BO_05-09-2005_36
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1 S érie
Número 36
BOLETIM OFICIAL
SUMÁRIO
Artigo 2°
A luta que conduziu à Independência de Cabo Verde
exigiu sacrificios de toda a ordem. Para a maioria dos São condecorados com o segundo grau da Ordem Amílc
Combatentes da Liberdade representou a renúncia ao Cabral os cidadãos a seguir indicados:
aconchego da família e de perspectivas profissionais, na
altura da vida em que os agregados familiares se Adriano da Cruz Brito
constituem e as carreiras profissionais se decidem. Os que
estiveram na clandestinidade sentiam os seus passos, a Alcides da Cruz Brito Évora
todo o momento, ameaçados. Dezenas, entre eles, pagaram
Alexandre Ramos de Pina
nas masmorras da ditadura a ousadia de terem desafiado
a prepotência do regime colonial. Na frente da luta armada, Ana Maria Voss de Sá Cabral
na Guiné-Bissau, enfrentaram a morte, verteram o seu
sangue e alguns deixaram a própria vida. Outros ainda, António Espírito Santo Fonseca
na distância da diáspora, não deixaram de fazer ecoar a
sua revolta e de reiterar o seu compromisso indefectível António Manuel Neves
com a causa da liberdade e da dignidade para o Povo de
Cabo Verde. António Pedro Monteiro Lima
Trinta anos após a proclamação da Independência, é de Carlos Vitorino Dantas Moniz, a título póstumo
justiça recordar e homenagear aqueles que, dando o melhor
de si, contribuíram para que a utopia, longamente Daniel Henrique Cardoso Mendes
alimentada, se tornasse realidade, fazendojus ao preito
Daniel Pires Neves
de reconhecimento da Nação Cabo-Verdiana.
Érico Veríssimo Santos de Oliveira Ramos
Assim,
Eurico Correia Monteiro
Em reconhecimento pelo elevado mérito da sua
participação no processo emancipador que conduziu à Fernando dos Reis Tavares
Independência de Cabo Verde, em defesa dos valores da
Liberdade, da Justiça e da Dignidade humana; Francisco Moreira Correia
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Júlio Antão de Oliveira Almeida, a título póstumo João Augusto Divo Macedo
2. A lei que confira ou transfira novas atribuições ou O Governo regulamentará as condições e critérios
competências aos Municípios deve também dotá-los dos para a celebração dos contratos-programa.
recursos necessários ao seu exercício e ao suporte das
CAPÍTULO II
despesas inerentes e recorrentes.
Receitas Municipais
3. A entrada em vigor da lei que confira ou transfira
novas atribuições ou competências aos Municípios é sempre Artigo 5°
reportada ao início do ano económico seguinte e
(Receitas municipais)
condicionada:
Constituem receitas do Município:
A um período de vacatio legis não inferior a seis
meses; O produto da cobrança do Imposto Único sobre o
Património (IUP), liquidado no respectivo
À inscrição no Orçamento de Estado para o ano território,-
económico de entrada em vigor da lei de verba
necessária ao suporte das despesas inerentes e O produto da cobrança do Imposto Municipal
recorrentes, nos termos do n°4; sobre os Veículos Automóveis;
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Extinção de incêndios;
O rendimento dos bens do domínio público ou
privado municipal; Í) Autorização para o emprego de meios publicitários
com fim comercial;
O produto de heranças, legados, doações e outras
liberalidades; Autorização de venda ambulante nas vias e
recintos públicos;
1) Os subsídios e as comparticipações do Estado e
de outras entidades públicas, e bem assim os Enterramento, concessão de terrenos e uso de
obtidos no âmbito de programas e projectos da jazigos, de ossários e de outras instalações em
cooperação internacional descentralizada; cemitérios municipais;
Outros registos não previstos nas alíneas Para efeitos de aplicação do disposto no n° 1,
anteriores, da competência dos municípios. considera-se que o rendimento é gerado no município onde
se situa a sede ou a direcção efectiva do sujeito passivo ou,
Compete à Assembleia Municipal, sob proposta da tratando-se de sujeitos passivos considerados para fins
Câmara Municipal, estabelecer as taxas e o regime de fiscais como não residentes em território nacional, no
concessão de isenções ou reduções a entidades que Município em que se situa o estabelecimento estável onde
apresentem projectos de investimento de especial interesse esteja centralizada a respectiva contabilidade.
para o desenvolvimento do Município e aprovar os
respectivos quantitativos. Nos casos não abrangidos pelo número anterior,
sempre que os sujeitos passivos tenham estabelecimentos
Compete, também, à Assembleia Municipal, sob estáveis ou representações em mais de um município, a
proposta da Câmara Municipal, deliberar a concessão de colecta do IUR relativa ao rendimento gerado no território
isenção ou redução de taxas às entidades referidas no de cada município é determinada pela proporção da massa
número anterior. salarial correspondente ao estabelecimento ou
representação que o sujeito passivo nele possua na massa
A Câmara Municipal poderá acordar com serviços salarial global, correspondente à totalidade dos seus
da administração central ou de empresas concessionárias estabelecimentos ou representações no território nacional.
de serviços públicos instalados no território municipal a
cobrança das taxas a que tenha direito e a transferência Entende-se por massa salarial, para efeitos do
do respectivo produto, deduzido da comissão contratada, presente artigo, o valor das despesas efectuadas com o
até 15 dias do mês seguinte ao da cobrança. pessoal e escrituradas no exercício a título de
remunerações, ordenados ou salários.
Secção II
O apuramento da derrama devida será efectuado pelo
Artigo 7° próprio contribuinte, se optar pela autoliquidação nos
termos das leis do IUR, ou pelos serviços competentes da
(Derrama) administração fiscal do Estado, nos demais casos,
observando-se sempre os prazos e procedimentos definidos
Os Municípios podem lançar, anualmente, uma
na lei do IUR.
derrama até o máximo de 10% da colecta do Imposto único
sobre os Rendimentos (IUR) das pessoas colectivas que No caso de comunicação aos contribuintes dos
proporcionalmente corresponda ao rendimento gerado no valores postos à cobrança, por força do presente artigo, a
respectivo território por sujeitos passivos que nele exerçam mesma deverá conter a menção de que se trata de derrama
uma actividade de natureza comercial ou industrial. municipal.
A derrama só pode ser lançada para ocorrer ao O produto das derramas é transferido aos municípios
financiamento de investimentos importantes para o respectivos pelos serviços competentes da administração
desenvolvimento do Município ou da recuperação ou fiscal do Estado, até ao fim do mês seguinte ao da respectiva
reconstrução de infra-estruturas sociais e económicas cobrança.
fundamentais danificados ou destruídos em situações de
calamidade pública ou, ainda, no quadro de contratos de O serviço central de contribuições e impostos
reequilíbrio financeiro. fornecerá aos municípios e ao serviço central de tutela
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sobre os municípios informação periódica actualizada e 9. A proposta da Câmara Municipal, quando se refira
discriminada da derrama liquidada, cobrada e transferida a crédito que não seja de curto prazo, é obrigatoriamente
pelos serviços da administração fiscal do Estado. acompanhada de informações que incluam,
necessariamente:
Secção III
a) A demonstração, de forma inequívoca e verificável
Artigo 8° por entidade externa, da relevância do
investimento e a capacidade de reembolso por
(Recurso ao crédito)
parte do Município;
1. Os Municípios podem contrair empréstimos, sob
b) Um mapa demonstrativo da capacidade de
qualquer forma, junto de qualquer instituição autorizada
endividamento do Município, nomeadamente os
por lei a conceder crédito, bem como emitir obrigações e
encargos com juros e amortização do capital de
celebrar contratos de locação financeira para financiar
cada um dos empréstimos não reembolsados e
investimentos municipais, nos termos da lei.
sua incidência anual num horizonte de cinco
2. Os Municípios podem contrair empréstimos no anos.
exterior nas seguintes condições cumulativas: 10. Os encargos anuais com amortizações e juros de
Junto de instituições financeiras internacionais crédito de médio e longo prazos, incluindo os dos
ou de instituições de cooperação internacional empréstimos obrigacionistas, não podem exceder o maior
descentralizada, vocacionadas para financiar o de um dos seguintes limites:
desenvolvimento regional ou local; 15% do valor das receitas correntes, incluindo as
transferências a que o município tem direito
Para financiar projectos de investimento de médio
nos termos dos artigos 10° a 13° da presente lei;
ou longo prazos;
25% do valor dos investimentos realizados pelo
As condições de juro e reembolso forem melhores Município no ano anterior.
do que as praticadas no mercado interno;
11. Dos limites estabelecido no n°10, ficam excluídos os
Mediante autorização do Governo, por despacho juros e amortizações de empréstimos com o fim exclusivo
do membro do Governo responsável pela área de ocorrer a despesas extraordinárias resultantes de
das Finanças. calamidades públicas ou para aquisição, construção ou
recuperação de habitação social.
3. Os empréstimos de curto prazo só podem ser
contraídos para ocorrer a dificuldades de tesouraria, não 12. Os empréstimos municipais podem beneficiar de
podendo o seu montante exceder, em momento algum, 10% bonificação de juros, dentro dos limites fixados no
das receitas efectivamente cobradas no ano económico Orçamento de Estado e nos termos do decreto
anterior, excluídas as contas de ordem. regulamentar a que se refere o n.° 17 do presente artigo.
4. Os empréstimos para saneamento financeiro 13. Apenas podem constituir garantias dos empréstimos
destinam-se à consolidação de passivos financeiros ou outros, contraídos pelo Município:
designadamente nos casos de desequilíbrio financeiro grave,
estão sujeitos ao limite de endividamento e não podem ter As respectivas receitas municipais, com excepção
um prazo de vencimento superior a dez anos. dos subsídios, comparticipações e receitas
consignadas;
5. Os empréstimos para reequilibro financeiro
destinam-se à resolução de situações de desequilíbrio A hipoteca de imóveis do domínio privado
financeiro estrutural ou de ruptura financeira, desde que disponível, quando os empréstimos se destinem
se mostre esgotada a capacidade de endividamento e não a habitação social;
podem ter um prazo de vencimento superior a dez anos.
A consignação de rendimentos esperados dos
6. Os empréstimos contraídos para aplicação em investimentos que possam auto-financiar-se.
investimentos não podem, em caso algum, exceder a vida útil
do respectivo investimento e o limite máximo de vinte anos. 14. Os empréstimos municipais podem também ser
garantidos por aval do Estado quando seja demonstrada
7. Compete à Assembleia Municipal, sob proposta da cabalmente a viabilidade dos projectos de investimento a
Câmara Municipal, autorizar o recurso pelo Município ao que se destinam e o Município requerente demonstre uma
crédito. situação financeira e de tesouraria saudáveis.
8. A possibilidade de recurso ao crédito a curto prazo 15. Para efeitos do disposto no número anterior, o
nos termos do n.'3 carece apenas de deliberação da Câmara Município requerente do aval deve apresentar ao membro
Municipal e não pode exceder o final do ano económico em do Governo responsável pela área das Finanças um estudo
curso, ficando esta na obrigação de informar a Assembleia técnico-económico e financeiro do projecto de investimento
Municipal na sessão seguinte. e da sua situação financeira relativamente aos três últimos
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A alienação de bens patrimoniais do Município faz-se por A repartição do FSM faz-se com base nos índices de
concurso público ou em hasta pública, nos termos da lei. insuficiência fiscal e de pobreza referidos no n° 2 e nas
fórmulas indicadas nos números seguintes.
Secção V
A distribuição da verba do FSM pelos Municípios
Artigo 10°
com direito a nele participar efectua-se de conformidade
(Fundo de Financiamento dos Municípios) com a fórmula:
3. O disposto nos números anteriores não é aplicável A cooperação técnica e financeira prevista na presente
quando haja alteração significativa e cumulativa dos lei está sujeita, nomeadamente, aos princípios da igualdade,
indicadores referidos nas alíneas b), e) e d) do artigo 11.0 da imparcialidade, da justiça e da transparência.
Artigo 14°
Não são permitidas quaisquer formas de subsídios
(Tarifas e preços de serviços) ou comparticipações financeiras aos Municípios por parte
do Estado, dos serviços e fundos autónomos, das empresas
1. As tarifas e preços de serviços a que se refere a alínea públicas, das empresas mistas ou das empresas
g) do artigo 5° respeitam às seguintes actividades concessionárias de serviços públicos, salvo o disposto na
realizadas directamente por serviços municipais ou em presente lei.
regime de concessão:
Poderão ser excepcionalmente inscritas no
Abastecimento de água e energia;
Orçamento do Estado verbas para o financiamento de
Recolha, depósito e tratamento de lixos e resíduos projectos dos Municípios de grande relevância para o
sólidos; desenvolvimento regional ou local quando se verifique a
sua urgência e a manifesta e comprovada incapacidade
Ligação, conservação e tratamento de esgotos e financeira dos Municípios interessados em os realizar.
outros sistemas de drenagem de águas
residuais; O Governo pode ainda tomar providências
orçamentais para conceder auxílios financeiros aos
Transportes urbanos colectivos de passageiros e Municípios, nos seguintes casos:
transporte de mercadorias,-
Transporte escolar; Calamidade publica;
8. O Governo estabelece, por decreto regulamentar, a social ou cultural, nos termos e formas previstas no Código
cooperação técnica e financeira prevista no presente artigo. Geral Tributário (CGT), com as necessárias adaptações
quanto ao processo administrativo.
Artigo 16°
6. À reclamação graciosa ou impugnação judicial da
(Coimas)
liquidação de impostos municipais, bem como das taxas,
1. O Município pode estabelecer coimas por contra- encargos de mais-valias e demais receitas municipais de
ordenação municipal, nos termos da lei. natureza fiscal, e às infracções às respectivas normas
reguladoras aplicam-se as normas do CGT e do Código de
2. Considera-se contra-ordenação municipal a violação Processo Tributário (CPT), salvo disposição expressa em
às posturas ou regulamentos policiais de natureza genérica contrário.
e execução permanente.
Artigo 18°
3. Salvo disposição legal em contrário, o Município não (Liquidação e cobrança dos impostos municipais)
pode estabelecer coimas de montante inferior a 3.000$00
(três mil escudos) nem superior a 300.000$00 (trezentos A liquidação e cobrança dos impostos municipais
mil escudos) para pessoas singulares, ou 4.000.000$00 incumbe aos serviços municipais, salvo o disposto no
(quatro milhões de escudos) para pessoas colectivas. presente artigo.
4. Salvo disposição legal em contrário, as coimas são A Câmara Municipal pode, por acordo com o Estado,
estabelecidas pela Assembleia Municipal, sob proposta da delegar nos serviços fiscais da administração central a
Câmara Municipal. liquidação e cobrança dos respectivos impostos municipais,
mediante uma comissão que não poderá exceder 5% dos
5. A aplicação das coimas estabelecidas nas posturas e montantes liquidados ou cobrados, respectivamente.
regulamentos policiais do Município compete aos
respectivos órgãos executivos, às suas delegações Nos casos referidos no número anterior, a receita
municipais e aos seus serviços municipais organizados a dos impostos municipais cobrados é transferida para os
nível dos bairros e povoados, dentro dos limites máximos respectivos municípios até ao fim do mês seguinte ao da
estabelecidos pela Assembleia Municipal para cada uma cobrança, deduzida da comissão.
das entidades aplicadoras.
Artigo 19°
6. Às contra-ordenações municipais e ao seu (Compensação por benefícios fiscais)
processamento é aplicável o regime geral das contra-
ordenações estabelecido por lei. Os Municípios têm direito a ser compensados, através
de verba a inscrever no Orçamento de Estado, pelo
7. Pertence também ao Município o produto da cobrança montante de receita perdida em virtude de isenções ou
das coimas que, por lei ou regulamento, para ele reverta, reduções de impostos municipais concedidas pelo Estado
total ou parcialmente. no ano anterior.
Artigo 17° Artigo 20°
(Regime geral dos impostos municipais) (Execução fiscal municipal)
3. O processo de execução fiscal municipal segue os 6. O Município poderá, ainda, em alternativa aos
termos do processo de execução fiscal regulado no CPT, regimes previstos nos n°s 3 e 4, optar por, mediante
com as seguintes adaptações: contrato, delegar a execução fiscal municipal nos serviços
desconcentrados de execução fiscal do Estado no respectivo
A execução fiscal corre pela secretaria municipal, Concelho.
salvo o disposto no n.° 5;
CAPÍTULO III
Tem legitimidade para promovera execução fiscal
Presidente da Câmara Municipal ou vereador Princípios e Regras Orçamentais
em quem tenha delegado tal competência, salvo
Artigo 21°
disposto no n.° 5;
(Autonomia orçamenta!)
As competências atribuídas ao membro do
Governo responsável pela área das finanças, à O orçamento do Município é independente na sua
Direcção Geral das Contribuições e Impostos ou elaboração, aprovação e execução, sem prejuízo do disposto
ao seu Director Geral, são exercidas pelo na presente lei e, quanto à consolidação orçamental do
Presidente da Câmara Municipal ou por Sector Publico Administrativo, na Lei de Enquadramento
Vereador em quem tenha delegado; do Orçamento de Estado.
As competências atribuídas ao chefe da repartição Artigo 22°
de finanças e à repartição de finanças são
(Anualidade)
exercidas pelo secretário municipal e pela
secretaria municipal, salvo o disposto no n.'5; O orçamento do Município é anual, sem prejuízo de
possibilidade de nele serem integrados programas e
As competências atribuídas ao representante da projectos que implicam encargos plurianuais.
Fazenda Pública e à Fazenda Pública são
exercidas pelo tesoureiro municipal; O ano económico coincide com o ano civil.
Artigo 41°
A Câmara Municipal, através do seu Presidente,
apresenta à Assembleia Municipal, até 25 de Agosto de
(Publicidade)
cada ano, a proposta de orçamento municipal para o ano
económico seguinte. A deliberação da Assembleia Municipal que aprova o
orçamento, bem como as suas alterações e os respectivos
A proposta de orçamento municipal é exposta nos mapas deverão ser publicados no Boletim Oficial.
Paços do Concelho, para consulta pública, durante pelo
menos dez dias, a contar da sua apresentação nos termos CAPÍTULO V
do número anterior.
Execução do Orçamento
A Assembleia Municipal aprova o orçamento
municipal para o ano económico seguinte até 20 de Secção 1
Setembro de cada ano.
Artigo 42°
Para efeitos informativos e de consolidação
orçamental do Sector Público Administrativo, até 1 de (Execução orçamental)
utubro de cada ano, o presidente da Assembleia
Municipal deve enviar ao membro do Governo responsável A Câmara Municipal deve tomar as providências
pela área das Finanças o orçamento municipal aprovado necessárias para que o orçamento municipal possa
para o ano económico seguinte ou comunicar-lhe a sua começar a ser executado no início do ano económico a que
não aprovação, indicando as razões justificativas. se destina, devendo, no exercício do poder de execução
orçamental, adoptar as deliberações necessárias que
O Presidente da Assembleia Municipal deve adoptar garantam o princípio da mais racional utilização possível
as medidas necessárias para a publicação do orçamento das dotações orçamentais e o princípio da melhor gestão
municipal até 31 de Dezembro do ano anterior àquele a da tesouraria.
que corresponde.
Artigo 43°
Artigo 40°
(Efeitos do orçamento das receitas)
(Atraso na aprovação do projecto de orçamento)
Nenhuma receita pode ser liquidada ou cobrada,
Se, por qualquer razão, o orçamento municipal não mesmo que seja legal, se não tiver sido objecto de inscrição
for aprovado pela Assembleia Municipal antes do início do orçamental.
ano económico a que se refere, mantém-se transitoriamente
em vigor o orçamento do ano anterior, incluindo o A cobrança pode, todavia, ser efectuada mesmo para
irticulado e os mapas orçamentais, com as alterações que além dos valores inicialmente previstos no orçamento.
iele hajam sido formalmente introduzidos ao longo da sua
execução, até aprovação do novo orçamento. Os actos administrativos que directamente envolvem
perda de receita fiscal devem ser fundamentados e
A manutenção transitória da vigência do orçamento publicados.
do ano anterior abrange a autorização para a cobrança de
todas as receitas nele previstas, bem corno a prorrogação As receitas liquidadas e não cobradas até 31 de
da autorização de cobrança das que se destinavam a Dezembro deverão ser contabilizadas pelas correspondentes
vigorar apenas até o final do referido ano. rubricas do orçamento de ano em que a cobrança se
efectuar.
Durante o período transitório referido no n° 1, só
podem ser autorizadas, processadas e liquidadas, Artigo 44°
mensalmente, despesas até ao limite de um duodécimo
das despesas fixadas nos mapas do exercício precedente. (Realização de despesas)
Durante o período transitório referido nos números Nenhuma despesa pode ser assumida, autorizada e
anteriores são aplicáveis os princípios sobre alterações paga sem que, para além de ser legal, se encontre
orçamentais estabelecidos no artigo 460 . suficientemente discriminada no orçamento, tenha
cabimento no correspondente crédito orçamental e obedeça
O orçamento municipal referente ao ano económico ao princípio da utilização por duodécimo, salvas, nesta
em curso deve ser obrigatoriamente aprovado até 31 de última matéria, as excepções previstas na lei.
Janeiro desse ano, mesmo que a totalidade dos elementos
necessários, designadamente quanto a receitas, não esteja Excluem-se do regime duodecimal as despesas de
disponível. investimentos.
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6. A fiscalização jurisdicional da execução orçamental execução orçamental nos termos do artigo 239° da
compete ao Tribunal de Contas e é efectuada nos termos Constituição e da legislação aplicável.
de legislação aplicável.
Artigo 51°
Artigo 48°
(Utilizações indevidas das dotações)
(Tutela inspectiva)
A utilização indevida das dotações, por parte dos
1. A tutela inspectiva do Governo sobre os Municípios, titulares dos órgãos municipais, quando não possa ser
em tudo o que se refere à gestão patrimonial e financeira, revelada em virtude das circunstâncias especiais em que
tem por objecto a verificação do cumprimento da lei no tenha ocorrido, é punida com coima até 100.000$00 (cem
que se refere às seguintes matérias: mil escudos) graduada segundo a gravidade da falta,
podendo os responsáveis ser obrigados a restituição das
Plano de actividades; importâncias indevidamente despendidas.
Orçamento e sua execução; Os titulares referidos no número anterior são apenas
Contabilidade; responsáveis pela utilização indevida das dotações se
tiverem excedido os limites das suas funções ou se, no
Criação, liquidação e cobrança de receitas; desempenho destas, tiverem procedido com dolo ou
negligência grosseira.
Endividamento;
A violação do disposto nono 1 do artigo 44° não poderá
)9 Gestão patrimonial; ser relevada, salvo em circunstâncias excepcionais, que
deverão ser invocadas pelos responsáveis e constar
g) Obrigações fiscais. detalhadamente do acórdão do Tribunal de Contas.
2. O Governo exercerá a tutela referida no número A efectivação das responsabilidades a que se refere
anterior através da Inspecção Geral das Finanças e em
-
n.° 1 do presente artigo compete ao Tribunal de Contas.
articulação com os serviços competentes do departamento
governamental que tutela os Municípios. Artigo 52.°
Os funcionários e agentes municipais são responsáveis A conta de gerência abrange as contas de todos os
financeira, civil, criminal e disciplinarmente pelas suas serviços municipais que não tenham natureza, forma e
acções e omissões de que resulte violação das normas de designação de empresa municipal.
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3. Exceptuam-se do disposto no n° 1 do presente artigo: do Governo responsável pela área das Finanças, bem como
ao membro do Governo que exerce a tutela sobre as
O produto de empréstimo que não tenha sido Autarquias Locais, sobre o orçamento e o plano de
utilizado para cobertura das necessidades de actividades, balancetes trimestrais, conta de gerência,
financiamento decorrentes da execução relatório de actividades e relatório sobre o estado da
orçamental; administração municipal, nos termos e prazos do Decreto
Regulamentar n° 7/98, de 7 de Dezembro.
Outras situações devidamente justificadas que
tenham consagração na lei. 2. Para o mesmo efeito, deve o Presidente da Câmara
4. Os saldos das contas de operações de tesouraria Municipal remeter:
referidos nas alíneas b) e e) do artigo 61° podem transitar Ao serviço central das contribuições e impostos,
para os anos seguintes, não devendo ser ultrapassados, os mapas de contabilização das receitas fiscais
caso houver saldos activos, o limite a fixar anualmente, na liquidadas e cobradas pelo município em sede
deliberação que aprovar o orçamento pela Assembleia de JUP, até ao dia 10 do mês seguinte ao da
Municipal. liquidação e cobrança, de conformidade com
Artigo 64° modelo a indicar pelo referido serviço central;
(Competência) Ao Instituto Nacional de Estatística, a conta de
Compete exclusivamente ao Presidente da Câmara gerência e os respectivos mapas e anexos
Municipal autorizar e ordenar a realização de operações informativos previstos nos artigos 56° e 57° da
de tesouraria nos termos do artigo 61°. presente lei, até 31 de Maio do ano seguinte
àquele a que a conta respeita,
Artigo 65° independentemente da sua aprovação pela
(Fiscalização) Assembleia Municipal.
Artigo 69°
As operações de tesouraria estão sujeitas à fiscalização
do Tribunal de Contas, dos órgãos de inspecção e de controlo (Isenções)
administrativo do Estado.
O Estado e qualquer dos seus serviços e fundos
CAPÍTULO XIII autónomos, ainda que personalizados, estão isentos do
Relações entre a Administração Central e os pagamento de todos os impostos, taxas e encargos devidos aos
Municípios Municípios, nos termos da presente lei, com excepção do
Imposto único sobre o Património incidente em imóveis do
Artigo 66° domínio privado do Estado não afectos a actividades de interesse
(Transmissão mútua de informações) público e das tarifas e preços referidos no artigo 14°.
A transmissão de informações entre a Administração O Município e qualquer dos seus serviços e fundos
Central e os Municípios e vice-versa, nas áreas de finanças autónomos, ainda que personalizados, estão isentos de
e conexas, deve fazer-se utilizando a rede informática do quaisquer impostos, taxas e encargos devidos ao Estado,
Estado, salvo não havendo conexão entre as partes através excepto quando exerçam actividades de natureza
dessa rede. empresarial, designadamente comercial, industrial,
agrícola, piscatória ou de prestação de serviços.
Para efeitos do disposto na primeira parte do número
anterior, o Governo instalará em todos os Municípios os Artigo 70°
equipamentos e software necessários e prestar-lhes-á (Dívidas dos Municípios)
assistência técnica adequada à sua manutenção e
operacionalização. Quando o Município tenha, para com o Estado, dívida
Artigo 67° certa e líquida, pode o respectivo montante de capital e de
juros moratórios ser deduzido nas transferências
(Acompanhamento das finanças locais) financeiras não consignadas, que o Município tenha de
Para efeitos de uma adequada definição das políticas receber do Estado, até ao limite de 15% do montante global
globais da natureza económica e financeira, compete aos da transferência devida.
departamentos governamentais responsáveis pela tutela CAPÍTULO IX
dos Municípios e pelas Finanças acompanhar a evolução
da situação económica e financeira dos Municípios, em Regime financeiro dos serviços
termos a definir por lei.
Artigo 71°
Artigo 68°
(Concessão de Autonomia Financeira)
(Informações de natureza estatística,
orçamental e financeira)
1. Por deliberação da Assembleia Municipal poderá ser
1. Para efeitos do disposto no artigo 67°, o Presidente atribuída aos serviços municipais autonomia financeira
da Câmara Municipal tem o dever de informar ao membro para actos de gestão corrente.
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Os serviços dotados de autonomia financeira das despesas efectuadas, abrangendo ainda a análise da
possuem orçamento e contabilidade privativos, com sua eficiência e eficácia.
afectação de receitas próprias às despesas próprias, quer
os respectivos movimentos se façam pelos seus cofres, quer O controlo referido no número anterior será feito
se façam transitando pelos cofres municipais, competindo com base nos mapas justificativos e na documentação de
aos seus dirigentes autorizar a realização de despesas e o despesas remetidos e poderá envolver uma verificação
seu pagamento, podendo, nesse âmbito, realizar actos directa da contabilidade dos próprios serviços.
definitivos e executórios.
Será ainda assegurado ojulgamento das contas pelo
A competência da Câmara Municipal ou a do Tribunal de Contas.
Presidente da Câmara Municipal inclui sempre os
necessários poderes de direcção, supervisão e inspecção, CAPÍTULO X
bem como a prática dos actos que excedam a gestão Contabilidade Municipal
corrente.
Artigo 75°
Para efeito deste diploma, actos de gestão corrente
são todos aqueles que integra a actividade que os serviços (Contabilidade municipal)
desenvolvem para a prossecução das suas atribuições, com
A contabilidade municipal baseia-se no Plano
excepção dos que envolvam opções fundamentais de
Nacional de Contabilidade Pública e rege-se pelos princípios
enquadramento da actividade dos serviços e
e regras da contabilidade pública definidos por lei.
designadamente, que se traduzem na aprovação dos planos
de actividade e respectivos relatórios de execução ou na Tendo em conta a necessidade de assegurar a plena
autorização para a realização de despesas cujo montante harmonização das regras e procedimentos contabilísticos,
ou natureza ultrapassem a normal execução dos planos bem como a integração orçamental do Sector Público
aprovados. Administrativo, as Câmaras Municipais tomam as medidas
necessárias para que a adaptação dos planos de contas
Artigo 72°
municipais e as regras e procedimentos contabilísticos se
(Conservação de autonomia financeira) conformem ao disposto no número anterior.
A autonomia financeira dos serviços municipais só Para o efeito, o Governo e a Associação Nacional dos
poderá ser conservada se as suas receitas próprias Municípios Cabo-Verdianos criam uma equipa de
atingirem um mínimo de dois terços das suas despesas acompanhamento, com a finalidade de implementar todas
totais. as fases necessárias ao processo de adaptação da
contabilidade municipal às exigências do Plano Nacional
Para efeitos do número anterior, não são de Contabilidade Pública.
considerados como receitas próprias as resultantes de
transferências correntes e de capital do orçamento do Cabe ao Governo realizar os investimentos
município ou do orçamento do Estado ou de quaisquer necessários em equipamentos e sistemas informáticos
pessoas colectivas públicas. necessários à integração dos Municípios na rede
informática do Estado, bem como assegurar a formação
Artigo 73° de pessoal dos municípios nas aplicações informáticas de
gestão contabilística e orçamental, por forma a assegurar
(Cessação de autonomia financeira) que a transição para o sistema contabilístico da
A não verificação dos requisitos previstos no n° 1 do Administração Pública se faça, nos Municípios,
artigo anterior durante dois anos consecutivos determinará directamente por processos informáticos.
a cessação do respectivo regime financeiro e a aplicação do Por decreto-lei podem ser feitos ajustamentos ao
regime geral da autonomia administrativa. Plano Nacional de Contabilidade Pública tendo em vista a
A constatação da situação prevista no número sua melhor adaptação ao normal funcionamento dos
anterior será feita com base no exercício dos anos anteriores Municípios e à eficiência do controlo da execução
e a cessação do regime de autonomia administrativa e orçamental. Poderá, também, ser estabelecido um sistema
financeira será efectivada mediante deliberação da simplificado de contabilidade para os Municípios com
Assembleia Municipal, produzindo os seus efeitos a partir movimento de receita anual inferior ao montante nele
do início do ano económico seguinte ao da publicação. fixado.
A presente lei tem por objecto o estabelecimento da Organização dos serviços do STJ
autonomia administrativa, a determinação do regime Secção 1
financeiro e a organização dos serviços do Supremo
Tribunal de Justiça (STJ). Estrutura orgânica
Artigo 6°
Artigo 2°
(Órgãos e serviços)
(Autonomia administrativa)
1. O STJ compreende os seguintes órgãos:
O STJ goza de autonomia administrativa e dispõe de
orçamento privativo nos termos da lei. O Presidente;
Artigo 3° O Conselho Administrativo.
(Regime financeiro)
2. São serviços do STJ:
1. O STJ dispõe de orçamento próprio destinado a O Gabinete do Presidente;
suportar as despesas com o quadro de magistrados e
funcionários que lhe estão afectos, as demais despesas A Secretaria Judicial;
1074 1 SÉRIE - N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE —5 DE SETEMBRO DE 2005
O quadro de pessoal do STJ é aprovado por portaria conjunta Bilateral Air Services Agreement Between the
Government of the Republic of Cape Verde and the
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Government of the Federal Republie of Nigeria
Finanças e da Justiça, sob proposta do Presidente do STJ.
The Government of the Republic of Cape Verde and the
CAPÍTULO IV Government of the Federal Republic ofNigeria (hereinafter
Disposições transitórias e finais referred to as the Contracting Parties):
For the purpose of the present Agreement and any annex The right to make stops in its territory for non-
attached thereto, unless the context otherwise requires traffic purposes;
the term:-
(e) The right to make stops in its territory for the
The "Convention" means the Convention on purpose of taking on board and discharging
International Civil Aviation opened for signature passengers and cargo including mail (i.e. un-
at Chicago on the seventh day of December, restricted third and fourth freedom traffic
1994 and includes any Annexes adopted under rights); and
Article 90 and 94 thereofso far those Annexes
and Amendments have been adopted by both (d) The right to take on board and discharge
Contracting Parties; passengers, mails and cargo coming from and
destined for any other Contracting State (i.e un-
"aeronautical authorities" means, in the case of restricted fifth freedom traffic rights).
the Republic of Cape Verde, the Minister of
Transports and Infrastructure and any person
or body authorized to perform any functions at ARTICLE 3
present performed by the said Minister or any
functions similar to that being performed by Designation of Airlines
the said Minister; and, in the case of the Federal
Republic of Nigeria, the Minister of Aviation Each Contracting Party shall have the right to
and any person or body authorized to perform designate in writing to the other Contracting Party one
any functions at present performed by the said or more airlines for the purpose of operating the agreed
Minister or similar functions; services on the specified routes.
(e) "designated airline" means an airline which has On receipt of the notice of such designation, the other
been designated and authorized in accordance Contracting Party shall, subject to the provisions of
with Article 3 ofthis Agreement; paragraphs (3) and (4) ofthis Article, without delay grant
to the airline designated the appropriate operating
"territory" has the sarne meaning as ascribed to authorization.
it in Article 2 of the Convention;
The aeronautical authorities ofone Contracting Party
"air services", "international air services", "airline" may require an airline designated by the other Contracting
and "stop for non-traffic purposes" have the Party to satisfy them that it is qualified to fulfihi the
meanings respectively assigned to them in conditions prescribed under the laws and regulations
Article 96 of the Convention; which are applicable to the operation ofinternational air
services by such authorities in conformity with the
"regular equipment", "aircraft stores" and "spare provisions of the Convention.
parts" have the meanings respectively assigned
to them in Annex 9 of the Convention; and Each Contracting Party shall have the right to refuse
to grant the operating authorizations referred to in
"tarifF' means the prices to be paid for the carriage paragraph (2) ofthis Article, or to impose such conditions
of passengers, baggage, and cargo and the as it may deern necessary on the exercise by a designated
conditions under which those prices apply, airline of the rights specified in Article 2 ofthis Agreement,
including prices and conditions for agency and in any case where the said Contracting Party is not
other auxiliarv services but exc!uding satisfied that the designated airline conforms with the
remuneration and conditions for the carriage eligibility criteria as defined in Article 6.9 of the Decision.
of rn ai!.
5. When an airline has been so designated and
(Ii) "decision" means the text ofthe Yamoussoukro authorized, it may begin at any time to operate the agreed
Ministerial Decision of 14th November, 1999 services provided that the conditions ofoperation of those
as endorsed by the OAI.J Heads of States services and the tariffs to be applied thereon have been
includingthe Appendices and Amendrnents; approved under Articles 8 and 12 ofthis Agreement.
1078 1 SÉRIE - N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE —5 DE SETEMBRO DE 2005
Ifthe designated airline ceases to conform with Treatment of regular airborne equipment retained
the eligibility criteria as defined in Article 6.9 on board
of the Decision;
The regular airborne equipment as well as the materiais
Failure by the airline to comply with the laws or and supplies retained on board the aircraft operated by
regulations of the Contracting Party granting the designated airline ofeither Contracting Party may be
these rights; or unloaded in the territory of the other Contracting Party
only with the approval of the Customs authorities of the
Ifthe airline otherwise fails to operate the agreed Contracting Party. In such cases, they may be placed under
services in accordance with the conditions the supervision of the said Customs authorities up to such
prescribed under this Agreement and the Annex time as they are re-exported or otherwise disposed of in
attached hereto. accordance with Customs regulations.
2. Uniess immediate revocation, suspension or ARTICLE 8
imposition of the conditions mentioned in paragraph (1) of
this Article is essential to prevent further infringement of Application of national laws and regulations
laws or regulations, such right shall be exercised only
after consultation with the other Contracting Party. The laws and regulations ofeach Contracting Party
governing the entry into, remaining in and departure from
ARTICLE 6 its territory of aircraft engaged in international air services
Exemption from customs duties and the operation and navigation of aircraft while within
the limits of its territory, shall also be applicable to the aircraft
Aircraft operated on international services by the of the designated airline of the other Contracting Party.
designated airline ofeither Contracting Party, as weli as
their regular equipment, supplies offuel and lubricants, The laws and regulations ofeach Contracting Party
and aircraft stores (including food, beverages and tobacco) governing the entry into, remaining in and departure from
on board such aircraft shall be exernpted from ali customs its territory of passengers, crews, mail and cargo
duties, inspection fees and other similar charges on transported on board the aircraft and in particular those
arriving in the territory of the other Contracting Party, regarding passports, customs and sanitary control shall
provided such equipment, supplies and aircraft stores be applied to passengers, crew, rnail and cargo taken on
remaín on board the aircraft up to such time as they are board the aircraft of the designated airline of the other
re-.exported or are used on the part ofthejourney performed Contracting Party.
over the territory.
ARTICLE 9
There shall also be exemption from the sarne duties,
fees and charges with the exception of charges Aviation Safety
corresponding to the services performed for:
1. The Contracting Parties may request consultation
(a) Aircraft stores taken on board in the territory of concerning the Safety Standards maintained by any other
a Contracting Party, within limits fixed by the Contracting Party relating to aeronautical facilities and
1 SÉRIE - N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE —5 DE SETEMBRO DE 2005 1079
services, air crew, aircraft and operation ofits designated (e) Each Contracting Party agrees that such operators
airlines. If, foliowing such consultations, the Contracting of aircraft may be required to observe the
Party finds that the other Party does not effectively aviation security by the other Contracting Party
maintain and administer safety standards and while entering into, departing from, or while
requirements in these areas that at least equal the within the territory of that other Contracting
minimum standards that may be established pursuant to Party. Consequently, each Contracting Party
the Convention, the other Party shall be notified of such shall ensure that adequate measures are
findings and the steps considered necessary to conform effectively applied within its territory to protect
with these minimum standards, and the other party shall the aircraft and to inspect passengers, crew,
take appropriate corrective action. carry-on items, baggage, cargo and aircraft stores
prior to and during boarding or loading. Each
2. Each Party reserves the right to withhold, revoke, Contracting Party further agrees to give
or limit the operating authorization of the airline sympathetic consideration to any request from
designated by the other Party in the event the other Party the other Contracting Party for reasonable
does not take such appropriate corrective action within a special security measures to meet a particular
reasonable time. threat; and
ARTICLE io In the event that an incident or threat of an
incident ofunlawful seizure of civil aircraft or
Aviation Security other unlawful act against the safety of such
aircraft, their passengers and crew, airports or
Consistent with their rights and obligations under air navigation facilities occurs, the Contracting
international law, the contracting parties reaffirm that Parties shall assist each other by facilitating
their obligation to each other to protect the security of communications and other appropriate
civil aviation against acts ofunlawful interference form measures intended to terminate rapidly and
an integral part ofthis Agreement. Without limiting the safely such incident or threat thereof.
generality of their rights and obligations under
international law, the Contracting Parties shall in When a Contracting Party has reasonable ground
particular act in conformity with the provisions of the to believe that there is a departure from the
convention on Offences and Certain other Acts committed provision ofthis article, the Party may request
on Board aircraft, signed at Tokyo on 14 September 1963, immediate consultations with the other Party.
the Convention for the suppression ofunlawful seizure of Failure to reach a satisfactory agreement within
aircraft, signed at the Hague on 16 December 1970 and 30 days from the date of such request shall
the Convention for the Suppression of Unlawful Act constitute grounds to withhold, revoke, limit
Against the Safety of Civil Aviation, signed at Montreal or impose conditions on the operating
on 23 September 1971, and the Protocol for the Suppression authorizations and technical permissions of an
of Unlawful Acts of Violence at Airports Serving airline or airlines of that Contracting Party.
International Civil Aviation done at Montreal on February When required by an emergency, a Contracting
24, 1988. Party may take interim action prior to the
expiry of 30 days.
Additionally:-
ARTICLE 11
The Contracting Parties shall provide upon Representation
request ali necessary assistance to each other
to prevent acts of unlawful seizure of Civil The designated airline ofeither Contracting Party shall
Aircraft and other uniawful act against the be allowed to establish ia the territory of the other
safety of such aircraft, their passenger and Contracting Party offices for the promotion of air
crew, airports and air navigation facilities, and transportation and sale of air tickets as weil as other
any other threat to the security of civil aviation. facilities required for the provision of air transportation.
The airline shall also be allowed to bring ia and maintain
The Contracting Parties shall, also in their ia the territory of the other Contracting Party, in
mutual relations, act in conformity with the accordance with the laws and regulations of that other
aviation security provisions established by the Contracting Party relating on entry, residence and
International Civil Aviation Organization and employment, managerial, saies, technical operational and
designated as Annexes to the Convention on other specialist staff required for the provision of air
International Civil Aviation to the extent that transportation.
such security provisions are applicable to the
Parties, they shall require that operators of ARTICLE 12
aircraft who have their principal place of
Mode of Operation
business or permanent residence in their
territory and the operators of airports ia their 1. There shall be fair and equal opportunity for the
territory act in conformity with such aviation designated airline of each Contracting Party to operate
security provisions; the agrced services on the specified routes.
1080 1 SÉRIE - N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE —5 DE SETEMBRO DE 2005
2. In operating the authorized services on the agreed issue. Ifthe Contracting Parties reach agreement with
route, a designated airline of one Party may enter into respect to a tariff for which a notice ofdissatisfaction has
cooperative marketing arrangements such as blocked been given, each Contracting Party shall use its best efforts
space, code sharing, franchising or leasing arrangements, to put that Agreement into effect. Without such mutual
with an airline or airlines of the other Party. Agreement, the previously existing tariff shall continue
in effect.
ARTICLE 13
ARTICLE 15
Approval of Conditions of Operation
Statements of statistics
The time-tables of the agreed services and in general
the conditions of operation, shall be submitted by the The aeronautical authorities ofeither Contracting
designated airline ofone Contracting Party for the approval Party shall supply to the aeronautical authorities of the
of the aeronautical authorities of the other Contracting other Contracting Party at the latter's request: such
Party at least thirty (30) days before the intended date of periodic or other statements of statistics as may be
their introduction. reasonably required for the purpose of reviewing the
capacity provided on the agreed services by the designated
In special cases this time-limit may be reduced, subject airline ofeither Contracting Party.
to the agreement of the said authorities.
Such statement shall include the information
Any modifications to such time-tables and conditions required to determine the amount of traffic carried by the
shall also be submitted to the aeronautical authorities for designated airline on the agreed services and the origins
approval and destinations of such traffic.
ARTICLE 14
ARTICLE 16
Tariffs
Transfer of excess of receipts
Agreement and its Annex, the Contracting Parties shall Annex hereto, such modification, if agreed upon by the
in the first place endeavour to settle it by negotiation. Contracting Parties and if necessary after consultation in
accordance with Article 17 of this Agreement, shall come
Ifthe Contracting Parties fail to reach a settlement into effect when confirmed by Exchange of Notes through
by negotiation, they may refer the dispute for discussion diplomatic channels.
to some person or body; ifthey are unable to do so, the
dispute shall at the request of either Contracting Party ARTICLE 21
be submitted for decision to a tribunal of three arbitrators, Registration of Agreement
one to be nominated by each Contracting Party and the
third te be appointed by the two so nominated. Each of the This Agreement, its Annex, any amendments to either
Contracting Parties shall nominate an arbitrator within the Agreement or Annex and any Exchange of Notes
a period of sixty (60) days from the date of receipt of a relation to either the Agreement or its Annex shall be
notice by either Contracting Party from the other through registered with the African Union (AU) and the
diplomatic channels requesting arbitration of the dispute International Civil Aviation Organization (ICAO).
by such a tribunal and the third arbitrator shall be
ARTICLE 22
appointed within a further period of sixty (60) days. If
either of the Contracting Parties fails to nominate an Entry Into Force
arbitrator within the period specified or if the third
arbitrator is not appointed within the period specified, the This Agreement and its Annex shall enter into force
Secretary-General and the President of the Council of the on the date of the Exchange oflnstruments ofRatification
International Civil Aviation Organization may be requested thereof or when there has been an Exchange of Notes
by either Contracting Party to appoint an arbitrator or between the Contracting Parties through diplomatic
arbitrators as the case requires. In such a case, the third channels, confirmingthat the constitutional requirements
arbitrator shall be a national of a third State and shall in their respective countries have been complied with.
act as President of the arbitral tribunal.
This Agreement and its Annex shall be subject to
The Arbitral Tribunal shall first endeavour to ratification by the Contracting Parties and Instruments
reconcile the two Contracting Parties, failing which it shall of Ratification shall be exchanged through diplomatic
consider the dispute and give its decision by majonty vote. channels.
Unless otherwise agreed between the Contracting Parties, ARTICLE 23
the said tribunal shall itself draw up its rules ofprocedures,
choose its own venue and give its decision within ninety Duration and termination
(90) days following its constitution.
This Agreement shall remain in force for an
indefinite period of time, subject to the provisions of
The Contracting Parties shall comply with any
paragraph (2) below.
decision given under paragraph (3) of this Article.
Either Contracting Parties may at any time give
Each Contracting Party shall be responsible for the
notice to the other Contracting Party of its decision to
cost of its designated arbitrator and subsidiary staff
terminate the Agreement, such notice shall be
provided, and both Contracting Parties shall share equally
simultaneously communicated to the African Union (AU)
all such further expenses involved in the activities of the
and the International Civil Aviation Organization (ICAO).
tribunal including those of the President.
In such a case, the Agreement shall terminate twelve (12)
ff, and so long as either Contracting Party fails to months after the date of receipt of the notice by the other
Contracting Party unless the notice to terminate is
comply with a decision given under this Article, the other
withdrawn by agreement before the expiry of this period.
Contracting Party may limit, withhold or revoke any
rights or privileges which it has granted by virtue of this In the absence ofacknowledgement of receipt by the other
Agreement to the Contracting Party in default or to its Contracting Party, notice shall be deemed to have been
designated airline. received fourteen (14) days after the receipt of the notice
by the African Union (AU) and the International Civil
ARTICLE 19 Aviation Organization (ICAO).
Convenção sobre a Aviação Civil Internacional aberta /9 "Equipamento regular" "lojas de aviões" e "peças
para assinatura em Chicago no Sétimo dia de Dezembro sobressalentes" têm os sentidos que lhes são
de 1944; atribuídos no Anexo 9 da Convenção;
Declaração de Yamoussoukro sobre uma Nova Política "Tarifa" significa os preços a pagar pelo transporte
Africana de Transporte Aéreo adoptada a 7 de Outubro de passageiros, bagagem, e carga e as condições
de 1988; sob as quais estes preços se aplicam, incluindo
preços e condições para agenciamento e outros
Resolução adoptada pelos Ministros Africanos serviços auxiliares mas excluindo remuneração
responsáveis pela Aviação Civil nas Mauricias a 9 de e condições para transporte de correio.
Agosto de 1994;
"Decisão" significa o texto da Decisão Ministerial
Decisão Ministerial sobre a implementação da de Yamoussoukro de 14 de Novembro de 1999,
Declaração de Yamoussoukro relativamente à aprovados pelos Chefes de Estado da OUA
Liberalização de Acesso ao mercado de transportes aéreos incluindo os Anexos e Emendas.
1 SÉRIE - N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE —5 DE SETEMBRO DE 2005 1083
ARTIGO 2 ARTIGO 4
1. Cada Parte Contratante deve garantir à outra Parte Certificados de navegabilidade, certificados de
Contratante relativamente a serviços aéreos internacionais competência e licenças emitidas ou validadas por uma ou
programados, o seguinte: outra Parte Contratante que não tenham expirado, serão
reconhecidos como válidos pela outra Parte Contratante
O direito de sobrevoar o seu território sem aterrar; para fins de operação nas rotas especificadas no Anexo.
O direito de fazer escalas no seu território para Cada Parte Contratante reserva-se o direito de
fins que não sejam de tráfego; recusar a reconhecer como válidos, para fins de operar
nas ditas rotas específicas no seu próprio território, os
O direito de fazer escalas no seu território a fim certificados de competência e licenças emitidos aos seus
de embarcar ou desembarcar passageiros e próprios nacionais pela outra Parte Contratante.
carga, incluindo correio (i.e. terceira e quarta
liberdades de direitos de tráfego sem restrição); ARTIGO 5
Cada Parte Contratante terá o direito a designar por Se a companhia aérea designada deixar de estar
escrito à outra Parte Contratante uma ou mais em conformidade com os critérios de
companhias aéreas, para operarem os serviços acordados elegibilidade nos termos definidos no Artigo 6.9
em rotas específicas. da Decisão;
Com a recepção da notificação desta designação, a Falta de cumprimento pela companhia aérea das
outra Parte Contratante deve, de acordo com as disposições leis ou regulamentos da Parte Contratante que
dos parágrafos (3) e (4) deste Artigo, sem demora, conceder concede estes direitos;
à companhia aérea designada, a adequada autorização para
operar. Se a companhia aérea de outra forma deixar de
operar os serviços acordados de acordo com as
As autoridades aeronáuticas de uma Parte condições estabelecidas neste Acordo e dos
Contratante podem exigir a uma companhia aérea Anexos a ele ligados.
designada pela outra Parte Contratante que lhes convença
que está qualificada para preencher as condições estipuladas 2. A não ser que a imediata revogação, suspensão ou
nas leis e regulamentos que são aplicáveis à operação de imposição das condições mencionadas no parágrafo 1 deste
serviços aéreos internacionais por tais autoridades em Artigo seja essencial para prevenir mais infracções das
conformidade com as disposições da Convenção. leis e regulamentos, este direito deve ser exercido somente
após consultas com a outra Parte Contratante.
Cada Parte Contratante terá o direito de recusar a
concessão de autorizações para operações a que se refere o ARTIGO 6
parágrafo 2 deste artigo ou de impor as condições que ela
possa considerar necessárias para que uma companhia Isenção de Direitos Aduaneiros
aérea designada exerça os direitos especificados no artigo
2 do Acordo, em qualquer caso em que a dita Parte 1. As aeronaves operadas em serviços internacionais
Contratante não esteja convencida de que a companhia pela companhia aérea designada de uma ou outra Parte
aérea designada se encontre em conformidade com os Contratante, assim como os seus equipamentos regulares,
critérios de elegibilidade nos termos em que estão definidos os abastecimentos de combustíveis e lubrificantes, e as
no Artigo 6.9 da Decisão. provisões das aeronaves (incluindo alimentos, bebidas e
tabaco) a bordo dessas aeronaves serão isentos de todos os
Quando uma companhia aérea tenha sido assim impostos aduaneiros, taxas de inspecção e outros encargos
designada e autorizada, ela pode começar em qualquer similares ao chegar ao território da outra Parte
momento a operar os serviços acordados desde que as Contratante, desde que tais equipamentos, abastecimentos
condições de operação desses serviços e as tarifas a serem e provisões sejam mantidos a bordo da aeronave até o
aplicadas tenham sido aprovadas nos termos do Artigo 8 e momento de serem reexportados ou utilizados na parte da
12 deste Acordo. viagem sobre o território.
1084 1 SÉRIE -N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE —5 DE SETEMBRO DE 2005
2. Haverá também isenções dos mesmos impostos, taxas e controlo sanitário serão aplicados a passageiros,
e encargos, com excepção dos encargos que correspondam tripulação, correio e carga levados a bordo da aeronave da
a serviços prestados para: companhia aérea designada da outra Parte Contratante.
ARTIGO 9
As provisões da aeronave embarcadas no território
de uma Parte Contratante, dentro dos limites Protecção da aviação
fixados pelas autoridades da mencionada Parte
Contratante e, para uso a bordo da aeronave As Partes Contratantes podem pedir informações
que vai partir e que esteja engajada num serviço sobre as Normas de Protecção mantidas por qualquer outra
internacional pela companhia aérea designada Parte Contratante relativas às instalações aeronáuticas e
da outra Parte contratante; serviços, tripulações de ar, aeronaves e operação das suas
companhias aéreas designadas. Se, na sequência dessas
As partes sobresselentes e o equipamento regular consultas, a Parte Contratante achar que a outra Parte
importados para o território de uma ou outra não mantém e não administra com eficiência as normas
Parte Contratante para manutenção ou de segurança e as exigências nestas áreas que pelo menos
reparação da aeronave utilizada em serviços sejam iguais aos padrões mínimos que podem ser
internacionais pela companhia aérea designada estabelecidos nos termos da Convenção, a outra Parte deve
da outra Parte Contratante; ser notificada acerca dessas constatações e as medidas
consideradas necessárias para chegar à conformidade com
Combustíveis e lubrificantes para abastecimento estes padrões mínimos, e a outra Parte deve promover as
de aeronaves que são operadas em serviços acções correctivas apropriadas.
internacionais pela companhia aérea designada
da outra Parte Contratante mesmo quando Cada Parte reserva-se o direito de reter, revogar, ou
estes abastecimentos são para ser utilizados na limitar a autorização de operar da companhia aérea
parte da viagem efectuada sobre o território da designada pela outra Parte no caso de a outra Parte não
Parte Contratante na qual eles são embarcados. promover as acções correctivas apropriadas dentro de um
prazo razoável.
3. Os materiais referidos nas alíneas a), b) e e) supra, ARTIGO 10
podem ser obrigados a ser mantidos sob a supervisão do
controlo das alfândegas. Segurança da aviação
Cada Parte Contratante concorda que a tais Haverá uma justa e equitativa oportunidade para a
operadores de aeronave possa ser exigido pela companhia aérea designada de cada Parte Contratante
outra Parte Contratante observar a segurança operar os serviços acordados nas rotas especificadas.
da aviação para entrada, saída ou enquanto
dentro do território da outra Parte Contratante. Ao operar os serviços autorizados na rota
Consequentemente, cada Parte Contratante especificada, a companhia aérea designada de urna Parte
deve assegurar que medidas adequadas sejam pode entrar em arranjos de cooporação de mercado tais
efectivamente aplicadas dentro do seu território como reserva de espaço, partilha de código,
para proteger a aeronave e para inspeccionar "franchising'(concessão) ou arranjos de aluguer com uma
passageiros, tripulação, bagagens de mão, companhia aérea ou companhias aéreas da outra Parte.
bagagens, carga e provisões de aeronave antes
de e durante o embarque ou carregamento. Cada ARTIGO 13
Parte Contratante aceita dar uma consideração
complacente a qualquer pedido da outra Parte Aprovação de condições de operação
Contratante de medidas especiais de segurança
razoáveis para dar resposta a uma ameaça Os horário dos serviços acordados e em geral as
particular; e condições das operações devem ser submetidos pela
companhia aérea designada de uma Parte Contratante
No caso de ocorrer um incidente ou ameaça de para aprovação das autoridades aeronáuticas da outra
um incidente de apreensão ilícita de uma Parte Contratante pelo menos trinta (30) dias antes da
aeronave civil ou outro acto ilícito contra a data em que se pretende a sua introdução. Em casos
segurança de tal aeronave, seus passageiros, especiais este limite de tempo pode ser reduzido,
tripulação, aeroportos ou instalações de dependendo da concordância das ditas autoridades.
navegação aérea, as Partes Contratantes devem
prestar assistência uma à outra facilitando Quaisquer modificações a este horário e às condições
comunicações e outras medidas apropriadas devem também ser submetidas às autoridades
visando terminar rapidamente e com segurança aeronáuticas para aprovação.
tal incidente ou ameaça;
ARTIGO 14
3. Se uma Parte Contratante acredita que a tarifa Esta consulta deve começar o mais tardar sessenta
proposta para ser cobrada por uma companhia aérea da (60) dias a partir da data da recepção do pedido.
outra Parte Contratante para transporte aéreo
internacional entre os territórios das Partes Contratantes
As possíveis mudanças que possam ser feitas neste
é inconsistente com as considerações referidas no parágrafo
Acordo entrarão em vigor depois de confirmação por troca
1 deste Artigo, ela notificará a outra Parte Contratante
de notas, pelas representações diplomáticas.
sobre as razões da sua insatisfação logo que possível e pedirá
que se proceda a consultas. Estas consultas devem ter lugar
no máximo de 30 dias após a recepção do pedido, e as ARTIGO 18
diplomáticos.
A. PLANO DE ROTA DA COPANHIA AÉREA DESIGNADA
POR CABO VERDE
ARTIGO 21
Ponto de Partida Pontos Ponto(s) Pontos
Intermédios em Nigéria para Além
Registo do acordo
Qualquer Ponto Qualquer Ponto Lagos Qualquer ponto
em Cabo Verde em África em África
Este Acordo, o seu Anexo, quaisquer emendas seja ao
Acordo seja ao Anexo e qualquer Troca de Notas relativa
tanto ao Acordo com ao Anexo, serão registados na União Tipo de Aeronave: Qualquer Tipo.
Africana (UA) e na Organização Internacional da Aviação
Frequência: Ilimitada.
Civil (ICAO).
Direitos de Tráfego: Direitos de 5' Liberdade de Tráfego
ARTIGO 22 em África
1.Este Acordo e o seu Anexo entrarão em vigor na data Ponto de Partida Pontos Ponto(s) em Pontos
de Troca dos Instrumentos de Ratificação ou quando se Intermédios Cabo Verde para Além
verificar uma Troca de notas entre as Partes Contratantes Qualquer Ponto Sal Qualquer Ponto
Qualquer Ponto
através dos canais diplomáticos, confirmando que as em Nigéria em África em África
exigências constitucionais nos seus respectivos países
foram cumpridas. Tipo de Aeronave: Qualquer Tipo.
Frequência: Ilimitada
2. Este Acordo e o seu Anexo estão sujeitos à ratificação
pelas Partes Contratantes e os Instrumentos de Ratificação Direitos de Tráfego: Direitos de 5' Liberdade de Tráfego
devem ser trocados através dos canais diplomáticos. em África.
1088 1 SÉRIE - N° 36 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE -5 DE SETEMBRO DE 2005
NOVOS EQUIPAMENTOS
NOVOS SERVIÇOS
DESIGNER GRÁFICO
AO SEU DISPOR
LIIoLETIM OFICIAL
Ai: Amiler,r Cabral/calçada Diogo Gomes.ridadt' da Praia. República Cabo Verde.
Registo legal. n» 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001 C.P 113 • Te!. (238)612145. 4150 • F,r 614209
Emai!: in,v4(cvieh'rom.ci
A VISO
ASSINA TURAS
Por ordem superior e para constar, co,nunica-se que não verão Para o país: Para países de expressão portuguesa:
aceites quaisquer originais destinados ao Boletim Qfi(-ial desde que
não tragam aposta a competente ordem de publicação, assinada e Ano Semestre Ano Semestre
autenticada ('om selo branco. 1 Série ...................... 5 000$00 3 700$00 1 Série ......................6 700$00 5 200$00
Sendo possível, a Administração da Imprensa Nacional agrade- II Série .....................3 500$00 2 200$00 H Série ....................4 800$00 3 800$00
ce o envio dos originais sob a forma de suporte e1ectróuco (Disquete, III Série ....................3 000$00 2 000$00 III Série ...................4 000$00 3 000$00
CD. Zip, ou email).
AVULSO por cada página 10$00 Para outros países:
Os prazos de reclamação de falias do Boletim Oficial para o
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