Aula6 Laminas Auto Analise e Autogestao
Aula6 Laminas Auto Analise e Autogestao
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Esperam propiciar, apoiar, deflagar nas comunidades, nos coletivos processos de auto-anlise e autogesto.
Se compararmos: uma civilizao primitiva, uma organizao medieval, com a nossa, o grau de complexidade, de diversidade que as nossas atingem superior quelas.
Saberes produzidos: tecnologias, cincias naturais, mas tambm um saber acerca de seu prprio funcionamento, da sociedade como objeto de estudo.
Esse saber, que as comunidades acumularam, fica relegado em segundo plano, em detrimento do saber tecnolgico e cientfico.
Os experts conhecem e decidem segundo interesses das classes dominantes, pois eles tb pertencem a tais classes.
As necessidades so produzidas, as demandas, moduladas. O mnimo, que se pensa como bsico, gerado em cada sociedade.
As comunidades acham que necessitam daquilo que os experts dizem que eles necessitam.
Os coletivos tm perdido, tm alienado o saber acerca de sua prpria vida e suas reais necessidades, desejos, demandas e limitaes.
Eles tm perdido um grau de compreenso sobre que recursos e formas de organizao devem dispor para resolver seus problemas.
Mal podem organizar-se para resolver seus problemas, se no conseguem saber, a princpio, quais so seus problemas e como resolv-los.
Auto-anlise:
As comunidades, como protagonistas dos seus problemas, necessidades e demandas, possam enunciar, compreender, adquirir um vocabulrio prprio para saber acerca da prpria vida.
No vem algum de fora, ou de cima, para dizer-lhes quem so, ou do que precisam, ou o que devem pedir.
Auto-organizao: A comunidade se articula, se organiza para construir dispositivos para produzir, ela mesma, os recursos para o melhoramento da vida.
Os experts tem um saber importante, eles devem repensar sua funo, seu papel, seu modo de trabalhar com os coletivos.
Eles precisam entrar em contato direto com os coletivos que esto se auto-analisando e autogestionando.
S conseguiro essa reformulao, num trabalho feito em conjunto com as comunidades e numa relao de horizontalidade.
Seus saberes e capacidades estaro integrados ao movimento de auto-anlise e autogesto dos coletivos.
Assim, no pode haver uma organizao sem um saber; no pode haver um saber sem uma organizao.
Onde se produz saber, produz-se poder. Nos processos autoanalticos, o saber produzido distribudo e exercido na vida coletiva.
Quando esse saber delegado a alguns, j se trata de uma delegao, no um saber produzido fora dos interesses do coletivo.
Nesse caso, delega-se ao expert um saber que a expresso dos interesses do coletivo.
O coletivo pode revitalizar seu saber, revalorizar o saber espontneo que ele tem acerca do que precisa.
Comunidades: recuperar os saberes espontneos; em conjunto com os experts, criticar os saberes e construir novos saberes.
Mas so possveis...