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Importância Direito PI Empresas

O documento aborda a importância da Propriedade Industrial para as empresas, destacando os direitos de propriedade industrial no contexto internacional e na União Europeia. Ele explora os direitos de patente e de marca, suas definições, requisitos de proteção, e o impacto econômico das patentes e marcas. Além disso, discute as relações entre a propriedade intelectual e os direitos humanos, bem como as inovações tecnológicas e suas implicações legais.

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O documento aborda a importância da Propriedade Industrial para as empresas, destacando os direitos de propriedade industrial no contexto internacional e na União Europeia. Ele explora os direitos de patente e de marca, suas definições, requisitos de proteção, e o impacto econômico das patentes e marcas. Além disso, discute as relações entre a propriedade intelectual e os direitos humanos, bem como as inovações tecnológicas e suas implicações legais.

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INSTITUTO DE DIREITO DAS EMPRESAS E DO TRABALHO

XXIII CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DAS EMPRESAS (2025)

A importância da Propriedade Industrial para as


Empresas

J. P. REMÉDIO MARQUES
PROFESSOR CATEDRÁTICO DA FACULDADE DE DIREITO DE COIMBRA

CAPÍTULO I – Os Direitos de Propriedade Industrial no Contexto


Internacional

1. Introdução
2. A natureza da propriedade industrial e dos direitos de propriedade industrial
2.1. Conceitos e definições. O carácter imaterial dos direitos de propriedade
industrial
2.2. Tipos de propriedade intelectual (patentes; modelos de utilidade;
topografias de produtos semicondutores; desenhos ou modelos; marcas;
logótipos; denominações de origem e indicações geográficas; direitos de
obtentor de variedades vegetais; recompensas; tipos de propriedade industrial
e requisitos de proteção
3. A Importância económica das patentes e das marcas
4. Os Princípios do Direito Internacional da Propriedade Intelectual
4.1. Noções gerais; fontes de direito internacional e os critérios
de interpretação dos tratados e convenções
4.2. Aspetos particulares das convenções e tratados respeitantes a direitos de
propriedade intelectual e elementos típicos dos tratados e convenções sobre direitos de
propriedade intelectual
A) O princípio da territorialidade
B) Efeitos da aplicação do princípio da territorialidade
C) Elementos e conteúdo típicos das convenções e tratados em matéria de
propriedade intelectual
D) Tipos de tratados e convenções; seus múltiplos fins legais
E) A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)
F) Outros órgãos e entes de direito internacional no quadro da propriedade
intelectual
4.2.1. As convenções mais importantes em matéria de propriedade intelectual
4.3. Referência particular ao Acordo TRIPS

1
A) Objetivos e princípios do TRIPS
B) Requisitos substantivos mínimos (patentes e marcas)
C) Os requisitos procedimentais e tutela efetiva
D) prevenção e resolução de litígios
E) disposições transitórias e sucessão de regimes no
tempo relativamente a pedidos de proteção e requisitos de proteção efetuados
ou existentes no Estado Contratantes antes do dia 1/01/1995
4.4. Desenvolvimentos futuros do TRIPS
4.5. Desenvolvimentos futuros em matéria de direito de patente (cont.): a
Declaração de Doha; o Tratado ACTA
4.6. Outros lugares de discussão e normação jusinternacionais
5. Os direitos de propriedade intelectual no quadro da União Europeia
5.1. Introdução. Os Tratados e a organização institucional
5.2. Relações com os demaisTratados: em particular o EEE, EFTA
5.3. Os direitos de Propriedade Intelectual e os Tratados Constitutivo da
União Europeia
A) Livre Circulação de produtos e direitos de propriedade intelectual
B) Não discriminação e direitos de propriedade intelectual
C) O primado do direito da União Europeia e a propriedade intelectual
5.4. O direito derivado da União europeia e a propriedade intelectual
5.5. O mecanismo de cooperação reforçada
5.6. O estado atual da harmonização/integração na União Europeia do direito de
patente e/CCP e do direito de marca
5.7. Os mecanismos de aplicação efetiva dos direitos de patente e de marca
5.8. Competência internacional e lei aplicável
6. A propriedade industrial da União Europeia no contexto das
convenções internacionais, em particular o Acordo TRIPS
7. A propriedade intelectual da União Europeia e os direitos humanos

CAPÍTULO II – O DIREITO DE PATENTE

8. Introdução ao subsistema do direito de patente


9. O direito de Patente na União Europeia
10. Estrutura e trâmite da patente europeia «clássica»
11. O sistema unitário de patentes na EU: a PEEU. O procedimento administrativo de
concessão do direito junto do IEP
12. A relação da CPE com o PCT; o IEP enquanto autoridade de pesquisa internacional
13. O Regime Jurídico Substantivo de Patenteabilidade. O conceito de invenção.
Algumas exclusões à patenteabilidade. Os requisitos de patenteabilidade (atividade
inventiva, novidade, suficiência descritiva)
14. O âmbito de proteção do direito de patente

2
A. O âmbito tecnológico de proteção de um direito de patente; referência ao
âmbito biológico de proteção
AA. Alguns critérios interpretativos orientadores
BB. O âmbito merceológico de proteção de um direito de patente
15. Limitações e exceções do direito de patente (utilizações livres)
16. O direito de patente e o pedido de patente (incluindo a PEEU) como objeto de
«propriedade»; duração da patente
17. O direito de patente face a alguns setores tenológicos específicos
18.1. As patentes de biotecnologia
18.1.1. As exclusões da patenteabilidade previstas na Diretiva n.º
98/44/CE
18.1.2. A jurisprudência em torno das questões da patenteabilidade de
invenções biotecnológicas
18.1.3. Os processos essencialmente biológicos de obtenção
de vegetais
18.1.4. O âmbito de proteção das patentes biotecnológicas de
produtos: proteção limitada ao específico fim do produto
19. A patenteabilidade das invenções concretizadas por meio de programas
de computador. As controvérsias
20. O Certificado Complementar de Proteção Para Medicamentos de Uso
Humano

CAPÍTULO III – DIREITO DE MARCA

21. Introdução
22. O direito de marca na UE
22.1. O carácter unitário da marca UE
22.2. A coexistência da marca UE com a marca nacional
22.3. A permeabilidade/porosidade recíproca dos dois regimes jurídicos
23. O trâmite junto do IPIUE
23.1. O regime linguístico do IPIUE
23.2. O procedimento de registo
24. O registo internacional de marcas
25. A relação entre o Protocolo de Madrid e a marca da UE
26. O contencioso da marca UE
27. Requisitos de proteção. O conceito de marca
28. A capacidade distintiva do sinal para constituir marca
29. Motivos absolutos e relativos de recusa
30. O âmbito de proteção da marca UE e as funções da marca
31. Limitações aos efeitos da marca UE / utilizações livres
32. O esgotamento do direito de marca. Conceito e alcance do esgotamento.

3
33. A preclusão por tolerância do titular
34. O dever de uso da marca registada
35. Extinção da marca UE
36. A marca como objeto de propriedade. As vicissitudes do direito de marca uma
vez concedido.
37. A tutela efetiva das marcas e das patentes. Os meios processuais. Procedimentos
cautelares e ações. Os critérios de cálculo da indemnização.
38. Os conflitos transfronteiriços. Competência internacional e lei aplicável.
39. Referencia ao regime jurídico de outros "tipos" de propriedade industrial: em
particular os desenhos ou modelos; os modelos de utilidade e as topografias dos
produtos semicondutores

Bibliografia sumária:

J. P. REMÉDIO MARQUES, Direito europeu de Patentes e Marcas, Coimbra,


Almedina, 2021.
LUÍS COUTO GONÇALVES, Manual de Direito Industrial, 11.ª ed., Coimbra,
Almedina, 2024.

Em Particular, o Direito de Patente

1. Introdução. O conceito de invenção. Espécies de invenção (e de


patentes): produtos, processos, usos de substâncias já conhecidas.
2. A mecânica, a biotecnologia e proteção do ambiente. As invenções
químicas e biotecnológicas protegíveis por patente.
3. O acesso aos recursos biológicos existentes nos países menos
desenvolvidos e a adaptação do direito de patente.
4. Os vários modelos de proteção sui generis dos materiais biológicos
animais e vegetais (biodiversidade) e respetivos conhecimentos
tradicionais e a sua articulação com a concessão e/ou manutenção de
direitos de patente sobre invenções obtidas através desses constituintes
biológicos.
4.1. Em particular, as propostas de alteração dos requisitos de
patenteabilidade respeitantes à revelação da origem dos
constituintes biológicos e dos conhecimentos tradicionais que
estejam na génese de invenções patenteáveis. A via contratual
proposta pelos E.U.A.; a proposta da União Europeia dirigida a
tratar destas temáticas fora do subsistema da propriedade
industrial.

4
4.2. O art. 27.º, n.º 3, alínea b), do Acordo TRIPS (a exclusão da
patenteabilidade de algumas invenções relativas a processos e a
matérias biológicas).
4.3. Os Eco-Patent Commons (v.g., invenções respeitantes à poupança
de energia e eficiência energética; tratamento de resíduos;
sustentabilidade ambiental, dessalinização de água, veículos
híbridos, energia solar, emergia fotovoltaica, etc.); proteção
destas invenções por parte de universidades ou empresas privadas
e a sua colocação numa base de dados facilmente acessível e cuja
utilização é feita, em regra, gratuitamente (royaltie free
environmental patents); licenças com pagamentos reduzidos;
licenças com a permissão de obter desenvolvimentos tecnológicos
futuros.
4.4. A patenteabilidade dos vegetais; o regime jurídico alternativo dos
direitos de obtentor de variedades vegetais – o Regulamento (CE)
n.º 2100/94, do Conselho, de 27 de julho de 1994, sobre relativo
aos direitos de obtentor de variedades vegetais da União Europeia;
o Decreto-Lei n.º 213/91, de 28 de junho, que estabelece o regime
jurídico do direito de obtentor de variedades vegetais.
4.5. Os interesses mercadológicos das empresas transnacionais em
obter patentes com este escopo.
4.6. A utilidade da publicação defensiva das inovações tecnológicas
enquanto causa destrutiva da novidade dos inventos?
4.7. O papel da transferência de tecnologia, por meio de contratos de
licença de direitos de patente ou incluída em contratos de
engineering.
4.8. As possibilidades futuras de os procedimentos administrativos de
patenteabilidade serem mais céleres quando se pede proteção para
inovações tecnológicas «verdes» (entre outras, a Green Channel
Initiative: Instituto de Propriedade Intelectual do Reino Unido,
desde 2009).
4.9. A futura proteção de invenções químicas destinadas à proteção
ambiental por meio de modelos de utilidade.
4.10. A criação futura de certificados complementares de proteção
para invenções que tenham divulgado tecnologias «verdes», à
semelhança dos certificados complementares de proteção para
medicamentos de uso humano.
4.11. A exclusão da patenteabilidade de invenções cuja execução
técnica implique danos ambientais consideráveis ou danos para a
saúde humana.

5
5. Invenções de programas de computador. O conceito de programa de
computador.
5.1. A exclusão da patenteabilidade de alguns programas «como tal»,
sem qualquer contributo técnico; os métodos de exercício de
atividades intelectuais (exclusão da patenteabilidade alicerçada na
doutrina dos atos mentais)
5.2. A proteção por patente dos programas que implicam interações
físicas entre as instruções e as máquinas (ou sistemas em linha),
que vão para além das interações «normais» entre um programa e
uma máquina.
5.3. Decisões das Câmaras de Recurso do Instituto Europeu de
Patentes e Diretrizes para exame deste Instituto:
. T-1173/97 (futher technical effetc); por exemplo, programas
para processar código em nível baixo, como compiladores, podem
ter um carácter técnico. Outro exemplo: ao criar objetos de tempo
de execução a partir de objetos de desenvolvimento, a
regeneração apenas dos objetos de tempo de execução resultantes
de objetos de desenvolvimento modificados contribui para
produzir o efeito técnico adicional de limitar os recursos
necessários para uma construção específica.
Ora, esses efeitos técnicos adicionais ou suplementares ocorrem
sempre que, alternativamente:
(1) o programa de computador afeta a execução de processos que
têm lugar fora do computador (ou do sistema informático);
(2) o programa opera ao nível da “arquitetura” do próprio
computador ou do sistema informático, independentemente dos dados ou
informações a processar ou da execução das aplicações;
(3) o programa conduz o computador (ou o sistema informático)
a operar de uma nova maneira;
(4) o programa aumenta a velocidade ou a confiança no operar
desse computador (ou do sistema informático); e
(5) o programa de computador permite superar um problema
conhecido e identificado em computadores ou em sistemas informáticos,
que não apenas “contornar” (circumvent) tecnologicamente esse
problema.
Não é somente patenteável o programa de computador cuja
execução provoca alterações físicas exógenas ao computador
(v.g., programa de controla o funcionamento de um robot
utilizado industrialmente), mas também todos os programas que
constituam o único meio ou um dos meios necessários à obtenção
de um efeito técnico radicado na esfera do funcionamento interno

6
do computador ou dos computadores colocados em rede, onde o
programa seja executado.
Uma vez que o programa de computador guardado ou inserto num
suporte tangível somente é suscetível de desencadear um efeito
tangível quando é executado num computador (ou quando é
executado em linha, sendo objeto de carregamento ascendente e
carregamento descendente para o disco duro dos computadores
dos utilizadores), o mencionado efeito técnico pode ser alcançado:
- já quando o computador executa as instruções
programadas,
- já quando essa execução veicula em potência os efeitos
técnicos ou, numa outra formulação, as adjunções técnicas que
vão para além da normal interação entre o programa e a máquina.
Por exemplo, é patenteável o programa de computador que
implementa medidas de segurança para impedir o download de
programas piratas ou vírus informáticos, ou para impedir a
execução de medidas tecnológicas que terceiros que pretendam
aceder a conteúdos protegidos (v.g., filmes, músicas, livros).
O suporte tangível (posto que traduzido em suporte programado,
seja como unidade central de processamento, seja como memória
não temporária armazenada, por exemplo, em discos magnéticos
ou em discos óticos ou outros suportes corpóreos), os comandos
de controlo, a estrutura dos dados, os elementos que permitem a
transmissão e o armazenamento dos dados e os módulos
funcionais, ou que permitem um certo processamento dos dados
insertos na “unidade central de processamento” (CPU), formam
um todo indivisível na definição e identificação do conceito
inventivo.
A ausência de uma interação funcional de todos estes elementos
(corpóreos e não corpóreos) é suscetível de fazer subsumir o quid
reivindicado a programa de computador “como tal”, sem
qualquer contributo, ou a um algoritmo puramente matemático
(ou conjunto de algoritmos) desprovido de efeito prático, sendo
tal realidade insuscetível de patenteação.
Os programas de computador que não estão na origem de inter-
relações técnicas funcionais entre o programa, os dados e as
máquinas onde são executados (ou redes de máquinas e respetiva
estrutura ou arquitetura topológica) constituem somente meras
apresentações de informações ou métodos de exercício de
atividades económicas. Será, por exemplo, o caso de a execução

7
do programa na máquina permitir apenas a comunicação e
apreensão de dados ou prestações.

. T-1227/05 (programa que serve um propósito não técnico,


embora exija menos tempo de computação);

. T-1358/09, de 21/11/2014 (implementação técnica de um


algoritmo matemático em substituição de um cálculo feito por
seres humanos);
. G-03/08 (um programa de computador não é provido de carácter
ou de efeito técnico pelo simples facto de ser assim denominado
pelo requerente e poder ser realizado num computador);

. T-489/14 (Pedestrian simulation/CONNOR), de 22/02/2019 (o


pedido de proteção divulga um modelo matemático e um
algoritmo, tendo em vista a simulação de movimento de pessoas
em certos locais, o que permite planear a arquitetura de locais
frequentados por muitas pessoas como estações de caminhos de
ferro. A Câmara de Recurso considerou que estas várias etapas do
processo de simulação consistiam em etapas puramente mentais,
abrangidas pela exclusão da patenteabilidade inscrita no art. 52.º,
n.º 2, alínea c), da CPE: «métodos no exercício de actividades
intelectuais». Este órgão jurisdicional entendeu que a modelação
do movimento de pessoas numa determinada área, v.g., praça, rua,
instalações de edifícios, não desfruta de efeito técnico diverso do
efeito do efetuado por um computador).
6. Software de reconhecimento facial e a Internet das coisas.
7. As cláusulas da ordem pública aos bons costumes e à saúde pública
impeditivas da patenteabilidade de algumas destas invenções. O juízo de
prognose sobre a futura exploração comercial do invento e não a repulsa
atual sobre a natureza da invenção.
8. Requisitos de patenteabilidade: novidade, atividade inventiva,
industrialidade.
8.1. A novidade. O estado da técnica. As divulgações não oponíveis.
8.2. A atividade inventiva. A distância qualitativa entre o estado da
técnica e a invenção para que se pede a patente. O teste problema-
solução. Indícios de atividade inventiva.
8.3. A industrialidade.
8.4. A suficiência descritiva.
9. Os limites do direito de patente e as utilizações livres do direito de
patente. Em particular:

8
9.1. Atos realizados para fins privados.
9.2. Preparação de medicamentos em farmácias de oficina.
9.3. Atos realizados para fins de ensaio e autorização sanitária,
incluindo os atos autorizativos (v.g., medicamentos genéricos).
9.4. A utilização de material biológico para fins de cultivo ou
descoberta de novas variedades vegetais-.
9.5. Privilégio do agricultor.
9.6. Privilégio do criador pecuário.
9.7. O uso prévio (de boa fé) da invenção patenteada.
9.8. O esgotamento do direito de patente.
9.9. O interesse público e o direito de patente.
9.9.1. As licenças obrigatórias (falta ou insuficiência de exploração;
dependência entre direitos de patente; motivos de interesse
público; v.g., saúde pública, sã e livre concorrência dos
agentes no mercado).
9.9.2. A expropriação do direito de patente.

Bibliografia sumária:

. Bassem AWAD, Global Patent Pledges: A Collaborative Mechanism for Climate change Technology,
Gigi Papers, n.º 81, Waterlow, Ontario, 2015, acessível no seguinte endereço eletrónico:
https://www.cigionline.org/sites/default/files/no.81.pdf

. AIPPI Standing Committee 1 on Intellectual Property and Green Technology, Report, Climate Change
and Environmental Technologies – The Role of Intellectual Property, esp. Patents, Setembro
2014, acessível no seguinte endereço electrónico: https://aippi.org/wp-
content/uploads/committees/198/Report198Report+Climate+Change+and+Environmental+T
echnologies+-+The+Role+of+IP+esp.+PatentsEnglish.pdf

. Abbe E. L. BROWN (ed.), Environmental Technologies, Intellectual Property and Climate Change,
Edward Elgar, Cheltenham, Northampton, 2013.

. Patrick GATTARI, “The Role of Patent Law in Incentivizing Green Technology”, in: Northwestern
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endereço electrónico:
https://scholarlycommons.law.northwestern.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1181&context=
njtip

. Johanna G. GIBSON, Traditional Knowledge in Intellectual Property: Law and Practice, Oxford
University Press, 2018.

9
. Luís COUTO GONÇALVES, Manual de Direito Industrial, 11.ª ed., Coimbra, Almedina, 2024
. Pedro SOUSA E SILVA, Direito Industrial, Noções Fundamentais, 2.ª ed., Coimbra, Almedina,
2019

. Bronwyn H. HALL/ Christian HELMERS, “The Role of Patent Protection in (Clean/Green)


Technology Transfer”, in: Santa Clara High Technology Law Journal, vol. 26, issue 4, 2010,
acessível no seguinte endereço electrónico:
https://digitalcommons.law.scu.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=https://www.google.com/&h
ttpsredir=1&article=1506&context=chtlj

. Anders KARLSSON, Green technology patent. - TRIPS, compulsory licensing and global health,
Faculty Of Law, Stockholm University, 2014, acessível no seguinte endereço:
http://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:764784/FULLTEXT01.pdf

. Peter S. MENELL / Sarah M. TRAN (ed.), Intellectual Property, Innovation and the Environment,
Cheltenham (UK) and Northampton (MA), Edward Elgar Publishing, 2014.

. Frantzeska PAPADOPOULO, The Protection of Traditional Knowledge on Genetic Resources,


Edward Elgar Publishing, 2016.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “Propriedade Intelectual e Interesse público”, in Boletim da Faculdade


de Direito de Coimbra, vol. 79, 2003, pp. 293-354 = Direito Industrial, vol. IV, Coimbra,
Almedina, 2005, pp. 199-235.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, Biotecnologia(s) e Propriedade Intelectual. Vol. I, Direito de Autor.


Patente e Modelo de Utilidade. Desenhos ou Modelos, Coimbra, Almedina, 2007.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, Biotecnologia(s) e Propriedade Intelectual. Vol. II, Obtenções Vegetais.


Conhecimentos Tradicionais. Sinais Distintivos. Bioinformática e Bases de Dados. Direito da
Concorrência, Coimbra: Almedina, 2007.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “A patenteabilidade de métodos terapêuticos, cirúrgicos e de


diagnóstico: questão técnica ou questão ética?”, in: Lex Medicinae, Revista Portuguesa de
Direito da Saúde, n.º 6 (2006), pp. 73-129 = Estudos de Direito da Bioética, Coimbra,
Almedina, 2007.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “O âmbito de proteção das patentes de uso terapêutico de substâncias


químicas compreendidas no estado da técnica e a concessão a terceiros de AIM de
medicamentos genéricos contendo o mesmo ingrediente ativo para diferente utilização
terapêutica», in: Revista de Propriedade Intelectual – Direito Contemporâneo e Constituição,

10
PIDCC (Brasil), Ano III, n.º 5, 2014, pp. 323-370 acessível no seguinte endereço:
http://pidcc.com.br/br/component/content/article/7-blog/111-o-ambito-de-protecao-das-
patentes-de-uso-terapeutico-de-substancias-quimicas-compreendidas-no-estado-da-tecnica-e-
a-concessao-a-terceiros-de-aim-de-medicamentos-genericos-contendo-o-mesmo-ingrediente-
ativo-para-diferente-utilizacao-terapeutica

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “Patentes de Programas de computador e sistemas informáticos de jogos


electrónicos - Métodos de exercício de actividades económicas”, in: Estudos de Direito
Intelectual em Homenagem ao Prof. Doutor José de Oliveira Ascensão. Coimbra: Almedina,
2015, pp. 807 ss.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “O âmbito de proteção das patentes biotecnológicas: recentes


desenvolvimentos na União Europeia”, in: Revista de direito Intelectual. Coimbra, Almedina,
n.º 1, 2015, pp. 255-308.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “Patentes de segundo e ulterior uso terapêutico de substâncias químicas


conhecidas versus patentes de produtos reivindicados por meio do processo por que são obtidos
(product-by-process claims)”, in: Actas de Derecho Industrial y Derecho de Autor, vol. 35,
Madrid, Barcelona, Buenos Aires, São Paulo, Marcial Pons, 2015, pp. 211-238.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “Genética e as patentes”, in: Direito da Saúde. Estudos e em


Homenagem ao Prof. Doutor Guilherme de Oliveira, vol. IV. Genética e Procriação
Medicamente Assistida, Coimbra, Almedina, 2016, pp. 7-45.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “Biotecnologia e Propriedade Intelectual”. in BAIOCCHI,


Enzo/SICHEL, Ricardo Luiz (org.), 20 Anos da Lei da Propriedade Industrial (Lei Nº
9.279/1996): Estudos em Homenagem ao Professor Denis Borges Barbosa, Rio de Janeiro,
Lumen Iuris, 2018, pp. 161-186.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, “São os direitos de propriedade industrial úteis para a nossa saúde? A
articulação entre o direito de patente e a regulação farmacêutica perante as epidemias e as
pandemias», in Revista de Direito Intelectual, n.º 2, 2020, pp. 121-158.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, Arts. 50º a 97º, in Código da Propriedade Industrial Anotado, em


coautoria, coord. de L. COUTO GONÇALVES, Coimbra, Almedina, 2021, pp. 169-573.

. J. P. REMÉDIO MARQUES, Direito Europeu de Patentes e Marcas, Coimbra, Almedina, 2021, pp.
33-322.
. J. P. REMÉDIO MARQUES, “A realização de ensaios clínicos e a destruição da novidade da invenção
patenteável ou patenteada”, in Revista de Direito Industrial, n.º 1 (2023), no prelo.

11
. M . OEHEN MENDES, Arts. 98º a 115º, in Código da Propriedade Industrial Anotado, em coautoria,
coord. de L. COUTO GONÇALVES, Coimbra, Almedina, 2021, pp. 574-630.

. Daniel F. ROBINSON/ Ahmed ABDEL-LATIF/Pedro ROFFE (ed.), Protecting Traditional


Knowledge: The WIPO Intergovernmental Committee on Intellectual Property and Genetic
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Roudledge, 2017.

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. https://www3.wipo.int/wipogreen/en/
. http://www.oecd.org/env/indicators-modelling-outlooks/green-patents.htm
. https://www.ipeg.com/patenting-green-technology-what-you-need-to-know/
. https://www.unified-patent-court.org/ (Tribunal Unificado de Patentes)
. https://www.courdecassation.fr/ (FR – Cour de Cassation – Supremo Tribunal
francês)
. https://www.cortedicassazione.it/corte-di-cassazione/ (IT –Corte Suprema di
Cassazione)
. https://www.rechtspraak.nl/organisatie-en-contact/organisatie/hoge-raad-der-
nederlanden (NL - Hoge Raad, Supremo Tribunal dos Países Baixos)
. https://www.poderjudicial.es/cgpj/es/Poder-Judicial/Tribunal-Supremo (ES -
Tribunal Supremo, Espanha)
. https://www.bger.ch/fr/index.htm (CH - Tribunal Federal suíço)
. https://justice.belgium.be/fr/ordre_judiciaire/cours_et_tribunaux/cour_de_cassation/
(BE – Court de Cassation)
. https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Inicio (Supremo Tribunal de Justiça brasileiro)
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. http://www.espacenet.com/index.en.htm (IPR Helpdesk — Intelectual Property
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bin/cms?_SID=NEW&_sprache=en&_bereich=ansicht&_aktion=detail&schluessel=
era (EU – Academy of European Law)
. https://www.biicl.org/index (UK - British Institute of International and Comparative
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. https://www.clubarbitraje.com/ (ES – Club Español de Arbitrage)
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