) (incomuns).
DIZERES LEGAIS
MS - 1.7056.0031
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF-SP n° 16532
Fabricado por:
Bayer AG
Leverkusen – Alemanha
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Ou
Bayer HealthCare Manufacturing S.R.L.
Garbagnate Milanese – Itália
Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
04779-900 – Socorro - São Paulo, SP
C.N.P.J. n° 18.459.628/0001-15
www.bayerhealthcare.com.br
VE0521-CCDS23
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Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do No. expediente Assunto Data do No. expediente Assunto Data de Itens de bula Versões Apresentações
expediente expediente aprovação (VP/VPS) relacionadas