18-Halloween-é-uma-festa-perigosa.docx
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31 de outubro: Ano Novo de Satanás chamado Samhain ou , vulgarmente, Halloween, noite de Sabbá. 21
de dezembro: primeira noite de Tregenda, dita Yule, durante a qual os ritos demoníaco se mesclam com
aquele pagãos pré-cristãos (solstício de inverno no hemisfério Norte, noite mais longa do ano). 2 de
fevereiro: chamado Imbolc, é a noite da Apresentação do Senhor e purificação de Nossa Senhora, com
um Sabbá dedicado à consagração das velas e luzes que serão usados nos ritos dos meses sucessivos e
também noite se faz a iniciação dos aprendizes de feiticeiro. 21 de março: dito Ostara equinócio de
primavera, que se festeja com a segunda noite de Tregenda. 30 de abril: dito Beltane, é o início do verão
esotérico, com Sabbá dedicado aos ritos propiciatórios para o acúmulo de dinheiro e de sucesso. 21 de
junho, dito Litha, é o solstício de verão, dia mais longo do ano. 24 de junho: terceira noite de Tregenda,
com ritos de proteção para os aderentes à seita e de lançamento de anátemas e malefícios contra os
inimigos. 31 de julho: dito Lughnasadh ou, vulgarmente, Lammas, acontece um dos Sabbás mais
importantes, com o qual de repeles os influxos maléficos externos. 21 de setembro, dito Mabon ,
equinócio de outono. 29 de setembro: quarta e ultima noite de Tregenda, por ocasião do equinócio de
outono. É a recorrência mais culta, aquela na qual se canta o conhecimento demoníaco. 21 de dezembro:
dita Yule, é a noite do solstício de inverno no hemisfério Norte, a mais longa do ano, aquela na qual a
obscuridade triunfa, celebrada com o fogo. Para as seitas adoradoras do demônio é o momento de deixar
andar o passado e de caminhar para a luz; algumas bruxas acendem uma vela.
muitas cerimônias de propiciação, porque se considera que esta seja a noite na qual todo
pedido será escutado (Halloween, Samhain).
Samhaim (em irlandês Samhain, gaélico escocês Samhuinn, manês Sauin e em
gaulês Samonios, e que significa fim de verão e deriva de duas palavras "samh",verão, e
"fuin", fim) era o festival em que se comemora a passagem do ano dos celtas. Marca o
fim do ano velho e o começo do ano novo. O Samhain inicia o inverno, uma das duas
estações do ano dos celtas. O início da outra estação, o verão, é celebrado no festival de
Beltane. Este festival, Samhain, é chamado de Samonios na Gália.
O Samhaim era a época em que se acreditava que as almas dos mortos
retornavam às suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem
no fogo da lareira.
Segundo o relato das antigas sagas, o Samhain era a época em que as tribos
pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo. Não raras vezes esses
tributos eram constituídos por escravos que eram sacrificados como vítimas
propiciatórias – coisa que até hoje fazem alguns grupos satanistas em Halloween.
Era também a época em que o Sídhe deixava antever o outro mundo. O fé-fiada,
o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, dispersava no Samhain e os elfos
podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro Mundo e o mundo real
desaparecia.
Uma das datas do calendário lunar celta de Coligny pode ser associada ao
Samhain. No 17º dia do mês lunar Samon, a referência trinox Samoni sindiu é
interpretada como a data da celebração do Samhain ou do solstício de Verão entre os
Gauleses.
Assim, as raízes de Halloween remontam à festividade céltica de Samhain
durante a qual eram realizados verdadeiros e próprios ritos que compreendiam também
sacrifícios humanos e que deviam servir para propiciar os espíritos malignos. Para a
execução destes macabros rituais, eram usadas máscaras e eram feitas invocações.
Elementos que se reapresentam também hoje na convicção que se trate apenas de uma
brincadeira inocente. Infelizmente não é nada disso.
Hoje o “lado escuro” de Halloween é mantido oculto para não quebrar o
“brinquedo” comercial que se criou: O dever dos pais, dos educadores, dos meios de
comunicação e de nós sacerdotes é aquele de empenharmo-nos intensamente nas
paróquias e nas escolas para que emerja a componente anticristã deste fenômeno, sem o
temor de ser etiquetados como beatos, mas tendo sempre como bússola do próprio agir
quotidiano o estarmos radicados na Verdade.
Às crianças, em contraposição ao perigoso e vácuo divertimento proposto com
Halloween, vai apresentada com convicção e credibilidade a beleza da mensagem cristã
e, portanto, os valores da caridade, da solidariedade e da Santidade. Em alternativa a
tudo isso, é consolante ver o fato que na tarde e na noite entre 31 de outubro e 1° de
novembro sempre mais párocos organizam várias iniciativas como representações
teatrais da vida de santos, apresentações de filmes e de crianças que discorrem sobre o
Santo do qual levam o nome, vigílias de oração nas igrejas, procissões de santos e tantas
outras propostas orientadas à sensibilização cristã da celebração da festa de Todos os
Santos, em particular entre as crianças e jovens, reparando e substituindo a aberrante
exaltação e celebração do ocultismo e do demoníaco proposto por Halloween.
Diz ainda o bispo de Macerta: “Não creio que fantasiar-se de diabo ou de bruxa,
vestindo uma fantasia comprada num supermercado, possa evocar o demoníaco ou
encorajar a superstição. Mas creio que banalizar estes temas, estes símbolos, e estes
nomes, pondo-os num contexto de brincadeira inócua, possa contribuir para anestesiar
os nossos sentidos espirituais. Quem brinca demais com estas coisas, não se dá conta
que uma mentalidade supersticiosa impede o crescimento de uma fé madura e
responsável. Quem pensa que a ação do demônio seja uma fábula para crianças, ou para
adultos retardados, contribui para tornar-nos ulteriormente frágeis diante daquela
experiência que todos muitas vezes fazemos e que se chama: tentação ao mal.”
Em todo caso, os pais católicos deveriam estar atentos e controlar se seus filhos
compram velas, incenso e livros de conteúdo espiritual ou esotérico. Outro indício é o
uso de ervas e a posse de tarôs espadas, toalha preta com o pentagrama desenhado
(estrela de cinco pontas dentro de um círculo); mas o indício principal costuma ser o
interesse por bruxaria e a leitura de livros sobre mitologia, principalmente céltica.
Os pais também deveriam se preocupar se seus filhos desaparecem perto da lua
nova e da lua cheia, ou por ocasião das oito maiores festas Wicca 2 ou nos fins de
semana próximos. A inocência presumida de certos ritos pode ser um modo para se
aproximar do ocultismo. Passada aquela porta, a “magia” desaparece. Ou melhor, se
manifesta...
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São os quatro sabbás maiores (Samhain, Imbolc, Lammas, Beltane) e os quatro menores (Yule, Mabon,
Ostara, Litha), citados na nota nº 1.