AERODINAMICA
AERODINAMICA
AERODINAMICA
O que é a aerodinâmica?
É o estudo do ar em movimento e das forças que actuam em superfícies sólidas, chamadas asas, que se
movem no ar. Aerodinâmica deriva do grego "aer", ar, e "dynamis", movimento. É a reacção do ar em
superfícies alares que elevam o aeroplano do chão, e o sustentam no ar.
O que é a densidade?
A densidade é definida como a massa por unidade de volume.
Será menor.
Em quantos eixos uma asa de parapente se movimenta? Explique cada um deles, dando exemplos.
Eixo vertical; através dos manobradores, quando a asa volta à esquerda ou direita sem inclinação do
piloto.
Eixo longitudinal; através dos manobradores, quando a asa volta à esquerda ou direita com inclinação
do piloto. Típico na execução do wing-over.
Eixo transversal (horizontal); é típico quando a asa faz movimentos pendulares, estes movimentos
podem ser provocados quando o piloto trava e destrava rapidamente a asa. Quando a asa “cabreia” – a asa vai
atrás. Quando asa “pica” – asa vai à frente.
Explique de uma forma genérica, porque razão uma asa de parapente voa?
Em virtude do ar circular com maior velocidade no extradorso do que no intradorso, resulta diferenças de
pressão entre o extradorso e o intradorso, causando assim a sustentação, “força para cima” (há mais pressão
no intradorso).
As forças aerodinâmicas que actuam ao longo da asa podem ser representadas por uma única força (RFA)
aplicada num ponto denominado centro de pressões (CP).
É a sustentação que actua perpendicular ao vento relativo. A resistência actua paralelamente ao vento
relativo.
É o ponto do perfil onde a pressão é maior (regra geral localizado no bordo de ataque), pode ser alterado
em função da variação do ângulo de ataque.
Quando aumentamos o ângulo de ataque o cento de pressões tende a deslocar-se para o lado do bordo de
ataque. Se asa entrar em perda, o Centro de Pressões (CP) desloca-se para o bordo de fuga, daí a tendência da
asa picar.
Resistência Induzida.
Resistência Parasita;
- Fricção
- Forma
Como varia a resistência face à velocidade; densidade; área da asa e coeficiente de sustentação?
Devido a menor pressão no extradorso, nas pontas da asa o ar que circula do intradorso tende a fugir para
o extradorso. Esta circulação do ar do intradorso para o extradorso denomina-se vórtices.
- Alongamento; quanto maior for o alongamento, menores serão os vórtices do bordo marginal.
- Torção da asa; Com ângulo de ataque menores nas pontas da asa, há menos pressão nos bordos
marginais, sendo os vórtices menos intensos e consequentemente menor resistência induzida.
- Forma plana da asa; uma asa com forma elíptica terá menos resistência induzida.
Como é afectada a resistência induzida relativamente ao ângulo de ataque e à velocidade?
- Maior ângulo de ataque; implica maior coeficiente de sustentação e maior é a resistência induzida.
- Maior velocidade; menor é o ângulo de ataque e menor é a resistência induzida.
É toda a resistência gerada que não depende da sustentação, mas sim da velocidade. A mesma resulta do
atrito gerado entre o ar e o material (asa, fios, cadeira, piloto, etc.).
O que é a performance?
É a razão entre a sustentação e a resistência para uma dada condição de voo. Também pode ser definida
pela relação entre a velocidade horizontal e vertical?
Significa; exemplo: por cada metro que desce na vertical, percorre 8 na horizontal (em condições
atmosféricas nulas).
Ao voarmos com uma asa de velocidade de 30 km e com o vento de frente 5 km/h, a que velocidade
voamos em relação ao solo?
Ao voarmos com uma asa de velocidade de 30 km e com o vento de costas 10 km/h, a que
velocidade voamos em relação ao solo?
O que acontece em relação à velocidade e finesse se aumentarmos a carga alar de uma asa?
Se aumentarmos o peso; a asa ganha mais velocidade, mas a finesse é sempre a mesma.
O que devemos fazer no caso de um fecho assimétrico?
Diminuição do ângulo de ataque. Resulta devido à alteração do ponto de estagnação para uma região
acima das entradas frontais de ar. As perdas de pressão são mais frequentes nas pontas da asa.
Deve-se à diminuição do angulo de ataque que pode ser causado por diversas razões. É típico quando
exageramos na utilização do acelerador em condições turbulentas, saída violenta de uma grande térmica e
outras turbulencias.